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“IPCTN – Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional”
Slide #1
““EstatEstatísticas Oficiais de I&D:ísticas Oficiais de I&D:
IPCTN – Inquérito ao Potencial Científico e IPCTN – Inquérito ao Potencial Científico e
Tecnológico Nacional”Tecnológico Nacional”
Por: José Coutinho, Marco Bravo e Paulo Rebelo
Referências: www.oces.mces.pt
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“IPCTN – Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional”
Slide #2
Índice:Índice:
1. Objectivos e questões principais;
2. IPCTN: O que é?
3. Um pouco de história...
4. Objectivos e instrumentos de inquirição;
5. Variáveis de caracterização;
6. Resposta ao “IPCTN-03”;
7. Conclusões e pontos mais importantes;
8. IPTCN-01: Alguns gráficos.
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“IPCTN – Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional”
Slide #3
1. Objectivos e 1. Objectivos e
questões principais:questões principais:
• Preenchimento do questionário IPCTN com comentário,
simulando resposta de uma empresa;
• Reflexão acerca do IPCTN e respectivas conclusões;
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“IPCTN – Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional”
Slide #4
2. IPCTN: O que é?2. IPCTN: O que é?
• IPCTN: Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional;
• Inventariação de recursos em I&D em Portugal (realiza-se de
forma sistemática desde 1974);
• É um dos principais instrumentos de recolha de informação
sobre o sistema científico e tecnológico nacional;
• Suporta estatísticas oficiais relativas aos recursos humanos e
financeiros em actividades de I&D (divulgada nos sumários
estatísticos);
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“IPCTN – Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional”
Slide #5
• Dirigido a Instituições científicas do Ensino Superior, ao Estado
ou com o estatuto de Privadas sem Fins Lucrativos (IPSFLs) e
Empresas que desenvolvam actividades de Investigação e
Desenvolvimento (I&D);
• Periodicidade: bienal (IPCTN-95, IPCTN-97, IPCTN-99, IPCTN-01);
• Preenchimento on-line (IPCTN-01):
– http://www.oct.mct.pt/inquerito/index.jsp - sector institucional
e às entidades hospitalares;
– http://www.inqe.oct.mct.pt/index.jsp - sector empresas.
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“IPCTN – Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional”
Slide #6
3. Um pouco de 3. Um pouco de
história...história...
• Responsabilidade- Ministério da Ciência e Tecnologia
(Observatório das Ciências e Tecnologias - OCT);
– IPCTN-95;
– IPCTN-97;
– IPCTN-99;
– IPCTN-01;
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Slide #7
4. Objectivos dos 4. Objectivos dos
instrumentos de inquirição:instrumentos de inquirição:
1. Recenseamento de investigadores, bem como de
instituições e empresas com actividades de I&D;
2. Construção dos principais indicadores de dimensão e
evolução do nosso sistema científico e tecnológico, a partir
da identificação do volume da despesa e dos recursos
humanos em actividades de I&D, ventilados por variáveis de
caracterização (ver próximo slide).
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“IPCTN – Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional”
Slide #8
5. Variáveis de 5. Variáveis de
Caracterização:Caracterização:
• O sector de execução;
• A localização geográfica;
• O domíno científico e os objectivos sócio-económicos das
actividades de I&D institucionais;
• O ramo da CAE e as áreas de aplicação tecnológica da I&D
empresarial;
• Outras…
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Slide #9
6. Resposta ao 6. Resposta ao
“IPCTN-03”:“IPCTN-03”:
• Impresso do IPCTN-03 (preenchimento on-line);
• Nome da empresa (fictício): “i9”, sede: Apt HM 1022
Hamilton - Bermudas;
• Exemplo de produto inovador – “???” o que será?;
• Ver ficheiro IPCTN_03_i9.pdf;
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“IPCTN – Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional”
Slide #10
7. Conclusões e pontos 7. Conclusões e pontos
mais importantes (i9):mais importantes (i9):
• Denota-se o seu carácter inovador exigência do mercado
(electrónica);
• Elevado investimento de RH em I&D= 2,791 Mio Eur. (2003);
• Forte capacidade de I&D interno;
• 4,8% de licenciados (92 em 1920 colaboradores);
• 31,5% dos licenciados trabalham em I&D (29 em 92
colaboradores) forte aposta em I&D;
• Elevado investimento em desenvolvimento de produto e
processos= 2,793 Mio Eur. (2003);
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Slide #11
8. Conclusões e pontos mais 8. Conclusões e pontos mais
importantes (IPCTN-01):importantes (IPCTN-01):
• Os indicadores que resultam do IPCTN permitem
acompanhar a evolução interna de Portugal bem como a
dos outros países no campo da ciência e da tecnologia,
constituindo assim um importante instrumento de
conhecimento da realidade e de definição de medidas de
política para o sector;
• IPCTN surgiu com a necessidade de contrariar o grande
atraso na produção actualizada das estatísticas oficiais de
ciência e tecnologia em Portugal;
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Slide #12
• Formulário de inquérito: comporta um grau de complexidade e ambiguidade
algo elevado exige dedicação elevada por parte das empresas, no que
diz respeito ao preenchimento (diminuta predisposição das empresas para
responder ao inquérito):
1) A ordem de questões deveria ser revista (o encadeamento das
questões não é muito lógico);
2) Após o ponto anterior, as sanções a aplicar às empresas que estão
previstas para o não-preenchimento deveriam ser revistas e postas em
prática + rigor;
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Slide #13
• O IPCTN (incluindo o próprio questionário) tem vindo a ser
melhorado sucessivamente nos pontos menos satisfatórios, a
saber:
– Melhorias no processo de validação, análise e tratamento da
informação (IPCTN-95);
– Facilidade de resposta do questionário (IPCTN-95);
– Prazo de entrega reduzido (IPCTN-95);
– Instrumentos de notação (IPCTN-95);
– Excesso e complexidade das questões (IPCTN-95);
– Inventariação apenas das actividades de I&D (IPCTN-97);
– Integração na função ‘Investigador’ dos ‘Técnicos Superiores’ (IPCTN-
97);
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Slide #14
– Fichas individuais para levantamento da informação relativa aos
investigadores (IPCTN-97);
– Inclusão de uma rubrica relativa à despesa em I&D extramuros
(IPCTN-97);
– Adopção de novas classificações e nomenclaturas (IPCTN-97);
– Reafectação intersectorial de unidades (IPCTN-97);
– definição para o sector hospitalar de um instrumento de recolha de
informação complementar (possibilitou compilar dados para um
sector ao qual o IPCTN dificilmente se ajustava) (IPCTN-99);
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Slide #15
• Principais conclusões do último IPCTN (2001):
– Confirmam a tendência crescente que o sistema científico e
tecnológico português tem conhecido, ininterruptamente, desde
1995, a saber:
Despesa executada em actividades de I&D: total=203 milhões de
contos, 0,83% do PIB (0,75% e 0,62% do PIB em 1999 e 1997,
respectivamente). Crescimento médio anual entre 1999 e 2001=
7% (a preços constantes);
Recursos humanos afectos às actividades de I&D: também
cresceram (à taxa de 4% ao ano desde 1999). Taxa de
crescimento dos investigadores (1999-2001)= 6%/ano;
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Slide #16
Forte crescimento da despesa e dos recursos humanos afectos
a I&D no sector das empresas (despesa= crescimento de 28%
desde 1999, a preços constantes. Principais sectores=
transportes, armazenagem e comunicações. Crescimento:
Indústria transformadora= 64%; Serviços= 99%);
Sectores do Ensino Superior e das IPSFLs: crescimento
abrandou (1999 e 2001) - 3,8%/ano no Ensino Superior e
3,1%/ano nas IPSFLs);
Sector Estado: decréscimo no valor da despesa executada (-
6,2% ao ano a preços constantes, entre 1999 e 2001). Pessoal
total afecto a actividades de I&D apresenta uma estagnação,
registando-se apenas um ligeiro crescimento no número de
investigadores.
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Slide #17
– Evolução positiva em todos os indicadores;
– Taxas de crescimento muito superiores às registadas na UE
(principalmente no sector empresas);
– A grande distância dos países mais desenvolvidos;
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Slide #18
9. IPTCN-01: Alguns 9. IPTCN-01: Alguns
gráficos:gráficos:
0,0
50.000,0
100.000,0
150.000,0
200.000,0
250.000,0
1995 1997 1999 2001
Despesa Total em R&D (1995/2001)
DESPESA TOTALPreços correntes (106Esc.)
DESPESA TOTALPreços constantes* (106Esc.)
DESPESA TOTALPPCC** (106 US$)
0,0
50.000,0
100.000,0
150.000,0
200.000,0
250.000,0
Empresas Estado EnsinoSuperior
IPSFL Total
Despesa Total em I&D por Sector de Execução, a preços correntes (1995-2001)
1995 (106 Esc.) 1997 (106 Esc.) 1999 (106 Esc.) 2001 (106 Esc.)
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Slide #19
0,0
20.000,0
40.000,0
60.000,0
80.000,0
100.000,0
120.000,0
140.000,0
160.000,0
180.000,0
Empresas Estado EnsinoSuperior
IPSFL Total
Despesa Total em I&D por Sector de Execução, a preços constantes* (1995-2001)
1995 (106 Esc.) 1997 (106 Esc.) 1999 (106 Esc.) 2001 (106 Esc.)
0,020.000,040.000,060.000,080.000,0
100.000,0120.000,0140.000,0160.000,0180.000,0
19
99
20
01
19
99
20
01
19
99
20
01
19
99
20
01
19
99 %
20
01 %
Empresas Estado EnsinoSuperior
IPSFL Total
Despesa Total em I&D por Tipo de Despesa, segundo o Sector de Execução, em 1999 e 2001 (preços correntes)
Despesas Correntes Pessoal Outras Despesas Capital
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“IPCTN – Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional”
Slide #20
0,0
20.000,0
40.000,0
60.000,0
80.000,0
100.000,0
120.000,0
140.000,0
(106
Esc
.)
(%)
(106
Esc
.)
(%)
(106
Esc
.)
(%)
(106
Esc
.)
(%)
(106
Esc
.)
(%)
Estado
Empresas Estado EnsinoSuperior
IPSFL TotalFinanciamento
Execução e Financiamento da Despesa Total em I&D por Sector de Execução, em 2001 (preços correntes)
Empresas Estado Ensino Superior IPSFL Estrangeiro
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
Total deInvestigadores
Investigadores(ETI)/Pop.Activa (%o)
Nº
Evolução do número de Investigadores e do Pessoal em I&D (1995 - 2001)
1995 1997 1999 2001
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Slide #21
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
19
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.a9
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1
19
99
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01
t.m.c
.a9
9/0
1
19
99
20
01
t.m.c
.a9
9/0
1
19
99
20
01
t.m.c
.a9
9/0
1
19
99
20
01
t.m.c
.a9
9/0
1
Empresas Estado EnsinoSuperior
IPS/FL Total
Número de Investigadores e Pessoal Total em I&D, por sector de execução, em 1999 e 2001
Investigadores - Nº Investigadores - ETI Pessoal Total - Nº Pessoal Total - ETI
0,0
5.000,0
10.000,0
15.000,0
20.000,0
25.000,0
CiênciasExactas
CiênciasNaturais
C.Engenharia eTecnologias
Ciências daSaúde
C. Agrárias eVeterinárias
CiênciasSociais eHumanas
Despesa em I&D por área científica ou tecnológica, segundo os sectores Estado, e Ensino Superior e IPSFL em 2001 (preços correntes)
Estado (106 Esc.) Ensino Superior (106 Esc.) IPSFL (106 Esc.)