Pontifícia Universidade Católica de Goiás – Engenharia Civil CONSTRUÇÃO CIVIL II
Prof. Msc. Mayara Queiroz Moraes Custódio
CONSTRUÇÃO CIVIL II
ENG 2333 (2016/1)
Aula 08 – Contrapiso
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CONTRAPISO
Funções:
Regularizar a superfície do
piso ou da laje;
Embutir instalações que
passem pelo piso;
Permitir o correto caimento
do piso nas áreas
molhadas;
Fornecer base para
revestimentos de piso
(cerâmicos, vinílicos,
melamínicos, etc.).
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CONTRAPISO
Argamassa
Argamassa “farofa”
Traço usual – 1:4
ou 1:5 (cimento e
areia)
Areia média ou
grossa
Tempo em aberto –
120 min (exceto se
usado CP V – ARI)
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CONTRAPISO
Condições para início do serviço:
Estrutura concluída;
Marcação da alvenaria executada;
Instalações na laje concluídas;
Esperas das prumadas;
Ambiente limpo e desimpedido.
Impermeabilização de áreas molháveis
concluída;
Pavimento desescorado há 60 dias.
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CONTRAPISOMÉTODO EXECUTIVO
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MÉTODO EXECUTIVO
Limpar o ambiente (retirar rebarbas, materiais
pulverulentos ou qualquer outro produto que
impeça a aderência da argamassa).
Bater o nível da laje para fixação das taliscas:
Cuidado com o caimento
nas áreas molhadas!
Em geral, taliscas
executadas dois dias
antes do início do
contrapiso.
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MÉTODO EXECUTIVO
A partir do nível mestre do pavimento,
transferir o nível das taliscas para cada
ambiente, obedecendo à espessura prevista
em projeto.
Pode ser usado nível alemão, nível laser ou nível de
mangueira, o que estiver disponível na obra.
Assentar as taliscas sobre a base limpa e
previamente umedecida.
A distância entre as taliscas não deve ser maior do
que a régua usada na execução do contrapiso.
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MÉTODO EXECUTIVO
Taliscamento
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MÉTODO EXECUTIVO
Planejar de onde se
iniciará o serviço:
Geralmente, a orientação é
iniciar o contrapiso do fundo
do cômodo para a porta.
Umedecer o local onde será
aplicada a argamassa farofa.
Polvilhar cimento para formar
uma nata e melhorar a ponte
de aderência da argamassa
ao substrato.
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MÉTODO EXECUTIVO
Ponte de aderência (nata de cimento):
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MÉTODO EXECUTIVO
Execução das mestras:
Aplicar a camada de ponte de aderência, (cimento
polvilhado e vassourado sobre superfície molhada);
Preencher uma faixa no
alinhamento das taliscas com a
argamassa de contrapiso, de
maneira a sobrepor o nível das
taliscas, utilizando-se a enxada
para o seu espalhamento;
Compactar a argamassa,
utilizando um soquete de
madeira;
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MÉTODO EXECUTIVO
Execução das mestras:
Apoiando a régua de
alumínio sobre as taliscas,
"cortar" a argamassa
excedente de modo a
obter toda a faixa (mestra)
de argamassa no mesmo
nível das taliscas;
Remover as taliscas e preencher o espaço com
argamassa, sempre mantendo o nível com a
régua metálica.
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MÉTODO EXECUTIVO
Execução das mestras:
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MÉTODO EXECUTIVO
Aplicação da argamassa farofa:
Após a aplicação da camada de aderência,
lançar a argamassa sobre a base de modo que,
ao ser espalhada com a pá ou a enxada,
sobreponha o nível das mestras (isto quando a
espessura total do contrapiso não ultrapassar 30
milímetros).
No caso de espessuras superiores, o
espalhamento da argamassa deverá ser feito em
duas ou mais operações consecutivas,
intercaladas pela compactação das camadas.
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MÉTODO EXECUTIVO
Aplicação da argamassa:
Espalhada a argamassa, a
camada deve ser
compactada com auxílio do
soquete. Se após a
compactação a camada ficar
abaixo do nível das mestras,
acrescentar argamassa e
recompactar.
Sarrafear toda a superfície
com auxílio da régua, que
deve estar apoiada sobre as
mestras, usando-as como
referência de nível.
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MÉTODO EXECUTIVO
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MÉTODO EXECUTIVO
Acabamento final:
Para o acabamento final, é
preciso utilizar
desempenadeira de madeira
ou de aço, em função do
acabamento áspero ou liso.
Caso seja desejável maior
resistência superficial do
contrapiso devido à sua
exposição às condições de
obra até a entrega final,
pode-se executar
o acabamento queimado.
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MÉTODO EXECUTIVO
Acabamento final:
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MÉTODO EXECUTIVO
Cura do contrapiso:
Após a finalização, o contrapiso deverá ser
protegido por lona plástica ou poliéster não tecido
para evitar a perda excessiva de umidade.
• Isso proporcionará melhor condição de hidratação
do cimento contido na argamassa e, por
consequência, melhor desempenho mecânico.
A proteção deve permanecer por período mínimo
de três dias e o contrapiso deve ser isolado ao
tráfego de pessoas ou equipamentos pelo
período mínimo de sete dias.
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Cura do contrapiso:
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MÉTODO EXECUTIVO
Após a execução:
O contrapiso deverá ser isolado do trânsito de
pessoas e equipamentos por 7 dias
• Na prática: Pelo menos 3 dias.
O prazo mínimo para a secagem do contrapiso é
de 28 dias e deve ser respeitado, evitando-se a
instalação de revestimentos, principalmente se
estes forem suscetíveis à umidade.
• Mesmo revestimentos cerâmicos, geralmente
impermeáveis, estão sujeitos a eflorescências no
rejunte devido ao excesso de água do contrapiso.
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CIMENTO QUEIMADO
Método executivo:
Imediatamente após o sarrafeamento, polvilhar
cimento (aprox. 0,5 Kg/m²) com uma peneira, e iniciar
o desempeno, borrifando água se necessário.
Com a desempenadeira em movimentos circulares, o
cimento polvilhado vai se misturando à superfície da
argamassa, constituindo uma fina camada (2 a 3 mm)
com elevada resistência mecânica.
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CONTRAPISO
FLUTUANTE
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CONTRAPISO FLUTUANTE
Um dos principais motivos de
reclamação em condomínios:
Ruído gerado pelo vizinho.
O som é transmitido pelo conjunto das
vedações, incluindo a horizontal
composta pelo piso e laje estrutural.
Para minimizar a transmissão de
ruídos, podem ser utilizados materiais
isolantes incorporados ao piso que
exigem contrapiso com características
específicas, em contraposição ao
contrapiso aderido.
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CONTRAPISO FLUTUANTE
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CONTRAPISO FLUTUANTE
Aplicação do material isolante:
O material isolante deve ser simplesmente apoiado
(placas) ou estendido (mantas) sobre a laje.
Para a utilização de mantas, deve-se deixar pelo
menos 10 cm de sobreposição nas emendas e, no
encontro com as paredes ou com outras superfícies
verticais, deve ser deixada uma sobra de 10 a 15 cm
para garantir a virada no rodapé.
É importante garantir que a argamassa de contrapiso
não entre em contato com qualquer componente da
vedação vertical para não criar ponte acústica, o que
prejudicaria o desempenho do sistema
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CONTRAPISO FLUTUANTE
Aplicação do material isolante:
Após aplicar o material isolante sobre a laje, os
locais que coincidirem com as taliscas deverão
ser cortados com auxílio de um estilete ou
tesoura, deixando-se uma sobreposição sobre o
material utilizado para o taliscamento de, no
mínimo, 10 cm.
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CONTRAPISO FLUTUANTE
Execução do contrapiso:
A camada argamassada deve ser executada seguindo
os mesmos procedimentos do contrapiso
convencional;
A argamassa deve ser lançada tomando o cuidado
para não danificar o material isolante
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CONTRAPISO FLUTUANTE
Execução do contrapiso:
O acabamento também
deve ser feito seguindo os
procedimentos do
contrapiso convencional,
com desempenadeira de
madeira ou de metal,
dependendo do
acabamento desejado e
do revestimento posterior.