BOLETIM DE
INDICADORES
SETORIAIS
EDIÇÃO
AGOSTO/2017
Palavras do Presidente
A diminuição da atividade econômica e da demanda interna preocupa o setor. Os acertos
da política monetária vem conferindo um ritmo mínimo de aquecimento esperado.
A cena política brasileira não tem colaborado para a retomada dos investimentos.
Há uma aposta do governo no aumento da arrecadação pela melhora da confiança dos
agentes econômicos, reflexo de uma política econômica mais transparente e realista. O
quadro de incertezas políticas persiste e perdura o suficiente para anestesiar a
expectativa dos agentes econômicos, fazendo brotar um otimismo espontâneo de que o
status quo seguirá seu curso. É o que justifica a ligeira melhora na confiança, no dólar e
na bolsa.
Para superar as dificuldades do crescimento econômico brasileiro no momento atual é
preciso reduzir o grau de incerteza na economia.
Lourival Kiçula
ÍNDICE
1. VOLUME DE VENDAS DO SETOR. Variação percentual do Volume de vendas ELETROS do 1º semestre de 2017
comparado com 1º semestre 2016. Dados IBGE sobre vendas varejo do setor e comparativos.. Pg.3 e 4
2. FATURAMENTO DO SETOR. Dados sobre faturamento ELETROS em R$. Dados IBGE sobre produção industrial do
setor e comparativos. Pg.5
3. EMPREGO. Dados ELETROS sobre empregos gerados pelo setor , Taxa de Desemprego IBGE Pg.6
4. COMÉRCIO EXTERIOR. Corrente de Comércio dos produtos no âmbito da ELETROS. Dados de Importação,
Exportação e Corrente de Comércio, segundo o MDIC e IBGE. Pg.7
5. CAPACIDADE INSTALADA. Sondagem ELETROS sobre a Utilização da Capacidade Instalada e Utilização da
Capacidade Instalada da Indústria Nacional – CNI. Pg.8
6. INVESTIMENTOS. Sondagem ELETROS sobre investimentos em tecnologia.. Intenção de Investimentos do
Empresário Industrial - CNI . Pg.9
7. CUSTO BRASIL. Sondagem sobre custo Brasil no âmbito ELETROS. Pg.10
I. Custo de Componentes
II. Custo de Energia
III. Custo de Água
IV. Custos Tributários
V. Custos Logísticos
8. CRÉDITO E INADIMPLÊNCIA. Sondagem no universo ELETROS sobre a adimplência dos clientes setoriais e
indicadores. Dados Serasa Experian sobre recuperações judiciais e falências requeridas e endividamento das famílias
segundo a CNC. Pg. 11
9. RELAÇÕES DE CONSUMO. Dados setoriais sobre reclamações de consumidores e indicadores Consumidor.GOV.
Pg.12
10. PERSPECTIVAS. Sondagem sobre as perspectivas de negócios e Índices de Confiança: da Indústria- ICI/CNI , Índice
de Confiança do Consumidor ICC-FGV e Índice de Confiança do Comércio – FGV. Pg.13
VOLUME DE VENDAS DO SETOR
Os números da ELETROS trazem um aumento de 18,5% no
volume de vendas de eletroeletrônicos no primeiro semestre
de 2017, se comparado com o mesmo período do ano anterior.
O desligamento do sinal analógico contribuiu para este
crescimento, mas ainda não temos como mensurar quanto o
desligamento dinamizou as vendas. Muito do incremento no
volume de vendas de TVs em 2017 deve-se às Smart TV’s, que
vem crescendo significativamente. Destaca-se, também, neste
período, o crescimento das vendas de TV’s 4K Ultra HD. Já na
Linha Branca, houve queda de 2,97% no 1º semestre.
32,31
38,17
2016 2017
VOLUME DE VENDAS ELETROS 1º SEM (sell Out)2017 X 2016 em milhões de unidades
Fonte: ELETROS
+18,5% 6,54
6,74
VOLUME DE VENDAS LINHA BRANCA Fogões, Refrigeradores e Lavadoras de Roupas
Em milhões de unidades
1° sem/20171° sem/2016
-2,97%
26,55
21,59
VOLUME DE VENDAS LINHA DE PORTÁTEIS Em milhões de unidades
+ 23%
1° sem/20161º sem/2017
5,07
3,97
VOLUME DE VENDAS LINHA MARROM TVs
Em milhões de unidades
+ 27,7%
1° sem/2016
1° sem/2017
4
VOLUME DE VENDAS DO SETOR
O fator de maior influência no varejo é o emprego. E recentemente o Brasil
tem vivido uma melhora no mercado de trabalho, com a criação, embora
tímida, de novos postos de trabalho. Foi esta recuperação que permitiu três
meses consecutivos de alta nas vendas varejo. De acordo com o IBGE, os
números são positivos para Eletroeletrônicos. O ano de 2017 já acumula
alta de 5,9% e o mês de junho/2017 foi bem melhor que o mesmo período
do ano passado (+16,9%). Aos poucos, vai-se recuperando o mal
desempenho dos dois anos anteriores.
-0,4 -0,6-2,3 -1,6
0,22,0
-2,3
6,0
-1,6
6,2
-1,6
1,9 2,2
jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17
Vendas Varejo Móveis e Eletrodomésticos (Sell Out)Variação Mês x Mês imediatamente anterior em p.p.
Fonte: IBGE
-0,1
-3,0
3,0
5,9
-2,7
16,9
Acumulado 2017 Acumulado 12 meses junho 2017 x junho 2016
Cenário Volume de Vendas VarejoVariação em p.p.
Fonte: IBGE
Varejo Eletrodomésticos
FATURAMENTO
45.600
36.069
ELETROS2015
ELETROS2016
Comparativo Faturamento Anual2016 x 2015 em R$Mi
Fonte: ELETROS
-21%
O comportamento dos indicadores IBGE sobre o desempenho da indústria brasileira no 1º semestre de 2017 mostram uma recuperação ainda frágil. Dos 27 ramos da indústria nacional
pesquisados, 15 apresentaram piora em junho/2017. A modesta recuperação da indústria em abril e maio reduziu-se a 0,0% de crescimento em junho. No comparativo com o mesmo período de
2016, o desempenho da indústria em 2017 é 0,5% melhor, um resultado tímido, se considerarmos que em 2017 há um maior aquecimento da atividade econômica do que que em 2016. Este
cenário nos leva a crer que não há muito fôlego para indústria, em um ambiente de negócios onde o crédito é escasso, os juros são altos, os tributos aumentam, o custo de infraestrutura não
recua e o consumo retrai.
-1,4
7,3
-3,0 -1,9
2,0
-1,9-9,8
0,3
-5,7
8,42,0
-4,9-8,1
9,8
-3,4
4,3 2,0 2,00,0 0,1
-1,9
1,3 1,2 0,0
-5,3
7,7
-7,3
2,8 6,5
-6,0
jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17
Variação da Produção Nacional em p.p.Mês x Mês Anterior
Fonte: IBGE
Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos Equipamentos de Informática, Produtos Eletrônicos e Ópticos
Máquinas e Equipamentos Indústria em Geral
Bens de Consumo Duráveis
EMPREGO
A taxa de desocupação IBGE no
trimestre móvel de abr-jun/2017
recuou de 13,3% para 13%. De
janeiro a março de 2017 existiam
14,2 milhões de pessoas
desocupadas. De abril a junho de
2017, o contingente de
desocupados reduziu para 13,5
milhões de pessoas, 690 mil
pessoas a menos. O aumento
corresponde, em sua maior parte,
aos trabalhadores do setor privado
sem carteira assinada (+4,3%) e por
conta própria (+1,8%). Os
segmentos que mais recuperaram
empregos foram alojamento e
alimentação e outros serviços,
possivelmente, em decorrência do
período que antecedem as férias
escolares. Já os segmentos que
mais perderam vagas foram
agricultura, pecuária e produção
floresta, ou seja, basicamente o
agronegócio.
11,2 11,2 11,6 11,8 11,8 11,8 11,9 12,0 12,6 13,2 13,6 13,3 13,0
fev-abr 16 mar-mai 16 mai-jul 16 jun-ago 16 jul-set 16 ago-out 16 set-nov 16 out-dez 16 nov 16-jan 17 dez 16-fev 17 fev-abr 17 mar-mai 17 abr-jun 17
Taxa de Desocupação no Trimestre Móvel em p.p.Fonte: IBGE
jan fev mar abr mai jun jul
2017 137.792 120.205 137.021 120.400 123.341 128.689 126.403
2016 258.000 127.614 145.982 155.104 154.942 162.633 156.315
Empregos Setor Eletroeletrônico(Projeção: setor+cadeia)
Fonte: ELETROS
2017 2016
-1,62%
-12,76%
12,27%
-12,13%
2,44% 4,34%
-1,78%
jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17
Variação Emprego ELETROS em p.p.Mês x Mês AnteriorFonte: ELETROS
Em julho, a corrente de comércio brasileiro caiu 3,52% no comparativo com o
mês anterior. Isto demonstra um ligeiro esfriamento da atividade econômica na
passagem do mês. Contudo, frente a 2016, os números de julho/2017 apontam
alta de 14,9% nas exportações e 6,1% nas importações. O superávit da balança
comercial alcançou recorde histórico em 2017 de R$42.514 bilhões. O
desempenho positivo da balança comercial se deve muito ao aumento de volume
das exportações, combinado com os preços do mercado internacional. Dentre
os produtos que mais foram exportados no mês estão : produtos básicos
(+19%), manufaturados (+12,6%) e semi-faturados (+8,7%). Os produtos que mais
se destacaram nas importações foram os combustíveis e lubrificantes (+57,3%),
bens intermediários (+6,8%) e bens de consumo (+3,4%), possivelmente como
reflexo das últimas medidas tributárias anunciadas que atingiram diretamente os
combustíveis e pelo fraco desempenhos da indústria local. A balança comercial
ELETROS mostrou-se estável em julho/2017.
COMÉRCIO EXTERIOR
jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17mar/1
7abr/17 mai/17 jun/17 jul/17
Importação 11.752 12.849 11.987 11.375 11.462 11.525 12.186 10.912 12.940 10.717 12.130 12.593 12.471
Exportação 16.331 16.989 15.790 13.721 16.220 15.940 14.911 15.472 20.085 17.686 19.792 19.788 18.769
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO FOB (US$ MILHÕES)
FONTE:MDIC
Importação Exportação
29.83527.787
25.08827.678 27.466 27.106 26.381
33.018
28.40231.923 32.380 31.240
ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17
Corrente de Comércio em US$ Milhões FOBFonte: MDIC
112,75
92,28
107,33
84,56
106,59111,56 112,87
jan fev mar abr mai jun jul
2017
Corrente de Comércio ELETROSem US$ milhões
CAPACIDADE INSTALADA
Utilização da Capacidade Instalada (UCI) da indústria nacional recuou 0,4 ponto percentual
(p.p.) entre maio e junho de 2017, para 77%, descontada a sazonalidade. A UCI de junho é
0,3 p.p. inferior à registrada no mesmo mês de 2016. No média do ano até junho a UCI está
0,4 p.p. abaixo da observada no mesmo período de 2016. A redução da importação de bens
de capital (-22,7%), que em sua maior parte se traduz em investimentos do empresariado
local em novos projetos ou expansão fabril, denota a retração dos meios de produção.
Para a ELETROS, o indicador permanece estável na passagem de junho para julho.
17,8
14,3
27,6
17,2
24,1
23,3
23,3
3,6
7,1
13,8
6,9
10,3
10,0
6,7
78,6
78,6
58,6
75,9
65,5
66,7
70,0
jan/17
fev/17
mar/17
abr/17
mai/17
jun/17
jul/17
Capacidade Instalada % de empresas consultadas
Sondagem ELETROS
Melhorou Piorou Estável
10,5
15,8 16,714,8
3,7
10,7
18,5
17,814,3
27,6
17,2
24,1 23,3 23,3
jan fev mar abr mai jun jul
Comparativo 2017 x 2016 - Capacidade Instalada ELETROS Empresas Otimistas em p.p.
2016 2017
77,7
76,9
77,2
76,6
77,4
77,0
jan fev mar abr mai jun
2017
Utilização da Capacidade Instalada da Indústria Nacional % Fonte: CNI (dados dessazonalizados)
INVESTIMENTOS
No decorrer do último mês, a manutenção de Michel Temer na presidência do Brasil combinada com o
decurso do tempo após as delações da JBS criaram um efeito de acomodação dos investimentos
estrangeiros. Não houve recuperação acentuada da Bolsa no período, mas está 10% acima do pior
momento da crise. Este cenário se justifica mais por fatores globais do que por eventos da política
brasileira. Os países desenvolvidos estão em recuperação econômica sustentável, menos dependentes de
estímulos monetários. Isto permite maior risco por parte destes investidores, buscando oportunidades fora
do seu país. A permanência dos investimentos no país a despeito das turbulências políticas, já causam
reflexo na cotação do dólar, hoje em R$3,12, bem diferente dos R$3,38 de 18/05/2017, o dia da delação da
JBS. Contudo, os investimentos fabris e de infraestrutura no país reagem de forma diversa à lenta
recuperação da economia e às turbulências políticas. Com menos dinamismo, a indústria ainda ensaia uma
recuperação e seu crescimento oscila em patamares de 1,0% ao mês. Para as empresas da ELETROS, os
investimentos em linha de produção e novos produtos e tecnologias sofreram ligeira melhora em
julho/2017. Hoje, o percentual de empresas otimistas com os investimentos é 19,9% maior que em 2016.
43,4 43,543,9
44,6
45,3
46,946,6
47,046,6 46,5 46,6
set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17
Intenção de Investimento do Empresário Industrial100 = máxima intenção
Fonte: CNI
10,5 10,5
0,03,7
0,0
14,311,1
7,210,7
6,910,3
24,120,0
30,0
jan fev mar abr mai jun jul
Comparativo 2017x 2016 - Investimento em Tecnologia
Empresas Otimistas em p.p.
2016 2017
7,2
10,7
6,9
10,3
24,1
20,0
30,0
0,0
0,0
0,0
3,5
0,0
6,7
6,7
92,8
89,3
93,1
86,2
75,9
73,3
63,3
jan/17
fev/17
mar/17
abr/17
mai/17
jun/17
jul/17
Investimento em Tecnologia% de empresas consultadas
Sondagem ELETROS
Melhorou Piorou Estável
O mês de julho/2017, na média, não foi animador quanto ao indicador ELETROS CUSTO BRASIL
Os custos logísticos, bastante impactantes para o setor, subiram nove pontos. Os custos de
energia também apresentaram alta. Os custos de carga tributária, água e de componentes
apresentaram queda.
O ÍNDICE DE CUSTO BRASIL ELETROS é calculado através de uma média ponderada das respostas das empresas enviadas na sondagem mensal de indicadores setoriais da entidade
CUSTO BRASIL
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Preço dosComponentes
Água Energia Carga Tributária CustosLogísticos
Índice de Custo Brasil ELETROS
jul/17 ruim aceitável ideal
109 113 114 112 109 110 105
50 50 50 50 50 50 50
jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17
P R E Ç O D O S C O M P O N E N T E S
índice ideal
104 105 109 110 100 105 107
50 50 50 50 50 50 50
jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17
C U S T O D E E N E R G I A
índice ideal
102 102 105 102 98 103 102
50 50 50 50 50 50 50
jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17
C U S T O D E Á G U A
índice ideal
100 104 109 103 102 103 102
50 50 50 50 50 50 50
jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17
C A R G A T R I B U T Á R I A
índice ideal
107 109 107 110 109 108 115
50 50 50 50 50 50 50
jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17
C U S T O S L O G Í S T I C O S
índice ideal
CRÉDITO E INADIMPLÊNCIA
Os indicadores de inadimplência bancária vem sinalizando melhora em todas as linhas de crédito, sugerindo que o
pior momento da crise econômica ficou para trás. Apenas a inadimplência de cartão de crédito continua crescendo.
A Pesquisa Nacional de Endividamento do Consumidor de julho/2017 ainda aponta aumento do endividamento das
famílias (de 56,4% para 57,7%). Porém, o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso diminuiu (de 24,3%
para 22,9%). Dados sobre as empresas mostram um pequeno aumento no número de falências e recuperações
judiciais em julho/2017. Para a ELETROS, a percepção não se alterou na passagem de junho para julho de 2017, bem
melhor que em 2016.
57,7 58,0 58,257,7
57,3
56,155,6
56,2
57,9
58,9
57,6
56,457,1
jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17
PERCENTUAL DE ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRASFONTE: CNC
9262
141115
161125106
76
194 176135
111157
129
Falências Recuperações Judiciais
Falências e Recuperações Judiciais RequeridasFonte: Serasa Experian
jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17
14,3
7,1
13,8
10,3
6,9
13,3
16,7
3,6
10,7
17,2
17,2
24,1
13,3
13,3
82,1
82,1
69,0
72,4
69,0
73,3
70,0
jan/17
fev/17
mar/17
abr/17
mai/17
jun/17
jul/17
Adimplência dos Clientes% de empresas consultadas
Sondagem ELETROS
Melhorou piorou estável
0,0
10,5
4,2 3,7
7,4
3,6
7,4
14,3
7,1
13,8
10,3
6,9
13,3
16,7
jan fev mar abr mai jun jul
Comparativo ELETROS 2017 x 2016 - AdimplênciaEmpresas Otimistas em p.p.
2016 2017
RELAÇÕES DE CONSUMO
Em julho/2017, a maior parte das empresas associadas
da ELETROS indicou estabilização do indicador que
mede as relações com os consumidores. Cerca de 23,3%
das empresas apontaram melhora.
25,0
17,9
27,6
20,7
20,7
36,7
36,7
3,6
0,0
6,9
3,5
20,7
13,3
6,7
71,4
82,1
65,5
75,9
58,6
50,0
56,7
jan/17
fev/17
mar/17
abr/17
mai/17
jun/17
jul/17
Expectativas% de empresas consultadas
Sondagem ELETROS
Melhorou piorou estável
28 21 48 39 40 67 15736 27 64 53 44 77182180
129
367
219
134
219
336
207
112
380
216145
206
474
21384
388
249
162213
437
20568
386
238174
206
439
157 50
318
169 146 172
357
20042
349
178 149 147
390
Aparelho de Som/Vídeo/Imagem Ar-Condicionado e Aquecedor Eletroportáteis Fogão/Microondas/Forno elétrico Lavadoras de Roupa/Louça/Secadora Refrigeradores/Freezer TVs
Demandas de ConsumidoresPrincipais Produtos
Fonte: Consumidor.gov
dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17
CO N NE S SE
jan/17 2.789 944 4.640 5.361 15.448
fev/17 2.490 966 4.180 5.315 14.230
mar/17 3.433 1.354 5.583 6.766 18.698
abr/17 3.172 1.181 5.418 6.632 18.189
mai/17 3.976 1.411 6.885 8.180 21.776
jun/17 4.254 1.760 7.258 10.842 22.197
jul/17 3.816 1.624 6.749 8.482 21.658
Reclamações de Consumidores por RegiãoFonte: consumidor.gov - Ministério da Justiça
jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17
29.182 27.18135.834 34.592
42228 46.311 42.329
491 1.584
1.952 1.746
1.7161.781
1.455
T O T A L D E R EC L A MA Ç Õ ES D E C O N SU M ID O R ES
F O N T E: C O N SU M ID O R .G O V -M IN IST ÉR IO D A J U ST IÇ A
Total Eletrodomésticos e Eletrônicos
PERSPECTIVAS
A confiança dos principais agentes econômicos brasileiros caiu em julho/2017. Tanto, Indústria, varejo e
consumidor demonstraram ligeira queda em seus indicadores de confiança, apesar de dólar e bolsa
mostrarem estabilidade. Para as empresas da ELETROS, a confiança na economia do país segue dividida
entre empresas que enxergam alguma estabilidade (56,7%) e empresas que já mudaram suas perspectivas
para positiva (36,7%) compondo um cenário bom, mas não muito melhor que no mesmo período do ano
passado (33,3%). Não se ve piora em 2017, mas a tão esperada guinada também não aconteceu.
25,0
17,9
25,6
20,7
20,7
36,7
36,7
3,6
0,0
6,9
3,5
20,7
13,3
6,7
71,4
82,1
65,5
75,9
58,6
50,0
56,7
jan/17
fev/17
mar/17
abr/17
mai/17
jun/17
jul/17
Expectativas% de empresas consultadas
Sondagem ELETROS
Melhorou piorou estável
5,5
0,0
25,011,1 11,1
14,3
33,3
25,0
17,9
25,6
20,7 20,7
36,7 36,7
jan fev mar abr mai jun jul
Comparativo 2017 x 2016 ELETROS- ExpectativasEmpresas Otimistas em p.p
2016 2017
47,3 51,5 53,7 52,3 51,7 48,0 50,1 53,1 54,0 53,1 53,7 51,9 50,6
74,779,4 79,4 79,8 78,0 78,3 78,9 82,5 85,6 89,1 88,6 85,7 83,4
76,678,8 79,5 79,8 77,9
73,179,3
81,885,3 82,2 84,2
82,3 82,0
JUL/16 AGO/16 SET/16 OUT/16 NOV/16 DEZ/16 JAN/17 FEV/17 MAR/17 ABR/17 MAI/17 JUN/17 JUL/17
Confiança dos Agentes Econômicos
Indústria CNI Varejo FGV Consumidor FGV