Dra. Maria Izabel Gallão
Lisossomos
Introdução• Identificação inicial• DeDuve 1950 conteúdo enzimático
• Apresenta forma e tamanho variável• Medindo cerca de 0,5-3,0 µm de diâmetros• possue no seu interior diversas enzimas hidrolíticas →
sintetizadas no RER, com atividade máxima em pH ácido → enzimas capazes de hidrolisar proteínas, ácidos nucleícos e lipídeos.
• MO e ME → técnica citoquímica para fosfatase ácida.
Microscopia Ótica
Microscopia Eletrônica de Transmissão
• Composição química
• Envolvido por uma unidade de membrana
• Contém enzimas hidrolíticas com atividade máxima em pH ácido → hidrolases ácidas
• foram identificados pela primeira vez através de centrifugação fracionada → fração rica em mitocôndrias → subfração com atividade de hidrolases ácidas após tratamento capazes de romper membranas → nessa subfração deveria conter vesículas onde as enzimas estariam isoladas por membrana.
• tipo de enzima é variável de acordo com o tipo celular e depende da especialização funcional de cada célula.
ProteínasElastasesFosfolipídiosFosfolipasesProteínasCatepsinasÉsteres de sulfatosColagenases
Carboidratos complexos e polissacarídeos
ArilsulfatasesGrupamentos fostatosGlicosidasesDNAFosfatasesDNA/RNANucleasesSubstratosClasse das Enzimas
• Membrana lisossomal
• Lipídios mais abundantes → fosfatidilcolina– Fosfolipídios e colesterol → 14%
• Face interna → presença de Glicoproteínas→ glicoconjugados → ligados a proteínas e lipídios.
• Membrana permeável à água, aminoácidos, ácidos graxos e monossacarídeos.
• Bomba de H+ para dentro dos lisossomos estabelecendo assim um pH entre 4,5 e 5, ideal para as hidrolases ácidas.
• Ultra-estrutura
• Envolvido por uma membrana lipoproteíca.
• camada de glicoconjugados → na face interna da membranas (5,5nm – 8,2 nm), carboidratos (manose, galactose, glicose, fucose, açúcares neutros) → proteger a membrana do ataque das hidrolases.
• ME → detecção da atividade da Fosfatase ácida
• Origem dos lisossomos
• TGN (Trans Golgi Network) → tem sido visto como uma organela (ou parte de organela) especializada situada na face TRANS é responsável pelo endereçamento de proteínas para os lisossomos, as vesículas secretoras e para a membrana plasmática.
• Estruturalmente a TGN apresenta-se como um retículo tubular que se estende da região TRANS do CG.
- Reconhecimento das enzimas lisossomais - fosforilação do radical manose - manose-6-fosfato
• Vesículas de secreção revestidas por Clatrina
• vesículas golgianas → com produtos de secreção → exocitose → estímulo.
• lisossomo → com manose-6-fosfato ligado às enzimas hidrolíticas.
• Clatrina → além de induzir a formação de vesículas pode auxiliar o endereçamento da secreção.
• Compartimento endossomal
• É encontrado desde a parte periférica do citoplasma até as proximidades do CG e do núcleo celular.
• Sistema irregular de túbulos e vesículas cujo interior é ácido, com pH entre 5 e 6.
• Endossomos precoces → apresenta pH menos ácido.
• Endossomos tardios → apresenta pH mais ácido.
• Os lisossomos são o compartimento terminal da via endocítica.
• As vesículas de fagocitose ou fagossomo fundem-se com lisossomos, misturando-se assim o material a ser digerido com as enzimas lisossômicas.
• Algumas vezes permanecem, nos lisossomos depósitos de material que resistiu ao processo digestivo, formando-se os corpos residuais, que se acumulam, com o decorrer do tempo, nas células de vida longa.
• Função• digestão intracelular
– heterofagia– Autofagia
• Autofagia → degradação de porções do citoplasma pela atividade das enzimas lisossomais → ME → aparecimento de organelas como mitocôndrias, cloroplastos vesículas de secreção → no interior de vesículas cujas paredes são constituídas por uma membrana → derivada do REL → vacúolos autofágicos ou autofagossomos.
• Sofrem autofagia as organelas alteradas ou que não são mais necessárias.– Término da lactação → ex. de condição fisiológica onde acontece um
aumento da autofagia.
Fagocitose
Doenças Lisossomais
MUCOPOLISSACARIDOSES• O que são?• Doenças de acúmulo de GAG’s.
Figura 1: Acúmulo de glicosaminoglicanas em lisossomos
TIPOS DE MUCOPOLISSACARIDOSES
Figura 3: Tabela de tipos de mucopolissacaridoses
SILICOSE
Pneumoconiose fibrogênica causada por inalação de poeira de sílica cristalina livre (quartzo); caracterizada por fibrose pulmonar com nódulos distintos e, em estágios mais avançados, fibrose conglomerada e disfunção respiratória.