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  • FORMAS FARMACUTICAS Atendente de Farmcia, Drogarias e Consultrio Mdico Prof. Cludio Lus Venturini| Centrus Cursos

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  • Comprimidos, drgeas, cpsulasXarope, gotas, elixirPomada, cremes, gelInjetveis, aerossol, adesivosPirulitos, gomas, implantes ...

  • Os medicamentos no so administrados no seu estado puro ou natural aos pacientes, mas sim como parte de uma formulao, ao lado de uma ou mais substncias (Adjuvantes (Coadjuvantes), Veculo ou Excipiente) que desempenham vrias funes farmacuticas. Os adjuvantes farmacuticos tem por finalidade solubilizar, suspender, espessar, diluir, emulsionar, estabilizar, preservar, colorir e melhorar o sabor da mistura final, a fim de fornecer uma forma farmacutica agradvel e eficiente

  • Podem existir vrias formas farmacuticas de um determinado princpio ativo.Os Motivos so: Facilitar a administrao. Garantir a preciso da dose. Proteger a substncia durante o percurso pelo organismo. Garantir a presena no local de ao. Facilitar a ingesto da substncia ativa.

  • Influenciam na Escolha:

    Vias de AdministraoDiferentes locais de aplicao e absoro

    EnteralParenteralVelocidade (Tempo) de AoImediataRetardadaControlada

    Tipos de pacienteAdultoInfantil

  • Frmulas OficinaisSo aquelas cuja frmula e tcnica se encontram inscritas e descritas na Farmacopia ou em Formulrios.

    Frmulas MagistraisSo aquelas cuja frmula da autoria do clnico, e que o farmacutico prepara seguindo essas prescries.

    Frmulas Especializadas (Especialidades Farmacuticas)So aquelas que se encontram j preparadas e embaladas (especialidade farmacutica), e que se apresentam sob um nome de fantasia ou sob uma denominao (comum ou cientfica) da substncia ativa que entra na sua composio. So normalmente preparadas por laboratrios (Industrias) farmacuticos.

  • COMPONENTESSubstncia ativa:BaseAdjuvante TeraputicoAdjuvantes Tcnicos:EstabilizantesEdulcorantesCorantesVeculo ou Excipiente:Torna possvel a forma farmacutica

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  • PRINCPIO ATIVOSubstncia Ativarepresenta o componente da formulao responsvel pelas aes farmacolgicas.

    No caso de haver mais de uma substncia ativa, teremos:Base: a substncia ativa com maior atividade farmacolgica, quer pela sua potncia, quer pelo seu volume.Adjuvante (Coadjuvante) Teraputico:Outra (s) Substncia (s) Ativa (s) que complementam a ao da base.Tem por funo auxiliar o princpio ativo SinergismoAo de uma droga na promoo ou no aumento da efetividade de uma outra droga.Ex.: Cafena + AINESCapaz de aumentar em at 40% o efeito analgsico de substncias associadas.

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  • ADJUVANTE TCNICOSubstncias que suas propriedades visam estabilizar, conservar, espessar o meio e favorecer a dissoluoVisa tambm corrigir o produto final em suas propriedades organolpticas (CORRETIVO)Edulcorantes: Conferem sabor doce preparao.Aromatizantes e Flavorizantesconferem sabor agradvel preparao.Corantes: Conferem cor as formas farmacuticas

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  • VECULO OU EXCIPIENTETodo componente de uma formulao que serve para dissolver, suspender ou misturar-se homogeneamente com outros ingredientes para facilitar sua administrao ou tornar possvel sua confeco.

    VECULO: Diz respeito a parte lquida da formulao na qual esto dissolvidos os demais componentesEXCIPIENTE:Ingrediente inerte, SLIDO, que misturado ao princpio ativo, servem para dar volume e peso ao medicamento.

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  • QUANTO A FORMA FSICASlidasCpsulas, Comprimidos (orais e vaginais), Drgeas, Hstias, Implantes, vulos, Papis, Prolas, Plulas, Ps, Supositrios.PastosasCataplasma, Cremes, Pastas, Pomadas, UnguentosLquidasSuspenses, Emulses, Xaropes, Enemas, leos medicinais, Alcoolatos, Alcoolaturas, Colutrio, Linimentos, Poes, Tinturas.Gasosas inalantes.EspeciaisSo aquelas formas farmacuticas que, ou podem se apresentar em mais do que uma forma fsica, ou se encontram num estado da matria diferente dos anteriores.aerossis, ampolas, colrios, extratos, sprays.

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  • FORMAS FARMACUTICAS SLIDASComprimidosFormas farmacuticas slidas contendo princpios ativos normalmente preparados com auxilio de adjuvantes farmacuticos adequados (excipientes)Formas farmacuticas obtidas por compresso da mistura de ps, contendo frmaco e adjuvante.Os comprimidos podem variar em tamanho, forma, peso, dureza, espessura, caractersticas de desintegrao e em outros aspectos, dependendo do uso a que se destinam e do mtodo de fabricaoA maioria dos comprimidos administrada pela via oral, tambm so destinados administrao sublingual, bucal ou vaginal.A maioria dos medicamentos est disponvel sob a forma de comprimidos.

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  • COMPRIMIDOSVantagensElegncia na apresentao, fcil uso, portveis (aparncia, forma, cor) Podem apresentar vincos e gravaesDosagem correta e alto grau de precisoMaior estabilidade em relao as outras formasMaior facilidade em administrar frmacos insolveis em guaMenor sensao de sabores e odores desagradveisPermitem utilizar revestimentos externosPermite o controle na liberao do frmacoResistente a choques e abrasoDesvantagensMenor absoro comparados as soluesPodem provocar irritao na mucosa gstricaFavorece a formao de complexos com os alimentos

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  • COMPRIMIDOS - USOS

    TeraputicoDiretoIndiretointernoexternoOrais/bucaisInjetveis (hipodrmicos)Ex.hormnios, insulinainternoexternoEfervescentes

    Injetveis extemporneosDissoluo extemporneaEx. KMnO4Vaginais

  • COMPRIMIDOS - TIPOSComprimidos no revestidos : Possuem camada nica, ou mltiplas camadas dispostas concentricamente ou paralelamente. Os primeiros resultam de uma nica compresso e os segundos de compresses sucessivas efetuadas com partculas de diferentes composies.DRGEAS - Comprimidos revestidos e drgeas: So recobertos por uma ou mais camadas constitudas por misturas de substncias diversas, como resinas naturais ou sintticas, gomas, acares, plastificantes, ceras, matrias corantes e, por vezes, aromatizantes. As substncias utilizadas para o revestimento so geralmente aplicadas sob a forma de soluo ou de suspenso em condies que favoream a evaporao do veculo.Revestimento Gastro-solvelRevestimento Gastro-resistente (ou Entrico)Drgea: Forma farmacutica slida cujo o ncleo um comprimido que passou por um processo de revestimento com acar e corante (drageamento).

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  • COMPRIMIDOS - TIPOSComprimidos de liberao Controlada ou modificada: So formas farmacuticas que no liberam imediatamente todo o frmaco, fazendo-o de forma gradual e contnua em diferentes tempos e locais. Dexedrine Spansule, fabricado pela Smith Kline & French so formulados para uma liberao lenta e gradual, controlando a velocidade de absoro durante um determinado perodo de tempo So preparados com adjuvantes especiais ou por processos particulares, ou recorrendo aos dois meios, simultaneamente, de modo a mundificar-lhes a velocidade ou o local de liberao do ou dos princpios ativosSiglas nos MedicamentosCR: Liberao Controlada, DEPOT: Ao Prolongada, DL: Desagregao Lenta, DURILES: Desintegrao Equilibrada , L: Lenta, LP: Liberao Prolongada, OROS: Sistema Oral de Liberao Osmtica, REPETABS: Tablete Duplo de Repetio, RETARD: Ao Retardada, SPANDETS: Comprimido Especial de Liberao Controlada, SR: Liberao Lenta

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  • CURIOSIDADEAdalat oros

  • COMPRIMIDOS LIBERAO CONTROLADATipos:Liberao Sustentadamanter constante a concentrao plasmtica do frmaco por um perodo, geralmente, de 8 a 12 horas, intervalo de tempo maior que a forma convencional Liberao Retardada (Revestimento entrico)As formas de liberao retardada prolongam o perodo de latncia, ou seja, o intervalo de tempo entre a administrao e a deteco do frmaco na corrente sangunea(1) proteger a mucosa gstrica da ao irritante do frmaco; (2) proteger o frmaco da destruio pelo suco gstrico; (3) proteger frmacos melhor absorvidos em regies definidas do intestino Liberao repetidaPossibilitam a manuteno do efeito teraputico por um maior perodo de tempo em relao a forma convencional, substituindo uma nova administrao do frmaco .ocorre a liberao de uma dose individual logo aps a sua administrao, que se apresenta na camada mais externa do comprimido, e uma segunda ou terceira doses liberadas de 4 a 6 horas aps a ingesto Liberao ProlongadaSo disponibilizadas duas doses do frmaco, a primeira, chamada de dose inicial de liberao imediata, necessria para produzir o efeito farmacolgico desejado sem causar danos ao organismo. A segunda, chamada dose de manuteno, liberada de modo gradual, com a finalidade de prolongar a extenso da resposta farmacolgica

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  • FORMAS FARMACUTICAS SLIDAS ORAIS DE LIBERAO PROLONGADA

  • FORMAS FARMACUTICAS SLIDAS ORAIS DE LIBERAO PROLONGADA

  • COMPRIMIDOS - TIPOSComprimido Tamponado:Comprimido revestido por uma pelcula protetora de hidrxido de alumnio ou hidrxido de magnsio, permitindo a utilizao deste medicamento por pessoas que sofram de gastrite ou lcera.Comprimidos Efervescentes: Comprimido no revestido em cuja composio existe geralmente um cido e um carbonato ou bicarbonato capaz de reagir rapidamente em presena de gua libertando gs carbnico. Destina-se a ser dissolvido ou disperso em gua antes da administraoComprimidos Mastigvel e Sublingual: Na maioria das vezes no so revestidos. A sua forma estabelecida de tal modo que vai permitir a liberao lenta e uma ao local ou libertao e absoro por via sublingual ou pelas paredes da cavidade bucal. Desintegram suavemente na boca com ou sem mastigao, sendo preparados por granulao mida e compresso, utilizando-se graus mnimos de dureza.Comprimido Vaginal: Forma farmacutica destinada aplicao no canal vaginal. A libertao do princpio ativo feita por desagregao do veculo que constitudo por um p higroscpico

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  • CpsulasSo preparaes de consistncia slida, constitudas por um invlucro duro ou mole, de forma e capacidade variveis, que contm uma quantidade de princpio ativo que normalmente se usa de uma s vez.Tem forma cilndrica ou ovide e formado por duas partes que se encaixam, que devem ser soldadas e, se destinam a conter substncias medicinais slidas, pastosas ou lquidas. Geralmente o invlucro feito de gelatina (cpsula dura) ou de gelatina adicionada de emolientes como glicerina e sorbitol (cpsula mole ou elstica), este pode ainda ser opaco ou transparente e corado ou incolorAs cpsulas gelatinosas podem ser administradas por vias diferentes da bucal preparando -se cpsulas para aplicao retal, nasal e vaginalVantagensadministrao de substncias nauseosas ou de sabor desagradvel libertam, rapidamente os medicamentos depois da ingestomais fcil deglutio do que os comprimidosPossibilidade de desenvolvimento de Liberao ControladaDesvantagenspor ser de fcil abertura, algumas pessoas com dificuldade para engolir cpsulas, acabam retirando o p e engolindo, fazendo com que muitas vezes seu efeito seja alterado.Possibilidade de aderncia no esfago.

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  • CPSULASCpsulas DurasSo constitudas por duas partes cilndricas, arredondadas nos extremos, apresentando dimetros e comprimentos diferentes. A parte mais comprida serve para adicionar as substncias medicamentosas, e a outra atua como uma espcie de tampa na qual se encaixa a primeira. O ajustamento das duas metades consegue-se por simples ao mecnica, podendo proceder-se colagem das duas pores, mediante o emprego de solues de gelatina ou goma arbica. As cpsulas gelatinosas duras so consideradas, atualmente, uma das melhores formas para acondicionar substncias medicamentosas, pois protegem contra a ao da luz, do ar e da umidade, alm disso, so facilmente administradas; possibilitam em alguns casos a associao de substncias normalmente incompatveis; impedem que se notam o sabor e o odor desagradvel dos frmacos; preparadas facilmente e com grande preciso de dosagem (+ ou 1%); ocupam pequeno volume; conservam-se bem e a sua apresentao atraenteA via de administrao das cpsulas a oral, e ela utilizada por todas as especialidades mdicas.

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  • CPSULASCpsulas MolesO invlucro mais espesso que o das cpsulas duras. constitudo por uma s parte que pode apresentar variadas formas.Geralmente os invlucros so formados, cheios e fechados durante um nico ciclo de fabricao e na sua composio pode, s vezes, figurar uma substncia ativa.Lquidos podem ser includos diretamente, slidos so normalmente dissolvidos ou dispersos em excipientes apropriados para obter uma soluo ou disperso de consistncia pastosa.Cpsulas gastro-resistentes: Podem ser duras ou moles.So preparadas com um invlucro que resiste ao do suco gstrico, sendo de queratina, quitina ou glten. So mltiplas as razes de preparo:O princpio ativo no deve ser digerido nem degradado no estmagoA substncia medicamentosa irritante para a mucosa gstricaO Frmaco produz nuseas ou vmitos se atuar no estmagoA substncia medicamentosa s deve produzir o seu efeito mximo no duodeno ou no jejuno. Cpsulas de liberao modificada: Tambm podem ser dura ou mole. Seu contedo, ou invlucro, ou ambos, contm adjuvantes ou so preparados de tal modo que so susceptveis de modificar a velocidade ou o lugar de liberao de substncias medicamentosas.

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  • PlulasSo preparaes farmacuticas pequenas de consistncia firme, sensivelmente esfrica, e que se destinam a serem deglutidas sem mastigar. Seu peso varia entre 0,1 e 0,5g.Podem ser Gastro-solvel ou Gastro-resistenteVantagens:Mascaram o cheiro e sabor desagradvelPequeno volume e fcil administraoResistentes s alteraes pela luz, umidade e ar Podem ser revestidas para proteo dos agentes medicinais, para promover desagregao no suco entricoProduo relativamente fcilA especialidade mdica que mais a utiliza a ginecologia. So administradas por via oral.

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  • Grnulos So constitudos por substncias medicamentosas associadas a acar e/ou adjuvantes, cujo conjunto tem aspecto homogneo.So preparados umedecendo-se o p ou mistura de ps desejada, e passando a massa umedecida por uma tela para que produza os grnulos no tamanho desejado.Podem ser revestidos ou efervescentes.vantagens :Os gros constituintes no aderem entre siMais agradveis de ingerir que os psA posologia facilmente mantidaPodem ser envolvidos com revestimentos protetores, ao contrrio dos psAs especialidades mdicas que mais a utilizam so: a gastroenterologia e a cardiologia. So administrados por via oral.

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  • PsMistura de frmacos e/ou substncias qumicas finamente divididas e na forma seca.Obtidos por pulverizao de substncias dessecadas mais baixa temperatura possvel no devendo ultrapassar os 45C. Tipos:Ps para administrao oral: So geralmente administrados com ou em gua ou outro lquido apropriado. Podem tambm ser deglutidos diretamente. Apresentam-se em embalagens unitrias, quer como preparaes multi dose.Ps-efervescentes: Apresentam-se como os anteriores, porm contm em sua formulao substncias cidas e carbonatos ou bicarbonatos (bsicos) que reagem rapidamente na presena de gua liberando dixido de carbono.P para aplicao local: So isentos de aglomerveis palpveis de partculas. Quando se destinar especificamente a ser aplicado em ferida aberta extensa ou em pele gravemente afetada, a preparao deve ser estril.P para preparao de medicamentosParenterais, Suspenso, Soluo

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  • PSVantagens:Possuem efeito farmacolgico mais rpido e regularPossui maior absoro gastro-intestinal Diminui o risco de irritaes (Uso tpico) Facilidade de deglutio (-)Desvantagens:Pronunciado Sabor e Odor Decomposio de materiais higroscpicos, deliqescentes ou aromticos, Custos elevados na fabricao de doses uniformes e individuais. Podem ser administrados por via tpica, oral e parenteral. As especialidades mdicas que mais utilizam so a pediatria e a geriatria.

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  • SupositriosSo formas farmacuticas destinadas insero em orifcios corporais nos quais, amolecem, se dissolvem e exercem efeitos sistmicos ou localizados.So preparaes farmacuticas slidas com formato adequado para introduo no reto, devendo fundir temperatura do organismo ou dispersar em meio aquoso.A via de administrao retalUsos:Efeito LocalAnti-hemorroidais, Laxativos, frmacos adstringente, desinfetantes, anestsicos, anti-inflamatrio.Efeito SistmicoAnalgsicos, Anti-reumticos, Espasmdicos, Antiasmticos, Expectorantes, Antiemticos, Antigripais

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  • Usos:Substituem as preparaes que se administram por via gastrointestinalfrmacos irritantes, nauseosos, com cheiro e sabor desagradvelH diversos princpios ativos que so melhor absorvidos por via retal do que por via oralSais de clcio, vitamina D, meticilina.Substituem medicaes parenterais, hipodrmicas e intramuscularesQuando os frmacos determinam reaes locais ou quando influenciam no metabolismo muscular.Substituem a administrao endovenosa quando esta for arriscada, ou o doente no tolerar injees.Desvantagem:Desconforto teraputicoAs especialidades mdicas que mais utilizam os supositrios so a pediatria e a geriatria. Pode ser administrado em pacientes inconscientes.

    SUPOSITRIOS

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  • vulosSo preparaes farmacuticas slidas, como formato adequado, para a aplicao vaginal; devendo dispersar ou fundir temperatura do organismo.So preparaes de forma ovide com consistncia slida, destinadas serem introduzidos na vagina. So obtidos por incorporao de princpios medicamentosos em excipientes hidrodispersveis, como a glicerina gelatinada, e menos vezes em excipientes lipoflicos.Via de administrao: Vaginal.Usos:Efeito LocalFrmacos Adstringentes e Anti-infecciososDesvantagens:Pode ocorrer irritao na mucosa vaginalPode ocorrer absoro de substncias que deveriam agir apenas no local de aplicao e o mesmo passa a agir sistematicamenteA especialidade mdica que mais utiliza os vulos a ginecologia.

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  • FORMAS FARMACUTICAS SLIDASPastilhasSo preparaes farmacuticas slidas, de formato variados, contendo substncias aromatizantes, destinadas a dissolverem lentamente na cavidade oral sendo de uso local ou sistmicos.So formas slidas destinadas a se dissolverem lentamente na boca, constituda por grande quantidade de acar e mucilagens associadas a princpios medicamentosos.Sos as formas farmacuticas slidas de maior aceitao pelo pacienteTipos:Pastilhas DurasSacarleos slidos, o tipo mais comumPastilha de acar cozido para chupar, de consistncia slida.Destinada a se dissolver na cavidade bucal, compreendendo pelo menos um princpio ativo, caracterizada em que ela compreende, por outro lado, pelo menos um agente matricial permitindo retardar a liberao do ou dos princpios ativos que permanece, ento, em contato prolongado com a esfera bucofarngea, o tempo de dissoluo na cavidade bucal sendo de, pelo menos, 15 minutos.Pastilhas GomosaUsosTratamento Local e SistmicoA especialidades mdicas que mais utiliza as pastilhas a Pediatria e Geriatria.

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  • FORMAS FARMACUTICAS SEMI-SLIDASAtendente de Farmcia, Drogarias e Consultrio Mdico Prof. Cludio Lus Venturini| Centrus Cursos

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  • FORMAS FARMACUTICAS SEMI-SLIDASPomadasSo preparaes de consistncia semi-slidas, de aspecto homogneo, destinadas a serem aplicadas na pele ou em certas mucosas, com a finalidade de exercerem uma ao local ou de promoverem a penetrao percutnea dos princpios medicamentosos. Tem ao emoliente ou protetora.As pomadas mantm-se fixas no local de aplicao, devido a sua adesividade, so agentes hidratantes muito eficazes e possibilitam a mxima ao teraputica do frmaco incorporado, se adaptam as cavidades mucosas e a superfcie da pele.As pomadas obturam poros originando a diminuio da transpirao, favorecendo os edemas. contra indicada em leses agudas porque determinam uma ocluso da pele e acabam diminuindo as trocas gasosas cutneas, acentuando o processo inflamatrio.

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  • POMADASTipos:Pomadas propriamente ditas: So constitudas por um excipiente de fase nica no qual podem ser dispersas as substncias lquidas ou slidas.O veculo constitudo por excipientes lipoflicos, sendo uma pomada gordurosa.Pomadas hidrfobas: Absorvem pequenas quantidades de gua. Os excipientes mais vulgarmente utilizados so a vaselina, parafina, leos vegetais ou gorduras animais.Pomadas absorventes de gua: Absorvem quantidades apreciveis de gua. Os excipientes so os de uma pomada hidrfoba nos quais so incorporados emulsionantes do tipo gua leo, tais como a lanolina, lcoois de lanolina, steres de sorbitano, monoglicerdeos e lcoois gordosPomadas hidrfilas: Preparaes cujos excipientes so miscveis com gua, como o polietilenoglicis. Podem conter grande quantidade de gua

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  • POMADASUsos:A principal via de administrao a Tpica.As especialidades mdicas que mais as utilizam a dermatologia, oftalmologia.Pomadas de aplicao vaginal: So pomadas mais cidas, devido ao fato de o pH vaginal ser bem menor, nos casos normais, que o pH cutneo.Pomadas oftlmicas: So preparaes semi-slidas, estreis, destinadas a ser aplicadas nas conjuntivas.Contm uma ou vrias substncias medicamentosas dissolvidas ou dispersas em excipiente apropriado, isentos de propriedades irritantes para as conjuntivas.A especialidade mdica que mais utiliza as pomadas a Dermatologia.

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  • FORMAS FARMACUTICAS SEMI-SLIDASPomada Cremosa ou CremesSo emulses semi-slidas contendo substncia medicamentosa, dissolvida ou suspensa na fase aquosa ou oleosa. A maioria dos cremes so emulses de leo em gua, embora se preparem numerosos cremes de gua em leo.Na preparao de um creme (gua/leo ou leo/gua) a escolha do emulgente extremamente importante, pois o equilbrio hidrfilo - lipfilo uma propriedade aditiva, podendo eleger dois ou mais emulsivos de sinal contrrio, desde que a mistura proporcione o EHL adequado a emulso gua/leo ou leo/gua.Os cremes leo/gua de emulgente de nion ativo, apresentam geralmente elevado poder de penetrao na pele; tem propriedades umectantes que lhes permitem atravessar a barreira lipdica cutnea que emulsionam. J os de emulgentes tensoativos no inicos possuem uma penetrao mais difcil e fraca poder umectante.Os cremes leo/gua so de fcil remoo da pele e da roupa por simples lavagem, miscibilidade com exsudatos cutneos.Os cremes gua/leo so menos penetrantes, possuem ao endodrmica ou epidrmica usados como protetores cutneos, e com o seu alto teor de gua no so desidratantes e espalham-se facilmente na pele, no so bem tolerados pela epiderme, so emolientes, muito utilizados como veculos para frmacos antisspticos e parasiticidas.

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  • CREMESA desvantagem que possuem efeitos mais lentos e intensos que as pomadas. Administrao Tpica.As especialidades mdicas que mais utiliza os Cremes so a Dermatologia e Ginecologia.

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  • FORMAS FARMACUTICAS SEMI-SLIDASPomada Geleia ou GelOs gis so definidos como sistemas semi-slidos composto por disperses de pequenas partculas inorgnicas ou de grandes molculas orgnicas, encerradas por um lquido. Os gis nos quais as macromolculas se distribuem por todo o lquido, de tal maneira que no h ligaes aparentes entre elas e o lquido, so conhecidos como gis monofsicos.Os gis so considerados disperses coloidais porque contm partculas de dimenso coloidal.Tipos:Gis hidrfobos (leo gel): So aqueles cujos excipientes so constitudos habitualmente por parafina lquida adicionada de compostos polietilnicos, por leos gordos gelificados pelo xido de silcio coloidal ou por sabes de alumnio ou de zinco.Gis hidrfilos (hidrogel): So aqueles cujos excipientes so habitualmente a gua, a glicerina e o propilenoglicol gelificados com auxlio de agentes geleficantes apropriados, como o amido, os derivados de celulose, os polmeros carboxivilnicos e os silicatos de magnsio-alumnio.

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  • GELAdministrao Tpica.A especialidade mdica que mais utiliza os Gis a Dermatologia.

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  • FORMAS FARMACUTICAS SEMI-SLIDASPomada pastosa ou PastaSo preparaes de aplicao cutnea que contm aprecivel quantidade de substncias pulverulentas. Pomada espessa devido a grande quantidade de ps finamente dispersos no ou nos excipientes.A presena de elevadas concentraes de ps, torna as pastas completamente diferentes das pomadas propriamente ditas, pois apresentam um ligeiro efeito secante, absorvendo os exsudados cutneos, o que se deve adsoro ou capilaridade, no causando congesto dos tecidos, como sucede com as pomadas. Os dermatologistas receitam-nos em doenas da pele que haja tendncia para a formao de crosta ou de vesculas.

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  • PASTASAs pastas so utilizadas para aes estritamente epidrmicas, j que o poder de penetrao dos frmacos que transportam diminuto, so especialmente empregadas como veculo de frmacos anti-spticos e adstringentes. Podem tambm ser administradas em superfcies midas ou molhadas.De acordo com os excipientes utilizados em sua preparao, as pastas podem ser divididas em dois grupos principais:Pastas preparadas com excipientes hidrfilos:geles de pectina, de gelatina glicerinada, etc.;Pastas preparadas com excipientes gordurosos: vaselina, parafina lquida, lanolina, ceras, banhas, etc...

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  • PASTASVantagens:Podem ser aplicadas tanto em superfcies midas quanto molhadas, j que apresentam poder de absorver secrees, atuam como descongestionante, e apresentam ao refrescante, pois h evaporao dos constituintes lquidos da pasta.Desvantagem:Menor atividade teraputica, se comparada com as pomadas.Administrao Tpica.A especialidade mdica que mais utiliza as Pastas a Dermatologia.

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  • FORMAS FARMACUTICAS SEMI-SLIDASCataplasmas So formas farmacuticas constitudas por massas moles e midas de matrias slidas, podendo veicular substncias medicamentosas. Podem apresentar diversos efeitos quando aplicadas sobre a superfcie cutnea, como por exemplo:Aes emolientes e anti-sptica. geralmente um medicamento magistral, de uso exclusivamente externo.A vantagem da cataplasma que ele apresenta capacidade absorvente. A desvantagem a grande possibilidade de contaminao por microorganismos.

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  • FORMAS FARMACUTICAS SEMI-SLIDASPomada Resinosa ou Unguento So pomadas mais resistentes que contm, alm da base, uma resina.So utilizados quando se pretende um maior tempo de atuao e um efeito de proteo nas superfcies externas sem elasticidade.A vantagem que o unguento sofre menos alteraes que as pomadas, alm de conferir uma consistncia maior. Administrao Tpica.A especialidade mdica que mais a utiliza a dermatologia.

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  • FORMAS FARMACUTICAS SEMI-SLIDASEmplastrosForma farmacutica semi-slida para aplicao externa. Consiste de uma base adesiva contendo um ou mais princpios ativos distribudos em uma camada uniforme num suporte apropriado feito de material sinttico ou natural. Destinado a manter o princpio ativo em contato com a pele, atuando como protetor ou como agente queratoltico.Formas farmacuticas de consistncia firme que amolecem quando em contato com a superfcie cutnea. Ento, originam uma massa plstica e adesiva que pode apresentar to somente uma ao protetora como tambm uma funo teraputica.Emprega-se com fim de proteo ou como excipiente de princpios ativos que podem desempenhar suas funes na pele. Contm: compostos de chumbo, cera, azeite, gorduras semi-slidas e gua.Os emplastros diferem das pomadas, pela finalidade teraputica a que se destinam. So empregados pela sua adesividade e o fato de imobilizar reas da pele

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  • EMPLASTROSTipos:Emplastros epidrmico: Ao protetora ou anti-sptica (emplastros adesivos, de mostarda); Emplastros endodrmicos: Provocam um efeito sedativo, estimulante, adstringente (emplastros de beladona, de chumbo, de ceras); Emplastros diadrmicos: Ao sistemtica. Quanto forma de apresentao dos emplastros, divide-se em dois grupos: Emplastros propriamente ditos: os que se apresentam em cilindros podendo a massa adesivo estar ligada a materiais elsticos;Esparadrapo: preparaes constitudas por tecidos espessos de algodo, pelica, recobertos numa das faces por um material plstico. Administrao TpicaA Especialidade mdica que mais utiliza o utiliza na Ortopedia.

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  • FORMAS FARMACUTICAS LQUIDASAtendente de Farmcia, Drogarias e Consultrio Mdico Prof. Cludio Lus Venturini| Centrus Cursos

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  • FORMAS FARMACUTICAS LQUIDASSuspensesForma farmacutica lquida que contm partculas slidas dispersas em um veculo lquido, no qual as partculas no so solveis.As suspenses so preparaes geralmente lquidas, constitudas de um ou vrios princpios slidos sob a forma de finas partculas em meio dispersante.As suspenses so muito utilizadas por via oral e tambm suspenses para administrao parenteralApresentam-se geralmente prontas para o uso Aumenta ou prolonga a ao de medicamentos.Alm das suspenses lquidas prontas, existem granulados ou ps apresentados em saches, possibilitando a obteno fcil. AGITE ANTES DE USAR.

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  • SUSPENSESVantagens:Melhoram a estabilidade de frmacos instveis na forma de soluo mas estveis na forma de suspenso (sal solvel x forma livre) (partculas insolveis: menor contato do frmaco com solvente) (antibiticos);Mascara sabor e odor desagradvel partculas insolveis tm menor capacidade de entrar em contato com as papilas gustativas do que o frmaco em soluoExemplo: cloranfenicol soluo amargo; palmitato de cloranfenicol suspenso inspido;Forma farmacutica lquida de fcil deglutio e indicada para crianas e idosos que tm dificuldade de deglutir cpsulas e comprimidos;Permite administrao de altas doses do frmaco;

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  • SUSPENSESVantagens (continuao):Permite ajuste de dose pelo volume a ser administrado (relao dose x peso corporal);Possibilidade de injees intramusculares para liberao lenta e ao prolongadametilprednisolona suspenso injetvel - ao por 14 dias;Possibilidade de adio de edulcorantes, flavorizantes e corantes que melhoram a palatabilidade e os aspectos visuais das suspenses.Desvantagens:Sistema instvelpartculas sofrem sedimentao (fora da gravidade), exigindo agitao para a uniformizao das partculas antes do uso.

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  • SUSPENSESTipos:SUSPENSES ORAIS(Enteral)Os frmacos devem sofrer dissoluo nos fludos no trato gastrintestinal formando solues que so absorvidas no intestino. uma forma de apresentao que deixada em repouso deixa visvel partculas misturadas no lquido ou depositadas no fundo do frasco. Antes da administrao, o frasco com a suspenso deve ser bem agitado para que as partculas se misturem com o lquido. A suspenso pode vir pronta da fbrica ou pode trazer apenas o frasco com o p e instrues para a sua preparao (Extemporneas)Medicamentos dispensados na forma de p seco que devem ser reconstitudos com gua e agitados antes do uso.Indicao: frmacos instveis em soluo e suspenso, estveis na forma de p.Vantagens: mantm a estabilidade do frmaco at o momento do uso.Aps reconstituio com gua a suspenso estvel por alguns dias (10 a 15 dias), que o tempo necessrio para o tratamento do paciente.

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  • SUSPENSESSuspenses extemporneasUso oral: 2 frascos, um contendo o p seco e o outro o veculo (gua).Acrescentar o veculo no volume correto e agitar antes do uso.Exemplos Comerciais: Amoxil (amoxacilina), Keflex (cefalexina), Omnipen (ampicilina)Injetvel: Frasco contendo ps seco para resuspenso e ampola com gua estril para injeo.Esterilizao do p pode ser feita por radiao ionizante.Exemplos: Penicilina V + Procana, Bezetacil

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  • SUSPENSESTipos:Suspenses Injetveis(Parenteral)Estreis com partculas entre 1-10m.Veculos: gua (frmacos lipoflicos) e leo vegetal (frmacos hidrossolveis)Vantagens: partculas do frmaco tm dissoluo lenta e ao prolongada,Desvantagem: injeo dolorida (depsito).A suspenso pode vir pronta da fbrica ou pode trazer o frasco com o p, diluente e instrues para a sua preparao. Antes da administrao, o frasco com a suspenso deve ser bem agitado para que as partculas se misturem com o lquido.

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  • SUSPENSESTipos (continuao)Suspenses Tpicassuspenso aplicada na superfcie da pele.Partculas com tamanho entre 1-10m (pequenas) para evita sensao de asperezaAo sobre a pele:Protetora (formao de filme protetor sobre a pele),Secante (partculas podem absorver secrees cutneos),Medicamentosa (anestsico local).Suspenses OftlmicasEstreis, partculas com tamanho entre 1-10m (pequenas) evita-se a sensao de areia nos olhos.Vantagens: Ao prolongada

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  • FORMAS FARMACUTICAS LQUIDASSoluesSo misturas homogneas de duas ou mais substncias, resultando em um produto final com uma nica fase, de aspecto lmpido.Solvente Maior quantidadeSoluto Menor quantidadeContm uma ou mais substncias ativas dissolvidas em gua ou em um sistema gua-co-solvente. Podem conter adjuvantes farmacotcnicos para prover maior estabilidade (antioxidantes, conservantes) e ou palatabilidade (edulcorantes, flavorizantes ).Tipos de solues:Slido em LquidoLquido em Lquido

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  • SOLUESVantagens:Rapidez de absoro no trato gastrointestinal (em relao s cpsulas e comprimidos); Facilidade de deglutio (adequado para idosos e crianas );Homogeneidade na dose (melhor que suspenso independe de agitao); Flexibilidade de doses.Desvantagens:Dificuldade de acondicionamento e transporte;Apresentam menor estabilidade fsico-qumica e microbiolgica, do que as formas slidas;A solubilizao reala o sabor do frmaco, para princpios ativos com sabor desagradvel;Difcil acesso ao sistema de medida de volume uniforme.

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  • FORMAS FARMACUTICAS LQUIDASSacarleos Lquidos - XaropeSo preparaes farmacuticas aquosas e lmpidas que contm um acar, como a sacarose em concentraes prxima da saturao, formando uma soluo hipertnica.Forma farmacutica lquida resultante da mistura de gua e acar, podendo conter tambm flavorizantes/aromatizantes(morango, framboesa).Preparao aquosa contendo acares que lhe d uma consistncia prpria, assegura a sua conservao e mascara as caractersticas organolpticas desagradveis de eventuais princpios ativos nelas contido. Pode-se distinguir dois grandes grupos de xaropes: Xaropes Simples: aqueles que apresentam em sua constituio apenas acar e gua. Servem em geral como veculos para substncias medicamentosas.Xaropes medicamentosos: so os que contm j algum frmaco includo

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  • XAROPEVantagens Possibilidade de correo de sabor (efeito edulcorante ) Boa conservao (formulao auto-preservante )DesvantagensRestrio de uso em diabticos

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  • FORMAS FARMACUTICAS LQUIDASElixirSo solues alcolicas medicamentosas edulcoradas com sacarina ou glicis. Apresentam-se claras, edulcoradas e flavorizadas.Vantagens:Adequado para frmacos insolveis em gua, mas solveis em misturas hidroalcolicas. DesvantagensMenos doce e menos viscoso que os xaropes.Menos efetivo no mascaramento do sabor.Alta graduao alcolica varia de 15 a 50%.

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  • FORMAS FARMACUTICAS LQUIDASEdulitoSo formas farmacutica para uso oral edulcorada isenta de sacarose, podendo ser solues ou disperses farmacuticas;Tambm conhecido como Xarope sem Acar ou Xarope para Diabticos.So utilizados para substituir xarope clssico na forma de veculo;Sua formulao composta de veculos aquosos , ou a base de sorbitol 70 e at mesmo mistura de glicerina e gua; Pode ser encontrado tambm na forma de disperso coloidal de uso interno edulcorada.

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  • FORMAS FARMACUTICAS LQUIDASSoluo para Administrao Oral:Forma farmacutica lquida lmpida e homognea, que contm um ou mais princpios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou numa mistura de solventes miscveis.So misturas homogneas de duas ou mais substncias, resultando em um produto final com uma nica fase.Vantagens:Rapidez de absoro no trato gastrointestinal Facilidade de deglutioHomogeneidade na dosificao Flexibilidade de doses.

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  • SOLUO PARA ADMINISTRAO ORALDesvantagens:Dificuldade de acondicionamento e transporte;Apresentam menor estabilidade fsico-qumica e microbiolgica, do que as formas slidas;A solubilizao reala o sabor do frmaco, para princpios ativos com sabor desagradvel;Difcil acesso ao sistema de medida de volume uniforme.Apresentao:Grandes volumesFrascos de Vidro ou PlsticoFlaconetesPequenos volumesFrasco conta-gotas

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  • MEDIDAS UTILIZADAS PARA DOSEAR MEDICAMENTOS LQUIDOS DE USO ORALA medida geralmente acompanha a embalagem do produtoCopo-Medida - Colher-de-Ch - Seringa DosadoraObserve bem as marcas existentes nessas medidas. Os Laboratrios Farmacuticos utilizam copos-medidas, colheres e seringas dosadoras com diferentes capacidades (5 mL, 10 mL ou outra capacidade). As duas principais medidas dosadoras utilizadas para administrao de medicamentos so o copo-medida (geralmente de 10 mL) e a colher-de-ch (5 mL), ambas tem marcas de subdivises.ALERTA SOBRE SERINGA DOSEADORA: deve-se tomar cuidado com as seringas doseadoras que muitas vezes vm acompanhadas de uma tampinha no bico. Essa tampinha, por medida de segurana, no deveria existir e deve ser descartada de imediato; se deixada ao alcance das crianas, ou se for inadvertidamente recolocada no bico da seringa, antes da administrao da dose, pode ser espirrada para a garganta da criana e ser aspirada para a via respiratria causando sufocamentoAps a administrao de medicamentos lquidos deve-se ingerir um copo de gua.Compreenda o significado de algumas medidas mais utilizadas para dosagem de medicamentos:COLHER-DE-CAF: significa uma medida igual a 2 mL (dois mililitros).COLHER-DE-CH: significa uma medida igual a 5 mL (cinco mililitros).COLHER-DE-SOPA: significa uma medida igual a 15 mL (quinze mililitros).No devemos confundir essas medidas com as colheres que so utilizadas no ambiente domstico (ch, caf ou sopa). As colheres caseiras so de tamanhos diversos e no devem ser utilizadas como medidas de medicamentos.

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  • FORMAS FARMACUTICAS LQUIDASSolues Oftlmicas COLIRIOSFormas farmacuticas lquidas isotnica com pH de 7,4 e estreisAcondicionados em frasco conta-gotasVolume de 1 gota suficiente para cobrir o olho Produo de lgrimas dificulta a absoro do princpio ativo.Se tiver que aplicar mais de 1 colrio dar um intervalo de 5 min entre os colrios.Para uso nos Olhos e Plpebras

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  • COLRIOS

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  • FORMAS FARMACUTICAS LQUIDASSolues otolgicasFormas farmacuticas lquidas isotnica com pH de 5 a 7,8 e viscosasAcondicionados em frasco conta-gotasAdministrao no Ouvido externo

    Usos:Remoo do cermen, Infeces, InflamaesFrasco deve ser previamente aquecido entre as mosAps instilao, deve-se permitir que as gotas penetrem profundamente, segurando o lbulo da orelha para cima e para trs.

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  • FORMAS FARMACUTICAS LQUIDASSolues nasais - ErrinosForma farmacutica lquida, isotnica, estreis com pH variando de 6,4 a 9,0 a destinadas administrao nasal de frmacos para ao local ou sistmica. pH ideal entre pH 5 a 7pH maior que 7 favorece o crescimento bacterianoAs solues nasais so destinadas ao tratamento de doenas do nariz ou das vias respiratrias. Seu emprego deve se limitar aos casos de absoluta necessidade, pois seu uso abusivo e prolongado pode eliminar os benefcios de sua utilizao. As posologias prescritas (adulto, crianas) devem ser rigorosamente respeitadas. As gotas nasais devem ser pingadas na cavidade nasal sem introduo do conta-gotas no nariz.

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  • FORMAS FARMACUTICAS LQUIDASSolues InjetveisAs solues injetveis so destinadas a ser administradas pela via parenteral (injees). So utilizadas quando se quer uma resposta rpida, quando a substncia ativa inativada por outra via de administrao ou quando o medicamento causa repugnncia ao paciente. Sua utilizao requer cuidados de higiene e assepsia rigorosa para evitar problemas de contaminao do produto e infeces graves ao paciente. Por esta razo devem ser administradas ao paciente por um profissional habilitado

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  • FORMAS FARMACUTICAS LQUIDASEmulsesEmulses so sistemas heterogneos, de aspecto leitoso, constitudo por um lquido imiscvel intimamente disperso num outro lquido sob a forma de gotculas por ao de um agente tensoativo (Agente Emulsivo).Vantagens:Destinadas tanto ao uso interno como ao uso externo;Possibilidade de mistura de substncia imiscveis;Mascaramento de odor e sabor;Influncia na biodisponibilidade de frmacos.

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  • EMULSESVantagens:Formas farmacuticas lquidas de fcil deglutio indicadas para pacientes com dificuldade de engolir cpsulas e comprimidos;Frmacos lipossolveis administrados em veculo aquoso;Administrao conjunta de frmacos lipoflicos e hidroflicos;Mascara sabor e odor desagradvel de ativosfrmaco na fase interna no tem contato com as papilas gustativas, h possibilidade de adio de flavorizante e adoantes na Fase Externa para mascarar possvel sabor e odor desagradvel;Proteo de frmacos (oxidao),Emulses tm gotculas com grande rea superficial de exposio melhorando a absoro de frmacos na pele e mucosa: NANO>MICRO>EMULSES.Desvantagens:Baixa EstabilidadeTendncia a separao de fases

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  • FORMAS FARMACUTICAS LQUIDASColutriosforma farmacutica lquida viscosa que se destina aplicao tpica sobre as gengivas e partes internas da boca , deve apresentar, alm de estabilidade adequada, sabor agradvel.Formas farmacuticas viscosas que visam o tratamento da gengiva e parte interna da boca.Veculos principais Glicerina , Propilenoglicol, XaropeExemplos: Colubiazol, Flogoral, hexamedine e preparaes com prpolis e melA forma de apresentao:Frascos de plsticosSpray

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  • FORMAS FARMACUTICAS LQUIDASSolues CavitriasEnemas ou Clisteres: Usos: Laxativa: Glicerina; Antiinflamatria: indometacina; Sedativa: Cloral hidratado; Adstringente: Tanino;Duchas: Vaginais, nasais, uretrais, oculares e farngeas.

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  • FORMAS FARMACUTICAS ESPECIAIS/DIFERENCIADASAtendente de Farmcia, Drogarias e Consultrio Mdico Prof. Cludio Lus Venturini| Centrus Cursos

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  • FORMAS FARMACUTICAS ESPECIAISDenominam-se Formas Farmacuticas Especiais aquelas que, ou no se podem facilmente inserir num determinado grupo, ou que tem insero em mais de um grupo.

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  • FORMAS FARMACUTICAS ESPECIAISAerossis uma suspenso de partculas lquidas ou slidas de tamanho to pequeno que flutuam temporariamente no ar ou noutros gases. Embora existam aerossis em estado natural, no campo mdico so obtidos atravs da nebulizao de medicamentos lquidos.Um aparelho nebulizador serve para transformar uma preparao lquida em aerossol. Nebulizar significa "transformar um lquido em aerossol". O aparelho nebulizador composto por uma cmara de reserva onde se introduz o lquido a nebulizar, uma cmara de nebulizao onde se gera o aerossol e uma fonte de energia utilizada para esse fim.Os aerossis fazem a nebulizao de substncias ativas sobre a pele ou mucosas acessveis externamente (trato respiratrio)Um aerossol compreende a disperso de agentes farmacuticos ativos em um gs dentro de um cilindro ou recipiente pressurizado. Se caracterizam por constiturem um nevoeiro no molhante formado por micro gotas (dimetro compreendido entre 0,05 e 0,2 micrmetro).Formam uma suspenso coloidal, em que a fase contnua o gs e a fase dispersa o lquido.

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  • FORMAS FARMACUTICAS ESPECIAISSprays So semelhantes aos aerossis, mas o dimetro da partcula maior (0,5 micrmetro), podem ser considerados nevoeiros molhantes

  • FORMAS FARMACUTICAS ESPECIAISAmpolasRecipiente fechado hermeticamente, destinado ao armazenamento de lquidos estreis para uso por via parenteral e cujo contedo utilizado em dose nica.Fraco-ampola: Recipiente normalmente de formato tubular, para o acondicionamento de medicamentos administrados por via parenteral, lacrado com material flexvel que deve ser perfurado para a administrao do medicamentoSo tubos de vidro ou plstico, colorido ou incolor, ou pequenos frascos seladas, podem conter lquido ou p.Servem para facilitar a esterilizao e conservao do seu contedo;O p normalmente utilizado na preparao extempornea de solues ou suspenses injetveis.O contedo poder ser aplicado via parenteral, oral ou tpico

  • FORMAS FARMACUTICAS ESPECIAISAdesivos Transdrmico:Sistema destinado a produzir um efeito sistmico pela difuso do(s) princpio(s) ativo(s) numa velocidade constante, por um perodo de tempo prolongado.Filme:Forma farmacutica slida que consiste de uma pelcula fina e alongada, contendo uma dose nica de um ou mais princpios ativos, com ou sem excipientes.Implantes:Forma farmacutica slida estril contendo um ou mais princpios ativos e de tamanho e formato adequados para ser inserido em um tecido do corpo, a fim de liberar o(s) princpio(s) ativo(s) por um perodo prolongado de tempo. administrado por meio de um injetor especial adequado ou por inciso cirrgica

  • FORMAS FARMACUTICAS ESPECIAISSabonete:forma farmacutica slida com forma varivel dependendo do molde de obteno, derivada da ao de uma soluo de lcali em gorduras ou leos de origem animal ou vegetal. Destinado aplicao na superfcie cutnea.

  • FORMAS FARMACUTICAS DIFERENCIADASO tipo de paciente tem estimulado a indstria farmacutica a diferenciar suas formas farmacuticas e tornar seus medicamentos mais "agradveis" ao uso.As farmcia de manipulao tambm produzem formas diferentes de administrao. As formas farmacuticas diferenciadas facilita a adeso ao tratamento.As farmcias de manipulao de Houston (Texas) aviam medicamentos em formas farmacuticas que vo do pirulito, passando pelo sorvete, balas, chiclets, formulaes transdrmicas e outros, onde antifngicos, antibacterianos e at anorexgenos so utilizados em formas alternativas.

  • FORMAS FARMACUTICAS DIFERENCIADASPirulitos medicamentososO fato de dissolver lentamente na boca, torna a escolha certa para frmacos que precisam ficar mais tempo em contato com a mucosa, como por exemplo antifgico para tratar candidase oral (nistatina) e o fluoreto de sdio, na preveno de crie oral. Devido a aparncia e sabor agradvel, se torna uma alternativa eficiente para uso peditrico.Nos Estados Unidos, o primeiro medicamento industrializado lanado como pirulito foi o Dimetapp. A forma farmacutica bala possui vrios diferenciais, como a bala de Echinacea e Zinco, utilizada como preventivos de resfriados com a ajuda da fitoterapia.

  • FORMAS FARMACUTICAS DIFERENCIADASGomas e jujubasForma farmacutica a base de gelatina e glicerina, sendo utilizada para a administrao de medicamentos. Devido a aparncia e o sabor agradvel aumenta a adeso ao tratamento.Apresentar uma consistncia macia e agradvel de mastigar.Goma de Mascar:Forma farmacutica slida de dose nica contendo um ou mais princpios ativos, que consiste de material plstico insolvel, doce e saboroso. Quando mastigada, libera o princpio ativo na cavidade oral. Destinada administrao pela boca. No deve ser deglutida

  • FORMAS FARMACUTICAS DIFERENCIADASChocolates teraputicoselaborado sem acar e sem lactose, sua base contem 54% de cacau. Cada chocolate pesa cerca de 5 g e possvel incorporar at 2 g de prcipio ativo. Os chocolates teraputicos so excelentes veculos de ativos porque mascaram o gosto amargo de alguns remdios, alm de possuirem os efeitos benficos do cacau. Alm de tudo saciam o desejo por doces, principalmente para choclatras.

  • FORMAS FARMACUTICAS DIFERENCIADASGel transdrmicoMicroemulso que facilita a permeabilidade do frmaco no local de ao, tais como antinflamatrios, antiemticos, analgsicos, entre outros. Alm disso, pequenas doses so necessrias em comparao ao medicamento via oral. E como o frmaco no passa pelo trato gastrointestinal, diminui os efeitos adversos gstricos, facilitando o tratamento de uso prolongado

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