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Année V I Prix 1 2 francs N°
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R é d a c t i o n e t A d m i n l s t r a t i o n 4, rué Bel/orí, 4 — TOULOUSE (Haute-Garonnc)
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HO HABRÁ PAZ « E l IIIIEIL MIENTRAS N O HAYA
¡¡IIIBIERIAIID C U A N D O los a n a r q u i s t a s del s ig lo p a s a d o h a b l a b a n de
Anarquismo, los adversar ios de n u e s t r o ideal se apresur a b a n a cal i f icar lo de utópico . Lo m i s m o a c o n t e c e en
nues tros d í a s : c u a n d o de nues tros labios surge la pa labra Anarquía el c o n t r i n c a n t e huye de toda d i scus ión , cubiendo su retirada con l a p a l a b r a ((Utopia».
Q u i z á s t e n g a m o s que c o n v e n i r en que ese concepto , t a n prof u s a m e n t e d i fundido e n t r e l a s g e n t e s s e n c i l l a s por l a s g e n t e s de m a l a fe, h a creado u n obs tácu lo m u y cons iderable al lógico d e s e n v o l v i m i e n t o del Anarqu i smo . Quizás s e a n e c e s a r i o p e n s a r que m u c h o s seres n o se h a n in teresado por el A n a r q u i s m o c o m o c o n s e c u e n c i a de e sa o la de confus ión , d e e s a s e n c r u c i j a d a s , que los prosé l i to s de la Soc iedad ac tua l h a n t en ido espec ia l i n t e r é s e n s e m b r a r por doquier p a r a enturb iar en l a m e n t e d e l a s g e n tes el s igni f icado verdadero áe las c o n c e p c i o n e s a n a r q u i s t a s . Quizás m u c h o s l ibertar ios h a y a m o s contr ibuido a e s a c o n f u s i ó n por no h a b e r p e r p e t u a d o nues tro es tudio y por n o haber profundizado s u f i c i e n t e m e n t e en el e x a m e n de los idea le s que h e m o s adoptado .
Pero lo c ier to es que el desarro l lo de los a c o n t e c i m i e n t o s i n t e r n a c i o n a l e s v iene hoy , u n a vez m á s , a d a r l a r a z ó n a los anarqui s tas . Y esos a c o n t e c i m i e n t o s a los que a l u d i m o s s o n prec i s a m e n t e l a prueba f e h a c i e n t e d e l a s rea l idades c r i t i c a s que el Anarqu i smo p r o c l a m a : NO H A B R Á P A Z EN EL M U N D O M I E N T R A S N O H A Y A L I B E R T A D .
D e los m a l e s que e n g e n d r a la Soc i edad a c t u a l despunta , por su v irulenc ia , l a g u e r r a ; l a guerra que todo el m u n d o odia , que todo ser h u m a n o t e m e , y a l a que todo el m u n d o contr ibuye apor tando su óbolo de u n a forma o de otra . El que m e n o s , aceptando con pas iv idad l a c o n c e n t r a c i ó n de n u b a r r o n e s que precede i n e v i t a b l e m e n t e a la c a t a s t r ó f i c a t o r m e n t a . El que m á s , propic iándo la c o m o med ida de d e f e n s a a n t e a t a q u e s que n a d a se h a c e por ev i tar .
El A n a r q u i s m o c o n d e n a la g u e r r a e n t o d a s s u s expres iones y en todos sus ó r d e n e s : es el so lo idea l que n o la e n c u e n t r a excusa ni just i f icac ión. Y e n el es fuerzo que i n t e r n a c i o n a l m e n t e real iza por e v i t a r la n u e v a ((débácle», p o n e en juego t o d a s sus pos ib i l idades y t o d a s sus fuerzas . ((¡De p o c o nos servirá!», pensará quizás a l g ú n lector. P o s i b l e m e n t e , pero por lo m e n o s salvará n u e s t r a responsab i l idad co lec t iva , de h o m b r e s y de mil i t a n t e s de l A n a r q u i s m o , e v i t a n d o n u e s t r a confus ión con los que, consc iente o i n c o n s c i e n t e m e n t e , f o r m a n en las filas propic ia to rias de la guerra .
Y si de poco nos s irve, será porque la H u m a n i d a d s igue deb a t i é n d o s e m e n t a l m e n t e e n t r e los m á r g e n e s de la c o n c e p c i ó n es ta ta l d e la vida, entre las f r o n t e r a s que la a c e p t a c i ó n de la pa labra ((utopia» a p l i c a d a al A n a r q u i s m o crea e n la m e n t e de los hombres , h a c i é n d o l e s creer que la H u m a n i d a d n e c e s i t a de p a s t o r e s : de g o b e r n a n t e s , de so ldados y d e verdugos .
Lo t rág ico es que los pueblos , a veces , creen ver su l ibertad en el f ondo de un pozo. Lo t r á g i c o es que, quer iendo e scapar a la opres ión del salario, se prec ip i tan en brazos de o tra esc lavitud m á s t o t a l i t a r i a aún en sus consecuenc ia s , s in por e l lo «ograr e scapar a l a pr imera .
C u a n d o en 1917 la revo luc ión rusa puso t é r m i n o al imper io de los zares , el pro l e tar iado m u n d i a l vo lv ió su v i s ta h a c i a aquel país abierto a n u e v a s perspect ivas , y d e p o s i t ó no pocas de sus e s p e r a n z a s e n el e n s a y o «social» c u y o s pr inc ip io s cre ía apercibir. Los resu l tados h a n s ido el r o b u s t e c i m i e n t o de un zar i smo nuevo , que n a d a cede e n ferocidad al v iejo y que s igue idént i co c a m i n o al que s igu ieron todos los zares del t o t a l i t a r i s m o .
El c o m b a t e contra la Soc iedad c a p i t a l i s t a no puede efectuarse desde u n a base to ta l i tar ia . Las c a d e n a s n o se quiebran con cadenas . Por eso los h e c h o s n o s d a n la r a z ó n c u a n d o en la d i fus ión de n u e s t r o s idea les prop ic iamos la abo l i c ión del principio de autor idad, de las f ronteras , y p r e c o n i z a m o s u n a Sociedad libre sobre l a base del l ibre acuerdo y d e la íp l idar idad .
La l u c h a contra el c a p i t a l i s m o n o debe arro jarnos en brazos del t o t a l i t a r i s m o . D e la m i s m a m a n e r a e n q u e el od io a l to ta l i tar i smo no nos induc irá a p legar ve las e n n u e s t r a l u c h a contra el c a p i t a l i s m o .
NIÑOS Y MAYORES EN una calle cualquiera, a unos las demás. Nada la diferenciaba. Antes sus milenarios instintos de brutalidad,
quince metros delante de mi, ante sí: estaba muy sucia y olia mal, y aun- ante la risa estúpida de unos hombres la puerta^de un «conventillo», un que buenas las otras, se apartaban de divertido;? Traducidlo a todos los idio-
niño y una niña de cuatro años, están ella porque su vecindad era insoporta- mas, a todas las jergas que por el mun-abrazados y pelean, procurando de- ble. do se hablan. Y eso simbolizará siem-rrumbarse mutuamente. Los contemplan Yo observaba el cambio que se ope- pre el predominio de lo bajo, de una unos hombres divertidos por la lucha, raba en ella. No era, a los pocos meses, los seres de excepción que la humani-quizás por ellos provocada, que ahora la retraída, triste, ensimismada en la dad podría componer, excitan. Sisean a las criaturas como si cual se advertía anticipadamente un Esos hombres, esas mujeres, ignoran fuesen animales, o boxeadores en el ta- alma vencida para toda la vida. La risa el mal que hacen porque ignoran su blado. le brotaba espontáneamente, Y he visto propia ignorancia. No saben nada de
— ¡Mételo, Titina! asi otras que en mi escuelita que eerra- la compleja psicología de las persona-— ¡Tírala, Pocho! ron los esbirros de Primo de Rivera, lidades en formación, ni cuánto daño, Y los dos niños enardecidos, alenta- aprendieron a reír. cuánta desastrosa influencia regresiva
dos por los aplausos de los mayores, Conchita estudió también. Y al mis- pueden causar sus actitudes, sus inci-exasperado su amor propio porque la mo tiempo que la alegría, su fisionomía taciones, sus aprobaciones o su descaída será objeto de la mofa general, _ _ aprobación. arquean la espalda, asientan los pies en- (¿CLÁlOII jLÍ€H%(tL Han sido criados como bestias. Ellos [recruzados, buscando con los dedo s un no tiennen la culpa. La sociedad no ha mejor punto de apoyo entre los ado- fué reflejando inteligencia. Salía a la sabido hacerlos mejores. Ella ha apa-quines; crispan las manos, las facciones superficie lo que estaba en el fondo, g a d o la alborada, ha cerrado el ama-todas en un esfuerzo supremo que no abandonado o sumergido bajo la estul- necer, ha embotado el espíritu. De pa-da resultado. tez del ambiente que hasta entonces dres a hijos, de hijos a hijos nuevos.
Paso asqueado. La gente ríe del es- había influido en ella. La mirada ya no De=de siempre, ¿hasta cuándo? pectáculo. Los pequeñitos siguen ja- era la torpe, apagada, inexpresiva mira- No son responsables. Se ha gastado deando y forcejeando, y yo tengo ga- da de antes. Brillaba. Había algo bueno infinitamente más dinero para enseñar-nas de insultar a los brutos, incapaces que vivía en esa alma y que la ilumi- los a matar que para enseñarlos a vi-de enseñar a los niños, ni a los suyos naba. v ¡ r ) p a r a ahogar su inteligencia y su si los tienen, una sola letra del alfa- Y cuando hube de decir adiós a mis sensibilidad que para hacerlos florecer. beto, incapaces de darles la menor no- chiquillos, después de recibir la orden Pero, independientemente de la causa, ción de higiene ni de cuanto pueda de c.ausurar la escuela, la mayor pena miro los efectos. Veo esa ignorancia, e.evarlos, pero empeñados en despertar que sentí fué por varias de esas cria- ese mal involuntario pero atrozmente el 1.1-tinto de brutalidad que tal vez turas que tenían en la escuelita casi el efectivo, guiar a los niños. Veo a la sin su intervención habría quedado dor- hogar de que hasta entonces habían bestia convertir en bestia lo que aún mido en el fondo de esas almas infan- sido privadas, que habían nacido a la es humano, y no puedo dejar de protiles, luz del espíritu, y que iban a hundirse testar, de gritar, porque no hay fata-
Los combates entre niños, especial- de nuevo en las tinieblas que los pa- lidad adversa que el hombre no deba mente los provocados, son mucho más dres, los parientes, los vecinos retarda-terribles que los combates entre mayo- dos, inclutos o indiferentes mantendrían res. La personalidad del adulto está ya niuy espesas en su derredor, generalmente formada. Se ha desarro- Quisiera tener hoy la dolorosa posi-llado lo que constituye sus principales bilidad de poder comprobar si mis te-caracteristicas de bondad o de cruel- mores han sido o no verificados, dad, de inteligencia y voluntad. Un* * episodio, cualesquiera que fuese su in
CoS hechos mksdms
dol do psicológico. En cambio, esos episodio., pueden alterar, deformar, en sen
Si, indudablemente, la influencia del
tratar de vencer. ¿El remedio? Ciertos proponen el
alejamiento del hijo, la separación con los padres. El niño entregado a la sociedad, a la colonia, al Estado. Esos no han advertido aún que la sensibilidad del niño necesita toda la atención de la madre, y que no es demasiado, para
Hay en todo niño infinitas posibih dades. El desarrollo de su intelecto y de su sensibilidad está sometido a multitud de fenómenos que escapan a
las futuras mujeres todas. El mundo está, estará compuesto por la totalidad. *u v l a a . ™ t u r a ^ , a o b r a
Los sunerhomhres „n «m la n n n » ni k o s teóricos impenitentes Los superhombres no son la norma ni la obra de la humanidad. Y esta hu
í ^ * * * A * / ^ « A i > * * * V * w l
i. , j f >̂»i uiuuudiíicuicmc, \a inriuencia aei , . , J1 , " ' ' e no alterara mucho o nada su fon- a m D Í e n t e p e s a enormemente sobre la l a s necesidades de su corazón y de su
personalidad del niño. Se pueden citar P s l c o l o K i a en formación, de] cuidado de una madre para un niño solo. No
de ese ali-del espíritu, a formación
de la mentalidad, es tronchar casi toda su vida futura y la obra de esa vida. Los teóricos impenitentes que no s hablan de la Naturaleza y nos muestran las especies animales donde los lazos familiares son más breves o inexistentes olvidan que la especie humana tiene distintas necesidades del intelecto y de los sentimientos.
Necisidades más hondas, más restringidas aquí, más universales allá,
j a que le son peculiares. No se puede privar al niño del afec
to de los genitores, cuando existe. No se le debe separar. Pero esto nos obliga a dejarlo en sus manos como educadores.
¿El remedio, el remedio? No hav otro que defenderlo en la escuela; no
nuestro control y a otros que podemos m a n i d a d de mañana está guiada por la observar y sobre los cuales podemos d e h ¡ T r á j c a f a t a , ¡ d a d d e u n d e s . actuar, para propiciarlos o estorbarlos, t j n o debemos enmendar todo lo según sea o no conveniente posible! Porque, si lo que será ha de
La histona de los grandes hombres s e r o r d e I o ^ t o d o
es al respecto sugestiva Muchos sien- , ¡ i r h a d e s e r H
e r i o r , ,Q a c t u a , , do niños, anuncian perfectas nulidades. d o ¿ c - m o , e s a e r a c i ó n e n . y mas tarde, por un despertar súbito t r e K a n d o ] a g e n e r a c i ó n naciente a la de su inteligencia, el genio aparece co- l a c e d i o > dando por maestro mo por aparente generación esponta- , 0 , biológica es inferior al n e a - „ alumno?
Pero, si en ese momento, esos niños Mañana representa más cultura, más grandes hubiesen estado rodeados de civilización, más civilidad que hoy, co-bestias en forma humana, si hubiesen mo hoy representa un progreso sobre estado sometidos a un rudo trabajo de ayer. A pesar de las dificultades, a pe- , diez, o doce, o más horas diarias; si s a r de los obstáculos, es otra fatalidad Ty °tW 2 " e P r e s l 0 n a r ? o b r e , l o s Pa" hubiesen tenido que dormir en un jer- inexorable que en condiciones norma- d r e s> a u e hacer comprender a los masón tendido en el suelo, vestir ropa les, una generación marque sobre otra y o r e j e l P a P e l funesto que tantas ver destrozada, ir sucios, mal alimentados, un avance. Allí reside siempre la gran a buen seguro que la personalidad la- esperanza de los Quijotes del progreso, tente que esperaba su hora no se ha- de quienes viven en la raza a través bria exteriorizado nunca, y ni los de- de su perpetuación. Y los hechos demás ni ellos mismos habrían sospecha- muestran que tienen razón, do su existencia. Pero, i cuan triste es ver ese mañana
Recuerdo una niñita de ocho años, todavía frágil, en pugna con esa achuique tuve por alumna en una escuela lidad triunfante que le manosea, que le de instrucción primaria en La Coruña. aplasta, le atormenta! ¡Cuan amargo es Era hija de un pescador. La madre sa- ver ese amanecer sometido al capricho lia por la mañana temprano, a com- de la noche, su dueña y señora! prar, para venderlo, pescado en los Los mayores hacen la ley, la tradi-muelles del puerto. La hermana mayor, ción, las costumbres. Están en la po-desaseada, haragana, no se ocupaba de sesión total de sus aptitudes físicas y la pequeña. Y los padres mismos la de- mentales—sobre todo físicas—. Y, dejaban totalmente abandonada. Estaba y formados ellos mismos durante su ni-era sucia, rotos sus vestidos, como em- ñez por el ambiente impersonal y por brutecida porque nunca la luz había el de los hombres más cercanos, siguen llegado a su espíritu. Olia mal de tan- deformando, y dirigiendo las existen-ta mugre. Con otras niñas mayores, cias jóvenes, según los conceptos en después de comprobada la imposibili- ellos predominantes, o según los hábi-dad de sacudir la indiferencia de los tos de bestialidad que han acabado por padres, formamos un complot. Hicimos dominarlos, de padre y de madres. Conchita — asi —¡Mételo, Titina! se llamaba — fué limpiada, peinada. -—¡Tírala, Pocholo! Le corté el cabello, le arreglamos !a —No os parece que es un espectácu-ropa. Y se sintió igual a los otros. Pudo lo de todos los pueblos de la tierra el ir a saltar a la cuerda, a jugar al padre de esos niño? de cuatro años, luchando
^ ^ A ^ ^ A ^ A ^ A ^ v a la madre, pudo reír lo mismo que con ira por derrumbarse, irrumpiendo
ees desempeñan. No hay otro que educar a la madre al mismo tiempo que
(Paw a la pág. 3)
N I GUERRA. . .
P ARECE que l a paz se h a sa lvado . Asi, al m e n o s , lo a f i rman quien e s t i e n e n d e la paz u n a o p i n i ó n s in "mayores e x i g e n c i a s : l o s que n o conc iben u n a m a t a n z a s in previa p r o c l a m a c i ó n oficial ,
y p a r a qu ienes el conf l ic to d e Corea r e p r e s e n t a s o l a m e n t e u n e n c a n tador m e d i o d e aprender g e o g r a f í a . (Esta c i enc ia h a c o n t r a í d o u n a sorprendente deuda con la g u e r r a : asi como la ú l t i m a c a t á s t r o f e n o s p e r m i t i ó conocer n o m b r e y s i t u a c i ó n d e m i l a l d e a s h a s t a e n t o n c e s i gnoradas , la b a t a l l a coreada h a a u m e n t a d o t a m b i é n n u e s t r a s noc iones geográf icas , a g r e g a n d o el n o m b r e de Seúl a la l i s t a d e las c iudades conoc idas . ¿Eran m u c h o s , acaso , los que e s t a b a n al corr iente de su e x i s t e n c i a a n t e s de que lo s coreanos del N o r t e a t r a v e s a r a n el 38." para le lo? E s t e ú l t i m o , a d e m á s , era p a r a l a m a y o r í a d e los hab i t a n t e s de l Globo u n a s imple l i n e a ,sin m a y o r i m p o r t a n c i a que sus g e m e l a s : só lo después n o s h e m o s e n t e r a d o que m a r c a b a el l i m i t e entre d o s R e p ú b l i c a s ; y en tre d o s bloques , en tre d o s m u n d o s . La guerra, rep i to , h a s ido admirab le c a t e d r á t i c o de g e o g r a f í a ; quizá h a g a f a l t a o tra p a r a h a c e r n o s conocer t o d o el p l a n e t a : aunque , u n a vez t e r m i n a d a , d e n a d a servirá conocer la geograf ía d e u n m u n d o que h a b r á q u e d a d o e n ruinas. )
Pero n o es d e geograf ía q u e quería hoy hab lar . H e d i cho que la paz se h a sa lvado , y a eso vuelvo. Los per i tos en la m a t e r i a — h a y peri tos , n a t u r a l m e n t e , e spec ia l i zados e n el c o n o c i m i e n t o d e la p a z -a f i rman que la guerra h a quedado p o s t e r g a d a : no h a c e f a l t a ya t o m a r precauc iones , n i s o ñ a r c o n u n a u tóp ica i s l a perd ida e n el Pacifico, n i re fug iarse e n la e s p e r a n z a de que la b o m b a a t ó m i c a evitará la a g o n í a de l a s m u e r t e s l e n t a s . Todo eso sobra, y a que se h a g a n a d o la p a z : es dec ir , Ja autor i zac ión para t ener fe en el fu turo i n m e d i a t o .
Ta l es l o que n o s d i c e n los ,peritos e n l a paz. E x a c t a m e n t e lo m i s m o — a ñ a d o — q u e la s segur idades d a d a s por At t l ee a l a C á m a r a de los C o m u n e s , y las o p t i m i s t a s m a n i f e s t a c i o n e s d e (dos Trece» en sus d e c l a r a c i o n e s públ icas . S e h a t r i u n f a d o sobre la guerra—aunque és ta p e r s i s t a e n gr i tar su c o n t i n u a c i ó n — , y l a s imbl i ca p a l o m a de P icasso h a r e a n u d a d o su vuelo .
¿Qué dec ir d e todo eso? E n verdad, poca c o s a : que la geograf ía s igue i n c u l c á n d o s e n o s a fuerza de o f e n s i v a s y re trocesos , que l a paloma p i c a s s e a n a e s tá e x p u e s t a a u n f u l m i n a n t e a t a q u e cardíaco , y que la i s la perd ida en el Pacíf ico n o es cosa a desprec iar . En resum e n : que h e m o s perdido el r e s p e t o por los per i tos en la paz.
... N I S U D O R E S
E n G r a n B r e t a ñ a , el N a t i o n a l P h y s i c a l Laboratory acaba de pres e n t a r a la P r e n s a u n a n u e v a m á q u i n a de calcular . S e g ú n se informa, el flamante i n v e n t o p e r m i t e e fectuar , e n poco m á s de s e s e n t a segundos , u n a o p e r a c i ó n a r i t m é t i c a que ex ig ir ía a u n m a t e m á t i c o t r e i n t a d í a s d e a r d u o trabajo . E n u n c u a r t o d e hora , la m á q u i n a puede reso lver operac iones cuya t r a n s c r i p c i ó n fiel n e c e s i t a r í a u n a s 500.000 p á g i n a s de cálculo .
El cerebro del h o m b r e es poca cosa si se lo c o m p a r a con la m á gica m á q u i n a que a c a b a de construirse . ¿Ha de servir d e a lgo , e n el fu turo , l a t o r t u r a d e aprender a ex traer u n a raíz cúbica? Quiero suponer que n o ; b a s t a r á p o s i b l e m e n t e con la s m o d e s t a s t a b l a s de mul t ip l i car , y q u i z á s n i s iquiera e s o : n u e s t r o s h i jos r e s o l v e r á n sus prob lemas c o n el concurso de un cerebro e lec trónico—creo que es ese el t é r m i n o cient í f ico—, y se b u r l a r á n de los a n a c r ó n i c o s sudores que n o s p r o v o c a b a u n a d i v i s i ó n por nueve cifras.
El p e n s a m i e n t o m a t e m á t i c o se h a m e c a n i z a d o . No sé p o r qué, pero l a n o t i c i a m e i n t r a n q u i l i z a e n lugar de enorgul fecerme. El tr iunfo es d e l hombre , .pero m a t a a l g o en el hombre . ¿Seré , ta l vez, un e n e m i g o del progreso? Lo ignoro , pero e n c u e n t r o a lgo hero ico en los sudores que provoca u n a d iv i s ión . Y la m á q u i n a e v i t a los sudores , los h a c e inút i l e s .
N u e s t r o s h i j o s v iv i rán e n el m u n d o de l a fac i l idad . Pero sospec h o que, a veces , h a n de a ñ o r a r el sudor.
Qftlattín Cfiietza
/ / PORQUE ERES ANARQUISTA / /
Diez minutos con J . GARCÍA V EHEMENCIA, afirmación cate- ignora las vacilaciones: t a n t a es su por una infiniuad de causas. Nuestra
górica. brusquedad reñida con confianza en la propia sinceridad. cultura es deficientísima, pese a halos formulismos: he ahí a Gar- —¿Que por qué soy anarquista? ber sido bastante civilizados, y en
cía Pradas . Un hombre para quien la ¡Hombre!, así, de sopetón, es como nuestro actual embrutecimiento su-sinceridad es el supremo imperativo si me preguntases que por qué soy ponemos que la hombría es salvajis-—casi nunca fácil, pocas veces cómo- moreno. Pese al ¡(Conócete a ti mis- mo, o a la inversa. Casi todo nuestro do—, y que no sabe ni quiere traicio- mo», casi nadie se pregunta por qué paisaje es cerril, abrupto, de Violen-
es lo que es, aunque lo sea en virtud tos contrastes; ef de Castilla es inmi-sericorde, como alma de inquisidor.
CRIMEN por PIÓ CID
Un misterioso ser ha habla- rapada desparramándose a sus pies. La necia. Los riscos y peñascos parecían gico dando ridiculas cabriolas hasta do a mi corozón y yo le he vertiente que ocupaban estaba careo- teñirse con los primeros destellos del quedar sobre los guijarros revolcándose comprendido. He matado a mi mida, corroídas sus piedras por sucia sol. Juan dio un suspiro de alivio, apar- y pataleando. hermano y ahora sé que todo lepra, hendida de tajos y escalones por tó la vista de la cresta del monte. Quedó finalmente conteniéndose el hombre que mata a otro hom- los que la tierra mostraba sus entrañas. Había cesado de llover. Ahora el cié- vientre co n ambas manos, arrodillado bre mata a un hermc.no suyo. Y por encima de sus cabezas, el sol, lo iba desgarrándose y por entre sus en un charquito, como bebiéndose su (Stefan Zweig. «Los ojos del un sol implacable aseteándoles casi de jirones se desangraba el sol. propia sangre. hermano eterno»). continuo. De pronto se incrustó en el terreno. Juan no quisó saber más. Había ma-
Aquella noche el jefe de la tropa Sintió sobre su cabeza un silbido pare- tado. ¿Pero por qué? ¿Por qué coasen-
J UAN llevaba tres meses en campa- mandó doblar la guardia. Cuando vi- cido al de una víbora que surcaba el tian los hombres en degollarse como
ña. Habían llegado él y sus com- nieron a despertarle, Juan dormía arre- aire. pobres borregos? Ahora comprendía... pañeros culebreando en tren a bujado en su manta al rescoldo de la La alarma estaba dada. Ya se había Sintió una punzada en el costado. Se
iravés de la llanura, a una estación di- lumbre, se levantó, cogió el fusil y, tras apostado la tropa tras los canchales le nubló la vista. Desfallecía. Se palpó minuta medio desventrada por la me- ceñirse ¡a cartuchera se cubrió con el desperdigados por la ladera de la mon- las costillas... la mano se le llenó de un tralla. capote. taña. liquido viscoso y caliente.
La noche la pasaron allí, tumbados El campamento dormía confiado; se Juan estaba contraído, presa de una A Juan le pareció que dejaba de vi-sobre las losetas de la sala de espera, apostó no lejos de allí, tras unas rocas, angustia indefinible. Vio avanzar al ene- vir; en brevísimo tiempo le brotó la envueltos en las mantas y los capotes. A través de una hendidura observó, migo, corriendo desplegado en abani- imagen preñada de frescura y colorido Al día siguiente, con la fresca, partie- oteó la negrura; trató de acomodarse lo co al amparo de los accidentes del te- de su niñez, ron para el frente... mejor posible. Se iba filtrando por todo rreno. Cerca de allí resonaba el fragor del
Tres meses, tres meses interminables el cuerpo el relente de la noche. Juan apuntó a un muchacho: lo acer- combate. Mientras tanto caían los hom-en aquel desierto de polvo y de fuego. Empezó a llover: era una lluvia ter- tó. Le vio pararse bruscamente, roto su bres; caían sin el último beso de sus Estaba atrincherado en un contrafuerte ca, fina, impalpable. Miró a su alrede- empuje, doblándosele hacia la tierra "1 madres sobre la tierra fría, hermanados de la sierra, con la llanura yerma y dor; ya no tardarían en relevarle. Ama- busto. Se quebró como un pelele trá- por la santa fraternidad de la muerte.
nar su verdad ínt ima: aunque quede solo con ella, solo contra o t ras verdades que le gr i tan su oposición. Aun en el error, aun cuando exagera su propia convicción p a r a persuadir escandal izando— reminiscencia unamu-nesca—, Pradas es siempre fiel a su sinceridad: fiel a sí mismo; es decir, al destino que h a escogido.
Es, por otra par te , el símbolo de la Irreverencia. Ha exterminado los dioses de su mundo; y los ídolos, y los fantasmas. De ahí la soledad en
UN REPORTAJE DE j£uiá Qtuzbuzan.
En casi todo hogar, el padre es calderoniano y severo, muy celoso de su patria potestad; hasta sus caricias son de temer, y de sus hijos demanda, más que cariño, respeto. Esta dura y agria estampa paterna, se repite en el maestro, en el cura, en el alcalde, en los guardias civiles y hasta en casi todos los vecinos de cualquier aldea. Luego pasamos a
de un proceso racional. Déjame pen sarlo un poco; o recordar, que pen sar suele reducirse a eso. La respuesta surgirá de mis recuerdos...
—Burlemos al tiempo y retornemos verla en el patrono, en todas las que se debate: una soledad que, lejos al pasado; una verdadera fuga que autoridades, en el Estado, y por reac-de pesarle, t iene el encanto de toda escamotea el presente... ción contra ella nos hacemos disco-obra construida a conciencia, con do- El sonríe unos instantes . los, traviesos, bravios, indisciplina-lores y experiencias difíciles. Los dio- —Si—asiente—. P e r o empiezo a d o s - insolentes, rebeldes, anárquicos ses h a n vuelto a la nada; y Pradas advertir que, como muchos compañe- e n fin> P e r o raramente llega uno a llena el vacío con su verdad desnu- r o S ) a n t e s ¿e s e r anarquista he sido hacerse anarquista... da, audaz, cruel en ocasiones: cual- anárquico tan sólo, y quizás jne que- —¿Dónde nace p a r a ti la act i tud quier posición es lícita an te ella—re- d e demasiado de esto, contra mi pro- anarquis ta , el hombre anarquista?— chazo, aplauso, indignación—, menos p ¡ a voluntad. Lo anárquico, tan es- Pregunto. la indiferencia. pañol, parece anarquista, pero es —Lo anarquista viene de la tole-
Su verbo es el reflejo de su pluma: todo lo contrario. Con ello en el alma, rancia, de la suavidad de paisajes y no nos dejamos dominar, mas domi- de ambientes, de la dulzura de cos-namos si nos dejan; rechazamos - la lumbres, de la vida altamente civi-ajena autoridad, pero no renunciamos U**¿*_ o, ^n faltar « M e j i n pro-a la propia, como exige el .anarquismo. Esto es lo trágico en España:
afirmación enérgica y triunfo sobre la duda. (Pradas, no obstante, sabe que la duda es un deber al que sólo la mediocridad se substrae; pero cuando traduce su pensamiento en palabras y lo lanza al exterior—lo lanza.
ceso racional, casi siempre muy largo, con el que acabamos por ordo-
si, y sin suavidad—, toda duda h a quedado a t r á s y ha sido ya supera- medio... da. Por eso es categórico: porque ha —¿Cómo explicas tú el hecho? dudado antes.) Cuando habla, decía. —Los españoles somos anárquicos
que es anárquico hasta el gato, pero "arnos a nosotros mismos lo que te-no hay anarquistas para un re- «»em°s que hacer. O sea: que el anar
quista ha de ser hecho por la Sociedad o ha de hacerse a si mismo, y
(Pasa a la pag. 3)
RUTA
NOVELAS da nueátca
a LA M O U S S O N " de L. BROMFIELD «... La India es un pala de salvaje exageración, donde la crueldad
es más feroz y la belleza más magnifica. Y es de todo eso que lia surgido la fe, esa fe que, abrazándolo todo y elevándose muy alto, se ha convertido en la adoración del implacable principio de destrucción... En Europa habéis perdido la fe, y estáis muriendo; sin embargo, llego a pensar que la ausencia total de la fe vale más que nuestras creencia',. Porque es el miedo lo que nosotros debemos vencer: el miedo, la negación, el vacio...»
I GNORO si «La mousson» — el primer libro de Bromfield que leo; y a no dudar el último — fué aprovechado por la industria cinematográfica parí realizar alguna hábil adaptación en beneficio propio. Extraño seria, en
verdad, que el cine hubiera pasado por alto novela de este género, apropiada como pocas para servir de base a una producción de Hollywood. Marco exótico — detalle de importancia para la inagotable sed de lejanías que parece caracterizar al casi siempre sedentario espectador de la pantalla — ; argumento rico en siluacicnes tensas y aptas para el «suspenso»; caracteres fácilmente definibles, ritmo ágil, diálogo movido: las condicionen del libro son justamente las indicadas para que un público cinematográfico pueda sentirse, durante la hora y media de rigor, bajo el influjo de un sugestivo ambiente hindú sabiamente sazonado con los típicos ingredientes de importación americana y europea. La novela de Bromfield debe catalogarse como una magnífica película en estado latente: cinematografía sin máquina proyector) ni música de fondo, bastándose a si misma por su propia modalidad.
El caso no es extraordinario: la literatura moderna nos ha habituado ya a ello. Hace solamente unas semanas, al comentar «Cuan verde era mi valle» en estas mismas columnas, hablé de una técnica novelística cuyo ritmo era
totalmente cinematográfico. Debiendo también, con toda lógica incluirse «La monsson» en tal categoría, no estará de más precisar ahora cuáles son los rasgos propios e inconfundibles de esa técnica determinada. Con lo que habremos avanzado algo, al mismo tiempo, en el camino de comprender la influencia — innegable y creciente en nuestros días — ejercida por el cine sobre la moderna producción literaria. La novela no podia mantenerse por completo ajena a un arte en formación, con una pujanza de fuerza juvenil, y ha tenido que rendirle tributo: una nueva dimensión se ha integrado a la literatura.
Es forzoso aceptar lo cinematográfico como realidad propia. Entiendo por ello una concepción eminenterrtent" visual de ¡a acción — o del silencio, para e] cine himple forma de acción —, desarrollada en un ritmo que, si bien puede ser rápido o lento, en una u o!ra forma excluye toda pausa: aun en la lentitud, lo cinematográfico es incompatible con la discontinuidad. Tal es, creo, el carácter inalienable de la técnica que el cine ha engendrado, y que la novela moderna acepta en más de una ocasión: alguna obra de Steinbeck — en especial «Se ha puesto la luna», libro sobre el que volveré en otra crónica —-, casi todas las de Hemingway, una que otra de Greene y ciertos capítulos de Dos Passos, son ejemplos evidentes de esa concepción visual que la cinemotografia h 3 impuesto como técnica. Nótese, además, que la incorporación de tal ritmo a la novela no es una actitud privativa de autores secundarios como Bromfield y Lleweílyn. Quizás pueda explicarse su generalización, recordando que el ritmo cinematográfico es justamente el que más se adapta a la realidad contemporánea: ritmo sin pausas, hecho de imágenes exclusivamente visuales, ante las que el hombre reacciona como el espectador de una continuidad fotográfica. Los ojos son la medida de su espíritu: mirar, es en él sentir.
Volvamos ahora a «La Mousson» (Editions Stock, París). Dejando aparte ya lo que la obra debe a la cinematografía — quizás a pesar de Bromfield, detalle que poco intere.-a —, será útil señalar ahora la falla principal del libro. Me refiero al carácter convencional de sus personajes, que parecen haber sido lubricados en un molde uniforme y enemigo de las sorpresas: todos ellos tienen la lógica de una fábula infantil — moraleja simplista para ilustración de párvulos —, al mismo tiempo que una facultad asombrosa para definirse y explicarse a cada instante. Se ahorra el lector la molestia de descubrirlos, de ir ahondando en ellos poco a poco; los mismos personajes se encargan de resolyel su propia ecuación, con la claridad meridiana de un texto escolar, preocupándose para evitar el riesgo de una equivocada interpretación. Bromfield odia los misterios y las complicaciones: cada diálogo suyo es un por qué revelada
Ransome y Lady Esketh son los héroes de la obra. Y son también, por fuerza, las dos supremas explicaciones. El primero encarna el típico escéptico, enfermo de Occidente, que se ha refugiado en la India para huir de la civilización :la figura es clásica en \a historia de la novela que explota, lo exólii excepticismo de Ransome, además, necesita de Ja bebida para hacerse más notorio: segundo rasgo típico en la tradición mencionada En cuanto a Lady Esketh, su personalidad di;ta mucho también de ser novelísticamente nueva: aristócrata
• por un casamiento de conveniencia, es la vieja imagen de la sensualidad sin escrúpulos -— amoral más que inmoral —, que ha perdido el respeto hacia si misma v lucia el inundo Y en la misma forma que el whisky es el símbolo del escepticismo integral de Ransome, las infidelidades juegan en ella idéntico papel: tal vez para que el lector comprenda a la perfección el relajamiento de una y otra figura, captando con exactitud la vacia trayectoria de sus vidas. (El uhisky y los amantes cumplen la función de definiciones; Bromfield no confía en la inteligencia del lector: y por eso multiplica los símbolos antes que nazca
la duda). , 0 1 1 Naturalmente, no podia faltar la redención por el amor. Lady Esketh y
Ransome se purifican de sú anterior hundimiento, de sus pecados, de su escepticismo; desaparecen así el whisky y los amantes, naciendo los nuevos símbolos de abstinencia en él y de castidad en ella. El amor se transforma, el amor convierte, el amor provoca la resurrección; y el paso de una a otra etapa es nítido y directo, sin complicaciones ni contradicciones que podrían desorientar al espectador: Ransome y Lady Esketh rompen con el pasado en forma absoluta y miran a un porvenir de auroras enteroecedoras. La revolución es tan sencilla como una algarada.
En lo que al escenario se refiere — «La mousson» lleva por subtitulo Novela de la India moderna — no e, mucho lo que de él puede decirse. Bromfield presenta una India dibujad] al gusto occidental, con enigmas y problemas también occidentales. Lo exótico está pulcramente graduado para que el público americano y europeo se sienta, dentro de él. en terreno firme; el alma hindú tiene reminiscencias de Far-West y de Escocia, combinadas con el suficiente tacto como para conservar el color local. Una India vista a través de un cristal fabricado en Occidente, que pule y suaviza las desigualdades del modelo. Una India idéntica a la que .-urge de una lección erudita en Havard, Eton o Cambridge,
Tal \ ¡or de] libro sea 1¡ curiosa historieta que ie sirve de portada y que, según advierte Louis Bromfield, debe a Ericli María Rem rque II diálogo es breve y vale la pena transcribirlo:
— ¿Quiere usted a los americanos? — No. — /Quiere usted a los fmncetet? — No. — i A los ingleses? — No. — i A los rusos? — No. Un breve silencio, y luego: — Entonces, ia quién quiere usted? — ¡A mis amigos!
DE LAS l l \ l < l l t \
SONATA EN SEIS TIEMPOS {£ una C&ÍLCL
C O D A
D E j D E los bel icosos e inquietos pr inc ipes Indibi l y >Ian-d o n i o que no hay un d í a de
paz e n E s p a ñ a r o m a n a . Ante» eran d o s n a c i o n e s e x t r a ñ a s , Car-tago y R o m a , g r a n d e s a m b a s , poderosas y guerreras , l a s que se d i s p u t a b a n el cetro del U n i v e r s o en los c a m p o s e spaño le s . A h o r a comienza la E s p a ñ a so la a defenderse con s u s proprios recurso* contra el i n m e n s o poder de Roma. S u c u m b e n en esa l u c h a los mejores c a p i t a n e s romanos : Ca ton el Censor, Publ io Esc ip ión . Marco Fulv io , el padre de los Gracos .
E n el S e n a d o r o m a n o se p i n t o al v ivo el carácter s ingu lar de nues tro pueblo. Abogaba Minucio en favor del pretor Fulv io , que pedia su re levo de E s p a ñ a y que se le p e r m i t i e r a volver a R o m a c o n su ejérci to . R e c o m e n d a b a Minuc io y e n s a l z a b a l a s v ic tor ias del pretor español . E n t o n c e s se l e v a n t ó S e m p r o n i o Graco , a qu ien se t r a t a b a de env iar e n su reemplazo , y dijo:
«Al oír la re lac ión que n o s h a céis d e las proezas de Fulv io . n o deber ía haber y a ni u n solo pueblo d e E s p a ñ a que n o obedec iese a los r o m a n o s . S i n embargo , yo sé a qué se reducen e s t a s con-nui s tas , que n o p a s a n de l a s com a r c a s v e c i n a s a n u e s t r o s cam-n a m e n í o s ; porque h a s t a a h o r a n o
h e m o s h e c h o en E s p a ñ a o t r a cosa que a c a m p a r . Sus m á s a p a r t a d a s r e g i o n e s aborrecen l a d o m i n a c i ó n y el n o m b r e romano. . . ¿Podré yo . dec idme , con un p u ñ a d o de solda do s que pueda a l i s tar en Españ a , repr imir la energ ía d e aquel los que t a n t a s veces h a n rechazado y p u e s t o en v e r g o n z o s a fuga n u e s t r a s mejores y m á s veteran a s l eg iones? R o m a n o s : ¿ lo creéis vosotros as i? Quiero conceder que Fulv io h a y a s u j e t a d o toda la Celt iberia: ¿quién m e a s e g u r a que los ce l t íberos se d a r á n por s o m e t i d o s ? ¿ P e n s á i s que se puede e s perar paz y reposo d e u n puebl-J a c o s t u m b r a d o a renacer i n c e s a n t e m e n t e de sus r u i n a s y a l e v a n tar dé n u e v o el e s t a n d a r t e de la insurrecc ión t a n t a s c u a n t a s veces es venc ido? Juro a n t e vosotros todos que iré a E s p a ñ a , pero iré a escoger un lugar en que vivir tranqui lo: n o p e n s é i s que h e d e ser t a n t e m e r a r i o o t a n i n s e n s a t o que v a y a con e s c a s a s t ropas , flojas y s in exper ienc ia , a a c o m e t e r a u n e n e m i g o aguerr ido y feroz.»
T o d o s e s to s caudi l los exasperab a n a los pueb los con sus v io lenc ias y a v i v a b a n e n vez de a p a g a r sus odios a l a d o m i n a c i ó n r o m a n a . L l e g a b a n a R o m a c a r g a d o s de riquezas. El severo C a t ó n l levó al t e soro públ ico, apar te de su b o t í n part icular , m i l e s de l ibras d e oro, d e p la ta , d e m o n e d a s , dn d o n e s preciosos . Y se les decre-
YEI_© DE
D E ningún tiempo pasado sabemos nada; y del presente, menos que del pretérito todavía. Buen por
venir nos espera. No se necesita ser muy vidente, para pronosticarlo: Futuri futuriti erunt. (A los que vengan detrás, los arrearán con vara de sanguino; es-decir, de las que hacen pupa. (Isaías, capitulo tantos, artículo cuantos). O poniéndosele aún más en el pico a los que me leen: a nuestros hijos se les fregará la panza con la misma estera y las mismas ortiga', con que nos l:i restriegan y despellejan a nosotros.
De chitos, se nos manda al toril en que el oficialismo estabula a la infancia, no para que allí nos afinen la vista, sino para que nos la tapien con cemento y nos la ocluyan a cal y canto. Los que paletadas más imponentes de esos materiales de construcción nos acarrean a las narices, nos nuestros venerables papazotes y nuestras madres amantisimas.
Más tarde, al hacer la yedra que te le come la visualidad a la pared, nos ponen en la mano hojas periódicas de col, libros que no liberan y que nada libran, no para que nos instruyamos de las razones, por las que el mundo anda tan gaudido (gaudido, de gaudere; y gaudere, igu:l a godere y esto mismo con jota y sin la e al final), sino para que nos papemos ni mosca, y no nos enteremos de nada. Ni siquiera para que Ud. se divierta, se consuele y asesine el rato lo menos alevosamente posible. No conozco calendario más informal, que los volatines que con lo fáctico hacen los boletines y los reportes de las Agencias de información. Por ojos como puños que hagamos en la charca el pueblo de ranas que en ella pegamos brincos, ni por casualidad pescamos un rayo de buz, a través del turbio fango que nos encamisa.
A mi me admiró siempre en Barbas-tro, donde :. los 10 años de edad leí la ¡liada, cómo era posible que de la patulea de borrachos, salteadores y sa-catripas, que sitiaron a Troya, para es-turbar que una «impurépera» hiciese lo que le diera la gana con el caldo que le bullía debajo del delantel, entonase el viejo grajo de la primitiva rapsodia tantos cuntas heroicos. Verdad es que los dioset del Olimpo no eran mejores que los genios del Ática. Y éstos no valían -una punta quemada de cigarro.
De la mugre 1/ la fetidez, que fué tu vida en la Edad Media, me dieron una
idea bastante cabal de la vida de los
N IEVA... Tranquilamente, como cuando cae la flor del álamo (flor que utiliza el jilguero de
sábana en su nido) caen lentamente m e e el aire hasta tocar al suelo. La impresión que produce la caida de ambas flores es idéntica: en la flor del álamo pesa la semilla que al caer busca el beso fecundador de la tierra, en la flor de nieve, el agua, liquido necesario a la fecundación: necesitándose: semilla y líquido fecundador, ambos se dirigen igualmente hacia el seno maternal de la tierra, en idéntico movimiento, ésta para cariciar a aquella que ya espera. Si nosotros vemos idéntica la caída i cuan diferente deben verla los pajarillos! La caída de la flor del álamo viene en su ayuda, es alegría, la de las flores de invierno, flores de hielo harán germinar la semilla, matarán los insectos de que ellos se nutren... ¡flores que matan no dan contento, son flores enemigas!
Los gorriones ya no huían. Se arrinconaron bajo las tejas tristes, mientras las nubes florecen y, quizás con el estómago vacio, circunstancia que quizás aproveche algún canalla para poner sus
¿No se parece eso mucho al in
vierno de la vida que es la miseria del mundo que trabaja? Los usureros abren sus cepos, y agostan en esos inviernos, y, los pobres miserables hemos de entregar el pescuezo... ¡Señor, déjeme algunas perras hasta que trabajemos!! Y ¡as «perras» están hechas de metal como las jaulas y los cepos!
Los pasos del transeúnte le siguen
José MOLINA detrás, señalando su caminar lento. ¿Dónde irá? Tal vez a casa del usurero... Marcha como borracho, indeciso y lento... voy, o BO voy, entro, o no entro, como el gorrión... Otros, hablan en casa del herrero, mientras éste forja sus hierros. Ouizás hablen de trabajo, ¡de qué pues ois hablar a los obreros. sino que de trabajo, de la familia y del tiempo!! Todo el desarrollo de la vida parte de ahí. Tengo trabajo. No tengo. Nuestra existencia está ligada al trabajo como la vida lo está al movimiento. ¡Ay, si supiéramos organizado mejor y obrar a tiempo!, Quizás hablando de trabajo no hablen de eso.
La nieve sigue cayendo. Mis vecinos no se levantan, asi dicen comer menos.
La eterna restricción del obrero que no gana. Si supiéramos taparnos la boca como los caracoles... y, vivir como las hormigas y otros insectos que no comen durante el invierno. Esta es la terrible pesadilla de] obrero... ¡El trabajo, terrible arma de la que desconoce el manejo!
Los niños de la escuela, ausentes de la pesadilla de sus padres obreros, salen ganando batallas a bolazo limpio. Para ellos es un espectáculo y una fiesta que divierte, como algo que no cuesta dinero. Es la visita de alguien en casa que nos pone tan contentos. Es la visita del TÍO INVIERNO, que este año pone caperuzitas blancas a los blancos torreones...
... Suaves pinceladas blancas en la tierra y en el cielo. Símbolo de paz necesario a los hombres, en estos trágicos momentos.
... Las nubes cual diligentes obreras activan en silencio (lo dan todo sin pedir, como el árbol da su fruto, sin exigir tanto por ciento). Y, continúan de sembrar sus flores ogaño, por estas montañas adentro... a manos llenas, como conciencia viviente...
Y, empezó el invierno.
mendrugos que la Iglesia ha elevado a la gloria de los altares. «A santo que come y ca... ¡con la daga!» decía mi agüela, que se llamaba Ramona, y era, por tanto, un pozo de sabiduría. El consonante de daga, púdicamente celado detrás de los puntos suspensivos que antes nolulé, para no ofender la castidad de los guardias de la porra, supongo que no os habrá sido difícil cazarlo.
Pues esa misma «crota» es el tiriri-baúl-mundi actual. De ello me voy dando cuenta, al observar cómo se hace rica en México la peste amarilla de las tribus bien fardadas que lo invaden. Cuando vaya por ahí, os daré al respecto unas cuantas conferencias. Y si río >'os vemos más ichau! No me lloréis. Que ni Dios vale el temblor de una lágrima-
De América se editan infundios del tamaño del templo de Jerusalén y las jorobas de Tarbagatai. Aquí vivimos de hinchar el perro, liasta que reviente como un triquitraque. Y el día que se pare la maquina de fabricar bluff, nosotros que tronamos como torrefacto cacahuete bajo el ósculo de una apisonadora y que nos vamos al tacho.
La buena historia válida de este Continente no nos la entregarán los en-cendajos que se queman en honor de Bolívar, Sanmartín y los cien mil curas 1 hijos de luises que les acompañaron en la ventura de independizar el Hemisferio. Esos cuentos de la buena pipa, para chinos, indios, tártaros y demás tropa de pluma en rostro, no están del todo mal. Pero nosotros, de los demiurgos nos despedimos ua antes de Sala-mina; y los taumaturgos se nos cayeron del sagrario, por allá, por el antedilu-rio, cuando nos revolcábamos en las sicalipsis de Catalina del Sena, una buena picaraza.
Breve, Del Nuevo Mundo, cuartena-riamente nocial, nos interesan la historiografía de sus millones y la biografía no «condonomenlada» de los tykoons. taikos o principes nipones o ratas de Wall Street. Cómo han espúreamente ¡1 cido y gigantofórmicamente se han desarrollado los trusts de la manteca y los lipoides. Qué contubernios unieron a sus capitanes con Tammany Halh Chicago y los Alcapones del republicanismo y del democratismo. Qué negocios hicieron en las dos grandes guerras, con sus armamentos y aprovisionamientos. Qué dandes-celestinajes los vinculan a la Prensa, a la Radio, al cine, a la policía, al foro, a los líderes sindicales, a los monstruos que han ejercido tiranías en los rajalatos indígenas de la banana, del café, del azúcar, del petróleo, del cucho, de próticos y glúcidos de toda clase. He ahí el prurigo de saber que no<¡ roe el pecho; y que nadie — ni en la ciencia, ni en el film, ni en el folletón — mitiga.
Hay un dato que aviva esa sed de conocimiento que nos devasta y abrasa •I hígado. Y es el siguiente. De los pri
meros 500 tributarios, inscritos en las listas del Income Tax o impuesto sobre la renta. 400 son mujeres.
Las damas, que en general tienen má¿ tílento que los caballeros, no lo lucen en otras finanzas, que las de la sisa, y poniendo a ésta a veces a rendimiento. No es imposible que alguna de ellas haya hecho fortuna honradamente en el lecho conyugal o en los reventados acordeones de un court. Como ordinariamente el bello sexo prospera, tanto en Saigón, como en Bangkok, es Itaciertdo de testaferro y cabeza de corcho en falsas escrituras de grandes ladrones y repugnantes asesinot tipo Franco y la compañía.
Seria, pues, curioso, gentiles damas de todos mis irrespetos, reinas de la moda y del oro, verles a ustedes, no el espuso y florido corsaje, y el ubri-que hecho un pedregal y otro espuma-r:.l de diamantes, sino la camisa, la camisa.
Ángel Samblancat
t a b a n los h o n o r e s del tr iunfo. Pretores y procónsu le s v e n í a n pobres y sobrában le s d o s a ñ o s para volver opu lentos . El S e n a d o no cas t igaba l a rapac idad . G r a d u a b a la gloria de c a d a pretor por las riquezas que l levaba. Los h o n o r e s tr iunfa les se c o m p r a b a n . Esc ip ión Nas ica , que se h a b í a conduc ido con pureza y des interés , p id ió dinero a R o m a p a r a proseguir la guerra. «Pues qué—le respondió i r ó n i c a m e n t e el Senado—, ¿se h a n a g o t a d o y a l a s m i n a s d e es» país?»
En t i e m p o s de Lúcuio se a lzaba b a n d e r a p a r a rec lutar l eg iones vo luntar ias . N a d i e se a l i s taba. R e p u g n a b a l a juventud r o m a n a venir a pe lear c o n los fieros celt iberos. Como sepulcro de romanos era m i r a d a e s t a t ierra. Roma l l a m a b a a N u m a n c i a «el terror de l a Repúbl ica»; los c i u d a d a n o s no o s a b a n pronunc iar su nombre . V Agr ipa , el vencedor de la Ger-m a n i a , vio huir a n t e los Cánta bros a su «Legión Augusta» . La paz o c t a v i a n a fué lo que dec ía Tác i to : «Ubi s o l i t u d i n e m fac iunt , p a c e m apel lant .» Cuya traducc ión es: «Cuando los que c o n v i e r t e n un país en un des ier to , d i cen qup h a n i n s t a u r a d o la paz.» Es tas frases se a p l i c a b a n a los conquis ta dores que d o m i n a b a n c iv i l izac ión a sus a trope l lo s y f echor ías s a n g r i e n t a s .
* He aquí el ca l idoscopio de l s
fase h i s t ó r i c a v ieja de quince a t r e i n t a s ig los . Es u n a i m a g e n e terna de la c i n t a c i n e m a t o g r á f i ca r o t a t i v a y s in fin que se desarrol la a n t e l a H u m a n i d a d ate rrada c o n s t a n t e m e n t e ; con la tre-m e n d a e incomprens ib l e contradicc ión de que si se expresara lib r e m e n t e la o p i n i ó n e n cualquier m o m e n t o de e s t a terr ible traged i a de los s ig los , u n a a p l a s t a n t e m a y o r í a d e los pueblos vo tar ía e n c o n t r a d e e l l a y en favor de u n a a r m o n í a h u m a n a y la cons* g u í e n t e paz def init iva.
Pero , p a s e lo que pase , los que s e n t i m o s la f ra tern idad c o m o bas» del ideal de la Jus t i c ia h u m a n a y del b ien , n o h e m o s de abandon a r n u e s t r o pues to , pues e s t a m o s seguros de que es posible que la H u m a n i d a d s e a u n a f a m i l i a y que el p l a n e t a Tierra la a l i m e n t e y n u t r a con la i n t e r v e n c i ó n del Trabajo . Ese equil ibrio que s* pre tende es tablecer a l a fuerza entre la producc ión y el consumo, se es tablecerá a u t o m á t i c a m e n t e c u a n d o n o e x i s t a n desiertos n i t i erras deso ladas , n i ríos a b a n d o n a d o s y h o l g a z a n e s . Cuando el M u n d o sea u n jard ín , los h o m b r e s serán h o m b r e s . N o hem o s e n c o n t r a d o en el D icc ionar io el ca l i f icat ivo que h a s t a el pres e n t e merece n u e s t r a especie e n c u a n t o a la conducta , cuyas activ idades c lás i cas no cesan , en m e dio de la desesperac ión , el c lamor y el l l a n t o universa l .
P o r la t r a n s c r i p c i ó n y a d a p t a c i ó n :
Alberto Carsí
CUENTECITOS CORTOS
LA DEBACLE BAJO sus cascos de acero, cubiertos
de barro y de polvo, cuando no de sangre, los supervivientes de
la segunda brigada de choque parecían la imagen del odio.
La jornada, aquella maldita jornada que la estupidez humana adentraría más tarde en la historia con laureles de gloria, había sido terrible. Desde que las primeras luces del día anunciáronse débilmente, el más encarnizado combate de aquella guerra había sido iniciado. Torrentes de metralla se habían abatido sobre el campo de batalla, y testimonio cruel de la trágica efectividad de aquel vendaval de fuego eran los miles de muertos que yacían por doquier.
La lucha había adquirido las proporciones más monstruosas, y en incesante combate se habían enfrentado, a lo largo de aquel día odioso, las tropas de élite de dos naciones. ¡De élite!, si, porque para las patrias, la élite la constituyen aquellos hombres que luchan hasta la muerte, sin acertar, ni acaso intentar comprender, la razón de su sacrificio.
Los cuervos se balanceaban en el aire, repulsivos y alegres, contentos de la locura humana que les propiciaba descomunal banquete. Y cuando los pájaros de acero, sus hermanos, aparecían suntuosos en la lejanía, aumentaban sus graznidos, como si quisieran entonar un salmo a la muerte.
La segunda brigada de choque, la del banderín de sesenta medallas, fué aniquilada casi por completa Perecieron oficiales, clases y soldados. Sólo un grupo de artilleros pudo eludir los embates de la muerte a costoso precio: matando. Y ahora, hundidos en el fondo de una trinchera, medio muertos de temor y de odio, esperaban a que la noche extendiese su manto para intentar una última salida hacia la vida.
« 4 9
Llegó, por fin, la noche, y la luna negó sus saetas de plata a la tierra. Se ocultó, cual avergonzada, tras una cortina de nubes de impenetrable negrura. Supo que los hombres se debatían en un océano de odios, y más humana que ellos la luna no quiso ser testigo de aquellas horribles escenas.
Sin embargo, de vez en cuando el cielo se iluminaba para anunciar el seco estampido de una explosión homicida. Eran los cañones que se burlaban de la luna, y puesto que ella les negaba el privilegio de sus destellos de plata, le ofrecían ellos, para ofenderla, sus resplandores de fuego. Y tras los resplandores las locas carcajadas de sus estallidos.
Los supervivientes de la segunda brigada de choque, salieron uno a uno del fondo de la trinchera en donde se habían cobijado. Avanzaron sobre el fango, cautelosamente, arrastrándose dejando jirones- de sus uniformes y dé su carne' en los espinos lacerantes de 1 »s alambradas, intentando alejarse de aquella zona en donde imperaba la muerte.
Eran cinco, sólo cinco. Los demás habían muerto en la infernal orgia de sangre. Y los cinco soldados de la célebre brigada huían ahora, como sapos, del espectro de la muerte.
Sólo unos metros habían avanzado, cuando bien hubieran querido avanzar miles de kilómetros, y ya resonó el eco de un disparo que despertó una lluvia de plomo.
¡Ay!, gimió uno; ¡ay!, gimió otro. Eran ya sólo tres los hombres-sapos que se deslizaban sobre aquel barro
rojizo. Y de nuevo volvieron a vomitar fortunas de cobre las aceradas bocas de los cañones para hundir en la nada a aquellos hombres. El tercero tuvo un sobresalto y se quedó quieto; el cuarto ni sobresalto tuvo. También aquellos dos perecieron.
o o e El último de los soldados de la se
gunda brigada de choque, escapó de la zona de peligro. Logró evadirse de aquel infierno, pero llevando en su alma la imagen del crimen que los hombres cometían.
Y al amanecer oyó el grito que esperaba:
—¡Alto, quién vivel Soldados de otra brigada de choque
lo atendieron, malcuraron sus múltiples heridas, vendaron su frente y sus manos. Luego, lo dejaron reposar, allí, en el fondo de aquella trinchera.
Pasadas unas horas, condujeron al soldado ante el comandante que mandaba las fuerzas de aquella zona. El oficial, nuevo en la práctica del triste oficio, no pudo reprimir un sobresalto al ver a aquel hombre de aspecto indescriptible. Parecía un muerto con los ojos vivos...
—¿Del cuarto batallón de la segunda brigada de choque?—interrogó el comandante.
Y el soldado guardó silencio, como si no comprendiese, como si no escuchase, como si estuviera muy lejos de allí.
El comandante insistió en su pregunta, y obtuvo la misma respuesta. Sólo se movían febrilmente los ojos del soldado, como si quieran eludir una visión terrible, como si quisieran escapar de aquella cara quemada por la pólvora y corroída por el dolor. La expresión de aquellos ojos era terrible, y el comandante no pudo, tampoco esta vez, reprimirse:
—¡Dios mío!—exclamó. —¿Dios mío? ¿Qué dios? Sólo la lu
na es humana; sólo ella es buena; soló ella no quiere la muerte para los hombres La luna..., si, la luna..., que se ha ocultado para que pudiera huir de aquel infierno. Ella, ella es mi Dios. La luna, si, la luna es dios...
—-¡Este hombre se ha vuelto loco!— exclamó horrorizado el comandante.
Y si, el soldado era un demente; por eso lo condenaron a vivir en un manicomio, entre paredes mullidas, para que no destrozase su cráneo ya inservible contra los muros de cemento.
Y los hombres siguieron cometiendo sus monstruosas locuras. Siguieron burlándose de la luna los cañones, y en ayuda de ellos corrió la ciencia del mal, para que los resplandores fuesen más inmensos y llorase de impotencia el dios del soldado que perdió la razón en aquel campo de batalla, en aquel océano de odios, en aquella infernal llanura que, poco a poco, va extendiéndose por el mundo.
Quan <J)¿níado
papaya
EETA ~ ~ ~ * ~ EE M U N D D D E S D E N U E V A ; W C R K w « w »
Pequeñas noticias: grandes problemas FALSA PATERNIDAD EN INGLATERRA
EL NOMBRE MAS LARGO. - NUEVOS FÓSILES AMERICANOS N O creo que siempre las grandes
noticias ocupan pequeño espacio en las columnas de los dia
rios, pero si estoy convencido de que muchas con trascendentalismo en potencia pasan inadvertidas adrede y por voluntad de los compaginadores, o por ignorancia de los mismos, o por pereza de la redacción cuya actividad profesional está acaparada por la actualidad local política, que no siempre tiene gran importancia ni duración.
Asi, por ejemplo, este telegrama de Liverpool que publican los periódicos para rellenar un espacio mínimo dejado por la distribución del material informativo, apenas ocupa pulgada cuadrada y es, en mi opinión, merecedora de un comentario porque encierra un dato sobre el estado psicológico de un pueblo en los momentos históricos que estamos viviendo. «Un médico inglés revela que desde hace diez años, cien hombres, término medio, se niegan a sostener la vida material de niños que no son hijos suyos, acusados de ser padres de ellos, con toda impropiedad. Esta cifra se aplica a Inglaterra solamente durante un año.»
Es decir que, anualmente, en Inglaterra, hay cien hombres a los que la ley condena a pasar una pensión alimenticia, a mujeres solteras que han tenido hijos de los cuales, injustamente, se les acusa de ser autores. Si se agrega a este centenar, los que pasan dicha pensión, ya porque tienen conciencia de su paternidad o por evitarse líos mayores, no seria exagerado deducir que la maternidad «natural» en la vieja y civilizada Inglaterra, no es mucho menor que ec la de otros países considerados socialmente «atrasados».
Las mujeres necesitan dar hijos al mundo, y como la sociedad les niega la «libertad de vientres» a la manera contemporánea, acuden a buenas voluntades masculinas, jamás negadas, y para el sostén material del hijo recurren a la ley que protege con toda justicia a esos productos biológicos, y denuncian
como co-autores a hombres capaces de sostener pecuniariamente a un niño... aunque éste no sea hijo suyo. En Inglaterra el problema de las solteras no tiene solución y como la naturaleza tiene exigencias improrrogables, el problema se agrava con esos niños sin padre oficial.
0 0 «
Esta otra noticia no provoca problema serio fuera de los que manejan linotipos, como verá el que deba componer este articulo.
Un periódico de Fiji revela que el nombre del inspector de policía de la
Alejandro S U X
ciudad de Suva, es el más largo del mundo; el detective en cuestión se llama Levani Temanijaukurukuoivalau. Otro diario descubre otro más largo: Isikeli Daucakacawasomamainavaleni-veivesumainavavaca.
Entonces, un tercero halla en un hospital al Sr. Kanikosty Sonikaunike-tonimatekeixat'usalesikinilcmilaukinemoli; Entonces interviene el personal de la Oficina de las Relaciones Públicas de Fiji, para asegurar que ninguno de esos nombres tiene derecho a considerarse como el más largo del mundo, porque el famoso jugador de cricket que ganó un partido sensacinonal en Nueva Zelandia, se llama Talebulamaineillikena-mainavaleniveivakabulaimakúlaiakebeba.
Los fijianos explican estos nombres apelando a la costumbre local que consiste en agregar al nombre de pila propiamente dicho, los de sus más prominentes ancestros y el lugar donde nacieron o el de sus hazañas. Yo había creído toda la vida que el nombre más largo del mundo era el de un vasco fabricante de alpargatas en la ciudad da Buenos Aires, que se llamaba modestamente: Iturriberrietchesarrigoicc-echea... ¡Otra desilusión!
A medida que van apareciendo geólogos, paleontólogos, etc., en nuestra
América, se van descubriendo señales inequívocas sobre la existencia humana en este hemisferio, desde épocas tan remotas que la teoría de la Atlán-tida se robustece y la de las emigraciones asiáticas hacia las costas del Pacifico, se debilitan, haciendo posible una tercera que pretende originar al asiático del americano, especialmente de los peruanos.
Ahora acaba de descubrirse en terrenos calcáreos de Nueva Inglaterra, en el Norte de este país, una serie dé objetos «fósiles» como muñecas, platos, reproducción de varios ainimales en piedra y muchos otros adminículos de uso familiar. El descubridor se llama Dr. Ray S. Bassler, y es geólogo del Instituto Smithsoniano; en su informe anual detalla minuciosamente cada vasija de barro cocido, cada juguete pétreo, y les atribuye nada menos que 23.000 años antes de Jesucristo. La explicación es que esos objetos provienen del actual Wisconsin, de tiempos glaciares que fueron avanzando del Norte hasta la actual región de Nueva Inglaterra; la greda y el carbonato de calcio tienen la propiedad, según el Dr. Bassler de acumularse en torno al yeso, de manera que los «fósiles» descubiertos fueron fabricados hace 25 mi] años, en yeso, y recubiertos de materia pétrea después. No sé si este descubrimiento producirá emociones fuertes en todos los geólogos del mundo, pero es indiscutible que si dichos hallazgos tienen dicha edad, el hombre que los hizo debía tener un poco más. Es curioso como a medida que América va tomando importancia en los asuntos del mundo, su ancianidad se confirma; esto debe consolar a los que se empeñan en Jiacer pronósticos pesimistas sobre el porvenir de la «civilización» americana, a la que pronostican un inmediato y brusco eclipse porque los problemas que debe resolver no están en relación con la madurez mental de quienes no tienen más remedio que intentar resolverlos.
RUTA P á g . 3
DE "LA PROTESTA" DE BUENCS AIRES
IBA\)I€ E l MANTO IDIE !LÁ\ U C A I I D A D .uiais uos opesed ¡ap sBzuEuasua s y Scorte ultrarreaccionario, que al igual
_ pre útiles y beneficiosas, sobre to -*que el anterior, denominado «Seguri *""' do, afirmase con justa razón, para no caer en los mismos errores que por inexperiencia pudo haberse incurrido. Afortunadamente quien ha sabido sacar las debidas consecuencias para el logro de sus fines. Sin embargo, lo terriblemente lamentable es que sean precisamente los pueblos—las victimas expiatorias de siempre — que hayan permanecido ciegos, mudos y sordos a la voz del pasado; que sean única y exclusivamente quienes les explotan y tiranizan los que recogen, para sus fines de dominación,estas enseñanzas.
Se sostiene con mucho acierto, ya que lo corroboran los hechos, que el régimen dictatorial que surge el país «n la actualidad, está inspirado en el nazi-fascismo, que es una calcomanía de los mismos, aún cuando no se han todavía exteriorizado las manifestaciones de violencia que caracterizaron aquellos. Sin embargo no vacilamos en afirmar que éste, en cierto modo, los ha superado, si bien no en ferocidad, por lo menos, en el refinamiento de sus métodos represivos, en astucia y en jesuitismo, en que se va desenvolviendo la reacción bajo el manto hipócrita de la democracia y legalidad; demostración práctica — entre paréntesis sea dicho — que estos dos vocablos carecen de valor y contenido, en tanto que garantía, para el ejercicio de las libertades y los derechos humanos consagrados — dícese — por la Constitución y que, a la inversa, pueden fácilmente convertirse en un instrumento de la reacción para encubrir todos sus demanes y atropellos, como está ocurriendo en la hora presente del país.
No es necesario ser muy sagaz para advertir cómo el gobierno de Perón ha superado a sus maestros.logrando aventajarlos sin poner demasiado al descubierto sus despóticos propósitos. En efecto, todo este cúmulo de decretos, convertidos en más abyecta esclavitud y despiadada explotación... domesticado e incondicional, diéronle, precisamente, el instrumento legal para hacer tabla rasa con todas las libertades públicas y los derechos ciudadanos, sin apartarse en lo más mínimo de las llamadas normas legales y de la Constitución — amoldada a sus fines, previo una reforma que no fué más que una ampliación de prerrogativas.
Mas como si fueran pocas todas las restricciones impuestas al libre pensamiento, a los derechos de prensa, de reunión y de asociación; si no bastara el régimen policial abierto o camoufla-do que pesa sobre todo lo que no es adicto al gobierno, ello es la prensa contraria, con su correspondiente control y fiscalización a las imprentas y empresas editoras, el movimiento obrero libre, que se resiste a aceptar la tu-leal del Estado y a abdicar de sus principios y finalidades y tácticas de lucha, para colmar la medida acaba de ser sancionado por la Cámara de Diputados — y del Senado días pasados — un proyecto de ley confeccionado por el Poder Ejecutivo destinado a reprimir lo que se da en llamar «Sabotaje» y el «Espionaje», proyecto de
dad del Estado», concede al Poder Ejecutivo facultades extraordinarias y atribuciones ilimitadas para extremar aún más sus medidas represivas contra toda oposición o crítica sin salir de los marcos de la legalidad ni tener que asumir la plena responsabilidad de sus actos, puesto que además de contar con la aquiescencia de la ley y ampararse en ella, puede encubrir con la misma todas sus arbitrariedades sin que se le pueda acusar de ejercer un poder omnímodo. Como se recordará, en una ocasión el propio Perón, refiriéndose a quienes, dijo, le calumniaban, agregó que se limitaría a entregarlos a la justicia para que ésta, de acuerdo a la Ley y Código en manos, aplicara las debidas sanciones (sic). No cabe la menor duda que en estas pocas palabras se adivina el pensamiento intimo de los gobernantes y se descubren fines abyectos que se persiguen a través del mismo.
No vamos a cometer aquí la torpeza, naturalmente, de sorprendernos, ni echar los gritos al cielo por el escamoteo que se hace a las normas legales y a los principios democráticos que rezan en la Constitución. Estamos completamente curados de espanto. Bien sabemos, y no nos cansaremos de repetirlo, que las tales normas y principios no son más que letra muerta, palabras sin contenido, por cuya razón no ofrecen ninguna garantía — como fué dado constatarlo a través de centenares de ejemplos —; su valor es ficticio, pura- -mente decorativo. Fáciles al engaño v a la luz de las experiencias históricas su vacuidad e inoperancia, no siendo los mismos más que un simple barniz, el recurso de todos los demagogos y aventureros ávidos de poder. La única e intangible realidad es aquí el Estado, no importa los oropeles con los que se engalana, que puede ser más o menos tiránico, según las circunstancias, pero que no por esto pierde sus atributos esenciales, cimentado sobre el principio de autoridad, donde se engendran los gérmenes sociales, cuna de la injusticia y del privilegio de castas. Repetimos, ya no puede extrañar a nadie aue la legalidad y la democracia sirvan de alfombra a quienes usufructúan del poder; importa aquí tan solo señalar el cinismo de éstos últimos y su falta de responsabilidad, al querer justificar sus atropellos y todas sus arbitrariedades, creando, «a priori», el instrumento que ha de permitirles llevar a cabo, con el mayor cinismo, sus nefastos propósitos.
El mencionado proyecto, que dentro de poco habrá de ser promulgado con fuerza de ley, es sencillamente una monstruosidad: un instrumento de terror que, como tal, se perfila como una terrible amenaza para el pueblo de esta República,, que desde años ya sufre los rigores de una despiadada, aunque encubierta dictadura. En efecto, a poco que nos detengamos a examinar el contenido de sus artículos advertimos la peligrosidad de esta nueva ley mordaza. So pretexto de reprimir el espionaje y el sabotaje, la divulgación de noticias tildadas tendenciosas o de carácter re
servado que pudieran, dicese, comprometer el prestigio o la seguridad de la Nación, favoreciendo a una determinada potencia extranjera, proporcionándole, agrégase, datos de importancia sobre la situación político-económica y social o capacidad militar del país, el Poder Ejecutivo tendrá carta blanca, como bajo un verdadero estado de guerra, para ejercer el más estricto control y fiscalizar toda la vida y las actividades de la población, sea cual fuere su carácter y la índole de las mismas. Asi, por ejemplo, uno de los artículos aludidos establece que no podrán transmitirse, divulgarse o simplemente comentarse informaciones o datos que, aún no siendo secretos, no place al gobierno que sean hechos públicos; lo que equivale a decir que éste se erige en dueño y señor y podrá someter a severa censura todo lo que se diga o se haga; todo deberá pasar, inexorablemente, por el tamiz gubernativo, so pena, si asi no se hiciera, de caer bajo las sanciones punitivas comprendidas en los articulados de la mencionada pieza legal.
La severidad de dichas sanciones, por otra parte, sobrepasa los limites de toda imaginación, pues, baste decir que queda incluida en ellas la aplicación de la misma pena de muerte. La aludida legislación mordaza — viva expresión del totalitarismo estatal •— tiende, por otro lado, a allanar el camino a las posibilidades de un eventual estado de guerra — nada difícil que se produjera dado lo borrascoso de la sitúa-
Diez minutos con j. Garda Prada ción internacional —¡ es decir, que la misma tiende a arbitrar, de antemano, los recursos al gobierno para reprimir o contener toda posible resistencia, o acción popular, contra la guerra. Conviene subrayar todavía otro aspecto que hace aún más excecrable este proyecto recientemenet sancionado: su incitación a la delación; ello es lo más degradante, ruin y envilecedor que puede concebirse, pues, no solo atenta contra todo principio ético, sino que abre las compuertas a las más bajas y morbosas pasiones humanas. En los artículos déjase claramente establecido que quedará eximido de pena todo aquel que habiendo incurrido en delito deenunciare a las autoridades competentes sus cómplices o bien proporcionare datos sobre las actividades delictuosas similares de otras personas.
Resumiendo, pues, sólo cabe a gregal que el citado proyecto, que bien pronto habrá de traducirse en una realidad, es un eslabón más que la reacción agrega a su ya larga cadena de atropellos y arbitrariedades, llevadas a cabo bajo los auspicios de un gobierno que se jacta de ser fiel depositario de las libertades públicas y de los derechos del pueblo trabajador; un gobierno, ¡oh, cruei ironía...! que a todo instante invoca la lusticia social y dice haber salvado al país de garras de una rancia oligarquía que sumía al pueblo en la más tarde en ley sobre tablas por un Congreso.
Y nosotros, frente a tanto sarcasmo e impudicia preguntamos: ¿Hasta cuándo seguirá la inicua farsa...?
Ni inos y mayores (Viene de la primera pág.-)
al hijo, lo más y lo mejor que se pueda, y hacer comprender al padre que en toda criatura humana balbuciente hay una promesa de superioridad que no debe destruir, una sensibilidad estremecida, infinitamente delicada que no debe herir, una grandeza en gestación que no debe empequeñecer. El remedio está en hacer comprender que no se debe solamente dar a la sociedad seres de carne y hueso, sino hombres o mujeres en los cuales la divina chispa de la inteligencia debe arder victoriosamente hasta la tumba, y contribuir
CALENDARIO L / L L 4M#M la 3\m,
Un alarde artístico y un ob jetivo solidario. Haced vuestros pedidos a S.I.A., 50, allées J.-Jaurés, Toulouse.
al nacimiento de otras chispas más brillantes.
Tarea ardua, pero necesaria y no imposible. Parcialmente se ha realizado ya en Inglaterra, en Alemania, en Bélgica, en Francia, en Suecia, Noruega y otras naciones. Más parcialmente se ha realizado en otras, y dentro de todas hay regiones más atrasadas donde prima aún la adoración del músculo, donde causa regocijo el nacimiento de la barbarie en las criaturitas que pueden ser todo dulzura y luz.
Hay ya padres que comprenden que deben ser protectores, colaboradores de la salud física y de la de todas las facultades psíquicas; que se apasionan por ayudar a ese resultado, la tarea más enaltecedora, en tiempo normal, de todo hombre, de toda mujer normal. Hagamos, con nuestra labor perseverante, con nuestra incesante prédica, penetrar poco a poco esa convicción. Insistamos hoy y mañana, toda nuestra vida, seguros de la utilidad de nuestro empeño, de lo santo de nuestra misión. Gradualmente, lo que ha nacido se desarrollará y se esparcirá por doquier. Y día llegará en que el amanecer no habrá de luchar más c o n la noche, sino que será acompañado por tardes acogedoras, reveladoras de horizontes inexplorados.
GASTÓN LEVAL.
(Viene de la primera pág.) el español ha de hacerse anarquis ta a despecho de las influencias aná r quicas, cerriles, de violencia, pasión, resentimiento y odio, propias de todo su pueblo.
—Vayamos ahora a ti. Habíame de tu propia experiencia.
—Yo he sido crudamente anárquico, como casi todos los demás, por obra de esas influencias. ¥ precisamente por serlo IIK- atrajo la C.N.T., cuyo mater ia l humano es de lo más i i i t iauarquista—es decir, anárquico-— lúe hay en España. ¡Como que a casi todos los compañeros se les zurró la badana, ya en su hogar, ya en la escuela! Al español, en siendo débil, le aporrea todo quisque, y de eso nunca saldrá nada bueno. Pero, desde hace un siglo, vivimos en un mundo de ideologías—no de ideas, sino de credos y dogmas que ñngen serlo—, y el anárquico español h a tenido que justificar sus actitudes con la ideología aparentemente más adecuada pa ra ese truco. De ahí que los españoles de la C.N.T., sin tener más de anarquis tas que otros muchos, tomasen lo más esquemático del anarquismo y del sindicalismo: necesitaban 'justificar sus actitudes anárquicas. Ha habido excepciones, indudablemente, pero yo, por largo tiempo, no he sido una de ellas, ni creo que haya muchas.
Un silencio que se prolonga unos instantes. Pradas , inmóvil, deja correr el tiempo, y sus palabras fluyen con nuevo impulso;
—Ahora bien; una vez que empezamos a familiarizarnos con anar quismo y sindicalismo, podemos encontrar en ellos cosas capaces de corregir nuestro carácter anárquico. Pero hay que estudiarlos, hay que pensárselos, hay que adaptarse a lo que en ellos hal lamos de convincente y de bueno, en vez de adaptar los a nuestros vicios y malas mañas . Esto último es lo que hacen los anárqui cos que recurren a sofismas de jesuíta y de bolchevique pa ra aferrarse a la propia violencia—que es invasión, violación de los derechos ajenos— tras condenar sensatamente la ajena.
—¿Has conocido también, en ti mismo, esa dualidad que descubres
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entre lo anárquico y lo anarquis ta? —Yo me he creído anarquis ta cuan
do no era más que anárquico, y hago ahora lo posible por dejar de ser esto para ser aquello. ¿Por qué el empeño de serlo? Porque he nacido y me he criado en un ambiente que, ver-balmcntc al menos, era cristiano. De los quince a los diecisiete años, abandoné la teología crist iana y di en ateo, pero sigo adicto a la moral crist iana, que h a venido ú l t imamente al socialismo. Y como me tomo la vida en serio, porque como broma resultaría pesada, encuentro que los principios de respeto al individuo, de igualdad social, de solidaridad, qu necesito mantener p a r a no empezar a despreciarme a mi mismo, chocan con el Estado y con toda organización de autor idad y violencia. Me lo dice lo que veo por doquier, me lo confirma casi todo cuanto leo, me lo corroboran mis propias meditaciones. Y por eso me digo: ¡Hay que ser anarquista!
Una breve pausa, y... —Pero lo soy sin creer qu;1 logra
remos vivir en absoluta anarquía. Lo absoluto no existe en el mundo real, y menos en el social. La anarquía, para mí, es como la estrella para el mar ino: un punto de referencia y orientación, siempre valioso aunque jamás se llegue a él. No la veo como un régimen social a cuya plenitud pueda llegarse algún día, sino como un nor te de libertad, al que hay que procurar acercarse de continuo. Asi es que no soy anarquista porque espere vivir en anarquía , sino porque quiero—y quiero porque debo—mantener y ensanchar la libertad de la Sociedad y del hombre en ella. Esto se logra con trabajo y tolerancia, caracter ís t icas principales del hombre fabril y civilizado, como la rap iña y la violencia lo son del prensil o predatorio, que perdura en la insti tución es ta ta l . Y, vista la relación que hay entre lo económico y lo político, soy socialista o comunista porque creo indispensable socializar o comunizar los medios de vida para individualizar o l iberar los modos de vivir.
García P radas h a dicho su verdad. Y también ahora es lícita an t e ella cualquier posición—rechazo, aplauso, indignación—, pero no la indiferencia.
* EL PRÓXIMO REPORTAJE DE «RUTA» SE TITULARA :
«DIEZ MINUTOS CON JIMÉNEZ IGUALADA»
— Nota de REDACCIÓN -En el reportaje que hoy publica
mos, debido a nuestro compañero Luis Zurbarán y relativo a J. García Pradas, se vierten ciertas afirmaciones referentes a la C.N.T., que nos obligan a pa ten t iza r aquí la disconformidad de la Redacción de RUTA. No en t r a en nuestro ánimo en tab la r polémica a lguna sobre el par t icular , ni deseamos se suscite en nues t ro semanar io diálogo de tal na tura leza , por lo que s implemente hacemos constar la disconformidad ya señalada.
' 'CASO IDE CONCIENCIA" EN el cine Plaza de Toulouse he
mos tenido la ocasión de presenciar un espectáculo cinematográfi
co de los que despiertan interés y merecen un comentario. Efectivamente, «Cas de conscience» es una película que escapa a la mediocridad que a menudo sirve de trama a los escenarios cinematográficos. Es un film poderoso, realista en todo momento y, sobre todo, humano en sus conclusiones.
El argumento de la película a que nos referimos se sitúa a la altura de todos aquellos que tienen la virtud de presentar, ante los ojos de los espectadores, un problema red y de interés latente. Se trata de un doctor norteamericano que pasa sus vacaciones en un país sometido al yugo de una dicta-dura¡, y que, por un cúmulo de circunstancias, vése obligado a optar por salvar la vida a un hombre o dejar morir a un dictador. Ferguson, asi se llama el cirujno, desprecia al tirano acaso tanto como pueda despreciarlo su pueblo, sin embargo salva al hombre prescindiendo de lo que ES porque, en su función de médico, no quiere someterse ni a sus propias apreciaciones de hombre que ama la libertad.
Es muy interesante también la escena que pone al desnudo la personalidad real del dictador, cuando en la preparación de la operación a que debe someterse comprende la importancia que ella encierra y ve merodear, en torno suyo, la muerte que él no vacila en sembrar entre los otros. Entonces el dictador se convierte en un hombre que teme y que tiembla ante la sola perspectiva del dolor.
Otras escenas atraen también. Por su realismo, citaremos la que corresponde a un capitalista yanqui que afirma le es indiferente el triunfo de éste o aquél partido: para él lo que cuenta es el negocio y éste lo tiene asegurado en toa\>s los casos.
Los adversarios del dictador raptan a la esposa del doctor y envían un men-sage a éste para que sepa, que de salvar la vida de aquél, su esposa perecerá. El mensaje cae en manos de la mujer del dictador y nunca llega a su destino. El cirujano opera y salva al enfermo.
Exasperados por la incertidumbre en que se encuentran acerca del resultado de la operación practicada por Ferguson, los «revolucionarios» invaden el palacio, en donde encuentran muerto al dictador que ha perecido a consecuencia de una hemorragia. El nuevo jefe de Estado cree que es el doctor el causante de la muerte del dictador, y aunque por boca del propio Ferguson se entera que no es asi, devuelve la libertad a la prisionera. El nuevo dictador — pues tal es el que logró ocupar el palacio amotinando a los hombres de aquella ciudad — cae a su vez herido, y el médico, una vez más, acepta intentar salvar al hombre manteniendo su desprecio por la tiranta.
La película, ya lo hemos dicho, merece ser vista, pero añadiremos que cea-so sea todavía más convincente que las escenas filmadas — que son excelentes — el diálogo de «Caso de conciencia».
Como complemento del interesante espectáculo, Amparito Navarro, la conocida bailarina española, deleita al público con danzas muy españolas.
LA EDUCACIÓN DE LA JUVENTUD / V V V V V V V V V V i I A ^ V V V V y V V V V V V V V V V V ^ ^
_ _ _ _ _ _—_ — — — mentan , sin distinción de fórmulas u organizaciones — N verdad que el problema educativo, puesto e n „ ^ ^ H - _ - - - - - - - » . • - - ^ ~ ^ ~ ^ ~ ^ ~ ^ ~ ^ ~ ^ ~ ^ ~ - ~ - ~ - ~ - ~ - ~ - ~ - ~ - políticas que las disculpe ni proteja.
La renovación escolar y cultural que se impone, pues, no h a de ser de tanteo, de íónmuia, de ensayo, a ésa a l tu ra de lo realizado en piena negación de significado racional, sino de construcción nueva y fecunda p a r a salvar a las generaciones en formación y a las futuras de caer en el lodazal bárbaro .senté, en el fontis bestial que nos aniquila .
La instrucción, mejor aún, la Educación na tura l , üiumana, razonada, íntegra de la infancia y de la juven tud p a r a asentar las bases de una Humanidad, d e una Paz, de una Sociedad más justa , fraternal y d igna de nues t r a especie, reclama una organización y una táctica, así como unos laborantes y cooperantes, más de acuerdo con la finalidad que debe orientar las acciones del hombre p a r a su feliz y digno wiivir.
W~' el p rograma de las actividades de la Juven-• ^ - 1 tud, con vistas a una educación efectiva para establecer una paz verdidica y racional, así como el proyectar un plan educativo y de acción conducente a dicho postulado, significa un dinamismo y una agilidad realizadora por pa r t e de la Juventud, la más directamente interesada en ese problema de permanencia y de ética razonada que, de convertirse en realidad internacional , podría conducirnos al ideal que nos reivindicara del est igma infamante de barbarie, que es la característica del actual período de civilización mentida, de involución espiritual y animal que atravesamos y que amenaza convertirnos en la más bestia de las bestias.
Con ello queda en evidencia la negación y el entredicho del valer instructivo, escolarista, enseñante, pe-dagogista y cul tural de que se envanece la sociedad presente, por cuanto, lejos de mejorar al individuo que se le entrega en estado de plasmación y al medio que anhelamos perfectible, los h a envilecido y refinado en crueldades, infamias, t rapacerías y engaños conducentes al mal, por mor de un egoísmo criticable y felón, negativo de todos los argumentos de bondad, elevación de miras, bien humano de que se valen capillas y dogmas, castas y chases para a t raerse a Ja masa ignara o «culta», que utilizar como víctima entre sí, mient ras los audaces e irresponsables, los cínicos y criminales, legales o legalizados, mantienen i n tor tura perenne al conjunto social.
Es, en efecto, merced a la educación—entiéndase bien: EDUCACIÓN—razonada y humana del futuro ser que integrará la sociedad, hombre o mujer, que puede y debe asentarse el progreso y prestigio de la especie, el bienestar y ascendencia del hombre como ente con uso de razón y con cerebro equilibrado, la perfección y estabilidad social y económica de la vida humana y su evolución hacia un destino mejor.
Es, también, lamentable que veinte siglos de supuesto amor al prójimo y civilidad nos hayan situado en t an pésimo estado, que los seres que en la Naturaleza deberíamos haber marcado el súmum del raciocinio nos hallemos en t an lastimoso estado de animalidad, a pesar del «saber» y del «razonar», que ningún ser inferior puede compárasenos, porque a todos les ganamos en brutalidad, en crueldad, en cinismo, en espíritu maléfico, en engaño y traición, en desborde pasional y sádico, en bestialidad inconsciente, ya qui ni nos guía ni lo justifica el instinto, la lucha por la vida o la necesidad de persistencia por sobre y a costa del semejante, del afín, del hermano, del consanguíneo, a los que decimos amar y con los que nos creemos solidarios, pero contra los que nos echamos y destruímos, obedeciendo a postulados, dogmas y cul turas de una morbosidad espantosa. • Y ¿de dónde nació esta malignidad siendo racionales?
¿Cómo se nos formó ese espíritu cruel y sádico, si se nos predica amarnos los unos a los otros?
¿Cuál es el motivo de desavenencias y luchas fraternales, si nos decimos cultos y educados para el bien y la comprensión?
¿De qué nos sirve el alfabetismo, el saber, el análisis y la experimentación, si nos comportamos de manera que horroriza a las bestias, sin sonrojo, más bien como timbre de gloria y gesto heroico?
¿Qué pudo hundir t an to al «homo sapiens», degenerarlo, mancillarlo, embrutecerlo has ta destruirse a sí mismo en la forma bárbara que presenciamos y sin
• asomo de responsabilidad o de vergüenza? ¿Por qué resulta nula la influencia de la Escuela,
el Inst i tuto , la Universidad, la Sociedad en que vivi
mos, cuando nos hal lamos t an distanciados unos de otros, siendo así que todo debería hermanarnos?
Es evidente que las formas educativas, los postulados éticos, las normas de la enseñanza, las retóricas de cul tura y de amor humanos que diz suminis t ran a la infancia en la Escuela pr imaria , a la juventud ••n los Ins t i tu tos y Universidades, al hombre en la Sociedad y sus instituciones sacrosantas, h a n fracasado trágicamente, cuando el desborde sangriento y pasional, la crueldad refinada y científica se organizan, fomentan y aplauden como bienestar y convivencia de la comunidad.
Y siendo cierto—como los hechos lo ratifican ha r to claramente—que t a n t a cul tura y saber no nos han librado de caer en el fontis actual , ni elevado, como se pretende, por sobre las especies que reputamos nuestros inferiores, ret inando y perfeccionando, por el contrario, los métodos y sistemas del mal, hemos de convenir en el fracaso de la enseñanza, de la educación, del alfabetismo, del saber en cuanto haga relación con la vida y la convivencia entre los hombres, llegando a la conclusión dolorosa y fatal de que o bien r e t ó r n a n o s a los arcadianos tiempos de pre tér i tas edades o bien modificamos de raíz la acción cultural y educativa, evidentemente interiorizantes y negativas
Venimos diciendo, desde hace tiempo, que la Enseñanza adolece de defectos fundamentales, y que combat i r el analfabetismo es pobre cosa si no se le adjunta un concepto racional de la dignidad del individuo y de la especie en lo que a sus relaciones entre sí se refiera.
Se p lan tean sistemas de instrucción pr imar ia y normal, y se ensayan métodos por doquier, a cuál más aparente , sin que lo fundamental y básico, en un humano razonar, se tenga en cuenta .
Se involucran términos y se tergiversan propósitos educativos, con tal de apa ren ta r criterios de renovación, de experimentación y de t rasplante , dejando de lado lo fundamental que a la entidad NIÑO, hombre futuro—HOMBRE FUTURO, no se olvide—, actor social, célula humana en el medio, como si ello fuera lo secundario.
Y es axiomático, que así sea ia formación del niño y su rece con la Escuela, la Famil ia y la Sociedad, así será ésta cuando él actúe...
¡Y nos sorprendemos, luego, del resultado negativo de t an to supuesto esfuerzo, que no es más que una organización burocrática en lo oficial, una especulación económica en lo par t icular y un sometimiento dogmático en lo religioso y político!...
Una organización de tal naturaleza no puede dar otros resultados que los que se lamentan , pero por los que nada se hace p a r a corregirlos.
En efecto.
La enseñanza que imparten los Estados es parcial y dogmática en su totalidad, y por t an to negativa en lo que hace relación a la dignidad del hombre futuro y al bien humano.
La que suminis t ran instituciones y castas adolece de iguales d fectos y ocasiona los mismos males.
La que venden les traficantes part iculares de cultura, es un comercio que nada tiene que ver con la
perfección y valer del individuo como componente social, sino que se t r a t a del sujeto al que dotar de habilidades superiores a las del convecino y conviviente, en competencia tenderil , y mejor será la mercancía cuanto más acentúe esa lamentable cualidad del ser.
Mientras, pues, la educación, es decir, la orientación y formación del futuro in tegrante de la sociedad no responda a unas directivas humanas , solidarias, fraternales, generosas, sencillas, de respeto mutuo, de dignidad propia, de l ibertad volitiva, y los que a ella se dediquen no lo h a g a n como apósteles abnegados, como sinceros cooperantes del bien humano, como espíri tus selectos, austeros y normales, virtuosos y reflexivos—cualidades con las que se nace y que la organización vigente malogra casi siempre—, no se elevará el nivel cul tural y sentimental , afectivo y honesto en la forma anhelada, y que tan tos precursores h a n señalado, si bien que infructuosamente.
De nada servirán proyectos, programas, reglamentos y normas de acción y de procedimiento pedagógico, si el laborante no lleva en sí el fermento creador y espontáneo de apóstol humanizado, si los oyentes y abrevantes en las fuentes de ese saber y regir superior no se entregan, absolutos, confiados, gayos,
GERMINA ALBA a la fe del Maestro, a la doctrina h u m a n a del Educador, a la luz f ra ternal y honesta del Sembrador espontáneo e inna to .
Sacar , pues, de los dominios del Estado, de cualquier Estado, del dogma, de cualquier dogma, de las castas, de cualesquiera que ellas eean, incluso del dominio de la Sociedad, del medio, de la familia, ha s t a si el caso lo requiere a la infancia, es lo fundamental .
Librar al educador, al maestro, al apóstol de la férula del Estado, de la esclavitud de la capilla, de los ligámenes económicos, del hogar, de las necesidades y preocupaciones sociales; luego de programas, normas, reglamentos, jerarquías e inspecciones obs-taculizadoras, siempre que ese educador, ese apóstol, ese maestro sea espontáneo, inna to , voluntario, es la obra que se requiere pa ra conseguir los resultados que se buscan pa ra un futuro mejor y humanizado razonadamente .
Los programas, las reglamentaciones, los sistemas, los cotos cerrados y dogmatismos escolaristas y pedagógicos sobran, si el educador, maestro o apóstol 6e hal lan prestos, t an to más cuanto que, p a r a un feliz resultado en la obra cul tural y educativa, ios términos concretos, los sistemas cerrados, las normas calcadas de poco sirven, y h a n de ceder el paso al motivo del momento, a la enseñanza ocasional, al ejemplo cotidiano, que var ían según la cant idad y calidad de educandos, la clase de procedencia, el medio de formación y desarrollo, en fin, cada individuo y cada circunstancia de t iempo, edad, gradación menta l , momento psicológico, climatérico, de barrio y ambiental, cosas que el pedagogismo pretencioso y sabio descuida, afanoso en la preparación de papagayos, en
ia preparación de habilidades mnemotécnicas, en la de apariencias que salven las si tuaciones de momento.
Si se busca la estabilización de una Paz eficiente, que sea de cooperación y convivencia humanizadas , es forzoso c imentar la en la infancia, elemento p r i mario y básico p a r a consolidar la Sociedad sobre sillares racionales y sólidos.
Pero, para ello, cabe establecer y crear normas y principios nuevos, de na tura l y profunda razonall-dad, dejando de lado todo lo hecho y ensayado h a s t a noy, cuyo fracaso lloramos con sangre, o, cuando mas, procediendo a una revisión metódica, sistemática, cuidadosa, pa ra aprovechar los pocos mater iales que se pueda, en lo que podríamos l lamar p r i n cipios físicos y mater ia les de la enseñanza y la Pedagogía, pues no hay que olvidar que la educación, es decir, la complementación integral , absoluta, del ser en formación es más de orde nmoral , humano, que de técnica y de habilidad, y es precisamente en ese sentido espiritual, educativo, moral que h a n f ra casado todas las escuelas, sistemas, planes, etc. , ensayados ha s t a hoy, dejándonos ese as t re cruel en que se debaten los pueblos supuestos cultos y civilizados, pero cuyo barbarismo alfabético y sapiente se manifiesta en aviación mortífera, bombas, tanques, gases,, estrategias criminales, crueldades de un refinamiert,-to tal, que espanta a sus propios cultores, si l og ran un momento de sensatez y de reflexión.
Arrancar, pues, del hombre civilizado todo su bes -tialismo, todo su morbo calculista, toda su indi íe ren-ela y egoísmo malsano que le convierten en monstruoso conjunto de «gentleman» y de p i r a t a , h a d e ser la obra de la escuela pr imar ia , secundarla y de la Universidad, pa ra consolidar un racionalismo y convivencia de paz humana que destruyan todo el dolor y maldad refinada de la época, y p a r a ello los mater ia les culturales y de formación de hoy son comple tamente negativos y contraproducentes , como l a realidad trágica deja c laramente percibir.
Si la Juventud, si los hombres de bien, si los sinceramente pacifistas hemos de evidenciar algo más que teorías, que verbas, que retórica, es preciso nos aboquemos a la reforma total de la Escuela, del Inst i tuto , de la Universidad, de las relaciones h u m a n a s , sin puntos de vista par t iculares o dogmáticos, con la espontaneidad y ampli tud del caso, aunque perezcan principios estimados como bu anos pero fracasados en la realidad, puesto que duran te años y años, generaciones y generaciones, no nos h a n dado o t ra cosa que el ente civilizado de nuestro tiempo, cuya morbosidad, cuyo cinismo le Jiacen contemplar indiferente, y a veces procaz, la destrucción sistemática, fría, calculada de porciones de humanidad, cuando no ser actos y héroede esos actos monstruosos, que calificrlos de crímenes es poco, y pa ra los que sabios-
y técnicos, doctos y cultos se a fanan y t rabajan e n aumenta r su eficacia y reflnar su crueldad.
Este es el t imbre de gloria, ya que no el borrón: infamante, que pueden os tentar la Escuela, el Liceo,, la Universidad, la Academia, el Ins t i tu to , toda m a nifestación de cultura y civilización de nuestros días,, en todas par tes donde la ferocidad es ley, y en Ios-pueblos y sociedades que lo toleran, a m p a r a n y fo—
pre-
-No es, pues, el problema educativo un problema funcional, .orgánico, administrat ivo y burocrático. En este aspecto, en verdad, se h a hecho mucho, pero ya hemos visto a dónde nos condujo el considerar a la Escuela y a ios centros de cul tura como par tes de organismos políticos, religiosos, estatales, y a los maestros y profesores como funcionarios de esos organismos y Estados, convirtiendo el Magisterio como una burocracia más de la política activa, por ella
; absorbido y manejado. Es preciso considerar a la educación de la infancia
y de la adolescencia y juventud como elemento de primera necesidad que hay que seleccionar, elegir y
^adquirir como se selecciona, elige y adquire cada uno ¡sus elementos de pr imera necesidad, las cosas vítale»: aire, luz, agua, alimentos, vestidos, etc., etc,, satisfaciendo su costo y buscándolo donde nos parezca mejor o más conveniente. Si la admitimos grat is o con una contribución indirecta, como ocurre en muchos Estados, se explica nos la suminis t ren de acuerdo a las directrices del mismo, estemos o no conformes, y con una inclinación francamente parcial tendente a la consolidación material del tal Estado, interesado en fabricar elementos de sostén. (
Imponerla como complemento del conjunti adminis t rat ivo y político, hemos visto sobradamente que nos conduce al mal , y de ahí que se impongan las reformas nuevas, bajo la égida de una libertad y de un sentido humano propios de la razón y de la vida
-ae cada uno. Lo reclaman, lo exigen, lo imponen esas infancias,
e s a s adolescentes, esas juventudes que dentro de poco van a ser víctimas o victimarios, en virtud de haberse descuidado su formación racional , ilusionados con ensayos y etiquetas de aparente novación, aplicadas sin t e n e r en cuenta lo fundamental : el medio, la raza, el t empe ramen to de cada uno.
Lo rec laman , lo exigen, lo imponen las generaciones a venir , la Humanidad futura, en peligro de perecer ignominiosamente, bestialmente por t an to saber conducido y manipulado con egoísmo y avaricia, comprado como mercancía abominable y aplicado con inst intos vesánicos, de un morbosismo horroroso, de un sadismo inconcebible a fuer de racionales, pero patente y fatal pa ra corroborar todo el fracaso de los esfuerzos instructivos y culturales has ta hoy realizados.
Si no se siguen nuevos derroteros, algunos de los que dejamos apuntados, est imando innecesario extendernos más en el tópico—lo que no rehusaríamos llegado el caso—, t an to vale dejar que nos destruyamos heroica y cr is t ianamente , ahogados de civilización y
-de barbarie, como va ocurriendo.
A Monin le ha dado por cantar:
Siempre trabaja en su daño
El astuto engañador:
U A un engaño hay otro engaño
A un picaro otro mayor.
El diario
Un muchacho muy travieso le dijo un día a Kiko: - Mi mamá es muy guapa.
Y Kiko respondió: - Entonces tu debes parecerte a tn padre.
^ V M V y V W W W M ^ ^ A ^ ^ ^ ^ ^ ^ M ^ A A ^ M M A A M ' ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ * ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ > * ^ ^ N ^ ^ ^ ^ * ^ ^ ^ W ^ * V W W w S
Uto y la tristeza H' |OY ha muerto Abuelita. Hay do toda su importancia, todos los
en la casa un silencio que mimos, todas las caricias. Y, sin nunca habia conocido y que, embargo, no Hora: ¿también ha-
aunque me dé miedo, ni yo mis- brá perdido las fuerzas para Homo tengo ganas de romper. Abue- rar? No lo sé. Y estoy seguro que lita se ha ido—no sé dónde, pero Pirula tampoco lo sabe, para siempre—, y eso me ha he- Es un día aburrido el de hoy. cho cambiar; me parece que he Pero tiene un aburrimiento dife-crecido de repente, que me he rente, que no me hace protestar hecho grande sin notarlo: y en- ni buscar diversiones. Abuelita se tonces pienso que la marcha de ha ido de la casa, se ha ido del Abuelita ha aumentado mis años, barrio, se ha ido de la ciudad; y
¿Estoy triste? No lo sé. Sólo sé entonces la casa ha cambiado, que he cambiado, que no soy el porque una casa es, al fin de mismo Lito de hace dos días. Y cuentas, la gente que vive den-aquel Lito—que ahora me pare- tro; y al marcharse la gente, la ce lejano, muy lejano—tiene algo casa es otra. Esto lo sé ahora, de extraño para mi: porque aquel solamente ahora; nadie me lo ha Lito jugaba y cantaba y reía. Y dicho, pero estoy seguro de ello: el Lito de hoy, en cambio, no juega ni sabe sonreír: sólo tiene ganas de estar callado y de cerrar los ojos.
y esa es otra de las cosas que me hacen sentir mayor.
Mamá, de repente, se ha levantado de su silla. Va hacia la me-
Si, la muerte de Abuelita me sa, arregla las flores que están ha acercado a los mayores. Pero allí y luego se queda quieta; está ni siquiera eso me deja conten- de pie, callada, y acaricia las floto; hubiera preferido seguir sien- res. (Nunca lo habia hecho has-do distinto a ellos, seguir siendo ta ahora: no ha perdido entonces el Lito que reía, y cantaba, y ju- las fuerzas para acariciar.) gaba. Todo esto es tan raro, tan voy hacia ella y, al acercarme, diferente a lo de antes, que no sé m e ¿oy cuenta que verdaderamen-qué pensar. Y entonces no pien- te se ha hecho más pequeña; aboso en nada: me quedo en silencio r a soy yo el grande, soy yo quien y dejo correr el tiempo. debe cuidarla. Entonces le digo,
También eso me acerca a los e n v o z Daja: mayores: todos están callados, y —Mamá, ¿estás bien? creo que tampoco tienen ganas Ella, hace un movimiento de de pensar. Mamá se ha sentado sorpresa, desde la mañana y apenas se ha —s¡> hijo, s i -movido: ya no comenta las nove- _ ¿ Q u j e r e s alguna cosa? dades del barrio, ni ríe con Piru- Me mira entonces, como si an-la ni discute con Papá: parece teS n 0 m e hubiera visto, y mur-que estuviera sola, parece que qui- mura: síera estar sola. Se me ocurre que se ha hecho más pequeña y más débil: tal vez sean de ella los años que he aumentado hoy.
Papá y Abuelito tampoco hablan. No se miran siquiera, como si tuvieran miedo uno del otro. Papá se levanta a cada momen-
—No, nada. No sé ya qué decirle, y de pron
to se me ocurre preguntar: —¿Has llorado mucho? —No... no mucho—responde sua
vemente. Pero veo que ahora está lloran
do: en silencio, como si tuviera
lo to, da unos pasos por la habita- v e r g ü e n z a de hacer ruido. Y en cion y luego vuelve a sentarse; fuma más que nunca, pero esta vez Mamá no lo reprende: por lo visto hoy no tiene fuerzas para enojarse. En cuanto a Abuelito,
tonces me siento seguro de que debo decir:
—No llores, Mamá. Ya verás que Abuelita volverá, ya veras que charlaréis juntas. Y me re
hace ya horas que tiene la mira- p r e n d e r é i s c u a n d o m e p o r t e m a l j da clavada en un cuadro; justa mente uno de los cuadros que no le gustan, que ha criticado siempre. Pero tampoco tiene él fuerzas para enojarse; por eso mira el cuadro sin decir nada, con los ojos fijos y muy abiertos.
Hasta Pirula ha cambiado hoy. Yo no me explico por qué ni cómo, pero sé que ha cambiado. Quizás esté enfadada porque nadie se acuerda de ella: ha perdi-
y os enfadaréis por mis preguntas tontas... Abuelita volverá, ya verás; quizás regrese esta misma noche...
Pero Mamá sigue llorando. Y viéndola sé que estoy triste, horriblemente triste: ahora comprendo la tristeza.
* LA SEMANA PRÓXIMA:
((LA DESPEDIDA DE LITO»
EL ANCIANO y el ASNO
T I N anciano que iba montado dais todos los hombres el mismo sobre su asno vio, al pa- trato? Sálvate tú, en buena hora;
^ * ^ sar, un prado cubierto de pero déjame a mi alimentarme, hierba y salpicado de lindas fio- ya que hay aquí pasto en abun-recillas. Pensó que seria aquel un dancia. He visto que todos los buen sitio para dejar su bestia, amos que he tenido me habéis y asi lo hizo. El rocín se paseaba plácidamente a través de la hierba, escarbando, saltando y rebuznando, mientras iba dejando el campo limpio de la misma, pues se la comia con gran apetito.
Mientras tanto, compareció un ladrón, y el anciano, temerosamente, quiso llevarse el jumento y alejarse rápidamente de allí.
—¡ Vamonos!—dijo al paciente animal.
—¿Por q u é ? — respondió éste, que veia en perspectiva el abandono de tan rico paraje; y viendo l l e g a r al ladrón, exclamó: - ¿Es que me va a hacer llevar ése doble carga de la que me propinas tú?
—No—dijo el anciano—, pero sigúeme sin demora y partamos rápidamente; si no, estamos perdidos.
—¿Qué me importa pertenecer a uno o a otro? ¿Acaso no me
tratado con la misma dureza y con idéntica violencia. ¿Qué puede importarme ya pertenecer a uno o a otro?
• • ' • • • •
¿CUE ES IIE1L SOIL? A lado señor, tocio honor: Ixabie- CROMOSFERA Y CORONA.—Arri- Desgraciadamente el espectáculo du
de vida, de energía, de calor. ba de la fotosfera, q-ae es la superficie ra poco, seis minutos cuando mucho. mos de nuestro Sol, dispensador del Sol perceptible a nuestros, se en-
FOTOSFERA.—La superficie del Sol cuentra la CROMOSFERA, delgada ca- LA ENERGÍA SOLAR.—-Tal es el está constituid, por granos yuxtapues- pa ga eosa compuesta la mayor parle astro dueño de nuestros destinos, globo to , y recuerda una capa de arroz ex- de hidrógeno, de la cual se desprenden inmenso, cerca de un millón cuatrocien-tendida en una mesa, teniendo de ira- llam s rosas visibles sobre todo en el tos mil veces más grueso que h Tierra, nía tn tramo, unas manchas muy oscu- momento de los eclípsese totales de Sol, separado de ésta por 150 millones de ras y partes mé\ brillantes: las Fáculas, t/ que 'e llaman protuberancias. Es esta superficie la que se conoce con En fin, arriba de la cromosfera, se el nombre de FOTOSFERA. encuentra une tercera envoltura, la
CORONA, tan grande como el mismo LAS MANCHAS-—El Sol da vueltas Sol. La Corona está constituida tabre
sobre si mismo. Manchas y fáculas lado por partículas sostenidas, mientras participan del movimiento de rotación, que la CROMOSFERA, como hemos Aparecen al borde, permanecen cerca dicho antes, es gaseosa. El espectáculo de quince días visibles y desaparecen que estos dos anillos ofrecen en el mo-a/ borde occidental, para reaprecer mentó de eclipses totales de Sol, es de menos seguro—tomaría diez mil millo-trece dias después, y asi sucesivamente, aquellos que siempre maravillan y sor- nes de años para agotar enteramente según su duración que varia de dos a prenden a/ observador, por las llamas y Za mase del Sol. tres meses. Algunos no subsisten más que pueden ir muy lejos—h:sta diez que algunos dias, pero se h n visto veces el diámetro solar—, formando
kilómetros y que, para alumbrar, en gendrar, 'ostener la vida alrededor de. él, gasta seis millones de tonelad's de materia por segundo. Has leído bien seis millones de toneladas de materia ton transformadas en energía luminosa i/ calorífica.
Sin embargo, tal desperdicio, suponiendo que no se recupere—y nada es
otras durar cerca de un año. En ciertas épocas, el número de man
chas y fáculas es muy grande, notablemente en una zona, llamada real; en otra en cambio el número es casi insignificante. Estas apariciones de actividad máxima y mínima presentan una perioricidad de once años, llamada PERIODO UNDECIMAL, <el cual está en eítrecha relación con ciertos fenómenos terrestres tales como el me gne-tismo, auroras polares, y muchos otros que ignoramos.
La observación de las manchas descubre un hecho muy extraordinario, que el Sol no da vueltas por medio de un movimiento uniforme como el de un cuerpo sólido: su rotación varia de veinticinco a treinta dias, según se trate del Ecuador o de los polos.
i De qué está hecho el Sol? Analizado con el espectro copio, un rayo solar revela la presencia de una treintena de elementos que se encuentran en la superficie de la Tierra: sal, fierra, hidrógeno, níquel, magnesio, etc. Un gas, el helium, cuyo uso es tan necesario en estos tiempos, fué de cubierto sobre el Sol treinta años entes que te le reconociera sobre la Tierra-
una especie de aureola.
EE (IERV0 QUE QUERÍA IMITAR QE QCUILA
EL pájaro de Júpiter (*) se llevaba entre sus garras un cordero. Un cuervo, testigo
del hecho, más débil que el águila, pero no menos glotón, quiso en otra ocasión hacer cosa parecida.
Iba revoloteando sobre un rebaño, examinando cuál de los corderos era el más gordo y bonito, y encontró uno que le pareció digno de ser sacrificado.
El gallardo cuervo dijo, clavándole la vista;
—No sé quién ha sido tu ama de leche, pero tu cuerpo me parece que está en un estado maravilloso: tú me servirás de pasto.
Se echó sobre el animal, asi que hubo acabado estas palabras, con la intención de elevarlo como anterormente habia visto hacer al águila; pero el cordero pesaba más que un queso, y, además, las uñas del cuervo no podían atra : vesar su lana para llegar a sujetar la carne, pues tenia bastante espesura de vellón y estaba éste tan enredado, que parecía la barba de un gigante.
El cuervo hundió tanto como pudo sus uñas en la espesura del vellón, y el cordero, aunque quería, no podía librarse de él.
El pastor, al ver lo que sucedía, corrió hacia allí, y le fué muy fácil coger al cuervo, que llevó luego a su casa y allí le recortó las alas para que sus hijos jugaran con él.
Este cuento nos muestra cómo siempre es conveniente medir las cosas: la consecuencia es clara.
Lo que gallardamente podía hacer el águila, provista de su fuerza y de su sagacidad, era ridículo que quisiera hacerlo el pobre cuervo.
Cosa parecida pasa entre los hombres: algunos, sin fuerzas ni merecimientos suficientes, quieren compararse, jactanciosos, con los sabios de verdad y con los genios.
(*) Así se llama algunas veces al águila.
¡I,.,.,.'.,.,.r.,.,.v.:.,.,.,.a
ÍMÍa9ítÍl2¿-
o YE, mamita: si yo, simulando que jugaba, un dia me convirtiera
jen una flor de champara ¡ y me abriese de aquel árbol ¡ en la más saliente rama, y me acunase el viento o, como un gnomo, bailara
leu torno a las hojas nuevas, ¿acaso tú adivinaras
2 que la flor era yo? Dime J con qué inquietud preguntarás: J —¿Niño, dónde estás?—Y yo, 'sin decir una palabra, ¡ me quedaría muy quietecito... ' Luego abriría las ramas i para verte ir y venir, ¡ por no encontrarme, alarmada.
V cuando después del baño, «sueltas las crenchas, cruzadas^ ¡ bajo la verde frescura
de la frondosa champaca, para ir al huerto en que rezas l sentirías la fragancia de esa flor y no sabrías que era yo quien la exhalaba, i Cuando después del almuerzo, ¡ de codos en la ventana, leyeras como acostumbras las hojas del Ramayana, yo, desde el árbol, mi sombra ¡ de flor menuda dejara sobre el renglón que leyeses... Pero, ¿acaso adivinaras que era la sombra querida del hijito de tu alma? \
R. TAGORE.
¡Qué crgullosa! Se cree la mocita que por haber ganado una copa tiene derecho a esas poses tan absurdas.
¿Verdad que el deporte se practica sin necesidad de establecer campeonatos?
¿Verdad que no hace falta creerse campeona para ser persona útil?
¿Verdad que rl o r g u l l o es una cosa fea?
¿Verdad que la natación es un deporte bonito, sin que por ello sean bonitas las competiciones y los campeonatos?
(De una carta de uno de los lectorcitos de RUTA.)
La ZORRA y el MACHO CABRIO LA zorra descendió desde las
altas montañas, acompañada de su amigo el macho
cabrio: éste no veia más allá de su nariz, mientras que la zorra era maestra en inventar engaños.
La sed les obligó a bajar a un pozo; pero, una vez hubieron bebido hasta saciarse, en aquella abundancia de agua, los dos se desesperaban, pues no veían medio de poder salir de allí.
La zorra dijo, por íin, al macho cabrio:
—¿Qué haremos, compadre? No tenemos bastante con haber podido beber; es necesario que podamos salir de aqui.
—Se me ocurre una idea para salvarnos. Verás: pon las patas lo más alto que puedas, apoyadas contra la pared. A lo largo de tu espinazo yo subiré, y después, apoyándome en tus cuernos, procuraré salir de esta prisión, y cuando lo haya logrado y esté arriba, entonces te sacaré a ti.
—¡Por mis barbas, es una buena idea!—dijo el macho cabrio — Yo alabo sin reservas a las gentes que tienen ideas tan geniales como tú. Jamás se me habría ocurrido a mi este medio de salvación
La zorra salió efectivamente •Vi del pozo ayudada de su compa-Q_' ñero, y conforme a la disposición
que habia imaginado, y una vez en salvo hizo un sermón al macho cabrio, exhortándole a tener paciencia.
—Si el Destino te hubiera dado tanto juicio como barba y mentón—le dijo—, tú no habrías bajado tan ligeramente a este pozo, pues hubieras visto el gran peligro que suponia el poder salir de él; pero como no has tenido cuidado y mis fuerzas no son suficientes para sacarte de este apuro, ¡adiós!, yo ya estoy libre; tú, procura salir, y haz todos los es-fuerzos que puedas, pues yo tengo ahora una misión que no me permite pararme demasiado en mi camino.
En todas las cosas, antes que hacerlas, hay que considerar cuál será su fin. Mucho más cuando no podamos fiarnos mucho del apoyo ajeno.
Cascabel y las próximas tiestas TANTO ha oído hablar Casca- cenes, venden para los niños pis-
bel de las fiestas que se apro- tolas, fusiles, tanques en minia-ximan—y en particular de la tura, uniformes de soldado y muí-
de Noel—, que ha llegado a sen- titud de otros objetos desprecia-tir verdadero interés por ellas, bles. Os he traído aqui porque Máxime si tenemos en cuenta creo necesario que en R U T A que la mayoría de sus amiguitos conste la protesta de Cascabel han escrito esta semana cartas por estas cosas. a una dirección desconocida y a un problemático señor de barbas blancas, que dicen proporciona juguetes a los niños. Naturalmente, nosotros no diremos nada so-
—Pero, ¿qué p o d e m o s hacer nosotros para evitarlo?
—¡Para evitarlo! Para impedir que se venda ni uno sólo de esos juguetes deberíais hacer. ¿Creéis
bre el problemático señor de bar- que los niños pueden aprender bas de algodón, porque Cascabel algo bueno con un fusil de ma-considera que, en todo caso, es dera o una pistola de hierro? En-a los papas a quienes concierne el tonces no hay más remedio que aclarar ese misterio, si misterio decirles a los niños que esos ju-es. Eso, todo y teniendo en cuen- guetes son la cosa más horrible ta la prevención que Cascabel del mundo, y a sus papas que asi Siente hacia todo lo que carece deben hacerlo comprender a los de explicación lógica. Y, sobre pequeñuelos. todo, cuando existen niños, tan —Bueno, Cascabel, pero i | i hay buenos como el que más, de los que enfadarse. La culpa no es que nadie se acuerda... ni el tío nuestra y... de las barbas. —¡La culpa es de todo el mun-
Pero el caso es que Cascabel, a do! Del que los fabrica porque los cuyos ojos tiene siempre mucha fabrica, del que los vende porque importancia cuanto es relativo a los vende, y del que los compra los niños, ha querido saber qué —¡ah, ése es el peor!—porque los clase de juguetes son los que para compra. la infancia preparan en los alma- —Pero, escucha, Cascabel, nos-cenes, y sin perder un minuto ha otros ni los fabricamos, ni los acudido a visitar cuantos existen vendemos ni los compramos, en esta ciudad. Pero hete aqui —Sí, pero no habéis dicho nada que su recorrido ha finalizado en contra ello en RUTA. No les ha-nuestra Redacción, en vez de ha- béis explicado a los niños que cerlo en los lugares en donde ven- esos juguetes son despreciables e den juguetes. Cuando Cascabel indignos de ellos. Por lo tanto, viene a interrumpirnos en núes- también vosotros tenéis respon-tro trabajo, no cabe duda de que sabilidad. de algo importante se trata, y, —¿Y si ahora lo decimos? Si pensando asi, hemos aceptado en les escribimos a los niños lo que seguida la invitación que nos ha hemos visto y lo que tú nos has hecho para que le acompañara- dicho, ¿todavía tendremos culpa? mos a visitar los almacenes que Aqui Cascabel se ha suavizado él acababa de recorrer.
Cascabel nos ha llevado directamente al mejor y más grande almacén de esta ciudad y, una vez en él, a la sala de los juguetes. Después se ha cruzado de brazos, como quien espera algo. Y algo esperaba.
—Pero dinos, Cascabel, ¿a qué nos has traído aqui?—le he preguntado.
un poco, y, ya más amablemente, nos ha dicho:
—Entonces tendréis menos culpa que los otros. Pero habéis de decirlo en seguida: antes de que los niños escriban nuevas cartas y por si acaso pidieran juguetes de ésos.
* Asi es que, queridos lectorcitos
de EN RUTA, ya conocéis la Y Cascabel ha exclamado, con opinión de nuestro amigo Casca
bel. Y su opinión es la nuestra: No debéis aceptar ningún juguete de los que representan armas, pues no son—aunque no acertéis a comprender e s t a s palabras, papá os las aclarará—juguetes verdaderos. Los juegos son cosas
acentuado malhumor: —¿Que a qué?... ¡Es que aún
no lo veis! ¡Caramba! — he pensado yo—,
algo grave debe ocurrir aqui para que Cascabel denote tal humor. Y he empezado a observar: muñecas, pelotas de goma, planchas que divierten y que a veces ins-eléctricas y diminutas, cocinas, truyen, pero nunca son cosas co-juegos de carpintería, pizarras, mo las que los hombres utilizan coches pequeños y grandes, ca- para hacer daño, miones, pist... ¡Ah!, ya he com- Existen muchos juguetes boni-prendido: Cascabel nos ha traído tos: Bibi, por ejemplo, queriendo aquí para que veamos que a los ser telefonista, tendrá un teléfo-niños ofrecen, para jugar, algu- no; Pierre, a quien le gusta la nos juguetes verdaderamente ho- carpintería, tendrá un juego apro-rribles. piado a su gusto; Sergio acaso
—¿Te refieres a esos feos ju- tenga una cajita de pinturas... y guetes?—le hemos preguntado a asi todos. Cada cual, cada niño, Cascabel, refiriéndonos a los que debe pedir para jugar aquello que no hemos nombrado. le guste, le divierta y le instru-
—Pues claro que me refiero a ya, pues esas tres cosas no están ellos. Aquí, y en los otros alma- reñidas entre si.
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El mulo que se alababa
de su destino
U N mulo que pertenecía a un llegó a viejo, lo destinaron a rao-obispo, se picó en su amor ver un molino: vínole entonces a
la memoria el recuerdo de su padre y señor, y esto le servia de cierto consuelo en la triste situación a que le habia llevado su destino.
Los vanidosos, por dura que sea su desgracia, buscan cierto con
propio y no habló durante mucho tiempo más que de su madre la yegua, de la que explicaba muchas proezas.
—Ella había hecho esto, habia estado por allí y por allá; sus hijos se extendieron por innumerables comarcas, t e n i e n d o todos ¡üelo 'en imaginarse las épocas una historia brillante y muy dig- f e i i c e s d e sus antepasados. Triste na de ser mencionada. consuelo, ciertamente, que poco
Se hubiera creido humillado de les alivia de la penosa situación servir a un médico; pero cuando por que atraviesan.
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