3º Seminário de HabitaçãoRMC
Novas Leituras sobre a RMC
Emplasa - Mário Barreiros
14 de agosto de 2007
3º Seminário de Habitação - RMC
• Habitação e dinâmicas metropolitanas
• A RMC experimentou um período de grande crescimento demográfico e de atividades econômicas a partir da década de 1970, o que implicou na expansão de suas áreas urbanas.
• Mais recentemente, temos verificado a queda da TGCA (abaixo de 2%) em Campinas, SB d’Oeste e Americana, mas a persistência de
altas taxas em Hortolândia (21,7% no período 1970 a 1980 e 7,8 no período
1991 a 2000) e em Arthur Nogueira ( que passou de 1,5% entre 1970 e 1980 para 6,2% entre 1991 e 2000).
• Isso parece significar que a TGCA dos municípios mais desenvolvidos tende a se estabilizar enquanto que a dos municípios mais carentes ainda é significativa, gerando demandas especiais principalmente para HIS.
1,5
3,4 3,6 3,9 3,94,7
5,8 5,8 5,96,3 6,3
6,7 6,8
9,510,1
14,1
21,7
Artur Nogueira
Santo Antônio
de Posse
Pedreira
Jaguariúna
Itatiba
Valinhos
Vinhedo
Monte Mor
Cam
pinas
Americana
Indaiatuba
Cosm
ópo
lis
Paulínia
Santa Bárbara
d'Oeste
Nova O
dessa
Sumaré
Hortolândia
RMC= 6,5% a.a.4º Quartil
3º Quartil
2º Quartil
1º Quartil
Fonte: IBGE – Censos Demográficos de São Paulo 1970 – 2000.
Região Metropolitana de CampinasTaxa geométrica de crescimento anual 1970/1980 (%)
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1,51,8 1,9
2,3 2,4 2,42,6 2,7
3,1 3,1 3,2 3,3
3,8 3,9
4,3 4,3
5,0
6,2
7,8
Cam
pinas
Santa Bá
rbara
d'Oeste
Americana
Valinho
s
Cosm
ópo
lis
Nova O
dessa
Pedreira
Santo Antônio
de Posse
Jaguariúna
Itatiba
Sumaré
Holambra
Paulínia
Vinhedo
Inda
iatuba
Monte Mor
Engenheiro
Coelho
Artur Nogueira
Hortolândia
RMC = 2,6% a.a. 4º Quartil
3º Quartil
2º Quartil
1º Quartil
Fonte: IBGE – Censos Demográficos de São Paulo 1970 – 2000.
Região Metropolitana de CampinasTaxa geométrico de crescimento demográfico anual 1991/2000 (%)
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RMC - Evolução da População Residente 1970-2004
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
3000000
1 2 3 4 5Censos (1970-1989-1991 - 2000) e SEADE (2004)
Fonte: IBGE - Censos Demográficos de 1970, 1980, 1991 e 2000. SEADE - Estimativa 2004
Censo
População
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• A estrutura urbana da RMC e a distribuição espacial de sua população.
Para se tentar compreender a questão habitacional da RMC é preciso verificar a distribuição espacial de sua população e o papel que cabe a cada município no âmbito regional.
A RMC apresenta um padrão de distribuição populacional, entre os municípios, similar ao da RMSP, ou seja, muito desigual, ondeo município núcleo apresenta uma população 5 vezes maior que o segundo mais populoso (Sumaré) e 100 vezes maior que o menos populoso (Holambra).
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0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1
Campinas
Sumaré
Hortolândia
Indaiatuba
Valinhos
Americana
Itatiba
SantaBarbara do Oeste
Paulina
Vinhedo
Cosmópolis
Nova Odessa
Monte Mor
Pedreira
Arthur Nogueira
Jaguariúna
Santo Ant de Posse
Eng. Coelho
HolambraIBGE- Censo 2000
• O crescimento dessa população, desde a década de 1970 até 2004 foi de 1.845.729 habitantes, ou seja, a RMC, em pouco mais de 30 anos, quase quadruplicou sua população (371%).
Essa desigualdade se reflete em demandas e dinâmicas habitacionais diferenciadas, que devem ser observadas no planejamento habitacional regional.
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Também digno de nota, é o fato de que os municípios vizinhos a Campinas e situados nos dois principais eixos regionais, transformaram-se nos municípios mais populosos da RMC depois de Campinas. É o caso de Sumaré, Hortolândia e Indaiatuba, que, excetuando-se Campinas, possuem cerca de 42% da população regional. Se somarmos Campinas nesse grupo, teremos quase 70% de toda a população da RMC.
Espacialmente, a população que demanda maior produção habitacional se concentra no grande eixo metropolitano do vetor Anhanguera Bandeirantes, formado por Vinhedo, Valinhos, Campinas, Hortolândia, Sumaré, Americana e Santa Bárbara, e que representa cerca de 82% de toda a população metropolitana, concentrada em 47% da área metropolitana.
Portanto, apenas 18% de toda a população metropolitana vive foradesse grande eixo regional.
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> 1milhão
>100 mil
< 220 mil
> 50 mil
< 100 mil
> 10 mil
< 50 mil
< 10 mil
Eixo de Concentração demográfica na região
População dos Municípios
Esse é o principal eixo de conurbação da RMC e onde as dinâmicas municipais são sobrepostas pela dinâmica metropolitana.
A problemática habitacional passa a ser metropolitana, exigindo soluções regionais para problemas comuns.
O mecanismo de expulsão de populações menos favorecidas tende a se acentuar, alterando dinâmicas municipais.
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Campinas
Itatiba
Indaiatuba
Santa BarbaradOeste
Monte Mor
Artur NogueiraSanto Antonio dePosse
Sumare
Cosmopolis
Valinhos
Jaguariuna
Paulinia
Americana
EngenheiroCoelho
Pedreira
Vinhedo
Nova Odessa
Holambra
Hortolandia
Densidade por zona de pesquisa 2003
0 a 160
160 a 1700
1700 a 4300
Mais de 4300
Sem pesquisa
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• A expansão foi “orientada” pelos grandes eixos de acessibilidaderegional;
• Características específicas da dinâmica econômica trouxeram diferenciações nos padrões de ocupação que se refletem na tipologia habitacional;
• Altas taxas de crescimento demográfico de alguns municípios, como Hortolândia, criaram demandas específicas, especialmente deHIS nem sempre bem atendidas pelo estado.
• A concentração de mais de 80 % da população regional no grande eixo da Anhanguera-Bandeirantes implica em novos padrões de ocupação, com maior concentração de grandes conjuntos habitacionais de interesse social e o crescimento da ocupação subnormal.
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• Constatação de tendências e o risco de repetição de processo da RMSP – formação de anel de precariedades.
• +
• Incremento da produção de “loteamentos e condomínios fechados”.
• = Aceleração de processo de segregação social.
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454379172.203Sto. Ant. Posse
671379254.174Pedreira
4351223531.824Cosmópolis
905966873.938Holambra
8131125914.335Eng. Coelho
63424691.564.946Vinhedo
61126671.628.892Jaguariúna
51638541.988.890Nova Odessa
70628321.999.242Arthur Nogueira
70545583.213.079Valinhos
54364303.492.086Hortolândia
50969473.535.206Monte Mor
47789794.279.024Sumaré
63180485.079.684S.B.d'Oeste
512105605.401.531Indaiatuba
72075775.453.740Paulínia
1.05665276.890.215Itatiba
482174318.394.564Americana
7152236915.997.247Campinas
Área/UHUH/LotesÁrea UrbanizadaMunicípio
Resumo: produção legal de áreas urbanas - 2000-até julho de 2007
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0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
14.000.000
16.000.000
Campinas
Americana
Itatiba
Paulínia
Indaiatuba
S.B.d'Oeste
Sumaré
Monte Mor
Hortolândia
Valinhos
Arthur Nogueira
Nova Odessa
Jaguariuna
Vinhedo
Eng. Coelho
Holambra
Cosmopolis
Pedreira
Sto. Ant. Posse
Área Urbanizada 2000 até julho de 2007
0
5000
10000
15000
20000
25000
Campinas
Americana
Indaiatuba
Sum
aré
S.B.d'Oeste
Paulínia
Monte Mor
Itatiba
Hortolândia
Valinhos
Nova Odessa
Arthur Nogueira
Jaguariuna
Vinhedo
Cosmopolis
Eng. Coelho
Holambra
Pedreira
Sto. Ant. Posse
UH/Lotes
Dados: Graprohab - Elaboração Emplasa 2007
5438315Americana
430122588Cosmópolis
153142529Valinhos
482156000Indaiatuba
675237159Sumaré
689544946Eng. Coelho
934666664S.B. D'Oeste
1644780495Monte Mor
1023878119Paulínia
15312043241Itatiba
33604078632Campinas
UnidadesÁrea do Empreend.Município
RMC - Loteamentos e Condomínios Horizontais
Produção Legal de Unidades - 2007 - Janeiro a Julho de 2007
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0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
3000000
3500000
4000000
4500000
Campinas
Itatiba
Paulínia
Monte Mor
S.B. D'Oeste
Eng. Coelho
Sumaré
Indaiatuba
Valinhos
Cosmópolis
Americana
RMC -Áreas Legalmente Urbanizadas período de janeiro a julho de 2007 - dados coletados no Graprohab
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
Cam
pinas
Monte Mor
Itatiba
Paulínia
S.B. D'Oeste
Eng. Coelho
Sum
aré
Indaiatuba
Cosmópolis
Valinhos
Americana
RMC - UHs Produzidas nas áreas urbanas legalmente produzidas
Período de janeiro a julho de 2007 - dados coletados no Graprohab
• Algumas Questões:
• Consolidação da conurbação: conseqüências na dinâmica habitacional;
• Expansão urbana – limites?
• Visão regional na produção habitacional;
• Segregação: o preço da terra e expulsão social;
• Loteamentos Fechados e Condomínios – limites?
• Habitação e meio ambiente;
• Sustentabilidade da RMC.
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