COMPETROCOMITÊ DE PETRÓLEO E GÁS
COMPETROCOMITÊ DE PETRÓLEO E GÁS
Reunião 27 de setembro 2012
José Ricardo Roriz CoelhoVice-presidente FIESP,
Diretor Titular do Departamento de Competitividade
e Tecnologia – DECOMTEC e
Coordenador do COMPETRO
Reunião do COMPETRO - 27/SET
� Objetivo e Áreas de Atuação
� Governança
� Ações do COMPETRO
• Projeto PLATEC FPSO
• Programa NAGI PG
• Rodadas de Negócios
• Missões Internacionais
� Calendário de Reuniões 2013
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
2
Objetivo do COMPETRO
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
3
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
OBJETIVOMaximizar as oportunidades de negócios e aumentar a
competitividade das indústrias atuantes na
exploração de Petróleo Gás
VETORES1. Incentivar o desenvolvimento de uma política nacional voltada ao aumento do
Conteúdo Local no setor de Petróleo e Gás2. Promover, incentivar e estimular o aumento da participação da indústria
paulista no fornecimento para a cadeia produtiva de P&G, bem como atrairnovos investimentos par ao setor;
3. Fomentar o aproveitamento local das matérias–primas oriundas da exploraçãode P&G - combustíveis, química, petroquímica, fertilizantes e gás natural;
4. Estimular a criação de “inteligência estratégica” em P&G nas universidades eICTs estaduais;
5. Apoiar programas de treinamento e capacitação de mão de obra na cadeiaprodutiva do setor;
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
5
Áreas de Atuação
do COMPETRO
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
Incentivos Fiscais /
Financiamento
Empresas Existentes
Novas Empresas
Serviços e Produtos
Serviços do COMPETRO para a Indústria
Apoio ao Cadastro das
Empresas
Apoio à Inovação
Tecnológica das Empresas
EXISTENTESEmpresas que já atuam no setor ou
que queiram no setor de Petróleo e Gás
NOVASEmpresas novas que
queiram ser constituídas e atuar em no setor de Petróleo e
Gás
INSTITUIÇÕES DE FOMENTO• FINEP• BNDES
• AGENCIA INVESTE SP
• OUTRAS
FOMENTO• Incentivos Fiscais ao
Investimento no Setor de P&G
• Linhas de Financiamento
CADASTROS• Petrobras
• Cadfor (outras operadoras)• EPCs
• Outros cadastros (ex. refinarias, etc.)
TECNOLOGIA
• Joint Ventures• Desenvolvimento de
P&D próprio• Compra de
Tecnologia
SERVIÇOS DISPONÍVEIS• SENAI
• SEBRAE• IPT
• OUTROS
DEMANDAS E DISPOSITIVOS• PROMINP
• OUTROS mapeamentos de demandas (EX. ONIP, IBP, ETC.)
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
7
Governança
do COMPETRO
Governança do COMPETROCOORDENAÇÃODiretores dos Departamentos de Competitividade da FIESP e Infraestrutura da FIESP e CIESP
GRUPO TÉCNICO - GTDiretores e Gerentes da FIESP e CIESP• AS EMPRESAS PODERÃO INDICAR REPRESENTANTES DE SEU C ORPO
TÉCNICO PARA PARTICIPAREM DO GT
MEMBROSGrupo de pessoas nomeadas pela coordenação do Comitê, atuantes em empresas e instituições do setor de P&G para orientações quanto a ações Comitê
• Lideranças Empresariais• Governo• Entidades de Classe • Academia e Centros de Pesquisa• Bancos e Agências de Fomento
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
8
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
9
Ações do
COMPETRO
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
10
Projeto PLATEC FPSO
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
Objetivo: O Projeto PLATEC FPSO tem objetivo de identificarsistemas e equipamentos topside utilizados nas embarcações FPSOque não são produzidos nacionalmente , com potencial denacionalização.
O foco é aumentar o Conteúdo Local, identificando e apoiandoindustrias nacionais para desenvolver projetos através de parceriastecnológicas.
PROJETO PLATEC FPSO – FIESP / CIESP / ONIP
11
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
1º WORKSHOP PLATEC FPSO 2012
70 Projetos Tecnológicos Identificados• 43 acordados entre Empresas e ICT• 13 prateleira• 17 standby
12
PROGRAMA
NAGI PG – Núcleo de Apoio à
Gestão da Inovação
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
OBJETIVO
• CAPACITAR INDÚSTRIAS PAULISTAS DA CADEIA DE P&G PARAELABORAREM PROJETOS DE INOVAÇÃO, BEM COMO, APRESENTÁ-LOS A POTENCIAIS INSTITUIÇÕES DE FOMENTO.
FOCO NO DESENVOLVIMENTO PROJETOS QUE AUMENTEM OCONTEÚDO LOCAL.
META
• CAPACITAR 400 INDÚSTRIAS PAULISTAS• ELABORAR 80 PROJETOS DE INOVAÇÃO PARA O SETOR DE
P&G
PROGRAMA NAGI PG – Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação
14
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
PÚBLICO -ALVO
• PEQUENAS E MÉDIA EMPRESAS FORNECEDORAS ATUANTES NOSETOR DE P&G E FORNECEDORAS DE GRANDES EMPRESA ÂNCORA
• LOCALIZADAS PRÓXIMAS ÀS REGIÕES QUE SERÃO ATENDIDOS PELOPROGRAMA
PROGRAMA NAGI PG – Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação
15
REGIÃO ATENDIDAS (4 em 2012 *)
1. São Paulo (Capital) *
2. Vale do Paraíba *
3. Baixada Santista *
4. Sertãozinho *
5. Osasco
6. ABCD
7. Guarulhos
8. Piracicaba
9. Sorocaba
10. Campinas
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
PARCEIROS
• PROPOSTA APRESENTADA POR EXECUTORES USP, FIESP ECIESP À FINEP (EDITAL PRÓ-INOVA 2010).
• APOIO INSTITUCIONAL: SENAI SP, ONIP, PROMINP/PETROBRAS,OUTROS.
RECURSO FINANCEIROS
• RECURSOS DISPONIBILIZADOS PELA FINEP E MCTI: R$ 2MILHÕES
• CONTRAPARTIDAS DOS EXECUTORES: R$ 1 MILHÃO
PROGRAMA NAGI PG – Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação
16
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
BENEFÍCIOS PARA AS EMPRESAS
• REALIZAR A AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO DE INOVAÇÃO E ELABORAÇÃODE PLANOS DE AÇÃO PARA MELHORIA
• CAPACITAR DE 116H EM GESTÃO DA INOVAÇÃO• ELABORAR PROJETOS DE INOVAÇÃO EM P&G E APOIO NA
APRESENTAÇÃO PARA INSTITUIÇÕES DE FOMENTO
CONTRAPARTIDAS DAS EMPRESAS
• ENTRE R$ 800 E 7.500 POR 14 MESES DE CAPACITAÇÃO EASSESSORIA EMPRESARIAL PARA PROJETOS
PROGRAMA NAGI PG – Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação
17
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
PRÓXIMOS PASSOS DO NAGI PG
1. SOLICITAR APOIO DE EMPRESAS ÃNCORA DE P&G PARA QUECONVIDEM SEUS FORNECEDORES A PARTICIPAREM DO NAGI PG
2. SERÃO REALIZADOS 10 EVENTOS DE LANÇAMENTO NO ESTADO:4 EVENTOS EM OUTUBRO DE 2012:• BAIXADA SANTISTA – 23/10• SÃO PAULO (CAPITAL) – 25/10• VALE DO PARAÍBA – SEMANA DE 29 DE OUTUBRO• SERTÃOZINHO – 30/10
6 EVENTOS EM FEVEREIRO E MARÇO DE 2013:• OSASCO, ABCD, GUARULHOS, PIRACICABA, SOROCABA E
CAMPINAS
O PROGRAMA DOS EVENTOS E INSCRIÇÕES NO SITEWWW.FIESP.ORG.BR
PROGRAMA NAGI PG – Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação
18
Rodadas de Negócios
2012
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
19
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
Rodadas de Negócio de P&G
EMPRESAS FORNECEDORAS APRESENTAM SEUS PRODUTOS E SERVIÇOS PARA EMPRESA ÂNCORAS DO SETOR CONVIDADAS PELO COMPETRO
• FEIRA PAULÍNIA PETRÓLEO E GÁS – ABRIL/12
• FEIRA SANTOS OFFSHORE 2012 – 16 E 17 DE OUTUBRO/12
• EXPECTATIVA DE MAIS DE 2 MIL ENCONTROS ENTRE ÂNCORAS E FORNECEDORES
20
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
PARTICIPAÇÃO COMPETRO NA FEIRA SANTOS OFFSHORE 201216 A 19 DE OUTUBRO/12 – SANTOS - SP
• RODADA DE NEGÓCIO ENTRE EMPRESAS FORNECEDORAS E EMPRESAS ÂNCORAS
• STAND DO COMPETRO• PALESTRAS TÉCNICAS DO COMPETRO NO SEMINÁRIO
21
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
22
Missões, Feiras e Eventos
Missões Internacionais
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
Objetivo• Divulgar oportunidades para atração de investimentos e joint
ventures com empresas brasileiras
• Realização de rodada de negócios e visitas técnicas à
empresas
• Aproximação do COMPETRO com entidades internacionais do
setor de P&G.
• MISSÃO UK – FEIRA NOF ENERGY
• MISSÃO FINLANDIA E NORUEGA –FEIRA ONS 201223
Calendário de Reuniões
do COMPETRO
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
24
Calendário de Reuniões Propõe-se o seguinte calendário de reuniões do COMPETRO para 2013
Local: Sede da FIESP / SP
2013
• 28 de fevereiro/13• 30 de maio/13• 29 de agosto/13• 28 de novembro/13
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
25
Comitê de Petróleo e Gás - COMPETRO
26
COMPETRO
Comitê de Petróleo e Gás
Av. Paulista 1313
São Paulo – SP
Tel.: 11 3549 4200
Email: [email protected]
Site: fiesp.org.br/competro
José Ricardo Roriz CoelhoVice-presidente FIESP, Diretor Titular do Decomtec e Coordenador do COMPETRO
Oportunidades na cadeia de suprimento
da indústria de óleo e gás no Brasil
Eloi Fernández y Fernández
Diretor Geral - ONIP
FIESP Competro, setembro de 2012
Sumário
ONIP
Investimentos
Política Industrial e Competitividade
Oportunidades, Desafios e Riscos
1.
2.
3.
4.
Regime Tributário5.
ONIP1.
SISTEMA NACIONAL DA INDÚSTRIA
INDÚSTRIA
Membros Integrantes da ONIP
GOVERNO FEDERAL OPERADORES GOVERNO ESTADUAL
Investimentos2.
Investimentos na Indústria
2012-2015
6Fonte: BNDES. Visão do Desenvolvimento nº 100 abril2012
0 50 100 150 200 250 300 350 400
Petróleo e Gás
Extrativa Mineral
Automotivo
Papel e Celulose
Eletroeletrônica
Química
Siderurgia
Têxtil e Confeções
CIS
Aeronáutica
Total (Indústria + Petróleo): R$ 597 bilhões
Setor Petróleo: 59%
R$ bilhões
Investimentos em Infraestrutura e P&G
2011-2014
Fonte: BNDES. Visão do Desenvolvimento nº 91 / 25 Fevereiro 2011
Petróleo e Gás
Energia Elétrica
Telecomunicações
Saneamento
Rodovias
Ferrovias
Portos
0 50 100 150 200 250 300 350 400
R$ Bilhões
Total (Infraestrutura + Petróleo): R$ 756 bilhões
Setor Petróleo: 50%
7
Investimentos no Brasil - Petrobras
2012-2016 - em bilhões de US$
8
141,865,5
13,8
5,0
3,6
3,8
3,0
E&PRTC
G&E
Petroquímica
Distribuição
Biocombustíveis
Corporativo
Source: Petrobras.
Total: US$ 236,5 bilhões
Investimento em E&P no Brasil
2012-2016
9
Fonte: Petrobras e IBP.
US$ 165 bilhões
Petrobras US$ 132 bilhões
Outras US$ 33 bilhões
80%
20%
Petrobras
Outras Empresas
A demanda por bens e serviços no setor Offshore será em torno
US$ 400 bilhões até 2020 Escala suficiente para desenvolver sólida cadeia produtiva de bens e serviços local
0,5
2018
30,1
2,34,7
2012
22,3
1,7
6,0
2,71,0
2010
2,4
2020
33,8
5,0
25,1
1,5
7,5
1,0
2008
0,6
2014
30,3
1,95,0
0,5 0,5
2016
33,6
2,14,7
Nota: Inclui sondas e unidades produtivas já arrendadas
Fonte: Agenda da Competitividade. ONIP (2010).
Sísmica
Construção de Sondas
Exploração e Avaliação
Construção de Unidades Produtoras
Desenvolvimento da Produção
Construção de Petroleiros e Barcos de Apoio
GASTOS E INVESTIMENTOS NO SETOR DE E&P OFFSHORE
(US$ bi 2009)
Investimento
consolidado
do setor
DISPÊNDIO TOTAL(INVESTIMENTO E
GASTOS OPERACIONAIS)
INVESTIMENTO
ACUMULADO
3,8
5,3
6,0
4,2
6,8
4,7
9,5
8,7
14,5
5,3
10,1
10,9
5,7
9,4
7,6
6,0
10,2
9,8
25
3086
71
155
129191
231
255
312
324
400
10
PROJEÇÃO DA ÁREA EXPLORATÓRIA SOB CONCESSÃO NO BRASIL
Urgência na retomada das rodadas
Rodada 0 Rodada 1 Rodada 2 Rodada 3 Rodada 4 Rodada 5 Rodada 6 Rodada 7 Rodada 9 Rodada 10
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Mil
km²
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Projeção de investimentos em
E&P Offshore
ESTIMATIVA
Offshore
CAPEX até rodada 10Hipótese CAPEX desenv. rodada 11 Hipótese CAPEX desenv. rodada 12 Hipótese CAPEX desenv. rodada 13
USD Bilhões
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025
Hp rodada 13
Hp rodada 12
Hp rodada 11
Até rodada 10
Fonte: IBP, Análise Bain.
DEMANDA TOTAL NA PRODUÇÃO - E&P OFFSHORE
Serviços relacionados à produção têm boa oportunidade de
desenvolvimento de empresas nacionais com potencial à
internacionalização
Fonte: IBP, Plano de Negócios Petrobrás 2012-2016, Análise Bain.
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 20250
10
20
30
40
50
USD
Bilh
ões
OPEX ATUAL
OPEX ADICIONAL ATÉ RODADA 10
HIPÓTESE OPEX RODADA 11
HIPÓTESE OPEX RODADA 12
HIPÓTESE OPEX RODADA 13
Política Industrial e
Competitividade3.
Contribuição para uma política industrial
do setor
• A ONIP coordenou o
desenvolvimento de um amplo
estudo visando aumentar a
competitividade da cadeia de
fornecimento offshore
• Além de um profundo
diagnóstico, o estudo resultou
em uma agenda pragmática
para aprimorar a política
industrial atual
Avaliação da Demanda
Caracterização da Oferta
Identificação de lacunas de
competitividade
Desenvolvimento de propostas para o setor
Visão e Impacto das Propostas
Casos Internacionais
Mapeamento da Cadeia de
Fornecimento do Setor
Casos de sucessos locais
TEMAS ABORDADOS
Fonte: Agenda da Competitividade. ONIP (2010).
15
Lacuna de competitividade é sistêmica
Competitividade Chinesa
Preço Brasil
Imposto Não Recuperável
Custo de Capital
Desp. Com. e Admin.²
Mão-de-Obra
Insumos e Componentes
Mat. PrimaMargemPreço China
¹ Válvula Borboleta, corpo ferro nodular, disco inox cf8m, vedação epdm
² Despesas de Vendas, Administrativas e Gerais, inclui Custos Logísticos e Depreciação
Nota: Câmbio de R$ 1,80 por dólar
Fonte: Pesquisas de Campo, ABIMAQ, Entrevistas, Análise Booz & Company
VÁLVULA BORBOLETA 4”¹ - COMPOSIÇÃO DA DIFERENÇA DE CUSTOS
Brasil vs. China 358
54
179
9
1313
100
85549
3
ImpostosCusto de CapitalDespesas Comerc. e Adm.
Mão-de-Obra
Insumos
Matéria-Prima
Margem
Importado vs. Nacional
N/A-76%
-67%
-71%
-52%
-68%
-86%
21
46
124 5
4218 10 13
51
39
16
FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
Oportunidades x DesafiosPoucos fornecedores habilitados em grande parte do fornecimento
111
286
Outros PaísesBrasil
EMPRESAS NO VENDOR LIST P-ZZNÚMERO DE EMPRESAS
18%
37%
38%
Somente Empresas Nacionais
Predomínio de Empresas Nacionais
Predomínio de Empresas Estrangeiras
Somente Empresas Estrangeiras
112
7%
FORNECEDORESGRUPOS% VALOR
ESTIMADO
42-46%
48-52%
3-5%
1-2%
Fonte: Agenda da Competitividade. ONIP (2010).17
Oportunidades, Desafios
e Riscos4.
Macro Oportunidades
• Aumento das reservas provadas pode ultrapassar os 100%
• Óleo médio-leve: aumento do valor de mercado
• Aumento das atividades operacionais com consequente aumento do dispêndio
no OPEX
• Escala na produção industrial, com ampliação das encomendas, condições
objetivas para criar uma indústria de suprimento offshore de escala mundial
• Disponibilidades de recursos para investimentos
• Possibilidades de parcerias
19
Ampliação das Oportunidades Locais
Tradicionais
• Construção civil
• Canteiros p/ offshore
• Máquinas e equipamentos
• Materiais e insumos
• Instrumentação
• Transporte/dutos
• Construção e Operação Naval
• Telecomunicações
• Informática
• Infraestrutura portuária
• Terminais
• Armazenagem/tancagem
• Manutenção
• Eletroeletrônico
• Construção e Montagem Industrial
• Cadeia de Suprimento de
ConsumíveisFonte: Agenda da Competitividade. ONIP (2010).
20
Novos Desafios Tecnológicos
• Materiais especiais
• Modelagens
• Nanotecnologia
• Plataforma totalmente desabitada
• Automação
• Dutos inteligentes
• Sensores especiais
• Reservatórios
• Engenharia de Poços
• Garantia de Escoamento
• Logística de Gás Associados
• Engenharia Submarina
• Aproveitamento do Gás Natural
• CO2
Fonte: Agenda da Competitividade. ONIP (2010).
21
Pontos CríticosDesafios da Indústria Nacional para Atender a Demanda
• Capital de Giro e Câmbio
• Sistema Tributário
• Engenharia Nacional - Sustentabilidade
• Recursos Humanos Qualificados
• Tecnologia nas Empresas (PD&I na produção)
• Marco regulatório do sistema de medição do CL
22
Riscos
• Captação de financiamento externo atrelado a suprimento
• Atração de empresas do exterior (importação ou deslocamento da
industria local, para setores de menor valor agregado)
• Conteúdo Local Acéfalo
• “Competitividade” chinesa
• Cliente Único
• Lacunas de novas rodadas (Perspectiva da 11ª Rodada – mai2013)23
Regime Tributário5.
Estudo sobre o ambiente tributário no
setor de óleo e gás
• O REPETRO foi criado em 1999 para atrair investimentos e
fomentar o desenvolvimento do setor de petróleo no Brasil
• Como diretrizes principais, o regime visou a desoneração dos
investimentos em exploração e produção offshore, alcançando
tanto a cadeia local quanto a estrangeira
• O Estudo avaliou a tributação aplicável às atividades do upstream
offshore do setor de óleo e gás, seu impacto nos diversos elos da
cadeia de fornecedores e alternativas de aprimoramento
25
• Fornecedor direto beneficiário
do REPETRO
• Subfornecedor direto não
beneficiário do REPETRO
• Subfornecedor direto
beneficiário do REPETRO
• Subfornecedor indireto não
beneficiário do REPETRO
Quatro casos representativos do setor
foram avaliados
26
CASOS ESTUDADOS
Subfornecedor Indireto
Subfornecedor Direto
Fornecedor Direto
Concessionária
REPETRO / EXPORTAÇÃO
FICTA Empresa estrangeira
REPETRO/ADMISSÃO
TEMPORÁRIA
CASO 1 CASO 2
CASO 3 CASO 4
A análise das transações identificou os tributos
incidentes em cada elo da cadeia
27
Subf. Indireto
EXTERIOR
NACIONAL
Subf. Direto Fornec. Direto Concessionário
Empresas estrangeiras
ADM. TEMPORÁRIAEXPORTAÇÃO FICTADRAWBACKIMPORTAÇÃO PADRÃO
TRIBUTOS SUBFORNECEDOR INDIRETO SUBFORNECEDOR DIRETOEXPORTAÇÃO
FICTAADMISSÃO TEMPORÁRIA
Fornecedor Local ICMS, PIS, COFINS, IPIConvênio ICMS 130/07 –
ICMS (SP, MG e ES)Isento ICMS – 1,5% ou 3%
Fornecedor Estrangeiro
ICMS, PIS, COFINS, IPI e II Drawback - Isento IsentoICMS – 1,5% ou 3%
FLUXOS DE TRANSAÇÕES
A quantificação das assimetrias aponta para um impacto de maior
relevância no elo do subfornecedor direto, principalmente nos
estados de SP, MG e ES
28
MG e ES 14,7%1,1% 13,6%
SP 4,2%1,1% 3,1%
RJ, RS,e BA 1,1%
MG E ES 7,2%0,4% 6,8%
SP 1,6%0,1% 1,5%
RJ, RS,E BA
0,0%
Subfornecedor Direto Fornecedor Direto
-14.00%INTERESTADUAL
-14.84% -0.84%
INTERNA
-14.82% -0.82% -14.00%
• RJ, RS e BA: Impacto típico de 1,1%,
podendo variar quando há acúmulo
de créditos de ICMS
• SP: Impacto típico de 4,2%, devido à
alíquota de 3% cumulativo de ICMS
• MG e ES: Impacto típico de 14,7%,
devido ao ICMS interestadual
• RJ, RS e BA: isonomia entre a cadeia
local e a cadeia estrangeira
• SP: Impacto típico de 1,6%, devido à
incidência de 3% de ICMS nas
compras do fornecedor direto
• MG e ES: Impacto típico de 7,2%,
devido à incidência da alíquota de
12% do ICMS interestadual
Subfornecedor Indireto1
Impacto financeiro (custo de capital) Impacto créditos não-aproveitados do comprador Tributos federais a pagar
• Compra interna no mesmo Estado:
Impacto típico de -14,82%, podendo
variar quando há acúmulo de
créditos de ICMS
• Compra interestadual : Impacto
típico de -14,84%, podendo variar
quando há acúmulo de créditos de
ICMS
¹ Analisando a cadeia como um todo, o subfornecedor indireto local sofre o mesmo impacto que o subfornecedor direto local
SP REPRESENTA MAIS DE 65% DO FORNECIMENTO ENQUANTO
MG E ES MENOS DE 5%
Créditos de ICMS não aproveitados
Conclusões
• O Repetro foi criado como um instrumento de incentivo dos investimentos no setor de petróleo através de sua desoneração
• A tributação atual do setor apresenta algumas assimetrias, que na maioria das vezes prejudicam o fornecedor local em relação ao estrangeiro
• As principais assimetrias concentram-se no elo do subfornecedor direto e são da ordem de 4% para o caso típico (fornecedor de SP)
• Foram desenvolvidas 8 alternativas para neutralização ou mitigação das assimetrias, cada qual atendendo a um dos seguintes enfoques:
• Oneração dos fornecedores externos no mesmo montante dos fornecedores locais
• Desoneração do fornecedor local
• Restituição do fornecedor local através de créditos tributários
• Tendo em vista que a assimetria é relativamente pequena, sua correção pode ser feita com medidas relativamente simples do ponto de vista técnico e legislativo
• Além das assimetrias, foram identificadas disfunções do regime que reduzem sua segurança juridica e eficiência
• Recomenda-se que seja permitido o acesso às informações, mesmo que de forma agregada, sobre operações realizadas ao amparo do Repetro 29
Decreto SP 58.388/12
Instituído pelo Governo de São Paulo em 14SET2012
• Permite alinhar o fornecedor e subfornecedor de São Paulo aos dos Estados do
Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul;
• Poderá acompanhar Convênio CONFAZ 130/07 no que refere às operações de
Admissão Temporária para instalações de produção ou lavra de petróleo ou gás,
com opção de carga de 7,5%, com manutenção dos créditos, ou 3% sem
retenção de crédito, além de permitir o diferimento do ICMS aos fornecedores
diretos, “...nos termos de disciplina estabelecida pela Secretaria de Fazenda...”;
• Pode, ainda, conceder isenção de ICMS para instalações de exploração ou
pesquisa de petróleo ou gás;
• Caso a caso?
30
www.onip.org.br
1
Política de Conteúdo Local da PetrobrasAprovada pelo Conselho de Administração em 22 de dezembro de 2011
Revista Brasil Energia
Revista Brasil Energia – março 2012
POLÍTICA DE CONTEÚDO LOCAL DA PETROBRAS
Os projetos e as contratações para Petrobras devem suportar os desafios do Plano Estratégico e assim maximizar Conteúdo Local em base competitiva e sustentável, acelerando o desenvolvimento dos
mercados onde atua e serem pautados pela ética e geração continuada de inovação.
22 de dezembro de 2011
Política de Conteúdo Local da Petrobras
Política de Conteúdo Local da PetrobrasAprovada pelo Conselho de Administração em 22 de dezembro de 2011
� Assegurar a aderência à disciplina de capital, garantindo a competitividade das contratações e reduzindo riscos logísticos e financeiros na implantação e operação de empreendimentos.
Disciplina de Capital
� Realizar a contratação de forma coordenada para os itens de utilização comum.Integração de Suprimentos
� Uniformizar critérios de medição e cobrança de Conteúdo Local nas contratações da Petrobras.Padronização do Conteúdo Local
na Petrobras
� Impulsionar o desenvolvimento dos mercados locais, de forma sustentável.Fornecedores
Locais
� Privilegiar fornecimentos com desenvolvimento de engenharia local.Engenharia
Nacional
� Estimular o desenvolvimento do mercado local para superação de lacunas tecnológicas.Lacunas
Tecnológicas
DIR
EC
ION
AD
OR
ES
“Os projetos e as contratações para Petrobras devem suportar os desafios do Plano Estratégico e assim maximizar Conteúdo Local em bas e competitiva e sustentável,
acelerando o desenvolvimento dos mercados onde atua e serem pautados pela ética e geração continuada de inovação.”
Rio de Janeiro, 27/09/2012
A Certificação de Conteúdo Local
no Setor de Petróleo e Gás
2008200720062005200420032002200120001999
Rodada 1 a 4
Livre ofertas de CL
Incentivos para atividades específicas
Rodada 5 e 6
Estabelecida ofertas mínimas de CL
Eliminação dos incentivos
Rodada 7 a 10
Estabelecidas ofertas min. e máx.
Certificação de CL por 3ª parte
Cartilha de CL definida como ferramenta de cálculo de CL
Conteúdo Local (CL) foi exigido em todas as Rodadas
As Regras de Conteúdo Local
DCL - declaraçãode CL Certificação de
CL
Compromissos de CL nos
contratos de concessão
*
Blocos terrestres
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E xploration Development
Média das Ofertas Vencedoras
BID ROUND
Loca
l Con
tent
Offe
rings
(%)
*
Pre-sal
Regulamentação do CL
Investimentos Locais
Certificação de CL
O Fluxograma do CL
A Cláusula 20ª do contrato define os
compromissos de CL para a fases de
exploração e etapa de desenvolvimento da produção da oferta
vencedora
Concessionários
Aquisições de bens e serviços locaisANP – fiscaliza e audita os contratos
Investimentos Locais Declarados
– Fase de Exploração
BIDInvestimentos Declarados
Total (bilhões R$) Local (bilhões R$)BID 07 10,84 5,48BID 09 7,90 3,89
BID 10 0,52 0,45Total 19,26 9,81
BIDInvestimentos Declarados
Total (bilhões R$) Local (bilhões R$)
BID 01 4,82 2,95
BID 02 15,66 11,64
BID 03 7,66 5,79
BID 04 4,18 3,42
BID 05 4,76 2,96
BID 06 11,95 8,25
Total 49,04 35,02
Do Bid 1 ao Bid 10 cerca de R$70 bilhões de
investimentos na fase de exploração . R$45 bilhõesdeclarados como conteúdo
local.
Sendo R$9,8 bilhões eminvestimento local
declarado dentro das regrascom exigência dacertificação de CL.
Detalhando Blocos Offshore :
Investimentos Locais Declarados
– Blocos Offshore
Os investimentos locais em blocos offshore representara m 43% do total de investimentos declarados contra uma média de
compromisso de conteúdo local de 55%.
Os investimentos com Afretamento de Sonda representamaproximadamente 50% do total de investimentos
da Fase de Exploração.
BID 7-9 Offshore
Investimentos Declarados
Total (bilhões R$)
Local (bilhões R$)
Total 15,44 6,74
Afretamento de Sonda
6,62 1,63
Certificação de CL em
números
Nº Áreas de Atividades Investimento Total (R$) Investimento Local (R$) Certificados
01 Geologia e Geofísica 2.136.122.643,17 1.410.947.595,37 1.508
02 Sondas de Perfuração 326.133.175,23 181.071.278,31 341
03 Apoio Logístico e Operacional 3.821.277.766,18 3.078.120.492,97 4.123
04 Perfuração, Completação e Avaliação de Poços 4.669.796.711,09 3.605.967.363,50 5.563
05 Engenharia Básica e de Detalhamento 72.618.457,30 66.652.719,43 280
06 Gerenciamento, Construção, Montagem e Comissionamento. 163.976.927,97 139.518.155,45 240
07 Sistemas Elétricos, de Controle, Instrumentação e Medição. 32.939.882,90 26.254.417,13 615
08 Sistemas de Telecomunicações 2.702.335,59 2.036.919,93 24
09 Oleodutos, Gasodutos e Tanques de Armazenamento. 17.951.325,04 15.945.507,91 280
10 Bombas de Transferência. 605.986,34 494.027,80 39
11 Unidades de Compressão. 6.183.261,74 5.136.002,05 43
12 Unidades de Geração de Energia Elétrica. 6.462.887,68 5.748.925,74 52
13 Unidades de Geração de Injeção de Vapor. 20.962,79 20.925,92 8
14 Unidade de Tratamento e Injeção de Água. 1.868.916,79 449.472,43 100
15Equipamentos e Controle Submarinos: linhas rígidas, flexíveis, umbilicais e
manifolds.278.295.081,40 227.173.805,45 119
16 Monobóias e Quadro de Bóias. - - -
17 Sistema de Processamento e Tratamento de Óleo. 4.955.392,95 4.234.983,62 27
18 Sistema de Processamento e Tratamento de Gás Natural. 12.307,40 12.307,40 3
19 Construção Naval (casco, turret, ancoragem e sistemas navais). 1.062.063.878,37 584.072.470,08 41
20 Segurança Operacional 93.591.355,28 89.784.357,71 430
21 Obras Civis e Utilidades 251.860.010,16 233.604.136,28 424
TOTAL 12.949.439.265,37 9.677.245.864,47 14.260
Principais Desafios
• Os investimentos realizados em E&P, a partir da 7ª rodada, só p oderão ser
classificados como locais se estiverem certificados;
• Os compromissos de conteúdo local são de responsabilidade d as
concessionárias que deverão solicitar a seus fornecedores as devidas
certificações de seus produtos e serviços;
• O total de investimentos declarados como nacionais, e devid amente
certificados, estão aquém dos compromissos de conteúdo loc al;
• É necessário aumentar o volume de investimentos locais cert ificados,
ampliando a certificação de CL junto aos fornecedores de ben s e serviços.
Conclusões:
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis - ANP
Coordenadoria de Conteúdo Local (CCL)
Michelle Maximiano Steenhagen
Av. Rio Branco, 65 - 17º andar - Rio de Janeiro – RJ – Brasil
Tel.: (55 21) 3797-6344 / (55 21) [email protected] 970-0267
www.anp.gov.br
OPERAÇÕES COM BENS NO REGIME DO REPETRO (SP) FORNECEDOR “A” (SP) ADQUIRENTE (EXT)
FORNECEDOR “B” (SP)
FABRICANTE (SP) IMPORTADOR (BR)
FORNECEDOR (EXT)
DIFERIMENTO
Regime Especial
DIFERIMENTO
Regime Especial
DRAWBACK REMESSA FÍSICA
EXPORTAÇÃO FICTA
(NÃO INCIDENCIA) ISENÇÃO (pesquisa)
REDUÇÃO DE B.C. (produção)
7,5% (c/ crédito) ou 3% (s/
crédito)