Junho de 2013
Ações do M.T.E no Agronegócio Brasileiro –
Realidade dos Autos de Infração
ELIMARA APARECIDA ASSAD SALLUM APRESENTADO POR MÁRIO MÁRCIO
DIRETOR PRESIDENTE DO GSO
2.258.276 trabalhadores agrícolas no Brasil
Trabalhadores na Agricultura
Brasil, 2011
Fonte: Elaborado a partir da PNAD 2011
439,9
349,5
269,9
153,2 129,1 116,3
82,6 56,3 49,0
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500 (milhares de pessoas)
Cana-de-Açúcar:
19,5% dos empregos agrícolas
Agricultura 39.0%
Formalização do emprego - Brasil, 2011
A proporção de trabalhadores
formais (com carteira de trabalho)
na Agricultura é baixa: cerca de 40%
Cana de açúcar apresenta o
melhor indicador
Cerca de 81% dos
trabalhadores são formais
Estes trabalhadores possuem
direitos trabalhistas estabelecidos
pela legislação, dentre eles:
Seguro desemprego;
Férias remuneradas
Horas extras
O estado de SP possui maior
formalização: 95%
Fonte: Elaborado a partir da PNAD 2011
81.0 76.7
69.8 64.1
33.5 27.6
24.1
8.5 3.7
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Número de trabalhadores
e Produção de Cana-de-Açúcar – Brasil, 2011
Fonte: Elaborado a partir da PNAD 2011 - Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar
DADOS FISCAIS
SETOR ECONÔMICO AÇÕES
FISCAIS AUTUAÇÕES
EMBARGOS /
INTERDIÇÕES ACIDENTES ANALISADOS
Agricultura 11.019 9.889 146 100
Comércio 47.181 9.157 379 185
Construção 32.524 39.225 3.207 529
Educação 2.443 342 6 7
Hotéis/Restaurantes 9.702 1.524 43 20
Ind. Alimentos
Indústria
4.614 4.209 169 143
Ind. Madeira e Papel 1.506 1.325 106 55
Ind. Metal 6.787 6.547 357 253
Ind. Mineral 3.213 3.508 233 128
Ind. Químicos 2.966 2.735 104 107
Ind. Tecido e Couro 5.942 2.404 52 30
Indústrias - Outras 2.037 1.149 73 41
Instituições Financeiras 1.228 455 8 5
Saúde 3.731 1.847 27 26
Serviços 8.769 3.170 88 126
Transporte 6.507 2.684 76 89
Outros 4.166 1.276 41 55
TOTAL 154.361 91.404 5.108 1.902
3º Encontro de Representantes Empresariais de
SST – Julho/2012DADOS DA INSPEÇÃO EM SST - 2012
Fonte: Sistema Federal de Inspeção do Trabalho
Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo - DETRAE
QUADRO GERAL DAS OPERAÇÕES DE FISCALIZAÇÃO PARA
ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO - SIT/SRTE
1995 a 2012
Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo - DETRAE
QUADRO GERAL DAS OPERAÇÕES DE FISCALIZAÇÃO PARA
ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO - SIT/SRTE
1995 a 2012
LEGENDA: Operações: constitui-se na ação de uma equipe formada por auditores fiscais do trabalho, procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), agentes da polícia federal (eventualmente, delegado) e motoristas, com vistas a verificar in loco denúncia de prática de trabalho análogo a de escravo. A operação também pode ser impulsionada a partir do planejamento interno do MTE. Uma operação pode abranger a fiscalização de um ou mais estabelecimentos Trabalhador resgatado: refere-se ao trabalhador encontrado em situação análoga a de escravo incurso em uma ou mais hipóteses do artigo 149 do Código Penal. São elas: trabalho forçado, servidão por dívida, jornada exaustiva e/ou trabalho degradante. Pagamento de Indenização: trata-se das verbas salariais devidas ao empregado, cujo pagamento no curso da ação fiscal é decorrente do rompimento do contrato de trabalho por causa dada pelo empregador. Compreende saldo de salários, de férias, décimo terceiro (gratificação natalina), entre outros. Não se confunde com as multas impostas pela auditoria trabalhista ou com as indenizações por danos morais propostas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Autos de infração lavrados: documento fiscal imposto ao empregador em virtude de infração à legislação trabalhista. Cada auto de infração dará início a processo administrativo com duplo grau recursal, que ao final, declarado subsistente, redundará na imposição de multa pecuniária.
QUADRO COMPARATIVO DA FISCALIZAÇÃO DO
TRABALHO 2003 a 2013
(I) Até 2012, a referência é o número de auditores fiscais do trabalho em exercício no mês de dezembro
(II) Inclui os números das três colunas seguintes.
(III) Para dados detalhados, a partir de 2008, consultar o Sistema de Informações sobre o Trabalho Infantil - SITI, no endereço eletrônico:
http://siti.mte.gov.br . As crianças/adolescentes afastados são encaminhados para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome - MDS, a fim de inserção em programa de transferência de renda.
(IV) Todos os dados de 2013 atualizados até o mês de Março.
(V) Trata-se da TREF do período de 2003 a 2013 e não da soma ou média dos anos desse período.
TREF - Taxa de Regularização em Estabelecimentos Fiscalizados = Relação percentual entre nº de itens da legislação trabalhista
irregulares regularizados na ação fiscal / nº de itens da legislação trabalhista encontrados em situação irregular.
A TREF é o indicador do Programa Trabalho Legal (PPA 2000-2003) e Rede de Proteção ao Trabalho (PPA 2004-2007, 2008-2011 e 2012-
2015).
(VI) Dados do trabalho escravo referentes ao mês de Janeiro atualizados com relatórios recebidos até 15.04.2013.
Fonte: Sistema Federal de Inspeção do Trabalho - SFIT/SIT/MTE e Relatórios específicos de fiscalização para erradicação do trabalho infantil e
para erradicação do trabalho escravo.
QUADRO COMPARATIVO DA FISCALIZAÇÃO DO
TRABALHO 2003 a 2013
Ano total de
AFT N
Empresas
Fiscalizadas
Trabalhadores
alcançados
Empresas
atuadas
Autos de
Infração
Lavrados
RESULTADOS DAS OPERAÇÕES DE FISCALIZAÇÃO MOVEL PARA
ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO
Operações Fazendas
Fiscalizadas
Trabalhadores
Resgatados
Pagamento de
Indenizações aos
Trabalhadores
(R$)
2003 2837 285.241 22.257.503 58.589 103.308 67 188 5.223 6.085.918,49
2004 2927 302.905 24.453.179 56.086 100.413 72 275 2.887 4.905.613,13
2005 2935 375.097 27.650.699 59.756 107.064 83 187 4.273 7.554.809,51
2006 2872 357.319 30.681.772 61.809 115.085 103 199 3.308 6.136.944,00
2007 3172 357.788 32.178.333 60.677 113.387 114 203 5.963 9.878.840,98
2008 3112 299.013 30.958.946 55.644 108.722 158 301 5.016 9.011.762,84
2009 2949 282.377 34.007.719 57.678 113.362 156 350 3.769 5.908.897,07
2010 3061 255.503 30.883.740 57.258 108.253 142 310 2.628 8.786.424,89
2011 3042 269.253 34.235.552 68.566 135.741 164 331 2.428 5.985.771,62
2012 2875 269.025 35.506.836 67.960 143.025 120 226 2.354 8.020.050,69
2013 (IV) 2816 55.499 7.798.027 14.459 34.093 25 42 243 1.100.626,07 (VI)
Total 3.109.020 310.612.306 618.482 1.182.453 1.204 2.612 38.092 73.375.659,29
(IV) Todos os dados de 2013 atualizados até o mês de Março.
RESULTADOS DA FISCALIZAÇÃO - MARÇO DE 2013
(*) Inclui os números das três colunas seguintes
(**) Centavos desconsiderados
(***) Para dados detalhados, a partir de 2008, consultar o Sistema de Informações sobre o Trabalho Infantil - SITI, no endereço eletrônico:
http://siti.mte.gov.br .
As crianças/adolescentes afastados são encaminhados para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS, a fim de inserção
em programa de transferência de renda.
(****) Trata-se da TREF nacional e não da soma ou média de todos os Estados.
TREF - Taxa de Regularização em Estabelecimentos Fiscalizados = Relação percentual entre nº de itens da legislação trabalhista irregulares
regularizados na ação fiscal / nº de itens da legislação trabalhista encontrados em situação irregular.
A TREF é o indicador do Programa Trabalho Legal (PPA 2000-2003) e Rede de Proteção ao Trabalho (PPA 2004-2007, 2008-2011 e 2012-2015).
Fonte: Sistema Federal de Inspeção do Trabalho - SFIT/SIT/MTE e Relatórios específicos de fiscalização para erradicação do trabalho infantil e para
erradicação do trabalho escravo.
UF Empresas
Fiscalizadas
Empresas
Autuadas
Autos de
Infração
Lavrados
AC 286 85 255
AL 837 179 389
AM 935 330 1.076
AP 213 104 336
BA 2.061 821 2.532
CE 2.836 611 1.077
DF 1.404 364 792
ES 1.662 396 806
GO 1.688 471 1.236
MA 1.061 315 693
MG 6.089 1.638 3.907
MS 1.418 294 568
MT 1.143 362 821
PA 2.025 437 10.781
PS 841 131 314
PE 1.463 427 1.033
PI 1.155 226 528
PR 2.565 788 2.079
RJ 5.723 1.169 2.896
RN 992 200 405
RO 562 180 566
RR 148 52 139
RS 5.355 1.302 2.635
SC 1.640 557 1.105
SE 760 155 409
SP 17.722 2.720 6.046
TO 294 148 369
Total 55.499 14.459 34.093
RESULTADOS DA
FISCALIZAÇÃO -
MARÇO DE 2013
Publicação D.O.U.
Portaria MTE n.º 86, de 03 de março de 2005 04/03/05
Alterações D.O.U.
Portaria MTE n.º 2.546, de 14 de dezembro de 2011 16/12/11
NR 31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA
SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQÜICULTURA
16 itens:
Agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins
Meio ambiente e resíduos
Ergonomia
Ferramentas manuais
Máquinas, equipamentos e implementos
Secadores
Silos
Acessos e vias de circulação
Transporte de trabalhadores
Transporte de cargas
Trabalho com animais
Fatores climáticos e topográficos
Medidas de proteção pessoal
Edificações rurais
Instalações elétricas
Áreas de vivência
Anexo I (Acrescentado pela Portaria MTE n.º 2.546, de 14 de dezembro de 2011)
EXIGÊNCIAS TÉCNICAS ESPECÍFICAS
1. Pausas:
31.10.7 - Para as atividades que forem realizadas
necessariamente em pé, devem ser garantidas pausas para
descanso.
2. Exames médicos:
31.5.1.3.1 O empregador rural ou equiparado deve garantir a
realização de exames médicos, obedecendo aos prazos e
periodicidade previstos nas alíneas abaixo:
a) exame médico admissional...;
b) exame médico periódico, que deve ser realizado anualmente,
salvo o disposto em acordo ou convenção coletiva de trabalho,
resguardado o critério médico;
Que critério adotar??? NR 7 + NR 31?
3. Equipamentos de Proteção:
Exigência de certificado de aprovação (CA) emitido pelo MTE
EPIs disponibilizados no mercado foram testados para a
indústria e não para o meio rural. Exemplo: óculos de proteção
utilizados para o corte manual de cana de açúcar. Trabalhadores
preferem os óculos de “telinha” que não têm certificado de
aprovação.
4. Alojamentos (31.23.5):
Enquadramento de “repúblicas” (moradias coletivas urbanas)
como alojamentos. Impossibilidade.
5. Barraca:
Condições mínimas para a instalação sanitária nas frentes de
trabalho: NR 31 item 31.23.3.4 (sendo permitida a utilização de fossa seca)
6. Dimensionamento do SESTR “comum”:
31.6.10 As empresas que mantiverem atividades agrícolas e industriais, interligadas no mesmo espaço físico e obrigadas a constituir SESTR ou Serviço equivalente....poderão constituir apenas um desses Serviços, considerando o somatório do número de empregados, desde que estabelecido em convenção ou acordo coletivo. Que critério adotar??? NR 4 + NR 31?
INÍCIO DAS ATIVIDADES
GRUPO ESTADUAL RURAL
SRTE-SP ABRIL / 2001
ESTRUTURA ATUAL
• 26 Auditores Fiscais do Trabalho
ATUAÇÃO
• O Grupo móvel atua em todas as Gerências Regionais do interior do Estado de São Paulo
GRUPO ESTADUAL RURAL - SRTE-SP
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
Priorização das culturas de cana de
açúcar, laranja, banana, café e tomate
através de diagnóstico previamente
elaborado das situações de trabalho
encontradas no interior do estado.
Planejamento para 2013
Realização de fiscalizações planejadas e
contínuas obedecendo o calendário da safra
das culturas priorizadas e levantamento feito
pelos sindicatos locais e Gerências Regionais.
Notificações e Autuações às empresas
irregulares, e interdição daquelas condições
consideradas de risco grave e iminente
Itens prioritários de Segurança e Saúde
- Exames Médicos e Ergonomia
- Agrotóxicos
- Proteção de Maquinas, equipamentos e
- Transporte de trabalhadores
- EPIs
- Instalações sanitárias, local para refeições, água nas frentes de trabalho
- Alojamento
Destaques
Fiscalização
Ausências
Terceiros
Integração, Controle do
Cumprimentos dos deveres
e Obrigações
Integração com
Documentos Escritos sobre
Segurança e Saúde
Procedimento, Instruções e
Ordens de Serviços
Especificas Escritas e
Divulgadas Entre os
Trabalhadores
Obrigações e Responsabilidades Gerais
Protetor de
Lima
Bainha para
Facões Ausência de
Registros de
Fornecimentos e
Reposições
Fornecimento
sem Utilização
Não
Fornecimento
Ferramentas Manuais
DESTAQUES FISCALIZAÇÃO
FERRAMENTAS MANUAIS
Ausência
Fornecimento Designação
Formal do Médico
Coordenador do Programa
de Controle Medico
Controle da Saúde dos Trabalhadores
Cumprimento dos
Prazos para Exames
Periódicos
Exames de
Mudança de
Função
Exames Complementares em
função dos riscos de
Exposição do trabalhador
ASOs
Sem Assinatura
CRM do Médico
Controle da Saúde dos Trabalhadores
Sem Registros dos Riscos
dos Exames realizados e a
Indicação de Aptidão para a
Função
Não é Entregue a
Cópia para o
Trabalhador
O Protocolo do
Trabalhador não é
Arquivado no
Prontuário Final
Ausência
Dúvidas no
dimensionamento do
Quadro de Profissionais na
Agroindústria (NR-4, NR-
31)
Atividade de Avaliação e
Estudo de Riscos,
Planejamento, Auditorias e
Recomendações
Engenheiros, Téc. de
Segurança , Aux. de
Enfermagem no Quadro de
Profissionais
SESTR
Agrotóxico
Agrotóxico
Embalagens Vazias não
Lavadas, não Perfuradas e
Estocadas em Local sem
Controle de Acesso de Animais
e Pessoas
Deposito em Local
Inadequado e não
Sinalizado
Ventilação Interna
Insuficiente
Embalagem de
Produtos Depositadas
Diretamente no Piso
Sem Extrato ou
Encostado na Parede
Altura das Pilhas de Caixas
Acima de Alturas
Estabelecidas pelo
Fabricante
Transporte de Produtos
sem atendimento as
Exigências Sobre Cargas
perigosas
Preparo e
Abastecimento sem os
EPIs Adequados
Ausência de Chuveiros e
Vestiários para troca e
Guarda Roupas Pessoais e
Higienização Após Aplicação
Roupas de Proteção
Lavadas em Local
Inapropriado
Operadores
Ausência
Máquinas , Equipamento e Implementos
Sinal Sonoro de Ré e Proteção
nas Partes Móvel Perigosas
Treinamento
Especifico
Habilitação
Cinto de Segurança
Pessoas Conduzidas Sobre
Para-lamas
Cinto de Segurança, Cabine,
Estrutura de Proteção
Contra Tombamento
Tratores
Ausência
Ausência
Habilitação e Curso
de Formação
Transporte de Trabalhadores
Licenças dos
Veículos
Manutenção dos
Veículos
Controle de Supervisão do
Sistema do Registro de
Velocidade (Tacografos)
Fiscalização ode Materiais
Estranho no Compartimento
de Passageiros
TRANSPORTE DE TRABALHADORES
Ausência
Abrigo nas Frentes de
Trabalho e ou
Montagem de Abrigo
Frentes de Trabalho
Controle de Qualidade,
Refrigeração da Água
Potável
Barraca/Sanitário
Quantidade, Qualidade
Forma de Uso e
Conservação
Alojamentos
Espaçamentos e
Armários
Problemas
FRENTES DE TRABALHO
PLANTIO MANUAL
PROBLEMAS
•Quedas e torções
•Acidentes com animais peçonhentos
•Excesso de esforço físico
Consolidação: “ È vedado, em qualquer circunstância, o transporte de
pessoas em maquinas autopropelidas e nos seus implementos”.
Fundamento: NR 31 item 31.12.4
Eng.º Avancini
AFT - MTE - SRTE / SP - GRTE / Campinas
1º Encontro de Segurança Saúde no Trabalho do Centro Oeste
Paulista (Lençóis Paulista-SP 27/05/2.011)
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APRESENTADO POR MÁRIO MÁRCIO DIRETOR PRESIDENTE DO GSO