COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA IZABEL
FONSECA SIQUEIRA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LINGUA INGLESA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROFESSORAS: CARLA
ELAINE
Reserva do Iguaçu/ Fevereiro/ 2011.
I – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O objetivo da educação básica é a formação de um sujeito crítico, capaz de interagir
socialmente com o mundo e o ensino da Língua Estrangeira Moderna deve contribuir para
esse fim. Deve ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e centrarse na educação para
que o aluno reflita e transforme a realidade apresentada, entendendo os seus processos
sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais, percebendo que essa realidade está
em constante transformação. É preciso trabalhar a língua como prática social significativa:
oral e escrita.
O trabalho dessa disciplina deve possibilitar ao aluno acesso a novas informações, a ver e
entender o mundo construindo significados, permitindo que o mesmo possa construir além
daqueles que são possíveis na língua materna.
Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é o Discurso como
prática social e, é a partir dele que advém os conteúdos básicos: os gêneros discursivos a
serem trabalhados na interlocução, assim como os conteúdos básicos que pertencem às
práticas da oralidade, leitura e escrita. O objeto de estudo da disciplina é a Língua. Faz-se
necessário que o professor leve em consideração a experiência no trabalho com a linguagem
que o aluno já possui e que tenha que interagir com uma nova discursividade, integrando
assim elementos indispensáveis da prática como: conhecimentos linguísticos, discursivos e
culturais.
Os conhecimentos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às regras
gramaticais, elementos necessários para que o aluno interaja com a língua que se lhe
apresenta. Os discursivos, são diferentes gêneros que constituem a variadas as práticas
sociais que são apresentadas aos alunos. Os conhecimentos culturais, referemse a tudo aquilo
que sente, acredita, pensa, diz, faz e tem uma sociedade ou seja, a forma como um grupo
social vive e concebe a vida.
A disciplina tem como objetivos:• Oferecer ao aluno a oportunidade de fazer uso da
língua que está aprendendo em situações significativas, relevantes e não como mera prática de
formas lingüísticas descontextualizadas;
• Perceber o mundo e construir sentidos, tornando-se autônomo linguisticamente, não
dependendo do grau de proficiência atingido.
• Possibilitar aos alunos que utilizem a Língua Estrangeira Moderna em situações de
comunicação e também inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados às
suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros
conhecimentos.
OBJETIVOS GERAIS
• Proporcionar ao aluno a chance de fazer uso da língua que está aprendendo em situações
significativas, relevantes e não como mera prática de formas lingüísticas descontextualizadas;
• Ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, formando
subjetividades independente do grau de proficiência atingido, bem como objetiva-se que os
alunos possam analisar as questões da nova ordem global, suas implicações que desenvolvam
a consciência crítica à respeito do papel das línguas na sociedade;
• Possibilitar aos alunos que utilizem uma língua estrangeira em situações de comunicação e
também inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades
locais, mascapazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos;
II- CONTEÚDOS
Conteúdos estruturantes
Tomando a língua como interação verbal, enquanto espaço de produção de sentidos
marcado por relações contextuais de poder, o Conteúdo Estruturante será aquele que traz de
forma dinâmica o discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas
discursivas, as quais envolvem a leitura, a oralidade e a escrita.
O trabalho em aula deve partir de um texto de linguagem num contexto em uso, sob a
proposta de construção de significados por meio do engajamento discursivo e não apenas pela
prática de estruturas lingüísticas. A ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos
sujeitos com o discurso, tornando-os capazes de comunicar-se em diferentes formas
discursivas, em diferentes tipologias textuais.
Para o trabalho de língua estrangeira envolvendo leitura, oralidade e escrita, é
necessário que o professor tenha oportunidade de participar de cursos de aperfeiçoamento
específico na língua (momentos de estudos em grupo, cursos de proficiência, etc.), adquirindo
assim uma maior confiança, fazendo com que os educandos sintam-se cada vez mais
motivados e confiantes no trabalho do professor em sala de aula. Tal reivindicação é
observada, tendo em vista que há mais de quatro anos tais encontros não são realizados.
Conteúdos Básicos: Leitura; Oralidade e Escrita.
Gêneros Discursivos:Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
Faz-se necessário que o professor leve em consideração a experiência no trabalho com
a linguagem que o aluno já possui e que ele tenha que interagir com uma nova discursividade,
integrando assim elementos indispensáveis da prática como: conhecimentos lingüisticos,
discursivos culturais, e sócio-pragmáticos.Os conhecimentos lingüisticos dizem respeito ao
vocabulário, à fonética e às regras gramaticais, elementos necessários para que o aluno
interaja com a língua que se lhe apresenta.
Os discursivos, são diferentes gêneros que constituem a variada gama de práticas
sociais que são apresentadas aos alunos. Os culturais, a tudo aquilo que sente, acredita, pensa,
diz, faz e tem uma sociedade ou seja, a forma como um grupo social vive e concebe a vida Os
sócios-pragmáticos, aos valores ideológicos sociais e verbais que envolvem o discurso em
contexto sócio-histórico particular. Alem disso uma abordagem do discurso em sua totalidade
será realizada e garantida através de uma atividade significativa em língua estrangeiras nas
quais as práticas de leitura, escrita e oralidade, interajam entre si e constituam numa prática
social culturas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
5ª SÉRIE
• Diálogos. E-mail.cartão pessoal.músicas .
• Números cardinais e ordinais.
• Operações matemáticas.
• Meses do ano.
• Vocabulário
6ª SÉRIE
• Diálogos. E-mail. Anúncios. Músicas.
• Adjetivos.
• Tipos de esportes.
• Verbos no presente contínuo
• Alimentos e bebidas.
• Substantivos contáveis e incontáveis.
7ª SÉRIE
• Filme, foto, música bilhete, diálogo.
• Verbo auxiliar can,cannot,could.
• Verbos regulares no passado.
• verbos irregulares no passado.
• Advérbios de frequência.
• Expressões
8ª SÉRIE
• Diálogo,música, poema, fotos,relatos de experiências vividas.
• Preposições.
• Vocábulos (too, either)
• Verbos auxiliares.
• Vocabulário.
• Verbos presente perfeito
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados
como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.
Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o
Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho
Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de
complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem.
• Semântica:
• operadores argumentativos;
• ambiguidade;
• sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
• expressões que denotam ironia e humor no texto.
• Léxico.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
• Concordância verbal e nominal;
• Semântica:
• operadores argumentativos;
• ambiguidade;
• significado das palavras;
• figuras de linguagem;
• sentido conotativo e denotativo;
• expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Ensino Médio
Conteúdo Estruturante: “Discurso enquanto prática social”
LEITURA
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presente no texto
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Discurso Direto e Indireto;190
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• recursos estilísticos;
• marcas Linguísticas: língua, pontuação, recursos gráficos
• variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• intencionalidade do texto;
• intertextualidade;
• condições de produção
• Informatividade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Vozes verbais;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem)
• Marcas estilísticas;
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica
III- METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Todas as atividades devem ser centradas no aluno, integrando-o nas situações do dia-
a-dia e as informações globais. O ensino de Língua Estrangeira Moderna deve estar de
acordo com o objetivo maior da educação, que é o da formação de um cidadão crítico, capaz
de interferir com qualidade na sociedade em que está inserido. O papel do professor é o de
mediador, ou seja, responsável por apresentar problemas ao aluno que o desafiem a buscar a
solução. O professor pode adotar procedimentos simples mas que exijam a participação
efetiva do aluno.
É fundamental no trabalho da Língua Estrangeira Moderna ue se apresente ao aluno
diferentes gêneros textuais e suas especificidades, proporcionando-lhe a possibilidade de
interagir com a infinita variedade discursiva. Para tanto, é importante trabalhar a partir de
temas referentes a questões sociais, utilizando textos de assuntos relevantes presentes na
mídia ou no mundo editorial: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião,
etc., interagindo com uma complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será
possível fazer discussões orais sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais,
escritos e ou visuais, integrando todas as práticas discursivas nesse processo. Deverá
prevalecer a abordagem comunicativa no ensino da Língua Estrangeira Moderna Serão
utilizados os materiais didáticos disponíveis na prática pedagógica: livro didático,
paradidáticos, dicionários, DVDs, pendrive, internet e CDs, conforme as propostas da DCE
de Língua Estrangeira Moderna.
Além dos conteúdos presentes neste documento, o educador também tratará de forma
intencional, (exposto nos PTD) os Desafios Educacionais Contemporâneos, estes que
pressupõem uma abordagem sobre as questões sociais, culturais, ambientais e históricas,
devem ser trabalhados na disciplina os quais se contextualizam, como condição de
compreensão do conhecimento em suas múltiplas manifestações.
É preciso que fique claro que os “desafios educacionais” não podem se impor à
disciplina numa relação artificial e arbitrária, devem ser “chamados” pelo conteúdo da
disciplina em seu contexto . São cinco os desafios:
Como base legal temos:
Cidadania e Direitos Humanos
Cidadania e Direitos Humanos no âmbito da Coordenação dos Desafios Educacionais Contemporâneos, da Diretoria de
Políticas e Programas Educacionais – CDEC/DPPE/SEED, nasce com o desafio de implementar o Plano Nacional de
Educação em Direitos Humanos nas escolas de nossa rede.
Tem na sua essência a busca dos princípios da dignidade humana, respeitando os diferentes sujeitos de direito e
fomentando maior justiça social.
No intuito de valorizar ações de cidadania, esta demanda responde ainda pelas ações interinstitucionais de
acompanhamento e fomento de programas federais e estaduais como: Atitude, Saúde na Escola, Segurança Social, entre
outros.
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008.
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada
pela Lei . 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
OPRESIDENTEDAREPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o O art. 26-A da Lei . 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. rt" style="margin-right: 0cm" align="justify"> “Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino
médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
Art. rt" style="margin-right: 0cm" align="justify"> § 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos
aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais
como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e
indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social,
econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito
de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 10 de março de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
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História do Paraná (Lei nº 13.381/01)
PROCESSO N.º 1078/06
DELIBERAÇÃO N.º 07/06 APROVADA EM 10/11/06
COMISSÃO TEMPORÁRIA (PORTARIA N.º 7/06-CEE/PR)
INTERESSADO: SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO DO PARANÁ
ESTADO DO PARANÁ
ASSUNTO: Inclusão dos conteúdos de História do Paraná no currículos da Educação Básica.
RELATORAS: CLEMENCIA MARIA FERREIRA RIBAS E LILIAN ANNA WACHOWICZ
O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO do Estado do
Paraná, usando de suas atribuições que lhe são conferidas por Lei, tendo em vista a Lei Estadual n.º 13.381/2001 e
considerando a Indicação nº 01/06 da Comissão Temporária (Portaria nº 7/06-CEE/PR) que a esta se incorpora e ouvida a
Câmara de Legislação e Normas,
DELIBERA:
Art. 1º A presente Deliberação institui a inclusão dos conteúdos de História do Paraná nos currículos da educação básica, no
âmbito do Sistema
Estadual de Ensino, objetivando a formação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e das possibilidades de
valorização do nosso Estado.
Art. 2º Os estabelecimentos de ensino poderão ofertar a disciplina História do Paraná na parte diversificada do currículo, em
mais de uma
série ou distribuir os seus conteúdos em outros componentes curriculares, baseados em bibliografia especializada.
§ 1º Para a aprendizagem dos conteúdos curriculares, as escolas deverão oferecer atividades por diversas abordagens
metodológicas,
promovendo a incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense, com o estudo das comunidades, municípios
e regiões do Estado.
§ 2º A distribuição de conteúdos da História do Paraná em outras disciplinas configura-se no uso de materiais pedagógicos
específicos, dados
de fatos relacionados ao Paraná e ao seu desenvolvimento, bem como suas dificuldades e desafios.
PROCESSO N.º 1078/06
Art. 3º As mantenedoras deverão observar, na elaboração da proposta pedagógica dos estabelecimentos de ensino, que os
conteúdos específicos de História do Paraná sejam contemplados e propiciar aos educadores formação continuada, no que diz
respeito à temática da presente Deliberação.
Parágrafo único. O plano de formação continuada a que se refere o caput deste artigo, deverá constar do Projeto Pedagógico
da Instituição.
Art. 4º As mantenedoras deverão, gradativamente, dotar as escolas de acervo que possibilite consulta, pesquisa, leitura e
estudo da História do
Paraná.
Art. 5º A presente Deliberação entrará em vigor a partir da data de sua publicação.
Sala Pe. José de Anchieta, em 10 de novembro de 2006.
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Meio Ambiente (Lei nº 9.795/99
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI No 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999. Mensagem de Veto
Regulamento
Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de
Educação Ambiental e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem
valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de
uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente,
de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.
Art. 3o Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental, incumbindo:
I - ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da Constituição Federal, definir políticas públicas que incorporem a
dimensão ambiental, promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na
conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente;
II - às instituições educativas, promover a educação ambiental de maneira integrada aos programas educacionais que
desenvolvem;
III - aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, promover ações de educação ambiental
integradas aos programas de conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente;
IV - aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e permanente na disseminação de informações e
práticas educativas sobre meio ambiente e incorporar a dimensão ambiental em sua programação;
V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover programas destinados à capacitação dos
trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do
processo produtivo no meio ambiente;
VI - à sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de valores, atitudes e habilidades que propiciem
a atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, a identificação e a solução de problemas ambientais.
Art. 4o São princípios básicos da educação ambiental:
I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-
econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;
III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;
IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo;
VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;
VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.
Art. 5o São objetivos fundamentais da educação ambiental:
I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações,
envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;
II - a garantia de democratização das informações ambientais;
III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social;
IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio
ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;
V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à
construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade,
democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;
VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;
VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da
humanidade.
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Educação Fiscal (Portaria 413/2002 ).
Portaria Interministerial nº 413, de 31 de dezembro de 2002
DOU de 2.1.2003 Define competências dos órgãos responsáveis pela implementação do Programa Nacional de
Educação Fiscal -PNEF.
O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA e o MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas
atribuições, tendo em vista o Convênio de Cooperação Técnica firmado entre o Ministério da Fazenda, o Distrito Federal e os
Estados, resolvem:
Art. 1º Implementar o Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF com os objetivos de promover e institucionalizar a
Educação Fiscal para o pleno exercício da cidadania, sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica do tributo, levar
conhecimento ao cidadão sobre administração pública e criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o
cidadão.
Art. 2º A implementação do PNEF é de responsabilidade do Grupo de Trabalho de Educação Fiscal – GEF.
Art. 3º O GEF é composto por um representante, em caráter efetivo e permanente, de cada um dos seguintes órgãos:
I – Ministério da Educação;
II – Escola de Administração Fazendária - ESAF;
III – Secretaria da Receita Federal;
IV – Secretaria do Tesouro Nacional;
V – Secretaria de Fazenda de cada Estado e do Distrito Federal;
VI – Secretaria de Educação de cada Estado e do Distrito Federal.
Art. 4º A Coordenação e a Secretaria-Executiva do PNEF e do GEF estão a cargo da ESAF, que deverá baixar os atos
necessários à sua regulamentação.
Parágrafo único. Constitui órgão vinculado ao GEF o Grupo de Educação Fiscal nos Estados – GEFE, o Grupo de Educação
Fiscal da Secretaria da Receita Federal – GEFF e o Grupo de Educação Fiscal dos Municípios – GEFM, de acordo com o
estabelecido nos artigos de 5º a 20.
Art. 5º O GEFE é composto, em cada Estado, por representantes de cada um dos seguintes órgãos:
I – Secretaria de Fazenda;
II – Secretaria de Educação;
III – demais órgãos envolvidos no desenvolvimento do PNEF nos Estados.
Art. 6º O GEFF é composto, na Secretaria da Receita Federal, pelos representantes:
I – nacional;
II – regionais, das dez regiões fiscais e/ou sub-regionais;
III – dos demais órgãos envolvidos no desenvolvimento do PNEF.
Art. 7º O GEFM é composto, em cada Município, por representantes de cada um dos seguintes órgãos:
I – Secretaria de Fazenda ou Finanças;
II – Secretaria de Educação;
III – demais órgãos envolvidos no desenvolvimento do PNEF no Município.
Art. 8º As deliberações do GEF e dos órgãos a ele vinculados são tomadas por meio da maioria de votos de seus
representantes.
Art. 9º Compete ao Ministério da Educação:
I - sensibilizar e envolver os seus servidores na implementação do PNEF;
II - destinar recursos para a divulgação nacional e o desenvolvimento institucional (consultorias e assessoramento) do PNEF;
III - disponibilizar técnicos para a realização de cursos, palestras e outras ações necessárias à implementação do PNEF;
IV - integrar e articular o PNEF às ações dos diversos programas desenvolvidos pelo MEC;
V - inserir o tema Educação Fiscal nos Parâmetros Curriculares Nacionais;
VI - incentivar as Secretarias de Educação dos Estados e dos Municípios a tratar Educação Fiscal como temática a ser
trabalhada nos currículos de educação básica e de educação de jovens e adultos;
VII - propor medidas que garantam a reflexão sobre políticas tributária e fiscal no ensino superior, nas modalidades de
graduação e pós-graduação;
VIII - propor medidas objetivando o tratamento de Educação Fiscal como temática a ser trabalhada no ensino superior, nos
currículos destinados à formação docente, em especial à formação pedagógica;
IX - manter um representante permanente junto ao GEF;
X - incluir a Educação Fiscal nos programas de capacitação e formação de servidores e nos demais eventos realizados;
XI - sensibilizar e propor medidas e ações que garantam o envolvimento das Secretarias de Educação dos Estados e
Municípios na implementação do PNEF
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Enfrentamento à violência na escola
No Brasil, mudanças estruturais na assistência à Infância, a partir do final do século XIX, substituem gradativamente a
piedade e o amor cristão pela racionalidade científica. A criança pobre deixa de ser propriedade exclusiva da assistência
caritativa da Igreja. Surge, mesmo como filantropia, uma política de assistência que não objetiva mais a esmola, mas a
reintegração social dos desajustados.
Já no século XX, mais especificamente no ano de 1927, é promulgado o primeiro código de menores, também conhecido
como Código de Mello Mattos. Esse período caracterizou-se pela criação de colônias correcionais para a reabilitação de
delinqüentes e abandonados. O Estado passa a assumir a tutela do menor abandonado ou infrator.
Em 1979 surge o Código de Menores. Cria-se a figura do menor em situação irregular. O termo menor ainda hoje é utilizado
de forma pejorativa para designar crianças e adolescentes no Brasil.
Apenas em 1990, fruto do desdobramento da Constituição Federal de 1988 (em especial de seu artigo 227), da Convenção
Internacional de 1989, bem como da reivindicação de inúmeras entidades, movimentos e atores sociais, surge o Estatuto da
Criança e do Adolescente. O ECA traz a doutrina jurídica da proteção integral. A criança deixa de ser vista como objeto de
intervenção da família, da sociedade e do estado e passa a ser entendida como um sujeito de direito e em desenvolvimento.
Daí a importância da educação. Importante lembrar que a Constituição de 1988 é também conhecida como Constituição
Cidadã, e foi construída após duas décadas de vigência de uma ditadura militar (1964/1985).
Tal compreensão é vital para entendermos a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente, principalmente para
dissiparmos falas de senso comum que imputam ao ECA a culpa pela indisciplina e violência nas escolas considerando-se
que tal fenômeno é social e histórico. É claro que todo direito pressupõe uma reciprocidade de deveres, por isso cabe a todos
os envolvidos no processo educativo de crianças e adolescentes, pautar esta questão.
Além da compreensão acerca do ECA , é importante compreendermos que um trabalho de enfrentamento à violência na
escola pressupõe, por parte desta mantenedora, de um encaminhamento pautado em três eixos de ação: diagnóstico, estudo e
produção de material de apoio didático-pedagógico; formação continuada dos profissionais da educação; e, acompanhamento
e promoção de ações interinstitucionais. Esses eixos foram definidos pela Coordenação de Desafios Educacionais
Contemporâneos – CDEC/DPPE/SEED e balizam suas ações. Importante: todos os eixos devem ser vistos de forma
interligada.
Partindo deste pressuposto, quando da criação da CDEC, em 2007, iniciamos o processo de construção dos Cadernos
Temáticos de Enfrentamento à Violência nas Escolas e de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas - impressos e encaminhados
às escolas de nossa rede. O primeiro lote foi entregue em 2009 a segunda impressão será distribuída no segundo semestre de
2010, totalizando 24.000 exemplares de cada volume. O uso desse material como subsídio às escolas passa a ser fomentado,
em especial, no Itinerante 2010, uma vez que pautamos nossa participação na implementação dos Cadernos Temáticos.
Concomitantemente a esse processo de construção dos Cadernos Temáticos ocorre a formação continuada dos profissionais
da educação. O Seminário Integrado sobre Drogas, Evasão, Indisciplina e Violência na Escola é o melhor exemplo dessa
capacitação, fato confirmado pela avaliação positiva quanto aos eventos / etapas já realizados/as.
O Seminário Integrado tem esse nome, pois integra demandas afins de diferentes coordenações e departamentos. Um dos
objetivos é fortalecer a rede de proteção social e consequentemente o Sistema de Garantias de Direitos do qual a educação faz
parte. Por esta razão foi pensado de forma descentralizada nos 32 NREs, a partir da análise do diagnóstico realizado nas
escolas da rede pública estadual, no ano de 2008.
A Rede de Proteção Social dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes visa fortalecer o Sistema de Garantia de Direitos, do
qual a Educação faz parte. Consiste na integração, em sintonia com a sociedade civil e por meio da intersetorialidade, das
políticas públicas na área da educação, saúde, segurança, assistência social, atendimento jurídico, entre outras. Baseada num
trabalho planejado, dentro de princípios como a horizontalidade, o diálogo, o comprometimento, visa dinamizar a garantia de
direitos assim como possibilita o reconhecimento de que o fenômeno da violência é multifacetado e que seu enfrentamento
envolve uma ação articulada e integrada.
Outro trabalho que visa fortalecer a rede de proteção social é desenvolvido por meio da revisão do Plano Estadual de
Enfrentamento à Violência, com participação efetiva da CDEC/DPPE/SEED e sob a coordenação da Secretaria de Estado da
Criança e da Juventude - SECJ. O documento final revisado e atualizado será colocado à apreciação dos Secretários de
Estado e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – CEDCA/PR e terá vigência no período de 2010 a
2015 definindo-se ações das instituições envolvidas nesse processo. Cabe também à Comissão Estadual articular as
comissões regionais, a fim de fortalecer as redes de proteção. Definiu-se, a partir do número de regionais da SECJ, o total de
12 Comissões Regionais. A Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social - SETP, por exemplo, possui 18
regionais e a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná - SESA 22.
Por fim, a CDEC trouxe para análise junto à Comissão Interdepartamental de Enfrentamento à Violência – CIEVE (comissão
composta por representantes de diferentes setores da SEED), um documento em forma de minuta, que tem por objetivo
fornecer às escolas uma orientação pautada em bases legais quanto à questão do enfrentamento à violência e indisciplina na
escola. Após inúmeras leituras e sugestões dos membros da CIEVE, o documento foi entregue à DPPE para apreciação e
devidos encaminhamentos. Dessa forma, a Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos busca cumprir seu ciclo
de trabalho dentro dos três eixos anteriormente apontados. Isso mostra que a SEED tem hoje uma proposta viável de trabalho
para a nossa rede de ensino.
Enfrentamento à violência na escola: explicitar e conectar
Explicitar:
- Que tipo de violência está presente na escola? Violência na escola, violência da escola ou violência contra a escola.
- Identificar fatores de risco e fatores de proteção. Potencializar o segundo.
Conexões internas:
- Fortalecer as instâncias colegiadas por meio da gestão democrática.
Conexões externas:
- Fortalecer e se necessário acionar a rede de proteção social.
Lembre-se: “não existe resposta simples para um problema complexo, mas existe uma resposta possível de ser construída no
coletivo, com participação, diálogo e comprometimento”.
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A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas
é um trabalho desafiador, que requer tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido
de valores e crenças pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores e educandos são instigados a conhecer a
legislação que reporta direta ou indiretamente a esse desafio educacional contemporâneo, bem como a debater assuntos
presentes em nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas,
narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros.
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IV – AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem da Língua Estrangeira moderna está ligada à concepção
de língua e aos objetivos defendidos nas DCEs, pois faz parte do processo pedagógico e por
isso deve acompanhar a aprendizagem do aluno e nortear o trabalho do professor. É
fundamental que a avaliação seja mais do que a definição de uma nota ou de um conceito,
também necessário que seja contínua e que priorize a qualidade e o processo de
aprendizagem, além de diagnosticar falhas para que a intervenção pedagógica aconteça. A
avaliação será realizada por meio de diversos recursos e instrumentos visando a
contemplação das diversas formas de expressão do aluno como: prática da oralidade, da
leitura e da escrita, através de interpretação de textos, imagens, músicas, jogos, desenhos, e
outras atividades. Os instrumentos de avaliação serão selecionados de acordo com cada
conteúdo e objetivo.
DELIBERAÇÃO CEE Nº 07/99
Fixa normas para a oferta de cursos seqüenciais por campo de saber.
O Conselho Estadual de Educação, com fundamento na Lei Federal no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e nos termos das
Indicações CEE no 03/98 e CEE no 09/99.
Delibera:
Art. 1o – Os cursos seqüenciais por campo de saber, considerados como pós-médios e de educação superior, constituem
subcampos multidisciplinares, a par dos demais cursos de educação superior, e poderão ser ofertados pelas instituições de
educação superior vinculadas ao sistema estadual de ensino, nos termos desta Deliberação, tanto para graduados como para
não graduados egressos do ensino médio.
§ 1o – Os campos de saber podem compreender ou estar contidos em parte de uma ou mais das áreas fundamentais,
profissionais ou tecnológicas do conhecimento, que abrangem as ciências matemáticas, físicas, químicas e biológicas, as
geociências, as ciências humanas, a filosofia, as letras e as artes.
§ 2o – Os cursos seqüenciais, que podem ser anteriores, simultâneos ou posteriores aos cursos de graduação, e que não
dependem de vaga em processo seletivo classificatório, abrangem Cursos Superiores de Formação Específica e Cursos
Superiores de Complementação de Estudos.
Art. 2o – Os cursos superiores de formação específica têm destinação coletiva, carga horária e duração definidas, menores
que as de curso de graduação, conduzem a diploma de curso superior de formação específica e estão sujeitos a processo de
autorização e de reconhecimento por este Conselho.
§ 1o – Fica ressalvada, quanto à autorização, a autonomia das universidades e dos centros universitários.
§ 2o – Os processos de autorização e de reconhecimento obedecerão as normas que se aplicam aos cursos de graduação
contidas na Deliberação CEE no 04/98.
§ 3o – As instituições concederão diploma aos que concluírem estes cursos com assiduidade e aproveitamento, conforme as
respectivas propostas e os termos da autorização concedida.
§ 4o – Devem constar do diploma o campo de saber respectivo, a carga horária e a data de conclusão e mais os dizeres
"Diploma de Curso Superior Seqüencial de Formação Específica".
Art. 3o – Os cursos superiores de complementação de estudos, que têm destinação coletiva ou individual, não dependem de
prévia autorização deste Conselho, nem estão sujeitos a reconhecimento, e conduzem a certificado de curso superior de
complementação de estudos.
§ 1o – As instituições devem manter registros das propostas de cada curso, bem como do desempenho de cada aluno, para
assegurar a comprovação dos estudos realizados.
§ 2o – As instituições concederão certificado aos que concluírem estes cursos com assiduidade e aproveitamento, conforme
as respectivas propostas e conforme os critérios por elas fixados.
§ 3o – Devem constar do certificado o campo de saber respectivo, a carga horária e a data de conclusão e mais os dizeres
"Certificado de Curso Superior Seqüencial de Complementação de Estudos".
Art. 4o – Os estudos realizados nos cursos seqüenciais podem vir a ser aproveitados em outros programas e cursos de
educação superior, desde que façam parte ou sejam equivalentes a disciplinas dos currículos destes.
Parágrafo único – Na hipótese de aproveitamento em curso de graduação, os egressos dos cursos seqüenciais devem
submeter-se, previamente, a processo seletivo classificatório, nos termos das normas gerais das instituições.
Art. 5o – Esta Deliberação entra em vigor na data de sua homologação e publicação, revogando-se as disposições em
contrário.
V – COMPLEMENTAÇÕES CURRICULARES
O Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contraturno é um Programa da Secretaria de
Estadual de Educação que deve ser concebido como um projeto educativo, integrado, com a ampliação de tempos, espaços e
oportunidades educativas, visando o empoderamento educacional de todos os sujeitos envolvidos através do contato com os
equipamentos sociais e culturais existentes na escola ou no território em que está situada. Assim, ao pretender reconstituir a
condição de ambiente de aprendizagem à comunidade, a escola estará contribuindo para uma cidade educadora,
visualizando e ampliando as possibilidades educativas fora do espaço escolar. Desta formas os espaços externos ao
ambiente escolar podem ser utilizados mediante o estabelecimento de parcerias com órgãos e entidades locais, sempre de
acordo com o Projeto Político Pedagógico da Escola.
No colégio Izabel no momento há uma Sala de Recursos no período da manhã, atendendo
alunos com dificuldades de aprendizagem comprovadas por laudo médico. No período da tarde
funciona a Sala de Apoio. As aulas do Apoio estão distribuídas em duas vezes por semana,
atendendo alunos das quintas séries os quais foram selecionados para freqüentarem pois,
apresentam defasagem de conteúdos, precisando assim de um atendimento mais individualizado. O
CELEM (Espanhol) funciona no período noturno. Além destas atividades que já acontecem, está em
processo uma atividade voltada para o Ensino da Música a qual funcionará uma manhã por semana,
atendendo os alunos dos horários da tarde e noite.
VI - REFERÊNCIAS
AUN, Eliana, MORAES, Maria Clara & SANSANOVICZ, Neuza Bilia. Inglês para o ensino
médio. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICADO
ESTADO DO PARANÁ – DCE. Língua Estrangeira Moderna. Secretaria de Estado da
Educação - SEED BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.
COSTA, Marcelo Baccarin. Globetrotter: Inglês para o Ensino Médio. São Paulo: Macmillan,
2001.
LIBERATO, Wilson Antônio. Compact English book. São Paulo: FTD, 1998