As Categorias de Aristteles
CONCEITO DE CATEGORIA
katgoria = acusao (por oposio a apologia, defesa)
katgore:(I( falar contra, censurar
(II( acusar na justia
(III( fazer conhecer, tornar visvel, revelar
(IV( exprimir, enunciar
CONCEITO DE CATEGORIA
Categoria => acusar, dizer algo de algo
no sentido jurdico: dizer que um sujeito X ou Y
no sentido gramatical: dar o objecto X ou Y da aco praticada pelo sujeito
no sentido filosfico: dizer (de um sujeito) que (X ou Y)
CONCEITO DE CATEGORIA
CATEGORIAS
=
MODOS DE DIZER (QUE ALGO) (X OU Y)
=
MODOS DE DIZER / MODOS DE DIZER O ENTE
SENTIDOS DE ENTE
(Metafsica 7)
1) por acidente
()
em sentido rigoroso (Met. 7, E 2-3, K8(
englobando os ( 7, 1025a14ss(
E
essncia ()
substncia () (Z-H(
substrato ()
N
2) por si mesmo
universal ()
T
E
()
categorias (segundas)
quantidade (Met. 13(
qualidade (Met. 14(
relao (Met. 15(
etc.
3) como verdadeiro e falso () (Met. 29, 10, E 4(
4) como acto e potncia () (Met. 1-9(
AS CATEGORIAS
NO CONTEXTO DO ORGANON
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
PRODUTIVAS
TICA
CINCIAS
PRTICAS
ECONOMIA
POLTICA
MATEMTICA
TERICAS
FSICA
TEOLOGIA
AS CATEGORIAS
NO CONTEXTO DO ORGANON
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
1) ausncia da lgica
2) exigncia de uma formao metodolgica prvia
AS CATEGORIAS
NO CONTEXTO DO ORGANON
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
a lgica como organon
(
a lgica no uma parte da cincia:
a lgica um instrumento de pesquisa e ordenao da cincia
AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON
HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON
Aristteles ( Teofrasto ( Neleu
(o aristotelismo na cultura helenstica)
A descoberta de Apelicon
(a inverso exotrico-acroamtica)
A edio de Andrnico
(a arrumao em tratados e a prioridade sistemtica do Organon)
AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON
HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON
A ordenao dos comentadores neoplatnicos de Alexandria
Conceito
Categorias
Proposio
Da interpretao
Raciocnio:
em geral
Primeiros Analticos
em particular:
demonstrativo
Segundos Analticos
dialctico
Tpicos
erstico
Refutaes sofsticas
ESTRUTURA DO TRATADO
1. Noes preliminares
Cap. 1: Coisas homnimas, sinnimas e parnimas
Cap. 2: Estar em e ser dito de: o quadrado ontolgico
Cap. 3: A transitividade da predicao e o estatuto das diferenas
2. Doutrina das categorias
Cap. 4: Elenco e caracterizao lgica das categorias
Cap. 5: A categoria de substncia
(a) substncias primeiras e substncias segundas
(b) caracterizao das substncias segundas
(c) caracterizao da substncia enquanto tal
Cap. 6: A categoria de quantidade
(a) tipos de quantidade (4b20-5a37)
(b) quantidades acidentais (5a38-b10)
(c) caractersticas da quantidade (5b11-6a25)
(d) prprio da quantidade (6a26-35)
Cap. 7: A categoria de relao
(a) explicitao do termo relativo (6a36-b14)
(b) caractersticas dos relativos (6b15-8a11)
(c) substncias e relativos (8a12-b24)
Cap. 8: A categoria de qualidade
(a) explicitao do termo qualidade (8b25)
(b) tipos de qualidade (8b26-10a25)
(c) coisas qualificadas (10a26-b10)
(d) caractersticas da qualidade (10b11-11a14)
(e) prprio da qualidade (11a15-19)
(f) qualidades e relativos (11a20-37)
Cap. 9: Outras categorias
(a) caractersticas da categoria de aco/paixo (11b1-7)
(b) sinopse das outras categorias (11b10-14)
3. Ps-predicamentos
Cap. 10: A oposio (dos relativos; dos contrrios; da privao; da negao)
Cap. 11: Os contrrios: elementos suplementares
Cap. 12: A anterioridade (temporal; ontolgica; ordinal; hierrquica; causal)
Cap. 13: A simultaneidade (simples ou temporal; ontolgica; de coordenao)
Cap. 14: A mudana (substancial; quantitativa; qualitativa; local)
Cap. 15: A posse: recenseamento emprico das acepes
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
homnimas
mesmo nome
diferente definio (do nome)
Ex: cravo
flor
prego
coisas
sinnimas
mesmo nome
mesma definio (do nome)
Ex: animal
homem
boi
parnimas
coisas nomeadas por derivao do nome de outras, alterando a terminao
Ex:
corajoso => coragem
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
animal
homem
boi
Sinonmia e homonmia: relao de duas ou mais coisas em relao a um
CF:
consequncias
para a predicao
cravo
flor
prego
mesmo nome (que se diz delas sinonimamente ou homonimamente)
consequncias
para as categorias
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
SINONMIA
mesmo nome
mesma definio
animal
homem
boi
HOMONMIA
mesmo nome
diferente definio
cravo
flor
prego
(Categorias 2)
HOMONMIA
PROS HEN
mesmo nome
diferente definio
mas em relao ao mesmo
mdico
homem
tratamento
(Metafsica 2)
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
SINONMIA
mesmo nome
mesma definio
UNIVOCIDADE
HOMONMIA
mesmo nome
diferente definio
EQUIVOCIDADE
HOMONMIA
PROS HEN
mesmo nome
diferente definio
em relao ao mesmo
ANALOGIA
CAPTULO II
ESTRUTURA GERAL
(1(Coisas que se dizem de um sujeito, mas no esto num sujeito.
Ex: homem diz-se de certo homem (eg. Scrates), mas no est nesse homem (no est em Scrates).
Isto : Scrates dito ser homem, mas homem no est em Scrates.
(2(Coisas que esto num sujeito, mas no se dizem de um sujeito.
Explicitao: por estar em entende-se (1) existir em algo sem ser sua parte e (2) no poder existir separadamente do sujeito.
Ex: esta brancura est em Scrates, mas no se diz de Scrates.
Isto : o que se diz de Scrates que ele branco, no que este branco (que est nele).
(3(Coisas que so ditas de um sujeito e esto num sujeito.
Ex: o conhecimento est num sujeito (eg. a alma) e dito de um sujeito (eg. a gramtica).
(4(Coisas que nem esto num sujeito nem so ditas de um sujeito.
Ex: este homem (eg. Scrates) no est num sujeito, nem dito de nenhum sujeito.
Isto : Scrates existe separadamente de qualquer sujeito (= no est num sujeito) e no pode ser predicado de qualquer sujeito (= no dito de nenhum sujeito).
Portanto: o que no pode estar num sujeito nem ser dito de um sujeito o prprio sujeito; o prprio sujeito a substncia.
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
Scrates branco
A rosa uma planta
dizer-se de = predicar
Este livro de gramtica
O homem um animal racional
O abutre alado
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
predicao
qualidades ...
ATRIBUIO
Scrates branco
O abutre alado
proposio predicativa
essncia
DEFINIO
O homem um animal racional
proposio identitativa
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
CONCLUSES:
(1) Aquilo que se diz de nunca um indivduo (branco, planta, gramtica, animal, alado ...): sempre um universal.
(2) Aquilo acerca de que se diz pode ser um universal (a planta, o homem, o abutre ...) ou um indivduo (Scrates, este livro ...).
CAPTULO II
A RELAO ESTAR EM
(1) Aquilo que est em existe no sujeito, sem ser uma parte do sujeito: por exemplo, a brancura est na mesa, mas no uma parte da mesa (como o tampo ou os ps).
(2) Aquilo que est em no pode existir separadamente de um sujeito: a brancura pode existir separadamente da mesa, mas no pode existir separadamente de qualquer sujeito.
CAPTULO II
SER DITO VS. ESTAR EM
X dito de um
Y existe num
Sujeito
O sujeito X
O sujeito tem Y
A rosa uma planta
O aluno bom
Scrates branco
A rosa tem certo cheiro
O aluno tem conhecimentos (paronmia = conhecedor)
Scrates tem uma tez branca
PREDICAO
INERNCIA
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
(1) os indivduos no so ditos de nenhum sujeito;
(2) o que dito de um sujeito sempre um universal;
(3) as substncias no esto em nenhum sujeito;
(4) o que est num sujeito sempre uma no-substncia (= um acidente).
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
o que se diz de um sujeito => UNIVERSAL
o que nunca se diz de um sujeito => INDIVIDUAL
o que est num sujeito => NO-SUBSTNCIA
o que nunca est num sujeito => SUBSTNCIA
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
coisas que
no existem em nenhum sujeito
existem num sujeito
so ditas de
algum sujeito
substncias universais (1(
eg. o homem
no-substncias universais (2( eg. o branco
no so ditas de nenhum sujeito
substncias individuais (4(
eg. este homem
no-substncias individuais (2( eg. este branco
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
TRANSITIVIDADE DA PREDICAO
Tudo o que predica o predicado de um sujeito predica tambm esse sujeito:
como animal predica homem e homem predica Scrates, animal predica Scrates.
(A B) ( (B C) => (A C)
Ex: se Scrates homem e homem animal, Scrates animal.
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
AS DIFERENAS
Gneros
eg. animal
Universais
Espcies
eg. homem
Diferenas
eg. bpede
- subdivide o gnero nas espcies
- define cada espcie
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
AS DIFERENAS
(1) Os gneros predicam as espcies e estas os indivduos (predicao essencial ou definio);
(2) os gneros mais elevados predicam os gneros subordinados;
(3) logo, pela transitoriedade da predicao, as diferenas, que predicam cada gnero, predicam tambm os gneros subordinados at nfima espcie;
(4) todavia, as diferenas de gneros distintos (no subordinados) so irredutveis entre si.
CAPTULO IV
AS CATEGORIAS
Substncia
homem, cavalo
Quantidade
dois cvados
Qualidade
branco, gramatical
Relao
dobro, metade, maior
Lugar
no Liceu, na praa
Tempo
ontem, o ano passado
Posio
deitado, sentado
Posse
calado, armado
Aco
cortar, queimar
Paixo
ser cortado, ser queimado
CAPTULO IV
AS CATEGORIAS
As categorias so gneros (ou predicados) ontolgicos supremos e irredutveis (homonmia do ser).
Tudo o que ultimamente reconduzvel a uma (e uma s) das categorias.
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
OS PREDICVEIS
(MODOS COMO O PREDICADO SE DIZ DO SUJEITO)
( enquanto definio (), predicado essencial e coextensivo;
( enquanto prprio (), predicado coextensivo, mas no essencial;
( enquanto gnero (), predicado essencial, mas no coextensivo;
( enquanto acidente (), predicado nem essencial nem coextensivo.
(Top. I 4-8)
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
Definio
=
gnero prximo + diferena especfica
(Top. I 8, 103b12-16; VI 1, 139a28-31; VI 4, 141b25-28; VI 6, 143b19-20; VII 3, 153b14-15; VII 5, 154a23-32; PA I 2-3; Metaph. 12, 1037b29-1038a35; )
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
Enquanto gneros supremos, as categorias no podem ser definidas, nem ser referidas a um gnero.
A determinao de cada categoria s pode ser operada pela indicao do que lhe prprio (e das suas caractersticas acidentais).
CATEGORIAS V
(a) Substncias primeiras e substncias segundas
(explicitao (2a11-18)
(relao entre substncias primeiras e segundas (2a19-33)
(distino entre substncias primeiras e segundas (2a34-2b5)
(anterioridade ontolgica das substncias primeiras (2b5-6)
(b) Substncias segundas
(anterioridade ontolgica das espcies sobre os gneros (2b7-22)
(simultaneidade ontolgica das espcies (2b23-28)
(espcie e gnero como substncias (2b29-3a6)
(c) A substncia enquanto tal
(caractersticas da substncia:
#1 - sujeitividade (3a7-33)
#2 - sinonmia da predicao (3a34-b9)
#3 - determinidade (3b10-23)
#4 - ausncia de contrrios (3b24-33)
#5 - ausncia de graus (3b33-4a9)
(prprio da substncia: predicao por contrrios (4a10-b19)
CONCEITO DE CATEGORIA
Categoria => acusar, dizer algo de algo
no sentido jurdico: dizer que um sujeito X ou Y
no sentido gramatical: dar o objecto X ou Y da aco praticada pelo sujeito
no sentido filosfico: dizer (de um sujeito) que (X ou Y)
CONCEITO DE CATEGORIA
CATEGORIAS
=
MODOS DE DIZER (QUE ALGO) (X OU Y)
=
MODOS DE DIZER / MODOS DE DIZER O ENTE
SENTIDOS DE ENTE
(Metafsica 7)
1) por acidente
()
em sentido rigoroso (Met. 7, E 2-3, K8(
englobando os ( 7, 1025a14ss(
E
essncia ()
substncia () (Z-H(
substrato ()
N
2) por si mesmo
universal ()
T
E
()
categorias (segundas)
quantidade (Met. 13(
qualidade (Met. 14(
relao (Met. 15(
etc.
3) como verdadeiro e falso () (Met. 29, 10, E 4(
4) como acto e potncia () (Met. 1-9(
AS CATEGORIAS
NO CONTEXTO DO ORGANON
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
PRODUTIVAS
TICA
CINCIAS
PRTICAS
ECONOMIA
POLTICA
MATEMTICA
TERICAS
FSICA
TEOLOGIA
AS CATEGORIAS
NO CONTEXTO DO ORGANON
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
1) ausncia da lgica
2) exigncia de uma formao metodolgica prvia
AS CATEGORIAS
NO CONTEXTO DO ORGANON
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
a lgica como organon
(
a lgica no uma parte da cincia:
a lgica um instrumento de pesquisa e ordenao da cincia
AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON
HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON
Aristteles ( Teofrasto ( Neleu
(o aristotelismo na cultura helenstica)
A descoberta de Apelicon
(a inverso exotrico-acroamtica)
A edio de Andrnico
(a arrumao em tratados e a prioridade sistemtica do Organon)
AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON
HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON
A ordenao dos comentadores neoplatnicos de Alexandria
Conceito
Categorias
Proposio
Da interpretao
Raciocnio:
em geral
Primeiros Analticos
em particular:
demonstrativo
Segundos Analticos
dialctico
Tpicos
erstico
Refutaes sofsticas
ESTRUTURA DO TRATADO
1. Noes preliminares
Cap. 1: Coisas homnimas, sinnimas e parnimas
Cap. 2: Estar em e ser dito de: o quadrado ontolgico
Cap. 3: A transitividade da predicao e o estatuto das diferenas
2. Doutrina das categorias
Cap. 4: Elenco e caracterizao lgica das categorias
Cap. 5: A categoria de substncia
(a) substncias primeiras e substncias segundas
(b) caracterizao das substncias segundas
(c) caracterizao da substncia enquanto tal
Cap. 6: A categoria de quantidade
(a) tipos de quantidade (4b20-5a37)
(b) quantidades acidentais (5a38-b10)
(c) caractersticas da quantidade (5b11-6a25)
(d) prprio da quantidade (6a26-35)
Cap. 7: A categoria de relao
(a) explicitao do termo relativo (6a36-b14)
(b) caractersticas dos relativos (6b15-8a11)
(c) substncias e relativos (8a12-b24)
Cap. 8: A categoria de qualidade
(a) explicitao do termo qualidade (8b25)
(b) tipos de qualidade (8b26-10a25)
(c) coisas qualificadas (10a26-b10)
(d) caractersticas da qualidade (10b11-11a14)
(e) prprio da qualidade (11a15-19)
(f) qualidades e relativos (11a20-37)
Cap. 9: Outras categorias
(a) caractersticas da categoria de aco/paixo (11b1-7)
(b) sinopse das outras categorias (11b10-14)
3. Ps-predicamentos
Cap. 10: A oposio (dos relativos; dos contrrios; da privao; da negao)
Cap. 11: Os contrrios: elementos suplementares
Cap. 12: A anterioridade (temporal; ontolgica; ordinal; hierrquica; causal)
Cap. 13: A simultaneidade (simples ou temporal; ontolgica; de coordenao)
Cap. 14: A mudana (substancial; quantitativa; qualitativa; local)
Cap. 15: A posse: recenseamento emprico das acepes
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
homnimas
mesmo nome
diferente definio (do nome)
Ex: cravo
flor
prego
coisas
sinnimas
mesmo nome
mesma definio (do nome)
Ex: animal
homem
boi
parnimas
coisas nomeadas por derivao do nome de outras, alterando a terminao
Ex:
corajoso => coragem
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
animal
homem
boi
Sinonmia e homonmia: relao de duas ou mais coisas em relao a um
CF:
consequncias
para a predicao
cravo
flor
prego
mesmo nome (que se diz delas sinonimamente ou homonimamente)
consequncias
para as categorias
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
SINONMIA
mesmo nome
mesma definio
animal
homem
boi
HOMONMIA
mesmo nome
diferente definio
cravo
flor
prego
(Categorias 2)
HOMONMIA
PROS HEN
mesmo nome
diferente definio
mas em relao ao mesmo
mdico
homem
tratamento
(Metafsica 2)
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
SINONMIA
mesmo nome
mesma definio
UNIVOCIDADE
HOMONMIA
mesmo nome
diferente definio
EQUIVOCIDADE
HOMONMIA
PROS HEN
mesmo nome
diferente definio
em relao ao mesmo
ANALOGIA
CAPTULO II
ESTRUTURA GERAL
(1(Coisas que se dizem de um sujeito, mas no esto num sujeito.
Ex: homem diz-se de certo homem (eg. Scrates), mas no est nesse homem (no est em Scrates).
Isto : Scrates dito ser homem, mas homem no est em Scrates.
(2(Coisas que esto num sujeito, mas no se dizem de um sujeito.
Explicitao: por estar em entende-se (1) existir em algo sem ser sua parte e (2) no poder existir separadamente do sujeito.
Ex: esta brancura est em Scrates, mas no se diz de Scrates.
Isto : o que se diz de Scrates que ele branco, no que este branco (que est nele).
(3(Coisas que so ditas de um sujeito e esto num sujeito.
Ex: o conhecimento est num sujeito (eg. a alma) e dito de um sujeito (eg. a gramtica).
(4(Coisas que nem esto num sujeito nem so ditas de um sujeito.
Ex: este homem (eg. Scrates) no est num sujeito, nem dito de nenhum sujeito.
Isto : Scrates existe separadamente de qualquer sujeito (= no est num sujeito) e no pode ser predicado de qualquer sujeito (= no dito de nenhum sujeito).
Portanto: o que no pode estar num sujeito nem ser dito de um sujeito o prprio sujeito; o prprio sujeito a substncia.
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
Scrates branco
A rosa uma planta
dizer-se de = predicar
Este livro de gramtica
O homem um animal racional
O abutre alado
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
predicao
qualidades ...
ATRIBUIO
Scrates branco
O abutre alado
proposio predicativa
essncia
DEFINIO
O homem um animal racional
proposio identitativa
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
CONCLUSES:
(1) Aquilo que se diz de nunca um indivduo (branco, planta, gramtica, animal, alado ...): sempre um universal.
(2) Aquilo acerca de que se diz pode ser um universal (a planta, o homem, o abutre ...) ou um indivduo (Scrates, este livro ...).
CAPTULO II
A RELAO ESTAR EM
(1) Aquilo que est em existe no sujeito, sem ser uma parte do sujeito: por exemplo, a brancura est na mesa, mas no uma parte da mesa (como o tampo ou os ps).
(2) Aquilo que est em no pode existir separadamente de um sujeito: a brancura pode existir separadamente da mesa, mas no pode existir separadamente de qualquer sujeito.
CAPTULO II
SER DITO VS. ESTAR EM
X dito de um
Y existe num
Sujeito
O sujeito X
O sujeito tem Y
A rosa uma planta
O aluno bom
Scrates branco
A rosa tem certo cheiro
O aluno tem conhecimentos (paronmia = conhecedor)
Scrates tem uma tez branca
PREDICAO
INERNCIA
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
(1) os indivduos no so ditos de nenhum sujeito;
(2) o que dito de um sujeito sempre um universal;
(3) as substncias no esto em nenhum sujeito;
(4) o que est num sujeito sempre uma no-substncia (= um acidente).
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
o que se diz de um sujeito => UNIVERSAL
o que nunca se diz de um sujeito => INDIVIDUAL
o que est num sujeito => NO-SUBSTNCIA
o que nunca est num sujeito => SUBSTNCIA
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
coisas que
no existem em nenhum sujeito
existem num sujeito
so ditas de
algum sujeito
substncias universais (1(
eg. o homem
no-substncias universais (2( eg. o branco
no so ditas de nenhum sujeito
substncias individuais (4(
eg. este homem
no-substncias individuais (2( eg. este branco
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
TRANSITIVIDADE DA PREDICAO
Tudo o que predica o predicado de um sujeito predica tambm esse sujeito:
como animal predica homem e homem predica Scrates, animal predica Scrates.
(A B) ( (B C) => (A C)
Ex: se Scrates homem e homem animal, Scrates animal.
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
AS DIFERENAS
Gneros
eg. animal
Universais
Espcies
eg. homem
Diferenas
eg. bpede
- subdivide o gnero nas espcies
- define cada espcie
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
AS DIFERENAS
(1) Os gneros predicam as espcies e estas os indivduos (predicao essencial ou definio);
(2) os gneros mais elevados predicam os gneros subordinados;
(3) logo, pela transitoriedade da predicao, as diferenas, que predicam cada gnero, predicam tambm os gneros subordinados at nfima espcie;
(4) todavia, as diferenas de gneros distintos (no subordinados) so irredutveis entre si.
CAPTULO IV
AS CATEGORIAS
Substncia
homem, cavalo
Quantidade
dois cvados
Qualidade
branco, gramatical
Relao
dobro, metade, maior
Lugar
no Liceu, na praa
Tempo
ontem, o ano passado
Posio
deitado, sentado
Posse
calado, armado
Aco
cortar, queimar
Paixo
ser cortado, ser queimado
CAPTULO IV
AS CATEGORIAS
As categorias so gneros (ou predicados) ontolgicos supremos e irredutveis (homonmia do ser).
Tudo o que ultimamente reconduzvel a uma (e uma s) das categorias.
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
OS PREDICVEIS
(MODOS COMO O PREDICADO SE DIZ DO SUJEITO)
( enquanto definio (), predicado essencial e coextensivo;
( enquanto prprio (), predicado coextensivo, mas no essencial;
( enquanto gnero (), predicado essencial, mas no coextensivo;
( enquanto acidente (), predicado nem essencial nem coextensivo.
(Top. I 4-8)
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
Definio
=
gnero prximo + diferena especfica
(Top. I 8, 103b12-16; VI 1, 139a28-31; VI 4, 141b25-28; VI 6, 143b19-20; VII 3, 153b14-15; VII 5, 154a23-32; PA I 2-3; Metaph. 12, 1037b29-1038a35; )
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
Enquanto gneros supremos, as categorias no podem ser definidas, nem ser referidas a um gnero.
A determinao de cada categoria s pode ser operada pela indicao do que lhe prprio (e das suas caractersticas acidentais).
CATEGORIAS V
(a) Substncias primeiras e substncias segundas
(explicitao (2a11-18)
(relao entre substncias primeiras e segundas (2a19-33)
(distino entre substncias primeiras e segundas (2a34-2b5)
(anterioridade ontolgica das substncias primeiras (2b5-6)
(b) Substncias segundas
(anterioridade ontolgica das espcies sobre os gneros (2b7-22)
(simultaneidade ontolgica das espcies (2b23-28)
(espcie e gnero como substncias (2b29-3a6)
(c) A substncia enquanto tal
(caractersticas da substncia:
#1 - sujeitividade (3a7-33)
#2 - sinonmia da predicao (3a34-b9)
#3 - determinidade (3b10-23)
#4 - ausncia de contrrios (3b24-33)
#5 - ausncia de graus (3b33-4a9)
(prprio da substncia: predicao por contrrios (4a10-b19)
CONCEITO DE CATEGORIA
CATEGORIAS
=
MODOS DE DIZER (QUE ALGO) (X OU Y)
=
MODOS DE DIZER / MODOS DE DIZER O ENTE
SENTIDOS DE ENTE
(Metafsica 7)
1) por acidente
()
em sentido rigoroso (Met. 7, E 2-3, K8(
englobando os ( 7, 1025a14ss(
E
essncia ()
substncia () (Z-H(
substrato ()
N
2) por si mesmo
universal ()
T
E
()
categorias (segundas)
quantidade (Met. 13(
qualidade (Met. 14(
relao (Met. 15(
etc.
3) como verdadeiro e falso () (Met. 29, 10, E 4(
4) como acto e potncia () (Met. 1-9(
AS CATEGORIAS
NO CONTEXTO DO ORGANON
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
PRODUTIVAS
TICA
CINCIAS
PRTICAS
ECONOMIA
POLTICA
MATEMTICA
TERICAS
FSICA
TEOLOGIA
AS CATEGORIAS
NO CONTEXTO DO ORGANON
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
1) ausncia da lgica
2) exigncia de uma formao metodolgica prvia
AS CATEGORIAS
NO CONTEXTO DO ORGANON
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
a lgica como organon
(
a lgica no uma parte da cincia:
a lgica um instrumento de pesquisa e ordenao da cincia
AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON
HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON
Aristteles ( Teofrasto ( Neleu
(o aristotelismo na cultura helenstica)
A descoberta de Apelicon
(a inverso exotrico-acroamtica)
A edio de Andrnico
(a arrumao em tratados e a prioridade sistemtica do Organon)
AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON
HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON
A ordenao dos comentadores neoplatnicos de Alexandria
Conceito
Categorias
Proposio
Da interpretao
Raciocnio:
em geral
Primeiros Analticos
em particular:
demonstrativo
Segundos Analticos
dialctico
Tpicos
erstico
Refutaes sofsticas
ESTRUTURA DO TRATADO
1. Noes preliminares
Cap. 1: Coisas homnimas, sinnimas e parnimas
Cap. 2: Estar em e ser dito de: o quadrado ontolgico
Cap. 3: A transitividade da predicao e o estatuto das diferenas
2. Doutrina das categorias
Cap. 4: Elenco e caracterizao lgica das categorias
Cap. 5: A categoria de substncia
(a) substncias primeiras e substncias segundas
(b) caracterizao das substncias segundas
(c) caracterizao da substncia enquanto tal
Cap. 6: A categoria de quantidade
(a) tipos de quantidade (4b20-5a37)
(b) quantidades acidentais (5a38-b10)
(c) caractersticas da quantidade (5b11-6a25)
(d) prprio da quantidade (6a26-35)
Cap. 7: A categoria de relao
(a) explicitao do termo relativo (6a36-b14)
(b) caractersticas dos relativos (6b15-8a11)
(c) substncias e relativos (8a12-b24)
Cap. 8: A categoria de qualidade
(a) explicitao do termo qualidade (8b25)
(b) tipos de qualidade (8b26-10a25)
(c) coisas qualificadas (10a26-b10)
(d) caractersticas da qualidade (10b11-11a14)
(e) prprio da qualidade (11a15-19)
(f) qualidades e relativos (11a20-37)
Cap. 9: Outras categorias
(a) caractersticas da categoria de aco/paixo (11b1-7)
(b) sinopse das outras categorias (11b10-14)
3. Ps-predicamentos
Cap. 10: A oposio (dos relativos; dos contrrios; da privao; da negao)
Cap. 11: Os contrrios: elementos suplementares
Cap. 12: A anterioridade (temporal; ontolgica; ordinal; hierrquica; causal)
Cap. 13: A simultaneidade (simples ou temporal; ontolgica; de coordenao)
Cap. 14: A mudana (substancial; quantitativa; qualitativa; local)
Cap. 15: A posse: recenseamento emprico das acepes
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
homnimas
mesmo nome
diferente definio (do nome)
Ex: cravo
flor
prego
coisas
sinnimas
mesmo nome
mesma definio (do nome)
Ex: animal
homem
boi
parnimas
coisas nomeadas por derivao do nome de outras, alterando a terminao
Ex:
corajoso => coragem
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
animal
homem
boi
Sinonmia e homonmia: relao de duas ou mais coisas em relao a um
CF:
consequncias
para a predicao
cravo
flor
prego
mesmo nome (que se diz delas sinonimamente ou homonimamente)
consequncias
para as categorias
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
SINONMIA
mesmo nome
mesma definio
animal
homem
boi
HOMONMIA
mesmo nome
diferente definio
cravo
flor
prego
(Categorias 2)
HOMONMIA
PROS HEN
mesmo nome
diferente definio
mas em relao ao mesmo
mdico
homem
tratamento
(Metafsica 2)
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
SINONMIA
mesmo nome
mesma definio
UNIVOCIDADE
HOMONMIA
mesmo nome
diferente definio
EQUIVOCIDADE
HOMONMIA
PROS HEN
mesmo nome
diferente definio
em relao ao mesmo
ANALOGIA
CAPTULO II
ESTRUTURA GERAL
(1(Coisas que se dizem de um sujeito, mas no esto num sujeito.
Ex: homem diz-se de certo homem (eg. Scrates), mas no est nesse homem (no est em Scrates).
Isto : Scrates dito ser homem, mas homem no est em Scrates.
(2(Coisas que esto num sujeito, mas no se dizem de um sujeito.
Explicitao: por estar em entende-se (1) existir em algo sem ser sua parte e (2) no poder existir separadamente do sujeito.
Ex: esta brancura est em Scrates, mas no se diz de Scrates.
Isto : o que se diz de Scrates que ele branco, no que este branco (que est nele).
(3(Coisas que so ditas de um sujeito e esto num sujeito.
Ex: o conhecimento est num sujeito (eg. a alma) e dito de um sujeito (eg. a gramtica).
(4(Coisas que nem esto num sujeito nem so ditas de um sujeito.
Ex: este homem (eg. Scrates) no est num sujeito, nem dito de nenhum sujeito.
Isto : Scrates existe separadamente de qualquer sujeito (= no est num sujeito) e no pode ser predicado de qualquer sujeito (= no dito de nenhum sujeito).
Portanto: o que no pode estar num sujeito nem ser dito de um sujeito o prprio sujeito; o prprio sujeito a substncia.
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
Scrates branco
A rosa uma planta
dizer-se de = predicar
Este livro de gramtica
O homem um animal racional
O abutre alado
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
predicao
qualidades ...
ATRIBUIO
Scrates branco
O abutre alado
proposio predicativa
essncia
DEFINIO
O homem um animal racional
proposio identitativa
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
CONCLUSES:
(1) Aquilo que se diz de nunca um indivduo (branco, planta, gramtica, animal, alado ...): sempre um universal.
(2) Aquilo acerca de que se diz pode ser um universal (a planta, o homem, o abutre ...) ou um indivduo (Scrates, este livro ...).
CAPTULO II
A RELAO ESTAR EM
(1) Aquilo que est em existe no sujeito, sem ser uma parte do sujeito: por exemplo, a brancura est na mesa, mas no uma parte da mesa (como o tampo ou os ps).
(2) Aquilo que est em no pode existir separadamente de um sujeito: a brancura pode existir separadamente da mesa, mas no pode existir separadamente de qualquer sujeito.
CAPTULO II
SER DITO VS. ESTAR EM
X dito de um
Y existe num
Sujeito
O sujeito X
O sujeito tem Y
A rosa uma planta
O aluno bom
Scrates branco
A rosa tem certo cheiro
O aluno tem conhecimentos (paronmia = conhecedor)
Scrates tem uma tez branca
PREDICAO
INERNCIA
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
(1) os indivduos no so ditos de nenhum sujeito;
(2) o que dito de um sujeito sempre um universal;
(3) as substncias no esto em nenhum sujeito;
(4) o que est num sujeito sempre uma no-substncia (= um acidente).
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
o que se diz de um sujeito => UNIVERSAL
o que nunca se diz de um sujeito => INDIVIDUAL
o que est num sujeito => NO-SUBSTNCIA
o que nunca est num sujeito => SUBSTNCIA
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
coisas que
no existem em nenhum sujeito
existem num sujeito
so ditas de
algum sujeito
substncias universais (1(
eg. o homem
no-substncias universais (2( eg. o branco
no so ditas de nenhum sujeito
substncias individuais (4(
eg. este homem
no-substncias individuais (2( eg. este branco
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
TRANSITIVIDADE DA PREDICAO
Tudo o que predica o predicado de um sujeito predica tambm esse sujeito:
como animal predica homem e homem predica Scrates, animal predica Scrates.
(A B) ( (B C) => (A C)
Ex: se Scrates homem e homem animal, Scrates animal.
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
AS DIFERENAS
Gneros
eg. animal
Universais
Espcies
eg. homem
Diferenas
eg. bpede
- subdivide o gnero nas espcies
- define cada espcie
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
AS DIFERENAS
(1) Os gneros predicam as espcies e estas os indivduos (predicao essencial ou definio);
(2) os gneros mais elevados predicam os gneros subordinados;
(3) logo, pela transitoriedade da predicao, as diferenas, que predicam cada gnero, predicam tambm os gneros subordinados at nfima espcie;
(4) todavia, as diferenas de gneros distintos (no subordinados) so irredutveis entre si.
CAPTULO IV
AS CATEGORIAS
Substncia
homem, cavalo
Quantidade
dois cvados
Qualidade
branco, gramatical
Relao
dobro, metade, maior
Lugar
no Liceu, na praa
Tempo
ontem, o ano passado
Posio
deitado, sentado
Posse
calado, armado
Aco
cortar, queimar
Paixo
ser cortado, ser queimado
CAPTULO IV
AS CATEGORIAS
As categorias so gneros (ou predicados) ontolgicos supremos e irredutveis (homonmia do ser).
Tudo o que ultimamente reconduzvel a uma (e uma s) das categorias.
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
OS PREDICVEIS
(MODOS COMO O PREDICADO SE DIZ DO SUJEITO)
( enquanto definio (), predicado essencial e coextensivo;
( enquanto prprio (), predicado coextensivo, mas no essencial;
( enquanto gnero (), predicado essencial, mas no coextensivo;
( enquanto acidente (), predicado nem essencial nem coextensivo.
(Top. I 4-8)
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
Definio
=
gnero prximo + diferena especfica
(Top. I 8, 103b12-16; VI 1, 139a28-31; VI 4, 141b25-28; VI 6, 143b19-20; VII 3, 153b14-15; VII 5, 154a23-32; PA I 2-3; Metaph. 12, 1037b29-1038a35; )
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
Enquanto gneros supremos, as categorias no podem ser definidas, nem ser referidas a um gnero.
A determinao de cada categoria s pode ser operada pela indicao do que lhe prprio (e das suas caractersticas acidentais).
CATEGORIAS V
(a) Substncias primeiras e substncias segundas
(explicitao (2a11-18)
(relao entre substncias primeiras e segundas (2a19-33)
(distino entre substncias primeiras e segundas (2a34-2b5)
(anterioridade ontolgica das substncias primeiras (2b5-6)
(b) Substncias segundas
(anterioridade ontolgica das espcies sobre os gneros (2b7-22)
(simultaneidade ontolgica das espcies (2b23-28)
(espcie e gnero como substncias (2b29-3a6)
(c) A substncia enquanto tal
(caractersticas da substncia:
#1 - sujeitividade (3a7-33)
#2 - sinonmia da predicao (3a34-b9)
#3 - determinidade (3b10-23)
#4 - ausncia de contrrios (3b24-33)
#5 - ausncia de graus (3b33-4a9)
(prprio da substncia: predicao por contrrios (4a10-b19)
SENTIDOS DE ENTE
(Metafsica V 7)
1) por acidente
(kata sumbebkos)
em sentido rigoroso (Met. V 7, E 2-3, K8(
englobando os kath hauta (V 7, 1025a14ss(
E
essncia (to ti n einai)
substncia (ousia) (Z-H(
substrato (hupokeimenon)
N
2) por si mesmo
universal (katholou)
T
E
(kath hauto)
categorias (segundas)
quantidade (Met. V 13(
qualidade (Met. V 14(
relao (Met. V 15(
etc.
3) como verdadeiro e falso (althes kai pseudes) (Met. V 29, VI 4, IX 10 (
4) como acto e potncia (energeia kai dunamis) (Met. IX 1-9(
AS CATEGORIAS
NO CONTEXTO DO ORGANON
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
PRODUTIVAS
TICA
CINCIAS
PRTICAS
ECONOMIA
POLTICA
MATEMTICA
TERICAS
FSICA
TEOLOGIA
AS CATEGORIAS
NO CONTEXTO DO ORGANON
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
1) ausncia da lgica
2) exigncia de uma formao metodolgica prvia
AS CATEGORIAS
NO CONTEXTO DO ORGANON
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
a lgica como organon
(
a lgica no uma parte da cincia:
a lgica um instrumento de pesquisa e ordenao da cincia
AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON
HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON
Aristteles ( Teofrasto ( Neleu
(o aristotelismo na cultura helenstica)
A descoberta de Apelicon
(a inverso exotrico-acroamtica)
A edio de Andrnico
(a arrumao em tratados e a prioridade sistemtica do Organon)
AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON
HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON
A ordenao dos comentadores neoplatnicos de Alexandria
Conceito
Categorias
Proposio
Da interpretao
Raciocnio:
em geral
Primeiros Analticos
em particular:
demonstrativo
Segundos Analticos
dialctico
Tpicos
erstico
Refutaes sofsticas
ESTRUTURA DO TRATADO
1. Noes preliminares
Cap. 1: Coisas homnimas, sinnimas e parnimas
Cap. 2: Estar em e ser dito de: o quadrado ontolgico
Cap. 3: A transitividade da predicao e o estatuto das diferenas
2. Doutrina das categorias
Cap. 4: Elenco e caracterizao lgica das categorias
Cap. 5: A categoria de substncia
(a) substncias primeiras e substncias segundas
(b) caracterizao das substncias segundas
(c) caracterizao da substncia enquanto tal
Cap. 6: A categoria de quantidade
(a) tipos de quantidade (4b20-5a37)
(b) quantidades acidentais (5a38-b10)
(c) caractersticas da quantidade (5b11-6a25)
(d) prprio da quantidade (6a26-35)
Cap. 7: A categoria de relao
(a) explicitao do termo relativo (6a36-b14)
(b) caractersticas dos relativos (6b15-8a11)
(c) substncias e relativos (8a12-b24)
Cap. 8: A categoria de qualidade
(a) explicitao do termo qualidade (8b25)
(b) tipos de qualidade (8b26-10a25)
(c) coisas qualificadas (10a26-b10)
(d) caractersticas da qualidade (10b11-11a14)
(e) prprio da qualidade (11a15-19)
(f) qualidades e relativos (11a20-37)
Cap. 9: Outras categorias
(a) caractersticas da categoria de aco/paixo (11b1-7)
(b) sinopse das outras categorias (11b10-14)
3. Ps-predicamentos
Cap. 10: A oposio (dos relativos; dos contrrios; da privao; da negao)
Cap. 11: Os contrrios: elementos suplementares
Cap. 12: A anterioridade (temporal; ontolgica; ordinal; hierrquica; causal)
Cap. 13: A simultaneidade (simples ou temporal; ontolgica; de coordenao)
Cap. 14: A mudana (substancial; quantitativa; qualitativa; local)
Cap. 15: A posse: recenseamento emprico das acepes
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
homnimas
mesmo nome
diferente definio (do nome)
Ex: cravo
flor
prego
coisas
sinnimas
mesmo nome
mesma definio (do nome)
Ex: animal
homem
boi
parnimas
coisas nomeadas por derivao do nome de outras, alterando a terminao
Ex:
corajoso => coragem
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
animal
homem
boi
Sinonmia e homonmia: relao de duas ou mais coisas em relao a um
CF:
consequncias
para a predicao
cravo
flor
prego
mesmo nome (que se diz delas sinonimamente ou homonimamente)
consequncias
para as categorias
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
SINONMIA
mesmo nome
mesma definio
animal
homem
boi
HOMONMIA
mesmo nome
diferente definio
cravo
flor
prego
(Categorias 2)
HOMONMIA
PROS HEN
mesmo nome
diferente definio
mas em relao ao mesmo
mdico
homem
tratamento
(Metafsica 2)
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
SINONMIA
mesmo nome
mesma definio
UNIVOCIDADE
HOMONMIA
mesmo nome
diferente definio
EQUIVOCIDADE
HOMONMIA
PROS HEN
mesmo nome
diferente definio
em relao ao mesmo
ANALOGIA
CAPTULO II
ESTRUTURA GERAL
(1(Coisas que se dizem de um sujeito, mas no esto num sujeito.
Ex: homem diz-se de certo homem (eg. Scrates), mas no est nesse homem (no est em Scrates).
Isto : Scrates dito ser homem, mas homem no est em Scrates.
(2(Coisas que esto num sujeito, mas no se dizem de um sujeito.
Explicitao: por estar em entende-se (1) existir em algo sem ser sua parte e (2) no poder existir separadamente do sujeito.
Ex: esta brancura est em Scrates, mas no se diz de Scrates.
Isto : o que se diz de Scrates que ele branco, no que este branco (que est nele).
(3(Coisas que so ditas de um sujeito e esto num sujeito.
Ex: o conhecimento est num sujeito (eg. a alma) e dito de um sujeito (eg. a gramtica).
(4(Coisas que nem esto num sujeito nem so ditas de um sujeito.
Ex: este homem (eg. Scrates) no est num sujeito, nem dito de nenhum sujeito.
Isto : Scrates existe separadamente de qualquer sujeito (= no est num sujeito) e no pode ser predicado de qualquer sujeito (= no dito de nenhum sujeito).
Portanto: o que no pode estar num sujeito nem ser dito de um sujeito o prprio sujeito; o prprio sujeito a substncia.
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
Scrates branco
A rosa uma planta
dizer-se de = predicar
Este livro de gramtica
O homem um animal racional
O abutre alado
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
predicao
qualidades ...
ATRIBUIO
Scrates branco
O abutre alado
proposio predicativa
essncia
DEFINIO
O homem um animal racional
proposio identitativa
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
CONCLUSES:
(1) Aquilo que se diz de nunca um indivduo (branco, planta, gramtica, animal, alado ...): sempre um universal.
(2) Aquilo acerca de que se diz pode ser um universal (a planta, o homem, o abutre ...) ou um indivduo (Scrates, este livro ...).
CAPTULO II
A RELAO ESTAR EM
(1) Aquilo que est em existe no sujeito, sem ser uma parte do sujeito: por exemplo, a brancura est na mesa, mas no uma parte da mesa (como o tampo ou os ps).
(2) Aquilo que est em no pode existir separadamente de um sujeito: a brancura pode existir separadamente da mesa, mas no pode existir separadamente de qualquer sujeito.
CAPTULO II
SER DITO VS. ESTAR EM
X dito de um
Y existe num
Sujeito
O sujeito X
O sujeito tem Y
A rosa uma planta
O aluno bom
Scrates branco
A rosa tem certo cheiro
O aluno tem conhecimentos (paronmia = conhecedor)
Scrates tem uma tez branca
PREDICAO
INERNCIA
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
(1) os indivduos no so ditos de nenhum sujeito;
(2) o que dito de um sujeito sempre um universal;
(3) as substncias no esto em nenhum sujeito;
(4) o que est num sujeito sempre uma no-substncia (= um acidente).
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
o que se diz de um sujeito => UNIVERSAL
o que nunca se diz de um sujeito => INDIVIDUAL
o que est num sujeito => NO-SUBSTNCIA
o que nunca est num sujeito => SUBSTNCIA
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
coisas que
no existem em nenhum sujeito
existem num sujeito
so ditas de
algum sujeito
substncias universais (1(
eg. o homem
no-substncias universais (2( eg. o branco
no so ditas de nenhum sujeito
substncias individuais (4(
eg. este homem
no-substncias individuais (2( eg. este branco
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
TRANSITIVIDADE DA PREDICAO
Tudo o que predica o predicado de um sujeito predica tambm esse sujeito:
como animal predica homem e homem predica Scrates, animal predica Scrates.
(A B) ( (B C) => (A C)
Ex: se Scrates homem e homem animal, Scrates animal.
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
AS DIFERENAS
Gneros
eg. animal
Universais
Espcies
eg. homem
Diferenas
eg. bpede
- subdivide o gnero nas espcies
- define cada espcie
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
AS DIFERENAS
(1) Os gneros predicam as espcies e estas os indivduos (predicao essencial ou definio);
(2) os gneros mais elevados predicam os gneros subordinados;
(3) logo, pela transitoriedade da predicao, as diferenas, que predicam cada gnero, predicam tambm os gneros subordinados at nfima espcie;
(4) todavia, as diferenas de gneros distintos (no subordinados) so irredutveis entre si.
CAPTULO IV
AS CATEGORIAS
Substncia
homem, cavalo
Quantidade
dois cvados
Qualidade
branco, gramatical
Relao
dobro, metade, maior
Lugar
no Liceu, na praa
Tempo
ontem, o ano passado
Posio
deitado, sentado
Posse
calado, armado
Aco
cortar, queimar
Paixo
ser cortado, ser queimado
CAPTULO IV
AS CATEGORIAS
As categorias so gneros (ou predicados) ontolgicos supremos e irredutveis (homonmia do ser).
Tudo o que ultimamente reconduzvel a uma (e uma s) das categorias.
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
OS PREDICVEIS
(MODOS COMO O PREDICADO SE DIZ DO SUJEITO)
( enquanto definio (), predicado essencial e coextensivo;
( enquanto prprio (), predicado coextensivo, mas no essencial;
( enquanto gnero (), predicado essencial, mas no coextensivo;
( enquanto acidente (), predicado nem essencial nem coextensivo.
(Top. I 4-8)
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
Definio
=
gnero prximo + diferena especfica
(Top. I 8, 103b12-16; VI 1, 139a28-31; VI 4, 141b25-28; VI 6, 143b19-20; VII 3, 153b14-15; VII 5, 154a23-32; PA I 2-3; Metaph. 12, 1037b29-1038a35; )
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
Enquanto gneros supremos, as categorias no podem ser definidas, nem ser referidas a um gnero.
A determinao de cada categoria s pode ser operada pela indicao do que lhe prprio (e das suas caractersticas acidentais).
CATEGORIAS V
(a) Substncias primeiras e substncias segundas
(explicitao (2a11-18)
(relao entre substncias primeiras e segundas (2a19-33)
(distino entre substncias primeiras e segundas (2a34-2b5)
(anterioridade ontolgica das substncias primeiras (2b5-6)
(b) Substncias segundas
(anterioridade ontolgica das espcies sobre os gneros (2b7-22)
(simultaneidade ontolgica das espcies (2b23-28)
(espcie e gnero como substncias (2b29-3a6)
(c) A substncia enquanto tal
(caractersticas da substncia:
#1 - sujeitividade (3a7-33)
#2 - sinonmia da predicao (3a34-b9)
#3 - determinidade (3b10-23)
#4 - ausncia de contrrios (3b24-33)
#5 - ausncia de graus (3b33-4a9)
(prprio da substncia: predicao por contrrios (4a10-b19)
AS CATEGORIAS
NO CONTEXTO DO ORGANON
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
AS CATEGORIAS
NO CONTEXTO DO ORGANON
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
a lgica como organon
(
a lgica no uma parte da cincia:
a lgica um instrumento de pesquisa e ordenao da cincia
AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON
HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON
Aristteles ( Teofrasto ( Neleu
(o aristotelismo na cultura helenstica)
A descoberta de Apelicon
(a inverso exotrico-acroamtica)
A edio de Andrnico
(a arrumao em tratados e a prioridade sistemtica do Organon)
AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON
HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON
A ordenao dos comentadores neoplatnicos de Alexandria
Conceito
Categorias
Proposio
Da interpretao
Raciocnio:
em geral
Primeiros Analticos
em particular:
demonstrativo
Segundos Analticos
dialctico
Tpicos
erstico
Refutaes sofsticas
ESTRUTURA DO TRATADO
1. Noes preliminares
Cap. 1: Coisas homnimas, sinnimas e parnimas
Cap. 2: Estar em e ser dito de: o quadrado ontolgico
Cap. 3: A transitividade da predicao e o estatuto das diferenas
2. Doutrina das categorias
Cap. 4: Elenco e caracterizao lgica das categorias
Cap. 5: A categoria de substncia
(a) substncias primeiras e substncias segundas
(b) caracterizao das substncias segundas
(c) caracterizao da substncia enquanto tal
Cap. 6: A categoria de quantidade
(a) tipos de quantidade (4b20-5a37)
(b) quantidades acidentais (5a38-b10)
(c) caractersticas da quantidade (5b11-6a25)
(d) prprio da quantidade (6a26-35)
Cap. 7: A categoria de relao
(a) explicitao do termo relativo (6a36-b14)
(b) caractersticas dos relativos (6b15-8a11)
(c) substncias e relativos (8a12-b24)
Cap. 8: A categoria de qualidade
(a) explicitao do termo qualidade (8b25)
(b) tipos de qualidade (8b26-10a25)
(c) coisas qualificadas (10a26-b10)
(d) caractersticas da qualidade (10b11-11a14)
(e) prprio da qualidade (11a15-19)
(f) qualidades e relativos (11a20-37)
Cap. 9: Outras categorias
(a) caractersticas da categoria de aco/paixo (11b1-7)
(b) sinopse das outras categorias (11b10-14)
3. Ps-predicamentos
Cap. 10: A oposio (dos relativos; dos contrrios; da privao; da negao)
Cap. 11: Os contrrios: elementos suplementares
Cap. 12: A anterioridade (temporal; ontolgica; ordinal; hierrquica; causal)
Cap. 13: A simultaneidade (simples ou temporal; ontolgica; de coordenao)
Cap. 14: A mudana (substancial; quantitativa; qualitativa; local)
Cap. 15: A posse: recenseamento emprico das acepes
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
homnimas
mesmo nome
diferente definio (do nome)
Ex: cravo
flor
prego
coisas
sinnimas
mesmo nome
mesma definio (do nome)
Ex: animal
homem
boi
parnimas
coisas nomeadas por derivao do nome de outras, alterando a terminao
Ex:
corajoso => coragem
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
animal
homem
boi
Sinonmia e homonmia: relao de duas ou mais coisas em relao a um
CF:
consequncias
para a predicao
cravo
flor
prego
mesmo nome (que se diz delas sinonimamente ou homonimamente)
consequncias
para as categorias
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
SINONMIA
mesmo nome
mesma definio
animal
homem
boi
HOMONMIA
mesmo nome
diferente definio
cravo
flor
prego
(Categorias 2)
HOMONMIA
PROS HEN
mesmo nome
diferente definio
mas em relao ao mesmo
mdico
homem
tratamento
(Metafsica 2)
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
SINONMIA
mesmo nome
mesma definio
UNIVOCIDADE
HOMONMIA
mesmo nome
diferente definio
EQUIVOCIDADE
HOMONMIA
PROS HEN
mesmo nome
diferente definio
em relao ao mesmo
ANALOGIA
CAPTULO II
ESTRUTURA GERAL
(1(Coisas que se dizem de um sujeito, mas no esto num sujeito.
Ex: homem diz-se de certo homem (eg. Scrates), mas no est nesse homem (no est em Scrates).
Isto : Scrates dito ser homem, mas homem no est em Scrates.
(2(Coisas que esto num sujeito, mas no se dizem de um sujeito.
Explicitao: por estar em entende-se (1) existir em algo sem ser sua parte e (2) no poder existir separadamente do sujeito.
Ex: esta brancura est em Scrates, mas no se diz de Scrates.
Isto : o que se diz de Scrates que ele branco, no que este branco (que est nele).
(3(Coisas que so ditas de um sujeito e esto num sujeito.
Ex: o conhecimento est num sujeito (eg. a alma) e dito de um sujeito (eg. a gramtica).
(4(Coisas que nem esto num sujeito nem so ditas de um sujeito.
Ex: este homem (eg. Scrates) no est num sujeito, nem dito de nenhum sujeito.
Isto : Scrates existe separadamente de qualquer sujeito (= no est num sujeito) e no pode ser predicado de qualquer sujeito (= no dito de nenhum sujeito).
Portanto: o que no pode estar num sujeito nem ser dito de um sujeito o prprio sujeito; o prprio sujeito a substncia.
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
Scrates branco
A rosa uma planta
dizer-se de = predicar
Este livro de gramtica
O homem um animal racional
O abutre alado
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
predicao
qualidades ...
ATRIBUIO
Scrates branco
O abutre alado
proposio predicativa
essncia
DEFINIO
O homem um animal racional
proposio identitativa
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
CONCLUSES:
(1) Aquilo que se diz de nunca um indivduo (branco, planta, gramtica, animal, alado ...): sempre um universal.
(2) Aquilo acerca de que se diz pode ser um universal (a planta, o homem, o abutre ...) ou um indivduo (Scrates, este livro ...).
CAPTULO II
A RELAO ESTAR EM
(1) Aquilo que est em existe no sujeito, sem ser uma parte do sujeito: por exemplo, a brancura est na mesa, mas no uma parte da mesa (como o tampo ou os ps).
(2) Aquilo que est em no pode existir separadamente de um sujeito: a brancura pode existir separadamente da mesa, mas no pode existir separadamente de qualquer sujeito.
CAPTULO II
SER DITO VS. ESTAR EM
X dito de um
Y existe num
Sujeito
O sujeito X
O sujeito tem Y
A rosa uma planta
O aluno bom
Scrates branco
A rosa tem certo cheiro
O aluno tem conhecimentos (paronmia = conhecedor)
Scrates tem uma tez branca
PREDICAO
INERNCIA
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
(1) os indivduos no so ditos de nenhum sujeito;
(2) o que dito de um sujeito sempre um universal;
(3) as substncias no esto em nenhum sujeito;
(4) o que est num sujeito sempre uma no-substncia (= um acidente).
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
o que se diz de um sujeito => UNIVERSAL
o que nunca se diz de um sujeito => INDIVIDUAL
o que est num sujeito => NO-SUBSTNCIA
o que nunca est num sujeito => SUBSTNCIA
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
coisas que
no existem em nenhum sujeito
existem num sujeito
so ditas de
algum sujeito
substncias universais (1(
eg. o homem
no-substncias universais (2( eg. o branco
no so ditas de nenhum sujeito
substncias individuais (4(
eg. este homem
no-substncias individuais (2( eg. este branco
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
TRANSITIVIDADE DA PREDICAO
Tudo o que predica o predicado de um sujeito predica tambm esse sujeito:
como animal predica homem e homem predica Scrates, animal predica Scrates.
(A B) ( (B C) => (A C)
Ex: se Scrates homem e homem animal, Scrates animal.
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
AS DIFERENAS
Gneros
eg. animal
Universais
Espcies
eg. homem
Diferenas
eg. bpede
- subdivide o gnero nas espcies
- define cada espcie
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
AS DIFERENAS
(1) Os gneros predicam as espcies e estas os indivduos (predicao essencial ou definio);
(2) os gneros mais elevados predicam os gneros subordinados;
(3) logo, pela transitoriedade da predicao, as diferenas, que predicam cada gnero, predicam tambm os gneros subordinados at nfima espcie;
(4) todavia, as diferenas de gneros distintos (no subordinados) so irredutveis entre si.
CAPTULO IV
AS CATEGORIAS
Substncia
homem, cavalo
Quantidade
dois cvados
Qualidade
branco, gramatical
Relao
dobro, metade, maior
Lugar
no Liceu, na praa
Tempo
ontem, o ano passado
Posio
deitado, sentado
Posse
calado, armado
Aco
cortar, queimar
Paixo
ser cortado, ser queimado
CAPTULO IV
AS CATEGORIAS
As categorias so gneros (ou predicados) ontolgicos supremos e irredutveis (homonmia do ser).
Tudo o que ultimamente reconduzvel a uma (e uma s) das categorias.
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
OS PREDICVEIS
(MODOS COMO O PREDICADO SE DIZ DO SUJEITO)
( enquanto definio (), predicado essencial e coextensivo;
( enquanto prprio (), predicado coextensivo, mas no essencial;
( enquanto gnero (), predicado essencial, mas no coextensivo;
( enquanto acidente (), predicado nem essencial nem coextensivo.
(Top. I 4-8)
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
Definio
=
gnero prximo + diferena especfica
(Top. I 8, 103b12-16; VI 1, 139a28-31; VI 4, 141b25-28; VI 6, 143b19-20; VII 3, 153b14-15; VII 5, 154a23-32; PA I 2-3; Metaph. 12, 1037b29-1038a35; )
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
Enquanto gneros supremos, as categorias no podem ser definidas, nem ser referidas a um gnero.
A determinao de cada categoria s pode ser operada pela indicao do que lhe prprio (e das suas caractersticas acidentais).
CATEGORIAS V
(a) Substncias primeiras e substncias segundas
(explicitao (2a11-18)
(relao entre substncias primeiras e segundas (2a19-33)
(distino entre substncias primeiras e segundas (2a34-2b5)
(anterioridade ontolgica das substncias primeiras (2b5-6)
(b) Substncias segundas
(anterioridade ontolgica das espcies sobre os gneros (2b7-22)
(simultaneidade ontolgica das espcies (2b23-28)
(espcie e gnero como substncias (2b29-3a6)
(c) a substncia enquanto tal
(caractersticas da substncia:
#1 - sujeitividade (3a7-33)
#2 - sinonmia da predicao (3a34-b9)
#3 - determinidade (3b10-23)
#4 - ausncia de contrrios (3b24-33)
#5 - ausncia de graus (3b33-4a9)
(prprio da substncia: predicao por contrrios (4a10-b19)
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
Poiticas(ou produtivas)a sua finalidade exterior ao conhecimento: visam a produo de um objecto (exs: Arquitectura; Medicina)cinciasPrticasa sua finalidade distinta do conhecimento: visam a aco (exs: tica; Poltica)Tericasa sua finalidade o prprio conhecimento (Metafsica; Fsica; Matemtica)
AS CATEGORIAS
NO CONTEXTO DO ORGANON
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
1) ausncia da lgica
2) exigncia de uma formao metodolgica prvia
AS CATEGORIAS
NO CONTEXTO DO ORGANON
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
a lgica como organon
(
a lgica no uma parte da cincia:
a lgica um instrumento de pesquisa e ordenao da cincia
AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON
HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON
Aristteles ( Teofrasto ( Neleu
(o aristotelismo na cultura helenstica)
A descoberta de Apelicon
(a inverso exotrico-acroamtica)
A edio de Andrnico
(a arrumao em tratados e a prioridade sistemtica do Organon)
AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON
HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON
A ordenao dos comentadores neoplatnicos de Alexandria
Conceito
Categorias
Proposio
Da interpretao
Raciocnio:
em geral
Primeiros Analticos
em particular:
demonstrativo
Segundos Analticos
dialctico
Tpicos
erstico
Refutaes sofsticas
ESTRUTURA DO TRATADO
1. Noes preliminares
Cap. 1: Coisas homnimas, sinnimas e parnimas
Cap. 2: Estar em e ser dito de: o quadrado ontolgico
Cap. 3: A transitividade da predicao e o estatuto das diferenas
2. Doutrina das categorias
Cap. 4: Elenco e caracterizao lgica das categorias
Cap. 5: A categoria de substncia
(a) substncias primeiras e substncias segundas
(b) caracterizao das substncias segundas
(c) caracterizao da substncia enquanto tal
Cap. 6: A categoria de quantidade
(a) tipos de quantidade (4b20-5a37)
(b) quantidades acidentais (5a38-b10)
(c) caractersticas da quantidade (5b11-6a25)
(d) prprio da quantidade (6a26-35)
Cap. 7: A categoria de relao
(a) explicitao do termo relativo (6a36-b14)
(b) caractersticas dos relativos (6b15-8a11)
(c) substncias e relativos (8a12-b24)
Cap. 8: A categoria de qualidade
(a) explicitao do termo qualidade (8b25)
(b) tipos de qualidade (8b26-10a25)
(c) coisas qualificadas (10a26-b10)
(d) caractersticas da qualidade (10b11-11a14)
(e) prprio da qualidade (11a15-19)
(f) qualidades e relativos (11a20-37)
Cap. 9: Outras categorias
(a) caractersticas da categoria de aco/paixo (11b1-7)
(b) sinopse das outras categorias (11b10-14)
3. Ps-predicamentos
Cap. 10: A oposio (dos relativos; dos contrrios; da privao; da negao)
Cap. 11: Os contrrios: elementos suplementares
Cap. 12: A anterioridade (temporal; ontolgica; ordinal; hierrquica; causal)
Cap. 13: A simultaneidade (simples ou temporal; ontolgica; de coordenao)
Cap. 14: A mudana (substancial; quantitativa; qualitativa; local)
Cap. 15: A posse: recenseamento emprico das acepes
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
homnimas
mesmo nome
diferente definio (do nome)
Ex: cravo
flor
prego
coisas
sinnimas
mesmo nome
mesma definio (do nome)
Ex: animal
homem
boi
parnimas
coisas nomeadas por derivao do nome de outras, alterando a terminao
Ex:
corajoso => coragem
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
animal
homem
boi
Sinonmia e homonmia: relao de duas ou mais coisas em relao a um
CF:
consequncias
para a predicao
cravo
flor
prego
mesmo nome (que se diz delas sinonimamente ou homonimamente)
consequncias
para as categorias
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
SINONMIA
mesmo nome
mesma definio
animal
homem
boi
HOMONMIA
mesmo nome
diferente definio
cravo
flor
prego
(Categorias 2)
HOMONMIA
PROS HEN
mesmo nome
diferente definio
mas em relao ao mesmo
mdico
homem
tratamento
(Metafsica 2)
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
SINONMIA
mesmo nome
mesma definio
UNIVOCIDADE
HOMONMIA
mesmo nome
diferente definio
EQUIVOCIDADE
HOMONMIA
PROS HEN
mesmo nome
diferente definio
em relao ao mesmo
ANALOGIA
CAPTULO II
ESTRUTURA GERAL
(1(Coisas que se dizem de um sujeito, mas no esto num sujeito.
Ex: homem diz-se de certo homem (eg. Scrates), mas no est nesse homem (no est em Scrates).
Isto : Scrates dito ser homem, mas homem no est em Scrates.
(2(Coisas que esto num sujeito, mas no se dizem de um sujeito.
Explicitao: por estar em entende-se (1) existir em algo sem ser sua parte e (2) no poder existir separadamente do sujeito.
Ex: esta brancura est em Scrates, mas no se diz de Scrates.
Isto : o que se diz de Scrates que ele branco, no que este branco (que est nele).
(3(Coisas que so ditas de um sujeito e esto num sujeito.
Ex: o conhecimento est num sujeito (eg. a alma) e dito de um sujeito (eg. a gramtica).
(4(Coisas que nem esto num sujeito nem so ditas de um sujeito.
Ex: este homem (eg. Scrates) no est num sujeito, nem dito de nenhum sujeito.
Isto : Scrates existe separadamente de qualquer sujeito (= no est num sujeito) e no pode ser predicado de qualquer sujeito (= no dito de nenhum sujeito).
Portanto: o que no pode estar num sujeito nem ser dito de um sujeito o prprio sujeito; o prprio sujeito a substncia.
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
Scrates branco
A rosa uma planta
dizer-se de = predicar
Este livro de gramtica
O homem um animal racional
O abutre alado
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
predicao
qualidades ...
ATRIBUIO
Scrates branco
O abutre alado
proposio predicativa
essncia
DEFINIO
O homem um animal racional
proposio identitativa
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
CONCLUSES:
(1) Aquilo que se diz de nunca um indivduo (branco, planta, gramtica, animal, alado ...): sempre um universal.
(2) Aquilo acerca de que se diz pode ser um universal (a planta, o homem, o abutre ...) ou um indivduo (Scrates, este livro ...).
CAPTULO II
A RELAO ESTAR EM
(1) Aquilo que est em existe no sujeito, sem ser uma parte do sujeito: por exemplo, a brancura est na mesa, mas no uma parte da mesa (como o tampo ou os ps).
(2) Aquilo que est em no pode existir separadamente de um sujeito: a brancura pode existir separadamente da mesa, mas no pode existir separadamente de qualquer sujeito.
CAPTULO II
SER DITO VS. ESTAR EM
X dito de um
Y existe num
Sujeito
O sujeito X
O sujeito tem Y
A rosa uma planta
O aluno bom
Scrates branco
A rosa tem certo cheiro
O aluno tem conhecimentos (paronmia = conhecedor)
Scrates tem uma tez branca
PREDICAO
INERNCIA
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
(1) os indivduos no so ditos de nenhum sujeito;
(2) o que dito de um sujeito sempre um universal;
(3) as substncias no esto em nenhum sujeito;
(4) o que est num sujeito sempre uma no-substncia (= um acidente).
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
o que se diz de um sujeito => UNIVERSAL
o que nunca se diz de um sujeito => INDIVIDUAL
o que est num sujeito => NO-SUBSTNCIA
o que nunca est num sujeito => SUBSTNCIA
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
coisas que
no existem em nenhum sujeito
existem num sujeito
so ditas de
algum sujeito
substncias universais (1(
eg. o homem
no-substncias universais (2( eg. o branco
no so ditas de nenhum sujeito
substncias individuais (4(
eg. este homem
no-substncias individuais (2( eg. este branco
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
TRANSITIVIDADE DA PREDICAO
Tudo o que predica o predicado de um sujeito predica tambm esse sujeito:
como animal predica homem e homem predica Scrates, animal predica Scrates.
(A B) ( (B C) => (A C)
Ex: se Scrates homem e homem animal, Scrates animal.
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
AS DIFERENAS
Gneros
eg. animal
Universais
Espcies
eg. homem
Diferenas
eg. bpede
- subdivide o gnero nas espcies
- define cada espcie
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
AS DIFERENAS
(1) Os gneros predicam as espcies e estas os indivduos (predicao essencial ou definio);
(2) os gneros mais elevados predicam os gneros subordinados;
(3) logo, pela transitoriedade da predicao, as diferenas, que predicam cada gnero, predicam tambm os gneros subordinados at nfima espcie;
(4) todavia, as diferenas de gneros distintos (no subordinados) so irredutveis entre si.
CAPTULO IV
AS CATEGORIAS
Substncia
homem, cavalo
Quantidade
dois cvados
Qualidade
branco, gramatical
Relao
dobro, metade, maior
Lugar
no Liceu, na praa
Tempo
ontem, o ano passado
Posio
deitado, sentado
Posse
calado, armado
Aco
cortar, queimar
Paixo
ser cortado, ser queimado
CAPTULO IV
AS CATEGORIAS
As categorias so gneros (ou predicados) ontolgicos supremos e irredutveis (homonmia do ser).
Tudo o que ultimamente reconduzvel a uma (e uma s) das categorias.
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
OS PREDICVEIS
(MODOS COMO O PREDICADO SE DIZ DO SUJEITO)
( enquanto definio (), predicado essencial e coextensivo;
( enquanto prprio (), predicado coextensivo, mas no essencial;
( enquanto gnero (), predicado essencial, mas no coextensivo;
( enquanto acidente (), predicado nem essencial nem coextensivo.
(Top. I 4-8)
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
Definio
=
gnero prximo + diferena especfica
(Top. I 8, 103b12-16; VI 1, 139a28-31; VI 4, 141b25-28; VI 6, 143b19-20; VII 3, 153b14-15; VII 5, 154a23-32; PA I 2-3; Metaph. 12, 1037b29-1038a35; )
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
Enquanto gneros supremos, as categorias no podem ser definidas, nem ser referidas a um gnero.
A determinao de cada categoria s pode ser operada pela indicao do que lhe prprio (e das suas caractersticas acidentais).
CATEGORIAS V
(a) Substncias primeiras e substncias segundas
(explicitao (2a11-18)
(relao entre substncias primeiras e segundas (2a19-33)
(distino entre substncias primeiras e segundas (2a34-2b5)
(anterioridade ontolgica das substncias primeiras (2b5-6)
(b) Substncias segundas
(anterioridade ontolgica das espcies sobre os gneros (2b7-22)
(simultaneidade ontolgica das espcies (2b23-28)
(espcie e gnero como substncias (2b29-3a6)
(c) a substncia enquanto tal
(caractersticas da substncia:
#1 - sujeitividade (3a7-33)
#2 - sinonmia da predicao (3a34-b9)
#3 - determinidade (3b10-23)
#4 - ausncia de contrrios (3b24-33)
#5 - ausncia de graus (3b33-4a9)
(prprio da substncia: predicao por contrrios (4a10-b19)
AS CATEGORIAS
NO CONTEXTO DO ORGANON
CLASSIFICAO ARISTOTLICA DAS CINCIAS
a lgica como organon
(
a lgica no uma parte da cincia:
a lgica um instrumento de pesquisa e ordenao da cincia
AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON
HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON
Aristteles ( Teofrasto ( Neleu
(o aristotelismo na cultura helenstica)
A descoberta de Apelicon
(a inverso exotrico-acroamtica)
A edio de Andrnico
(a arrumao em tratados e a prioridade sistemtica do Organon)
AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON
HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON
A ordenao dos comentadores neoplatnicos de Alexandria
Conceito
Categorias
Proposio
Da interpretao
Raciocnio:
em geral
Primeiros Analticos
em particular:
demonstrativo
Segundos Analticos
dialctico
Tpicos
erstico
Refutaes sofsticas
ESTRUTURA DO TRATADO
1. Noes preliminares
Cap. 1: Coisas homnimas, sinnimas e parnimas
Cap. 2: Estar em e ser dito de: o quadrado ontolgico
Cap. 3: A transitividade da predicao e o estatuto das diferenas
2. Doutrina das categorias
Cap. 4: Elenco e caracterizao lgica das categorias
Cap. 5: A categoria de substncia
(a) substncias primeiras e substncias segundas
(b) caracterizao das substncias segundas
(c) caracterizao da substncia enquanto tal
Cap. 6: A categoria de quantidade
(a) tipos de quantidade (4b20-5a37)
(b) quantidades acidentais (5a38-b10)
(c) caractersticas da quantidade (5b11-6a25)
(d) prprio da quantidade (6a26-35)
Cap. 7: A categoria de relao
(a) explicitao do termo relativo (6a36-b14)
(b) caractersticas dos relativos (6b15-8a11)
(c) substncias e relativos (8a12-b24)
Cap. 8: A categoria de qualidade
(a) explicitao do termo qualidade (8b25)
(b) tipos de qualidade (8b26-10a25)
(c) coisas qualificadas (10a26-b10)
(d) caractersticas da qualidade (10b11-11a14)
(e) prprio da qualidade (11a15-19)
(f) qualidades e relativos (11a20-37)
Cap. 9: Outras categorias
(a) caractersticas da categoria de aco/paixo (11b1-7)
(b) sinopse das outras categorias (11b10-14)
3. Ps-predicamentos
Cap. 10: A oposio (dos relativos; dos contrrios; da privao; da negao)
Cap. 11: Os contrrios: elementos suplementares
Cap. 12: A anterioridade (temporal; ontolgica; ordinal; hierrquica; causal)
Cap. 13: A simultaneidade (simples ou temporal; ontolgica; de coordenao)
Cap. 14: A mudana (substancial; quantitativa; qualitativa; local)
Cap. 15: A posse: recenseamento emprico das acepes
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
homnimas
mesmo nome
diferente definio (do nome)
Ex: cravo
flor
prego
coisas
sinnimas
mesmo nome
mesma definio (do nome)
Ex: animal
homem
boi
parnimas
coisas nomeadas por derivao do nome de outras, alterando a terminao
Ex:
corajoso => coragem
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
animal
homem
boi
Sinonmia e homonmia: relao de duas ou mais coisas em relao a um
CF:
consequncias
para a predicao
cravo
flor
prego
mesmo nome (que se diz delas sinonimamente ou homonimamente)
consequncias
para as categorias
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
SINONMIA
mesmo nome
mesma definio
animal
homem
boi
HOMONMIA
mesmo nome
diferente definio
cravo
flor
prego
(Categorias 2)
HOMONMIA
PROS HEN
mesmo nome
diferente definio
mas em relao ao mesmo
mdico
homem
tratamento
(Metafsica 2)
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
SINONMIA
mesmo nome
mesma definio
UNIVOCIDADE
HOMONMIA
mesmo nome
diferente definio
EQUIVOCIDADE
HOMONMIA
PROS HEN
mesmo nome
diferente definio
em relao ao mesmo
ANALOGIA
CAPTULO II
ESTRUTURA GERAL
(1(Coisas que se dizem de um sujeito, mas no esto num sujeito.
Ex: homem diz-se de certo homem (eg. Scrates), mas no est nesse homem (no est em Scrates).
Isto : Scrates dito ser homem, mas homem no est em Scrates.
(2(Coisas que esto num sujeito, mas no se dizem de um sujeito.
Explicitao: por estar em entende-se (1) existir em algo sem ser sua parte e (2) no poder existir separadamente do sujeito.
Ex: esta brancura est em Scrates, mas no se diz de Scrates.
Isto : o que se diz de Scrates que ele branco, no que este branco (que est nele).
(3(Coisas que so ditas de um sujeito e esto num sujeito.
Ex: o conhecimento est num sujeito (eg. a alma) e dito de um sujeito (eg. a gramtica).
(4(Coisas que nem esto num sujeito nem so ditas de um sujeito.
Ex: este homem (eg. Scrates) no est num sujeito, nem dito de nenhum sujeito.
Isto : Scrates existe separadamente de qualquer sujeito (= no est num sujeito) e no pode ser predicado de qualquer sujeito (= no dito de nenhum sujeito).
Portanto: o que no pode estar num sujeito nem ser dito de um sujeito o prprio sujeito; o prprio sujeito a substncia.
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
Scrates branco
A rosa uma planta
dizer-se de = predicar
Este livro de gramtica
O homem um animal racional
O abutre alado
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
predicao
qualidades ...
ATRIBUIO
Scrates branco
O abutre alado
proposio predicativa
essncia
DEFINIO
O homem um animal racional
proposio identitativa
CAPTULO II
A RELAO DIZER-SE DE
CONCLUSES:
(1) Aquilo que se diz de nunca um indivduo (branco, planta, gramtica, animal, alado ...): sempre um universal.
(2) Aquilo acerca de que se diz pode ser um universal (a planta, o homem, o abutre ...) ou um indivduo (Scrates, este livro ...).
CAPTULO II
A RELAO ESTAR EM
(1) Aquilo que est em existe no sujeito, sem ser uma parte do sujeito: por exemplo, a brancura est na mesa, mas no uma parte da mesa (como o tampo ou os ps).
(2) Aquilo que est em no pode existir separadamente de um sujeito: a brancura pode existir separadamente da mesa, mas no pode existir separadamente de qualquer sujeito.
CAPTULO II
SER DITO VS. ESTAR EM
X dito de um
Y existe num
Sujeito
O sujeito X
O sujeito tem Y
A rosa uma planta
O aluno bom
Scrates branco
A rosa tem certo cheiro
O aluno tem conhecimentos (paronmia = conhecedor)
Scrates tem uma tez branca
PREDICAO
INERNCIA
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
(1) os indivduos no so ditos de nenhum sujeito;
(2) o que dito de um sujeito sempre um universal;
(3) as substncias no esto em nenhum sujeito;
(4) o que est num sujeito sempre uma no-substncia (= um acidente).
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
o que se diz de um sujeito => UNIVERSAL
o que nunca se diz de um sujeito => INDIVIDUAL
o que est num sujeito => NO-SUBSTNCIA
o que nunca est num sujeito => SUBSTNCIA
CAPTULO II
O QUADRADO ONTOLGICO
coisas que
no existem em nenhum sujeito
existem num sujeito
so ditas de
algum sujeito
substncias universais (1(
eg. o homem
no-substncias universais (2( eg. o branco
no so ditas de nenhum sujeito
substncias individuais (4(
eg. este homem
no-substncias individuais (2( eg. este branco
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
TRANSITIVIDADE DA PREDICAO
Tudo o que predica o predicado de um sujeito predica tambm esse sujeito:
como animal predica homem e homem predica Scrates, animal predica Scrates.
(A B) ( (B C) => (A C)
Ex: se Scrates homem e homem animal, Scrates animal.
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
AS DIFERENAS
Gneros
eg. animal
Universais
Espcies
eg. homem
Diferenas
eg. bpede
- subdivide o gnero nas espcies
- define cada espcie
CAPTULO III
A TRANSITIVIDADE DA PREDICAO E AS DIFERENAS
AS DIFERENAS
(1) Os gneros predicam as espcies e estas os indivduos (predicao essencial ou definio);
(2) os gneros mais elevados predicam os gneros subordinados;
(3) logo, pela transitoriedade da predicao, as diferenas, que predicam cada gnero, predicam tambm os gneros subordinados at nfima espcie;
(4) todavia, as diferenas de gneros distintos (no subordinados) so irredutveis entre si.
CAPTULO IV
AS CATEGORIAS
Substncia
homem, cavalo
Quantidade
dois cvados
Qualidade
branco, gramatical
Relao
dobro, metade, maior
Lugar
no Liceu, na praa
Tempo
ontem, o ano passado
Posio
deitado, sentado
Posse
calado, armado
Aco
cortar, queimar
Paixo
ser cortado, ser queimado
CAPTULO IV
AS CATEGORIAS
As categorias so gneros (ou predicados) ontolgicos supremos e irredutveis (homonmia do ser).
Tudo o que ultimamente reconduzvel a uma (e uma s) das categorias.
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
OS PREDICVEIS
(MODOS COMO O PREDICADO SE DIZ DO SUJEITO)
( enquanto definio (), predicado essencial e coextensivo;
( enquanto prprio (), predicado coextensivo, mas no essencial;
( enquanto gnero (), predicado essencial, mas no coextensivo;
( enquanto acidente (), predicado nem essencial nem coextensivo.
(Top. I 4-8)
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
Definio
=
gnero prximo + diferena especfica
(Top. I 8, 103b12-16; VI 1, 139a28-31; VI 4, 141b25-28; VI 6, 143b19-20; VII 3, 153b14-15; VII 5, 154a23-32; PA I 2-3; Metaph. 12, 1037b29-1038a35; )
CAPTULOS V-IX
A ABORDAGEM ARISTOTLICA DAS CATEGORIAS
Enquanto gneros supremos, as categorias no podem ser definidas, nem ser referidas a um gnero.
A determinao de cada categoria s pode ser operada pela indicao do que lhe prprio (e das suas caractersticas acidentais).
CATEGORIAS V
(a) Substncias primeiras e substncias segundas
(explicitao (2a11-18)
(relao entre substncias primeiras e segundas (2a19-33)
(distino entre substncias primeiras e segundas (2a34-2b5)
(anterioridade ontolgica das substncias primeiras (2b5-6)
(b) Substncias segundas
(anterioridade ontolgica das espcies sobre os gneros (2b7-22)
(simultaneidade ontolgica das espcies (2b23-28)
(espcie e gnero como substncias (2b29-3a6)
(c) a substncia enquanto tal
(caractersticas da substncia:
#1 - sujeitividade (3a7-33)
#2 - sinonmia da predicao (3a34-b9)
#3 - determinidade (3b10-23)
#4 - ausncia de contrrios (3b24-33)
#5 - ausncia de graus (3b33-4a9)
(prprio da substncia: predicao por contrrios (4a10-b19)
AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON
HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON
Aristteles ( Teofrasto ( Neleu
(o aristotelismo na cultura helenstica)
A descoberta de Apelicon
(a inverso exotrico-acroamtica)
A edio de Andrnico
(a arrumao em tratados e a prioridade sistemtica do Organon)
AS CATEGORIAS NO CONTEXTO DO ORGANON
HISTRIA DA CONSTITUIO DO ORGANON
A ordenao dos comentadores neoplatnicos de Alexandria
Conceito
Categorias
Proposio
Da interpretao
Raciocnio:
em geral
Primeiros Analticos
em particular:
demonstrativo
Segundos Analticos
dialctico
Tpicos
erstico
Refutaes sofsticas
ESTRUTURA DO TRATADO
1. Noes preliminares
Cap. 1: Coisas homnimas, sinnimas e parnimas
Cap. 2: Estar em e ser dito de: o quadrado ontolgico
Cap. 3: A transitividade da predicao e o estatuto das diferenas
2. Doutrina das categorias
Cap. 4: Elenco e caracterizao lgica das categorias
Cap. 5: A categoria de substncia
(a) substncias primeiras e substncias segundas
(b) caracterizao das substncias segundas
(c) caracterizao da substncia enquanto tal
Cap. 6: A categoria de quantidade
(a) tipos de quantidade (4b20-5a37)
(b) quantidades acidentais (5a38-b10)
(c) caractersticas da quantidade (5b11-6a25)
(d) prprio da quantidade (6a26-35)
Cap. 7: A categoria de relao
(a) explicitao do termo relativo (6a36-b14)
(b) caractersticas dos relativos (6b15-8a11)
(c) substncias e relativos (8a12-b24)
Cap. 8: A categoria de qualidade
(a) explicitao do termo qualidade (8b25)
(b) tipos de qualidade (8b26-10a25)
(c) coisas qualificadas (10a26-b10)
(d) caractersticas da qualidade (10b11-11a14)
(e) prprio da qualidade (11a15-19)
(f) qualidades e relativos (11a20-37)
Cap. 9: Outras categorias
(a) caractersticas da categoria de aco/paixo (11b1-7)
(b) sinopse das outras categorias (11b10-14)
3. Ps-predicamentos
Cap. 10: A oposio (dos relativos; dos contrrios; da privao; da negao)
Cap. 11: Os contrrios: elementos suplementares
Cap. 12: A anterioridade (temporal; ontolgica; ordinal; hierrquica; causal)
Cap. 13: A simultaneidade (simples ou temporal; ontolgica; de coordenao)
Cap. 14: A mudana (substancial; quantitativa; qualitativa; local)
Cap. 15: A posse: recenseamento emprico das acepes
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
homnimas
mesmo nome
diferente definio (do nome)
Ex: cravo
flor
prego
coisas
sinnimas
mesmo nome
mesma definio (do nome)
Ex: animal
homem
boi
parnimas
coisas nomeadas por derivao do nome de outras, alterando a terminao
Ex:
corajoso => coragem
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
animal
homem
boi
Sinonmia e homonmia: relao de duas ou mais coisas em relao a um
CF:
consequncias
para a predicao
cravo
flor
prego
mesmo nome (que se diz delas sinonimamente ou homonimamente)
consequncias
para as categorias
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
SINONMIA
mesmo nome
mesma definio
animal
homem
boi
HOMONMIA
mesmo nome
diferente definio
cravo
flor
prego
(Categorias 2)
HOMONMIA
PROS HEN
mesmo nome
diferente definio
mas em relao ao mesmo
mdico
homem
tratamento
(Metafsica 2)
CAPTULO I
HOMNIMOS, SINNIMOS E PARNIMOS
SINONMIA
mesmo nome
mesma definio
UNIVOCIDADE
HOMONMIA
mesmo nome
diferente definio
EQUIVOCIDADE
HOMONMIA
PROS HEN
mesmo nome
diferente definio
em relao ao mesmo
ANALOGIA
C