Ambiência e sua influência na
produção animal e vegetalENG 05259 – CONSTRUÇÕES RURAIS
Allison Queiroz de Oliveira
Daniela Couto Bestete
Geyse de Oliveira Costa
Jordanna da Gripa Moreira
Mateus Henrique Rodrigues
Alegre, 2018
Ambiência na produção animal
Ambiência na produção animal
Ambiência;
Desafios da pecuária moderna;
Efeitos dos fatores ambientais e instalações;
Sistema de controle natural e mecanizado.
Características construtivas
Localização
Região fria;
Região quente.
Localização
Proximidade com estrada;
Barulho externo.
Orientação das Instalações
Norte X Sul;
Leste X Oeste.
Carga térmica radiante
28% da proveniente do céu;
21% do material de cobertura;
18% da área não sombreada;
33% da área sombreada.
Telhado
Reflexão;
Absorção;
Transmissão;
Uso de Materiais Isolantes;
Aspersão de água sobre os telhados.
Telhado
Uso de materiais isolantes;
Aspersão de água sobre os telhados.
Região da Alta Paulista
Telha cerâmica ;
Telha cerâmica pintada de branco;
Telha reciclada a base de embalagens longa vida;
Telha de fibrocimento;
Nenhuma das telhas avaliadas proporcionou conforto térmico
Entre as telhas sem forro:
Aço pintado de branco;
Folhas de alumínio cobertas com plástico branco;
Folhas novas de alumínio.
Primavera e verão;
Modelo em madeira cobertos com telhas de barro, cimento amianto, zinco
e fibra de vidro;
Primavera os índices de conforto térmico, temperatura radiante média e
carga térmica radiante iguais estatisticamente;
Alturas de 60 cm e 130 cm em relação ao solo.
Entre as telhas sem forro:
Beirais
1,5 a 2,0 metros.
Lanternim
Galpões de largura iguais ou superiores a 8 metros;
Altura da cobertura
Quanto mais largo, maior deverá ser a altura;
25° de inclinação de telhado com 3,0 m de altura de pé direito vs. 35° de
inclinação e 3,5m de altura de pé direito = redução.
Oitões
Cores claras;
Sombreando-as com vegetação ou beirais;
Paredes de grande capacidade calorífica.
Características construtivas
Ventilação Natural;
Temperatura de água de consumo;
Manejo da cama;
Arborização e sombreamento.
Ambiência na produção vegetal
Ambiência na produção vegetal
Analisar o comportamento ambiental de uma edificação;
Efeitos dos fenômenos ambientais naturais, do microclima na edificação e
da vizinhança;
Influências no pleno desenvolvimento das plantas;
Sistema e desempenho.
Ambiência na produção vegetal
TIBIRIÇÁ (1997): “‘Sistema é um conjunto estruturado de atividades ligadas
entre si, as quais podem ser descritas em função de propriedades como
hierarquia, comunicação e controle.”;
“Desempenho é o atendimento das condições qualitativas e
quantitativas.”;
Eficiência da edificação resulta do seu desempenho;
Ambiência na produção vegetal
Eficiência:
₋ Agentes ambientais relevantes;
₋ Aspectos arquitetônicos típicos da edificação;
₋ Condições de exposição a que estará submetida.
Agregar valor à edificação quando sua eficiência é alcançada;
Necessidades dos usuários são efetivamente atendidas.
Agentes climáticos
Interferem no desempenho da edificação;
Identificados e descritos de forma qualitativa;
Alguns agentes imprescindíveis e outros uma ameaça;
Radiação solar e as condições de ar → aceleração ou o retardamento
dos estágios de desenvolvimento dos vegetais.
Agentes climáticos
Radiação solar:
₋ Principal fonte de energia;
₋ Fonte de calor e de luz;
₋ Desenvolvimento vegetal.
Temperatura e Umidade:
₋ Combinação → difusão de massa e de calor entre um corpo e o meio
envolvente → conforto térmico.
Agentes climáticos
Velocidade do ar:
₋ Controle de umidade e gases;
₋ Ventilação natural: Deslocamento da massa de ar, causada por
diferenças de pressões e temperaturas;
₋ Ventilação artificial: Uso de equipamentos para controle.
Forma da edificação e de cobertura
Casas de vegetação;
Diferentes modelos: Atender às exigências ambientais dos vegetais frente
às adversidades climáticas locais;
Diferença principal: Forma de cobertura.
Forma da edificação e de cobertura
A forma da cobertura exerce influência direta na penetração zenital da
luz solar na edificação;
Semicircular é a que permite maior passagem da luz;
Possibilita a incidência de raios solares perpendiculares à superfície da
cobertura.
Orientação
Vento primeiro agente climático a ser considerado durante a fase deimplantação dessas edificações;
Recomenda-se que a maior dimensão da casa de vegetação não sejaperpendicular aos ventos dominantes;
Para aproveitar a radiação solar: varia de acordo com o local em queserá instalado;
Dependendo da região, sentido leste-oeste aumenta em até 20% atemperatura interna da casa de vegetação.
Materiais utilizados
Estrutura da casa de vegetação deve ser resistente, durável e planejada;
Efeito estufa: acumulo de calor no interior;
Materiais componentes dos fechamentos têm fundamental importância
na constituição das casas de vegetação;
Adequação de modelos a diferentes climas.
Materiais utilizados
Usualmente, lona plástica transparente e tela de sombreamento,
combinados de maneiras distintas;
A lona plástica é usada na cobertura e no barrado;
Em regiões quentes: laterais da casa de vegetação sejam fechadas com
tela de sombreamento → permitir a saída do ar quente acumulado no seu
interior e diminuir a entrada de animais indesejáveis
Região Norte
Modelo Embrapa Hortaliças:
Tomate, pepino, pimentão e alface na região;
Preço estimado entre US$ 10 a 20/m2;
Dimensões: 50,0m de comprimento x 8,0 m de largura x 3,0m de pé-direito
x 5,0m de altura total até a segunda cumeeira do telhado;
Material de estrutura: moirões a base de madeira de lei, trabalhada ou
roliças. Cano de água galvanizado ou de ferro sem nenhum processo de
galvanização ou ferro, alvenaria ou ferro-concreto;
Material de cobertura: polietileno de baixa densidade (MEPD), nas
espessuras de 75, 100, 120 e 150 micra. Durabilidade de uso entre 12 e 36
meses.
Região Norte
Cortinamento lateral: telas ou malhas de polipropileno;
Geometria de telhado: sistemas retilíneos e curvilíneos.
Região Norte
Modelo convectivo retilíneo
Região Norte
Modelo convectivo retilíneo Modelo convectivo curvilíneo
Modelo Capela:
Dimensões: 50,0 m de comprimento x 8,0 m de largura x 3,0 m de altura de
pé-direito x 4,0 m de altura total e 14 módulos espaçado de 3,6 m entre
moirões;
O modelo das tesouras internas tem um formato da letra “A”;
As tesouras externas tem conformação completa de um triângulo
isósceles.
Região Norte
Esse modelo de estufa pode ser construído com madeira de lei, madeira
roliça, perfil de ferro tipo “U” enrijecido, concreto armado e de ferro
galvanizado;
O material plástico de cobertura é o polietileno de baixa densidade
(PEBD) aditivado contra radiação ultravioleta, nas espessuras de 75, 100,
120, 150 micra.
Região Norte
Região Norte
Região Nordeste
Região Centro-Oeste
Produção de hortaliças com proteção de agrofilmes plásticos;
Estufas modelos “teto em arco”, “capela”, “teto convectivo”, “Mansard”;
As dimensões variam de 50m comprimento x 7,5 a 8,0m de largura e pé-
direito de 3,0 m de altura.
Região Centro-Oeste
Teto em arco Teto convectivo
Região Centro-Oeste
Modelo Mansard
Conclusão
Planejamento da produção;
Modelo mais adequado a produção, local e poder aquisitivo;
Importância: atender os objetivos pretendidos (materiais utilizados;
Dimensionamento adequado);
Viabilidade.