1DOM - Teresina - Ano 2018 - nº 2.408 Sexta-feira, 23 de novembro de 2018
Prefeitura
Municipal
de Teresina
Órgão de Comunicação Oficial da PMT Ano 2018 - Nº 2.408 - 23 de novembro de 2018
Atos do Poder Executivo ..............................1
Administração Direta ...................................9
Administração Indireta................................13
Comissão de Licitação ...............................16
...........................19
Ineditorial....................................................20
Serviço Financeiro (Dezembro/2014)SALÁRIO MÍNIMO (R$).....................................................................................724,00
TAXA SELIC (%)...................................................................................................................0,84
TJLP (% ao ano).....................................................................................................................5,00
POUPANÇA (% - 1º dia do mês)...........................................................................0,5485
TR (% - 1º dia do mês).........................................................................................................0,0483
SALÁRIO MÍNIMO (R$)......................................................................................................954,00
TAXA SELIC (%)......................................................................................................................6,50
TJLP (% ao ano).....................................................................................................................0,5625
POUPANÇA (% - 1º dia do mês)............................................................................................0,4273
TR (% - 1º dia do mês) ...........................................................................................................0,0302
Serviço Financeiro (Novembro/2018)Atos dos Poder Executivo...............................1
Administração Direta.....................................3
Administração Indireta.................................17
Comissão de Licitação ................................24
Diário Oficial da Câmara..............................25
Atos do Poder ExecutivoDECRETO Nº 18.133 DE 21 DE NOVEMBRO DE 2018
Abre Crédito Suplementar no Orçamento-Pro-grama vigente, no valor de R$ 5.619.182,58 (CINCO MILHÕES SEISCENTOS E DEZENO-VE MIL CENTO E OITENTA E DOIS REAIS CINQUENTA E OITO CENTAVOS).
O PREFEITO MUNICIPAL DE TERESINA, Estado do Piauí, no uso de suas atribuições legais e com suporte nas Leis nos 4.320, de 17 de março de 1964, 5.049 de 17 de julho de 2017 e 5.138 de 22 de dezembro de 2017.
D E C R E T A:
Art. 1° Fica Aberto Crédito Suplementar no Orçamento--Programa vigente, no montante de R$ 5.619.182,58 (CINCO MILHÕES SEISCENTOS E DEZENOVE MIL CENTO E OITENTA E DOIS REAIS CINQUENTA E OITO CENTAVOS), paraocorrer com as despesas abaixo discriminadas:
Câmara Municipal - CMT
01.001.01.122.0028.2314 - Pagamento de Pessoal Ativo
3.1.90.11 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil R$ 838.654,16
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
01.001.01.306.0028.2317 - Auxílio - Alimentação aos Servidores
3.3.90.46 - Auxílio Alimentação R$ 10.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
01.001.01.331.0028.2318 - Auxílio - Transporte aos Servidores
3.3.90.49 - Auxílio Transporte R$ 5.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo - SEMDEC
11.001.23.695.0012.2511 - Estruturar e Promover o Turismo
3.3.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica R$ 282.480,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Sec. Municipal de Cidadania, Assist. Social e Políticas Integradas - SEMCASPI
12.001.08.122.0017.2622 - Administração da SEMCASPI
3.1.91.13 - Obrigações Patronais R$ 350.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMAM
14.001.04.122.0017.2113 - Administração da SEMAM
3.1.90.11 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil R$ 320.000,00
3.3.90.36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física R$ 16.000,00
3.3.90.37 - Locação de Mão- de -Obra R$ 80.156,21
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Superintendência de Desenvolvimento Urbano - Sul - SDU - SUL
16.001.15.451.0004.2076 - Parques, Praças, Canteiros e Passeios
4.4.90.51 - Obras e Instalações R$ 91.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
16.001.15.451.0045.5080 - Construção, Ampliação e Recuperação de Parques Desportivos - OP
4.4.90.51 - Obras e Instalações R$ 31.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Superintendência de Desenvolvimento Rural - SDR
18.001.15.451.0014.1260 - Implantação de Revestimento Asfáltico
4.4.90.51 - Obras e Instalações R$ 350.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
18.001.04.122.0017.2109 - Administração da SDR
3.3.90.30 - Material de Consumo R$ 20.000,00
3.3.90.37 - Locação de Mão-de-Obra R$ 68.547,21
3.3.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica R$ 150.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito - STRANS
19.001.04.122.0017.2112 - Administração da STRANS
4.4.90.51 - Obras e Instalações R$ 152.100,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Fundação Municipal de Saúde-FMS
22.001.10.122.0017.2114 - Administração da FMS
3.3.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica R$ 1.127.050,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
22.013.10.122.0016.2435 - Administração da FMS - Serviços de Saúde
3.1.90.91 - Sentenças Judiciais R$ 600.000,00
3.3.50.41 - Contribuições R$ 100.000,00
221 - Receitas pela Prestação de Serviços Públicos de Saúde
22.001.10.302.0046.7119 – Atividades em Políticas Públicas - EP
3.3.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica R$ 30.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Fundação MunicipalWall Ferraz - FWF
24.001.04.122.0017.2385 - Administração da FWF
3.1.90.96 - Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado R$ 11.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Teresina-IPMT
25.002.10.301.0011.2602 - Encargos com IPMT-SAÚDE
3.3.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica R$ 500.000,00
290 - Outros Recursos Destinados à Saúde
Superintendência de Desenvolvimento Urbano - Sudeste - SDU - SUDESTE
26.001.04.122.0017.2167 - Administração da SDU - Sudeste
3.1.90.16 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil R$ 40.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação - SEMDUH
34.001.15.451.0004.1111 - Pavimentação Asfáltica
4.4.91.51- Obras e Instalações R$ 100.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Secretaria Municipal de Economia Solidária de Teresina - SEMEST
2 DOM - Teresina - Ano 2018 - nº 2.408Sexta-feira, 23 de novembro de 2018
PrefeituraMunicipalde Teresina
Órgão destinado à publicação de atos normativos
�ecret�rio Municipal de �overno
�ssistente �ur�dico do Prefeito
Procurador �eral do Munic�pio
�ecret�ria Municipal de �omunicação �ocial
�ec� Mun� de �dministração e �ecursos �umanos
�ecret�rio Municipal de �inanças
�ec� Municipal de Plane�amento e �oordenação
�ecret�rio Municipal de �ducação
�ecret�rio Municipal de �sportes e �a�er
�ec� Municipal de �esenvolvimento �con�mico
�ec� Mun� do Trabal�o� �idadania e �ssist�ncia �ocial
�ecret�rio Municipal da �uventude
�ec� Mun� de Meio �mbiente e �ecursos ��dricos
�ec� Mun� de �esenvolvimento �rbano e �abitação
�oordenadoria Municipal de Pol�ticas P�blicaspara Mul�eres
�ecret�rio Mun� de �conomia �olid�ria de Teresina
�ecret�rio Municipal de �a�de
�undação �ospitalar de Teresina
Presidente da �undação Municipal de �a�de
Presidente da �undação �ultural Mons� ��aves
Presidente da �undação �a ll �erra�
Presidente da P����T��
Presidente da �T���
Presidente do �PMT
�uperintendente de �esenvolvimento �ural
�uperintendente de �esenvolvimento �rbano��en�tro��orte
�uperintendente de �esenvolvimento �rbano��ul
�uperintendente de �esenvolvimento �rbano��este
�uperintendente de �esenvolvimento �rbano��udeste
�uperintendente da �T����
Presidente da ����T�
Prefeito Municipal de Teresina
Preço unitário:
PrefeituraMunicipalde Teresina
Órgão destinado à publicação de atos normativos
R$ 2,00
TIRAGEM: 100 EXEMPLARES
ESTA EDIÇÃO É COMPOSTA
DE 28 PÁGINAS
Rua Firmino Pires, 121 - Centro - Teresina - Piauí
Charlles Max P. Marques da RochaSecretário de Administração
Sylvia Soares Oliveira Portela
Gilca Sampaio Carrias e silvaDivisão de Edição e Distribuição
Impresso na PRODATERpelo sistema laser/digital
Diário Ofi cial do Município - TeresinaAno 2014 - Nº 1.640 - 18 de julho de 2014
PrefeituraMunicipalde Teresina
Órgão destinado à publicação de atos normativos
R$ 2,00
TIRAGEM: 100 EXEMPLARES
ESTA EDIÇÃO É COMPOSTADE 20 PÁGINAS
Secretário Municipal de Governo
Assistente Jurídico do Prefeito
Procurador Geral do Município
Secretária Municipal de Comunicação Social
Sec. Mun. de Administração e Recursos Humanos
Secretário Municipal de Finanças
Sec. Municipal de Planejamento e Coordenação
Secretário Municipal de Educação
Secretário Municipal de Esportes e Lazer
Sec. Municipal de Desenvolvimento Econômico
Sec. Mun. do Trabalho, Cidadania e Assistência Social
Secretário Municipal da Juventude
Sec. Mun. de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Sec. Mun. de Desenvolvimento Urbano e Habitação
Coordenadoria Municipal de Políticas Públicaspara Mulheres
Secretário Mun. de Economia Solidária de Teresina
Secretário Municipal de Saúde
Fundação Hospitalar de Teresina
Presidente da Fundação Municipal de Saúde
Presidente da Fundação Cultural Mons. Chaves
Presidente da Fundação Wall Ferraz
Presidente da PRODATER
Presidente da ETURB
Presidente do IPMT
Superintendente de Desenvolvimento Rural
Superintendente de Desenvolvimento Urbano/Cen-tro-Norte
Superintendente de Desenvolvimento Urbano/Sul
Superintendente de Desenvolvimento Urbano/Leste
Superintendente de Desenvolvimento Urbano/Sudeste
Superintendente da STRANS
Presidente da ARSETE
Rua Firmino Pires, 121 - Centro - Teresina - Piauí
Charlles Max P. Marques da RochaSecretário de Administração
Sylvia Soares Oliveira PortelaGerente de Imprensa Ofi cial
Gilca Sampaio Carrias e silvaDivisão de Edição e Distribuição
Impresso na PRODATERpelo sistema laser/digital
Prefeito Municipal de Teresina
DOM
Diário Ofi cial do Município - TeresinaAno 2014 - Nº 1.647 - 13 de agosto de 2014
Secretário Municipal de Governo
Assistente Jurídico do Prefeito
Procurador Geral do Município
Secretária Municipal de Comunicação Social
Sec� Mun� de Administração e �ecursos �umanos
Secretário Municipal de �inanças
Sec� Municipal de Plane�amento e Coordenação
Secretário Municipal de �ducação
Secretário Municipal de �sportes e �a�er
Sec� Municipal de �esenvolvimento �con�mico
Sec� Mun� do �ra�al�o� Cidadania e Assist�ncia Social
Secretário Municipal da Juventude
Sec� Mun� de Meio Am�iente e �ecursos �ídricos
Sec� Mun� de �esenvolvimento �r�ano e �a�itação
Coordenadoria Municipal de Políticas P��licaspara Mul�eres
Secretário Mun� de �conomia Solidária de �eresina
Secretário Municipal de Sa�de
�undação �ospitalar de �eresina
Presidente da �undação Municipal de Sa�de
Presidente da �undação Cultural Mons� C�aves
Presidente da �undação �all �erra�
Presidente da P���A���
Presidente da �����
Presidente do �PM�
Superintendente de �esenvolvimento �ural
Superintendente de �esenvolvimento �r�ano�Cen�tro��orte
Superintendente de �esenvolvimento �r�ano�Sul
Superintendente de �esenvolvimento �r�ano��este
Superintendente de �esenvolvimento �r�ano�Sudeste
Superintendente da S��A�S
Presidente da A�S���
Prefeito Municipal de �eresina
Secretário Municipal de Governo
Assistente Jurídico do Prefeito
Procurador Geral do Município
Secretária Municipal de Comunicação Social
Sec� Mun� de Administração e �ecursos �umanos
Secretário Municipal de �inanças
Sec� Municipal de Plane�amento e Coordenação
Secretário Municipal de �ducação
Secretário Municipal de �sportes e �a�er
Sec� Municipal de �esenvolvimento �con�mico
Sec� Mun� do �ra�al�o� Cidadania e Assist�ncia Social
Secretário Municipal da Juventude
Sec� Mun� de Meio Am�iente e �ecursos �ídricos
Sec� Mun� de �esenvolvimento �r�ano e �a�itação
Coordenadoria Municipal de Políticas P��licaspara Mulheres
Secretário Mun� de �conomia Solidária de �eresina
Secretário Municipal de Sa�de
�undação �ospitalar de �eresina
Presidente da �undação Municipal de Sa�de
Presidente da �undação Cultural Mons� C�aves
Presidente da �undação �all �erra�
�res��e��e �a �� �� �� ��
�res��e��e �a �� �� �
�res��e��e �� ��M�
�uper���e��e��e �e �ese���l���e��� � ural
�uper���e��e��e �e �ese���l���e��� � r�a����e ���r����r�e
�uper���e��e��e �e �ese���l���e��� � r�a����ul
�uper���e��e��e �e �ese���l���e��� � r�a����es�e
�uper���e��e��e �e �es e���l���e��� �r�a����u�es�e
�uper���e��e��e �a ��� �� �
�res��e��e �a ���� � �
�re�e��� Mu����pal �e �eres��a
FRANCISCA DE SOUSA LIMA
ERICK ELYSIO REIS AMORIM�iretor�Presidente do S�MA�
MARIA DE FÁTIMA CARVALHO GARCEZ OLIVEIRA
ADERIVALDO COELHO DE ANDRADE
Presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaver
FRANCISCO CANIDE DIAS ALVIS
Diário Ofi cial do Município - TeresinaAno 2016 - Nº 1.803 - 02 de abril de 2016
PAULO ROBERTO PEREIRA DANTASSecretario de Administração/Em Exercício
FRANCISCO DAS CHAGAS DE SÁ E PÁDUAPresidente da FMS (em exercício)
RENATO PIRES BERGER
MARIA DE LOURDES CARVALHO RUFINO
FRANCISCA APARECIDA RIBEIRO CALAND
CLETO AUGUSTO BARATTA MONTEIRO
Gilca Sampaia Carrias e SilvaDivisão de Edição e Distribuição
35.001.11.334.0007.1506 - Cidade Criativa
3.3.90.36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física R$ 4.742,00
3.3.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica R$ 62.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
35.001.11.334.0007.1508 - Projeto Sinergia
3.3.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica R$ 30.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
35.001.04.122.0017.2281 - Administração da SEMEST
3.1.90.11 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil R$ 151.000,00
3.1.90.13 - Obrigações Patronais R$ 19.270,00
3.1.90.34 - Outras Despesas de Pessoal Decorrentes de Contratos de Terceirização R$ 29.178,00
3.1.91.13 - Obrigações Patronais R$ 2.005,00
3.3.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica R$ 48.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Art. 2° As despesas relacionadas no artigo anterior serão co-bertas com recursos provenientesde anulações parciais das dotações orça-mentárias abaixo discriminadas:
Câmara Municipal - CMT
01.001.01.031.0028.2310 - Processo Legislativo, Fiscalização e Representação Política
3.3.90.14 - Diárias - Pessoal Civil R$ 20.000,00
3.3.90.30 - Material de Consumo R$ 200.000,00
3.3.90.33 - Passagens e Despesas com Locomoção R$ 928,09
3.3.90.36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física R$ 34.600,00
3.3.90.37 - Locação de Mão – de - Obra R$ 219.024,78
3.3.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica R$ 200.000,00
3.3.90.92 - Despesas de Exercícios Anteriores R$ 7.577,37
4.4.90.51 - Obras e Instalações R$ 171.523,92
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo - SEMDEC
11.001.15.451.0046.7124 – Melhoria na Infraestrutura dos Equipamentos Públicos - EP
4.4.90.51 - Obras e Instalações R$ 282.480,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SEMAM
14.001.18.542.0018.1173 - Educação Ambiental
3.3.50.43 - Subvenções Sociais R$ 15.000,00
3.3.90.30 - Material de Consumo R$ 9.000,00
3.3.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica R$ 3.055,38
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
14.001.18.541.0018.1174 - Criação de Parques Municipais
3.3.90.33 - Passagens e Despesas com Locomoção R$ 10.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
14.001.18.544.0018.1176 - Recursos Hídricos
3.3.90.14 - Diárias - Pessoal Civil R$ 5.000,00
3.3.90.30 - Material de Consumo R$ 5.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
14.001.18.541.0018.1452 - Teresina Verde Novo
3.3.50.43 - Subvenções Sociais R$ 6.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
14.001.18.541.0018.1454 - Agenda Ambiental de Teresina
3.3.90.30 - Material de Consumo R$ 3.200,00
3.3.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica R$ 4.082,38
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
14.001.18.542.0018.1455 - Palestras, Seminários e Eventos de Educação Ambiental
3.3.50.43 - Subvenções Sociais R$ 8.000,00
3.3.90.30 - Material De Consumo R$ 2.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
14.001.04.122.0017.2113 - Administração da SEMAM
3.3.50.43 - Subvenções Sociais R$ 6.000,00
3.3.90.30 - Material de Consumo R$ 1.768,45
3.3.90.92 - Despesas de Exercícios Anteriores R$ 7.050,00
4.4.90.52 - Equipamentos e Material Permanente R$ 1.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Preço unitário:
Diário Ofi cial do Município - TeresinaAno 2014 - Nº 1.640 - 18 de julho de 2014
PrefeituraMunicipalde Teresina
Órgão destinado à publicação de atos normativos
R$ 2,00
TIRAGEM: 100 EXEMPLARES
ESTA EDIÇÃO É COMPOSTADE 20 PÁGINAS
Secretário Municipal de Governo
Assistente Jurídico do Prefeito
Procurador Geral do Município
Secretária Municipal de Comunicação Social
Sec. Mun. de Administração e Recursos Humanos
Secretário Municipal de Finanças
Sec. Municipal de Planejamento e Coordenação
Secretário Municipal de Educação
Secretário Municipal de Esportes e Lazer
Sec. Municipal de Desenvolvimento Econômico
Sec. Mun. do Trabalho, Cidadania e Assistência Social
Secretário Municipal da Juventude
Sec. Mun. de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Sec. Mun. de Desenvolvimento Urbano e Habitação
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Secretário Mun. de Economia Solidária de Teresina
Secretário Municipal de Saúde
Fundação Hospitalar de Teresina
Presidente da Fundação Municipal de Saúde
Presidente da Fundação Cultural Mons. Chaves
Presidente da Fundação Wall Ferraz
Presidente da PRODATER
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Superintendente de Desenvolvimento Rural
Superintendente de Desenvolvimento Urbano/Cen-tro-Norte
Superintendente de Desenvolvimento Urbano/Sul
Superintendente de Desenvolvimento Urbano/Leste
Superintendente de Desenvolvimento Urbano/Sudeste
Superintendente da STRANS
Presidente da ARSETE
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Charlles Max P. Marques da RochaSecretário de Administração
Sylvia Soares Oliveira PortelaGerente de Imprensa Ofi cial
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Prefeito Municipal de Teresina
DOM
Diário Ofi cial do Município - TeresinaAno 2014 - Nº 1.647 - 13 de agosto de 2014Diário Oficial do Município - Teresina
Ano 2018 - Nº 2.408 - 23 de novembro de 2018
Raimundo Nonato Moura RodriguesSecretario de Administração
Gilca Sampaio Carrias e SilvaDivisão de Edição e Distribuição
FIRMINO DA SILVEIRA SOARES FILHOPrefeito de Teresina
Assinatura Digital
CHARLES CARVALHO CAMILLO DA SILVEIRAPresidente da Fundação Municipal de SaúdeLUÍS CARLOS MARTINS ALVES Presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor ChavesSAMARA CRISTINA SILVA PEREIRA Presidente da Fundação Wall FerrazEDUARDO FRANÇA DE AGUIAR Presidente da PRODATERLevino dos Santos Filho Presidente da ETURBPAULO ROBERTO PEREIRA DANTASPresidente da IPMTMARIA VILANI DA SILVA Superintendente Desenvolvimento RuralWeldon Alves Bandeira da SilvaSuperintendente Desenvolvimento Urbano/Centro-NortePAULO DA SILVA LOPESSuperintendente Desenvolvimento Urbano/SulJOÃO EULÁLIO DE PÁDUASuperintendente Desenvolvimento Urbano/LesteEVANDRO TAJRA HIDD FILHO Superintendente Desenvolvimento Urbano/SudesteCARLOS AUGUSTO DANIEL JÚNIORSuperintendente da STRANSEDVALDO MARQUES LOPESPresidente da ARSETE
Raimundo Eugênio Barbosa dos Santos RochaSecretaria Municipal de GovernoSÉRGIO WILSON LOPES SOARESAssistente Jurídico do PrefeitoRICARDO DE ALMEIDA SANTOS Procuradoria Geral do MunicípioFERNANDO FORTES SAID Secretaria Municipal de Comunicação SocialRaimundo Nonato Moura Rodrigues Sec. Mun. de Administração e Recursos HumanosFrancisco CANINDÉ DIAS ALVES Secretaria Municipal de Finanças JOSÉ JOÃO DE MAGALHÕES BRAGA JÚNIORSecretaria Municipal de Planejamento e CoordenaçãoKLEBER MONTEZUMA FAGUNDES DOS SANTOSSecretaria Municipal de EducaçãoRENATO PIRES BERGER Secretaria Municipal de Esporte e LazerJosé Venâncio Cardoso NetoSec. Mun. de Desenvolvimento Econômico e TurismoFRANCISCO SAMUEL LIMA SILVEIRASec. Mun. de Cidadania, Assistência Social e Politicas IntegradasJOSÉ GOMES DA SILVA FILHOSecretaria Municipal da JuventudeOLAVO BRAZ BARBOSA NUNES FILHOSec. Mun. de Meio Ambiente e Recursos HídricosMARCO ANTONIO Ayres Correa Lima Sec. Mun. de Desenvolvimento Urbano e HabitaçãoMACILANE GOMES BATISTASec. Mun. de Políticas Públicas para MulheresRICARDO BANDEIRA LOPESSec. Mun. de Economia Solidária de TeresinaMONIQUE DE MENEZES Sec. Mun. de Concessões e Parceiras
Joilson Oliveira CostaDiagramador
3DOM - Teresina - Ano 2018 - nº 2.408 Sexta-feira, 23 de novembro de 2018
PrefeituraMunicipalde Teresina
Órgão destinado à publicação de atos normativos
�ecret�rio Municipal de �overno
�ssistente �ur�dico do Prefeito
Procurador �eral do Munic�pio
�ecret�ria Municipal de �omunicação �ocial
�ec� Mun� de �dministração e �ecursos �umanos
�ecret�rio Municipal de �inanças
�ec� Municipal de Plane�amento e �oordenação
�ecret�rio Municipal de �ducação
�ecret�rio Municipal de �sportes e �a�er
�ec� Municipal de �esenvolvimento �con�mico
�ec� Mun� do Trabal�o� �idadania e �ssist�ncia �ocial
�ecret�rio Municipal da �uventude
�ec� Mun� de Meio �mbiente e �ecursos ��dricos
�ec� Mun� de �esenvolvimento �rbano e �abitação
�oordenadoria Municipal de Pol�ticas P�blicaspara Mul�eres
�ecret�rio Mun� de �conomia �olid�ria de Teresina
�ecret�rio Municipal de �a�de
�undação �ospitalar de Teresina
Presidente da �undação Municipal de �a�de
Presidente da �undação �ultural Mons� ��aves
Presidente da �undação �a ll �erra�
Presidente da P����T��
Presidente da �T���
Presidente do �PMT
�uperintendente de �esenvolvimento �ural
�uperintendente de �esenvolvimento �rbano��en�tro��orte
�uperintendente de �esenvolvimento �rbano��ul
�uperintendente de �esenvolvimento �rbano��este
�uperintendente de �esenvolvimento �rbano��udeste
�uperintendente da �T����
Presidente da ����T�
Prefeito Municipal de Teresina
14.001.18.541.0018.2353 - Estruturação e Revitalização de Parques Ambientais
3.3.90.30 - Material de Consumo R$ 5.000,00
3.3.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica R$ 5.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Superintendência de Desenvolvimento Urbano - Sul - SDU- SUL
16.001.27.812.0046.7131 - Construção/Implantação de Área de Lazer c/ Academia da 3ª Idade-EP
4.4.90.51 - Obras e Instalações R$ 122.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Superintendência de Desenvolvimento Rural - SDR
18.001.15.451.0014.1144 - Implantação e Recuperação de Pavimentação em Paralelepípedo
4.4.90.51 - Obras e Instalações R$ 178.500,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
18.001.04.122.0017.2109 - Administração da SDR
3.3.90.14 - Diárias - Pessoal Civil R$ 5.800,00
3.3.90.30 - Material de Consumo R$ 6.000,00
3.3.90.36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física R$ 22.939,39
3.3.90.47 - Obrigações Tributárias e Contributivas R$ 52.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
18.001.15.451.0045.5054 - Construção de Calçamento - OP
4.4.90.51 - Obras e Instalações R$ 323.307,82
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito - STRANS
19.001.15.451.0003.1567 - Implantação dos Terminais de Integração e Estação de Transbordos
4.4.90.92 - Despesas de Exercícios Anteriores R$ 152.100,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Fundação Municipal de Saúde-FMS
22.013.10.302.0016.2333 - Manutenção dos Estabelecimentos de Saúde - Serviços de Saúde
3.3.90.37 - Locação de Mão - de - Obra R$ 700.000,00
221 - Receitas pela Prestação de Serviços Públicos de Saúde
22.013.10.122.0016.2401 - Contrapartida de Construção, Reforma e Ampliação de Estabelecimentos de Saúde
3.3.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica R$ 627.050,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
22.002.10.303.0030.2573 - Suprimentos de Medicamentos Constantes no Componente Básico da Assistência Far-macêutica
3.3.90.30 - Material de Consumo R$ 500.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
22.001.10.302.0046.7140 - Construção/ Reforma de Posto de Saúde-EP
4.4.90.51 - Obras e Instalações R$ 30.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Fundação Municipal Wall Ferraz - FWF
24.001.11.363.0002.2629 - Projeto Profissionalizar Teresina
3.3.90.30 - Material de Consumo R$ 2.000,00
3.3.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica R$ 2.000,00
4.4.90.52 - Equipamentos e Material Permanente R$ 2.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
24.001.12.363.0002.2630 - Projeto Parceiros da Profissionalização-Cooperação Técnica
3.3.90.30 - Material de Consumo R$ 1.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
24.001.12.363.0002.2631 - Escola de Governo do Município
3.3.90.30 - Material de Consumo R$ 2.000,00
3.3.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica R$ 2.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Teresina-IPMT
25.002.10.122.0017.2159 - Administração do FAS
3.3.90.39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica R$ 500.000,00
290 - Outros Recursos Destinados à Saúde
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação - SEMDUH
34.001.15.451.0004.1111 - Pavimentação Asfáltica
4.4.90.51 - Obras e Instalações R$ 62.245,27
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
34.001.15.121.0025.1537 - Elaboração de Projetos Especiais
4.4.90.51 - Obras e Instalações R$ 37.254,73
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
34.001.04.121.0017.2285 - Administração do Orçamento Popular
3.3.90.30 - Material de Consumo R$ 500,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Secretaria Municipal de Economia Solidária de Teresina - SEMEST
35.001.11.334.0007.1506 - Cidade Criativa
3.3.50.43 - Subvenções Sociais R$ 110.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
35.001.11.334.0007.1508 - Projeto Sinergia
3.3.50.43 - Subvenções Sociais R$ 70.000,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
35.001.04.122.0017.2281 - Administração da SEMEST
3.1.90.16 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil R$ 2.005,00
3.1.90.91 - Sentenças Judiciais R$ 20.000,00
3.1.90.92 - Despesas de Exercícios Anteriores R$ 19.270,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Reserva de Contingência
99.999.99.999.9999.9999 – Reserva de Contingência
9.9.99.99 - Reserva de Contingência R$ 834.920,00
001 - Recursos Ordinários – Tesouro
Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito Municipal de Teresina, em 21 de novem-bro de 2018.
FIRMINO DA SILVEIRA SOARES FILHOPrefeito de Teresina
RAIMUNDO EUGÊNIO SANTOS ROCHASecretário Municipal de Governo
JOSÉ JOÃO DE MAGALHÃES BRAGA JÚNIORSecretário Municipal de Planejamento e Coordenação
FRANCISCO CANINDÉ DIAS ALVESSecretário Municipal de Finanças
Administração DiretaSecretaria Municipal de Finanças
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CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO DE TERESINA
REEXAME NECESSÁRIO PROCESSOS Nºs 043.10160/2013 e 043.13919/2013 NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO DE DÉBITO (NLD) Nº 2013/00298 RECORRENTE: FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL RECORRIDO: CEFCONT – CONTROLE CONTÁBIL LTDA CNPJ: 11.121.015/0001-15 CMC: 103.025-6 RELATORA: CONSELHEIRA LEONICE BENICIO COSTA REDATORA: NOEMI ROCHA MONTEIRO DA SILVA Sessão realizada em 20 de setembro de 2018
Acórdão Nº 32/2018
EMENTA: TRIBUTÁRIO. ISSQN. OBRIGAÇÃO PRINCIPAL. BASE DE CÁLCULO. ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL. ISSQN FIXO. PROFISSIONAL HABILITADO. SÓCIO, EMPREGADO OU AUTÔNOMO COM FORMAÇÃO EM CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS OU DE TÉCNICO DE CONTABILIDADE. PRESCINDÍVEL O REGISTRO NO CRC.
1. ISSQN inerente aos serviços prestados por escritório de contabilidade optante pelo Simples Nacional. ISSQN fixo calculado por profissional habilitado;
2. Profissional habilitado é aquele com formação superior ou técnica em contabilidade, sendo prescindível o registro no CRC;
3. Reexame necessário conhecido e não provido;
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4. Decisão por maioria de votos.
RELATÓRIO
Em pauta, Reexame Necessário interposto em face da decisão da 1ª instância administrativa nº 137/2015 da Junta de Julgamento Tributário - JJT que
julgou a Notificação de Lançamento de Débito nº 2013/000298 e nº 2013/000299
parcialmente procedente e recorrido de ofício ao Conselho de Contribuintes para
reexame necessário da Notificação de Lançamento de Débito nº 2013/000298.
Os lançamentos decorreram da ação de diligência fiscal realizada
para atender à solicitação do contribuinte de recálculo do ISS (processo nº
043.00267/2013), abrangendo o período de março de 2008 a fevereiro de 2013,
constatando em tratar-se de uma empresa prestadora de serviços contábeis, optante
do Regime de Recolhimento Simplificado – Simples Nacional desde 08.10.2008,
mas que iniciou suas atividades somente em outubro de 2009, sem ter efetuado o
recolhimento do ISS no período fiscalizado.
O presente contencioso tem origem no resultado da ação fiscal
determinada pelo Termo de Início de Fiscalização Nº 2013/000194A, que ordenou a
verificação do cumprimento pelo sujeito passivo em epígrafe das obrigações
principal e acessórias do processo 043.00267/2013 – solicitação de recálculo do
ISS, durante o período de 03/2008 a 02/2013.
Essa ação foi finalizada em 07/03/2013, sendo formalizado por meio
do Termo Final de Fiscalização (TFF) nº 2013/000194A. Documento esse que trouxe
em seu conteúdo as NLD nº 2013/000298, NLD nº 2013/000299 consubstanciados
no processo 043.77256/13 que foi encaminhado para a divisão de cobrança.
Diante da documentação entregue pelo contribuinte e a análise
das informações constante no sistema do Fisco Municipal, foi constatado o seguinte:
1- Dos Dados Cadastrais: As informações constantes no cadastro de
contribuinte estão corretos junto à Prefeitura e quanto às taxas municipais
não há débito;
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2- Da documentação solicitada: A documentação foi entregue dentro do prazo
estipulado e solicitada documentação complementar no decorrer da
fiscalização.
A atividade do contribuinte é contábil. Atividade alocada na lista de
serviços no subitem 17.18, anexa à Lei Complementar nº 3.606/2006, conforme o
art. 90. Art. 90. São hipóteses de incidência do ISS, as prestações de serviços compreendidos na competência tributária do Município, com expressa indicação de incidência em Lei complementar Federal, e constantes do Anexo VII, parte integrante deste Código.
17.18 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares;
O Contribuinte é optante do Simples Nacional e faz jus ao regime fixo
de recolhimento do ISS previsto no § 2º do art. 119 da Lei nº 3.606/06.
Art. 119. Quando os serviços a que se referem os subitens 4.01, 4.02, 4.06, 4.08, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 5.01, 7.01, 10.03, 17.13, 17.15, 17.18 e 17.19 da lista de serviços constante do Anexo VII, deste Código, forem prestados por sociedade de profissionais, estas ficarão sujeitas ao imposto, calculado em moeda corrente, por profissional habilitado, seja sócio empregado ou não que preste serviço em nome da sociedade, a razão de R$ 400,00 (quatrocentos reais) mensais por cada profissional habilitado. § 2o As pessoas jurídicas não compreendidas no caput deste artigo, que desenvolvam as atividades de prestação de serviços contábeis do subitem 7.18, do item 17, da Lista de Serviços do Anexo VII, quando optantes do Simples Nacional, ficarão sujeitas ao recolhimento do ISS em valor fixo anual, de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais) e R$ 600,00 (seiscentos reais), divididos em 12 parcelas mensais de igual valor, por cada profissional habilitado de nível superior e de nível médio, respectivamente, nos termos do art. 18, § 22, da Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006, e do regulamento desta Lei Complementar.
O contribuinte é optante do Simples Nacional desde 08.10.2008,
mas somente iniciou suas atividades em 10/2009. Não há pagamento do ISS, nem
fixo, nem ad valorem, para o período fiscalizado. Nem tampouco a retenção do ISS
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por substitutos. A empresa deve recolher o ISS por profissional habilitado de nível
superior e médio, de acordo com os valores constantes da tabela abaixo:
ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA IPCA-E
ISS FIXO – ESCRITÓRIO DE SERVIÇOS CONTÁBEIS
OPTANTES DO SIMPLES NACIONAL
EXERCÍCIO NIVEL SUPERIOR NIVEL MÉDIO INDICE %
2009 100,00 50,00 4,18
2010 104,18 52,09 5,79
2111 110,21 55,10 6,55
2012 117,43 58,71 5,77
2013 124,23 62,11 ...
O Fisco municipal, para definição dos valores a serem lançados,
solicitou do contribuinte cópia das carteiras de trabalho dos funcionários da
empresa, bem como a comprovação da formação de cada empregado e a pesquisa
no site do Conselho Federal de Contabilidade, no serviço “consulta profissional”,
quais dos empregados da empresa possui formação em contabilidade.
Restou comprovado, conforme anexos, os dados constantes dos
seguintes mapas: “Mapa Demonstrativo de Profissionais Habilitados de nível
superior” e “Mapa Demonstrativo de Profissionais Habilitados de Nível Médio”.
Baseados nestes dados foram realizados os lançamentos tributários constantes das
Notificações de Lançamento de Débito (NLD) nº 2013/000299 e nº 2013/000298.
Em face do procedimento fiscal adotado, foram realizados os
seguintes lançamentos, pelos motivos correspondentes:
NLD nº 2013/000298, lavrada em 24/05/2013, no valor de R$ 23.962,35, calculado
conforme demonstrativo em anexo, pelo fato de não recolhimento do ISS ou
recolhimento a menor do imposto devido e lançado antecipadamente por
homologação, pelo prestador de serviço. ISS Escritório Contábil SN – Nível Médio,
por ter infringido o disposto no Art. 134 da lei 3.606/2006 c/c arts. 134 e 135, decreto
7.232/2007 ;
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NLD Nº 2013/000299, lavrada em 24/05/2013, no valor de R$ 19.754,91, calculado
conforme demonstrativo em anexo, pelo fato de não recolhimento do ISS ou
recolhimento a menor do imposto devido e lançado antecipadamente por
homologação, pelo prestador de serviço - ISS Escritório Contábil SN – Nível
Superior, por ter infringido o disposto no Art. 134 da lei 3.606/2006 c/c arts. 134 e
135 do Decreto 7.232/2007.
O sujeito passivo apresentou impugnação tempestiva, alegando a
improcedência das Notificações de Lançamentos de Débito (NLD) acima
discriminadas.
Na reclamação o sujeito passivo requereu a reavaliação dos valores
do ISS lançados na NLD nº 2013/000299, relativo aos serviços prestados por
CARLOS HENRIQUE DO PRADO CARVALHO e ANALIA DA COSTA MACEDO,
sob alegação de que o primeiro somente foi contratado em 01.08.2012 e que a
segunda não era portadora de curso superior no período em que trabalhou na
empresa (concluiu a formação superior em dezembro/2012), conforme documentos
probatórios anexados às fls. 4 a 8 do proc. Nº 043.10160/2013.
A Auditora-Fiscal autuante pronunciou-se pelo deferimento das
alegações da reclamante e procedeu com as devidas alterações na NLD nº
2013/000299 com o lançamento da NLD nº 2013/00299-1, conforme documentos
anexados às fls. 19/27 do proc. Nº 043.10160/2013.
Notificada das alterações efetuadas pela autoridade fiscal por meio
do documento de fl.27, a reclamante apresentou contrarrazões (proc. nº
043.13919/2013) arguindo que, embora o auditor tenha deferido parte de suas
alegações – retirando os débitos dos meses de janeiro a novembro de 2012
referentes à ANALIA DA COSTA MACEDO e do período de agosto de 2010 a julho
de 2012 referente a CARLOS HENRIQUE DO PRADO CARVALHO, além de
desconstituir o lançamento de débito de todos os funcionários de nível médio – o
procedimento fiscal ainda deve ser reformado, vez que foram considerados todas as
pessoas que trabalham na impugnante desde sua criação como profissionais
habilitados na área de contabilidade, o que é uma inverdade, pois no escritório
trabalham outros profissionais que não atuam na área contábil, mas como auxiliar de
escritório, operadores de computador, Office boy, faxineira, segurança, dentre
outros, categorizados como de nível médio, a exemplo de CARLOS HENRIQUE DO
5DOM - Teresina - Ano 2018 - nº 2.408 Sexta-feira, 23 de novembro de 2018
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PRADO CARVALHO, tecnólogo de computação e ANGELA MARIA NUNES DE
OLIVEIRA, auxiliar de escritório, conforme documentos anexos às fls. 14/26, pelo
que requer a exclusão na NLD nº 2013/000299-1 de todos os lançamentos
realizados em nome dos funcionários retrocitados por não serem habilitados como
Contadores e na NLD nº 2013/000298 de todos os profissionais que não forem
Técnicos em Contabilidade.
A Junta de Julgamento Tributário, em sua decisão nº 137/2015 –
JJT, vistos e examinados as Notificações de Lançamento de Débito (NLD),
fundamentou:
I) A tributação diferenciada do ISS para a prestação de serviços
contábeis exercidas pelas empresas optantes do Simples Nacional. A
Lei Complementar (LC) Federal nº 123/2006, no seu art. 18, § 22-A
estabelece que a atividade constante do inciso XIV do §5º-B do mesmo
artigo quando for exercida pelos escritórios de serviços contábeis,
recolherá o ISS em valor fixo, na forma da legislação municipal. Em
observância a essa prescrição o Código Municipal – LC nº 3.606/2006-
em seu art. 119, § 2º estabeleceu regime diferenciado de tributação
para essa atividade nos seguintes termos: “As pessoas jurídicas não
compreendidas no caput deste artigo, que desenvolvam as atividades
de prestação de serviços contábeis do subitem 17.18, do item 17, da
lista de serviços do Anexo VII, quando optantes do Simples nacional,
ficarão sujeitas ao recolhimento do ISS em valor fixo anual, de R$
1.200,00 (hum mil e duzentos reais) e R$ 600,00(seiscentos reais),
divididos em 12 parcelas mensais de igual valor, por cada profissional
habilitado de nível superior e de nível médio, respectivamente, nos
termos do art. 18 § 22, da Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de
dezembro de 2006, e do regulamento desta Lei Complementar.”
II) A habilitação profissional é definida como autorização legal para o
exercício de uma profissão. Nesse sentido, considera-se profissional
habilitado para o exercício da atividade contábil, aqueles que
desempenham trabalhos técnicos de contabilidade, previstos no art. 25
do Decreto-Lei nº 9.295/46, que “Cria o Conselho Federal de
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Contabilidade, define as atribuições dos Profissionais, e dá outras
providências”, verbis: Art. 25 São considerados trabalhos técnicos de contabilidade:
a) organização e execução de serviços de contabilidade em geral;
b) escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem como de todos
os necessários no conjunto da organização contábil e levantamento dos respectivos
balanços e demonstrações;
c) perícias judiciais ou extra-judiciais, revisão de balanços e de contas em
geral, verificação de haveres, revisão permanente ou periódica de escritas, regulações
judiciais ou extrajudiciais de avarias grossas ou comuns, assistência aos Conselhos
Fiscais das sociedades anônimas e quaisquer outras atribuições de natureza técnica
conferidas por lei aos profissionais de contabilidade.
III) Consoante os ditames desta lei regulamentadora, a habilitação
profissional para exercer a profissão contábil é conferida àquele que
tenha concluído o curso de Bacharelado em Ciências Contábeis ou de
Técnico em Contabilidade (art.12, caput e 2º do Decreto-Lei nº
9.295/46). Desta forma, para fins de incidência do ISS, configurada a
prestação de serviço contábil por profissional potencialmente apto à
inscrição no CRC, o mesmo deve fazer parte do cômputo para fins da
tributação fixa pelo ISS. Nestas condições, em face do que dispõe o
art. 27 do mencionado decreto-lei, tais profissionais podem sofrer
penalizações ético-disciplinares quando do cometimento de infração ao
exercício legal da profissão, o que demonstra a responsabilização do
Bacharel ou Técnico em Contabilidade pela prestação fática do
exercício da atividade em nome do escritório contábil ao qual se
encontra vinculado.
Com efeito, A JJT esclarece que o ISS da sociedade de profissional
é por ela devido, em razão do número de profissionais habilitados, aí incluídos os
empregados – vez que o sujeito passivo da relação jurídico-tributária é a sociedade
e não o empregado, o qual lhe presta serviços mediante relação trabalhista - desde
que possuam a devida habilitação para o exercício profissional. Esse mesmo
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entendimento se aplica à tributação fixa do ISS prevista para os escritórios de
serviços contábeis optantes do Simples Nacional em observância aos mandamentos
contidos nos arts. 18, §22-A da LC federal nº 123/2006 e 119, §2º, da LC municipal
nº 3.606/2006.
Na espécie, a auditoria fiscal apurou a receita tributável
quantificando os profissionais habilitados que prestam serviços para a reclamante,
tomando por base informações contidas; (I) nos registros constantes no Livro de
Registro de Empregados, Termos de Rescisão do contrato de Trabalho; (II) No
contrato Societário da Empresa; (III) Em consultas realizadas junto ao site do
Conselho Regional de Contabilidade e Conselho Federal de Contabilidade; (IV) nos
certificados de conclusão de cursos; (V) nas carteiras de Identidade Profissional,
conforme situação descrita no item 5 do TFF e seus anexos (fls. 9/85, proc. Nº
043.77256/2013). Baseado nesses dados determinou a quantidade de profissionais
de nível superior e de nível médio que prestam serviços na CEFCONT no período
fiscalizado, conforme registros constantes dos Mapas Demonstrativos de
Profissionais Habilitados de Nível Superior e de Nível Médio de fls. 17 e 18.
Análise acurada desses documentos e das provas produzidas nos
autos das impugnações e as contrarrazões, confrontada com os fundamentos legais
retrocitados e consulta realizada por este membro julgador (JJT), no site do
Conselho de Contabilidade privilegia as alegações da impugnante que os
lançamentos resultante da auditoria fiscal incluiu profissionais não habilitados.
Em relação aos profissionais níveis superiores, restou comprovado
que a funcionária Anália da Costa Macedo somente se encontrava habilitada ao
exercício da profissão de contadora a partir de Janeiro de 2013 (Curso concluído em
dezembro/2012) e que Carlos Henrique do Prado Carvalho não é habilitado para
prestar serviços contábeis, por não ter formação profissional em ciências contábeis
nem como bacharel e nem quanto a técnico em contabilidade, uma vez que sua
formação é o de tecnólogo em redes de computação. Aos demais empregados
quantificados como profissionais de nível médio, na verdade não possuem formação
de técnico em contabilidade, não sendo assim habilitados para a prestação desses
serviços. Todos os empregados demonstrados no Mapa de Demonstrativos de
Profissionais Habilitados de Nível Médio como tendo formação de nível médio e não
como Técnico em Contabilidade, foram desconsiderados para efeito do cálculo da
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quantidade de profissionais habilitados, restando somente a comprovação que
Francisca Maria de Oliveira Paiva possui Habilitação profissional superior na área
contábil, pois é Contadora devidamente inscrita no Conselho de Contabilidade,
conforme comprova documento anexado à fl.45, do Processo nº 043.13919/2013.
Por todas essas razões, para que sejam procedentes as NLD nº
2013/000298 e 2013/000299-1, devem nelas serem feitas as seguintes alterações:
a) No Mapa Demonstrativo de Profissionais Habilitados de formação Superior
(fl.22, proc. nº 043.10160/2013) que deu origem ao lançamento da NLD nº
2013/00299-1: (I) inclusão da cobrança do ISS fixo relativo aos serviços contábeis prestados por Francisca Maria de Oliveira Paiva (meses de Janeiro
a março de 2011) e (II) exclusão da cobrança do ISS registrada em nome de Carlos Henrique do Prado Carvalho (período de agosto/2012 a
fevereiro/2013) e de Anália da Costa Macedo (mês de dezembro de 2012),
com a consequente alteração dos valores lançados a título de ISS no Quadro
Demonstrativos de Crédito Tributário – ISS Escritório Contábil SN – Nível
Superior.
b) No Mapa Demonstrativo de Profissionais habilitados de Nível Médio (fl.17
proc. nº 043.77256/2013) originário do lançamento da NLD nº 2013/00298: a
exclusão da cobrança do ISS fixo para os empregados não habilitados,
incluindo o ISS para a profissional Francisca Maria de Oliveira Paiva, que tem
Habilitação profissional de nível superior, como a consequente alteração dos
valores lançados a título de ISS no Quadro Demonstrativo de Crédito
tributário – ISS Escritório Contábil SN – Nível Médio.
A JJT, em sua conclusão diante do exposto, de tudo mais que
consta nas NLD, compulsando as alegações e provas apresentadas pelo sujeito
passivo confrontadas com as alterações efetuadas pelo Auditor-Fiscal diligente,
dados obtidos no site do Conselho de Contabilidade, e as disposições legais de
regência da matéria, julgou PARCIALMENTE PROCEDENTES as Notificações de
Lançamentos de Débito - NLD nº 2013/000298 e nº 2013/000299, em conformidade
com as alterações descritas, e condenou o sujeito passivo ao pagamento do ISS
devido corrigido monetariamente e acrescido dos consectários legais e
condenatórios. RECORREU DE OFÍCIO ao Egrégio Conselho de Contribuintes do
Município de Teresina da NLD nº 2013/000298, nos termos do disposto nos artigos
6 DOM - Teresina - Ano 2018 - nº 2.408Sexta-feira, 23 de novembro de 2018
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530 a 532 da Lei Complementar nº 3.606 de 2006, ao tempo que não RECORREU
DE OFÍCIO da NLD nº 2013/000299, haja vista tratar-se de crédito tributário de valor
inferior ao definido no art. 583, do Decreto n°7.232, de 2007, c/c arts. 530 e 531, da
Lei Complementar nº 3.606, de 2006.
PARECER DA PROCURADORIA
A Procuradoria Geral do Município, representada pela Procuradora
Maria do Carmo Fernandes Frota (OAB/PI Nº 10.446), em seu Parecer, manifestou-
se no sentido do conhecimento e não provimento do Reexame Necessário, devendo
ser mantida em todos os seus termos a Decisão Nº 137/2015 da Junta de
Julgamento Tributário - JJT.
VOTO DA RELATORA
Tomo conhecimento das peças recursais deste processo de
Reexame Necessário, afim de, no mérito, me expressar nos termos das linhas
destacadas a seguir.
No meu entender, a primeira instância administrativa agiu
compreendendo as alegações levantadas pelo impugnante. Houve o
pronunciamento do Auditor-Fiscal autuante e procedeu-se a alteração na NLD nº
2013/000299, com o lançamento da NLD Nº 2013/000299-1. A primeira instância
administrativa dando continuidade à análise do processo procedeu com sua decisão
nº 000137/2015.
A Junta de Julgamento Tributário - JJT, em sua decisão nº
000137/2015, vistos e examinados as Notificações de Lançamento de Débito (NLD),
fundamentou:
a) A tributação diferenciada do ISS para a prestação de serviços
contábeis exercidas pelas empresas optantes do Simples Nacional:
A Lei Complementar (LC) Federal nº 123/2006, no seu art. 18, § 22-
a estabelece que a atividade constante do inciso XIV do §5º-B do
mesmo artigo quando for exercida pelos escritórios de serviços
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contábeis, recolherá o ISS em valor fixo, na forma da legislação
municipal;
b) Em observância a essa prescrição o Código Municipal – LC nº
3.606/2006: Em seu art. 119, § 2º estabeleceu regime diferenciado
de tributação para essa atividade nos seguintes termos: “As
pessoas jurídicas não compreendidas no caput deste artigo, que
desenvolvam as atividades de prestação de serviços contábeis do
subitem 17.18, do item 17, da lista de serviços do Anexo VII,
quando optantes do Simples nacional, ficarão sujeitas ao
recolhimento do ISS em valor fixo anual, de R$ 1.200,00 (hum mil e
duzentos reais) e R$ 600,00(seiscentos reais), divididos em 12
parcelas mensais de igual valor, por cada profissional habilitado de
nível superior e de nível médio, respectivamente, nos termos do art.
18 § 22, da Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro
de 2006, e do regulamento desta Lei Complementar.”
c) A habilitação profissional é definida como autorização legal para o
exercício de uma profissão: Nesse sentido, considera-se profissional
habilitado para o exercício da atividade contábil, aqueles que
desempenham trabalhos técnicos de contabilidade, previstos no art.
12 do Decreto-Lei nº 9.295/46, que “Cria o Conselho Federal de
Contabilidade e define as atribuições dos Profissionais conforme art.
25 e dá outras providências”, verbis: Art. 25 São considerados trabalhos técnicos de contabilidade:
a) organização e execução de serviços de contabilidade em geral;
b) escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem como de todos
os necessários no conjunto da organização contábil e levantamento dos
respectivos balanços e demonstrações;
c) perícias judiciais ou extra-judiciais, revisão de balanços e de contas em
geral, verificação de haveres, revisão permanente ou periódica de escritas,
regulações judiciais ou extrajudiciais de avarias grossas ou comuns,
assistência aos Conselhos Fiscais das sociedades anônimas e quaisquer outras
atribuições de natureza técnica conferidas por lei aos profissionais de
contabilidade.
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Consoante aos ditames desta lei regulamentadora, a JJT esclarece
que a habilitação profissional para exercer a profissão contábil é conferida àquele
que tenha concluído o curso de Bacharelado em Ciências Contábeis ou de Técnico
em Contabilidade (art.12, caput e 2º do Decreto-Lei nº 9.295/46). Desta forma, para
fins de incidência do ISS, fica configurada a prestação de serviço contábil por
profissional potencialmente apto à inscrição no CRC e o mesmo deve fazer parte do
cômputo para fins da tributação fixa pelo ISS. Nestas condições, em face do que
dispõe o art. 27 do mencionado decreto-lei, tais profissionais podem sofrer
penalizações ético-disciplinares quando do cometimento de infração ao exercício
legal da profissão, o que demonstra a responsabilização do Bacharel ou Técnico em
Contabilidade pela prestação fática do exercício da atividade em nome do escritório
contábil ao qual se encontra vinculado.
Com efeito, o ISS da sociedade de profissional é por ela devido,
em razão do número de profissionais habilitados, aí incluídos os empregados – vez
que o sujeito passivo da relação jurídico-tributária é a sociedade e não o empregado,
o qual lhe presta serviços mediante relação trabalhista - desde que possuam a
devida habilitação para o exercício profissional. Esse mesmo entendimento se aplica
à tributação fixa do ISS prevista para os escritórios de serviços contábeis optantes
do Simples Nacional em observância aos mandamentos contidos nos arts. 18, §22-A
da LC federal nº 123/2006 e 119, §2º, da LC municipal nº 3.606/2006.
A JJT, no que diz respeito aos demais empregados quantificados
como profissionais de nível médio, os mesmos na verdade não possuem formação
de curso técnico em contabilidade, não sendo assim habilitados para a prestação
desses serviços. Todos os empregados demonstrados no Mapa de Demonstrativos
de Profissionais Habilitados de Nível Médio como tendo formação de nível médio e
não como Técnico em Contabilidade, foram desconsiderados para efeito do cálculo
da quantidade de profissionais habilitados, restando somente a comprovação que
Francisca Maria de Oliveira Paiva possui Habilitação profissional superior na área
contábil, pois é Contadora devidamente inscrita no Conselho de Contabilidade,
conforme comprova documento anexado à fl.45, do Processo nº 043.13919/2013.
Por todas essas razões, para que seja procedente a NLD nº 2013/000298, deve nela
ser feita a seguinte alteração:
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a) No Mapa Demonstrativo de Profissionais habilitados de Nível Médio (fl.17
proc. nº 043.77256/2013) originário do lançamento da NLD nº 2013/00298: a
exclusão da cobrança do ISS fixo para os empregados não habilitados,
incluindo o ISS para a profissional Francisca Maria de Oliveira Paiva, que tem
Habilitação profissional de nível superior, como a consequente alteração dos
valores lançados a título de ISS no Quadro Demonstrativo de Crédito
tributário – ISS Escritório Contábil SN – Nível Médio.
A JJT, em sua conclusão diante do exposto, de tudo mais que
consta na NLD nº 2013/00298, compulsando as alegações e provas apresentadas
pelo sujeito passivo confrontadas com as alterações efetuadas pelo Auditor-Fiscal
diligente, dados obtidos no site do Conselho de Contabilidade, e as disposições
legais de regência da matéria, julgou PARCIALMENTE PROCEDENTE a Notificação
de Lançamento de Débito - NLD nº 2013/000298, em conformidade as alterações
descritas.
Ressalvo que a tributação acima definida recai na quantidade de
profissionais habilitados que compõe o quadro societário da pessoa jurídica que
prestará serviços em nome da sociedade jurídica embora assumindo
responsabilidade pessoal, conforme o art. 9º §3º do Decreto Lei nº 406/68. Faz-se
jus observar no tocante artigo: O ISS não incide sobre:
I - Os serviços prestados:
a) em relação de emprego formal.
Defendo a tese que a tributação do ISS fixo recai somente na
pessoa dos sócios. A instituição do Sistema Simplificado de Tributação – Simples
Nacional, foi trazido pela Lei Complementar Federal nº 123/2006, estabelecendo
critérios de recolhimento e tributação menos oneroso às Microempresas e Empresas
de Pequeno Porte.
Frise-se que as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
devem preencher os requesitos para solicitarem o enquadramento e o deferimento
pelos entes federativos no Simples Nacional, a fim de terem o pleito dos benefícios
deste regime tributário.
7DOM - Teresina - Ano 2018 - nº 2.408 Sexta-feira, 23 de novembro de 2018
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Dessa forma, considero que profissional habilitado é somente aquele
que atende aos requisitos do artigo 12 da Lei 9.295/46 e que integra o quadro
societário da empresa, assumindo responsabilidade pessoal pelo exercício da
atividade.
Voto pelo conhecimento e não provimento do reexame necessário, processo nº 043.13919/2013, por se tratar de reexame necessário e benéfico ao recorrente, para manter in totum a Decisão de nº 137/2015, proferida
pela Junta De Julgamento Tributário – JJT, bem como os reflexos pertinentes.
VOTO DA REDATORA
A Conselheira Redatora Noemi Rocha Monteiro da Silva votou pelo
conhecimento e não provimento do Reexame Necessário a fim de manter em todos os termos a Decisão de nº 137/2015, proferida pela Junta De Julgamento
Tributário – JJT, abrindo divergência quanto aos fundamentos do voto proferido pela Conselheira Redatora baseando-se o seu voto em todos os fundamentos utilizados pela JJT na sua decisão.
DECISÃO DO CONSELHO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, o Conselho de
Contribuintes do Município de Teresina, Estado do Piauí, em sessão realizada no dia
20 de setembro de 2018, decidiu, por maioria de votos, pelo CONHECIMENTO e NÃO PROVIMENTO do REEXAME NECESSÁRIO, nos termos do VOTO da Conselheira Redatora, a fim de manter a Decisão nº 137/2015 da JJT.
A Conselheira Relatora Leonice Benício Costa votou pelo
conhecimento e não provimento do Reexame Necessário, processo nº 043.13919/2013, mantendo in totum a Decisão de nº 137/2015, proferida pela Junta
De Julgamento Tributário – JJT, bem como os reflexos pertinentes, considerando
que profissional habilitado é somente aquele que atende aos requisitos do artigo 12
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da Lei 9.295/46 e que integra o quadro societário da empresa, assumindo
responsabilidade pessoal pelo exercício da atividade. A Conselheira Redatora
Noemi Rocha Monteiro da Silva abriu divergência votando pelo conhecimento e não provimento do Reexame Necessário a fim de manter em todos os termos a Decisão de nº 137/2015, sendo sua divergência quanto aos fundamentos do voto proferido pela Conselheira Redatora baseando-se o seu voto em todos os fundamentos utilizados pela JJT na sua decisão, tendo sido acompanhada por todos
os outros conselheiros presentes na sessão.
Participaram do presente julgamento o Conselheiro Vice-Presidente
José Gonçalves Lima Neto, presidindo a sessão, a Conselheira Relatora Leonice
Benício Costa e os (as) Conselheiros (as), Noemi Rocha Monteiro da Silva, Marcílio
Costa Soares, Maria Luísa Carvalho Pereira, Victor Coelho Cavalcante, Nelma Maria
Cardoso Lemos (em substituição ao conselheiro José Gonçalves Lima Neto),
Antônio José da Cruz Lira e Francisco Jarbas do Nascimento Júnior, bem como a
Procuradora do Município Maria do Carmo Fernandes Frota.
Publique-se, registre-se e comunique-se.
Sala de sessões do Conselho de Contribuintes do Município de
Teresina, Estado do Piauí, 20 de setembro de 2018.
.
Noemi Rocha Monteiro da Silva Conselheira Redatora
José Gonçalves Lima Neto Conselheiro Presidente em Exercício
CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO DE TERESINA
REEXAME NECESSÁRIO/RECURSO VOLUNTÁRIO PROCESSO: 043.13629/2014 E OUTROS AUTO DE INFRAÇÃO Nº: 2012/000260, 2012/000113, 2012/000258 RECORRIDO/RECORRENTE: FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL RECORRENTE/RECORRIDO: R R CONSTRUÇÕES LTDA CNPJ: 07.257.868/0001-10; CMC: 031770-5 CONSELHEIRO RELATOR: ANTÔNIO JOSÉ DA CRUZ LIRA CONSELHEIRO REDATOR: WILLIAM GOMES DE FREITAS
Sessão realizada em 25 de outubro de 2018.
Acórdão Nº 037/2018
EMENTA
TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA – ISS. INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA DIRETA. CONSTRUÇÃO FEITA PELO INCORPORADOR EM TERRENO PRÓPRIO POR SUA CONTA E RISCO. NÃO INCIDÊNCIA DE ISS. AUSÊNCIA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A TERCEIROS. CONFIGURA DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA A FALTA DA COMUNICAÇÃO DE ALTERAÇÃO CADASTRAL DO CONTRIBUINTE À SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS. PRESUNÇÃO DE OMISSÃO DE RECEITAS. LANÇAMENTO CONTÁBIL QUE RESULTOU EM SALDO DEVEDOR DE CONTA CONTÁBIL DE NATUREZA EXCLUSIVAMENTE CREDORA. PRESUNÇÃO NÃO ILIDIDA POR MEIO DE PROVAS EM CONTRÁRIO. PRESUNÇÃO LEGAL MANTIDA.
CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO DE TERESINA
1. Incorporação imobiliária direta em que a
construção é feita pelo incorporador em terreno
próprio por sua conta e risco não incide ISS, pois
não há prestação de serviços a terceiros, conforme
entendimento do Superior Tribunal de Justiça. (REsp
1166039/RN, Rel. Ministro CASTRO MEIRA,
SEGUNDA TURMA, julgado em 01/06/2010; AgRg
no REsp 1356977/MG, Rel. Ministro ARNALDO
ESTEVES LIMA, PRIMEIRA TURMA, julgado em
19/03/2013, DJe 25/03/2013. Modalidade de
construção prevista no art. 41 da Lei nº 4.591/64.
Requisitos da modalidade atendidos conforme
decisão nº 101/2014 da Junta de Julgamento
Tributário - JJT e parecer 034/2018- PGM/CCMT.
2. Não houve comunicação das alterações
cadastrais do contribuinte à Prefeitura de Teresina
por meio de seu órgão competente, Secretaria
Municipal de Finanças. Obrigação acessória
descumprida.
3. A presunção de omissão de receitas se dá
quando de um fato evidente se conclui, pelo instituto
da presunção legal relativa, a ocorrência de eventos
anteriormente omitidos. In Casu, do evidente
lançamento contábil, que deixou uma conta contábil
de natureza exclusivamente credora com saldo
devedor, o Fisco concluiu a ocorrência de receitas
anteriormente obtidas e não registradas na
contabilidade.
4. A presunção de omissão de receitas empregada
pelo Fisco tem caráter relativo, o que resulta na
transferência do ônus da prova ao sujeito passivo.
8 DOM - Teresina - Ano 2018 - nº 2.408Sexta-feira, 23 de novembro de 2018
CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO DE TERESINA
Nos autos, nenhum elemento de prova foi trazido a
fim de ilidir a afirmação fiscal.
5. Reexame Necessário conhecido e não provido.
Recurso voluntário conhecido e não provido.
RELATÓRIO
Analisa-se recurso voluntário e de ofício interposto por RR
CONTRUÇÕES LTDA e JUNTA DE JULGAMENTO TRIBUTÁRIO – JJT. Em face da
decisão nº 101/2014, proferida pela junta de julgamento tributário, primeira instância
administrativa, referente aos autos de infração nº 2012/000260, julgado
improcedente, auto de infração nº 2012/000258 e nº 2012/000113 julgados
procedentes.
O procedimento fiscal realizado abrangeu o período de
novembro/2006 a outubro/2011 conforme termo de início de fiscalização, nº
2011/001291A do dia 16/11/2011, designado pela ordem de serviço nº 2011/1291 e
prorrogado por mais sessenta dias pela ordem de serviço complementar nº
2011/001291 do dia 10/01/2012 e termo final de fiscalização nº 2011/1291A do dia
23/02/2012. Ao aplicar os procedimentos técnicos de auditoria fiscal na
documentação do contribuinte, foram constatadas várias situações de
irregularidades no que resultou na lavratura dos seguintes autos de infração: nº
2012/000258, (pelo fato de infração, devidamente comprovada, caracterizada pela
escrituração de suprimentos sem a respectiva documentação comprobatória ou
disponibilidade financeira do supridor), nº 2012/000243 e nº 2012/000044, (pelo fato
de falta de prestação ou apresentação de informações, de forma inexata ou
incompleta na declaração mensal de serviço DMS), nº 2012/000113, (pelo fato de
alteração cadastral sem a devida comunicação à Secretaria Municipal de Finanças,
especificamente em relação ao valor do capital social), nº 2012/000114, nº
2012/000115 e nº 2012/000116, (lavrados pelo fato de emissão de notas fiscais de
serviços, sem preencher os requisitos legais), nº 2012/000117, (pelo fato de o
CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO DE TERESINA
prestador de serviços não manter sob sua guarda, os comprovantes de retenção na
fonte por cada mês que não apresentar a comprovação da retenção), nº
2012/000119, nº 2012/000121, nº 2012/000254, nº 2012/000256 e nº 2012/000260
(pelo fato de não recolhimento do ISS ou recolhimento a menor do imposto devido e
lançado antecipadamente por homologação, pelo prestador de serviço), nº
2012/000257 (pelo fato de não emissão de notas fiscais de serviços que constituam
ou possam constituir fato gerador do ISSQN), nº 2012/000064, nº 2012/000061 e nº
2012/000062 (pelo fato da não entrega da Declaração Mensal de Serviços DMS, no
prazo estabelecido).
O Sujeito passivo apresentou impugnação em relação somente a
três autos de infração protocolados em 20/03/2012, auto de infração, nº
2012/000113, (processo nº 043.5798/12), auto de infração nº 2012/000258
(processo 043.5799/12) e auto de infração nº 2012/000260, (processo,
043.8103/12), nas quais requereu que os referidos lançamentos tributários, lavrados
na fiscalização, fossem considerados improcedentes, alegando em síntese, que:
1 – Em relação ao auto de infração nº 2012/000113: A multa
aplicada por meio do referido auto é indevida, primeiro porque a empresa autuada,
todos os anos, informa à prefeitura municipal de Teresina, através da SDU-LESTE a
modificação dos seus dados cadastrais por meio do depósito dos aditivos ao seu
contrato social e segundo porque as modificações no CMC podem ser feita de ofício
o que retira a obrigatoriedade exclusiva do contribuinte em proceder com as
alterações necessárias.
2 – Em relação ao auto de infração nº 2012/000258: O aumento do
capital social da empresa foi proveniente dos lucros acumulados até 28/02/2009,
conforme demonstração do resultado do exercício do ano de 2008, resultante do
lucro líquido. Haja vista que todo lucro do ano de 2008 foi distribuído entre os sócios,
Raimundo de Castro Dias e Raimundo Dias Filho, de forma legal, clara e
comprovada através de Razão e Diário contábil de 2008, registrados na conta lucros
ou prejuízos acumulados (24.301.0001). No ano de 2008 a empresa obteve um lucro
de R$ 1.490.724,96, certo que esse valor foi retirado integralmente pelos sócios.
CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO DE TERESINA
Resultando que os mesmos voltaram para o capital da empresa a quantia de R$
1.200.000,00. Com base legal os sócios podem dispor de todo seu capital particular,
inclusive os lucros obtidos da empresa de forma livre. Podem, inclusive voltar o lucro
obtido para o capital da empresa, sem contudo ser cobrado qualquer imposto sobre
essa transação.
3 – Em relação ao auto de infração nº 2012/000260: Realiza
atividade de incorporação imobiliária. Promovendo construção para alienação final
de unidades autônomas, sob a modalidade de incorporação direta, sendo a legítima
proprietária dos terrenos onde, por sua conta e risco, realiza suas obras de
construção para posterior venda das unidades. Nessa modalidade há um contrato de
promessa de compra e venda entre o construtor/incorporador (proprietário do
terreno) e o adquirente da unidade, e não há prestação de serviço; o incorporador
não presta serviço de construção civil ao adquirente, mas para si próprio, não
havendo que se falar em incidência de ISS; o entendimento da jurisprudência do
STJ, reconhece a não incidência do ISS na incorporação direta e corroborando os
argumentos acima urge destacar o teor da manifestação do fisco de Teresina, por
meio do ofício nº 101/2010, a respeito da não incidência do ISS nesse caso.
4 – Vale ressaltar que o sujeito passivo impetrou mandado de
segurança, com pedido de liminar, requerendo a suspensão da exigibilidade do
crédito tributário consubstanciado no auto de infração nº 2012/000260 e também que
fisco municipal se abstenha de realizar atos tendentes à sua cobrança e de inscrever
o referido crédito em dívida ativa, além de ficar impedido de efetuar futuras
cobranças do ISS sobre a atividade de construção de imóveis na modalidade de
incorporação direta realizada pela mesma, até a decisão final. Por decisão da 3ª
vara dos feitos da fazenda pública, foi concedida, em parte, a medida liminar
pleiteada, para suspender a exigibilidade do crédito tributário tão somente em
relação aos condomínios Solaris 1 e 2, Solaris leste 1, Solaris celeste 1 e 2, e
determinar que o fisco municipal se abstenha de inscrever o crédito em dívida ativa
e de realizar a sua cobrança, tudo conforme documentos de fls. 339 a 346 do
processo nº 043.07670/2012. Entretanto, independentemente de decisão judicial, o
CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO DE TERESINA
crédito do referido AI em epígrafe está com a exigibilidade suspensa, por força do
art. 350, inciso III, da lei complementar (LC) municipal nº 3.606/2006; notificado
ainda o Sr. Secretário de Finanças do Município de Teresina, da decisão que
homologou o pedido de desistência parcial do presente mandado de segurança e
julgou extinto o processo, sem resolução do mérito, em relação aos condomínios
Solaris Leste 2 e Residencial Solaris Árvore Verde.
A decisão nº 101/2014 da Junta de Julgamento Tributário se deu,
em síntese, com base nos seguintes fundamentos:
1 – Em relação ao auto de infração nº 2012/000260: De acordo com
o termo final de fiscalização nº 2011/001291A (fls.15 a 27 do processo
n°043.76274/2012), o referido auto teve por esteio a tributação do ISS sobre a
construção dos condomínios Solaris 1 e 2, Solaris Leste 1 e 2, e Solaris Celeste 1.
Da análise da documentação comprobatória anexada aos autos, constatou-se que
tais edificações tratam de incorporação imobiliária em que o sujeito passivo é o
incorporador e o próprio construtor, sendo a obra realizada em terreno de sua
propriedade - modalidade prevista no art. 41 da lei Federal nº 4.591/64 – com regime
de construção por contratação direta entre os adquirentes e construtor/incorporador.
Na intitulada “incorporação imobiliária direta” o incorporador não presta serviço de
construção civil ao adquirente, mas para si próprio, pois constrói em seu terreno, por
sua conta e risco, com objetivo final de vender as unidades autônomas por preço
global. Não há como incidir o ISS nesse tipo de incorporação, devendo ser
desconstituído o auto de infração em comento, porque o crédito nele referido não
advém da prestação de serviços tributáveis pelo ISS.
2 – Em relação ao Auto de Infração nº 2012/000258, constatou-se
que os documentos contábeis anexados aos autos pelo fiscalizado não foram
suficientes para desconstituir a autuação em comento. Assiste razão ao auditor fiscal
de que houve um “estouro” na conta reserva de lucros, em decorrência do
lançamento relativo ao aumento de capital social em fevereiro/2009, que não tinha
lastro suficiente para suportar tal lançamento. Na reserva de lucros se entende que o
valor do dinheiro já está na empresa, mas que os sócios não retiraram na forma de
9DOM - Teresina - Ano 2018 - nº 2.408 Sexta-feira, 23 de novembro de 2018
CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO DE TERESINA
distribuição de lucros, e assim, com esse valor pode ser aumentado o capital social
da empresa através de alteração contratual, logicamente que até o limite da
disponibilidade nela constante. Como o dito lançamento deixou a conta reserva de
lucros com saldo devedor (conforme razão da empresa, fls. 52 do processo nº
043.76274/2012), sendo ela de natureza credora, o art. 183 da LC nº 3.606/2006,
nos seus incisos I e II, autoriza que sejam tributados os valores sem comprovação
contábil de sua origem, com base no instituto de omissão de receitas. Dessarte, o
auto de infração em destaque é totalmente procedente, ipso iuri.
3 – Em relação ao auto de infração nº 2012/000113. Quanto à
situação em decorrência de ter havido alteração cadastral sem a devida
comunicação à SEMF, constatou – se que não procede o argumento do impugnante
de que anualmente informa à Prefeitura Municipal de Teresina a modificação de
seus dados cadastrais, mediante o depósito de aditivos ao seu contrato social como
procedimento obrigatório para a renovação do alvará de funcionamento. Isso porque
a renovação do dito alvará não ocorre anualmente, como consta no próprio alvará de
localização e funcionamento, apresentado na impugnação, no qual consta “validade:
enquanto for mantido o mesmo endereço e atividade”. Ou seja, o sujeito passivo
somente precisa renovar o alvará na ocorrência dessas duas alterações em sua
atividade; para demais alterações deve o mesmo dirigir-se à Prefeitura e dar
conhecimento da alteração. Tudo isso porque, como bem se explica o Auditor
autuante em sua manifestação nos autos, a obrigação acessória é cogente como
forma de possibilitar ao fisco o cumprimento de suas funções arrecadatória e
fiscalizatória. Assim sendo, tendo havido descumprimento de obrigação acessória
legalmente prevista, incide o sancionamento correlato. Portanto, é plenamente
devido o auto de infração 2012/000113.
Em sua conclusão a Junta de Julgamento Tributário, compulsando
as alegações e provas do sujeito passivo confrontadas com a manifestação da
autoridade fiscal autuante e as disposições legais de regência da matéria e de tudo
mais que nos autos consta, e acatando a legalidade como fundamento para decidir,
julgou procedente o Auto de Infração nº 2012/000258 (processo nº 043.76455/2012)
CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO DE TERESINA
e condenou o sujeito passivo ao pagamento do ISS devido, corrigido
monetariamente e acrescido dos consectários legais sancionatórios. Julgou também
procedente o Auto de Infração nº 2012/000113 (processo nº 043.76274/2012), e
condenou o sujeito passivo ao pagamento da multa devida, com demais acréscimos
legais pertinentes, e julgou improcedente o Auto de Infração nº 2012/000260
(processo nº 043.76457/2012), pelas razões acima exaradas, ao tempo que recorre
de ofício ao Conselho de Contribuintes, para que esse colegiado proceda ao
Reexame Necessário, nos termos da lei Complementar nº 3.606/2006.
Inconformada com a decisão nº 101/2014 proferida pela Junta de
Julgamento Tributário – JJT, a recorrente apresentou em 30/10/2014 recurso
voluntário ao Conselho de Contribuintes através do processo nº 043.13629/14, em
relação aos Autos de Infração nº 2012/000258 e nº 2012/000113.
1 – Em relação ao Auto de Infração nº 2012/000258: Em decisão de
primeira instancia administrativa foi o Auto de Infração julgado procedente, com
acolhimento das razões suscitadas pela autoridade fiscal. Refutando os argumentos
acima tem-se que:
a) O simples fato do aumento de capital, por si só, não
comprova a omissão de receita, o que deveria ter sido
investigado e apurado pela a autoridade fiscal, caso
entendesse pela existência de algum indício, o que não
ocorreu no presente caso;
b) Vige no processo tributário o principio da busca da verdade
real, não devendo a autoridade fiscal limitar-se a existência de
um mero indício;
c) Realiza a autuada a atividade de incorporação imobiliária
direta, não sendo contribuinte de ISS e, ainda que fosse
comprovada a omissão de receita, não seria base de cálculo
para a apuração do referido tributo.
CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO DE TERESINA
2 – Em relação ao Auto de Infração nº 2012/000113: Em decisão de
primeira instância administrativa foi o Auto julgado procedente, com acolhimento das
razões suscitadas pelo auditor fiscal. No entanto, em que pese o respeito pela
decisão proferida, a mesma não deve prosperar, senão vejamos.
Segundo o disposto no caput do art. 143, da lei 3.606/06. O CMC
será formado pelos dados da inscrição, podendo ser retificado ou alterado,
posteriormente, de ofício, ou voluntariamente, pelo contribuinte ou responsável, após
o início de suas atividades e sempre que ocorram fatos ou circunstâncias que
impliquem sua modificação.
Inicialmente insta ressaltar que a empresa autuada todos os anos
informa à Prefeitura Municipal de Teresina, através da SDU-LESTE, a modificação
dos seus dados cadastrais por meio do depósito dos aditivos ao seu contrato social.
Isso posto, não há que se falar em omissão de informações junto ao
seu cadastro, visto que a empresa recorrente comunica ao fisco anualmente todas
as mudanças nos seus atos constitutivos. Ademais, conforme texto legal acima
referido, os dados cadastrais dos contribuintes podem ser alterados, inclusive, de
ofício.
Por fim, a Recorrente espera que seja dado provimento ao presente
recurso, para, ao final, serem anuladas as cobranças dos impostos e multas.
PARECER DA PROCURADORIA
A Procuradoria Municipal de Teresina - Piauí, representada pelo
Procurador Tiago Lira Pontes (OAB PI 11.942), em parecer escrito, manifestou-se
pelo CONHECIMENTO e NÃO PROVIMENTO DO REEXAME NECESSÁRIO e pelo
CONHECIMENTO E NÃO PROVIMENTO DO RECURSO VOLUNTÁRIO. Devendo
ser mantida a Decisão nº 101/2014 da Junta de Julgamento Tributário – JJT.
VOTO DO RELATOR
CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO DE TERESINA
Para dar início ao voto é preciso delimitar o assunto a ser apreciado.
Em relação ao AI nº 2012/000260 a controvérsia gira em torno da atividade de construção dos Condomínios Solaris 1 e 2, Solaris leste 1 e 2, e Solaris
Celeste 1. O fato é que a empresa autuada pratica a edificação em terreno de sua
propriedade, alienando as unidades diretamente aos adquirentes.
Não há dúvidas de que a atividade da contribuinte está caracterizada
como incorporação imobiliária, que nos termos do parágrafo único do art. 28 da Lei
4.591/64 “considera-se incorporação imobiliária a atividade exercida com o intuito de
promover e realizar a construção, para alienação total ou parcial, de edificações ou
conjunto de edificações compostas de unidades autônomas, (VETADO).”
Adentrando nas circunstâncias em que a empresa pratica essa
atividade econômica é possível constatar que se trata de “incorporação direta”.
Vale trazer à baila os critérios utilizados pelo Ministro Castro Meira,
relator do Recurso Especial nº 1.166.039-RN para caracterizar a incorporação direta:
a) construção em terreno próprio da incorporadora;
b)construção com recursos próprios, por conta e risco da
incorporadora;
c) unidades autônomas destinadas à revenda;
d) contratação direta entre adquirente e incorporadora; e
e) obrigação da incorporadora de entregar a unidade construída e
averbada no Registro de Imóveis.
É fácil observar que todos os pontos foram cumpridos pelo
contribuinte em questão, de maneira que resta clara a modalidade de incorporação
direta.
Nesse diapasão, salienta-se que essa modalidade não é fato gerador do ISS, vez que a construção é atividade-meio e não um serviço-fim. Dessa forma, nos termos das reiteradas decisões do STJ, a título de exemplo o próprio
Recurso Especial n 1.166.039-RN, não há prestação de serviço de construção civil,
não havendo incidência do tributo municipal.
10 DOM - Teresina - Ano 2018 - nº 2.408Sexta-feira, 23 de novembro de 2018
CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO DE TERESINA
Por sua vez, em relação ao AI 2012/000258, o Termo Final de
Fiscalização esclarece a motivação do auto nos seguintes termos:
“Inspecionando os aumentos de capital social escriturados na
contabilidade e os documentos suporte para esses lançamentos –
aditivos ao contrato social - foi verificada uma situação de não
conformidade”
Em suma, a autuação tem como base um aumento de capital
realizado em 30/03/2009 de R$ 1.200.000,00 cujos recursos foram provenientes de
lucros acumulados em 28/02/2009, entretanto alega o auditor que não havia saldo
suficiente na referida conta.
O contribuinte, nos termos do TFF “não conseguiu alterar a
convicção do auditor fiscal sobre esse evento” e como consequência, a autoridade
fiscal utilizou o art. 183, incisos I e II da LC 3.606/06 para cobrar ISS dos “recursos
que entraram na empresa, por meio de aumento de capital social, sem a devida
comprovação de origem”, entendendo como receita os valores de “inconformidade”.
Data vênia, não merece prosperar a conclusão do auditor.
Observa-se que a única fundamentação “fática” utilizada fora o
aumento contábil do capital social da empresa, e por, nos termos da autuação, não existirem reservas de lucros suficientes.
Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que o aumento do capital
social da empresa, não representa necessariamente “receita” nos termos apontados.
Nas palavras de Marlon Tomazete1, capital social é:
Nas sociedades em geral, o capital social é formado pela soma das
contribuições dos sócios, que são destinadas à realização do objeto
social e representam aquele patrimônio