Lajeado, quinta-feira,7 de julho de 2016Ano 13 - Nº 1629
Avulso: R$ 2,00
Fechamento da edição: 21h
Fundado emjulho de 2002
BINGO, CASSINO E JOGO DO BICHO
Legalidade dos jogos de azar entra em votação no Senado
Páginas 4 e 5
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB),
pretende colocar em votação até a próxima sema-
na o projeto para legalizar e regularizar a explo-
ração dos jogos de azar. Entre as atividades previstas, estão
o jogo do bicho, bingos, cassinos, caça-níqueis e loterias es-
taduais. Visando arrecadação de R$ 15 bilhões ao ano, go-
verno interino é favorável à proposta. Para Ministério Pú-
blico Federal, medida pode ampliar atuação de quadrilhas
especializadas em lavagem de dinheiro. Os três senadores
gaúchos ainda não adotaram uma posição.
Sol entre nuvens
Mínima: 7°C - Máxima: 16ºC
TEMPONO VALE
FONTE: CIH/UNIVATES
ANDERSON LOPES
FARÓIS LIGADOS NAS ESTRADAS: aprovada em maio, regra que obriga o uso de faróis durante o dia em rodovias começa a valer amanhã. Quem
descumprir a norma pode ser multado em até R$ 85. Alteração pretende reduzir o número de colisões frontais
Cultivo de orgânicos já ocupa um milhão de hectares no país, o
que representa 0,3% da área agrícola. Faturamento dos 10,5 mil
produtores cresce em média 10% ao ano. O RS tem hoje 930 agri-
cultores ecológicos cadastrados. Com consumidores cada vez mais
exigentes e preocupados com a procedência dos produtos, cuidado
com a natureza se tornou diferencial de mercado. Encontro Dia de
Campo, realizado hoje em Picada Arroio do Meio, busca estimular a
produção orgânica.
ARROIO DO MEIO
Grupo de agricultores quer ampliar atividade ecológica
Página 10
Lei sobre uso de faróis entra em vigor
TEUTÔNIA
LAJEADO
Responsável pela ferrovia na
região, a ALL ganhou na Justi-
ça o direito de reintegração de
posse das margens dos trilhos.
Das oito famílias moradoras das
proximidades, apenas uma dei-
xou a área.
Instalação de três semáforos e
mudanças no sentido das ruas
visam dar mais fluidez ao trân-
sito e segurança aos condutores.
Medidas também modificam in-
gresso na ERS-130.
Famílias
descumprem
ordem judicial
Executivo
muda trânsito
no Montanha
Página 11
Página 8
Página 8
MACIEL DELFINO
ANDERSON LOPES
2 A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016
No papel, parece funcionar
bem. Por outro lado, a retórica
tupiniquim está cheia de exemplos
negativos
INDICADORES ECONÔMICOS
REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS
COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201
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de seus autores.
Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto
ao impressor (ZH Editora Jornalística)
Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS
EXPEDIENTE
MOEDA COMPRA VENDA
Dólar Comercial 3,2411 3,2422
Dólar Turismo 3,1900 3,3700
Euro 3,6000 3,6013
Libra 4,3802 4,3823
Peso Argentino 0,2172 0,2174
Yen Jap. 0,0316 0,0316
ÍNDICE MÊSÍNDICE
MÊS (%)
ACUMU-LADO
ANO (%)
ICV Mes (DIEESE) 05/2016 0,67 4,25
IGP-DI (FGV) 05/2016 1,13 4,31
IGP-M (FGV) 05/2016 0,82 4,15
INPC (IBGE) 05/2016 0,98 4,60
INCC 05/2016 0,19 2,25
IPC-A (IBGE) 05/2016 0,78 4,05
BOLSAS DE VALORES
PONTOVARIAÇÃO
(%)FECHAMENTO
Ibovespa (BRA) 51002 1,99
cotação do dia anterior até 17h45min
Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10
S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42
Nasdaq (EUA) 4.779 1,86
DAX 30 (ALE) 9.612 1,75
Merval (EUA) 11.400 0,00
Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.
Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1314.9 cotação do dia 29/06/2016
Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 48,58 em 29/06/2016
Salário Mínimo/2016 R$ 880,00
TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)
MÊSÍNDICE
MÊS (%)ACUMULADO
ANO (%)
TJLP 7,5
Selic 14.25%(meta)
TR 05/16 0,2043 0,9361
CDI (Mensal) 05/16 1,1074 5,4955
Prime Rate 05/16 3.25 3,25 (Previsto)
Fed fund rate 05/16 0.50 0,25 (Previsto)
Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss
Diretor de Operações Fabricio de Almeida
Editorial
Jogos de azar. Oportunidade ou ameaça
A proposta de legali-zar e regulamentar cassinos, jogo do bicho e bingos no país,
inclusive o funcionamento de máquinas de vídeo-bingo e caça--níqueis, divide opiniões e mere-ce análise diante da polêmica.
Ainda que contra a lei, a exploração dessas atividades é corriqueira país afora. Pelas cidades, a imagem do “bicheiro” faz parte do cotidiano popular. O bloquinho na mão, as correntes reluzentes e os anéis integram um esteriótipo usado para muitas brincadeiras. Saindo da ironia e ingressando na realida-de, a sociedade precisa debater o tema, conhecer pontos positivos e negativos para ter clareza diante das possibilidades abertas a par-tir da possível mudança.
Os bingos e cassinos clandesti-nos funcionam apesar do esforço dos órgãos de fiscalização em coibir as atividades. A proibi-ção carrega outro problema: o fortalecimento das facções criminosas. Elas se apropriam das ilicitudes e constroem suas fundações. Ganham dinheiro sem garantir retorno ao erário.
No papel, parece funcionar bem. Por outro lado, a retórica tupiniquim está cheia de exem-plos negativos. Mesmo com o aparato de fiscalização, ativida-des consolidadas não escapam da atuação criminosa. Nesse as-pecto, os contrários à liberação apontam para a dificuldade de contabilizar lucros e dividendos dos proprietários desses jogos. Os críticos antecedem problemas como a formação de esquemas para ludibriar os apostadores e manter o lucro sem garantir o pagamento aos vencedores, for-mação de cartéis para defender interesses de pequenos grupos.
O próprio Ministério Público Fe-deral (MPF) alerta para a relação entre os exploradores dos jogos de azar e ilicitudes como lavagem de dinheiro, sonegação, evasão de divisas e corrupção. Como a liberação ainda está imersa em uma série de dúvidas, é funda-mental debater o tema. Tanto que os senadores gaúchos não se posicionam nem contra nem a favor. De certo, parece que a vo-tação prevista para esta semana dificilmente entrará no plenário do Congresso Nacional.
Um negócio perigoso, ilegal, mas rentável.
Caso aprovado, o projeto autorizaria o funcionamento nas casas de bingo em estabele-cimentos próprios, em jóqueis clubes e também em estádios de futebol com capacidade de 15 mil lugares. A proposta também autoriza os estados a criarem suas próprias loterias. Abre-se a possibilidade de gerar arrecada-ção aos setores públicos.
Para a regra funcionar na prática, a fiscalização deve ser atuante e eficaz. O texto prevê a criação de uma agência reguladora. Todas as casas de jogos deverão estar conectadas em tempo real com o órgão. A perícia das máquinas ficaria a cargo de instituições internacio-nais. E apostas, só com dinheiro em espécie.
Outras medidas também estão previstas. Criar um cadastro de viciados em jogos para proibir a entrada nos estabelecimentos, uma verificação intensiva dos nomes de jogadores que ganha-rem mais de R$ 10 mil e também uma anistia a todos acusados da prática de exploração ilegal.
Na rede Comentários postados na página do facebook e no site do Jornal A Hora. Participe e deixe sua opinião.
Comentário sobre a matéria “Público prestigia edição do Arte na Escadaria”
Que matéria bacana! Nós ficamos muito felizes com a participação da comunidade de Estrela e até de outros lugares. A arte transforma a vida das pessoas e esse é um dos nossos objetivos com o Arte na Esca-daria! Obrigada!
Lylian Cândido
Estamos felizes em ver o movimento Arte na Escadaria se fortalecendo e a comunidade aco-lhendo a ideia. Levar a arte para a rua, ocupar os espaços públicos e movimentar a consciên-cia – com amor, gratidão e solidariedade – faz parte da fórmula para um mundo melhor. Lin-do de viver!
Ane Mallmann
Terça-feira, 5 de julho de 2016 1461
Festa enaltece
imigraçãoPágina 4
Boqueirão do LeãoFELIPE NEITZKE
Odilon Surya Vendedor
O evento é
muito bom
[...]. É mais
intimista
O dia ensolarado
atraiu centenas de
pessoas às margens
do Rio Taquari no
domingo
Público prestigia edição do Arte na EscadariaAtrações culturais e gastronômicas deram o tom do evento realizado no fim de semana
EDUARDO AMARAL
Estrela
O dia quente e ensola-rado levou dezenas de pessoas às margens do Rio Taquari em
Estrela em mais um Arte na Es-cadaria. Mais uma vez, o públi-co pôde conferir apresentações artísticas, fazer empréstimo de livros e visitar bancas com pro-dutos variados.
A cultura do veganismo foi um dos destaques de domingo, com duas bancas oferecendo produtos naturais. Enquanto a família Surya vendia ma-terial de higiene e cosméticos naturais, na banca ao lado, a nutricionista Michelle Hunecke comercializava bolos sem ingre-diente de origem animal.
Junto com a mulher Jéssica e o filho Gael, de 1 ano e 8 me-ses, Odilon Surya explicava aos
visitantes sobre a produção dos cosméticos. Segundo ele, ter um espaço como o Arte na Escada-ria tem sido fundamental para divulgar a cultura vegana. “O evento é muito bom, pois é dife-rente de outros lugares. Aqui as pessoas param para conversar e entender sobre o produto. É mais intimista.”
Entre os itens, estão desodoran-tes, enxaguantes bucais, sham-poos, entre outros. “Tudo com-pletamente natural e produzido por nós”, garante Odilon. Além dos cosméticos, livros e revistas também são vendidos pelo casal.
A opção por uma vida natural levou Odilon e Jéssica a deixarem a carreira como cientistas sociais para se dedicar exclusivamente à produção e venda dos produtos. Já a nutricionista Michelle aliou a formação acadêmica com a mu-dança nos hábitos alimentares.
confiada no início, mas elas estão vendo que não precisa de leite e ovo para o bolo ficar gostoso.”
Espaço para
músicos locais
Além do espaço culinário, a música também se fez presen-te durante o Arte na Escadaria. Cantando sucessos do pop rock nacional, o estrelense Régis Sil-va foi um dos que cativou o pú-blico. As apresentações durante o evento vem garantindo o re-conhecimento do artista. “Na primeira vez que me apresentei um pessoal passou, me escutou e gostou, e me contrataram.”
A possibilidade de reconheci-mento e de negócios faz o mú-sico projetar oferecer mais ao público nas próximas edições. “Pretendo produzir um CD e disponibilizar para a venda aqui mesmo. Por enquanto é
A preocupação com os maus- tratos de animais foi o incenti-vo para ela mudar os hábitos. A recepção dos produtos vem surpreendendo positivamente a nutricionista. “Muita gente é des-
O Arte na Escadaria é uma realização de um grupo de moradoras de Estrela que pretende fa-zer com que a população tome o espaço público. As atividades são organiza-das pelo Facebook e são realizadas no primeiro domingo de cada mês, na rua Arnaldo Diel, à beira do Rio Taquari, em frente da antiga Polar.
mais mostrar o trabalho.” Para as composições, Silva promete mesclar o pop reggae e blues. “Voltei a estudar guitarra ago-ra e quero colocar elementos de blues nas minhas próximas músicas.”
O que é o evento
3A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016
Rodrigo [email protected]
lentem.wordpress.com
“...pela minha filha...”
Tiro CurtoA morte precoce de Vi-
tor Hugo Gerhardt, o “Kokinho”, trouxe uma série de refle-
xões. A nós, jornalistas. E aos lei-tores em geral. Inevitavelmente, a condenação antecipada dele na Operação Gota D’Água ficará marcada na história.
Kokinho era conhecidíssimo no meio esportivo regional. Exí-mio goleiro – quando em boa forma –, seguia fazendo inú-meros amigos nos clubes e asso-ciações esportivas. Na política, atuava pelo terceiro partido em pouco mais de cinco anos.
Em nossas conversas parti-culares, Kokinho sempre dei-xou clara sua visão política. Pregava pelo bom caráter e ho-nestidade. Insistia na transpa-rência. Medidas que pouco ou nada condizem com o cenário político nacional. Ao menos na média geral.
E justamente por estar acima da média, acredito, Kokinho não deveria ter aceito o cargo de chefia de uma coordenadoria regional de Saúde. Ao aceitar, colocou-se numa posição frágil diante dos seus ideais. Suscetí-vel a pressões que ele não estava acostumado a receber.
O erro não está propriamen-te no Kokinho, cuja capacidade intelectual o qualificava para cargos mais promissores. E, sim, na permissão legal para que tal função esteja à disposição de si-glas partidárias, em detrimento
aos profissionais técnicos for-mados na área da saúde.
Veja bem. Por mais que eu acredite na inocência dele nesse caso, por mais que eu acredite que ele não aceitou tais pres-sões, havia, sim, grande mar-gem para ele recebê-las. Tudo graças à indicação – e ligação – partidária. E essa deve ser a primeira correção a ser feita.
A segunda reflexão está rela-cionada aos medíocres pré-jul-gamentos aos quais Kokinho foi submetido entre a quinta-feira, 23 de junho, dia da operação do Ministério Público, e o meio-dia de domingo, 26 de junho, mo-mento em que ele tombou em casa vitimado por um infarto
fulminante.Muito desse excesso tem como
culpados o próprio MP, pela for-ma talvez precoce como lançou o nome dele aos fervorosos re-pórteres, e também nós, profis-sionais da imprensa.
A velocidade com que a no-tícia se propaga costuma colo-car os envolvidos em situações constrangedoras. Aliada a uma breve – e nem sempre aten-ta – compreensão dos fatos, os pré-julgamentos acabam sendo inevitáveis. Nas redes sociais, então, são desumanos.
Diante disso, fica claro que a nós, jornalistas, cabe uma re-flexão interna sobre essa nobre profissão. Afinal, até qual ponto é possível ir para não deixar de informar? Quais os limites da exposição alheia?
Por fim, e pessoalmente, Koki-nho me deixou um sentimento de que ainda é possível acredi-tar na boa política e no bom ca-ráter das pessoas. Falamos, dois dias antes de sua morte. Ele me pediu para não publicar o conte-údo da nossa conversa. Preten-dia conversar com advogados antes. Mas não houve tempo. E essa é outra reflexão necessária.
Sendo assim, peço licença a você, amigo Kokinho, para re-produzir sua última frase, na íntegra: “..Prometo, assim que tiver acesso ao processo, me ma-nifestar. Porque eu preciso fazer isso, e muito, pela minha filha... Valeu!”
A velocidade com que a notícia se propaga
costuma colocar os envolvidos em situações
constrangedoras
Jogos Olímpicos da discórdia
Contrários ou favoráveis aos Jo-gos Olímpicos do Rio de Janeiro têm seus motivos. Dá para entender a revolta contra os mais de R$ 30 bi-lhões gastos em um evento de pou-cos dias, e dá para entender quem vê com bons olhos a promoção na-cional. Eu só comemoro os mais de 480 atletas – recorde – da delega-ção. E senti falta de André Barbieri na condução da tocha em Lajeado.
– O Monumento dos Imigrantes, na entrada de Lajeado, segue com a estrutura da base danificada. Um carro colidiu naquele local em janeiro deste ano;
– Em 2016, nós, brasileiros, já gastamos mais de R$ 750 mi-lhões para custear o “auxílio-moradia” concedido aos juízes. Por mês, cada um ganha R$ 4,3 mil para alugar uma mansão;
– Força para a população de Fazenda Vilanova, deixada de lado pelo Estado com o possível fechamento do único quartel da Brigada Militar. Não desistam. Mesmo que venham lhes dizer que “manifestação é coisa de baderneiro”;
– Sempre é bom lembrar: o papel de vereador é fiscalizar os gastos públicos. Homenagear juízes, delegados, professores e demais serve só para perpetuar votos com pessoas próximas aos homenageados;
– Em Estrela, Executivo pagou mais de R$ 100 mil para advogado recuperar contribuições previdenciárias incidentes junto à Justiça Federal. O credor desse contrato chama-se Yas-cha Pereira Costa. Golubcik;
– De 2008 para 2012, o número de candidatos a vereador em Lajeado aumentou em 50%. Neste ano, o alto salário e a facilidade de se esquivar de CPIs devem atrair ainda mais concorrentes;
– A implantação do Regime Jurídico único em Lajeado gera discussões internas. A pouca estrutura – faltam contadores –, o nome de André Johann para presidir a gestão do fundo pre-videnciário, e a negativa da superintendência da Caixa Eco-nômica Federal de Novo Hamburgo em liberar de imediato o FGTS são pontos da discórdia.
“Sempre que me perguntavam como eu gostaria
de ser lembrado, respondia: Com um sorriso”.
PAUL MCCARTNEY
4 A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016
PROPOSTA CONTROVERSA
Reportagem: Thiago Maurique
Senado votalegalização
dos jogos de azarProjeto de autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI) visa
regulamentar atividades como jogo do bicho, bingos, cassinos,
caça-níqueis e loterias estaduais. Governo prevê arrecadar R$ 15
bilhões por ano com a legalização. Contrário à proposta, Ministério
Público alerta para lavagem de dinheiro.
País
Atividade proibida des-
de 1946, a exploração
dos jogos de azar pode
voltar à legalidade.
Plenário do Senado define se
proposta de regulamentação da
atividade será admitida, em vo-
tação prevista para ocorrer até a
próxima semana, antes do reces-
so parlamentar.
Cálculos do Planalto apontam
que a mudança representaria
um aporte de R$ 15 bilhões até
R$ 25 bilhões ao ano para os co-
fres da União. Parte dos recursos
seria destinada ao INSS. O pro-
jeto integra a chamada Agenda
Brasil, estabelecida pelo governo
interino para restabelecer o equi-
líbrio fiscal e melhorar o ambien-
te de negócios no país.
Para o autor do projeto, é in-
coerente dar tratamento dife-
renciado às loterias federais na
comparação com outras modali-
dades. Conforme Nogueira, o Es-
tado tem o dever de criar regras
para disciplinar e fiscalizar a ex-
ploração dos jogos de azar, uma
vez que as apostas clandestinas
movimentam mais de R$ 18 bi-
lhões por ano no país.
O texto define os tipos de jogos
que podem ser explorados, os
critérios para autorização e as
regras para distribuição de prê-
mios e arrecadação de tributos.
A proposta estipula que somente
será permitida uma casa de bin-
go para cada 150 mil habitan-
tes de um município. Cassinos
seriam autorizados apenas em
complexos turísticos construídos
para esse fim.
O projeto também define cri-
térios de idoneidade para inte-
ressados em trabalhar com o ne-
gócio e criminaliza a atividade
clandestina. Hoje, a exploração
ENQUETE
Você é contra ou a favor dalegalização dos jogos de azar?
Lúcia Maciel,
64, cozinheira
Evandro Finatto,44, comerciário
Albertina Borba,27, assistente de Recursos Humanos
Wellington da Silva,38, autônomo
Jorge Tadeu da Silva,62, administrador de empresas
“Sou contra porque já fui viciada em bingo. Perdi
muito dinheiro com o jogo, mas consegui me
libertar do vício, com muito esforço. Na época
era legalizado e cheguei a reduzir minha jornada
de trabalho para poder acompanhar sempre a
primeira rodada. Deve permanecer proibido.”
“Hoje é proibido e o jogo funciona igual. Existem
bingos e cassinos clandestinos, sem contar o jogo
do bicho. Se legalizar, ao menos ajuda na ar-
recadação do governo. Porque as pessoas jogam
da mesma forma, seja escondido ou não.”
“Não adianta legalizar se não houver fiscaliza-
ção. No Brasil temos muitas atividades legaliza-
das que não funcionam e também muita verba
pública desviada para a corrupção. Aumentar
a arrecadação dessa forma não resolveria os
problemas.”
“Dá para legalizar algumas atividades, mas não
todas. O jogo do bicho acho possível porque não vicia
tanto, já os caça-níqueis nem pensar. Conheço muita
gente que perdeu tudo porque ficou nas máquinas.
De uma forma geral, sou contra o jogo, mas alguns
são muito mais prejudiciais que os outros.”
“Deveria ser regulamentado, mas tem o problema da
lavagem de dinheiro, que é difícil de controlar. Tam-
bém ocorre de pessoas mais vulneráveis perderem
tudo com o vício no jogo. Poderia ser algo destinado
apenas às zonas de fronteiras e cidades turísticas,
locais propícios para as atividades.”Pela proposta, municípios regulamentariam o jogo do bicho e seriam responsáveis pela arrecadação dos tributos
ANDERSON LOPES
A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016 5
Requisitos para investidores * Interessados em explorar um dos tipos de jogos previstos precisam estar em dia com a Receita Federal.
* Não será permitida a exploração da atividade por detentores de mandatos eletivos. Sócios das empresas não pode-rão ter antecedentes criminais.
* O estabelecimento deve informar ao governo federal o pagamento de todas as premiações superiores a R$ 10 mil.
Cassinos * Só será permitido o funciona-mento dentro de complexos de
lazer obrigados a oferecer “aco-modações hoteleiras de alto padrão”,
restaurantes e bares, centros de compras e espaço para eventos sociais e artísticos de grande porte. * O projeto prevê um máximo de 35 cassinos em todo o território nacional, com o limite de três por estado. * Um mesmo grupo empresarial poderá controlar, no máximo, três cassinos.
* O credenciamento terá prazo de 30 anos, podendo ser renovado após o vencimento.
Bingos * Os estabelecimentos terão capacidade mínima de 250
pessoas. Será credenciada uma
casa de bingo para cada 150 mil habi-tantes de uma cidade. * Em cidades com menos de 150 mil ha-bitantes, apenas uma empresa do setor será permitida. * Não será permitida a instalação de outras modalidades de jogos nos estabe-lecimentos.
Jogo do bicho * Pelo projeto, a atividade deixará de ser contraven-
ção penal e passará a ser regulamentada pelas administrações municipais. Os municípios também ficarão responsáveis pela tributação do jogo.
DETALHES DO PROJETO
de jogos de azar é considerada
uma contravenção, punível com
prisão de três meses a um ano,
além de multa.
A apreciação da medida cau-
sou reação no Ministério Público
Federal. Em nota, o órgão se posi-
cionou contrário a qualquer ati-
vidade considerada de azar, com
exceção da loteria e do turfe, já
autorizados no país.
O MPF afirma que o posicio-
namento ocorre por questões de
ordem técnica. Com base na ex-
periência da instituição, aponta
ligação entre a exploração dos
jogos de azar e atividades como
lavagem de dinheiro, evasão de
divisas, sonegação de impostos e
corrupção.
Outro problema indicado pela
procuradoria é em relação à es-
trutura dos órgãos de fiscalização
e controle do país, considerada in-
suficiente para acompanhar bin-
gos e cassinos que seriam aber-
tos. Para o MP, ainda faltam mais
estudos aprofundados sobre o
tema, comparando leis existentes
em outros países cujas atividades
são regulamentadas e um maior
esforço na contenção do contra-
bando garantiria o aumento da
arrecadação.
Ilegalidade persisteEx-presidente da Associação
Gaúcha de Entidades Esporti-
vas e Administradores de Bingo
(Agebi), Márcio Augusto da Sil-
va é um dos defensores da le-
galização dos jogos. O principal
argumento é que as atividades
continuarão existindo, regula-
mentadas ou não.
Conforme Silva, os bingos e
caça-níqueis clandestinos estão
espalhados em todas as cidades
brasileiras, rendendo dinheiro
para organizações criminosas.
Também relata a existência de
sites de apostas com base em ou-
tros países que resultam em eva-
são de divisas.
O ex-presidente da Agebi re-
bate a alegação do MPF sobre as
dificuldades de fiscalização das
atividades. Para ele, a tecnologia
empregada pela Receita Federal
nos sistemas de controle fiscal in-
viabiliza os desvios e a lavagem
de dinheiro.
Os bingos eram regulamenta-
dos até 2004, quando passaram
a ser proibidos por lei federal. Se-
gundo Silva, os altos tributos da
atividade, o imposto cobrado nos
prêmios e as taxas de funciona-
mento praticamente inviabiliza-
vam qualquer tipo de operação
para mascarar recursos de ori-
gens escusas.
Para ele, a ilegalidade tirou os
empresários do ramo e entregou
a atividade para os contraven-
tores. Afirma ainda que o proje-
to pretende aumentar as penas
para os clandestinos e dará tran-
quilidade aos interessados em
investir na atividade, gerando
emprego e renda.
IndefiniçãoOs três senadores da bancada
gaúcha ainda não definiram po-
sição sobre o projeto. Para Lasier
Martins (PDT), a proposta é con-
troversa, com bons argumentos
para ambos os lados. “Diante
da necessidade do governo de
ampliar a receita, legalizar pode
gerar R$ 15 bilhões em impostos
por ano. Se não permitir, conti-
nua na clandestinidade.”
Por outro lado, considera que
os estabelecimentos seriam usa-
dos para lavagem de dinheiro.
Para ele, diferente de países de-
senvolvidos onde o jogo é libe-
rado, a maioria da população
brasileira é pobre e, na falta de
expectativas para melhorar de
vida, apostará na esperança de
enriquecer.
“Diante desses argumentos, es-
tou indeciso. Como sou um sena-
dor independente, mesmo com o
pedido do PDT para votar a favor,
vou escolher conforme minha
consciência.”
Por meio de sua assessoria, a se-
nadora Ana Amélia Lemos afirma
que a aprovação é uma das ban-
deiras das frentes em defesa dos
municípios e das santas casas e
hospitais beneficentes. “Será uma
nova fonte de arrecadação capaz
de amenizar a crise enfrentada
por esses dois setores.”
Por outro lado, a senadora tam-
bém avalia os motivos para o
MPF ser contrário à proposta. “A
decisão virá a partir dos debates
em plenário e do esclarecimento
das informações.”
A assessoria do senador Paulo
Paim se limitou a informar que
o parlamentar ainda não tem
um posicionamento definido so-
bre o tema.
Lasier MartinsSenador pelo PDT
Diante desses
argumentos, estou
indeciso. Como
sou um senador
independente,
mesmo com o
pedido do PDT
para votar a
favor, vou escolher
conforme minha
consciência.”
Cidades6 A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016
Lajeado
O trânsito intenso na av.
Benjamin Constant e as
dificuldades no deslo-
camento de veículos no
bairro Montanha motivam altera-
ções no trecho. Entre as mudanças,
está a instalação de três semáfo-
ros, além de modificações no sen-
tido das ruas e no acesso à ERS-130.
Coordenador do Departamento
de Trânsito, Euclides Rodrigues
afirma que as medidas melhoram
o fluxo de veículos. Segundo ele,
a decisão de restringir o acesso à
ERS-130 para motoristas vindos
do Montanha é uma tentativa de
dar mais segurança ao ingresso
na rodovia estadual.
Agora, os condutores devem uti-
lizar um acesso à direita, na rua
Nicolau Junges. Conforme o coor-
denador, um trecho da rua ainda
sem pavimentação receberá o
serviço nos próximos dias. “Pela
forma como está o trânsito hoje,
ou nós otimizamos as ruas exis-
tentes ou vamos ter problemas
maiores.”
Para Rodrigues, as medidas
também facilitam o acesso à
avenida Benjamin Constant para
motoristas vindos da ERS-130. No
caso deles, destaca o ganho de
tempo e segurança com a instala-
ção dos semáforos no cruzamento
com a Irmando Weisheimer.
Mudanças nos semáforosDesde a instalação dos novos
semáforos, agentes de Trânsito
acompanham a movimentação
no local e repassam orientações
aos condutores. Os equipamentos
de LED também recebem ajustes,
devendo ser sincronizados nos
Governo instala semáforos no MontanhaAlteração também limita ingresso de veículos da Benjamin Constant para a ERS-130
Acesso à ERS-130 fica proibido no sentido bairro/centro pela Benjamin Constant
ANDERSON LOPES
1.Três semáforos
foram instalados próxi-
mos ao entroncamento
da avenida Benjamin
Constant e da rua
Irmando Weisheimer.
A medida tenta facilitar
o acesso aos bairros
Montanha e Florestal e
dar mais segurança a
pedestres.
2. Condutores com
rota em direção a Arroio
do Meio e à BR-386
(cam proibidos de utili-
zar o acesso e manobrar
sobre a pista da ERS-
130. Com as mudanças,
eles passam a utilizar a
rua Nicolau Junges para
fazer o retorno no trevo
da rodovia.
3. Usuários da
Benjamin Constant no
sentido centro-monta-
nha continuam poden-
do utilizar o acesso à
ERS-130 para seguir
para Cruzeiro do Sul
ou para rua Irmando
Weisheimer.
Os equipamentos com sincro-
nização mecânica ainda serão
trocados por sistema de GPS, que
permite aferição dos horários de
forma remota. Hoje, o desgaste
dos relógios demanda correções
periódicas, assim como a queima
das lâmpadas.
próximos dias.
Desde a implantação, as sinalei-
ras próximas à rodoviária e ao en-
troncamento com a avenida Sete
de Setembro causam problemas. A
sincronização, segundo Rodrigues,
deve ser feita até o semáforo do en-
troncamento com avenida Alberto
Pasqualini. A partir dela, os sinais
seguem configuração diferente.
Os modelos escolhidos são os
mesmos licitados há dois anos. Na
época, a substituição de todos os
semáforos com iluminação incan-
descente para LED teve custo esti-
mado em R$ 800 mil. A iniciativa
foi desenvolvida com recursos do
Fundo Municipal de Trânsito, des-
de o fim do ano passado.
Com a troca, Rodrigues estima
uma queda de 10% no consumo
de eletricidade. Além dos gastos
com energia para o serviço, o co-
ordenador salienta redução da
necessidade de manutenção com
o novo modelo de semáforos.
Teutônia
Merendeiras de escolas mu-
nicipais participam de uma de
atividade com o objetivo de in-
crementar os cardápios e difun-
dir a utilização e o cultivo de er-
vas condimentares, aromáticas
e medicinais na alimentação
dos alunos. As ações, que ocor-
rem desde junho, são parte do
Projeto Saberes e Sabores: Adi-
cionando Saúde à Alimentação
Escolar.
As atividades são coordenadas
pela Emater/RS-Ascar e Secreta-
ria de Educaçãoe e contam com
a participação de diretores e
professores das escolas. O objeti-
vo de envolver o maior número
de integrantes das equipes pe-
dagógicas de cada instituição.
Na terça-feira, 5, foi realiza-
da a oficina para identificação
e cultivo de plantas aromáticas
e condimentares. A atividade
ocorreu na cozinha demons-
trativa do Centro Municipal de
Ensino Fundamenta Leonel de
Moura Brizola.
Na ocasião, foram apresenta-
das características de plantas
variadas, como salsa, ceboli-
nha, alecrim, manjericão. Os
participantes também foram
orientados sobre as condições
ideais de clima, temperatura,
luminosidade e irrigação para
seus cultivos. Após esta etapa,
realizaram o cultivo de mudas.
Projeto busca qualificar alimentação nas escolas
7A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016 Cidades
Encantado
Devido ao aparecimen-
to de peixes mortos
na Lagoa da Garibal-
di, a Secretaria da
Saúde e Meio Ambiente buscou
junto a Emater/RS-Ascar um
técnico para analisar o motivo.
Deoclésio Piccoli, acompa-
nhado da bióloga do município
Marieli Zanchett Stefenon e da
agente epidemiológica Marina
Agostini, fez ontem as análises
na lagoa. O técnico, que é es-
pecialista em Peixes, realizou
análises de pH, turbidez, alcali-
nidade e temperatura da água,
bem como avaliação dos peixes
mortos.
Conforme Piccoli, a mortan-
dade de peixes é ocasionada
pelo fungo saprolegnia, que pro-
voca enfermidades em peixes
e anfíbios. No caso dos peixes,
provoca o aparecimento de hi-
fas nas barbatanas. Em relação
aos anfíbios, ataca os girinos.
Os peixes ficam com manchas
brancas ou tufos semelhantes a
algodão por todo o corpo.
O técnico explicou que o fun-
go está no ambiente e é opor-
tunista, ou seja, em condições
favoráveis, ele se prolifera e
pode se desenvolver. Para Picco-
li, a mudança de temperatura
ocasionou a proliferação desse
fungo, levando em considera-
ção que o pH da água, assim
como a turbidez, a alcalinidade
e a temperatura, foram consi-
deradas normais. “Esse tipo de
problema, quando ocorre, sem-
pre é nesta época do ano devido
à variação de temperatura”,
explica.
O técnico prevê que apare-
cerão mais peixes mortos em
função da ação do fungo, sendo
que ele desaparecerá conforme
o aumento da temperatura e,
como a Lagoa da Garibaldi tem
uma grande extensão de área
associada ao volume de água
armazenada, não há tratamen-
to eficiente para controlar o
fungo.
Em relação ao ser humano, o
fungo normalmente não é pre-
judicial no contato com a água,
porém, não é recomendado con-
sumir peixes que possam estar
contaminados.
Fungo ocasiona
morte de peixesTécnicos apuram causas do incidente
DIVULGAÇÃO
Mudança brusca na temperatura pode ter acelerado proliferação dos fungos
Cidades8 A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016
RELEMBRE
País
Com a justificativa de reduzir colisões fron-tais, motoristas devem, a partir de amanhã,
manter os faróis ligados mesmo durante o dia. A medida já era obrigatória para motos. Quem descumprir a regra será multa-do em R$ 85 e perderá quatro pontos na carteira.
A proposta vem sendo bem aceita pelos motoristas, como o servidor público Eloir Miguel Hister. Habilitado para condu-zir três tipos de veículos: moto, carro e caminhão, avalia de for-ma positiva a mudança. “Trará mais segurança e mais visibili-dade. O pessoal vai conseguir enxergar bem mais.”
Hister garante já ter tido pro-blemas para enxergar outros ve-ículos na estrada. “Tem muitos carros e caminhões que não an-dam com os faróis acesos e fica difícil enxergar.”
A lei também é bem avalia-da pela operadora de produção Franciele Candido da Silva. Mo-tociclista, ela garante se sentir mais segura com a mudança. “Tem lugares que têm cerração, a gente não vê direito. É bom, consigo ver melhor e de longe os veículos.”
Para não ter problemas com a nova legislação, o caminhonei-ro Cleomar Blanco se antecipou. “Faz uns 15 dias eu comecei a usar os faróis ligados para me adaptar antes da lei.” Com a ex-periência de rodar por diversas estradas do país, Blanco avalia positivamente a medida. “De lon-ge já vai ser possível ver o farol e é bom para evitar acidentes.”
Lei exige faróis sempre ligados nas estradasNorma aprovada em maio entra em vigor amanhã. Descumprimento gera multa
Colisões frontaislideram acidentes
Dos 607 acidentes fatais até maio, foram 223 por colisões frontais. Entre 2007 e 2013, no Vale do Taquari, esse tipo de acidente matou 230 pessoas, segundo os dados do Detran. O número equivale a 40% das mortes em trânsito da região no período. Em seguida, foram atropelamentos, que represen-tam 21% dos óbitos no trânsito. Durante os seis anos, 650 pes-soas morreram em acidentes no Vale.
Especialistas divergemA mudança coloca em prá-
tica uma orientação de 1998 do Conselho Nacional de Trân-sito (Contran). Entre especia-
A obrigatoriedade do uso de faróis foi tema de duas re-portagens do A Hora. Medida quer evitar colisões frontais
Motoristas que não ligarem os faróis durante o dia em rodovias serão multados em R$ 85. Exigência já era cobrada para os condutores de motocicletas
Cidades 7A HORA · QUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2016
País
Começa a valer em 45 dias a regra que obriga os motoristas a usarem os faróis ligados ao tra-
fegar em rodovias durante o dia. A lei, publicada ontem no Diário Oficial da União, determina mul-ta de R$ 85 para quem descum-prir a lei.
A proposta foi apresentada em 2015 pelo deputado fede-ral Rubens Bueno (PPS/PR) e foi aprovada no Senado no fim de abril. Considerada infração mé-dia, o texto determina a perda de quatro pontos na carteira aos infratores. O presidente interino Michel Temer vetou o trecho que estabelece o começo logo após a publicação da matéria.
A justificativa é que os faróis li-gados trarão mais segurança aos motoristas. Segundo eles, isso re-duzirá as colisões frontais. Apesar de ter se tornado lei apenas ago-
Regra, que já era exigida para motociclistas, prevê multa e perda de 4 pontos
Uso de faróis será obrigatório em julho
ra, o Conselho Nacional de Trân-sito (Contran) orienta a utilização dos itens desde 1998.
No Vale do Taquari, 40% das mortes no trânsito acontecem em razão de colisões frontais. Entre
2007 e 2013, foram 230 vítimas fatais em acidentes do tipo, se-gundo os dados do Detran/RS. Os atropelamentos são a segunda maior causa de mortes no tráfego da região, com 21% dos óbitos no
mesmo período.Apesar da avaliação positiva da
medida por parte dos parlamen-tares e professores de autoescola, a proposta é criticada por estu-diosos. É o caso do especialista
em Segurança do Trânsito, Mauri Panitz, que avalia a nova lei como pouco efetiva. Para ele, o governo deveria investir em conscientiza-ção ao invés de usar a multa para mudar os hábitos dos motoristas.
Condutores precisarão manter os faróis dos automóveis ligados inclusive durante o dia. Descumprimento gera multa
ANDERSON LOPES
Relembre
Cidades A HORA · TERÇA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 201616
Vale do Taquari
P rojeto aprovado pelo Senado na semana passada obrigará os condutores a dirigirem
com os faróis baixos durante o dia. De acordo com a proposta, quem não cumprir a determi-nação será multado em cerca de R$ 85 e perderá quatro pontos na carteira. A proposta depende de sanção presidencial.
O texto não é uma novida-de, pois desde 1998 o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) orienta o uso dos faróis duran-te o dia. Os autores da matéria defendem que a medida, já obri-gatória para os motociclistas, reduzirá os riscos de acidentes fatais.
O diretor de ensino de moto-ristas, César Luís Schardong, vai na mesma linha e defende a obrigação como necessária.
Senado aprova lei que obriga o uso de faróis durante o diaNorma já cobrada para motocicletas valerá para os demais veículos
“No Brasil um dos maiores índi-ces de acidentes são de colisões frontais. Em 2011 no RS, 97 pes-soas morreram nesses choques. Os faróis ligados podem dimi-nuir isso”, acredita.
No Vale do Taquari, 230 pes-soas morreram em colisões frontais entre os 2007 e 2013 segundo os dados do Detran. O número equivale a 40% das mortes em trânsito da região no período. Logo atrás vem as mortes por atropelamento, que representam 21%. Durante os seis anos, 650 pessoas do Vale morreram em acidentes de trânsito.
Na avaliação de Schardong, isso comprova a necessidade de adotar a medida aprovada no Senado. “Traz mais segurança, pois normalmente as pessoas não identificam o veículo que está a vindo a uma distância considerável”, diz.
Para o diretor, a aplicação de multa também é uma forma de melhorar a educação dos condu-tores. “No momento que falha o processo educativo, o processo punitivo acaba prevalecendo”, afirma. Schardong ressalta ain-
da a pouca preocupação dos candidatos a motoristas com as questões de segurança. “O alu-no de autoescola se preocupa mais com a prova e não em as-similar o processo de proteção individual.”
EDUARDO AMARAL
Para entrar em vigor, texto aprovado pelos senadores na semana passada precisa ser sancionado. Profissionais do setor divergem sobre efetividade da medida
O otimismo de Schar-dong não encontra eco na avaliação do engenheiro especialista em Segurança do Trânsito, Mauri Panitz. Na avaliação dele, a aplicação de multa não evitará acidentes. “Acredi-to que terá pouca efetivi-dade, pois a maioria não acontece por problemas de visibilidade, mas sim por imprudência.”
Panitiz também critica o uso da punição financei-ra como principal meio de conscientização do motorista. “Vai criar mais uma forma de faturamen-to e não de educação. Se ao invés de aplicar multa, optassem por dar advertência verbal e por escrita, o efeito seria mais positivo”, afirma o enge-nheiro.
ESPECIALISTA CONTESTA MEDIDA
Estrela
Totalizou em 70.572 o núme-ro de atendimentos prestados pela Secretaria de Saúde, por meio das Unidades Básicas, nos três primeiros meses de 2016. É o que afirma o secre-tário Elmar Schneider. Desses, 54.850 se referem aos atendi-mentos da equipe multidisci-plinar e 15.722 na farmácia.
O aumento no número de consultas e a implantação dos ESF nos bairros das Indústrias, Imigrantes e Moinhos, con-tribuíram para a ampliação dos serviços, diz Schneider. Os números mais expressivos se referem à Unidade Básica Central, com 22.715 atendi-mentos no trimestre. Desses, 5.115 foram com médico clí-nico-geral, 876 com ginecolo-gista e 1.320 com pediatra. Na área da enfermagem, foram 1.602 com enfermeiro e 13.572 com os técnicos, além de 228 por assistente social.
Município presta mais de 70,5 mil atendimentos
País
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) colocou no portal uma ferramenta para consulta aos dados dos planos de saúde. A Sala de Situação é um painel que apresenta uma visão global e um panorama das operadoras.
“Com isso, interessados em obter informações ganham um instrumento mais comple-to e de fácil acesso, que permi-te consultas a dados atualiza-dos mensalmente pela ANS”, informou a agência.
A Sala de Situação tem re-cursos visuais – mapas e grá-ficos – que possibilitam me-lhor avaliação e comparação dos dados disponibilizados.
Consulta a planos de saúde
O A Hora do dia 3 abor-dou a proposta. Especialis-tas divergem quanto à obri-gatoriedade.
Cidades A HORA · TERÇA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 201616
Vale do Taquari
P rojeto aprovado pelo Senado na semana passada obrigará os condutores a dirigirem
com os faróis baixos durante o dia. De acordo com a proposta, quem não cumprir a determi-nação será multado em cerca de R$ 85 e perderá quatro pontos na carteira. A proposta depende de sanção presidencial.
O texto não é uma novida-de, pois desde 1998 o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) orienta o uso dos faróis duran-te o dia. Os autores da matéria defendem que a medida, já obri-gatória para os motociclistas, reduzirá os riscos de acidentes fatais.
O diretor de ensino de moto-ristas, César Luís Schardong, vai na mesma linha e defende a obrigação como necessária.
Senado aprova lei que obriga o uso de faróis durante o diaNorma já cobrada para motocicletas valerá para os demais veículos
“No Brasil um dos maiores índi-ces de acidentes são de colisões frontais. Em 2011 no RS, 97 pes-soas morreram nesses choques. Os faróis ligados podem dimi-nuir isso”, acredita.
No Vale do Taquari, 230 pes-soas morreram em colisões frontais entre os 2007 e 2013 segundo os dados do Detran. O número equivale a 40% das mortes em trânsito da região no período. Logo atrás vem as mortes por atropelamento, que representam 21%. Durante os seis anos, 650 pessoas do Vale morreram em acidentes de trânsito.
Na avaliação de Schardong, isso comprova a necessidade de adotar a medida aprovada no Senado. “Traz mais segurança, pois normalmente as pessoas não identificam o veículo que está a vindo a uma distância considerável”, diz.
Para o diretor, a aplicação de multa também é uma forma de melhorar a educação dos condu-tores. “No momento que falha o processo educativo, o processo punitivo acaba prevalecendo”, afirma. Schardong ressalta ain-
da a pouca preocupação dos candidatos a motoristas com as questões de segurança. “O alu-no de autoescola se preocupa mais com a prova e não em as-similar o processo de proteção individual.”
EDUARDO AMARAL
Para entrar em vigor, texto aprovado pelos senadores na semana passada precisa ser sancionado. Profissionais do setor divergem sobre efetividade da medida
O otimismo de Schar-dong não encontra eco na avaliação do engenheiro especialista em Segurança do Trânsito, Mauri Panitz. Na avaliação dele, a aplicação de multa não evitará acidentes. “Acredi-to que terá pouca efetivi-dade, pois a maioria não acontece por problemas de visibilidade, mas sim por imprudência.”
Panitiz também critica o uso da punição financei-ra como principal meio de conscientização do motorista. “Vai criar mais uma forma de faturamen-to e não de educação. Se ao invés de aplicar multa, optassem por dar advertência verbal e por escrita, o efeito seria mais positivo”, afirma o enge-nheiro.
ESPECIALISTA CONTESTA MEDIDA
Estrela
Totalizou em 70.572 o núme-ro de atendimentos prestados pela Secretaria de Saúde, por meio das Unidades Básicas, nos três primeiros meses de 2016. É o que afirma o secre-tário Elmar Schneider. Desses, 54.850 se referem aos atendi-mentos da equipe multidisci-plinar e 15.722 na farmácia.
O aumento no número de consultas e a implantação dos ESF nos bairros das Indústrias, Imigrantes e Moinhos, con-tribuíram para a ampliação dos serviços, diz Schneider. Os números mais expressivos se referem à Unidade Básica Central, com 22.715 atendi-mentos no trimestre. Desses, 5.115 foram com médico clí-nico-geral, 876 com ginecolo-gista e 1.320 com pediatra. Na área da enfermagem, foram 1.602 com enfermeiro e 13.572 com os técnicos, além de 228 por assistente social.
Município presta mais de 70,5 mil atendimentos
País
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) colocou no portal uma ferramenta para consulta aos dados dos planos de saúde. A Sala de Situação é um painel que apresenta uma visão global e um panorama das operadoras.
“Com isso, interessados em obter informações ganham um instrumento mais comple-to e de fácil acesso, que permi-te consultas a dados atualiza-dos mensalmente pela ANS”, informou a agência.
A Sala de Situação tem re-cursos visuais – mapas e grá-ficos – que possibilitam me-lhor avaliação e comparação dos dados disponibilizados.
Consulta a planos de saúde
listas, a lei gera divergências. O engenheiro especialista em Segurança do Trânsito, Mauri Panitz, foi um dos críticos da proposta quando ela foi apro-vada no Senado. Na avaliação do engenheiro, a lei terá pouca efetividade, pois a maioria dos acidentes seria consequência de imprudência dos condutores e não por problemas de visibi-lidade.
Ao contrário do engenheiro, o inspetor da Polícia Rodoviá-ria Federal (PRF), Ronaldo Brito, avalia positivamente a mu-dança na lei. “É extremamente bem-vinda porque traz mais segurança. Com isso a visibi-lidade melhora durante o dia, especialmente para pedestres, ciclistas e motociclistas.”
De acordo com o inspetor,
o uso de faróis de neblina não será aceitos em substituição aos faróis baixos nas rodovias
federais. Os motoristas podem utilizar os faróis de rodagem diurna (DRL).
ANDERSON LOPES
Estado
A direção da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FG-TAS) suspendeu o encaminha-mento de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) nas Agências FGTAS/SINE.
A decisão foi tomada em fun-
ção das frequentes oscilações e quedas do sistema do Ministério do Trabalho, que tem gerado de-manda reprimida, extensas filas em frente às agências FGTAS/Sine e, reiteradamente, impossi-bilitou a prestação do serviço.
O atendimento será retomado quando encerrar a migração do
sistema off-line para on-line em todo o Brasil. Os trabalhadores que fizeram pré-agendamento de encaminhamento da cartei-ra de trabalho serão atendidos, mas com restrições, uma vez que a instabilidade do sistema não garante o atendimento na hora marcada.
Suspenso encaminhamento de carteira de trabalho
Estrela
Equipe da Secretaria de Obras Públicas trabalha nas melhorias da sinalização ho-rizontal, com a pintura das faixas de segurança, redutores de velocidade, demarcação dos
espaços para estacionamento de veículos e dos cordões. No início desta semana, o traba-lho foi feito na altura da ro-doviária. O serviço terá con-tinuidade na área central da cidade, nos pontos onde hou-ver necessidade de melhorias.
Secretaria de Obras faz melhoriasna sinalização na av. Rio Branco
Cidades
POSTO AVANÇADO DO IGP ESTÁ DISTANTE
9A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016
Vale do Taquari
A reunião entre represen-
tantes dos órgãos de
segurança do Estado e
líderes locais, realizada
ontem, terminou com promes-
sas, mas sem previsão de data.
O debate girou em torno da ocu-
pação do presídio feminino de
Lajeado.
De acordo com um dos repre-
sentantes do Vale do Taquari,
foi garantido o deslocamento de
dez agentes penitenciárias para
atuar no local e a ocupação ini-
cial com 20 presas. O processo
de ocupação começaria dentro
de 60 dias.
A informação não é confirma-
da nem pela Secretaria da Segu-
rança nem pela Susepe. De acor-
do com a assessoria do secretário
Vantuir Jacini, ele teria exigido
celeridade para o início de envio
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Governo quer rapidez para ocupar presídioSem definir prazos, secretário de Segurança garante efetivo para receber detentas
de presas para o local. O processo
agora está nas mãos da Susepe.
Em relação aos números e da-
tas, a Susepe garante que são
apenas projeções. O órgão con-
firma apenas que as agentes
serão realocadas de outros presí-
dios para atuarem em Lajeado.
Ainda ontem à tarde, foi reali-
zada a primeira reunião para
elaborar o plano de ocupação do
espaço.
O presídio femininoProjetado para receber 75 de-
tentas, a construção do presídio
feminino foi feita sem recursos
do Governo do Estado. Metade do
mobiliário está sendo comprada
pelo Conselho Popular de Assis-
tência ao Preso e Associação Laje-
adense de Segurança Pública (Al-
sepro). Em reunião realizada no
fim de maio, o governo garantiu
pagar os outros 50%.
Secretário de Segurança cobrou rapidez para iniciar a ocupação do presídio
DIVULGAÇÃO
Em outro encontro, foi debatido o projeto de um posto avançado do Insti-tuo Geral de Perícias (IGP) na região. Na reunião, foi apresentado o projeto de construção do local, que contaria com o apoio da Univates. Mesmo bem recebida pelos representan-tes do governo, a proposta esbarra na falta de pessoal.
O IGP estadual trabalha hoje com 35% do efetivo necessário. Esse déficit deve ser reduzido com a reali-
zação do concurso para a contratação de 106 agen-tes, anunciado no pacote de segurança na semana passada.
A única garantia dada ontem é a manutenção do atual posto IGP. Todos os órgão de segurança foram taxativos ao dizer que o fechamento é “boato.” Com isso, novos agentes devem ser encaminhados para atu-ar na região após o concur-so, ainda sem data para ser realizado.
Cidades10 A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016
Arroio do Meio
Todos os dias, o produtor José Valdir Schmitz, de Picada Arroio do Meio, observa a lavoura e apli-
ca receitas caseiras para fazer o controle de pragas e doenças. Após trabalhar na indústria por 27 anos, voltou para a roça e se dedica à produção de alimentos.
Na propriedade de cinco hecta-res, cultiva aipim, batata-doce, la-ranja, banana, couve-flor, alface, couve-chinesa, temperos e outras variedades. “A diversidade garan-te uma renda estável durante o ano todo e segurança alimentar para nós.”
O cultivo é feito sem agrotóxico e conquista cada vez mais clien-tes. A realidade é bem diferente da época em que começou as vendas. “Chegaram a me mandar embo-ra. Fiquei desanimado, mas não desisti. Hoje as pessoas reconhe-cem o valor do meu alimento e sabem como é produzido. Aquilo que comemos em casa é o mesmo oferecido ao cliente.”
Por ciclo, mais de 30 mil mu-das são cultivadas em estufas e a céu aberto. As vendas mensais chegam a R$ 2,5 mil. Ressalta a importância da orientação técni-ca por parte da Emater e os incen-tivos oferecidos pela Secretaria da Agricultura.
A propriedade de Schmitz será uma das visitadas hoje, durante o Dia de Campo organizado pela
Dia de campo destaca modelos sustentáveis e apresenta formas de iniciar o cultivo
Agroecologistas querem ampliar oferta
Organização de Controle Social Defensores da Natureza, Articu-lação de Agroecologia do Vale do Taquari (AAVT) e Escritório Muni-cipal da Ascar/Emater-RS.
O evento inicia às 9h com recep-ção no Bar do Dirceu, em Picada Arroio do Meio. Às 9h30min, ocor-re a apresentação do trabalho re-alizado na região para estimular a produção, seguido de visita à propriedade de Schmitz.
Às 11h30min, haverá almo-ço ao custo de R$ 12. À tarde, a programação segue com visita à propriedade de Gelci Beschorner para conferir o sistema agroflo-
restal em formação na cultura de citrus. Em seguida, o grupo conhece a produção de morango orgânico em bancada do produtor Delmar Kappler. Após haverá roda de conversa e encerramento das atividades.
Consumidor busca
alimento saudável
O assistente técnico regional em Manejo de Recursos Naturais da Emater/RS-Ascar Regional de Lajeado, Marcos Schäfer, desta-ca o aumento do consumo devi-do a uma mudança cultural. “As
pessoas buscam alimentos cul-tivados de forma natural, sem agrotóxicos, em harmonia com a natureza e sem riscos para a saúde.”
Para ele, o encontro será uma oportunidade para produtores da região trocarem experiências, co-nhecerem novas formas de culti-vo, de controle de pragas e doen-ças, além de conquistarem novos adeptos e aumentarem a oferta.
Em Arroio do Meio, existem dois grupos ecológicos. O pri-meiro foi criado no distrito de Forqueta, onde a produção é cer-tificada pela Ecovida. Com o selo
orgânico, é atestada a procedên-cia e permitida a venda em su-permercados.
O segundo grupo é formado por sete produtores. Mesmo certi-ficada, a venda é permitida ape-nas em feiras, para programas do governo federal, restaurantes ou direto ao consumidor. “Se ven-der para o mercado, não terá o selo de orgânico”, esclarece.
SAIBA MAIS
O cultivo de orgâni-cos ocupa um milhão de hectares no país (0,3% da área agrícola). São 10,5 mil produtores em todo país, cujo faturamento cresce em média de 10% ao ano. No estado, são em torno de 930 agricultores ecológicos que priorizam técnicas naturais ao pro-duzir alimentos. Estão em funcionamento 89 feiras e 69 supermercados, lojas e restaurantes que utilizam produtos, segundo pesqui-sa da Emater e Ufrgs.
Em 2013, o governo federal criou o Plano Na-cional de Agroecologia e Produção Orgânica (Plana-po). São medidas articu-ladas em dez ministérios, formando 125 iniciativas nas áreas de produção, uso e conservação de recursos naturais, conhecimento, venda e consumo.
ANDERSON LOPES
Schmitz cultiva hortaliças e frutas sem agrotóxicos. Busca por alimentos saudáveis faz demanda crescer
País
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta quarta-feira, 6, os novos valores mínimos das cul-turas de verão, que passam a vi-gorar nesta safra 2016/2017. Os novos valores foram fixados na última reunião do Conselho Mone-tário Nacional (CMN), no dia 30 de junho.
O preço mínimo do arroz longo fino em casca para o Rio Grande
do Sul e Santa Catarina, teve au-mento de 17,86%, saindo de R$ 29,67 para R$ 34,97 a saca de 50 quilos. Outro destaque foi o pre-ço mínimo do milho, com alta de 21,68%, passando R$ 13,56 para R$ 16,50 a saca de 60 quilos nos es-tados de Mato Grosso e Rondônia.
O algodão em pluma aumentou 8,93%, saindo de R$ 54,90 para R$ 59,80/15 quilos. Já o feijão em cores foi reajustado em 8,46%, passando de R$ 78 para R$ 84,60/60 quilos.
As culturas fazem parte da Po-
lítica de Garantia de Preços Míni-mos (PGPM) – instrumento de co-mercialização de apoio à renda do produtor rural. Quando a cotação de mercado está abaixo do preço mínimo, o governo federal atua para amparar o agricultor.
Outros produtos que tiveram seus preços mínimos publicados regionais foram, como o alho, bor-racha natural cultivada, cacau cultivada, carnaúba, castanha de caju, casulo de seda, guaraná, la-ranja, leite, mamona e sisal.
Governo divulga preçosmínimos da safra de verão
Vale do Taquari
Cerca de 500 peças foram doa-das para a Sociedade Lajeadense de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Slan) e Associação da Assistência à Infância e Adolescên-cia (Saidan). As peças foram arre-cadadas por meio do projeto “Seja solidário. Doe”.
O projeto foi realizado pelo Sindi-cato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade do Vale do Taquari (Sincovat), em parceria com a As-
sociação das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perí-cias, Informações e Pesquisas do Vale do taquari (Aescon).
Além dos agasalhos, também fo-ram realizadas doações de pastas para escolas da região. O material é remanescente do 12º Seminário do Sincovat, realizado ano passado. A Escola Comunitária de Educação In-fantil Raio de Sol, de Arroio do Meio, a Saidan e a Escola de Igrejinha, de Lajeado, foram contempladas com 50 pastas para cada instituição.
Entidades recebem doação de agasalhos
Cidades 11A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016
Teutônia
A América Latina Logísti-ca (ALL) briga na Justi-ça para retirar morado-res da faixa de domínio
às margens da ferrovia que cruza a cidade. Desde julho do ano pas-sado, sete famílias do bairro Ca-nabarro, próximo ao Loteamento Oito, foram notificadas. Água e luz foram instaladas, garantindo os direitos constitucionais, mas a contrapartida em IPTU não chega aos cofres públicos.
A administração ofereceu mo-radias pelo financiamento cole-tivo no Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal. Foram construídas 180 unidades no residencial Morada do Sol, em Canabarro. Apenas uma família da área de risco foi beneficiada. As demais não atendiam os re-quisitos.
O Executivo ofertou terrenos aos fundos do Morada do Sol para
Município tem dificuldade em convencer moradores a deixar área próxima da ferrovia
Famílias ignoram ordem da Justiça
solucionar o problema. Dos três moradores que aceitaram a pro-posta, apenas um reside em novo endereço. As áreas de terra foram
cedidas com dois anos de carên-cia e depois vendidas por parcelas de R$ 113 mensais.
Adriano Bento da Silva residiu
às margens da ferrovia por dez anos e aproveitou a oportunidade de comprar um terreno. A casa de 63 metros quadrados demorou seis
meses para ser concluída. Foram investidos R$ 4 mil em materiais. A maioria das madeiras da antiga moradia foi reaproveitada.
Silva foi o primeiro morador a deixar às margens da ferrovia e comemora a oportunidade. “Hoje estou à vontade. Se eu planto uma verdura, sei que é no meu terreno, lá eu não era dono. Muitos recebe-ram a mesma chance, mas poucos aceitaram. Estou tranquilo e satis-feito em saber que pago algo que será da minha família.”
Apesar da distância, o autôno-mo não vê motivos para recla-mar. Segundo ele, o importante é ensinar aos três filhos o caminho certo e que as oportunidades sur-gem poucas vezes, mas podem mudar muito a vida, diz.
Jair da Fontoura Oliveira está construindo casa de alvenaria des-de o ano passado no terreno ofer-tado. A moradia é edificada com as economias da família e não tem prazo para conclusão.
Casebres irregulares permanecem às margens do trilho de trem. Responsável pela malha, a ALL exige a saída dos moradores
MACIEL DELFINO
Teutônia
Reajuste salarial e de benefí-cios foi aprovado pelos trabalha-dores da empresa de laticínios Elebat. A segunda assembleia realizada em frente à fábrica, no bairro Alesgut reuniu 391 votantes. Desses, 61% foram favoráveis e 39% contrários à proposta.
Na primeira assembleia, rea-lizada no final do mês passado, 272 votos contrários foram com-putados e 116 favoráveis. Diante da ameaça de greve, nova reu-nião com a direção da empresa foi marcada. A proposta inicial reajustava o salário e congelava os demais benefícios ofertados.
Com a mudança o aumento será geral. Segundo presidente
do Sindicato da Alimentação de Estrela, Pedro Mallmann, as atividades continuam normais na fábrica. Caso a direção não cumpra as cláusulas definidas, os trabalhadores podem voltar ao estado de greve. Os valores reajustas não foram liberados devido a mudanças no quadro funcional de outra planta indus-trial da Elebat.
Funcionários da Elebat aprovam reajuste salarial
Ao todo, 391 trabalhadores votaram e 61% se manifestaram favoráveis a proposta
MACIEL DELFINO
Polícia A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 201612
PARCERIA QUER
RESOLVER IMPASSE
Teutônia
Alunos e professores
da Escola Estadual de
Ensino Médio Reynal-
do Affonso Augustin
comemoram a retomada da
construção na quadra coberta.
Depois de 30 dias sem ativi-
dades no canteiro de obras, os
funcionários da CTA Engenharia
Associados, de Canoas, trazem
a esperança de conclusão à in-
fraestrutura aguardada faz 20
anos. A empresa havia deixado
o serviço no fm de maio devido
à falta de máquinas para cons-
trução de rampa.
A obra iniciou em fevereiro e,
apesar do prazo final ter passa-
do, o mestre de obras Vanderlei
Silveira Dias afirma que a obra
não está atrasada. Segundo cro-
nograma estipulado pelo Minis-
tério da Educação, com base no
projeto pelo Fundo Nacional de
Educação (FNDE), a quadra de-
veria estar pronta no dia 21 de
junho. “Temos prazo sobrando.
A obra não vai parar mais”.
Quatro funcionários
produzem amarrações de ferro
e retiram os escombros da qua-
dra. Após a conclusão dessa eta-
pa, uma empresa terceirizada
Empresa retoma obrade quadra poliesportivaFalta de máquinas motivou interrupção por 30 dias
colocará a cobertura. O projeto
contempla apenas as estrutu-
ras metálicas e o telhado. Novo
piso deverá ser colocado.
Relembre o casoO pleito pela quadra cober-
ta na segunda maior escola do
Vale iniciou em 2008. O governo
estadual anunciou que R$ 400
mil seriam destinados ao edu-
candário para a construção. A
direção conseguiu verba para
financiar o projeto, mas o recur-
so aguardado não foi depositado
na conta. Apenas a quadra foi
construída.
Seis anos depois, a direção soli-
citou novo projeto para pleitear
recursos. No ano passado o go-
verno federal liberou R$ 474 mil
para investimento em estrutura
metálica e telhado. Entretanto,
problemas de infiltração podem
comprometer o andamento e a
qualidade da obra.
O mesmo modelo foi implan-
Pelo cronograma do Ministério da Educação, obra está 15 dias atrasada
A umidade na quadra é problema antigo. Em dias de chuva o local fica ala-gado, impedindo os alunos de praticarem esportes. Isso ocorre porque a quadra está abaixo do nível da rua e recebe o escoamen-to da água oriunda de calhas da escola e ginásio da comu-nidade católica. Para solucionar, ambas en-tidades estudam meios de canalizar a água e evitar alagamentos.
MACIEL DELFINO
tado nas escolas Jacob Arnt, em
Bom Retiro do Sul, e Guarara-
pes, em Arroio do Meio.
A HORA · QUINTA-FEIRA,
7 DE JULHO DE 2016
Taça Encantado
Chapecoense se destaca no torneioEquipe catarinense ficou campeã com 100% e teve todos prêmios individuais
PATROCÍNIO:
Formada por atletas profis-sionais e até jogadoras da seleção brasileira de base, a Chapecoense conquis-
tou o título da primeira edição da Taça Encantado de Futebol Femi-nino. Os jogos ocorreram na sede do E.C Lambari, em Encantado, durante o fim de semana.
Além da equipe catarinense, disputaram a competição a Fê-nix, de Encantado, Capitão F.F, de Capitão, e Santa Cruz do Sul, de Santa Cruz do Sul. Ao total, fo-ram disputadas sete partidas nos dois dias de campeonato (veja re-sultados no boxe).
Chapecoense ficou com a taça ao vencer quatro jogos, marcar 20 gols e não sofrer nenhum. Na final, goleou o segundo colocado Capitão por 5 a 0 (gols de Laura Brustolin (dois), Julia Daltoé Lor-des e Yasmin Cosmann.
O time de Chapecó também levou todos os prêmios indivi-duais. Laura Brustolin foi eleita a destaque da final. Fernanda Delazere ganhou a medalha de goleira menos vazada, Yasmin Cosmann foi a goleadora com seis gols e Júlia Lordes se sagrou a craque da competição.
Valorização do futebol feminino
A competição foi organizada pela equipe Fênix em parce-ria com Adair Lordes. Confor-me uma das representantes da equipe, Simone Bigliardi, o campeonato serve para eviden-ciar o talento das jogadoras de futebol da região.
Para Simone, é necessário mais interesse dos órgãos pú-blicos e empresas no esporte
feminino. “É preciso ter mais investimento, principalmen-te com competições organi-zadas por prefeituras ou fe-derações esportivas, porque a maioria de campeonatos e torneios que existem são organizados pelos próprios times.”
Simone destaca a presença de cerca de 500 pessoas nos
dois dias de competição como um dos fatores que demons-tram o interesse pela prática esportiva. “O diferencial do feminino é que se vê muito mais famílias no estádio.”
Para 2017, os organizado-res programam a segunda edição da Taça Encantado. A meta é dobrar o número de equipes participantes.
RESULTADOS
Capitão 3 x 2 FenixSanta Cruz 0 x 3 ChapecoenseChapecoense 7 x 0 CapitãoSanta Cruz 3 x 0 FênixChapecoense 5 x 0 FênixCapitão 5 x 2 Santa Cruz Chapecoense 5 x 0 Capitão
Competição disputada na sede do Lambari, em Encantado, contou com a participação de quatro times femininos
FÁBIO KUHN
14 A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016
Intercomunitários
Lenz A goleia e fica coma taça do futsal feminino
Equipe venceu Costão na decisão da modalidade
F á b i o Ku h n
fab io@ jorna lahora . in f.b r
Sobre os Jogos Olímpicos
De parabéns
Foi oportuna a frase do
professor de Educação Física e
condutor da tocha em Lajeado,
Adilvo Battisti (foto): “Como se-
ria legal ter um atleta da região
nas Olimpíadas. ”
Com certeza, esse é o senti-
mento de todos os moradores
do Vale do Taquari. Espero que
a passagem da chama olímpica
inspire empresários e adminis-
trações municipais a investir
mais nos esportes alternativos.
Participantes da Taça Encantado de Futebol Feminino, evento
organizado para evidenciar as potencialidades das atletas da
região (mais informações na página 13 do A Hora).
Técnico do Rudibar, Carlos Eliseu Costa Santiago, o “Berbe-
la”, chorou depois de conquistar o título do amador de Bom
Retiro do Sul. Foi a primeira participação do Rudibar no mu-
nicipal. Agora, a equipe se prepara para jogar o Regional da
Aslivata e pode ser uma das surpresas da competição.
Emoção em Bom Retiro do Sul
Organizado pela Admi-
nistração Municipal de
Estrela, o Intercomu-
nitários conheceu mais
uma equipe campeã. No fim de se-
mana, o Lenz A derrotou o Costão
por 5 a 0 e conquistou o título no
futsal feminino. A terceira coloca-
ção ficou com o Delfina que ven-
ceu o Lenz B por 3 a 0.
Mesmo de folga, o Arroio do
Ouro comemorou o título no fute-
bol de campo. Disputado em pon-
tos corridos, o time ficou a frente
de São Luís e Glória.
Amanhã ocorre a terceira roda-
da do campeonato de futsal mas-
culino. Em Costão, jogam Geraldo
Alta versus Lenz (master), Costão
C versus Arroio do Ouro A (livre),
Costão A versus Delfina A (livre) e
Costão B versus Geraldo Alta A (li-
vre). Em São Jacó, jogam Arroio do
Ouro B versus Glória (livre), Lenz
B versus Delfina B (livre), Delfina
versus Lenz (senior) e São Luís ver-
sus Lenz A (livre).
Com vitória por 5 a 0 sobre o Costão, Lenz A ficou com o título do futsal feminino. Delfina ficou na terceira colocação
DIVULGAÇÃO
AGENDA17ª rodada
RESULTADOS
CLASSIFICAÇÃO
15A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016
Guilheme Zart é o autor do gol mil
Informe www.soges.com.br
Primeira divisão – Campo 1
12h30minSem Bronca FTA
x Manguaça
13h30minOs Kururus NC
x Patriots SB
14h30min Fúria FC xDonos da Bola
15h30min Hooligans x Thundercats
16h30min Bud FC x Capote FC
17h30min Geral Estrela xOs Kururus GR
18h30min LDU x Tsunami FA
Terceira divisão – Campo 2
12h30min Renegados FC xSó Pela Ceva
13h30min Cevaria B xSokan-elinhas
14h30min Falkatrua FCE x Brocadores
15h30min Firma FC x Super 10
16h30min Ser Nata x Falcons
17h30min Gunners FC x Finotrato
18h30min Cetudos x Galácticos
Primeira divisão
Demonhos JR 2 x 0 Sokanelas
Meninos Da Vila
2 x 2 Cevaria
Passa Bola B 0 x 1 Saídera
Sombras 1 x 1 Xtotz United
Anjos da Noite
1 x 0 Xernobyl
Al Qaeda JR. 2 x 2 Sangue Frio
Boka Bier 4 x 2 Alambique
Primeira divisão
Equipes PG
Xernobyl 24
Anjos da Noite 22
Alambique 22
Demonhos Jr 19
Boka Bier 19
Sokanelas 18
Sangue Frio 14
Al Qaeda Jr 14
Saidera 14
Sombras 10
Cevaria 8
Xtotz United 7
Meninos da Vila 6
Passa Bola B 4
Segunda divisão
Equipes PG
Furia 24
Capote FC 22
Smoking FC 22
Donos da Bola 20
Manguaça 18
Patriots SB 16
Geral Estrela 15
Bud FC 14
Sem Bronca 13
Hooligans 13
Tsunami FA 10
Os Kururus GR 8
Os Kururus NC 5
Thundercats 1
LDU 1
Terceira divisão
Equipes PG
Brocadores 24
Sokanelinhas 21
Firma 16
Cetudos 16
Falkatrua 15
Galácticos FC 14
Gunners FC 13
Falcons 12
Só Pela Ceva 12
Cevaria B 12
Alambique Original
11
Renegados 11
Super 10 10
Finotrato 9
Ser Nata 4
Terceira divisão
Ser Nata 1 x 4 Falkatrua FCE
Gunners FC 4 x 0 Cevaria B
Cetudos 1 x 1 Renegados
Galácticos FC
2 x 2Alambique Original
Finotrato 4 x 1 Só Pela Ceva
Falcons 1 x 5 Sokanelinhas
Super 10 1 x 8 Brocadores
Aos 5 minutos do
primeiro tempo,
Guilherme Zart,
do Brocadores, em-
patou o jogo contra o Super
10. O gol foi o milésimo mar-
cado na Soges nesta tempo-
rada.
Zart conta que marcar o
gol mil da temporada é de
alguma forma fazer parte
da história da Soges. “Fui
pego de surpresa durante o
jogo, pois não sabia que es-
tava perto do gol mil, mas
na semana eu li matéria no
A Hora que falava que o gol
mil podia sair no sábado,
eu tirei foto disso e botei no
grupo do nosso time e ainda
brinquei que alguém de nós
podia ser o felizardo a mar-
car o gol. Acabou sendo eu.”
Com 20 anos, Zart é natu-
ral de Fazenda Vilanova
e lidera a artilharia da ter-
A primeira divisão tem três equipes classificadas à segunda fase – Xernobyl, Anjos da Noite e Alambique. Quatro times não têm mais chance de classificação e disputarão a repescagem. São eles: Ceva-ria, Xtotz United, Meninos da Vila e Passa Bola B.
Pela segundona, Thundercats e LDU disputarão a repescagem. O restante briga por vaga para a segunda fase.
ceira divisão com 14 gols. Logo
atrás, vem o colega de time Alex
de Andrade com 13 gols. A equi-
pe tem também o melhor ataque
entre todos os times com 47 gols
marcados.
EQUIPES CLASSIFICADAS À PRÓXIMA FASE
Artilheiro da terceira divisão, ata-
cante Guilherme Zart, do Brocado-
res, é o autor do milésimo gol
Equipes da primeira divisão folgam na rodada deste sábado
ARQUIVO PESSOAL
DIVULGAÇÃO
Lajeado,Quinta-feira, 7 de julhode 2016
Jornalismo / redação: [email protected] Publicidade: [email protected]: [email protected]
CLASSIFICAÇÃO
Futsal
Partida contra a ACBF ocorre neste sábado, às 20h15min, no Complexo Esportivo da Univates
Alaf inicia preparação para clássico gaúcho
Depois de derrotar o
Juventude pela Série
Ouro, a Alaf volta as
atenções para a par-
tida diante da ACBF, de Carlos
Barbosa, pela Liga Nacional de
Futsal. A partida ocorre neste sá-
bado, às 20h15min, no Complexo
Esportivo da Univates.
Ingressos estão à venda na
Sede Social do clube, DMF Espor-
tes, Bruxellas Esportes, Imprimix
e Comercial São Cristóvão, ao
preço de R$ 10. Na hora, custam
R$ 15.
Depois do clássico gaúcho, a
Alaf disputa mais uma partida
pela Liga Nacional neste mês.
No dia 16, o time recebe o líder
Copagril, do Paraná. Em agosto,
realiza mais quatro partidas:
Cascavel (dia 3) e CAD (dia 6),
ambas em casa; Corinthians (dia
15) e ADC Intelli (dia 22), ambas
em São Paulo.
Vitória pelo GaúchãoNo Complexo Esportivo da
Univates, a Alaf superou o Ju-
ventude por 3 a 1. O time de La-
jeado abriu o placar aos 8 minu-
tos, quando Lucas Selbach rolou
para Bruninho, livre de marca-
ção, fazer o gol.
Dois minutos depois, Vini Scola
chutou, a bola desviou em Lucas
Selbas e Tatão, atento ao lance,
empatou a partida. Nem deu tem-
po para o time da Serra comemo-
rar e a Alaf voltou a ficar à frente
do placar. Em bela jogada indivi-
dual, Dídi passou por dois marca-
dores até fazer o gol.
Na segunda etapa, as duas
equipes buscaram o gol a todo
momento, mas quem marcou foi
a Alaf. No último minuto, o Juven-
tude estava com o goleiro-linha,
Carlão roubou a bola e tocou por
cobertura, dando números finais
ao jogo.
Chave AJuventude – 14 pontos
Alaf – 13 pontos
ACBF – 10 pontos
Asif – 10 pontos
AES – 8 pontos
BGF – 7 pontos
Cachoeira Futsal – Sem pontuar
Chave BAtlântico – 18 pontos
Assoeva – 18 pontos
ADS/ATF – 10 pontos
AGF – 10 pontos
América – 7 pontos
ASTF – 7 pontos
Assaf – Sem pontuar
Ala Dídi marcou um dos três gols da vitória da Alaf sobre o Juventude
EZEQUIEL NEITZKE