UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
Nome do Instituto: Universidade Anhanguera Uniderp.
Professora EAD: Prof. Wagner Luiz Villalva
Nome do Curso: Ciências Contábeis
Tutor presencial: Eliane Araújo
Unidade: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras
Ano/semestre: 2015/5
Acadêmicos: ADILON PONTES DA SILVA - RA: 427132
FELIPE BELIZÁRIO SANTOS – RA: 7938698536
GEORGE LAZARO M. BEZERRA-RA: 435445
KARINIANA DOS SANTOS FACUNDO – RA: 411958
VALNEY FRANKLIN DA SILVA- RA: 427405
ATPS – Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras
Barra do Corda - MA2014
Sumário
1.0 Introdução......................................................................................................................4
2.1 Análise vertical e análise horizontal das Demonstrações Contábeis..............................5
2.1.2 Análise horizontal do balanço patrimonial..................................................................................................6
2.1.3 Possíveis causas das variações:....................................................................................9
2.2.1 Calculo dos índices financeiros...................................................................................10
2.2.2 Quadro resumo dos índices..........................................................................................12
2.3.1 Análise pelo método dupont e termômetro de insolvência..........................................12
2.3.2 Cálculo da rentabilidade do ativo pelo método dupont................................................13
2.3.3 Escala para medir a possibilidade de insolvência.........................................................14
2.3.4 Diagrama Estratégico Qualitativo.................................................................................16
2.4.1 Ciclo operacional e fluxo de caixa................................................................................16
2.4.2 Relatório geral sobre o exame de saúde econômica, financeira e patrimonial...........21
3.0 Considerações finais.........................................................................................................21
Referências bibliográficas......................................................................................................22
1.0 Introdução
O mercado financeiro apresenta oportunidades para investidores. Com essa
oportunidade é importante conhecer as demonstrações financeiras de uma empresa, para
avaliar a possibilidade de investimento. Na ATPS proposta, terá que se fazer as análises da
Empresa ROMI, onde o objetivo é elaborar um parecer contábil, com tabelas sobre a análise
vertical da DRE, análise vertical do Balanço Patrimonial, análise horizontal do DRE e análise
horizontal do Balanço Patrimonial com o devido relatório ao final.
Será observado também que a junção das mais variadas técnicas permite avaliar com
maior precisão o que de fato pode se tomar como medida estratégica dentro de uma empresa,
garantindo uma maior precisão dos fatos.
Neste trabalho procura se demonstrar a construção de conceitos importantes para a
compreensão da necessidade da Análise Vertical, e da Análise Horizontal como auxílio na
tomada de decisão, bem como interpretar as variações ocorridas apuradas na elaboração.
Também será demonstrado a importância da compreensão da necessidade e a função
dos índices econômicos e financeiros para obter uma visão mais transparente de uma empresa.
Com a importante visão da utilização do método DUPONT e o termômetro de
insolvência para a elaboração de projetos de viabilidade econômica para as empresas, bem
como prever possíveis falências ou tendências das empresas. Tendo assimilações dos
conceitos básicos das preparações do Fluxo de Caixa e as tendências gerenciais dos
demonstrativos.
4
2.1 Análise vertical e análise horizontal das Demonstrações Contábeis
A análise vertical e a análise horizontal das demonstrações contábeis permitem efetuar
com facilidade a comparação de valores de um determinado período com os valores de
períodos anteriores apresentados no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Resultado do
Exercício. Estas análises são efetuadas amplamente e são aprovadas pelo mercado financeiro
mundial.
Não existe uma legislação em especial para definir a utilização e as formas de apurar
as análises. O que existe são metodologias conhecidas, amplamente estudadas e aprovadas
pelo mercado financeiro.
A análise vertical, também denominada análise da estrutura, facilita a avaliação da
estrutura das demonstrações financeiras e a representatividade de cada conta em relação ao
total do Ativo e Passivo, bem como a participação de cada conta do Demonstrativo de
resultado na formação do lucro ou prejuízo do período analisado.
Enquanto a análise horizontal permite a comparação de cada grupo de contas
verificando a evolução das contas do Balanço Patrimonial e da D.R.E durante um
determinado período. Essa comparação se faz levando em conta a situação do ano atual em
relação ao ano anterior.
2.1.2 Análise horizontal do balanço patrimonial
ANALISE HORIZONTAL - BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO 2007 2008
R$
A
A.H. R$ A.H.
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa 189.010,00 1 135.224,00 71,54%
5
100%
Títulos mantidos para negociação 111.512,00
1
100% 53.721,00 48,18%
Duplicatas a receber 62.888,00
1
100% 77.463,00 123,18%
Valores a receber-repasse Finame fabricante 223.221,00
1
100% 306.892,00 137,48%
Partes relacionadas - - - -
Estoques 183.044,00
1
100% 285.344,00 155,89%
Impostos e contribuições a recuperar 11.537,00
1
100% 17.742,00 153,78%
Imposto de renda e contribuição social diferidos 2.149,00
1
100% 3.243,00 150,91%
Outros créditos 3.479,00
1
100% 7.247,00 208,31%
Total do Circulante 786.840,00
1
100% 886.876,00 112,71%
NÃO CIRCULANTE
Realizável à longo prazo - - - -
Duplicatas a receber 1.149,00
1
100% 1.686,00 146,74%
Valores a receber-repasse Finame fabricante 409.896,00
1
100% 479.371,00 116,95%
Partes relacionadas - - - -
Impostos e contribuições a recuperar 5.391,00
1
100% 18.245,00 338,43%
Impostos de renda e contribuição social diferido 5.867,00
1
100% 9.488,00 161,72%
Outros créditos 2.928,00 1 5.405,00 184,60%
6
100%
Investimentos em controlada, incluindo ágio e deságio - - - -
Outros investimentos 1.935,00
1
100% 3.163,00 163,46%
Imobilizado líquido 127.731,00
1
100% 252.171,00 197,42%
Intangível - - 6.574,00 -
Total do não circulante 554.897,00
1
100% 776.103,00 139,86%
Total do Ativo 1.341.737,00
1
100% 1.662.979,00 123,94%
ANALISE HORIZONTAL - BALANÇO PATRIMONIAL
PASSIVO 2007 2008
R$
A
.H. R$ A.H.
CIRCULANTE
Financiamentos 29.498,00
1
100% 26.375,00 89,41%
Financiamentos - Finame fabricante 192.884,00
1
100% 270.028,00 140,00%
Fornecedores 25.193,00
1
100% 31.136,00 123,59%
Salários e encargos sociais 35.934,00
1
100% 33.845,00 94,19%
7
Impostos e contribuições a recolher 8.013,00
1
100% 7.357,00 91,81%
Adiantamentos de clientes 9.702,00 100% 14.082,00 145,15%
Dividendos e juros sobre o capital próprio 2.375,00
1
100% 11.777,00 495,87%
Participações a pagar 4.400,00
1
100% 4.500,00 102,27%
Outras contas à pagar 4.524,00
1
100% 15.044,00 332,54%
Provisão para passivo descoberto – controlado - - - -
Partes relacionadas - - - -
Total do Circulante 312.523,00
1
100% 414.144,00 132,52%
NÃO CIRCULANTE
Exigível à longo prazo - - - -
Financiamentos 49.306,00
1
100% 68.943,00 139,83%
Financiamentos - Finame fabricante 348.710,00
1
100% 453.323,00 130,00%
Impostos e contribuições a recolher 1.896,00
1
100% 3.578,00 188,71%
Provisão para passivos eventuais 1.659,00
1
100% 2.073,00 124,95%
Outras contas à pagar - - 9.626,00 -
Deságio em controladas 4.199,00
1
100% 29.513,00 702,86%
Total não Circulante 405.770,00
1
100% 567.056,00 139,75%
PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 1.871,00
1
100% 2.536,00 135,54%
8
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social 489.973,00
1
100% 489.973,00 100,00%
Reserva de capital 2.052,00
1
100% 2.052,00 100,00%
Ajustes de avaliação patrimonial (968,00)
1
100% (349,00) 36,05%
Reserva de Lucros 130.516,00
1
100% 187.567,00 143,71%
Total do Patrimônio Líquido 621.573,00
1
100% 679.243,00 109,28%
Total do Passivo 1.341.737,00
1
100% 1.662.979,00 123,94%
ANALISE HORIZONTAL NA DRE EM 2007 E 2008
ANALISE HORIZONTAL – DRE
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2007 2008
R$ A.H. R$ A.H.
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 761.156,00
1
100% 836.625,00 109,92%
Mercado Interno 679.099,00
1
100% 728.313,00 107,25%
Mercado Externo 82.057,00
1
100% 108.312,00 132,00%
Impostos incidentes sobre vendas (129.168,00)
1
100% (140.501,00) 108,77%
9
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 631.988,00
1
100% 696.124,00 110,15%
Custo dos produtos e serviços vendidos (359.903,00)
1
100% (416.550,00) 115,74%
LUCRO BRUTO 272.085,00
1
100% 279.574,00 102,75%
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
Vendas (59.786,00)
1
100% (65.927,00) 110,27%
Gerais e Administrativas (45.428,00)
1
100% (63.800,00) 140,44%
Pesquisa e Desenvolvimento (26.340,00)
1
100% (28.766,00) 109,21%
Honorários de Administração (8.025,00)
1
100% (8.278,00) 103,15%
Tributarias (6.742,00)
1
100% (2.913,00) 43,21%
Resultado de equivalência patrimonial - 1 -
Outras receitas operacionais líquidas 1.031,00
1
100% 1.673,00 162,27%
Total das despesas operacionais (145.290,00)
1
100% (168.011,00) 115,64%
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RES. FIN. 126.795,00
1
100% 111.563,00 87,99%
RESULTADO FINANCEIRO
Receita Financeira 30.508,00
1
100% 36.950,00 121,12%
Despesa Financeira (5.048,00)
1
100% (5.061,00) 100,26%
Variação cambial ativa (3.796,00)
1
100% 10.752,00 (283,25)%
10
Variação cambial passiva 6.258,00
1
100% (7.338,00) (117,26)%
Total do resultado financeiro 27.922,00
1
100% 35.303,00 126,43%
LUCRO OPERACIONAL 154.717,00
1
100% 146.866,00 94,93%
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIB. SOCIAL
Corrente (27.457,00)
1
100% (33.324,00) 121,37%
Diferido 1.914,00
1
100% 4.715,00 246,34%
LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIP. 129.174,00
1
100% 118.257,00 91,55%
Participação minoritária (555,00)
1
100% (881,00) 158,74%
Participação da administração (4.400,00)
1
100% (4.423,00) 100,52%
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 124.219,00
1
100% 112.953,00 90,93%
ANALISE VERTICAL NO BALANÇO PATRIMONIAL EM 2007 E 2008
ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO 2007 2008
R$ A.V. R$ A.V.
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa 189.010,00 14,09% 135.224,00 8,13%
Títulos mantidos para negociação 111.512,00 8,31% 53.721,00 3,23%
Duplicatas a receber 62.888,00 4,69% 77.463,00 4,66%
11
Valores a receber-repasse Finame fabricante 223.221,00 16,64% 306.892,00 18,45%
Partes relacionadas - - - -
Estoques 183.044,00 13,64% 285.344,00 17,16%
Impostos e contribuições a recuperar 11.537,00 0,86% 17.742,00 1,07%
Imposto de renda e contribuição social diferidos 2.149,00 0,16% 3.243,00 0,20%
Outros créditos 3.479,00 0,26% 7.247,00 0,44%
Total do Circulante 786.840,00 58,64% 886.876,00 53,33%
NÃO CIRCULANTE
Realizável à longo prazo - - - -
Duplicatas a receber 1.149,00 0,09% 1.686,00 0,10%
Valores a receber-repasse Finame fabricante 409.896,00 30,55% 479.371,00 28,83%
Partes relacionadas - - - -
Impostos e contribuições a recuperar 5.391,00 0,40% 18.245,00 1,10%
Impostos de renda e contribuição social diferido 5.867,00 0,44% 9.488,00 0,57%
Outros créditos 2.928,00 0,22% 5.405,00 0,33%
Investimentos em controlada, incluindo ágio e
deságio - - - -
Outros investimentos 1.935,00 0,14% 3.163,00 0,19%
Imobilizado líquido 127.731,00 9,52% 252.171,00 15,16%
Intangível - - 6.574,00 0,40%
Total do não circulante 554.897,00 41,36% 776.103,00 46,67%
Total do Ativo 1.341.737,00 100,00% 1.662.979,00 100,00%
12
ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONIAL
PASSIVO 2007 2008
R$ A.V. R$ A.V.
CIRCULANTE
Financiamentos 29.498,00 2,20% 26.375,00 1,59%
Financiamentos - Finame fabricante 192.884,00 14,38% 270.028,00 16,24%
Fornecedores 25.193,00 1,88% 31.136,00 1,87%
Salários e encargos sociais 35.934,00 2,68% 33.845,00 2,04%
Impostos e contribuições a recolher 8.013,00 0,60% 7.357,00 0,44%
Adiantamentos de clientes 9.702,00 0,72% 14.082,00 0,85%
Dividendos e juros sobre o capital próprio 2.375,00 0,18% 11.777,00 0,71%
Participações a pagar 4.400,00 0,33% 4.500,00 0,27%
Outras contas à pagar 4.524,00 0,34% 15.044,00 0,90%
Provisão para passivo descoberto - controlado - - - -
Total do Circulante 312.523,00 23,29% 414.144,00 24,90%
NÃO CIRCULANTE
Exigível à longo prazo - - - -
Financiamentos 49.306,00 3,67% 68.943,00 4,15%
Financiamentos - Finame fabricante 348.710,00 25,99% 453.323,00 27,26%
Impostos e contribuições a recolher 1.896,00 0,14% 3.578,00 0,22%
Provisão para passivos eventuais 1.659,00 0,12% 2.073,00 0,12%
Outras contas à pagar - - 9.626,00 0,58%
13
Deságio em controladas 4.199,00 0,31% 29.513,00 1,77%
Total não Circulante 405.770,00 30,24% 567.056,00 34,10%
PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 1.871,00 0,14% 2.536,00 0,15%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social 489.973,00 36,52% 489.973,00 29,46%
Reserva de capital 2.052,00 0,15% 2.052,00 0,12%
Ajustes de avaliação patrimonial (968,00) (0,07)% (349,00) (0,02)%
Reserva de Lucros 130.516,00 9,73% 187.567,00 11,28%
Total do Patrimônio Líquido 621.573,00 46,33% 679.243,00 40,84%
Total do Passivo 1.341.737,00 100,00% 1.662.979,00 100,00%
ANALISE VERTICAL NA DRE EM 2007 E 2008
ANALISE VERTICAL – DRE
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2007 2008
R$ A.V. R$ A.V.
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 761.156,00 100,00% 836.625,00 100,00%
Mercado Interno 679.099,00 89,22% 728.313,00 87,05%
Mercado Externo 82.057,00 10,78% 108.312,00 12,95%
Impostos incidentes sobre vendas (129.168,00) (16,97)% (140.501,00) (16,79)%
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 631.988,00 100,00% 696.124,00 100,00%
Custo dos produtos e serviços vendidos (359.903,00) (56,95)% (416.550,00) (59,84)%
LUCRO BRUTO 272.085,00 43,05% 279.574,00 40,16%
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
(9,46)% (65.927,00) (9,47)%
14
Gerais e Administrativas (45.428,00) (7,19)% (63.800,00) (9,17)%
Pesquisa e Desenvolvimento (26.340,00) (4,17)% (28.766,00) (4,13)%
Honorários de Administração (8.025,00) (1,27)% (8.278,00) (1,19)%
Tributarias (6.742,00) (1,07)% (2.913,00) (0,42)%
Resultado de equivalência patrimonial - - - -
Outras receitas operacionais líquidas 1.031,00 0,16% 1.673,00 0,24%
Total das despesas operacionais (145.290,00) (22,99)% (168.011,00) (24,14)%
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RES.
FIN. 126.795,00 20,06% 111.563,00 16,03%
RESULTADO FINANCEIRO
Receita Financeira 30.508,00 4,83% 36.950,00 5,31%
Despesa Financeira (5.048,00) (0,80)% (5.061,00) (0,73)%
Variação cambial ativa (3.796,00) (0,60)% 10.752,00 1,54%
Variação cambial passiva 6.258,00 0,99% (7.338,00) (1,05)%
Total do resultado financeiro 27.922,00 4,42% 35.303,00 5,07%
LUCRO OPERACIONAL 154.717,00 24,48% 146.866,00 21,10%
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIB. SOCIAL
Corrente (27.457,00) (4,34)% (33.324,00) (4,79)%
Diferido 1.914,00 0,30% 4.715,00 0,68%
LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS
PARTICIP. 129.174,00 20,44% 118.257,00 16,99%
Participação minoritária (555,00) (0,09)% (881,00) (0,13)%
Participação da administração (4.400,00) (0,70)% (4.423,00) (0,64)%
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 124.219,00 19,66% 112.953,00 16,23%
2.1.3 Possíveis causas das variações: 15
VENDAS
A Receita Operacional Liquida consolidada apresentou um crescimento de 10,15% em
comparação a 2007 atingindo 696 milhões. Este crescimento se deu pelo desempenho geral de
suas operações e pelo desempenho positivo dessa atividade no Brasil em 2008. A empresa
mostrou ser competitiva, no mercado externo, nas receitas de exportação teve um aumento de
35%, dentro das exportações a receita operacional teve um crescimento de 3% de um ano para
o outro.
CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS
À análise horizontal de 2007, o custo dos produtos e serviços vendidos apresentou um
aumento de R$ 56.647,00, tendo aumento de 13,60%. Na Analise Vertical em 2008 o
aumento foi de 2,51% comparado ao ano anterior. Conforme os aumentos das receitas
observaram o aumento dos custos e a diminuição da margem de lucro.
MARGEM BRUTA
Em relação a 2007 todas as unidades de negocio tiveram as margens reduzidas,
decorrente da conjuntura cambial e da instabilidade do preço de algumas matérias-primas
metálicas, principalmente na divisão de fundidos e usinados, o que levou a uma redução
significativa no volume de vendas, que atingiu 40,2% contra 43,1% em 2007.
NAS DESPESAS OPERACIONAIS
Em 2007 os valores das despesas foram de R$145.290,00, segundo a análise
horizontal. No ano de 2008 este valor foi de R$168.011,00, ou seja, 15,52% de aumento.
As despesas administrativas foram as que obtiveram maior diferença de um ano para o
outro com um aumento de 40,44%, contudo houve uma diminuição nas despesas tributárias de
-56,79%, isto se deve à um melhora na gestão tributária da empresa.
CONTAS PATRIMONIAIS
No circulante a situação da empresa é confortável uma vez que o índice do Ativo
Circulante é 2,14 vezes maior do que o Passivo Circulante, ou seja, para cada 1,00 real de
obrigações a pagar no circulante a empresa tem 2,14 reais em bens e direitos no circulante.
No não circulante a situação é muito parecida, estando a empresa com um índice de
Ativo não Circulante de 1,37 vezes maior que o Passivo não Circulante.
2.2.1 Calculo dos índices financeiros
16
a) Estrutura de Capital
2008 2007Participação de Capitais de Terceiros 59,00% 53,53%Observamos que a participação de capitais de terceiros cresceu de 53,53% no encerramento
do exercício 2007, para 59% no encerramento do exercício 2008.
2008 2007Composição do Endividamento 42,92% 43,68%Observamos que houve uma ligeira redução da composição do endividamento de curto prazo
da empresa ROMI, representando 42,92% no exercício 2008, em comparação aos 43,68% registrados
no exercício 2007. Neste índice também utilizamos a metodologia de quanto menor, melhor
resultado da empresa.
2008 2007Imobilização do Patrimônio Líquido 37,59% 20,86%A empresa utilizou-se do Patrimônio Líquido para investimento em Ativo Não Circulante, do
grupo Permanente. Esse índice cresceu de 20,86% no exercício 2007, para 37,59% no exercício 2008.
2008 2007Imobilização dos Recursos não correntes 20,34% 12,62%
Percebemos que este indicador cresceu para 20,34% em 2008, o que significa
que a empresa utilizou recursos não correntes ou de longo prazo para aquisição de ativo
permanente.
b) Liquidez
2008 2007Liquidez Geral 1,41 1,68Observamos que o índice de liquidez geral caiu de 1,68, apresentado no exercício 2007, para
1,41 apresentado no exercício 2008.
2008 2007Liquidez Corrente 2,14 2,52Percebemos que em 2008, o índice de liquidez corrente da Empresa ROMI representava que
para cada R$ 1,00 de compromissos no curto prazo, havia R$ 2,14 de ativo circulante. Esta situação
apresentava-se melhor em 2007, quando para cada R$ 1,00 de exigibilidades de curto prazo, havia R$
2,52 em ativos circulantes na empresa.
2008 2007Liquidez Seca 1,45 1,93Observamos que para cada R$ 1,00 de dívidas de curto prazo, a empresa possuía de
ativo circulante descontado os estoques, R$ 1,93 no exercício 2007. Esta situação apresentou
17
declínio em 2008, sendo que para R$ 1,00 de dívidas de curto prazo a empresa possuía R$
1,45.
c) Rentabilidade
2008 2007Giro do Ativo 0,419 0,471Observamos que em 2008 a empresa conseguiu girar o ativo, ou seja, produzir vendas no
montante de 0,419 vezes o seu ativo total. Na comparação com 2007, esse índice caiu, pois naquele
ano, a empresa conseguiu girar 0,471 vezes o seu ativo, obtendo receitas na comercialização de seus
produtos e na prestação de serviços.
2008 2007Margem Líquida 16,23% 19,66%Percebemos que a margem líquida do Resultado Financeiro da Empresa ROMI sofreu
uma queda acentuada, passando dos 19,66% registrado em 2007, para 16,23% obtido em
2008. Esse índice retroagiu devido ao aumento considerável nas despesas gerais e
administravas que cresceram 40,44% de 2007 para 2008, provocando uma redução de 9,07%
no lucro líquido. Porém, é preciso considerar que essa margem de lucro, no setor industrial,
reflete uma excelente posição, uma vez que esse indicador normalmente varia entre 3 e 5%.
2008 2007Rentabilidade do Ativo 6,79% 9,26%
Analisando os dados, concluímos que houve uma redução considerável na
rentabilidade do ativo. A empresa cresceu 23,94% no exercício 2008. Naturalmente isso
ocasiona redução no índice de rentabilidade.
2008 2007Rentabilidade do Patrimônio Líquido 17,37 -A interpretação deste dado afirma que o lucro do líquido do exercício de 2008 rendeu
17,34% do total do capital social da empresa. “Esse indicador deve ser comparado com as
taxas de outros rendimentos do mercado, como aplicações financeiras, caderneta de poupança,
ações, entre outros”. (Marcelo Cardoso de Azevedo, 2010).
d) Dependência Bancária
2008 2007Financiamento do ativo 49,20% 46,24%Dessa forma, conseguimos perceber que o financiamento do ativo subiu de 46,24%
registrado em 2007, para 49,20% em 2008. Para a análise das demonstrações financeiras, este índice,
quanto menor, melhor.
18
2008 2007Participação de instituições de crédito no endividamento 83,39% 86,37%
Observa-se que em 2008 houve uma sensível mudança neste índice, que passou de 86,37%
registrado em 2007, para 83,39%. Significa que a empresa passou a utilizar mais o capital próprio e
recursos dos acionistas.
2008 2007Financiamento do Ativo Circulante por Instituições Financeiras
33,42% 28,26%
Percebemos que o índice de financiamento de ativo circulante por instituições
financeiras sofreu um grande reajuste atingindo 33,42% em 2008. Esse aumento é
preocupante, uma vez que a empresa está necessitando recorrer a instituições financeiras para
honrar compromissos no curto prazo.
2.2.2 Quadro resumo dos índices
Índice Índice Fórmula Interpretação
Estrutura de Capital
Participação de Capitais de Terceiros
PC + ELP x 100Passivo total
Indica qual a “dependência” dos negócios em relação a recursos de terceiros (bancos, fornecedores, recursos trabalhistas e tributários).
Composição do endividamento
Passivo circulante x 100
Capital de terceiros
Mostra a relação entre o passivo de curto prazo da empresa e o passivo total. Ou seja, qual o percentual de passivo de curto prazo é usado no financiamento de terceiros.
Imobilização do Patrimônio Líquido
ANC - RLP x 100Patrimônio líquido
Quanto menor melhor, já que quanto menos a empresa investe em ativo permanente, mais recursos próprios sobram para outros investimentos, diminuindo a necessidade de endividamento e do financiamento de terceiros. É importante ter em mente, entretanto, que este indicador muda muito de acordo com o setor de atuação da empresa.
Imobilização dos recursos não correntes ANC - RLP x 100
Patrimônio Líquido + Exigível a longo prazo
Quanto menor melhor, já que quanto menos a empresa investe em ativo permanente, mais recursos próprios sobram para outros investimentos, diminuindo a necessidade de endividamento e do financiamento de terceiros. É importante ter em mente, entretanto, que este indicador muda muito de acordo com o setor de atuação da empresa.
Liquidez
Liquidez Geral Ativo circulante + Realizável longo prazo
Passivo circulante + exigível a longo prazo
Demonstra a “viabilidade” de médio e longo prazo dos pagamentos de compromissos já assumidos. O índice mínimo é 1. Abaixo de 1, indica problemas de liquidez.
Liquidez Corrente
Ativo circulante
Passivo circulante
Evidencia a capacidade de pagamento de curto prazo. Um índice inferior a 1 indica problemas prementes de liquidez.
Liquidez Seca Ativo circulante -
estoques
Passivo circulante
Como os estoques tem uma característica de permanência nas atividades da empresa (pois são indispensáveis a maioria das atividades de produção e comercialização), este índice procura demonstrar uma “liquidez real”, mediante a realização de ativos ditos “financeiros” (que se realizam em caixa).
Rentabilidade
Giro do ativo Vendas líquidas
Ativo total
Indica qual a geração de receitas sobre cada R$ do ativo. Quanto maior o índice, maior a capacidade de geração de receitas, indicando um bom desempenho
19
de vendas e/ou uma boa administração dos ativos. Margem líquida
Lucro liquido x 100Vendas líquidas
Utiliza-se este índice para avaliar o desempenho de resultado (lucro ou prejuízo) sobre a receita. Quanto maior o índice (se positivo), melhor a margem.
Rentabilidade do ativo
Lucro liquido x 100Ativo Total
A porcentagem resultante mostra a eficiência da aplicação dos ativos e quanto lucro eles estão gerando, onde quanto for maior a porcentagem, melhor.
Rentabilidade do Patrimônio Líquido
Lucro liquido x 100Patrimônio liquido
médio
A remuneração do Patrimônio Líquido é representada pelos resultados gerados. Se este índice for inferior à taxa de aplicação financeira (líquida de impostos) no período, significa um desempenho insatisfatório.
2.3.1 Análise pelo método dupont e termômetro de insolvência.
O Principal conceito do método Dupont é demonstrar a eficiência no uso dos ativos da
empresa, assim, esse sistema funciona como uma técnica de busca para localizar as áreas
responsáveis pelo desempenho financeiro da empresa. È conhecido tanto em ambiente
acadêmico como empresarial, aborda os aspectos quantitativos das interferências patrimoniais
e de resultado no Retorno sobre o Investimento (RSI) das empresas. Tal abordagem realiza-se
por meio de desdobramentos desse indicador de rentabilidade, inicialmente em lucratividade
(Margem de Lucro) e produtividade (Giro do Ativo). A apresentação do modelo DUPONT do
ponto de vista quantitativo, deixando a sua análise ambiental/qualitativa posteriormente aos
profissionais da administração financeira, economistas, controllers e etc.
Já o Termômetro de Insolvência investiga atual saúde financeira, muito utilizada por
gerentes de créditos, consultores e analistas financeiros.
Stephen C. Kanitz desenvolveu, a partir de 1974, um estudo de combinação de alguns
quocientes, atribuindo-lhes pesos em função de um trabalho de pesquisa realizado com
empresas que quebraram e com outras bem-sucedidas.
Ela permite efetuar um diagnóstico direto e preciso às empresas no curto e no
curtíssimo prazo e aferir da situação econômica e financeira a partir das informações
constantes da conta de exploração e do balanço, referentes a qualquer mês da atividade
corrente de exploração.
2.3.2 Calculo da rentabilidade do Ativo pelo Método Dupont.
2007:
Passivo Operacional - 97.391
Passivo Financeiro - 620.398
Patrimônio Líquido - 621.573
20
2008:
Passivo Operacional – 153.290
Passivo Financeiro - 818.669
Patrimônio Líquido - 679.243
Fórmula: Ativo Líquido = Ativo Total - Passivo Operacional
2007: Ativo Líquido = 1.341.737 – 97.391= 1.244.346
2008: Ativo Líquido = 1.662.979 – 153.290= 1.509.689
Fórmula: GIRO: Vendas Líquidas / Ativo Líquido
2007: 761.156 / 1.244.346 = 0,61
2008: 836.625 / 1.509.689 = 0,55
Fórmula: Margem: Lucro Líquido / Vendas Líquidas
2007: 124.219 / 761.156 = 0,16 (x 100 = 16,32%)
2008: 112.953 / 836.625 = 0,14 (x 100 = 13,50%)
Fórmula: Rentabilidade do Ativo (Método Dupont) = Giro x Margem
2007: 0,61 x 0,16 = 0,10 (x 100 = 10%)
2008: 0,55 x 0,14 = 0,08 (x 100 = 8%)
O Indicador que demonstra a eficiência do Patrimônio total da empresa, que é o Ativo
Liquido, é de 10% em 2007 e 8% em 2008.
2.3.3 Escala para medir a possibilidade de insolvência
Fórmula A = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido x 0,05
2007: 124.219 / 621.573 = 0,199846 x 0,05 = 0,01
2008: 112.953 / 679.243 = 0,166292 x 0,05 = 0,01
Fórmula B = Ativo Circulante + ANC / Passivo Circulante + PNC x 1,65
2007: 786.840 + 554.897 / 312.523 + 405.770 = 1,87 x 1,65 = 3,08
21
2008: 886.876 + 776.103 / 414.144 + 567.056 = 1,69 x 1,65 = 2,80
Fórmula C = Ativo Circulante – Estoques / Passivo Circulante x 3,55
2007: 786.840 – 183.044 / 312.523 = 1,932005 x 3,55 = 6,86
2008: 886.876 – 285.344 / 414.144 = 1,452470 x 3,55 = 5,16
Fórmula: D = Ativo Circulante / Passivo Circulante x 1,06
2007: 786.840 / 312.523 = 2,517702 x 1,06 = 2,67
2008: 886.876 / 414.144 = 2,141467 x 1,06 = 2,27
Fórmula: E = Exigível Total / Patrimônio Líquido x 0,33
2007: 718.293 / 621.573 = 1,155605 x 0,33 = 0,38
2008: 981.200= 1.444549 / 679.243 x 0,33 = 0,48
Fórmula=FI = A + B + C – D – E
2007: Fl= 0,01 + 3,08 + 6,86 - 2,67 - 0,38 = 6,9
2008: Fl= 0,01+ 2,80 + 5,16 - 2,27- 0,48 = 5,22
-
-7
-
-6
-
-5
-
-4
-
-3
-
-2
-
-1
0
0
1
1
2
2
3
3
4
4
5
5
Insolvência Penumbra Solvência
A empresa encontra-se em situação de Solvência, pois o resultado foi maior
que 5 (cinco) conforme mostra a tabela acima.
2.3.4 Diagrama Estratégico Qualitativo
QUALITATIVO
COMBUSTÍVEL
22
PREÇO
VEÍCULOS
QUANTIDADE SEGUROS
INVESTIMENTO TECNOLOGIA
EQUIPAMENTOS PESQUISA
2.4.1 CICLO OPERACIONAL E FLUXO DE CAIXA
Para gerenciar o Capital de Giro é preciso um processo contínuo, ou seja, tomar
decisões voltadas para a preservação da liquidez da companhia. O Capital de Giro pode fazer
uma grande diferença na rentabilidade de uma empresa, por estar envolvido um grande
volume de ativos. Para que se chegue a conclusão da necessidade de Capital de Giro não se
faz necessário somente um estudo do ponto de vista financeiro e sim a criação de uma
estratégia que possa realmente garantir crescimento, lucro e principalmente segurança para a
longevidade da empresa.
ACO = Ativo Circulante Operacional
PCO = Passivo Circulante Operacional
Fórmula:
Necessidade Capital de Giro = ACO - PCO
2007
NCG = 452.107 – 87.766
NCG = 364.341
2008
NCG = 526.263 – 105.964
23
NCG = 420.299
Um bom volume de liquidez para a empresa é positivo, quando isso não ocorre,
significa que o Passivo Circulante está sendo maior que o Ativo Circulante, tendo como
resultado despesas financeiras, diminuindo o lucro da empresa. Mas se a liquidez estiver com
grandes sobras pode significar para quem tem uma análise mais detalhada, uma ausência de
investimentos, dando a impressão negativa para a empresa.
Portanto em se tratando de Capital de Giro é importantíssimo que se tenha bem
claro o que será destinado a ele.
PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DE ESTOQUES (PMRE)
PRAZO MÉDIO DO RECEBIMENTO DAS VENDAS (PMRV)
PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DAS COMPRAS (PMPC).
PMRE = Tempo de giro médio dos estoques da empresa, isto é, o tempo de compra e
estocagem.
DP = Dias do Período, ou seja, se estivermos considerando o CMV de um ano, por exemplo,
DP será igual á 360 dias.
PMPC = Prazo médio de pagamento das compras.
CMV = Custo de Mercadorias Vendidas.
ESTOQUES
Corresponde ao período compreendido desde a compra das mercadorias até o
momento de suas vendas nas empresas comerciais.
Fórmula:
PMRE = Estoque x DP
24
CMV
2007:
PMRE = 183.044 * 360
359.903
PMRE = 65.895.840
359.903
PMRE = 183, 09
2008:
PMRE = 285.344 * 360
416.550
PMRE = 102.723.840
416.550
PMRE = 246,61
VENDAS
Compreende o intervalo de tempo entre a venda a prazo das mercadorias ou
produtos em questão e as entradas de caixa oriundas da cobrança das duplicatas.
Fórmula:
PMRV = Duplicatas a Receber x DP Receita Bruta de Vendas
2007
PMRV = 62.888 * 360
761.156
PMRV = 22.639.680
761.156
PMRV = 29, 74
2008
PMRV = 77.463 * 360
25
836.625
PMRV = 27.886.680
836.625
PMRV = 33, 33
COMPRAS
Indica o período de tempo em que a empresa dispõe das mercadorias ou
materiais de produção sem desembolsar os valores correspondentes.
Para chegar ao saldo de compras, quando esse não está no Balanço Patrimonial,
devemos utilizar a seguinte formula:
Compras = CMV – Estoque inicial + Estoque Final.
Fórmula:
PMPC = Fornecedores x DP
Compras
2007: 25.193 sem o saldo inicial de 2007.
2008: Compras = 416.550 – 183.044 + 285.344 = 518.850
PMPC: 31.136 * 360
518.850
PMPC = 11.208.960
518.850
PMPC = 21, 60
CICLO OPERACIONAL DA EMPRESA (EM DIAS):
PMRE = Prazo médio de rotação dos estoques
26
PMRV = Prazo médio de recebimento das vendas
CO = Ciclo Operacional
Fórmula:
CO = PMRE + PMRV
2007:
CO = 183,09 + 30,29
CO = 213, 38
2008:
CO = 246, 61 + 34, 06
CO = 280, 67
CICLO FINANCEIRO DA EMPRESA (EM DIAS)
PMPC = Prazo médio de pagamento das compras
CF = Ciclo Financeiro
CO = Ciclo Operacional
Fórmula:
CF = CO – PMPC
2008:
CF = 280, 67 - 21, 60
CF = 259, 07
2.4.2 RELATÓRIO GERAL SOBRE O EXAME DE SAÚDE ECONÔMICA,
FINANCEIRA E PATRIMONIAL.
Chega se a seguinte conclusão: no giro a empresa está eficiente em 0,55. A margem de
lucro em 14%. A partir desses dados pelo método Dupont, podemos dizer que a entidade esta
com 8% de rentabilidade.
27
Mesmo com uma quantidade de dados que apresentaram piora em comparação ao ano
anterior (2007), podemos mostrar aos analistas internos da empresa e a possíveis investidores
que a empresa está em boas condições.
É claro que alguns aspectos deverão ser cuidados com maior eficácia. Mas a empresa
apresenta-se nestes três aspectos (econômico, financeiro e patrimonial) com padrões
aceitáveis para garantirmos que a empresa é saudável.
3.0 Considerações finais
O cálculo, entendimento, interpretação e aplicação dos índices, percentuais, quocientes
e resultados apresentados em análises financeiras são fortes instrumentos de gestão e
diagnóstico do desempenho empresarial. O histórico da evolução desses índices é
impressionante, dado o aumento da complexidade das empresas desde o século XVIII, a partir
da Revolução Industrial.
Com a complexidade com que as empresas, também a partir da globalização e da
abertura dos capitais, passaram a conviver, a necessidade de informações completas e
estruturadas passou a ser imprescindível para a avaliação de seus resultados. Margens de
rentabilidade, pontos de equilíbrio, graus de solvência e liquidez, tendências e
comparabilidade, graus de imobilização e capacidade de geração de caixa são algumas das
informações que foram vistas no decorrer deste trabalho.
A análise das demonstrações contábeis deve ser comparada com a situação econômica
vivida pelo país, pois assim, pode se ter a noção do grau de desenvolvimento econômico
alcançado pelas políticas econômicas do governo. Se o cenário for de retração da economia, é
muito provável que a situação da empresa também se apresente desta forma.
.
28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Modelo Dupont disponível
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O quadro-resumo dos índices disponível no endereço eletrônico:
<http://docs.google.com/Doc?
docid=0ASARonPFF2EZZDQ0d3ZoZF84aGo5Z3ZoZGM&hl =en > – Acesso em:
10 marc. 2015.
AZEVEDO, Marcelo. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. Campinas:
Alínea, 2008. PLT 117
29
30
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