CAROLINE MORAES TAPAJÓS
isoimunização decorrente da incompatibilidade sangüínea
materno-fetal anticorpos maternos x antígenos
eritrocitários fetais,que atravessam a placenta e promovem hemólise.
Incidência: 1-10%
Parto anterior aborto, mola, hemorragias da 2º metade da gestação, gestação ectópica, trauma abdominal, procedimentos invasivos (biópsia de vilo
corial, amniocentese, cordocentese).
1o CONTATO: Ag fetal > fagocitado por macrófagos mãe>Linfócitos> MEMÓRIA LINFOCITÁRIA ( IgM)
2o CONTATO: RECONHECIMENTO ANTIGÊNICO
( produção IgG) > atravessa barreira placentária>
HEMÓLISE fetal
prod eritropoetina
eritropoese medular
viscosidade sangueHipoxia tissularVasodilatação
periféricaContração miocárdica DC(hipercinesia)ICC
Hematopoiese extra- medular (fígado e baço)
Hipertensão portalHipoproteinemia
• IgG x hemácia fetal = HEMÓLISE
Hidropsia fetal Derrame pleural Kernicterus letargia, hipertonicidade, perda auditiva,
paralisia cerebral
VERIFICAR INSTALAÇÃO DA DHPN:-Considerar antecedentes-Solicitar tipagem sangüínea materna, fatores Rh e
Du:a) Rh (-) Du (+) = acompanhar como Rh (+). b) Rh (-) Du (-) = tipagem sangüínea do pai >
Rh (-) = pré-natal normal. Rh (+) =Coombs indireto.
• Coombs Indireto (-) = dosar mensalmente após 16 semanas de + imunoglobulina anti-D com 28 semanas, parto a termo.
• Coombs Indireto (+) antecedente obstétrico desfavorável = investigação do grau de comprometimento fetal
CARDIOTOCOGRAFIA-DIPs ULTRASSOM( alterações morfológicas: -duplo contorno da bexiga -circunferência abdominal -volume do líquido amniótico -espessamento da placenta
DOPPLERVELOCIMETRIA 20a sem.+ coombs ind >1:8 ZONAS: A>0,8 = cordocentese-Ao torácica descendente B 0,8-0 repetir e-A. esplênica C 0-( -0,5) 5-10 dias-A. cerebral média D <(-0,5)=repetir em 2-3 sem
US DOPPLERVELOCIMETRIAa. Cerebral média
AMNIOCENTESE ( espectrofotometria) 26a sem. Curva de Liley, zonas:-1: doença leva= repetir em 3 sem.-2: risco moderado/alto de hidropsia Baixo(ADO 0,1-0,15) = repetir em 2 sem. Alto (ADO 0,15-0,23) = repetir em 1 sem. = cordocentese
CORDOCENTESE padrão-ouro
- dosa Hb/ Ht- Tipo sanguíneo- Coombs direto se(-)= Repetir em 4 semanas - Via terapêutica(trasfusão: Hb <10g/dL Ht<30%)V. UMBILICAL até Ht 40-45% sg O+PERITONEAL
AMNIOCENTESE CORDOCENTESE
• CONSIDERAR: gestações anteriores/ Ac > 1:64/ 1:80• >20ª sem – tratamento IU• Corticóide >26 sem• Lesão :LEVE= antecipar 2-3 semMODERADA/GRAVE feto maduro =parto Gamaglobulina EV 0,4g/kg/dia 4-5 dias a cada 15-21 dias até 28ª sem ou parto
• EVITAR, quando possível, amniocentese, cordocentese ou biópsia de vilo.
• EVITAR o emprego de ocitócicos e manobras no parto.
• Realizar de imediato o CLAMPEAMENTO do cordão umbilical.
• Receber imunoglobulina anti-D, dentro de 72 horas até 28 dias.
PROTEGER GESTAÇÕES FUTURAS- no sangue materno: Coombs Indireto para
pesquisa de anticorpos anti-D- no sangue do RN: Coombs Indireto para pesquisa
de anticorpos anti-D + o teste de Coombs direto para verificar a presença de anticorpos maternos.
- Se o RN for Rh (+) e Coombs Direto for (-) a mãe = imunoglobulina protetora.- Para icterícia=banho de luz
GAMAGLOBILINA hiperimune anti-DIM 250-300 mcg
SE Coombs Indireto – :- 28a semana se pai Rh+- após(72h- 21 dias) parto de RN Rh+- Sangramento vaginal da 14-25a sem de
gestação- Após transfusão Rh+COOMBS IND. 1:4 por 3 meses depois
NEGATIVA
CAMANO, L., SOUZA, E., SASS, N., MATTAR, R. Guia de Medicina Ambulatorial e hospitalar-OBSTETRÍCIA, UNIFESP
Tratado de obstetrícia, FEBRASGO 2000