José Salomão Schwartzman
Bases neurobiológicas do comportamento e da
aprendizagem
José Salomão SchwartzmanUniversidade Presbiteriana Mackenzie
[email protected]é Salomão
Schwartzman
José Salomão Schwartzman
desenvolvimento do sistema nervoso central
prosencéfalo
mesencéfalo
rombencéfalo
medula espinhal
telencéfalo
diencéfalo
mesencéfalo
medula espinhal
metencéfalo
mielencéfalocanal central
IV ventrículo
III ventrículo
ventrículolateral
hemisfério cerebral
tálamo
José Salomão Schwartzman
telencéfalo
diencéfalomesencéfalo
metencéfalo
mielencéfalo
medula espinhal
José Salomão Schwartzman
28 dias
40 dias100 dias
6 meses
9 meses
prosencéfalomesencéfalo
rombencéfalo
mesencéfalometencéfalo
mielencéfalo
diencéfalotelencéfalo
prosencéfalo
hemisfério cerebral
mesencéfalo
ponte
cerebelo
medula oblonga
medula espinhal
sulco central
ínsula
ponte
cerebelo
medula oblonga
medula espinhal
sulco central
sulco lateral
cerebelo
pontemedula oblonga
medula espinhal
José Salomão Schwartzman
Células do sistema nervoso
neurônios e células gliais
contém cerca de 1011 (100 bilhões) de neurônioso número de sinapses por neurônio é de,
aproximadamente, 1000boa parte das sinapses de um determinado
neurônio se faz dentro de uma área de 1-2mm, ou seja, são predominantemente locais
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estrutura em camadas do córtex cerebral
córtex sensitivo córtex associação córtex motor
aferentes específicos
de outras partes do córtex
para outras partes do córtex
fibras associação
fibras motoras
I
II
III
IV
V
VI
sub
stâ
nci
a b
ran
ca
camada molecular
camada granular externa
camada piramidal externa
camada granular interna
camada piramidal interna
camada fusiforme
José Salomão Schwartzman
I
II
III
IV
V
VI
camada molecular
camada granular externa
camada piramidal externa
camada granular interna
camada piramidal interna
camada fusiforme
colorações distintas:A- corpo celular e prolongamentosB- corpo celularC- mielina
A B CJosé Salomão Schwartzman
neurônios do cérebro humanoJosé Salomão Schwartzman
neurônios do cerebelo humanoJosé Salomão Schwartzman
vári
os t
ipos d
e d
e n
eu
rôn
ios
José
Salo
mão
Sch
wart
zman
espinhas dendríticas de um neurônio
José Salomão Schwartzman
dendritos
núcleo celular terminal axônico
bainha mielinaaxônio
estrutura básica do neurônioJosé Salomão Schwartzman
dendritos
núcleo celular terminal axônico
bainha mielinaaxônio
estrutura básica do neurônioJosé Salomão Schwartzman
dendritos
núcleo celular terminal axônico
bainha mielinaaxônio
estrutura básica do neurônioJosé Salomão Schwartzman
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bainha de mielina
soma
axônios não mielinizados
oligodentrócito
célula de Schwann
axônios mielinizados
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potencial de membrana em repouso (polarizada)
exterior da célula
membrana celular
interior da célula
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condução do estímuloJosé Salomão Schwartzman
condução saltatória
soma mielinanodo de Ranvier
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botões terminais vistos à microscopia eletrônicaJosé Salomão Schwartzman
junção mioneural (músculo esquelético)José Salomão Schwartzman
junção mioneural (músculo esquelético)José Salomão Schwartzman
axônio-dendritoaxônio-axônio
axônio-dendrito
axônio-soma
dendrito-dendrito
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neurônio pré-sináptico
vesículas sinápticas
neurotransmissor
receptores pós-sinápticos
neurônio pós-sináptico
estrutura de uma sinapse genérica
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direção da propagação do impulso
mitocôndria
vesículas sinápticas
fenda sináptica
botão pré-sináptico
membrana pós-sináptica
receptores
esquema de uma sinapse química interneuronal
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neurônio pós-sináptico
receptores de neurotransmissores
neurotransmissores
Na+
Na+
Na+
Na+
Na+
Na+Na+
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neurôniopós-sináptico
axônio deneurônio
excitatório
axônio deneurônioinibitório
direção da propagação do impulso
Na+ Na+
Na+
K+ K+
K+
C l-
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12
3
4
neurônio pré-sináptico
neurôniopós-sináptico
célula da glia
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sinapse neuro-muscular
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sinapse: somação
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Células GliaisCélulas Gliais
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Células da glia
temos 10 vezes mais células gliais do que neurônios
tipos de células gliais: oligodendrócitos: formam a bainha de mielina astrócitos: colaboram na constituição da barreira
hematoencefálica; ajudam na recuperação do tecido lesado e na formação de cicatrizes
células ependimais: revestem os ventrículos cerebrais e o canal central da medula
microglia: (macrófagos cerebrais) fagocitam microorganismos invasores e retiram restos celulares
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células gliaisJosé Salomão Schwartzman
Neurotransmissores & neuromoduladores
José Salomão Schwartzman
Neurotransmissores e neuromoduladores
neurotransmissores: ação rápida alterando o potencial da membrana pós-sináptica através do controle químico de canais de íons; seus efeitos se dissipam de forma, também, muito rápida
neuromoduladores: ação bem mais lenta, vários milisegundos após sua liberação; sua ação persiste por mais tempo; podem alterar o potencial da membrana mas atuam através de vários outros mecanismos
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Neurotransmissores
1- acetilcolina
2- aminoácidos:glutamatoaspartatoGABAglicina
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Neuromoduladores
3- monoaminas:
a- catecolaminas
dopamina
norepinefrina
b- indolaminas
serotonina
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estruturas e vias serotoninérgicas, noradrenérgicas e dopaminérgicas
José Salomão Schwartzman
Neuromoduladores 4- peptídeos:
a- hipotalâmicos hormônio liberador de tireotropina somastatina hormônio liberador de hormônio luteinizante
b- hipofisários vasopressina ACTH (hormônio adrenocorticotrópico)
sistema digestivo colecistoquinina (CCK) peptídeo intestinal vasoativo (VIP) substância P
outras encefalinas
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Acetilcolina foi o primeiro neurotransmissor identificado
funciona tanto como neurotransmissor (excitatório) quanto como neuromodulador
presente no SNC e SNP, com poucos receptores SNC
presente nas sinapses neuro-musculares da musculatura estriada (voluntária)
inativada pela enzima acetil-colinesterase
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Glutamato
é o neurotransmissor mais comum no encéfalo
ação excitatória
seus receptores estão concentrados no córtex cerebral (hipocampo, corpo amigdalóide e núcleos da base) e são particularmente vulneráveis à excitotoxicidade do ácido glutâmico
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Aspartato
localizado, primariamente, na medula espinhal
neurotransmissor excitatório
juntamente com a glicina, forma um par excitatório/inibitório na medula
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Glicina
aminoácido encontrado principalmente na medula espinhal
neurotransmissor inibitório através da hiperpolarização da membrana pós-sináptica
a estricnina é um antagonista da glicina
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Ácido amino-gama-butírico (GABA)
presente em grande quantidade no encéfalo
a concentração cerebral de GABA é cerca de 200 - 1000 vezes maior do que a das
monoaminas e acetilcolina
concentrado na substância negra, núcleo pálido e substância cinzenta peri-ventricular
neurotransmissor inibitório
José Salomão Schwartzman
Monoaminas: dopamina
substância de ação inibitória
facilita a vigília
presente no núcleo caudado influenciando a postura
presente no núcleo accumbens associada com a velocidade do animal e sensação de prazer
José Salomão Schwartzman
Monoaminas: dopamina
presente na substância negra
envolvida no controle motor levado a efeito pelo striatum (núcleo caudado e putâmen) que parece depender de equilíbrio entre neurônios dopaminérgicos inibitórios e neurônios colinérgicos excitatórios
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substância negra e outrosnúcleos dopaminérgicos
sistema de projeção da dopaminaJosé Salomão Schwartzman
Monoaminas: norepinefrina/noradrenalina
sintetizada a partir da dopamina
concentração elevada no locus ceruleus da ponte;
estimulação elétrica desta região determina estado de
hiper-alerta
este sistema é importante no mecanismo da atenção
concentrada
o locus ceruleus foi identificado como um centro do
prazer e parece contribuir para a ansiedade
José Salomão Schwartzman
núcleos adrenérgicosdo tronco cerebral
locus coeruleus
sistema de projeção da noradrenalinaJosé Salomão Schwartzman
locus coeruleus
José Salomão Schwartzman
Indolaminas: serotonina
neurotransmissor e neuromodulador do SNC
a maior concentração é encontrada na glândula pineal
neurônios serotoninérgicos podem ser encontrados nos núcleos da rafe
sintetizada a partir do aminoácido triptofano
José Salomão Schwartzman
Indolaminas: serotonina
parece contribuir para a ansiedade e impulsividade
indivíduos com níveis baixos de serotonina foram identificados entre suicidas
tem sido responsabilizada por várias desordens mentais, particularmente, depressão
José Salomão Schwartzman
sistema de projeção da serotonina
núcleos da rafe eoutros serotoninérgicos
José Salomão Schwartzman
córtex
diencéfalo
cerebelo
troncocerebral
mesencéfalo
ponte
bulbo medula
divisões do encéfalo
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lobofrontal
loboparietal
lobo temporal
lobos do cérebro
lobooccipital
José Salomão Schwartzman
comissura anterior
cauda do núcleo caudado
núcleo lentiforme(putâmen)
corpo amigdalóide
cabeça donúcleo caudado
corpo do núcleo caudado
núcleos da baseJosé Salomão Schwartzman
núcleos da base
putâmennúcleo caudado
globo pálidoglobo pálido
(segmento interno)
núcleo accumbens
corpo amigdalóidecomissura anterior
mesencéfalo
cauda núcleo caudado
núcleo rubro
substância negra
núcleo subtalâmico
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componentes do sistema límbico
corpo caloso
giro do cíngulo
região septal
região pré-óptica
bulbo olfatório
trato olfatório
hipotálamo
corpo amigdalóide
hipocampo
corpo mamilar
trato mamilotalâmico
núcleos talâmicos
fórnix
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núcleo basal de Meynert
área septal
núcleo accumbens
córtex órbito-frontal
corpo amigdalóidegiro para-hipocampal
hipocampo
corpo mamilar
istmo
fórnix
corpo caloso
córtex do cíngulo
núcleo dorsomedial do tálamo
núcleo anterior do tálamo
José Salomão Schwartzman
áreas límbicas: emoções e memória
giro para-hipocampal
hipocampo
córtex órbito-frontalcorpo amigdalóide
núcleo basal de Meynert
corpo mamilar
giro do cíngulo
núcleo accumbensárea septal
núcleo anterior
núcleos mediais
José Salomão Schwartzman
Corpo amigdalóide
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núcleomedial
núcleobasal
núcleocentral
núcleolateral
núcleobasolateral
córtexsensorial
tálamo sensorial
hipotálamo,mesencéfalo,ponte e bulbo
bulbo olfativoprincipal e acessório prosencéfalo mediobasal e
hipotálamo
matéria cinzenta periaquedutal
formação hipocampal
núcleo dorsomedialdo tálamo
estriado ventral
diagrama simplificado das principais divisões e conexões do corpo amigdalóide
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área septal
corp
o cal
oso
estria terminal
corpo amigdalóide
via amigdalofugal
ventral
bulbo
mesencéfalo
giro do cíngulo
hipocampogiro para-hipocampal
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conexões do corpo amigdalóide
corpo do núcleo caudadoestria terminal
tálamo
fibras hipotalâmico-mesencefálicas
subst. cinzentaperi-aquedutal
mesencéfalo“límbico”
mesencéfalo
fibras autonômicasdescendentes
bulbo
núcleos parassimpáticos
vias amigdalofugais ventraispara o tálamopara o hipotálamocorpo
amigdalóide
estria olfatórialateral
pré-ópticomediallateral
núcleos hipotalâmicos
tracto ópticouncus
comissuraanterior
região dosepto
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Corpo amigdalóide
disfunções que têm sido descritas em indivíduos com lesões do corpo amigdalóide:
prejuízos no reconhecimento de determinadas expressões emocionais faciais, particularmente o medo
prejuízos na memória para reconhecer faces
dificuldades na identificação da direção do olhar
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Corpo amigdalóide
evidências adicionais da participação do corpo amigdalóide no processamento de informações faciais:
estudos com ressonância magnética funcional em indivíduos normais mostrando ativação do corpo amigdalóide em resposta à exposição a expressões faciais amedrontadoras
José Salomão Schwartzman
córtex visual
tálamo visual
corpo amigdalóide
músculopressão arterial
freqüência cardíaca
reação de medoJosé Salomão Schwartzman
GIRO OCCIPITAL INFERIORpercepção inicial dascaracterísticas faciais
SULCO TEMPORAL SUPERIORaspectos variáveis das faces-
percepção da direção do olhar,expressão e movimentos labiais
GIRO FUSIFORME LATERALaspectos invariáveis das faces-percepção de identidade única
SULCO INTRAPARIETALatenção espaço-dirigida
CÓRTEX AUDITIVOpercepção pré-léxica da fala
AMÍGDALA, ÍNSULA, SISTEMA LÍMBICOprocessamento emocional,
resposta emocional
TEMPORAL ANTERIORidentidade pessoal, nome,informações biográficas
SISTEMA CENTRAL: ANÁLISE VISUAL
SISTEMA ADICIONAL: PROCESSAMENTOADICIONAL EM CONJUNTO COM OUTROSSISTEMAS NEURAIS
MODELO DE SISTEMA NEURAL PARA AANÁLISE VISUAL DE FACES (HAXBY ET AL., 2000)
José Salomão Schwartzman
giro fusiforme (FG) e giro temporal inferior
D E
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Autismo e corpo amigdalóide
as primeiras sugestões de que o corpo amigdalóide esteja implicado no AI foram feitas há mais de 20 anos por Damasio e Maurer
mais recentemente estudos têm demonstrado a importância do corpo amigdalóide na mediação da percepção social e no controle da emoção
José Salomão Schwartzman
área pré-motora
área motora primáriaárea somestésica primária
área de associaçãopré-frontal
área visual primária
área de associaçãoparieto-têmporo-occipital
área visualsecundária
área de associaçãolímbica
área auditivaprimária
área auditivasecundária
José Salomão Schwartzman
José Salomão Schwartzman
E D
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Dizem que as mulheres:
são mais empáticas, cooperativas, e julgam melhor o comportamento das pessoas
desenvolvem suas habilidades de linguagem mais rapidamente, sendo mais eficazes em decifrar e compreender certas nuances de significado
são melhores na combinação de elementos diversos são mais hábeis na geração de idéias, especialmente por meio
de palavras são mais rápidas na comparação de objetos semelhantes são melhores em cálculos matemáticos são mais hábeis em trabalhos manuais delicados
José Salomão Schwartzman
Dizem que os homens:
se sobressaem em raciocínio matemático, apesar de não serem tão eficientes em cálculos aritméticos
são mais hábeis em tarefas espaciais diferenciam melhor figura/fundo têm maior habilidade em tarefas de rotação mental atingem alvos com maior precisão distinguem melhor formas embutidas em padrões
complexos são melhores em habilidades mecânicas
José Salomão Schwartzman
The Essencial Difference Baron-Cohen 2003
cérebro feminino: Empathizing (E)propensão a identificar emoções de outras pessoas e
pensamentos e a responder a elas com as emoções apropriadas
o cérebro masculino: Systemizing (S)propensão a analisar, explorar e construir sistemas
José Salomão Schwartzman
assimetrias hemisféricas torção no sentido anti-horário
direitoesquerdo
José Salomão Schwartzman
assimetrias hemisféricas
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planum temporale
José Salomão Schwartzman
planum temporale
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ED
planum temporale assimétricoJosé Salomão Schwartzman
assimetria (habitual) do planum temporale
planum temporale simétrico
e d e d
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arranjo espacial / locaisárea para-hipocampal
facesárea fusiforme
forma visual das palavras?
análise deformas?
diagrama mostrando os locais corticais aproximados de alguns doscomponentes funcionais do reconhecimento visual
José Salomão Schwartzman
tarefa de navegaçãoJosé Salomão Schwartzman
algumas áreas foram ativadas de forma diversa: área fronto-temporal direita nas mulheres e hipocampo esquerdo nos homens sugerindo áreas gênero-específicas
ativadas frente a uma tarefa de navegação
José
Salo
mão
Sch
wart
zman
Plasticidade cerebral
José Salomão Schwartzman
Fatores neurotróficos
José Salomão Schwartzman
Fatores neurotróficos
são polipeptídicos que através de receptores específicos agem no:
desenvolvimentosobrevivênciamanutenção de neurônios
são essenciais para a sobrevivência do sistema nervoso central e do periférico em desenvolvimento
José Salomão Schwartzman
Fatores neurotróficos
substâncias com propriedades neurotrópicas e neurotróficas:
induzem a diferenciação de células precursoras em neurônios
definem o fenótipo morfológico e químico dos neurônios especificam o papel funcional dos neurônios definem a localização espacial dos neurônios guiam o axônio dos neurônios até o alvo apropriado mantêm a conectividade e organização funcional dos
neurônios durante toda a vida do indivíduo
José Salomão Schwartzman
Famílias de fatores neurotróficos
neurotrofinas
neuropoietinas (neuroquinas)
fatores transformadores de crescimento
fatores de crescimento dos fibroblastos
neurogulinas
fatores de crescimento insulina-like
fator de crescimento derivados das plaquetas
fator de crescimento do hepatócito
neurotransmissores e neuroreguladores
outros fatoresJosé Salomão Schwartzman
Fatores neurotróficos
a classe de fatores neurotróficos mais conhecida é a das neurotrofinas
quatro principais neurotrofinas foram isoladas de mamíferos:o NGF (nerve growth factor)o BDNF (brain-derived neurotrophic factor)a neurotrofina 3 (NT-3)a neurotrofina 4/5 (N 4,5)
Copray et al., 2000
José Salomão Schwartzman
controle NGF
glutamato aspartato
glutamato + NGF aspartato + NGF
efeito de substâncias excitatórias e fatores neurotróficos
sobre a maturação de células de Purkinje José Salomão Schwartzman
José Salomão Schwartzman
José Salomão Schwartzman
crescimento celular no córtex cerebral (0 a 2 anos)José Salomão Schwartzman
sinapses / mm3
sinapses total
sina
pses
/ m
m3 (
x 10
8 ) sinaps es to tal (x 1011)
densidade sináptica e número de sinapses na área 17 em função da idadeJosé Salomão Schwartzman
José Salomão Schwartzman
3 a 6 anos 7 a 15 anos 16 a 20 anos
crescimento e poda neuronal
José Salomão Schwartzman
comprimento dosdendritos (microns)
250
200
150
100
50
0
50 70 70 comAlzheimer
90
José Salomão Schwartzman
plasticidade do sistema nervosomecanismos: brotamento regenerativo
em casos de lesão axonal:degeneração anterógradadegeneração retrógrada (?)
pode haver brotamento este fenômeno já foi observado no cérebro; porém, não se
sabe se estas conexões são funcionais
este processo é dificultado pela presença de tecido cicatricial
este processo é facilitado pela injeção de uma proteína promotora de crescimento nervoso nas áreas vizinhas
José Salomão Schwartzman
plasticidade do sistema nervosomecanismos: brotamento regenerativo
José Salomão Schwartzman
plasticidade do sistema nervosomecanismos: brotamento colateral
brotamento colateral de axônios íntegros
para áreas comprometidas já foi observado
em várias regiões do cérebro
invade locais lesados e forma novos terminais
estas novas conexões parecem ser funcionais
José Salomão Schwartzman
plasticidade do sistema nervosomecanismos: brotamento colateral
José Salomão Schwartzman
plasticidade cerebral efeitos do “enriquecimento
ambiental”, Diamond, 1988
resultados de experimentos realizados na década de
60 indicaram que o córtex occipital mostrava
espessuras significativamente maiores em animais
criados em “ambientes enriquecidos” por 80 dias,
quando comparados com animais criados em
“ambientes empobrecidos”
José Salomão Schwartzman
condições experimentais básicas (Diamond, 1988)José Salomão Schwartzman
plasticidade cerebral efeitos do “enriquecimento
ambiental”. Diamond, 1988
os estudos iniciais demonstraram claramente que havia diferenças estruturais entre os cérebros de animais criados em “ambientes enriquecidos” por 80 dias (do dia 25 ao 105) e de animais-controle
os “ratos enriquecidos” apresentavam córtices mais espessos, com um distanciamento maior entre as células, principalmente nas camadas externas
José Salomão Schwartzman
plasticidade cerebral efeitos do “enriquecimento
ambiental”. Diamond, 1988
os ratos Long-Evans chegam a viver, no laboratório
da autora, 904 dias
foram estudados grupos de ratos ( “enriquecidos x não
enriquecidos”) com 444 e 630 dias de idade
nos dois grupos, os córtices mostraram-se mais espessos
nos grupos “enriquecidos”
José Salomão Schwartzman
neurogênese
evidências recentes demonstram que certas áreas cerebrais retêm a possibilidade de gerar novos neurônios (em roedores, primatas não humanos e humanos adultos)
a proliferação celular no giro denteado do hipocampo de ratos adultos é mais significativa nos animais que são criados em ambientes enriquecidos
no camundongo adulto, atividade física (corrida) aumenta esta proliferação celular (van Praag, Kempermann e Gage, 1999)
José Salomão Schwartzman
José Salomão Schwartzman
neurogênese
o número de neurônios gerados no giro denteado (hipocampo) de ratos adultos duplica em resposta a treinos em tarefas de aprendizagem associativa (que requerem a participação do hipocampo)
estes resultados indicam que estes neurônios recém-gerados são afetados e potencialmente envolvidos na formação de memórias associativas
José Salomão Schwartzman
foi demonstrada neurogênese no hipocampo de homens com
idade média de 64,4+2,9
estes indivíduos haviam recebido injeção de bromodeoxiuridina,
com finalidades diagnósticas
neurônios com o DNA marcado por esta substância foram
identificados em espécimes cerebrais destes pacientes
neurogênese
José Salomão Schwartzman
microfotografia de tecido hipocampal de adulto que faleceu de câncer: a célulacorada de verde revela que seus cromossomos contém bromodeoxiuridina
José Salomão Schwartzman
plasticidade do sistema nervosoneurogênese Mezey et al., 2003
estudadas quatro pacientes do sexo feminino que receberam transplante de medula óssea de doadores do sexo masculino: paciente 1: transplantada aos nove meses de idade, faleceu
dez meses depois paciente 2: transplantada aos 34 anos de idade, faleceu nos
dois meses subseqüentes paciente 3: transplantada aos dez anos de idade, faleceu
nos dois meses subseqüentes paciente 4: transplantada aos 20 anos de idade, faleceu nos
dois meses subseqüentes
José Salomão Schwartzman
plasticidade do sistema nervosoneurogênese Mezey et al., 2003
foram estudadas amostras do neo-cortex, striatum, hipocampo,estruturas temporais mesiais e cerebelo
nas quatro pacientes foram observadas células contendo cromossomos Y em várias regiões
a maior parte destas células não eram neurais: células endoteliais e células da substância branca
neurônios marcados foram identificados, especialmente no córtex cerebral e no hipocampo
a paciente mais nova e que sobreviveu por mais tempo ao transplante apresentava o maior número de neurônios marcados
José Salomão Schwartzman
plasticidade do sistema nervoso
transplante de tecido cortical fetal Bhattacharya et al., 2002
estudados 12 pacientes com moléstia de Parkinson com idade variando de 45 a 75 anos
transplante de um grama de tecido cerebral (área frontal) extraído de feto com menos de 20 semanas de idade gestacional e retirado dentro de um minuto após a histerectomia para a região axilar
não houve nenhum tratamento imunossupressorJosé Salomão
Schwartzman
plasticidade do sistema nervoso
transplante de tecido cortical fetal Bhattacharya et al., 2002
uma parte do tecido transplantado foi removido após 1-2 meses: não foram observados sinais de rejeição nem de processos inflamatórios
estavam presentes sinais de crescimento do tecido: neurogênese, gliogênese, neo-vascularizaçao e angiogênese
avaliação dos pacientes após um mês: discreta melhora (até 33%) em 41,6% dos casos melhora moderada (até 66,6%) em outros 41,6% dos casos em 16,8% dos casos, nos quais não houve melhoras objetivas, os
pacientes referiram melhoras gerais sendo que foi possível uma redução das doses de L-Dopa em 75% dos casos
José Salomão Schwartzman
condicionamento físico reduz perda neural em idosos. Colcombe et al.; 2003
entre as idades de 30 e 90 anos há perda de 15% do córtex cerebral e de 25% da substância branca
as perdas mais significativas ocorrem nos córtices frontais, parietais e temporais
vários estudos demonstram que melhoras no condicionamento físico podem exercer efeitos benéficos em habilidades cognitivas na espécie humana
José Salomão Schwartzman
condicionamento físico reduz perda neural em idosos. Colcombe et al.; 2003
foram estudados 55 indivíduos, destros, com mais de 55 anos de idade
de acordo com estudos anteriores, estes indivíduos apresentavam deterioração na substância cinzenta e branca que eram mais evidentes nas regiões pré-frontais, parietais superiores e temporais médias e inferiores
os autores estudaram a relação entre condicionamento físico e grau de comprometimento neural
José Salomão Schwartzman
José Salomão Schwartzman
1/2 2 x 4 x
risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
José Salomão Schwartzman
1/2 2 x 4 x
risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
hipertensão arterial não tratada
José Salomão Schwartzman
1/2 2 x 4 x
risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
níveis elevados de colesterol
José Salomão Schwartzman
1/2 2 x 4 x
risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
níveis elevados de homocisteína associadosa níveis reduzidos de B12 e folatos
José Salomão Schwartzman
1/2 2 x 4 x
risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
múltiplos traumatismos cranianosassociados ao coma
José Salomão Schwartzman
1/2 2 x 4 x
risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
níveis elevados de estresse e depressão
José Salomão Schwartzman
1/2 2 x 4 x
risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
programa regular de exercícios
José Salomão Schwartzman
1/2 2 x 4 x
risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
hábito de ler e de aprender
José Salomão Schwartzman
1/2 2 x 4 x
risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
atividades de lazer e sociais
José Salomão Schwartzman
José Salomão Schwartzman