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MEDICINA TRADICIONAL CHINESA NO TRATAMENTO DA
OBESIDADE
Lilian Miriany Ramos Marques¹, Thainá Carvalho Amador², Ariane Batista de Souza³.
1 Acadêmica do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade Tuiuti do
Paraná (Curitiba, PR);
2 Acadêmica do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade Tuiuti do
Paraná (Curitiba, PR);
3 Esp. Prof.ª Adjunta do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética da Universidade Tuiuti
do Paraná
Endereço de correspondência:
[email protected]¹ [email protected]²
RESUMO: A obesidade é considerada atualmente um dos principais problemas
de saúde pública, é de causa multifatorial e causa forte impacto tanto na saúde
quanto no bem-estar e qualidade de vida do indivíduo. As terapias da Medicina
Tradicional Chinesa (MTC) podem contribuir para o tratamento de tal doença,
pois seu princípio relaciona-se com a energia vital do organismo, sendo assim
quando o fluxo energético entra em desequilíbrio pode gerar patologias. Este
trabalho através de uma revisão de literatura teve como objetivo apresentar a
disfunção obesidade e seus tratamentos através da Medicina Tradicional
Chinesa no qual o profissional tecnólogo em estética pode atuar. Demonstrou a
eficiência das técnicas abordadas e como as mesmas podem ser terapias
complementares no tratamento e controle da obesidade.
Palavras-chave: Obesidade, MTC, energia vital.
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INTRODUÇÃO
Desde a antiguidade existem relatos e figuras sobre pessoas obesas. Em
algumas sociedades e em alguns períodos a obesidade chegou a ser
considerada sinal de saúde e beleza, porém a partir de meados do século
passado começou-se a acumular evidências de que a obesidade era uma
condição que poderia prejudicar a saúde das pessoas, o excesso de gordura
corporal está relacionado ao aparecimento de inúmeras disfunções metabólicas
e funcionais, tornando – se um problema atual de saúde pública (MCARDLLE,
et al. 1990).
A humanidade tem testemunhado um aumento de sua prevalência devido
a vários fatores como: condições ambientais, falta de tempo para atividade
física, maior acesso a alimentos industrializados, muito tempo gasto em frente
a aparelhos eletrônicos, entre outros; A urbanização induziu uma mudança nos
padrões de vida e comportamentos alimentares das populações (REV BRAS
NUTR CLIN 2006). Diante disso observou-se a necessidade de se utilizar
terapias além das já existentes para tratar essa disfunção. O artigo tem como
objetivo apresentar a disfunção obesidade e seus tratamentos através da
Medicina Tradicional Chinesa no qual o profissional tecnólogo em estética pode
atuar.
Medicina Tradicional Chinesa
A medicina tradicional chinesa (MTC), é a denominação usualmente dada
ao conjunto de práticas de medicina tradicional em uso na China,
desenvolvidas ao longo dos milhares de anos de sua história que utiliza
linguagem que retrata simbolicamente as leis da natureza e que valoriza a
inter-relação harmônica, visando a integridade do indivíduo (BRASIL, 2006). A
Medicina Chinesa tem suas concepções voltadas ao estudo dos fatores
causadores das doenças, à forma de tratamento direcionada ao estágio de
evolução no processo de adoecer e, principalmente na prevenção dessas. Na
MTC o fator causal da doença consiste em um desequilíbrio de energia interna,
fatores intrínsecos tais como, nutricionais, neuropsíquicos e endócrinos que
são provocados pela alimentação em excesso, emoções reprimidas, fadigas, e
os de origem externa, fatores extrínsecos com influências ambientais,
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climáticas, sociais e históricas. (AUTEROCHE B. NAVAIHL P. (1992); ALRAEK
T, BAERHEIM A. 2003; HICKS 2007; MACIOCIA, 2007; YAMAMURA, 2014).
Yamamura (2005) destaca que a MTC concentra – se na observação dos
fenômenos da natureza e no estudo e compreensão dos princípios que regem
a harmonia nela existente. Serão considerados para entendimento os princípios
Básicos desta medicina:
Princípio de Qi ou T’CHI, segundo o professor Neves (1987), é uma força
dinâmica em fluxo constante que circula pelo nosso corpo. Todas as formas e
atividades de vida tanto anatômicas quanto fisiológicas são mantidas pela
energia, ela é a base absoluta de todas as formas de vida e matéria do
universo, sendo essa a energia vital, ela permeia tudo e todos.
Qi é a força que move o mundo e dá vida, harmonizando a Qi no corpo
humano, conseguimos melhoras essenciais para a saúde, segundo a tradição
oriental, a Qi circula através de canais de energia denominados meridianos,
nossos órgãos, sistema imunológico, e os meridianos são afetados por
inúmeros fatores como: estresse, distúrbios emocionais e psicossomáticos,
clima, alimentação, maus hábitos, tais como: beber, fumar ou comer em
excesso, insônia ou excesso de sono. Todos esses fatores agregam sintomas
de excesso ou deficiência de energia (BERTOLI, 2015).
Princípio dos Meridianos que é relatada por Gerber (1996), como pontos
que se situam ao longo de um sistema invisível que atravessam todos os
tecidos do corpo por onde corre a energia invisível, nutritiva denominada Qi ou
T’CHI, que chega aos órgãos mais profundos, levando-lhes um alimento vital
de natureza energética sútil. Segundo Bertoli (2015) existem 59 meridianos
para conduzir energia pelo corpo. Desses, 14 meridianos são considerados
importantes sendo 12 principais e 2 extras ou maravilhosos; os outros
destituídos de pontos próprios, são chamados meridianos virtuais, e somente
se manifestam nos estados patológicos, e os meridianos de ligação, chamados
de vasos secundários.
Princípio do Yin e Yang segundo Scilipoti (1996), afirma que todo
fenômeno do Universo é constituído de dois aspectos opostos, que são
denominados Yin e Yang e resultam ao mesmo tempo em conflito e
interdependência. A oposição de Yin e Yang representa a contraposição e a
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luta entre dois opostos de todo o fenômeno. Na cultura oriental a água e o fogo
simbolizam as características fundamentais do Yin e do Yang.
A água (YIN) representa o frio, a direção para baixo a obscuridade, já o
fogo (YANG) representa o calor, a direção para cima a luminosidade, entre
outras condições. Em condições normais estes opostos mantém o equilíbrio
relativo, enquanto que em condições anormais verifica-se um domínio do Yin
ou do Yang. Sendo assim a doença é a manifestação de um equilíbrio entre
eles e todos os métodos de terapia deverão visar reconcilia-los e equilibra-los.
Os obesos Yin e Yang sofrem de “deficiência do QI correto”. Eles são
acometidos de desequilíbrio energético dos órgãos relacionados principalmente
com a digestão. Enquanto o primeiro sofre por causas endógenas – internas –
hormonais ou genéticas, o obeso tipo Yang lida com os problemas exógenos –
nutricional – incontroláveis pelo movimento psíquico, emocional, cultural, entre
outros. É então que se fundamenta a necessidade de realizar um diagnóstico
com foco no desequilíbrio concernente a cada caso clínico.
Para compreender o sentido prático do QI, assim como o do Yin e do
Yang no quadro da obesidade, mais algumas nuanças pertencentes à MTC, é
preciso determinar o atendimento segundo alguns critérios, para isto Curvo
(1998) classificou os sujeitos obesos como “Obeso Yin” e “Obeso Yang”.
OBESO YANG: Sofre por deficiência de YIN
OBESO YIN: Sofre por deficiência de YANG
Exuberância de calor e secura Associado ao frio e a umidade
Acúmulo de gordura na parte superior Acúmulo de gordura na parte inferior
Distribuição androide Distribuição ginóide.
Músculos Rígidos e fortes Músculos flácidos e moles
Sudorese excessiva, respiração forte. Pouca transpiração - Presença de mucosidade
Emoções exaltadas Fleuma e Edemas
Comer muito e exagerar em bebida fria
Comer pouco e engordar
Metabolismo rápido Metabolismo Lento
Tendência a hipertensão, pele quente Tendência à hipotensão, tumores frios.
Pulso lento, sentido na profundidade. Pulso superficial, amplo, e rápido.
Língua: com bordas e ponta avermelhadas saburra amarela
Língua: aumentada, com marcas de dentes, saburra fina branca e úmida.
Fonte: Curvo, João. A dieta do Yin e do Yang: o gordo quente e o gordo frio. 5. ed. Rio de
Janeiro: Ed. Rocco, p.152. 1998.
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Princípio dos cinco elementos São representações elementares providas
de complexo sentido, transcendendo a concepção estritamente física. Para
cada elemento estão designados vários aspectos da vida, inclusive a fisiologia
do homem, o que possibilita utilizá-los como diagnóstico na terapêutica
chinesa. (MTC Apostila, 2012)
Os Cinco Elementos, portanto, não são os constituintes básicos da
natureza, mas os cinco processos básicos, as qualidades (...) a
capacidade inerente de modificação de um fenômeno. (MACIOCIA :
1996, p.22).
Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água, os Cinco Elementos da Medicina
Tradicional Chinesa (MTC) tem sua primeira citação em torno de meio milênio
antes de Cristo, a MTC é rica em associações e metáforas com a natureza e
com a civilização chinesa. Assim, estes cinco elementos simbolicamente
agregam qualidades, as quais, sensações e situações estão associadas,
permitindo um rico diagnóstico a partir do comportamento, da compreensão
física, dos odores, da umidade no corpo, da respiração, do pulsar do punho e
do aspecto da língua do paciente. (ROSS, 1994)
A teoria dos cinco elementos ocupa um lugar importante na terapia
oriental, porque todos os fenômenos dos tecidos e órgãos, da fisiologia e da
patologia do corpo humano, estão classificados e são interpretados pelas
relações desses elementos, a teoria segue a ordem do conceito de promover,
gerar e suprir, seguindo essa ordem, a Madeira gera o Fogo, o Fogo gera a
Terra, a Terra gera o Metal, o Metal gera a Água e a Água gera Madeira, essa
teoria é usada como guia na prática terapêutica. (BERTOLI, 2015)
O autor também relata que nosso organismo é submetido ao mesmo
princípio da natureza, deste modo, nossa adaptação e convívio simbiótico com
ela dependem da relação entre a fisiopatologia dos órgãos e tecidos e alguns
fenômenos que a regem, segundo a teoria os sabores dos alimentos também
estão associados aos órgãos, Azedo, amargo, doce, picante e salgado. Então,
deve - se ingerir alimentos objetivando o equilíbrio e a saúde entre os órgãos
Yin: Fígado, Coração, Baço, Pulmão e Rim; e órgãos Yang: Vesícula Biliar,
Intestino Delgado, Estômago, Intestino Grosso e Bexiga. Esse equilíbrio se
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estabelece com a circulação de Energia entre os diversos órgãos Yin e Yang,
segundo a Lei de Geração e a Lei de Dominância, porém, quando um sabor é
ingerido em excesso ou em pouca quantidade, provoca desequilíbrio, o qual é
patológico e regido pela relação de Contra Dominância (BERTOLI, 2015).
Segundo o autor o estudo e a adoção da teoria dos cinco elementos e das
correlações entre desequilíbrios energéticos do organismo podem servir como
guias seguros nos tratamentos e controle dos efeitos e propagação de
determinados desequilíbrios para outras partes do corpo, assim o tratamento
de patologias é mais rápido e a melhora mais eficaz, na terapia chinesa, a
teoria dos cinco elementos e suas inter-relações aplica-se à fisiopatologia das
doenças.
Obesidade
A obesidade é caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal. É
considerada quando o IMC (índice de massa corporal) é igual ou superior 30.
Considera - se obesos o indivíduo que exceder em 20% do seu peso ideal, ou
mais especificamente, nos homens acima de 25% e acima nas mulheres de
30% (NAHÁS, 1999).
Para Pollock & Wilmore (1993) é o estado que enuncia uma grande
quantidade de gordura corporal total, que representa um dos componentes do
peso corporal, acima dos padrões normais. Excesso de peso refere-se a
qualquer montante ponderal que exceda a faixa específica, de acordo com a
altura e compleição física específica e sexo (faixa esta determinada com base
nas médias observadas na população). FISBERG (1993) a considera como um
acúmulo de tecido gorduroso, localizado em todo o corpo, causado por
doenças genéticas ou endócrinas ou ainda por alterações hormonais.
A obesidade é uma doença com vários conceitos, mas com uma coisa em
comum: existe um desequilíbrio entre o que é ingerido e o que é gasto, além do
acúmulo excessivo de tecido gorduroso. A patologia é de origem multifatorial e
normalmente está associada a doenças crônicas não - transmissíveis. Hoje não
é considerada apenas um problema de saúde pública e sim uma epidemia
mundial, uma vez que o número de pessoas obesas e com sobrepeso no
mundo está crescendo extremamente rápido, chegando perto de 1,7 bilhões.
Quanto ao aspecto psicológico, a obesidade tem sido apontada como um dos
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fatores contribuintes para a baixa-estima, o isolamento social, a depressão, etc.
(SLOCHOWER & KAPLAN, 1990). Segundo Nieman (1999) vários outros
problemas podem ser associados como: aumento da incidência de hipertensão,
dos níveis de colesterol, diabete, doenças cardíacas, câncer e até morte
prematura. O stress emocional pode levar a obesidade, pois conduz o indivíduo
a comer em excesso, igualmente pode surgir como defesa ou única fonte
substitutiva de prazer em situações intoleráveis da vida, o sedentarismo e os
distúrbios alimentares são os principais causadores da obesidade, ou seja, a
inatividade física e a diminuição do gasto energético do metabolismo associado
ao aumento da ingestão alimentar. RUIZ E RUIZ (1993); WING et al. (1991);
POEHLMAN, et al. (1995). Conforme estimativas baseadas em levantamento
do IBGE, 35% da população adulta brasileira tem peso acima do desejável,
afetando 13% das mulheres, 7% dos homens e 15% das crianças
(WANNMACHER, 2004). Estudos realizados na Alemanha constataram que,
quando o excesso de peso de uma pessoa ultrapassa 10%, o seu período de
vida é reduzido em 18% e quando esse excesso supera os 30%, o tempo de
vida diminui drasticamente para 50%.
O paciente com obesidade deve ser tratado individualmente sendo
considerada todas as suas particularidades na hora de escolher a melhor
terapia. É preciso um trabalho bastante minucioso, que exige muita atenção e
dedicação da equipe multidisciplinar envolvida para que se consiga obter
resultados positivos, além da educação e adesão do paciente aos tratamentos.
Alimentação segundo a Medicina Tradicional Chinesa
A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) tem por base a integração e
interação entre o ser humano e a natureza, visando o equilíbrio geral das
pessoas (ALVARENGA et al. 2004).
O organismo é visto como um sistema energético e funcional e as
doenças vistas como desequilíbrios energéticos, ou "quebra" na harmonia das
funções orgânicas. Os fenômenos que ocorrem nos órgãos são explicados por
meio de síndromes (conjunto de fatores patológicos de origem interna ou
externa ao organismo) que revelam como a base energética da existência e a
expressão da matéria, a força vital (Qi), entendido como a força vital que
permeia o universo, está circulando no sistema de órgãos e vísceras da pessoa
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(ZÀNG FU). A tradição taoísta, tradição espiritual que propõe o retorno do
homem a um estado de consciência e vida plena, base da cosmologia e da
doutrina dessa racionalidade, é centrada no princípio de equilíbrio entre as
energias yin e yang, manifestada em todos os seres vivos e no ser humano.
Além destes princípios, a MTC é baseada no sistema dos cinco elementos
(água, madeira, fogo, terra, metal), presentes no ser humano, e a partir dos
quais todos os fenômenos naturais são classificados.
Na alimentação chinesa, a classificação entre yin e yang distingue os
alimentos de acordo com sua natureza, divididos como: frios, frescos, neutros,
mornos ou quentes. Além deste aspecto, a classificação dos cinco elementos
atua sobre os alimentos, sendo que cada elemento corresponde a um sabor
específico, relacionado a recomendações individuais e a contextos específicos,
dependendo do estado de saúde do indivíduo e do ambiente em que vive
(COURY, SILVA, AZEVEDO, 2007).
O desequilíbrio energético, neste caso a obesidade: É interpretada como
sendo uma Deficiência do (QÌ) e do Yang do (Baço/Pâncreas) onde os sinais e
sintomas são: excesso de peso, secreção no trato respiratório, demora ou
lentidão para fazer qualquer atividade, sensação de peso nos membros, além
de apresentar o pulso vazio e escorregadio e a língua pálida, com saburra
gordurosa e branca. E Deficiência do (QÌ) e do Yang (Rim) os sinais e sintomas
são de excesso de peso, retenção de líquidos, sensação de frio nas costas,
pernas, o pulso é vazio, lento, escorregadio e profundo e a língua pálida,
úmida, com presença de saburra branca. (ROSS, 1994).
A MTC é composta de diversas formas de tratamento que incluem
fitoterapia chinesa (uso de ervas e elementos químicos), acupuntura ou
moxabustão (inserção de agulhas ou aquecimento em pontos chaves do
corpo), ventosaterapia (sucção da pele e músculos) auriculoterapia (inserção
de agulhas ou sementes no pavilhão auricular), dietoterapia (alimentação
específica de acordo com os padrões de desarmonia da cada pessoa),
Massagem Tui Ná (Forma terapêutica que se utiliza dos dedos, das mãos, dos
cotovelos e outras partes do corpo para massagear), exercícios físicos e
meditações, tais como o Tai Chi Chuan, Qi Kung, entre outras formas de
medicina terapêutica. (BERNARDO, 2006; MAIKE, 1995). Porém abordamos
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somente as que o profissional tecnólogo em estética poderá atuar, como a
Fitoterapia, Ventosaterapia, Moxabustão e massagem Tui- Ná.
Fitoterapia
A Terapia fitoterápica funciona por intermédio da ingestão de ervas as
quais exercem uma influência interna direta, na fisiologia e na patologia do
corpo, ressalta-se que existem fitoterápicos de exclusiva prescrição médica
(CFN, 2008). Como em outras culturas de cura, receitas tradicionais são
usadas preferencialmente contra as doenças crônicas, enquanto as doenças
graves ou agudas são curadas por medicamentos ocidentais (ALONSO, 1998;
CARNEIRO, 2001).
A utilização de plantas medicinais de forma apropriada vem ao encontro
das proposições da Organização Mundial de Saúde (OMS), que tem
incentivado a valorização das terapias tradicionais, sendo estas reconhecidas
como recurso terapêutico muito útil nos programas de atenção primária à
saúde, podendo atender muitas das demandas de saúde da população.
Poderá, ainda, contribuir para o sistema local de saúde e desenvolver a
autonomia no cuidado à saúde dos usuários do sistema público de saúde
(LORENZI; MATOS, 2006). Apesar do Brasil ter uma grande diversidade de
espécies existentes, o uso de plantas como fonte de novos medicamentos é
ainda pouco explorado (RATES, 2001).
A propagação da medicina tradicional chinesa, na maioria dos
continentes, sem dúvida contribuiu para a popularidade atual dos
medicamentos fitoterápicos em todo o mundo (ALONSO, 1998). Exemplos de
ervas medicinais chinesas famosas são: Angelica polymorpha var. sinensis
(Danggui, Dongquai), Artemisia annua (qing ha), Ephedra sinica (ma huang),
Paeonia lactiflora (Bai shao yao), Panax ginseng (ren shen), Rheum palmatum
(da huang) e Camellia Sinensis( chá verde) (CARNEIRO, 2001).
Em um estudo realizado por Monego e colaboradores (1996) no qual eles
avaliaram o uso de diversas terapias para o tratamento da obesidade, as
substâncias fitoterápicas utilizadas foram a spirulina, fucus e gelatina.
Verificaram que a primeira teve uma ação supressora do apetite devido à
presença relativamente alta da fenilalanina, que atua sobre o centro do apetite,
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e quando ingerida com o estômago vazio produz sensação de plenitude
gástrica e saciedade.
Ventosaterapia
A ventosaterapia é uma técnica que consiste em desobstruir qualquer
tipo de estagnação do corpo, movimentar o sangue, a energia e os fluídos
corpóreos. Cria-se uma pressão negativa através de sucção na pele; Achados
arqueológicos demonstraram que as ventosas antigamente eram feitas de
objetos naturais, como chifres ocos e bambus ou ainda construídas com vidro e
metal (KRAVETZ, 2004; BORGES, 2010). As ventosas originaram-se das
abordagens terapêuticas, datadas há milhares de anos e utilizadas por
egipcianos, chineses, gregos e romanos, enquanto os primeiros fizeram o uso
sistemático das ventosas, os chineses as aperfeiçoaram em sua medicina
tradicional (BORGES, 2010). O sistema das ventosas atua no interior do corpo,
incentivando o organismo através de sua própria fisiologia a separar do sangue
os resíduos metabólicos e toxinas residuais ativando seu poder natural de cura,
lutando contra os elementos que dão condição à instalação de doenças
(CUNHA, 2001).
O consumo abusivo de gorduras, carboidratos, proteínas em excesso,
remédios alopáticos, inalação de gases tóxicos, produtos químicos usados
como conservantes nos alimentos industrializados, agrotóxicos, hormônios,
álcool, cigarro e drogas deixam um resíduo tóxico que se deposita dia após dia
no organismo enfraquecendo a nossa resistência às doenças (CUNHA, 2001).
A aplicação das ventosas regulariza o fluxo do Qi e do sangue e ajuda a
extrair e eliminar os fatores patogênicos como o vento, frio, umidade e calor. O
objetivo do tratamento é remover o agente patogênico externo do corpo e
restaurar a circulação do Qi, do sangue e dos fluidos e, desse modo, promover
saúde ao doente (CENTER FISIO, 2003).
De acordo com Chirali (2001) a ventosaterapia possui efeitos sobre os
órgãos digestivos. Assim, a pequena força de tração sobre o ventre estimula o
interior dos órgãos, seus movimentos peristálticos e a secreção de fluídos
digestivos, fortalecendo o poder da digestão, da absorção de nutrientes e de
secreção. O princípio de tratamento, incide em regularizar o Baço e o
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estômago, dissolver o acúmulo de alimentos ou dispensar o frio; auxiliando
assim nos tratamentos para gordura localizada ou obesidade.
Moxabustão
Segundo Qiu Mao Liang (2001) a ciência da acupuntura e da
moxabustão baseiam-se nas teorias da medicina chinesa. Trata-se de uma
disciplina que tem como finalidade prevenir e tratar doenças a partir de
determinados pontos do corpo quando punturados ou aplicando-se calor com o
bastão de moxa; este é um componente importante da medicina tradicional
chinesa (MTC) e abrange o conceito de Jing Luo (sistema de comunicação que
permite a circulação de Qi e Xue em todo o organismo). Jayasumya (1996)
também descreveu que o corpo humano conta com certos pontos que ao
serem massageados, apertados, aquecidos ou punturados, aliviam a dor, ou
tem um efeito benéfico em certas enfermidades. A palavra moxabustão surgiu
a partir da junção da palavra “mokusa” que significa erva mais bustão de
combustão formando então o vocábulo moxabustão (NEVES, 1987).
Segundo Hicks (2007) a moxa é um material felpudo preparado com as
folhas ervas Artemisa Vulgares latiflora. A Artemísia é a principal matéria
utilizada sobre alguns pontos determinados ou áreas afetadas com a finalidade
de produzir calor, com isso promove o aquecimento e a tonificação do Qi, do
Yang Qi e Xue, a moxaterapia consiste em uma técnica tão antiga e eficiente
quanto à acupuntura feita com agulhas (FERNANDES, 2011). A combustão da
artemísia aquece profundamente com propriedades analgésica, vasodilatadora
e incentivadora dos mediadores do processo inflamatório e emite ainda raios
infravermelhos ajudando na cicatrização e regeneração. Como efeitos obtêm-
se o aquecimento do Qi e sangue dos canais de energia, o aumento do Yang, o
tratamento de doenças provocadas pelo frio e umidade (YAMAMURA 2005).
Duas técnicas básicas são descritas para a aplicação da moxaterapia: a
direta e a indireta. Tradicionalmente, utilizava-se o método direto, em que a
moxabustão era efetuada diretamente sobre a pele nos pontos de acupuntura,
no entanto, essa técnica provocava queimaduras freqüentes da pele, formando
cicatrizes irreversíveis. Por isso, atualmente utiliza-se o método indireto, que
são interpostas entre a moxa e a pele rodelas de gengibre ou de alho ou sal
grosso. Nesses casos, os produtos interpostos entre o cone de moxa e a pele
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tem ação coadjuvante e sinérgica ao efeito da moxabustão. Podem utilizar-se
também, bastões de Artemísia, como método indireto para aplicação de
moxabustão (YAMAMURA, 2013).
A acupuntura e o moxabustão têm como vantagem serem indicadas em
um grande número de situações, tendo eficácia comprovada e segurança,
sendo bastante usada na china por milhares de anos. Prestaram, também, uma
imensa contribuição á prosperidade e ao desenvolvimento da Nação chinesa,
esse desenvolvimento surgiu ao longo de um processo histórico perto da luta
prolongada do povo chinês e seus médicos contra as doenças (QIU MAO
LIANG 2001).
Massagem Tui Na
Tui Na é um método terapêutico que baseia-se na aplicação de técnicas
manuais em áreas, meridianos e pontos do corpo humano com a finalidade de
preservar a saúde e tratar doenças, sua origem é tão antiga quanto o ato
espontâneo de friccionar com as mãos uma região dolorosa do corpo,
desenvolveu-se nas comunidades da China ao longo de milênios ao lado de
outros recursos terapêuticos como acupuntura, moxabustão e exercícios
físicos, suas bases teóricas podem ser encontradas nos cânones da Medicina
Tradicional Chinesa, o Huang Di Nei Jing e o Nan Jing, compilados na
passagem do séc II a. C. para o séc. I a. C., quando a medicina tornou-se um
campo distinto da atividade humana na China (JACQUES, 1999).
Segundo o autor citado acima é um método de tratamento que tem como
finalidade preservar ou restituir o equilíbrio entre o Yin e Yang no organismo
corrigindo as disfunções orgânicas por meio da aplicação de técnicas manuais.
Para a execução de tratamento por meio de Tui Na, deve-se conhecer os
fatores que provocaram o desequilíbrio entre o Yin e o Yang no organismo a
fim de que se possa prevenir, eliminar ou minimizar sua influência, o tratamento
por Tui Na enfatiza a manutenção do equilíbrio interno do organismo em
relação ao meio ambiente, as manobras da massagem Tui Na favorecem a
circulação de Qi, sangue e líquidos orgânicos e a eliminação do Qi túrbido do
organismo, atuam sobre os zang fu otimizando seu funcionamento, e facilitam o
equilíbrio emocional, tornam o indivíduo mais apto a enfrentar as mudanças
climáticas ou sócio culturais (CHENGNAN, 1990; JACQUES, 1999). Na Tui Na
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Pode-se alisar a pele, amassar os músculos, rolar sobre uma área, percutir o
trajeto dos meridianos e pressionar os pontos de acupuntura, para aumentar o
fluxo de Qi num meridiano principal deve-se executar manobras no sentido do
fluxo do meridiano e para freá-lo, no sentido contrário ao seu trajeto. Estas
manobras repercutem nos meridianos principais que propagam sua influência
aos órgãos internos que são denominados pela MTC como Zang Fu
(CHENGNAN, 1990; JACQUES, 1999).
METODOLOGIA
O presente artigo baseia-se em pesquisas bibliográficas do tipo qualitativo
e descritivo. Para tal foram consultados livros e artigos científicos e revistas
especializadas, com publicações entre os períodos de 1990 a 2015 nas bases
de dados da BVS, SciELO, MEDLINEPubMed e LILACS.
DISCUSSÃO
A obesidade é uma doença complexa, originada da combinação e
interação de fatores sociais, ambientais, genéticos, fisiológicos,
comportamentais e estilo de vida, culturais e metabólicos. Na prática o controle
de todas essas variáveis apresenta-se de difícil manejo e aplicabilidade,
requerendo a atenção de uma equipe multiprofissional (HADDAD, 2009). O
indivíduo obeso apresenta sofrimento psicológico decorrente tanto dos
problemas relacionados ao preconceito social e à discriminação contra a
obesidade, como das características do seu comportamento alimentar
(STUNKARD, 1992).
A influência dos aspectos socioculturais é marcante. Considerando a
pressão social da busca pela magreza e todos os esforços envolvidos em
submeter-se a um tratamento, trava-se uma guerra entre corpo e mente
(GOODRICK, 1991). Estudos realizados mostram que pacientes que se
submeteram a tratamentos pela MTC relataram melhoras em seu quadro de
saúde como um todo, desde a melhora nos sintomas de ansiedade, depressão
e tristeza, esses fatores que vem sendo indicado como antecessores a
instalação da obesidade (CINTRA E FIGUEIREDO, 2008).
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Na fitoterapia muitos estudos mostraram a ação do chá verde (Camellia
Sinensis) como redutor de gordura através de diferentes mecanismos, a partir
de pesquisas em seres humanos, o extrato da planta sugere que os polifenóis
podem ser responsáveis pelo aumento do metabolismo na oxidação das
gorduras e, por conseguinte, ocorre a elevação do gasto energético (DULLO
AG; DURET C; ROHRER D; GIRARDIER L; MENSI N; FATHI M; 1999).
A ventosaterapia potencializa a ação do sistema circulatório e facilita as
trocas metabólicas e consequente redução da gordura e também incentiva o
organismo a separar resíduos metabólicos e liberar toxinas residuais
promovendo a oxigenação e purificação do sangue (CUNHA, 2001, INADA,
2003).
Pesquisas modernas provam que o Tuiná melhora a microcirculação do
sangue e do sistema linfático; que traz recuperação mais rápida para as várias
lesões dos tecidos moles, como o deslocamento e a contusão. Além disso, age
no Sistema Nervoso, na função de controlar a microcirculação dos órgãos
internos, ajustando o funcionamento dos mesmos (JACQUES, 1999).
Segundo Yamamura (2015) a combustão da Artemísia na técnica do
moxabustão aquece profundamente com propriedades analgésicas e
vasodilatadoras. Como efeitos se obtêm o aquecimento do QI e sangue dos
canais de energia, o aumento do YANG, o tratamento de doenças provocadas
pelo frio e umidade no caso a obesidade.
CONCLUSÃO
Segundo a Organização Mundial de Saúde a obesidade é considerada
uma doença que atinge grande parte da população, por este motivo tratar a
obesidade é algo que deve ser prioritário. A Medicina Tradicional Chinesa,
procura contribuir na alteração metabólica, melhorar a condição hormonal e
controlar a impulsividade, pela harmonização de canais e meridianos, ainda
provoca descarte seletivo dos excessos alimentares. Observa-se que a MTC
visa reeducar os hábitos diários incluindo alimentação e equilíbrio emocional de
forma saudável, havendo este equilíbrio há um aumento da auto - estima e
força de vontade. A procura pela prática da atividade física acontece
naturalmente, pois através das mudanças enérgicas o corpo reage contribuindo
para uma maior percepção física e espiritual. Este trabalho pôde demonstrar
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que todas as técnicas abordadas possuem condições de favorecer a perda de
peso, cada qual com sua ciência, sendo complementares aos tratamentos
tradicionais. Também se observou que o profissional tecnólogo em estética que
também é um profissional da saúde, tem a devida importância de atuação nas
mais diversas patologias existentes, e somente através de pequenas
mudanças nos hábitos alimentares e no autoconhecimento é possível manter a
saúde equilibrada e, portanto, a prevenção é essencial. Esperamos que os
resultados aqui apresentados tornem-se estímulos para busca de novos
esclarecimentos.
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