O Absolutismo e a Sociedade de Corte
Principal exemplo de absolutismo na Europa- após a Guerra dos Cem Anos (1337-1453):
fortalecimento da monarquia francesa perante os senhores feudais
- Concordata de Bolonha: aumento do poder real francês sobre a Igreja
- processo de centralização política (cardeais Richilieu e Mazarino)
O Absolutismo francês
O Absolutismo e a Sociedade de Corte
Conflitos político-religiosos- final do séc. XVI e o início do séc. XVII- católicos X huguenotes (protestantes franceses)- 1572: “Noite de São Bartolomeu” (massacre de
huguenotes)- pacificação dos conflitos com a ascensão de Henrique de
Navarra (Henrique IV)- início da dinastia Bourbon- conversão de Henrique IV ao catolicismo: “Paris bem vale
uma missa”- Edito de Nantes (1598): liberdade de culto aos
protestantes na França
O Absolutismo e a Sociedade de Corte
Guerra dos Trinta Anos (1618-1648)- Bourbons (FRA) X Habsburgos (AUS + ESP)- envolveu conflitos políticos e religiosos- disputas políticas e territoriais- conflito bélico que envolveu quase toda a Europa Tratado de Westphalia (1648)- fim do poder imperial dos Habsburgo na Germânia- autonomia dos principados locais- favoreceu o poder da monarquia absolutista francesa- formação da Prússia (século XVIII)
O Absolutismo e a Sociedade de Corte
O Absolutismo e a Sociedade de Corte
O reinado de Luis XIV- Rei Sol: “O Estado sou eu”- consolidação do absolutismo francês- construção do Palácio de Versalhes- política externa expansionista e militarista- Guerra de Sucessão espanhola (1713): Espanha passa
para a esfera de influência francesa- França: principal potência da Europa
O Absolutismo e a Sociedade de Corte
Luis XV- início da decadência do absolutismo francês- derrota na Guerra dos Sete Anos (1756-1763)- declínio do poderio francês- perda de vastos territórios (regiões do Canadá) para a
Inglaterra
O Absolutismo e a Sociedade de Corte
Predomínio de cidades-repúblicas independentes Fragmentação política
A Península Itálica, as Províncias Unidas e o Sacro Império
O Absolutismo e a Sociedade de Corte
A Península Itálica (séculos XV e XVI)- palco de disputas entre FRA e ESP- organização política fragmentada- após a expansão marítima as cidades italianas
perdem seu destaque comercial
O Absolutismo e a Sociedade de Corte
O Sacro Império Romano Germânico- disputas políticas entre papas, imperadores e
príncipes protestantes- fragmentação política- surgimento de reinos de médio porte (AUS: Habsburgos)
O Absolutismo e a Sociedade de Corte
visava justificar o absolutismo defesa da manutenção de um Estado forte
A teoria do Estado e o poder dos reis
O Absolutismo e a Sociedade de Corte Nicolau Maquiavel (1469-1527)
- Obra: “O príncipe” - Ética política- “razão de Estado” acima de tudo- obrigação do governante é manter o poder e a segurança do país que governa - “os fins justificam os meios” Thomas Hobbes (1558-1679)- Obra: Leviatã - poder de Estado acima de tudo- O Estado serve para livrar a humanidade da anarquia e do caos- “o homem é o lobo do homem”
O Absolutismo e a Sociedade de Corte
Jean Bodin (1530-1596)- Obra: “A República”- Direito divino dos reis
Jacques Bossuet (1627-1704)- Obra: “A política tirada da Sagrada Escritura”- teoria da origem divina dos reis- lema: “um rei, uma lei, uma fé”
O Absolutismo e a Sociedade de Corte
O Absolutismo e a Sociedade de Corte
A teatralização do poder: o rei onipresente- construção da imagem pública dos governantes
absolutistas- projeção internacional da imagem dos monarcas- exaltação do prestígio do rei em todos os lugares do
reino e até fora dele- Luis XIV: “Rei Sol” – o rei onipresente
A teatralização do poder real
O Absolutismo e a Sociedade de CorteA teatralização do poder real
Representações de Luis XIV, o Rei Sol
O Absolutismo e a Sociedade de Corte
A sociedade de corte- os reis atraíam os nobres para as suas cortes
(domesticação da nobreza)- teatralização da autoridade real- uma das principais representações do absolutismo- surgimento de uma rígida e sóbria etiqueta cortesã- corte real francesa, instalada em Versalhes
A sociedade de corte
O Absolutismo e a Sociedade de Corte
O Absolutismo e a Sociedade de Corte
A política econômica mercantilista- conjunto de práticas econômicas dos Estados
absolutista na Idade Moderna- intervenção do Estado na economia- política externa expansionista- balança comercial favorável - protecionismo alfandegário- metalismo (acumulação de metais preciosos)
O mercantilismo
O Absolutismo e a Sociedade de Corte
O Absolutismo e a Sociedade de Corte
Franca – Colbertismo ou Industrialismo- indústria de artigos finos financiada e regulada pelo
Estado Principados alemães – Cameralismo- controle sobre a importação de manufaturados Espanha- Metalismo- estocagem de metais nobres Inglaterra – Comercialismo/Industrialismo- lenta e gradual diminuição da intervenção estatal- processo de acumulação primitiva de capitais
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