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BRASES eBRASES eBRASES eBRASES e PEDRAS de ARMAPEDRAS de ARMAPEDRAS de ARMAPEDRAS de ARMASSSS
ddddaaaa CIDADE do PORTOCIDADE do PORTOCIDADE do PORTOCIDADE do PORTO
HERLDICA DE FAMLIAHERLDICA DE FAMLIAHERLDICA DE FAMLIAHERLDICA DE FAMLIA
Manuel Cunha
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Capa e contra-capa:
W.B. Clarke "Oporto (Porto). The environs of Oporto. View of Oporto from Torre da Marca", carta de 1833, e braso da casa da Macieirinha
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BRASESBRASESBRASESBRASES
eeee
PEDRAS de ARMASPEDRAS de ARMASPEDRAS de ARMASPEDRAS de ARMAS
dadadada
CIDADE do PORTOCIDADE do PORTOCIDADE do PORTOCIDADE do PORTO
HERLDICA DE FAMLIAHERLDICA DE FAMLIAHERLDICA DE FAMLIAHERLDICA DE FAMLIA
Porto 2013
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AgradecimentosAgradecimentosAgradecimentosAgradecimentos
O agradecimento faz parte da natureza humana. Mal daquele que julga que tudo aquilo que
realiza apenas obra da sua pessoa, mesmo que o realiza sozinho.
Nesse sentido, cabem aqui algumas palavras especiais de agradecimento, isto , a todos os
meus familiares mais chegados, especialmente minha esposa e filha, que diretamentesofreram no seu dia-a-dia com a minha ausncia e a todos que, indiretamente me ajudaram
elaborao deste trabalho e no repositrio das fotografias e histrias.
Aos colegas de trabalho que me incentivaram na sua realizao e aconselhamentos sua
elaborao.
A todos os outros, que de alguma forma puderam contribuir para a realizao desta
compilao.
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NDICENDICENDICENDICE
Prefcio pg. 7
1 - Conceito e Histria do Braso pg. 9
1.1 - Braso pg. 9
1.2 - Tipo de Braso pg. 11
1.3 - Elementos de um Braso pg. 13
1.4 - Formas do Escudo pg. 18
1.5 - Organizao do Escudo pg. 21
1.6 - Parties e Sub-parties do Escudo pg. 22
1.7 - Figuras de um Escudo pg. 24
1.8 - Esmaltes pg. 25
1.9 Peas de Honra pg. 28
2 - O Braso da Cidade pg. 31
3 - Os Brases de Famlia pg. 34
3.1 - Origem dos Apelidos pg. 34
3.2 - Factos Histricos da Cidade pg. 36
3.3 - Objetivo do trabalho pg. 38
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3.4 - Descrio e notas pg. 40
3.5 - Os Brases - as suas Histrias e Origens pg. 43
3.6 - As pedras tumulares pg. 205
3.6.1 - Cemitrio do Prado do Repouso pg. 208
3.6.2 - Cemitrio de Agramonte pg. 218
3.6.3 - Cemitrio da Foz do Douro pg. 241
3.6.4 - Cemitrio da Lapa pg. 242
3.6.5 - Cemitrio Ingls pg. 265
3.7 - Perdidos pelo tempo pg. 273
4 - Pedras de Armas da Cidade do Porto pg. 283
5 - Pedras de Armas de Portugal pg. 289
5.1 - Conceito base pg. 289
5.2 - Pedras de Armas na cidade pg. 292
6 - Brases de Instituies e Ordens Religiosas pg. 302
7 - Levantamento cadastral dos Brases pg. 317
8 - Bibliografia pg. 322
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PrefcioPrefcioPrefcioPrefcio
O presente trabalho pretende fundamentalmente reunir ou compilar todo um conjunto de brases existentes espalhados
pela cidade do Porto, que aparentemente se apresentam, uns, bem cuidados, outros menos bem ou abandonados e de
todos aqueles que por displicncia do povo, tambm sofreram a trasladao para outros locais. Por razes que se
desconhecem, tiveram essa eroso ao longo do tempo, uma solido que nos entristece e que se vai desvanecendo a um
ritmo invisvel.
Est concentrado, e direciona-se essencialmente, nos brases de famlia, cuja pedra de armas e brases se inserem em
determinadas igrejas, quintas ou habitaes, nas suas fachadas da casa ou nos seus portais de entrada, onde se inclui um
suplemento da histria dessa casa e/ou famlia. Foram reunidos, igualmente, todos aqueles, que depois da morte de seu
representante, se fizeram lembrar pelos cemitrios da cidade.
Por fim, est complementado com mais brases, uns, de escudos nacionais, da cidade do Porto, de brases eclesisticos,
e de outros no interior das construes, ligados ao mundo citadino da urbe da poca.
Os elementos obtidos foram conseguidos por diversos meios atravs de investigao, com a obteno de fotografias nos
locais, com muitos passeios pela cidade, assim como pela seleo de informao pelos meios mais imediatos, que a
informtica, atravs de sites e blogues, e finalmente por pessoas, igualmente interessadas na temtica, e ainda por
instituies e documentaes credveis que reforaram a recolha dos dados obtidos.Realce para as obras extraordinariamente bem conseguidas e fundamentais para a inventariao e recolha de
informao, que so As Pedras de Armas do Porto, Portas e Casas Brasonadas do Porto e seu Termoe por pequenos
artigos inseridos na revista O Tripeiro.
A obra nunca considerada concluda nem conseguida por mrito prprio, sem que meream os agradecimentos a
pessoas e entidades incgnitas ou s pessoas que por detrs dos seus trabalhos pessoais tenham partilhado na ajuda destedocumento.
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O documento est organizado atravs da compilao de um conjunto de registos fotogrficos, individuais, sendo
indicado, para cada um dos brases, para alm de uma leitura da respetiva pedra de armas e sua descrio herldica, a
sua localizao, e particularmente, no caso em que se tenha conhecimento, um pouco da histria e das suas origens.
Este trabalho pretende criar a via necessria para que num futuro, espera-se breve, venham promover elaborao de
outros trabalhos individuais, com outros ainda mais profundos e de maior qualidade.
Com este tipo de iniciativa e compilao de informao, como normal em qualquer tipo de trabalho, fundamental
existirem anteriores trabalhos que despoletem a iniciativa de outros para o seu melhoramento.
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1111 ---- Conceito e Histria do BrasoConceito e Histria do BrasoConceito e Histria do BrasoConceito e Histria do Braso
1.11.11.11.1 BrasoBrasoBrasoBraso
Um braso de armasou, simplesmente, braso, na tradio europeia medieval, um desenho especificamente criado -
obedecendo s leis da herldica - com a finalidade de identificar indivduos, famlias, cls, corporaes, cidades, regies e
naes.
O desenho de um braso normalmente colocado num suporte em forma de escudo que representa a arma de defesa
homnima usada pelos guerreiros medievais. No entanto, o desenho pode ser representado sobre outros suportes, como
bandeiras, vesturio, elementos arquitetnicos, mobilirio, objetos pessoais, etc.
Era comum, sobretudo nos sculos XIV e XV, os brases serem pintados ou cosidos sobre as cotas de malha, o vesturio
de proteo usado pelos homens de armas. Por isso, os brases tambm so, ocasionalmente, designados por cotas dearmas.
Em sentido restrito, o termo braso refere-se apenas descrio do desenho inserido no escudo de armas.No entanto,
em sentido lato, pode designar-se por braso a descrio do conjunto das armas, incluindo, alm do escudo, os
elementos exteriores (coronel, timbre, virol, paquifes, etc.). Por extenso, o termo braso, passou a aplicar-se no s
descrio, mas, tambm ao prprio objeto descrito: o escudo ou o conjunto armorial completo.
No se sabe, com rigor, quando que esta prtica teve incio. Para Felgueiras Gayo, tiveram origem no sc. X, atravs de
torneios como forma de exerccio de guerra e divertimento de galanteria, com que se ocupavam os antigos cavaleiros
Alemes para mostrar a destreza e valor, embora os primeiros brases que se conhecem surjam no sc. XII, com o
chamado escudo normando poca considerada como nascimento da herldica.
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O campo de estudo dos brases denomina-se herldica e a arte de brasonar iniciou-se em Frana. Os brases no eram
fornecidos ao acaso para as pessoas. Tiveram as suas origens em atos de coragem e bravura efetuados por grandes
cavaleiros e era uma maneira de os homenagear como tambm as suas prprias famlias. Com o passar do tempo, como
era um cone de status, passou a ser conferido a famlias nobres no intuito de identificar o grau social delas, assim sendo,
somente os heris ou a nobreza possuam tal cone e o poderiam transmitir a seus descendentes.
A partir do sculo XIX, com a ascenso ao poder da burguesia, o declnio da aristocracia e o termo da monarquia, em
Portugal. O braso foi perdendo a sua importncia. No sculo XX o braso renasceu, mas, desta vez, aplicado na
simbologia de municpios, corporaes, estados e outras entidades coletivas. De observar que, desde o sculo XIX, por
tradio, muitas dessas entidades chamaram "brases" aos seus emblemas distintivos.
No entanto, muitos desses emblemas so falsosou pseudo brases, j que, apesar da denominao formal de "braso",
no obedecem s regras da herldica. Atualmente os brases - e os pseudo brases - so muito frequentes e fceis de
encontrar. Cada autarquia - freguesia, municpio ou regio - tem o seu, assim como a sua bandeira, onde figura o braso,
motivo de orgulho para muitos dos habitantes de cada concelho. Igualmente vrias coletividades e clubes desportivos
tambm adotaram como smbolo um braso que os identifique.
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1.21.21.21.2 ---- Tipo de BrasoTipo de BrasoTipo de BrasoTipo de Braso
Os brases podem dividir-se em diferentes classes, segundo as entidades que representam.
A classificao bsica divide-os em duas classesclassesclassesclasses:
1 Brases simples: representam uma nica entidade e so as que competem ao chefe da linhagem;
2 Brases compostos: combinam dois ou mais brases, cada qual representando uma entidade diferente.
Nestas h que atender razo inicial que presidiu sua ordenao; ou se pretende reunir as armas de dois, trs ou
quatro avs e nesse caso so de costados ou se teve em vista reunir dois ou mais apelidos, que estavam ligados por
matrimnio, isto , enlaar as armas paternas com as maternas.
Tambm temos as armas de aliana, que a conjugao de dois escudos, encostando as armas maternas ao escudo
paterno, pelo lado direito deste. Podendo, neste caso utilizar-se a alternativa do sobre-posto, correspondendo a este as
armas maternas.
Os brases tambm podem ser classificados segundo a categoriacategoriacategoriacategoria da entidade que representam:
1. Brases de soberania: representam um monarca ou um estado soberano;
2. Brases de titulares: representam o titular de um cargo ou de uma honra;
3. Brases de famlia: representam, em sentido restrito, o chefe de uma famlia e, em sentido lato, o conjunto da
famlia;
4. Brases eclesisticos: representam um titular eclesistico ou uma entidade coletiva religiosa;
5. Brases corporativos: representam uma entidade coletiva moral, tanto civil como militar;
6.
Brases de domnio: representam uma entidade territorial no soberana.
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Alm disso, os brases ainda podem ser classificados segundo as suas caractersticascaractersticascaractersticascaractersticas ou o seu historialhistorialhistorialhistorial:
1. Brases assumidos: assumidos pela prpria entidade que representam, ao invs de terem sido concedidos por uma
autoridade superior;
2. Brases acrescentados: ao desenho os quais foram acrescentadas peas honrosas ou feitas outras alteraes, como
forma de recompensa da entidade que representam;
3.
Braso a inquirir: que infringem, propositadamente, uma ou mais regras da herldica, como forma de significaralgo que deve ser inquirido;
4. Brases falsos ou pseudo brases: emblemas, insgnias, marcas ou distintivos de entidades, por elas usadas como
brases mas que, por no respeitarem os critrios mnimos estabelecidos pela herldica, no podem ser
considerados verdadeiros brases de armas.
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1.31.31.31.3 ---- Elementos de um BrasoElementos de um BrasoElementos de um BrasoElementos de um Braso
Um braso ou umas armas tm como elemento fundamental o escudo. o
escudo que contm o desenho fundamental em que consiste o braso.
Os restantes elementos de umas armas so, os chamados elementos exteriores
que o complementam, e que incluem:
1.
Grito de guerraGrito de guerraGrito de guerraGrito de guerra ou grito de armasgrito de armasgrito de armasgrito de armas: uma palavra ou frase curta (interjeio)de incentivo ao combate ou ao. Normalmente, colocado num listel, sobre
o conjunto das armas;
2. TimbreTimbreTimbreTimbre: representa os emblemas que os cavaleiros colocavam no topo dos
seus elmos, para melhor serem identificados nos torneios. O timbre colocado
sobre o virol e, ao contrrio das figuras inseridas no escudo, pode ser figurado deforma naturalista;
(http://pt.wikipdia.org)
3. CoroaCoroaCoroaCoroa ou CoronelCoronelCoronelCoronel: representa a categoria da entidade representada pelo braso. chamada de coroa, se
corresponde a uma entidade com soberania e coronel, nos restantes casos.
Conforme o Pas ou a representao artstica do braso, a coroa ou coronel pode figurar sobre o elmo, sobre o pavilho
ou manto, ou, diretamente sobre o escudo;
Os ttulos nobilirquicos ou ttulos de nobreza pertenciam aos nobres e foram criados com o intuito de estabelecer uma
relao de vassalagem entre o titular e o monarca, sendo alguns deles hereditrios. Foram, depois do sc. XV, usados
como forma de agraciar membros da nobiliarquia, por um conjunto de atos prestados casa real, ao monarca ou ao
Pas, sem que lhe estivesse adstrita qualquer funo pblica ou jurisdio ou soberania sobre um territrio.
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A relao de hierarquia dos ttulos muito diversa. Na maioria dos monarquistas tradicionais, na Europa, e
essencialmente em Espanha, Frana, Portugal, Reino Unido, etc.., tem a seguinte ordem hierrquica:
Rei Duque Marqus Conde Visconde Baro
As coroas esto dispostas sobre o bordo superior do escudo, sendo este um aro de ouro carregado de pedrarias e que
conforme esses ornatos se faz a distino do ttulo. O aro de ouro comum a todos os ttulos. Tem, superiormente e
inferiormente umas virolas. So tambm enriquecidos, na sua linha mdia, com rubis e esmeraldas, com engastes em
formato de losango e de retngulo.
Destas pedras so visveis duas esmeraldas e trs rubis. As esmeraldas nos retngulos; e os rubis, nos losangos, sendo
qualquer delas separadas por duas prolas. Temos, ento:
A coroa RealRealRealReal - as principais caractersticas das armas reais a coroa, que consiste numa pea em que, fechado por quatrodiademas ornados de prolas, encimados no ponto de cruzamento por um mundo rematado de cruz;
A coroa de DDDDuqueuqueuqueuque - rematada por oito flores, dos quais so aparentes apenas cinco;
A coroa de MarquMarquMarquMarqussss - rematada por quatro frontes, dos quais se vm s trs, separados por trs hastes de ouro
sustentando trs prolas, e que modernamente se reuniram numa nica haste em roquete;
A coroa de CondeCondeCondeConde - rematada superiormente por dezasseis hastes ou ponta de oiro que sustentam cada uma sua
prola; so aparentes apenas nove;
A coroa de ViscondeViscondeViscondeVisconde - rematada superiormente por hastes, que sustentam quatro prolas grandes, das quais somente
trs esto vista, sendo estas separadas por quatro prolas menores alternadas;
A coroa de BaroBaroBaroBaro - caracterizada por um fio de prolas, que se enleia no aro, ficando visveis s trs voltas, em banda
e equidistantes;
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4. VirolVirolVirolVirol: a reproduo da fita que amarrava o timbre ao elmo. Representa-se com duas cordas entrelaadas, uma da
cor do metal principal do escudo e a outra da cor do esmalte principal;
5. ElmoElmoElmoElmo: a reproduo dos elmos dos cavaleiros. Na herldica de alguns pases a cor, o formato e a posio do elmo,
indica o estatuto da entidade representada, a cavalaria. a pea da armadura do cavaleiro que defendia a cabea, a
parte mais nobre das armas.
Alm de parte exterior do escudo, emprega-se tambm como pea mvel na sua composio, devendo-se, ao brasonar,
indicar as suas caractersticas, isto , se aberto ou cerrado, de perfil ou no.
O elmo na herldica portuguesa sempre de prata, guarnecido de ouro. , costume ser forrado de estofo da mesma cor
do campo. Se este de ouro ou de prata, o estofo deve ser amarelo ou branco.
Para alm da sua proporo herldica, h que observar se ele assenta sobre o bordo superior do escudo, podendo a
parte inferior do gorjal ficar sobre o campo.
A sua constituio definida por cinco partes, a saber: cimeira, casco, viseira, babeira e gorjal. Os nomes so bastantes
claros para que se compreenda a sua funo na armadura. Destes elementos, o mais importante para a funo herldica
a viseira.
Na cimeira, que a parte superior do elmo, prendem-se, num rolo, os estofos que constituem o paquife. o cercino,
rolete ou virol.
A posio do elmo dependente de um fator genealgico. Se o indivduo a quem pertence as armas fidalgo, isto , se
vem de gente nobre, pelo menos com quatro geraes, o elmo deve ser colocado ou tarado a trs quartos, olhando a
direita, e com a viseira levantada (elmo aberto). Para os nobilitados, ou nobres at trs geraes, a viseira est fechada
(elmo cerrado), e este tara-se de perfil, olhando a direito do escudo.
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6. PaquifesPaquifesPaquifesPaquifes: so a reproduo do tecido que alguns cavaleiros colocavam sobre os elmos, para se protegerem do calor.
So, normalmente representados com duas cores, uma, a do metal principal do escudo e, a outra, a do esmalte principal;
7. PavilhoPavilhoPavilhoPavilho: representa um pavilho ou tenda de campanha medieval. , normalmente, representado a envolver o
escudo e outros dos seus elementos exteriores, tendo, no seu topo a coroa correspondente entidade representada;
8. MantoMantoMantoManto: representa a pea de vesturio homnima, que cobre, simbolicamente um soberano ou alto membro da
nobreza. Normalmente, envolve o escudo, tendo, no seu topo, a coroa ou coronel correspondente entidade
representada;
9. SuportesSuportesSuportesSuportes ou TenentesTenentesTenentesTenentes: so figuras que suportam o escudo. So chamados tenentes se representam seres humanos e
suportes, nos restantes casos. Normalmente so representados aos pares, um de cada lado do escudo. Ocasionalmente
pode ser representado apenas um, atrs do escudo;
10.
InsgniasInsgniasInsgniasInsgnias: representam o cargo que uma pessoa representada pelo braso detm. comum represent-los como doisobjetos cruzados atrs do escudo;
11. TrofusTrofusTrofusTrofus: so a reproduo de objetos, geralmente armas e bandeiras, para significar feitos militares. So,
normalmente colocados atrs do escudo;
12. CondecoraesCondecoraesCondecoraesCondecoraes: so a reproduo das insgnias das condecoraes que, a entidade representada, detm. So
colocadas em colares volta do escudo, pendentes do mesmo ou, caso sejam cruzes, atrs do escudo, apenas com as
pontas aparentes;
13. DivisaDivisaDivisaDivisa: o lema da entidade representada. colocado num listel, sob o escudo.
De observar que o nico elemento obrigatrio de um braso de armas o seu escudo. Independentemente de terem
sido atribudos elementos exteriores a um braso, este pode ser representado apenas pelo seu escudo, ou at, pelo
desenho includo no escudo, colocado sobre outro tipo de suporte.
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Por outro lado, em certas representaes artsticas de um braso de armas, podem-lhe ser acrescentados certos elementos
exteriores que no lhe tenham sido, formalmente, atribudos. o caso, por exemplo, dos suportes e dos tenentes,
colocados em certos brases apenas como decorao.
J outros elementos exteriores, s podem ser colocados na representao de um braso, no caso de terem sido,
formalmente atribudos ao titular do mesmo. o caso, por exemplo, das coroas e dos coronis.
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1.41.41.41.4 ---- Formas do EscudoFormas do EscudoFormas do EscudoFormas do Escudo
O elemento central de um braso, torna-se no escudo. Na herldica, de facto, com a sua personalizao das armas
dos cavaleiros medievais, no escudo onde contem os caracteres distintivos de um braso.
O escudo, ou seja, o suporte material bsico do braso de armas, foi sendo representado, conforme a poca e o local,
com diversos formatos, alguns deles bastantes fantsticos e rebuscados.
Os primeiros brases que se conhecem tm a forma de chamado escudo normando ou amendoado, corrente no sc.XII, poca considerada como nascimento da herldica.
Esses brases, serviam como decorao dos escudos, pintados com as suas peas distintivas e as suas cores e foram
evoluindo ao longo do tempo e regio enquanto pea de defesa.
Por outro lado, por particularidade geogrfica, o seu desenho herldico foi sendo associado a formatos de brases de
algum ou alguns pases. Isto permite, identificar a origem de um braso a partir da forma do seu escudo.
Por exemplo, o escudo dito de cabea de cavalo particularmente exclusivo de Itlia, o escudo de pontas tpico
da Inglaterra e os escudos alemes quase sempre so do tipo de torneio.
Essa marca e a evoluo do braso permite estabelecer perodos temporais em cada Pas, como so os exemplos da
utilizao nas Armas de Portugal.
Os principais e mais usuais na Europa, so os seguintes:
1. Escudo clssicoEscudo clssicoEscudo clssicoEscudo clssico, ogivalogivalogivalogival ou lanceoladolanceoladolanceoladolanceolado: tem a ponta inferior em forma de lana ou ogiva. Sendo um dos mais antigos
formatos de escudo, no sculo XX voltou a ser o tipo mais usado na Europa e nos pases de influncia europeia;
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2. Escudo francsEscudo francsEscudo francsEscudo francs, quadradoquadradoquadradoquadrado ou samnticosamnticosamnticosamntico: tem um
formato, aproximadamente quadrado, mas com os dois
cantos inferiores arredondados e com uma pequena
ponta na base. Introduzido, primeiro, em Frana, este
formato de escudo tornou-se o tipo mais usado na Europa e nos
pases de influncia europeia, durante o sculo XIX e tambm
em Portugal, tornando-se regra geral, quer no braso dearmas nacional, quer no referido formato, nas moedas e em
documentao oficial;
(http://pt.wikipdia.org)
3. Escudo ovalEscudo ovalEscudo ovalEscudo oval: tem um formato oval. Com utilizao generalizada durante o sculo XVIII, tornou-se, na herldica
portuguesa, o formato de escudo privativo do clero. Em outros pases o formato privativo dos escudos femininos;
4. LisonjaLisonjaLisonjaLisonja: tem um formato em paralelogramo, com os quatro lados iguais. Na herldica portuguesa e da maioria dos
pases europeus o formato de escudo privativo das senhoras que no sejam titulares ou chefes de famlia.
Tem a particularidade de dever ser sempre partido, apresentando esquerda as armas da famlia (do pai) da
armigerada, e direita as armas do marido. As mulheres enquanto solteiras devem usar a partio dextra, de prata e
plena ou simples.
Na Catalunha e em outros territrios da antiga Coroa de Arago o formato de escudo de utilizao generalizada;
5. Escudo de torneioEscudo de torneioEscudo de torneioEscudo de torneio ou de bandeirade bandeirade bandeirade bandeira: um quadriltero como sete partes de largura por oito de altura. Era o formato
do escudo fsico, utilizado pelos cavaleiros nos torneios medievais;
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6. Escudo italianoEscudo italianoEscudo italianoEscudo italiano ou de cabea de cavalode cabea de cavalode cabea de cavalode cabea de cavalo: tem o formato aproximado da parte frontal da cabea de um cavalo.
Utilizado, inicialmente, na Itlia, durante o renascimento, este tipo de escudo baseava-se no formato das peas dearmadura que protegiam a parte frontal da cabea dos cavalos de batalha;
7. Escudo suoEscudo suoEscudo suoEscudo suo: de formato semelhante ao do escudo clssico, mas com a parte superior recortada, ainda h quem o
considere um escudo ogival inglsogival inglsogival inglsogival ingls;
8. Escudo inglsEscudo inglsEscudo inglsEscudo ingls: de formato semelhante ao do escudo francs, mas com uma "orelha" triangular em cada um dos
bordos superiores. Este formato de escudo foi usado no sculo XVIII pelos nobres da Inglaterra, distinguindo-se dos
escudos plebeus, pelas "orelhas";
9. Escudo alemoEscudo alemoEscudo alemoEscudo alemo: escudo de ponta arredondada ou ogival, com um recorte redondo num dos cantos superiores.
Formato de escudo usado em torneios pelos cavaleiros renascentistas, servindo o recorte superior para apoiar a
lana;
10. Escudo polacoEscudo polacoEscudo polacoEscudo polaco ou russorussorussorusso: escudo de ponta arredondada, com recortes arredondados simtricos nas laterais e,
geralmente, tambm na parte superior;
11. Escudo portugusEscudo portugusEscudo portugusEscudo portugus, espanholespanholespanholespanhol, flamengoflamengoflamengoflamengo, ibricoibricoibricoibrico, peninsularpeninsularpeninsularpeninsular ou boleadoboleadoboleadoboleado: escudo com a ponta ou base redonda.
Atualmente o escudo de uso dominante em Portugal. Tambm bastante utilizado na Espanha, Brasil, Alemanha e
Pases Baixos;12. Escudo de fantasia:Escudo de fantasia:Escudo de fantasia:Escudo de fantasia: escudo dissimulado que no cumpre com as regras herldicas podendo por vezes serem
interpretados como devaneios ou caprichos pessoais;
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1.51.51.51.5 ---- Organizao do EscudoOrganizao do EscudoOrganizao do EscudoOrganizao do Escudo
Ao descrever-se a organizao de um escudo, deve ter-se em conta que ele descrito pelo ponto de vista do, suposto,
portador do escudo. Assim, por conveno a direita (ou dextra) do escudo a esquerda de quem o olha de frente.
Igualmente a esquerda (ou sinistra) do escudo a direita em relao ao observador frontal.
O escudo organiza-se em 9 reas fundamentais, chamadas pontos:
1.
Canto direito do chefeCanto direito do chefeCanto direito do chefeCanto direito do chefe;2. Ponto do chefePonto do chefePonto do chefePonto do chefe ou, simplesmente, chefechefechefechefe;
3. Canto esquerdo do chefeCanto esquerdo do chefeCanto esquerdo do chefeCanto esquerdo do chefe;
4. Ponto do flanco direitoPonto do flanco direitoPonto do flanco direitoPonto do flanco direito, ou, simplesmente flanco direitoflanco direitoflanco direitoflanco direito;
5.
Ponto do centroPonto do centroPonto do centroPonto do centro, coraocoraocoraocorao ou abismoabismoabismoabismo;6. Ponto do flanco esquerdoPonto do flanco esquerdoPonto do flanco esquerdoPonto do flanco esquerdo, ou, simplesmente flanco esquerdoflanco esquerdoflanco esquerdoflanco esquerdo;
7. Canto direito da pontaCanto direito da pontaCanto direito da pontaCanto direito da ponta;
8. Ponto da pontaPonto da pontaPonto da pontaPonto da ponta ou, simplesmente pontapontapontaponta;
9. Canto esquerdo da pontaCanto esquerdo da pontaCanto esquerdo da pontaCanto esquerdo da ponta. (http://pt.wikipdia.org)
Adicionalmente existem: Ponto de honraPonto de honraPonto de honraPonto de honra (H) e UmbigoUmbigoUmbigoUmbigo (N).
Os pontos podem ainda agrupar-se, formando quatro partes: ChefeChefeChefeChefe (por extenso) - agrupando os pontos 1, 2 e 3,
Flanco direitoFlanco direitoFlanco direitoFlanco direito (por extenso) - agrupando os pontos 1, 4 e 7, Flanco esquerdoFlanco esquerdoFlanco esquerdoFlanco esquerdo (por extenso) - agrupando os pontos 3,
6 e 9 e PontaPontaPontaPonta (por extenso) - agrupando os pontos 7, 8 e 9.
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1.61.61.61.6 ---- Parties e SubParties e SubParties e SubParties e Sub----parties do Escudoparties do Escudoparties do Escudoparties do Escudo
Podem designar-se de PlenoPlenoPlenoPleno ou SimplesSimplesSimplesSimples todos os escudos, exclusivos com simbologia de apelido nico.
Nos compostos, os escudos podem ser subdivididos em quatro parties, obtidas atravs do conceito de
ao de guerra, correspondentes aos golpes de espada que lhe podiam ser desferidos, cabendo-lhes
apelidos diferenciados ou iguais:
1.
PartidoPartidoPartidoPartido: trao vertical, de cima abaixo do escudo;2. CortadoCortadoCortadoCortado: trao horizontal, do flanco direito ao esquerdo do escudo;
3. FendidoFendidoFendidoFendido: trao diagonal, descendo do canto direito at ao esquerdo do escudo;
4. TalhadoTalhadoTalhadoTalhado: trao diagonal, descendo do canto esquerdo at ao direito do escudo.
Repetindo a mesma ou combinando vrias das parties, pode obter-se um sem nmero de sub-parties, bem como
peas de honra, obtidas a partir daquelas, tais como exemplos:
5. EsquarteladoEsquarteladoEsquarteladoEsquartelado (cortado e partido)
6. FranchadoFranchadoFranchadoFranchado (fendido e talhado)
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7. GironadoGironadoGironadoGironado ( a sobreposio entre o franchado e o esquartelado) constitui o braso dividido em
8 peas triangulares, denominadas de gires
8. Em AsnaAsnaAsnaAsna (dividido por um "V" invertido)
9. TerciadoTerciadoTerciadoTerciado (dividido em trs partes)
Podem ser:
1. Em pala (trs partes verticais)
2. Em faixa (trs partes horizontais)
3.
Em banda (trs partes, a do meio diagonal a partir do canto esquerdo)
4. Em barra (trs partes, a do meio diagonal a partir do canto direito)
5. Em mantel (como duas cortinas que se abrem da parte superior central da partio)
(http://pt.wikipdia.org)
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1.71.71.71.7 ---- Figuras de um EscudoFiguras de um EscudoFiguras de um EscudoFiguras de um Escudo
Em herldica, as figurasfigurasfigurasfiguras de um escudo designam todas as imagens que se encontram dentro deste.
Segundo a Universidade de Notre-Dame, de Indiana, uma figura "qualquer coisa que exista num braso, seja no campo...ou
sobre uma pea, ou mesmo sobre outra figura".
As figuras podem-se agrupar em animadas e no-animadas.
a)
Animadas:
a.1) Animais
a.2) Ser humano (em geral representadas por partes do corpo humano, em herldica, brao e a cabea)
a.3) Seres imaginrios, mitolgicos (unicrnio, drago, sereia, centauro, grifo, esfinge, trito, cocratice, etc)
b) No-animadas:
b.1) Peas de escudo
b.2) Cruz, elmo, armadura e coroa
b.3) Armas
b.4) Smbolos (militares, religiosos, abstratos, geomtricos)
b.5) Plantas, rvores, flores e frutos
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1.81.81.81.8 EsmaltesEsmaltesEsmaltesEsmaltes
Esmaltes so as cores usadas na herldica, embora haja certos padres, chamados forrosforrosforrosforrosou pelespelespelespeles, e representaes de
figuras em suas cores naturais, ou da sua cor (distintas das cores representveis), que tambm so tratados como
esmaltes. Como a herldica , em sua essncia, um sistema de identificao, a conveno herldica mais importante a
regra da contrariedade das cores em prol do contraste e da visibilidade, metais (que geralmente so esmaltes mais claros)
nunca devem ser postos sobre metais, e cores (que geralmente so esmaltes mais escuros) nunca devem ser postos sobre
cores. Quando uma figura sobrepe uma parte do fundo do escudo, a regra no se aplica.
Os nomes usados na brasonaria lusfona para as cores e metais provm principalmente do francs. Os mais comuns so
Jalde ou Or (ouro), Argente (prata), Blau ou Azure (azul), Goles (vermelho), Sable (preto), Sinopla ou Vert (verde) e
Purpure (prpura), com a trama e a cor abaixo apresentada.
Outras cores so utilizadas ocasionalmente, normalmente para finalidades especiais e o abuso do esmalte de sua cor
visto como uma prtica viciosa e decadente.
A simbologia para cada uma delas representada pela sua cor ou pela sua trama ou textura conforme se visualiza na
imagem abaixo, para uma melhor aferio do que se pretende explicar.
Cores Primrias:Cores Primrias:Cores Primrias:Cores Primrias:
Blau ou Azure Goles Sable Sinopla ou Vert Purpure
(azul) (vermelho) (preto) (verde) (prpura)
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Metais Principais:Metais Principais:Metais Principais:Metais Principais: Forros ou Peles Principais:Forros ou Peles Principais:Forros ou Peles Principais:Forros ou Peles Principais:
Jalde ou Or Argente Arminho Veiro
(amarelo ou ouro) (prata) (branco e negro) (branco e azul)
(http://pt.wikipdia.org)
Os principais esmaltes apresentam os seguintes significados:
Ouro (Jalde ou Or) nobreza, riqueza e poder;
Prata (Argente) pureza; integridade, firmeza e obedincia;
Vermelho (Goles) vitria, fortaleza e ousadia;
Azul (Blau ou Azure) zelo, lealdade, caridade, justia, lealdade, beleza e boa reputao;
Verde (Sinopla ou Vert) esperana, f, amizade, bons servios prestados, amor, juventude e liberdade;
Prpura (Purpure) grandeza e sabedoria elevada;
Negro (Sable) prudncia, astcia, tristeza, rigor e honestidade;
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Certos padres chamados forrosforrosforrosforros ou pelespelespelespeles podem aparecer num
braso, e so (de modo um tanto arbitrrio) classificados comoesmaltes. As duas peles comuns so o Arminho e o Veiro sendo
que, o Arminho representa a pelagem hibernal do arminho (branca
com a cauda preta) e o Veiro representa um tipo de esquilo que
tem o dorso azulado e o ventre branco.
Ambas so costuradas lado a lado, formando um padro alternadode formas azuis e brancas, onde so representadas figuras herldicas
que podem ser representadas nas suas cores naturais.
(www.familiasesobrenomes.com.br)
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1.91.91.91.9 PeasPeasPeasPeas de Honrade Honrade Honrade Honra
Nos primrdios da Herldica, as formas retilneas,
muito simples, e com trao grosso eram pintadas nosescudos. Estas poderiam ser facilmente reconhecidas
distncia e lembradas. Assim, serviam ao propsito-mor
da Herldica: a identificao.
medida que escudos mais complexos passaram a ser
usados, estas formas grossas foram separadas numacategoria parte, as peas. Elas funcionam como
figuras, e sempre so descritas primeiro na brasonaria. A
menos que seja expressamente especificado de outra
forma, elas se estendem de borda a borda do campo.
Existem peas de primeira ordem (chamadas honrarias,embora este vocbulo seja por vezes usado como
sinnimo de pea) cobrem cerca de 1/5 da pea e as de
segunda ordem (ordinrias) cobrem cerca de 1/3 da pea. (peas de acordo com Larousse (http://pt.wikipdia.org)
Embora esta classificao no seja unnime, algumas normalmente so classificadas como de primeira ordem: estas
incluem a cruz, a faixa, a pala, a banda e a aspa, soter ou sautor.Entre as que normalmente so classificadas como de segunda ordem esto a asna, a bordura ou bordadura, o chefe, o
canto, entre outros.
As peas podem aparecer em sries paralelas; nestes casos, embora a brasonaria inglesa os nomeie no diminutivo plural,
a francesa no faz tal distino. Salvo ressalva expressa, uma pea desenhada com linhas retas, mas tambm podem
seguir padres serrilhados, ondulados, dentados, ou diversos outros.
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Peas mais utilizadas de 1 ordem:Peas mais utilizadas de 1 ordem:Peas mais utilizadas de 1 ordem:Peas mais utilizadas de 1 ordem:
Faixa - Armadura e cinturo do Cavaleiro. Tem de largura, um tero da do campo (fundo do escudo).
Pala - Lana do Cavaleiro. Tem de largura, um tero da do campo (fundo do escudo).
Banda - Correia ou cinturo do Cavaleiro. A pea oposta da banda, a barraou contrabanda(diagonal da esquerda
para a direita), pode significar correia, ou "desonra". Tem de largura, um tero da do campo (fundo do escudo).
Cruz - Espada do Cavaleiro; concedida aos que j tinham participado em combates, tendo a sua espada ficado
manchada de sangue. Cada uma das suas peas, tem de largura a quarta parte do bordo superior do escudo.
Aspa - Estandarte do Cavaleiro; tambm designada por Soter (ou Sautor), Cruz de Santo Andr ou Cruz de Boronha
ou Borgonhona.
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Peas mais utilizadas de 2 ordem:Peas mais utilizadas de 2 ordem:Peas mais utilizadas de 2 ordem:Peas mais utilizadas de 2 ordem:
Cabria ou Asna. Botas e esporasdo Cavaleiro. A pea semelhante a um esquadro, com um nguloinferior a 45.
Chefe. Tem de largura, um tero da do campo (fundo do escudo).
Bordura ou bordadura. Proteo, favor e recompensa; concedida aos que j tinham participado em combates, tendo
a sua roupa ficado manchada de sangue. A sua rea equivale a um sexto da largura do campo.
Perla ou Mantel. Pea com dupla interpretao: Santssima Trindade; ou as trs devoes do cavaleiro: a sua dama, o
seu Rei e o seu Deus.
Canto. Equivale nona parte do escudo.
(www.alpheratz.org)
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2222 ---- O Braso da CidadeO Braso da CidadeO Braso da CidadeO Braso da Cidade
O braso da cidade nem sempre foi o mesmo ao longo dos tempos; muito
embora, a sua estrutura bsica se tivesse mantido durante os diferentes reinados.
O original braso da Invicta representava uma cidade de prata, em campo azul
sobre o mar de ondas verdes e douradas.
Em 1517, sofre a primeira alterao. Foi-lhe includo a imagem de N. Sr. de
Vandoma com o menino Jesus nos seus braos entre duas torres, sobre um
fundo azul.
(imagens retiradas de http://doportoenaoso.blogspot.com/2010/07/apontamentos-sobre-as-armas-do-porto.html)
Em 1813, e aquando da segunda modificao, a imagem de N. Sr. de Vandoma aparece ainda ladeada por duastorres encimadas, de um lado por um brao com uma espada e do outro com uma bandeira.
(imagens retiradas de http://doportoenaoso.blogspot.com/2010/07/apontamentos-sobre-as-armas-do-porto.html)
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Em 1834, no reinado de D. Pedro IV, ao braso foi introduzido uma inscrio Antiga, mui nobre sempre Leal e
Invicta Cidade, em honra aos sacrifcios sofridos pela cidade do Porto, durante o cerco miguelista, por seu irmo D.Miguel.
(imagens retiradas de http://doportoenaoso.blogspot.com/2010/07/apontamentos-sobre-as-armas-do-porto.html)
e (http://araduca.blogspot.com/2008_04_01_archive.html)
Este braso era ento constitudo por um escudo esquartelado, cercado pelo colar da Ordem da Torre e Espada,
tendo nos primeiros e quartos quartis as armas de Portugal e nos segundos e terceiros as antigas armas da cidade.
Encimava o escudo um drago verde, assente numa coroa ducal e sobressaa uma longa faixa com a legenda Invicta.
O drago est relacionado com S. Jorge, padroeiro de Inglaterra, cujo culto parece ter sido introduzido em Portugal
pelos cruzados ingleses que auxiliaram D. Afonso Henriques na conquista de Lisboa, em 1147.
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No reinado de D. Afonso IV passou-se a usar a invocao de S. Jorge como grito de guerra contra os inimigos (por
contraponto ao grito de Santiago, utilizado pelos castelhanos.
J D. Joo I tinha especial devoo por S. Jorge, tido como fator religioso na vitria em Aljubarrota, onde
participaram ingleses. As armas de D. Joo I tinham um elmo encimado por um drago alado. Tambm, D. Nuno
lvares Pereira era devoto deste mrtir, tendo na sua bandeira a figura do santo, S. Jorge.
A ltima alterao do braso, em 1940, foi-lhe dada a forma atual, representado pelas armas.
Apresenta-se de azul com um castelo de ouro. Este constitudo por um muro ameado e franqueado por duas torres
ameadas. Est aberto e iluminado a vermelho sobre um mar de cinco faixas ondeadas, sendo trs de prata e duas de
verde.
Sobre a porta, assente numa mesura de ouro, est a imagem da virgem com um
diadema na cabea, segurando um manto azul e com o menino Jesus ao
colo, vestido de vermelho. Ambos esto acompanhados lateral e
superiormente por um esplendor, que se apoia nas ameias do muro - dois
escudos de Portugal antigo. No cimo, uma coroa mural de prata de cinco
torres e um cordo da ordem militar da Torre e Espada do Valor e do Mrito.
No listel branco, a inscrio j atribuda de Antiga, mui nobre sempre Leal e
Invicta Cidade.
(texto adaptado de http://mjfs.spaceblog.com.br)
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3333 ---- Os Brases de FamliOs Brases de FamliOs Brases de FamliOs Brases de Famliaaaa
3.13.13.13.1 ---- Origem dos apelidosOrigem dos apelidosOrigem dos apelidosOrigem dos apelidos
O uso de cada pessoa ser conhecida pelo nome ou nomes prprios, apelidos da me e apelidos do pai
relativamente recente e datar para os finais do sc. XVIII ou incios do sc. XIX. Nos primrdios da nacionalidade e
em toda a Idade Mdia, tanto em Portugal como no resto da Europa, um indivduo era conhecido pelo seu nome
prprio e pouco mais. No caso dos nobres, eram ento conhecidos pelo seu ttulo, feudo ou terra, por exemplo, o
Bragana, o Condestvel, etc
Para o povo, poderia ser pela profisso, por exemplo Jos Marceneiro, Pedro Ferrador, etc, ou pelo local de
origem ou morada o Lus de Coimbra, Joo de Mirandela, ou frequentemente, por uma alcunha, das quais a
mais interessante seja a do clebre colonizador da Madeira, Joo Gonalves Zarco, pois dizia-se que zarco um
homem que tinha um olho de cada cor.
Por este motivo se foram acumulando nomes quer pelas aparncias fsicas de um indivduo quer pela aparncia de
parecena com animais, por exemplo: Bravo, Leal, Cordeiro, Lobo, Coelho, Valente, ou Gordo, Feio, Coxo, Tiro
Pico, etc
Mas a forma mais usual de formao de apelidos na Idade Mdia foi a adoo do nome prprio do pai, sob aforma de patronmicos.
O processo era bsico: se um indivduo chamado Simo tinha um filho chamado Pedro, este seria conhecido por
Pedro Simes, e at na nobreza tal aconteceu, por exemplo com o Conde D. Henrique pois o rei D. Afonso levou
Henriques.
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Em Portugal, temos variados casos de apelidos com esta origem, so os casos de lvaro ou Alves (de lvaro);
Bernardes (de Bernardo); Domingues (de Domingos); Esteves (de Estevo); Fernandes (de Fernando); Gonalves (deGonalo); Martins (de Martim); Mendes (de Mendo); Nunes (de Nuno); Rodrigues (de Rodrigo); Soares (de Soeiro);
Vasques (de Vasco); e de muitos outros.
Outra fonte de apelidos, assumidos ou escolhidos em condies especiais, foi nos casos da converso forada de
judeus, no perodo de D. Manuel II e de D. Joo III, onde os cristos-novos, de uma forma geral adotaram ou
possivelmente por imposio a aplicao de apelidos com conotaes religiosas, so o caso de Esprito Santo,Trindade, Baptista, Santa Maria, e outros. Tambm, com outra variante, puderam escolher o seu apelido
acrescentando temas da natureza e especialmente nomes de rvores, so os exemplos de Oliveira; Carvalho;
Pinheiro, Nogueira, Silva, Moreira, etc
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3.23.23.23.2 ---- Factos histricos da cidadeFactos histricos da cidadeFactos histricos da cidadeFactos histricos da cidade
Atravs dos mltiplos relatos de Germano Silva podemos perfeitamente caracterizar a histria do Porto e as razes
pela qual a cidade apresenta to poucos brases, casas apalaadas ou solares, isto , os motivos pelos quais a
nobreza e os ricos titulados se encontravam impedidos de a se instalarem para viver.
Por essa razo transcrevemos um texto, de uma das suas obras, que revelava a real situao da cidade do Porto
desde a origem da nao:
A cidade do Porto no possui grandes palcios. Nem palcios grandes. E os poucos que existem foram construdos, na maioria
dos casos, numa rea que fica fora do limite da das antigas muralhas defensivas, vulgarmente conhecidas por muralhas
fernandinas. H uma explicao para a escassez de palcios no miolo, digamos assim, da cidade. Tem a ver com um dos mais
falados privilgios de que os cidados desta velha urbe gozaram durante muitos e muitos anos e que consistia no seguinte: aos
fidalgos era proibida a residncia no interior da cidade. Com efeito, uma carta rgia de 20 de fevereiro de 1390, do tempo,
portanto do Senhor D. Joo I, dizia textualmente que os fidalgos no podiam pousar dentro dos muros da cidade do Porto
nem nela podiam comprar casas ou quintas e que aqueles que o tivessem feito que as vendessem.
Determinava ainda a referida carta rgia que os fidalgos de passagem pelo Porto deviam demorar-se na cidade apenas o
tempo estritamente necessrio para tratar dos seus negcios urgentes, no podendo a sua demora exceder trs dias.
Em 1503, o rei D. Manuel I revogou muitas provises e cartas rgias de anteriores monarcas. Entre os documentos revogados
estavam os que proibiam a residncia de fidalgos na cidade do Porto.
Os nobres podiam, portanto, voltar a residir dentro dos muros da cidade, mas D. Manuel I punha uma condio: a de que
seriam expulsos se exorbitassem ou causassem danos na cidade e aos cidados do Porto. Ao que parece, os fidalgos abusaram
da permisso manuelina e nas suas residncias as desordens e os atropelos s leis foram de tal ordem que o mesmo monarca, em
17 de maro de 1505, revogou a lei de 1503, restituindo aos cidados do Porto os seus antigos privilgios. Compreende-se por
tudo o que atrs est escrito a razo por que a cidade do Porto no tem grandes palcios nem faustosas residncias.
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Os que tinha possibilidades de os construir, os homens de dinheiro estavam proibidos de viver na cidade. Logo, no tinham
nenhum motivo, bem pelo contrrio, para construir residncia no Porto.
Depois da proviso do rei D. Manuel I de 1503, os fidalgos que possuam vivendas no interior da cidade viram-se obrigados a
vend-las e com o produto da venda compraram terrenos da parte de fora dos muros e a comearam a construir as suas casas
senhoriais e os seus palcios e quintas.
So disso, exemplo as antigas quintas do Pinheiro, de Santo Ovdio, de Vilar, da Pena. E os palacetes do visconde de Balsemo,
em Carlos Alberto, e dos Terenas e Monfalins, junto ao Palcio. Porto - uma cidade a descobrir, Germano Silva notcias editorial.
Rebelo da Costa d referncia aprecivel de mais quintas notveis pertencentes nobreza e que se acrescenta s
palavras de Germano Silva, tais como a Quinta das Virtudes, de Jos Pinto Meireles; a Quinta do Carvalho, de Jos
Ribeiro Braga e de seu irmo; a Quinta da Prelada, dos Noronha de Menezes; a Quinta da Fonte, de Francisco
Domingos Jos Nogueira; a Quinta do Bom Sucesso, de Antnio S Lopes; a Quinta do Regueirinho, de Joaquim
Kopke; a Quinta dos Arcos, de Gabriel Herault; a Quinta de Sacais, de Nicolau Francisco Guimares; a Quinta da
China, de Jos Lopes Ferraz; as Quintas de Campanh e de Bonjia, de Antnio Amorim Gama Lobo; a Quinta do
Freixo, de Noronha Cernache; onde ainda se acrescentam as Quinta do Castanheiro, de Pacheco Pereira, a Quinta
de Villar de Allen, de Joo de Allen; a Quinta da Mitra, a Quinta da Pvoa, a Quinta da Boavista, a Quinta de
Cirne, a Quinta do Valado, as Quintas do Lameiro e do Adro, junto Igreja de St. Ildefonso, e muitas outras
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3.33.33.33.3 ---- Objetivo do trabalhoObjetivo do trabalhoObjetivo do trabalhoObjetivo do trabalho
Compilar todos os brases da cidade incrustados nas fachadas, em portais de casas e palacetes, portes das quintas e
sepultados em cemitrios foi a inteno inicial do atual trabalho, onde se incluram breves histrias da famlia e
das respetivas casas.
A sequncia das fotos, com os brases ou pedras de armas, no tiveram qualquer pressuposto na organizao da
matriz do trabalho, nem foi especificamente direcionada pelas caractersticas da sua localizao, centralidade, poca
ou figurino histrico.
medida que se inseriram e acrescentaram mais um escudo de armas, era configurada a sua localizao, introduzida
uma definio herldica e fatos da histria sobre o mesmo, nos casos em que houvesse elementos que o permitisse
fazer.
Para a obteno destas informaes foram fundamentais as variadas consultas obtida pelos meios informticos e
particularmente pelas narrativas histricas de Germano Silva e da obra da Gouveia Portuense, Portas e Casas
Brasonadas do Porto e seu Termo, e em sua memria se entendeu inserir alguns desenhos lindssimos que merecem
serem lembrados pelo seu extraordinrio contedo.
De igual paralelismo vem-se dar continuidade ao excelente trabalho j elaborado por Armando de Mattos, no seu
inventrio de Pedras de Armas do Porto, outra publicao de relevo, que merecia mais divulgao nacional.
No final deste trabalho apresentam-se reunidos em quadros-resumo com o inventrio sobre todos os brases
existentes na cidade, com as informaes mais especficas e possveis, no que se refere sua localizao, a sua poca,
a sua origem e sobre outros aspetos de indispensvel interesse, sob o tema de herldica de famlia.
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Expe-se, em seguida, a recolha obtida de todos os brases e pedras de armas, ainda existentes, descobertas pela
cidade, numa variedade de exemplares, que na perspetiva da cidade do Porto se apresentam de grande relevnciapara a histria e seu patrimnio.
Pena foi, os que foram desaparecendo em favor da evoluo da cidade, por interesses individuais, e de todos
aqueles que se encontram escondidos nos interiores das habitaes, igrejas, etc, cuja divulgao se far com breves
referncias a alguns deles tambm referenciados nesta obra.
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3.43.43.43.4 Descrio e notasDescrio e notasDescrio e notasDescrio e notas
Para um melhor entendimento deste
trabalho, torna-se necessrio estabelecer a
classificao de cada braso familiar,
segundo pocas, estilos e escolas, nos casos
possveis de serem determinados.
Pode-se genericamente associar cada um
deles de acordo com o quadro apresentado
de modo a que em cada anlise se entenda
o perodo histrico da pea fotografada.
Quadro I - retirado da obra da Gouveia Portuense, Portas
e casas brasonadas do Porto e seu Termo
de notar que a arte tem um grande papel a desempenhar nas pedras de armas, pois a realizao icnica dos
motivos herldicos exige um critrio artstico que, por vezes, as transforma em verdadeiras maravilhas da escultura
em pedra e do ferro realizadas pelos seus lavrantes.
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O estilo dos ornatos exteriores dos escudos, o gnero de estilizao, a tcnica seguida no lavor da pedra, so tantos
outros fatores que, em conjunto com a anlise herldica, ajudam a marcar a cronologia dos exemplares armoriados,que demonstra um importante relevo como auxilio a prestar histria.
Na coleo portuense dos brases e pedras de armas, registam-se diversos tipos, esteticamente considerados. Alguns
so preciosos exemplares, honrosos para os canteiros e ferreiros que souberam com tanta arte os cones do
orgulho dos familiares nobilirquicos da sua poca.
Pode-se constatar pelo quadro, que os brases sofreram ao longo dos sculos evolues em funo dos estilos e
escolas conforme as suas pocas. As suas transformaes deveram-se tambm a formatos mais apropriados
representao das figuras e juno de vrios brases no mesmo escudo, fruto de alianas familiares. Tornou-se,
ento, menos alongado e mais retangular, ainda que com a ponta mais ou menos em bico: surgem assim,
aproximadamente na mesma poca, o escudo gtico, o escudo peninsular e o escudo francs.
No perodo manuelino o escudo mais utilizado foi uma variante do escudo francs, frequentemente com o chefe em
bico.
No sc. XVI, a fantasia dos desenhadores herldicos levou a uma maior diversidade na forma do escudo, muitas
vezes baseado nos escudos dos torneios de inspirao germnica.
J no sc. XVII, acontece um retorno s formas mais tradicionais do escudo, nomeadamente o escudo ibrico,
reservando-se a fantasia para os ornatos exteriores do escudo. So o caso da cartela recortada e outros elementos de
natureza no herldica.
O perodo barroco trouxe para a herldica as formas mais arrebicadas e estranhas de brases, tornando na maior
parte das vezes uma extrema dificuldade no desenho da pea no interior do escudo.
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As suas linhas idnticas s da arquitetura da poca, apresentam curvas e contra-curvas ondulantes, simtricas ou no,
e frequentemente associam elementos menos herldicos ao braso, como elementos exteriores ao escudo, como porexemplo conchas e volutas.
Em todo o processo herldico, so sem dvida neste perodo considerados, os brases barrocos, como os
exemplares mais impressionantes do ponto de vista decorativo embora os de melhor valor herldico encontram-se
nos brases medievais.
Em contradio aos exageros desta poca, conduziu-se a uma reao de sobriedade e conteno quase geomtrica,
no sc. XIX, para o escudo francs, quase perfeitamente retangular, mais adequado a um grande numero de
parties, devido s junes familiares entre armigerados, fruto de sucessivas alianas atravs dos sculos e da
vaidade que a poca propiciava.
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3.53.53.53.5 Os BrasesOs BrasesOs BrasesOs Brases ---- as suas Histrias e Origensas suas Histrias e Origensas suas Histrias e Origensas suas Histrias e Origens
A inventariao das pedras de armas e brases em qualquer regio tem sempre um interesse positivo, quer nocampo histrico, social e at artstico. Na cidade do Porto ter um maior relevo devido s suas caractersticas
prprias e antecedentes histricos que advm da sua origem, quer pelas regalias dos portuensesque desde 1390
obtiveram pelas graas do rei D. Joo I.
interessante realar, que ainda a propsito da cidade do Porto, na sua sustentao da forte tradio episcopal ao
longo dos tempos e que ainda hoje ascende pelo simbolismo do selo municipal portuense.
Lembrar, tambm, que da rainha passou ao poder dos bispos; dos bispos passou para o rei; e desde sempre os viles
do Porto se habituaram a lutar pelos seus interesses, quer contra uns, quer em parceria com outros. Assim, os
privilgios e as bastas regalias foram ganhando para a causa popular e da cidade, com prejuzo e desprestgio da
nobreza.
Armando de Mattos descreve que J D. Afonso III, por carta do ano de Cristo de 1261, considera os moradores do Porto
com os mesmos direitos e na mesma categoria dos infanes da terra da Feira, iguais aos cidados de Lisboa e
posteriormente consagrada por D. Joo I pela gratido demonstrada pelas gentes portuenses aquando da sua
ascenso ao trono, confirmada pela sua carta rgia de 20 de fevereiro de 1390.
No entanto o poder da nobreza e algumas prerrogativas provenientes de certos favores, visando a liberdade na
cidade no Porto, D. Manuel vem criar o primeiro desaire populao portuense, autorizando em 1503 a permisso
de residncia.
Estas faculdades cedidas cidade e mesmo a outras cidades, no seriam mais do que uma arma diplomtica de
atrao, usada pelos nossos reis, no seu contacto com os ncleos populares. Era em defesa da coroa, que necessitava
de estar sempre precavida contra a nobreza e contra o clero. Por estas razes o rei necessitava destes 3 estados para
seu equilbrio governativo.
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Armando de Mattos acrescenta que os nicos lugares onde seria possvel organizar o povo como classe, era nas vilas e
nas cidades. A populao dos campos, naqueles tempos, estava ainda muito dispersa e bastante presa ao clero e nobreza, paraser utilizada pela coroa.
No entanto, apesar de tudo isto, as casas que iam sendo marcadas com a desejada pedra de armas, aumentavam em
nmero na cidade do Porto. Primeiro devido aos nobres que nelas viviam, por dedicarem a sua atividade ao
comrcio, depois, porque as casas e quintas daqueles que as tinham legalmente levantado e fundado fora das
muralhas, com a crescente expanso populacional, viram-se integradas na rea citadina. Por ltimo, a razo dosprivilgios dos burgueses do Porto caram perante a evoluo e o desenvolvimento da cidade, ao longo do tempo.
Estas ltimas circunstncias permitiram ao burgus portuense aspirar a se nobilitarem e ficarem equiparados a
fidalgos e se constiturem em escol, e permitirem chegar aos valores da transmissibilidade dos seus descendentes por
benevolncia real, a partir de finais do sc. XVIII e seguinte.
Basta consultar os registos herldicos publicados, referentes a essa poca, para ficar demonstrado o forte incrementode fidalguia de origem burguesa o qual mereceu acrrimas crticas e banalizao das mercs dadas que a ironia da
poca transcreveu em palavras do povo:
- Foge co que te fazem baro;
- Mas para onde, se me fazem visconde?
Apesar do descrito, um grande nmero de pedras de armas contaria a cidade, marcando orgulhosamente as
habitaes de fidalgos e nobres. Muitas se perderam, contudo aquelas que ainda hoje restam, espalhadas por casas,
igrejas e sepulturas deixam adivinhar como o seu nmero seria muito superior seno fosse a nsia do crescimento e a
falta de desvelo com o patrimnio da cidade.
As pedras de armas e brases do Porto, moralmente, alguma coisa representam. Simbolizam famlias cujo chefe se
notabilizou e que mereceram a considerao de todos.
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Muitas dessas pedras j esto apeadas das casas a que pertenciam e, destas, bastantes j no existem ou mudaram de
local, mostrando a decadncia que a nobreza representa a partir dos incios do sc. XIX.Esta compilao ser sempre um acrscimo catalogao do patrimnio alm de ser um registo histrico, de uma
razo herldica, de um assunto de arte, o documentrio de uma situao moral do nosso Pas.
Para a representao individual de cada braso ou pedra de armas fundamental a sua descrio, uma introduo
histrica, quer familiar quer arquitetnica, bem como, de uma explicao herldica, com o fim de enquadrar o seu
significado na histria de Portugal e da Cidade.
Em cada braso criou-se uma matriz descritiva, individual e uniforme. Associou-se a caracterizao familiar e
temporal da poca que o envolve, havendo, por vezes, alguns brases que foram de todo, impossvel a sua
obteno dos elementos que fossem suficientemente clarificadores da sua descrio ou histria.
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Braso dos Ferrazes Madureira
Braso:Braso:Braso:Braso: Ferrazes e Madureira
Material:Material:Material:Material: Granito
poca:poca:poca:poca: Renascena / Sc. XVI
Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola: Manuelino / Reminiscncia ogival
Famlia:Famlia:Famlia:Famlia: Casa dos Ferrazes Madureira
Construo:Construo:Construo:Construo: Prdio de habitao de 3 pisos
Localizao:Localizao:Localizao:Localizao: Rua do Clube Fluvial Portuense, 14/16 e
R. de S. Joo 44/48
Freguesia:Freguesia:Freguesia:Freguesia: S. Nicolau
Descrio:Descrio:Descrio:Descrio: Encontra-se aplicada na fachada do
prdio
Histria:Histria:Histria:Histria: Edifcio, do Sc. XVI, de construovernacular, apenas enobrecido pelo
braso de armas.
CCCConservao:onservao:onservao:onservao: Mau (pedra j bastante gasta)
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Classificao:Classificao:Classificao:Classificao: Herldica de Famlia
EscudoEscudoEscudoEscudo: Clssico ou Ogival
FormatoFormatoFormatoFormato: Esquartelado
Leitura:Leitura:Leitura:Leitura: I e IV Ferraz
II e III Madureira
Timbre:Timbre:Timbre:Timbre: no tem
Obs.:Obs.:Obs.:Obs.: Tipo de pedra de armas influenciado ainda pela poca manuelina. Sem timbre como ento era
usual.
O II e o III quartel, que deviam ser esquartelados, apresentam, cada um, o 1 e o 2 quartel, mas
trocados. Os lees esto erradamente, passantes.
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Braso dos Sousa e Silva
Braso:Braso:Braso:Braso: Sousa e Silva
Material:Material:Material:Material: Granito
poca:poca:poca:poca: Decadncia / Sc. XVIII (ano de 1703)
Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola: Barroco / desconhecida
Famlia:Famlia:Famlia:Famlia: Famlia dos Sousa e Silva
Construo:Construo:Construo:Construo: Prdio de habitao de 4 pisos
Localizao:Localizao:Localizao:Localizao: Rua das Flores, n 79/83
Freguesia:Freguesia:Freguesia:Freguesia: Vitria
Descrio:Descrio:Descrio:Descrio: Encontra-se inserida na fachada do prdio
Histria:Histria:Histria:Histria: O braso figura na fachada do prdio, na
esquina da Rua das Flores com a Rua de Ferraz. Inicialmente o
edifcio pertenceu a esta famlia portuense - famlia Ferraz.
O edifcio foi construdo no sc. XVIII, tendo passado como
residncia para a famlia, os Sousa e Silva. Possua uma capela
privativa da qual hoje resta a cruz de pedra e a sineira de ferro.
O braso provavelmente ter pertencido a outra casa, de onde ter sido removido para esta, que de construo
posterior ao ano de 1703.
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CCCConservao:onservao:onservao:onservao: Bom
Classificao:Classificao:Classificao:Classificao: Herldica de Famlia
EscudoEscudoEscudoEscudo: Francs ou quadrado
FormatoFormatoFormatoFormato: Esquartelado
Leitura:Leitura:Leitura:Leitura: I e IV Sousa (de Arronches)
II e III Silva
Timbre:Timbre:Timbre:Timbre: de Sousa
Elmo:Elmo:Elmo:Elmo: Est erradamente tarado de perfil, com paquife
Obs.:Obs.:Obs.:Obs.: Tem esta pedra a particularidade pouco vulgar de ser datada. Bom desenho herldico,
especialmente o paquife, com curiosa maneira como o canteiro obteve o relevo.
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Braso dos Almeida Garrett
Braso:Braso:Braso:Braso: Almeida Garrett
Material:Material:Material:Material: Granito
poca:poca:poca:poca: Contempornea / Sc. XIX
Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola: Ecltico / desconhecido
Famlia:Famlia:Famlia:Famlia: Famlia Garrett Casa de Campolindo
Construo:Construo:Construo:Construo: Prdio de habitao de 2 pisos
Localizao:Localizao:Localizao:Localizao: Rua Dr. Pedro Dias, n 139
Freguesia:Freguesia:Freguesia:Freguesia: Paranhos
Descrio:Descrio:Descrio:Descrio: Encontra-se aplicada na fachada da casa, sobre a
porta de entrada
Histria:Histria:Histria:Histria: Este braso do Sc. XVII, edificado num palacete do Sc. XIX e que atualmente (2012) se
encontra venda, com projeto aprovado (espera-se que o preservem).
Localizado numa antiga quinta do Porto, com um jardim romntico de diversas camlias e uma rea de terreno com
2000 m2 sendo de assinalar que no mnimo curioso que se deixe no mais perfeito abandono a casa onde ter
vivido temporariamente o poeta portugus romntico por antonomsia, casa situada na antiga rua do Calvrio
(hoje rua Dr. Barbosa de Castro).
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Esta quinta foi pertena da famlia de Almeida Garrett apresentando idnticas armas que a casa da Rua da Boavista
(atual Colgio Universal) de um tio do escritor.CCCConservao:onservao:onservao:onservao: Bom
Classificao:Classificao:Classificao:Classificao: Herldica de Famlia
EscudoEscudoEscudoEscudo: Francs ou quadrado
FormatoFormatoFormatoFormato: Esquartelado
Leitura:Leitura:Leitura:Leitura: I e IV Silva
II Almeida
III Leito
Timbre:Timbre:Timbre:Timbre: de Leito
Elmo:Elmo:Elmo:Elmo: sem paquife
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Brases dos Ferreiras
Braso:Braso:Braso:Braso: Ferreira
Material:Material:Material:Material: Metal (1) / Granito (2)
poca:poca:poca:poca: Contempornea /Sc. XIX
Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola: Ecltica / desconhecida
Famlia:Famlia:Famlia:Famlia: Famlia Ferreira
Construo:Construo:Construo:Construo: Casa do Carregal
Localizao:Localizao:Localizao:Localizao: Trv. do Carregal
Freguesia:Freguesia:Freguesia:Freguesia: Miragaia
Descrio:Descrio:Descrio:Descrio: Encontra-se aplicado no porto e capela lateral
Histria:Histria:Histria:Histria: A origem do edifcio foi uma casa-torre em que
morou o riqussimo mercador Joo Martins Ferreira, abastado
homem de negcios, tambm conhecido pelo morgadio dos Ferreiras.Instituiu, no sc. XV, o vnculo da Casa do Carregal.
Joo Martins Ferreira era descendente de D. lvaro Herrera, depois Ferreira, fidalgo espanhol que viera at ao
condado Portucalense com o conde D. Henrique.
Na instituio do vnculo dos Ferreira foi introduzida uma clusula que impunha aos seus administradores a
obrigao de residirem na cidade do Porto.
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Braso dos Rocha, Ferreira e Barbuda
Braso:Braso:Braso:Braso: Desconhecido
Material:Material:Material:Material: Granito
poca:poca:poca:poca: Renascena / Caracterstica do Sc. XVII
Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola: Clssico /desconhecida
Famlia:Famlia:Famlia:Famlia: Desconhecido
Construo:Construo:Construo:Construo: Prdio em runa
Localizao:Localizao:Localizao:Localizao: Rua de S. Pedro de Miragaia, 32
Freguesia:Freguesia:Freguesia:Freguesia: Miragaia
Descrio:Descrio:Descrio:Descrio: Encontra-se aplicada na fachada
Histria:Histria:Histria:Histria: no se encontrou registos
CCCConservao:onservao:onservao:onservao: Bom (em abandono)
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Classificao:Classificao:Classificao:Classificao: Herldica de Famlia
EscudoEscudoEscudoEscudo: Francs ou quadrado, inclinado
Formato:Formato:Formato:Formato: Esquartelado
Leitura:Leitura:Leitura:Leitura: I e IV Rocha
II Ferreira
III Barbuda
Timbre:Timbre:Timbre:Timbre: de Rocha
Elmo:Elmo:Elmo:Elmo: com paquife
Obs.Obs.Obs.Obs.: Exemplar tpico do sc. XVII, ainda com tradio das cartas de
armas do sc. XVI.
Bom desenho e encontra-se inclinado, designao mais
conhecida por au balon.
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Braso dos Noronha e Menezes
Braso:Braso:Braso:Braso: Portugal e Castela
Material:Material:Material:Material: Granito
poca:poca:poca:poca: Decadncia / Sc. XVII Sc. XVIII
Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola: Barroco / Influncia italiana
Famlia:Famlia:Famlia:Famlia: Noronha e Menezes, Quinta da Prelada
Construo:Construo:Construo:Construo: Quinta de habitao
Localizao:Localizao:Localizao:Localizao: Rua dos Castelos e Trv. da Prelada
Freguesia:Freguesia:Freguesia:Freguesia: Ramalde
Descrio:Descrio:Descrio:Descrio: Encontra-se aplicada no portal de
entrada.
Histria:Histria:Histria:Histria: A residncia setecentista dos Noronha e
Meneses tem um belo portal barroco de traa de Nasoni. uma quinta, que j nas Inquiries do sc. XIII, aparece
mencionada com o nome de Pedra Lata.
Projeto parcialmente desenhado por Nasoni, a casa senhorial da Quinta da Prelada data do incio da segunda
metade do sculo XVIII, a partir de 1754. O porto de acesso quinta, onde se sobrepe o braso, mais antigo -
dos finais do sc. XVII.
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notvel a riqueza decorativa do braso de famlia e da conceo das sereias suportando as volutas, que com os
capitis estribam o entablamento, sendo feliz e original e que, apesar dos seus erros no sentido esttico, uma dasmais belas portas na cidade do Porto.
Edificao que o Padre Agostinho Rebelo da Costa caracteriza como de majestosa em grandeza, obeliscos, jardins,
cascatas, pirmides, labirintos e um grande lago que rodeia uma casa acastelada que est no seu centro firmada
sobre uma pequena ilha.
A alameda da Quinta media mais de 400 m e integrava-se num conjunto de paisagem construda, de que faziam
parte os obeliscos da entrada (que esto no passeio Alegre), onde Nazoni utilizou, como ornamento, carateres
extrados dos brases dos donos da obra as torres de Noronha e as alianas dos Menezes. No extremo da antiga
alameda, no terreiro da casa, avulta o famoso chafariz do cgado.
Por morte de D. Francisco Noronha de Menezes, a casa
pertenceu famlia Noronha de Meneses at 1904. Nessa
data foi doada Santa Casa da Misericrdia do Porto. Foi a
famlia mais ilustre da Pennsula Ibrica, tendo razes
toponmicas, cujo nome foi tirado da vila com essa
designao.
O braso encontra-se dividido em cinco partes.Encontramos a aliana dos Menezes, ao centro com uma
espada, noutros dois corpos intercalados podemos observar
os castelos dos Noronha, ladeados por lees e por fim os
sete castelos das sete cidades que D. Afonso tomou aos
mouros com as cinco quinas, que fazem aluso s chagas de Jesus Cristo. Tal como a bandeira de El-Rei D. Joo V(1706-1750) o braso encontra-se encimado por uma coroa.
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Braso dos Coburgo-Gotha
Braso:Braso:Braso:Braso: Coburgo-Gotha
Material:Material:Material:Material: Mrmorelioz
poca:poca:poca:poca: Contempornea/ Sc. XIX
Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola: Ecltico / desconhecida
Famlia:Famlia:Famlia:Famlia: Casa Saxnia-Coburgo-Gotha
Construo:Construo:Construo:Construo: Monumento a D. Pedro V
Localizao:Localizao:Localizao:Localizao: Praa da Batalha
Freguesia:Freguesia:Freguesia:Freguesia: S
Descrio:Descrio:Descrio:Descrio: Aplicada no pedestal da esttua
Histria:Histria:Histria:Histria: D. Pedro V, de Portugal (nome completo:
Pedro de Alcntara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga
Xavier Joo Antnio Leopoldo Victor Francisco de Assis JlioAmlio de Saxe Coburgo e Bragana; 16 de Setembro de 1837 11 de Novembro de 1861), cognominado O
Esperanoso, O Bem-Amadoou O Muito Amado, foi Rei de Portugal de 1853 a 1861.
Era o filho mais velho da Rainha D. Maria II e do seu consorte D. Fernando II, primognito do prncipe Fernando de
Saxe-Coburgo-Gota-Kohry, e primo de Leopoldo rei da Blgica. Um dos muitos membros dessa Casa.
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Embora muito jovem aquando a sua ascenso ao trono portugus, com apenas 16 anos, foi considerado por muitos
como um monarca exemplar, que reconciliou o povo com a casa real, aps o reinado da sua me ter sido fruto de
uma guerra civil vencida.
D. Fernando II, seu pai, desempenhou um papel fundamental no incio do seu reinado, tendo exercido o governo
da nao na qualidade de regente do Reino, orientando o jovem rei no que diz respeito s grandes obras pblicas
efetuadas. D. Pedro frequentemente descrito como um monarca com valores sociais bem presentes, em parte
devida sua educao, que incluiu trabalho junto das comunidades e um vasto conhecimento do continente
europeu.
A 16 de Setembro de 1855, completando 18 anos, aclamado rei, presidindo nesse mesmo ano inaugurao do
primeiro telgrafo eltrico no pas e, no ano seguinte (28 de Outubro), inaugura o caminho-de-ferro entre Lisboa a
Carregado. tambm no seu reinado que se iniciam as primeiras viagens regulares de navio, entre Portugal e
Angola.
Dedicou-se com afinco ao governo do Pas, estudando com mincia as deliberaes governamentais propostas.
Criou ainda, o Curso Superior de Letras, em 1859, que subsidiou do seu bolso, com um donativo de 91 contos de
ris. Nesse mesmo ano introduzido o sistema mtrico em Portugal.
D. Pedro V foi um defensor acrrimo da abolio da escravatura e data do seu reinado um episdio que atesta a
convico do monarca nessa matria e que simultaneamente demonstra a fragilidade de Portugal perante as grandespotncias europeias: junto costa de Moambique apresado um navio negreiro francs, tendo o seu comandante
sido preso. O governo de Frana, no s exigiu a libertao do navio, bem como uma avultada indemnizao ao
governo portugus.
P l l fl l d d id i d l d 1853 1856 d
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Portugal , por essa altura, flagelado por duas epidemias, uma de clera, que grassa de 1853 a 1856, e outra de
febre-amarela, principalmente em 1856/57. Durante esses anos o monarca, em vez de se refugiar, percorria os
hospitais e demorava-se cabeceira dos doentes, o que lhe trouxe muita popularidade.
Em 1858, D. Pedro V casa-se por procurao com a princesa D. Estefnia de Hohenzollern-Sigmaringen, que veio a
morrer no ano seguinte vtima de difteria.
Sendo a sade pblica, uma das suas preocupaes, foi juntamente com a sua mulher, a princesa D. Estefnia de
Hohenzollern-Sigmaringen, que Pedro fundou hospitais pblicos e instituies de caridade. Alis, cumprindo osdesejos por ela manifestados, o monarca, fundou o Hospital de Dona Estefnia, em Lisboa.
Morreu com apenas 24 anos, em 11 de Novembro de 1861, que segundo parecer dos mdicos, devido a febre tiride
(enquanto o povo suspeitava de envenenamento e por isso viria a amotinar-se). A sua morte provocou uma enorme
tristeza em todos os quadrantes da sociedade. No tendo filhos, foi sucedido pelo irmo, o infante D. Lus, que
habitava ento no sul de Frana.
CCCConservao:onservao:onservao:onservao: Bom
Classificao:Classificao:Classificao:Classificao: Herldica de Famlia
EscudoEscudoEscudoEscudo: de fantasia
Formato:Formato:Formato:Formato: Pleno
Leitura:Leitura:Leitura:Leitura: I Coburgo e Gotha
Timbre:Timbre:Timbre:Timbre: no tem
CoroaCoroaCoroaCoroa:::: Real
Obs.Obs.Obs.Obs.: Bom desenho e aprecivel execuo do lavrante
B d B F
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Braso dos Bravo e Ferraz
Braso:Braso:Braso:Braso: Bravo e Ferraz
Material:Material:Material:Material: Granito
poca:poca:poca:poca: Decadncia / Sc. XVII-XVIII
Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola: Barroco / Influncia francesa
Famlia:Famlia:Famlia:Famlia: Casa dos Maias
Construo:Construo:Construo:Construo: Edifcio de 2 pisos com duas entradas
Localizao:Localizao:Localizao:Localizao: Rua das Flores, n 27 e 33
Freguesia:Freguesia:Freguesia:Freguesia: Vitria
Descrio:Descrio:Descrio:Descrio: 2 Conjuntos aplicados sobre as entradas
Histria:Histria:Histria:Histria: A Casa dos Maias est classificada como
Imvel de Interesse Pblico, pelo decreto 45/93, DR 280, de
30 de novembro.Mais conhecida por Casa dos Maias - nome da ltima famlia que a habitou. Esta casa apalaada foi construda ainda
no sculo XVI, pelo fidalgo Martim Ferraz, descendente de uma famlia nobre do Entre Douro e Minho. Encontra-se
na Rua de Santa Catarina das Flores, topnimo da artria manuelina depois simplificado para Rua das Flores, onde
at ento estavam as hortas do Bispo do Porto de ento: D. Pedro da Costa.
Este tinha tamanha devoo por Santa Catarina do Monte Sinai que fizera adotar a
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Este tinha tamanha devoo por Santa Catarina do Monte Sinai, que fizera adotar a
Roda de Navalhas como seu braso de armas e nomear a rua como Rua de Santa
Catarina das Flores, tendo a sua marca no cunhal do atual edifcio.
Esta rua seria uma das principais vias da cidade, onde se edificaram muitas moradias
senhoriais. Os Ferrazes Bravo, por consrcio da famlia Ferraz com o tambm
fidalgo Manuel Bravo, foram proprietrios da casa at ao sculo XIX, altura em que
foi adquirida por Domingos de Oliveira Maia. Trata-se de um amplo edifcio com
loja, sobreloja e andar nobre, cuja feio quinhentista foi radicalmente alterada por
obras setecentistas.
Na fachada principal, de linhas barrocas, rasgam-se oito janeles sobrepujados por frontes triangulares, com
varandas de ferro forjado, sobre igual nmero de janelas da sobreloja, duas das quais ficam parcialmente obstrudas
pelas grandes pedras de armas que figuram os brases partidos dos Bravos e Ferrazes, enquadrando os dois portais
centrais.
Estes brases so constitudos por escudos de armas que podem ser quinhentistas,
embora estejam montados numa estrutura ornamental composta por volutas e
enrolamentos barrocos, talvez em resultado das intervenes realizadas no sculo
XVIII.
Sobressai ainda, como caracterstica particular desta fachada, o beiral, muito saliente,
assente numa srie de cachorrosem granito.
No interior, a casa possui uma larga escadaria em granito, com dois lanos laterais e
um lano central, em cujo corrimo se apoiam seis colunas elevadas at ao piso
nobre. Nos sales existem tetos de estuque trabalhado.
A planta do conjunto em U definindo um ptio nas traseiras pavimentado em lajes de granito onde ter existido
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A planta do conjunto em U, definindo um ptio nas traseiras, pavimentado em lajes de granito, onde ter existido
uma fonte barroca, da qual resta a taa e o grande golfinho que serviria de bica. Data da poca das obras de
renovao do imvel, certamente meados do sculo XVIII, a construo de uma capela no ptio, atribuda o risco
ao artista italiano Nicolau Nasoni. A capelinha, de planta octogonal, era revestida a talha. Mais tarde foi colocada
na capela da Quinta do Vale de Abrao, em Lamego, pertencente aos mesmos proprietrios.
CCCConservao:onservao:onservao:onservao: Bom
Classificao:Classificao:Classificao:Classificao: Herldica de Famlia
EscudoEscudoEscudoEscudo: Francs ou quadrado
Formato:Formato:Formato:Formato: Partido
Leitura:Leitura:Leitura:Leitura: I Bravo
II FerrazTimbre:Timbre:Timbre:Timbre: no tem
Cores:Cores:Cores:Cores: I de azul, com castelo de oiro, enxaquetado de vermelho,
encimado de trs torres de prata, aberto e iluminado de
negro, a porta carregada de um leo de oiro e sobre ela, um escudete de azul com trs flores-de-lis
de oiro; o castelo acompanhado, em chefe, de duas guias de prata voantes sobre as torreslaterais, e assente num contrachefe de prata faixado-ondado de trs peas de azul;
II de vermelho com seis rodelas de oiro, arqueadas, ferradas e choupadas de negro, postas em
grupos de 2, 2 e 2.
Obs.:Obs.:Obs.:Obs.: Bom desenho e aprecivel trabalho do canteiro. Marca-se pela ausncia de ornatos exteriores.
Braso dos Castro
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Braso dos Castro
Braso:Braso:Braso:Braso: Castros
Material:Material:Material:Material: Granito
poca:poca:poca:poca: Decadncia / Sc. XVIII
Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola: Barroco / desconhecida
Famlia:Famlia:Famlia:Famlia: Manuel lvares de Castro
Construo:Construo:Construo:Construo: Prdio de habitao de 3 pisos
Localizao:Localizao:Localizao:Localizao: Rua Ch, n 77 e 83
Freguesia:Freguesia:Freguesia:Freguesia: S
Descrio:Descrio:Descrio:Descrio: Encontra-se aplicada na fachada do prdio
Histria:Histria:Histria:Histria: Casa dos finais do sc. XV. Levou o braso
posteriormente, aquando de sua pertena a Manuel lvares de
Castro, no sc. XVIII. A pedra de armas, da merc de 16-2-
1737, foi concedida ao Sargento Manuel lvares de Castro,
Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo, morador
em Arrifana de Sousa (atual Penafiel) e casado com Dona Maria Joana Jacinta Pereira Leal do Lago, tambm
armigerada a 12-6-1749.
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Braso dos Alpoim Calheiros Costa e Pimentel
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Braso dos Alpoim, Calheiros, Costa e Pimentel
Braso:Braso:Braso:Braso: Desconhecido
Material:Material:Material:Material: Granito
poca:poca:poca:poca: Contempornea / Caracterstica do Sc. XIX
Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola: Ecltico /desconhecida
Famlia:Famlia:Famlia:Famlia: Desconhecido
Construo:Construo:Construo:Construo: Prdio de habitao de 3 pisos
Localizao:Localizao:Localizao:Localizao: Rua do Bonfim, n 399
Freguesia:Freguesia:Freguesia:Freguesia: Bonfim
Descrio:Descrio:Descrio:Descrio: Encontra-se aplicada no topo do prdio
Histria:Histria:Histria:Histria: no se encontrou registos
CCCConservao:onservao:onservao:onservao: Bom
ClassifiClassifiClassifiClassificao:cao:cao:cao: Herldica de Famlia
EscudoEscudoEscudoEscudo: Oval
Formato:Formato:Formato:Formato: Esquartelado
Leitura:Leitura:Leitura:Leitura: I Alpoim
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II CalheirosIII Costa
IV Pimentel
Timbre:Timbre:Timbre:Timbre: de Costa
Elmo:Elmo:Elmo:Elmo: sem paquifeObs.Obs.Obs.Obs.: Arranjo e desenho bem dentro do sc. XIX.
Tem esta pedra de armas o cuidado de indicar as cores e a incorreo do escudo oval.
Braso dos Melo
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Braso dos Melo
Braso:Braso:Braso:Braso: Melo
Material:Material:Material:Material: Granito
poca:poca:poca:poca: Contempornea / Sc. XIX
Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola: Ecltica / desconhecida
Famlia:Famlia:Famlia:Famlia: Famlia Melo
Construo:Construo:Construo:Construo: Inserido num Portal da Quinta de Santo
Antnio
Localizao:Localizao:Localizao:Localizao: Rua do Baro Forrester
Freguesia:Freguesia:Freguesia:Freguesia: Cedofeita
Descrio:Descrio:Descrio:Descrio: Inserido em fronto triangular do Portal de
entrada
Histria:Histria:Histria:Histria: A Quinta de St. Antnio das guas Frreas ou
Quinta da Boavista ou do Melo pertenceu aos Sousa e Melo e
ocupava uma vasta rea, que se estendia desde a igreja da Lapa
at Carvalhosa.
O primeiro proprietrio desta quinta era Jos de Sousa e Melo, que foi para alm de tesoureiro-geral da Alfndega
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do Porto, tambm vice-provedor e deputado da Companhia Geral de Agricultura e Vinhas do Alto Douro, inspetor
das Obras do Edifcio da Academia da Marinha e Comrcio, vereador da Cmara do Porto, provedor da Santa Casa
da Misericrdia e armigerado 3 Visconde de Veiros, em 31/5/1841.
Foi administrador dos Correios do Porto, como Correio-Mor da cidade, cargo que desempenhara, vivia na
residncia apalaada que tinha na Rua do Correio, atual Rua do Conde de Vizela.
So dele as armas que o portal do lado do Ribeirinho e atual Rua Baro Forrester ostenta; muito provvel quetenha sido o primeiro portal da quinta e por isso o mais histrico. O seu conjunto constitudo de trs corpos dois
meios torrees ladeando um semicrculo ao centro do qual se abre a entrada assaz original.
A pedra de armas, de escuso ovalado, simples e sbria. O elmo muito rudimentar e desgracioso est erradamente
colocado.
Aps sua morte foi adquirida pela Franciscanas de Calais, que em 1880 tero fundado um convento, uma escolafeminina e diversos servios assistenciais. No contexto da transio entre a monarquia obsoleta e um estado social
republicano, esta quinta ter sido expropriada aps a sua expulso, pertencendo ao Ministrio da Justia.
CCCConservao:onservao:onservao:onservao: Bom (timbre partido)
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Classificao:Classificao:Classificao:Classificao: Herldica de FamliaEscudoEscudoEscudoEscudo: Oval
Formato:Formato:Formato:Formato: Pleno ou simples
Leitura:Leitura:Leitura:Leitura: I Melo, constituda por uma dobre-cruz acompanhada de 6 besantes e boradura (Melo)
Timbre:Timbre:Timbre:Timbre: de Melo, com uma guia de negro besantada de prataCores:Cores:Cores:Cores: de Oiro, com seis bilhetas deitadas, de vermelho, cada uma carregada de um besante de prata
Elmo:Elmo:Elmo:Elmo: sem paquife
Obs.:Obs.:Obs.:Obs.: Tem duas incorrees: o elmo colocado de frente e o escudo oval.
Braso da Companhia dos Caminhos de Ferro Atravs de frica
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p
Braso:Braso:Braso:Braso: Companhia dos Caminhos de Ferro
Atravs de frica
Material:Material:Material:Material: Granito
poca:poca:poca:poca: Decadncia / Sc. XVIII
Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola:Estilo/Escola: Barroco / Influncia Italiana
Famlia:Famlia:Famlia:Famlia: Famlia Portuense Pacheco Pereira
Construo:Construo:Construo:Construo: Palacete de Belmonte, com 2 pisos
Localizao:Localizao:Localizao:Localizao: Rua de Belmonte
Freguesia:Freguesia:Freguesia:Freguesia: S. Nicolau
Descrio:Descrio:Descrio:Descrio: Inserido na fachada do Palacete
Histria:Histria:Histria:Histria: Situa-se dentro das antigas muralhas
Fernandinas e considerado o mais belo exemplar da
arquitetura do Porto do sc. XVIII, constituindo um exemplar da arquitetura setecentista. conhecido pelo palcio
de Belmonte, por estar na rua que tem esta designao.
Foi a residncia da influente e poderosa famlia portuense Pacheco Pereira. Nesta residncia senhorial realizaram-
se as mais animadas reunies mundanas do Porto, do sc. XIX.
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