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do estudanteNum IX
2ª quinzena - setembro/2012
Folhetim do estudante é uma
publicação de cunho cultural e
educacional com artigos e textos
exclusivos de Professores, alunos
e membros da comunidade da
“E.E. Miguel Maluhy”.
Acesse o BLOG do folhetim http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br
Sugestões e textos para:
Variedades “Alunos do
Maluhy participam de
evento na EMEF Ileusa
“Diálogos com o Sagrado”
pág.2
Debate “A importância da
Leitura na formação dos
jovens” pág. 2 e 3
Resenha “Sarau do Binho e
a obra Literária de Jorge
Amado adaptada ao
cinema “ pág. 4 e 5
Notícias Quentinhas
“Comparativo do IDEB
aponta necessidades de
melhoria do Maluhy” pág.7
NOTÍCIAS DO INTERCÂMBIO
Um “viva” aos alunos
participantes
Assalaam ´Aleikum!!
Mi nombre es Agustín Dib,
soy profesor de idioma árabe
en Buenos Aires, Argentina.
La semana del 3 al 9 de
septiembre tuve el gusto de
visitar el gigantesco Estado
de Sao Paolo, y me lleve una
agradable y alegre sorpresa
cuando tuve la oportunidad
de presenciar por la mañana
del día jueves, una clase de
idioma árabe que el profesor
marroquí Ibrahim dirigió
hacia sus alumnos en
colaboración del eminente
profesor Muhammad Eissa
(Universidad de Chicago).
Me divertí mucho viendo a
los chicos hablar y
presentarse con tanta fluidez,
y ganas de participar, se los
vio muy enganchados con la
dinámica de la clase, esto sin
dudas les abrirá grandes
puertas para un prospero
futuro. Mis felicitaciones a
estos jovencillos, también a
la gente de BibliASPA por
este programa de
popularización de la lengua y
cultura árabe.
Y una mención MUY
ESPECIAL al profesor de
historia de estos jóvenes, el
señor Valter Gomes y al
profesor y Director de
BibliASPA Paulo Farah por
esta grandiosa iniciativa!!!
Me pareció muy entretenida
la clase de Ibrahim y muy
copados los alumnos!!
Sigan Así!
Saludos cordiales desde Munro,
Buenos Aires, Argentina.
Prof. Agustín Dib
Folhetim
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do estudante setembro/2012
debate
DIÁLOGOS COM O
SAGRADO, a experiência de fé
no humanismo e na tolerância
religiosa
Diálogos com o
Sagrado
O Projeto pedagógico
DIALOGOS COM O SAGRADO
promoveu evento em que recebeu
o Sheik JIHAD HASSAM e
alunos do ensino médio noturno
da EE MIGUEL MALUHY,
estudantes de árabe em
intercâmbio na BIBLIASPA, que
compareceram para assistirem a
palestra do sheik e para
interagirem em árabe com o sheik.
Um grande momento da
educação pública, a irmandade
dos alunos da zona sul se
encontrando com os alunos da
EMEF ILEUSA. Um grande
momento pedagógico.
A iniciativa de ter levado o
Sheik Jihad para fazer uma visita
e uma comunicação em uma
escola pública para alunos do
ensino fundamental foi uma forma
esplêndida de acabar com o
preconceito que a mídia e a
sociedade constroem na mente das
pessoas desde a infância.
O preconceito começa a
ser implantado na mente das
crianças enquanto ainda estão se
desenvolvendo, ou seja, é
difundida a ideia de que os
muçulmanos são pessoas ruins e
elas vão manter isso e formar um
conceito pobre, porém se o
contrário é feito , nenhum meio de
comunicação ou a sociedade será
capaz de causar alguma influência
sobre essa perspectiva de visão
humanista.
A Visita do Sheik de certa
forma foi fundamental para que
no futuro as crianças estejam se
desenvolvendo e não tenham um
conceito errôneo dessa
comunidade. Suas explicações
foram de suma importância para a
formação do caráter humanista e
de respeito á diversidade para as
crianças que participaram do
encontro e escutaram seus
ensinamentos.
Romário Oliveira – 2ºF
OFICINAS DE
LEITURA
Literatura
Poesia
Sarau
È lendo que se cresce!
“Vocês precisam ler !” – diz o
professor
O que será que o aluno entende
pelo que seja ler ?
“Ler não é traduzir o código
secreto da escrita ? Então, se
consigo traduzir todas as formas
de palavras, se já aprendi a ler,
porque devo continuar o
treinamento de leitura ?” – pensa
o aluno.
Assim, quando seu
professor disser que você precisa
ler ele está na realidade dizendo
que você precisa descobrir na
literatura o mundo maravilhoso
que existe à espera de poder ser
explorado.
Literatura ? O que é isso ?
– perguntaria o aluno
Literatura é o nome dado
ao conjunto da produção universal
de textos dos mais variados
autores. Existe a literatura
científica, técnica e a literatura
que compreende as obras de arte,
isto é, dos livros escritos pelos
autores doe romances, contos,
crônicas, poesias. Todo livro é
sempre uma fotografia da época
em que seu autor viveu e expressa
sempre uma parte do próprio
autor. Assim, a literatura é
também um meio de conhecer
pessoas, países, épocas.
Ler um livro é de certa
forma viajar no tempo. Encontrar
o mundo descrito pelo autor que
folhetim
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do estudante setembro/2012
nos permite exercitar a
imaginação.
Você se lembra de quando
era menor ? Lembra de quando
pegava um brinquedo, um objeto,
e fazia de conta que era uma
arma, ferramenta, peça...sabe-se lá
o que mais...lembra ? Pois
bem...você estava trabalhando sua
imaginação, alimentando seu
cérebro com fantasias, com coisas
irreais para o mundo mas que
existiam dentro de sua cabeça –
chegando mesmo a sonhar com
elas. Você crescia por dentro,
silenciosamente, preparando seu
cérebro, exercitando seus
neurônios para a carga de
informações que durante o resto
da vida teriam que receber e
trabalhar.
Ler um livro de poesias,
de contos ou um romance é além
de tudo uma forma de lazer, isto
é, uma oportunidade de desligar
da realidade por um período e
“ficar conversando consigo
mesmo” como se falasse com o
escritor, pondo-se no lugar dele,
querendo ter sido você o autor
daquelas idéias ou de ter vivido
aquelas aventuras. Além disso, ao
visitarmos a imaginação dos
outros estamos sempre ampliando
nosso arquivo de coisas
conhecidas e com base nelas
podemos criar novas formas de
expressar nossas idéias. É desse
modo que recebemos influências e
que também a transmitirmos.
Além do mais, quanto
mais investigamos o
comportamento dos personagens –
como ocorre com as novelas de
televisão – mais questionamos as
verdades em que acreditávamos
como fruto das observações feitas
sobre o mundo, com a maior
segurança para emitirmos
opiniões. Afinal, uma idéia que
por acaso tivemos, quando a
encontramos descrita num livro,
podemos defendê-la melhor, ou
mesmo nega-la conforme sejam
os argumentos do autor.
Normalmente nas escolas
oferecemos para leitura livros
infantis desejando com isso que
nossos alunos aprendam a gostar
de ler sem desanimarem com uma
obra densa. Nesses livros breves a
narrativa quase não envolve a
descrição em detalhes de cenas
que estimulem nossa imaginação.
Daí talvez não termos conseguido
oferecer aos alunos o gosto de
“passear” pelo universo mágico
da fantasia.
Quando jovens todos
queremos ser famosos, ou
queremos resolver graves
problemas do mundo e com isso
alimentamos grandes esperanças.
Quantos não quererão ser grandes
escritores, ganhar muito dinheiro
escrevendo novelas para a
televisão, por exemplo? Muitos
talvez queiram, mas apenas uns
poucos poderão conseguir. Para
escrever bem é preciso bem ler. É
preciso aprender com os outros
autores como eles constroem seus
personagens, como montam as
tramas, o enredo. Bons poetas
aprenderam com os que antes
escreveram poemas, captando-
lhes o estilo, tomando para si um
tipo de construção de rima, de
versos, a maneira como formam
uma imagem.
Para a maioria das
profissões de maior valorização
no mercado de trabalho é
fundamental escrever bem.
Quanto melhor escreverem,
maiores serão as chances de se
darem bem na vida. Quanto mais
puderem ler, melhor se tornará
sua bagagem interior, facilitando
sua comunicação com os outros,
inclusive por meio da escrita.
No mundo de hoje em que
prevalece a comunicação da
imagem no vídeo, as pessoas
tendem a falar todas as mesmas
coisas, parecendo ser todas iguais,
o que se chama de comportamento
de massa.
Sabendo como pensa uma,
saberemos o que pensam as
demais. O elemento diferenciador
entre cada um de nós é a riqueza
interior que temos e que podemos
mostrar. Para tanto, primeiro
teremos que construir em nós
mesmos essa riqueza. Depois
poderemos mostrá-la. A leitura é
uma das maneiras que temos de
nos fazermos diferentes e sendo
de nossa livre escolha, tenderá a
ser no futuro, o caminho para
deixarmos de ser como todos e
essa diferença poderá ser a
fronteira que precisaremos
atravessar para obtermos sucesso.
Daí porque será preciso ler.
Leia... é lendo que se cresce !
Prof. Eduardo Berardi Junior,
diretor da E. E. Mary Moraes,
ex-diretor do M. Maluhy e ex-
dirigente de educação na
Diretoria do Taboão da Serra
“Enquanto existir
alguém que acredita
que a educação é
transformadora...
Pronto, ai existe um
professor...”
folhetim
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do estudante setembro/2012
OPINIÃO
CURTA SARAUS
Sarau.sm.Festa com muitos
divertimentos, realizada à noite. O
clube convida os associados para
o sarau do fim de semana .Sa.rau Fonte: Geraldo Matos, dicionário Jr.
O sarau tem uma presença
admirável na história da cultura
brasileira, notadamente a carioca.
Durante o Império e a República, a
cidade do Rio de Janeiro vivia em
dois universos distintos, as elites
econômicas, os políticos,
escritores, admiravam a poesia, a
literatura e a música, hábito
herdado dos salões europeus,
franceses com que os cariocas
faziam de tudo para se parecerem.
A elite manteve a tradição de ter
uma boa casa, onde não podia
faltar o piano na sala para a filha
tocar nos saraus. No centro velho
da mesma cidade, os ex-escravos
se reuniam, em casarões antigos
que se tornaram cortiços, uma
habitação coletiva e foi ali, num
desses cortiços, vivia uma ex-
escrava baiana, Tia Ciata, que
realizava rodas de sambas, jongo e
partido alto a verdadeira raiz da
cultura do povo brasileiro. Esse
período delicioso pode ser
descoberto com grande encanto em
livros como Memórias de um
Sargento de Milícias, O Cortiço de
Aluísio de Azevedo e Dom
Casmurro de Machado de Assis.
A EE. MIGUEL MALUHY,
tem recebido a equipe do SARAU
DO BINHO. Binho formou uma
equipe de poetas, cantores, atrizes
e como uma verdadeira cavalaria
utópica, visita escolas e quaisquer
ambientes para dialogar com as
pessoas sobre poesia e a cultura da
periferia. Já realizamos saraus em
muitas turmas e classes diferentes,
por exemplo, todas as oitavas
séries do vespertino, tiveram a
oportunidade de participarem do
sarau no ambiente da sala de aula,
assim como todos os primeiros
anos do curso noturno.
A experiência de vivenciar
e partilhar um sarau permite que a
escola adquira inúmeros ganhos
pedagógicos. A maneira como são
apresentados os poemas e canções
tem a finalidade de atingir
diretamente a sensibilidade de um
jovem que não conseguiu
desenvolver uma experiência
sensível e vibrante com a poesia e
a literatura. Em um entardecer do
primeiro semestre o grupo do
Binho, distribuiu entre os alunos,
mais de trezentos volumes de
livros de literatura. Realizamos a
visita a biblioteca do bairro Marcos
Rey, com a finalidade de permitir
ao aluno vivenciar uma
experiência cultural em um
equipamento público comunitário,
onde ele pode aprender a descobrir
que temos sim, ambientes
silenciosos para o estudo paciente,
a humildade na busca e a ousadia
na descoberta.
O Sarau que foi realizado
com as turmas dos primeiros anos
do noturno adquiriu contornos
inesperados. Entre mais de cem
jovens, nenhum tinha participado
de um sarau, ouvido uma poesia
diferente que falasse da vida da
periferia e das dificuldades
também vivenciadas pelos
integrantes da equipe do Binho,
como é o caso do cantor de rap
Paw que declarou aos alunos, que
frequentava a escola unicamente
para comer merenda e que desco-
briu a poesia, adulto, no Sarau do
Binho.
A projeção do filme
CURTA SARAUS, um importante
documentário que registra todas as
comunidades da periferia que tem
realizado saraus como uma
experiência cultural, de vivência
comunitária e resistência social a o
abandono cruel que vivem as
comunidades da Zona Sul. Os
escritos que se seguem foram
elaborados pelos alunos do
noturno, sensibilizados e tocados
pelo encanto da poesia,
descobriram que podem adquirir
uma nova consciência cultural e
social e assim se transformarem
como pessoas, em estudantes que
buscam sim uma realização
individual e social, estudantes que
empunharam uma caneta e
escreverem sobre suas descobertas
e emoções com a equipe do Sarau
do Binho. Ao descobrirem que o
sarau tem tudo a ver com o livro
escolhido para o TCS (trabalho de
conclusão semestral) Os capitães
da Areia de Jorge Amado, ao
verem o filme, eles adquiriram um
repertório cultural, passo
fundamental para a mudança de
relações na escola e com a vida.
“ A PERIFERIA NOS UNE PELO
AMOR, PELA DOR, PELA COR.
DOS BECOS E VIELAS HÁ UM
DEVIR QUE GRITA CONTRA O
SILÊNCIO QUE NOS PUNE. EIS
QUE SURGE DAS LADEIRAS
UM POVO LINDO E
INTELIGENTE GALOPANDO
CONTRA O PASSADO. A
FAVOR DE UM FUTURO
LIMPO PARA TODOS OS
BRASILEIROS” – Sérgio Vaz
Prof. Rubens Aparecido
folhetim
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do estudante setembro/2012
RESENHAS Sarau na sala de aula
Sarau do Binho em aula com
alunos do Maluhy
O sarau é muito legal e interessante.
Os poemas, as músicas e as ideias do
sarau são criativos, eles usam a
imaginação e criam poemas lindos. O
Sarau cresce mais e mais nas
comunidades e qualquer pessoa pode
participar, eles só querem melhorar o
ambiente, a forma em que as pessoas
pensam, curtem os raciocínios,
melhoram. Eles só querem ajudar.
Jhanaína Dantas da Silva - 1º H
Bom, eu achei o filme bom e muito
legal, eu gostei muito, gostei também
da parte que eles foram em favelas
para ajudar os povos, dos povos que
antes de conhecer o Sarau, cantavam
rap mas não sabiam o que significava
isso e achei isso muito legal. Depois
começaram O Sarau, cantando rap,
através de poesias e rimas.
Acho que o que eles fizeram
é uma coisa e tanto, gostei muito
principalmente das poesias, as
musicas, legal isso incentiva muito
as pessoas a seguirem seus sonhos,
foi muito legal que eles darem um
pouquinho do seu tempo um
pouquinho do seu tempo para ouvir
os alunos que queriam cantar, o
sarau pelo que eu vi continua nas
periferias de São Paulo, quem dera
se fosse em todos os lugares de São
Paulo iria incentivar a molecada.
Teve um poema que era pros
homens mas as mulheres gostaram e
principalmente eu, achei que foi
demais, gostei.
Deyse Pereira de Souza - 1º I
Ao assistir o filme “Curta Saraus”
muitas coisas me surpreenderam,
chamou minha atenção como a dança
do boi-bumbá e principalmente a
união do povo do sarau.
Hoje em dia a periferia é conhecida
como favela (lugar de gente pobre),
também tem visão de lugar de
bandido, ladrão, traficante, etc...
também mora gente certa.
Na minha opinião, tudo é gente, é
tudo igual, nada muda sabe porque?
Por que a casa da favela é construída
da mesma forma que é construída
uma casa de bairro chique, casa de
luxo, um prédio. Nela tem teto, chão,
parede, é tudo normal.
Na periferia mora o povo do amor,
da humildade, do respeito e da união.
Uma coisa é dita
O rico tem dinheiro, mas não tem
amor.
O rico tem dinheiro, mas não é feliz.
O rico tem dinheiro, mas não é
humilde.
O rico tem dinheiro , mas não tem
paz.
Já o pobre é bem diferente dos ricos,
o pobre tem amor, é feliz, tem paz,
vive em união, é batalhador e uma
coisa, e uma coisa não pode faltar,
humildade.
O dinheiro não é tudo na vida, com
ele conseguimos o necessário para
sobreviver.
Rafaela dos Santos - 1ºI
O sarau é um grande estilo das
pessoas suas cultura, sem ter medo
do preconceito das pessoas do
mundo, ele ajuda a esquecer
problemas, fala sobre problemas, ele
ajuda a reconhecer o medo, enfrentar
a vida de jeito livre. É muito legal, é
jovem, mas algumas pessoas da
população. As palavras nos poemas
fazem muito sentido, muita música,
muito rap, muito, muito!
Gosto das palavras que as vezes
fazem senti as vezes não, do estilo
simples de se vestir, o mais legal do
sarau são as pessoas humildes de se
falar, sem limites nenhum na hora de
se expressar! O único sentido no
sarau que eu apenas acho é
simplicidade e o mais importante
humildade.
Tenho vontade de conhecer melhor,
mas espero a hora certa, mas apoio e
acho legal, da parte deles, as pessoas
que lá estão não tratar com
indiferença as pessoas, eu acho e fico
muito brava é o jeito que as pessoas
tratam o sarau.
Fabiane Santos Moreira - 1ºK
Hoje em dias há um grande
preconceito em relação as nossas
comunidades, pois muitas pessoas
julgam a periferia sem ao menos
saber a diversidade do local
Nelas encontramos crianças, jovens
querendo ser, médicos, bombeiros e
outras profissões para compor a
nossa sociedade. Porém encontramos
traficantes e ladrões que infelizmente
traz uma ilusão contraditória na
sociedade sobre nossas periferia, nas
pessoas trabalhadoras, demonstram
que nesses locais há muito a nos
oferecer em termos de cultura e
aprendizagem.
Assim como todos os lugares, as
periferias também tem problemas,
nós devemos encarar que sendo lá ou
cá, os dois lugares: favela ou classe
tem muito a nos ensinar.
Mesmo as pessoas que criticam as
comunidades convivem diariamente
que moram na periferia.
Vinícius Araujo - 1ºK
O sarau ajuda a divulgar as belezas
da cultura da periferia que nem
sempre é reconhecida pela sociedade
alheia.
Artistas, músicos e poetas que
residem em bairros periféricos de
São Paulo se agrupam nos saraus que
estão espalhados pela cidade.
Muitas vezes grandes talentos da
periferia não são reconhecidos
apenas pelo preconceito, como é o
caso de um cantor de rap que mal
interpretado e sofre preconceitos, o
grafite também é reconhecido como
arte por ter origem periférica é
tratado com ato marginal.
Felipe S. Soares - 1ºK
folhetim
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do estudante setembro/2012
RESENHAS
A morte e a morte de Quincas
Berro D´água
Bom, para falar a verdade
se me perguntarem o nome do
diretor, créditos, nomes dos
atores, tempo de filme, não
saberei lhes dizer, mas como
sempre, quando escrevo, vou
abordar o que me vem a cabeça e
expressar minhas ideias.
Eu estava ansiosa para ver
o filme, para saber se era de fato
“igualzinho” ao livro e percebi
que tem sim suas diferenças, por
exemplo, logo no início do filme
você já se entende com a
linguagem que, digamos, é muito
facilmente entendida pelo público
jovem pois contém palavras que
nós usamos e entendemos, já no
livro existem aqueles diálogos
mais consistente, sensato e
correto, porém mais difícil,
todavia, em minha opinião curti
muito tanto o livro quanto o filme.
Quincas era um cidadão
correto, pai de família e
trabalhador, mas estava cansado
da sua vidinha pacata, então um
dia , enraivecido, muda sua vida,
não para melhor, ao contrário,
mas em busca da felicidade, fez
uma nova família composta por
amigos e uma nova companheira;
ele era o rei dos mendigos de
salvador, se metia em encrencas e
ajudava aos outros também; por
esses desvios há algum tempo não
se sentia bem com sua saúde e em
pleno dia de seu aniversário,
quando seus amigos tinham
preparado uma festa surpresa no
bordel que ele costumava
frequentar, Quincas não apareceu,
foi para seu quartinho e lá se
“afogou” na cachaça, estaria
morte para todos os efeitos. Sua
filha que não convivia com ele
ficou chocada ao saber da morte
do pai, preparou o velório e
expulsou os “intrusos”, para ela,
que queria ver o defunto; tentaram
até expulsar os amigos de
Quincas, mas eles insistiram e
ficaram velando o falecido. Vanda
e os demais parentes foram para
casa, enquanto o corpo ficou ali
com os verdadeiros amigos e na
mente deles ele não tinha morrido,
então saíram com o corpo pelas
ruas e fizeram várias trapalhadas,
a família do morto deu parte na
polícia como se o corpo do
defunto tivesse sido roubado.
Quincas estava morto mas para
ele não poderia haver morte
melhor.
Ao final todos ficaram
felizes. Quincas teve uma de suas
mortes como queria, jogado ou
caído no mar, Vanda (sua filha)
encontrou um meio de felicidade,
o marido dela também, os amigos
de Quincas fizeram, mesmo sem
querer, a vontade do amigo e
ficaram felizes.
Muito boa a obra de Jorge
Amado!!!
Thaynara Oliveira – 2ºG
O filme retrata a vida de
Joaquim Soares da Cunha,
homem que era orgulho de sua
família antes dos dez anos que
antecederam sua morte. Quincas
foi em busca de sua felicidade e
resolveu levar uma vida de
vadiagem, de má fama e no
alcoolismo, momento no qual se
torna o desgosto de sua família
que era conservadora e vivia de
aparências.
Quincas morreu, o que
para seus amigos foi terrível para
a família foi um alívio já que
assim não precisariam ver o nome
da família sendo jogado no lixo.
Quincas recebeu o apelido
de Berro D´água porque um dia
depois de entornar um copo de
cachaça gritou por água depois de
muitos anos sem bebê-la. Quando
seus amigos fiéis ficaram sabendo
de sua morte entraram em
completo luto e foram ao encontro
do corpo do falecido, após
roubarem o corpo por não
considerarem que ele estava
morto, o levaram para farra, para
comemorar seu aniversário,
enquanto a filha de Quincas, na
busca do corpo do pai descobriu e
entendeu o verdadeiro sentido da
vida, compreendendo a vida
desregrada do pai.
O filme retrata a cultura
religiosa também e mostra que
nem sempre a religião que
servimos é a religião que
merecemos. Mostra também o
valor da amizade, com tanta
reviravolta com o corpo de
Quincas a alma dele percebe que
ele divertiu-se mais morto do que
vivo e mostra que ele deveria ter
aproveitado mais já que a vida é
uma só.
O corpo de Quincas
perdeu-se no mar, onde ele
sempre quis viver enquanto vivo.
Ele caiu do barco em meio a
bagunça e a festança de seus
amigos e fiéis companheiros.
Amanda Pereira – 2ºG
___________________________
Resenhas do filme “A morte e a
morte de Quincas Berro
d´água” adaptação da obra de
Jorge Amado
Direção: Sérgio Machado
Brasil -2010
folhetim
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do estudante setembro/2012
NOTÍCIAS QUENTINHAS
A
B
Índices do IDEB apontam
os desafios do MALUHY
Recentemente foram
divulgados nacionalmente os
resultados das escolas brasileiras
na avaliação de desempenho dos
alunos na educação básica em
nível nacional e refletindo as
médias obtidas por escolas tanto
do âmbito privado quanto escolas
públicas.
Fazendo uma análise dos
resultados podemos observar duas
situações significativas para
refletir sobre nossas práticas
cotidianas na escola e a formação
dos nossos estudantes. É
importante ressaltar que a média
reflete não apenas as
competências e habilidades dos
alunos com relação a sua
suficiência ou não mas também o
índice de fluxo das escolas no que
diz respeito á promoção,
reprovação e evasão dos alunos
durante o ano letivo avaliado.
Desde de 2007 quando o
Maluhy começou a ser avaliado
por esse índice observamos uma
oscilação nos resultados obtidos
além do fato de não atingirmos as
metas propostas para nossa
unidade escolar conforme o
gráfico B acima demonstra. Essa
oscilação da média de
desempenho está diretamente
relacionada ao fluxo que
apresentou fortes desvios
porcentuais nos anos de 2009 e
2011.
Um dado importante a ser
analisado é que as médias de
desempenho dos alunos apontam
um melhor rendimento em
matemática se comparado ao
rendimento em língua portuguesa
nas séries avaliadas conforme o
gráfico C abaixo, algo que não se
confirma quando verificamos os
resultados dos mesmos alunos no
SARESP que representa outro
indicativo avaliativo das escolas
em São Paulo.
C
Todavia gostaria de
ressaltar o que observamos no
gráfico A, onde verificamos uma
posição destacada da nossa escola,
mesmo com o resultado abaixo das
metas estabelecidas, em relação ás
outras escolas que localizam-se no
perímetro urbano da nossa unidade
escolar. Podemos observar que
apenas a Escola de Aplicação da
USP bem como a E.E.Domingos
Mignoni e a E.E. Pres. Keneddy
além da EMEF Ileusa aparecem
com resultados melhores que os
nossos porém não tão distantes
assim. Entendemos que devemos
melhorar e muito as nossas ações
para que nossos alunos possam
atingir, cada vez mais, melhores e
significativos resultados em
processos avaliativos externos e,
para isso, urge a necessidade de um
compromisso coletivo em buscar
essa escola de qualidade e
eficiência que planejamos.
Prof. Valter Gomes
AGENDA
Cine-Pipoca: “RIO”, sala 17-
tarde, 20/09/2012
Sarau do BINHO na Biblioteca
Marcos Rey –28/09/2012 das 14h ás
18h
DICAS Participar: Aulas e Orientações
preparatórias para o ENEM e para
concursos vestibulares de São Paulo
Sábados – manhã e tarde
Informação e agenda Prof. Ana
Rita
folhetim
Recommended