CARTILHA DO SERVIDOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
A fim de contribuir para o entendimento de assuntos pertinentes à área de
pessoal, quanto aos direitos, deveres, concessões e obrigações, apresentamos
a Cartilha do Servidor da Universidade Federal do Piauí, cujas informações se
apresentam de forma objetiva e em linguagem clara.
Informações essas sujeitas à alteração em virtude da constante atualização da
legislação que rege o Serviço Público Federal, principalmente no que diz
respeito à aposentadoria, progressões e enquadramentos.
A Superintendência de Recursos Humanos, da Universidade Federal do Piauí,
é o setor responsável pela organização, planejamento e execução de todos os
trabalhos e atividades inerentes à área de Recursos Humanos.
Sua atuação vai do gerenciamento da operacionalidade à administração de
ações que busquem o comprometimento, desenvolvimento, planejamento,
integração e interação entre os servidores, promovendo melhor aproveitamento
de suas capacidades.
SERVIDORES PÚBLICOS
São pessoas físicas que desempenham atividades por meio de vínculo
profissional com a Administração Pública, fazendo jus ao recebimento de
remuneração paga pela União.
Podem ser:
I – Estatutários: são as pessoas físicas que ingressam na carreira pública por
meio de concurso público para cargo efetivo.
São regidos por meio de estatuto – Lei nº 8.112, de 11/12/90, com contribuição
em Regime de Previdência Social do Servidor – PSSS.
São considerados:
a) Servidores em estágio probatório: aqueles que acabam de ingressar na
carreira pública por meio de habilitação em concurso público para provimento
de cargo efetivo e estão em período de avaliação de competências.
b) Servidores estáveis: aqueles que já passaram pelo estágio probatório e são
estáveis no serviço público.
II – Temporários: pessoas físicas que exercem função pública por meio de
contrato temporário de trabalho regido pela Consolidação das Leis Trabalhistas
– CLT, com contribuição em Regime Geral de Previdência Social – RGPS.
São deveres do servidor:
I – Exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
II – Ser leal às instituições a que servir;
III – Observar as normas legais e regulamentares;
IV – Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
V – Atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as
protegidas por sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou
esclarecimento de situações de interesse pessoal;
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.
VI – Levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que
tiver ciência em razão do cargo;
VII – Zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;
VIII – Guardar sigilo sobre assunto da repartição;
IX – Manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
X – Ser assíduo e pontual ao serviço;
XI – Tratar com urbanidade as pessoas;
XII – Representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.
Fundamentação Legal:
Art. 116, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Decreto nº 1.117, de 22/06/94
Decreto nº 1.590, de 10/08/95
POSSE
Ocorre com a assinatura do termo de aceite das atribuições e condutas
inerentes ao cargo que será ocupado.
Requisitos:
Para tomar posse, o candidato deve:
- ter sido habilitado em concurso público;
- ter nomeação publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.);
- apresentar a documentação exigida para o cargo e o resultado da avaliação
médica comprovando aptidão física e mental para o exercício;
É necessário observar o prazo de 30 (trinta) dias corridos da data de
publicação da portaria de nomeação no D.O.U. para tomar posse.
Fundamentação Legal:
Art. 7º, 13 e 14, Lei nº 8.112, de 11/12/90.
Lei n° 8.429, de 02/06/1992
Lei n° 8.730, de 10/11/1993
Lei n° 9.527, de 10/12/1997
EXERCÍCIO
É o desempenho efetivo das atividades atribuídas ao cargo ou função de
confiança.
Observar o prazo de 15 (quinze) dias para entrar em efetivo exercício
depois de investido no cargo. Não ocorrendo no prazo estipulado, o ato
de provimento é tornado sem efeito e o servidor, exonerado de ofício.
Se o servidor exercer suas atividades em outro município por conta de
cessão, requisição, redistribuição ou remoção, terá o prazo mínimo de
10 (dez) e máximo 30 (trinta) dias para entrar em exercício.
Fundamentação Legal:
Art. 15 a 18, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Lei n° 9.527, de 10/12/1997
ESTÁGIO PROBATÓRIO
É o acompanhamento para avaliação da capacidade e aptidão do servidor pelo
período de 36 (trinta e seis) meses imediatos ao seu exercício como requisito
para efetivação no cargo ao qual foi nomeado.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
É a análise do desempenho do servidor em seu trabalho considerando o
desenvolvimento de competências pessoais e profissionais no período de
avaliação.
A avaliação é feita de acordo com os seguintes critérios:
I – Assiduidade: consiste na frequência e permanência diária no recinto de
trabalho desenvolvendo as atividades pertinentes ao cargo. Poderá estar a
serviço em outro local desde que seja de conhecimento da chefia. II –
Disciplina: compromisso com o trabalho, cumprimento de normas.
III – Capacidade de iniciativa: capacidade de ser proativo, propor ações.
IV – Produtividade: cumprir metas, exercer as atividades com empenho.
V – Responsabilidade: zelar pelo patrimônio, ser ético e probo nas atividades e
no atendimento ao público.
Será submetido à homologação pela autoridade competente o resultado
da avaliação de desempenho 04 (quatro) meses antes do término do
estágio probatório.
Se inabilitado em estágio probatório, o servidor que anteriormente já era
estável no serviço federal poderá ser reconduzido ao cargo de origem.
Fundamentação Legal:
Art. 20, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Art. 172, Lei 11.784 22/09/08 - altera art. 20 da Lei nº 8.112
Art. 6º Emenda Constitucional 19, de 04/06/98
Art.14, §2º, Lei nº 9.624, 02/04/98
LICENÇAS
São ausências por período determinado para tratar de assuntos de
interesse pessoal.
POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA
O que é?
Licença concedida aos servidores que por motivo de doença necessitarem
prestar assistência direta ao cônjuge ou companheiro, pais, filhos, padrasto ou
madrasta, enteado ou dependente que viva às suas expensas e conste do
seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica
oficial, desde que a referida assistência não possa ser prestada
simultaneamente com o exercício do cargo.
Licença concedida por até 30 (trinta) dias, sem prejuízo da remuneração,
que exige comprovação pela Perícia Médica, podendo ser prorrogada
por até 30 (trinta) dias, mediante parecer da Perícia. Excedendo esses
prazos, a licença será sem remuneração, por até 90 (noventa) dias.
Não será concedida nova licença em período inferior a 12 (doze) meses
do término da última licença concedida.
Como Requerer: Encaminhar processo à SRH com o requerimento padrão
devidamente preenchido;
Anexar: atestado médico do familiar doente, documento comprobatório de
parentesco.
Base legal: Art. 81, I, §1º e 2º, 82, 83 e 103, II Lei nº 8.112, de 11/12/90,
alterado pela Lei nº 9.527, de 10/12/97
Lei nº 11.907, de 02/02/07
Art. 6º, §1º, Lei nº 9527, de 10/12/97
Lei nº 12.269, de 21/06/10
Orientação Normativa MPOG/SRH nº 03, de 23/02/10
POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CÔNJUGE/COMPANHEIRO
O que é?
Licença por prazo indeterminado e sem remuneração, concedida ao servidor,
para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto
do território nacional, para o exterior ou para exercício de mandato eletivo dos
Poderes Executivo e Legislativo.
O servidor cujo cônjuge também for servidor público civil ou militar, de
qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios,
poderá de forma remunerada exercer atividades provisoriamente em
outra Instituição, desde que haja o aceite de outra instituição federal e
que as atribuições de trabalho sejam compatíveis com seu cargo e
vencimento.
O servidor em estágio probatório não terá direito líquido e certo de
lotação temporária em outro órgão.
Como requerer?
Encaminhar processo à SRH com o requerimento padrão devidamente
preenchido.
Anexar: cópia da certidão de casamento, do CPF e do documento
comprovando o afastamento do cônjuge.
Fundamentação Legal:
Art. 84, Lei nº 8112, de 11/12/90
Lei nº 9.527, de 10/12/97
PARA ATIVIDADE POLÍTICA (CANDIDATURA)
O que é?
Licença sem remuneração, concedida ao servidor, durante o período que
mediar entre a sua escolha em convenção partidária como candidato a cargo
eletivo e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.
Cessa o direito de afastamento se ocorrer o indeferimento do registro de
candidatura.
Como requerer?
Encaminhar processo à SRH com o requerimento padrão devidamente
preenchido.
Anexar: Ata da convenção do Partido, comprovante de registro da candidatura
junto à Justiça Eleitoral.
Fundamentação legal:
Lei nº 9.504, de 30/09/97
Lei nº 9.527, de 10/12/97
Lei Complementar nº 64, de 18/05/90
Instrução Normativa SRH / MP nº 1, de 23/06/2006
PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES
O que é?
Licença sem remuneração concedida a critério da Administração ao servidor
efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, para tratar de assuntos
particulares pelo prazo de até 03 (três) anos consecutivos.
Não concedida a servidores:
- Em estágio probatório;
- Em débito com o erário;
- Que estejam respondendo a Processo Administrativo Disciplinar;
- Antes de decorrido igual período no caso de servidor que tiver se
ausentado para estudo ou missão oficial.
Como requerer?
Encaminhar processo à SRH com o requerimento padrão devidamente
preenchido.
Anexar: despacho favorável da chefia imediata.
Fundamentação legal:
Art. 91, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Medida Provisória n° 2.225-45, de 04/09/01
Nota Técnica nº 554 /COGES/MP, de 01/06/10
PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA
O que é?
Licença sem remuneração concedida aos servidores com mandato em
confederação, federação, associação de classe de âmbito regional, sindicato
representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda,
para participar de gerência ou administração em sociedade cooperativa
constituída por servidores públicos.
O servidor investido em mandato classista não poderá ser removido ou
redistribuído para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.
A licença terá duração igual a do mandato, podendo ser prorrogada no
caso de reeleição, por uma única vez.
Como requerer?
Encaminhar processo à SRH com o requerimento padrão devidamente
preenchido.
Anexar: cópia do registro da entidade de classe, cópia do documento que
comprove a eleição do servidor para o mandato.
Fundamentação Legal:
Art. 81, 92, 94, 102, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Decreto nº 2.066, de 12/11/96
Ofício- Circular nº 08/SRH-MP, de 16/03/01
À GESTANTE
O que é?
Licença concedida às servidoras gestantes, por 120 (cento e vinte) dias
consecutivos, remunerados, prorrogáveis por mais 60 (sessenta) dias
consecutivos, podendo ter início a partir do primeiro dia do nono mês de
gestação, salvo antecipação por prescrição médica.
No caso de aborto ou natimorto, após inspeção médica, serão
concedidos 30 (trinta) dias de repouso.
No caso de natimorto, após trinta dias do evento, a servidora será
submetida a exame médico, e se julgada apta, reassumirá o exercício.
A servidora terá direito, por 6 (seis) meses, a uma hora de descanso,
que poderá ser parcelada em dois períodos, para amamentar.
A prorrogação da licença por mais 60 (sessenta) dias é garantida desde
que requerida até o final do primeiro mês após o parto.
Como requerer?
Encaminhar atestado de licença gestante diretamente à SRH – Divisão de
Direitos e Deveres.
Fundamentação legal:
Art. 7º, XVIII, CF/88
Art. 207, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Decreto nº 6.690, de 11/12/08
Nota Técnica nº 17 /DENOP/SRH/MP, de 28/07/09
À ADOTANTE
O que é?
Licença concedida às servidoras, no caso de adoção ou guarda judicial de
crianças até 1 (um) ano de idade, por 90 (noventa) dias consecutivos, com a
finalidade de permitir a adaptação do adotado ao seu novo ambiente.
No caso de adoção de crianças com mais de 1 (um) ano e menos de 12
(doze) anos de idade, o prazo da licença será de 30 (trinta) dias.
Como requerer?
Encaminhar processo à SRH com o requerimento padrão devidamente
preenchido.
Anexar: termo de guarda judicial, cópia de certidão de nascimento, cópia do
CPF.
Fundamentação Legal:
Art. 210, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Decreto nº 6.690, de 11/12/08
PATERNIDADE
O que é?
Licença concedida aos servidores, pelo nascimento ou adoção de filhos.
O servidor tem direito a 5 (cinco) dias consecutivos, a partir da data do
nascimento/ adoção.
Como requerer?
Encaminhar processo à SRH com o requerimento padrão devidamente
preenchido.
Anexar: cópia da certidão de nascimento ou termo de adoção para que seja
informado na frequência.
Fundamentação Legal:
Art. 7º, XIX, CF/88
Art. 208, Lei nº 8.112, de 11/12/90
PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
O que é?
Licença concedida a todos os servidores, para cuidar da própria saúde, a
pedido ou de oficio, com base em perícia médica ou homologação do atestado
de médico particular, sem prejuízo da remuneração.
A licença não pode durar mais de 24 (vinte e quatro) meses
consecutivos.
Durante a licença o servidor percebe a remuneração integral, não
podendo exercer outra atividade remunerada.
A licença inferior a 15 (quinze) dias, dentro de 1 (um) ano, poderá ser
dispensada de perícia médica.
Como requerer?
Encaminhar o requerimento e atestado médico à perícia médica no prazo de
72h (setenta e duas horas).
Fundamentação Legal:
Lei n° 6.856, de 25/05/2009
Lei n° 7.003, de 9/11/2009
Lei nº 8.112, de 11/12/90
Lei nº 8.213, 24/07/91 RGPS
Lei nº 8.647, de 13/04/93 RGPS
Lei nº 8.745, de 09/12/93 RGPS
Lei n° 9.527, de 10/12/1997
Lei nº 11.907, de 02/02/09
Decreto nº 7.003, de 09/11/09
Orientações Normativas da SAF nº 42/91, nº 98/91 e nº 99/91;
Orientação Normativa SRH/MPOG Nº 3, de 23/02/10
Portaria SRH/MPOG nº 797, de 22/03/ 2010 – Manual de Perícia Oficial em
Saúde do Servidor Público Federal 2010.
PARA CAPACITAÇÃO
O que é?
Licença remunerada a que o servidor faz jus a cada cinco anos de efetivo
exercício, por até 03 (três) meses, para participar de curso de capacitação
profissional.
Os períodos de licença para capacitação não são acumuláveis.
É necessário que haja compatibilidade do curso com o cargo
ocupado e o interesse da Instituição no afastamento.
O período pode ser parcelado, desde que o período total não
ultrapasse o limite temporal de 03 (três) meses e a menor parcela
não seja inferior a 30 (trinta) dias.
Como requerer?
Encaminhar processo à SRH com o requerimento padrão devidamente
preenchido.
Anexar: cópia de documento com aprovação da chefia imediata; apresentação
de documento comprobatório de aceitação do candidato pela Instituição que irá
ministrar o curso.
Fundamentação Legal:
Art. 87, Lei º 8.112, de 11/12/90
Art.10 do Decreto nº 5.707, de 23/02/06
Decreto n° 9.527, de 10/12/1997
Nota Técnica nº 178/COGES/DENOP/SRH/MP, de 20/08/09
Nota Técnica nº 237/2009/COGES/DENOP/SRH/MP, de 15/09/09
Nota Técnica nº 263/COGES/DENOP/SRH/MP, de 22/09/09
Nota Informativa nº 559/2010/CGNOR/DENOP/SRH/MP, de 24/09/09
PARA O SERVIÇO MILITAR
O que é?
Licença concedida ao servidor convocado para o serviço militar, na forma e
condições previstas na legislação específica.
Depois de concluído o serviço militar, o servidor terá 30 (trinta) dias,
sem remuneração, para reassumir o exercício do cargo.
Como requerer?
Encaminhar processo à SRH com o requerimento padrão devidamente
preenchido.
Anexar: documento comprobatório da convocação.
Fundamentação Legal:
Art. 143, CF/88
Lei n° 4.375, de 17/08/64.
Art. 85, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Decreto nº 57.654, de 20/01/66
POR ACIDENTE EM SERVIÇO
O que é?
Licença remunerada concedida para recuperação do servidor que sofrer
acidente em serviço.
A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogáveis
quando o caso o exigir.
Será aposentado por invalidez no caso de retornar ao trabalho e for
apurado que não está em condições de assumir o cargo ou de ser
readaptado.
Como requerer?
Encaminhar à SRH processo com o requerimento padrão devidamente
preenchido.
Anexar: documentos comprobatórios do acidente, atestado de atendimento
médico e exames.
Fundamentação Legal:
Art. 211 a 214, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Decreto nº 2.172, de 05/03/97 RGPS
Orientação Normativa nº 2, 06/06/05 RGPS
AFASTAMENTOS
PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR
O que é?
É o tipo de afastamento no qual o servidor não poderá ausentar-se do País
para estudo ou missão oficial sem autorização da autoridade competente.
A ausência não poderá exercer a 04 (quatro) anos, e finda a missão ou
estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência.
Como requerer:
NÃO TEM CASOS NA DRH
Fundamentação Legal:
Art. 95 e 96, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Lei n° 9.527, de 10/12/1997
Decreto n° 201, de 26/08/1991
Decreto n/ 3.456, de 10/05/2000
PARA EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO
O que é?
Afastamento concedido ao servidor investido em mandato eletivo federal,
estadual, municipal ou distrital.
O servidor investido em Mandato Eletivo não poderá ser removido ou
redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o
mandato;
No caso de afastamento do cargo efetivo, durante o exercício do
mandato eletivo, o servidor continuará contribuindo para a seguridade
social como se em exercício estivesse.
Como requerer:
Encaminhar à SRH processo com o requerimento padrão devidamente
preenchido;
Anexar: Diploma expedido pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Fundamentação Legal:
Art. 94, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Art. 38, CF/88
PARA SERVIR A OUTRO ÓRGÃO/ ENTIDADE
O que é?
É a cessão do servidor para exercício de cargo em comissão ou função em
confiança em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou
do Distrito Federal e dos Municípios, mediante solicitação da autoridade
interessada, especificando o motivo da requisição.
O ônus da remuneração é do órgão cessionário (que solicitou o servidor)
quando a cessão ocorrer para os Poderes dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios. Caso o servidor cedido continue a receber
pelo órgão de origem, o cessionário é obrigado a fazer o reembolso.
Como requerer?
Encaminhar à SRH processo com o requerimento padrão devidamente
preenchido.
Anexar: Documento com solicitação da autoridade interessada, especificando
o motivo da requisição.
Fundamentação Legal?
Art. 93, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Lei nº 8.270, de 17/12/91
Lei nº 9.527, de 10/12/97
Lei nº 10.470, de 25/06/02
Lei n° 11.094, de 13/01/2005
Lei nº 11.355, de 19/10/06
Decreto n° 2.066, de 12/11/1996
Decreto nº 4.050, de 12/12/01
Decreto nº 4.493, de 03/12/02
Decreto nº 5.231, de 06/10/04
PARA PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
STRICTU SENSU NO PAÍS
O que é?
Afastamento, com remuneração, para participação em Programa de Pós-
Graduação strictu sensu em instituição de ensino superior no País, a interesse
da Administração.
Como requerer?
Fundamentação Legal:
Art. 96, da Lei nº 8.112, de 11/12/90
Lei n° 11.907, de 02/02/09
FÉRIAS
O que é?
Período anual de descanso com duração prevista em lei.
Para o primeiro período aquisitivo de férias exigem-se doze meses de
efetivo exercício;
O servidor técnico-administrativo fará jus a 30 (trinta) dias de férias, a
cada exercício, que poderão ser acumulados até o máximo de dois
períodos, no caso de imperiosa necessidade de serviço;
O ocupante de cargo do magistério tem direito a 45 (quarenta e cinco)
dias anuais de férias, exceto se afastado para o exercício de cargo em
comissão ou função gratificada em órgão não integrante das
instituições federais de ensino superior, quando faz jus a trinta dias de
férias por exercício;
O servidor tem direito ao pagamento do Adicional de 1/3 (um terço) da
sua remuneração por ocasião da fruição das férias, que deverá ser
pago no mês anterior ao do início das mesmas;
As férias poderão ser parceladas em até três períodos, desde que assim
requeridas pelo servidor no interesse da administração pública. Nestes
casos, o adicional de 1/3 deverá ser pago quanto da utilização do
primeiro período de férias, e a parcela do adiantamento da
remuneração das férias será paga proporcionalmente aos dias
usufruídos em cada período;
O servidor licenciado ou afastado fará jus às férias relativas ao exercício
em que retornar, devendo ser reprogramadas as férias que coincidirem
total ou parcialmente com os períodos de licença ou afastamento;
O servidor que opera permanentemente com equipamentos de raios X
ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias
por semestre de atividade, que não podem ser acumulados;
As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade
pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou
eleitoral ou por necessidade do serviço, declarada pela autoridade
máxima do órgão ou entidade. O restante do período interrompido será
gozado de uma só vez.
Como requerer?
Através do menu Férias, no Sistema SIGRH.
Fundamentação Legal:
Art. 7º, XVII, CF/88
Arts. 77 a 80, Lei nº 8.112, de 11/12/90, alterada pela Lei nº 9.527 de 10/12/97
Art. 18, Lei nº 8.216, de 13/08/91
Orientações Normativas DRH/SAF nº 09, 10 e 13 (D.O.U. 20/12/90), 33
(D.O.U. 28/12/90),
62 e 68 (D.O.U. 18/01/91), 81 (D.O.U. 06/03/91)
Medida Provisória n.º 1.195 de 24/11/95
Art. 5º, Lei nº 9.527, de 10/12/97
Portaria Normativa SRH nº 2 de 14/10/98
Parecer MEC nº 396-2000, de 08/05/00 – Professor Substituto
ABONO PERMANÊNCIA
É o incentivo pago ao servidor que, preenchendo os requisitos para a
aposentadoria voluntária, opte por continuar em atividade.
Requisitos
1) Servidor que após 31/12/03, preencha todos os requisitos para
aposentadoria voluntária com provento integral, opte por permanecer em
atividade e tenha:
- 60 (sessenta) anos de idade e 30 (trinta) anos de contribuição, se homem;
- 55 (cinquenta e cinco) anos de idade e 30 (trinta) anos de contribuição, se
mulher.
2) Ao servidor que tenha ingressado no serviço público em cargo efetivo
até a data de 16/12/98, e preencha as condições observadas no caput do art.
2º, da EC nº 41/03:
I - tiver cinquenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de
idade, se mulher;
II - tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a
aposentadoria;
III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a 20% (vinte por cento) do
tempo que, na data de publicação Emenda supracitada, faltaria para
atingir o limite de tempo constante da alínea a deste inciso.
3) Ao servidor que tenha preenchido os requisitos para aposentadoria até a
data de 31/12/03 e opte por continuar em serviço desde que:
- tenha no mínimo 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, se mulher;
- mínimo de 30 (trinta) anos de contribuição, se homem.
O abono é equivalente ao valor da contribuição previdenciária incidente
sobre a remuneração e é pago ao servidor que continue em atividade
como forma de incentivo.
Como requerer:
Preenchimento de requerimento padrão;
Anexar:
Fundamentação Legal:
Art. 40, §19, CF/88
Art. 2º, §5º e art. 3º, §1º, Emenda Constitucional nº 41, de 19/12/03
CONCESSÕES
O servidor poderá ausentar-se do serviço, sem prejuízo da remuneração,
conforme prevê a Lei nº 8.112, de 11/12/90, do Art. 97 a 99.
PARA DOAÇÃO DE SANGUE
Por 01 (um) dia, mediante comprovação médica.
Como requerer?
Comunicar à chefia imediata e encaminhar documento comprobatório à Divisão
de Direitos e Deveres, para lançamento no Sistema SIGRH.
PARA ALISTAMENTO ELEITORAL
Por 02 (dois) dias, mediante comprovação.
Como requerer?
Comunicar à chefia imediata e encaminhar documento comprobatório à Divisão
de Direitos e Deveres, para lançamento no Sistema SIGRH.
PARA CASAMENTO
Por 08 (oito) dias consecutivos, mediante apresentação da certidão de
casamento.
Como requerer?
Comunicar à chefia imediata e encaminhar documento comprobatório à Divisão
de Direitos e Deveres, para lançamento no Sistema SIGRH.
NOS CASOS DE FALECIMENTO
Do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados,
menor sob guarda ou tutela e irmãos - por 08 (oito) dias consecutivos,
mediante apresentação do atestado de óbito.
Como requerer?
Preenchimento de requerimento padrão Documentação a ser apresentada: certidão de óbito
HORÁRIO ESPECIAL
Para servidor estudante, estável, mediante apresentação do horário escolar.
Aplica-se igualmente ao servidor portador de deficiência física, extensiva a
servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência física.
Como requerer?
Preenchimento de requerimento padrão;
Anexar: Declaração da Instituição de Ensino que contenha o nome do curso,
número de matrícula, o período letivo e turno das aulas; autorização da chefia
imediata.
Fundamentação Legal:
Art. 98 e 99, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Art. 6º, § 3º, Decreto nº 1.590, de 10/08/95
Ofício nº 109/2002-COGLE/SRH/MP, de 06/05/02
Parecer DRH-SAF nº 161, de 28/06/91
APOSENTADORIA
É a passagem do servidor ativo para a inatividade, com recebimento de
provento considerando o tempo de contribuição, idade ou invalidez para
concessão.
APOSENTADORIA COMPULSÓRIA
Passagem obrigatória do (a) servidor (a) da atividade para a inatividade, ao
completar 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo
de contribuição.
Como requerer?
Preenchimento de requerimento padrão;
Anexar: declaração de IRRF, declaração de acúmulo de cargos, cópia de RG e
CPF, último contracheque.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Passagem obrigatória do a) servidor(a) da atividade para a inatividade,
com proventos integrais ou proporcionais ao tempo de contribuição, por
incapacidade para exercer o serviço público em decorrência de acidente no
serviço, moléstia profissional ou doenças especificadas em lei, mediante
perícia médica (laudo da JMO).
Como requerer?
Preenchimento de requerimento padrão.
Anexar: declaração de IRRF, declaração de acúmulo de cargos, cópia de RG e
CPF, último contracheque, atestado médico e laudo comprovando a invalidez.
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
Passagem do servidor (a) da atividade para a inatividade, após
cumprimento do tempo mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço
público e 5 (cinco) anos no cargo efetivo.
a. Aos 60 (sessenta) anos de idade e 35 (trinta e cinco) de contribuição, se
homem e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade e 30 (trinta) anos de
contribuição, se mulher.
b. Aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta)
anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de
contribuição.
O servidor público que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na
administração pública, direta, autárquica ou fundacional, até 15 de dezembro
de 1998, terá direito a aposentadoria voluntária, proventos integrais, quando,
cumulativamente:
I. Contar 53 (cinquenta e três) anos ou mais de idade, se homem e 40
(quarenta) anos de idade, se mulher;
II. Tiver 5 (cinco) anos ou mais de efetivo exercício no cargo em que se
dará a aposentadoria.
III. Contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a. trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher, e
b. um período adicional de contribuição equivalente a, no mínimo, 20%
(vinte por cento) do tempo que, no dia 16 de dezembro de 1998, faltava para
atingir o limite de tempo constante da alínea anterior.
O servidor de que trata este item terá direito a aposentadoria voluntária com
proventos proporcionais ao tempo de contribuição, quando, cumulativamente:
I. contar 53 (cinquenta e três) anos ou mais de idade, se homem, e
quarenta e oito anos ou mais de idade, se mulher;
II. tiver 5 (cinco) anos ou mais de efetivo exercício no cargo em que
se dará a aposentadoria;
III. contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a. 30 (trinta anos), se homem, e 25 ( vinte e cinco) anos, se mulher; e
b. um período adicional de contribuição equivalente a, no mínimo,
40% (quarenta por cento) do tempo que, no dia 16 de dezembro de 1998,
faltava para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior.
A qualquer tempo, os servidores que até a data da publicação da Emenda
(16/12/98), tenham cumprido os requisitos necessários para concessão da
aposentadoria, seja integral ou proporcional, continuam com todos os direitos e
garantias assegurados.
O servidor que tenha completado as exigências para aposentadoria integral
e opte por permanecer em atividade, fará jus à isenção da contribuição
previdenciária até completar as exigências da aposentadoria compulsória.
Com a aposentadoria, deixará de receber as seguintes vantagens:
- Adicional de Insalubridade;
- Adicional de Periculosidade;
- Adicional Noturno;
- Adicional por Serviço Extraordinário;
- Auxilio Alimentação;
- Auxilio Pré-escolar;
- Auxilio Transporte;
- Cargo de Direção;
- Função Gratificada;
- GEL-VP Trans. Art.2º MP nº 1.573-7;
- Gratificação de Raio-X.
Como requerer?
Encaminhar processo à SRH com o requerimento padrão devidamente
preenchido.
Anexar:
Cópia do RG, Título de Eleitor e CPF;
Declaração de bens e valores ou cópia da última declaração de IR;
Declaração de acúmulo de cargos, empregos ou proventos;
Cópia do último contracheque;
Nos casos de aposentadoria por invalidez, apresentar relatório e laudo médico
em que conste o nome e a natureza da doença ou o CID correspondente, data
do último dia de trabalho, data de início da doença e do início da incapacidade
do servidor
Fundamentação Legal:
Art. 186 a 195, da Lei nº 8.112/90
Lei n° 9.527, de 10/12/97
Lei n° 11.907, de 02/02/09
VANTAGENS
INDENIZAÇÕES
Reembolso ao servidor de gastos que tenha efetuado no interesse do
serviço e que não se incorporam ao salário.
Fundamentação Legal:
Art. 51 e 52, da Lei nº 8.112/90
Lei n° 11.355, de 19/10/06
Decreto n° 3.184, de 27/09/99.
AJUDA DE CUSTO
Destina-se a compensar despesas de instalação do servidor que, no
interesse do serviço, passa a ter exercício em nova sede, com mudança de
domicílio em caráter permanente. Inclui despesas de transporte do servidor,
sua família, bagagens e bens pessoais.
Como requerer:
Preenchimento de requerimento padrão.
Anexar:
Fundamentação Legal:
Art.nº 53 a 57, da Lei nº 8.112/90.
Decreto n° 4.004, de 08/11/01
Lei n° 9.527, de 10/12/97
PASSAGENS E DIÁRIAS
O que é?
O servidor que, a serviço, afastar-se da sede, em caráter eventual ou
transitório, fará jus a passagens e diárias, por dia de afastamento.
Como requerer?
Fundamentação Legal:
Art. 58 a 59, da Lei nº 8.112/90
Lei n° 9.527, de 10/12/97
INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE
O que é?
Destina-se ao servidor que usa meio próprio de locomoção para a execução
de serviços externos, por forças das atribuições do cargo exercido, no horário
normal do expediente.
Como requerer?
Fundamentação Legal:
Art. 60, da Lei nº 8.112/90
Decreto n° 3.184, de 27/09/99
GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS
GRATIFICAÇÃO POR FUNÇÃO DE DIREÇÃO, CHEFIA OU
ASSESSORAMENTO
O que é?
É a retribuição destinada ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em
função de direção, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em
comissão ou de Natureza Especial pelo seu exercício.
Como requerer:
Portaria de nomeação/ designação.
Fundamentação Legal:
Lei nº 11.526, de 04/10/2007
GRATIFICAÇÃO NATALINA
Corresponde a 1/12 avos da remuneração que o servidor fizer jus em
dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.
Como requerer?
Através do módulo férias, no Sistema SIGRH, marcando a opção (VER COMO
ESTÁ NO SIGRH)
(ADIANTAMENTO DE FÉRIAS)
Fundamentação Legal:
Art. 63 a 66, da lei nº 8.112/90.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
O que é?
Os servidores que trabalham com habitualidade em locais insalubres ou em
contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida,
fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo. São
inacumuláveis e as servidoras gestantes ou lactantes deverão ser afastadas
desses locais.
Como requerer?
Através de processo junto ao SESMT
Fundamentação Legal:
Art. 68 a 72, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Orientação Normativa nº 04, de 13/07/05 (Insalubridade)
Orientação Normativa nº 06, de 23/12/09 (periculosidade)
Orientação Normativa/SRH/MP nº 2, de 19/02/10
ADICIONAL PELO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO (HORA-EXTRA)
Adicional devido àqueles servidores que, no interesse da Instituição, e para
atender situações extraordinárias e temporárias, prestarem serviço em tempo
excedente ao da duração normal da jornada de trabalho, respeitado o limite de
02 (duas) horas diárias. O percentual é de 50% (cinquenta por cento) sobre o
valor da hora normal de trabalho.
Como requerer:
Deve ser informada pela chefia, através do Sistema SIGRH, no módulo
Frequência.
Fundamentação Legal:
Art. 73 e 74 da Lei nº 8.112/90
Decreto n° 948, de 05/10/93
ADICIONAL NOTURNO
Adicional devido aos servidores pela prestação de serviços executados no
horário compreendido entre 22h de um dia e 5h horas do dia seguinte. O
percentual é de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor da hora de trabalho
diurna.
Como requerer:
A escala de trabalho deve ser informada pela chefia através do Sistema
SIGRH, no módulo Frequência.
Fundamentação Legal:
Art. 75, da Lei n° 8.112/90.
BENEFÍCIOS
AUXÍLIO-TRANSPORTE
Auxílio concedido a todos os servidores, em forma de pecúnia, e destina-se
ao custeio parcial com transporte coletivo nos deslocamentos de suas
residências para o local de trabalho, e vice-versa, mediante comprovação junto
ao setor competente.
Como requerer:
Através do módulo Serviços, do Sistema SIGRH.
Fundamentação Legal:
Decreto nº 2.880, 15/12/98
Medida Provisória nº 2.165-36, de 26/08/01
Orientação Normativa nº 3 SRH/MPOG, de 23/06/06
AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO
A concessão do auxílio-alimentação será feita em pecúnia, terá caráter
indenizatório e não será incorporado ao vencimento, remuneração, provento ou
pensão. O auxílio- alimentação não é passível de tributação nem sofre
incidência de contribuição para o Plano de Seguridade Social do servidor
público.
Como requerer:
Através do Sistema SIGRH (detalhar isso)
Fundamentação Legal:
Lei nº 8.460, de 17/09/92
Lei nº 9.527, de 10/12/97
Decreto nº 3.887, de 18/08/01
Ofício Circular nº 03, SRH/MP, 01/02/2002
Portaria MPOG nº 42, de 09 /02/10
AUXÍLIO-FUNERAL
Benefício devido à família ou terceiro que tenha custeado funeral de
servidor falecido em atividade ou aposentado. O valor é equivalente a 1 (um)
mês da remuneração/provento.
Como requerer:
Anexar: cópias do atestado de óbito, da carteira de identidade e do CPF do
requerente, comprovante das despesas e dados da conta bancária.
Fundamentação Legal:
Art.226 a 228, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Orientação Normativa nº 101, pub. no DOU em 06/05/91
Ofício nº 111 /2002-COGLE/SRH/MP, de 06/05/02
Ofício nº 26 /2003-COGLE/SRH/MP, de 11/02/03
Arts. 275 a 281, do CPC
AUXÍLIO-RECLUSÃO
Benefício concedido à família do servidor ativo, por motivo de prisão.
Como requerer:
Fundamentação Legal:
Art. 229, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Portaria Interministerial MPS/MF nº333, de 29/06/10
ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR (AUXÍLIO-CRECHE)
Benefício concedido ao servidor para auxiliar nas despesas pré-escolares
com filhos ou dependentes entre 0 e 5 anos de idade.
Como requerer:
Através do Sistema SIGRH, no menu Serviços. Anexar o cartão de vacinação
(a capa e o controle de vacinas).
Fundamentação Legal:
Art. 7º, inciso XXV, CF/88
Decreto nº 977, de 10/09/93
Ofício nº 312/98-COGLE/DENOR/SRH, de 19/06/98
AUXÍLIO-NATALIDADE
Auxílio devido a servidora ou a servidor, quando a parturiente não for
servidora, por motivo do nascimento do filho, mesmo no caso de natimorto, em
valor equivalente ao menor vencimento do serviço público.
Como requerer:
Através do Sistema SIGRH, no menu Serviços.
Fundamentação Legal:
Art. 196, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Ofício nº 92/2002 – COGLE/SRH/MP, de 18/04/02
AUXÍLIO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE SUPLEMENTAR
Ressarcimento de caráter indenizatório relativo à assistência à saúde
suplementar do servidor ativo, inativo, dependentes e pensionistas.
Conforme art. 4º da Portaria Normativa SRH nº 03, de 30/07/09, poderão ser
beneficiários do plano de assistência à saúde:
I - Servidores:
a) Os inativos, os ocupantes de cargos efetivos, cargos comissionados
ou de natureza especial e de emprego público, da Administração Pública
Federal direta, suas autarquias e fundações.
II - Dependentes:
a) O cônjuge, o companheiro ou companheira na união estável;
b) O companheiro ou companheira na união homoafetiva, obedecidos os
mesmos critérios para o reconhecimento da união estável;
c) A pessoa separada judicialmente, divorciada, ou que teve a sua união
estável reconhecida e dissolvida judicialmente, com percepção de pensão
alimentícia;
d) Os filhos, enteados e menor sob guarda, solteiros, até 21 (vinte e um) anos
de idade ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez;
e) Os filhos e enteados, ou sob guarda, entre 21 (vinte e um) e 24 (vinte e
quatro) anos de idade, dependentes economicamente do servidor e estudantes
de curso regular reconhecido pelo Ministério da Educação; e
f) Os pensionistas de servidores de órgãos ou entidades do SIPEC.
Os valores ressarcidos variam de acordo com a remuneração e a faixa
etária do titular e dos dependentes, podendo variar entre o mínimo de
R$ 72,00 (setenta e dois reais) e o máximo de R$ 129,00 (cento e vinte
e nove reais) per capita. (VERIFICAR ESSA INFORMAÇÃO)
Como requerer:
Através do menu Plano de Saúde, do Sistema SIGRH.
Anexar: Boleto e comprovante de pagamento de plano de saúde.
Fundamentação Legal?
Portaria Conjunta SRH/SOF/MP Nº 1
Portaria Normativa SRH/MPOG No- 3, de 30/07/09
SALÁRIO-FAMÍLIA
Benefício pago a todos os servidores, ativos ou inativos, que possuam
dependente econômico cônjuge ou companheiro; filhos e enteados até 21 anos
ou, se estudante, até 24 anos, e menor de 21 anos que, mediante autorização
judicial, viver em companhia do servidor ou inválido de qualquer idade.
Como requerer:
Fundamentação Legal:
Art. 197 a 201, da Lei nº 8.112/90.
PENSÃO
É o valor em pecúnia correspondente ao provento ou remuneração devido ao
dependente do servidor a partir de seu falecimento.
Podem ser:
I - Vitalícia: só se extingue com a morte de seus beneficiários.
Os beneficiários neste caso podem ser: cônjuge, pessoa desquitada ou
separada judicialmente ou divorciada que receptora de pensão alimentícia, a
mãe e pai dependentes economicamente do servidor e as pessoas designadas
maiores de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência física, desde que
dependentes econômicos do servidor.
II - Temporária: são aquelas que extinguem com a maioridade, cessação da
invalidez ou morte de seus beneficiários. Neste caso, os beneficiários podem
ter até 21 (vinte e um) anos de idade – filhos, enteados, irmãos órfãos ou
pessoa designada, e se inválidos, enquanto durar a invalidez, comprovada a
dependência econômica; os menores de até 21 (vinte e um) anos que vivam
sob guarda ou tutela do servidor.
III - Provisória: quando houver morte presumida do servidor. Neste caso, o
servidor deverá ter desaparecido no desempenho das atribuições do cargo ou
quando ocorrer desabamento, inundação, incêndio ou acidente que não seja
em serviço. Também deverá ser declarada sua ausência pela autoridade
judiciária competente.
- Decorridos 05 (cinco) anos do desaparecimento, a pensão provisória será
transformada em vitalícia ou temporária.
- Se ocorrer o aparecimento do servidor, a pensão será imediatamente
suspensa.
- Se houver vários beneficiários habilitados, a pensão será distribuída em
partes iguais, seja ela vitalícia OU temporária.
Como requerer:
Encaminhar processo com o requerimento padrão devidamente preenchido;
Anexar: Cópia de RG, CPF e Título de Eleitor – do servidor e do requerente,
cópia da certidão de óbito cópia do último contracheque
Fundamentação Legal:
Art. 40, § 7º, CF/88
Art. 215 a 225, Lei nº 8.112, de 11/12/90
PENSÃO ALIMENTÍCIA
É o desconto mensal na remuneração do servidor pago aos seus dependentes,
decorrente de decisão judicial ou escrituração pública de separação.
É paga com a finalidade de manter e sustentar não apenas a
alimentação do dependente, pois engloba outras necessidades, tais
como saúde e moradia.
É fixada de acordo com a necessidade do solicitante e da
disponibilidade financeira de quem se pede.
Como requerer:
Fundamentação Legal:
Lei nº 5.478, de 25/07/78
Lei nº 8.971, de 29/12/94
ACUMULAÇÃO DE CARGOS
É o exercício em mais de um cargo, emprego ou função pública.
- Podem ocorrer nos casos previstos no art. 37 da Constituição Federal de
1988:
a) Dois cargos de professor;
b) Um cargo de professor e outro de técnico científico;
c) Dois cargos de profissionais da saúde.
- Deve-se respeitar, no entanto, a somatória máxima de 60 (sessenta)
horas semanais e comprovação de compatibilidade de horários
observando a distância e o tempo de deslocamento entre os locais de
trabalho, intervalo para repouso e alimentação.
- Os cargos técnicos ou científicos para fins de acumulação são entendidos
como os de nível médio com habilitação técnica ou cursos subsequentes do
mesmo nível, ou curso de formação superior.
- Nos casos de acúmulo ilegal, desde que comprovada boa-fé, o servidor
deverá optar entre um dos cargos.
- Se o servidor for professor em regime de trabalho de dedicação exclusiva -
DE, não será permitido exercer outra atividade em empresa pública ou
privada, exceto nos seguintes casos:
a) participação em órgão de deliberação coletiva relacionado com as funções
de magistério;
b) participação em comissões julgadoras ou verificadoras, relacionadas com
o ensino ou a pesquisa;
c) percepção de direitos autorais ou correlatos;
d) colaboração esporádica, remunerada ou não, em assuntos de sua
especialidade e devidamente autorizada pela Instituição, de acordo com
normas aprovadas pelo Conselho Superior competente.
A situação de acúmulo ILEGAL de cargos está atrelada à sua
titularidade e não ao seu exercício, de forma que a concessão de licença
para tratar de assuntos particulares – por exemplo, não surte efeitos
para fins comprobatórios de não acumulação.
Em caso de ilegalidade e comprovada má-fé após a conclusão de
processo disciplinar, a pena aplicável ao servidor é a DEMISSÃO.
Quem pode acumular:
Servidor ativo - Nível Superior ou Nível Médio Técnico
Servidor em estágio probatório – Nível Superior ou Nível Médio Técnico
Professor substituto
Como requerer:
Fundamentação Legal:
Art. 37, XVI e XVII, CF/88
Art. 118 a 120, 132, XII e 133, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Emenda Constitucional n° 34, de 13/12/01
Decreto n ° 94.664, de 23/07/87
ABONO PERMANÊNCIA
É o incentivo pago ao servidor que, preenchendo os requisitos para a
aposentadoria voluntária, opte por continuar em atividade.
Requisitos
1) Servidor que após 31/12/03, preencha todos os requisitos para
aposentadoria voluntária com provento integral, opte por permanecer em
atividade e tenha:
- 60 (sessenta) anos de idade e 30 (trinta) anos de contribuição, se homem;
- 55 (cinquenta e cinco) anos de idade e 30 (trinta) anos de contribuição, se
mulher.
2) Ao servidor que tenha ingressado no serviço público em cargo efetivo até a
data de 16/12/98, e preencha as condições observadas no caput do art. 2º, da
EC nº 41/03 :
I - tiver cinquenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de
idade, se mulher;
II - tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a
aposentadoria;
III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:
a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e
b) um período adicional de contribuição equivalente a 20 % (vinte por cento) do
tempo que, na data de publicação Emenda supracitada, faltaria para atingir o
limite de tempo constante da alínea a deste inciso.
3) Ao servidor que tenha preenchido os requisitos para aposentadoria até a
data de 31/12/03 e opte por continuar em serviço desde que:
- tenha no mínimo 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, se mulher;
- mínimo de 30 (trinta) anos de contribuição, se homem.
12
- O abono é equivalente ao valor da contribuição previdenciária incidente sobre
a remuneração e é pago ao servidor que continue em atividade como forma de
incentivo.
- Não há incidência do desconto para contribuição da previdência sobre o
abono, no entanto há o desconto de imposto de renda.
- O servidor que exerceu atividade remunerada na iniciativa privada poderá
averbar o tempo de contribuição desde que apresente certidão emitida para
esse fim pelo Instituto Nacional de Seguro Social – INSS.
- Deverá constar no requerimento a manifestação quanto ao desejo de contar
as licenças prêmio não gozadas para implementação do período necessário
para fins da concessão de abono e aposentadoria, estando ciente o servidor de
que uma vez implementadas essas licenças não poderão ser usufruídas
posteriormente.
Quem pode solicitar:
O servidor ativo que, tendo cumprido os requisitos para se aposentar, opte por
continuar em exercício.
Como requerer:
Encaminhar via processo o Requerimento Padrão preenchido;
Declaração – quando for o caso, deseja-se que as licenças-prêmio sejam
implementadas ou não ao período para concessão do abono.
Fundamentação Legal
Art. 40, §19, CF/88
Art. 2º, §5º e art. 3º, §1º, Emenda Constitucional nº 41, de 19/12/03
PROIBIÇÕES
São as atividades / inatividades vedadas aos servidores públicos federais.
É proibido:
I - Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do
chefe imediato;
II - Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer
documento ou objeto da repartição;
III - Recusar fé a documentos públicos;
IV - Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou
execução de serviço;
V - Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
VI - Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o
desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu
subordinado;
VII - Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação
profissional ou sindical, ou a partido político;
VIII - Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança,
cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;
IX - Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em
detrimento da dignidade da função pública;
X - Participar de gerência ou administração de sociedade privada,
personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade
de acionista, cotista ou comanditário;
XI - Atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo
quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até
o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;
XII - Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie,
em razão de suas atribuições;
XIII - Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;
XIV - Praticar usura sob qualquer de suas formas;
XV - Proceder de forma desidiosa;
XVI - Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou
atividades particulares;
XVII - Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa,
exceto em situações de emergência e transitórias;
XVIII - Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício
do cargo ou função e com o horário de trabalho;
XIX - Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.
Legislação
Art. 117, Lei nº 8.112, de 11/12/90
Lei nº 9.527, de 10/12/97
Lei nº 11.784, de 22/09/08
PENALIDADES
São sanções previstas e aplicáveis ao servidor que cometer as infrações
elencadas no art. 117, da Lei nº 8.112/90.
As seguintes penalidades podem ser aplicadas aos servidores públicos
federais:
I – Advertência: será dada por escrito quando o servidor violar as proibições
contidas nos
incisos I a VIII e XIX, do art. 117, da Lei 8.112/90 ou não agir de acordo com o
seu dever funcional ou norma interna.
Se em 03 (três) anos o servidor não cometer nova infração, a advertência terá
o registro cancelado.
II - Suspensão: não pode exceder a 90 (noventa) dias.
São aplicadas nos casos de reincidência em faltas punidas com advertência ou
viole proibições que não tenham como penalidade a demissão.
Poderá o servidor ser suspenso por até 15 (quinze) dias se recusar sem
justificativa ser submetido à inspeção médica ante a determinação por
autoridade competente, ou a suspensão será convertida em multa de até 50%
(cinquenta) por cento por dia de vencimento/remuneração com o servidor em
exercício.
Se em 05 (cinco) anos o servidor não cometer nova infração, o registro de
suspensão será cancelado.
III – Demissão: será demitido o servidor que cometer alguma dentre as
infrações elencadas nos incisos IX a XVI do art. 117 e art. 132 da Lei nº
8.112/90, entre os quais podemos citar a corrupção, abandono de cargo,
improbidade administrativa, entre outras.
IV - Cassação de aposentadoria ou disponibilidade: aplicada nos casos em
que o servidor tiver praticado falta sujeita a demissão no período em que ainda
se encontrava em atividade.
V - Destituição de cargo em comissão: sanção aplicada quando o cargo for
ocupado por pessoa que não integre o quadro efetivo da Instituição e tenha
cometido infração punível com suspensão e demissão.
VI - Destituição de função comissionada: só é aplicada se o servidor for
efetivo.
Quem está sujeito:
Servidor ativo
Servidor em estágio probatório
Professor substituto
RESPONSABILIDADES DO SERVIDOR PÚBLICO
O servidor, no exercício de suas atribuições, também está investido de
responsabilidade por seus atos.
Se agir de forma infracional, deverá ser punido exemplarmente de acordo com
a culpa, o dolo e os danos causados, podendo responder pela ilegalidade
cometida nas esferas administrativa, penal e civil sendo-lhe garantido o direito
de ampla defesa e contraditório – art. 121 a 126, Lei nº 8.112, de 11/12/90.
RESPONSABILIDADE PENAL
Responderá penalmente o servidor que cometer qualquer por crimes elencados
na Parte
Especial, Título XI, Capítulo I - Dos Crimes Praticados por Funcionário Público
Contra a
Administração em Geral, do Código Penal Brasileiro.
I – Peculato, Peculato Culposo - art 312;
II – Peculato mediante erro de outrem – art 313;
III – Inserção de Dados falsos em Sistemas de Informação – art 313- A;
IV – Modificação ou alteração não autorizada de Sistemas de Informação – art.
313-B;
V – Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento – art. 314
VI – Emprego irregular de verbas ou rendas públicas – art. 315;
VII – Concussão – art. 316;
VIII – Corrupção Passiva – art. 317;
IX – Facilitação de contrabando ou descaminho – art. 318;
X – Prevaricação – art. 319;
XI – Condescendência criminosa – art. 320;
XII – Advocacia administrativa – art. 321;
XIII – Violência arbitrária – art. 322;
XIV – Abandono de função – art. 323;
XV – Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado – art. 324;
XVI – Violação de sigilo funcional – art. 325 e
VII – Violação do sigilo de proposta de concorrência – art. 326
RESPONSABILIDADE CIVIL
Decorre de prejuízo causado ao patrimônio de outrem ou ao erário por servidor
público.
Tem como pressupostos ato ilícito, culpa, dano e nexo causal.
Fundamentação Legal
Art. 186 e 927, Código Civil
Art. 122 , Lei nº 8.112, de 11/12/90
RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA
Decorre da transgressão de normas administrativas pelo servidor.
Fundamentação Legal
Art. 124 a 126, Lei nº 8.112, de 11/12/90
PROCEDIMENTOS PARA APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES
São as ferramentas disponíveis para averiguação de situações irregulares ou
ilegais nas condutas do servidor público federal.
Entre elas podemos elencar a sindicância e o processo administrativo.
SINDICÂNCIA
É a apuração com finalidade de averiguar e levantar informações que
esclareçam determinado fato irregular.
- Pode ser instaurada por meio de denúncia escrita, desde que acrescida de
endereço, assinatura e identificação do denunciante e cujos fatos configurem
(em tese) infração.
- É conduzida por comissão de sindicância composta por 03 (três) servidores
estáveis, sendo 01 (um) presidente.
- É constituída pelas fases de:
I - Abertura ou instauração;
II - Instrução;
III - Relatório.
- O prazo para conclusão dos trabalhos é de até 30 (trinta) dias prorrogáveis
por igual prazo.
- A conclusão dos trabalhos poderá resultar em:
a) Arquivamento do processo – se não ratificadas as irregularidades que
originaram o processo;
b) Aplicação de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias – se
confirmada a irregularidade que deu origem ao processo e não possa ser
aplicada pena mais grave;
c) Processo administrativo disciplinar – quando a irregularidade praticada for
mais grave do que sugerida em fase inicial.
PROCESSO ADMINISTRATIVO
Visa a apurar responsabilidade de servidor em infrações praticadas no
exercício do cargo.
ATOS:
I - Denúncia da irregularidade;
II - Processo/Relatório de sindicância – quando houver;
III - Designação de Comissão de Processo Administrativo Disciplinar por meio
de publicação de portaria;
IV - Abertura do Inquérito Administrativo – é a fase de instrução processual e
compreende o relatório, a instrução e a defesa.
V - Análise e julgamento pela autoridade competente.
Está assegurado o princípio do contraditório e da ampla defesa para que o
acusado possa produzir provas, contraprovas, arrolar testemunhas ou utilizar
meios e recursos admitidos em direito.
Prazo para conclusão:
- 60 (sessenta) dias prorrogáveis por igual período.
- Ou 30 (trinta) dias prorrogáveis por mais 15 (quinze) dias para apurar casos
de abandono de cargo, inassiduidade habitual ou acúmulo de cargos.
- A composição da comissão será de 03 (três) servidores, cujo presidente está
entre os membros e deverá ter escolaridade igual ou superior ao do acusado,
proibido que familiares consanguíneos ou não, em linha reta ou colateral até
terceiro grau sejam integrantes da comissão.
- O relatório do processo deverá sempre concluir na inocência ou
responsabilidade do servidor, tendo a autoridade competente o prazo de 20
(vinte) dias para proferir o julgamento.
Nos casos elencados nos artigos 133 e 140 da Lei nº 9.527, de 10/12/97 –
acúmulo ilegal de cargos, inassiduidade habitual ou abandono de cargo, será
adotado o rito sumário que pode ser entendido como a estruturação processual
simplificada por conta da materialidade dos fatos apurados.
- A aposentadoria voluntária ou exoneração a pedido só ocorrerá após a
conclusão do processo e aplicação da pena quando o caso.
Fundamentação Legal
Art. 27, Lei nº 8.112/90
Lei nº 9.784, de 29/01/99
Lei nº 9.527, de 10/12/1997