POLÍCIA SEGURANÇA PÚBLICA
DIREÇÃO NACIONAL DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA PRIVADA
ENTIDADES FORMADORAS
Manual de procedimentos
Departamento de Segurança Privada
março de 2021
Versão 2.1
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
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Índice Índice 2
1. Introdução 5
2. Pedido de autorização de entidade formadora 6
2.1. 1ª Fase - Documental 6
2.1.1. Entidade 7
2.1.2. Instalações 7
2.1.3. Pessoas 8
2.1.4. Formação 8
2.1.5. Taxa de serviço 9
2.1.6. Prazos 9
2.2. 2ª Fase – Garantia bancária, seguro de responsabilidade civil, e inspeção das instalações 10
2.3. Emissão da autorização 11
3. Pedido de renovação de autorização de entidade formadora 12
4. Taxas aplicáveis 12
4.1. Pagamento em prestações – até 6 prestações 13
5. Averbamento de formadores 13
5.1. Taxa aplicável 14
6. Averbamento de gestor de formação 14
6.1. Taxa aplicável 15
7. Averbamento de coordenador pedagógico 15
7.1. Taxa aplicável 16
8. Salas de formação 16
8.1. Averbamento de sala de formação 16
8.1.1. Taxas aplicáveis 17
8.2. Ação de formação em local não averbado 17
8.2.1. Taxa aplicável 18
9. Deveres especiais das entidades formadoras 18
9.1. Logótipo de entidade certificada e regras de utilização 18
9.2. Fichas Técnicas 18
9.2.1. Ficha técnica inicial – enviada com a antecedência de 5 dias úteis sobre o início da ação
19
9.2.2. Alteração da ficha técnica inicial – até dois dias antes da data de inicio da ação 19
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9.2.3. Ficha técnica de comunicação de resultados – enviada no prazo máximo de 5 dias úteis
após conclusão da ação 19
9.3. Inexistência de dívidas fiscais ao Estado e à segurança social 20
9.4. Prova da manutenção de garantia bancária e seguro de responsabilidade civil 20
9.5. Relatório de autoavaliação da atividade formativa 21
10. Normas a adotar no decurso das ações de formação 22
10.1. Desistência de formandos após o início da ação de formação 22
10.2. Procedimentos a adotar na correspondência eletrónica 22
10.3. Ações de formação que iniciem no módulo de formação base seguidas de frequência em
módulo de formação específico 22
10.4. Realização simultânea de ações de formação de especialidades distintas 22
10.5. Exame final 23
10.6. Intervalos intercalares e períodos máximos de duração das ações de formação 23
11. Formação à distância 24
12. Plataforma ou sistema de formação à distância 25
13. Reconhecimento/capitalização de unidades de formação de curta duração 26
14. Dispensa de frequência de unidades comuns em módulos frequentados em simultâneo 27
15. Formação da especialidade APA-A 28
15.1. Comunicação de ações da especialidade APA-A 29
15.2. Formação de atualização da especialidade APA-A 29
16. Formação no módulo VPAP 30
16.1. Princípios 30
16.2. Condições, responsabilidade e periodicidade da realização das provas 30
16.3. Local de realização das provas 31
16.4. Condições de admissão às provas 31
16.5. Requerimento de admissão às provas e documentação necessária 32
16.6. Taxas aplicáveis 32
16.7. Júri 32
16.8. Métodos de avaliação 33
16.8.1. Prova escrita 33
16.8.2. Prova prática 34
16.9. Requisitos necessários à realização das provas - candidatos 38
16.10. Não admissão às provas de conhecimentos 38
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16.11. Classificação e revisão da prova de conhecimentos 39
16.11.1. Classificação 39
16.11.2. Revisão 39
17. Anexos 40
Anexo I - Modelo de requerimento M30 – Autorização de entidade formadora 40
Anexo II - Modelo de requerimento – Autorização de formação de especialidade 41
Anexo III – Ficha Técnica Inicial 42
Anexo IV – Ficha Técnica de Comunicação de Resultados 43
Anexo V – Relatório de autoavaliação da atividade formativa 44
Anexo VI - Modelo de requerimento para Curso de Diretor de Segurança 45
Anexo VII - Modelo de garantia bancária 46
Anexo VIII – Logótipo de entidade formadora certificada 47
Anexo IX – Modelo de certificado de formação profissional SIGO 48
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1. Introdução
A Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, alterada e republicada pela Lei n.º 46/2019 de 8 de julho, veio
estabelecer o atual regime jurídico do exercício da atividade de segurança privada. De acordo com este
diploma legal, a atividade de segurança privada pode ser exercida, entre outras, por entidades
formadoras, mediante autorização do membro do Governo responsável pela área da administração
interna (competência delegada no Diretor Nacional da Polícia de Segurança Pública).
As entidades formadoras são, nos termos da alínea d), do artigo 2.º, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio,
na sua atual redação, todas as entidades públicas ou privadas, sejam pessoas singulares (desde que
devidamente constituídos como empresários em nome individual nos termos do Código das
Sociedades Comerciais) ou coletivas, devidamente autorizadas e dotadas de recursos e capacidades
técnicas e organizativas que lhes permitam desenvolver processos associados à formação de pessoal
de segurança privada.
A autorização de entidade formadora confere habilitação para ministrar o módulo de formação base
previsto no anexo III da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada pela Portaria n.º
114/2015, de 24 de abril, sendo; no entanto, exigida autorização de formação de especialidade por
cada módulo de formação específica (anexos IV a XIII do mesmo diploma).
A Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, veio estabelecer um novo modelo de formação profissional
para o pessoal de segurança privada com o objetivo de aumentar as qualificações dos profissionais
desse sector. Passados seis meses da sua entrada em vigor, foi publicada a Portaria n.º 114/2015, de
24 de abril que procedeu à primeira alteração e republicação da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho.
A formação profissional do pessoal de segurança privada compreende:
a) A formação inicial de qualificação, que consiste na formação que permite a aquisição de
competências profissionais, necessária para a autorização do pessoal de segurança privada
e engloba a formação base e a formação específica de cada especialidade a adquirir;
b) A formação de atualização, que consiste em toda a formação necessária para a
manutenção de competências, constituindo requisito para a emissão ou renovação da
autorização do pessoal de segurança privada.
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Conforme disposto no n.º 3, do artigo 7.º, da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada e
republicada pela Portaria n.º 114/2015, de 24 de abril, a formação de atualização é obrigatória em dois
casos distintos:
a) Em caso de renovação do cartão profissional;
b) Em caso de requerimento de cartão profissional, quando a última formação da
especialidade, inicial ou de atualização, ocorreu há mais de cinco anos.
Os cursos de formação inicial de qualificação para as diferentes especialidades constam do anexo I da
Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, sendo que constitui requisito adicional desta formação a
frequência, com aproveitamento, das unidades de formação de curta duração do Catálogo Nacional
de Qualificações (códigos 4478 e 4798) previstas na parte final do anexo III da mesma portaria.
Os cursos de formação de atualização constam do anexo II do mesmo diploma legal.
A atividade formativa na área da segurança privada tem atualmente vários processos que lhe estão
associados, começando pelo processo de obtenção da autorização de entidade formadora e, a título
de exemplo, outros processos, como o averbamento de novos formadores, de salas de formação, envio
das fichas técnicas das ações de formação, ações de formação realizadas em locais não averbados, etc.
Assim, com o objetivo de uniformizar procedimentos e tornar mais célere toda a tramitação processual
nesta área de atividade publica-se o presente manual1.
2. Pedido de autorização de entidade formadora
2.1. 1ª Fase - Documental
O pedido de autorização de entidade formadora é formulado em requerimento de modelo próprio
(ver anexo I) disponibilizado no site da Polícia de Segurança Pública (em www.psp.pt -> Atividades ->
Segurança Privada -> Licenciamento -> Entidades Formadoras -> Requerimento M.30 – Entidade
Formadora), acompanhado dos seguintes documentos:
1 Não dispensa a consulta da: Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, alterada e republicada pela Lei n.º 46/2019, de 8 de julho Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, alterada e republicada pela Portaria 292/2020, de 18 de dezembro Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada pela Portaria 114/2015, de 24 de abril
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2.1.1. Entidade
Certificação como entidade formadora para a área de formação de segurança privada, nos termos
do disposto no Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de dezembro (ou seja, a entidade tem de ser certificada
pela Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) na área de formação com o código
861 – Proteção de Pessoas e Bens);
Regulamento interno (nos termos do artigo 75.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, na sua
atual redação);
Certidão de teor da descrição e de todas as inscrições em vigor, emitida pela Conservatória do
Registo Comercial;
Certidão comprovativa da inexistência de dívidas fiscais ao Estado (ou de que o seu pagamento se
encontra assegurado);
Certidão comprovativa da inexistência de dívidas à Segurança Social (ou de que o seu pagamento se
encontra assegurado);
2.1.2. Instalações
Identificação das instalações, com indicação da sua localização e documentos comprovativos da
titularidade do espaço, designadamente:
- Certidão ou cópia autenticada dos documentos que titulem a posse, o arrendamento, a locação ou
usufruto do imóvel onde vão ser desenvolvidas as ações de formação;
- Certidão ou cópia autenticada da licença ou autorização para atividade industrial, comercial ou
prestação de serviços;
- Planta na escala de 1:500 do espaço com descrição da finalidade ou utilização prevista;
As salas de formação deverão preencher os requisitos previstos no anexo II da Portaria n.º 273/2013,
de 20 de agosto, na sua atual redação
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Os requisitos de acesso de pessoas com necessidades especiais definidos no Decreto-Lei nº
163/2006, de 8 de agosto2
2.1.3. Pessoas
Pessoas Documentos a juntar ao requerimento M.30 (comprovativos do cumprimento dos requisitos para o exercício da atividade de segurança privada previstos no
artigo 22.º, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, na sua atual redação)
Administrador
ou
Gerente
Gestor da
Formação
Coordenador
Pedagógico
Formadores
- Documento de identificação ou equivalente
- Título de residência ou equivalente (quando aplicável)
- Certificado de registo criminal para fins especiais do exercício da atividade de
segurança privada (original)
- Certificado de habilitações comprovativo da escolaridade mínima obrigatória
(para Administrador), do 12.º ano de escolaridade (para formador) ou da
titularidade de curso superior (para gestor da formação e coordenador
pedagógico) (original ou cópia certificada)
- Declaração de compromisso de honra, assinada pelo interessado, de como estão
preenchidas as condições exigidas nas alíneas c), d), e), f) e g) do n.º 1, do artigo
22.º, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio
Relativamente aos formadores, para além dos documentos acima referidos, deverão também ser
remetidos comprovativos em como são detentores de formação científica ou técnica e pedagógica
adequada a cada área de formação para a qual a entidade formadora solicite autorização.
2.1.4. Formação
Para ministrar formação nas várias especialidades de segurança privada é necessária uma autorização
de formação de especialidade. As autorizações de formação de especialidade abrangem a formação
inicial (anexos IV a XIII da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada pela Portaria
2 são aplicáveis a todos os espaços utilizados pela entidade formadora, em termos de acesso aos edifícios, espaços de
atendimento ao público, salas de formação, espaços para componente prática e instalações sanitárias para uso dos formandos
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n.º 114/2015, de 24 de abril) e o respetivo módulo de formação de atualização (anexo III do mesmo
diploma).
Nestes termos, a entidade requerente, caso pretenda ministrar formação nas diferentes
especialidades, deverá acompanhar o pedido de autorização de entidade formadora com:
Pedido de autorização de formação nas especialidades pretendidas, formulado em requerimento
de modelo próprio – ver anexo II - (disponível em www.psp.pt -> Atividades -> Segurança Privada ->
Licenciamento -> Entidades Formadoras -> Requerimento Entidade Formadora)
Programa das matérias a ministrar de acordo com o previsto nos anexos III a XIII da Portaria n.º
148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada pela Portaria n.º 114/2015, de 24 de abril
2.1.5. Taxa de serviço
Após receção do requerimento para ministrar formação na área da segurança privada, será emitida
nota de cobrança para pagamento da taxa de serviço (no valor de €500, nos termos do artigo 11.º da
Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro), que será remetida para o correio eletrónico da requerente
(para o efeito deverá inscrever o endereço de correio eletrónico no requerimento apresentado).
Quando não for indicado qualquer endereço de correio eletrónico, a nota de cobrança, indicando o
valor em dívida e referências multibanco para pagamento, será remetida para a morada da
requerente/entidade indicada, via postal.
2.1.6. Prazos
Depois de efetuado o pedido de emissão de autorização de entidade formadora, será proferida decisão
no prazo máximo de 30 dias.
Se o despacho decisor for favorável, o início do exercício da atividade de formação de segurança
privada fica condicionado à comprovação, pelo requerente, no prazo de 90 dias, a contar da
notificação, da existência de instalações adequadas, seguro de responsabilidade civil, garantia bancária
e pagamento das taxas associadas ao processo, conforme indicações seguintes.
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2.2. 2ª Fase – Garantia bancária, seguro de responsabilidade civil, e
inspeção das instalações
O prazo para entrega dos elementos abaixo referidos pode ser prorrogado por mais 90 dias, mediante
pedido devidamente fundamentado.
Caução a favor do Estado, prestada mediante depósito em instituição bancária ou garantia
bancária3 no valor de € 15.000 para pessoas coletivas e de 7.500€ para pessoas singulares4 (modelo de
garantia bancária disponível na página de internet da PSP, em www.psp.pt -> Atividades -> Segurança
Privada -> Licenciamento -> Entidades Formadoras -> Garantia Bancária;
Seguro de responsabilidade civil de capital mínimo de € 150.000 para pessoas coletivas e de €
100.000€ para pessoas singulares, cuja apólice faça referência à alínea c), do n.º 2 do artigo 50.º da Lei
n.º 34/2013, de 16 de maio, na sua atual redação e que cumpra as condições fixadas pela Portaria n.º
552/2014, de 9 de julho;
As instalações indicadas no requerimento inicial serão inspecionadas nesta fase (à luz do artigo
29.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto) para verificação da sua conformidade com os requisitos
previstos no anexo II da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, na sua atual redação, a saber:
a) Espaços de atendimento ao público;
- Identificação da entidade e horário de atendimento visíveis do exterior;
- Área e mobiliário adequados ao atendimento com comodidade e privacidade.
b) Salas de formação teórica com as seguintes caraterísticas:
- Área útil de 2 m2 por formando;
- Condições ambientais adequadas (luminosidade, temperatura, ventilação e insonorização);
- Condições de higiene e segurança;
- Salas equipadas de forma a permitir o uso de equipamentos de apoio, tais como: vídeo
projetor, computador, retroprojetor, quadro, televisão, câmara de vídeo;
3 Ver anexo VII – Modelo de garantia bancária 4 Nos termos do n.º 6, do Despacho n.º 10703/2013, de 13 de agosto de 2013, de S. Exa o Ministro da Administração Interna
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- Mobiliário adequado, suficiente e em boas condições de conservação.
c) Salas de formação prática ou tecnológica com as seguintes caraterísticas:
- Área útil de 3 m2 por formando;
- Condições ambientais adequadas (luminosidade, temperatura, ventilação e insonorização);
- Condições de higiene e segurança;
- Mobiliário adequado, suficiente e em boas condições de conservação;
- Salas equipadas de forma a permitir o uso de equipamentos de apoio tais como: painel de
projeção, computadores (um computador por cada dois formandos e um computador para o
formador), monitores policromáticos, impressoras;
- Computadores equipados com software específico para as áreas a desenvolver;
- Ligações em rede local e acesso à Internet.
d) Os espaços e equipamentos para a componente prática devem ter em conta os requisitos previstos
da formação a ministrar;
e) Instalações sanitárias com compartimentos proporcionais ao número de formandos e diferenciados
por sexo, localizadas de modo a não perturbarem o funcionamento dos espaços de formação.
Conforme decorre do n.º 3, do artigo 29.º da Portaria n.º 272/2013, de 20 de agosto, na sua atual
redação, não estando reunidos os requisitos necessários é emitido relatório da inspeção do qual
constam as deficiências detetadas, sendo efetuada nova inspeção após comunicação da correção das
mesmas.
2.3. Emissão da autorização
A emissão da autorização e o início da atividade formativa estão dependentes do pagamento da taxa
de emissão da autorização no valor de 1000€ (será deduzido o valor de 500€ da taxa de serviço, pago
na fase de submissão do requerimento inicial), acrescida de 500€ por cada formação de especialidade
requerida5. Para o efeito, será emitida nota de cobrança para pagamento destas taxas, que será
remetida para o correio eletrónico/morada da requerente.
5 Nos termos do n.º 1, do artigo 8.º, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro
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A não emissão da autorização6 nos prazos acima previstos, por causa imputável ao requerente,
determinará a caducidade do processo (o que determinará a devolução das taxas pagas, à exceção da
taxa de serviço - nos termos do n.º 2, do artigo 11.º, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de Setembro).
3. Pedido de renovação de autorização de entidade formadora
A autorização de formação tem a validade de cinco anos, devendo ser requerida a sua renovação nos
90 dias anteriores ao termo da sua validade7.
O pedido de renovação da autorização de entidade formadora é formulado em requerimento de
modelo próprio disponibilizado no site da Polícia de Segurança Pública (em www.psp.pt -> Atividades
-> Segurança Privada -> Licenciamento -> Entidades Formadoras -> Requerimento M.30 – Entidade
Formadora), e deve ser acompanhado de todos os documentos que foram remetidos no âmbito do
processo de autorização, mas que já não se encontrem válidos na data do pedido de renovação.
Pela renovação da autorização de entidade formadora de segurança privada são devidas as taxas
referidas no âmbito do primeiro processo de licenciamento, com uma redução de 50% (ver ponto
seguinte – taxas aplicáveis).
4. Taxas aplicáveis
Por cada serviço requerido será emitida nota de cobrança relativa à taxa correspondente, que será
remetida para o correio eletrónico da requerente (para o efeito deverá inscrever o endereço de correio
eletrónico no requerimento apresentado). Quando não for indicado qualquer endereço de correio
eletrónico, a nota de cobrança, indicando o valor em dívida e referências multibanco para pagamento,
será remetida para a morada da requerente/entidade indicada, via postal.
Serviço Taxa Norma legal
Apresentação de pedido de autorização de entidade formadora
€500
Artigo 11.º, n.º 1, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro
Emissão de autorização de entidade Formadora (acreditação)
€1000 Artigo 8.º, n.º 1, primeira parte, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro (será deduzido o valor de 500€ da taxa de serviço)
6 Nos termos do artigo 50.º, n.º 4 da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, na sua atual redação 7 Nos termos do artigo 52.º, n.º 1 da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, na sua atual redação
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Autorização por cada formação de especialidade requerida Renovação de autorização de entidade formadora Renovação de autorização de entidade Formadora por especialidade
€500
€500
€250
Artigo 8.º, n.º 1, parte final, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro Artigo 8.º, n.º 2, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro Artigo 8.º, n.º 2, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro
4.1. Pagamento em prestações – até 6 prestações
Existe a possibilidade de pagamento em prestações da taxa de emissão ou renovação de autorização
de entidade formadora, sendo aplicável o regime previsto nos números 3 a 8 do artigo 6.º, por força
do nº 4 do artigo 8.º da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro, nos seguintes termos:
5. Averbamento de formadores
Após obter autorização para ministrar formação na área da segurança privada, as entidades
formadoras podem, a qualquer momento, solicitar a inclusão de novos formadores nos seus quadros,
através de um processo de averbamento de novo formador. Para o efeito, a entidade formadora
autorizada deverá indicar quais as unidades de curta duração que pretende que o formador ministre,
remeter os comprovativos em como é detentor de formação científica ou técnica e pedagógica
Requerimento
• Em qualquer fase do licenciamento, ou
• Nos 5 dias posteriores à notificação que refira que se encontram reunidos osrequisitos para emissão ou renovação da autorização de entidade formadora
Modalidades
Garantia
• Aval bancário de instituição legalmente autorizada a prestá-lo; ou
• Seguro-caução ou caução efeuado por instituições de seguro legalmenteautorizadas; ou
• Hipoteca
Pagamento das
prestações
• Efetuado até ao final de cada mês
• O total das taxas devidas é dividido pelo número de prestações mensais, acrescendoà primeira as frações resultantes do arredondamento de todas elas
• Em caso de incumprimento -> importa o vencimento imediato das prestaçõesseguintes + execução da garantia pelo valor da dívida
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adequada a cada unidade de formação de curta duração para qual seja solicitado o averbamento, bem
como documentos comprovativos de que o formador satisfaz os requisitos exigidos no n.º 4 do artigo
22.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, na sua atual redação e em legislação complementar. Todos os
documentos necessários a este processo constam da tabela que se segue.
Documentos a enviar para averbamento de novos formadores
- Documento de identificação ou equivalente
- Título de residência ou equivalente (quando aplicável)
- Certificado de registo criminal para fins especiais do exercício da atividade de segurança privada (original)
- Certificado de habilitações comprovativo do 12.º ano de escolaridade (original ou cópia certificada)
- Comprovativos em como são detentores de formação científica ou técnica e pedagógica adequada a cada
unidade de formação de curta duração para qual seja solicitado o averbamento
- Declaração de compromisso de honra, assinada pelo interessado, de como estão preenchidas as condições
exigidas nas alíneas c), d), e e) do n.º 1, do artigo 22.º, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, na sua atual redação
5.1. Taxa aplicável
Será emitida nota de cobrança para pagamento do valor de 25€, relativo à taxa de averbamento de
formador, conforme disposto na alínea c), do artigo 12.º, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro,
que será remetida para o correio eletrónico/morada da entidade requerente.
Após ser averbado a uma entidade formadora autorizada, o formador poderá ministrar formação nas
unidades para as quais obteve autorização (apenas na entidade a que foi averbado, se pretender
ministrar formação em entidade distinta, esta terá de solicitar o seu averbamento).
Apenas as entidades formadoras autorizadas podem submeter processos de averbamento de
formadores, uma vez que não é possível exercer a atividade formadora a título individual.
6. Averbamento de gestor de formação
Após obter autorização para ministrar formação na área da segurança privada, as entidades
formadoras podem, a qualquer momento, solicitar a inclusão de novo gestor de formação nos seus
quadros, através de um processo de averbamento de novo gestor. Para o efeito, a entidade formadora
autorizada deverá remeter todos os documentos comprovativos de que o novo gestor de formação
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satisfaz os requisitos exigidos no n.º 4 do artigo 22.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, na sua atual
redação e em legislação complementar, a saber:
Documentos a enviar para averbamento de novo gestor de formação
- Documento de identificação ou equivalente
- Título de residência ou equivalente (quando aplicável)
- Certificado de registo criminal para fins especiais do exercício da atividade de segurança privada (original)
- Certificado de habilitações comprovativo da titularidade de curso superior (original ou cópia certificada)
- Declaração de compromisso de honra, assinada pelo interessado, de como estão preenchidas as condições
exigidas nas alíneas c), d), e e) do n.º 1, do artigo 22.º, Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, na sua atual redação
6.1. Taxa aplicável
Será emitida nota de cobrança para pagamento do valor de 250€, relativo à taxa de averbamento de
gestor de formação, conforme disposto na alínea c), do artigo 10.º, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de
setembro, que será remetida para o correio eletrónico/morada da entidade requerente.
7. Averbamento de coordenador pedagógico
Após obter autorização para ministrar formação na área da segurança privada, as entidades
formadoras podem, a qualquer momento, solicitar a inclusão de novo coordenador pedagógico nos
seus quadros, através de um processo de averbamento de novo coordenador. Para o efeito, a entidade
formadora autorizada deverá remeter todos os documentos comprovativos de que o novo
coordenador pedagógico satisfaz os requisitos exigidos no n.º 4 do artigo 22.º Lei n.º 34/2013, de 16
de maio, na sua atual redação e em legislação complementar, a saber:
Documentos a enviar para averbamento de novo coordenador pedagógico
- Documento de identificação ou equivalente
- Título de residência ou equivalente (quando aplicável)
- Certificado de registo criminal para fins especiais do exercício da atividade de segurança privada (original)
- Certificado de habilitações comprovativo da titularidade de curso superior (original ou cópia certificada)
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- Declaração de compromisso de honra, assinada pelo interessado, de como estão preenchidas as condições
exigidas nas alíneas c), d), e e) do n.º 1, do artigo 22.º, Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, na sua atual redação.
7.1. Taxa aplicável
Será emitida nota de cobrança para pagamento do valor de 25€, relativo à taxa de averbamento de
coordenador pedagógico, conforme disposto na alínea c), do artigo 10.º, da Portaria n.º 292/2013, de
26 de setembro, que será remetida para o correio eletrónico/morada da entidade requerente.
8. Salas de formação
8.1. Averbamento de sala de formação
Sempre que uma entidade formadora pretender averbar uma sala de formação (distinta das salas já
certificadas em sede do processo inicial de autorização) terá de proceder ao envio da documentação
prevista na alínea d), do n.º 1, do artigo 25.º da Portaria 272/2013, de 20 de agosto, na sua atual
redação, com a antecedência mínima de 10 dias úteis8, ou seja:
• Certidão ou cópia autenticada dos documentos que titulem a posse, o arrendamento, a
locação ou usufruto do imóvel onde vão ser desenvolvidas as ações de formação;
• Certidão ou cópia autenticada da licença ou autorização para atividade industrial, comercial
ou prestação de serviços;
• Planta na escala de 1:500 do espaço com descrição da finalidade ou utilização prevista;
Após receção dos documentos supramencionados, a sala de formação será inspecionada para
verificação da conformidade das instalações com os requisitos previstos no anexo II da Portaria n.º
273/2013, de 20 de agosto, na sua atual redação (ver página 9).
Conforme decorre do n.º 3, do artigo 29.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, na sua atual
redação, não estando reunidos os requisitos necessários é emitido relatório da inspeção do qual
constam as deficiências detetadas, sendo efetuada nova inspeção após comunicação da correção das
mesmas.
8 Nos termos do artigo 78.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, na sua atual redação
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 17 Versão 2.1
8.1.1. Taxas aplicáveis
Pela realização da inspeção às instalações é devida, à luz da alínea h), do artigo 12.º, da Portaria n.º
292/2013, de 26 de setembro, uma taxa no valor de 250€.
Ao procedimento de averbamento da sala à autorização da entidade formadora é aplicável uma taxa
no valor de 25€, prevista na alínea d), do artigo 10.º, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro.
Para o efeito, será emitida nota de cobrança para pagamento do valor total de 275€, relativo a ambas
as taxas, que será remetida para o correio eletrónico/morada da entidade requerente.
8.2. Ação de formação em local não averbado
As ações de formação em local não averbado, previstas no artigo 78.º da Portaria n.º 273/2013, de 20
de agosto, destinam-se a ações que, a título esporádico, sejam realizadas em locais não averbados à
autorização de entidade formadora.
Sempre que uma entidade formadora pretenda efetuar uma ação em local não averbado terá de
proceder ao envio da documentação prevista na alínea d), do n.º 1, do artigo 25.º da Portaria n.º
273/2013, de 20 de agosto, na sua atual redação, com a antecedência mínima de 10 dias úteis9, ou
seja:
• Certidão ou cópia autenticada dos documentos que titulem a posse, o arrendamento, a
locação ou usufruto do imóvel onde vão ser desenvolvidas as ações de formação;
• Certidão ou cópia autenticada da licença ou autorização para atividade industrial, comercial
ou prestação de serviços;
• Planta na escala de 1:500 do espaço com descrição da finalidade ou utilização prevista;
Após receção dos documentos supramencionados, a sala de formação será inspecionada para
verificação da conformidade das instalações com os requisitos previstos no anexo II da Portaria n.º
273/2013, de 20 de agosto, na sua atual redação (ver página 9).
Conforme decorre do n.º 3, do artigo 29.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, na sua atual
redação, não estando reunidos os requisitos necessários é emitido relatório da inspeção do qual
9 Nos termos do artigo 78.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, na sua atual redação
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 18 Versão 2.1
constam as deficiências detetadas, sendo efetuada nova inspeção após comunicação da correção das
mesmas.
8.2.1. Taxa aplicável
O procedimento é em tudo semelhante ao anterior, exceto no que concerne à taxa de averbamento,
uma vez que a sala de formação irá ser utilizada apenas para uma ação de formação específica e não
ficará averbada à autorização da entidade formadora.
Assim, se a entidade formadora pretender realizar nova ação neste espaço, terá de realizar novamente
um pedido de ação de formação em local não averbado, nos termos acima descritos.
Pela realização da inspeção às instalações é devida, à luz da alínea h), do artigo 12.º, da Portaria n.º
292/2013, de 26 de setembro, uma taxa no valor de 250€. Para o efeito, será emitida nota de cobrança
para pagamento deste valor, que será remetida para o correio eletrónico/morada da entidade
requerente.
9. Deveres especiais das entidades formadoras
9.1. Logótipo de entidade certificada e regras de utilização
Nos termos do disposto no artigo 31.º, n. º 3, da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, na sua atual
redação, após a emissão de uma autorização de entidade formadora, a Direção Nacional da PSP deve
disponibilizar à entidade autorizada o logótipo de entidade certificada, bem como as regras de
utilização que esta deve adotar na sua publicidade.
Para o efeito, sempre que for emitida nova autorização de entidade formadora, o Departamento de
Segurança Privada remeterá, via correio eletrónico, à entidade autorizada, o logótipo de entidade
certificada e o Manual de Normas Gráficas, que deverá ser utilizado no contexto da atividade formativa
(ver anexos VII e VIII).
9.2. Fichas Técnicas
A entidade formadora autorizada que pretenda promover ações de formação deve remeter ao
Departamento de Segurança Privada da PSP, nos termos das disposições conjugadas do artigo 37.º, n.º
3, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio na sua atual redação, e do artigo 79º, da Portaria n.º 273/2013,
de 20 de agosto, na sua atual redação, a ficha técnica do processo formativo.
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 19 Versão 2.1
Para o efeito, deverão ser utilizados os dois modelos em anexo (ver anexos III e IV), que serão
remetidos pelo Departamento de Segurança Privada, em formato digital, via correio eletrónico,
aquando da obtenção da respetiva autorização.
9.2.1. Ficha técnica inicial – enviada com a antecedência de 5 dias úteis sobre o
início da ação
O modelo de ficha técnica inicial enviado nos termos do artigo 79.º, n.º 1, da Portaria n.º 273/2013,
de 20 de Agosto, na sua atual redação – Anexo III - deverá ser preenchido de acordo com as indicações
constantes do próprio ficheiro e remetido para o endereço de correio eletrónico [email protected]
com o seguinte “assunto” (exemplo):
Assunto: Designação da Empresa10 – FT n.º 001/202111 – VIG12 – Inicial13 – 30-03-202114 a 12-04-202115 –
Lisboa16
9.2.2. Alteração da ficha técnica inicial – até dois dias antes da data de inicio da
ação
Qualquer alteração dos elementos17 à ficha técnica inicial, nos termos do artigo 79.º, n.º 2, da Portaria
n.º 273/2013, de 20 de agosto, na sua atual redação, deverá ser comunicada, até dois dias antes da
data de inicio da ação de formação, através de novo preenchimento do modelo referido
anteriormente, com a menção no assunto de "Alteração" (exemplo):
Assunto: Designação – FT n.º 001/2021 – VIG – Inicial – 20-03-2021 a 20-04-2021 – Lisboa – Alteração
9.2.3. Ficha técnica de comunicação de resultados – enviada no prazo máximo de
5 dias úteis após conclusão da ação
O modelo de ficha técnica enviada nos termos do artigo 79.º, n.º 3, da Portaria n.º 273/2013, de 20
de agosto, na sua atual redação, para comunicação dos resultados da ação – ver Anexo IV - deverá ser
10 Não é necessário ser o nome completo da designação comercial. O objetivo é apenas identificar a entidade remetente. 11 A numeração obedecerá ao formato ”XXX/YYYY”, em que XXX será um número sequencial que iniciará em 001 e YYYY a identificação do
ano em curso. 12 Indicar as iniciais dos módulos previstos nos anexos III a XIII da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, na sua atual redação. 13 Indicar o tipo de formação: Inicial ou Atualização. 14 Indicar a data de início da ação no formato “dia-mês-ano”. 15 Indicar a data de fim da ação no formato “dia-mês-ano”. 16 Indicar o Distrito onde se realizará a ação. 17 Alíneas a) a d), do artigo 79.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, alterada e republicada pela Portaria n.º 292/2020, de 18 de dezembro
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 20 Versão 2.1
preenchido de acordo com as indicações constantes do próprio ficheiro e remetido para o endereço
de correio eletrónico [email protected] com o seguinte “assunto”:
Assunto: Designação – Ficha Técnica n.º 001/2021 – VIG – Inicial – 30-03-2021 a 20-04-2021 – Lisboa –
Comunicação de Resultados
Atenção: A numeração da ficha técnica de comunicação de resultados deverá corresponder à ficha
inicial.
Por último, convém relembrar os prazos de envio das fichas técnicas, estabelecidos no artigo 79.º da
Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, na sua atual redação, uma vez que o seu não cumprimento
constitui contraordenação grave pelo incumprimento do dever especial previsto no n.º 5, do artigo
37.º, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, na sua atual redação.
9.3. Inexistência de dívidas fiscais ao Estado e à segurança social
Nos termos do artigo 53.º, n.º 1, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, na sua atual redação, verifica-se
que constitui causa de suspensão imediata da autorização de entidade formadora o incumprimento
dos requisitos ou condições de acesso necessários ao exercício da atividade de segurança privada,
estabelecidos nesse diploma ou em regulamentação complementar. Desta forma, as entidades
formadoras autorizadas deverão fazer permanente prova, junto da Direção Nacional da PSP, da
inexistência de dívidas fiscais ao Estado e à segurança social.
Para o efeito, deverão remeter os documentos comprovativos para assegurar o cumprimento destes
deveres para o Departamento de Segurança Privada em suporte físico ou para o correio eletrónico
9.4. Prova da manutenção de garantia bancária e seguro de responsabilidade
civil
Nos termos do artigo 53.º, n.º 1, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, na sua atual redação verifica-se
que constitui causa de suspensão imediata da autorização de entidade formadora o incumprimento
dos requisitos ou condições de acesso necessários ao exercício da atividade de segurança privada,
estabelecidos nesse diploma ou em regulamentação complementar. Desta forma, as entidades
formadoras autorizadas deverão fazer permanente prova, junto da Direção Nacional da PSP, da
existência e manutenção da caução prestada a favor do Estado e do seguro de responsabilidade civil
existente nos termos desse diploma legal (após a sua celebração, alteração ou renovação).
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 21 Versão 2.1
Para o efeito, deverão remeter os documentos comprovativos para assegurar o cumprimento destes
deveres para o Departamento de Segurança Privada em suporte físico ou para o correio eletrónico
9.5. Relatório de autoavaliação da atividade formativa
Conforme decorre do n.º 3, do artigo 80.º, da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, na sua atual
redação, as entidades formadoras autorizadas deverão submeter via correio eletrónico, anualmente,
até ao dia 31 de março, o relatório de autoavaliação referente à atividade formativa do ano transato.
À luz do n.º 2, do artigo 80.º, do mesmo diploma, o supramencionado relatório deve ser realizado com
base nos seguintes indicadores:
a) Estrutura e organização internas, compreendendo aspetos relativos a recursos humanos e materiais;
b) Qualidade da formação desenvolvida, compreendendo aspetos de avaliação interna e externa;
c) Resultados da atividade formativa.
De maneira a tornar mais fácil a sistematização da informação pretendida, o Departamento de
Segurança Privada elaborou um modelo de Relatório de Autoavaliação (ver anexo V) que será remetido
a todas as entidades formadoras autorizadas e que deverá ser enviado anualmente, até ao dia 31 de
março, para o endereço de correio eletrónico [email protected].
O modelo de relatório é um ficheiro em formato Excel que contempla 5 separadores distintos:
a) Recursos humanos – formadores;
b) Recursos materiais – salas;
c) Resultados atividade formativa;
d) Qualidade da formação desenvolvida; e
e) Observações
Qualquer dúvida no seu preenchimento poderá ser esclarecida através do endereço eletrónico
[email protected] , ou via telefone através do número 213703900.
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 22 Versão 2.1
10. Normas a adotar no decurso das ações de formação
10.1. Desistência de formandos após o início da ação de formação
A desistência de formandos após início da ação de formação deverá ser comunicada ao Departamento
de Segurança Privada, aquando do envio da ficha técnica final com a comunicação dos resultados da
ação, nos termos do artigo 79.º, n.º 3, da Portaria n.º 273/2013, de 16 de maio, na sua atual redação,
com a menção de desistente.
10.2. Procedimentos a adotar na correspondência eletrónica
Para facilitar a análise e tornar mais célere a resposta aos emails relativos ao assunto em questão, o
campo “assunto” do email remetido para comunicar o inicio/alteração/comunicação de resultados
deverá ser preenchido com o mesmo nome da ficha técnica inicial, conforme exemplos já referidos,
(ver pagina 19 e 20).
10.3. Ações de formação que iniciem no módulo de formação base seguidas de
frequência em módulo de formação específico
Todos os cursos de formação inicial obrigam à frequência de dois módulos:
Módulo de formação base e,
Módulo de formação específico da especialidade a adquirir.
Assim, deverá ser enviada uma ficha técnica por cada módulo de formação (inclusive do módulo de
formação base, que terá de ter um momento de avaliação próprio).
Uma vez concluída a ação de formação relativa ao módulo de formação base deverá, à luz do n.º 3, do
artigo 79.º, da Portaria 273/2013, de 20 de agosto, ser remetida a ficha técnica de comunicação de
resultados no prazo de cinco dias úteis.
10.4. Realização simultânea de ações de formação de especialidades distintas
Quando as entidades formadoras pretenderem organizar ações de formação em dois módulos
distintos (a título de exemplo módulos VIG e SPR), que decorram simultaneamente (no mesmo período
temporal), as unidades comuns a esses dois módulos (no exemplo atrás referido – de VIG01 a VIG07)
poderão ser ministradas em simultâneo - na mesma sala de formação -, aos formandos dos dois cursos
(desde que respeitado o limite máximo de formandos previsto no certificado de inspeção da sala).
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 23 Versão 2.1
Ou seja, a frequência simultânea de UFCD’s18 comuns, por formandos de dois cursos distintos é
possível, desde que sejam exatamente as mesmas UFCDs - com o mesmo código, designação e
conteúdo programático.
No entanto, no caso de formações no módulo específico e respetivo módulo de formação de
atualização, uma vez que estamos perante dois cursos diferentes (um inicial e outro de atualização),
que obrigatoriamente têm objetivos distintos, não é possível a frequência simultânea (até porque os
cursos de atualização apenas preveem uma carga horária mínima obrigatória, não estando previstas
unidades e conteúdos programáticos concretos).
10.5. Exame final
O teste de avaliação final não se trata de um período de formação, mas sim de um momento de
avaliação, pelo que não poderá ser contabilizado para efeitos do cumprimento da carga horária
mínima prevista para os diferentes módulos.
O exame final deverá obrigatoriamente ser realizado no final da ação de formação, após ser cumprida
a totalidade da carga horária do respetivo módulo.
10.6. Intervalos intercalares e períodos máximos de duração das ações de
formação
Nos termos do artigo 2.º da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada pela Portaria
n.º 114/2015, de 24 de abril, sem prejuízo dos objetivos do Sistema Nacional de Qualificações,
constituem objetivos específicos do sistema de formação profissional do pessoal de segurança privada:
a) Promover a qualidade e credibilização da atividade das entidades formadoras que operam no
âmbito da atividade de segurança privada.
b) Promover a qualificação e as competências necessárias ao exercício das funções do pessoal de
segurança privada.
Desta forma, e não obstante o limite de faltas nas ações de formação poder variar de acordo com os
referenciais definidos pela DGERT19, IEFP20 ou ANQEP21, no âmbito da atividade formativa na área da
18 Unidades de formação de curta duração (previstas nos anexos IV a XII da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada pela Portaria n.º 114/2015, de 24 de abril) 19 Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho 20 Instituto do Emprego e Formação Profissional 21 Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 24 Versão 2.1
segurança privada, o Departamento de Segurança Privada, como entidade com funções de regulação
da atividade22, estabelece os seguintes parâmetros que deverão ser adotados por todas as entidades
formadoras autorizadas:
a) o número de horas de formação, na área da segurança privada, não poderá ultrapassar as 7
horas diárias e as 35 horas semanais.
b) as ações de formação, na área da segurança privada, serão estruturadas em períodos máximos
de 50 ou 90 minutos.
c) por cada período de 50 minutos, será obrigatório realizar um intervalo intercalar de 10
minutos.
d) por cada período de 90 minutos, será obrigatório realizar um intervalo intercalar de 20
minutos.
e) os intervalos intercalares serão contabilizados como período formativo desde que não
ultrapassem o definido.
f) quando a formação ultrapasse as 4 horas diárias (incluindo períodos de intervalo), será
obrigatório realizar uma pausa para refeição que não pode ser inferior a 1 hora.
g) as pausas para refeição não serão contabilizadas como período formativo.
h) os períodos de avaliação não serão contabilizados como período formativo.
i) a carga horária mínima prevista para cada unidade de curta duração terá de ser cumprida na
sua totalidade para efeitos de emissão do cartão profissional.
11. Formação à distância
O regime de formação à distância foi consagrado no artigo 5º, n.º 5, alínea b) da Portaria n.º 148/2014,
de 18 de julho, alterada e republicada pela Portaria n.º 114/2015, de 14 de abril.
No entanto, até à publicação do despacho previsto no n.º 6 do referido artigo, este regime mantem-
se a funcionar nos moldes definidos anteriormente à republicação da Portaria n.º 148/2014, de 18 de
22 Nos termos do artigo 4.º, da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada pela Portaria n.º 114/2015, de 24 de abril
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 25 Versão 2.1
julho, nomeadamente no que diz respeito às UFCD que podem ser ministradas nesta modalidade de
ensino.
Ou seja:
À luz do n.º 3, do artigo 74.º, da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, na sua atual redação, para
organização da formação a distância a entidade deve assegurar:
a) conteúdo de aprendizagem, estruturado segundo as normas internacionais específicas que
evidenciem, nomeadamente, autonomia, interatividade e navegabilidade interna;
b) um sistema de tutoria ativa;
c) controlo da evolução da aprendizagem pelo formando através do retorno dos resultados da
avaliação.
Para além do cumprimento do acima estipulado, nos termos do disposto no artigo 75.º, n.º 2, da
Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, na sua atual redação, a entidade formadora deve ainda adaptar
o regulamento interno, de forma a regular os serviços pedagógicos e as atividades desempenhadas
pelos tutores, bem como o trabalho individual e em equipa dos formandos, caso se aplique.
Após cumprimento destas exigências poderão ser ministradas em regime de formação à distância as
matérias assinaladas para esse fim nos antigos anexos III a XIII da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho,
ou seja:
a) SPR01 – Regime legal dos estabelecimentos de restauração e bebidas
b) ARD01 – Sistema de segurança em recintos desportivos e estrutura de comando
c) ARE01 – Regime legal dos espetáculos e divertimentos públicos
d) VTV01 – Regime legal da atividade de transporte de valores
e) FETP01 – Regime legal da fiscalização de títulos de transporte
Em situações excecionais como foi a situação epidemiológica do COVID-19, as entidades autorizadas
devem seguir as orientações publicadas na Circular n.º 03/SP/2020, de 05-11/2020, sempre com a
anuência do Departamento de Segurança Privada.
12. Plataforma ou sistema de formação à distância
A plataforma ou sistema de formação à distância deverá permitir a modalidade da formação síncrona,
em especial a comunicação audioconferência ou videoconferência.
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 26 Versão 2.1
O acesso do DSP/PSP deverá possuir privilégios de total de fiscalização, onde se deverão incluir a
consulta de conteúdos, formadores, formandos, estatística de assistência de módulos por cada
formando em dias e tempo em horas/minutos e a referida pontuação e a modalidade de formação do
respetivo módulo.
13. Reconhecimento/capitalização de unidades de formação de curta
duração
O regime de reconhecimento/capitalização das unidades de formação de curta duração foi consagrado
no artigo 5º, n.º 7, da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, de acordo com a redação introduzida pela
Portaria n.º 114/2015, de 24 de abril.
A capitalização das unidades de formação de curta duração vem permitir aos formandos que já sejam
detentores de formação numa determinada especialidade obterem formação num módulo de
especialidade distinta, sem que para isso tenham de frequentar as unidades comuns aos dois módulos;
ou seja, com o mesmo código, designação e conteúdo programático.
Assim, e a título de exemplo prático, um formando que tenha formação com aproveitamento no
módulo de formação específico de vigilante, para obter a especialidade de segurança-porteiro, apenas
terá de frequentar as unidades SPR01, SPR02 e SPR03. Todas as restantes unidades, comuns a estes
dois módulos, não necessitarão de ser frequentadas, uma vez que, em sede de emissão de cartão
profissional, a Administração estabelecerá, à luz do artigo 7º, da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho,
o devido reconhecimento.
Para facilitar este processo e clarificar a comunicação obrigatória à administração, as entidades
formadoras deverão ter em especial atenção:
a) Fichas Técnicas
O processo de comunicação de ações nas quais seja adotado este modelo; leia-se, a frequência do
módulo específico a título parcial (com o objetivo de pedir o reconhecimento das restantes unidades
que o compõem) deverá discriminar explicitamente se o formando irá realizar a totalidade do módulo,
ou apenas parte dele e, neste último caso, quais as unidades em concreto. Para o efeito serão
difundidos novos modelos de fichas técnicas que deverão passar a ser utilizados obrigatoriamente a
partir do momento da sua receção.
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 27 Versão 2.1
b) Certificado de formação profissional
Enquanto o SIGESP não permitir a emissão de certificados de formação profissional, o certificado único
emitido no SIGO (ver anexo IX) será aceite pela Administração para efeitos de emissão do cartão
profissional desde que descrimine explicitamente as matérias e respetivas cargas horárias nas quais o
formando obteve aproveitamento.
14. Dispensa de frequência de unidades comuns em módulos
frequentados em simultâneo
O regime de reconhecimento/capitalização das unidades de formação de curta duração foi consagrado
no artigo 5º, n.º 7, da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, de acordo com a redação introduzida pela
Portaria n.º 114/2015, de 24 de abril.
A capitalização das unidades de formação de curta duração veio permitir aos formandos que já sejam
detentores de formação numa determinada especialidade obterem formação num módulo de
especialidade distinta, sem que para isso tenham de frequentar as unidades comuns aos dois módulos;
ou seja, com o mesmo código, designação e conteúdo programático.
Assim, e a título de exemplo prático, um formando que tenha formação com aproveitamento no
módulo de formação específico de vigilante, para obter a especialidade de segurança-porteiro, apenas
terá de frequentar as unidades SPR01, SPR02 e SPR03. Todas as restantes unidades, comuns a estes
dois módulos, não necessitarão de ser frequentadas, uma vez que, em sede de emissão de cartão
profissional, a Administração estabelecerá, à luz do artigo 7º, da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho,
o devido reconhecimento.
No entanto, no âmbito das competências de controlo da atividade formativa, o Departamento de
Segurança Privada deparou-se com algumas situações em que os formandos; estando a frequentar
duas ações de formação em simultâneo, na mesma entidade formadora, não sendo ainda detentores
de formação com aproveitamento em nenhum dos módulos, não tinham como recorrer ao regime de
reconhecimento/capitalização das unidades de formação de curta duração, e, consequentemente,
acabavam por ter de frequentar formação em duplicado nas unidades comuns aos dois módulos.
Assim, atendendo ao princípio da razoabilidade, a Administração considerou esta exigência
manifestamente desproporcional, pelo que, nestas situações, passará a vigorar o seguinte
procedimento:
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 28 Versão 2.1
i. Sempre que um formando frequentar duas ações de formação em módulos
distintos, em simultâneo (no mesmo período temporal); e
ii. As duas ações de formação forem ministradas pela mesma entidade formadora;
Será dispensada a frequência em duplicado das unidades de formação de curta duração que sejam
comuns aos dois módulos.
A título de exemplo um formando que frequente simultaneamente uma ação no módulo ARE e outra
no módulo SPR, estará dispensado de frequentar as unidades VIG05 e VIG07 em ambos os módulos,
podendo, para o efeito, escolher qual o módulo onde as pretende frequentar.
Não obstante, chama-se a atenção para o facto deste processo ter de ser devidamente identificado na
Ficha Técnica Inicial do processo formativo podendo, para o efeito, ser utilizado o campo de
observações.
Mais se informa que uma vez que o exame final diz respeito à totalidade da formação dos módulos (e
não de unidades parcelares), este terá, em ambos os módulos frequentados nestes termos, de
corresponder à avaliação de conhecimentos de todas as unidades de curta duração que compõem
ambos os módulos, não havendo dispensa de avaliação nas unidades que tenha sido dispensada a sua
frequência.
15. Formação da especialidade APA-A
Com a publicação da Portaria n.º 114/2015, de 24 de abril, a formação prevista para o módulo
específico de assistente de portos e aeroportos – segurança aeroportuária, à luz do n.º 2 do artigo 16.º
da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, passa a compreender exclusivamente:
a) a formação legalmente exigida para o pessoal que executa ou é responsável pela execução do
rastreio, do controlo de acesso ou de outros controlos de segurança aeroportuária, cuja
entidade responsável é a Autoridade Nacional da Aviação Civil;
b) a frequência da unidade de formação de curta duração VIG07 – Defesa Pessoal;
Alerta-se todas as entidades formadoras que a formação ministrada na unidade VIG07 - para efeitos
de complementar a formação legalmente exigida prevista na alínea a), do n.º 2 do artigo 16.º da
Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho - terá obrigatoriamente de ser comunicada nos moldes já
definidos, ou seja, via ficha técnica.
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 29 Versão 2.1
15.1. Comunicação de ações da especialidade APA-A
Nos termos do artigo 37.º, n.º 3, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, na sua atual redação, constitui
dever especial das entidades formadoras autorizadas o envio das fichas técnicas das ações a realizar.
Assim, apesar da mudança de paradigma relativamente à formação ministrada no módulo APA-A, a
sua comunicação deverá ser realizada nos termos do disposto no artigo 79º da Portaria n.º 273/2013,
de 20 de agosto, na sua atual redação, como qualquer ação em especialidade distinta.
Não obstante, e uma vez que neste módulo específico as entidades formadoras autorizadas apenas
darão formação na unidade VIG07, os procedimentos de comunicação das ações serão ligeiramente
diferentes, designadamente:
a) Na identificação da ação deverá constar Módulo APA-A;
b) A data de início e fim da ação deverá ser relativa apenas à unidade VIG07;
c) No cronograma da ação apenas deverá constar a unidade VIG07;
d) Os demais procedimentos relativos ao preenchimento da ficha técnica no módulo APA-A,
serão os mesmos atinentes a formação em qualquer outro módulo;
15.2. Formação de atualização da especialidade APA-A
Os cursos de formação de atualização para as diferentes especialidades constam do anexo II à Portaria
n.º 148/2014, de 18 de julho, na sua atual redação, com exceção da especialidade de assistente de
portos e aeroportos – segurança aeroportuária, cujo curso de atualização, nos termos do n.º 1 do
artigo 7.º do mesmo diploma, passa a ser a frequência do programa de formação contínua legalmente
exigido para o pessoal que executa ou é responsável pela execução do rastreio, do controlo de acesso
ou de outros controlos de segurança aeroportuária, cuja entidade responsável é a Autoridade Nacional
da Aviação Civil. Desta forma, o Departamento de Segurança Privada deixará de intervir no processo
de formação de atualização da especialidade APA-A, passando, neste âmbito, a atuar, exclusivamente,
em sede de renovação do cartão profissional.
Todas as demais questões relacionadas com a formação de atualização na especialidade APA-A
deverão ser dirigidas à Autoridade Nacional da Aviação Civil.
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 30 Versão 2.1
16. Formação no módulo VPAP
A Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada pela Portaria n.º 114/2015, de 24 de
abril, estabelece no seu artigo 13.º os objetivos do módulo de formação específico de vigilante de
proteção e acompanhamento pessoal (VPAP), sendo que as unidades de formação de curta duração
que integram este módulo constam do anexo VII do mesmo diploma.
A admissão do pessoal de vigilância, proteção e acompanhamento pessoal está sujeita à aprovação em
provas de avaliação de conhecimentos, matéria atualmente regulada no Despacho nº 6159/2002 de
20 de março (2ª série).
Por sua vez, importa ainda referir que constitui requisito de admissão às provas de avaliação
supramencionadas a frequência com aproveitamento em entidade formadora autorizada do módulo
de formação base (no total de 60 horas) e no módulo específico de VPAP (no total de 190 horas).
16.1. Princípios
A realização das provas de avaliação da especialidade de VPAP obedece aos seguintes princípios:
a) Igualdade de condições e de oportunidades para todos os candidatos;
b) Liberdade de candidatura;
c) Divulgação atempada da nomeação e composição do júri, do local, data e hora da realização das
provas, bem como dos seus resultados;
d) Aplicação de métodos e critérios objetivos de avaliação;
e) Direito de revisão do resultado da prova de avaliação.
16.2. Condições, responsabilidade e periodicidade da realização das
provas
A admissão às provas de avaliação de VPAP é feita, nos termos do n.º 3 do Despacho nº 6159/2002 de
20 de março (2ª série) através de requerimento das entidades formadoras autorizadas, com uma
antecedência mínima de 30 dias úteis relativamente à data pretendida para a sua concretização.
A elaboração das provas e a fiscalização da sua execução é da responsabilidade da Polícia de Segurança
Pública (PSP), através do Corpo de Segurança Pessoal (CSP) da Unidade Especial de Polícia (UEP) – n.º
1 do Despacho nº 6159/2002 de 20 de março (2ª série).
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A Direção Nacional da PSP (DN/PSP), até ao dia 31 de janeiro, publicita no seu sítio da internet em
(www.psp.pt -> Atividades -> Segurança Privada -> Espaço Público -> Formação -> Realização das
Provas VPAP), a data da realização das provas de avaliação, que ocorrem com periodicidade trimestral.
16.3. Local de realização das provas
As provas de avaliação de VPAP decorrem nas instalações da UEP, na Quinta das Águas Livres, em Belas
– Sintra.
Excecionalmente, e a pedido da entidade formadora, as provas podem ser realizadas em qualquer
capital do distrito do continente ou nas Regiões Autónomas, devendo a entidade solicitante
apresentar, no mínimo, vinte candidatos a avaliar.
Neste caso, a entidade formadora solicitante é responsável pelos custos de deslocação, alojamento e
refeições do júri, para além de lhe ser exigida a disponibilização de condições adequadas à realização
das provas, cuja conformidade é verificada, previamente, pelo CSP, designadamente:
a) Sala ampla, equipada com mesas e cadeiras suficientes para os candidatos a avaliar;
b) Ginásio amplo com condições adequadas para a realização da prova prática de luta e defesa
pessoal dotado, no mínimo, de tatamis ou material equivalente que amorteça quedas, com
paredes direitas e sem arestas vivas;
c) Instalações adequadas à realização da prova prática de buscas em alojamento;
d) Duas viaturas adequadas à realização das provas práticas de inspeção e deslocação em
viaturas.
16.4. Condições de admissão às provas
Para além da necessidade de reunir permanente e cumulativamente os requisitos gerais e específicos
necessários ao exercício da atividade de segurança privada (artigo 22.º, n.ºs 2 e 5, da Lei n.º 34/2013,
de 16 de maio), é condição especial de admissão às provas que os candidatos se encontrem habilitados
com a formação no módulo de formação base (BAS) de segurança privada e a formação no módulo
específico de vigilante de proteção e acompanhamento pessoal (VPAP) – conforme anexos III e VII da
Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada pela Portaria n.º 114/2015, de 24 abril,
respetivamente.
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Página 32 Versão 2.1
16.5. Requerimento de admissão às provas e documentação
necessária
A admissão às provas de avaliação é requerida à DN/PSP pelas entidades formadoras com uma
antecedência mínima de 30 dias úteis relativamente à data definida para a sua realização – n.º 3 do
Despacho nº 6159/2002 de 20 de março (2ª série).
A apresentação do pedido é efetuada pessoalmente ou através de correio registado, com aviso de
receção, para o Departamento de Segurança Privada da PSP sito na Rua da Artilharia Um, n.º 21, 4.º
andar, 1269-003 Lisboa.
Para além do correto preenchimento dos dados identificativos da entidade requerente, o
requerimento deverá, igualmente, vir acompanhado dos seguintes documentos, sob pena de exclusão
do candidato:
a) Identificação completa dos candidatos a avaliar;
b) Comprovativo em como cada um dos candidatos é titular de formação no módulo de
formação base (BAS);
c) Comprovativo em como cada um dos candidatos é titular de formação no módulo específico
de vigilante de proteção e acompanhamento pessoal (VPAP);
d) Comprovativo do pagamento da taxa devida (100€ por candidato).
Os documentos mencionados nas alíneas b) e c), deverão ser entregues no DSP, até ao 15.º dia anterior
à data da realização da prova de conhecimentos, sob pena de exclusão da mesma.
16.6. Taxas aplicáveis
A taxa aplicável pela realização das provas é de € 100 por candidato, nos termos da alínea d), do n.º
12 da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro.
16.7. Júri
A execução da prova de avaliação implica a designação e constituição de um júri, a quem compete a
realização de todas as operações relativas à avaliação, assegurando a tramitação do procedimento
desde a data da sua designação até à elaboração dos resultados definitivos.
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 33 Versão 2.1
É da competência do júri, nomeadamente, a prática dos seguintes atos:
• Dirigir a tramitação do procedimento de avaliação, em articulação e cooperação com todas as
entidades envolvidas;
• Admitir e excluir os candidatos do procedimento, designadamente por falta de preenchimento de
algum dos requisitos, fundamentando as respetivas deliberações;
• Elaborar, fiscalizar, corrigir e proceder à revisão da prova de conhecimentos.
O júri de avaliação é designado pelo Diretor Nacional da PSP, de entre elementos do CSP e é composto
por um presidente, dois vogais efetivos, um dos quais substituirá o presidente nas suas faltas e
impedimentos, e dois vogais suplentes.
A DN/PSP publicitará a designação do júri, dando conhecimento do mesmo às entidades formadoras.
16.8. Métodos de avaliação
A avaliação dos candidatos é efetuada através de prova de conhecimentos, constando de uma prova
escrita e de uma prova prática.
A prova de conhecimentos visa apurar se o candidato se encontra habilitado a:
• Atuar no estrito cumprimento da lei, adequando as suas competências aos limites legais aplicáveis;
• Conhecer a legislação penal e perceber as consequências das suas ações;
• Saber contextualizar a sua ação e as circunstâncias em que deve agir ou reagir em caso de defesa e
proteção de uma pessoa;
• Saber utilizar a força estritamente necessária para afastar o perigo ou repelir uma agressão atual e
ilícita contra si ou contra uma pessoa, em caso de ataque.
16.8.1. Prova escrita
A prova escrita tem a duração máxima de noventa minutos e visa apurar se o candidato é conhecedor
dos conceitos de prevenção, risco e ameaça, da legislação penal, do regime jurídico da segurança
privada e das matérias aprendidas em sede de formação no módulo específico de vigilante de proteção
e acompanhamento pessoal.
A prova escrita é classificada de 0 a 20 valores e tem a duração máxima de noventa minutos.
Esta prova contempla dois tipos de questões:
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 34 Versão 2.1
1. O primeiro tipo de questões é composto por perguntas com resposta de escolha múltipla.
2. Neste grupo de questões, cada pergunta é composta por um conjunto de afirmações em que
o candidato assinalará apenas uma delas.
3. A opção correta será aquela que permite obter uma afirmação verdadeira.
4. Cada resposta acertada será pontuada com 0,5 valores.
5. O segundo tipo de questões visa uma resposta desenvolvida, com pontuação de 1 valor para
cada pergunta.
Como linha orientadora da correção, apresentam-se os seguintes critérios:
16.8.2. Prova prática
A prova prática incide sobre as matérias constantes no n.º 10 do Despacho n.º 6159/2002 de 20 de
março (2.ª série), visando avaliar a técnica utilizada e, essencialmente, a eficácia da mesma,
nomeadamente, nos seguintes aspetos:
• Legalidade da atuação dos candidatos;
• Eficácia das medidas aplicadas;
• Respeito pelos princípios da necessidade e da mínima força;
• Defesa da pessoa protegida nas situações de ataque;
• Conhecimento e aplicação da medida de legítima defesa;
• Conhecimento das competências do candidato e limites de atuação;
• Capacidade de avaliação dos riscos e das ameaças;
• Contextualização das medidas aplicadas, considerando o fim a atingir;
• Desempenho técnico do candidato e enquadramento na função;
• Eficácia das medidas preventivas nos diversos cenários: escolha e aplicação;
Descrição do desempenho
Explica adequadamente o solicitado na pergunta.
Explica de modo não totalmente completo o solicitado na pergunta.
Explica de modo não totalmente completo e com imprecisões o solicitado na pergunta.
Explica de modo muito incompleto e com bastantes imprecisões o solicitado na pergunta.
Não consegue exprimir ideia que se enquadre com o solicitado na pergunta ou apresenta ideias
contraditórias relativamente ao solicitado.
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Página 35 Versão 2.1
• Competências de planeamento e execução de um serviço de proteção de pessoas.
A prova prática é classificada de 0 a 20 valores, atribuídos de acordo com o n.º 11 do Despacho já
referido.
A prova prática é composta por 5 provas, nomeadamente:
1. Formações básicas de segurança pessoal
1.1. Esta prova tem a cotação de 3,5 valores no total da prova prática.
1.2. Os procedimentos a executar pelos examinandos nesta prova iniciam-se com a
interpretação, após leitura, de um texto que descreve uma situação de deslocação que os
examinandos têm de efetuar com o seu cliente.
1.3. Na formulação de cada prova a realizar, os 3,5 valores são distribuídos pelos fatores a
avaliar na respetiva prova, variando a cotação conforme o nº de fatores estabelecidos para
avaliação.
1.4. Como exemplo, indicam-se os seguintes fatores de avaliação: disposição dos elementos
da equipa no terreno; explicação do dispositivo utilizado; postura dos elementos no
dispositivo; postura dos elementos relativamente ao cliente; medidas preventivas face à
ameaça; deslocação do dispositivo na via pública e deslocação do dispositivo dentro de
um estabelecimento comercial.
1.5. Como linhas orientadoras da correção de cada fator, indicam-se:
Descrição do desempenho
O examinando descreveu/executou positivamente o solicitado no fator
O examinando não conseguiu descrever/executar positivamente o solicitado no fator
2. Buscas em alojamentos
2.1. Esta prova tem a cotação de 3,5 valores no total da prova prática.
2.2. Na formulação de cada prova a realizar, os 3,5 valores são distribuídos pelos fatores a
avaliar na respetiva prova, variando a cotação conforme o nº de fatores estabelecidos para
avaliação.
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 36 Versão 2.1
2.3. Como exemplo, indicam-se os seguintes fatores de avaliação: cuidados com terceiros;
cuidados com o cliente; deteção; sinalização; contato físico com o objecto; cuidados nos
gestos; método; notificação às autoridades policiais; aguardou a intervenção policial;
deflagrou
2.4. À exceção do fator “deflagrou”, como linhas orientadoras da correção de cada fator
indicam-se:
Descrição do desempenho
O examinando executou positivamente o solicitado no fator
O examinando não conseguiu executar positivamente o solicitado no fator
2.5. Como linhas orientadoras da correção do fator “deflagrou”, indicam-se:
Descrição do desempenho
Não deflagrou
Deflagrou
3. Inspeção de viaturas
3.1. Esta prova tem a cotação de 3,5 valores no total da prova prática.
3.2. Na formulação de cada prova a realizar, os 3,5 valores são distribuídos pelos fatores a
avaliar na respetiva prova, variando a cotação conforme o nº de fatores estabelecidos para
avaliação.
3.3. Como exemplo, indicam-se os seguintes fatores de avaliação: aproximação; deteção;
sinalização; contato físico com o objeto; cuidados nos gestos; método; notificação às
autoridades policiais; aguardou a intervenção policial; deflagrou.
3.4. À exceção do fator “deflagrou”, como linhas orientadoras da correção de cada fator
indicam-se:
Descrição do desempenho
O examinando executou positivamente o solicitado no fator
O examinando não conseguiu executar positivamente o solicitado no fator
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 37 Versão 2.1
3.5. Como linhas orientadoras da correção do fator “deflagrou”, indicam-se:
Descrição do desempenho
Não deflagrou
Deflagrou
4. Deslocação em viaturas
4.1. Esta prova tem a cotação de 3,5 valores no total da prova prática.
4.2. Na formulação de cada prova a realizar, os 3,5 valores são distribuídos pelos fatores a
avaliar na respetiva prova, variando a cotação conforme o nº de fatores estabelecidos para
avaliação.
4.3. Como exemplo, indicam-se os seguintes fatores de avaliação, observados no embarque e
no desembarque: posicionamento das viaturas; posicionamento dos ocupantes;
proximidade adequada; condução do cliente no embarque; condução do cliente no
desembarque; cobertura a 360º no desembarque; velocidade de execução do embarque;
velocidade de execução do desembarque; sincronia de execução do embarque; sincronia
de execução do desembarque
4.4. Como linhas orientadoras da correção de cada fator, indicam-se:
Descrição do desempenho
O examinando executou positivamente o solicitado no fator
O examinando não conseguiu executar positivamente o solicitado no fator
5. Luta e defesa pessoal
5.1. Esta prova tem a cotação de 6 valores no total da prova prática.
5.2. Nesta prova é executada a defesa perante diversas situações de ataque, nomeadamente:
ameaça ou agressão sem recurso a qualquer arma ou objeto; ameaça ou agressão com
recurso a um objeto; e Ameaça ou agressão com recurso a arma branca.
5.3. Na formulação de cada prova a realizar, os 6 valores são distribuídos pelos fatores a avaliar
na respetiva prova, variando a cotação conforme o nº de fatores estabelecidos para
avaliação
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
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5.4. Como exemplo, indicam-se os seguintes fatores de avaliação, observados: interposição;
contato com o cliente; afastamento do agressor; bloqueio do ataque; impacto desferido
ao agressor; proximidade ao cliente; controlo do agressor; excesso de legítima defesa;
retirada em segurança com o cliente
5.5. Como linhas orientadoras da correção de cada fator, indicam-se:
Descrição do desempenho
O examinando executou positivamente o solicitado no fator
O examinando não conseguiu executar positivamente o solicitado no fator
16.9. Requisitos necessários à realização das provas - candidatos
Os candidatos a avaliar, no dia da prova, devem ser portadores dos seguintes elementos:
• Certificados de formação emitidos pela entidade formadora (módulo de formação base + módulo de
formação específico VPAP);
• Bilhete de Identidade ou Cartão do Cidadão;
• Equipamento necessário à realização da prova prática.
16.10. Não admissão às provas de conhecimentos
Não serão admitidos à realização da prova de conhecimentos os candidatos que:
• Não satisfaçam alguma das condições gerais e específicas de admissão às provas;
• Não apresentem todos os documentos comprovativos necessários;
• Não tenham efetuado o pagamento da taxa de serviço;
• Não se apresentem, pontualmente, na hora e local da realização das provas.
A ausência por motivos de ordem imperiosa, devidamente comprovada e fundamentada, a apresentar
no prazo máximo de cinco dias após a data da realização da prova de conhecimentos, e depois de
confirmada pelo DSP, poderá determinar, excecionalmente, a realização da prova de conhecimentos
no quadrimestre seguinte, sem pagamento da taxa devida.
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 39 Versão 2.1
16.11. Classificação e revisão da prova de conhecimentos
16.11.1. Classificação
O candidato é considerado aprovado quando a média das classificações obtidas nas provas escrita e
prática for igual ou superior a 10 valores, desde que não tenha nota inferior a 10 valores na prova
escrita.
A divulgação dos resultados cabe à DN/PSP e será efetuada até dez dias úteis contados a partir do dia
seguinte ao último dia de provas, através de comunicação às entidades formadoras.
16.11.2. Revisão
A prova de conhecimentos poderá ser objeto de revisão, mediante requerimento do candidato dirigido
ao presidente do júri, a apresentar no DSP, no prazo máximo de quinze dias após a comunicação dos
respetivos resultados.
Do pedido de revisão cabe o pagamento da taxa de € 50,00, conforme o disposto na alínea f), do artigo
12.º da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro, cujo comprovativo do pagamento acompanha o
respetivo requerimento.
O candidato poderá aceder à prova de conhecimentos realizada (prova escrita e grelha de avaliação
de prova prática), até ao fim do prazo previsto para a apresentação do pedido de revisão, mediante
consulta da mesma, no CSP, no horário compreendido entre as 09H00 e as 12H30 e entre as 14H00 e
as 17H00, nos dias úteis.
Findo o prazo para a apresentação dos pedidos de revisão, o júri dispõe do prazo de trinta dias para a
apreciação e decisão dos pedidos de revisão apresentados.
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
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17. Anexos
Anexo I - Modelo de requerimento M30 – Autorização de entidade formadora
https://www.psp.pt/depsegurancaprivada/DocumentosLicenciamento/Requerimento%20de%20%20
Autorização%20para%20Entidade%20Formadora%20-%20Modelo%20M%2030.pdf
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 41 Versão 2.1
Anexo II - Modelo de requerimento – Autorização de formação de especialidade
https://www.psp.pt/depsegurancaprivada/DocumentosLicenciamento/Requerimento%20-
%20Módulos%20de%20Formação%20Específica%20-%20Modelo%20M%2030.1.pdf
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 42 Versão 2.1
Anexo III – Ficha Técnica Inicial
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 43 Versão 2.1
Anexo IV – Ficha Técnica de Comunicação de Resultados
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 44 Versão 2.1
Anexo V – Relatório de autoavaliação da atividade formativa
1. Recursos Humanos - Formadores
2. Recursos Materiais - Salas
3. Resultados atividade formativa
4. Qualidade da formação desenvolvida
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 45 Versão 2.1
Anexo VI - Modelo de requerimento para Curso de Diretor de Segurança
https://www.psp.pt/depsegurancaprivada/DocumentosLicenciamento/Requerimento%20de%20Aut
orização%20de%20Formação%20para%20Estabelecimento%20de%20Ensino%20Superior%20do%20
Curso%20de%20Diretor%20de%20Segurança.pdf
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 46 Versão 2.1
Anexo VII - Modelo de garantia bancária
https://www.psp.pt/depsegurancaprivada/DocumentosLicenciamento/Modelo%20de%20garantia%
20bancária%20-%20autorização%20entidade%20formadora%20-%20Nova%20Lei.pdf
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 47 Versão 2.1
Anexo VIII – Logótipo de entidade formadora certificada
Nos termos do artigo 56.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, considera-se publicidade qualquer
referência aos serviços prestados pela entidade, independentemente do suporte ou meio de divulgação
utilizado. Juntamente com o logotipo de certificação constitui ainda dever, conforme alínea a), do n.º 3, do artigo
37.º. da lei n.º 34/2013, de 16 de maio, na sua atual redação, mencionar o respetivo número de alvará ou
autorização. Nos termos do n.º 5 do artigo 25.º do mesmo diploma, qualquer publicidade no âmbito da formação
de segurança privada só pode ser feita por entidade autorizada e contém obrigatoriamente a designação
comercial e o número da respetiva autorização.
Entidades Formadoras Manual de procedimentos
Página 48 Versão 2.1
Anexo IX – Modelo de certificado de formação profissional SIGO