GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
GOVERNADOR DO ESTADO Antonio Augusto Junho Anastasia VICE-GOVERNADOR DO ESTADO Alberto Pinto Coelho SECRETÁRIOS DE ESTADO DO GOVERNO DE MINAS Renata Maria Paes de Vilhena – Secretária de Estado de Planejamento e Gestão COORDENADORA EXECUTIVA DO PROJETO Adriane Ricieri Brito – Subsecretária de Gestão da Estratégia Governamental COORDENADORA TÉCNICA DO PROJETO Milla Fernandes Ribeiro Tangari – Gestora do Núcleo Central de Inovação e Modernização Institucional SEBRAE MINAS GERAIS
PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO Lázaro Luiz Gonzaga DIRETORIA Afonso Maria Rocha - Diretor Superintendente Luiz Márcio Haddad Pereira Santos - Diretor Técnico Fábio Veras de Souza - Diretor de Operações ELABORAÇÃO TÉCNICA DA CARTILHA: Unidade de Políticas Públicas e Articulação Institucional SEBRAE MINAS GERAIS Nair Aparecida de Andrade – Gerente Jefferson Ney Amaral – Coordenação Flavio Barcellos Guimarães – Consultor de Conteúdo REVISÃO TÉCNICA E DIAGRAMAÇÃO DO CONTEÚDO Kamila Araújo Rola Fontes Moreira COMITÊ TÉCNICO DO PROJETO Janaína Ribeiro Araújo Isabela de Lima Rocha Kamila Araújo Rola Fontes Moreira
Belo Horizonte Abril/2013
Sumário 1. Introdução ........................................................................................................................................ 4
2. Motivação ......................................................................................................................................... 5
3. Objetivos .......................................................................................................................................... 6
4. Resultados Esperados ...................................................................................................................... 7
5. Conceitos Relevantes ....................................................................................................................... 8
5.1. Desenvolvimento Local e Desenvolvimento Econômico .........................................................8
5.2. Indicadores Econômicos ........................................................................................................ 10
5.3. Os Promotores do Desenvolvimento .................................................................................... 11
5.4. A Prefeitura como Protagonista do Desenvolvimento Local ................................................ 13
6. Metodologia ................................................................................................................................... 16
6.1. Construindo seu Espaço de Atuação ..................................................................................... 17
6.2. Conhecendo os Atuais e Construindo Novos Indicadores de Desenvolvimento Econômico
Local 18
6.2.1. IBGE Cidades ...................................................................................................................... 18
6.2.2. Banco de Dados da Prefeitura ........................................................................................... 20
6.2.3. Mapeamento das Instituições e Pessoas com Potencial para Atuarem como Promotores
do Desenvolvimento ......................................................................................................................... 21
7. Experiência de Minas Gerias .......................................................................................................... 23
8. Dificuldades e Lições Aprendidas ................................................................................................... 25
9. Dicas e Sugestões ........................................................................................................................... 26
10. Considerações Finais ...................................................................................................................... 27
11. Legislação Pertinente ..................................................................................................................... 28
12. Referencial Teórico ........................................................................................................................ 29
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1. Introdução O Módulo Empreendedorismo do Programa Mineiro de Empreendedorismo e Gestão Para
Resultados Municipais é composto por quatro unidades:
Unidade 1: A Gestão do Processo de Mudança no Contexto do Empreendedorismo
Unidade 2: A Importância do Município na Construção do Desenvolvimento Local
Unidade 3: Ambiente e Cenários dos Pequenos Negócios
Unidade 4: A Importância da Dinâmica Participativa na Construção de Planos de Gestão
As principais conclusões da Unidade 1 são:
O comportamento empreendedor contribui para um melhor desempenho do servidor
público municipal, em especial na implantação dos projetos municipais; e
O comportamento empreendedor pode ser desenvolvido em si mesmo e nos demais
servidores públicos municipais.
A presente Cartilha aborda o tema a Importância do Município na Construção do Desenvolvimento
Local. Essa Unidade introduz conceitos de Desenvolvimento, Desenvolvimento Local e
Desenvolvimento Econômico Local. Em seguida, aborda a construção de indicadores de
desenvolvimento a serem utilizados no gerenciamento dos projetos da Prefeitura municipal que
tenham esta finalidade.
Por fim, introduz conceitos de Promotores do Desenvolvimento, com destaque especial para a
Prefeitura e seu papel de liderança natural nos esforços de incentivo ao desenvolvimento local.
Esta Cartilha prepara para o objetivo final, que é a elaboração e implantação de um Plano de
Desenvolvimento Econômico Local com Foco nos Pequenos Negócios.
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2. Motivação Trabalhar o desenvolvimento e exercer o protagonismo na construção de projetos com este enfoque,
em um município, pode ser um desafio para o servidor público municipal.
Esta Unidade convida você a acreditar na viabilidade de implantação de um projeto de
desenvolvimento econômico local, com êxito. Além disto, discute o exercício natural do papel de
protagonismo do município no processo de construção do desenvolvimento local. Essa construção
pode e deve ser estruturada utilizando-se conceitos, práticas e comportamentos empreendedores,
ou seja, partir da teoria para a prática.
Contudo, torna-se necessário ressaltar que qualquer projeto no âmbito municipal somente pode ser
iniciado, continuado e finalizado, sob o amparo de normas que o respaldem. A experiência
demonstra que não adianta ter uma boa ideia (um bom projeto), sem a prévia legislação que
assegure a sua implementação. Este é o pressuposto!
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3. Objetivos Essa Cartilha, focada no servidor público municipal, tem por objetivos:
Apresentar conceitos e práticas de desenvolvimento;
Apresentar os principais indicadores de mensuração do desenvolvimento econômico local;
Apresentar uma metodologia que possibilite a construção de outros (novos) indicadores
estratégicos para mensurar o desenvolvimento local;
Apresentar o conceito de Promotores do Desenvolvimento e identificar as características
daqueles que podem contribuir para projetos de desenvolvimento econômico local;
Apresentar uma metodologia de identificação e atração de Promotores do Desenvolvimento
para os projetos da Prefeitura;
Destacar a importância do protagonismo da Prefeitura em projetos de desenvolvimento
local.
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4. Resultados Esperados Ao final desta Cartilha, espera-se que o servidor público municipal compreenda os principais
conceitos e indicadores associados ao desenvolvimento.
Espera-se ainda que esses conceitos e indicadores orientem a construção e o gerenciamento de um
Plano de Desenvolvimento Local, a ser detalhado na Unidade 3 deste Módulo.
O servidor público municipal deve ser capaz de identificar e atrair Promotores do Desenvolvimento,
além de compreender a importância do protagonismo da Prefeitura em projetos de
desenvolvimento.
Por fim, espera-se que o Plano de Desenvolvimento Local seja efetivamente implementado por meio
dos Promotores do Desenvolvimento.
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5. Conceitos Relevantes Antes de se apresentar a metodologia de construção de indicadores de desenvolvimento local e do
papel de protagonismo da Prefeitura neste processo, é importante conhecer alguns conceitos
relevantes.
5.1. Desenvolvimento Local e Desenvolvimento Econômico O que é, na prática, o desenvolvimento local?
É o crescimento de uma localidade em todas as suas dimensões, com equidade econômica e social,
aliada à qualidade de vida da população. Não basta que a localidade cresça, sem que haja a
distribuição equitativa de renda!
Na prática, trata-se da instalação de projetos e planos que ampliarão a oferta de serviços à
população, como: saúde, educação, segurança, infraestrutura, habitação, apoio à abertura de novos
negócios, apoio à qualificação de mão-de-obra, facilitação do acesso a recursos financeiros, lazer,
entre outros.
O passo seguinte é garantir o acesso da população a estes serviços essenciais. E mais: não basta
apenas garantir o acesso. É preciso que esses serviços sejam oferecidos ao longo do tempo, de forma
sustentável.
Por fim, o estado dar arte seria a ocorrência de um círculo virtuoso: um processo de sucessivos
acontecimentos positivos como, por exemplo, o aumento do consumo e do investimento, o
incremento do emprego e da renda da população, de modo a assegurar que os cidadãos conquistem
a independência financeira, a autossuficiência e elevem a autoestima dos habitantes.
E como se alcança o desenvolvimento local?
Na prática, via desenvolvimento econômico. Não existe desenvolvimento local sustentável sem o
desenvolvimento econômico, pois é ele quem gera mais empregos, empreendimentos e rendimentos
de bens acumulados.
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O servidor público municipal pode, e deve, ser mais eficiente na aplicação dos recursos públicos em
projetos de desenvolvimento econômico. É isso que será tratado na parte inicial desse curso.
Além disso, é importante frisar que parte da riqueza advém da atividade econômica empresarial. São
as empresas, juntamente com serviços prestados pelos profissionais liberais que geram produtos,
serviços, empregos e renda, além de pagarem os tributos. E são esses (os tributos) que asseguram a
manutenção dos serviços públicos. Por sua vez, o Poder Público também injeta dinheiro na
economia, gerando renda, quando se paga os salários dos servidores públicos e empresas que
contratam com o Governo.
Para garantir a eficiência na aplicação dos recursos, o servidor público deve apoiar e contribuir para
o desenvolvimento econômico local dando suporte à criação de planos e projetos que incentivem o
desenvolvimento das empresas e das atividades dos profissionais liberais.
O primeiro dado marcante é que, segundo o IBGE (2013), mais de 70% dos municípios brasileiros não
possuem uma única grande empresa. A maior parte desses, sequer uma média empresa. E se forem
consideradas apenas as grandes indústrias, este número passa de 90% dos municípios brasileiros.
Assim, na prática, incentivar o desenvolvimento local de mais de 90% dos municípios brasileiros,
implica em incentivar o desenvolvimento de suas pequenas empresas.
Resumindo: Na quase totalidade dos municípios brasileiros, o desenvolvimento econômico local é
sinônimo do desenvolvimento das pequenas empresas locais.
Mas atenção: isso não significa abandonar o apoio às eventuais médias e grandes empresas locais ou
não trabalhar para atrair outras.
A instalação de médias e grandes empresas depende de questões tais como: logística e
disponibilidade de mão-de-obra, matéria prima, doações de terreno, isenção de tributos. Entretanto,
nem sempre a decisão quanto a estas ações está ao alcance do município.
Por outro lado, as micro e pequenas empresas podem ser atraídas com mais facilidade, e as
existentes podem ser desenvolvidas.
Esse tema voltará a ser abordado na próxima Unidade 3, quando os números básicos da importância
das pequenas empresas na economia serão apresentados.
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5.2. Indicadores Econômicos Indicadores econômicos mensuram os níveis de desenvolvimento de municípios, regiões, estados e
países.
Eles possibilitam a comparação entre o grau de desenvolvimento de diferentes territórios. Por
exemplo, se compararmos o PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de tudo o que se produziu em
um dado período, entre dois municípios, será mais desenvolvido aquele que obtiver maior valor do
PIB.
Além disto, os indicadores são fundamentais para a elaboração de projetos de desenvolvimento.
Assim, eles (os indicadores) se tornam essências para que o servidor público:
Entenda e acompanhe a evolução da economia local, em seus diversos aspectos;
Identifique quais setores econômicos que merecem maior atenção;
Estabeleça metas a serem alcançadas nos projetos.
Lembre-se:
Administrar é, antes de tudo, acompanhar os indicadores.
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5.3. Os Promotores do Desenvolvimento Promotores do Desenvolvimento são aqui definidos como instituições e/ou indivíduos que realizam
ações concretas em favor do desenvolvimento econômico e social da região.
Esta é a questão mais importante deste módulo.
Existem vários Promotores do Desenvolvimento, mas não há dúvida que isso inclui:
VOCÊ
Sim, você, servidor público municipal!
Mas você não está sozinho nesta missão.
Em geral, as seguintes instituições possuem capacidade de incentivar o desenvolvimento econômico
local:
1. A Prefeitura, suas secretarias, órgãos e entidades;
2. As associações de representação empresarial;
3. Instituições do chamado Sistema S: SEBRAE, SENAI, SENAC, SENAR1 etc.
4. Cooperativas;
5. Associações de trabalhadores;
6. Organizações Não Governamentais – ONG;
7. Lideranças da sociedade civil.
Para ajudar, de fato, a fortalecer o segmento das pequenas empresas, é preciso que cada uma dessas
instituições conte com pessoas capazes de promover o desenvolvimento local.
1 SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas; SENAI – Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial; SENAC- Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial; SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.
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No caso das prefeituras, o ideal é delegar a um ou mais de seus servidores públicos essa função.
Com este intuito, a Lei Complementar Federal nº 128, de 19 de dezembro de 2008, alterou a Lei
Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006 que Institui o Estatuto Nacional da
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, também conhecida como Lei Geral das Micro e
Pequenas Empresas, e criou o “Agente de Desenvolvimento”.
AGENTES DE DESENVOLVIMENTO Leia a seguir o que diz a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas sobre o tema:
“Art. 85-A. Caberá ao Poder Público Municipal designar Agente de Desenvolvimento para a efetivação do disposto nesta Lei Complementar, observadas as especificidades locais.
§ 1o A função de Agente de Desenvolvimento caracteriza-se pelo exercício de articulação das ações públicas para a promoção do desenvolvimento local e territorial, mediante ações locais ou comunitárias, individuais ou coletivas, que visem ao cumprimento das disposições e diretrizes contidas nesta Lei Complementar, sob supervisão do órgão gestor local responsável pelas políticas de desenvolvimento.
§ 2o O Agente de Desenvolvimento deverá preencher os seguintes requisitos:
I – residir na área da comunidade em que atuar;
II – haver concluído, com aproveitamento, curso de qualificação básica para a formação de Agente de Desenvolvimento; e
III – haver concluído o ensino fundamental.
§ 3o O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, juntamente com as entidades municipalistas e de apoio e representação empresarial, prestarão suporte aos referidos agentes na forma de capacitação, estudos e pesquisas, publicações, promoção de intercâmbio de informações e experiências.”
Na Prefeitura, essa pessoa pode ser você ou qualquer cidadão residente no município que preencha esses requisitos!
Melhor ainda se for você e outros colegas. Um time é a meta ideal.
E há também a turma de fora da Prefeitura. Lembre-se da lista acima.
Enfim, quanto mais apoio, melhor. Afinal:
Desenvolver as empresas locais é uma missão possível que pode gerar resultados altamente recompensadores.
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5.4. A Prefeitura como Protagonista do Desenvolvimento Local
O papel de protagonista do desenvolvimento local é naturalmente da Prefeitura. Nenhuma outra
instituição consegue atuar com tanta força como uma Prefeitura comprometida com o
desenvolvimento local.
Isso fica mais claro quando se analisa o que precisa ser feito.
Incentivar o desenvolvimento econômico local não é uma única ação, mas um conjunto ordenado de
passos a serem dados. É preciso atuar sobre uma série de questões para, ao fim, ter-se uma
Ambiência Local para as Pequenas Empresas se desenvolverem.
Existem três tipos de ações que contribuem para a formação de um ambiente propício para o
crescimento dos pequenos negócios:
As de responsabilidade da Prefeitura;
Aquelas que estão ao alcance da Prefeitura; e
As de responsabilidade de terceiros.
É preciso estudar cada um dos tipos:
Ações de Responsabilidade da Prefeitura
São aquelas de responsabilidade exclusiva da Prefeitura, ou seja, só ela tem o poder de executar.
Regulamentação e implementação da Lei Geral Municipal das Micro e Pequenas Empresas;
Atendimento centralizado e desburocratizado;
Atendimento qualificado;
Taxas de serviço de baixo valor ou isenção;
Impostos mais baixos ou isenção;
Fiscalização orientadora aos pequenos negócios;
Priorização das compras públicas de empresas locais;
Construção de um plano e políticas públicas que incentivem o desenvolvimento municipal;
Elaboração de um planejamento estratégico municipal;
Elaboração de um Plano Diretor;
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Entre outras atividades.
Aquelas que Estão ao Alcance da Prefeitura
São aquelas que não são obrigação formal da Prefeitura, mas que ela pode e deve executar, com ou
sem parceria de outras instituições:
Criação de uma ou mais estruturas de apoio ao desenvolvimento econômico, como:
o Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico;
o Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico;
o Agência de Desenvolvimento;
o Sala do Empreendedor;
Implantação de projetos que facilitem as pequenas empresas locais a acessarem:
o Créditos;
o Novos mercados;
o Tecnologias;
o Justiça;
o Internet banda larga;
Apoio à criação e ao funcionamento de entidades de representação empresarial;
Apoio ao cooperativismo;
Cessão de terrenos;
Revitalização de ruas do comércio;
Realização de eventos de impacto econômico local, como feiras, exposições, congressos e
similares;
Apoio às atividades turísticas.
Responsabilidade de Terceiros
São ações de responsabilidade de terceiros, mas sobre as quais a Prefeitura pode intervir e que
também impactam no ambiente local:
Controle da inflação;
Diminuição ou isenção de impostos estaduais e federais;
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Taxas de juros;
Programas federais e estaduais de apoio às empresas;
Desburocratizações estaduais e federais dos processos empresariais
Políticas de controle das atividades empresariais, como por exemplo, as regras/
normatizações de pagamento de impostos.
Assim, pode-se dizer que melhorar a Ambiência Local para as Pequenas Empresas é, na prática, a
grande meta do servidor público municipal que busca incentivar o desenvolvimento econômico local.
A próxima unidade trará dicas importantes de melhoria dessa ambiência, pois apresentará uma
metodologia sugestiva de estruturação de um Plano de Desenvolvimento Econômico Local com Foco
em Pequenos Negócios.
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6. Metodologia As Unidades 3 e 4 deste módulo apresentam metodologias de elaboração e implantação de Projetos
de Desenvolvimento Econômico com Foco em Pequenos Negócios. Nesta Unidade 2 é apresentada
uma metodologia de ações preliminares às de implantação do projeto.
Essas ações se constituem em:
Construir, dentro da Prefeitura, um espaço de atuação para as iniciativas de incentivo ao
desenvolvimento local, levando em consideração os conceitos aprendidos;
Conhecer os atuais e construir novos indicadores de desenvolvimento econômico local;
Mapear as instituições e pessoas com potencial para atuação como Promotores do
Desenvolvimento.
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6.1. Construindo seu Espaço de Atuação Para trabalhar nos dois próximos itens desta metodologia o servidor público municipal precisa, antes
de tudo, construir um espaço institucional para atuar nas iniciativas de incentivo ao desenvolvimento
local, levando em consideração os conceitos aprendidos.
Em virtude das formalidades legais que envolvem o ambiente público, o servidor municipal deve
solicitar as devidas autorizações para que tenha acesso:
Aos dados da Prefeitura, necessários à construção de indicadores de desenvolvimento local;
Às informações e pesquisas desenvolvidas por instituições e pessoas com potencial de
atuação como Promotores do Desenvolvimento.
Se você, servidor público municipal, está subordinado a um Secretário Municipal, comece
conversando com ele sobre seus planos e objetivos.
Caso você seja o próprio Secretario Municipal e, caso julgue necessário, converse antes com o
próprio Prefeito.
Esta iniciativa é imprescindível para que não sejam criados problemas e resistências desde
nascedouro do projeto.
Na prática, sua iniciativa deverá contar com o apoio de outros colegas, desde o primeiro momento.
Um projeto de desenvolvimento econômico local deve ser elaborado e executado com a participação
de vários outros atores e servidores públicos municipais de dentro da Prefeitura. Além das decisões
eminentemente técnicas, as políticas devem ser discutidas e tomadas junto aos Secretários
Municipais e ao próprio Prefeito.
Qualquer projeto, assim como qualquer caminhada, depende de um primeiro passo. Esse primeiro
passo pode ser seu, servidor público municipal!
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6.2. Conhecendo os Atuais e Construindo Novos Indicadores de Desenvolvimento Econômico Local
Indicadores Para compreensão de como anda o desenvolvimento econômico do município, em um primeiro
momento, sugere-se que sejam consultadas duas fontes:
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2013);
E o banco de dados e cadastro da própria Prefeitura.
O servidor público municipal pode utilizar outros indicadores e outras fontes, que irão auxiliar em
seu trabalho.
6.2.1. IBGE Cidades
<www.ibge.gov.br/cidadesat> Neste site, são encontrados os indicadores macroeconômicos do município, região, Estado e País
(IBGE, 2013).
Os indicadores mais importantes são:
População;
PIB;
PIB Per capta;
Cadastro Central de Empresas:
o Número de unidades locais;
o Pessoal ocupado total;
o Pessoal ocupado assalariado;
o Salários e outras remunerações;
o Salário médio mensal;
o Número de empresas atuantes.
Instituições Financeiras:
o Número de agências;
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o Operações de crédito;
o Depósitos à vista – governo;
o Depósitos à vista – privado;
o Poupança;
o Depósitos a prazo;
Rendimento:
o Valor do rendimento nominal médio mensal per capta dos domicílios particulares permanentes.
Educação:
o Matrícula – Ensino fundamental;
o Matrícula – Ensino Médio;
Os indicadores abaixo também são importantes, mas os itens a serem acompanhados variam de
cidade pra cidade. O servidor público municipal deve escolher os mais importantes na economia local
e acompanha-los.
Pecuária;
Lavoura permanente;
Lavoura temporária.
Lembre-se que, para a análise, a série de dados, ao longo dos anos, é um indicador mais importante
do que o dado mais recente, analisado de forma isolada.
Por exemplo: é mais importante que o servidor público municipal saiba como tem evoluído a
quantidade de empresas e o salário médio da população ao longo dos últimos 20 anos, do que
conhecer apenas os números atuais.
A análise da evolução dos dados permitirá que o município identifique o processo de decadência,
estagnação ou ascensão econômica. Por exemplo, se se observar que o PIB do município analisado
cresceu entre um ano e outro, pode-se inferir que esse município está em processo de ascensão
econômica.
A construção desses indicadores deve ser realizada antes de qualquer outra ação, pois servirá de
subsídio para as demais ações do projeto local de desenvolvimento.
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6.2.2. Banco de Dados da Prefeitura O segundo grupo de indicadores é composto por dados da própria Prefeitura.
Ao longo dos anos, sugere-se o levantamento dos seguintes indicadores:
Quantidade de empresas inscritas no Simples Nacional:
o Novas empresas por ano;
o Faturamento das empresas.
Quantidade de empresas, via cadastro da Prefeitura, que Não são Optantes pelo Simples
Nacional:
o Novas empresas por ano;
o Faturamento das empresas.
Microempreendedor Individual – MEI, via Portal do Empreendedor:
<www.portaldoempreendedor.gov.br>:
o Novas empresas por ano;
o Faturamento das empresas.
Alvará:
o Emissão anual;
o Válidos.
ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza):
o Quais e quantas empresas recolhem;
o Valor total recolhido;
o Valor médio por empresa;
o Recolhimento via Simples Nacional;
o Recolhimento via Secretaria Municipal da Fazenda.
Taxas;
IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) Comercial e Residencial.
Assim, como já mencionado anteriormente, sugere-se a construção de uma série de dados ao longo
dos anos.
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Para organizar os dados coletados, sugere-se ainda a estruturação de algumas planilhas que
subsidiarão a construção de novos indicadores.
Formato: A estrutura da planilha a ser montada é relativamente simples. Veja o exemplo a seguir:
Essa planilha permitirá que o servidor público municipal lance os indicadores de uma família de
dados, para os anos disponíveis. Opcionalmente, poderá gerar um gráfico a partir desses dados.
6.2.3. Mapeamento das Instituições e Pessoas com Potencial para Atuarem como Promotores do Desenvolvimento
Além de indicadores, outro levantamento é muito importante: o de Promotores do Desenvolvimento
disponíveis no município.
O servidor público municipal deve usar como referência a lista apresentada no item 5.3 desta
unidade, qual seja:
1. A Prefeitura, suas secretarias, órgãos e entidades;
2. As associações de representação empresarial;
3. Instituições do chamado Sistema S: SEBRAE, SENAI, SENAC, SENAR etc.
4. Cooperativas;
5. Associações de trabalhadores;
6. Organizações Não Governamentais – ONG;
7. Lideranças da sociedade civil.
Ano x Ano y Ano z Ano w
Indicador 1
Indicador 2
Indicador 3
Indicador 4
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Cada uma dessas instituições deve ser procurada e, quando existirem, devem ter um cadastro
preliminar preenchido.
Vale lembrar que essas instituições são instrumentos/elementos importantes como Promotores do
Desenvolvimento Local.
Este cadastro deve conter:
Dados formais de identificação e localização;
Proposta de atuação institucional;
Dados da Diretoria/Conselho;
Resumo histórico da criação até a data de hoje;
Programas e projetos em curso;
Principais programas e projetos realizados nos últimos 5 anos;
Regularidade institucional e fiscal;
Outras informações relevantes.
Durante a visita às instituições, discuta, em caráter preliminar, a ideia de criação de um plano de
desenvolvimento local e avalie a receptividade dos parceiros.
Em cada uma das instituições, deve-se procurar identificar pessoas e parceiros que tenham
características do comportamento empreendedor – CCE, conforme foi detalhado na Unidade 1 deste
módulo. Essas pessoas são potenciais Promotores do Desenvolvimento.
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7. Experiência de Minas Gerias Em dezembro de 2006 foi promulgada a Lei Complementar Federal nº 123/2006, também conhecida
como Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Esta lei induz e facilita iniciativas de incentivo ao
desenvolvimento das pequenas empresas no Brasil.
De lá para cá, vêm sendo realizados esforços continuados de melhoria da referida legislação e sua
efetiva implantação e implementação nos Estados e Municípios.
Ao longo do tempo, percebeu-se que a implementação conjunta dos benefícios previstos nesta
legislação transformou-se em um dos diversos modelos de plano de desenvolvimento econômico
local, baseado nos pequenos negócios (CNM, 2012).
Existe uma farta base de dados e experiências exitosas de planos municipais, disponíveis para
consulta pública em: <www.leigeral.com.br> ou <www.leigeralminas.com.br> ou
<www.portaldodesenvolvimento.org.br>.
A este respeito, vale à pena conhecer o Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor, que tem como
objetivo reconhecer e premiar iniciativas exitosas de apoio ao segmento dos pequenos negócios.
Em Minas Gerais, pode-se citar como casos de sucesso, por exemplo, o município de Capitão Enéas,
no norte de Minas com 14 mil habitantes.
Trata-se do atual vencedor de 2 categorias nacionais do Prêmio: Compras Governamentais e Lei
Geral. Em 2011, o total das aquisições feitas de micro e pequenas empresas do município chegou a
R$ 4 milhões. A meta é comprar e contratar desses fornecedores 100% dos produtos e serviços da
Prefeitura (SEBRAE/MG, 2012).
No município, são realizadas palestras, campanhas e distribuição de cartilhas sobre Como Vender
para a Prefeitura.
Outras iniciativas e projetos podem ser consultados em:
<www.prefeitoempreendedor.sebrae.com.br> (SEBRAE/MG, 2013).
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Muitos projetos podem ser construídos e melhorados! Basta o empenho da Administração Pública
Municipal.
Existem hoje dezenas de municípios no Brasil, alguns deles em Minas Gerais, que já conseguem
impactar significativamente sua economia em função desses projetos de incentivo à economia local,
pela via dos pequenos negócios.
Nesses casos, é notório o protagonismo exercido pela Prefeitura, além da existência de parcerias
com outras instituições Promotoras do Desenvolvimento, e a utilização de técnicas de
monitoramento de resultados. Neste sentido, vale à pena conhecer o Sistema de Monitoramento da
Lei Geral, desenvolvido pelo SEBRAE Nacional (2013), que possui indicadores e evidências de
municípios de todo o país, levando-se em conta 4 principais eixos de atuação: Uso do Poder de
Compra; Agente de Desenvolvimento; Empreendedor Individual; e Desburocratização.
Acesse o link: <http://app.pr.sebrae.com.br/leigeralnacional/Home.do>.
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8. Dificuldades e Lições Aprendidas A maior dificuldade está no processo de mobilização dos atores públicos municipais e entidades
empresariais, em torno da promoção do processo de desenvolvimento econômico local.
Ainda que todos queiram o desenvolvimento, poucos acreditam e se dedicam, efetivamente, a sua
promoção!
Além disto, o desenvolvimento econômico local ainda não é uma pauta estratégica em grande parte
das prefeituras.
A consequência é relegar ao segundo plano atividades que exigem esforços continuados para
geração de resultados de médio e longo prazo, dentre eles, o planejamento e a promoção dos
pequenos negócios.
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9. Dicas e Sugestões Aprofundar os conhecimentos técnicos sobre desenvolvimento e indicadores irá subsidiar o trabalho
dos servidores públicos municipais. Neste sentido, uma boa dica é consultar as várias publicações
disponíveis nos sites:
<www.sebraemg.com.br>;
<www.leigeralminas.com.br>;
<www.sebrae.com.br>;
<www.leigeral.com.br>;
<www.portaldodesenvolvimento.org.br>.
Uma segunda dica é buscar dentro e fora do município pessoas e instituições com experiência no
tema, para que possam iniciar o processo de elaboração e implantação de um plano de
desenvolvimento econômico local.
Uma terceira dica é participar, com frequência, das oficinas, cursos, eventos, seminários e feiras
organizados pelo SEBRAE e seus parceiros a fim de conhecer e compartilhar experiências.
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10. Considerações Finais É hora de repassar os objetivos acordados no início:
Apresentar conceitos e práticas de desenvolvimento;
Apresentar os principais indicadores de mensuração do desenvolvimento econômico local;
Apresentar uma metodologia que possibilite a construção de outros (novos) indicadores
estratégicos para mensurar o desenvolvimento local;
Apresentar o conceito de Promotores do Desenvolvimento e identificar as características
daqueles que podem contribuir para projetos de desenvolvimento econômico local;
Apresentar uma metodologia de identificação e atração de Promotores do Desenvolvimento
para os projetos da prefeitura;
Destacar a importância do protagonismo da prefeitura em projetos de desenvolvimento
local.
Avalie, um por um, e veja se foram satisfatoriamente cumpridos. Caso não, volte no ponto em
questão, revise-o!
Se ainda assim não for suficiente, é preciso buscar auxílio fora desta Cartilha. Consulte os sites e
parceiros citados no item 9 dessa Cartilha.
Superadas as dúvidas, o servidor público municipal está pronto para a próxima unidade, na qual terá
a possibilidade de criar um Plano Preliminar de Desenvolvimento Econômico Local com Foco em
Pequenos Negócios.
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11. Legislação Pertinente BRASIL. Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis nº 8.212 e nº 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 01 de maio de 1943, da Lei nº 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e nº 9.841, de 5 de outubro de 1999. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm>.
_________. Lei Complementar Federal nº 128, de 19 de dezembro de 2008. Altera a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, altera as Leis nº 8.212, de 24 de julho de 1991, nº 8.213, de 24 de julho de 1991, nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, nº 8.029, de 12 de abril de 1990, e dá outras providências. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp128.htm>.
MINAS GERAIS. Lei Delegada Estadual nº 112, de 25 de janeiro de 2007. Dispõe sobre a organização e a estrutura da administração pública do poder executivo do estado e dá outras providências. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?tipo=LDL&num=112&comp=&ano=2007>.
_________. Decreto Estadual nº 45.579, de 28 de março de 2011. Regulamenta o processo de pré-qualificação para provimento dos cargos em comissão de recrutamento amplo de empreendedor público. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?tipo=DEC&num=45579&comp=&ano=2011>.
_________. Decreto Estadual nº 44.490, de 21 de março de 2007. Regulamenta o processo de pré-qualificação para provimento dos cargos em comissão de recrutamento amplo de empreendedor público. Disponível em: <http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?tipo=DEC&num=44490&comp=&ano=2007>.
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12. Referencial Teórico CNM, Confederação Nacional dos Municípios; SEBRAE, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Boas Práticas Municipais na Aplicação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas da Lei Geral. Edição de janeiro de 2012. Disponível em: <http://www.portaldodesenvolvimento.org.br/boas-praticas-municipais-na-aplicacao-da-lei-geral/>. Acessado em: 02 mar. 2013.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE Cidades. Podem-se encontrar os indicadores macroeconômicos do município, região, Estado e País. Disponível em: <www.ibge.gov.br/cidadesat>. Acessado em: 02 mar. 2013.
SEBRAE Nacional. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Nacional. Sistema de Monitoramento da Lei Geral. Disponível em: <http://app.pr.sebrae.com.br/leigeralnacional/Home.do>. Acessado em: 05 mar. 2013.
SEBRAE/MG. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais. Guia de Políticas Públicas para o Desenvolvimento Econômico Municipal. Edição 2010. Disponível em: <http://www.leigeralminas.com.br>. Acessado em: 13 mar. 2013.
_________. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais. Guia do Prefeito Empreendedor – 10 passos e 100 ações - Agenda de Compromissos com os Pequenos Negócios. Edição 2012. Disponível em: <http://www.leigeral.com.br/portal/main.jsp?lumPageId=FF808181273E546301273E9A2A8420E3&lumItemId=FF8080813B8A6FCE013C71A62816474C> . Acessado em: 15 mar. 2013.
_________. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais. Prefeito Empreendedor. 2013. Disponível em: <www.prefeitoempreendedor.sebrae.com.br>. Acessado em: 16 mar. 2013.
Referencial Teórico Complementar
BANCO MUNDIAL. Doing Business 2013 – Regulamentos Inteligentes para Pequenas e Médias Empresas. Disponível em: <http://portugues.doingbusiness.org/~/media/GIAWB/Doing%20Business/Documents/Annual-Reports/Foreign/DB13-Overview-Portugues.pdf>. Acessado em: 03 fev. 2013.
ENDEAVOR Brasil. Empreendedores Brasileiros 2013 – Perfis e Percepções. 2012. Disponível em: <http://www.endeavor.org.br/>. Acessado em: 12 fev. 2013.
GEM. Global Entrepreneurship Monitor. Empreendedorismo no Brasil. Relatório Executivo. 2012. Disponível em: <http://bis.sebrae.com.br/GestorRepositorio/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/ 9696c98c23d137fd0d8af1300d9742b0/$File/4226.pdf>. Acessado em: 05 fev. 2013.
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MINAS GERAIS. Programa Estado para Resultados. Agenda de Melhorias. Disponível em: <http://www.agendademelhorias.org.br/uploads/documentos/registro_empreendedor_publico_ep_apresentacao.pdf>. Acessado em: 16 mar. 2013.
_________. Programa Estado para Resultados. Gestão do Programa. Disponível em: <http://www.escritorio.mg.gov.br/programas-e-acoes/empreendedores-publicos/>. Acessado em: 16 mar. 2013.
_________. Programa Estado para Resultados. Empreendedor Público. Disponível em: <http://www.agendademelhorias.org.br/uploads/documentos/registro_empreendedor_publico_ep_apresentacao.pdf>. Acessado em: 16 mar. 2013.
Sites:
CNM, Confederação Nacional dos Municípios:
<http://www.cnm.org.br/>
Observatório da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa – Nacional:
<www.leigeral.com.br>;
Observatório da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa – Minas Gerais:
<www.leigeralminas.com.br>;
Portal do Desenvolvimento Local:
<www.portaldodesenvolvimento.org.br>.
SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Nacional:
<www.sebrae.com.br>;
SEBRAE/MG. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais:
<www.sebraemg.com.br>;