A Teoria do ValorA Teoria do Valor
e ae a
OBRA DE ARTEOBRA DE ARTE
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
A Teoria do ValorA Teoria do Valor
e ae a
OBRA DEOBRA DE ARTEARTE
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
De como eu vim aqui parar...De como eu vim aqui parar...
Kitwe, Zâmbia (1978)Kitwe, Zâmbia (1978)
Director Nacional da IBM WTC ZâmbiaDirector Nacional da IBM WTC Zâmbia
Escola Comercial Veiga Beirão Escola Comercial Veiga Beirão
Instituto Comercial de LisboaInstituto Comercial de Lisboa
1º ano de antigo Curso Superior de Administração Pública1º ano de antigo Curso Superior de Administração Pública
1º ano de Economia UNISA (University of South Africa)1º ano de Economia UNISA (University of South Africa)
««The Falling Tendency of the Rate of Profit»The Falling Tendency of the Rate of Profit»Resolução do problema fundamental da Economia Política Resolução do problema fundamental da Economia Política
Perplexidade seguida de 30 anos de estudo...Perplexidade seguida de 30 anos de estudo...
AlgumasAlgumascoisascoisas
publicadaspublicadas
O Valor e a Obra de ArteO Valor e a Obra de ArteAgenda PropostaAgenda Proposta
IntroduçãoIntrodução
A Teoria do ValorA Teoria do ValorAbordagem Marginalista (neoclássica)Abordagem Marginalista (neoclássica)Abordagem Laboral (clássica)Abordagem Laboral (clássica)
O paradoxo do ValorO paradoxo do ValorO Valor e o PreçoO Valor e o Preço
O que é que a Obra de ArteO que é que a Obra de Artetem a ver com isto tudo ?...tem a ver com isto tudo ?...
O Caracter único e criativo da obra de arteO Caracter único e criativo da obra de arteAs artes de desempenho As artes de desempenho O caracter efémero da interpretaçãoO caracter efémero da interpretaçãoO registo e os direitos de autor, O registo e os direitos de autor, mas...mas...
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
A metáfora do «geógrafo» imaginárioA metáfora do «geógrafo» imaginário
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
CAPITALCAPITALismoismo – Três níveis de análise – Três níveis de análise
Nível 3Nível 3Da contabilização e descrição histórica, política e geográfica
Análise InstitucionalAnálise Institucional
Nível da GovernaçãoNível da GovernaçãoDescrição da avaliação social e pessoal
do interesse (ou falta dele) da qualidade equantidade da riqueza socialmente produzida
Nivel 2Nivel 2
Da aparência e jogo da Oferta eda Procura - Abstracção parcial
Teoria Utilitário-MarginalistaTeoria Utilitário-Marginalista
Nível dos PreçosNível dos Preços
Expressão fenomenológica visívelresultante da introdução da entidade
dinheiro na mediação das trocas de valores
Nível 1Nível 1Da abstracção total
Binómio «energia/tempo»Tanto pode ser na Terra como
poderia se noutra galáxia
Teoria Laboral do ValorTeoria Laboral do Valor
Nível dos ValoresNível dos ValoresMercadorias (bens e serviços) cuja dimensão se
mede segundo uma determinada «unidade de medida. Para o caso, «unidades de trabalho social médio» e em termos do binómio «energia-tempo».
Do mesmo modo que os volumes se exprimem em litros e os pêsos em gramas
Nível 0 = Economia Informal e da ReciprocidadeGuilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-Statter
Fevereiro de 2012Fevereiro de 2012
Ainda a metáfora do «geógrafo» imaginárioAinda a metáfora do «geógrafo» imaginário
Nível 3Nível 3
Da contabilização e descrição histórica, política e geográfica
Análise InstitucionalAnálise Institucional
Nível da GovernaçãoNível da GovernaçãoDescrição da avaliação social e pessoal do interesse(ou falta dele) da qualidade e quantidade da riqueza
socialmente produzida
Nivel 2Nivel 2
Das aparências e jogos de Oferta e Procura - Abstracção parcial
Teoria Utilitário-MarginalistaTeoria Utilitário-Marginalista
Nível dos PreçosNível dos Preços
Expressão fenomenológica visível resultante da introdução da entidade dinheiro na
mediação das trocas de valores
Nível 1Nível 1Da abstracção total
Binómio «energia/tempo»Tanto pode ser na Terra como
poderia se noutra galáxia
Teoria Laboral do ValorTeoria Laboral do Valor
Nível dos ValoresNível dos ValoresMercadorias (bens e serviços) cuja dimensão se mede segundo uma determinada «unidade de medida. Para o caso, «unidades de trabalho social médio» e em termos
do binómio «energia-tempo»Do mesmo modo que os volumes se exprimem
em litros e os pêsos em gramas
Nível 0 = Economia Informal e da Reciprocidade
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
Comparando diferentes Comparando diferentes abordagens aos mesmos abordagens aos mesmos
fenómenosfenómenos
Duas metáforas dasDuas metáforas das Ciências da NaturezaCiências da Natureza
Bio-Química Ciências da Terra
Tecidos
Nível ou Camada 3
Sistema de GovernaçãoSistema de GovernaçãoQual a direcção a seguir
CélulasGeografia Humana
Nível ou Camada 2
Sistema de PreçosSistema de PreçosA oferta e a procura
MoléculasGeografia
Física
Nível ou Camada 1
Sistema de ValoresSistema de ValoresOs Custos de Produção
Átomos Geologia
Protões, Neutrões, Electrões Núcleo
Nível ou Camada 0 Sistema de Reciprocidade
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
A Teoria do Valor e a Obra de ArteA Teoria do Valor e a Obra de Arte
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
Holismo Holismo metodológicometodológico
versusversus
Individualismo Individualismo metodológicometodológico
Duas abordagens distintasDuas abordagens distintas
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
Duas abordagens distintasDuas abordagens distintas
HOLISMO METODOLÓGICOHOLISMO METODOLÓGICODa totalidade sistémica para as partes componentesDa totalidade sistémica para as partes componentesAs partes podem ser distintas e complementaresAs partes podem ser distintas e complementares
pprodutores, consumidores, empresários, trabalhadores,rodutores, consumidores, empresários, trabalhadores,camponeses, operários, intelectuais, engenheiros...camponeses, operários, intelectuais, engenheiros...
««Substância» do Valor = Trabalho Substância» do Valor = Trabalho Social MédioSocial Médio
INDIVIDUALISMO METODOLÓGICOINDIVIDUALISMO METODOLÓGICODas partes componentes para a todo sistémicoDas partes componentes para a todo sistémicoAs partes são supostas serem todas iguais As partes são supostas serem todas iguais
… … somos todos somos todos «homo economicus»«homo economicus»
««Substância» do Valor = Utilidade (individual...)Substância» do Valor = Utilidade (individual...)
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
Duas abordagens distintasDuas abordagens distintasHOLISMO metodológicoHOLISMO metodológico
Da totalidade sistémica para as partes componentesDa totalidade sistémica para as partes componentesAs partes podem ser distintas e complementaresAs partes podem ser distintas e complementares
pprodutores, consumidores, empresários, trabalhadores,rodutores, consumidores, empresários, trabalhadores,camponeses, operários, intelectuais, engenheiros...camponeses, operários, intelectuais, engenheiros...
««Substância» do Valor = Trabalho Social MédioSubstância» do Valor = Trabalho Social Médio
Abordagem DINÂMICAAbordagem DINÂMICAEfeitos de retroacçãoEfeitos de retroacção
Movimento histórico de acumulaçãoMovimento histórico de acumulação
IINDIVIDUALISMO metodológicoNDIVIDUALISMO metodológicoDas partes componentes para a todo sistémicoDas partes componentes para a todo sistémicoAs partes são supostas serem todas iguais As partes são supostas serem todas iguais
… … somos todos somos todos «homo economicus»«homo economicus»
«Substância» do Valor = Utilidade (individual...)«Substância» do Valor = Utilidade (individual...)
Abordagem ESTÁTICAAbordagem ESTÁTICATabelas de actualização de valoresTabelas de actualização de valores
Caracter intemporal da acumulaçãoCaracter intemporal da acumulação
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
DUAS ABORDAGENS DISTINTASDUAS ABORDAGENS DISTINTAS
Holismo metodológicoHolismo metodológicoDa totalidade sistémica para as partes componentesDa totalidade sistémica para as partes componentesAs partes podem ser distintas e complementaresAs partes podem ser distintas e complementares
pprodutores, consumidores, empresários, trabalhadores,rodutores, consumidores, empresários, trabalhadores,camponeses, operários, intelectuais, engenheiros...camponeses, operários, intelectuais, engenheiros...
««Substância» do Valor = Trabalho Social MédioSubstância» do Valor = Trabalho Social Médio
TEORIA TEORIA LABORAL DO VALOR DO VALORHeterodoxa e Heterodoxa e estudadaestudada ( («às escondidas»))
Individualismo metodológicoIndividualismo metodológicoDas partes componentes para a todo sistémicoDas partes componentes para a todo sistémicoAs partes são supostas serem todas iguais As partes são supostas serem todas iguais
… … somos todos somos todos «homo economicus»«homo economicus»
««Substância» do Valor = Utilidade (individual...)Substância» do Valor = Utilidade (individual...)
TEORIA UTILITÁRIO-MARGINALISTATEORIA UTILITÁRIO-MARGINALISTAOrtodoxa, convencional e Ortodoxa, convencional e ensinadaensinada oficialmente oficialmente
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-Statter
Fevereiro de 2012Fevereiro de 2012
A DEGENERESCÊNCIA DA «CIÊNCIA ECONÓMICA»A DEGENERESCÊNCIA DA «CIÊNCIA ECONÓMICA»
Les Trous Noirs de la Science ÉconomiqueLes Trous Noirs de la Science Économique
Manifesto dos Economistas AterradosManifesto dos Economistas Aterrados
Institute for New Economic ThinkingInstitute for New Economic Thinking
New Economics FoundationNew Economics Foundation
Post Keynesian EconomicsPost Keynesian Economics
Post-Autistic EconomicsPost-Autistic Economics
Real-World EconomicsReal-World Economics
Econo-PhysicsEcono-Physics
......
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
A Teoria do Valor e a Obra de ArteA Teoria do Valor e a Obra de Arte
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
O «paradoxo do valor»O «paradoxo do valor»
Um bem económico, uma mercadoria, é suposta Um bem económico, uma mercadoria, é suposta satisfazer três critérios:satisfazer três critérios:
1. Satisfazer uma necessidade ou desejo humano.1. Satisfazer uma necessidade ou desejo humano.
2. Existência de uma percepção de que a «coisa» 2. Existência de uma percepção de que a «coisa» satisfaz essa necessidade.satisfaz essa necessidade.
3. Existência de 3. Existência de controle sobre a capacidadecontrole sobre a capacidade de de satisfazer essa necessidade.satisfazer essa necessidade.
O QUE É PRODUZIDO PARA SER VENDIDOO QUE É PRODUZIDO PARA SER VENDIDO
O «critério de avaliação» do valor das mercadorias tem sido a escassez O «critério de avaliação» do valor das mercadorias tem sido a escassez «If we were surrounded by an unending abundance of both water and diamonds, we
probably wouldn't value either very much»
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-Statter
Fevereiro de 2012Fevereiro de 2012
O «paradoxo do valor»O «paradoxo do valor»Duas abordagens distintasDuas abordagens distintas
Holismo metodológicoHolismo metodológicoDa totalidade sistémica para as partes componentesDa totalidade sistémica para as partes componentesAs partes podem ser distintas e complementaresAs partes podem ser distintas e complementares
pprodutores, consumidores, empresários, trabalhadores,rodutores, consumidores, empresários, trabalhadores,camponeses, operários, intelectuais, engenheiros...camponeses, operários, intelectuais, engenheiros...
««Substância» do Valor = Trabalho Social MédioSubstância» do Valor = Trabalho Social Médio
Individualismo metodológicoIndividualismo metodológicoDas partes componentes para a todo sistémicoDas partes componentes para a todo sistémicoAs partes são supostas serem todas iguais As partes são supostas serem todas iguais
… … somos todos somos todos «homo economicus»«homo economicus»
««Substância» do Valor = Utilidade (individual...)Substância» do Valor = Utilidade (individual...)
O movimento (dialéctico) de permanente O movimento (dialéctico) de permanente valorização e desvalorizaçãovalorização e desvalorização
do Capital e do Trabalhodo Capital e do Trabalho
Cada vez mais, Cada vez mais, custa relativamente custa relativamente menosmenos, fabricar mais e melhor , fabricar mais e melhor (o que quer que seja...)(o que quer que seja...)
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-Statter
Fevereiro de 2012Fevereiro de 2012
O «paradoxo do valor»O «paradoxo do valor»
O caso do diamante e da águaO caso do diamante e da água
Como é que se explica que uma coisa possa terComo é que se explica que uma coisa possa ter MUITO valor e ser muito barata e outra coisaMUITO valor e ser muito barata e outra coisa
não ter quase valor nenhum e ser MUITO cara ?... não ter quase valor nenhum e ser MUITO cara ?...
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-Statter
Fevereiro de 2012Fevereiro de 2012
O paradoxo do ValorO paradoxo do Valor
A semântica e a A semântica e a necessidade donecessidade do
rigor na linguagem rigor na linguagem ciêntificaciêntifica
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-Statter
Fevereiro de 2012Fevereiro de 2012
«The natural price, therefore, is, as it were,«The natural price, therefore, is, as it were,the central price, to which the prices of all the central price, to which the prices of all commodities are continually gravitating.»commodities are continually gravitating.»
An Inquiry into the Nature and Causes ofAn Inquiry into the Nature and Causes of
the Wealth of Nations the Wealth of Nations
Book 1, Chapter 7Book 1, Chapter 7Of the Natural and Market Price of CommoditiesOf the Natural and Market Price of Commodities
by Adam Smith 1776by Adam Smith 1776
http://geolib.com/smith.adam/won1-07.htmlhttp://geolib.com/smith.adam/won1-07.html
A Relação entre o A Relação entre o ValorValor e os e os PreçosPreços
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-Statter
Fevereiro de 2012Fevereiro de 2012
ValorValorpreçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
A Relação entre o A Relação entre o ValorValor e os e os PreçosPreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
preçospreços
E QUE É QUEE QUE É QUE
A OBRA DE ARTEA OBRA DE ARTE
TEM A VER COM TUDO ISTO ? TEM A VER COM TUDO ISTO ?
Os «intelectuais» e o «mercado»Os «intelectuais» e o «mercado»««Trabalhar com a cabeça e pensar com as mãos»Trabalhar com a cabeça e pensar com as mãos»
FilósofosFilósofos
CientistasCientistas
ProfessoresProfessoresProfissionais (juristas, críticos, editores, analistas...)Profissionais (juristas, críticos, editores, analistas...)
ARTISTASARTISTASCriadoresCriadoresIntérpretesIntérpretes
«Marchands»«Marchands», promotores, agentes..., promotores, agentes...
O mercado das obras de arteO mercado das obras de arte
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
FilósofosFilósofosCientistasCientistasProfessoresProfessoresProfissionais (juristas, críticos, editores, analistas...)Profissionais (juristas, críticos, editores, analistas...)
ARTISTASARTISTAS
função estéticafunção estéticaentre Apolo e Dionísioentre Apolo e Dionísio
CriadoresCriadoresIntérpretesIntérpretes
«Marchands»«Marchands», promotores, agentes..., promotores, agentes...
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-Statter
Fevereiro de 2012Fevereiro de 2012
O mercado das obras de arteO mercado das obras de arte
Os intelectuais e o mercadoOs intelectuais e o mercado««Trabalhar com a cabeça e pensar com as mãos»Trabalhar com a cabeça e pensar com as mãos»
FilósofosFilósofosCientistasCientistasProfessoresProfessoresProfissionais (juristas, críticos, editores, analistas...)Profissionais (juristas, críticos, editores, analistas...)
ARTISTASARTISTASfunção estéticafunção estéticaentre entre ApoloApolo e e DionísioDionísio
Funcionalidade Funcionalidade Económica da ArteEconómica da Arte
CriadoresCriadores
IntérpretesIntérpretes«Marchands»«Marchands», promotores, agentes..., promotores, agentes...
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
Os intelectuais e o mercadoOs intelectuais e o mercado««Trabalhar com a cabeça e pensar com as mãos»Trabalhar com a cabeça e pensar com as mãos»
ARTISTASARTISTAS
função estéticafunção estéticaentre entre ApoloApolo e e DionísioDionísio
Funcionalidade Funcionalidade
Económica da ArteEconómica da Arte
O BEM ESTAR EMOCIONAL FACTOR DE PRODUTIVIDADEO BEM ESTAR EMOCIONAL FACTOR DE PRODUTIVIDADE
A Cultura como património económicoA Cultura como património económico
CriadoresCriadoresIntérpretesIntérpretes
«Marchands»«Marchands», promotores, agentes..., promotores, agentes...
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-Statter
Fevereiro de 2012Fevereiro de 2012
De volta ao «paradoxo do valor»De volta ao «paradoxo do valor»
UUma mercadoriama mercadoria, é suposta satisfazer três critérios:, é suposta satisfazer três critérios:
1. Satisfazer uma necessidade ou desejo humano.1. Satisfazer uma necessidade ou desejo humano.
2. Existência de uma percepção de que a «coisa» 2. Existência de uma percepção de que a «coisa» satisfaz essa necessidade.satisfaz essa necessidade.
3. Existência de 3. Existência de controle sobre a capacidadecontrole sobre a capacidade de de satisfazer essa necessidade.satisfazer essa necessidade.
O QUE É PRODUZIDO PARA SER VENDIDOO QUE É PRODUZIDO PARA SER VENDIDO
O «critério de avaliação» do valor das mercadorias tem sido a escassez O «critério de avaliação» do valor das mercadorias tem sido a escassez «If we were surrounded by an unending abundance of both water and diamonds, we
probably wouldn't value either very much»
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
Uma mercadoria, é suposta satisfazer três critérios:Uma mercadoria, é suposta satisfazer três critérios:
1. Satisfazer uma necessidade ou desejo humano.1. Satisfazer uma necessidade ou desejo humano.
2. Existência da percepção de que a «coisa» satisfaz essa necessidade.2. Existência da percepção de que a «coisa» satisfaz essa necessidade.
3. Existência de3. Existência de controle sobre a capacidadecontrole sobre a capacidade de satisfazer essa necessidade.de satisfazer essa necessidade.
O «critério de avaliação» do valor das mercadorias tem sido a escassez O «critério de avaliação» do valor das mercadorias tem sido a escassez
A lei da Oferta e da ProcuraA lei da Oferta e da Procura
«Escassez RELATIVA» ou o grau de satisfação da última parcela ou unidade«Escassez RELATIVA» ou o grau de satisfação da última parcela ou unidade
MARGINALISMO MARGINALISMO TEORIA SUBJECTIVISTA...TEORIA SUBJECTIVISTA...
Comparação implícita das necessidades a satisfazer...Comparação implícita das necessidades a satisfazer...Ou o valor relativo de um diamante e de um litro de água no meio do deserto do Sahara... Ou o valor relativo de um diamante e de um litro de água no meio do deserto do Sahara...
De volta ao «paradoxo do valor»De volta ao «paradoxo do valor»
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
A escassez como critério da medida do «valor»...A escassez como critério da medida do «valor»...
Bohm-Bawerk e o «Problema da Transformação»Bohm-Bawerk e o «Problema da Transformação»
A relação entre o valor e o preçoA relação entre o valor e o preço
A hipótese heliocêntricaA hipótese heliocêntrica versusversus
hipótese geocêntricahipótese geocêntrica
Teoria Laboral do Valor Teoria Laboral do Valor versusversus
Teoria MarginalistaTeoria Marginalista
Ainda o «paradoxo do valor»Ainda o «paradoxo do valor»
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
A escassez como critério da medida do «valor»...A escassez como critério da medida do «valor»...Bohm-Bawerk e o «Problema da Transformação»Bohm-Bawerk e o «Problema da Transformação»
A relação entre o valor e o preçoA relação entre o valor e o preço
A escassez como função directa / proporcional A escassez como função directa / proporcional à dificuldade de elaboração ou obtençãoà dificuldade de elaboração ou obtenção
Quanto mais raro, mais trabalho dá a encontrar ou a fazerQuanto mais raro, mais trabalho dá a encontrar ou a fazer
A raridade do génio de Mozart A raridade do génio de Mozart
O caso do pintor genial assassinado pelo O caso do pintor genial assassinado pelo «marchand» «marchand»
ou a fabricação da escassezou a fabricação da escassez
Ainda o «paradoxo do valor»Ainda o «paradoxo do valor»
A lâmina de Ockham...A lâmina de Ockham...
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
Foi só o exemplo utilizadoFoi só o exemplo utilizado
para descartar a Teoria Laboral do Valor !...para descartar a Teoria Laboral do Valor !...
A qual tem um carácter objectivoA qual tem um carácter objectivo
Critério de medida:Critério de medida:binómio "tempo / energia" gastosbinómio "tempo / energia" gastos
Ajusta o valor à evolução societal ao longo do tempo...Ajusta o valor à evolução societal ao longo do tempo...O valor das coisas diminui com o aumento da produtividade social agregada.O valor das coisas diminui com o aumento da produtividade social agregada.
Pode Integrar no seu «edifício teórico» os critérios de Pode Integrar no seu «edifício teórico» os critérios de quantificação monetária de acordo com os princípios do quantificação monetária de acordo com os princípios do marginalismomarginalismo
MUITO MAIS ABRANGENTE...MUITO MAIS ABRANGENTE...
«Pluralitas non est ponenda sine neccesitate»«Pluralitas non est ponenda sine neccesitate»«Entre duas teorias concorrentes, normalmente a mais simples é melhor»«Entre duas teorias concorrentes, normalmente a mais simples é melhor»
QUE TEM A OBRA DE ARTE A VER COM ISTO ?QUE TEM A OBRA DE ARTE A VER COM ISTO ?
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
"O preço é o que você paga. O valor é o que você recebe""O preço é o que você paga. O valor é o que você recebe" Warren Buffett - Bilionário Norte-AmericanoWarren Buffett - Bilionário Norte-Americano
«o valor«o valor (de uma mercadoria)(de uma mercadoria) depende depende exclusivamenteexclusivamente da da utilidade que o público decide atribuir-lhe, do capricho utilidade que o público decide atribuir-lhe, do capricho do consumidor»do consumidor»
Mas... esse «valor» (aqui dever-se-ia dizer «preço»...) depende Mas... esse «valor» (aqui dever-se-ia dizer «preço»...) depende também, como o mesmo autor acaba por reconhecer detambém, como o mesmo autor acaba por reconhecer de
«de várias outras coisas, como embalagem, design, «de várias outras coisas, como embalagem, design, variedade, garantias de qualidade, serviço ao cliente. Numa variedade, garantias de qualidade, serviço ao cliente. Numa sociedade de informação, estes aspetos são decisivos». sociedade de informação, estes aspetos são decisivos».
QUE TEM A OBRA DE ARTE A VER COM ISTO ?QUE TEM A OBRA DE ARTE A VER COM ISTO ?
«Pluralitas non est ponenda sine neccesitate»«Pluralitas non est ponenda sine neccesitate»«Entre duas teorias concorrentes, normalmente a mais simples é melhor»«Entre duas teorias concorrentes, normalmente a mais simples é melhor»
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
Um argumento «fundador» contra a Teoria do ValorUm argumento «fundador» contra a Teoria do Valor
«Se uma barra de ouro com o peso de uma barra de ouro com o peso de 10 quilos10 quilos, trabalhada por um artesão comum, se troca por 40 toneladas de ferro... Porque razão uma barra de ouro com o uma barra de ouro com o peso de 10 quilospeso de 10 quilos, transformada numa elaborada taça de ouro por um grande escultor como Benvenuto Cellini, se troca por 4.000 toneladas de ferro»?...
Página 86 de Bohm-Bawerk...
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
A Teoria do Valor e a Obra de ArteA Teoria do Valor e a Obra de Arte
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
O carácter único e criativo da obra de arteO carácter único e criativo da obra de arte
Obra de arte enquanto produto «excedentário»Obra de arte enquanto produto «excedentário»
A relação inversa entre a raridade e a avaliaçãoA relação inversa entre a raridade e a avaliação
Inteligência enquanto dádiva da NaturezaInteligência enquanto dádiva da Natureza
O conhecimento (ou «saber fazer»...) enquanto capital O conhecimento (ou «saber fazer»...) enquanto capital acumulado, propriedade exclusiva do artesão ...acumulado, propriedade exclusiva do artesão ...
Do artesão ao artista... Uma questão de grau Do artesão ao artista... Uma questão de grau
A medida do «valor da obra de arte»A medida do «valor da obra de arte»
O «original», a «cópia ou plágio» e a «reprodução»O «original», a «cópia ou plágio» e a «reprodução»
O que é «de cada um» e o que é «de todos»O que é «de cada um» e o que é «de todos»
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
BailadoBailado
Interpretação MusicalInterpretação Musical
Teatro, ÓperaTeatro, Ópera
Circo, Circo, tauromaquia (?...)tauromaquia (?...)
TalentoTalento – – dádiva da Naturezadádiva da Natureza
Tempo de treinoTempo de treino – – trabalho / energiatrabalho / energia
O caso das artes de desempenho O caso das artes de desempenho
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
O caracter efémero da interpretaçãoO caracter efémero da interpretação
O registo e os direitos de autor e do intérpreteO registo e os direitos de autor e do intérprete
O «original», a «cópia ou plágio» e a «reprodução»O «original», a «cópia ou plágio» e a «reprodução»O que é «de cada um» e o que é «de todos»O que é «de cada um» e o que é «de todos»A medida do «valor da obra de arte»A medida do «valor da obra de arte»
IntroduçãoIntrodução
Os Intelectuais e o MercadoOs Intelectuais e o Mercado
O paradoxo do ValorO paradoxo do Valor
O marginalismo e o valor das obras de arteO marginalismo e o valor das obras de arte
O caracter único e criativo da obra de arteO caracter único e criativo da obra de arte
As artes de desempenho As artes de desempenho
O caracter efémero da interpretaçãoO caracter efémero da interpretação
O registo e os direitos de autor, O registo e os direitos de autor, mas...mas...
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
A Teoria do Valor e a Obra de ArteA Teoria do Valor e a Obra de Arte
O caracter efémero da interpretaçãoO caracter efémero da interpretação
O registo e os direitos O registo e os direitos de autor e do intérpretede autor e do intérprete
O «original», a «cópia ou plágio» e a «reprodução»O «original», a «cópia ou plágio» e a «reprodução»
O que é «de cada um» e o que é «de todos»O que é «de cada um» e o que é «de todos»A medida do «valor da obra de arte»A medida do «valor da obra de arte»
IntroduçãoIntroduçãoOs Intelectuais e o MercadoOs Intelectuais e o MercadoO paradoxo do ValorO paradoxo do ValorO marginalismo e o valor das obras de arteO marginalismo e o valor das obras de arteO caracter único e criativo da obra de arteO caracter único e criativo da obra de arteAs artes de desempenho As artes de desempenho
A Teoria do Valor e a Obra de ArteA Teoria do Valor e a Obra de Arte
O Preço das CoisasO Preço das Coisas
... de volta à polémica... de volta à polémica
Teoria Laboral do ValorTeoria Laboral do Valor
versusversus
Teoria Marginalista (Teoria Marginalista (só vê os «preços»só vê os «preços»)...)...
O preço – O preço – tendencialmentetendencialmente – representa o valor – representa o valor
Os desvios beneficiam uns e prejudicam outrosOs desvios beneficiam uns e prejudicam outros
O Preço das Obras de Arte... $ O Preço das Obras de Arte... $ $$ $$
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
ValorValorpreçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
A Relação entre o A Relação entre o ValorValor e os e os PreçosPreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
preçospreços
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
The American Society of AppraisersThe American Society of Appraisers
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
O mercado das O mercado das obras de arteobras de arte
Apreçar a sua obra de arte...Apreçar a sua obra de arte...
«A main goal of sensible art pricing is that similar works of art have similar selling prices. You, the artist, decide what those similarities are based on criteria you choose».
«Describe these works, in writing and in detail, in terms of basic physical characteristics as well as in terms of variables unique to your art. Basic physical characteristics include size, subject matter, color, complexity, weight, detail, cost of materials, time necessary to create, and so on. Variables unique to your art might include the number of dogs in the composition, theme, texture, frequency of use of the color orange, direction of the brush strokes, date produced, or degree of abstraction.»
O mercado das obras de arteO mercado das obras de arte
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
Pensar dialécticamente...Pensar dialécticamente...
Avoid using subjective criteria to describe your art such as what it means to you, what its message is, how it makes you feel, and so on.
Subjective qualities are important from intellectual and/or emotional standpoints, but not necessarily in terms of pricingbut not necessarily in terms of pricing as they can vary widely from one viewer to the next. No one, however, can dispute a work of art's size or subject matter.
If, over time, you find that some of your art imparts similar feelings or messages to wide audiences, you may eventually be able to quantify those feelings or messages as price points.
Intersubjectividade objectividadeIntersubjectividade objectividade
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012
OBRIGADO !OBRIGADO !
Guilherme da Fonseca-StatterGuilherme da Fonseca-StatterFevereiro de 2012Fevereiro de 2012