NOES BSICAS DE ATENDIMENTO
PR - HOSPITALR-NBAPH/2012
Curso de Aperfeioamento de Praa
Instrutores:
1 SGT QPPMES JNIOR CESAR CAMILO e;
1 SGT QPPMES ANDERSON RODRIGUES DE SOUSA.
Curso de Aperfeioamento de Praa
Apresentao pessoal / curso:
Objetivo geral; Objetivo especfico e; Mtodo avaliativo.
Carga Horria: 6h/a + 2h/a
ATENDIMENTO A(S) VTIMA(S)
Ao trmino da avaliao inicial (segurana da cena),
o socorrista dever classificar os pacientes de trauma,
de acordo com a gravidade de suas leses.
Recomendamos que essa classificao seja baseada na
escala CIPE. Cada letra da palavra representa uma
situao, ou seja: paciente Crtico, Instvel,
Potencialmente instvel ou Estvel.
CONDUTAS DO SOCORRISTA
CRTICO: Paciente em parada respiratria ou parada
cardiopulmonar.
INSTVEL: Pcte inconsciente, com choque descompensado e/ou
dificuldade respiratria severa, leso grave de cabea ou trax.
POTENCIALMENTE INSTVEL: Paciente vtima de mecanismo
agressor importante, em choque compensado , portador de leso
isolada importante ou leso de extremidade com prejuzo
circulatrio ou neurolgico.
ESTVEL: Paciente portador de leses menores, sem problemas
respiratrios e com sinais vitais normais.
CLASSIFICAO DA ESCALA CIPE
o atendimento imediato e provisrio
prestado enquanto se aguarda atendimento
mdico.
O socorro deve realizar uma rpida
avaliao das necessidades, indicando as
prioridades.
Atendimento Pr-hospitalar
OPD - OBSERVAO, PALPAO e DILOGO
OBSERVAO: permite avaliaes fundamentais:
Alterao ou ausncia da inspirao.
Colorao da pele.
Expresso de dor e (suor intenso).
Deformidades anatmicas.
Inquietao.
Hemorragias internas/externas.
Curso de Aperfeioamento de Praa
PALPAO: permite avaliaes fundamentais:
Alterao da temperatura (A/B).
Batimentos cardacos.
Esfriamento das mos e dos ps.
Fraturas e Tores.
Curso de Aperfeioamento de Praa
DILOGO: permite avaliaes fundamentais:
Nvel de conscincia.
Sensao de dor e sua localizao.
Incapacidade de mover o corpo ou parte dele.
Perda de sensibilidade total ou parcial.
Curso de Aperfeioamento de Praa
APS O SOCORRISTA REALIZAR
MANOBRA DE (O P D), DEVER, DE ACORDO
COM AS NECESSIDADES, SE DIRIGIDA PARA:
Curso de Aperfeioamento de Praa
Desobstruo da vias areas.
Restabelecimento da respirao e batimentos cardacos.
Preveno do estado de choque.
Verificao de leses mais graves.
Preparao da vtima para remoo segura.
Providenciar transporte e tratamento mdico.
Curso de Aperfeioamento de Praa
a obstruo sbita das vias areas superiores
causada por corpo estranho. A OVACE em adulto
geralmente ocorre durante a ingesto de alimentos
e, em criana, durante a alimentao ou recreao
(sugando objetos pequenos ).
OVACE
Curso de Aperfeioamento de Praa
Causas de obstruo de VA superiores
PATOLOGICO; Infeco respiratria, reaes alrgicas e outra condies crnicas (ASMA, BRONCRITES ETC) podem provocar bronco espasmos.
CORPO ESTRANHOS; Qualquer objeto, Lquido ou Slidos.
DESCONTROLE RESPIRATRIO; As respiraes sucessivas e foradas podem provocar uma presso negativa que forar a EPIGLOTE.
ENTREVISTA
VOCE PODE FALAR?
1. OBSTRUO LEVE;
2. OBSTRUO GRAVE.
VOC EST ENGASGADO/VOC PODE FALAR
VARREDURA DIGITAL PARA LIMPEZA DA
CAVIDADE ORAL
SOMENTE COM A OBSERVAO DO OBJETO
MANOBRAS PARA DESOBSTRUO
EM LACTENTE
COMPRESSO ABDOMINAL ADMINISTRADA EM
CRIANA CONSCIENTE
COMPRESSO ABDOMINAL ADMINISTRADA EM
PACIENTE CONSCIENTE
COMPRESSO ABDOMINAL ADMINISTRADA EM
PACIENTE INCONSCIENTE
COMPRESSO TORCICA
ADMINISTRADA EM PACIENTE
GESTANTE OU OBESA
Posio de Recuperao
Curso de Aperfeioamento de Praa
PARARADA RESPIRTRIA - RP
Curso de Aperfeioamento de Praa
PARARADA
CARDIORESPIRTRIA - RCP
SINAIS DE UMA PARADA RESPIRATRIA.
Ao Depararmos com uma vtima de acidente ou
mal sbito, devemos lhe examinar o nvel de
conscincia, movimento de trax e tentar despert-la.
Se ela no acordar, o peito estiver imvel e no
houver sada de ar pelas vias areas (boca/nariz), a
vtima est sofrendo uma parada respiratria.
Curso de Aperfeioamento de Praa
Avaliao do Paciente
Recentemente nascido: at 24 horas.
Recm-nascido: 0 a 28 dias.
Lactente: 28 dias a 1 ano.
Criana: 1 ano puberdade.
Adulto: acima da puberdade.
Trauma ? Clnico ?
Curso de Aperfeioamento de Praa
A Alerta, vigil
V Verbal
D Doloroso
I - Inconsciente
Avaliao do Paciente e Realizao do AVDI
C A B
Paciente responde
Consciente
Curso de Aperfeioamento de Praa
Verificar injurias ou situaes de risco iminente
Anlise da relao causa / efeito
Monitorar os respirao e pulso
Necessidade de socorro mdico ou conduta especfica para a situao.
Consciente
Paciente responde
Curso de Aperfeioamento de Praa
Ausncia de sada de ar pelas vias areas;
Leito ingnais dos Lbios e unhas azulados;
Inconscincia;
Peito imvel.
SINAIS E SINTOMAS DE UMA PARADA RESPIRATRIA.
Curso de Aperfeioamento de Praa
Deite a vtima de costas com os braos estendidos ao longo do corpo.
Realizar VOS, e manobra de empurre mandibular? Desobstrua as vias areas da vtima (varredura); Sopre para dentro da boca da vtima com firmeza
(VENTILAO); Observe se o peito da vtima se move.; Afaste a boca e retire os dedos das narinas da vtima
para que seu pulmo se esvazie naturalmente.
DIANTE DE UMA PARADA RESPIRATRIA (P.R)
Curso de Aperfeioamento de Praa
Curso de Aperfeioamento de Praa
MANOBRA DE EMPURRE MANDIBULAR
Posio de Recuperao
Curso de Aperfeioamento de Praa
SINAIS DE UMA PARADA CARDACA
A PARADA CARDACA ausncia de pulsao
na Artria Radial, Cartida e Femural, indicam a
perca da fora contrtil do msculo cardaco.
Curso de Aperfeioamento de Praa
SINAIS E SINTOMAS DE UMA
PARADA CARDACA
Ausncia de pulsao
(Artria Radial, cartida e Femural);
Dilatao das pupilas (midrase);
Inconscincia (SNC).
Curso de Aperfeioamento de Praa
DIANTE DE UMA PARADA CARDACA
Deite a vtima em decbito dorsal sobre uma superfcie dura, com os braos estendidos ao longo do corpo.
Coloque as mos espalmadas, uma sobre a outra, sobre o tero inferior do externo, os dedos devem ficar estendidos e no tocar a parede do trax (em criana/recm-nascido, usar apenas uma mo ou a ponta dos dedos).
Com os braos estendidos, colocando o peso do seu prprio corpo sobre suas mos, pressione e solte, fazendo 100 compresses por minuto.
Curso de Aperfeioamento de Praa
A reanimao cardiopulmonar um
mtodo usado para restabelecer os
movimento da contratilidade cardaca e a
circulao sangunea pela compresso do
corao de encontro coluna vertebral.
OBSERVAO:
Curso de Aperfeioamento de Praa
Realizar o C A B
C - Circulation (circulao)
A - Airway (vias areas)
B - Breathing (respirao)
Inconsciente
PACIENTE NO RESPONDE
Curso de Aperfeioamento de Praa
A - Airway (vias areas)
Tcnicas de abertura das vias areas:
MANOBRA DE INCLINAO DA CABEA / ELEVAO DO QUEIXO:
- Paciente em decbito dorsal, posicionar-se ao seu lado, na altura dos ombros;
- Uma das mos apoiada na testa e os dedos da outra mo na mandbula;
- Realizar ento o movimento de estender a cabea para trs e elevao do queixo, at perceber uma resistncia ao movimento.
Evitar essa tcnica em pctes com suspeita de trauma cervical
Curso de Aperfeioamento de Praa
MANOBRA DE INCLINAO DA CABEA E
ELEVAO DO QUEIXO (ADULTO E CRIANA)
MANOBRA DE INCLINAO DA CABEA E
ELEVAO DO QUEIXO (ADULTO E CRIANA)
MANOBRA DE INCLINAO DA CABEA E
ELEVAO DO QUEIXO (ADULTO E CRIANA)
POSIO NEUTRA
MANOBRA DE INCLINAO DA CABEA E
ELEVAO DO QUEIXO (ADULTO E CRIANA)
C - Circulation (circulao)
Avaliao - Detectar pulso
- Adulto - pulso carotdeo
- Criana - pulso braquial
Realizar esses procedimentos no tempo mximo de 10s.
ATENDIMENTO
PR - HSPITALR-APH/2010
ATENDIMENTO
PR - HSPITALR-APH/2010
ATENDIMENTO
PR - HSPITALR-APH/2010
Presena de respirao e pulso: Inconsciente
Posio de recuperao - exceto em traumas.
ANDRADE & RANALI (2002)
Ausncia de respirao e presena de pulso:
10 ventilaes artificiais, Socorro Mdico
Ausncia de pulso
Compresso torcica externa
Curso de Aperfeioamento de Praa
Ressuscitao em crianas de at 8 anos de idade
1. O SBV semelhante ao de adultos
2. Insuflao bem controlada
3. Compresso torcica com uma mo
ANDRADE & RANALI (2002)
Ressuscitao em bebs
Assistncia ventilatria tipo boca-a-boca / nariz SUAVE
Curso de Aperfeioamento de Praa
30 compresses : 02 ventilaes
RESSUSCITAO CARDIOPULMONAR
ANDRADE & RANALI (2002)
Adultos e crianas com mais de 8 anos
EM CRIANAS ABAIXO DE 8 ANOS E BEBS
Sozinho: 30 compresses e 2 ventilao
Dupla: 15 compresses e 2 ventilaes
Curso de Aperfeioamento de Praa
ANATOMIA TORCICA
COMPRESSES TORCICAS
ADULTO: 5 ciclos de 30X2 = 2 MIN.
CRIANA: 5 ciclos de 30X2 um socorrista, ou 15x2 dois socorrista = 2 min.
LACTENTE: 5 ciclos de 30x2 um socorrista, ou 15x2 dois socorrista = 2 min
APS 2 MIN RCP / TROCA DE POSIO DO SOCORRISTA
FREQNCIA DE COMPRESSO 100/MIN
ADULTO:
Centro do peito,
entre os mamilos
com profundidade
de 3 a 5 cm nas
compresses
COMPRESSES TORCICAS
CRIANA: O ponto de compresso o mesmo do adulto.
comprimir de 1/3 a 1/2 da profundidade do trax com uma
ou duas mos
COMPRESSES TORCICA
COMPRESSES TORCICAS
LACTENTE
POSICIONE DOIS DEDOS ABAIXO DA LINHA IMAGINRIA, ENTRE OS MAMILOS.
COMPRESSES TORCICAS
Ventilao
mecnica/barreira
ou
vtima familiar
Posio de
Recuperao
PARADA CARDIOPULMOMONAR (R.C.P).
uma emergncia imediata, o tempo de atendimento bsico para o xito.
Deve se iniciada com 30 compresses cardaca 2 ventilaes.
aconselhvel que o atendimento seja feito por duas pessoas.
Enquanto uma faz a respirao boca boca, a outra se encarrega das compresses cardaca.
Dois/Um socorrista: Trinta compresses e duas ventilao 30X2 (Adulto).
Dois socorrista: quinze compresses e duas ventilaes 15X2, Um Socorrista 30X2 (Criana) .
Aps reanimao, procure acalmar a vtima, agasalhe e deixe deitada enquanto aguarda socorro mdico.
Se voc conhece a si mesmo e ao inimigo,
no precisa temer o resultado de cem
batalhas. Se voc conhece a si mesmo mas
no conhece o inimigo, para cada vitria,
ter uma derrota. Se no conhece a si
mesmo e nem ao inimigo, perder todas as
batalhas
Sun Tzu , sc. VI a.c.
Curso de Aperfeioamento de Praa
ATENDIMENTO PR - HOSPITALR-APH/2010
POLICIAL MILITAR
HEMORRAGIA
Curso de Aperfeioamento de Praa
CONCEITO:
A hemorragia definida como uma perda aguda de
sangue circulante. o extravasamento de sangue dos vasos
sanguneos ou das cavidades do corao, podendo provocar
estado de choque e bito
HEMORRAGIA
CLASSIFICAO:
1. Quanto ao local
Hemorragia interna
Hemorragia externa
2. Quanto ao meio
Hemorragia arterial
Hemorragia venosa
HEMORRAGIA
HEMORRAGIA INTERNA
Na hemorragia interna o sangue perdido no visvel e
pode ser devido a leses traumticas de vsceras internas ou
grandes vasos.
HEMORRAGIA
QUANDO SUSPEITAR:
Acidente por desacelerao; Ferimento por projtil de arma de fogo, faca ou estilete, principalmente no trax e abdome.
SINAIS E SINTOMAS
Pulso rpido e fraco; Palidez da pele e mucosas; Sudorese profunda; Pele fria.
ATENDIMENTO:
Deitar a vtima;
Se no houver contra-indicao, elevar os membros inferiores;
Verificar VRCN (vias areas, respirao, circulao, sistema nervoso);
Transportar a vtima ao hospital.
HEMORRAGIA
Na hemorragia externa o sangue visvel ao exame
primrio do paciente, deve ser prontamente controlada pela
presso direta sobre o local do sangramento.
HEMORRAGIA EXTERNA
HEMORRAGIA
Arterial: quando o vaso atingido uma artria, caracteriza-se
por hemorragia que faz jorrar sangue pulstil e de cor
vermelho vivo; a perda de sangue rpida e abundante.
Venosa: quando o vaso atingido uma veia, caracteriza-se
por hemorragia na qual o sangue sai de forma contnua, na
cor vermelho escuro, podendo ser abundante.
Capilar: quando o vaso atingido um capilar, o sangue escoa
lentamente, normalmente numa cor menos viva que o sangue
arterial.
HEMORRAGIA
HEMORRAGIA
Agitao;
Palidez;
Sudorese;
Pele fria;
Pulso acelerado e fraco (acima de 100 bpm);
Hipotenso;
Sede;
Fraqueza;
Alterao do nvel de conscincia e
Estado de choque.
SINAIS E SINTOMAS:
HEMORRAGIA
I. Presso direta sobre o ferimento.
II. Elevao de membro.
III. Compresso dos pontos arteriais.
HEMORRAGIA
Eleve o membro de modo que o ferimento fique acima do nvel do
corao. Essa tcnica pode ser usada em conjunto com a presso direta e
indireta nas hemorragias de membro superior ou inferior.
Os efeitos da gravidade vo ajudar a diminuir a presso do sangue,
auxiliando no controle da hemorragia. Essa tcnica no deve ser empregada
quando houver suspeita de fratura, entorse ou luxao.
HEMORRAGIA
TRATAMENTO PR-HOSPITALAR
Exponha o local do ferimento;
Efetue hemostasia;
Afrouxe roupas;
Previna a perda de calor corporal;
No d nada para o paciente comer ou beber;
Ministre oxignio suplementar, se necessrio;
Estabilize e transporte o paciente.
Observao: a primeira tcnica a ser empregada em hemorragias
visveis presso direta sobre o ferimento.
UM GARROTE ou torniquete um dispositivo usado para barrar a
circulao sangunea, num membro que sofreu uma leso provocando
hemorragia grave. Pode ser na forma de um elstico, ou improvisado com
uma tira de pano estreito (10cm largura) que se aperta acima da ferida, quer
dando um n apertado, quer usando um basto de madeira em movimentos
giratrios at parar a hemorragia e que permite facilmente desapert-lo para
restabelecer a circulao.
GARROTE / TORNIQUETE
O uso do garrote uma tcnica de primeiros socorros, mas
desaconselhada por diversos especialistas em favor de outras tcnicas, uma
vez que do seu mau uso pode decorrer necrose dos tecidos. Alm disso,
apenas pessoas que receberam treinamento especfico que esto
habilitados a aplic-lo.
GARROTE / TORNIQUETE
CAUSAS: Colises ou freadas podem causar hemorragia em geral uma
hemorragia nasal acontece quando a mucosa das narinas ou seus vasos
capilares se rompem. Comumente um ferimento sem gravidade. No
entanto, se isso acontecer o que fazer:
HEMORRAGIA NASAL
Ponha a pessoa sentada, aps tamponamento;
Faa uma presso na narina por 5 minutos e no mximo 20 minutos;
Se o sangramento persistir, coloque uma gaze ou algodo dentro da narina;
Use gelo para diminuir um possvel inchao causado pela pancada;
Procure acalmar a pessoa acidentada;
HEMORRAGIA NASAL
HEMORRAGIA NASAL
No estranhe se a pessoa ficar enjoada:
Vmitos podem ocorrer quando se engole sangue na hemorragia;
Caso a pessoa comece a se sentir muito fraca, desmaie ou o fluxo de
sangue no diminua, v para um hospital;
A mesma medida deve ser tomada se houver suspeita de fratura no nariz.
FINAL
MUITO OBRIGADO PELA
ATENAO DE TODOS.
THE END
SOCORRER AO CADO AO
DIGNA DE REIS, (OVDIO).
ATENDIMENTO PR - HOSPITALR-APH/2010
POLICIAL MILITAR
QUEIMADURAS
Curso de Aperfeioamento de Praa
QUEIMADURAS
Queimaduras so leses em determinadas partes do
organismo desencadeada por um agente fsico.
Dependendo deste agente as queimaduras podem ser
classificadas em queimaduras por radiao trmicas,
eltricas e qumicas.
CONCEITO
AS QUEIMADURAS SE CLASSIFICAM QUANTO AO:
Agente causador;
Profundidade ou grau;
Extenso ou severidade;
Localizao e Perodo evolutivo.
CLASSIFICAO DAS QUEIMADURAS
QUEIMADURAS
CAUSAS DE QUEIMADURAS
Trmicas por calor (fogo, vapores quentes, objetos
quentes) e por frio (objetos congelados, gelo).
Qumicas inclui vrios custicos, tais como
substncias cidas e lcalis.
Eltricas materiais energizados e descargas
atmosfricas.
Substncias Radioativas materiais radioativos e
raios ultravioletas (incluindo a luz solar), etc.
QUEIMADURAS
CLASSIFICAO DAS QUEIMADURAS P/ PROFUNDIDADE
QUEIMADURAS
CLASSIFICAO DAS QUEIMADURAS P/ PROFUNDIDADE
QUEIMADURA DE 1 GRAU
a mais comum, so leses secas, caracterizadas por
intenso eritema e dor. Elas no representam risco de vida e
normalmente no necessitam de reposio volmica
endovenosa. Exemplo: queimadura solar.
OBS: Esse tipo mais comum geralmente por exposio prolongada luz solar ou por contato breve com lquidos quentes.
QUEIMADURAS
1 GRAU
Os sinais e sintomas incluem edema e vermelho da
pele, hipersensibilidade e ardor, que se inicia quase
que imediatamente no caso de agentes fsicos
serem sua causa, podendo se intensificar at 12 a 48
horas, pela ao de agentes inflamatrios.
QUEIMADURAS
QUEIMADURA DE 1 GRAU
QUEIMADURAS
QUEIMADURAS
TRATAMENTO 1 GRAU
COMO PROCEDER - Aps lavar o local, colocar compressas
frias para diminuir a dor e o edema. Observar se no aparecem
bolhas posteriormente. Caso isso ocorra, passe a seguir as
orientaes da queimadura de segundo grau.
QUEIMADURAS
QUEIMADURA DE 2 GRAU
So aquelas que atingem camadas um pouco mais
profundas da pele, caracterizada pela formao de
bolhas e desprendimento das camadas superficiais da
pele, com formao de feridas avermelhadas, midas e
muito dolorosas.
OBS: Neste caso pode provocar,
eventualmente, uma grande perca de liquido levando
a uma possvel desidratao
QUEIMADURAS
2 GRAU
Os sinais e sintomas Os sinais e sintomas mais
importantes so a dor (hipersensibilidade), presena de
flictenas, edema e umidade. Na ocorrncia de muitas
bolhas ou leses extensas, poder haver e perda
importante de lquido e plasma nessas reas, podendo
haver tambm a formao de cicatrizes. O tratamento
dermatolgico dever ser considerado.
QUEIMADURAS
QUEIMADURA DE 2 GRAU
QUEIMADURAS
TRATAMENTO 2 GRAU
COMO PROCEDER
Utilizar gua fria em abundncia, para resfriar apenas o local afetado;
No furar as bolhas porque elas protegem o local contra infeco e aceleram o processo de cicatrizao;
No tentar retirar coisa alguma que esteja grudada pele (por exemplo, roupa);
No aplicar pomadas, lquidos, cremes, pastas dentais ou qualquer outra substncia sobre a queimadura;
Proteger o local atingido e encaminhar a vtima ao atendimento mdico o mais breve possvel.
QUEIMADURAS
TRATAMENTO 2 GRAU
COMO PROCEDER
QUEIMADURAS
QUEIMADURA DE 3 GRAU
So aquelas que todas as camadas da pele so
atingidas, podendo ainda alcanar msculos e ossos,
essas queimaduras se apresentam secas,
esbranquiadas ou de aspecto carbonizado.
OBS: nestes casos a colorao acinzentada e
a pele fica semelhante a couro. a rea queimada tem
pouca ou nenhuma dor.
QUEIMADURAS
3 GRAU
Os sinais e sintomas pode apresentar colorao
branca, avermelhada, escura ou carbonizada (necrose).
indolor, porque a queimadura destri os receptores e
terminaes nervosas nas estruturas afetadas, sendo
dolorosa a rea circundante que sofre queimadura de
segundo ou primeiro grau.
QUEIMADURAS
QUEIMADURA DE 3 GRAU
QUEIMADURAS
QUEIMADURA DE 3 GRAU
Na rea doadora de enxerto poder ser empregado gaze
no aderente, membrana sinttica, membrana biolgica (por
exemplo, pele de r ou derivado do intestino de porco) e outros
QUEIMADURAS
TRATAMENTO 3 GRAU
COMO PROCEDER
Siga as mesmas regras para as queimaduras de 2 grau.
Se a vtima estiver com as roupas em chamas, abafe o fogo
com um cobertor ou algo similar; deite a vtima, colocando a
cabea e o trax mais baixo que o corpo. Cubra o local
atingido com pano limpo, de preferncia compressa ou gaze
estril, embebida em vaselina estril. Monitore os sinais vitais
e transporte a vtima para o hospital o mais rpido possvel.
QUEIMADURAS
TRATAMENTO 3 GRAU
COMO PROCEDER
QUEIMADURAS
CLASSIFICAO DAS QUEIMADURAS PELA EXTENSO
QUEIMADURAS
LOCALIZAO DAS QUEIMADURAS
As queimaduras das vias areas so sempre graves e deve-se sempre
suspeitar quando existem queimaduras da face, sobretudo ao redor da boca
e nariz. Geralmente, a vtima tosse, expelindo partculas de carvo e sangue,
e tem dificuldade respiratria, devido ao edema da laringe, podendo, ainda
apresentar flictenas (bolhas) nos lbios e lngua.
As queimaduras das mos e ps, ou a nvel de qualquer articulao, so tambm consideradas graves, pela possibilidade da perda dos movimentos.
As queimaduras complicadas com feridas ou fraturas so sempre graves.
As queimaduras dos rgos genitais so tambm sempre consideradas graves
QUEIMADURAS TRMICAS
Por calor so situaes que ocorre quando uma pessoa que no est em
boas condies fsica e realiza exerccios excessivo em ambiente aquecido.
Sinais e Sintomas Respirao rpida e superficial, pulso debilitado, pele fria e s vezes plida, sudorese intensa, debilidade fsica
generalizada, tontura e s vezes inconscincia.
COMO PROCEDER:
Remover o paciente para um local fresco;
Afrouxar e remover as roupas;
Ventilar o paciente para resfri-lo;
Oferecer gua pura ou substncia isotnica se consciente.
QUEIMADURAS TRMICAS
Por frio so situaes onde o corpo humano pode ser lesionado pela exposio por um perodo prolongado a baixas temperaturas ou exposto ao
frio extremo em um curto perodo de tempo.
Sinais e Sintomas Se o resfriamento for superficial, tende a desenvolver-se lentamente, a vtima s toma cincia do problema
pela colorao da pele, que fica branca, insensibilidade na rea
afetada, se o esfriamento for profundo iro aparecer manchas na pele
que passaro de branca para amarela e finalmente azulada.
COMO PROCEDER:
Aquecer a rea atingida aplicando um fonte de calor externo;
Proteger a rea lesada;
No se deve friccionar estas reas evitando a destruio celular;
Secar bem a rea e cobri-la com bandagens limpas e quentes para evitar um novo congelamento.
QUEIMADURAS QUMICAS
So leses teciduais resultantes de contato qumico, geralmente relaciona do ao ambiente de trabalho ou domestico. Essas queimaduras
podem se tornar significativamente graves at que o produto seja inativado
ou sua ao interrompida. Os sinais e sintomas variam de acordo com a
substncia agressora.
COMO PROCEDER:
Lavar o local queimado com gua limpa corrente por pelo menos 30 minutos, usar EPIs apropriados;
Limpar e remover substncias qumica da pele e das roupas do paciente antes de iniciar a lavao;
Cobrir com curativo estril toda a rea lesionada;
Prevenir o choque e transportar oferecendo suporte emocional;
Se possvel, conduzir uma amostra da substncia frasco plstico;
Se a leso for no olhos, lav-los bem com gua corrente e depois cobrir com curativo mido estril. Umedecer o curativo a cada 5 minutos .
QUEIMADURAS QUMICAS
COMO PROCEDER:
Monitore os sinais vitais, procure identificar a substncia
causadora e encaminhe a vtima imediatamente para um servio de
pronto atendimento.
Jamais tente neutralizar a substncia, porque a neutralizao de
uma substncia uma reao que produz calor, podendo causar
danos adicionais a vtima.
QUEIMADURAS RADIAO
Os raios ultravioletas do sol so extremamente danosos
pele. reprovvel a exposio solar no perodo que vai das 10:30
at s 15:00 horas. Pessoas de pele clara ou sensveis devero
fazer uso de filtro solar . A preveno do cncer de pele
fundamental e a exposio ao sol dever ser de forma inteligente .
O manuseio de equipamentos radiativos ou o contato com
reas contendo nveis de radiao acima do normal devero
obedecer s normas internacionais de segurana e requerem
mo-de-obra qualificada
QUEIMADURAS ELTRICAS
So aquelas provocadas por contato com fonte de energia eltrica.
Este tipo de queimadura especial pois dependendo da corrente
eltrica pode atingir rgos internos na passagem da corrente,
"cozinhando-os " como num microondas , pode ainda causar
PARADA ou ARRITIMIA cardaca uma vez que o corao funciona
atravs de estmulos eltricos.
QUEIMADURAS
AVALIAO
CENA: Cuidado com a sua segurana, se a vtima
estiver presa em materiais energizados, no tente pux-la sem
proteo: utilize um material no condutor de energia, como
um cobertor, pedao de madeira, cano de PVC para
interrupo do processo de queimadura.
QUEIMADURAS ELTRICAS
O corao possui uma rea (n sinusal) que emite pequenos
sinais eltricos rtmicos fazendo-o contrair-se numa seqncia
lgica. Uma corrente eltrica externa com trajeto passando pelo
corao pode sobrep-la em potncia causando uma fibrilao
ou parada cardaca.
QUEIMADURAS ELTRICAS
COMO PROCEDER:
Primeiro sua segurana !!!;
Reconhecer a cena e acionar, se necessrio, socorro especializado;
Se a vtima estiver em contato com a fonte de energia, a primeira coisa a fazer desligar a fonte;
Se no tiver como desligar a fonte, tente empurrar a pessoa para longe usando um material isolante (por exemplo, um cabo de vassoura);
Realizar avaliao inicial e iniciar manobras de ressuscitao, se necessrio;
Identificar o local das queimaduras, no mnimo dois pontos (um de entrada e um de sada da fonte de energia)
Prevenir o choque e conduzir com monitoramento constante e apoio emocional.
TODO CUIDADO POUCO
PENSAMENTO
Aproveite tudo que puder a cada hora,
cada dia e cada poca da vida. Assim
voc poder olhar para frente com
confiana e para trs sem
ressentimentos.
ATENDIMENTO
PR HOSPITALAR
PARTO DE URGNCIA
Curso de Aperfeioamento de Praa
Antes de se convencer que voc vai
precisar resolver as coisas sozinho, tente
chegar a um hospital. No tem jeito? Ento
mos (muito bem lavadas) obra. E jamais
faa algo para retardar o nascimento - voc
pode matar a criana por falta de oxignio.
OBSERVAO:
Curso de Aperfeioamento de Praa
Expulso do feto vivel atravs das vias genitais ou a extrao do feto por meios cirrgicos..
DEFINIO DE PARTO
Curso de Aperfeioamento de Praa
todo o acontecimento de uma
gestante, para dar a luz a uma criana,
que entra em trabalho de parto e no
est dentro de uma unidade hospitalar
e que no espera o seu deslocamento.
PARTO DE URGNCIA
Curso de Aperfeioamento de Praa
FASES DO PARTO
1 FASE (DILATAO)
Tm incio com as contraes e termina no momento em que o feto entra no canal de parto.
Curso de Aperfeioamento de Praa
FASES DO PARTO
2 FASE (EXPULSO)
Tm incio no momento em que o feto est no canal de parto, at o nascimento do beb..
Curso de Aperfeioamento de Praa
FASES DO PARTO
3 FASE (DEQUITAO)
Tm incio aps o nascimento do beb e termina com a completa expulso da placenta (10 a 15 minutos).
.
Curso de Aperfeioamento de Praa
CUIDADOS NA AVALIAO DA GESTANTE
Ao deparamos com uma mulher gestante, provavelmente com sudorese, barriga endurecendo (contrao) de trs/trs minutos ou menos, fazendo fora como se estivesse evacuando; Normalmente h eliminao de secrees vaginais, sejam muco ou muco com sangue ou lquido amnitico;
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CUIDADOS NA AVALIAO DA GESTANTE
Sensao de presso em regio pbica; Sensao de dor lombar baixa.
Ela est terminando o perodo de contrao (1), dilatao (2) e comeando o (3) perodo de expulso.
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CLASSIFICAES DOS PERODOS DO PARTO
Perodo de dilatao do colo do tero;
Perodo de expulso do feto;
Perodo de eliminao da placenta.
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ABAULAMENTO E APRESENTAO DA CABEA DO FETO
Normal Abaulamento Apresentao
da cabea
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CUIDADOS NA AVALIAO DA GESTANTE
Devemos prestar ateno pra saber se a
parturiente est no 1 ou 2 perodo, j que o
3 perodo acontece quando a criana nasce.
O trabalho de parto (nas primparas), dura
em mdia 12 horas, desde a primeira
contrao at a expulso do feto.
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Coloque a paciente deitada com a barriga para cima (decbito dorsal), com os joelhos fletidos, se possvel em um lugar limpo;
Espere que a cabea, ndegas ou ps da criana aparea;
Evite que a criana entre em contato com as fezes da me que podem ser eliminadas durante o parto;
Prepare um pano limpo e seco para segurar o beb a fim de evitar infeco e que ele escorregue, uma vez que o mesmo, esta protegido por uma substncia serosa (vernix).
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Aps a sada da cabea da criana, devemos, se necessrio, ajudar a desprender o ombro, puxando delicadamente a cabea para cima at sair o outro, o restante sai espontaneamente; A seguir, devemos amarrar o cordo umbilical com um cordo fino (se possvel, fervido ou embebido em lcool 70%), a 20cm da barriga do beb, e depois a 5cm acima do primeiro n;
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Corta no meio dos dois, separando a me do beb;
Para o corte, use tesoura, canivete, faca, gilete e etc, (se possvel flambado ou desinfetado);
Limpe a boca e nariz da criana com um pano limpo a fim de desobstruir as vias respiratrias;
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COROAMENTO (FOTO)
PARTURIENTE
EM TRABALHO DE PARTO
COROAMENTO (FOTO)
PARTURIENTE
EM TRABALHO DE PARTO
PARTURIENTE
EM TRABALHO DE PARTO
EXPULSO DO FETO (FOTO)
PARTURIENTE
EM TRABALHO DE PARTO
EXPULSO DO FETO (FOTO)
PARTURIENTE
EM TRABALHO DE PARTO
LIBERAO DO OMBRO (FOTO)
ESTMULO RESPIRAO
O CORTE DO CORDO UMBILICAL
EXPULSO DA
PLACENTA
ESTMULO
INVOLUO UTERINA
REFLEXO
H duas formas para viver a sua vida. Uma acreditar que no existe milagre. A outra acreditar que todas as coisas so um milagre. Albert Einstein (1879-1955)
MUITO OBRIGADO PELA
ATENO DE TODOS.