Otros 27 Confedérales serán juzgados próxima
mente en Barcelona, pidiéndose contra 9 de ellos
l a p e n a d e m u e r t e . I El mundo no debe permitir que la sangre siga corriendo E N LA P E N Í N S U L A !
A, VÍLA; ROUTE, h e b d o m a d a l n de La (J¡.£.&.£. en Cfcance
Año V I I I Precio 1 5 francos N° 34f) Lunes 31 de M a r z o d e 1952
Qiceeci&n paca la (iazzeÁpondeneia .•
A d m i n i s t r a c i ó n R e d a c c i ó n M. Boticario - 4 , rué Belfort, Toulouse - R- Mejias Peña
l'ara g.ic»A (únicamente): (Pabla (J$enaigeá C.C. P o s t a l N- 1 3 2 8 - 7 9 T o u l o u s e (Hle-Gne)
PRECIO DE LAS SUSCRIPCIONES: 3 meses: 195 frs. 6 meses: 390 frs. 1 año: 780 frs.
La Solidaridad ante la injusticia
TA R E A h a r t o e x t e n s a sería res e ñ a r , a u n q u e lo h i c i é r a m o s s o m e r a m e n t e , todas las m a
n i f e s t a c i o n e s de i n d i g n a c i ó n que los f u s i l a m i e n t o s d e B a r c e l o n a h a n provocado. Aquí y a l l á h a n surg ido voces de protes ta , a i s la d a s unas , otras e n coro e n é r g i c o y dec id ido . La reacc ión e n el c a m po a u t é n t i c a m e n t e l ihre f u é u n á n ime , y só lo ca l laron los que h a n h e c h o del s i l enc io u n a c o n s i g n a de comodidad y cobardía .
Hace dos s e m a n a s , ref ir iéndonos al m i t i n d e l a S a l a W a g r a m organ izado por la L iga d e los Derechos del H o m b r e , d i j i m o s que el a c t o t e n í a u n a e n s e ñ a n z a que nadie , y m e n o s nosotros , podía ignorar: l a c e r t i d u m b r e que, por e n c i m a d e a n t a g o n i s m o s indiv i dua le s y d e t e r m i n a d a s d i ferencias d e in terpre tac ión , e x i s t e u n v íncu lo que une a los h o m b r e s a n t e la injust ic ia , h a c i é n d o l e s part í c ipes e n idént i co g r a d o del s u f r i m i e n t o , la có lera y l a rebeld ía c o n t r a el c r i m e n .
¿ Y c ó m o no recordar hoy e s a e n s e ñ a n z a , después d e e s t a s últ i m a s s e m a n a s e n que t a n t o s sepes h a n v ibrado a l u n í s o n o , l i gados entre sí por el s e n t i m i e n t o d e pura so l idar idad? Lo que sug ir ió el m i t i n de W a g r a m h a s ido confirmado , p l e n a m e n t e conf i rmado por la ac t i tud e s p o n t á n e a y viri l d e u n a m u l t i t u d h a s t a e n t o n c e s d iv idida, en m u t u a i g n o r a n c i a , y absorbida por p r o b l e m a s part i culares.
El h e c h o no puede m e n o s que in fund irnos o p t i m i s m o . Y n o se erea que e n j u i c i a m o s la c u e s t i ó n desde el á n g u l o pract ic i s ta , pret end iendo confundir e sa a d m i r a ble un idad m o r a l que c o m e n t a m o s c o n o t r a unidad, c i r c u n s t a n c ia l y f o r m u l i s t a , que podría na cer en v ir tud de conc i l iábulos d e h i p o t é t i c a s conferenc ias t r ipar t i t a s , c u a t r i p a r t i t a s o lo que fueren . N o a b o r d a m o s hoy e se prob l e m a — i m p o r t a n t e , ¡quién lo duda!—hi q u e r e m o s d e d i c a r n o s a d i s c u s i o n e s e n torno a p r e s u n t o s pac tos o c o m p r o m i s o s sobre act i v idades i n m e d i a t a s .
La cues t i ón que e s tud iamos n o puede encerrarse en u n a f ó r m u l a m á g i c a , ni s iquiera e n u n a c u e r d o oficial entre o r g a n i s m o s de u n o u o t r o t ipo. La u n i d a d m o r a l que mencionábannos poco t i e n e que ver con t á c t i c a s del m o m e n t o , con tác t icas d i c t a d a s por razones de ef ic iencia , s ino que r e p r e s e n t a a l g o m á s h o n d o , m á s cercano a l h o m b r e c o n s i d e r a d o c o m o un va lor en sí. D e j e m o s como e l e m e n t o a j e n o a la cues t i ón el t e m a d e
of ic ia l izar lo que h a s t a a h o r a fué m o v i m i e n t o e s p o n t á n e a m e n t e creado; i m p o r t a n t e es el p u n t o , r e p e t i m o s , pero e v i t e m o s el pel i gro de circunscribir u n v íncu lo p r o f u n d o a u n a s p e c t o p a r c i a l d e la real idad.
Lo que c u e n t a a h o r a , e n es te ahora r e g a d o por l a s a n g r e de c inco confedera le s , es la ac t i tud de repulsa c o n t r a la injust ic ia . Sabemos de sobra que e n el futuro, m a ñ a n a quizás , surg irán otra vez las d i v e r g e n c i a s que el m o v i m i e n to de p r o t e s t a logró superar . ¿ A c a s o a l g u i e n creyó pos ib le u n a c o i n c i d e n c i a to ta l , í n t e g r a , e n t r e los h o m b r e s que i m p u g n a r o n los c inco c r í m e n e s d e B a r c e l o n a ?
Quede s o l a m e n t e , y ya es m u cho , la c o n v i c c i ó n d e que «es m á s lo q u e u n e a los hombres que lo que los s epara» . Y bas te e l la para reforzar n u e s t r o o p t i m i s m o ; m a s n o un o p t i m i s m o h e c h o d e h u e r a a l egr ía y de f a n a t i s m o m e s i á n i -co, q u e se p r e t e n d e a veces sos te ner c o m o p r e s u n t o deber juveni l , s i n o el o p t i m i s m o que se forja e n t r e d r a m a y d r a m a , sab i endo que la v ida es a l g o m á s que u n a sonr isa de beat i tud .
La so l idar idad a n t e la injust i cia es u n p u e n t e t e n d i d o h a c i a el m a ñ a n a . B ien lo supieron nues tros c o m p a ñ e r o s ca ídos e n el c a m p o de la B o t a , y de ah í que h a y a n m u e r t o con la segur idad de g a n a r la par t ida .
R U T A .
En NUEVA YORK Londres y París áa fran eelebzada
HUEVOS IHITIIIES DE PROTESTA C0MRA LOS FUSILAUflTOS
Como era de esperarse, el mitin •realizado bajo los auspicios de la asociación francesa «Amis de la Répuíblique Espagnole» tuvo uoa éxito completo. Ante un público entusiasta, formado por franceses y españoles de distintas organizaciones, varios oradores expresaron su sentimiento solidario con el pueblo ibérico, sojuzgado desde hace trece años por la dictadura.
Destacadas figuras de la actualidad francesa, viejos amigos de la causa de la libertad española, tradujeron así el sentir de un vastísimo sector ¡popular que no ignora les sufrimientos y las torturas de la España de hoy. Daniel Mayer, De Moro-Giafferi, Achule Auban, Gastón Chazette, Guy Moncorgé, Vincent Badie y nuestro compañero Georges Fon-tenis, exponiendo cada uno de ellos diferentes aspectos de la atroz realidad franquista, denunciaron los peligros de un régimen que, después de la derrota internacional del fascismo, continúa poniendo en practica los mismos procedimientos de Hitler y Mus-solini.
A este mitin celebrado en París deben agregarse los que han tenido lugar en Nueva York y Londres, como protesta también por los fusilamientos de Barcelona. En el primero de esos actos intervinieron Norman Thomas, socialista; James P. Carey, tesorero de la C.I.O.; Vanny V. Montana, director de Educación de la Local 89 I.L.G.W.A.; Rogers Bald-win, presidente de la Liga Inter
nacional de los Derechos del Hombre; Eduardo Santos, expresidente de Colombia; Stanley Isaac, concejal de Nueva York; Fraices Grant, secretario general de la Interamerican Liberty and Democracy, y otras personalidades.
En cuanto al acto de Londres, contó con la participación de Fehener H. Brockay, Norman Brailsford, J. Michael Scott, Au-gustus John, Kinigsley Martin, Henry Moore y Hebert Read.
Desde París, Londres y Nueva York, el mundo libre ha vuelto a manifestar su repudio a Franco. Mientras algunos Estados tratan hoy de reforzar el régimen que impera en España, la conciencia universal rechaza de plano todo contacto con el sobreviviente del nazi-fascismo.
CRITERIOS ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ >
A V * W V W A * A i «
Si (PiMiéramcs al hombre H ^Y paradojas—-parajodas decía un
agudo y empedernido picaresco— que nos desconciertan. En algu
nos casos son simples juegos de plumífero que, so pretexto de originalidad, resultan tronadas distinciones de un «snob». Pero cuando dan en el clavo, son mazazos descomunales que pueden echar abajo de un solo golpe, el tinglado dialéctico mejor empotrado y amarrado. Culatazos de la lógica contra los que la manejan de forma unilateral. Notas agudas y profundas de 'a sinfonía orquestada que es la vida social, en la que cada hombre es una partícula de la partitura, pero que con sus instrumentos polífonos le es permitido tocar varios pitos a la vez, influenciando en la obra desde el principio al fin. Pero estas notas disonantes no
jíjis! ¡ i^ i í / i f^ i i r )
DEFINICIÓN EXACTA
En una Universidad falangista se inauguraba un curso de Estudios Políticos contemporáneos. El profesor, un jerarca de la Falange, metía en valor la definición autocrática del Estado moderno, según la orientación
ultural de la España de Franco. —Vamos a ver—inicia la lección po
lítica el enfatuado profesor, dirigiéndose a sus discípulos: Escriban en sus cuadernos los siguientes títulos: Rey,
T R U M A N EN P L E N A D E C A D E N C I A
«El gobierno prepara ahora una guerra en Europa... Nuestras libertades constitucionales son pisoteadas y la amenaza de un conflicto bélico se cierne sobre el país...»
El que así habla es el general en desgracia Mac Arthur, como se ve no muy amistoso para la política de Traman. La buena estrella de este último parece palidecer, y no sería difícil que su luz se extinguiera en los próximos meses. ¡Mayoría, mayoría, tienes nombre de mujer!
reina, príncipe, duquesa, sultán, mariscal, presidente y caudillo, y señalen a continuación los países en que son designados los Jefes de Estado ron cada uno de ellos.
Los estudiantes se ponen al trabajo. Uno de ellos hace la observación ¡ siguiente:
Diga, señor profesor. Cuando se trate de países como la Argentina y España, ¿es necesario honrar también con el titulo habitual del Jefe de Estado a sus ilustres consortes?
¡Naturalmente! Entonces se dice, por ejemplo: ((Títulos: Son de la Argentina, Presidente y Presidenta», pues doña Eva, al igual que la ilustre esposa de nuestro amado Franco, pasarán a la Historia con una personalidad muy destacada.. Y lo mismo sus hijos.
Al cabo de un instante, los alumnos van mostrando al profesor sus respectivos cuadernos. Este lee en uno de ellos:
<(Son de España la Polilla, el Caudillo y la Caudilla.» Cómo! ¿Qué es esto?—grita, per
plejo. Eso es... una definición exacta.—
contesta tímidamente un discípulo. J C.
deben hacernos perder el ritmo a los conscientes del principio contradictorio, que so evidencia (D muchas manifestaciones del hombre.
Estas reflexiones desconcertantes obligan a concentrarnos. Además, toda la ironía—la que hace reír cuando se po-
por Plácido BRAVO ne triste, y la que al ponerse alegre nos cosquillea el lagrimal, como ocurre con la inimitable mímica chaplinesca—tiene como base la paradoja. Nadie como Shaw para ridiculizar la rigidez protocolaria o el apego tradicionalista de sus conciudadanos insulares. ¿Cómo? Sirviéndose de la paradoja sutil y policroma, más aparentada al genio latino que a la grisácea, y granítica Irlanda. Y nadie como Unamuno, con sus glaciales y contundentes paradojas, para pegar el bocinazo que hiere el tímpano de los justos, dormidos sobre la cama de la ignorancia, su cabeza reclinada sobre la almohada de la buena fe; áspid, además, que se clava en las entrañas de los soberbios y envanecidos que se creen el ombligo del eos-mas, y que por el hecho de llevar tonsura se creen aureolados por la gloria.
Malas las paradojas que emplean los bribones en sus astucias; arma ésta de dos filos que hiere al que la usa sin probidad.
Muchas veces, entre el sí y el no puestos en las equilibradas balanzas de la paradoja, hemos mirado el fiel, y perplejos hemos dicho: quizás. Pero este neutralismo nos ha llevado lejos, ayudados por la razón.
Tal fué el caso que me ocurrió al pesar esta paradoja de Bacón: «Para dirigir a la Naturaleza hay que obedecerle». .
Al traducirla me acojo al término dirigir, pese a que la traducción mejor exigiría gobernar y aun someter.
Pues bien, es muy posible que sea imposible dirigir, gobernar o someter algo infringiendo o desobedeciendo a las fundamentales leyes de la naturaleza. Pero, ¿cuáles son estas leyes? ¿Es que ya están todas definidas y especi-
(Ptua a la página 4.)
DOS anos antifranquistas
EN PARÍS E NTRE los actos públicos rea
lizados por diferentes organismos e instituciones, como
protesta contra las cinco ejecuciones de Barcelona, merecen destacarse los que tuvieron lugar en París los días 19 y 21 del corriente, organizados por las Juventudes Socialistas Francesas y las Juventudes Socialistas Israelitas, en el salón des Prévoyants, respectivamente.
En uno y otro se patentizó el repudio enérgico de los organismos allí representados contra la dictadura franquista, poniéndose de manifiesto la firme decisión de denunciar públicamente todos los crímenes que el actual régimen español cometa en su afán de continuar subsistiendo.
Los dos actos trascurrieron en una atmósfera de vibrante entusiasmo, y sirvieron para demostrar que todo atentado contra la libertad, consumado en no importa qué sitio del globo, representa una afrenta contra todas aquellas voluntades dispuestas a defender la dignidad humana.
CRISIS de valores
coros u danzas eo salsa de Picasso R UTA, en su número 335, daba la
noticia del fracaso y el desenmascaramiento del espectáculo «Co
ros y danzas»—falangistas—por nuestros compañeros de Londres.
La prensa de Paco el Ferrolano ha registrado el hecho, pero falseándolo completamente:
Un corresponsal de «El Diario Vasco», José Lais F. del Campo, escribe en el citado periódico: «Los Coros y Danzas de España presentan los principales temis folklóricos de nuestras regiones hkpanas a un público especialmente itteresado por nuestro país. ELEMENTOS COMUNISTAS TRATAN DE tOlCOTEARLES».
No necesia ninguno de nuestros lectores devanase la masa encefálica para darse cufnta de los fines que, con toda desvergüenza y desparpajo persiguen los aatores de tal mixtificación.
«Digamos—escribe el citado sujeto— que fué la ingerencia de estos extre mistas lina boma de mal gusto y unas ganas de rrtzclar la gimnasia con la magnesia».
Aquí el ilico que confunde;—indebidamente—li gimnasia con la magnesia es usted señor del Campo, y 1> más acertado que encontraríamos nosotros los litertarios (como libertarios y no «elemertos comunistas» fueron lo? que en Lonlres aguaron la fiesta al falangismo) e que fuera usted donde su apellido sigiere y se pusiese a arai con un par cí bueyes.
Y sigamos on el artículo: «Pero iambin—seamos en todo sin
ceros—hubo -na desarticulación programática que llevó al despiste a la mayoría de los espectadores. Estas gentes, tan rf.tidas en cuadriculas y tan organizada: en todo, se encontraron de pronto, queel programa que se les había entregad no «coincidía» con el
...HAY W SORDO MAS ENMADRID?
Ha llegao recientemente a Madrid, Mr Lincoln Mac Veag-Su llegada oincide pues con el movimiento íternacional de protestas contr el franquismo.
...Aunque, icho sea entre nosotros, no eremos que los ecos de tal movimieto lleguen a oídos del citado cplomático. La sordera suele sr profesión, y profesión muy ien -retribuida...
orden de aparición en las tablas. El sesudo «The Times» se quejaba esta mañana de estos contratiempos que ma-U.gran la atención que puede prestar el espectador ansioso de conocer, punto por punto, las cosas de España».
Es decir, que el despiste fué completo en todos los aspectos. Pero vayamos a otro aspecto, y es que, aun-
C. G. ATLAS que no hubiese habido «desarticulación programática» ni «aguadores de fiesta», dudamos mucho de que los ingleses, en la actuación de esos coros y danzas, hubiesen llegado a conocer algo del rico folklore que caracteriza a las diferentes regiones de España, de ese espíritu que Alaiz designaría probablemente como vecinal; y lo decimos con conocimiento de causa.
Cuando los falangistas trataron de colarnos su mercancía en el «Palais de Chaillot», el pasado año, y antes de armarse la fenomenal protesta de la que en su tiempo informó RUTA, tuvimos ocasión de ver algunos números, por los que nos dimos cuenta de la adulteración, completa que los falangistas hacían en tal espectáculo: aquello no era folklore español; aquello parecía más bien una exposición paulatina de cuadros de Picasso: España no se veía por ninguna parte...
Y es que España, la verdadera, la que llora, la que sufre, la que hierve, de ella misma saca la sal que con gracejo convierte en hirientes chistes que son la diatriba más concentrada que se conoce contra quien la oprime; esa España no es falangista, no es franquista ni merece la confianza del franquismo.
A pesar de la amplitud de la protesta internacional, varias de las condenas a muerte pronunciadas por
un Consejo de .guerra en Barcelona, han sido cumplidas. Nuestro escepticismo sobre la generosidad del franquismo no ha sido desmentido en esta ocasión. No obstante, confesamos que una leve esperanza había invadido nuestro corazón llegando a pensar que lo irreparable no se produciría. No ha sido así, por desgracia. La fría justicia no se ha detenido ante ninguna consideración humanitaria y los fusiles homicidas han segado cinco vidas. Otros condenados a muerte esperan su turno.
Ante la indignación que tal hecho ha producido, cabe preguntarse hasta q-.ié extremos de insensibilidad se ha llegado en ciertos sitios para permitir que Franco siga asesinando fríamente a los que no están de acuerdo con su dictadura.
Es fácil desatarse en amenazas contra los verdugos, prometiéndoles un castigo riguroso. Pero, en la mayoría de los casos, los victimarios mueren tranquilamente en la cama, como los generales. Si viene a cuento comentar el crimen de Barcelona es porque su comisión nos sugiere una serie de reflexiones sobre, la poca eficacia que tienen las campañas ole protesta para impedir que el Estado cometa asesinatos amparado en el manto de la legalidad.
Existen precedentes que demuestran cuan inútiles son las demostraciones exteriores para salvar la vida de un condenado a muerte. En nuestra época, uno de los procesos más resonantes fué el de Sacco y Vanzetti. Resonante pot la personalidad moral de los dos acusados y por la amplitud que alcanzó la campaña internacional en favor de los dos anarquistas italianos. De nada sirvieron ante la soberbia reaccionaria de Fuller, gobernador del Estado de Mas-sachusetts, que estaba decidido a eliminarlos. Como casos más recientes tenemos el de los siete negros de Scatts-baron y el de Mac-Cee, conducidos a la silla eléctrica, a despecho de las irregularidades de ambos procesos y de la:, intervenciones en su favor. Cuando en 1934 tuvieron lugar en U.R.S.S. los grandes procesos políticos que culminaron en el fusilamiento de los Id, se intercedió en su favor por parte de organizaciones obreras y personalidades de relieve internacional. Tampoco se torció el rumbo inexorable de la justicia.
En la actuaildad, España, Grecia y las «democracias» populares ocupan el primer lugar en la tarea de suprimir físicamente al adversario político.
Se habla mucho de la decadencia
C U R S O S D E A P R E N D I Z A J E
E N H U N G R Í A
El Comité del Partido de los Trabajadores (comunista) de Hungría, acaba de adoptar severas medidas para reorganizar la Unión Nacional de la Juventud —entidad, claro está, comunistei-de—, en el seno de la cual, según palabras oficiales, «la indisplina hace estragos y el trabajo ideológico educativo ha sido desestimado».
Los jóvenes húngaros pueden preparase, en consecuencia, para recibir cursos prácticos de disciplina cuartelera. Así lo exige el marxismo y así lo exige la biblia stalinista.
moral de los pueblos. Si comparamos la situación actual con la de hace cincuenta años, comprobamos que existe un retroceso. Pero es exagerado querer
C. PAKKA atribuir únicamente a los pueblos la responsabilidad de tal estado de cosas, También se puede afirmar que la ola de autoritarismo que invade todo el mundo tiene su origen en la creciente agresividad de las alases poseedoras, que ven sus privilegios amenazados. El fenómeno soviético ha creado una psicosis de miedo entre los dirigentes capitalistas. El imperialismo americano ha dado nuevo lustre al estandarte anticomunista que primeramente habían en-arbolado Hitler y Musso\ini y que Franco todavía hace flamear al viento. Y so pretexto de combatir al comunismo, la reacción persigue a todos los hombres que no se resignan a ser esclavizados.
Entre todos los Estados existe una solidaridad perfecta cuando se trata de defender los intereses de la clase que representan. Según parece, cuando un diputado laborista ha preguntado a Mr. Edén si el gobierno inglés pensaba intervenir en favor de los condenados de Barcelona, aquél se ha encogido de hombros y no ha dicho nada. Verdaderamente, la vida de unos pocos hombres representa muy poca cosa pa ra los que no vacilarán en sacrificar millones para defender sus intereses.
Frente a esta solidaridad reaccionaria, ¡cuan poco efectiva resulta la de los hombres libres! La solidaridad progresiva sólo se manifiesta en discursos y en mociones de protesta dirigidas a los gobiernos. Sin embargo, la causa de la justicia requiere más que bellas palabras. Mientras que ese sentimiento difuso de libertad que alienta en muchos hombres no encuentre el camino para traducirse en actos, las minorías de vanguardia estarán a merced de la ferocidad capitalista y estatal.
D E T R A S D E L TELÓN D E H I E R R O
De «Esperantista» del 24-12-1951, publicación de la Asociación Esperantista checoeslovaca:
«El presente número de nuestra revista es el último. El Ministerio de Información ha reorganizado un plan de edición de publicaciones. Varias han sido anuladas y reemplazadas por otras, con el fin de que igualmente, en los ediciones de periódicos mensuales intervenga un nuevo plan. Entre los anulados se encuentra nuestra revista... Nuestra Asociación no cesa su existencia. Esperamos que podremos mantener contacto con nuestros miembros por circulares multicopiadas.
Por otro lado, gestionaremos obtener permiso, para que puedan llegar a nuestro país, periódicos esperantistas del exterior en mayor número.»
B A S E S D E L C C N C U R S C de obras de teatro en un acto D E acuerdo a lo ya anunciado en anteriores nú
meros, RUTA organiza a partir de la fecha un CONCURSO DE OBRAS DE TEATRO EN UN
ACTO, cuyas bases y condiciones se detallan a continuación:
Podrán intervenir en el certamen todos los amantes del teatro, sin distinción de edad, presentando uno o más trabajos. Estos deberán ser redactados en castellano, y su extensión será la habitual en piezas para representar en un acto.
Los trabajos, a ser posible, se presentarán escritos a máquina y a doble espacio. Cada uno deberá estar firmado con un pseudónimo o lema, enviándose en sobre aparte el nombre y las señas del autor que corresponde al pseudónimo.
Las obras podrán ser en prosa o verso, quedando tema y estilo al buen criterio de cada participante. Los trabajos podrán ser enviados, a partir de la fecha, a la dirección siguiente: Redacción de RUTA, Concurso teatral, 4, rué Belfort, TOULOUSE (H.-G.).
El plazo de recepción de trabajos quedará cerrado el dia 31 de mayo de 1952. El Jurado encargado de dictaminar sobre las obras presentadas estará integrado por los siguientes compañeros:
Fontaura. José Peirats, un delegado de la Redacción de RUTA, un delegado del Grupo Artístico Juvenil (F. L. F.I.J.L. de Toulouse) y uno del Grupo Artístico ((Iberia» (F. L. C.N.T. de Toulouse).
Los autores de las dos mejores obras, designadas por el Jurado, recibirán sendos objetos de arte — cuyo detalle daremos a conocer en números próximos. Las dos obras, además, serán representadas por los Grupos Artísticos ya indicados, de Toulouse, en un festival cuya fecha se fijará oportunamente, y durante el cual se procederá a la entrega de los premios a los dos autores ganadores del concurso.
Toda la correspondencia solicitando informes y precisiones en torno a este certamen, deberá ser dirigida a esta Redacción, mencionando siempre en el sobre ((Concurso teatral».
LA REDACCIÓN DE «RUTA».
RUTA P á g . 2
O creo que, desde el punto de vista de la cultura y la felicidad humanas, haya habido en la historia de la humanidad invento más signifi-
_ cativo, más vitalmente importante .y de mayor contribución a nuestro goce de la holganza, la amistad, la sociabilidad y la conversación, que el invento del té. Tan grande es su influencia sobre la cultura que. en China e Inglaterra por lo menos, ha llegado a ser una institución social.
El goce adecuado del té sólo se puede desarrollar en una atmósfera de holganza, amistad y sociabilidad. Porque solamente con hombres dotados del sentido de la camaradería, extremadamente selectos en cuanto se trata de formar amigos, y provistos de un amor natural por la vida holgazana, se hace posible el pleno goce del té. Si se le quita el elemento de sociabilidad, el té no tiene significado. Su goce, como el goce de la luna, la nieve y las flores, debe ocurrir en la debida compañía, porque considero que ésta es la condición en que más frecuentemente insisten los artistas de la vida en China: que ciertas clases de flores deben ser gozadas con ciertos tipos de personas, ciertas clases de escenarios deben estar asociados con ciertas especies de mujeres, que el sonido de las gotas de lluvia debe ser gozado—si se le ha de gozar plenamente— cuando uno está tendido en un lecho de bambú, en la, montaña y en un día de verano; que, en suma, el talante es lo que importa, que hay un talante apropiado para todo, y que una mala compañía puede echar a perder por completo el estado de ánimo. Por ende, el comienzo de todo artista de la vida es que él, o cualquiera que desea aprender a gozar la vida, como condición abso-
LIN YUTANG lutamente necesaria debe encontrar amigos del mismo tipo de temperamento, y preocuparse tasto por ganar y mantener su amistad como se preocupan las esposas por mantener a sus maridos, o como un buen jugador de ajedrez hace viajes de miles de kilómetros para encontrarse con otro jugador de ajedrez.
El ambiente, pues, es lo que vale. Sería un grave error salir de cabalgata con un amigo estudioso y pensativo, como lo sería ir a un concierto con una persona que no comprende la música.
Casto de espíritu, tranquilo de ánimo y rodeado por adecuada compañía, está uno en aptitud de gozar el té. Porque el té se ha inventado para las compañías tranquilas, como se inventó el vino para ruidosas fiestas. Hay en el carácter del té algo que nos conduce a un mundo de quieta contemplación de la vida. Sería desastroso beber té mientras en tomo lloran unos niños, o con mujeres de voz potente, u hombres que hablan de política. De Quincey dice muy acertadamente que el té «será siempre la bebida favorita del intelectual», pero los chinos parecen ir más lejos y asociarlo con la idea de la sociabilidad.
Debe recordarse que, según Cha Lu, «la esencia del goce del té reside en la apreciación de su olor, fragancia y sabor». Es necesario, pues, un principio de quietud para la apreciación de esas cualidades, una apreciación que proviene de un hombre que puede mirar un mundo acalorado con una cabeza fría. El sabor del té, por ejemplo, puede pasar fácilmente inarvertido nara quien está ocupado en pensamientos atareados, o cuando la vecindad es ruidosa, o cuando disputan las mujeres, o cuando lo sirve una fea doncella. Además, debe ser pequeña la compañía. Porque al beber té, es importante que los huéspedes sean pocos; muchas huéspedes harían ruido, y el ruido le resta encanto.
Los verdaderos conocedores, consideran que la preparación personal del té depara un placer especial. Sin haber cobrado el carácter de un sistema rígido como en el Japón, la preparación y degustación del té es siempre un acto de intenso placer, importancia y distinción. Por cierto que la preparación es la mitad del deleite de tomar té, como romper semillas de melón con los dientes es la mitad del placer de comer melón. _^
En China, en general, el color ideal del té es un amarillo claro, pálido, dorado, y jamás el rojo oscuro del té inglés. Es claro que estamos hablando del té como lo beben ios conocedores del arte y la técnica del goce, y no como se sirve en general entre tenderos. No puede esperarse tal delicadeza de la humanidad toda. Por eso el autor del Ch'asu, un escritor chino, dice: «Cuando hay una gran reunión, en que salen y entran los visitantes, sólo se puede cambiar con ellos copas de vino, y entre extraños recién conocidos o entre amigos ordinarios sólo debemos servir té de calidad ordinaria. Sólo cuando han llegado nuestros amigos íntimos y de igual temperamento, y todos somos felices, todos brillantes en la conversación y todos capaces de dejar de lado -las formalidades, podemos pedir al sirviente que haga fuego y saque agua, y decidir el número de estufas y de tazas que usaremos de acuerdo con la compañía presente».
De acuerdo con la práctica china de prescribir el momento adecuado y el ambiente mejor para gozar de una cosa, Ch'amt expresa lo siguiente:
las
MOMENTOS ADECUADOS PARA TOMAR T E :
Cuando se tienen el corazón y las manos ociosas.
Después de leer poesía. Cuando están perturbadas
ideas. Si se escuchan canciones. Junto al hogar. Mirando pinturas. Conversando de noche. Ante una clara ventana. Con amigos encantadores. De regreso de una visita
amigos. Mirando flores de loto en un día
de verano. Después de terminada una fiesta
y marchados los huéspedes. En un bosque de altos bambúes.
LUGARES QUE HAY QUE EVITAR:
Cuartos calientes. Calles ruidosas. Cocinas húmedas.
los
MOMENTOS INADECUADOS PARA TOMAR TE:
Trabajando. Mirando un juego. Abriendo cartas. Durante grandes lluvias o neva
das. En un festín, o en numerosa
pañía. Revisando documentos. En días atareados.
COSAS QUE SE DEBEN EVITAR:
Agua mala. Cucharas de bronce. Madera en el fuego (a caus.i (leí
humo). Sirviente ordinario. Doncella de mal talante. Trapos sucios. Olores fui Niños llorones. Mujeres parlanchínas. Personas acaloradas. Puertas que crujen.
N Madrid h a dejado de vivir Saj.' el renombrado escritor Enri-^ ^ que Jardiel Poncela, que ha
llenado con su nombre un cuarto de siglo en el humorismo de habla española. Jardiel , cuyos mayores éxitos fueron obtenidos cuando en los años que precedieron a la sublevación mili tar podía dejar a su espiritu vagar l ibremente por el ancho campo de las ideas, se veía úl t imamente cohibido en sus trabajos ñor la necesidacV ineludible de escribir den t ro de los estrechos moldes preconizados por religiosos y gobernantes. Si bien es cierto que sentía su españolismo arraigadísimo, cosa bas tante ex t r aña en un hombre que había viajado mucho, es cierto también que su catolicismo brillaba por su ausencia a pesar de haber afirmado la prensa y radio que había muerto después de recibir los santos sacramentos , con la salvedad de reconocer que en tales momentos el escritor había entrado ya en el coma.
Quizás el principal mérito de la obra de Jardiel Poncela consiste en su habil idad pa ra mantenerse en equilibrio sobre el ridículo sin caer en él jamás. El humorismo de Jar diel e ra y es un humor de risotada. No tiene la elegancia académica n i ja suavidad y profundidad de un Wenceslao Fernández Plórez, pero e n cambio no existe n ingún otro autor con tal ligereza de espíritu. En sus
A riesgo de ganarme cordiales antipat ías , divagaré hoy sobre el concurso de cuentos que organizó ((Ruta» hace algunas semanas . Y que fué, ni más ni menos, un concurso de demostraciones noveladas.
En efecto, cada par t ic ipante se creyó en la obligación de plantearnos un problema—generalmente de idéntica índole—, problema en el que los personajes cumplían la función de factores algebraicos. ¥ no había en ellos vida, no había ese tenue calor humano que hace del héroe un hombre.
Cuando se escribe un cuento con la misma disposición que se emprende la demostración de u n teorema, mal puede haber en la t r a m a atisbos de humanidad. Habrá, eso sí, una aceptable lógica de tipo matemático, con ecuaciones e incógnitas reveladas. Y cada diálogo cumplirá la misión de un humilde y disciplinado peón de ajedrez, mero engranaje sin sentido propio ni valor intrínseco.
La novela de estos últimos años, que ha sufrido la invasión inexorable de la filosofía, conoce ya las consecuencias producidas por el reinado de la demostración autosuficiente. La diosa Razón—sin carne , sin sangre, sin nervios—ha hecho de cada instan te vital todo un capítulo de lógica. Hegel, o Marx, o Heidegger, o Jaspers. han guiado la pluma del novelista; y ningún personaje ha tenido el atrevimiento de no filosofar.
—o—
Los par t ic ipantes en el concurso juvenil se ciñeron también a las fórmulas ((del a r te novelístico por el procedimiento discursivo». Sus héroes eran seres nacidos únicamente para facilitar la demostración que el autor se había propuesto, y desempeñaban
(AMARGA SILLA!) «En un lugar de la Mancha
de cuyo nombre no quiero acordarme...»
«Don Quijote».—Cervantes.
CASI en medio del triángulo topo
gráfico que forman las ricas y populosas ciudades manchegas
de Manzanares, Alcázar de San Juan y famosa eln los anales de la literatura vada la antigua villa de Argamasilla de Alba, guadiánica, hortelana y labrie-ga, con no más de 4.000 habitantes, y Tomelloso (Ciudad Real), se halla, cla-universal, por ser la cuna y patria del inmortal Don Quijote.
«Nunca fuera caballero de damas tan bien servido».
Esta -propia estrofa d«l «subl i" t
C. L I Z C A N O .
manco» podíasele aplicar a esa oscura aldea manchega, tan pomposamente servida por las damas de la celebridad y la gloria universales, ignorándolo ella misma y quizá sin merecerlo.
Su población actual, como se ve, es escasísima, eu su mayoría hortelana, con un 90 por ciento rigurosamente analfabeta. Personas de algunas letras, no muchas: el boticario, el juez, el cura y el maestro de escuela. El término municipal, cultivable y cultivado, es muy reducido; el más pobre de toda la comarca. Poblaciones laboriosas, emprendedoras, intensamente vitícolas como Alcázar y Tomelloso, distante la primera a más de 40 kilómetros, introducen hasta allí mismo las cuñas ver-
obras los ingeniosos «golpes» y «salidas» se suceden a enorme velocidad, sin recurrir a escribir tres líneas blancas para preparar el efecto de la cuarta, has ta el punto de formar una característica de su estilo que lo diferencia de todos los otros. Su propósito no es nunca el de a t aca r con el fácil a rgumento de la risa determinadas tesis, s ino el de provocar la risa, aun sacrificando las ideas. Al-
Federico AZORIN guien ha dicho que «La tournée de Dios» era la más divertida crítica que se h a escrito sobre el Crist ianismo, mientras yo veo en ella una superficial obra festiva, inspiradísima como casi todas sus producciones pero sin malicia en el fondo. La misma d e d i catoria: (¡A Dios, que me es muy simpático», deja entrever que el papel de estrella o «vedette» que en el libro se le h a otorgado, desplazándolo del suyo habi tual de Dios—Creador—y Salvador, no tiene por objeto ridiculizarlo, sino simplemente divertir al lector.
El humorismo que h a conocido una mayor boga en España cuando plumas como las de Jardiel han debido enmudecer o recortarse, no podía dejar de sentir la influencia de este autor y sus más destacados representantes . Tono y Mihura , con sus co-dornicescas salidas dejan entrever en ocasiones cuánto deben al autor de
el papel a las mil maravi l las: sin t raspasar el limite, sin cometer el delito de aparentar a lguna vez un lejano parentezco con los hombres que viven a nuestro lado...
Hubiera preferido un cuento con personajes menos lógicos, más incoherentes, sin «ampiejos de engranaje%
mecánico. Personajes eme hubieran sonreído, y llorado, y vivido sin preocuparse t an to por la teoría que se les había ordenado demostrar. Personajes, en fin, que se hubieran burlado a cada instante del peón de ajedrez.
YO.
«Los ladrones somos gente honrada». Con Jardiel Poncela se acaba el humor vacilando sobre el ridiculo y la pornografía sin caer en ellos, mientras los actuales plumíferos a quienes la censura les ha vedado este campo se h a n lanzado de lleno en aquél. La película «humorística» que quiso presentarse como muestra del ingenio español de la post-guerra, «Un bigote para dos», era verdaderamente deplorable y en ella podía verse y oírse como «chiste» que al descender un caballero de un carruaje y abrir le el cochero la portezuela quitándose la gorra, le dijese aquél: «Cúbrete, que se va a const ipar el caballo».
No tenía en la l i tera tura una misión t ranscendente , y la de alegrar y hacer reír a toda una generación la ha cumplido perfectamente. Ha tenido también el mérito de t raer al tea t ro y al cine un r i tmo personal, de una gran velocidad en consonancia con la inquietud de su espíritu que necesitaba cambiar cont inuamente de sitio y de idea. Es necesario haber visto representar «Eloísa está debajo de un almendro» p a r a llegar a comprender su incansable actividad mental . Los mismos títulos de sus obras hab lan c laramente de su personalidad: «Espérame en Siberia, vida mía», «Amor se escribe s in hache», «Cuatro corazones con freno y marcha atrás», etc.
Creemos que el actual régimen le ha cortado las alas en los últimos años de su vida, y mantenemos una ligera esperanza de que en los bol-silos de sus gabanes queden a lgunas cuarti l las, impublicables actualmente . pero que volverán a regocijarnos a los españoles más tarde, como o t ras de sus producciones nos regocijaron antes . Digo en sus bolsillos, porque Enrique Jardiel Poncela escribía sus obras en los veladores de los cafés y, ha s t a no hace mucho tiempo, podía vérsele extendiendo sobre el mármol sus montones de cuart i l las que iba l lenando de una let ra menuda con numerosas tachaduras , mientras en su cara empezaban a marcarse las señales de la enfermedad que lo ha llevado a la tumba.
POESÍA MODERNA
Niña morena y ágil, el sol que hace las frutas, el que cuaja los trigos, el que tuerce las algas, hizo tu cuerpo alegre, tus luminosos ojos y tu boca que tiene la sonrisa del agua.
Un sol negro y ansioso se te ar ro l la en las hebras de la negra melena, cuando est i ras los brazos. Tú juegas con el sol como con un estero y él te deja en los ojos dos oscuros remansos.
Niña morena y ágil, nada hacia ti me acerca. Todo de tí míe aleja, como del mediodía. Eres la de l i ran te juventud de la abeja, la embriaguez de la ola, la fuerza de la espiga.
Mi corazón sombrío te busca, sin embargo, y amo tu cuerpo alegre, tu voz suelta y delgada. Mariposa dulce y definitiva como el tr igal y el sol, la amapola y el agua.
QfMe g,iiáta emand® eallaA... Me gusta cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca. Parece que los ojos se te hubieran volado y parece que un beso te ce r ra ra la boca.
Como todas las cosas es tán llenas de mi alma, emerges de las cosas, llena del a lma mía. Mariposa de sueño, te pareces a mi a lma, y te pareces a la pa labra melancolía.
Me gustas cuando callas y estás como dis tante . Y estás como quejándote, mariposa en arrul lo. Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza: dé jame que me calle con el silencio tuyo
Déjame que te hable también con tu silencio claro como una lámpara , simple como un anillo. Eres como la noche, callada y constelada. Tu silencio es de estrella, t an lejano y sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente. Dis tante y dolorosa como si hubieras muer to . Una pa labra entonces, una sonrisa bas tan . Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.
PABLO NERUDA.
(Lo dijimos ya, hace varias semanas , al hab la r de Rafael Alberti: poco cuenta , en ar te , la hondera y la e t iqueta del artista. El nombre del chi leno Neruda n o es pa t r imon io de sec ta alguna, s ino del mundo . De ahí que, sin vacilar, incluyamos en nues t ra antología des de sus trabajos, escogidos en el libro «20 poemas de atmor y u n a canción desesperada», que Nerutia escribió en plena juventud.)
Coincidiendo con el « t reno en París de la película americana «The Big Carnaval» — ti tubda, en la versión francesa, ((Le gouífre aux ohiméres» —, nos llegg desde Méjico un art ículo de nuestro colaborador Adolfo Hernández, art ículo que comenta, no sólo diofto film,
BILLY WILDER y su gran noticia s ino a l g u n o s o t r o s d e Bi l ly W i l d e r . El l e c t o r d e F r a n c i a c o n o c e r á a s í u n i n t e r e s a n t e j u i c i o e n t o r n o a la o b r a d e l d i r e c t o r a m e r i c a n o , a c t u a l i z a d a po r l a e x h i b i c i ó n d e «Le gouf f r e a u x o h i m é r e s » en ' l a s p a n t a l l a s de e s t e p a í s . \Á\ R E D A C C I Ó N .
de y oro de sus viñedos y sus trigales inmensos.
Argamasilla de Alba se recluye en sí misma, con impotencia moruna, durmiendo en las márgenes frescas y dulces, del río Guadiana, su siesta milenaria de patatas, pimientos y habichuelas, cuyas cosechas sabrosísimas las ofrece la tierra munífica, sin apenas fequeril el esfuerzo del hombre.
El Guadiana (nombre árabe) que nace cercanamente, en las famosas Lagunas de Ruidera (soberbia manifestación de la naturaleza creadora), avanza desd i allí, limpia y tímidamente por entre secos y pedregosos páramos, hasta tocar las primeras casas de la villa. Ahí se le alinean los cuadrados planteles de
(Pasa a la página 3.)
DESDE que en 1945 n>s ofreció su gran obra cinematográfica "Días Sin Huella , supinos que en Billy Wilder se aginba un tem
peramento cósmico (1). Y eu tanto más notable su personalidad, p>r eit/ml. moda en los peligrosos -sets> de \oi Estudies Paramount, dondeel talento * controla para empequeñécelo por medio del dólar.
En «Dku Sin Huella», fim basado en la célebre novela de Cheles R. Jack-ton, se pintan las angustie y el «crescendo» de la pasión ahhólica, hasta llegar al delirio. «Es la lucha de un hombre—ha dicho alguie—contra una tentación avasalladora.» ero no es el libro lo que queremos jtfgar- ahora, es la mano maestra que mdó las cámaras y produjo el encaderimiento maestro de doce rollos de celloide, ante los cuales la Academia de Mes y Ciencias de Hollywood se rindió aquel año de 1945 a Wilder. En esa tínica imperaba la disección al estilo dePoe y también la trágica poesía del afí moderno por liberarse de los cánones En aq-uel Don Rirman, dipsómano erriedernido, percibíamos al hombre moemo intentando liberarse de la rutina d unos estamentos podridos. Había alo más que el alcohol...
Años más tarde, hactdos, hizo Billy una de esas obras llandas a perdurar en la historia del séptno arte por su hondo sentido humano Paramount reveló nuevamente, por tedio del megáfono de Wilder, el dran de los artistas famosos que entran en declive del olvido. «Sunset Bouleval» fué llamada con fusticia, por un grt director mexicano, drama «clásico», en las alaban
zas a su estupenda dirección, hubo de añadirse la extraordinaria valentía de la veterana actriz Gloria Swansou al interpretar un papel en el que predominan muchos de los condimentos emocionales que se gestaron en su vida íntima (ídolo de la ficción que desaparece de la popularidad y no se resigna, en su crepúsculo, a pensar que SU dorada aureola ha desaparecido). Hojas otoñales arrastradus por el viento de los años. Nuevamente Billy Wilder habia logrado un impacto dramático en la sensibilidad mundial.
La escena final de «Sunset Boule-v.ard» (las copias distribuidas en México llevaban el titulo «El Ocaso de una Vida») es de una tensión nada común-Bajo el sonido característico de los tomavistas, el grito imperioso de un di-
val) (Se exhibe en México bajo el titulo de «Cadenas de Roca»).
¿Qué clase de film es? No es una obra maestra; hay, sin duda alguna, concesiones. Pero en ella se vuelve a agitar el temperamento cósmico de Wilder; el misino pergeñó el argumento, en colaboración con dos escritores. Es en suma una disección aguda del periodismo americano y sus ángulos morbosos («Amarillismo»). Es a! mismo tiempo, una crítica del gregarismo de los pueblos, en esta ocasión el yanqui. He aquí un film, que hubiera hecho estremecer a WiUiam R. Hearst, el rey del «sensacionalismo» americano; el «zar» de la más imponente cadena <h periódicos que nadie, jamás, haya tenido.
Es una nueva faceta que ya había
Por ADOLFO H E R N Á N D E Z
(1) Quizá parezca (traño el calificativo de cósmico; qui'o designar con ello un elemento «uni\rsal». La grandeza o un destello de Ha, tienen algo de la luminosa armoa del Cosmos. Permitidme emplear, p?s, e l impropiamente elocuente termo de cósmico.
Para mí, expresa granaa.
rector genial y bajo el fondo musical de una zarabanda trágica—ritornello angustioso—la actriz rueda su última escena, que por ser real es terriblemente ficticia, y camina hacia la cárcel, suponiendo, en su locura, que M/ marcha será hacia la gloria.
La vida, con ser bella, tiene sus exigencias; no es estática. Varían los conceptos, los estados emocionales, la propia contextura íntima y requiere un esfuerzo el conservar un carácter básico. Fuerzas intangibles las pasionales, impelen al hombre a aspectos insólitos en el camino del vivir, aspectos, al fin, cubiertos de un materialismo insoslayable. Seres hay que logran en graciosa excepción saltar la regla; a ellos la admiración.
Nuevamente Billy había hecho pensar y bordeó el camino de lo perdurable. Mas ¿quedó satisfecho? Un artista no lo puede estar nunca. Ahora hemos encontrado la respuesta asistiendo a la proyección de su última película producida, como un desafío a si misma, por la Paramount. Se trata de «The Big Carnival» (El Gran Cama-
examinado Orson Welles en su discutido «Ciudadano Kane» y algo también en «The Front Page» (La Primera Página) otro director europeo. El amarillismo de una prensa que sería capaz de provocar un conflicto armado con tal de tener material informativo sensacional para sus páginas, para sus encabezados.
¿Qué es «The Big Carnival»? Un periodista busca la noticia que lo ha de redimir de su miseria y de la indiferencia de los editores que lo han desterrado de los grandes diarios. Encuentra el filón informativo en forma fortuita. Un hombre está aprisionado en el fondo de una galería subterránea, en el corazón de un monte-sepulcro de los indios. Una leyenda agorera habla de la venganza de los espíritus «sioux» si se viola el sagrado recinto de los muertos, en el corazón de los Montes Rocallosos, y la Montaña de los «Siete Buijres», imponente mausoleo natural que destaca en la inmensidad del Estado de Nuevo México, ha sido violada, profanada por un hombre que iba en busca de preciosos objetos in-
díos depositados n , la tumbas milenarias, para venderla* como «curiosidades». Aquel hombre, su desdichada misión y el silencio letal de la montaña, auguran el cumplimiento del maleficio.
El periodista llega, vé y crea la más escandalosa farsa espectacular del siglo. /Aquel hombre debe de ser salvado, pese ai maleficio (que le presta i special gracia anecdótica). Pero no demasiado aprisa! Crea la simpatía ;/ MI digna secuela en la desgracia: la lástima. Alarga el salvamento y produce sni'aeión en la Unión Americana como el glorioso salvador de un hombre que, a pesar de todo y precisamente por todo, muere. Una labor de salvamento que podría haberse efectuado en 16 horas se convierte en una pesadilla especulativa de cinco días en los que la montaña es taladrada desde ¡a ama. Canciones, «villancicos», cuentos, extorsiones, «exclusivas» y todo el barro humano en sus facetas mas variadas son agitadas en torno al drama por Billy Wilder. Esta historia debería haberse llamado «La Gran Noticia». El periodista-héroe que ha logrado las primeras páginas a ocho columnas de los principales diarios del país, advierte que no sólo ha muerto el hombre con el cual especuló; algo dentro en él ha muerto también. Su dignidad. Es un pingajo que «se vende por nada...» Muere entre los teletipos de un Periódico provinciano por circunstancias secundarias... (eso no importa). Nosotros creemos que Wilder quiso matar algo innoble; quiso matar la horrible fealdad de un vida amorfa, inútil, dedicada a satisfacer la deformación de nuestros instintos más nobles. La solidaridad social.
S, creímos y creemos que en Billy Wilder se agita un alma cósmica. ¿Quedará cercado s-u espiritu entre los largos callejones de concreto, que forman la urbe de ficciones de fa Paramount?
México D. F. Marzo 1952.
C-^ W .
R U T A P á g . 3
S . I . A . de Carcassonne Dará, el domingo 13 de abril , a
las 3 de la tarde y a las 9 de la noche, en la SALA EDÉN, DOS FESTIVALES DE ARTE
en colaboración con el Grupo Artístico «Nueva Aurora», poniéndose en escena el d rama social en un acto:
UNA LIMOSNA POR DIOS y el saínete en un acto:
EL SEXO DÉBIL
Fin de fiesta a cargo del «Dúo Los Alegres)), con su variado repertorio de canciones franco-españolas, y del compañero Joaquín Tenas, cantor de jotas y mejica-merias acompañado de su «Mir ra .
En Toulouse (Sa l a « E S P O I R » )
El d i a 13 d e a b r i l , a l a s 15,30 h o r a s , el G r u p o A r t í s t i c o d e l a s J u v e n t u d e s L i b e r t a r i a s p o n d r á e n e s c e n a l a f a m o s a o b r a de l d r a m a t u r g o n o r t e a m e r i c a n o E u g e n i o O 'Nei l l :
<(TODOS L O S H I J O S D E D I O S T I E N E N A L A S »
U n a o b r a i n t e n s a y m a g n í fica, d o n d e s e p l a n t e a e l p r o b l e m a r a c i a l q u e e x i s t e e n E s t a d o s U n i d o s .
E n n u e s t r o p r ó x i m o n ú m e r o d a r e m o s m á s d e t a l l e s a c e r c a d e e s t e e s t r e n o .
CINE ELDORADO
BURDEOS Festival pro S.I.A. pa ra el do
mingo 6 de abri l , a las 5 de la tarde, a cargo del famoso Grupo (( Cultura Popular ».
Representación de la tragicomedia en tres actos , de Carlos Arni-ches:
D O N V E R D A D E S
D€S ffESiriWMB IPIPO-RUM EN ALES
ORGANIZADO por la Federación
Ibérica de Juventudes Libertarias, pro-RUTA, se ha celebrado
•ai gran festival en Ales (en el Teatro Municipal) el día 16 del corriente, en el que se celebró la obra en cuatro actos de Quintero i/ Guillen «Morena Clara».
f^a pieza teatral fué alternada con lloridos y agradables números de varietés, que consiguieron, por su diversidad y simpatía^ captarse el agrado de la numerosísima concurrencia que ha asistido al acto.
El simple anuncio de la celebración de este festival, movilizó a todos ku afines de las Locales inmediatas, hasta treinta kili^netros a la redonda), los cuales, por los medios más fáciles de locomoción, se trasladaron a la capital de las Cevennes, para hacer acto de presencia a esto que para nosotros tiene ya un recuerdo simbólico.
Entre otros asistentes que se nos escapa su actual residencia, es obligado señalar la presencia de compañeros de Grand' Combe, Champclouson, Ro-chessadoule, Besseges, Gagniéres y otras localidades.
El aspecto que ofrecía la sala al momento de levantarse el telón era imponente. Las taquillas tuvieron que ser cerradas por agotamiento de plazas ante la desilusión de numeroso público deseoso de entrar.
Tanto como la satisfacción de asistir al festival (y éste fué satisfactorio en todos los órdenes) como al fin solidario que su producto liquido se destinaba (ampliamente recompensado) fué nota agradable la acogida que los compañeros y amigos se dispensaban al encontrarse a su llegada al Teatro Municipal-
La presencia del Grupo Iberia de Tolosa nos ha procurado una jornada de largo olvido, tanto en el sentido artístico de los que tomaron parte como de habernos facilitado esta hermandad de relación tan relegada en nuestra situación de exilio, amén de la recompensa en líquido que se ha conseguido para nuestro portavoz juvenil RUTA.
La actuación del conjunto mereció el reconocimiento de la amplia asistencia que no regateó sus manifestaciones de simpatía y sus aplausos en iodo momento.
En los diferentes números de varietés, tuvimos la ocasión de apreciar las (iialidades de Ramón Serra (guitarra en fandanguillos y sevillanas); Esmeralda Moreno (canción popular; «La Tafá» y «Ojos verdeso); Joaquín Tena (canción mejicana «Yo soy mejicano»); Pablito (bailarín excéntrico, en «Al&-xander»); José Cirac y Tena (jotas aragonesas); Amparito Navarro (en «por soleares»), y Aurorita (en «El garrotín», «Sevilla», de Albéniz, y jota aragonesa).
Todos ellos merecieron el calor que el público les dispensó, pero la pequeña Aurorita merece el distingo especial del conjunto de varietés por su precocidad y por la gracia crue puso en sus intervenciones.
Por nuestra parte deseamos a los unos y a los otros, el estímulo necesario para proseguir veladas de esta índole, que persiguen un alto propósito de solidaridad compaginada con exhibiciones de arte típico español.
En nombre de los compañeros de Ales y adjudicándonos el de RUTA, damos a todos un merecido saludo de reconocimiento.—Corresponsal.
EN NIMES F UE un verdadero acontecimiento
teatral la venida a Nimes del grupo artístico «Iberia», de Toulouse.
Ya, cuando el proyecto de los organizadoras fué conocido del conjunto de la emigración española, creó una efervescencia general, comentarios sin fin, que auguraban favorablemente del éxito de las dos tardes en perspectiva.
Este sobrepasó las esperanzas de los proyectantes. El programa, juiciosamente escogido, estaba hecho para satisfacer ai público el más exigente: tanto
Vacaciones en Noruega El Comité Noruego de Ayuda a ia
España republicana organiza una expedición para vacaciones beneficiando a los niños refugiados españoles, yendo de los seis a los doce años de edad. Las familias son rogadas de dirigir las solicitudes lo antes posible a Mlle. Be-rit Bogstad, 35, Avenue Foch, París (XVI).
Los niños que ya gozaron de vacaciones noruegas el año pasado no serán admitidos en este verano 1952; pero si tienen hermanas o hermanos comprendidos en la edad indicada, no habrá inconveniente para comprenderlos en la expedición que se prepara.
Como quiera que la selección de niños y las gestiones para fatilitarles ¡os papeles de identidad para el viaje exigen un margen de tiempo considerable, se ruega a las familias que cursen sus respectivas demandas de admisión dentro de OCHO días a lo sumo, con el Rn de que los formularios puedan serles enviados con la premura debida. No se olvide que las primeras instancias serán las admitidas.
ARGAMASILLA (Viene de la página 2)
hortalizas que van siguiendo el breve curso del río, hasta internarse en las calles angostas y porvorientas, sin e! más leve empedrado en las aceras.
Pronto surgen densas hileras de árboles macizos, enormes, que alternan con pequeños puentes rudimentarios de tierra y palos, que permiten pasar de una u otra acera, de una a otra calle. Diríase que es una pobre caricatura de
f e n e c í a ; o mejor que eso, un recuerdo fiel del México primitivo de Moctezuma, con su sistema de canales y puentes a través de la ciudad azteca, y que (Jvjara asombrados a Hernán Coi té-; y sus aguerridos compañeros de la «conquista».
El único lugar sobresaliente es ei que la población «argamasillera- llama, con énfasis, «la glorieta», significando que entre el infierno de la estepa
lenarios árboles, cuyas copas preñadas de verde s e entrelazan arriba, no dejando penetrar el más leve rayo de sol. Cuatro bancos de madera roída y algunas plantas de media altura, de entre las cuales surgen en primavera alguna que otra sonrisa d e florecitas silvestres.
Cuenta la leyenda que frente a i s -ta misma iglesia fué detenido Cervantes, por dirigir un requiebro amoroso a la bella hija del alcalde cuando en unión da otras amigas salía de la «misa de once». Otra versión más aca-démica es de que lo fué por deudas.
Encerrado en lóbrega cueva, oon mísero sustento y vislumbrando por entre los rendijas de una pesada puerta (de la que aún quedan residuos), las lechosas y dormidas aguas del Guadiana, allí comienza a escribir las primeras páginas del «Ingenioso hidalgo», y del
manchega, seca y calurosa," aquel'o es que Blasco Ibáñez (el solo novelista un tibio remanso de gloria. comparable a Cervantes), dijera en ia
Rectángulo arbolado de escasas di- más memorable ocasión de su vida, en mensiones, está situado frente a la lg le - el discurso que pronunció ante seis mil sia achatada y 1» forman gruesos y mi- personas en la Universidad G. Was
hington de Nueva York, y como tesis doctoral única, que era «La mejor novela del mundo».
Ninguna calle, ninguna casa, plazj a centro, evoca en aquella aldea ignara el nombre del «augusto presidiario». Únicamente recuerdo que el año 1932 al 35 existió allí un oscuro equipo de fútbol con el nombre de «Cervantes F. C.»
Su población iletrada ignora quién era este hombre y la grandiosidad histórica, filosófica y estética de la obra que aquél escribiera. Nadie es ptofeta en su tierra, y el magnánimo «Caballero de la Triste Figura» tampoco lo es en la suya.
Y menos ahora que andan por allí las letras más escasas que el pan blanco. En otros pueblos limítrofes, en cambio, Cervantes y su obra gozan de la estimación y la gloria que merecen. Alcázar de San Juan, por ejemplo, una sola vez que se sintió libre en julio de 1936, lo primero que se le ocurrió fué suprimirse su apellido postizo y frailuno, adoptando oficialmente el nombre
de Alcázar de Cervantes. Calles, plazas, bibliotecas públicas, centros recreativos y culturales recuerdan a cada instante el nombre del «manco insigne». Y el pueblo también; el pJjeblo se transmite de generación a generación, esa consigna espontánea de respeto místico, emocional, hacia el venerable Don Quijote de la Mancha, libro que poca gente comprende, y hacia su autor, que todo el mundo se precia de conocer.
Mi madre (hoja ya mustia de ese árbol popular) es una viejecita octogenaria e iletrada, que de niño me contaba interesantes pormenores de la vida cervantina. ¿Por qué, madre, se llama Argamasilla aquel pueblecito terroso y mísero por donde pasa el río?
«Pues verás su origen hijo mío—me respondió—. Cuando al pobre Cervantes lo encerraron en la cueva, y a través de largas vigilias y febriles ayunos, comenzó a escribir su Quijote, sentado en una silla desvencijada y coja, que le molía los huesos, exclamó con angustia: ¡Amarga-silla!»
C. LIZCANO.
la noche del sábado como la del domingo.
«Morena clara», que presentó por primera vez en Nimes el grupo «Iberia», es universalmente conocida. Su alegría chispeante y típicamente andaluza; sus numerosos «coups de théátre» de una comicidad perfecta; algunos momentos de emoción, hacen esta obra agradable, cuyo éxito, sin embargo, depende mucho del talento de los actores. Por eso nos cabe la satisfacción de felicitar a los componentes del «Iberia», que han sabido rendir maravillosamente todo el color de esta obra.
Amparito Navarro, desbordante de gracia y de sabor, encajó una Morena Clara verdadera; Leonisa Fuentes supo rendir muy bien el rol de madre indulgente y de esposa noble; Plácida Aranda, en Juanita Céspedes, se hizo melosa y temible (y conste que no queremos imitar a Montiel en su ofen siva contra el sexo débil); Aurorita y Carmen Castellón, en sus respectivos papeles, actuaron con acierto.
Antonio Feijóo, fué la ley hecha hombre, pero suponemos que a pesar de su rigidez escénica no debe despreciar la inspiración poética (recordamos cierta «Casada infiel»...); Juan Montiel, en su representación del gitano «Re-galito», se adaptó al texto con un estilo y una verdad inimitables; Joaquín Barceló sacó lo máximo del papel de «Don Elias», aprovechando todas sus posibilidades; Pablito Bueno, Ángel Castellón y Alfonso González, se comportaron magníficamente.
El domingo por la noche, a pesar del tiempo inclemente, el público consagró nuevamente el éxito obtenido la noche anterior.
El programa, variado y de calidad, fué presentado con gracejo inimitable por J. Montiel, que consiguió regocijar al respetable con sus ocurrencias, chistes y poesías cómicas.
J. Tena, en sus canciones mejicanas, y J. Cirac, con sus jotas y trozos líricos, fueron bien acogidos. Esmeralda Moreno, por su interpretación típica de la canción andaluza, supo ganarse la simpatía de los espectadores.
Amparito Navarro, Aurorita, Pablito y Maruja, nos encantaron con sus danzas flamencas, clásicas e internacionales, especialmente Aurorita, que es una artista auténtica, de la que esperamos una rápida ascensión como estrella coreográfica, porque ¡hay madera!
J. Serra nos deleitó con un recital de guitarra que fué largamente aplaudido.
Todo lo que nosotros pudiéramos decir en alabanza de nuestros amigos del «Iberia», lo dijo con sus aplausos el numeroso público que llenó la sala durante las dos representaciones.
En fin, sólo nos resta felicitar a los jóvenes libertarios de Nimes por la organización de esas dos «soirées», y esperamos que continuarán organizando veladas artísticas como las que quedan reseñadas.
M. M.
GRAMÁTICA 1." Los i n g l e s e s s o n m á s fe l ices
q u e n o s o t r o s , y a q u e s u s a n t e p a s a d o s h a n t e n i d o el b u e n t i n o d e n o i n v e n t a r los a c e n t o s . Los n u e s t r o s , e n c a m b i o , n o s l e g a r o n e s a m a l d i c i ó n , y n o n o s q u e d a o t r o r e m e d i o q u e o c u p a r n o s d e e l l a . C h a r l e m o s , p u e s , s o b r e r e g l a s d e a c e n t u a c i ó n : ¿ e n q u é caso l l e v a a c e n t o la p a l a b r a «so lo»?
G u a n d o va p r e c e d i d a d e u n ver bo.
E n n i n g ú n ca so . C i t a n d o p u e d e r e e m p l a z a r s e p o r
« s o l a m e n t e » s i n q u e s e a l t e r e e l s e n t i d o d e la f r a s e .
Cu i ando p u e d e r e e m p l a z a r s e p o r « s o l i t a r i o » s i n q u e se a l t e r e el s e n t i d o d e l a f r a s e .
C u a n d o l a p a l a b r a q u e le s igue e m p i e z a c o n u n a c o n s o n a n t e .
2." S i g a m o s d e b a t i é n d o n o s e n t r e r e g l a s y a c e n t o s . . . y c o n s o l é m o n o s p e n s a n d o q u e l o s f r a n c e s e s t i e n e n e n ese a s p e c t o t o d a v í a m á s c o m p l i c a c i o n e s q u e ' n o s o t r o s . U n a p r e g u n t a s e m e j a n t e a l a a n t e r i o r : ¿ e n q u é c a s o n o se a c e n t ú a l a p a l a b r a « m a s » ?
C u a n d o la p a l a b r a s i g u i e n t e es u n a d j e t i v o .
G u a n d o p u e d e r e e m p l a z a r s e p o r « a p e r o » s i n q u e se a l t e r e e l s e n
t i d o d e l a f r a s e . C u a n d o p u e d e r e e m p l a z a r s e p o r
« t o d a v í a » s i n q u e s e a l t e r e e l s e n t i d o d e l a f r a s e .
C u a n d o e s t á a l c o m i e n z o d e l a f r a se .
C u a n d o el q u e e s c r i b e e s z u r d o .
3." V e a m o s a h o r a s i d e s c u b r i m o s el c u e r p o d e l d e l i t o . . P o r q u e se t r a t a d e e n c o n t r a r , e n t r e l a s c i n c o f r a s e s q u e e n u m e r a m o s , a q u é l l a q u e , p o r u n a u o t r a r a z ó n , e s i n c o r r e c t a . ¡ A t e n c i ó n los d e t e c t i v e s !
Y o o f r e c e r é u n r e g a l o . Y o e s c u c h a r é u n a c a n c i ó n . Y o e s c u d r i ñ a r é bu v i d a . Y o s a t i s f a c e r é t u s d e s e o s . Yo aca r i c i a i r é u n c e r d o . 4.o O t r a i n v e s t i g a c i ó n p a r a los
G R U P O A R T Í S T I C O
"mwíMii" D E T O U L O U S E
Se comunica que para el jueves día 3 de abril, a las nueve de la noche, en el local del Cours Dillon, tendrá lugar el ensayo general de la obra «Todos los hijos de Dios tienen alas», a representar próximamente en Toulouse. Se encarece, pues, la puntual asistencia de todos los artistas cuyos nombres figuran en los programas ya en curso.
Por el Grupo Artístico F.I.J.L.— El Director de Escena.
amantes del misterio. 'Citaremos también cinco frases, entre las cuales el lector encontrará una defectuosa. ¿Cuál es?
Juan, de pie sobre el dintel de la puerta, se detuvo.
Juan, sonriendo burlonamente, asintió.
Juan, sin decir palabra, muró a su hermana.
Juan, fatigado y sudoroso, se sentó.
Juan, lleno de alegría, se pegó un tiro.
5. La gramática emplea a veces términos bastante raros. ((Solecismo» es uno de ellos, pues ¿sabéis acaso qué significa exactamente?
Repetición de palabras cuyo significado es igual.
Empleo de términos ajenos a la lengua castellana.
Palta de sintaxis. Error al escribir la palabra «sol». Palta que se comete al confun
dir la velocidad con el tocino. 6 Y para terminar, otro cri
men que los lectores deberán aclarar. Sabiendo ya, 'por la pregunta anterior, qué son los solecismos, vayamos a la caza y a la pesca de los mismos. En una de las frases que siguen podrá encontrarse uno de ellos. ¿Lo lograréis?.
Se alquilan habitaciones para estudiantes de medicina.
Se alquilan ^habitaciones con o sin muebles.
Se alquilan habitaciones para matrimonios.
Se alquilan habitaciones a iprecios económicos.
Se alquilan habitaciones para señoritas bigotudas.
RESPUESTAS CORRECTAS •(«sorra uis o saiqanm UOD
sauoioBiiqnq irermbre as» Jioap «uas ojoajjoo oí) saiqantu uis o uoo sauoperrcqiexr tiBnnbiB as „ 9
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SELECCIONADO en el Concurso juvenil
DE CUENTOS por José Ramos ,
44 DIEOC TARCAS A todos los infelices que visten traje de oro
w
ERA el cortijo del marqués de la Estrella uno de
los más hermosos de Andalucía. Señorial mansión, elevada en medio de un océano de oli
vos, cuya regia belleza contrastaba con el humilde aspecto del afanoso hormiguero humano que en torno a ella se movía. Y era también, aquel cortijo, el que mayor riqueza y mayor miseria creaba para los hombres que vinculados a los tesoros de la tierra andaluza vivían. Riqueza, para el amo, para el señor marqués que gozaba de su opulenta existencia ec las capitales del mundo. Miseria, para los jornaleros que de sol a sol arrancaban tesoros a aquella tierra privilegiada, sin lograr otra cosa que costear el miserable gazpacho que débilmente luchaba contra el hambre secular de los trabajadores de Andalucía.
Allí, tras el inmenso olivar que púdicamente separaba de la hermosa morada los corrales de los toros y las covachas de los jornaleros, nació Diego, de una madre muy joven, pero cuyo rostro, crispado por el dolor de su azarosa vida, se asemejaba ya a un puñado de raíces retorcidas.
Diego vivió los primeros años de su vida como todos los niños que allí nacían. No supo lo que era una escuela. No conoció otra cosa que aquellos olivos hermosos que parecían extender cien manos hacia la tierra y exigir trabajo y más trabajo de los campesinos. Y a aquellos toros, sus vecinos, que en las noches de invierno mugían furiosos en los corrales que a Diego se le antojaban palacios, y que bien hubieran podido serlo si todas las moradas de la humanidad hubiesen sido como la cueva en que el niño y su madre se cobijaban.
Los toros fueron su primera distracción. Mientras la madre vareaba los olivos, el niño, sentado junto al cercado, contemplaba a aquellos animales de noble estampa. Y allí vio la primera corrida y sintió la primera emoción que la tauromaquia debía proporcionarle en su vida.
Fué una tarde en la que todos los campesinos habían acudido a las faenas del campo. Llegaron tres mozalbetes, ocultándose, como si temieran tremendos castigos. Saltaron la barrera del cercado y, no sin cierta habilidad, torearon con un trapo rojo uno de aquellos toros bravos.
Diego contempló a los torerillos admirado.1 Vio cómo provocaban a la bestia hasta enfurecerla; cómo la bur
laban con su rezurcido capote. Y sintió en su corazón infantil el humano picazón del miedo. Pero vislumbró también no sé qué destellos de gloria.
Cuando los mozalbetes, cansados ya de lidiar al toro, volvieron a saltar la barrera, uno de ellos le dijo al niño: «¡Aquí tienes a los tres mejores toreros del mundo!» —o—
Cuando el sol se puso, llegaron a través del bosque de olivos los campesinos. Venían como siempre, agolados, maltrechos por una interminable jornada de penoso trabajo.
Diego explico lo que aquella tarde había visto, y en seguida, como si pretendieran distraer el hambre con aquella conversación, unos cuantos mozos contaron infinidad de anécdotas, más o menos veraces, que se clavaron como dardos emponzoñados en la mente de aquel chiquillo.
«¡Oh, la gloria de los toreros!» «¡Qué envidiable suerte la suya!» «¡Qué enorme placer arrancar de la multitud explosiones se admiración!»... Tales eran los conceptos que penetraban en el ánimo de Diego.
Su determinación fué prestamente tomada: él sería torero, ganaría gloria y dinero en todas las plazas de España. Y ya casi sintió odio hacia aquellos tres chavales que habían dicho ser «los tres mejores toreros del mundo».
Desde aquel día, cada vez que oía hablar de toros y toreros, Diego escuchaba con incansable atención. Y cuando los mozos pretendían divertirse toreando unas astas atadas a una carretilla, el chiquillo copiaba los gestos de aquéllos trazando en el aire con imaginada capa cien arabescos distintos.
Pronto encontró parte directa en el juego, y no sin cierto orgullo impulsó por primera vez la vieja carretilla coronada con astas de toro.
Y así fué conociendo lo que para él eran los primeros pasos hacia el dinero y la gloria.
Hubo, sí, viejos campesinos que se apiadaron de su terrible vocación, y que le explicaron mil tragedias de las que en las plazas de toros se desarrollan. Pero el mozalbete empezaba ya a encontrar una sonrisa despectiva que despuntaba en sus labios a guisa, de argumento. Y cada vez que razonados consejos llegaban hasta él, lograba oponer a ellos el infranqueable muro de sus ambiciones brutalmente despertadas.
Los años pasaban, y lo que merced a la vieja carretilla pareció un dia juego inofensivo, se transformó por completo. Diego tenía ya su capote arrancado al
hambre y a la debilidad de una madre. Y saltaba en cuantas ocasiones podía por encima de aquel cercado que lo separaba de novillos y toros. Allí toreaba incansable, adiestrándose en el peligroso juego de burlar a la muerte, y cada vez que un revolcón compensaba su audacia pensaba en aquella gloria y en aquel dinero que formaba la cima de sus aspiraciones.
Un día tuvo Diego la mayor alegría de su vida. Podía trasladarse a Sevilla con un cargamento de olivas de las que en los olivares habian recogido los campesinos. La oportunidad era acaso única, y Diego decidió emprender aquel viaje para probar suerte en la típica capital. Los ruegos de la madre de nada sirvieron. También cayeron en el vacío los consejos de los ancianos que en los tiempos ya lejanos de su juventud habían pasado por aquella prueba casi tradicional. Y el muchacho se fué a Sevilla, llevando por todo bagaje sus vanas aspiraciones y el viejo capote con que aprendió a torear.
Sevilla, lo acogió como a tantos otros torerillos: con la fría indiferencia que reservan las ciudades a las gentes del campo. Pero Diego no se desilusionó. Aceptó la hospitalidad de un puente. Comió lo que pudo y cuando pudo. Imploró caridad por las calles. Y así se sostuvo hasta el día que aparecieron en los muros de Sevilla los carteles que anunciaban una gran corrida.
Diego multiplicó sus esfuerzos hasta reunir el dinero necesario para comprar una entrada. Y el día de la corrida entró alegre y ufano por la gran puerta de La Maestranza, llevando cuidadosamente envuelto su viejo capote torero.
Aquel día el mozalbete no vio nada en aquella célebre plaza. Sus ojos permanecieron firmes, fijados en la arena. Y cuando creyó llegado el momento oportuno, lanzóse al ruedo con la capa en la mano. Llamó al toro, y el noble animal embistió con furia, pero el to-rerillo lo burló con gracia. Volvió el toro y otra vez pasó por debajo de la capa. Y así durante varios minutos hasta que los toreros arrancaron a Diego de la arena y le obligaron a saltar la barrera. El público, frenético, aplaudía, y el muchacho, con estúpidas lágrimas de orgullo en los ojos, fué a parar a manos de la policía.
En La Maestranza siguió la corrida, la alegre borrachera con ribetes de sangre, mientras Diego ingresaba en los calabozos de una comisaría
Pero su detención no se prolongó. Ni fué dura, por
que el comisario era también, aunque sólo desde la barrera, aficionado a las fiestas taurinas; y lo eran los guardias; y hasta el viejo carcelero que tras acompañar a Diego «al mejor calabozo» tuvo para él palabras de consuelo: «No te preocupes, chaval. Tú, ¡te lo digo yo que tengo olfato!, serás torero».
A las pocas horas de haber ingresado en la comisaría, el comisario en persona sacó a Diego de la celda y conduciéndolo a su despacho le dijo: «Tú eres un hombre con suerte. Imagínate que don José se ha ocupado de tí y ha pagado la multa que te retenía aquí...»
—¿Don José?—interrogó Diego. —Sí, don José, el «apoderado» más prestigioso de
Andalucía. Al día siguiente Diego acudió al despacho de su
inesperado protector respondiendo a la invitación que para él dejó don José en manos del. comisario de policía.
Lo recibió aquel hombre con bien fingido interés. Le preguntó por su edad. Se interesó por el trato que al muchacho reservaron los polizontes. Por su situación económica. Y por último, golpeando con el dedo meñique el opulento cigarro que fumaba, le dijo al muchacho:
—¿Y, naturalmente, tú quieres ser torero? —Sí, señor. —Pues serás torero, ¡porque lo dice don José! Y ga
narás dinero y gloria como pocos lo han ganado. Firma este contrato—añadió tendiéndole un papel en blanco—y yo me ocupare del resto.
En el «resto» no estaba incluido lidiar toros. Y además Diego cambió de color, se puso pálido, luego rojo, lo que hizo exclamar al «apoderado»:
—Pero... ¿será posible? ¿Tendrás desconfianza para conmigo? ¡Después de lo que yo he hecho por tí!—y siguió un aluvión de palabras que expresaban queja e indignación, hasta que el torerillo acertó a decir con desolado tono:
—Es que no sé firmar, don José. —¡Ah! ¿Era eso sólo? ¡No importa! Haz una cruz y
en paz. ¡Que para ser gran torero no hace falta saber firmar!
Y así empezó la carrera de Diego Vargas. Una carrera deslumbrante que lo paseó por todas las plazas de España entre ovaciones y agasajos, entre juergas, manzanilla y «vueltas al ruedo».
El torero conquistaba a granel aquella «gloria» que
tanto ambicionaba. Y don José conquistaba dinero, merced a aquella cruz trazada con tembloroso pulso sobre un blanco papel.
Para Diego fué aquello como una gran borrachera. Hasta el día en que el miedo lo despertó brutalmente frente a las astas de un toro.
Aquella corrida había empezado como las otras: bajo el símbolo de una alegría ficticia que alimentaba la música alegre de un pasodoble andaluz. La plaza aparecía llena. Diez mil personas. Quizás quince mil.
La cuadrilla había realizado su paseo llevando frente a ella al diestro Diego Vargas.
El público había ovacionado al matador con verdadera furia.
Las mujeres lo habían admirado en su traje de oro y plata.
Y la corrida empezó. Y con ella la estúpida lucha de un hombre contra la muerte citada de antemano.
No duró ni tan sólo diez minutos. Cuando el torero intentó dar el primer muletazo al toro cubierto de sangre y de banderillas, sintió que su vistosa chaquetilla se rasgaba bajo la presión de los cuernos del animal. Diego vaciló un momento, sólo un momento, pero aquello bastó para que el público, que hasta entonces lo había vitoreado, protestase ruidosamente. «¡Canalla!», gritaban unos. «¡Cobarde!», añadían los otros, y en un instante llovieron almohadillas y botellas sobre el diestro. Diego miró hacia el público y frente a aquella fiera horrorosa que lo amenazaba con ira se sintió fla-quear. Tuvo un gesto de rebeldía: quiso abandonar el círculo, pero de todas partes le amenazaba la misma bestia. Se quedó quieto, atónito, como si la sangre se le hubiese helado en las venas, y era que toda la horrible realidad había aparecido de repente ante sus ojos.
La fiera no era sólo el toro. Era aquel público cobarde, que parapetado tras las barreras, lo empujaba a él hacia la muerte. Eran aquellos don José que pensaban en descubrir nuevas glorias entre los estúpidos torerillos que ambicionaban dinero y honores. Eran aquellos empresarios, aquellos señoritos, aquellas «Manolas», aquellos protectroes de los vicios de la nación...
Un rudo golpe lo derribó al suelo. El dolor condujo su mano hacia el vientre y allí el tenue calor de la sangre le anunció que la muerte había acudido aquel día a la cita...
Como por encanto se hizo un silencio absoluto m !a plaza. El público cesó en sus aullidos de fiera rabiosa. Quizás consciente de su parte de responsabilidad en aquel crimen, quizás en signo de supremo homenaje a la sangre. Y mientras retiraban al torerillo de la arena, volvió a resonar alegre la música de aquel paso-doble andaluz y saltó al ruedo otro chaval con un viejo capote en las manos.
Cuentan, quienes vieron morir a Diego Vargas, que no cesó de decir: «¡Pobre toro!, él no quena pelear».
laf.ilÍ3-f—e*a izártela*
por GERMEN tico, literario y sindical cuya conducta puede ocasionar la división nominal—ya que la espiritual es evidente—de este enorme sector político y cooperativista inglés. Sobre este pleito, cuyas consecuencias pueden ser saludables para el propio Bevan y sus seguidores, la prensa de los azules ha venido echando leña para que las llamas de la discordia no se extinguieran. En numerosas ocasiones han tenido que salir al frente de esta campaña los perjudicados, alegando que sólo la libertad de opinión di-1 individuo es la que cuenta en estos movimientos políticos de influencia socialista.
Pero ahora resulta que no todo es orégano en la órbita de quienes a su gusto daban saltos de alegría cuando vieron a los laboristas tirarse los trastos viejos y los nuevos a la cabeza; Leslie Hunter, corresponsal político del Daily Herald, Via dado cuenta de una sensacional noticia a la opinión pública inglesa: Churchill no admite la decisión de Lord Woolton en dimitir del gobierno y de la presidencia del Partido Conservador, El solo anuncio de esta actitud en momentos de duras pruebas políticas y de gestión gubernamental para los azules, pondría—según la opinión del primer ministro—en muy mal trance la situación de éstos para las futuras elecciones que, según deducciones, podrían tener lugar antes del plazo previamente creído.
Las cláusulas que han podido motivar esta radical actitud de Lord Woolton, como la crisis interna que sufre la dirección de los conservadores británicos, se han tratado de mantener estrictamente en secreto para no posibilitar el descrédito ante quienes concedieron su confianza al partido llamado a ser, a juicio de sus seguidores, el salvador de la decadencia económica, física, política y otras tantas «fallas» de Gran Bretaña. Pero como la seriedad de los secretos parece ser cosa vulnerable cuando se mezclan intereses personales y materiales, la publicidad en la prensa opuest.i tenía forzosamente que llegar para deshacer entuertos, al mismo tiempo que para poner otro sabor al problema de la disidencia en el seno de los sectores de izquierda.
No se conocen al detalle las razones de la discordia de los iones ni tampoco las fuerzas que pueden llegar a evadirse de la «reglamentación» del partido ni de la sección estatal de míster Churchill, pero sí se conviene en que los orígenes del disentir provienen al conocerse la introducción de medidas restringidas en los productos alimenticios por parte del actúa! «carterista» de Hacienda, problema que ha venido a dar al traste con todas las promesas de Lord Woolton, quien no regateaba palabras ni actos durante la campaña electoral inglesa para ofrecer promesas abundantes en torno a esta cuestión tan en boga y tan necesariamente indispeasable para llenar las lagunas del país: mayor cantidad de abastecimiento diario, mejor calidad y ninguna reducción en los Servicios Sociales establecidos ha;ta la fecha. Esta fraseología o política de abastecimientos le llevó al lugar que actualmente ocupa Lord Woolton y a quien los electores concedieron confianza por creer colmaría las esperanzas de las «mujeres de casa» en las enormes dificultades para conseguir lo indispensable para el hogar.
Esta trayectoria de promesas llevó a los conservadores al poder, viéndose los azules envueltos en un galimatías cuando a la hora de afrontar con las realidades la gestión es totalmente opuesta. ¡Y a alguien hav que cargar con la responsabilidad con tal de salvar el prestigio (?) del partido! Auténtica o falsa, existe una discrepancia en las tácticas de los azules.
Con la crisis interna de éstos se establece un estado recíproco en la alegría de los políticos ingleses, cuyo afán más que ningún otro sentimiento es el divide y vencerás, situación de cualquier forma que vendrá a propósito para que los amarillos, cuando los azules vuelvan a la carga señalando a los laboristas como sector de discordias internas, puedan responder en los mismos términos.
También los azules tienen problemas E N primer lugar debo dar cuenta a quienes me leen de lo que en
ésta se entiende por «azules», así como por los otros colores que clasifican los diferentes sectores de la opinión política inglesa.
Cuando se dice «up the blues», o arriba los azules, que es equivalente en español, es una exclamación de los partidarios de los conservadores deseando ocupen éstos los lugares de administración social y política del país en períodos electorales. Las carteleras de propaganda de este sector son de fondo blanco y letras destacadas en azul, y quienes se presentan por candidatos ostentan orgullosos en las solapas abultados ramos de flores artificiales con los colores mencionados. Los laboristas observan el fondo amarillo con letras negras en los anuncios y en las solapas de los pretendientes a diputado o concejal. Los liberales usan el fondo blanco con letras rojas en todos sus distintivos. Puestos en las ventanas los carteles electorales, no hace falta distinguir el contenido para que a través del color se comprenda a quién sigue y da su confianza el inquilino que lo advierte.
En ocasión de ir la capital londinense al nombramiento de sus numerosos consejos de distrito, llamados aquí el London County Council,, en la actualidad esta clase de colorines es visible en muchas viviendas y en casi todas las calles, mayormente en los centros obreros. Se logra deducir a través del número de ventanas alusivas a un determinado candidato de un determinado sector quién mantiene la confianza y quién sigue o no gozando del prestigio de sus vecinos en esas situaciones.
Con lo expuesto puede el lector en otras ocasiones conocer por medio de colores y no de anagramas o títulos políticos lo mismo que saben los ingleses respecto a los partidos mayoritarios que integran la Cámara de los Comunes.
Son los azules los conservadores, no sé si por aquello de la nobleza o presagiando los cardenales que puedan ofrecer sus cuerpos en determinadas circunstancias, cosa esta última muy difícil por cierto.
A raíz de la discrepancia interna de los amarillos, la propaganda conservadora no ha regateado esfuerzos en aras a ahondar en las grietas de los laboristas. No es un secreto para nadie aquí que la conducta reformista del actual líder de la oposición parlamentaria ha conducido principalmente a una fuerza de su partido a obrar y a actuar políticamente de manera muy distinta. Esta parte la componen elementos de cierto prestigio poli-
CFITE^ICS (Viene de la página 1)
ficadas, comprendidas y asimiladas pa-Ta poderles obedecer primero y dirigirlas, gobernarlas o someterlas después? Esta seguridad cuadriculada que se desprende de la estricta obediencia a la naturaleza, léase a la ciencia, no podía rezar ayer ni cuadrar hoy pese a nuestros conocimientos. Lo que no quiere decir que el hombre deba actuar a su capricho sin tener en cuenta las leyes conocidas, pero lo que queremos significar es que Je es imposible obedecer a lo que ignora, por lo menos conscientemente, es decir, con ciencia.
Pero el hombre es un pedazo de esta naturaleza, pedazo que no vamos a valorizar, al que seria absurdo negarle ciertas aptitudes directivas, de gobernante y déspota: frente a la materia inanimada, respecto a la flora y la fauna o fenómenos derivados de estos elementos.
¿Pero y frente al hombre? Porque es vis a vis de sus semejantes cuando el hombre se muestra más déspota, gobernándolo y dirigiéndole a su antojo.
¿Qué conocimientos tenemos del hombre; qué representan estas deidades tiránicas que comen y evacúan como otro hombre cualquiera, y cuya ma
sa encefálica es en algunos casos inferior a la de un hombre cualquiera?
Si, saben una cosa: ser astutos, astu cía de la que se sirven para descubrir las debilidades y forzar por ahí sus fortalezas. Simbólica Dalila cortando las melenas de Sansón, o caballo de madera que abre brecha en la fortaleza de Troya. De ahí que el gobierno siempre sea sinónimo de lucha fratricida, de desorden y caos.
Porque si los hombres se conocieran y obedecieran sólo a la naturaleza, renunciarían los unos a mandar porque los otros se negarían a obedecer. Quizás con sólo comprender su miedo, menos aún, sin tener miedo al miedo. Bastaría con despojarse de esta ignorancia para volver el equilibrio a esta sociedad, si es que alguna vez lo tuvo. Porque es de la fuerza ignara, mercenaria, miedosa, de la que se valen los que nos gobiernan para imponemos sus designios crueles a guisa de leyes.
Pero sacudirse de esta ignorancia significa destrozar huellas milenarias. Tendríamos que definir el miedo en sus múltiples aspectos, adentrarnos en la historia, zarandear no pocas religiones, y hasta destrozar, de la hidra científica, algunas de sus cabezas.
SUMARIO: ¿Cuál loco es más peligroso?. - Problemas ortográficos en América. -Luxemburgo tiene una parada.-Tra-bajar más y comer menos.-Un tango reformado.-Los borrachos alemanes rejuvenecen.
I
DESPUÉS de una guerra, es lógico que se registre un aumento sensible de clientes en manicomios y casas de reposo. Cuatro o seis
años de locura no pueden terminar bruscamente, de golpe, en virtud de armisticio alguno: por más que el armisticio presuma de cordura, iy por mas que las conferencias internacionales ordenen por decreto el cese automático de la demencia.
En los lares de la dinastía Popofí están de moda también esas persistencias en el desequilibrio mental. La gente no se resigna a volver al buen camino, seducida tal vez por las incalculables ventajas de la locura; y aquéllos que se conservan cuerdos, se preguntan en voz baja si no sería mejor acogerse de una buena vez a los beneficios de la siempre acogedora demencia.
En un hospicio $e alienados de Moscú—que nada tiene que ver con el Kremlin, digámoslo para evitar suspicacias—se demuestran de sobra nuestras aseveraciones. Porque existen allí, alojados, alimentados, lavados, duchados y planchados, nada menos que treinta Stalin, veintiocho Molotov, quince Beria, "nueve Malenkov... y hasta un Wilhelm Pieck.
Los locos—¡quién lo duda después de estos datos!—no se conforman ya con la identidad de Napoleón: también la locura se adapta a los cambios sociales e históricos. Falta saber ahora, únicamente, cuáles enfermos son los peligrosos: aquéllos que creen ser Stalin, sin serlo, o aquél que, siéndolo, no está precisamente alojado en un hospicio de alienados...
II No ignoramos que nos estamos volviendo pesa
dos y monótonos con nuestros periódicos ataques a la cultura norteamericana. Algún celoso defensor del Tío Sam habrá de pensar malignamente que existe de por medio una clandestina subven^ ción en rublos—¡ah, esos maquiavélicos sobornadores comunistas!—, subvención que nos determina a proseguir este pérfido camino de crítica destructiva en detrimento de los pobres americanos.
Sin embargo, podemos asegurar que ningún cheque de Moscú ha llegado hasta la fecha a nuestra indigente Administración. El presupuesto soviético nos viene olvidando desde hace ya unos años, aunque ignoramos a ciencia cierta las causas de tan lamentable omisión. Juramos por el vodka y por el Volga que carecemos de ayuda monetaria moscovita ; y si algún día nos llega la primera remesa, no dejaremos de comunicarlo a nuestros fieles lectores.
Terminado el prólogo, volvamos a América. La semana pasada hablamos de la ignorancia holly-woodense en cuanto a geografía, y hablaremos hoy de la ignorancia electoral en cuanto a ortografía. La rima es perfecta y vamos a demostrarla.
En las elecciones primarias de Minnesota—; y vaya uno a saber qué significa ese misterio de «elección primaria»!—los partidarios del general Eisenhower hicieron gala de una completa ignorancia ortográfica, menos disculpable por el hecho de que la víctima fué el propio candidato. Una apreciable cantidad de papeletas de ¡voto señalaba preferencia por el personaje llamado Izen-hour, o Eisenhour, o Izenhower, o Isenhower, o Einsehawer... e, inclusive, Eisinhuffer...
Ni el mismo elector americano, pues, sabe exactamente a quién vota. El general—candidato ganaría con llamarse simplemente Smith, o Jones, para así evitar a sus admiradores excesivas complicaciones ortográficas. Al fin y al cabo, ningún norteamericano tiene por qué saber que el popular «Ike» se llama Eisenhour... Isenhower... Izen-hour... ¡hombre, ya hemos vuelto a olvidar la fórmula!
I I I En nuestros amargos tiempos de paro forzoso,
conviene de tanto en tanto leer algunas estadísticas reconfortantes. Es ésa la única manera de ingerir raciones de optimismo, acariciando la ilusión de una vida donde el derecho al trabajo sea una realidad y no un lema propagandístico.
La estadística que citaremos no pertenece a una democracia popular, ni a determinado Estado americano, ni al Congo belga ni al Polo Norte. Se trata simplemente de Luxemburgo, país al alcance de la mano y que no ha tenido nunca Ja pretensión de haber resuelto el problema social. Pongamos remedio, así, a una ignorancia indisculpable.
La cifra es aleccionadora: según la última estadística luxemburguesa, hay en el Gran Ducado la cantidad de...veintidós parados. Repitamos el
número para convencer al lector que el linotipista no ha devorado ceros: VEINTIDÓS, ni uno más ni uno menos. Veintidós ciudadanos en vacaciones obligatorias, sin horario ni vigilancias de capataz.
Un problema social reducido a dos decenas |de víctimas es casi nada, si se lo compara con las imponentes estadísticas de otros países. L,uxem-burgo—y Andorra, seguramente—son paraísos en miniatura, donde las indemnizaciones a los parar dos no han de representar cantidades astronómicas-
Dato importante: entre los veintidós desocupados luxemburgueses figura una mujer. El Gran Ducado tiene así su «Miss Paro Forzoso»...
IV El «Ilude Pravo», haciendo honor a su nombre,
acaba de dar un rudo palo a sus lectores. Especifiquemos que se trata de un periódico checoeslovaco que, como todos los periódicos checoeslovacos, es disciplinado portavoz del nunca bien ponderado gobierno de su patria.
El rudo palo del «Rude Pravo» consiste en afirmar que los salarios del obrero checoeslovaco son demasiado altos, mientras la producción peca de escasa. Consecuencias, las habituales: para economizar en 1952 la cantidad de cincuenta mil millones de coronas, los trabajadores deberán ganar menos y trabajar más.
Ignoramos qué piensan de esto los ciudadanos checos. Tal vez, como nosotros, consideren que la lógica marxista de nuevo cuño no se diferencia mucho de aquélla que Marx fulminó con tanta fur ia-
Más de un lector habrá cantado alguna vez, aun desentonando, el tango con el que no hace mucho Buenos Aires inundó el mercado mundial. La canción repetía el monótono estribillo de «Adiós, pampa mía...»—y, dicho sea de paso, no brillaba precisamente por su originalidad.
Pero nuestra intención no es la de ceñirnos a una crítica escueta del folklore argentino de exportación. Nos guía únicamente la intención de comunicar a nuestros amigos la necesidad de transformar el estribillo aprendido de memoria, ya que acontecimientos recientes hacen forzoso el cambio. Y resulta así que la frase de «Adiós, pampa mía...», ha quedado convertida de un golpe en «Adiós, Eva mía...»
¿Capricho del autor? ¿Modificación artística? Nada de eso. El capricho, en todo caso, es gubernamental, y la modificación geográfica. Todo consiste en una noticia suministrada por las agencias informativas, noticia que nos entera de que las autoridades argentinas han cambiado el nombre al Territorio de La Pampa, transformándolo por decreto en Provincia Eva Perón.
No vale ya la pena aprenderse un tango de memoria. Esfuerzo que se avera inútil el día menos pensado, en virtud de una disposición con fuerza :le ley y de propaganda. Hasta los tangos, en efecto, pretenden realizar su trabajito de prose-litismo.
Es verdad que lo de «Adiós, Eva mía» implica una posibilidad de alejamiento definitivo. Si se cumpliera, el hecho compensaría nuestra molestia de entonar una nueva letra de tango.
VI Hemos empezado por la locura en Rusia, y ter
minaremos con el alcoholismo en Alemania. Comienzo y fin no son muy alegres, pero lo alegría sistemática, al fin de cuentas, no deja de ser una torre de marfil.
Pues bien, se está comprobando que la guerra rejuvenece a los borrachos. Es'os parecen formar un planeta aparte, ya que mientras casi todo el mundo envejece rápidamente mientras truenan los cañones, los hijos de Baco recobran primaveras y retornan a la infancia. Por lo menos, en Alemania.
V si no se nos da crédito, ahí están las milagrosas cifras: la edad media de los borrachos alemanes—según estadísticas de la Liga contra el alcoholismo—era en 1939 de 55 años. Y actualmente, el promedio sólo es de 35. Es decir que antes de la guerra los hombres maduros tenían mayoría en la cofradía de ebrios profesionales, mientras que ahora el cetro ha pasado a poder de los «moins de quarante».
Otro milagro bélico, después de tantos y tantos. Y quizás se explique fácilmente recordando que en la ante-guerra algunos viejos bebían para olvidar—mientras en nuestra civilizada post-guerra muchos jóvenes beben para pensar.
Tal vez, en la próxima generación, los niños beban para jugar...
La política económica de EE. UU.
M MEMORIA PE UN IMPERIO El león británico piensa seriamente
en su vejez. No han pasado los años sin huella. Los fornidos normandos que desembarcaran otrora en la brumosa Albión, han desaparecido en uno de los múltiples recodos de la historia. Se trata de una nueva situación; de un nuevo problema que confronta ja poblada Britania.
Los arriesgados piratas (recordar a Sir Francis Drake), los galeotes, exportados a lugares lejanos para fundar fortalezas del imperio, en todos los_ confines del mundo (observar la historia de Australia); los puritanos, de recia estirpe cromweliana y los mercaderes del Lloyd fundaron uo imperio potente donde el león del rechoncho John Bull rugía a placer. Ante él España desaparecía desgajada (jamás se usó la diplomacia con tanto éxito; jamás se barajaron ideas de libertad más astu
tamente), y Francia se batía en retirada tras el incidente de Fachoda en el Sudán, entre el coronel Marchand y lord Kitchener. Los Pitt y Disraeli pertenecían al siglo pasado y ese fornido conservador, escritor brillante, estadista equivocado, representante de .lo tozudez «tory» no podía ya hablar a una Inglaterra sombría, donde la senectud y la experiencia demandaban una reflexión mesurada. Hablamos de Churchill.
Y sucedió que Canadá se sintió nación; Nueva Zelanda y Australia se molestan incluso de un tutelaje leve; la India era demasiado grande con Ra-bindranat Tagore, Ghandi y una inmensa pléyade de pensadores y maestros, y quiso dirimir sus trascentales conflictos sola, y África del Sur se sintió más nacionalista con el Dr. Malan y... todo el engranaje del imperio empezó a desgajarse. Un brillante Commonwealth ha
T ODOS los países de América han sufrido el sistema antidemocrático de los Estados Unidos, no sólo en
las brutales expresiones de su política internacional, sino en la apresión de su poderío económico, expresado a través de una política imperialista más o menos disimulada.
Actualmente, lo sufren también los países de Europa, a través de los piares de colaboración militar, que les obligan a desesperados esfuerzos para defender su independencia económica, labor que Inglaterra ha logrado realizar y que la ha llevado, pese a la elogiada amistad anglo-estadounidense, a enfrentarse en más de una ocasión a las posiciones de Estados Unidos, y que moviliza la fuerte oposición que Estados Unidos encuentra en todos los países de Europa occidental, donde la voz popular goza de cierta libertad y encuen-
Por C. Cruz Arjona tra eco en la expresión gubernativa. En í.ste aspecto la posición de España es trágicamente inferior, y es muy posible que sea, precisamente el completo estado de sometimiento en que se encuentra su pueblo el factor predominante en la elección de su suelo, que han hecho los dirigentes norteamericanos, como base de sus operaciones en Europa.
Por razones obvias, todos los pueblos de América tienen como fuente vital de sus compras y ventas el rnercado de Estados Unidos. La gran mayoría de los artículos esenciales y materias primas que estos países producen tienen en Estados Unidos «precios congelados» o «precios tope». Esto significa que para estos países no rige la ley liberal de la oferta y la demanda. La demanda extraordinaria de materiales bélicos y materias primas, motivada por la situación de pre-guerra, no los favorecía en los precios de sus ventas; en cambio, los artículos de consumo, maquinarias, lubrificantes, etc., que estos mismos países deben comprar en Estados Unidos tenían precios libres y subían de acuerdo con ese mismo aumento de la demanda. El desequilibrio creado por esta política en esos países, sólo pueden suplirlo mediante préstamos, contratados con los propios Estados Unidos, para el desarrollo y progreso de su economía, pero empréstitos que los ligan cada vez más.
Isador Lubin, delegado norteamericano al Consejo Económico y Social de las Naciones Unidas fué interrogado por mí en el sentido de si Estados Unidos Unidos podrían adoptar, para el pago de los productos y materias primas que compran en América latina, precios móviles que subieran en la proporción en que se alzaran los precios de aquellos artículos que América latina debía comprarles.
El Sr. Lubin rechazó esta posibilidad perentoriamente. Dijo: «Si Estados Unidos no puede asegurar a sus propios ciudadanos cuánto podrán comprar en un año más con un dólar, ¿cómo podría asegurárselos a ustedes?» Pero entre tanto, Estados Unidos se defiende con el sistema indicado de «precios tope» o «precios congelados», para evitar una gran salida de dólares por el concepto de compras a estos países.
Chile recibía hasta hace poco 17 centavos de dólar por libra de su cobre, principal producto de su exportación a Estados Unidos. Sólo ahora este «precio congelado» ha sido alzado a 24,5 centavos y se le han dejado 80.000 toneladas de libre exportación, que Chile podrá vender en mercados libres a precios hasta el doble superior a este nuevo «precio congelado» que paga Estados Unidos.
Entretanto, Chile ha necesitado empréstitos por un término medio de 15 millones de dólares anuales para el desarrollo de sus industrias básicas. Estos 15 millones podrían haber sido obtenidos por Chile, sin necesidad de empréstitos, si su cobre hubiera tenido precio libre y hubiera podido subir en la proporción en que lo han hecho todos los artículos que Chile ha necesitado comprar en ese tiempo en Estados Unidos. En esta forma se i;os ha mantenido en una verdadera situación de opresión económica, mientras aparentemente Estados Unidos estaba ayudando con sus préstamos al desarrollo de nuestra economía (la tan cacareada ayuda a las regiones subdesarrolladas).
Una política similar a ésta sufren fosos los países latinoamericanos, con mucha mayor intensidad los mono-productores, que con este sistema jamás abandonarán efectivamente su deprimida calidad de tales. Es seguro que un hecho similar se trata de producir en Europa Occidental y contra él se defienden sus pueblos.
ASI ANDA EL MUNDO
Alguien que llega de Kuala Lumpur me dice como se vive en Malaca semi-comunisfa
demostrado que Inglaterra sólo puede fiarse—en parte—de los hijos de su propia sangre, porque Birmania, Pakistán, i Malaya, Ceilán y la India no tienen | grandes deseos de sacrificarse por Lon- j dres.
Ocho años más tarde de la muerte de la reina Victoria, un francés, Ble-riot, cruzó el Canal de la Mancha en avión; era el 1909. Unos añas antes, dos americanos, Orville y Wilbui Wright, hacían volar una frágil estructura de madera, alambres y lona, artefacto que se sostuvo en el aire unos doce segundos a una altura de 40 metros; era el 17 de diciembre de 1903, en Kitty Hawk, Carolina del Norte.
Ese vuelo fué la primera derrota del imperio inglés; la estrategia básica de Nelson y la posterior del Almirantazgo se vino abajo. Ahora empiezan a darse cuenta. A. H.
M I mala reputación nictálope y noctámbula, hizo que el lejano visitante apoyara el séptimo bo
tón eléctrico que forma la última unidad de un destacamento de timbres alineados verticalmente junto a la puerta de calle.
—¿A estas horas? —Nada de extraño; una vez, a más
avanzadas, alguien de Bolivia nos aportaba diez millones de dólares para hallar «algo» que ennobleciera la existencia de uno de los hombres más ricos del mundo que no había sabido hacer otra cosa que amontonar fabulosas cantidades de dinero. ¡A lo mejor. ahora, viene otro Creso-Mecenas!
No era ni «Egenio» milyunanochesco, ni hada; era, más prosaicamente, un viejo camarada de trincheras europeas, cuyo gusto por la pelea le había llevado hasta la Península de Malaca, donde los ingleses se defienden de las guerrillas comunistas, que no les dejan ni respirar en paz.
Venta directamente de Kuala Lumpur, donde estuvo destacado junto a los 22.000 hombres, (ingleses) 10,500 gurkhas (nepaleses) y 100,000 malayos... Los únicos «hombres» eran los británicos; los otros son guerreros enganchados por necesidad, por gusto a la aventura, por esperanza de botín... y a los que les importa una berenjena hervida el porvenir del Imperio Británico, el de Occidente, el del Capitalismo, el de la Democracia y, posiblemente, hasta el de la Humanidad.
—Te aseguro que se vive apasionadamente—me dijo apenas sentóse junto a la mesa de cristal cargada de botellas y de vasos—. Oímos la respiración de la selva virgen en todas partes. Cada media hora, los granjeros ingleses se telefonean para saber si todavía viven. A veces los alambres se cortan solos; el voluntario galopa hacia el destacamento próximo, para que acudan... y cuando vuelve a su rancho lo halla en llamas, o dentro de él su fa-
| milia asesinada. —¿Pero hay mujeres?—preguntó un
j visitante retardado, a quien le pareció que' mi camarada guerrero estaba leyendo una novela de aventuras exóticas.
—Las de los colonos blancos, naturalmente. No quieren dejar a sus maridos. Muchas de ellas son muchachas londinenses, otras australianas, no faltan las nativas, criollas y hasta indígenas, abnegadas y fieles como perros. Todas las mujeres llevan el rifle en bandolera, cargado, y cartucheras bien repletas de parque. Se recibe a los visitantes con el arma en la mano; si se baja, puede pasar... si no se baja, lo
mejor es que dé media vuelta y se aleje... ¡hay tal cantidad de balas perdidas que no se sabe de dónde salen!
—-Y... ¿qué piensan de esa guerra larvado, los ingleses?
—Los ingleses, primero, no piensan. Tú sabes el sello que la historia les ha puesto en el cerebro: «Inglaterra tiene razón siempre, aunque no la tenga»... ¿Qué quieres de gente asi? ¡Son admirables! Se baten parsimoniosamente, mueren resignadamente... Viéndolos se tiene idea clara de lo que debe pasar en un organismo atacado por los microbios los ingleses son las células del Imperio Británico, y si hay que morir por la conservación de él, se muere... ¡y san se acabó! Nada de tiradas líricas, nada de exaltaciones románticas;
Alejandro SUX el inglés sabe que debe batirse por el imperio... y se bate, como deben batirse los fagocitos contra las bacterias jnvaáoras. Malaca es un órgano del cuerpo imperial; no debe permitirse qué la gangrena comunista lo anule, lo ampute, lo degenere, lo convierta en algo anquilosado... ¡y el inglés se bate fríamente, pero lo más eficazmente posible!
—¿Y los comunistas malayos? —¡Eso es otra historia! Los comunis
tas, malayos o lo que sea, tienen otra mentalidad: ellos no se baten por algo i'xistente, sino por algo que va a existir gracias a ellos. En el fondo son como los mártires cristianos de la primera época; la diferencia está en que los discípulos de Jesúe motfan para cumplir y ganar un buen sitio en el paraíso celeste, y que los discípulos de Karl Marx mueren por aportar su óbolo a la gran obra de caridad social que deberá ser el comunismo, cuando se instale en el mundo.
—¿Y cómo se comportan? Lo mismo que los mártires; la di
ferencia (jotra vez!) está en que la crueldad no se ejerce sobre ellos mismos, sino sobre los demás. Los cristianos hacían méritos sufriendo en carne propia; los comunistas ganan beneficios haciendo sufrir a los adversarios. En fin, no se trata de sadismos... Matan, incendian, destruyen... y desaparecen como sombras infernales, pero todo ello tiene un fin claro, preciso, matemático: debilitar a los británicos. Es un detalle de la batalla general. Porque no deben hacerse ilusiones: Estamos en plena guerra, aunque no haya declaración oficial de ella.
¡Como resulta opaco todo lo que ocurre por estos andurriales, si se lo compara con la serena heroicidad de esas poblaciones de Malaca!
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