CRIAÇaO ILEGAL DE ANIMAIS SILVESTRES
CRIAÇaO ILEGAL DE ANIMAIS SILVESTRES
Esta cartilha tem por objetivo sensibilizar a população leiga quanto aos prejuízos causados para fauna acerca da prática de criação ilegal de animais silvestres. Além de mostrar seus riscos e consequências.
Brasília2014
CRIAÇaO ILEGAL DE
ANIMAIS SILVESTRES
Elaboração: Wagner de Oliveira PetryOrientador: Raphael Igor da Silva Corrêa DiasDesigner Gráfico: Letícia Lopes
Todas as imagens foram retiradas de sites onde os direitos autorais são livres (Morgue, Pixabay, Free Digital Photos)
Esta é uma publicação feita poraluno de graduação em CiênciasBiológicas do CentroUniversitário de Brasília –UniCEUB
O que sAo Animais Silvestres?
São todos aqueles animais pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do Território Brasileiro ou águas jurisdicionais brasileiras.
É um negócio que movimenta de 10 a 20 bilhões de dólares por ano em todo mundo e comercializa cerca de 38 milhões de animais anualmente somente no Brasil. É a terceira atividade ilícita do mundo, depois das armas e das drogas. O Brasil participa com cerca de 5% a 15% do total mundial.
Você sabia que o Brasil é um dos países do mundo que mais exporta animais silvestres ilegalmente?
Voce Sabia...
TrAfico de
Animais Silvestres
Traficar animais significa capturá-los na natureza, prendê-los e vendê-los com o objetivo de ganhar dinheiro. Se participamos disso, estamos contribuindo para o tráfico de animais.
De cada 10animais
capturados, nove morrem no
caminho e um chega às mãos dos
compradores.
Como sAotransportados esses animais?Os animais são transportados nas piores condições possíveis. São escondidos em fundos de malas ou caixotes, sem ventilação, e ficam vários dias sem comer e sem beber.
Voce sabia que os traficantes mutilam os animais?
Alguns traficantes costumam rodar pequenosprimatas (micos, saguis) pelo rabo para queeles fiquem tontos e passem ao comprador aimagem de que são animais mansos.
Muitos cegam os aves e cortam as suas asaspara que eles não fujam. Em alguns casos elesarrancam os dentes e serram as garras deanimais para que eles se tornem menosperigosos.
Ter animais silvestres como bichos deestimação é ilegal conforme estabelece a Leide Crimes Ambientais (nº 9.605 / 98).
Esta Lei proíbe a utilização, perseguição,destruição e caça de animais silvestres e prevêpena de prisão de seis meses a um ano, alémde multa para quem a desrespeitar.
Por que nAOos tE-los?
Principais animais criados ilegalmente no Brasil
Papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva)é a ave mais vendida no Brasil e noexterior.Depois temos as araras, os periquitos,micos, tartarugas e tucanos.
Riscos
Ser dono de animal silvestre não é uma atividade muito segura. Entre os principais problemas estão o risco de ataques e a transmissão de doenças como a malária, a febre amarela e várias viroses desconhecidas.
O Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) é um empreendimento autorizado pelo Ibama, que tem por finalidade receber, identificar, marcar, avaliar, reabilitar e destinar animais silvestres provenientes da ação de fiscalização, resgates ou entrega voluntária de particulares.
VocE conhece
o CETAS?
O interessado deverá procurar a Superintendência
do Ibama de sua região e solicitar o endereço do
CETAS mais próximo para entrega do animal.
O que fazer para Entregar um animal?
Isto acontece porque vocE compra!
Linha Verde 0800 61 8080
Denuncie o comErcio ilegalde animais silvestres!
Referências Bibliográficas
• WWF. O que é um animal silvestre?. Disponível em:http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/animais_silvestres/. Acesso em: 15 Set 14.
• BRASIL. Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm. Acesso em: 11Set 14.
• DESTRO, G. F. G. et al. Esforços para o combate ao tráfico de animais silvestres no Brasil. p. 1–17, 2012.
• RENCTAS. 1º Relatório Nacional sobre o Tráfico de Fauna Silvestre.2001. Disponível em: http://www.renctas.org.br. Acesso em: 15 Set14.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA
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