PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE BRODOWSKI
1ª Audiência - 14 de maio de 2015Auditório Sebastião Furlan - Câmara de Vereadores
FORMAÇÃO DO NÚCLEO GESTOR
PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE BRODOWSKI
2º Audiência – 09 de dezembro de 2015Cine Clube Cândido PortinariTemas e Metodologia
Constituição Federal1988
TÍTULO VII - DA ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRACapítulo II – Da Política UrbanaArt. 182. A política de desenvolvimento urbano,
executada pelo Poder Público municipal tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
Constituição Federal1988
TÍTULO VII - DA ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRACapítulo II – Da Política UrbanaArt. 182. ...§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara
Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
O Estatuto da CidadeLei Federal nº 10.257 – 10/07/2001
Regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal
que estabelecem a política de desenvolvimento urbano,
executada pelo poder público municipal.
O Estatuto da CidadeLei Federal nº 10.257 – 10/07/2001
Estabelece a gestão democrática, garantindo a
participação da população em todas as decisões de interesse
público.
ESTATUTO DA CIDADEPossui 3 regras básicas:
1. O interesse coletivo está acima do interesse individual ou de um grupo.
2. Cada um é responsável pela melhoria da cidade.
3. Vale o que está escrito no Plano Diretor
Mas o que é o Plano Diretor?É uma Lei que estabelece
como a cidade deve crescer e se desenvolver, garantindo
que ela atenda as necessidades desta população
e das futuras gerações.
Mas o que é o Plano Diretor?
O Plano Diretor é um instrumento importante para
o Planejamento da cidade, onde se busca melhores
condições para morar, para trabalhar e para viver.
Mas o que é o Plano Diretor?
É um documento sob a forma de lei que busca
proporcionar melhor qualidade da saúde, da
educação, da assistência social, do meio ambiente do
município.
Mas o que é o Plano Diretor?É um conjunto de regras
básicas que determinam o que pode e o que não pode ser feito em cada parte da
cidade.
Plano Diretor Plano Diretor é o principal instrumento de Planejamento Urbano,
responsável pela produção democrática da
cidade, estabelecendo seu desenvolvimento
social, físico e econômico.
I I Princípio FundamentalPrincípio Fundamental
As intervenções do Planejamento Urbano se
orientam em um só objetivo:
melhorar a qualidade de vida da população;
IIIIPrincípio do Equilíbrio Princípio do Equilíbrio
os componentesfísico territoriais, sócio
econômicos e político administrativos são interdependentes e
interativos e devem manter-se em constante equilíbrio;
IIIIIIPrincípio da EficáciaPrincípio da Eficácia
Deve ser um processo dinâmico e permanente,
conduzido com competência e implantado
com seriedade;
IVPrincípio da Prioridade
avaliação de custo-benefício, sendo prioritárias
as intervenções que produzem o máximo
benefício à população, ao menor custo relativo.
Etapas do Plano Diretor• Apontar o
diagnóstico da situação físico territorial, sócio econômica e político administrativa;
Etapas do Plano Diretor• Identificar as
alternativas para a valorização dos potenciais e eliminação ou redução dos problemas;
Etapas do Plano Diretor• Enviar a
proposta para a Câmara Municipal para os vereadores discutirem e aprovarem;
Etapas do Plano Diretor• Revisar o Plano
Diretor no prazo máximo de 10 anos, como determina o Estatuto da Cidade;
Etapas do Plano Diretor• Todas as Etapas
devem ter a participação da Sociedade, de forma democrática e plena.
BRODOWSKI ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR
2015
PROPOSTA METODOLÓGICAGUIA PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO
DIRETOR PARTICIPATIVO do Ministério das Cidades.
www.cidades.gov.br
BRODOWSKI ELABORAÇÃO DO PLANO DIRETOR
2015
PROPOSTAImplantação de 2 Grupos de TrabalhoImplantação de 2 Grupos de Trabalho
Grupo TécnicoGrupo TécnicoNúcleo GestorNúcleo Gestor
GRUPO TÉCNICO• Formado pelos técnicos da Prefeitura
Municipal• Deve fomentar as discussões técnicas
pertinente ao Plano Diretor, analisando as contribuições da sociedade e propondo as devidas adequações.
• É responsável pela apresentação das propostas de alterações junto às audiências públicas.
GRUPO TÉCNICO• Carina Borella Furlan• Sulzer M. Barquete Carvalho Lanchoti• Telma Elizangela Mantoani • Amauri Ribeiro Puga• Valner Arruda• Cleber Inácio
NÚCLEO GESTOR• Composto por representantes do
Poder Público e da Sociedade Civil organizada.
• Sua finalidade é auxiliar no processo de elaboração do Plano Diretor, orientando os procedimentos a serem realizados pelo Grupo Técnico.
Formação do Núcleo GestorFormação do Núcleo Gestor1ª Audiência – 14/05/20151ª Audiência – 14/05/2015
COORDENAÇÃO:Arq.Urb. José Antonio Lanchoti (morador e Membro Titular do Conselho Nacional das Cidades do Ministério das Cidades)
NÚCLEO GESTOR
PODER EXECUTIVO SOCIEDADE ORGANIZADACarina Borella Furlan Antonio Marcos Rufato BagioSulzer M. B. Carvalho Lanchoti Domingos S. B. AleixoAmauri Ribeiro Puga Rosameyre MorandoTelma Elizangela Mantoani Leandro Henrique RodriguesPODER LEGISLATIVO Nazareno Antonio S. DurãoJeferson Antonio MiguelSupl. José Roberto N. Santos
Caetano Adami NetoRicardo GonçalvesLuiz Antonio Bérgamo
NÚCLEO GESTORCOMPETÊNCIAS
IDesenvolver trabalhos para a
mobilização da sociedade, objetivando a participação no
processo de acompanhamento e contribuições ao P.D.
NÚCLEO GESTORCOMPETÊNCIAS
IIElaborar o cadastro das
Organizações Sociais atuantes da Sociedade Civil, permitindo que
as informações do processo sejam socializadas.
NÚCLEO GESTORCOMPETÊNCIAS
IIICoordenar os núcleos de
comunicação e de organização da participação da sociedade no
processo de revisão do P.D.
NÚCLEO GESTORCOMPETÊNCIAS
IVCompatibilizar o trabalho técnico
com a leitura comunitária ao longo de todo o processo.
Dados GeraisPopulação: IBGE(*) Estimativa
2000 2010 2011* 2012* 2013* 2014* 2015*17.139 habitantes
21.086 habitantes
21.412 habitantes
21.707 habitantes
22.797 habitantes
23.134 habitantes
23.460 habitantes
I – as ações e medidas para assegurar o cumprimento das funções sociais da cidade, considerando o território rural e urbano;
II- as ações e medidas para assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana, tanto privada como pública;
III- os objetivos, temas prioritários e estratégias para o desenvolvimento da cidade e para a reorganização territorial do município;
IV- os instrumentos da política urbana previstos pelo art. 42 do Estatuto da Cidade, vinculando-os aos objetivos e estratégias estabelecidos no Plano Diretor.
O que deve ter no Plano Diretor
I – as ações e medidas para assegurar o cumprimento das funções sociais da cidade, considerando o território rural e urbano;
O que deve ter no Plano Diretor
Zona Urbana e de
Expansão Urbana
Zona Rural
I – as ações e medidas para assegurar o cumprimento das funções sociais da cidade, considerando o território rural e urbano;
O que deve ter no Plano Diretor
Zona Urbana e de
Expansão UrbanaRodovia Cândido
Portinari
II- as ações e medidas para assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana, tanto privada como pública;
O que deve ter no Plano Diretor
Ações e medidas que:• Garantam condições de moradia
– Áreas de uso para Interesse Social– Tamanho de lotes– Usos variados garantindo ocupação mista e
planejada– Política Habitacional– Surgimento de novos empreendimentos que gerem
moradia com qualidade.
II- as ações e medidas para assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana, tanto privada como pública;
O que deve ter no Plano Diretor
Ações e medidas que:• Garantam boa Mobilidade Urbana
– Tamanho de vias– Tamanho de calçadas– Pisos e rampas nas calçadas– Tráfego seguro– Novas vias na forma de Plano Viário– Manutenção de vias e calçadas
II- as ações e medidas para assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana, tanto privada como pública;
O que deve ter no Plano Diretor
Ações e medidas que:• Garantam a sustentabilidade Ambiental
– Preservação de nascentes e APP– Destinação de esgoto– Captação de água– Destinação de resíduos sólidos– Plantio de árvores
II- as ações e medidas para assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana, tanto privada como pública;
O que deve ter no Plano Diretor
Ações e medidas que:• Estabeleçam Políticas Públicas Culturais
– Valorizar e ampliar o turismo– Valorizar e ampliar o lazer– Valorizar a cultura, em especial o Museu Casa de
Portinari– Valorizar as Sete Maravilhas– Preservar a qualidade da ambiência como cidade
de interior
II- as ações e medidas para assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana, tanto privada como pública;
O que deve ter no Plano Diretor
Ações e medidas que:• Estimule a geração de emprego e renda
– Atrair novas empresas– Facilitar e estimular a instalação de novos
empreendimentos– Agregar valor aos empreendimentos já existentes– Estabelecer políticas específicas para a atração de
empresas associadas à internacionalização do Aeroporto Leite Lopes de Ribeirão Preto
II- as ações e medidas para assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana, tanto privada como pública;
O que deve ter no Plano Diretor
Ações e medidas que:• Garantam Políticas Públicas Sociais
– de educação– de saúde– de acessibilidade– de esportes– de lazer– de assistência social
Uso do Solo – Uso Misto
A possibilidade de usos mistos facilita o aparecimento de atividades que venham trazer mais qualidade de
vida aos usuários do espaço e permite que pequenas distâncias sejam percorridas de forma não
motorizada, melhorando a qualidade da mobilidade urbana.
Parcelamento para fins urbanosMas o que é PARCELAMENTO DO SOLO?Resp. É a divisão de uma área de terra em parcelas de solo (terrenos) para fins de moradia, trabalho, lazer, equipamentos urbanos.
Como pode ser este PARCELAMENTO DO SOLO?
Qual a diferença entre LOTEAMENTO e CONDOMÍNIOS?
Ocupação do solo-Parcelamento
LOTEAMENTO É a divisão de gleba ainda não parcelada em lotes destinados à edificação; Possui abertura de novas vias públicas ou com prolongamento, modificação ou ampliação das vias públicas ou logradouros públicos existentes.
Ocupação do solo-Parcelamento
CONDOMÍNIO É a divisão de gleba em frações ideais, correspondentes a unidades autônomas destinadas à edificação. Possuem áreas de uso comum dos condôminos; Não impliquem na abertura de logradouros públicos, nem na modificação ou ampliação dos já existentes.
Ocupação do solo-Parcelamento
LOTEAMENTO FECHADO É a subdivisão de gleba ainda não parcelada, em lotes; As vias, áreas institucionais, de recreação pública e áreas verdes sempre serão públicas; Possui autorização para solicitação de identificação de acesso de pessoas por meio de portaria, sem obstrução do acesso de qualquer pessoa. A autorização é precária.
Ocupação do solo-Parcelamento
Ocupação do solo - LotesTamanho de LotesPor que limitar?–Para se ter o controle da densidade populacional das regiões da cidade, garantindo a qualidade dos serviços urbanos, dimensionados conforme previsão do número de moradores, respeitando as escalas de vizinhança, bairro e cidade.Lotes:–250 m² com frente mínima de 10m–200 m² com frente mínima de 10m–125 m²/5m para Interesse Social
Tamanho de Quadra Por que limitar?–Para respeitar dimensões de caminhabilidade das pessoas, permitindo a mobilidade urbana dos pedestres e das pessoas com deficiência ou dificuldades de locomoção.–Hoje a maioria tem próximo a 80 m.
Ocupação do solo - Quadras
Áreas doadas ao Município Por que doar áreas ao Município?–Porque a Administração Municipal precisa garantir educação, saúde, lazer para a sociedade e há a necessidade de se construir estes espaços para atender a demanda das pessoas que foi gerada por conta de um novo empreendimento, nada mais justo que este empreendimento garanta estas áreas.
Ocupação do solo – Áreas Públicas
Áreas doadas ao Município 20% de áreas verdes (até 6% sistema de lazer e mínimo 14% área verde) até 5% de Institucional não há % de Sistema Viário (metragem)
Ocupação do solo – Áreas Públicas
Proteção de 50m das nascentes A área de proteção de ocupação
das lagoas de tratamento de esgotos era de 800m até agosto/2015 e agora é de 500m.
Há a proteção de 30m dos cursos d’água que cortam a cidade.
Hidrografia
Sistema de Reservação
Reservatório CódigoVolume
(m3)Contendas RSE-01 120
Casa Branca I RAP-02 1.000Casa Branca II RSE-03 350Casa Branca III REL-04 250
Conjunto Habitacional João Paulo II (COHAB II)
RAP-05 100
Girardi RAP-06 110Sítio Brodowski RAP-07 110
Conjunto Habitacional Jardim dos Tucanos (COHAB IV)
RAP-08 100
João Luiz de Vicente RAP-09 100Distrito Industrial RAP-10 1.500Distrito Industrial RAP-11 1.500
Casa Branca - 1.000TOTAL 6.240
ÁGUA - Produção/Consumo• Volume Produzido: 251.770,92 m³/mês• Volume Consumido: 138.778 m³/mês
(1 m³ = 1000,0 litros)
• Produção per Capita: 382,61 L/hab.dia• Consumo per Capita: 210,89 L/hab.dia
• Índice de Perdas: 44,88% (ano 2014)
Deficiências do Sistema
(Fossas Sépticas) não há rede coletora de esgoto
problema de contaminação por esgoto em área de nascentes
Zona de Crescimento Industrial
Resíduos Sólidos Domiciliares• Taxa de geração de RSD = 16,37 toneladas/dia• 04 setores de coleta • 04 Caminhões disponíveis (01 por setor)
• Destinação Final Aterro Sanitário (Jardinópolis)
Coleta Seletiva• Não há coleta seletiva regular• Catadores informais e cooperativas (sem
apoio da Prefeitura)• Quantidade ainda pequena em relação à
quantidade total de Resíduos Sólidos Domiciliares recicláveis gerados
• Fração reciclável gerada: 5.000 kg/dia
Turismo Museu Casa de Portinari 7 Maravilhas Semana de Portinari Piazza Della Nona Festas Juninas Festa do Peão Semana Saulo Ramos Feira do Livro Folia de Reis Barracas de Abacaxi Praça das Esculturas Município de Interesse Turístico Açougue do Armando Economia Criativa (doces, artesanato) Atividades Religiosas
Políticas Sociais Educação
Construção de escolas Relação alunos/sala Distância de equipamentos
Saúde Construção de equipamentos de saúde Distância de equipamentos
Esportes Equipamentos de esportes Política de atendimento e apoio
Lazer Estímulo para todas as idades Construção de equipamentos