Nossas histórias, minha leitura, uma lenda
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 2
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Quem conta um conto,
aumenta um ponto!
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Coletânea de textos
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda
Resultado do trabalho desenvolvido ao longo do 2º semestre de 2013 na disciplina de Lí ngua Portuguesa, com a turma 72 a E. M. E. F. Pa o
dos Pobres Santo Anto nio
Participantes / Autores:
Anderson Cristiano Batista dos Santos
Andressa Dorneles da Silva
A ntony Gil de Lima Oliveira
Ce sar Marques de Almeida
Daniele Costa da Silva
Emanoel da Silva Ortiz
Fabiano da Silva Ayres
Gabriele Saldanha Vaz
Glo ria de Souza Pazato Ozo rio
Jamile Pedroso Ramos
Je ferson dos Santos Cardoso
Joa o Vitor Rodrigues Eich
Joa o Vitor Rosa Severo
Jo nathan Machado da Silva Gonçalves
Ke tlen Nascimento Pereira
Landie ren Ribeiro da Costa
Luana Milena Moraes Tome
Lucas Milita o Vieira
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 5
Matheus Henrique de Quadros Quaiatto Xavier Pedrozo
Paola de Souza Silveira
Vanessa Rodrigues Silva da Fonseca
Coordenação | Guilherme Bizzi Guerra
Orientação | Vaima Regina Alves Motta
Professora regente | Maria Magália Giacomini Benini
Capa | César Marques de Almeida
Período de desenvolvimento | Setembro, outubro e novembro de
2013
Edição da coletânea | Guilherme Bizzi Guerra
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 6
Sumário
Apresentação 9 Agradecimentos 10 A Lenda da Escola dos Cem Anos 11 Andressa D. da Silva, Daniele Costa e Landiéren R. da Costa História do cavaleiro sem cabeça 12 Anderson Cristiano Batista dos Santos O Rapto do Menino 14 Ântony Gil de Lima Oliveira Minha escola antes e depois 15 Cesar Marques A Lenda do Menino Chorando 16 Daniele Costa da Silva CTG Os Araganos 18 Emanoel da Silva Ortiz
Lendas urbanas 19 Gabriele Saldanha Vaz
Lobisomem de Santa Maria 20 Fabiano da Silva Ayres
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 7
Uma cruz para os degolados 22 Glória de Souza Pazato Ozório A noiva do banheiro 24 Jamile Pedroso Ramos A chácara assombrada 25 Jéferson dos Santos Cardoso Numa noite chuvosa... 26 João Victor Rodrigues Eich A flor do cemitério 27 João Vitor Rosa Severo Pois aconteceu numa escola em Santa Maria... 28 Jônathan Machado da Silva Gonçalves A mulher que se enforcou 29 Kétlen Nascimento Pereira Natsu, o menino da floresta 30 Luana Milena Moraes Tomé A estação maldita 31 Lucas Militão Vieira A ponte 32 Matheus Henrique de Quadros Q. X. Pedrozo
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Bludiméli 33 Paola de Souza Silveira A Lenda da Mula Sem-Cabeça 34 Vanessa Rodrigues Silva da Fonseca
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 9
Apresentação
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda surge como produto final
do projeto de ensino do Esta gio Supervisionado em Lí ngua Portuguesa
-Ensino Fundamental. Durante o perí odo de rege ncia, buscou-se
ampliar o contato dos alunos com a leitura e, consequ entemente, com
a escrita. Na elaboraça o do projeto, pensou-se num ge nero que
prendesse a atença o do aluno de 7º ano, aliado a um produto final que
fizesse com que a turma interagisse nas atividades a serem
desenvolvidas. Logo, optou-se por trabalhar com o ge nero fa bula, mais
especificamente a lenda e as narrativas orais.
Procurando traçar o caminho da escrita, foi dada a tarefa dos
alunos coletarem narrativas orais conhecidas por familiares e amigos.
Em sala de aula, foram transcritas para o papel e, durante o perí odo de
setembro a novembro, foi realizado o processo de (re)escrita do
original com o objetivo de desenvolver a escrita. Outro caminho
adotado para a compreensa o do processo de escrita, foi a criaça o de
lendas, em grupos, durante esse perí odo.
Ale m disso, para auxiliar os alunos na escrita das lendas e na
transcriça o das narrativas, foram realizadas atividades escritas e orais
com lendas ja conhecidas, na maioria dos casos, ou de lugares
pro ximos a regia o de Santa Maria.
Ao final de novembro, as reescritas das narrativas orais estavam
encerradas, prontas para integrar a coleta nea Nossas histórias, minha
leitura, uma lenda.
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 10
Agradecimentos
Agradecemos a escola Pão dos Pobres, aos alunos da turma 72 que
colaboraram com suas esto rias e lendas, a professora Magália, ao
professor estagiário Guilherme, que comandou todo o andamento e as
correço es dos trabalhos, que foram feitos em aula durante um me s e
meio. A todas essas pessoas, os nossos agradecimentos.
Luana Milena Moraes Tomé
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 11
A Lenda da Escola dos Cem Anos
Na cidade de Bom Jesus D. Lapa, existia uma lenda chamada
“Escola dos Cem Anos”. Nessa escola, que ja foi semina rio de
padres, hospital e internato, virou uma escola regular. Mas o
livro que contava a histo ria do lugar sumiu.
A escola começou a ser a mais popular da cidade. Com o
tempo surgiram boatos de que a escola era mal assombrada. As
meninas da escola começaram a falar que viram coisas mal-
assombradas como espí ritos, fantasmas e caveiras. Logo apo s, a
escola desmoronou com todos dentro, que acabaram morrendo.
Depois de alguns meses, construí ram um cemite rio onde todas
aquelas pessoas foram enterradas.
As pessoas tinham medo e quase nunca passavam por ali.
Quem passava, sumia. Diziam que um tal padre, o mais chato da
escola, que usava uma bata branca com boina branca, era negro
e tinha um rosto estranho, fazia as pessoas sumirem [...] Esse
padre na o foi descoberto e nunca sera . Ningue m nunca
desconfiou de nada.
Andressa D. Silva, Daniele C. da Silva e Landiéren R. Costa.
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 12
História do cavaleiro sem cabeça
Em Nova Orleans, um homem foi acusado de matar pessoas. Por ele
ser louco e cortar a cabeça das ví timas, pessoas revoltadas decidiram
mata -lo do mesmo jeito que ele matava as pessoas: cortando a cabeça
e enterrando perto da a rvore, de cabeça para baixo, como faziam com
as pessoas terroristas.
Um dia, uma bruxa roubou a cabeça, pois ela queria vingança da
cidade e começou a cortar a cabeça de todos dia a dia. Quem
comandava a cabeça, comandava o corpo do homem louco, pois era so
falar no ouvido que o corpo obedecia.
Anderson Cristiano Batista dos Santos
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 13
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 14
O rapto do menino
Uma vez, um menino alto foi no circo, em Sa o Paulo. O circo era
pinto de va rias cores e la tinha muitos palhaços. Os palhaços, que
eram baixinhos, ficaram olhando para o menino, que estava sozinho e
ficou com medo.
Quando ele estava indo embora, os palhaços ensacaram a cabeça do
menino, amordaçaram e prenderam suas ma os e pernas. O garoto
nunca mais foi visto.
Ântony Gil de Lima Oliveira
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 15
Minha escola antes e depois
Na minha escola, antigamente, havia um cemite rio. Tinha muitas
pessoas mortas e muitas pessoas vinham visitar seus parentes. Mas
agora mudou. Agora, tem alunos, professores e muita gente com medo
de ir ao banheiro, pois acreditam que la tem espí rito. Os alunos
contam que as luzes do banheiro ficavam acendendo e apagando.
Hoje, muitas pessoas brincam, tem quadra de futebol, tem
plantaço es.. Essa escola foi feita por padres, por isso todos devem
cuidar dela.
Cesas Marques de Almeida
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 16
A Lenda do Menino Chorando
Minha ma e me contou uma lenda que sua ma e contava quando era
pequena. Ela se lembrou da “Lenda do Menino Chorando”. O garoto
tinha medo de fogo. Para chorar, ele tinha que olhar para uma pintura,
que tinha uma moldura cinza e o fundo todo preto. O pai dele segurava
uns fo sforos diante de seu rosto.
O menino teria falecido algumas semanas depois da obra ser
finalizada, durante um ince ncio terrí vel na casa dele, que aconteceu
porque a ma e, que era louca, espalhou a lcool na casa e jogou um
fo sforo. O menino estava dentro de casa, dormindo, na o viu o ince ndio
e morreu intoxicado. O ince ndio foi registrado e noticiado no paí s. A
maldiça o do quadro: se encostasse nele, ele podia fazer uma maldiça o
e matar a pessoa.
Daniele Costa da Silva
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Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 18
CTG Os Araganos
Uma vez, no CTG Os Araganos, que ficava na Rua Cruzeiro do Sul,
tinha um baile e dois gau chos bem arrumados e bonitos começaram a
discutir porque um paquerou a namorada do outro, uma garota jovem
e bonita. A garota tentou separa -los, mas acabou levando uma facada
no coraça o e morreu a caminho do hospital.
Essa foi a histo ria de uma garota apaixonada pelo seu amor, que
acabou num triste final.
Emanoel da Silva Ortiz
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 19
Lendas urbanas
Ha muito tempo, pro ximo a um cemite rio cheio de a rvores e
assustador, todos os dias passava um homem com chape u, um pouco
cabeludo e que usava sempre a mesma roupa, sempre preta. O
cemite rio ficava perto de algumas casas. Ningue m sabia que esse
homem era dono de todas as covas.
O rosto dele era normal, mas ao mesmo tempo virava num bicho. A
histo ria acaba quando a maldiça o foi destruí da.
Gabriele Saldanha Vaz
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 20
O Lobisomem de Santa Maria
Na cidade de Santa Maria todos sa o muito religiosos e acreditam em
lendas. Todos daqui, ricos ou pobres, tentam viver em fraternidade. O
centro histo rico de Santa Maria e imenso. Se eu pudesse escolher uma
cidade para viver, seria Santa Maria.
Mas na o e sobre isso que quero falar, e sobre eu tio, que trabalhou
para um homem estranho. As pessoas da redondeza do sí tio em que
meu tio trabalhava diziam que o patra o era um lobisomem, mas meu
tio achou que era brincadeira. Meu tio dormia la de vez em quando.
Certa vez, ele ouviu um barulho na casa do patra o e foi ver pela janela
da sala. Na sala, ele viu um ca o muito grande, mas seu chefe na o tinha
cachorro. Meu tio foi embora pensando no que aconteceu na casa do
patra o.
Pela manha , quando ele voltou, encontrou o seu chefe desacordado,
com as roupas rasgadas, e o acordou. “O que aconteceu?”, pergunta o
meu tio. O patra o diz: “Eu estava olhando TV, ficou tudo escuro e
desmaiei”.
Anoitece e falta luz no sí tio. O patra o foi para o quarto, acendeu
uma vela e começou a beber. Quando foi dormir, ja estava tonto e, sem
querer, derrubou a vela. A casa ficou em chamas com o patra o preso la
dentro. Meu tio, que foi no mercado, viu o foto, quando voltou, e
chamou os bombeiros.
Na o encontraram o corpo do patra o e na o vamos descobrir se ele
era lobisomem ou na o. Mas dizem que se ficar bem quieto, se ouve um
uivo distante de algo desconhecido.
Fabiano da Silva Ayres
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Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 22
Uma cruz para os degolados
Minha bisavo Jeni Siqueira contou-me que o pai dela (meu tataravo
Joa o Siqueira) teria degolado 12 pessoas no ano de 1894, em Sa o
Martinho da Serra, ontem tem um monumento dos maragatos de
lenço vermelho.
Sa o Martinho pertencia a Espanha, mas casas de pessoas sem
moradia foram construí das sobre a cidade, que era campo. O lugar e
conhecido como Cruz dos Degolados, fica no perau velho de Sa o
Martinho.
Hoje reconheço que meu tataravo era uma pessoa de coraça o ruim.
Minha bisavo nasceu no ano de 1915. Hoje ela tem 98 anos e fara 99
no dia 1º de novembro. O nome dela e Jeni Siqueira Pozatto. Meu
tataravo teve que vender suas terras e fugir. Minha bisa contou-me
que ele ficou em cima da cama, sem poder falar, comer ou beber e
acabou morrendo porque teve uma doença, mas minha bisa na o
lembrava o nome.
Glória de Souza Pazato Ozório
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Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 24
A noiva do banheiro
Minha ma ezoca me contou a lenda da Noiva do Banheiro. A lenda
conta a histo ria de uma mulher bonita, charmosa, que foi para seu
casamento. Na igreja, falaram para ela que seu marido tinha uma
amante. Desesperada, ela foi para o banheiro e deixou um bilhete
assim:
‘ Fique com sua amante ’
Depois, degolou-se. Seu marido a procurou por toda igreja. Depois
de muito tempo, entrou no banheiro e viu a esposa morta. Com esse
acontecido ele na o pode desmentir o que fez ela fazer isso.
Jamile Pedrozo Ramos
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 25
A chácara assombrada
Na cha cara em Sa o Sepe , que era pequena, muito distante e velha,
pessoas diziam que havia uma famí lia muito pobre que estava com
uma doença contagiosa, que atingiu todos os membros dessa famí lia e
os deixou sem voz.
Tempo depois, todos os membros da famí lia morreram por causa
da doença. Quando as pessoas chegam perto da cha cara, começam a
ouvir vozes dizendo “voz, voz, voz...”.
Jéferson dos Santos Cardoso
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 26
Numa noite chuvosa...
Numa casa no meio da floresta, bem no meio da mata, moravam
ma e e filha. A ma e se chamava Laura e era chamada de “Bruxa de
ferro”, pois ela usava uma fantasia para aparecer todas as noites. Sua
filha era uma menina que brincava e queria se divertir, mas sua ma e
na o queria que ela brincasse com os amigos. Queria, na verdade, que a
filha fosse igual a si, mesmo que a menina na o quisesse.
Numa noite chuvosa, com trovo es e rela mpagos, a ma e saiu e a
menina a seguiu. A ma e entrou na casa de um homem e o matou,
porque ela gostava de matar as pessoas que maltratavam ela.
Naquela noite, a menina voltou para casa apavorada. Pegou uma
faca e ficou atra s da porta esperando sua ma e chegar. Quando sua ma e
entrou no quarto, a menina ergueu a faca e matou a ma e, porque ela
na o queria fazer a mesma coisa que a ma e, na o queria ser como a ma e.
Mais tarde, a filha se suicidou porque percebeu que seria como a ma e,
querendo ou na o.
João Victor Rodrigues Eich
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 27
A flor do cemitério
Numa cidade muito pacata chamada Maçambarra, uma menina
chamada Maria tinha um ha bito muito estranho. Como sua casa era
muito barulhenta, ela estudava no cemite rio, chamado Cemite rio
Municipal de Maçambarra, porque se concentrava mais. Certa vez,
sentou em cima de um tu mulo e apoiou o caderno. Antes de ir embora,
viu uma rosa muito linda no tu mulo da pessoa falecida e a apanhou.
Depois de terminar o estudo, foi para casa.
Enquanto assistia TV com seus pais, o telefone tocou e era a
falecida, a mulher de quem ela pegou a rosa. No telefone, Maria ouviu
“Devolva minha rosa”. Durante semanas essas ligaço es se repetiram,
ate que Maria ficou parano ica e foi internada.
João Vitor Rosa Severo
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 28
Pois aconteceu numa escola em Santa Maria...
A minha lenda e contada em Santa Maria., no Cole gio Maria Rocha.
Isso aconteceu em 2000. Conta a lenda de uma garota go tica,
namorada de um guri. Ele era normal, andava com roupas normais.
Eles estavam no 2º grau. Ela tinha 15 anos, ele 16 e namoravam ha 1
ano. Um dia, ela viu o garoto com outra menina e ficou com raiva. No
dia seguinte, no cole gio, quando chegou o recreio, ela se matou na sala
de aula furando a garganta com uma caneta. O garoto morreu meses
depois.
Minha irma diz que a menina fica assombrando o cole gio,
principalmente a sala em que se matou. Ela aparece para os garotos
que traem suas namoradas e para as gurias, mas ela na o os mata.
Minha irma conta que uma vez, depois do recreio, ela e outra amiga
estavam na porta da sala. De repente, a porta se abre e tudo estava
escuro na sala.
Minha irma comentou que ja houve mortes. A guria que se suicidou
pega os garotos que traem e os assassina. Assim, eles nunca mais saem
da escola.
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 29
A mulher que se enforcou
A minha ma e contou que numa ponte, embaixo dos trilhos, la perto
de casa, uma mulher, que se chamava Raquel, se suicidou. Ela era loira
e alta, e se suicidou porque descobriu que estava sendo traí da pelo seu
namorado. Quando Raquel cegou na casa do namorado e viu ele
beijando outra mulher, pegou o carro e fugiu. Ao chegar na ponte, atou
uma corda no pescoço e se enforcou.
Na o sei quem descobriu, mas algue m contou para uma pessoa, que
contou para minha ma e e isso ja faz mais ou menos 10 anos.
Kétlen Nascimento Pereira
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 30
Natsu, o menino da floresta
Era um menino que nasceu em uma tribo indí gena na Amazo nia e
recebeu o nome de Natsu por ser o mesmo nome de um guerreiro que
protegia a floresta tempos atra s. Esse menino sempre protegia toda a
fauna e a flora para impedir que fossem destruí das.
Natsu sempre andava montado em uma onça, com uma lança na
ma o. Esse indí gena tinha cabelo vermelho e usava roupas tí picas de
sua tribo; a sua arma era decorada com dentes de animais e conchas e
estava sempre bem afiada. A onça foi encontrada na mata quando
ainda era um filhote, pois sua ma e tinha sido morta por um caçador.
Desde enta o os dois viveram aventuras juntos.
Apo s 35 anos, Natsu morreu por causa de uma doença graví ssima,
que na e poca na o tinha cura. Sua onça morreu, logo apo s, de velhice.
Enta o, mesmo apo s sua morte, o menino protegia a floresta de
qualquer um que quisesse a prejudicar.
Luana Milena Moraes Tomé
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 31
A estação maldita
Numa estaça o de trem, em Carapicuiba, havia um trem muito velho
que as crianças usavam para brincar de pega-pega, de casinha, etc.
Num certo dia, as crianças estavam brincando, anoiteceu e elas
continuaram a brincar. De repente, a porta se fechou. Elas içaram
assustadas. Do canto mais escuro da estaça o, apareceu o fantasma do
maquinista, que nunca saiu dali porque o trem era a paixa o dele. As
crianças ficaram assustadas com os gritos do fantasma, que repetia
“saiam do meu trem, saiam do meu trem...”
As crianças conseguiram pular a janela e fugiram para suas casas.
Elas ligaram para a polí cia logo que chegaram em casa, mas a polí cia,
no local da estaça o, na o encontrou nada.
E nunca mais ouviram falar do fantasma.
Lucas Militão Vieira
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 32
A ponte
Havia uma grande ponte, em Santa Maria, que as pessoas
acreditavam ser assombrada, ja que quando passavam por ela ouviam
barulhos estranhos, como se estivessem arranhando a parede. Podia
ser um rato, um gato, qualquer coisa, mas um mendigo diz ter visto
uma sombra estranha, alta e magra, e viu escorrer sangue para a a gua,
ale m de um grito apavorante.
Parece que mais ningue m sobreviveu para contar a histo ria ale m do
mendigo. Suspeita-se que pode ser um ladra o, um torturador, um
assassino ou ate um ser sobrenatural.
Matheus Henrique de Quadros Quaiatto Xavier Pedrozo
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 33
Bludiméli
Uma garota chamada Bludime li, que tinha cabelos pretos e olhos
castanhos, teve seus olhos arrancados por um cientista louco que
queria fazer pesquisas. Bludime li teve seus olhos arrancados no seu
pro prio quarto, na frente do seu espelho. Dias depois, isso se tornou
uma lenda que teve o pro prio nome da garota, Bludime li.
Agora dizem que se chamar “Bludime li” tre s vezes na frente do
espelho, ela aparece, sempre em qualquer coisa que tenha reflexo, sem
os olhos. Quando quer matar, aparece na frente da pessoa. Dizem que
ela faz a mesma coisa que fizeram com ela: arranca os olhos da ví tima
com as ma os.
Paola de Souza Silveira
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 34
A Lenda da Mula Sem Cabeça
Essa lenda que minha ma e contou e uma das mais conhecidas do
folclore brasileiro. Povoa o imagina rio principalmente as pessoas que
habitam re gios rurais. Esse personagem folclo rico e uma mula, sem
cabeça, que solta fogo pelo pescoço.
A mula sem cabeça era uma mulher que foi transformada por um
feitiço de sua madrinha. Por isso recebeu o apelido de “Mula Sem
Cabeça”. Essa mula assustava as pessoas porque corria muito ra pido e
tinha fogo no seu pescoço.
Vanessa Rodrigues Silva da Fonseca
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 35
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 36
Agradeço a E. M. E. F. Pa o dos Pobres Santo Anto nio pelo
acolhimento e apoio durante a realizaça o das atividades e, antes disso,
na busca por uma turma para realizar a rege ncia. A professora Maria
Maga lia Giacomini Benini, obrigado pela confiança ao disponibilizar a
turma 72 para a aplicaça o do projeto de ensino e pelo apoio constante
na consolidaça o da minha relaça o com os alunos. Aos alunos da turma
72, o meu muito obrigado pela participaça o de todos, pela realizaça o
das atividades, pelo empenho de cada um e por mostrarem que
resultados melhores sempre sa o possí veis. A professora Vaima Regina
Alves Motta, um muito obrigado mais que especial, pelas orientaço es
sempre precisas, reflexivas e formadoras e pela confiança no meu
trabalho durante a rege ncia.
Guilherme Bizzi Guerra
Nossas histórias, minha leitura, uma lenda 37