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A8§I6fNATtJRA ANNU AkBrwil 5$00#
PAGAMBNTO ADIANTADO
PUBLICA-SE NOS DIAS l B 16 DECADA MEZ
ÓRGÃO DA FEDERAÇÃO SPIRITA BRAZI LEI RA
ASSIGNATURA ANNUALBxfcraügeiro . . . . tt$Oü©
PAGAMENTO ADIANTADO
PUBLIGA-SE NOS DIAS 1 K U »K
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Toda correspondência deve ser dirigida a ALFREDO PEREIRA — Rua da Alfândega h. .343. ;.x,yv>
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Ana* T£IV¦¦aaDmiiMnRnrai
Brazil — Rio de .lanei r« — iHHH — Nab f M. 3t«'^J^-ngnmKiwxaawpa—
EXPEDIENTE
Com o fim de evitar enganos e confusõese porque se tona elles repetido, lêramos *oconhecimento de todos os interessado! quea, Federação Spirita Bra/ileira e o Centrod» Uni»o Spirita de Propagada no Brazil•Ao associações autônomas e independen-tes entre si.
Funecionaiulo embora no menino prédio,«se bem que em pavimento* diflerentes,atai em perfeita cordialidade de relações,««mo convém entre irmãos de ura mesmo•redo, releva ponderar que uma e outrate)m existência própria, regem-ae por esta-tutos differentea e proVôem ás suae r»s-peotivan administrações de um modo in-teiramente independente.
Faaemos esta declaração —repetimos—apenas por uma questão de boa ordem,para evitar enganos o confusões que aetêm repetido, e o fazwmos por este meiopor noa fallecer tempo para respouder no-aainnlmente a consultas que também nos(Am rido dirigidas.
No intuito de ampliar a Giroulaçao da«oesa folha e desenvolver concomitante-mente a propaganda da doutrina a» que éorgflo, continuamos a proporcionar ás pes-soas, que se dignarem amparar-uoa oom o¦•a eoneurso para esse fim, as seguintes.
VANTAGENSA quem angariar 10 assignaturas, en-
?iando-nos o respectivo produoto, offerta-remos, como valioso brinde, um bom tra-fealhado retrato de Allan Kardec e umo«emplar da brochura O que ê 9 Kpiritn-7/hO t
Quem obtiver 5 assignatura*, na* mes-hw*s condições, recebera o mesmo retrato¦do Mestre, qua ú um bello trabalho de umkabil artista e que fizemos reproduzir sobrebem papel.
As aaaignaturas começam em Janeiro eterminam em 31 de Dezembro.- As pessoas que assignnrem no decurso
de anno terão direito aos números já pu-Mieados.
'{Jenfcinuam a ser nossos aprontes, nos se-cintes logares :
Amazonas—O Sr. Bernardo Rodriguesde Almeida, em Man&oa.
Paká—O Sr. Joaíi Maria da, Silva Bastos,em Belém, rua da Gloria u.*42.
Rio Grande do North—O Sr. Fortu-mato Rufino Aranha, no Natal.
Parahyba—O Sr. Emiliano RodriguesPereira, na capital.
Àlagoab—Ü"SrT Joio NTines^aBS Santos*;«m Maceió.
Bahia—O Sr. Franciseo Xavier Vieira4Bomea, na Cachoeira.
O Sr. Manoel Ferreira Villas Boas emg. Salvador, rua de Santa- liarbaViftn. 114.
Rio DE Janeiro—O Sr. AJTohso Máehtt-dtí de Fa£ia, em Campos, i^iafAd Roxerio
/»v42 A. *4-vt«>'O Sr. Primo José Roque,'eW %^çgp de
Muriahé. '"tis':
7%. v2t^V\
8. Paulo—O Sr. Antônio Gonçalves da8ilvft'B'atuira, na capital, rua da Indepen-
. dencia n. 6.O Sr. Benedicto José de Sousa Júnior—
em Bantoe, rua Xavier da Silveira n. ISt.Paraná—O Sr. João Mos?; Pereira Go-
^mei,«m Paranaguá.Matto Grosso—O Sr. FIrtío Cre§«ea-
í$\*í£Sx'Zt ^rMo de Mattos, em Çuyabft
Pelo fructo se conhece aarvore
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Nada mais synthetieamente exprea-sivo, mesmo que não fosse pensamentoda Suprema Intelligencia.
Quem o pode contestar, quem desço-brir um caso, uma hypothese, em quefalhe aquella sentença ?
Nunca, jamais de boa arvore, ruinsfruetos, e de arvore ruim, fruetos bons.
E, pois, aquella sentença, applicadaao mundo moral, é verdadeiro critério,critério absoluto de verdade.
O homem, portanto, se não tem emsi a lux precisa para distinguir sempreo bem do mal, o verdadeiro do falso,encontra n'aquelle critério o meio segu-ro de fazer tal distineção.
Não falamos do que, por seu atraso,não tem nitida a idéa da verdade e dobem,—infeliz para quem d bem7a>er-dajle, consistem, indistinetamente, nasatisfação de suas ambições pessoaes ede seus appetites carnaes.
Este não pode jamais applicar o in-fallivel critério, porque falta-lhe o pon-to essencial, desde que confunde a ver-dade com o erro, o bem com o mal, des-de que não possue a noção do bem e daverdade absolutos.
Falamos, sim, do que já possue estanoção, quer por seu progresso intel-lectual, quer pelo moral condição—pon-to de apoio para o divino critério.
Como julgar da belleza de um objectpquem uão tem o sentimento do "bello ?
Como dizer do merecimento de umacomposição musical quem não tem osentimento da harmonia ?
Pois assim, e pelo mesmo modo, acon-tece em relação ao bem e á verdade.
Deus poz no intimo de todos os sereshumanos o germen d'esse8 sentimentos,para cada um desenvolvei-o segundosua vontade, transformando a intuiçãod'ell«8 em noção, a noção em, idéa, aidéa em juizo, o juízo em conhecimento.
Só 4 que» possue, pelo cultivo do^sublimo gçrmen, a noção, ou a idéa, ou ojuizo, ou o conhecimento, é que podefazer a%)plieação do alto critério ; osmais, ainda não, porque não pode dis-tinguir o dia da noite quem está deolhos cerrados.
Deixemos de parte os que «utão aindan'est« caso, «tratemos dos que já têmos olhos abertos.
E oecup*snio-nos exclusivamente comos spiritas, em relação á comprehensãodos seus deveres, como continuadoresda obra de N. S. Jesus Christo.
E' intuitivo que nem todo o que sediz spirita é spirita, isto é, compre-hende a sublimidade d'esta doutrina eos deveres que lhe correm de pratical-aeomo n'ella se contem.
Em absoluto talvez ninguém o seja,porque talvez não haja quem tenha aperfeita comprehensão dos altos princi-pios e observe rigorosamente os pre-eeitos do spiritismo ; mas entre os quene adornam com aquelle titulo, lia mui*tes que já têm a noção dos. princípiosfuudamentaes e procuram adaptar suasacções ás praticas verdadeiramente spi-ritas.
Estes são os que estudam e praticamo spiritismo, no exclusivo intuito de seaperfeiçoarem e de concorrerem para oaperfeiçoamento de seus irmãos ; sãorealmente spiritas.
Os outros, os que relaxam o estudo,contentando-se com as superfleialidadesrelaxam a pratica, que não procuramsenão como meio de ver o maravilhoso,pasaa-teinpo agradável á sua van curió-sidade ; são spiritas in nomine.
Se appliearmos á uma e á outra cias-se o critério expresso na epigraphed'estc artigo, só os cegos, que são osignorantes, os vaidosos e os orgulhosos,não verão que a primeira dá bonsfruetos, pois que procura os fins postospela doutrina : o aperfeiçoamento dosespiritos ; e que a segunda, não procu*raudo taes fins, mas simplesmente a sa-tisfação de vaidades e de curiosidades,dá fruetos, que não se podem compararcom áquelles, e, portanto, que não sãobons.
Visitai os trabalhos de uma e deoutra classe, oh vós que desejais co-nliecer o spiritismo, e julgai desapáixo-nada mente.
|N'uns recouhecereis até pela compôs-tura dos presentes, o sentimento queeleva as almas ás regiões onde impe-rsdft a verdade, o bem, a justiça e oaii^or ; ao passo que n'outros só divisa-reis, até na compostura dos presentes,o desejo de satisfazer humanos intui-tofe.
São atmospheras distinetas, apesarde constituidasApor emanações dos quese dizem crentes da mesma lei!
E' que uns trabalham por amor deDeus e do próximo, como deve traba-lhar o verdadeiro spirita ; ao passo que
l outros trabalham, sem se lembrar desfmandamentos, para cujo cultivo ,é qttefoi dado ao mundo a revelação spirita*
Não estigmatizamos, que todos somosfracos e delinqüentes ; mas expomos «.verdade, secundo o divino criteri»,para que saibam os que erram de Ijóafé que spiritismo é lei de aperfeiçoa-mento moral, e que todo o que quer serspirita, deve desprezar o que açula sen-timentos mundanos, e procurar* no es-tudo e na pratica da santa doutrina, oque desafiar sentimentos que sirvam d«adorno á alma.
Não é o constante trabalho que dámerecimento ; ma*, sim, o bom e beiafeito.
O trabalho spirita é sagrado e, poisrquando nos reunirmos para fazel-o, nospoucos momentos que lhe dedicarmos,tenhamos e ensinemos eomo dever es-quecermoü as coisas da vida terrestre,e só termos o pensamento preso ás coi-
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do próximo.Os que acceitarem esta doutrinação,
que é conforme ao critério absoluto da>
verdade, procurem os que a acceitam,e constituam, juutos, a verdadeira fa-milia spirita, cujo chefe é Jesus.
Não concorram para o desenvolvi-mento do spiritismo humano, coneor-ram sim para o do spiritismo divim.
E só assim se constituirá uma únicafamília, cora uma única orientação, comuma única maneira de agir, eom um.único chefe.
Quereis que se finne esta organiza-ção lá onde vos achais, onde só peraceidens se trata das coisas divinas,reveladas pelo spiritismo ?
Se não quereis, procurai agrupar-vos com os que trabalham por firmal-asobre a base do sentimento religioso,sem fanatismo.
Attendei bem ao ensino de Jesus : épelo fructo que se conhece a arvore.
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Lavater em causa
Sexta cartaVeneravel Imperatriz :Mais uma carta chegada do mundo
invisível.Oxalá possa esta, como as precedei-
tes, produzir em vossa alma salutareffeito.
Aspiremos sem cessar mais intimacommunicação com o Amor o mais paroque se ha manifestado no homem e glo-rificado em Jesus o Nazareno,
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Nossa felicidade futura está em nos-sas mãos, desde que nos é concedida agraça de poder coniprelieiider que só oamor nos pode dar a suprema ventura,e que só a fé no amor divino faz nascerem nossos corações o sentimento quenos torna felizes eternamente: a féque desenvolve, purifica e completa nos-sa aptidão pára amar.
Muitas tlieses me falta desenvolvera vossos olhos. Procurarei, pois, acçele-far a continuação da que comecei a ex-por-vos e cousiderar-mediei ditoso sepuder occupar agradável e utihnentealguns momentos de vossa prejc-iosàvida.
Zui'ich,'lG de Dezembro de 1798.
João Gaspar Lavateu.
Carta de um defunto a seu amigo,sobre as relaççes que existem entreOS ESPÍRITOS E OS QUE FORAM POR ELLESAMADOS NA TERRA.
¦ Meu querido :Começo por advertir-te que das mil
coisas que vi. estimulado 'por nobre eu-riosidade desejos de saber, e (pie folga-ria de fazer-te conhecidas, apenas pos-ao falar-te de unia, pois que mais nãodepende de mim absolutamente.
Minha vontade, já fc'o disse, depen-de da vontade d'Aquelle que é a supre-ma sabedoria.
Minhas relações condigo têm porúnico fundamento o teu amor.
Aquella sabedoria e este amor perso-nificado nos movem muitas vezes, amim e a meus mil vezes associadosde uma felicidade que continuamentese torna mais elevada e mais embria-gante, para os homens (pie ainda seacham em carne mortal, e nos faz en-trai em relações com elles, agradáveispara nós, comquanto nem sempre bas-tante puras e santas.
Não sei como fazer-te comprehender--_,. ,-,. i_ -i—.i^,. n--i i>i u\ asei-mente te causará estranheza, apesarde sua exactidão : e é que nossa própriafelicidade depende algumas vezes, rela-tivamente, comprehende-se, do estadomoral d'aquelles que deixamos na terra,e com os quaes entramos em relaçõesdirectas.
Seus sentimentos religiosos nos atira-liem, sua impiedade nos'afasta. Nós nosregosijamos em suas puras e nobres ale-grias, isto é, ein suas alegrias espiri-tuaes e desinteressadas.
: Seu amor contribue para nossa feli-cidade, assim como sentimos; senãopena, ao menos uma diminuição de go-so, quando se deixam degradar por suasensualidade, seu egoísmo, suas paixõesanimaes ou pela impureza de seus úe^e-jos.
Faze-me o favor, amigo, de aftenderá palavra degradar.
Todo pensamento divino produz umraio de luz (pie. brota do homem anian-te e que não é visto nem comprehen-dido senão pelas naturezas amantes.
Cada espécie de amor tem seu raiode luz que lhe, é peculiar.Este raio, reunindo-se á atueola queorla os santos, torna-os mais resplan-
decentes é agradáveis á vista.Do grau (Festa qualidade e (Festa
amemdade depende, muitas vezes ograu de nossa própria felicidade e/daventura que sentimos de existir.
Com o desapparecimento dó amordesvanece-se a luz e, com ella, o ele-mento de venturas cPaquelles a quemamamos.Um homem que se torna extranho aoamor, se degrada no sentido o mais
positivo e litteral da palavra; faz-semais material e, por conseguinte, maiselementar, mais terrestre, e as trevasda noite o cobrem com seu véo.
A vida. ou o (pie é o mesmo para nóso amor do homem, produz o grau désua. luz, sua pureza luminosa, sua idem
luz, a magniJicêhcia de
- sao as uni-nossas rela-
tidade com asua natureza.
Estas ultimas quálidadicas que fazem possíveisções intimas com elle.
A luz attrahe ;i luz. e nos é. impossi-vel açtüár sobre as almas degradadas.
A vida de cada mortal, sua verdadei-ra vida, está. na razão diréeta de *í'\\amor; sua luz assemelha-se, ao seuamor.
De sua luz nasce nossa, communhãocom elle, e a sua comnosco.
Nosso elemento é a luz, cujo segredonenhum mortal conhece,.
Attrahiinos e somos attrahidos porella,
Este vestido, este órgão, este vehi-eulo, este elemento, em que reside a for-ça primitiva ipie tudo produz a luz, emunia. palavra, forma para nós o laçocaracterístico dè todas as naturezas.
Nós desprendemos luz na medida donosso amor.
Conhecem-nos pelo grau cFessa clari-dade, e somos attrahidos por todas asnaturezas amantes e irradiantes comonós.
Por effeito de um movimento imper-ceptivel, dando certa direcção a nos-sos raios, podemos fazer nascer nasnaturezas que nos são sympathicas idéasmais humanas, suscitar acções e senti-mentos mais nobres e mais elevados ;não temos, porem, poder para forçarou dominar alguém, nem para impornossa vontade aos homens, cuja vonta-de é de tudo independente da nossa.
O Urre. arbítrio dos homens nos c sa-grado.
Impossível absolutamente nos é com-nmnicar um raio de nossa pura luz aum homem falto.de sensibilidade, por-que não possue sentido ou órgão que denós possa receber qualquer coisa.
Do grau de sensibilidade que possueum homem dependè-r-oh ! permitti-merepetil-o em cada uma de minhas cartas--sua aptidão para receber a luz, suanosas e por seu prototypo original.
Da ausência da luz nasce a inipoten-cia de abeirar-se do manancial da luz,ao passo que milhares de naturezas lu-minosas podem ser attrahidas por umauniCa natureza (pie lhes seja semelhan-te.
o homem Jesus, resplandecente deluz e de amor, era o ponto luminosoque incessantemente attrahia legiõesde anjos.
As naturezas degradadas, egoistieas,attrahem espíritos degradados, grossei-ros, privados de luz, malovolos, quemais e mais as envenenam ; emquanto(pie as amantes se fazem cada vez maispuras e mais amantes, pelo contacto dosbons espiri tos.
Jacob dormindo, cheio de piedosossentimentos, vê aproximarein-se-llie, emmultidão, o.s anjos do Senhor; e a negre-gada alma. de, Judas Iscariote dá aochefe dos espíritos impuros o direitoe, direi mesmo, o poder de penetrar nadegradada atmospliera de sua ranço-rosa natureza.
Os espíritos radiosos abundam ondese acha um Flyseu é tis legiões de espi-ritos das trevas pululam onde ha gru-pos de almas degradadas.
Oh ! querido de meu coração, meditano que, acabo de dizer-te. Tu encontra-rãs numerosas applieacões nos livrossagrados, onde se encerram verdades,até hoje desconhecidas, e iustrucçõesda mais alta importância, a respeito
"das
relações que existem entre mortos e vi-vos, entre o mundo material e o dos es-piritos.
De ti e somente de ti depende colo-cares-te sob a benéfica influencia dosespíritos amantes, ou alástal-os para,longe. Tu podes conserval-os ao pé deti, ou forçal-os a abandonar-te. De tidepende, pois, fazeres-me mais ou me-nos ditoso.
. Deves agora comprehender que todoo ser amante é mais ditoso quando en-
contra outro tão amante, pelo menos,como elle, (pie o mais feliz e puro dosseres ê menos ditoso quando reconhecediminuição ou indifferença, no amordfaquelle a (piem ama, que o amor abreo coração ao amor e que a ausência(Peste sentimento torna mais difJicil. eás vezes impossível, o accesso de toda, aeommunicação intima.
Se, pois, desejas fazer-me gosar mai-or felicidade, laze-te cada dia melhor.
D'este modo conseguirás fazer-te maisradioso e sympathico a todas as nature-zas radiosas e immortaes.
Filas correrão ao teu encontro, sualuz 'imir-se-ha á tua, e a tua á (Pellas,sua presença faz-te-hamais puro era-'diante e vivaz, e, o que te parecerámais difficil de crer, mas que nem porisso deixa de sei' positivo, ellas mes-mas, por effeito de tua luz, da luz queirradiará de ti, ellas mesmas se torna-rão mais luminosas, mais vivazes, maisditosas de sua existência e, por effeitode teu amor, mais amantes.
Existem, querido meu, relações im-perecíveis entre o (pie chamais mundos,visível e invisível, uma commünidàdeconstante entre os habitantes da terrae os do céo. (pie sabem amar, uma acçãoreciproca, e benéfica de cada um d'esses'mundos sobre o outro.
Meditando e analysando com attençãòesta idéa reconhecerás, cada vez mais,sua exactidão, sua urgência e sua san-tidade.
Não o olvides, irmão meu da terra :tu vives visivelmente em um mundoque, no enitanto, é invisível para. ti.
Não o olvides : no mundo dos espiri-tos amantes ulcgrar-se-lião de tua fé noamor puro e desinteressado.
Nós nos achamos junto de ti, quandonos suppões muito longe. Jamais estásó o homem amante.
A luz do amor penetra as trevas domundo material e vai ao mundo menosmaterial.
Os espíritos amantes e luminosos seacham sempre nas provim ida do* doamor e da luz.
São litterahuente verdadeiras estaspalavras de Jesus Christo : «onde efuer<pie se reunam, em meu nome, dois outrês, ahi serei com elles».
Também é indubitavelmente verdade(pie aftligimos, por nosso egoísmo, oespirito do, Deus, e por nosso verdadei-ro amor lhe damos gosto, eomo se de-prehende do profundo sentimento d'cs-tas palavras : «o que ligares na terra,será. no céo ligado, e o que na terradesligures, desligado será no céo».
Vós desligais pelo egoísmo e ligaispela caridade, isto é, pelo amor.
Nada se comprehende tão claraméií-te no céo, como o amor dos que amamna terra ; nada possue; para os espíritosbemaventurados de. todos os graus deperfeição, os attractivos do amor dosfilhos da terra.
Vós outros, chamados mortaes, po-deis, pelo amor, fazer o céo descer á'terra, podeis entrar comnosco, os bema-venturados, em uma commtinhão infira-tamente mais intima do que sereis ca-pazes de imaginar, se vossas almas seabrirem á nossa influencia, de coração.
Eu me acho freqüentemente comtigo,querido amigo, e tenho, nmito prazerachando-me em tua esphera de luz.
Permitte-me dizer-te ainda algumaspalavras intimas.
Quando te enfadas, a luz que irradia,de ti, no momento em que dominado(Paquelle sentimento pensas nos queamas e nos (pie solhem, se òbscurecee, então, vejo-me forçado a separar-mede ti. Nenhum espirito amante podesupportar as trevas da colehi.
Ainda ha pouco tive, por este motivo,de abandonar-to.
Perdi-te. por assim dizer, de minhavista e dirigi-me a. outro amigo, paraquem me aftrahiu a luz de seu amor.
Orava este a Deusríderramando la-grimas, por uma familia (pie acabava
de cahir na maior miséria, a quem nãopòdíã levar soecorro algum.
Oh ! (pião luminoso me pareceu seucorpo terrestre !
Parecia inundado de deslumbranteclaridade.
Nosso Senhor deve ter-se aproximadod'elle, e um raio de seu espirito cahiusobre sua luz.
Que ventura para mim, poder banhar-me n'essa aureola, e embebido n'essaluz, poder inspirar á sua alma a espe-rança de próximo soecorro !
Sob esta impressão, pude insinuaruma voz no fundo de sua alma, que di-zia-lhe : Não.temas nada, crê gosarás oprazer de alliviar as desgraças d'aquel-les por quem acabas de rogar a Deus.
Levantou-se contente e, no mesmoinstante, eu senti-me attrahido paraoutro ser radioso, que egiialniente ora-va.
Era este a nobre alma de uma vir-gem que orava, dizendo: «Senhor,mostra-me o meio de fazer o bem, se-guildo tua vontade.»
Eu então descobri o meio de inspi-rar-lhe a seguinte idéa : «Não faria eubem enviando a este homem caritativo,(pie conheço, algum dinheiro, que em-pregue, hoje mesmo, em proveito * dealguma familia pobre ?»
Fixou-se if esta idéa com infantil ale-gria e acolheu-a. como recebida de ai-gum anjo baixado do céo.
Esta alma piedosa e euritativa tomouuma boa somma e escreveu uma carti-nha affectuosa aquelle que eu havia en-centrado orando, o (piai recebeu-a como dinheiro e derramou lagrimas de con-tenta.mento e de profundo reconheci-mento para com Deus.
Sahiu iimnediátameníé e eu o seguirhaurindo indeíinivel felicidade em sual\iz.
Chegou á porta da pobre família eouviu a esposa dizer a seu piedoso ma-rido: «terá Deus piedade de nós ?—Simminha amiga ; Deus terá piedade denós, como nós a, temos tido de .outros».
a estas palavras; abriu á portãoque lev-ayá o soecorro e, suffocado pelacommoção, ponde apenas pronunciar es-tas plirases : "Sim. File terá piedadetio vós como vós tendes fido de outros.»Eis aqui uma prova da misericórdia deDeus. O Senhor vé os justos e ouvesuas supplicas.
Com que viva luz brilharam todos os-assistentes a esta scena, quondo, lida a.cartinha, levantaram todos os olhos eos braços para o céo !
.Massas e massas de espíritos corriamapressadamente de todas as partes.
Oli! como nos alegramos ! Como nosabrasamos ! como nos fizemos mafs per-feitos e mais amantes
Tu vòívéste a brilhar mais tarde e,.então, pude eu volver a ti.
Tinhas praticado três actos, que medavam o direito de aproximar-me de ti.o de alegrar-me comtigo.
Tinhas derramado lagrimas de ver-gonha, arrependido de tua ira, tinhasretlectido e procurado em ti mesmameios de •dominar-te e tinhas pedidosinceramente perdão ao que, em teuarrebatamento, havias ofiêudido e pro-curavas meios de indemnizal-o do malipie lhe fizeras.
lista preoecupação restituiu a calmaa teu coração, a alegria a teus olhos, aNluz a teu corpo.
Por este exemplo podes julgar seestamos bem instruídos do que fazem.nossos amigos da terra, e quanto nosinteressamos por seu adiantamento mo-ral; deves, também, comprehender asolidariedade que existe entre o mundo-yisivel eu invisível e até que pontodepende de vós preparar-nos alegriasou affligir-nos.
Ah ! meu amigo, se pudesses coinpe-netrar-te bem d'esta verdade : que umamor nobre e puro encontra em si mes-mo a mais bella recompensa, que osmais puros prazeres, o goso de Deus,,não são mais que, o producto de um sen-jumento mais depurado, esforçar-te-hias
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RRFOttlliDOR-«.i|i9oM Maio 1
era purificar-te d«s tudo -o -qtie, é egois-mo.
Daqui em diante não te escrevereisem tocar neste ponto. Nada tem méritosem o amor, hSó. o amor possue umavista clara, r»<;ta.,.penetrante., para dis-tinguir o que merece ser estudado, oque é eminentemente verdadeiro, divi-fio, imperecivcl.
Em cada ser moilale iminortal ani-mado de ma amor piu-o, vemos nós ou-tros, com inexplicável alegria, reflectir-se o mesmo Deus • assim como vós vê-des brilhar o sol om-cadi, gotta d*água,quando é pura.
Todos os que amam na terra e no céose fundem «.'.um, pelo sentimento.
Do grau do amor depende o grau de. Jiossa felicidade interior, e exterior.
Teu amor é, pois, o que regula tuasrelações com os 'espiritos, tua commu-uhão com elles., a influencia que podeiíiexercer sobre, ti, e seu laço intimo comteu espirito.
Ao momento em que te escrevo umsentimento de previsão que nunca meengana me dá a conhecer que te en-contras cm exeellente disposição moral,pois que meditas uma obra de caridade.
Cada uma de vossas acções e de vos-sos pensamentos leva consigo um selloparticular, comprehendido é apreciadoinstantaneamente por todos òs espi ri-tòs desencarnados.
Que. Deus to ajude !Escrevo-te esta a16 de Dezembro de 1798.
NOTICIAS
!^3S5!JSSPl?JJ5^™-_-________°p;Bsi
Òffèi*e&èi»p| aos nossos leitores, emsecção esiiecial, a leitura de uma com-muiiicação, entre outras obtida pelafederação SpiidtaT-iiiver.sal, de Paris,em uma de .suas" recentes sessões.Por nos parecer que contem ellaaltos ensinos moraes de notável alcanceentendemos cumprir um dever fazendoa sua versão para o nosso idioma e pro-porcionando assim aos nossos irmãos oensejo dr; lerem-n'.a e sobre ella medi-tarem repetidamente, colhendo os
. fruetos que aquelles altos ensinos, nanossa humilde opinião, parecem encer-rar.E assim pensando, deliberamos fa-zel-a objecto d'esta noticia, julgando-adigna da consagração especial quèagora lhe íázemos irest.e numero danoassa folha.O nosso collega Le Progres SpM,de onde a. extrahiums, pão levará a malestamos certos, que nos pejmittamos-esta liberdade.
No dia is de Novembro do anno pas-fͥ
mT 3still<% amigo e contra-tu d-e f^& Almeiaíl e Sá lan-
\ «ao seio do povo cearense a semente,1 .^" aiA°'n Melàção, installandona^capital do Estado um grupo spirita<fm o numero de U irmãos, e sob adenominação de-Fé e Caridade.„,., if q"?Ia1-s areias setíüipsás vale poroi valho do Çeo o grande commettimen-ip do nosso amigo.
N'aquelle seio fecundo, onde o sen-timento religioso é a base da educaçãoPopular, a semente Ha de germinar e«ai, em breve, dulcissimos fruetos.' Bemdito o pensamento do nossoirmão, bemdito seja o seu esforço e oaos seus companheiros de jornada.Que não esmoreçam ante os emba-raços, com que procurarão tolher-lhesa marcha, seguindo com os olhos na<-ruz, a bandeira branca do Evangelhoque é a dos verdadeiros spiritas.
A Federação Spirita Brazileira, comoiraian mais velha, abençoa seus no-Teis companheiros, e lhes òfferece seutraço apoio.
No Ifarbinger of Light, de Mtlburnode V. de Março, o Sr. T. Falcomerpu'blica uma carta do coronel de Rochas,na qual este fala de uma sessão depliotographia, feita com auxilio da me-dium Eusapia e tres experimentadosasssociados do coronel. Aconteceu quequando o Sr. Watteville estava photo-graphando um grupo composto dos tresoceorreu-lhe a observação de qne unid elles dava uns ares do primeiro Na-poleão, Terminada a operação, e de-sen volvido o negativo, abi se mostrou.alem das figuras dos tres, unia cabeçacom os traços de Napoleão I.
Oorconel remetteu ao diário umacopia da pliotographia. E' um iáetodigno de serio estudo e sobre o qualdiversas opiniões já têm sido emittidas.
O mesmo hebdomadário acima citadoconta o seguinte : Os Srs. Vincenzo Ca-valli, erudito e bem conhecido apóstolodo spiritisrao, e os coronéis italianosQi Malvolti e E. Levrone, sócios deum grupo spirita particular que func-ciona em Nápoles, ahi se achavam reu-nidos na noite de 9 de Outubro do annoultimo. No meio de vários phenómenosproduzidos pelos desincarnados, fámi-bares do grupo, deu-se o plienomenoque podemos dizer de bipersonalidade.
A's 11 horas, querendo elles suspen-der os trabalhos, um espirito lhesaconselhou que esperassem. A' meianoite em ponto manifestou-se um espi-rito dando uma connnunicacão e assfenaudo o nome de Adolfo Lutrariò Era«m amigo do Sr. Cavalli, adepto dospiritismo e então residindo em VenezaImpressionado o Sr. Cavalli escreveunara Veneza indagando do que Haviafoi o próprio Sr. Adolfo Lutrariò quemrespondeu que, achando.se elle em umcaie da praça de São Marcos na noitede 9 de Outubro, exactamente á meianoite fora acommettido de uma syncopelembramlo-se ao despertar de ter estadoein uma sessão spirita em Nápoles, empalestra com seus amigos. '
Centro, escripto pelo director-vitalicioque adoptoil o pseudonymo Seã.oro.
_ - A tribuna das conferências spi-ritas da sociedade acadêmica DeusChristo aOridade, que se realizam to-dosos domingos no salão da rua da Al-íandega n. 342, foi occüpáda na 9:j1J-.onferencia pelo conselheiro do Centro—professor Joaquim Antônio Fernan-des, e na 9-1? em 26 de Abril, pelo con-solhem) do Centro capitão Chrystalino
! Nunes Pereira.—Realizou-se no dia 31 de Marçodo corrente anno, a sessfto magna parasolenmzar a fusão das tres seguintes
agremiações : grupo spirita Fé; Paz eCaridade, fundado em 10 de Junho de1893, gnlpo Amor Luz e Caridade,fundado em 30 de Outubro de 1894 e ognipo .loaniiinha da Silva e Caridadefundado ein 28 de Abril de 1895, queadoptaram o titulo • grupo spirita Uniãoe Caridade. Os grupos (pie se íiuidiram,]á estavam filiados ao Centro e foramunidos á União, sendo nomeada peladirectoria Central a conimissão direc-tora composta dos seguintes spiritas :João Machado de Faria, D. Amélia doNascimento Peixoto Faria e EinilioArnaud Martins ; delegedos do Centro :Ilodolplm Amor da Paz, Miguel RibeiroDantas e Antônio Teixeira Machado.—No dia G de Abril realizou-se are-installação da sociedade spiritaFraternidade, fundada em 21 de Marçode 1888, sendo empossada a commissaodirectora composta, dos spiritas : JoãoGurgel do Amaral Valente. AntônioFrancisco Pereira e Tiberio
'da Costa
Ferreira, E encetou na mesma sessãoo estudo do livro dos Espiritos.'
B
COMMUNICAÇÃO[)<> KKI'KITO IX) I'k.\sami:nt<> soiiki: OMixno i;.si'inn'i;.w,. Ikfíjuexc.A nosI'i:xsa..ii:ntos bons oi: ma rs .ws kvo-CAÇOES.
cj_vrati> _ii utiu»
Íl|p|l|jíilí|SECUÃO OKFfCIAL
illíi!
Jiio, l dr. Mai.0 de 1396.C S. 348— A directoria central de-terminou que os conselheiros do Centroe representantes das agremiações spi-mas que dissertareni sobre o tlienia • O
que e o Spiritismo ?, devem apresentaras suas definições por escripto. afim deserem classificadas pela commissao es-pecial que dará. o seu parecer sobreesses trabalhos. O parecer será julgadonas sessões extraordinários do Con-gresso Spirita do Brazil que serãoinauguradas soléiineiuènte ein 28 deAgosto de 1897.
A Directoria Central.
Na 48. sessão da directoria central,foi apresentada a acta da 742. sessão doCongresso Spirita Permanente, c foi es-tudado o parecer do Centro, sobre asconsultas da directoria central. Com-pareceram os directores : Manoel Joa-quim Moreira Maximino, Dr. José deMa ia Barreto, Domingos Monteregalo,José Maria Parreira, dose de GouvêaMendonça, professor Torteroli e osecretario conselheiro Adolpho Wad-dington.-— Faltaram com participaçãoos directores : Dr. Ernesto dos SantosSilva, Augusto Elias da Silva, Dr. An-tomo Pinheiro Guedes, Carlos de Limae Cirne, Dr. Júlio César Leal e JoséAntônio Vai de Yez, (pie está actual-mente em Portugal.
-Foi publicado no dia 20 de Abrilp. p. no Jornal do llrasil o artigo do
O pènsàíiicritb é a própria esBèueiàcíomundo espiritual : a forma material não éseüttp a roupagem uVttqugl.lèiE' o pensamento divino que cria oamundos e oh seres; o o pensamento liumá-no (pio cbrrlstitue a sociedade, que se revelamis obras dos homens è quo remonta atéDeus.Cada homem é um loco de pensamentos,e é por elles que age no universo : as huma-nidaaes saò focos maiores ainda : cada so-
ciedade fi uma féohffto de pensamentos eeadi?pensamento (• uma forca viva que vi-lira no infinito.Perguntar se os pensamentos tem umaaççãò sobre o inundo espiritual e perguu-tar se o próprio mundo espiritual existe.Quaes «ao, pois, as inllueneias de todosos nossos pensamentos) e como calculai-as?—Oh ! Se o homem soubesse como sâo
grandes ess.*j forças que d'elle mesmoemanam, e que acenes ellas exercem, comoelKfproeuraria nao ter senão pensamentosnobres, sflos, desinteressados, elevados !
Mas nao sabe. Ignora toda esta maravi-lhosíi vida do espirito que se estabelece noinfinito ; desconhece estes esplendores dacreàeâo invisível, mil ve/.es mais bellos do<)iie todas a.s formas do mundo sensível,<iue mio sao mais do que a sua contra-par-te. Ignora .pie tudo o que elle cria sobre atorra; obras-primas da arte, riquezas dosteniplos e dos palácios, monumentos queeternizam o gênio, foram primeiro croadasno espiritual antes de nmteriali/.arcm-se nomundo.Despedace-se o véo material, e atraiud'elle o olhar da alma perceberá uma crea-efto maravilhosa, um conjimcto de haíhto-nrns e de bellezas perfeitas tanto mais ooeae aproximaru de Deus.ÍVondo provem essas bellezas, essas bar-mornas, que nenhuma obra terrena seriacapaz de egualar?-Sjao os pensamentosmagistraes que Deus espalha sobre os mim-dos ; sao os pensamentos dos homens quesobrevivem em sua forma, quando esta ébella e boa, sao as creacOcs do espiritual
que o homem terrestre tenta attrahir parasua mtelbí-encia, afim de os reproduzirem suas obras.O pensamento é a vida universal (piecircula; e" elle que retém as moléculas domineral, que, encerrado no germen, d^en-volve-se na planU, dá sua existência aosnmiu,, uo homem sua personalidade.-Mas todos os pensamentos do mundomaterial nao r-ao bom?; em sua ignorância
o em sua inferioridade o homem emitteorcas mas ; mergulhado na matéria, ehiasleis sao limitadas, solicitado por seu S-nto cujo |>rogresso 6. infinito, o ser humanoperuuüa-tAe, anda ás apalpadelasi hesita-ae .torças do in*tinctUr ,JlKí Bftp ioeaiüjadásuo seu ser physico, occultam os verdadei-c?Jn<r?í,,,,i,Hi,,' m^m e 8üâ ignorânciarriS »\V v 9%3à®*V- (lü »^L D pensa-rn «to mm, dirige-se .contra o pensamentobom e u lucla secular.do bem o do mal seestabelece sobre o cainpp de batalha da hti-jnaiiKlade.
Ora, os pensamentos sendo forca* obe-de,.em a Leis, e como ¦ tudo 6 análogo naeieaçao, assim como os átomos dasubstan-cia agrupam-se segundo aftinidades parti-culares para constituircrn corpos, assimtambém os pensamentos, átomos do mun-uo espiritual, formam grupos para consti-tmr lormas que se realizam por actos, porescriptos, palavras, obras.-Nas evocações, as mesmas leis que regemos pensamentos encontram sua explicação.'-Os espíritos que buscam munifestar-se obe-decemp essa aítraccrio dos pensamentos,<jue e toda a base do mundo espiritualK' o une explica a dilliculdade das ma-nilestacões serias em um rhéio numeroso -
a corrente geral dos pensamentos tem mui-to mai.s dilliculdade em ,estabelecer-se eequilibrar-se, ernquanto que em um meiorestncto o pe.preno gr.upo çle indivíduospode facilmente--constituir um todo com-pleto e homogêneo, conforme a.s manifesta-V<X>s que so deseja. E' preciso saber elevare modificar o curso de seus pensamentos :ç claro que o pensamento mau nao attra-Inra senaomfis inHuebcias, 0 oensamentoretractnno a sustaçflo do. plienomeno, ompensamentos frivolos, versatetó cdmmuTii-caçoes pueris..
K' preciso saber dirigir o pensamento,para receber o sopro do alto, para attrahira si o que é útil e bello, e nao somente naseomimmicações spiritas, mas na existênciaquotidiana.
Sim, attrahimos a nós pensamentos ana-i'i :os aos que constituem o fundo de nos--. alma, e sao estes pensamentos que maistarde determinam nossafelicidade futura.O homem, pois, nao seria capaz de jul-ga ros outros, porque a justiça divina emnaua se assemelha á justiça humana. Estajulga sobre os factos : a justiça divina jul-ga soi,rL. as causas ; e mtutas vezes nao é obraço .pie agiu, o responsável, ^'mn logarlonge uma alma má desejou no intimo desr mesma, apaixonadamente, com ardor omal ; ninguém .. soube, heiilnmi acto tra-'on seu pensamento, nenlium fulüor chis.
pou-lhe nos .,11,0a, mas ella. de>ejou a mor-te. <; a pensamento assa-s-ifio- como umaj 1'una alada, lançou-se no inundo, buscan-do object,,var-sc, en<-„iunir „ insirumentolaiai (pie !),„ proj>'orcdòiías.?e a finalidade
l"11"1' 'l"e (ora creado ; depois, ii'um dia,elle encontra um ser ignorante, impulsivo,mearna-so ii'ello- desènvOlve-ae^llie no ce-rebro, arma-lho o braço, <• cia creatura in-consciente faz um assassino.O verdadeiro culpado, o- homens jamaie«> conhecerão. Deu,, porem, viu-o, e eis ahiporque ele julgará de um modo difierenteoo <los homens.Os homens, que consideram as coisas
pelo lado exterior e sensível, nao. pensamem todo este mundo invisível que age «morno d elles, nao pensam em Iodas estastorças, boas ou más, que sua vontade fazirradiar, o que terão fatalmente sua reali-zaçao.Ai ! Se fi triste que a senieuteira do madeva proliferai um dia, uaò é consolador
pensar pra que a do bem produzirá soirura-mente lructos?-E todos os homens? nftos.^o maus ; todos os pensamentos nao oyfto ; e aquelle «pie nao pode agir porquec pequeno, porque é humilde, porque nftodispõe do poder material, ,,ode pedsar.Elle pode, pelas obras do seu espirito, pre-parar a gloriosa eclosão da humanidademtura, semear esses grãos generosos que ojoio nao seria capaz de afogar, essas piau-taa vivazes que podem brotar, fruetificarnas lendas do próprio rochedo.Quantos entes nao têm vivido sem terdeixado traço de sua passagem no livroenganador da historia ! Seus nomes nftobrilham ao lado dos nomes dos Alexandree dos (lesar ; rnas reparai no mundo espiri- Mtual, buscai ahi as obras dos grandes con-
quisiadores : seu império nao fez mais doque passar, e se ainda subsiste 0. porqueos pensamentos de amor, de caridade, dededicação, de tolerância, tme os feumildes,<pre os ignorantes semearam, aí! fioriranisobre suas rumas. *s*
Náo; nada do que o homem pensouapnga-so do livro da vida ; o que elle exe-çiita Como seu corpo é limitado e deverámu dia desapparecer ; mas o que elle con-eeDe em seu espirito, segundo as leis divi-nas, sobreviver-lhe-ha eternamente.Nao tenhamos, pois nunca meus irmftoN,'"senão idéas nobres e generosas ; se nAo-
podemos fazer o bem tanto como o deseja-mos, desejemol-o para os Òutfoe de todo o-nosso coração ; se nos achamos muito pé-quenos para tomar logar no universo, re- 'pitamos esiapíílavra de um grande pensa-
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dor: «uma alma pesa mais do que um«• «mio ria balança da eternidade.»
E todo» noa somos almas, bella» e boasalmas; podemos muito, se pensamos mui-to no bem, eu* justiça, no amor. E quanto«riais nos elevarmos por nossos peniamen-«tojs; melhor seremos assiaitidpa pelosespirl-toa, «tanto mais uhir-nos-hémos à almadas almas, a Deus, a fonte infinitamente<loee do todos os pensamentos.
(Ext. do Le JProgrès Spirite, de Março(1C.Í8!*I).
A FEA fé é a companheira inseparável da
caridade, mas da caridade que se tra-duz no bem que se desprende da alma.
A fé será nos futuros tempos a pode-r<*sa alavanca que fará progredir a hu-aiaaidade pela estrada larga e brilhau-te que eleva e. glorifica.
Será com ella que se devassarão asprofundezas d'essas mysteriósás leis<yie fogem á comprehensáo dos homens.
Ella será á bússola que dirigirá aotermo da viagem os que se empeuhampelo bem e pela verdade.
A fè é a benção bemdita que faz vi-brar na alma as doces cordas do amore da caridade.
Eüa é a tior que aromatiza as aspe-rezas da vida e faz brotar nos coraçõesas puras delicias da paz e da fraterni-dade.
Segui sempre as inspirações d'ella, eveieis que um mundo novo se apresen-ta ás vossas vistas, ataviado com asgalas-sublimes da esperança.
Deixai que os incrédulos cogitemnos bens que falam á matéria ; vósoutros guardai no recôndito de vossasalmas a luz brilhante da fé.
Sede os arautos do bem ; derramaiprofusamente as palavras de paz e defraternidade que reeebestes de vossodivino Mestre.
Arrojai para longe as vestes do pas-sado.que se desfazem ao ardente hálitodos tempos que vão chegahdo.
Deixai que na vossa tenda apague-sea fogo do vosso lar, mas aquecei os po-fores e os miseráveis, porque ardereisna fé que salva e no amor que consola !
Assim como o amor é a chave dacaridade, a fe é a alavanca que desmo-rona o templo erguido pela ignorânciae pelo egoísmo.
Ella será um dia a luz qne espancaráas trevas que envolvem todos os queainda não sentiram penetrar-lhes nocoração as doces palavras de Jesus.
Como o íris de bonança, ella será aarca santa que encaminhará pelos invi-os desertos da vida os que se deixaramtransviar da estrada do bem.
Avante, oh ! homem que sentes eratua alma renascer a fé primitiva dosapóstolos da doutrina do Martyr doGolgotha!
Não' deixes que te cerque a nuvemnegra da indifferença, nem que te toquea arageni da descrença. Caminha sem-pre.
Seja o pharol que te guie a fé quedesponta radiante em teu espirito eavassalla o teu coração.
Que importa que esses que fazem da'n çvida material o supremo bem, to lan-cem o sarcasmo pungente que fere emartyriza? Que importa que n'esta es-trada que percorres te magoem as plan-tas os espinhos que n'èlla brotam ?
Avante ! Toma por bússola á cruz deJesus e com ella pròségue desassombra-do, arrastando todos os embates da in-crednlidade.
íiá no fira eneontrarâs o que te re-sarcirá do que tiveres dispendido abem da caridade, do amor e da frater-«idade.
Avante, meu irmão, nessa trilhabemdita que te conduzirá ao destinoque almejam os que sentem ancias desuprema felicidade!
Avante ! Sempre avante ! Seja o teuguia n'essa santa cruzada o amor queirrompe poderoso e avassalla o teu co-ração.
AKVORliiMIl-t»»!- MaI« 1
Prossegue sempre n'essa lueta glo-riosa do bom e da verdade, porque co-lherás os fruetos que d'ella brotarem.
Resplandecente como a luz pura damanhan, ella ha de illuminar os quosentem no intimo as doçura» infinitasdo bem e da verdade.
Avante sempre, que terás por com-panheiros n'essa lueta bemdita os queaspiram elevar-se até Deus.
• • •S. Francisco no Sul, 24 ük Março
DB 1896.
O PSOPSSTA DE MlllOs periódicos norte-americanos e
mexicanos vêm cheios de narrações decuras maravilhosas e factos portentosospraticados pelo thaumaturgo FrancisSchlatter e testemunhados por popu-lações inteiras. Desde Junho de 1895a cidade de Denver, a jóia do Colorado,achava-se em festas, acudindo a ellacentenares de peregrinos do todos ospontos da America, os quaes dirigiam-se todos á morada do Sr. L. Fox, o ai-caide da cidade, em cuja casa se hos-pedara o Sr. Schlatter. Os trens che-gavain cheios, as hospedadas regorgi-fcavam de curiosos e enfermos de todaclasse, e por todo o paiz só se escu-tavam hymnos em louvor do grandethaumaturgo.
Nascido na Alsacia em 1855,Smlat-ter chegou á America, onde exerceudiversas profissões, ató o dia em quo sepatentearam suas maravilhosas facul-dades. Desde então, descalço, com acabeça descoberta, começou a percorreros vastos estados americanos, apresen-tando-se como um enviado do céo, pre-gando o amor de Deus e a paz dasalmas. Encarceraram-u'o, continuouem sua predica, transformando emcrentes os seus perseguidores.. Basta-lhe impor as mãos sobre as cabeçasdos enfermos, para quo sua sura se ef-fectue. Ao sahir do cárcere, foi a Te-xas. Seu /vestuário extravagante, seuspés descalços, seus cabellos longos, seusemblante extranho de verdadeiro vi-sionario, attrahiam a multidão, que oconsiderava como Elias resuscitado.
« Escutai, dizia-lhes elle ; vinde amim que não sou mais que um modestoenviado de meu Pae celeste. » E todoscorriam a elle, e os inconsolaveis seretiravam consolados, e os julgadosincuráveis de todo restabelecidos.
Em Thròckraórtoh;encerraram-n'o emum hospital de loucos, mas elle sahiudahi mais imponente que nunca parair á Califórnia. A traves' ou as aldeiasdo México diffundindo a crença m Pae,cercado do culto e admiração defrodòs,e assim chegou a São Francisoof em1894. Dahi, sempre a pé, coi%a ca-beç.a descoberta, percorreu os desertosde Mohava e em Março de 1895 chegoua Flagstaft, onde se demorou algumassemanas como um simples pastor. Se-guiu sua viagem por entre as trihusindias.
A 15 de Agosto chegou a Ablenquer-que e pouco depois a Denver, sua resi-dencia de predilecçáo.
Foi ahi que elle praticou as curasmais assombrosas que se pode imagi-nar. Crédulos e incrédulos, bons emaus, todos queriam vel-o. As mu-lheres seguiam-n'o, os homens admi-ravam-u*o, e os reporters dos diário,?americanos, enthusiasraados, propala-vam os milagre* do propheta de Denver.
« Eu nada sou, repetia elle muitasvezes ; meu Pae é tudo. Tende fé n'ellee tudo irá bem. M« perguntais em que'eonsisU minha força. Blla é nada. Avontade do Pa© é tudo. »
A fé propagou-se, e a directoria daUnion Faoijic Railway fez annunciarqne seus empregados quo quiaessoin ircom sua* famílias consultar a Schlatter,tinham licença. Foi grandioso, diz oOm*ha WórÚ Herald, o Cspectaculo que
offereciam esses milhares de homens,mulheres e creanças de todas an cate-gorias, d* administração da Ferro-Car-ril, indo pedir o perdão de seus pecca-dos o a cura de suas enfermidades aosanto varão de Denver, que continuavana sua obra estupenda, fazoudo que oscegos vissem, os surdos ouvissem, a fése despertasse no Novo México, derra-mando sua claridade celeste sobre aAmerica inteira. O encanto inftuifco quose exhalava da pessoa de Schlatter, pe-netrava, como uma suggestão, as maisincrédulas consciências.
As narrações dos jornaes americanosechoaram na Europa, e os diários in-glezes contaram com tal enthusiasrao ascuras operadas por Schlatter que oNovo México esteve a ponto de trans-formar-se no refugio dos incuráveis douniverso. Nada resiste á graça e mila-groso poder de Schlatter : a cegueira,a diphteria, a tísica, desapparcceraao simples contacto de suas mãos ou desuas luvas.
Pilhas de luvas vindas de todas aspartes, jaziam no chão da casa deSchlatter, que depois de tocal-as, as re-partia entre o povo. Sendo a fé a únicarazão das curas, dizia elle não havernecessidade de tocar nos enfermos,_ eque elle só o fazia para impressionaras almas que exigiam esse effeito pai-pavel para gosar dom bens que seu Paepor seu intermédio fazia baixar áterra. Por esse meio conseguia ellecurar de 3 a 5000 pessoas por dia. Soudesinteresse estava acima de toda sus-peita o seu dosdem pelo rei-doüarenchia de assombro a todos. Foi nomeio desse santo enthusiasmo que n*noite de 13 d» Novembro de 1895Schlatter desappareGôu, sem so saberpara onde se dirigira, deixando estaspoucas palavras ao Sr. Fox : « Sr. Foz..Minha missão teraiuou, e o Pae mechama. Saúde. Francis Sohlatter—Novembro 13. »
Em sua maioria, os diários que setêm oecupado dos factos produzidospelo Sr. Schlatter, attribuem as curasa uma suggestão de sua parte sobre osenfermos. Nós cremos que essa expli-cação não; é totalmente satisfatória,bastandomos para isso pensar empoder ser o eufermo uma creança depeito ou-uin louco, sobre os quaes ja-mais asuggestão poderá produzir a fé,a crença em poder ser curado.
A natureza contem ainda muitossegredos para o homem terreno, tãopobre ainda de dotes moraes, de umaintelligencia ainda tão pouco desenvol-vida, para se poder utilizar dos recursosque ella lhe offerece.
O espaço contem fluidos sera numero,capazes de produzir variadissimos ef-feitos, e que nós iremos conhecendo, ámedida que nos adiantarmos intellec-tual e, principalmente, moralmente.
Emquanto, porém, não podemos, ávontade e com conhecimento do facto,lançar mão d'elles para restabelecer oequilíbrio do nosso organismo om suasenfermidades, os que têm fé são auxi-liados por seuá prpteçtores espirituaesque escolhem e põem ao seu alcance osfluidos necessários para produzir essascuras, dando assim ao seu instrumentoas faculdades do médium curador.
ô SPIRITISMO ANTE A RAZÃOPOll
Vnlenti» TournierPRIMEIRA PARTE
OS FACTOS
IIContinuação
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MAS O 1MÍEN0MKN0 k RHAI, ?
O maravilhoso encontra-se ainda emtodas as paginas da historia moderna.E' preciso, todavia, reconhecer que
ahi elle oecupa um logar um poucomenor : a parte da fraude e da credu-lidado; cega diminuo necessariamente Amedida que os homens se esclarecem.
O marquez Chrôtieu Juvenal desUrsius, tononte-goneral de Paris, re-fero, como tondo-a ouvido, a algazarraterrível de vozes tumultuosas e de ge-midos misturados de rugidos de eolerm «de furor, que explodiu de repente noar em volta do Louvre em 31 de Agostode 1572, oito dias depois do massacrada Saint-Barthôleray. O rei Carlos IX,que acabava de deitar-se, ouviu-o, ficouaterrado com isso e não dormiu durantetoda a noite.—Este prodígio foi attes-tado pelo próprio Henrique IV ! D' Au-bigné diz tel-o ouvido contar muitasvezes.
Deverei falar do Urhain Grandier edas religiosas de Loudun ? Estes factossão celebres. Foram negados. Mas aspeças do processo existem ; è o padreSurin, que passa por ter sido um homemesclarecido é de boa fé,—sua maneirade combater a possessão da madreJoanna dos Anjos prova a superioridadede sua razão—deixou-nos sobretudo ahistoria detalhada dos terríveis ataquesa que estivera exposto da parte dosmaus espiritos e dos quaes, para umhomem do seu tempo, não tinha dadoconta muito mal.
Não mouciouarei senão os prophétascèvénols. Parece, lendo* sua historia,que o enthusiasmo afrouxa os laçosque prendem a alma ao corpo, e que.ella podo assim mais facilmente com-muuicar com o inundo invisível.
Estamos sob o reinado de Luiz XIV.Seu historiador, Saint-Siinon, que nãoera homem de enthusiasmo, refere comoverdadeiros, mas sem procurar expli-cal-os, muitos factos maravilhosos.—Omais conhecido ê o do ferrador de Sa-lons.—Sabe-se que este homem tevemuitas vezes a visão da defunta rainhaque de cada vez ordenou-lhe, e por flmcora ameaças, que fosse ter com o rei,para revelar-lhe certas coisas que sóelle devia ouvir. Este pobre homem de-cidiu-se emlim e, do fundo da Pro-vença, transportou-se a Versalhes.
—« Alguns dias depois, diz Saiut-Simon referindo as entrevistas do fer-rador com o rei, o viu ainda damesma maneira e de cada vez perma-neceu mais de uma hora com elle etomou sentido em que ninguém estú ivesse próximo d'elles. No dia seguinteao da primeira vez em que o entre-vistou, como descia por essa mesmaescadinha pana ir á caça, Mr. de Du-ras, quo tinha ,o bastão (1) e que go-sava.de consideração-e; da liberdade dedizei- ao rei .-tudo o qiiè^lhe agradava,poz-se a-fálar d'esse' ferrador com des-'prezo.'e
'& dfzer.malignos gracejos,—que era um louco ou que o rei não eranobre ; a esta palavra o rei deteve-se,
i e voltando-se para o marechal de Duras,o que nunca fazia andando :—« se éisto, diz-lhe, eu não sou nobre ; porqueconversei com elle muito tempo : ejlefalou-me com muito bom senso, easse-guro-vos que está longe de se" louco. »—Estas ultimas palavras foram proimn-ciadas com uma gravidade magestosaque surprendeu muito a asnàlencia.
« Dopois da segunda conferência, ovrei conveiu em que esse homem disse-rá-lhe uma coisa que tinha-lhe acon-tecido havia mais de vinte annos, eque só elle sabia porque nunca o disseraaquém quer que fosse ; e accr.escentouque era um phantasraa que elle tinhavisto na floresta de Saint Geririam, edo qual estava certo de nunca haverfalado. >
(Continua)¦ 1
O auetor rofare-He naturalmente ao bzgrt&o de marecbal.
N. r>o T. I
Typographia do Rbvorma^^h
i