Penélope Giacomitti
Oficinas de
Prevenção e ação contra a violência
em ambiente escolar
Caderno Pedagógico entregue ao NREC
Professora Titulada Turma PDE – 2007 -
Orientadora: Profª Drª Araci Asinelli-Luz
Curitiba - 2008
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À DEUS
Pai, Filho e Espírito Santo
e a Maria minha Mãezinha
que conduzem minha vida
e mais este trabalho.
Para meus filhos
Victor e Raíssa.
Agradeço...
e também a todos
os que de alguma forma
têm me ajudado.
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ÍNDICE
À DEUS.....................................................................................................................................................................III
AGRADEÇO... .........................................................................................................................................................III
PERDÃO ...................................................................................................................................................................... 1
VALORES HUMANOS NA EDUCAÇÃO PARA A PAZ .................................................................................. 2
ESTA IDÉIA NOS LEVA AO CONCEITO DO NOSSO PRIMEIRO MEIO AMBIENTE: .................................................. 2
EU → MEUS PENSAMENTOS → MEUS SENTIMENTOS → MEU CORPO................................................................. 2
Escola pode desenvolver capacidade humana para não-violência, aponta pesquisador..................... 2
“A escola pode ser um instrumento estratégico e poderoso de combate à violência, ao estimular
o desenvolvimento neurológico das crianças por meio de uma educação para a paz.” ...................... 2
ABRIR-SE PARA O PERDÃO – TEXTOS DE SENSIBILIZAÇÃO ............................................................ 3
“Aprendendo a perdoar - Perdoar é um ato de vontade e não um sentimento... ............................ 3
Peça ao Senhor a graça de amar: ................................................................................................................. 4
ORAÇÃO DO PERDÃO......................................................................................................................................... 6
OFICINA 1 – MINHA CULPA, MEU PERDÃO – MANEIRAS DE RECONHECER OS PRÓPRIOS ERROS ......................... 7
OFICINA 2 – PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS ................................................................................................. 8
OFICINA 3 – UM PRESENTE PARA VOCÊ ................................................................................................................ 9
OFICINA 4 – AGRADECIMENTO ............................................................................................................................ 10
PEQUENA ORAÇÃO a SÃO MIGUEL ....................................................................................................... 11
CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA................................................................................................... 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS : ............................................................................................................. 12
PREVENÇÃO E AÇÃO
CONTRA A VIOLÊNCIA
EM AMBIENTE ESCOLAR
Começamos com Gandhi que nos diz - http://www.comitepaz.org.br/como_educa/:
“NÃO HÁ CAMINHO PARA A PAZ, A PAZ É O CAMINHO”.
Muitos estudiosos do assunto acreditam que o homem desconhece que é
responsável pelo seu destino, e que a doença, assim como a violência, são formas de
expressão primária do que pensa e sente o indivíduo diariamente - alimentando assim o seu
íntimo. É uma forma de comunicação para aqueles que ainda não conhecem o poder da auto-
estima e do perdão.
PERDÃO
Apesar de soar como instrumento de tortura religiosa, na verdade a atitude
de perdoar nada tem a ver com religião, embora esta também ensine o perdão. Observando
seus pacientes, psicólogos e médicos já sabem que geralmente estão mais susceptíveis a
doenças do coração, problemas nas artérias, pressão alta e desenvolvem o câncer com
muito mais freqüência, os indivíduos que não perdoam, que não têm bom relacionamento com
outras pessoas e que são muito rígidos em suas opiniões. Padrões discutidos no Congresso
de Cardiologistas do ano passado (1997) e bastante difundidos pelo Padre Marcelo Rossi
durante seu programa diário no rádio. É claro que o contato com a Força Criadora –
segundo a crença de cada um – o contato mais íntimo com Deus, elimina nosso desamparo,
nos torna mais fortes para lidar com angústias e decepções, pois desarma a alma, que então
percebe, que a atitude de “guardar” mágoas é egoísta e doentia.
http://www.bioelemento.com/artigo35.htm
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As mágoas são um fardo muito pesado para ser carregado. Melhor nos
“livrarmos” delas através do PERDÃO.
Precisamos ser responsáveis por nós e pelo que acontece a nossa volta.
Precisamos criar nossas crianças para que tenham autonomia o bastante para também
serem responsáveis.(Freire – 1996).
VALORES HUMANOS na EDUCAÇÃO para a PAZ
Partindo do princípio de que num ambiente familiar e/ou escolar, quiçá em
ambientes sociais, somos educadores e educandos na medida em que educamos e
aprendemos, nosso papel torna-se mais eficiente se atuamos na mudança das atitudes
consideradas violentas em todas as suas nuances. Mas não podemos trabalhar com um
processo que não acreditamos ser verdadeiro, então precisamos enraizar em nós hábitos de
uma convivência mais pacífica, com resolução pacífica de conflitos.
Esta idéia nos leva ao conceito do nosso primeiro meio ambiente:
EU →→→→ meus pensamentos →→→→ meus sentimentos →→→→ meu corpo.
“Se não cuido de cada um destes processos particulares que fazem parte de
mim como posso querer cuidar do que está fora de mim? Da minha cama, dos meus
pertences, da minha casa, do meu dinheiro? Como posso querer cuidar (e/ou respeitar) do
meio ambiente mais próximo de mim que é o ser humano que convive comigo? Que partilha
comigo suas qualidades e seus defeitos, assim como convive com os meus?” (Giacomitti,P. –
2008)
Uma reportagem da Agência Brasil, postada na página principal do Yahoo
Brasil, Em 19 de abril de 2008, chama a atenção do leitor com o seguinte título :
Escola pode desenvolver capacidade humana para não-violência, aponta pesquisador
“A escola pode ser um instrumento estratégico e poderoso de combate à violência, ao
estimular o desenvolvimento neurológico das crianças por meio de uma educação para a
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paz.”
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/04/18/materia.2008-04-18.
ABRIR-SE PARA O PERDÃO – textos de sensibilização
“Aprendendo a perdoar - Perdoar é um ato de vontade e não um sentimento...
Perdoar é um ato de vontade e não um simples sentimento. Temos o livre arbítrio de
escolher entre perdoar ou guardar entulhos no coração. A decisão é nossa. Somente com o
perdão conseguimos harmonia em nosso coração.
A palavra de Deus nos mostra claramente que o perdão abre as portas para alcançarmos as
graças de que necessitamos.
“E quando estiverdes em pé orando, se tendes algo contra alguém, perdoai, para que o vosso
Pai que está nos céus também vos perdoe vossas faltas” (Mc 11,25).
Muitas vezes não somos atendidos em nossas orações por causa da dureza do nosso
coração. Pedimos muitas graças, rezamos, fazemos penitências... mas se não perdoarmos,
se ficarmos guardando ressentimentos em nosso coração a graça não acontece. Se nos
recusamos a perdoar, automaticamente estamos impedindo que a graça de Deus se realize
em nossas vidas.
Sem perdão, o canal da graça está impedido. Ressentimentos, e muito mais ainda, rancores
e ódios “entopem” o canal da graça.
Ao longo da nossa vida vamos acumulando mágoas, ressentimentos; somos pessoas
complicadas, nos ofendemos com facilidade e na mesma proporção magoamos e ferimos as
pessoas... É preciso mudar o coração. É necessário ser misericordioso como o Pai é
misericordioso.
Precisamos ser homens e mulheres semelhantes ao bom samaritano. Ele precisou renunciar
a todos os seus projetos de seguir em frente e dar prioridade àquele que estava precisando
de cuidados. Assim são os combatentes que o Senhor escolheu.
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Não resta dúvida: o próprio Deus coloca em nosso caminho as pessoas que precisamos
ajudar e perdoar. É necessário ter um coração misericordioso. É imprescindível que este
coração transborde em atitudes concretas.
É certo: em nossa vida existem situações concretas nas quais precisamos usar de
misericórdia. Por essa razão precisamos conservar um coração sensível. A vida moderna não
pode nos arrastar. Não pode endurecer o nosso coração. O mundo não pode nos tornar
insensíveis.
Nem o levita e nem o sacerdote foram sensíveis. Foi o samaritano quem agiu com
misericórdia. Nada justifica termos um coração insensível. Precisamos de um coração
misericordioso, que vibra, que sente e se compadece com o outro.
A vida nos transtornou de tal forma, que achamos natural acumular sentimentos negativos
em nosso interior, e até nos achamos no direito de termos raiva da pessoa que errou
conosco.
Somos egoístas. Por isso nos frustramos. Somos ressentidos e magoados por isso, ficamos
tristes e conseqüentemente chegamos à depressão.
Comece agora: queira amar; decida ter paciência, ter mansidão; decida por se compadecer
como aquele samaritano. O próprio Deus quer nos dar esta graça.
Quando começamos a amar, tudo se transforma. Não espere toda a sua vida mudar, para
depois começar a amar. Ao contrário: comece amando e tudo vai se transformar em sua
vida.
Peça ao Senhor a graça de amar:
“Senhor, eu quero amar. Eu me decido neste momento a amar, a perdoar as pessoas
que me fazem sofrer e chorar. Dá-me a graça de amar, mesmo diante das minhas
dificuldades e limitações. Mesmo não sentindo, eu quero amar com gestos concretos.
Ensina-me Senhor, a amar como Jesus me ama. Ensina-me a perdoar como Jesus me
perdoa. Eu quero amar, eu quero perdoar, dá-me a graça.” Amém.
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Você pode achar que é o outro quem está errado; que é ele quem precisa mudar. Mas na
realidade, é você quem precisa aprender a amar. As pessoas são transformadas quando se
sentem verdadeiramente amadas. Se a gente muda e começa a amar, tudo se transforma.
Talvez na sua casa exista uma pessoa que é considerada a ovelha negra: difícil de se
relacionar, sempre irritada, indiferente e revoltada. A única maneira de reverter esse
quadro é amando-a. Amar sem condições, mesmo que a pessoa continue errando.
O amor precisa ser traduzido em paciência: ver a pessoa errar e assim mesmo estar junto,
sem irritação, sem ficar recriminando. Apenas amar. É um constante exercício.
Amar não quer dizer deixar a pessoa fazer o que quiser. Você estará presente, não a
abandona, não fica falando na cabeça dela, sem brigas, sem discussões. Mostra o
certo e ama; aponta o caminho, e ama; espera, e ama. Se a pessoa volta a errar,
confia, ama e recomeça tudo de novo. É fogo, mas esta é a única maneira de mudar
as pessoas: através do amor.
O amor é como o fogo, capaz de transformar todas as coisas. Por isso seremos
julgados pelo amor...
“Falai, pois, de tal modo e de tal modo procedei, como se estivésseis para ser julgados pela
lei da liberdade. Haverá juízo sem misericórdia para aquele que não usou de misericórdia. A
misericórdia triunfa sobre o julgamento” (Tg 2,12s).
A misericórdia triunfa no julgamento. Se você for uma pessoa misericordiosa, será
tratada com misericórdia no julgamento. O que salvará a mim e a você no julgamento
final, será a misericórdia. O amor concreto, traduzido em atos para com aquele que
erra. O perdão concreto para aquele que errou conosco.”
Do livro: Combatentes no perdão - Padre Jonas Abib - [email protected] -
02/02/2004 - 16h40
http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=3730
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Na Wikipédia encontramos perdão como sendo concedido sem qualquer expectativa de
compensação, e pode ocorrer sem que o perdoado tome conhecimento. O perdão deve ser
dado como o esquecimento completo e absoluto das ofensas, de coração sincero, generoso e
não fere o amor próprio do ofensor. Não impõe condições humilhantes, muito menos é
motivado por orgulho ou ostentação. O verdadeiro perdão se percebe pelos atos e não pelas
palavras. http://pt.wikipedia.org/wiki/Perd%C3%A3o - em 01 de setembro de 2008.
As atitudes é que fazem a diferença num conflito, só que precisam ser
praticadas exaustivamente até se fixarem. Porque atitudes pacificadoras não são as
reações mais comumente observadas em conflitos, principalmente, quando algum dos
envolvidos se encontra alterado física e emocionalmente por meio de substâncias - químicas
ou não. http://www.naoviolencia.org.br
ORAÇÃO DO PERDÃO
Pai Celestial inflama em mim e em minha família o fogo do Amor Divino. Conduze-nos a uma união mais profunda com o Senhor através do perdão.
Abre nossos olhos e dá-nos uma nova visão. Ajuda-nos a enxergar as áreas de nossa vida que estão em escuridão pela falta de
perdão. Senhor Jesus Cristo ajuda-nos a sermos obedientes, a perdoar.
Ajuda-nos a amar e a perdoar como Tu amas e perdoas – incondicionalmente. Ajuda-nos a mudar a tendência do nosso coração para que as outras pessoas vejam Tua paz reinando vitoriosamente em nós, e desejem esta paz que vem apenas de Ti. Ó doce Espírito Santo, ilumina nosso corpo, nossa mente, nosso coração e nossa alma. Não permitas que nenhuma área do nosso ser permaneça em escuridão.
Revela-nos todas as áreas onde há falta de perdão, onde há amargura, ressentimento, ódio e raiva.
Dá-nos a força e o desejo de nos abrir ao dom e a graça do perdão, de aceitá-los e de agir de acordo com eles.
Toda a glória honra e louvor ao Senhor, Pai amoroso, agora e por toda a eternidade.
Amém. Aleluia. Amém.
(Pe. Paul Robert DeGrandis S.S.J.
- http://espaco-de-paz.awardspace.com/oracoes/oracaoperdao.shtml )
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Vamos começar pela oficina do PERDÃO (adaptação de Figlie – 2004):
Oficina 1 – Minha culpa, meu perdão – Maneiras de reconhecer os próprios erros
Objetivos:
- Permitir que cada participante da família reconheça seus erros e falhas.
- Despertar e valorizar formas de se desculpar, por seus erros e falhas.
- Praticar atos de desculpas como forma de minimizar a tensão e curar feridas.
Número de pessoas: Família ou grupo de familiares.
Tempo distribuído por hora-aula: - 5 minutos para explicações gerais.
- 35 minutos para exploração da culpa e do perdão.
- 20 minutos para discussão e finalização.
Material para execução:
- Papel sulfite, canetas/lápis, lousa e giz ou assemelhado.
- Texto de sensibilização para abertura ao perdão.
Procedimentos:
- Ler ou discorrer criteriosamente sobre a atitude do perdão;
- Entregar uma folha a cada familiar;
- Pedir que cada um/a pense em alguma atitude, palavra ou omissão recente ou no
passado, cometido contra alguém da família;
- Pedir que procurem um modo de se desculpar (se ainda não o fizeram) com a pessoa
que foi ofendida;
- Após cada um ter citado um erro/falha e ter criado um meio de pedir desculpas,
solicitar que pensem em outra situação pela qual se sentem culpados;
- Solicitar que alguém voluntariamente queira citar uma falha e se desculpar.
- Abrir espaço para que os/as participantes falem o que sentiram nesta atividade e,
explorar a possibilidade de continuarem a atividade em um dia específico da semana, que
não seja a hora da refeição.
Estando mais leves da carga da mágoa, podemos enxergar com olhos menos tristes
e menos pesados, mais claramente como somos.
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Segunda oficina (adaptação de Figlie – 2004):
Oficina 2 – Pontos Positivos e Negativos
Objetivos:
- Aumentar a integração do grupo.
- Promover maior autoconhecimento /percepção, olhando para si e para o grupo, de
maneira descontraída, como crítica construtiva.
Número de pessoas: Até doze participantes por hora-aula de 50minutos.
Tempo distribuído por hora-aula: - 5 minutos para explicações gerais.
- 5 minutos para execução.
- 30 minutos para exposição.
- 20 minutos para discussão/finalização.
Material para execução:
- Papéis sulfite e lápis.
Procedimentos:
- Cada um de posse de duas folhas de sulfite deve pensar sobre três pontos
positivos e três pontos negativos sobre si mesmo;
- Pedir que escrevam os pontos positivos em uma folha e os pontos negativos em
outra folha, sem identificação;
- Cada um dobra as suas folhas separadamente. O facilitador recolhe as folhas,
embaralha e distribui aleatoriamente a cada um duas folhas (1º qualidades, 2ª defeitos);
- A pessoa abre a folha, lê e tenta identificar o dono de tais qualidades;
- Repete-se o processo com a folha dos pontos negativos;
- Abrir espaço para que os/as participantes falem o que sentiram nesta atividade e,
explorar as seguintes questões: como a pessoa se vê e como é vista, e os aspectos de sua
personalidade que precisam ser cultivados e os que precisam ser trabalhados.
A sugestão do PNV - http://www.naoviolencia.org.br - para podermos ser mediadores
de conflitos é de que:
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“- Precisamos nos colocar no lugar das outras pessoas; precisamos sentir um pouquinho da
dor dos outros para poder ajudar; podemos oferecer ajuda quando sentimos que é
importante; podemos pedir ajuda quando estivermos com algum problema.”
Terceira oficina (adaptação de Figlie – 2004):
Oficina 3 – Um Presente para Você
Objetivos:
- Elevar ou potencializar a auto-estima.
- Despertar e valorizar o olhar para o outro de maneira construtiva.
- Promover a “troca” no relacionamento social
Número de pessoas: Até doze participantes por hora-aula de 50minutos.
Tempo distribuído por hora-aula: - 5 minutos para explicações gerais.
- 20 a 30 minutos para execução.
- 20 minutos para finalização.
Material para execução:
- Papéis cortados (tipo cartão ou conforme a realidade) do mesmo tamanho.
Procedimentos:
- Distribuir os papéis, de tamanho igual, de maneira que todos/as recebam um papel
para cada participante, menos o dele/a (se houver 11 participantes, cada um receberá 10
papéis);
- Pedir que escrevam o nome de um/a participante diferente para cada cartão;
- Logo abaixo do nome, pedir que escrevam uma qualidade dessa pessoa. Pode ser
também um elogio ou boa mensagem. Podem ou não assinar o cartão;
- Em seguida fazem-se pilhas no chão com cartões do nome da mesma pessoa;
- Cada um pega a pilha de cartões com o seu nome;
- Perguntar se, voluntariamente, alguém quer ler o que recebeu;
- Abrir espaço para que os/as participantes falem o que sentiram nesta atividade e,
explorar questões como: o olhar para si e para o outro, respeito e troca, valorizando-se e
ao outro.
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Para completar o processo e se abrir à capacidade de perceber
o calor do sol,
o frescor da água,
a alegria de estar vivo e
de se permitir errar e consertar seu erro…
Oficina 4 – Agradecimento
Objetivos:
- Elevar ou potencializar a auto-estima.
- Despertar e valorizar o olhar para a vida de maneira construtiva.
- Promover a “troca” no relacionamento da pessoa com o(s) meio(s) em que convive.
Número de pessoas: Até doze participantes por hora-aula de 50minutos.
Tempo distribuído por hora-aula: - 5 minutos para explicações gerais.
- 20 a 30 minutos para execução.
- 20 minutos para discussão/finalização.
Material para execução:
- Papéis sulfite e lápis/caneta, lousa e giz ou assemelhado.
Procedimentos:
- Distribuir os papéis e pedir a cada participante que enumere as coisas pelas quais
pode/deve se considerar grato/a;
- O facilitador faz um brain-storm na lousa, separando coisas positivas e negativas;
- O facilitador instiga e fomenta o “ouvir ativamente” para que todos possam se
manisfetar ( no tempo de um apagar de fósforo);
- Em seguida se discute a questão de agradecer só coisas boas e esquecer as ruins –
como perder um ônibus, por exemplo;
- Abrir espaço para que os/as participantes falem o que sentiram nesta atividade e,
explorar questões como: o que é uma atitude de gratidão, respeito e troca, valorizando-se,
valorizando ao outro, o meio em que vive e a Força Maior que a tudo sustenta.
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Como diz Gandhi - http://www.comitepaz.org.br/como_educa/
: “Não há caminho para a paz, a paz é o caminho”
PEQUENA ORAÇÃO a SÃO MIGUEL
“São Miguel Arcanjo, defendei-nos neste combate! Sede nosso auxílio e proteção contra as
maldades e ciladas do demônio! Instante e humildemente vos pedimos, que assim como Deus
sobre ele impera, Vós, Príncipe da milícia celeste, por este poder divino, precipitai no
inferno a satanás e aos outros espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para perder as
almas.”
Publicado no jornal La Settimana del Clero, em 30 de Março de 1947,
de autoria do Papa Leão XIII.
- http://adlane.wordpress.com/2007/11/16/a-visao-diabolica-de-leao-xiii/
CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA
Ó Senhora minha, ó minha Mãe, eu me ofereço todo(a) a Vós, e em prova da minha devoção
para convosco, Vos consagro neste dia tudo e cada um de todos que me dizem respeito,
assim Vos consagro os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração e
inteiramente todo o meu ser.
E porque assim sou Vosso(a), ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como um bem
de propriedade Vossa. Amém.
http://www.servitasdefatima.org/unlimitpages.asp?id=85
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS :
FIGLIE, N. B.; MELO, D. G.; PAYá, R. Dinâmicas de grupo - Aplicadas no
Trat. Dep. Quím. - Manual Teórico Prático. 1. ed. São Paulo - SP:
Editora RocaLtda, 2004. http://www.editora roca.com.br
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. 35. ed. São Paulo - SP: Editora Paz e
Terra, 1996.
http://adlane.wordpress.com/2007/11/16/a-visao-diabolica-de-leao-xiii/
- acesso em 06 de fevereiro de 2008.
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/04/18/materia.2008-04-
18.
http://www.bioelemento.com/artigo35.htm - em 01 de set 2008
http://www.comitepaz.org.br/como_educa/ - acesso em abril de 2008
http://espaco-de-paz.awardspace.com/oracoes/oracaoperdao.shtml -
acesso em 06 de fevereiro de 2008.
http://www.naoviolencia.org.br - acesso em maio de 2008.
http://www.servitasdefatima.org/unlimitpages.asp?id=85 – acesso em 06
de fevereiro de 2008.
http://pt.wikipedia.org/wiki - acesso em março de 2008
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