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ATENÇÃO  COMPARTILHADA  

Rozane  Oliveira  Santos  Psicóloga    no  CIRSVVH/Fundação  

de  Saúde    

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ATENÇÃO  COMPARTILHADA  EM  GRUPO  

O  QUE    É?  

Trata-­‐se  de  uma  intervenção  programada,  embasada  no  

comparElhamento   sistemaEzado   das   experiências   dos  

usuários   e   no   processo   colaboraEvo   para   a   elaboração  

ou   monitoramento   do   plano   de   cuidado,   sendo  

construída  por  duas  abordagens:  uma  individual  e  outra  

em  grupo.  

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POR    QUÊ?    

JusEfica-­‐se   por   sua   capacidade   em  prover   uma  atenção  

adequada   à   mulEfatoriedade   e   à   cronicidade   das  

condições  abordadas,  evitando  assim  a  fragmentação  do  

cuidado.  Aliado  a   isso,   evidências   robustas  da   literatura  

apontam   que   essa   tecnologia   produz   resultados   mais  

eficazes,  efeEvos  e,  especialmente,  mais  eficientes.  

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PARA  QUÊ?    

o  Propiciar  aos  usuários  um  fórum  de  discussão  sobre  

as  suas  questões  

o  Fortalecer  a  autoesEma  dos  usuários  

o  IncenEvar   o   autocuidado   e   especialmente   o  

autocuidado  apoiado  

o  Promover  a  adesão  dos  usuários  às  orientações  da  

equipe  mulEprofissional  

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PARA  QUÊ?    o  Monitorar   os   planos   de   cuidados   e   os   resultados  

obEdos  pelos  usuários  

o  EsEmular  a  parEcipação  dos  familiares,  apoiadores  e  

cuidadores  durante  o  tratamento  

o  Promover   trocas   de   experiências   e   de   informações  

entre  a  equipe  mulEprofissional  e  os  usuários  

o  Melhorar  a  qualidade  dos  atendimentos  em   função  

do   aumento   do   tempo   disponível,   sem   prejuízo   da  

oferta  

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PARA  QUEM?    

Pessoas  com  condições    crônicas  não  agudizadas.  

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A   Atenção   ComparElhada   em  

Grupo  deve   ter   em  média  2  horas  

de   duração   e   sua   periodicidade  

deve   observar   os   parâmetros   de  

frequência   preconizados   para   a  

atenção   programada   aos   usuários  

de   cada   estrato   de   risco   das  

condições  crônicas  de  saúde.  

QUANDO?  

( D u r a ç ã o ,  

periodicidade)  

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COMO  FAZER  ATENÇÃO    

COMPARTILHADA  NA    

ATENÇÃO  PRIMÁRIA?  

IMPLANTAÇÃO  DA  TECNOLOGIA  LEVE  ATENÇÃO  COMPARTILHADA    

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Treinamento   com   Dra   Ana   e   formação   dos   Grupos   de  Apoiadores  

O  Grupo  de  Apoiadores  deslocam-­‐se  até  a  Atenção  Primária  e  replicam  com  os  colaboradores  a  nova  tecnologia.      Criação  dos  POP’s  para  direcionar    AC  

Os  profissionais  da  Atenção  Primária  fizeram  uma  visita  técnica  ao  CRSVVH/Fundação  de  Saúde    e  parEciparam  da  Atenção  ComparElhada  

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COMO?  (Etapas  Fundamentais) QUEM?  (Responsáveis)

Ø Planejamento  do  ambiente,  insumos  e  recursos  humanos  adequados.

Gestores  e  equipe  de  assistência  à  saúde

Ø Distribuição  das  tarefas  e  responsabilidades  do  profissional  médico,  enfermeiro  e  de  outros  profissionais  que  se  fizerem  necessários.

Gestores  e  equipe  de  assistência  à  saúde

Ø Seleção  dos  usuários  a  serem  convidados. Equipe  de  assistência  à  saúde

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COMO?  (Etapas  Fundamentais) QUEM?  (Responsáveis)

Ø  Formalização  do  convite  aos  usuários,  visando  a  uma  parEcipação  em  grupo  de  até  20  a  25  usuários.  

Equipe de assistência à saúde

Ø Acolhimento dos usuários, apresentação dos usuários, da equipe, dos objetivos e metodologia do funcionamento.

Equipe de assistência à saúde

Ø Aferição dos dados vitais dos usuários. Equipe de enfermagem

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COMO?  (Etapas  Fundamentais) QUEM?  (Responsáveis)

Ø  Abordagem do letramento em saúde (alfabetização sanitária) e dos aspectos biopsicossociais dos usuários.

Equipe de assistência à saúde

Ø Compartilhamento sistematizado das experiências de usuários Usuários e equipe de assistência à saúde

Ø  Estabelecimento de um foco colaborativo

aos atendimentos prestados pela equipe

multiprofissional.

Usuários e equipe de assistência à saúde

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COMO?  (Etapas  Fundamentais) QUEM?  (Responsáveis)

Ø  Registro dos atendimentos em formulários específicos. Equipe de assistência à saúde

Ø  Oferta da consulta individual aos usuários selecionados ou demandantes.

Ø  Planilha a ser preenchida: apenas mostrar

Equipe de assistência à saúde

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Planilha  de  Acompanhamento  –  

ATENÇÃO  COMPARTILHADA    na    Atenção  Primária  

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“[...]Quando  a  gente  chega  aqui,   a   gente   não   sabe  direito   das   coisas.   Aí   a  gente   vai   conversando,  ouve   um,   ouve   outro,   e   a  gente   começa   a   pensar   e  deixar   de   ser   cabeça   dura.  A   gente   aprende   que   tem  outro   jeito   de   fazer   as  coisas   e   que   a   gente   pode  melhorar”.   (fala   extraída  durante   uma   Atenção  ComparElhada   realizada  com   usuários   diabéEcos   e  hipertensos).  

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Relato  de  experiências...

COMO  FAZER  ATENÇÃO    

COMPARTILHADA  NA    

ATENÇÃO  SECUNDÁRIA?  

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A   ATENÇÃO   COMPARTILHADA     tem   em   si   a   maior   riqueza:   a  

construção   de   saberes   em   meio   aos   seus   pares.   Ressignificar    

experiências,   compreender   no   discurso   do   outro   seu   próprio    

desalinho.  E  através  do  discurso  do  outro,   refazer  uma  práEca  

que  lhe  é  necessária.  

 

       

   

RELATO  DE  CASO  

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“Assim   como   as   flores   do  

j a r d i m ,   a t r a v é s   d o s  

atendimentos  especializados  

quero   tornar-­‐me   cheio   de  

vida   e   saúde.  Quero   viver   a  

simplicidade   das   flores.  

Quero   simplesmente   ser  

feliz  ao  lado  das  pessoas  que  

fazem   de   minha   vida   um  

m o m e n t o   ú n i c o ” .                                    

(Sr.  Ildeu)  

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ATENÇÃO  COMPARTILHADA  EM  GRUPO  (Viva  Vida)  em  parceria  com  o  Setor  de  Psicologia,  Enfermagem  e  Pediatria  

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ATENÇÃO  COMPARTILHADA  EM  GRUPO  

(Viva  Vida)  

em  parceria  com  o  Setor  de  Psicologia  e  

Obstetrícia    

ParEcipação  especial:  Obstetriz  

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ATENÇÃO  COMPARTILHADA  EM  GRUPO  (Viva  Vida)  

em  parceria  com  o  Setor  de  Psicologia,  Enfermagem  e  

Mastologia  

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ATENÇÃO  COMPARTILHADA  EM  GRUPO  (Hiperdia)  

em  parceria  com  o  Setor  de  Psicologia,  Serviço  Social  e  Farmácia  

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“Não  é  no  silêncio  que  os  homens  se  fazem,  mas  na  

palavra,  no    trabalho,  na  ação,  na  reflexão”(Paulo  Freire)  

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 Obrigada!  

         

Rozane  Margarete  de  Oliveira  Santos  Psicóloga    do  CIRVVH/Fundação  de  Saúde  

Coordenadora  do  NEP  –  Núcleo  de  Estudos    e  Pesquisa  E-­‐mail:  [email protected]  

(37)  9937  3314