5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 16 - slidepdf.com
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Mic ro ·T ransm isso rTe le fon ico
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C o ntro le d e V e locd ad e P /M o to re s C .(c om ta cDm e troopc iona l ) .
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lon izador~~-Amb ien ta l .
APRENDENDOPRAT ICAN
ap rom
•IN916- Cr$220.ool
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I
I m p r e s s a oEditora Parma Ltda.
U a p r o m ·
"E D I T O R A
1 = . a · · L1 1 1 1 1 • • _ . . . .
E M A RK E LE TR QN IC A
D i r e t o r e s
Ca r l o s W . Ma l ag o l i
Ja iro P . M a rque s
W ils o n M a l a go li
B ed a M a r que s
• " C o la b o ra d o re s
Jo se A . So us a (D e se nho Tecn i c o )
Joao P a c h e c o ( qu a d rin h o s )
Pu b l i c i d a d e
KA P R ON P R OP A GA N DA l T D A .
( 011 ) 223 -2037
C om p o s i ~
ARTE CONTEXTO
Fo to Hto s d a C ap aPro chapas Itda.
t e l 92.9563
Fo t o l i t o s do M i o l o
FOT OT R A C ;O l T D A .
D is tr ib ui~ a o N a c io n a l C I E xc lus iv id a d .
FE RN AN D O C HIN AGLIA D IST R . SIA .
R ua T eo d o ro d a S ilva , 907
- R . d e Ja ne iro (021) 268-9112
A P R E N D E N D O E P R A T IC A N D O
EL E TRON I C A
(Ka pro m E d ito ra , D is tr . e P ro pa qa n-
d a Ud a - E m a rk E le tro n ic a C o m e r-
c ia l Ud a .) - R e da <;a o , A drn in is tra ca o e
P ub llc id ad e: R ua Ge ne ra l O s6r io , 157
C E P 01213 - Sa o P a ulo - SP .
Fone : ( 011 )223- 2037
1
A O LE IT OR
Um a ve rd ad eir a "c o le ca o" d e p ro je to s, d e p rim e ira lin ha p ara a
v l sao d o s ho b bys ta s , e 0 que 0 Le ito r p od e e sp era r d a p re se n te
A PE ! S6 p a ra " nao p e r d e r 0 c o s tum e ", te m d e tud o , p a ra to d o s o s
go s to s : um ION IZA DOR A M BIE N T AL p ara a pllc ac oe s s en as n o re -
la xam e n to Hs io o e e m o c io na l (o ois a d a qua l to d os e s ta m o s m uito s
p re c is ad o s, ho je e m dia.••, 0 T ELE FON E D E BR II\lQUE D O que , d e
" b r i nquedo" so te m 0 n om e , ja que t a r n b em p od e s er ut i l iz ad o e m
ap l i c a coes "a du lta s", um M IC R O- T R AN SM ISSOR T E lE FON IC O
(ve rd ad e ir o "a cha do " p ara o s "Ja m es Bo nd " d e p la n ta e .. .) , 0 f a n t a s -
t ic o C A lE ID OSC OP IO E lE TR ON IC O, que m o d em iz a um d o s m a is
a n t igo s d ive rt im e n to s vis ua is d a hum a n id ad e , a M IN I-M O N TA GE M
d o A LA RM E M AGN ET IC O CA., m 6 d ulo m i n us c ulo e m u lt i-a p lic a ve l
e m s is te m as d e sequ ranca , vig i la n cia o u a vis o , 0 C ON T R O lE D E
V E l OC I D A D E P I M OTOR E S C .C . (C OM T A C OM ET R O OP C IO -
N A l) , p ara a p lic a c oe s p r at ic a s , p ro fis s io n a is e in d us tr ia is d ive rs a s; e
m a is to da s a s Se <;6e s o o s tum e ira s , in c lu in d o a qu ilo que ja s e to rn ou
w it n o ge n e ro : a s A V E N TUR AS D OS C OM PON E N T E S (em Qua -
d r in ho s ) , t ra z e nd o s em p re d e fo rm a aq radave l e b rin ca lho na , o s
s lrn pa tlc os b o ne quin ho s d o s o om p o ne n te s e xp lic an do "fa to s d a vid a
E le tro n ic a" d a m a io r i r n oo r t a n c i a l
C o m um "re che io " d es se s (e c uja qua lid ad e e qua n t id ad e so fa z
a um en ta r a c a d a e xe m p la r . . .) n a o e d e s e e s p a n ta r que A P E s e ja
ho je a ve rd ad e ira "c ar t i lha " d o ho bb ys ta , um a pub l i c a cao " i mpe r d f -
ve l" (c om o d iz em a lgun s m in is tro s , p o r a i . . .) , s ob to d os o s a sp e cto s !
"C ur ta m " a p re se n te R evis ta c om 0 c o stum e iro e ntus ia sm o e
p e rm a n e c a r n o on os co . . . V em "c o is a " d a p es a da p or a i. . .) , p or vo lta
d o f im d o a n o . S6 p a ra d a r um a p is ta : que ta l um a "Hev i s t a -Curso" ,
n o n ive l d a a n t iga "BE -A -BA D A E lE TR Of\I IC A ", que fo i, n o p a s s a -
d o , p ro d uz id a p e la rn e sm aE quip e que a tua lm en te c r ia a A PE .. .?He i n . ..? He i n . ..?
o ED I TOR
R E V IS T A N Q 1 6
NESTE NUMERO:
7 • ION IZA DOR AMBIE N TA L
12
•T E LE FON E D E BR INQUEDO
17 • M IC RO- T R AN SM ISSOR T E LE FD N ICO
22 • CALE I DOSCOP IO ELE TRDN ICO
33 • ALARM E M AGN~T ICO C .A .
42 • C ON TR OLE D E V ELOC ID AD E P I MOTORES
C .C . (C OM TA CD ME TR O OP CION AL
E vedada a reproducao total ou parcial de textos, artes ou fotos que compo-nham a presents Edic;:ao.sem a autorizacao expressa dos Editores. Os ProjetosEletronicos aqui descritos destinam-se unicamente a aplicacbes como hobbyou utilizacao pessoal, sendo proibida a sua ccmercializacao ou industrial i-
zac;:ao sem a autorizacao expressa dos autores ou detentores de eventuaisdireitos e patentes. A Revista nao se responsabiliza pelo mau funcionamentoou nao funcionamento das montagens aqui descritas. nao se obrigando anenhum tipo de assistencia tecnica aos leitores. "
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o HO OO )$fA VEVE8f .~ l : E R- rOD O 0 A AT l60 0 U f . V f . S ( R E V E .
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InstrueoesGerais para asMontagensAs pequenas regras e Instru~oes aqui descritas destinam-se aos principiantes ou hobbystas ainda
sem muita pratica e constituem umverdadeiro MINI-MANUAL DE MONTAG ENS, valend~ p.a
a realiza~ao de todo e qualquer projeto de Eletr6nica (sejam os publicados em A.P.E., sejam os
mostrados em livros ou outras publicaedes ...). Sempre que ocorrerem duvidas, durante a montagem
de qualquer projeto recomenda-se ao Leitor consultar as presentes lnstrucbes, cujo cerater Geral e
Permanente faz co~ que estejam SEMPRE preSentes aqui, nas primeiras paginas de todo exemplar
de A.P.E.
O S COMPONENT ES
• Em todos os circuitos, dos mais simplesaos mais complexos, existern, basica-mente, dois tipos de pecas: as POLARI-ZADAS e as NAO POLARIZADAS. Oscomponentes NAO POLARIZADOS sao,na sua grande maioria, RESISTORES eCAPACITORES comuns. Podem ser liga-dos "daqui pra hi ou de hi pra ca", semproblemas. 0 unico requisito e reconhe-cer-se previamente 0 valor (e outrosparametres) do componente, para liga-Iono lugar eerto do circuito, 0 "TABE-LAO" A.P.E. da todas as "dicas" para aleitura dos valores e codigos dos RESIS-TORES, CAPACITORES POLI£STER,CAPACITORES DISCO CERAMICOS,etc. Sernpre que surgirem duvidas ou"esquecimen tos", as Ins trueoes do
"TABELAO" devem ser consultadas.• Os principais componentes dos circuitossao, na maioria das vezes, POLARIZA-DOS, ou seja. seus terminais, pinos ou"pernas" tern posicao certa e unica paraserern ligados ao circuito! Entre taiscomponentes, destacam-se os DIODOS,LEDs, SCRs, TRIACs, TRANSISTORES(bipoiares, fets, unijuncoes, etc.), CAPA-CITORES ELETROLITICOS, CIRCUI-TOS INTEGRADOS, etc. £ : muito irn-portante que, a n tes de se iniciar qualquerrnontagem, 0 leitor identifique correta-mente os "nomes" e posicoes relativasdos terminais desses componentes, ja quequalquer inversao na hora das soldagensocasionara 0 nao funcionamento do cir-cuito, alern de eventuais danos ao pro-
prio componente erroneamente ligado.o "TABELAO" rnostra a grande maioriados cornponentes normalrnente utiliza-dos nas montagens de A.P.E., em suasaparencias, pinagens e simbolos, Quan-do, em algum circuito publicado, surgirurn ou mais componentes cujo "visual"nao esteja relacionado no "TABELAO",as necessarias informacoes serao forne-cidas junto ao texto descritivo da respec-tiva rnontagem, atraves de ilustracoesclaras e objetivas.
LlG AN DO E SOLDA ND O
• Praticamente todas as montagens aquipublicadas sao implementadas no sistemade ClRCUITO IMPRESSO, assim asinstru<iOes a seguir referem-se aos cuida-dos basicos necessaries a essa tecnica demontagem. 0 carater geral das recomen-
dacoe s, contudo, faz com que elas tam-bern sejam validas para eventuais outrastecnicas de montagem (em ponte, embarra, etc.).
.Deve ser sempre utilizado ferro de soldarleve, de ponta fina, e de baixa "watta-gem" (maximo 30 watts). A solda tam-hem deve ser fin a, de boa qualidade ede baixo ponto de fusao (tipo 60/40 ou63/37). Antes de iniciar a soldagern, aponta do ferro deve ser limpa, remo-vendo-se qualquer oxidacao ou sujeiraali acumuladas. Depois de limpa e aque-cida, a ponta do ferro deve ser levernenteestanhada (espalhando-se urn pouco desolda sobre ela), 0 que facilitara 0 con-tato terrnico com os terminais.
• As superficies cobreadas das placas deCircuito Impresso devem ser rigorosa-mente limpas (com lixa fina ou palha
de aco) antes das soldagens. 0 cobredeve ficar brilhante, sem qualquer resf-duo de oxidacoes, sujeiras, gorduras,etc. (que podem obstar as boas solda-gens). Notar que depois de limpas asilhas epistas cobreadas nao devem maisser tocadas com os dedos, pois as gor-duras e acidos contidos na transpiracaohumana (mesmo que as rnaos parecamlimpas e secas... ) atacam 0 cobre comgrande rapidez, prejudicando as boassolda~ns. Os terminais de componentestambern devem estar bern limpos (se pre-ciso, raspe-os com uma lamina ou esti-lete, ate que 0 metal fique limpo e bri-lhante) para que a solda "pegue " bern. ..
• Verificar sempre se nao existem defeitosno padrao cobreado da placa. Constatada
alguma irregularidade, ela deve ser sana-da antes de se colocar os componentesna placa. Pequenas falhas no cobrepodem ser facilmente recompostas comuma gotinha de solda cuidadosamenteaplicada. Ja eventuais "curtos" entreilhas ou pistas, podem ser removidos rasepando-se 0 defeito com uma ferramentade pon ta afiada.
• Coloque todos os componentes na placaorientando-se sernpre pelo "chapeado"mostrado junto as instrucoes de cadamontagem. Aten"ao aos componentesPOLARIZADOS e a s suas posicoes rela-tivas (INTEGRADOS, TRANSISTORES
J
DIODOS, CAPACITORES ELETROLl-TICOS, LEDs, SCRs, TRIACs, etc.).
• Aten"ao tambem aos valores das demaispecas (NAO POLARIZADAS). Qualquer
duvida, consulte os desenhos da re~ec-tiva montagem, e/ou 0 "TABELAO".
• Durante as soldagens, evite sobreaque-eer os componentes (que podem danifi-car-se pelo calor excessivo desenvolvidonuma soldagem muito demorada). Seuma soldagern "nao da certo" nos pri-meiros 5 segundos, retire 0 ferro, esperea liga~ao esfriar e tente novamente, comcalma e atencao.
• Evite excesso (que pode gerar corrimen-tos e "curtos") de solda ou falta (quepode ocasionar rna conexao) desta. Urnborn pon to de solda deve ficar Iiso e bri-lhante ao terrninar. Se a solda, apesesfriar, mostrar-se rugosa e Iosca, issoindica uma conexao mal feita (tanto ele-trica Quante mecanicamente) .
.Apenas corte os excessos dos terminaisou pontas de fios (pelo lado cobreado)
apes rigorosa conferencia Quante aosvalores, posicoes, polaridades, etc., detodas as pecas, componentes, Jiga"i5esperifericas (aquelas externas a placa),etc. E muito dificil reaproveitar ou cor-rigir a posicdo de urn componente cujosterminais ja tenham sido cortados,
• ATEN(AO as instrucoes de calibracao,ajuste e utilizacao dos projetos. Evite au tilizacao de pecas com valores ou carac-terfsticas diferentes daquelas indicadasna LlSTA DE PE(AS. Leia sempreTODO 0 artigo antes de montar ou uti-lizar 0 circuito. Experimentacoes apenasdevem ser tentadas por aqueles que jatern urn razoavel conhecimento ou pra-tica e sempre guiadas pelo born senso .
Eventualmente, nos proprios textos des-
critivos existern sugesti5es para experi-mentacoes, Procure seguir tais sugesti5esse quiser tentar alguma modiflcacao ...
• ATEN(AO as isolacoes, principalmentenos circuitos ou dispositivos que traba-lhem sob tensoes elo» correntes eleva-das. Quando a utilizacao exigir conexaodireta a rede de C.A. domiciliar (110ou 220 volts) DESLIGUE a chave geralda instalacao local antes de promove; •essa conexao. Nos dispositivos aIimen-tados com pilhas ou baterias, se foremdeixados fora de operacao por longosperiodos, convern retirar as pilhas oubaterias, evitando dan os por ''vazamen-to" das pastas qufrnicas (fortementecorrosivas) contidas no interior dessasfontes de energia).
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'·'-'~~·?~7~~,:"
'TABELAo A.P.E:RESISTOflE5 CAA1.CITOflE5 ~
1 . . " _ , _ " I ' ALGARISMO2 '~- _ 2' ALGAR'SMO
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YALOR EM OHMS
OHMS
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TIC 2 06 - TIC 216
TlC228 _ TIC 236
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faixasOR 3.a faixa 4.a faixa
CdOIGO TOLERANCIA~ e 2~ SCRI
taixas 3~ faixa 4~ faixa 5~ taixa
1
2
3
4
5
67
B
9
preto
marrom
vermelho
laranja
amarelo
verde
azul
violet_
cinla
branco
ouro
prata
(.. meor)
CORx 10
x 100
x 1000
x 10000
x 100000
x 1000000
1%
2%
3%
4%
AT~ lOpF ACIMA DE 10pF20%reto 0
marrom 1
vermelho 2
laranja 3
amarelo 4
verde '5
azul 6
violet. 7
cinza 8
branco 9
x 10
x 100
x 1000
x 10000
x 100000
x 1000000
250V B ; O,10pF F = 1% M; 20%
C ;.O,25pF G = 2% P = +100% - 0%
D = O,50pF H = 3% S = + 50% - 20%
400VEXEMPLOS
TIC 106 - TIC 116
TIC 126630V J; 5% Z=+80%-20%
K = 10 %
F ; lpF
G ; 2pFx 0,1
x 0,01
5%
10%
20% 10%
( ; ; ,~ IN'002
1 N 4003
1 N 4004
1 N 4007
EXEMPLOS
EXEMPLOSEXEMPLOS
AMARELOVIOLETA
VERMELHO
PRETO
AZUL
VERMELHOVERMELHO
AMARELO
BRANCO
AMARELO
MAR ROMPRETO
LARANJA
BRANCO
VERMELHO
VE'RMELHO
VERMELHO
LARANJA
PRATA
MAR ROM
PRETO
MARROM
DURO
MAR ROM
PRETO
VERDE
MAR ROM
4,7 KpF (4nF)
22KpF (22nF)
loopF
10%
20%
5%
472 K
223 M
101 J
103 M 10KpF (10nF) 20%10KpF (TOnFI 4K7pF (4nFI 220KpF (220nFI10011
5%
22 Kl1
10 %
1 Ml1
1% 20%
630 V
10%
400 V
10%
250 V
TRANSisTORES
st~~>PN
BO ~
IJCe-
[XEWPLOS
BIPOLARES
SERIE~Be
. .4>
"EXENPLOS
CHAVE H· HEXE'MPLO
BF494 (NPN)
EJl:EMPLOSNP
BC 556
BC557
Be 558
BC ~59
NP H
Be5<&
BCft47
BC .,48
BC 849
NPN
TIP29TIP31TIP41
TIP 49
PNP
TIP30
TIP32TIP 42
TIP 50
NPN
B0135
B01:'7
BOl39
PNP
BOl36
B0138
B0140
POTENCIOMETRO
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CAPACITORES EL£TROL,·TlCOS. ====::::!11----
-~-1ll-=- .+ ; : J 1 . . . J o O . - . [ ] _IAXIAL
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INTEGRAOOS ~
W.OODISTOS P..." CIMA - EXEMPlOS , Z 34 5 G 7 B 1 2 3 4 5 67 B g
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5
Aqui sao respondidas as cartas dos leitores, tratando exclusivamente de duvidas ou questoes quantoaos projetos publicados em A.P.E. As cartas serso respondidas por ordem de chegada e de impor-rancla. respeitado 0 espaco destinado a esta Secao. Tambern sao benvindas cartas comsuqestbes ecolaboracoes (ideias. circuitos. "dicas", etc.) que, dentro do possfvel, serao publicadas, aqui ouemoutra Se~o especifica. 0 criterio de resposta ou publicacao, contudo, pertence unicamente a Editorade A.P.E., resguardado 0 interesse geral dos leitores e as razbes de espaco editorial. Escrevam para:"Correio Tecnico", AlC KAPROM EDITORA, DISTRIBUIDORA E PROPAGANDA LTDA
RUB General OsOrio, 157: CEP 01213 - sao Pado - SP
nao atingir 0 seu brilho normal,
substitua os resistores originais
de 680R pot 470R ou 330R.
• Finalmente, se a queda de lumi-
nosidade nao for muito acentua-
da, nao existe urn problema real,
Geraldo! 0 carater "multipon-
tos" de cada display ainda assim
permitira facil e confortavel vi-
sualizacao, desde que Voce utili-
ze Iampadas de conveniente wat-
tagem (mfnimo de 3 por segmen-
to).
"Ndo sou 0que se pode chamar de
iniciante, jd que trabalho em Ele-
tronica e instalacoes de sistemas jd
M alguns anos ... Entretanto apre-
cio a A.P.E_ como uma Revistaque sempre, a cada numero, traz
ideias novas e prdticas, simplifi-
cando e resolvendo muitos dos
"Montei 4 unidades do MOCODIG
(M6DULO CONI'ADOR DIGITAL
PARA DISPlAY GIGANI'E - APE
10) que estou utilziando num pla-
car de quadra de esportes (utilizei
o circuito de comando sugerido na
fig. 8-A, pdg : 12, APE 10)... Fi-
cou tudo muito born e, embora eu
nao seja profissional, jd pintaram
algumas encomendas, pois quem
viu gostou ... S6 tern urnproblemi-
nha (que ruio chega a atrapalhar 0
desempenho do circuito): a lumi-
nosidade das ldmpadas que for-
mam os segmentos dos digitos, me
parece um pouco inferior a sua
potencia normal (quando ligadas
diretamente a rede) ... Sera isso
uma consequencia natural do cir-
cuito ou haverd algum pequeno de-
feito ou deficiencia na minha mon-
tagem. .." - Geraldo N: Guedes-
Belo Horizonte - MG_
Se 0 circuito como urn todo estafuncionando perfeitamente, Geral-
. do, com toda certeza as montagens
estao perfeitas. Agora, quanto a
certa "queda" na luminosidade
normal das Iarnpadas, observe as
seguintes instrucoes e sugestoes:
• Se 0 fenomeno apenas ocorre emurn ou outro segmento, verifique
(e eventualmente troque ) 0
TRIAC e 0 transfstor responsa-
veis pelo comando do segmento
"fraco" _
• Se a queda de luminosidade
ocorre em todo 0display, obser-
ve0seguinte:
• Utilize, para alimentacao de bai-
xa tensao de todo 0conjunto (4
MOCODIGs), urna fonte para
12V x 2A. Nao utilize uma fonte
aqui! Estamos sernpre atentos as
suas necessidades profissionais e
praticas, mostrando tambem proje-
tos especfficos para suas lireas de
atuacao. .. Quanto as alteracoes no
CAPBA, para carga automatica de
baterias a 24 volts, sao possfveis,
sim ... Af vao as modificacoes (to-
das simples - a placa nao precisa
ser modificada ...):
original (12V)
• trafo 14-0-14a 17-0-17V x5A
• resistor 680R
alteraeao (24V)
• trafo 28-0..:28
a 35-0-35V x5A
• resistores470R
• resistor 1K5
• resistores lK
• resistor lK2
• capacitor ele-
tr. l00u x25V
• resistor 2K4
• capacitor ele-
tr. lOOu x
63V
probleminhas que a gente tern, na "Queria fazer uma ampliacdo na
atividade profissional ... 0CAR- SEQUENCIAL 4V (APE 10), se
REGADOR PROFISSIONAL DE posstvel com 0 acionamento de
BATERlA (APE 09), por exemplo, mais de urn LED bicolor em cada
veio me "quebrar um galhiio", jd um dos 5 estdgios de satda ... Por
que outros circuitos do genero (que exemplo: com 3 LEDs em cada
jd experimentei ... ) ou ruio deram estdgio, de modo que eu possa
certo, ou custavam caro demais construir uma verdadeira "barra"
para que eu pudesse repassd-los de luz colorida, em "vai-vem' ...
aos meus clientes... 0funciona- Acredito que ficard ainda mais bo-mento do CAPBA estd mais do que nito 0efeito (montei 0circuito ori-
perfeito, tao born que pretendo ginal, que estd "nos trinques" ... ).
construir alguns para carga de ba- Se for posstvel essa modificacdo,
terias ern 24 volts.. . Sera isso eu pediria que ndo fosse preciso
posstvel com alteracoes minimas mexer na placa bdsica, que veio
no circuito ... ? Que alteracoes de- com 0KIT que adquiri, muito bern
veriam ser feitas (se for posstvel a acabada e demarcada ... " - Rei-
adaptaciio que desejo ... )" - Paulo naldo Anunciacdo -Recife - PE.
Roberto Galviio - Rio de Janeiro - Sem substanciais alteracoes na pla-
RI. ca basica, Reinaldo, niio da para
Reaimente, Paulo, embora A.P.E. ampliar 0 efeito da S4V ... Embora,
seja, basicamente, uma publicacao em tese, bastem alguns amplifica-
com parametres menores do que voltada para 0 hobbysta e iniciante, dores transistorizados simples (urnestes.i. 0 tecnico, profissional ou mesmo em cada safda do Integrado 4017)
• Se, ainda assim, a luminosidade engenheiro DUDea e esquecido por para atuarem como boosters de
BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBgBgB
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(nao tid para confundir com outros
sons ou rutdos normalmente pre-
sentes no local), sem ser irritante,
porem urn pouco fraco para a utili-
zariio que pretendo (para uma
campainha residencial estd mais
do que bom ... ). Manda urn esque-
minha de modificacdo para apre-
ciaciio do Laboratorio de APE ...
Posso jazer conjonne estd no meu
esquema, ou Voces tem outra
orientacdo ... ? - Tercio Arruda -
Curitiba - PR.
corrente, capazes daf de acionar va-rios LEDs· por "canal", a carac-
o terfstica dos LEDs bicolores, com
seu catodo comum, que, na pratica,
obriga 0 retorno pela "terra" (ne-
gativo da alimentacao), dificulta a
elaboracao de circuitos muito sim-
pIes... Entretanto, todo e qualquer"desafio" ~ sempre bern recebido
pelo nosso Laborat6rio, que j~ estaencarregado de achar uma solucao
dentro do "espfrito" de A.P.E.
(simples, baixo custo e eficiente),
para a questao que Voce propos ...
"Montei 0DETETOR DE METAlS
(APE 10). procurando seguir bem
de perto todas as instrucoes conti-
das no artigo ... Estd funcionando
(inclusive com boa sensibilidade)
mas ndo consigo, em nenhum pon-
to de ajuste do potenciometro [lK},•'zerar' , completamente 0 som(mesmo jd tendo experimenzado to-
das as posicoes posstveis no trim-
pot de pre-ajuste ... ). Como 0meu
circuito estd, 0mdximo que consi-
go e urn som bem grave (! estdvel
(que se altera, nitidamente, tor-
nando-se mais agudo, na presenca
de metal proximo a bobina senso-
ra). Acredito que. se conseguir
"zerar" 0som, a sensibilidade fi-
card ainda melhor ... Pelas expli-
cacoes muito claras e diretas da-das em "CARACTERiSTICAS" e
"0 CIRCU/TO" (pag: 40 - APE
10)presumo que 0probleminha do
meu DEME estd no incorreto "ca-
sameruo" das frequencias do osci-
lador da bobina sensor a e do osci-
lador ajustdvel, porem niio tenho
certeza de que caminho tomar para
corrigir esse pequeno ' 'descasa-
mento" ... Creio que Voces resol-
verda facilmente esse meu proble-
ma. mesmo por"telepatia" (sem
ver0
meu circuito) Fico noaguardo da sua ajuda " =Nelson
Esquetini - Porto Alegre - RS.
Como Voce foi bastante minucioso
na sua cartinha, Nelson (inclusive
dando detalhes construcionais do
seu DEME ... ), acreditamos ter
diagnostic ado 0 probleminba (que,
como Voce mesmo diz, nao esta
invalidando 0 funcionamento do
DEME ... ): Voce usou, na bobina
(ao inves do cabinho de Iigacao)
fio de cobre esmaltado, relativa-
mente fmo (provavelmente n~ 26ou 28). Com isso, a indutancia da
~S~~BsrHHB8B8BB8BB8BBBBBBBBBB
do que deveria, causando urn "a-
baixamento" na sua frequencia M-
sica de oscilacao, Assim, mesmo
com 0trim-pot de pre-ajuste (47K)
e 0 potenciometro de ajuste fino
OK) nas suas posicoes de maxima
resist&icia, 0 oscilador de referen-
cia, nao "consegue" chegar ? l fre-
quencia nitidamente proxima da
presente na bobina (condicao s.q.n.
para 0 "zeramento" do som... ). A
solucao mais pratica e rapida ~
simplesmente aumentar urn poucoo valor do capacitor original de
lOOp (ver fig. A), experimentando
12Op, 15Op, 180p ou 22Op, nessa
ordem, deixando 0valor que me-
lhor resultado proporcionar ... Outra
safda ~ aumentar 0 valor do
trim-pot original de 47K para
lOOK ou 220K. Essas duas cor-
recoes permitem que Voce mante-
nha a bobina que construiu, sem al-
teracoes (j~ que na carta ficou claro
que a sensibilidade em si, do DE-
ME, esta boa ... ), porem, uma ter-
ceira possibilidade ~, justamente,
diminuir algumas espiras (experi-
mentalmente) da dita bobina (com 0
que os valores dos demais compo-
nentes nao precisarao ser mexi-
dos ... ).
"Queria usar a CAMPANHA RE-
SIDENCIAL DIM-DOM (APE 13)
como um aviso de chamada interna
para funciondrios na minha fir-
ma ... Achei 0 som interessante
Nao ~ diffcil aumentar 0 volume fi-
nal da CREDDO, Tercio, A sua
ideia basica para amplificacao esta
certa, porem 0 arranjo que Voce
imaginou ainda ~ urn pouco fraco,
o que podera "fritar" 0 transistor
nurn acionamento urn pouco mais
prolongado. Nossa sugestao ~ mos-
trada na fig. B (muito simples) e
requer, alern do "reforco" indica-
do, a troca do transformador de
alimentacao por urn de 500mA ou
IA, bern como 0 aumento do valor
do capacitor de filtro da fonte (ori-
ginal 470uF) para l.000uF ou
2.200uF (isso para evitar que 0 in-
cremento na demanda de corrente,
gerado pela amplificacao de poten-
cia do sinal de safda, acentue 0ri-
ple da alimentacao ... ). Notar que -
por medida de seguranca - 0
transistor BD139 deve ser montado
em dissipador de calor (nao precisa
ser muito "taludo") ...
AUMENTAR
Pl l l .RA
AIJIIENlOlR
Pl l l .RA
IOOA220K I20A220p
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MONTAGEM 78
~ l o n iz a d o r
A m b i e n t a l .
GERADOR DE IONS NEGATIVOS, COMPACTO, SEGURO, ALI-MENTADO PELA C. A. LOCAL, IDEAL PARA AMBIENTESDOMESTICOS OU DE TRABALHO, COMPROVADAS ACOESBENEFICAS PARA AS PESSOAS, NA DIMINUICAO DOSTRESS, NO AUVIO DA TENSAO FislCA E MENTAL! MONTA-GEM FACiLIMA (APENAS COM COMPONENTES COMUNS),INSTALACAO E UTILIZACAO MUlTO SIMPLES (BASTA LIGA-LO A TOMADA•••
Estudos e pesquisas muito series
e confiaveis, realizados por cientis-tas de todo 0- mundo, comprovaram
os efeitos altamente benefices de
urn fluxo de fons negativos sobre as
pessoas, nos ambientes em que vi-
vern ou trabalham... J;i ficaram
mais do que comprovados os efei-
tos "relaxantes" dessa "descarga",
que evita 0 actlmulo das nocivas
cargas estaticas positivas" sobre 0
corpo das pessoas e sobre 0 pr6prio
ambiente ...
Saturando-se urn ambiente com
fons negativos, as pessoas sentem-se melhor, menos tensas, sendo es-
sa "eletro-terapia" recomendada
principalmente como apoio a ativi-
dades prolongadas e estafantes ...
Embora no Brasil 0 assunto ainda
nao esteja muito difundido, no ex-
terior sao reconhecidas a~ certas
propriedades "medicinais" da con-
centracao de fons negativos, j;i que
ate em quartos de hospital (e mes-
mo em salas de cirurgia) ~ comum a
presenca de urn IONIZADOR!
Apenas para citar urn exemploclassico: ao aproximar-se uma tern-
pestade, as cargas eletricas levam a
atmosfera a assumir uma grande
concentracao de ions positivos, ge-
rando aquele ar "carregado" e"incomodo" que todos, seres hu-
manos e animais, sentem, como al-
go extremamente desconfortavel e
"opressor" ... Assim que a tempes-
tade passa, ocorre 0 fenomeno in-
verso, agora com grande concen-
tracao de ions negativos (acompa-
nhada da presenca de ozonic) 0 que
causa urna sensacao extremamente
agradavel, revitalizante mesmo!
Nao ~ diffcil a construcao de urn
gerador de fons negativos. 0 pre-
sente projeto trata exatamente des sapossibilidade, a partir de urn circui-
to simples, dotado de varies esta-
gios "multiplicadores de tensiio",
com 0 que pode ser obtida, a partir
de uma tomada comum de C.A.
domiciliar (110 ou 220 volts) uma
tensao elevadfssima (muitos milha-res de volts). Atraves do "efeito
ponta" de uma agulha, carregada
por esse campo eletrico elevado e
negativo, as moleculas que formam
o ar vao tambem carregando-se,
transformando-se em fons negativose formando 0 que se convencionou
chamar de "vento ionico" que, em
breve tempo, satura urn ambiente
7
de dimensoes tOOdias, extendendo
seu efeito benefice A s pessoas que
l;i estiverem!
o IONIZADOR AMBIENTAL
(lOAM, para simplificar ... ) foi
concebido visando tambem a segu-
ranca d a s pessoas, j;i que, emboragerando tensiio muito elevada,
apresenta Iimitacao de corrente nasafda ativa de modo a prevenir aci-
dentes com criancas ou "curio-
80S"•••
Enfim, uma montagem facil, titile avancada, trazendo beneffcios
concretos para 0 usuario e manten-
do 0 myel de eficiencia e confiabi-
lidade, caracterlstico de todos os
projetos mostrados aqui em APE ...
CARACTEFUSTICAS
- Ionizador de ambiente por gera-
dor de alta tensiio alimentado pe-la rede C.A local.
- Eleva~ao da tensao: por "multi-
plicador" em rede de diodos e
capacitores (sem componentes
ativos).- Dispersiio dos Ions: pelo "efeito
ponta" de uma unica agulha.
- Alimentacao: 110 ou 220 volts
C.A., sob baixa corrente.
- Seguranca; por limitacao da cor-
rente de safda, atraves de eleva-
do valor resistivo (nas condicoesmais desfavoraveis, a corrente
obtida pelo toque direto na agu-
lha, niio sera superior a poucas
dezenas de microamperes, valor
totalmente inofensivo).
- Construcao e instalacao: facfli-mas, desde que seguidas com
atencao as instrucoes contidas no
presente artigo.
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8MONTAGEM 78 -IONIZADOR AMBIENTAL
21xlN4001 21x 41n x 400v
10x 3M3
OCIRCUITO
o diagrama esquematico do cir-
cuito do lOAM esta na fig. 1, e na-da poderia ser mais simples e dire-
to! A corrente altemada obtida na
tomada (110 ou 220V) energiza di-
retamente uma extensa rede multi-
plicadora, formada unicamente por
diodos e capacitores, organizados
de modo que em cada fase da C.A.,
os capacitores se carregam progres-
sivamente, tendo contudo, a sua
descarga evitada na "proxima" fa-
se, devido a presenca "isoladora"
dos diodos (todos posicionados de
maneira a permitir apenas a carga e
nunca a descarga dos capacitores).
Dessa maneira as tensoes presentes
na "fila" de capacitores vao se
acumulando (somando ou multipli-
cando ... ), de modo que, na extre-
midade "mais distante da fila" po-
dem ser obtidosde 4KV a 8KV
(dependendo da tensao da rede lo-
cal) com toda facilidade ...
Assim nao ha componentes ati-
vos, ja que a dinamica do processo
~ totalmente provida pela pr6pria
"cic1agem" da rede, altemando-se
60 vezes por segundo. Mesmo con-
siderando a relativamente grande
extensao da rede multiplicadora,
em menos de meio segundo (na
verdade em 27/60 de segundo ...) a
tensao acumulada no Ultimo capa-
citor da "fila" ted atingido os va-
lores elevados esperados, prontos a
gerarem os benefices Cons negati-
vos, atraves de uma agulha metali-
cal
Para Iimitar a corrente disponf-
vel na agulha a valores inofensivos
C.A.
110/220
AGULHA
(prevenindo urn toque acidental,
que poderia gerar "choques" peri-
gosos ...), uma bateria de resistores
de alto valor, totalizando mais de
30 milh6es de ohms, ~ intercalada
entre 0ultimo capacitor e a agulha,
de modo que urn "curioso" ou
"distrafdo" nao possa ser lesado
pela descarga, uma vez que a cor-
rente disponfvel na ponta da agulha
sera sempre muito baixa (a pessoa
sentira 0 "choque", porern a ener-
gia nao sera de molde a causar da-nos aos tecidos organicos ou ao sis-
tema nervoso do "bobao" que la
for enfiar 0dedo ... ).
Alern disso, observadas as regras
de construcao aqui descritas, 0 to-
que direto na agulha sera pratica-
mente imposstvel, por puro aciden-
t e o
OS COMPONENTES
o circuito do lOAM ~ do tipo
"mon6tono" e repetitive, usando
uma quantidade apreciavel de com-
ponentes, porem de apenas tres ti-pos e valores, em todo 0 seu con-
junto! Basta uma olhada a UST A
DE PE<;AS e ao "esquema" para
comprovar isso ...
Os unicos cuidados deverao ser
dirigidos a identificacao dos com-
ponentes polarizados, quanto aos
seus terminais... Os 27 diodos re-caem nessa categoria e, se 0Leitor
ainda nao tern muita pratica, deverarecorrer ao TABELAO APE para
reconhecer os terminais desses "bi-
chinhos" ...
Observar tambem a tensao de
trabalho recomendada para os ca-
Fig. 1
pacitores (4QOV), ja que valores
menores nao permitirao 0 funcio-
namento dos sistema acoplado a re-de C.A. (capacitores para 250V,.
por exemplo, nao permitirao ao
lOAM trabalhar em rede de
220V ... ).
LlSTA DE PECAS
• 27-Diodos 1N4007
• 27-Capacitores (poliester) 47n
x 400V (atencao a voltagem
de trabalho)
• lO-Resistores 3M3 x 114watt
• 1- "Rabicho" (cabo de forca
com plugue c.A.)
• 1- Agulha comum (aco) com
cerca de 4 em. de comprimen-to
• 1-Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(10,1 x 8,9 cm.) em FlBRADE VIDRO (nao usar fenoli-
te, nessa montagem)
• Solda para as ligacoes
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1-Caixa para abrigar a monta-
gem. 0 contalnerdevera ser
obrigatoriamente isolante
(plastico), sugerindo-se 0
mod. PB207 (14 x 13 x 5 cm.)
da "Patola" (ou outro com
dimensOes compatfveis)
• Espacadoresttorres de fixacao)
tambem em material isolante
(plastico ou nylon) com cerca
de 1 cm. de altura.
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M ON TA G E M 78 -IONIZADOR AMBIENTAL9
Alguns, mais "espertinhos", po-
demo achar que a rede de resistores
ficou desnecessariamente longa, jl1
que "tres resistores de 10M cada
fariam 0 mesmo trabalho eletri-
co" ... Na verdade, a hist6ria nao 6
bern essa: os resistores comuns, pa-ra 114 de watt, apresentam urn nnti~
te de tensao entre seus terminais
(mesmo que a "wattagem" esteja
sendo respeitada ... ) que, se for ul-
trapassado pode, simplesmente, in-
validar seu isolamento! Utilizando
apenas 3 resistores, a diferenca de
potencial entre os dois terminais decada peca seria muito elevada, alem
..J:\. , 0 , , \ o ~ ~
10 j, o q , A ; ' :
oo 0
8 8
8 8
1 8
8
Fig. 2
lOAM
o
o
oFig. 3
do que 0 componente poderia su-
portar ... Com 10 resistores (como
no projeto), a divisao do potencial
entre os terminais de cada peca 6
sensivelmente reduzida, recaindo
dentro dos limites aceitaveis pelos
resistores pequenos!Urn Ultimo ponto a observar
quanta aos componentes, mais es-
pecificamente no que se refere a
capacitores: os valores indicados
para esses componentes, 47n, nao
sao crfticos, e 0 circuito funcionara
perfeitamente com unidades de 22n
a lOOn, sendo que a Unica variacao
notada sera a capacidade de forne-
cimento de corrente final, na safda
(proporcional ao valor adotado para
os capacitores). Entretanto, como
corrente nao 6 urn requisito fun-damental para 0 lOAM (0 que que-
remos 6 uma tensao elevada ...), op-
tamos por uma configuracao media
(em termos de capacitancia), pen-
sando tambem nos requisitos de
tamanho ffsico das pecas (que
tambem costuma ser proporcional
ao valor) que influencia no tama-
nho da placa, etc.
A MONTAGEM
A placa de CircuitoImpresso
do
lOAM (assim como seu esquema) 6
repetitiva e "simetrica" no seu ar-
ranjo cobreado, visto em tamanho
natural na fig. 2. Observar que pro-
curou-se "fugir" de configuracoes
com "cantos vivos", curvas muito
bruscas, "pontas", etc. Isso 6 uma
exigencia em circuitos que operam
sob tensao elevada, evitando fugas
ou formacao de "areos" dentro da
propria placa. Lembrar ainda (ver
OPCIONAIS / DNERSOS na LIS-
TA DE PE<;;AS) que a propria fixa-
~ao da placa mio deve ser feita
com dispositivos metalicos (parafu-
sos/porcas) mas sim com pinos
plasticos isolantes, acomodados nas
furacoes existentes nos cantos da
dita placa. Esta, confonne reco-mend ado, deve preferivelmente ser
de fibra de vidro, urn composto
com melhores qualidades de iso-
l~ao e menor Indice de retencao de
umidade do que 0tradicional feno-
lite, tambem na intencao de preve-
nir fugas atraves do proprio subs-
trato.
o Leitor que optar pela aqui-
si~ao do KIT completo para cons-
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10MONTAGEM 78 - IONIZADOR AMBIENTAL
trucao do lOAM recebera a sua
placa de fibra de vidro pronta, fu-
rada, protegida e demarcada, com 0
que a montagem fica extremarnente
facilitada ... Entretanto, nao ~ urn
"bicho de sete cabecas" confeccio-
oar a placa em casa, sendo que a
unica pequena dificuldade se apre-sentara no momento da furacao, jei
que as minidriU ou os perfuradores
manuais convencionais nao costu-
mam ser suficientemente "poten-
tes" para furar 0duro substrato de
fibra de vidro. Recomenda-se 0uso
de uma furadeira eletrica manual,
alimentada pela rede, com broca
para metal, de 1nun de diametro,
A colocacao dos componentes
(inevitavelmente ...) ~ tao repetitiva
e simetrica quanto 0circuito, eon-
forme pode ser visto na fig. 3, quemostra a placa pelo lado nao co-
breado. MUIT A ATEN<;Ao as po-
sicoes dos diodos, jei que qualquer
inversao invalidara 0 funcionamen-
to do lOAM. Cuidado tambem com
a qualidade (e ate com 0aspecto ou
forma. .. ) dos diversos pontos de
solda... Todos eles deverao ficar
"redondinhos", sem pontas ou pro-
tuberancias. Ocorrendo qualquer
excrescencia, esta devera ser cui-
dadosamente Iimada, sempre no in-
tuito de prevenir fugas de tensao.Mais do que nunca, as recomen-
dacoes contidas nas INSTRU<;OES
GERAIS PARA AS MONTA-
GENS sao importantes, devendo 0
hobbysta novato le-las com atencao
(estao lei no corneco da Revista,
junto ao TABELAo ...)
o corte das sobras de terminais,
pelo lado cobreado, apenas deve
ser feito ap6s rigorosa conferencia,
principalmentequanto ao posicio-
namento dos diodos, conformacao e
qualidade dos pontos de solda.
As conexoes externas a placa
sao poucas e simples, mostradas na
fig. 4 (placa ainda vista pelo lado
dos componentes). Os fios do "ra-
bicho" devem ser soldados aos
pontos "CA-CA" e a agulha ao
ponto "AT'. Esta devera ser cone-
tada diretamente a placa (e nao via
fio ou cabo ...), ficando, finalmente,
em posicao vertical, perpendicular
a supeiffcie da placa. Se houver di-
ficuldade na soldagem da agulha,urn pouco de "fluxo" pode ser uti-
lizado, para veneer tal dificuldade,
IOA I l
~AT AGULHA
SOLDADADIRETAMENTE
A PLACA
LADO DOS
COMPONENTES
Fig. 4
CAIXA·PATOL~·
PB207(14x13x5cm)
FURO 01,5cm
CAIXA
\
FIXA!;AO
ISOLA6A
Fig. 5
jei que, dependendo do revestimen-
to ou liga metalica utilizada na agu-
lha, a solda pode ficar urn pouco
diffcil de agregar. Entretanto, se
a extremidade mais larga da agulha
estiver bern limpa, .ate urn pouqui-
nho de breu podera funcionar como
"fluxo" , facilitando a soldagem.
ATEN<;Ao: nao deixar, no pontode soldagem da agulha, uma "pon-
ta" sob a placa ... Se "sobrar" urn
pouquinbo da agulha pelo lado co-
breado, essa protuberancia deve ser
cortada e limada, de modo que a
conexao assuma forma rigorosa-
mente arredondada.
CAIXA E UTILIZAC;Ao
Na instalacao da placa dentro da
caixa, alguns cuidados sao impor-
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MONTAGEM 78 -IONIZADOR AMBIENTAL11
tantes, conforme esquematizado na
fig.5 ... Primeiramente a placa oaodeve repousar diretamente sobre a
parte intema do fundo da caixa, e
sim ser presa atraves de torres ou
espacadores de material isolante
(plastico), devendo ser evitado 0
uso de parafusos ou porcas
(convem que toda a fixacao sejafeita com cola de epoxy (" Aradil-
te") ou de cianoacrilato ("Super
Bonder"). 0ideal ~ que a placa
guarde pelo menos 1 cm. de espa-
camento em relacao ao fundo da
caixa (ver fig.).
No topo da caixa deve ser feito
urn furo largo (cerca de 1,5 cm. de
diametro) bern sobre a posicao
ocupada pela agulha soldada ~ pla-
ca do Impresso. ATEN~Ao: na
instalacao defmitiva, a agulba oao
pode sobressair na parte extemasuperior da caixa, mas sim deve fi-car "embutida", com sua ponta 1
ou 2 mm abaixo da "boca" do furo
(ver fig.), Com esse sistema, a
emissao de Ions fica facilitada,
porem 0myel de seguranca perma-
nece elevado, tornando-se muito
diffcil alguem tocar inadvertida-
mente na agulha.
Tudo acondicionado, 0 circuito
pode ser ligado (ATEN~Ao: em-
bora a safda seja protegidaquanto
ao nfvel de corrente, os estagiosprecedentes ruio 0 sao e assim
NENHUMA parte do circuito pode,
SOB HIP6TESE ALGUMA, ser
tocada com a mao, estando 0
lOAM ligado ~ tomada) e testado.
Segure urn dos terminais de uma
pequena lampada de Neon (tipo
NE-2) e aproxime-a do furo que
expoe a agulha do lOAM ... Com 0
ambiente obscurecido, sera facil
notar urn tenue brilho na lampada
Neon, indicando 0 campo de alta
tensao presente mesmo a variescentfmetros de distancia da safda
(agulha) do aparelho ...
Com a caixa aberta (cuidado pa-
ra nao tocar em nada. ..) e 0 am-
biente totalmente escurecido, veri-
ficar se nfio ocorrem arcos lumino-
80S (pequenas "fafscas" azuladas
entre pontos metalicos do circuito).
Se tal fenomeno ocorrer, convem
lixar e arredondar melhor tais pon-
tos, no sentido de evitar a for-
macao de arcos, fugas ou descar-gas. Esses arcos sao responsaveis
pela geracao de ozonic que embora
seja urn eficaz agente bactericida,
pode ser prejudicial ~s pessoas, se
inalado de forma constante ...
A ponta da agulba deve ser a
dnica "safda" para 0vento ionico,
ja que af, gracas ~ poderosa limi-
~ao de corrente proporcionadas
pelos resistores, 0 efeito de ozoni-za<;iio fica praticamente elimina-
do ...
Uma forma de "sentir 0 vento
ionico" ~ molhar-se as costas da
mao e aproxima-la (nao encos-
tar ...) do furo que contem a agulha
do lOAM... Sera e'ltao possfvel
sentir uma especie de "sopro", te-nue, indicando a "pressao" de saf-
da das moleculas ionizadas ...
A utilizacao nao requer maiores
providencias: basta deixar 0lOAM
ligado a uma tomada, repousandosobre urn m6vel (de preferencia fo-
ra do alcance imediato de criancas
e animais ... ).
CONSIDERACOI;S ERECOMENDACOES
No lugar da agulba tambem pode
ser usado urn pedaco de fio de co-bre nu, limado numa das extremi-
dades, pam formar a ponta emisso-
ra de Ions, Nesse caso, porem, de
tempos em tempos essa "agulha"devera ser novamente limada, ou
ate trocada, pois 0 cobre perde
massa com relativa facilidade, 0
que pode ate causar urn "arredon-damento" da ponta, com reducao
na eficiencia da emissao ionica.
Tambem se 0 lOAM ficar muito
pr6ximo de grandes massas metali-
.cas ou for instalado em ambientes
natumlmente umido, a eficiencia
torna-se muito baixa.
Para fmalizar, uma recomen-
dacao: mesmo com 0circuito desH-gado da tomada, seus capacitores
poderao manter e acurnular consi-
deravel carga e tensao, capaz de
dar urn "choque bravo" ... Assim,
ao abrir a caixa e retirar a placa pa-
ra eventual manutencao, todos os
capacitores devem ser previamente
descarregados (usar urn pedaco de
fio grosso isolado, atraves de cujas
extremidades os terminais de cada
urn dos capacitores devem ser "cur-
to-circuitados" ... ) antes de se poder
tocar "sem medo" as areas metali-cas do circuito.
SEVOCE
APRENDER
-, NAS HORAS VAGAS ECANSOU DE PROCURAR ,
ESCREVA PARA A
E S/MPLESMENTE A M ELH OR ESCO LA
DE ENS /NO A D /STANC/A DO PA iS
E /S OSCURSO S :
Preencha e envie 0 r:upom abaixo
ARGOS IPDTEL
R. Clemente Alvares, 247 Sao Paulo SPCaixa Postal 11916 CEP 05090 Fane 261 2305
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Endereco
Cidade CEP
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MONTAGEM 79
~ T e le f o n e d eB r i n q u e d o
SIMPLES E EFETIVO INTERCOMUNICADOR BILATERAL QUEPERMITE A COMUNICACAO DIRETA ENTRE DOIS PONTOSSITUADOS A DEZENAS DE METROS DE DISTANCIA UM DOOUTRO: FACiLiMA MONTAGEM, UTILIZACAO E INSTALACAO,PODENDO SER MANUSEADO QUASE COMO UM TELEFONECOMUM (INCLUI "SINAL DE CHAMADA" ...). NAO SE RES-TRINGE AO USO APENAS COMO SIMPLES "BRINQUEDO" J AQUE PODE SER APLICADO EM UTILIZACOES TAMBEM "Sf-RIAS" E PROFISSIONAIS!
o projeto do TELEFONE DE
BRINQUEDO (nome simplificado:
TELEB ... ) vern atender a muitas
demandas, desde a aplicacao como
"brinquedo" mesmo, ate a utili-
zacao pratica na comunicacao bila-
teral entre dois pontos que possam
ser interligados por urn cabo (daportaria para a recepcao de uma
fuma, entre 0antenista - no telha-
do - e 0 seu auxiliar - junto ao
aparelho de TV, dentro da casa,
etc.). Sua concepcao ~ totalmente
simplificada, baseada apenas em
componentes discretos (nao usa In-
tegrados) e comuns e a interligacao
dos pontos ~ feita atraves de cabo
de 3 condutores (pode ser urn flat
de 3 vias, ou urn blindado estereo
fino).
Alimentado por apenas 2 pilhaspequenas, cada posto pode ser es-
truturado ergonomicamente como
urn verdadeiro monofone, muito pa-
recido aos que fazem parte de tele-
fones domesticos convencionais,
nurna utilizacao pratica e conferta-
vel.
Cada urn dos dois pontos ~
completamente independente, con-
tendo sua pr6pria alimentacao e
chave interruptora, alem de urn
botao de "chamada". Urn ponto in-
teressante ~ que 0TELEB "chama-do" pode estar desligado, que,
mesmo assim, 0 sinal de chamada ~
nele ouvido!
A montagem ~ muito simples e
mesmo principiantes nao encon-
trarao dificuldades na construcao
das suas duas unidades doTELEB,
desde que se proponham a seguir
com atencao As instrucoes e ilus-tracoes do presente artigo.
CARACTERisTICAS
• Sistema de intercomunicacao (bi-
lateral) por cabo, dotado de 2
postos completos e independen-
tes. A comunicacao se da a nivel
"telefonico" , constando cada
posto de microfone (eletreto),
fone (mini alto-falante), amplifi-
cador transistorizado e alimen-
tacao pr6pria (3V).
• Interligacao: por cabo de 3 con-dutores (tipo flat ou blindado
estereo fino).
• Alcance: testado e comprovado
ate 25m, podendo ser experimen-
tadas maiores distancias, sob
cuidados especiais.
• Alimentacao: (de cada posto) 3
volts (2 pilhas pequenas) sob
consumo medic de apenas 5 ou
6mA. 0 controle da alimentacao
~ individual (cada posto tern a
sua chave interruptora).
• Chamada: cada posto ~ dotadode urn push-button destinado a
emitir urn sinal (apito) no posto a
ser chamado. Isso ocorre rnesrno
estando 0 posto chamado com a
sua alimentacao desligada. 0 si-
nal de chamada mio e muito for-te, tratando-se de urn tom de bai-
xo nfvel, audfvel contudo, num
raio de 2 ou 3 metros, em am-
biente nao muito ruidoso.
• Circuito: fica claro que 0conjun-
to deve, obrigatoriamente, ser
composto de duas unidades
completas do TELEB. 0 siste-
ma nao pode ser ampliado para
mais do que dois postos (alvo
sob chaveamentos complexos,
cuja experimentacao fica por
conta de cada urn).
o CIRCUITO
o diagrama esquematico (de
urn dos postos do TELEB) esta na
fig. 1. Trata-se de urn simples am-
plificador transistorizado de 3 esta-
gios, elevadfssimo ganho, excitado
diretamente pelo sinal oferecido
por urn microfone de eletreto (2
terminais) e apresentando sua safda
tambem diretamente a alto-falante
mini (que atua como fone no TE-
LEB). Os 3 estagios de amplifi-cacao sao convencionais, ocorren-
do urn desacoplamento entre 0pri-
meiro estagio e os dois seguintes
(via resistor de lOORe capacitor de
47u) para evitar instabilidades. Os
dois estagios finais sao acoplados
de.maneira direta e 0sinal de safda
~ recolhido (para manter a im-
pedancia baixa) no emissor do ul-
timo transfstor, atraves de resistor
de baixo valor (470R) e via capaci-
tor eletrolftico (lOOu) devidamente
"carregado" por outro resistor bai-xo (47R) que garante a baixa im-
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MONTAGEM 79 - TELEFONE DE BRINQUEDO
FTE
MINI8n.
MIC.
ELETRETO
"CHAMAR"
13
+
T100»-16v
JAQUE
ESTEREO1R
Fig. 1
A seguir a LlSTA DE PE<;AS
DO TELEB... Novarnentee adver-
timos aos mais "distrafdos" que 0
conjunto 6 formado por duas
unidades eletricarnente independen-
tes, e assim, na LISTA, todos os
componentes serao vistos em quan-
tidades "dobradas" (em relacao a
presente no esquema basico da fig.
1).
OS COMPONENTES
Nenhuma "figurinha diffcil"
entre os componentes do TELEB (aausencia de Integrados facilita ain-
da mais a aquisicao das pecas ... ).
Apenas algumas recomendacoes: os
dois transfstores BC549C, devido
as suas desejadas caracterfsticas de
alto ganho e baixo rufdo, Olio de-vern ser trocados por equivalen-
tes... Ja os 4 BC548 podern ser
substitufdos por outros, NPN, de
silfcio, born ganho, para aplicacoesgerais em audio, baixa potencia e
baixa frequencia,
Lembrar que transfstores e ca-
pacitores eletrolfticos sao compo-
nentes polarizados, que niio podem
ser ligados invertidos ao circuito,
sob pena de nao funcionarnento (e
de eventual dano ao pr6prio com-ponente ...). Assim, urn reconheci-
mento previo se faz necessario
quanto aos terminais desses com-
ponentes, eventuaImente com 0
auxflio do TABEL'\O APE (nas
Fig. 2
pedancia de linha, necessaria aoperfeito casamento com 0 alto-fa-
lante existente na "outra ponta" do
sistema ...
A alimentacao, fornecida por 2
pilhas pequenas, garante uma boa
miniaturizacao ao sistema, que tra-
balha sob baixo consumo (media de
5 a6mA).
o sistema de conexao entre os
postos (cabo de 3 condutores) 6
promovido atraves de urn simples
jaque estereo para ligacao do cabo,
via plugue do mesmo tipo.Quem observar 0esquema com
atencao, vera que 0alto-falante que
la esta Olio faz parte do circuito
mostrado! E 6bvio: como 0TELEBusa arnplificadores completamente
independentes em cada unidade, 0
alto-falante da unidade "A" 6, ele-
tricarnente, componente da unidade
"B" (e vice-versa ...). Maiores deta-
lhes sobre a interligacao "cruzada"
dos dois TELEBs serao mostrados
mais a frente ...
Finalmente, urna pequena redeR-C promove a realimentacao "saf-
dalentrada" (capacitor de IOn em
paralelo com resistor de 47K) via
push-button, promovendo a osci-
lacao geradora do sinal de chamada
(que nunca 6 ouvido no alto-falante
da unidade que "gerou" a charna-
da, mas apenas no TELEB que esta
na "outra ponta" do cabo. Como 0
alto-falante de cada unidade nao
faz parte, eletricarnente, do conjun-
to da dita unidade, mesmo estando
o circuito do TELEB "charnado"desligado, ainda assim 0sinal che-
gam, avisando que "0 outro lade
quer falar"... ~ = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = . J
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14
LISTA DE PECAS(2 POSTOS)
• 2 Transfstores BC54;9C (nao uti-
- lize equivalentes)
• 4 Transfstores BC548 ou equiva-
Ientes
• 2 Resistores 47R x 114watt• 2 Resistores 100R x 114watt
• 2 Resistores 470R x 114watt
• 2 Resistores 1K x 114watt
• 4 Resistores 10K x 114watt
• 2 Resistores 47K x 114watt
• 4 Resistores 2M2 x 114watt
• 4 Capacitores (poliester) IOn
• 2 Capacitores (poliester) lOOn
• 2 Capacitores (eletrolfticos) 4u7
x 16V
• 4 Capacitores (eletrolfticos) 100u
x 16V
• 2 Microfones de eletreto (2 ter-minais)
• 2 Aito-falantes mini ( m a x . 2") 8ohms
• 2 Conjuntos P2/J2 estereo
• 2 Interruptores mini (H-H)
• 2 Placas especfficas de Circuito
Impresso para a montagem (8,1 x
3 cm cada)
• 2 Push-buttons NA
• 30 em de cabo blindado mono,
fino
• 2 Suportes para 2 pilhas peque-
nas• Fio e solda para as ligacoes
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 4 Caixas "Patola" mod. CR095
(9,0 x 6,0 x 2,0 ern). Essas 4
caixas serao usadas para formar
os 2 postos do TELEB, contudo,
outros containers de dimensoes
e formas compatfveis tambem
poderao ser utilizados.
• Cola de epoxy ou de cianoacrila-
to para acabamento e fixacao das
caixas, microfones, alto-falantes,etc.
• Cabo para interconexao dos dois
TELEB s. Podeser usado urn flat
cable de 3 condutores, ou mes-
mo urn cabo blindado estereo fi-
no, de baixo custo.
primeiras paginas da Revista). Re-
sistores e capacitores comuns de-
verao ter seus valores corretamente
interpretados, evitando trocas. Para
isso 0TABEL.\O tambem instrui 0
Leitor iniciante quanto ~ leitura dos
c6digos de valores.
MONTAGEM 79 - TELEFONE DE BRINQUEDO
A MONTAGEM
o primeiro passo para a mon-
tagem ~ a confeccao das duas pla-
quinbas (identicas) de Circuito Im-
presso, especfficas, conforme 0lay
out (em tamanho natural) mostrado
na fig. 2. As placas sao pequenas,
nurn padrao simples, e quem tiver 0material necessario, nao encontrara
problemas na sua realizacao. Lem-
bramos que nos KITs completos,
oferecidos por urn dos Patrocinado-
res de APE, as plaquinhas jli sao
fornecidas prontas, envernizadas,
furadas (e com 0 "chapeado" de-
marcado conforme fig. 3).
Prontas as placas, e reconheci-
dos os componentes (terminais, va-
lores, etc.), 0Leitor pode passar ~s
soldagens, guiando-se pela fig. 3,
O-L
"
conferido, ap6s 0 que podem ser
cortados (pelo lado cobreado) os
excessos de terminais.
Na fig. 4 temos 0diagrama deconex6es extemas ~ placa (esta
vista ainda pelo lado dos compo-
nentes) que deve ser seguido
tambem com atencao, Pontos Im-portantes nessa fase: a polaridade
da alimentacao (fio vermelho no
positivo e fio preto no negativo),
a conexao do microfone de eletreto(observar a posicao da "malha" e
do "vivo" da cabagem blindada,
entre 0componente e a placa) e, fi-
nalmente, as ligacoes ao jaque 12.
Se 0 jaque utilizado pelo Leitor
apresentar os terminais em diferen-
te disposicao, convem antes, com 0
auxflio de urn provador de conti-
ALTOFALANTE
I r r r l l lTT1 1 1 " " " 1 1 ' n 1 1 n " m m l MINI"8A.
~~~
PUSH
BUTTON
~: TELEB
o DOS COIIPtlNENTES
F F
-----• VIVO· "TERRA·
~ I_f
1liiIe.
ELETRETO Fig. 4
que mostra 0lado nao cobreado do
Impresso, componentes priocipais
jli posicionados. Observar as po-
sicoes e codigos dos transfstores,
polaridade dos capacitores eletrolf-
ticos e valores dos demais compo-
nentes. As ilhas perifericas "li-
vres" estao demarcadas, na fig. 3,
com c6digos que permitem a facil
interpretacao na hora das Iigacoes
extemas ~ placa.
Durante as soldagens -e proce-
dimentos anexos, ohobbysta deve
consultar as INSTRU<;OES GE-
RAIS PARA AS MONTAGENS,
priocipalmente se ainda for urn ini-ciante, seguindo com cuidado todas
as recomendacoes lli contidas.Terminadas as soldagens dos
componentes ~ placa, tudo deve ser
e1& 1 VIVO2
+ 1 f (VIV01
10-:- ~JAQUE• J2
~~ DnRm
- ~"nRRA"
nuidade (como 0MPC, mostrado
em APE 10), determinar com pre-
cisao qual ~0"vivo 1", "vivo 2" e
o "terra", para que nao ocorram
invers6es. Em toda a cabagem ex-
tema, devera ser observado 0
princfpio de nao usar fios muito
longos, nem muito curtos (apenas
nos comprimentos necessaries e su-
ficientes para uma confortavel
acomodacao nos containers).
A'CAIXA
Recomendamos que, na aco-
modacao final do circuito, 0Leitor
siga as sugest6es mostradas na fig.
5 (isso se foram usados os contai-
ners indicados no item OPCIO-NAISIDIVERSOS, da LIST A DE
PE<;AS...). As duas caixinhas de-
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16
vern ser coladas por uma das late-
rais menores, aproveitando-se 0
angulo j~ existene nessa face das
.ditas caixas, de modo que 0 con-
junto fique com 0 perfil mostrado
na figura. Observar as posicoessugeridas para 0 jaque de safda,
push-button de "chamada", inter-ruptor geral, microfone, alto-falan-
te, bern como as indicacoes de on-
de colocar a placa do Circuito e as
pilhas. Notar ainda que, com as
"duas caixas formando urna", sera
obviamente necessaria alguma fu-
r~iio de interconexao, permitindo a
passagem interna de fios de urn
bloco para outro... Essa furacao
devera ser calculada e providencia-
da antes de se emendar definitiva-
mente as caixas, com cola.
Outros containers poderao serusados, desde que suas dimens6es
permitam a acomodacao da placa,
pilhas, alto-falantes, microfones,
chaveamentos, etc. e que sua ergo-
nomia (adequacao ao manuseio e afuncao) seja pr6xima a de urn mo-nofone telefonico convencional.
INTERCONEXAo E UTILIZACAo
Com as duas unidades do TE-
LEB j~ prontas e "encaixadas",
devera ser providenciado 0cabo de
. interconexao entre os dois postos.
Dentro das condicoes testadas, re-
comendamos urn comprimento m a -ximo de 25 metros para tal caba-
gem, porem experiencias podem ser
feitas no sentido de tentar ampliar
esse alcance, eventualmente usan-
do-se cabo blindado mais grosso (0
que, inevitavelmente, ira incremen-
tar 0 custo da cabagem ...).
E importante que 0 cabo seja
de 3 condutores e que as ligacoes
aos plugues extremos seja feita co-
mo mostra a fig. 6-A, ou seja: nu-
ma das extremidades, as posicoes
do "vivo 1" e "vivo 2" devem ser
obrigatoriamente invertidas. No-
vamente urn provador de continui-
dade (MPC, em APE 10) sera de
grande utilidade na determinacao
de qual terminal corresponde a ca-
da contato do plugue, para que as
Iigacoes saiam perfeitas.
Se for usado urn cablo blindado
estero -fino nessa interconexao dos
dois TELEBs, a "malha" do cabo
devera, nas suas duas extremida-
des, ser ligada aos pontos "T" dos
plugues. J~ os condutores "vivos"
do cabo serao ligados aos "polos"
1 e 2 dos plugues, sempre inver-
tendo-se urn dos extremos da co-
nexao,A utilizacao do TELEB 6 sim-
ples e direta. Conforme mostra 0
diagrama 6-B, basta interligar as
duas unidades com 0cabo e... tele
fonar! Para que a comunicacao
possa realizar-se, ambas as
unidades deverao estar com suas
alimentacoes ligadas. Entretanto,
para efetuar uma "chamada", basta
que a unidade que originou a cha-
mada esteja ligada... A unidade
"chamada" pode estar desligada,
que ainda assim 0 sinal "che-
gara" ...
o nfvel de sinal recebido 6
pr6ximo daquele existente num te-
lefone convencional. Quanto a
II
~ . , . . . . c : : : : : = = ~ t } = t ~ ~ ~ ~ ~ t EJAQUE J2 T } IESTEREO
MONTAG EM 79 - TELEFONE DE BRINQUEDO
A L TO F A LA I IT E
COLAR Fig.5
TELEB'
,___ ATE 215111 _
CABO DE 3 CONDUTORES Fig. 6
emissao do sinal, a boa sensibilida-
de dos microfones de eletreto per-
mitem que se fale normalmente
(nao 6 preciso gritar ...) sem "co-
lar" a boca ao dito microfone ... 0manuseio geral 6 semelhante ao de
urn telefone convencional.
CONSIDERACOES'Conforme j~ foi avisado, 0 si-
nal de chamada mio ~ "bravo",
porem perfeitamente audfvel na
proximidade do TELEB chamado.
Aos contumazes experimentadores,
que "adoram" modificar tudo, ad-
vertimos que nao ~ simples aumen-
tar-se 0nfvel desse sinal de chama-
da sem grandes modificacoes no
circuito e na sua alimentacao, 0
que, inevitavelmente, tornaria tudo
maior, mais caro e mais complexo,
violentando a ideia basica que ge-rou 0 TELEB (circuito simples e
com 0 custo tao reduzido quanto
possfvel.i.).
Pelo seu dimensionamento, 0
Leitor tern percebido que 0 TELEB
foi imaginado inclusive para uso
"semi-portatil" (apesar do fio que
interliga as unidades). Entretanto,
quem preferir usar 0dispositivo de'
maneira fixa, como urn intercomu-
nicador comum, podera adotar cai-
xas maiores, tipo "de mesa", 0que
permitira 0 uso de alto-falantestambem maiores, com melhor ren-
dimento sonoro. Mesmo nesse caso,
contudo, "falar" e "ouvir" no TE-
LEB exigirao uma certa proximida-
de ffsica do operador, devido aos-
nfveis relativamente baixos de
potencia dentro dos quais 0 circuito
funciona ...
;TAQUEJ2
ESTEREO
TELEB 2
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MONTAGEM 80
~ M ic ro ·T r a n s m is s o rT e l e f o n i c o
MI,NUSCULO DISPOSITIVO QUE, ACOPLADO FACILMENTE A
UMA LlNHA TELEFONICA (NAO USA PILHAS, POlS "ROUBA"
A SUA ALIMENTACAO DA PROPRIA LlNHA ...) TRAN.SMITE AUM RECEPTOR DE FM COMUM, TUDO 0 QUE ESTA SENDO
"CONVERSADO"! "MII_" UTILIZACOES, DESDE COMO MANEI-
RA·PRATICA DE AMPLIAR 0 SOM DO TELEFONE (PERMITIN-
DO QUE UM GRUPO DE PESSOAS ACOMPANHE CONFOR-
TAVELMENTE A CONVERSACAO), ATE PARA APLICACOES
"SECRETAS" ... FACIL CONSTRUCAO E INSTALACAO, NAo
REQUERENDO PRATICAMENTE NENHUM AJUSTE COMPLI-
CADOI
Mais urn projeto intensamente
solicitado pelos Leitores de APE: 0
MICRO-TRANSMISSOR TE-
LEFONICO (codinome MITTEL)vern atender aos pedidos dos
hobbystas chegados a uma ativi-
dade "secreta" e que ja apreciaram
muito 0GRA VADOR AUTOMA-
nco DE CHAMADAS TELE-
FONICAS (APE 04)!
Estruturado numa plaquinha
bern pequena, facil de instalar ou
"disfarcar", 0 MITTEL pode ser
usado "as claras", para ampliar 0
som normal do telefone, tomando
toda a conversa audfvel a varias
pessoas (mesmo estando elas em
outro local, que nao aquele onde
esta 0aparelbo telefonico ...). Nesse
caso, basta ter no local um receptor
de FM comercial, sintonizado para
o sinal do MITTEL, adequando 0
volume final de audio hs necessi-
dades do ambiente... As pessoas
entao ouvirao perfeitamente ambos
os "lados" da conversa, com toda a
facilidadel
Em aplicacoes "secretas" 0
MITTEL podera ser implantado em
qualquer ponto da linha telefoni-
ca, que ali permanecera, monito-
rando e "vigiando" toda e qualquer
ligacao feita! Se nas proximidades
(ver "alcance", nas CARAC-
TERISTICAS ...) for posicionado
um radio-gravador (sintonizado na
faixa de FM comercial), este regis-
trara tambem ambos os "lados" das
conversas mantidas pelo telefone
acoplado a tal linha! E 0principal:
o MITTEL nao necessita de pilhas,
pois sua alimentacao ~ "puxada"
da pr6pria linha telefonica, com 0
que pode, simplesmente, ser "es-
quecido", funcionando ininterrup-
tamente e indefmidamente, sem
qualquer tipo de "manutencao"!
Apesar do seu born desempe-
nho, 0circuito ~ muito simples, usa
poucos (e comuns ...) componentes,
apresenta uma montagem facil e ate
a instalacao ~ rnpida· e descompli-
cada... Urn verdadeiro "achado"
para os "James Bond" de plantae ...
ADVERTENCIA - Existem res-
tricoes tecnicas, legais e eticas a
serem consideradas, antes de se
utilizar indiscriminadamente dispo-
sitivos como 0MITTEL... Apesar
das brincadeiras que costumamos
fazer aqui na nossa "conversa' ,,
APE espera que cada Leitor utilize
com born senso os conhecimentos
tecnicos e praticos veiculados nas
nossas montagens e KITs. Mesmo
para utilizacoes "bern intenciona-
das", eventualmente podera ser ne-
cessaria uma autorizacao formal da
Cia. TelefOnica local. Quanto a
parte puramente etica da questao("~tica" ~ urn "componente" meio
diffcil de se encontrar, atualmente e
mesmo os "exemplos" que a gente
deveria receber "de cima" sao cada
vez menos animadores ... ) apenas
lembramos 0 seguinte: nao faca a
outrem 0 que nao gostaria que fos-
se feito com Vore... 0 resto fica
por conta e risco da consciencia de
cada urn.
CARACTERJSTICAS
• Micro-transmissor de RF modu-
lada em frequencia, com sintonia
semi-fixa para a faixa comercial
de FM (aproximadamente
lOOMHz).
• Utilizacao: acoplado (em serie) alinha telefonica, para transmissao
automatica das conversacoes
presentes em tal linha.
• Alimentacao: promovida pela
pr6pria energia presente na linha
telefonica, sob baixfssimo con-
sumo.• Impedancia; baixfssima. Consi-
derando sua instalacao em serie
com a linha, ~ incapaz de exercer
"carga" perceptfvel sobre 0 sis-
tema telefonico, nao gerando ne-
nhum problema de funcionamen-
to para a linha. Sua deteccao ~,
por isso, praticamente impossfvel
(salvo por aparelhos e metodos
muito sofisticados ... ).
• Recepcao do sinal: pode ser feita ,
por qualquer receptor comum de
FM, para a faixa comercial
(88-108MHz), sendo a qualidade
da recepcao (bern como 0 pr6-
prio alcance) altamente depen-
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18
LINHAI I
II
I )..I V
II
II
III
I
~I
I
I I
I II I
II
I
II
II
I I
MONTAGEM 80 - MICRO-TRANSMISSOR TELEFDNICO
6
IN60,p IN60
IOOR j~ ~~ 3J13H
~ ~~--~-- ~N60.., ~27P
~~ ~~IN60 ..~ ~ jBOB.
(}-- __-....:.._---i.___J 10K 27p';
[4 ) 22p
47P=1= . , . J rv::'J)JBF494
TELEFONE Fig. 1
dente da sensibilidade e potencia
do receptor utilizado.• Potencia de emissao: em tomo de
lOmW
• Alcance: desde alguns metros,
at~ cerca de 30 metros, depen-
dendo de varfas circunstancias:
(A) Local da instalacao, (B) Pre-
senca ou Ausencia de elementos
estruturais de "blindagem" h RFno local, (C) Comprimento e efi-
ciencia da antena utilizada no
MITTEL, (0) Qualidade, sensi-
bilidade e seletividade do recep-
tor de FM utilizado em conjunto,etc.
• Dimensoes: muito reduzidas, fa-
cilitando "esc onder" 0dispositi-
YO, se essa for a intencao,
• Funcionamento: ininterrupto.
Uma vez acoplado h linha,
transmitira continuamente todo e
qualquer sinal nela presente.
o C I RCL I I TO
Urn unico transfstor de baixa
potencia, para alta frequencia
(BF494) constitui 0 "coracao" doprojeto (ver fig. 1- "esquema").
Com 0 auxflio da bobina, capacito-
res de 27p e 47p, mais os resistores
de polarizacao de base, de 10K e
4K7, 0BF494 oscila, num arranjo
Colpitts, onde a realimentacao de
coletor para base (que gera a osci-
lacao) ~ promovida atraves de uma"tomada" capacitiva jl1 "dentro"
do pr6prio circuito ressonante LC
(um pouco diferente do arranjo
Colpitts modificado normalmente
usado "nos pequenos transmissores,
onde a realimentacao ~ normalmen-
te promovida por um capacitor en-
tre emissor e coletor ... ). Com os
valores dos componentes sugeridos,
a frequencia de oscilacao recai em
aproximadamente lOOMHz (mais
ou menos no centro da faixa de FM
comereial),o "truque" interessante do
MI~ ~ que a alimenta'$ao e a
modulacao constituem um unico
item, no circuito! 0 resistor de 100
ohms, intercalado na linha telefoni-
ca (0 valor ~ suficientemente baixo
para nao causar nenhum tipo de
problema h linha, cuja impedancia
natural ~ muito maior do que 100
ohms ... ) apresentara em seus termi-
nais, uma variaeao de potencial
proporcional aos sinais de audio
presentes em tal linha, A "ponte"(4 diodos) retifica essa variacao,
gerando uma corrente contfnua de
tensao variavel que, por sua vez (a-
traves do choque de 3u3H) alimen-
ta 0 oscilador Colpitts estruturado
em tomo do BF494.
BOBINA
5 ESPIRAS
CABINHOSOLIDOISOLADO(NIl20-22)
~
~])l 1 FORMA: LAPIS
Fig. 2
RESISTOR CHOQUEOPCIONAL)
IM- 1/2w ~ 2A IOJIH
~~~~M»»J i2~=~
®50 ESPIRAS
FlO COBREESMALTAOO
NA 30A36
A variacao do potencial de CC
na alimentacao, ocasiona pequenos
"desvios" na frequencia basica de
oscilacao do arranjo, gerando uma
efetiva modulacao em frequencia
(FM), capaz de ser detetada e de-
modulada por urn receptor comer-
cial pr6ximo.
Uma pequena antena ajuda a ir-
radiar 0 sinal gerado, captado no
coletor do BF494, atraves do capa-citor de 22p.
Gracas h "ponte" de diodos, 0
circuito ~ insensfvel h polaridade
da linha telefonica, podendo ser li-
gado sem preocupacoes a qualquerponto desta (basta interromper um
dos fios da linha e intercalar 0
MlTIEL).
Como0
Leitor mais atento j~tera notado, nao hl1uma forma dire-
ta de controlar a frequencia central
de emissao, porem isso pode ser
feito, dentro de certa faixa, atravesdo simples "apertar" ou "alargar"
o espacamento natural das espiras
da bobina (descrita na proxima fi-
gura) , permitindo situar a trans-
missao num ponto vago da faixa de
FMlocal.
OS C OM P ON E N TE S
Com urn unico componente ati-
vo (0 transfstor BF494), 0 circuito
do MITIEL nao apresenta nenhum
problema na aquisicao das pecas, ja
que todos os componentes sao co-
muns. Apenas algumas recomen-
dacoes: a pinagem do BF494 apre-
senta disposicao diversa da apre-
sentada pelos "rnanjadfssimos"
transfstores da serie BC (com a
qual 0 hobbysta esta mais acostu-
mado) , por isso uma consulta ao
TABELAO ajudara a identificar as
pemas do dito cujo. Quanto aos
diodos, admitem equivalentes, des-
de que de germamo, para peque-
nos sinais.
Resistores e capacitores sao to-
dos comuns, e 0 unico cuidado de-
vera ser dedicado h correta inter-
pretacao dos seus valores (0 TA-
BELAO 111 esta, para quebrar
tambem esse "galho" ...).
A bob ina devera ser feita pelo
Leitor (ver fig. 2-A) enrolando-se 0
cabinho s61ido isolado sobre urn
lapis, contando 5 espiras (bern jun-
tas) e depois "desenformando" a
bobina... Remover 0 isolamento do
fio por cerca de 0,5 em. em cada
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20MONTAG EM 80 - MICRO-TRANSMISSOR TELEFONICO
extremidade do fio que forma a bo-
bina, para que seja possfvel a pos-
terior soldagem ao Impresso.
Quanto ao micro-choque de RF
(3u3H) este podera tanto ser adqui-rido pronto (azulzinho, na forma de
urn pequenino "tijolo" plastico ...)
quanto feito em casa, jli que seu va-
lor nao ~ cr!tico, podendo situar-se
entre cerca de 2uH e lOuH. Basta
enrolar-se (amontoadas as espiras)
cerca de 50 voltas de fio de cobre
esmaltado fino (N~ 30 a 36) sobre 0
corpo de urn resistor de 1M x 1/2
watt. As extremidades do fio de-
vern ter seu esmalte isolador raspa-
do, e em seguida precisam ser sol-
dadas aos terminais do resistor (que
atuarao, assim, como os terminais
da pr6pria bobininha ...). um pouco
de cola sobre as espiras impediraque a bobina se desmanche ...
A MONTAGEM
Se 0Leitor ainda nao tern mui-
ta pratica, convem ler atentamente
as INSTRu<::6ES GERAIS PARA
AS MONTAGENS, antes de qual-
quer outra providencia,
A montagem deve ser iniciada
pela confeccao da plaquinha de
Circuito Impresso, cujo layout (ern
tamanho natural, para facilitar a
"carbonagem" •.. ) esta na fig. 3,
mostrando 0 padrao cobreado de
ilhas e pistas necessario a interco-nexao do componentes... Os
hobbystas mais "preguicosos", ou
aqueles que nao possuem 0material
necessario a confeccao da placa, ou
ainda aqueles que preferem "nao se
arriscar", podem recorrer ao prati-
co sistema de KITs (adquirfveis pe-
10 Correio, ver andncio e Cupom
em outra parte da presente APE ... )
que inelui, alem de todos os com-
ponentes, pre-testados, a plaquinha
pronta, furada, protegida por verniz
e com "chapeado" (estilizacao e
posicionamento dos componentes)
demarcado sobre a face nao co-
breada.
Em seguida vern a parte gosto-
sa da montagem, que ~ soldar os
componentes ..·. Para tanto, basta
guiar-se pelo "chapeado'" (fig. 4)
que mostra as pe~as posicionadas
na placa. ATEN<::AO a posicao do
transistor e dos diodos, bern como
aos valores dos demais componen-
tes, em rel~ao a s posicoes que
ocupam na placa.
Depois de tudo soldado, confe-
Fig. 3
Fig. 4
rir com cuidado cada componente,
posicao, bern como a qualidade dos
pontos de solda, e s6 entao cortar
as "sobras" de terminais (pelo lado
cobreado do Impresso).
CONEXOES EXTERNASE
INSTALACAO
As conexoes extemas a placa,bern como a pr6pria instalacao do'
MITTEL, estao diagramadas na fig.
5 (que mostra a plaquinha ainda pe-
10 lado dos componentes). Aospontos "L-L" (ver tambem fig. 4)
devem ser ligados dois fios que ser-
virao para conexao do MITTEL alinha telefonica, Ao ponto "A" ~
ligada a antena: nao mais do que
urn pedaco de fio isolado de li-
gacao (15 a 25 cm.).
A instalacao ~ muito simples:
interrompe-se urn dos fios da linha
telefonica (em qualquer ponto des-
ta, nao necessariamente pr6ximo ao
aparelho telefonico ...) e coneta-se
os fios "L-L". Ajeita-se a antenade modo que esta nao fique repou-
sando ou "blindada" sobre ou sob
massas metalicas (isso bloqueara
grande parte da emissao do MIT-
TEL ... ).Urn teste n1pido pode ser feito,
entao... Coloca-se nas proximida-
des urn born receptor comercial de
PM e pede-se a urn amigo que ligue
para alguem.; Atraves de urna
"varredura" na faixa de PM, nao
devers ser muito diffcil encontrar-
se 0 ponto exato de sintonia, no
qual a voz dos interlocutores estara
presente com nitidez. Se, por "a-
zar"', a emissao cair sobre urn pon-
to "ocupado" da faixa (onde jli
existia emissora comercial de FM
ocupando), a sintonia pode ser le-
vemente retocada, afastando-se ou
apertando-se urn pouquinho as es-
piras da bobina do MITTEL, de
modo que 0sinal venha a ocupar
urn ponto vago do dial do receptor.
Se a bobina foi construfda de acor-
do com as instrucoes da fig; 2-A, a
sintonia podera ser facilmente des-
locada entrecerca de 95 e 100
MHz, com essa simples providen-
cia ...
Conforme ficou claro nas CA-
RACTERISTICAS, 0 alcance do
MITTEL ~ altamente dependente
de urna serie de fatores "exter-
nos"... Para garantir a maior
distancia possfvel, observar os se-
guintes pontos:
Procurar instalar 0MITTEL em
ponto livre de "blindagens" na-
turais ou estruturais. Nao
convem que 0 dispositivo fique
dentro ou pr6ximo de grandes
massas metalicas, pois isso blo-
queara a emissao.
A pequena antena devera ficar
tao "livre" quanto possfvel, de
preferencia nao encostada a pa-
redes.
- Se for possfvel, 0MITTEL de-
vera ser instalado na parte exter-na da linha telefonica (fiacao ae-
rea, fora do im6vel), onde a irra-
diacao ocorrera sem obstaculos,
com maior alcance.
o receptor usado em conjunto
devera apresentar a melhor sen-
sibilidade possfvel, Urn pequeno
LINHA
TELEFONICA
,.&-0-
INTERROMPER
E LIGAR 0
"MITTEL·
J/
EOUc""<N...J
<0
!2~-0<:I:
~~1-10
z<<u
L
MITTEL
LADO DOSCOMPONENTES
L
A
APARELHO
Fig.s
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MONTAGEM 80 - MICRO- TRANSMISSOR TELEFONICO
receptor potatil (desses alimenta-
dos por duas pilhas pequenas ...)
proporcionara, obviamente, urn
alcance bastante restrito. JI1urn
born receptor comercial, tipo
domestico, ou de carro, prova-
velmente extendera 0 alcance amuitas dezenas de metros (prin-
cipalmente se 0MITTEL estiver
instalado extemamente, em pon-
to livre de "blindagens" ou blo-
queios)
- Em condicoes diffceis ou extre-
mas, tanto para a transmissao
quanto para 0alcance, a possibi-
lidade do uso de fones no recep-
tor ampliara bastante a sensibili-
dade do conjunto.
- "Encompridar" a antena do
MITTEL de nada adiantara, jl1que antenas longas "carregam"
demais 0oscilador, tomando ine-
ficiente 0 sistema de ernissao de
RF.
- JI1 em condicoes excepcional-
mente favoraveis (receptor em
posicao pr6xima, como para
"bisbilhotar" os telefonemas do
vizinho, por exemplo), 0MIT-
TEL sequer precisara da antena!
Nesse caso, 0 capacitor de 22p
(e a pr6pria antena, obviamen-
te•..) poderao ser eliminados.- Ao contrario do que ocorre com
os mini-transmissores portateis, a
estabilidade de frequencia do
MITTEL ~ muito boa, princi-
palmente porque 0circuito "fica
1 1 1 " , quietinho e im6vel, niio
sendo manuseado durante a
transmissiio, com 0 que inter-
ferencias e deslocamentos da sin-
tonia nao ocorrem.
LlSTA DE PECAS
• 1 Transistor BF494 (NPN, sill-
cio, baixa potencia, alta frequen-
cia)
• 4 Diodos IN60 (germanic - nao
usar diodos de silfcio nessa apli-ca~iio)
• 1Resistor l00R x 114watt
• 1Resistor 4K7 x 1/4 watt
• 1Resistor 10K x 1/4 watt
• 1 Capacitor (disco ceramico ou
plate) 22p
• 2 Capacitores (disco ceramico ou
plate) 27p
• 1 Capacitor (disco ceramico ou
plate) 47p
• 1 Micro-choque de RF de 3u3H
(ver adiante sobre a possibilida-
de de fazer esse choque em ca-sa••• )
• Cerca de 20 em de cabinho s61i-do de ligacao (n? 20 ou 22) iso-
lado, para a confeccao da bobina
• 1 Placa de Circuito Impresso es-
pecffica para a montagem (4,3 x
2,8 em)
• Cerca de 25 em de fio isolado fi-
no, para a antena
• Fio e solda para as Iigacoes
OPCIONAIS/DIVERSOS
• Nao esta prevista uma caixa para
o circuito, mesmo porque ~ mui-
to mais facil instala-lo e "es-
conde-lo" enquanto estruturado
apenas com a plaquinha. Entre-
tanto, quem assim desejar, po-
dera facilmente embutf ..o num
container "Patola" mod. PB046
(4,6 x 3,6 x 1,9 em) ou outra mi-
ni-caixa disponfvel.
-, PECA- PECAS
OFERTAS DO MES
lN4001 • • • • • • • • • • • • • • • • • 8.00lN4004. • • • • • • • • • • • • • • • • 9.00
lN4007. • • • • • • • • • • • • • •• 10.00lN4148 ••••••••••••••••• 5.00ZENER lW/6V2 •••••••••• 24.00ZENER lW/12V •••••••••• 24.00ZENER lW/20V •••••••••• 24.002N2906 ••••••••••••••• 110.00BC237 • • • • • • • • • • • • • • •• 24.00BC327 • • • • • • • • • • • • • • •• 21.00BC328 • • • • • • • • • • • • • • •• 21.00BC548 • • • • • • • • • • • • • • •• 16.00BC557 •••••••••••••••• 16.00
BF422 • • • • • • • • • • • • • • •• 51.00BF495 • • • • • • • • • • • • • • •• 34.00TIPI25 •••••••••••••••• 152.00TICI26B •••••••••••••• , 209.00TIC206B ••••••••••••••• 289.00TIC226B ••••••••••••••• 290.00
EL. 220 X 25V • • • • • • • • • •• 65.00EL. 10 x 120V ••••••••••• 54.00
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INCRjVEL ARRANJO OPTO-ELETRONICO QUE MODERNIZA EAUTOMATIZA UM ANTIGO BRINQUEDO CAPAZ DE PRODU-ZIR MAGNiFICAS IMAGENS MULTIPLAS E SIMETRICAS!
MONTAGEM "NOTA DEZ" PARA FEIRAS DE CIENCIAS E ATI-VIDADES CORRELATAS! CONSTRUCAo FACiLIMA E DE BAI-XO CUSTO, COMSURPREENDENTESRESULTADOS VISUAlS!
MONTAGEM 81
~Ca l e i d o s c op i oEletronico .
Provavelmente urn dos brinque-
dos mais antigos, ainda "em uso"
pelas criancas (e adultos tambem ... )
de todo 0 mundo, ~ 0 CALEI-
DOSCOPIO, urn arranjo 6ptico ao
mesmo tempo simples e inteligente,
baseado num prisma triangular cu-jas faces intemas sao espelbadas.
Numa das extremidades do prisma,
urn compartimento transparente outranshicido acomoda pequenos pe-
dacos de vidro colorido, contas,
pedacinhos de papel tambern colo-
ridos, metalizados, brilbantes, e ou-
tras quinquilharias... Observando-
se 0 interior do prisma, pela outraextremidade e apontando para uma
fonte qualquer de luz, natural ou
artificial a extremidade que contern
o compartimento com "coisinhas
coloridas", 0efeito visual ~ fantas-
tico, devido as rmiltiplas reflexoes
proporcionadas pelos espelbos in-
temos do prisma! Incrfveis rosa-
ceas, "galaxias", estrelas miiltiplas,
arranjos simetricos coloridos e "in-
frnitos", podem ser obtidos e va-
riados, bastando balancar urn pouco
o prisma, de modo que as "coisi-
nhas coloridas" se desloquem, ar-
rumando-se em infmitos padroes!
Enfim, urn "truque" 6ptico dos
mais fascinantes, capaz de prender
a atencao de urn observador por
muito tempo e capaz de gerar ima-
gens tao belas que ate artistas plas-
ticos frequentemente recorrem ao
CALEIDOSCOPIO na busca de
inspiracao para imagens e arranjos
coloridos os mais diversos, usados ,
por exemplo, na estamparia de te-
cidos e atividades do generot
o projeto do CALEIDOSCOPIO
ELETRONICO modemiza e auto-
matiza esse tradicional brioquedo,
gerando toda uma dinamica propria
(0 CALEIDOSCOPIO j<'inao preci-
sa mais ser agitado para que asimagens mudem - 0padrao 6ptico
se altera automaticamente,num rit-
mo con stante, quase como urn "de-
senho animado"!) e, inclusive, eli-
minando a necessidade de fontes
extemas de luminosidade, pois as
proprias "coisinhas coloridas" do
nosso CALElDOSCOPIO geram
a sua luz! 0 resultado visual ~
simplesmente fantasticol Criancas e
adultos ficarao com 0"olho gruda-
do" no brioquedo por longo tempo,
deliciando-se com asincrfveis
ima-
gens coloridas, luminosas, m6veis,
simetricas e dotadas de uma "estra-
nha profundidade"!
Em "Feiras de Ciencias", na
ilustracao pratica de conceitos ba-
sicos de 6ptica, numa forma dina-
mica e bela, 0CALEIDOSCOPIO
ELTRONICO constituira - temos
certeza - urn item dos mais "visita-
dos" e apreciados, e s6 urn mestre
muito ranzinza ou "antigao" (da-
queles que ainda usam palmat6-
ria ... ) se recusara a "dar urn dez"
para tao bonito e ilustrativo traba-
lho...
A montagem, em si, tanto da
parte eletronica quanto da parte 6p-
tica, ~ muito facil, e 0presente ar-
tigo traz detalhes completos, ins-trucoes diretas e ilustracoes claras,
colocando a construcao do disposi-
tivo ao alcance de todos, mesmo
daqueles que s6 agora estao "enga-
tinhando" no Fantastico Mundo da
Eletr6nica! Gracas aos modemos e
versateis componentes eletronicos,
e a urn circuito completamente
"enxugado", 0 projeto usa poucas
pecas, todas de aquisicao facil,
num arranjo simples, alimentado
por pilhas (sob baixo consurno) e
acionado automaticamente por "to-que" (nao M interruptor - basta
encostar 0dedo que 0circuito entra
em acaol), Uma montagem "im-
perdfvel" ...
CARACTERisnCAS
- Brinquedo opto-eletronico com
efeito 6ptico baseado na multi pia
reflexao de urn prisma triangular
intemamente espelhado (calei-
dosc6pio).
Parte eletronica acionando 6
LEDS coloridos (e, eventual-
mente, de formatos diversos),
piscando em 6 frequencias
diferentes, em sequencia binaria,
- Alimentacao por pilhas (6 volts)
sob baixo consumo (cerca de 12
rnA quando acionado e "zero"
em stand by).
- Controles: apenas urn, por "to-
que (nao M interruptor mecani-
co).
- Montagem: simples e compacta
(tanto da parte eletr6nica quanto
da parte 6ptica), com poucos
componentes.
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24MONTAGEM 81 - CALEIDOSc6PIO ELETRONICO
® ® ® ® ® ®8 Ie
C H AN F RO
~ )
Q < PA
INT.
' " K K K KTOQUE
K
A A A A
SIM8OLO FORMATOS CHAPEADO
IILED.
Fig. 1 Fig. 2
fisticar 0acionamento do CALEL,
utilizamos 0pino de reset (12) co-
mo comando geral do circuito. En-
quanto tal pino estiver "positiva-
do" (via resistor de 10M), 0clock
interno de 4060 fica inativo e, ao
mesmo tempo, a bateria de conta-
dores permanece "zerada" , man-
tendo todos os LEDs "apagados".
Dois contatos de toque (entre pino
12 e a linha do negativo da alimen-
ta<;ao...) ao serem "curto-circuita-
dos" pela resistencia da pele de urn
dedo sobre eles colocado (a resis-
tencia da pele e muito menor do
que os 10M que provisoriamente
"positivam" 0 pino reset ...) , per-
mitem 0 "aterramento" do reset,
com 0que 0clock intemo entra em
acao, habilitando as safdas utiliza-
das a acionar os respectivos LEDs,
que mostram, visua1mente, sub-
rrniltiplos da frequencia fundamen-
tal do clock, conforme ja explica-
do.
o consumo de corrente, em
stand by e praticamente nulo (al-
guns picoamperes, impossfveis de
serem medidos num multfmetro
ana16gico comum ...) e, durante 0
acionamento, situa-se numa media
de aproximadamente 12mA, sufi-
cientemente baixa para assegurar
grande durabilidade a s pilhas. Os
resistores 1imitadores dos LEDs
apresentam valores propositalmente
elevados, por uma serie de motivos:
limitam severamente a dissipacao
intern a do Integrado (principalmen-
te nos breves momentos em que 0
padrao binario permite 0 acendi-
mento de todos os LEDs simulta-
neamente ... ), mantem a corrente
media de consumo em myel baixo
e, finalmente, limitam a luminosi-
dade dos LEDs que, se muito ele-
vada, causaria "of uscament os" na
visualizacao do efeito ...
Enfim, urn circuito compacto e
"enxugado", ao mesmo tempo sim-
ples e cheio de "sofisticacoes" tee-
nicas, nurna montagem tipicamente
dirigida ao hobbysta e principiante,
mas tambem apreciada pelos "vete-
ranos" que gostam de experimentar
novidades ...
o C I RCL I I TO
o "esquema" do CALEI-
DOSCOPIO ELE1RONICO (va-
mos chama-lo, daqui pra frente,
simplesmente CALEL. ..) esta na
fig. 1, centrado num nnico Integra-do da "familia" digital C.MOS
(4060). Esse Integrado contem uma
extensa "fila" de contadores bina-
rios (divisores por dois) , alem de
outras facilidades, como urn pino
de "zeramento" (reset - pino 12) e
alguns gates internos "sobrantes"
(accessfveis nos pinos 9-10-11) que
permitem a facil elaboracao de urn
clock (oscilador para excitacao da
"fila" de contadores) a partir de
simples resistores e capacitor ex-
ternos.Assim, 0 capacitor de lOOn,
mais os resistores de 47K e 4M7
determinam a frequencia basica de
oscilacao do clock interno, cujo si-
nal e encaminhado a "bateria" de
divisores.
Dos diversos contadores internos
do 4060, aproveitamos apenas 6
das safdas, presentes nos pinos
13-4-5-6-7-14 do Integrado, e cor-
respondendo, respectivamente, aos
seguintes sub-rmiltiplos da frequen-
cia fundamental: f/512, f/64, f/32,f/128, f/16 e f/256. Com isso, te-
mos nas safdas utilizadas, sinais de
6 ritmos diferentes, desde urn bern
rapido (pino 7) ate urn bern lento
(pino 13). Cada uma dessas safdas
aciona urn LED, atraves de resistor
limitador (330R). Se forem utiliza-
dos LEDs de cores, tamanhos e
formatos diferentes entre si, 0efei-
to visual toma-se ainda mais bonito
e "variado", considerando-se a
profusao de ritmos em que os LEDs
piscarfio ...Para fugir de urn interruptor
mecanico e, ao mesmo tempo, so-
. " " . .. .. L ' tA
" "o,.
Fig. 3 Fig. 4
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 16 - slidepdf.com
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MONTAGEM 81 - CALEIDOSCOPIO ELETRONICO25
LlSTA DE PECAS
• 1-Circuito Integrado C.MOS
4060B
• 6 - LEDs (de preferencia em
formatos e cores diversos -
verde, vennelho, amarelo, re-dondo, quadrado, triangular,
retangular, 5mm, 3mm etc.)
• 6-Resistores 330R x 114watt
• l-Resistor 47K x 114watt
• 1-Resistor 4M7 x 114watt
• l-Resistor 10M x 114watt
• l-Capacitor (poliester) lOOn
• 1-placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(6,1 x 4,6 cm.)
• Fio e solda para as ligacoes.
OPCIONAIS/DIVERSOS
• 1- Suporte para 4 pilhas pe-
quenas
• 3-Pedac;os de espelho (mandar
cortar em vidracaria) medindo
cada urn deles 10 x 3 ern.
(medidas mio crfticas)
• Parafusos e porcas (para con-
tatos de "toque" e fixacoes
diversas
• Fita "crepe" (ou mesmo "du-
rex" ou fita isolante plastica
comum) para fixacao do pris-ma
• Cola de epoxy (" Araldite")
ou de cianocrilato ("Super
Bonder") para fixacoes
• l-Caixa para abrigar 0 conjun-
to opto-eletronico. Sugestao:
"Patola" mod. PB 112 (12,3 x
8,5 x 5,2 cm.)
• 1-Tubo para envolver e prote-
ger 0 prisma (papelao, cartoli-
na, plastico, lata etc.) medin-
do cerca de 8,5 cm. de com-
primento x 3,7 em, de diame-
tro (medidas nao crfticas)
OS COMPONENTES
Nenhuma dificuldade na aqui-
sic;iio das pecas do CALEL, sendo
todos os componentes comuns, en-
contraveis nos bons revendedores.
Quem residir em localidades muito
pequenas ou afastadas dos grandes
centros e capitais, podera recorrer
aos fornecedores que operam pelo
Correio (ver amincios na presente
APE) ou ainda ao pratico sistemade KITs completos (tambem ad-
quirfveis pelo Correio) que inclui
at e a plaquinha, pronta, furada e
demarcada, facilitando muito a
construcao do projeto.
Em qualquer caso, convem ini-
cialmente identificar bern os termi-
nais dos componentes polarizados,
notadamente 0 Integrado e os
LEDs. 0TABELAO APE (la nocomeco da Revista) constituira
grande ajuda nessa identificacao,
ajudando tambem aos Leitores que
ainda nfio tern muita pratica na lei-
tura dos valores dos componentes
(resistores, capacitores etc.).
Especificamente quanto aos
LEDs, observar a fig. 2. Como po-
dem (ou devem ..:) ser usados LEDs
de diversos formatos no circuito do
CALEL, ~ born identificar os seus
terminais de anodo (A) e catodo
(K) tanto em relacao ao sfrnbolo(2-A) do componente, quanto em
relacao it estilizacao adotada no
chapeado da montagem (2-F). Ob-
servar que no LED mais comurn
(redondo) 0 catodo ~ demarcado
por urn pequeno chanfro lateral
(indicado pela setinha, na figura).
Entretanto, em praticamente todos
os formatos, a maneira mais pratica
de identificar 0 terminal de catodo
(K) ~ atraves da "perna mais curta"
do componente.
A MONTAGEM
Na fig. 3 temos 0 layout do
Circuito Impresso especffico para a
montagem, em tamanho natural.
Devido ao arranjo dos componentes
(no Iado niio cobreado), algumas
das pistas sao relativamente finas e
assim devem ser demarcadas com
muito cuidado, se 0 Leitor preferir
confeccionar sua pr6pria placa,
Tudo foi cuidadosamente dimen-
sionado de modo a promover urn
perfeito "casamento" entre a parte
puramente eletrdnica com a parte
6ptica do CALEL, portanto os po-
sicionamentos e dimens6es devem
ser rigorosamente respeitados, pa-
ra urn born resu1tado final.
No encarte INSTRU~6ES GE-
RAIS PARA AS MONTAGENS(item permanente de APE, sempre
junto ao TABELAO, nas primeiras
paginas da Revista ...) 0 hobbysta
iniciante encontra importantes in-
formacoes e "dicas" sobre 0 corre-
to procedimento durante as soIda-
gens, preparo da placa etc.
A fig.4 mostra 0 "chapeado" da
montagem (placa pelo Iado nao co-
breado, componentes ja posicio-
nados). Atencao it posicao do In-
tegrado e dos LEDs (em duvida,
tome a consultar a fig. 2). Cuidadotambem com 0 correto valor dos
componentes, em relacao As po-
sicoes que ocupam na placa. A
marcacao em forma de triangulo,
em torno da zona ocupada pelos 6
LEDs corresponde ao posiciona-
mento do prisma de espelhos, cuja
construcao e acoplamento sao deta-
Ihados mais Afrente ...
As ligacoes extemas Aplaca en-
contram-se "mastigadinhas" na fig.
5. Nessa fase, 0principal cuidado ~
com a polaridade da alimentacao,devendo ser observado 0 c6digo
universal de fio vermelbo para
o positivo e fio preto para 0 nega-
tivo, na hora da corexao do supor-
te de pilhas A placa. Observar
tambem as conex6es aos parafusos
de "toque".
As "sobras" de terminais e pon-
tas de fio (pelo lado cobreado)
apenas devem ser cortadas ao fmal,
ap6s urna cuidadosa verificacao em
todas as posicoes, valores, c6digos,
condicao dos pontos de solda etc.
VE~"ELHO
CALEL
L ADO DO S C OIIP ONE NT ES
T T
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PlL H A S ;J ~h
Fig.S
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MONTAGEM 81- CALEIDOSCOPIO ELETRONICO
o ARRANJO OPllCOCom a parte eletronica pronta,
podemos passar a fase "artesanal"
da montagem, com a construcao e
fixacao do prisma de espelhos. Na
fig. 6 sao dados os detalhes dessa
fase ...
Tres pedacos retangulares (lOx
3 em.) de espelhos (como em 6-B)
devem ser juntados (conforme 6-A)
inicialmente com 0 auxflio de fita
crepe, formando 0 prisma (lados
espelhados "para dentro"). Para
uma boa rigidez do conjunto, as
'junc;6es dos espelhos podem, em
seguida, serem reforcadas com cola
de .epoxy ou de cianoacrilato. 0
conjunto assim formado deve ser
fixado (tarnbern com cola) ao lado
dos componentes da placa, justa-
mente sobre a marcacao triangular(ver fig. 4) em tomo dos LEOs.
Nao ha 0 que errar: basta seguir as
ilustracoes ...
No acondicionamento fmal do
conjunto, 0 Leitor deve seguir as
orientacoes mostradas nas figs. 6-C
e 7, notando que a placa deve ser
fixada a caixa com 0 auxflio de pa-
rafusos longos, de modo que cerca
de 1,5 em. do prisma fiquem "em-
butidos" no interior da caixa. Ob-
servar tambem a posicao recomen-
dada para os parafusos de toque. asdimens6es do container sugerido
permitem uma acomodacao perfeita
de todo 0 conjunto, porern a dispo-
sicao final nao e rfgida e outras
caixas, de formas diferentes ou di-
mensoes maiores, tambem poderao
ser usadas, sem problemas ...
Para urn perfeito acabamento, a
parte do prisma extema a caixa de-
ve ser recoberta por urn tuho de
qualquer material (diametro mfnimo
cerca de 3,7 em.) arrematado na
sua parte superior por uma especiede tampa, em cujo centro deve ser
feito urn oriffcio com cerca de 0,8
ern. de diametro ..Este sera 0oriff-
cio de observacao, atraves do qual
podera ser visualizado 0 efeito ca-
leidosc6pico.
USANDO 0 "CALEL"A utilizacao e simples: basta to-
car com urn dedo sobre os parafu-
sos de acionamento e, ao mesmo
tempo, observar atraves do furinho
na extremidade superior do tuba
que protege 0 prisma. 0 incrfvel
efeito luminoso, m6vel, em suas
rmiltiplas reflexoes, se manifestara
em toda a sua beleza! Conforme foi
recomendado na LlSTA DE PE-
(AS, quanta mais variados forem
os formatos e cores dos LEOs, me-
lhor ficara 0 efeito visual ... A sen-
sacao e de se estar observando urn
"grande espaco" (ilusao causada
pela multiple reflexao do prismaespelhado) dentro do qual muitas
dezenas de pontos coloridos e lu-
minosos se manifestam, cintilando
em ritmos diferentes. E diffcil tra-
duzir 0efeito em palavras escritas,
s6 mesmo vendo para sentir ...
Quando 0 dedo do operador eretirado dos parafusos de toque, to-
dos os LEOs se apagam e 0circuito
entra em stand by, sob 0consumo
"zero", ficando, na pratica, desli-
gado.
MEXENDO NO CIRCUITOQuem quiser alterar a luminosi-
dade dos LEOs podera faze-to pela
troca dos resistores d e limitacao (0-
riginais 330R), dentro dos limites
que vao de IS0R a lK. as veloci-
dades de "cintilacao" dos LEOs
podem ser modificadas pela modi-
ficacao do valor do resistor original
de 47K (entre urn mfnirno de 22K e
urn maximo de lOOK).
Preferindo-se 0acionamento por
push-button, este podera, sim-
plesmente, ser ligado no lugar dos
parafusos de toque. outra opcao esimplesmente curto-circuitar os
pontos "T -T" da placa, e intercalar
o push-button no fio vermelho(positivo) da alirnentacao ...
Uma curiosidade: como os Lei-
tores assfduos ja sabem, os apelidos
que inventamos para denominar as
montagens de APE nao sao mais do
que abreviaturas, aproveitando as
iniciais ou outras sflabas do nome
"oficial" de cada projeto ... As ve-
zes resultam nomes engracados, es-
quisitos, bobos, sacanas ou coisas
assim... Depois do CALEl-
OOSCOPIO ELETRONICO ter si-
do "batizado" de CALEL, urn dosmembros da Equipe de APE, afic-
cionado de quadrinhos, descobriu
que "CALEL" soa como nome de
batismo do Super-Homem, quando
ele ainda vivia no planeta Kripton,
antes de ser enviado a Terra ... Pa-receu-nos urn born pressagio que 0
Super-Homem e 0CALEL sejam ...
xaras ...
P~ISIIA DE
fSP!LHOS
CINlAS DE
JilA CREPE
Y
PLACA
DO -
"CALEL"
EPOXY OU
CIANOACRILAlO
ORIFic lO OEOBSERVAC;Ao
T8,2
1
© PRIS_
/' PARAP'USOS
DE"TDQU£·
ESPELHOS
Fig. 6 DE FIXAC;AOPILHAS
TUBO PARA PROTEGER
E OAR ACABAMENTO
AO PRISMA
·PATOLA·
PBI12
Fig. 7
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A Se~ao da MINI-MONTAGEM e especlalmente dirigida ao Removendo-se 0 (rna da proximi-
hobbysta iniciante, trazendo sempre projetos ultra-simples, de dade do REED (basta urn pequeno
apncacao imediata. 0 numero de componentes nas MINI-MON- afastamento ... ), 0 TRIAC e auto-• maticamente autorizado (via capa-TAGENS e sempre ,"tao perto de zero" quanto posslvel, redu-
citor, conforme ja foi dito), acio-
zindo assim custos e complexidades a niveis que permitem a nando a carga. Esta pode ser qual-partlclpacao de todos os Leitores. Entretanto, tambern os "ve- quer dispositivo norma1mente ali-
teranos" encontram aqui na MINI-MONTAGEM assuntos de real mentado pela C.A. (110 ou 220
interesse, projetos ja "mastigadinhos" para rnontagens rapldas volts), campainhas, lampadas, so-
de aplicacoes especfflcas.; len6ides, motores, etc., desde que
E I h d d talhadosv i numa wattagem maxima de 150Wo PROJETO - 0 ALARM ay out e c apea 0 e <!s,ms-MAGNETICO C.A. ("codinome" trucoes e sugestoes ampliadas... (em 110) ou 300W (em 220), lem-
ALMACA...) e uma daquelas "coi- Enfun, uma montagem que "pagara brando que tais parametres maxi-
sinhas elementares" que, porem, 0 seu preco" pela real utilidade e mos podem ser ampliados (dobra-dos,: na pratica ... ) pela simples
apresentam enorme utilidade em valiosos services, em relacao aoadaptacao de urn conveniente dissi-rmiltiplas utilizacoes praticas! Ape- custo irris6rio... Iniciantes e tarim- ".pador de calor ao TRIAC (nao pre-nas 3 componentes, numa monta- bados tern, no ALMACA, urn bornvisto no projeto em sua forma basi-gem mimiscula, formam urn circuito motivo para "esquentarem 0 fer-
capaz de funcionar como pratico ro"! ca).
alarme de portas ou janelas, pro- -FIG.1 _ Diagrama esquematico do -FIG. 2 - Layout do Circuito Im-
tecao de objetos valiosos expostos, circuito do ALMACA. Sera muito presso especffico para a montagem
etc. Alern da facilidade absoluta na diffcil (provavelmente impossf- do ALMACA (tamanho natural).
montagem propriamente, tambem a veL.) encontrar-se urn circuito de trata-se de uma plaquinha obvia-
instalacao .do ALM~CA e eX!Te- alarme tao simples e - ao mesmo mente mimiscula, de facflima con-
mamente simples. AlImen~do drr~- tempo _ eficaz! Urn TRIAC tern feccao (se 0Leitor optar por faze-
tamente pela C.A. local (nao ha PI- seu terminal de comando (gate) au- la em casa). Devido ~ sua extrema
lhas ou baterias para serem "vigia- torizado atraves de urn capacitor simplicidade, a plaquinha podera
das", trocadas ~u carre~adas...), 0 (56n). Uma ampola REED (inter- constituir a "primeira confeccao "
ALMACA, muito sensfvel, pode ruptor magnetico de laminas), en- do hobbysta que ainda nao tentou
aci~nar cigarras, .lfunp~?as ou tretanto, pode, na presenca do sua primeira "obra" do genero ...
quaisquer outros dISPO~ltlVOSde campo magnetico de urn pequeno Entretanto, quem optar pela aqui-
"aviso", de alta porencla, ~empre Una pr6ximo, "aterrar" 0 dito ter- sicao do ALMACA na forma de
que 0ponto ou objeto protegido for minal de gate do TRIAC com 0 KIT (ver annncio em outra parte da
violado ou movido! A gama de que este permanece "cortado" ... presente APE), ja recebera a pla-aplicacoes e extensa e, no final do ~:.:......:.;;;.;.:.....!:..:.:==:..:.:-_;_:..:.:,;,;....:..._:.:..-..:..------.;...-----..;.......,presente artigo, sao dadas algumas
sugestoes praticas para utilizacao
imediata. 0 projeto basico do
ALMACA ja havia sido mostrado
em urna APE anterior, na forma de
CIRCUITIM, porern foram tantas
as consultas por carta, de Leitores
interessados na aplicacao do dito
CIRCUITIM, desejando mais de-
talhes, etc., que optamos pela re-publicacao, na forma de MINI-
MONTAGEM, agora com placa
especffica de Circuito Impresso,
MONTAGEM 82
~ I MINI-MONTAGEM IV AlarmeM a netleo C . A .
r---- -- --,r--r- --1I...-__ ~S...----1' APLIC. ~--..,
L •• J I
IIO/220VCA I
MAX.150-30Ow:
I
IIO/220,.L", _
V C A . \.,.i--.I
I
1 TlC2160
REEO(N.A . I
Fig. 1
5L- ........----()- --- ------ --.."
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Fig. 2
quinha pronta, furada, enverniza-
da e com "chapeado" (posicao
dos componentes e codificacao
das ligacoes extemas) demarcado
em silk-screen, 0 que facilita
ainda mais a vida dos "folgadi-
nhos". Em qualquer caso 0Leitor
devera consultar e seguir as INS-
TRU<;OES GERAIS PARA ASMONTAGENS (encartadas Ii i noinlcio de toda APE ...) que trazem
importantes informacoes sobre a
correta utilizacao da placa.
- FlG. 3 - "Chapeado" da monta-
gem (placa vista pelo lade nao
cobreado, com os componentes e
ligacoes extemas jli "destrincha-
dos" ... ). Atencao ao posiciona-
mento do TRIAC (TIC216D),
que apresenta sua lapela metalica
voltada para 0 centro da plaqui-
r.ha. Observar tambem as co-nex6es do REED e das ligacoes
de safda (fios "S-S"). Depois de
efetuadas todas as soldas, a pla-
quinha deve ser conferida .com
cuidado pois mesmo na monta-
gem mais elementar e simples, 0
risco de urn erro ou inversao ~
real ... Assim, conferir tudo ap6s
o termino das soldagens ~ urn
item obrigat6rio para 0 sucesso
de qualquer projeto (tenha 0pro-
jeto 2 componentes ou milhares
deles ...). se tude estiver correto(posicoes, valores e c6digos dos
componentes, qualidade dos pon-
tos de solda, etc.), entao podem
ser cortadas as "sobras" de ter-
minais e pontas de fios, pelo lado
cobreado.
- FlG. 4 - Detalhamento visual
dos REEDs e Imas utilizaveis no
ALMA CA. Esse importante par
de componentes executa a funcao
sensora do circuito e pode, na sua
versao mais simples, ser formado
por urn REED nu (apenas a am-
pola) e urn pequeno {rna (metal
MONTAGEM 82 - ALARME MAGNETICO C.A.
~ !~-
S
R~isG o~0.. t il>
w
~1~s
wc o :
I'!
S-
"_
~
ou ferrite) tambem nu, em barra.
Existe, contudo, tambem as
opcoes encapsuladas para 0con-
junto. Na figura vemos, ao cen-
tro, 0 conjunto de modelos pro-
duzidos pela "Schrack" e, a di-
reita, urn padrao standard adota-
do por diversos fabricantes.
Quaisquer dos conjuntos ilustra-dos na figura podem ser utiliza-
dos no ALMACA, com pequenls-
simas modificacoes na acomo-
dac;ao "rnecanica" das pecas,
Apenas uma recomendacao: se
for utilizada a ampola nua de
REED, muito cuidado no manu-
seio e na soldagem, pois trata-se
de urn componente rea1tivamente
fragil, 0"corpo" do REED ~ de
vidro e assim, qualquer esforco
mais intenso, principalmente
durante a eventual dobragem dosterminais, pode trincar a ampola,
inutilizando 0 componente. So-
breaquecimento na soldagem
tambem podera causar 0 rompi-
mento do vidro, pelo efeito da di-
latacao termica, Cuidado, portan-
to, com esse item ...
- FlG. 5 - Sugestao para "encai-
xamento" do ALMACA, a partir_de urn container "Patola", mod.
"NUS"
I/\
\
(AMPOLA)
C :::: )
REED
I M A
I~(':"'"~~~:\-:::?;.:~Z
(BARRA)
Fig. 3
CF066. Dadas a s reduzidas di-
mens6es da plaquinha, a caixa
sugerida ~ a te "exagerada" ,
porem dotara 0ALMACA de urn
acabamento profissional e elegan-
teo Outros containers, contudo,
poderiio ser utilizados, desde que
apresentem dimens6es compatf-
veis e sejam de material isolante(plastico). Observar, na figura, a
colocacao externa e lateral do
REED (que pode ser fixado com
cola ou parafusos, dependendo
do modelo adotado), a necessida-
de do "alinhamento" com 0Una,na instalacao, para perfeito fun-
cionamento e a safda do par de
fios "S-S" destinados a ligacao aC.A. e a carga a ser acionada.
- FlG. 6 - A utilizacao mais ele-
mentar e 6bvia do ALMACA ~
no controle de uma porta, casoem que a instalacao do sistema
pode ser feita conforme ilustra a
figura: a caixinha do circuito ~
presa ao batente da dita porta,
enquanto que 0 Una ~ fixado a"folha" da porta. 0 IMPOR-
TANTE ~ que, na condicao de
repouso (porta fechada), {rna e
REED se confrontem, bern ali-
- nhados e guardando urn espac;a-
ENCAPSULADOS
~400200
Fig. 4
~
~o OUTROS
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MONTAGEM 82 - ALARME MAGNETICO C.A.35
CAIXINHA TlPO
- ELlIIINADOR DE PILHAS"
CF06S1 6,61. s,o 14.5c••
FUNOOTA.,PA
PASSA6E11
DOS FIOS
DO REE D
DA CAIXA
S S
REED
ALlNHAIIENTO
NA INSTALA<;:AO
Fig.5
~RESTA
J~OLHA BATENTE
DAPORTA
f A L M A C A - J
VER ~16•.
1 1 1 1 1 1 1 1
1Ee
5\IlEED
Fig. 6
mento de no maximo 0,5 em. As-
sim, bastard uma leve abertura na
porta para que 0 ALMACA rea-
ja ...
- FIG. 7 - Diagrama de interli-gacao ALMACAlcargalC.A. Em
7-A temos 0 de uma lampada. Em
7-B de uma campainha. Em 7-C 0
acionamento de um gravador. Em
todos os casos observar bern a
posicao eletrica da carga, interca-
lada entre a safda (S-S) do AL-
MACA e a c.A, IMPORT ANTE:Sob nenhuma hip6tese os fios
S-S podem ser ligados direta-
mente a C.A., pois, se isso for
feito, 0 circuito "queimara" ime-
diatamente! A carga (sempre comwattagem dentro dos parametres
recomendados) devera obrigato-
riamente estan intercalada entre
o ALMACA e a C.A. Notar ain-
da (nos exemplos da fig. 7) que
nos casos A e B a lampada ou ci-
garra atuam como aviso direto do
"rompimento" do ponto contro-
lado. J~ no caso C, um gravador
6 utilizado, por exemplo, para
"disparar" uma instrucao ou ad-
vertencia cada vez que a con-
di~ao de alarme for instaurada.
As possibilidades nao ficam por
af, como veremos na pr6xima fi-
gura ...
- FIG.8 - Mais detalhes e su-
gest6es para utilizacao do AL-
MACA. Em 8-A outro exemplo:
o ALMACA instalado numa por-ta (como na fig. 6), controlando
diretamente a pr6pria iluminacao
EXEMPLOSLAMPADA
"ALMACA"
®II 5
CIGARRA(CAMPAINHAIIfO/220VCA
Fig. 7
normalmente instalado no local
(basta ligar os fios S-S do AL-
MACA aos dois terminais do in-
terruptor normal da lampada que
ilumina 0 local). Assim, ao ser
aberta a porta, automaticamente a
lampada acendera, num arranjo
muito util em almoxarifados, des-
pensas, etc., ou outros comparti-
mentos nao dotados de ilumina-
~ao natural (por janelas). Em 8-B
mostramos como 0ALMACA po-
de ser facilmente instalado e uti-
lizado na protecao de objetos va-
liosos em exposicao: 0 circuito
pode ficar sob a mesa ou tablado
que suporta 0 objeto a ser prote-
gido. A menor tentativa de re-
mocao do objeto, 0 ALMACA
acionara 0 alarme que pode ser
qualquer dos sugeridos na fig. 7,
por exemplo).
- CONSIDERA<;OES - As ins-
tru~6es e figuras devem ter dado
LISTA DE PECAS
•ITRIAC TIC216D (400Y x
6A)
• 1 Capacitor (poliester) 56n x
400V• I Conjunto REEDtimii (en-
capsulado ou nao)
• 1 Placa de Circuito Impresso
especffica para a montagem
(2,5 x 2,3 cm.)
• Fio e Solda para as ligacoes
OPCIONAISIDIVERSOS
• I Caixa para abrigar a monta-
gem. Sugestao: "Patola" mod.
CF066 (6,6 x 5,0 x 4,5 cm.)
• Parafusos, porcas, cola, etc.,para fixacoes diversas.
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36MONTAGEM 82 - ALARME MAGNETICO C.A.
®INTERRUPTOR DA
LAMPADA DOLOCAL
: ; ; ;. . 5 PORTA
~SOBJETO A SER PROTEGIDQ
W<;MESA
REEDREED
REED
1~ I I--_~ ~INTER_RUPTOR NORMAL
IMA "ALMACA" DA LAMPADA
BATENTE
uma boa ideia ao Leitor, ainda
que iniciante, das imensas possi-bilidades do ALMACA, e da sua
enonne versatilidade! Conforme
ja ficou claro, 0 circuito funciona
indiferenemente em redes C.A.
de 110 ou 220 volts (desde que a
carga seja para tensao compatf-
vel, 6 claro ...)acionando confor-
tavelmente dispositivos de ate
150Wou 300W, respectivamente.
Se 0 quesito "tamanho" do AL-
MACA nao for importante, nadaimpede que 0TRIAC (l'IC216D)
seja dotado de um dissipador de
calor, com 0que tais limites so-
bem para 300W (em 110) e 600W
(em 220). No mais, bastam os
cuidados 6bvios que se deve ter
quanto a isolacao e no manuseio
durante a instalacao, devido as
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jos semelhantes aos ilustrados em
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MONTAGEM 83
~ C o n t r o le d e V e lo c i ·d a d e P /M o t o r e s C . C .( c o m taeemetreepc l ena l ) ,
EFETIVO MODULO PARA CONTROLE ELETRONICO DA VE-LOCIDADE DE ,MOTORES ALIMENTADOS POR C.C., QUEFUNCIONEM TIPICAMENTE SOB TENSAo DE 6 A 12 VOLTS ECORRENTE DE ATE 3 AMPERES. ATUACAo,"MACIA" E LI-NEAR, SEM PERDA DETORQUE, PRATICAMENTE EM TODA AFAIXA DE VELOCIDADES possivEIS, ENTRE "ZERO" EARPM NOMINAL DO MOTOR! "MIL" UTILIZACOES, PRATICAS,EXPERIMENTAIS E PROFISSIONAIS! POSSIBILIDADE DEADAPTAR FACILMENTE UM TACOMETRO (CONTA-GIROS)ANALOOICO AO SISTEMA!
Em imlmeras aplicacoes
domesticas, profissionais, automo-
tivas e mesrno industriais, utili-
zam-se motores alimentados por
C.C. (corrente continua), tipica-
mente sob tensao de 12 volts, e
numa faixa de corrente que vai de
0,5 a 3 amperes. Em tambemmui-
tas dessas aplicacoes, e exigido urn
controle de velocidade para 0mo-
tor ... Existem varias maneiras de se
efetuar tal controle, sendo a mais
comum atraves da insercao de urn
reostato (potenciometro de fio, de
alta dissipacao ... ) em serie com 0
motor (entre este e a sua alimen-
tacao). Esse metodo, embora sim-
ples, traz consigo uma serie de
desvantagens e deficiencies muito
serias: e muito diffcil exercer-se tal
controle de forma linear e propor-
cional, as mudancas de velocidade
se operam de forma "brusca" e
pouco "rnacia", com 0motor ajus-
tado nas rotacoes mais baixas, a
perda de torque e nftida, 0pr6prioelemento de controle (reostato) dis-
sipa uma alta potencia, na forma de
calor (basta manipular urn controle
de "Autorama" por algumas horns
para constatar esse fato ...), alem de
ser - nonnalmente - mecanicamen-
te fragil, etc.
Em alguns brinquedos, ou em
outras funcoes "menos nobres" ou
importantes, os motores C.c. po-
dem ser controlados por tal rneto-
do. Porern, para muitas aplicacoes,
mais delicadas, ou que exijam rna-xima confiabilidade, conforto, li-
nearidade, torque uniforme, estabi-
lizacao, etc., 0sistema de reostato
assemelha-se a "apontar urn lapis
usando-se urn machado ..... Para tais
aplicacoes (inclusive a nfvel indus-
trial, onde muitos maquinarios
contem delicados motores C.C. que
devem trabalhar sob parametres rf-
gidos de confiabilidade e ajuste)
urn metodo eletronico constitui a
forma correta, moderna e realmente
eficiente de promover controle de
velocidade.
Visando atender essa necessi-
dade, aqui esta 0nosso m6dulo de
CONTROLE DE VELOCIDADE
PIMOTORES C.C. (COVEM), na
forma de urn circuito simples, efi-
ciente e confiavel, montagem com-
pacta de utilizacao versatil, capaz
de, atraves de urn potenciometro li-
near comum, exercer controle "rna-
cio", linear, sem perdas de torque
no motor (sob rotacoes baixas), de
baixfssima dissipacao (a energia eentregue ao motor j~ "dosada",
sem que 0 dispositivo tenha que
"gasta-Ia" na forma de calor, como
ocorre com os reostatos ...) . Alem
desse elevado desempenho (face ao
metodo "tradicional" de controle),o COVEM permite 0 ajuste contf-
nuo da velocidade, praticamente de
"zero a tudo", com grande facili-
dade, alem de incorporar, como op-
cional, a possibilidade de acopla-
mento de urn tacometro anal6gico
(conta-giros) capaz de indicar cla-
ramente, com boa confiabilidade, a
mornentanea rotacao do motor con-
trolado (em algumas aplicacoes in-
dustriais esse pode ser urn ponto
muito importante ...).
Apesar das suas superiores ca-racterfsticas (detalhadas a seguir) 0
COVEM e estruturado na forma de
circuito simples, utilizando compo-
nentes comuns e de custo moderado
(na sua forma basica).
Enfim, sob todos os aspectos,
uma rnontagem dirigida ao tecnico
industrial, mas tambem largamente
"aproveitavel" em grande mimero
de funcoes, inclusive automotivas,
dornesticas, brinquedos, etc. A "i-
rnaginacao criadora" do Leitor en-
contrara "mil" aplicacoes "na me-dida" para 0COVEM ...
CARACTERjSTICAS
• M6dulo para controle eletronico
da velocidade de motores ali-
mentados por corrente continua.
• Controle: por potenciometro co-
.mum (rotativo ou deslizante).
• Sistema de controle: por pulsos,
com 0 circuito determinando a
variacao da "largura" do pulso
ativo, ao longo do ajuste possf-
vel, entre 2% e 98% do tempo
"real" de funcionamento.
• Alirnentacao do circuito: pela
mesma fonte normalmente utili-
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MONTAGEM 83 - CONTROLE DE VELOCIDADE P I MOTORES C.C. (COM TACOMETRO OPCIONAL)43
IN4004
100.1125v
+ ~o. , .z
® = OPCIONAIS
( TACOMETRO)+'IIA~ (OPCIONAL)
-@ .
Fig. 1
zada para energizar 0motor a ser
controlado.
• Parametres e limites (para 0 CO-
VEM e 0motor): tensao de tra-
balho entre 5 e 15 volts (tipica-
mente de 6 a 12V), no controle
de motores que funcionem sob
corrente de ate 3A. 0circuito do
COVEM, em si, consome baixfs-
sima corrente (menos de lOrnA).
• Tacometro (opcional): atraves de
urn medidor anal6gico (miliam-
perfmetro O-lrnA) cuja escala
pode ser lida em termos percen-
tuais (sem qualquer alteracao) ou
modificada para leitura em
"RPM". Facil calibracao (por
trimpot) do tacometro opcional.
o CIRCUITONa fig. 1 temos 0 diagrama es-
quematico do circuito do COVEM,
cuja parte ativa esta entregue a urn
versatil Integrado digital da "famf-
lia" C.MOS, 0 4093B. Urn dos ga-
tes (pinos 1-2-3) do Integrado (que
contem 4, do tipo NAND, com
duas entradas cada, funcao Schmitt
Trigger) trabalha como oscilador,
em frequencia relativamente eleva-
da, detenninada pelo capacitor de
lOOn e resistores de 4K7 em con-
junto com 0 potenciometro de
220K. Todo 0 "segredo" da
atuacao do COVEM esta na in-
sercao dos dois diodos 1N4148 na
rede de resistores co-responsaveis
pela oscilacao.i. Com 0 arranjo
adotado, 0potenciometro nao con-
trola a frequencia da oscilacao
(como pode parecer, sob uma anali-
se apressada ...), mas sim detennina,
linearmente, a largura dos pulsos
Fig. 3ig. 2
12vcc
gerados pelo oscilador, podendo a
porcao "ativa" de cada pulso atin-
gir a duracao de 2% ate 98% do
tempo total de cada ciclo (isso em
cada extremo do ajuste do poten-
ciometro). Entre urn extremo e ou-
tro do ajuste, toda a uma gama per-centual de duracao do pulso "ati-
vo" pode ser facil e linearmente
obtida!
Atraves de urn simples "ref or-
cador", formado pelo paralelamen-
to de dois outros gates do 4093B
(pinos 8-9-10 e 11-12-13) esses
pulsos (ja dimensionados pela a<;ao
do potenciornetro) sao entregues a
urn transfstor de potencia
(TIP3055), 0 qual, por sua vez, e
utilizado para chavear diretamente
a energia entregue ao motor contro-
lado. Em paralelo com a carga (mo-
tor), urn diodo 1N4004 protege 0
transfstor contra os "chutes" de
tensao "devolvidos" pelo enrola-
mento do motor, nos rapidos rno-
mentos em que os pulsos sao entre-
gues ou "negados", ao mesmo
tempo em que urn capacitor de va-
lor elevado (l00u) ajuda a integrar
os pulsos evitando trepidacoes ou
funcionamento irregular do motor.
o setor de controle (Integrado
e anexos) e desacoplado do setorde potencia (transfstor, motor e
anexos) do circuito, via diodo
1N4004 e capacitor de 100u, com-
ponentes que evitarn interferencias
entre os blocos circuitais, que po-
deria ocorrer devido a brusca de-
manda de corrente promovida pela
carga.
Satisfeitos os quesitos basicos
do controle, "sobra" urn gate (pi-
nos 4-5-6) do Integrado ... Esse ga-
te, com 0 auxflio do resistor de
10K e trim-pot de calibracao(tambem de 10K) pode ser usado,
opcionalmente, para acionar dire-
tamente urn galvanometro de 0-
1rnA, na funcao de tacometro (me-
didor de "RPM"). Os medidores de
C.C. por bobina m6vel podem, per-
feitamente, ser exercitados por
C.C. pulsatil (como e 0 caso, no
circuito) e, nesse caso, mostram
(devido a s inercias naturais do sis-
tema mecanico-eletromagnetico do
galvanometro) uma "leitura" me-
dia, ja integrada, da energia origi-nalmente oferecida na forma de
pulsos ... Isso, na pratica, quer dizer
que 0miliamperlmetro faz, em ter-
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44MONTAGEM 83 - CONTROlE DE VElOCIDADE P I MOTORES C.C. (COM TACQMETRO OPCIONAl)
ALlIlENT.
sAI~ VCCIIAX.3A
- + - _
o:J : :..J
"'.It:
. . .>
o. . . .
. ..II:A.
,_----- - - - - I l IIOTOR+ ~AI5VCC
P P COVEY +_110---
1
_ ~ , ~
LADO DOS COIiPONENTES 110--- ~PfI~E~T~O_ ~___:::=_ _.J
- T ~ -L'---- - ___;;_j
(OPClONALI
IIIUAIiPERiliETRO
O-l.A C.C
o Fig. 4
mos de deflexao do seu ponteiro, 0
I mesmo que 0 motor faz, em termos
de rotacao! Urn cuidadoso ajuste
(facil, como veremos mais adiante)
do trim-pot permitira "empatar"
os 100% da deflexao do ponteiro
do medidor com os 100% da ro-
tacao do motor, calibrando toda a
indicacao com boa precisao, para a
maioria das aplicacoes:
Pedimos ao Leitor notar que a
inclusao do miliamperfmetro (na
funcao de tacometro) e opcional,
inclusive com 0 galvanometro nao
fazendo parte integrante do KIT do
COVEM, comercializado por urn
dos Patrocinadores de APE (ver
amincio e Cupom em outra parte da
Revista). Em aplicacoes menos "e-
xigentes" quanto a precisao, bas-
tara urn dial calibrado em RPM, em
torno do knob do potenciometro,
para promover facil leitura e inter-
pretacao da rotacao momentanea do
motor.
OS COMPONENTES
Nenhum dos componentes do
m6dulo basico do COVEM devera
apresentar dificuldades na sua ob-
tencao, ja que sao todas pecas co-
muns e de custo moderado. Apenas
o galvanometro (item opcional)
podera ser urn pouco diffcil de en-
contrar nas pracas menores ou mais
afastadas (alem de, inevitavelmen-
te, apresentar urn preco "salgadi-
nho" ...). Em qualquer caso, 0Lei-
tor de APE pode sempre contar
com 0 pratico sistema de venda de
KITs pelo Cb rreio, alem de diver-
sos anunciantes que promovem a
venda de componentes avulsos,
tambem via postal (Leiam sempre
com atencao toda a materia publi-
citaria contida nos exemplares de
APE que, numa Revista do genero,
costuma ser tao importante quanta
as materias referentes aos projetos
e montagens ... )_
Embora 0 COVEM nao seja
urn projeto especificamente dirigido
aos principiantes ou hobbystas sem
muita pratica, recomendamos (co-
mo sempre fazemos, mesmo acei-
tando 0risco de parecermos chatos
e repetitivos ...) a previa identifi-
cacao dos terminais dos componen-
tes polarizados (Integrado, transis-
tor, diodos e capacitores eletrolfti-
cos) antes de iniciar a montagem. __
Esse reconhecimento podera ser
feito com 0 auxflio do TABEL'\O
APE (encarte permanente da nossa
Revista) que traz tambem os c6di-
gos de leitura dos valores dos com-
ponentes "comuns" (resistores, ca-
pacitores, etc.) numa ajuda perma-
nente aos novatos ou "esqueci-
dos" ...
A MONTAGEM
A fig. 2 mostra a placa de Cir-
cuito Impresso especffica, pelo seu
lado cobreado. A confeccao da pla-
ca nao e diffcil, dado 0mimero re-
lativamente pequeno de componen-
tes... Basta copiar com cuidado,
LlSTA DE PECAS
• 1 Circuito Integrado CMOS
4093B
• 1 Transistor TIP3055 (NPN,
baixa frequencia, alta potencia)
• 2 Diodos 1N4004 ou equivalen-
tes
• 2 Diodos 1N4148 ou equivalen-
tes
• 2 Resistores 4K7 x 114watt
• 1Resistor 10K x 114watt (*)
• 1Trim-pot, vertical, 10K (*)
• 1Potenciometro, linear, 220K
• 1Capacitor (poliester) lOOn
• 2 Capacitores (eletrolfticos) lOOu
x 25V
• 1 Dissipador (pequeno, 4 a1etas)
para 0TIP3055
• 1 Placa de Circuito Impresso es-
pecifica para a montagem (7,3 x
4,0 em)
• Fio e solda para as ligacoes
OPCIONAIS/OIVERSOS
• 1 Knob para 0 potenciometro.ATEN<;:Ao: opcionalmente (co-
mo veremos no texto tambem
podera ser utilizado potenciome-
tro deslizante, adotando-se, ob-
viamente, urn knob compatfvel.
• Conectores para a cabagem de
alimentacao e do motor (podem
ser usados conetores diversos,
parafusados ou de encaixe, de
acordo com as necessidades es-
pecfficas da aplicacao e insta-
lacao)
• I Miliamperfrnetro (galvanorne-
tro de bobina m6vel) com escala
para 0-lmA (essa escala podera
ser modificada, conforme su-
gestoes no texto)
(*) NOTA: todos os ftens marca-
dos com urn asterisco, tanto
aqui no item "OPCIO-
NALIDIVERSOS" quanto na
LIST A DE PE<;:AS, apenas
serao necessaries se 0 Leitor
desejar a inclusao do tacome-
tro no COVEM. Tais elementos
podem ser simplesmente igno-
rados, se 0 Leitor nao quiser 0
tacometro opcional.
respeitando todas as posicoes de
ilhas e pistas (bern como a espes-
sura das faixas cobreadas mais lar-
gas, necessarias a passagem da
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MONTAGEM 83 - CONTROLE DE VELOCIDADE P I MOTORES C.C. (COM TACOMETRO OPCIONAL) 45
consideravel corrente que alguns
motores precisam (Urn lembrete: 0
KIT do COVEM ja inc1ui a placa
pronta, rigorosamente como mos-
trada na figura, e ainda com a de-
marcacao do chapeado do outro
lado ... ).
M POT.DESUZA NTE
H n 220K- LIN. H
~
\
,---(
COVE. . )
LADO DOSCOMPONENTES )
Fig.5
A montagem propriamente esta
na fig. 3 (chapeado), que indica as
posicoes e valores de todas as pe-
cas, confonne sao inseridas pelo
lade nao cobreado da placa.
ATENC;Ao a s posicoes do Inte-
grado, transistor (a lapela metalica
fica voltada para 0 dissipador ... ),
diodos e polaridade dos eletrolfti-cos. Observar a posicao do trim-
pot de 10K e resistor comum
tambem de 10K, ambos opcionais,
e apenas necessaries se for preten-
dida a anexacao do tacometro (ver
explicacoes em OPCIONAIS/DI-
VERSOS).
Mesmo tratando-se de uma
montagem com "espfrito profissio-
nal", e born nao esquecer das re-
comendacoes contidas nas INS-
TRuC;6ES GERAIS PARA AS
MONTAGENS (junto ao TA-BELAo, no infcio da Revista ...).
Tudo soldado e conferido, cor-
tarn-se as sobras de terminais, pelo
lade cobreado, e fixa-se 0 dissipa-
dor ao transistor, com parafuso e
porca.
Observar a marcacao adotada
para identificar as ilhas perifericas
(pr6ximas as bordas da placa) que
servirao para as conexoes externas.
Estas conexoes sao vistas em deta-
lhes na fig. 4, que tambem mostra
(assim como na fig. 3) a placa pelolado dos componentes. Notar prin-
cipalmente a codificacao em ver-
melho/preto adotada para determi-
nar a polaridade dos fios da alimen-
tacao e do motor (nunca esquecer
que num motor de corrente conti-
nua, 0 sentido da rotacao e depen-dente da polaridade da alimentacao,
levando isso em conta na instalacao
final ...). As ligacoes ao potencio-
metro tambem devem ser
observadas com atencao. 0 tacome-
tro opcional (miliamperfmetro)
tambem tern polarvdade certa para
ligacao ao circuito, devendo tal cir-
cunstancia ser observada e respei-
tada, caso contrario podera ocorrer
dana ao instrumento.
UTILIzACAO
Se 0 miliamperfmetro (e outros
componentes opcionais, do tacome-
tro) tiverem sido anexados, antesde qualquer teste 0trim-pot devers
ser colocado em sua posicao de
maxima resistencia (knobinho gira-
do totalmente para a direita). Em
seguida, basta conectar 0motor e a
alimentacao (ver fig. 4) e experi-
mentar a atuacao do potenciometro.
o controle devera ser exercido ao
longo de todo 0 ajuste do poten-
ciometro, com 0motor praticamen-
te parado (ou sob baixfssima ro-
tacao) num dos extremos, e em ve-
locidade maxima no outro. Regu-lando-se a vontade 0 potenciome-
tro, poderao ser conseguidas quais-
quer rotacoes intermediarias, de
forma estavel (e sempre proporcio-
nal ao ajuste do potenciometro), 0
que permitira (para quem nao op-
tou pelo uso do tacometro) a facil
demarcacao de urn dial em torno do
dito controle, que servira como pra-
tica referencia indicativa do regime
de RPM ajustado (desde que, ob-
viamente, seja previamente conhe-
cida a rotacao maxima do motorsob a tensao de alimentacao usada,
ou que se use urn tacometro exter-
no, para fins de calibracao ...).
Nada impede que (se assim for
conveniente para detenninada apli-
cacao) 0 potenciometro original-
mente indicado seja substitufdo por
urn do tipo deslizante, caso em que
a sua ligacao devera ser feita con-
forme mostra a fig. 5. Em qualquer
caso, se a atuacao do potenciome-
tro nao se der no sentido esperado
ou requerido, basta inverter suasconex6es extremas, para corrigir 0
ajuste.
o TACOMETROAdotado 0 uso do tacometro
(ver ligacoes opcionais na fig. 4),
sua escala natural (O-lmA) podera
ser utilizada sem modificacao, se
bastar uma indicacao percentual
do regime de giro do motor. Ja se
for necessaria ou desejavel urna in-
dicacao em RPM, a escala podera
ser facilmente modificada. Ambos
os casos estao visualmente exem-
plificados nas figs. 6-A e 6-B. A
calibracao do tacometro e muito
simples:
• Colocar 0 potenciometro de ajus-
te na posicao de rotacao maxima
do motor.
• Ajustar 0 trim-pot de modo que
o ponteiro do galvanometro indi-
que de 98% a 100% da sua esca-la (deflexao praticamente total).
• Esses procedimentos devem ser
feitos com 0 motor ja mecani-
camente ligado a sua aplicacao,
• Pronto. A partir daf, quando 0
tacometro indicar, por exemplo,
50% da escala, 0 motor estara a
"rneia rotacao" e assim por dian-
te...
• Essa calibracao se prestara per-
feitamente para aplicacoes onde
a precisao da indicacao nao seja
urn item de rigorosa precisao. Seabsoluta precisao na indicacao
da rotacao for urn quesito muito
importante, entao recomenda-se
o uso de urn tacometro com sen-
~
0 \ 311000
R PM
Fig. 6
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46 MONTAGEM83 - CONTROlE DEVElOCIDADE P I MOTORES C.C. (COM TACOMETROOPCIONAl)
sor 6ptico, efetuando a leitura di-
retamente no eixo do motor (ou
na aplicacao mecanica deste).
CONSIDERA~6ES ESUGESTOES
Como a parte ativa de controle
do circuito do COVEM ja e muito
bern desacoplada e filtrada, mesmo
que a fonte geral de alimentacao
(motor/COVEM) nao seja do tipo
"lisinho" (alguns motores podem
operar mesmo sob grosseira retifi-
ca<;aode uma CcA. "abaixada" por
transformador, apenas com 0auxf-
lio de diodos, sem a presenca de
capacitores de filtro ...), ainda assim
o COVEM atuara convenientemen-
teo
A seguir, algumas sugestoes
para aplicacoes praticas do disposi-
tivo:
• No controle de brinqudos tipo
"Autorama", trens elericos, etc.
• No controle de motores existen-tes na instalacao eletrica automo-
tiva (limpadores de para-brisas,
ventiladores, etc.).
• No controle da rotacao de mini-
furadeiras (tipo "mini-drill" e
semelhantes).
• No controle preciso da rotacao
de motores em maquinarios in-
dustriais diversos.
Em qualquer caso, e IMPOR-
TANTE restringir-se aos parame-
tros e limites de tensao e corrente
indicados nas CARACTERiSTI-
CAS.
Como urn "bonus", 0COVEM
tambem pode ser usado como urnpratico, eficiente e linear DIMMER
para lampadas incandescentes ali-
mentadas por C.c. (sempre dentro
da faixa de tens6es e correntes in-
dicadas). Basta ligar a lfunpada no
lugar do motor e ajustar a sua lu-
minosidade atraves do potencidmetro l
==1'--~~
• Complete ilia coI~• Como receber os nUmeros anteriores da
Revista Aprendendo e Pratlcando E l e t r lK l t oa .
Indicar 0 nUmero com um~
I n!> 1 I
In, 51
1 n' 9 1
In,131
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I n ' 1 4 1
I n ! > 3
( n ! > 7
I n!>11
In!>15
• 0 pr890 de cada revista , Igual D O pr89Q
da ultima revista em b an ca Cr$ _
C $ 150,00• Mals deepesa de COfTeIo : : . : . ; r : . . : ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ~
• Pr890 Total Cr$ _n ! > 4
I n ! > 8
I n!'12
In!'
JJ~ 56 com pag.mento .. teclpado com cheque
nominal ou vale postal para a Ag6nda C .. -tral em favor de Emark Eletrooica ComercialLtda Rua General 08000, 185 - CEP. 01213-Sao Paulo - SP.
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5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 16 - slidepdf.com
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....----~DADINHOS~ ....7
•0hobbysta novato (e mesmo os
nao tao "verdes" ... ) devem ter
notado que os valores dos resis-
tores, indicados nos projetos, es-quemas, LIST AS DE PE<;AS
etc., obedecem a certos numeros
"esquisitos", que nao parecem
ter muita l6gica... Na verdade,
hc1l6gica sim, e muita, nos valo-
res comerciais dentro dos quais
resistores sao fabricados, princi-
palmente em funcao das suas to-
Ierancias ("margem de erro"
percentual, "para baixo" ou "pa-
ra cima" do valor nominal indi-
cado na peca, via faixas colori-
das - VER TABEL.\O ... ) .• As tres principais SERIES de re-
sistores comerciais sao chama-
das:
E6 tolerancia 20% (sem a
quarta faixa colorida)
tolerancia 10% (quarta
faixa prateada)
E24 - tolerancia 5% (quarta
faixa dour ada)
• Os c6digos "E6", "EI2" e
"E24" referem-se, exatamente, aquantidade de valores basicos a
partir dos quais, em rmiltiplos esub-rmiltiplos, sao referenciados
E12
REVISTA
OSVALORES
DOS
RESISTORES
os valores nominais disponfveis
(em ohms, fracoes de ohms ki-lo-ohms ou megohms ... ). '
• Vejamos os "mimeros" basicosde cada SERlE:
E610 - 15 - 22 - 33
47-68
10 - 12 - 15 - 18
El2 22 - 27 - 33 - 39
47 "'-56 - 68 - 82
10 - 11 - 12 - 13
15 - 16 - 18 - 20
E2422 - 24 - 27 - 30
33 - 36 - 39 - 43
47 - 51 - 56 - 62
68 - 75 - 82 - 91
•0IMPORT ANTE, inicialmente,
e lembrar que os "rnimeros"
mostrados nas SERIES sao basi-
cos, e os valores, na verdade,
sao fomecidos em sub-rmiltiplos
ou rmiltiplos, conforme 0exem-
plo:
Na SERlE E6 (base 10)
valores: 0,1 ohm - 1 ohm - 10
ohms - 100 ohms - lK - 10K -
lOOK- 1M- 10M.
Na SERlE El2 (base 39)
valores: 0,39 ohm - 3,9 ohms -
39 ohms - 390 ohms - 3K9
39K - 390K - 3M9.
Na SERlE E24 (base 91)
valores: 0,91 ohm - 9,1 ohms -
91 ohms - 910 ohms - 9Kl
91K - 910K - 9Ml.
• Notar que os valores indicados
sao apenas exemplos, e que a
mesma sequencia ocorre em
qualquer dos "rnimeros/base"das tres SERIES.
• Agora, quanto ao motivo desses
mimeros aparentemente "esquisi-
tos" ... 0undamental e que em
cada SERIE, possam ser ~ori-
camente encontrados quaisquer
valores resistivos, dentro das to-
lerancias que caracterizam as di-
tas SJ?RlES! Assim, por exemplo
na SERlE E12, urn resistor com
valor nominal de l00R pode, na
verdade, apresentar urn valor
desde 90R (menos 10%) ate1I0R (mais 10%). Se observar-
mos que 0 resistor anterior, na
serie, que e 0de 82R, pode ter
urn valor real de ate 90,2R (82R
mais 10%) e que 0 resistor se-guinte na serie, que e 0 de
120R, pode ter urn valor real
desde 108R (120 menos 10%)verificaremos que ocorre uma m~tida sobreposicao dos valores,
com 0que, forcosamente, podem
ser abrangidos todos os valores
resistivos possfveis.
•0mesmo ocorre nas outras SE-
RlES (bastam alguns calculos
simples para verificar esse fato
tambem no grupo E6 ou E24 ... ). '
• Os modemos componentes ativos
(transfstores, Integrados etc.)
sao, contudo, nao muito crfticos
quanto a s suas polarizacoes (sal-
v_oem circuitos especiais, tempo-
nzadores de precisao, filtros, ge-
radores de frequencia de pre-
cisao etc.), com 0que mesmo 0
"intervalo" aparente entre os va-
lores disponfveis nos resistores
de cada SERlE, nao chega a
causar problemas reais de fun-
cionamento... Assim, se determi-
nado calculo para urn resistor
necessario numa aplicacao cir-
cuital, pedir, matematicamente -
por exemplo - "37,8 ohms", po-demos, na esmagadora maioria
dos casos, usar valores comer-
ciais pr6ximos, como "33 ohms"
(da serie E6) ou "39 ohms" (da
serie E12) ou "36 ohms" (da se-rie E24).
• Para aplicacoes muito especffi-
cas, rfgidas em seus parametres
ou tolerancias, sempre podemos
r~c.?rrer aos resistores de pre-
cisao (com tolerancia de 2% ou
1%), porem tais componentes
sao inevitavelmente mais caros(e mais raros ... ).
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 16 - slidepdf.com
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.....-----C~t;!9J~r!t!IM---.SIMPLES INDICADOR DE SEGUNDOS
- Nern sernpre urn circuito de cro-
nometragem precisa ser corn-
plexo, digitalizado, cheio de
displays e cornandos! Em algu-
mas utilizacoes mais simples,
como na contagem de tempo de
operacoes qufrnicas nurn labo-
rat6rio fotografico, por exemplo,
urn mero indicador de segundos
pode ser tao iitil quanto urn so-
fisticado cronometro, desde que
nao seja exigida precisao extre-
ma na temporizacao!
-0CIRCUITIM mostrado funcio-
na como urn simples "CON-
TA-SEGUNDOS", bastando
ajustar previamente 0 trim-pot
(com 0 auxflio de urn rel6gio
comum... ) de modo que 0 LED
pisque exatamente uma vez por
segundo (sob frequencia de 1Hz,
portanto). Mesmo na escuridao
de urn Laborat6rio Fotografico,
sera muito facil acompanhar e
contar, visualmente, a passagem
de tempo para intervalos de ate
algumas dezenas de segundos! A
precisao sera "tao boa quanto 0
ajuste" , ou seja, quanto mais
"capricho" na calibracao, me-
lhor sera 0 nosso mini-cronome-
tro...
o circuito e baseado nurn oscila-
dor de relaxacao com urn iinico
transfstor unijuncao (2N2646) e
tambem pode ser usado como ba-
se de tempo em aplicacoes mais
sofisticadss (como "clock" para
urn rel6gio digital alimentado a
pilhas ou bateria, por exemplo,
caso em que fica impossfvel
usar-se a "ciclagem" da rede
como referencia de tempo. Nessa
possibilidade, basta recolher 0
sinal no emissor (E) do 2N2646,
aplicando-o (atraves de urn resis-
tor de valor elevado - lOOK a
1M) diretamente a entrada de
contagem do primeiro contador
do rel6gio (dfgito dos segundos)
ou ainda promover uma divtsao
por 60, atraves de urn rmiltiplo
contador, feito 0 C.MOS 4040,
com 0 que teremos, facilrnente,
urn pulso por min~to, em boa
precisao.
A alimentacao recomendada si-
tua-se em 9V, mas 0 circuito
tambem funcionara (com propor-
cional modificacao no brilho do
LED) sob tensoes de 60u 12V.
.....-----CI~9Jdt!IM----..MINI- TESTE P/AUTO-ELETRICO
LED ®680R VM.
Em qualquer aplicacao, urn Ins-
trumento de teste deve ser de uti-lizacao simples e direta, propor-
cionando indicacoes precisas e
de interpretacao inequfvoca. De
preferencia, 0 Instrumento deve
ser tambem barato que ninguem
e de ferro e os "homens" estaoaf, toda hora, confiscando 0 nos-
so sob as alegacoes e desculpas
mais diversas ...
o MINI-TESTE P/AUTO-ELE-
TRICO e justamente tudo isso:
simples, eficiente, barato , ideal
para verificacoes na fiacao auto-motiva. Urn par de cabos longos,
dotados de garras "pesadas", e
ligado diretamente aos terminais
da bateria do vefculo (atencao apolaridade). Uma iinica ponta de
prova, entao, pode ser aplicada a
qualquer ponto, terminal ou
fiacao, com 0 circuito indicando,
atraves de dois LEOs, 0 "esta-
do" eletrico basico do ponto tes-
tado:
A) Acendendo 0 LED VERME-
LHO 0 ponto testado estara
"positive" (sob os 12V da
bateria do vefculo).
B) Acendendo 0 LED VERDEo ponto sob teste estara ne-
gativo ("aterrado").
C) Acendendo (mais fracamen-
te) ambos os LEDs, 0 pontoestara "aereo" , ou seja, des-
conectado do sistema eletri-
co.
Embora aparentemente "cruas"
essas 3 simples informacoes po-
dern "dizer" muito (senao tu-
do ...) sobre condicoes, defeitos,
ligacoes, "percursos" etc., no
sistema eletrico de urn vefculo!
Para seguir flacao 0 dispositivo
e 6timo, facilitando a vida deinstaladores, profissionais ou
"xeretas" de todos os nfveis,
Notar que os dois transfstores
complementares admitem varias
equivalencias, porem recomen-
da-se sempre 0 uso de "pares ca-
sados" (BC557 IBC54 7,
BC559/BC549 etc.) para urn per-
feito equilfbrio no circuito e nas
indicacoes, 0 circuito em si e taopequeno que 0 montador mais
habilidoso conseguira enfiar tudo
dentro da pr6pria ponta de pro-va, desde que esta nao seja muito
"rnagrinha" ...
5/10/2018 Aprendendo & Praticando Eletrônica Vol 16 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/aprendendo-praticando-eletronica-vol-16 36/36
...--------------c I~9p~tI1M----c-om--o-f-u-n-ci-o-nam-e-n-to-da--p-art-e""""l
puramcnte eletronica do circuito,
urn simples desacopJamento,
proporcionado pelo outro diodo
IN4004 e 0 capacitor eletrolfti-
co de lOOu, isola e protege 0 se-
tor transistorizado do arranjo.
Atraves doscontatos NF e NA
do rele, diretamente sao coman-
dadas duas ou mais lampadas,
numa potencia de ate 100 watts
por canal, em lampejos altern»-
dos.
Uma interessante sugestao c
usar-se 0 circuito para aciona-
mente de urn TRIANGULO SI-
KALlZADOR DE EMERGEN-
CIA, com efeito dinamico muito
mais efetivo do que 0 consegui-
do com urn triangulo comurn, se-
ja refletivo, seja iluminado fixa-
mente: Usando-se, por exemplo,
lampadas de 20W, ate 10 lampa-
cia'; (S em cada canal) poderao
ser confortavelmente acionadas.
Se tais lampadas forern posicio-
nadas nos !ados de um triangulo
de boas dimensoes, rerernos urn
sinalizador e.xtrernamente efi-
ciente pill"ausa notumo, equipa-
menro de seguranca otirno para
carninhoes e outros vefculos '
(Jutras possibilidades existem no
arranjo final do sinaliz.ador, tudodependendo apenas da criativi-
dade e de urn pouco de "artesa-
nato" por parte do Leitor. A ex-
celenre potencia de comando
pennite ate facil confeccao de
sinalizadores lurninosos do tipo
usado nas viaturas policiais, am-
bulancias, bombeiros, etc., sobre
o vefculo.
Em qualqucr caso, um layout
cuidadosamente desenhado, pro-
porcionara urn Circuito Impresso
muito pequeno, facil de acomo-
dar em qualquer aplicacao ima-
ginada (se 0 meSII10circuito fos-
se desenvol vido sem rete, os
inevitaveis transfstores de poten-
cia, mais os "baita" dissipadores
necessaries, transformariam 0
dispositivo num verdadeiro
"trarnbolho ", sem contar outros
inconvenientes ... ).
Junto ao esquema do CIRCUI-
TIM, vemos a pinagem do rele
GIRC2 (visto por baixo) e, para
que 0 Leitor possa identificar
ainda mais facilrnente 0 rele ,
quando da aquisicao, a foro mos-
tra a "c ara" do dito cujo, em de-
talhes.
-__j
APLlCA96ES METAL TEX
E S P E C I A L
METALTEK
+
IN4004 --l
G1RC2V IST O p aRBA IXO
i_ _ _ _ _ . JNF
Neste CIRCUITlI\! ESPECIAL,
mostramos uma aplicacao pratica
para os versateis reles da serie
"G" da METALTEX, que apre-
sentarn caracterfsticas e parame-
tros bastante favoraveis para
imimeras aplicacoes, tanto a nf-
vel de hobby, quanto para circui-
tos de utilizacao profissional.
Sao reles pequenos, com pina-
gem para circuito impresso, am-
pia gama de tensoes C.c. de
operacao e contatos capazes de
manipular correntes e potencias
consideraveis, No presente CIR-
CU!TIM destacamos a utilizacao
do rele GIRC2, com bobina para
12 volts C.C. e contatos capazes
de comandar ate lOA (carga re-
sistiva) , 0 que, sob os 12 volts
norninais da alimentacao perrnite
o manejo de cargas ate 120 watts
(uma "bela" potencia, para a
aplicacao automotiva sugeri-
da...).
A ideia e urn PISCA SINALI-
ZADOR DE EMERGENCIA
PARA VEfcULOS, num circui-
to classico, porem muito util e
pratico, dotado de dois canais de
safda, para controle de Iampadas
num total de ate 100 watts por
canal, em funcionamento alter-
nado, sob frequencia de
aproxirnadamente 1 Hz ruma al-
ternancia por segundo).
o "miolo" eletronico do circuito
e urn classico astavel transistori-
zado (em arranjo simetrico, tipo
FLIP-FLOP), cuja frequencia
basica de oscilacao e deterrnina-
da pelos capacitores de IOu e pe-los proprios resistores de polari-
zacao de base dos BCS48
(lOOK). Como carga de coletor
de urn dos dois transfstores do
ASTAVEL, situa-se 0 rele
G IRC2, com abobina em parale-
10 com 0 diodo IN4004 (desti-
nado a "amortecer" 0 repique de
tensao gerado pela bobina e que
pode romper 0 BC548 ...).0cir-
cuito e alimentado diretarnente
pela bateria do vefculo, via par
de cabos dotados de garras "ja-
care" pesadas. Para que 0 setor
de potencia (contatos do rele,
acionando as Iarnpadas de alta
corrente) nao possa interferir