PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS
ESTADO DO PARANÁ
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PLANO MUNICIPAL
DAS POLÍTICAS DE
ATENÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
EXERCÍCIO 2018
Pinhais
2017
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Comissão de Elaboração:
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
Presidente: Erivelton Reinke
Vice Presidente: Maria Vitória Barros Duarte Caleme
Secretária Executiva: Elisabete Xavier da Costa
Conselheira Governamental: Adriana Colombo Gonçalves
Conselheira Governamental: Roselene Martins da Silva
Conselheira Não Governamental: Juliana Silva Salvador
Conselheira Não Governamental: Maria Aparecida de Lima
Conselheira Não Governamental: Matilde Dias Martins Pupo
Conselho Tutelar
Presidente: Roosevelt Márcio Staes
Secretaria Municipal de Assistência Social - SEMAS
Damiane Mançasz
Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer - SEMEL
Legiane Siqueira Dias de Lima
Secretaria Municipal de Educação – SEMED
Andréa Vieira de Lima
Secretaria Municipal de Saúde – SEMSA
Adriane da Silva Jorge Carvalho
Angela Iglikoski Bunick
Carla Bomfim Propst
Daiane da Silva de Farias
Débora Beatriz Machado
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Dielli Cristine Bondan dos Reis
Francielle Camila Tigrinho
Jaqueline Fumes Juvenal Zompero
Jerosiane Nunes Marchaukoski
Karolyne Gaio Ribeiro
Leticia Biss
Marilza Alves de Oliveira
Samira Raduan dos Santos
Simone Adriane Ferraz
Solange Aparecida Maciel Pastro
Vanessa Loyola Fontoura
Viviane Maysa Tomazoni
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SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 6
2. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO ...................................................................................................... 8
3. VIOLAÇÃO DE DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ................................................................. 10
3.1. Dados do Sistema Nacional de Informações para Infância e Adolescência ............................... 10
4. ESTRUTURA E ATIVIDADES DOS ÓRGÃOS AFETOS AO SEGMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE ........ 12
4.1. Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA ................................. 12
4.2. Conselho Tutelar ........................................................................................................................ 14
4.3. Sociedade Civil ............................................................................................................................ 15
4.4. SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ..................................................................... 17
4.4.1. Plano de Ação da Criança e do Adolescente 2018 – Assistência Social .............................. 30
4. 5. SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, ESPORTE E LAZER ........................................................ 39
4.5.1. Plano de Ação da Criança e do Adolescente 2018 – Cultura, Esporte e Lazer .................... 56
4.6. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ........................................................................................... 57
4.6.1. Plano de Ação da Criança e do Adolescente 2018 – Saúde ................................................ 73
4.7. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO .................................................................................... 79
4.7.1. Plano de Ação da Criança e do Adolescente 2018 – Educação ......................................... 115
5. ORÇAMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE – OCA.............................................................................. 122
5.1. Orçamento Consolidado........................................................................................................... 122
5.2. Orçamento Detalhado .............................................................................................................. 123
5.2.1. Plano de Aplicação Detalhado Secretaria Municipal de Assistência Social – SEMAS ....... 123
5.2.2. Plano de Aplicação Detalhado Secretaria Municipal de Esporte Cultura e Lazer – SEMEL
..................................................................................................................................................... 124
5.2.3. Plano de Aplicação Detalhado Secretaria Municipal de Saúde – SEMSA.......................... 125
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5.2.4. Plano de Aplicação Detalhado Secretaria Municipal de Educação – SEMED .................... 127
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................................. 134
7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................... 135
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1 – INTRODUÇÃO
Em respeito à Lei Federal n.º 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente – ECA), que reconhece a criança e o adolescente enquanto
“prioridade absoluta”, e em cumprimento às disposições contidas na Instrução
Normativa TCE-PR n.º 036/2009, Instrução Normativa CGM-Pinhais n.º 30/2010 e
em consonância com o Plano Decenal Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente, as Secretarias Municipais de Assistência Social, de Cultura, Esporte e
Lazer, de Saúde e de Educação, apresentam ao Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente (CMDCA) de Pinhais o “Plano Municipal das Políticas
de Atenção à Criança e ao Adolescente para o Exercício de 2018”.
A Comissão formada por representantes da Secretaria Municipal de
Assistência Social, da Secretaria Municipal de Saúde, da Secretaria Municipal de
Educação, representantes da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer,
Conselheiros Governamentais e Não-Governamentais do CMDCA e pelo colegiado
do Conselho Tutelar, reuniu-se nos meses que antecederam para discutirem e
elaborarem uma proposta de ação posteriormente complementada pelos demais
membros destas instituições, entre diretores, gerentes e/ou pessoas envolvidas na
Política de Atendimento à Crianças e Adolescentes. Ainda com o propósito de
coletar sugestões para a Elaboração do Plano, o CMDCA coletou informações dos
munícipes por meio de questionário distribuído nas Escolas Municipais, CMEIs,
Unidade de Saúde, Escolas Estaduais e Rede Conveniada e através de consulta
pública no site oficial da Prefeitura de Pinhais.
O Plano de Ação apresenta as metas a serem alcançadas, levando em
consideração a demanda e as prioridades do município. O Plano de Aplicação
apresenta as aplicações financeiras para cada meta e ações correspondentes.
Com o Plano Municipal das Políticas de Atenção à Criança e ao
Adolescente para o Exercício de 2018 é possível para a administração pública
tomar conhecimento daquilo que se pretende realizar, dos objetivos a serem
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alcançados e, portanto, acompanhar, avaliar e controlar a execução das receitas,
além disso, este plano visa apresentar como perspectiva norteadora a afirmativa de
que toda criança e adolescente devem ter garantidos seus direitos fundamentais, por
meio da efetivação de um conjunto de ações que assegure oportunidades e
facilidades a fim de facultar-lhes o seu desenvolvimento integral em condições de
liberdade e de dignidade preconizados pelo ECA e pela Constituição Federal de
1988 que já potencializava os direitos da criança e do adolescente e inferia a
responsabilidade ao Estado, à sociedade e à família de assegurar o exercício de
seus direitos fundamentais.
E finalmente, o plano de ação e aplicação é destinado prioritariamente para
contribuir com o órgão gestor das políticas públicas para crianças e adolescentes
estruturando ações, fiscalizando deliberações e fundamentando decisões a respeito
da destinação dos recursos do fundo municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente.
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2. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
O Município de Pinhais tornou-se oficialmente um município em 1992, quando
emancipou-se do município de Piraquara. Localizado na Região Metropolitana de
Curitiba, é também o município mais próximo do centro da Capital do Estado, pois
está a 8,9 quilômetros da região central. É o menor dos 399 municípios
paranaenses, em área territorial, com 60,92 km², com uma população de 117.008
habitantes, segundo dados do IBGE-2010, figurando entre as 14 cidades mais
populosas do estado.
O Primeiro prefeito de Pinhais foi João Batista Costa, entre os anos de 1993
até 1996. O segundo prefeito foi Siegfrield Zico Böving, entre os anos de 1997 até
2000. Após Zico, o terceiro prefeito a governar Pinhais foi Luis Cassiano de Castro
Fernandes, até meados de 2006. Cassiano deixou de ser prefeito para tentar o
cargo de deputado estadual. Ele foi substituído por seu vice, Mario Bonaldo. Em
2008, foi eleito, Luiz Goularte Alves (Luizão), que assumiu a prefeitura em 2009,
com sua vice Marli Paulino, sendo reeleitos em 2012, com 62.802 votos, 93,77% dos
votos válidos, o maior percentual de votação entre os municípios do Paraná,
colocando Luizão como o prefeito mais bem votado do país.
Em 2016 a então Vice Prefeita Marly Paulino Fagundes foi eleita Prefeita de
Pinhais. Marly foi eleita com uma das maiores vantagens em relação ao segundo
colocado entre as cidades da Região Metropolitana de Curitiba. Ao todo, Marly
totalizou 82% dos votos, o que corresponde a 48.005.
Pinhais se destaca no cenário nacional e estadual, em uma pesquisa
realizada pela revista Exame, a cidade foi relacionada entre as 100 melhores
cidades brasileiras para se fazer negócios, é a 14° maior economia do Paraná,
consolidando-se como um importante pólo de serviços e comércio da
região.[7] Destaca-se também por possuir o 14° melhor IDH[4] do Paraná, mais
recentemente foi apontada como tendo o 3° IFDM do estado, índice elaborado
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pela FIRJAN - Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro que mede a
qualidade de vida dos municípios brasileiros.
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3. VIOLAÇÃO DE DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
3.1. Dados do Sistema Nacional de Informações para Infância e Adolescência
As informações de situações de violência contra crianças e adolescentes,
foram extraídas dos dados do Portal do SIPIA (Sistema de Informação para a
Infância e Adolescência), entre 01/01/2016 a 31/12/2016. Ressalta-se que o sistema
é alimentado por meio do Conselho Tutelar.
DIREITOS FUNDAMENTAIS
Direito à Vida e a Saúde 42
Direito a Liberdade, ao Respeito e a
Dignidade
57
Direito à Convivência Familiar e
Comunitária
168
Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e
Lazer
263
Direito a Profissionalização e a Proteção no
Trabalho
2
Dentre os atendimentos à famílias realizados pelo Conselho Tutelar os pedidos mais
comuns são:
CAPSi;
Período Integral - Ensino Fundamental e Pré Escola;
Mais vagas para Berçários e Maternais I e II;
Cursos Profissionalizantes;
Mais Ofertas de Vagas em Oficinas no Centro Cultural, para
as Crianças/Adolescentes, com Vulnerabilidade Social;
Cursos de Aprendizagem;
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4. ESTRUTURA E ATIVIDADES DOS ÓRGÃOS AFETOS AO SEGMENTO
CRIANÇA E ADOLESCENTE
4.1. Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA)
de Pinhais é órgão colegiado de caráter permanente, normativo e controlador da
política de promoção, defesa e garantias dos Direitos da Criança e do Adolescente,
regido pela Lei Municipal nº. 1845/2017.
O CMDCA está vinculado administrativamente à Secretaria Municipal de
Assistência Social, possuindo composição paritária entre o governo e a sociedade
civil. O Conselho é composto por 12 membros titulares e igual número de suplentes,
sendo seis representantes do Poder Público e seis representantes da Sociedade
Civil Organizada.
Com a publicação da Lei Municipal nº 1845/2017 em 04 de julho de 2017 a
composição do CMDCA passou para 14 membros titulares e igual número de
suplentes, composição paritária entre governo e sociedade civil. No entanto o Fórum
realizado em março/2017 elegeu 6 entidades da sociedade civil, sendo assim, para
manter a paridade, não houve indicação do executivo, continuando com 12 membros
até a realização do próximo Fórum.
Gestão 2017 – 2019:
Presidente: Erivelton Reinke
Vice Presidente: Maria Vitória Barros Duarte Caleme
Secretária Executiva: Elisabete Xavier da Costa
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Representantes do Poder Público
NOME REPRESENTATIVIDADE
Titular Maria Vitória Barros Duarte Caleme Secretaria Municipal de
Assistência Social Suplente Riceli Tomaz de Souza Padilha
Titular Adriana Colombo Gonçalves Secretaria Municipal de
Educação Suplente Marta Onofra de Azevedo
Titular Elaine Aparecida Biss Secretaria Municipal de
Esporte, Cultura e Lazer Suplente André Henrique Bassetti Salles dos Santos
Titular Maristela de Oliveira Rivabem Secretaria Municipal de
Finanças Suplente Isabela do Rocio Bornancim
Titular Maicom Stork Porto Procuradoria Geral do
Município Suplente Leandro Buss
Titular Roselene Martins da Silva Secretaria Municipal de
Saúde Suplente Valdirene Aparecida Pacheco dos Santos
Representantes da Sociedade Civil:
NOME REPRESENTATIVIDADE
Titular Maria Aparecida de Lima Associação de Pais e Amigos do Excepcionais - APAE/Pinhais Suplente Claudinéia Teixeira Godinho
Titular Gilceu Carneiro da Silva Instituto Socioeducativo Atleta Bom de Nota
Suplente Luzineti Ramos da Cruz
Titular Vilma Teresinha Teodoro Camillo Associação de Moradores Nova União de Pinhais-AMNUP
Suplente Silmara Amalio
Titular Amanda Sawaya Novak Ação Social Familia Camiliana-ASFC
Suplente Matilde Dias Martins Pupo
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Titular Suzana Maria Munhoz da Rocha Guimarães Instituto João Ferraz de
Campos-IJFC
Suplente Juliana Silva Salvador
Titular Erivelton Reinke Fundação Luterana de Assistência Social-FLAS
Suplente Rosilda Aparecida de Jesus
Endereço: Rodovia João Leopoldo Jacomel, 12050 – Centro
Telefone: (41) 3912-5219
Email: [email protected]
4.2. Conselho Tutelar
O Conselho Tutelar é um órgão criado pelo ECA – Estatuto da Criança e do
Adolescente (Lei 8.069/90), permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado
pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.
Em Pinhais a Lei Municipal n.º 1845/2017 também dispõe sobre o Conselho Tutelar.
O Município de Pinhais tem um Conselho Tutelar, com atendimento externo
de segunda à sexta das 8:00 às 17:00 na Sede do Conselho e Plantão 24 horas por
meio dos telefones (41) 9206-3657 / 9206-3661.
Endereço: Rua João Mendes Batista, 430 – Maria Antonieta
CEP: 83.331-050
Telefone: 3912-5220 / 3912-5221
Email: [email protected]
Conselheiros Tutelares mandato 2016 - 2020:
Adriana Faria
Angela Augusta de Araújo
Daniel Eron da Costa
Roosevelt Marcio Staes
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Rose Maria Leite
Jorgina Ferreira Ribas (Suplente)
Rosemary Rodrigues de Miranda Kissilevitc (Suplente)
Everton Luis dos Santos Zolrze (Suplente)
Raquel Agnes Decker (Suplente)
Rosivane de Abreu Santiago (Suplente)
4.3. Sociedade Civil
Com a vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente e a instituição de um
novo modelo de participação popular na elaboração e controle das políticas públicas,
a atuação da Sociedade Civil ganhou importância no enfrentamento de questões
sociais envolvendo violação de direitos de crianças e adolescentes. Várias entidades
não governamentais surgiram a partir da militância dos mais diversos movimentos
sociais que se contrapunham à opressão e a violação de direitos básicos do público
infantil e adolescente. A partir deste contexto, cabe destacar os Grupos,
Associações e Fóruns permanentes de defesa e garantia de direitos de crianças e
adolescentes como importantes instrumentos na efetivação do Estatuto da Criança e
do Adolescente. Eles garantem o protagonismo da Sociedade Civil Organizada
possibilitando sua participação na deliberação e controle das Políticas Públicas.
Atualmente são 21 organizações não-governamentais registradas no CMDCA:
1) Ação Social Família Camiliana
2) Associação de Moradores Jardim Jerivá
3) Associação de Moradores Nova União de Pinhais
4) Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Pinhais – APAE
5) Associação Paranaense de Taekwondo
6) Casa de Recuperação Esperança – CRE
7) Casa de Apoio Sete Anjos
8) Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná
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9) Chácara Meninos de 4 Pinheiros
10) Clube da Criança
11) Fundação Iniciativa
12) Fundação Luterana de Assistência Social – FLAS
13) Fundação Projeto Pescar
14) Fundação Weiss Scarpa
15) Instituto Evidência
16) Instituto João Ferraz de Campos
17) Instituto Novo Aprender
18) Instituto Socioeducativo Atleta Bom de Nota
19) PIA União das Irmãs da Copiosa Redenção
20) Sol Maior
21) SERPIÁ
Estão também inscritos no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente a Unidade de Acolhimento Institucional de Pinhais que passou a
funcionar em junho de 2016 com capacidade para acolher 12 crianças e/ou
adolescentes, de ambos os sexos, na faixa etária de 0 a 18 anos e o Serviço de
Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade
Assistida (LA) e de Prestação de Serviço à Comunidade (PSC).
Em junho deste ano foi publicado Edital para parcerias com Entidades da
Sociedade Civil e Prefeitura Municipal de Pinhais com recursos do Fundo Municipal
dos Direitos da Criança e do Adolescente para o Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos e Acolhimento Institucional para meninos de 9 a 18
anos. Além disso, a Prefeitura de Pinhais mantém credenciamento para os Serviços
de Acolhimento para criança e adolescentes em risco e vulnerabilidade social.
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4.4. SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Realiza a Gestão da Política Pública de Assistência Social promovendo um
conjunto de ações socioassistenciais, capazes de atender as necessidades básicas
da população, juntamente com a sociedade civil e organizações não
governamentais, seguindo os princípios e diretrizes estabelecidas na Política
Nacional de Assistência Social. Integram a pasta os departamentos de Gestão do
SUAS, Administração, Proteção Social Básica, Proteção Social Especial e
Assistência Judiciária e Cidadania.
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DO SUAS
O Departamento de Gestão do SUAS tem como objetivo aprimorar a gestão
da política de assistência social por meio da construção de um conjunto de
indicadores que permita o monitoramento e avaliação dos serviços
socioassistenciais, contribuindo para aumentar a eficiência, eficácia, efetividade
social das ações desenvolvidas, permitindo a mensuração dos dados, a
transparência, o acompanhamento, a avaliação do sistema e a realização de
SEMAS
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DO SUAS
DEPARTAMENTO DE ADINISTRAÇÃO
DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
DEPARTAMENTO DE ASSIST. JUDIC. E CIDADANIA
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pesquisas e diagnósticos afim de contribuir para a elaboração de políticas públicas
pelas três esferas de governo.
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
O Departamento de Administração é uma unidade diretamente subordinada a
titular da Pasta da Secretaria Municipal de Assistência Social e tem como principais
competências e atuações na área orçamentária e financeira, participando
principalmente do processo de elaboração da proposta orçamentária da Secretaria,
em conjunto com os demais departamentos, visando o Plano Plurianual - PPA, Lei
de Diretrizes Orçamentária - LDO e Lei Orçamentária Anua l- LOA. Na área
administrativa e Logística acompanha a manutenção e serviços da Secretaria e
Recursos Humanos.
DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
A Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº. 145, de 15 de
outubro de 2004 do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), estabelece
que o objetivo da Proteção Social Básica é: “Prevenir situações de risco,
desenvolvendo potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários”.
O público alvo é “a população que vive em situação de vulnerabilidade social
decorrente de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos
serviços públicos, dentre outros) e, ou fragilidade de vínculos afetivos relacionais e
fortalecimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências
dentre outras)”.
De acordo com as diretrizes da Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais (Resolução nº. 109, de 11/12/2009), a SEMAS procedeu à
reorganização da rede, seguindo a seguinte descrição:
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Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF
O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) é um trabalho
que visa o empoderamento da família, como forma de prevenir a ruptura de vínculos
resgatando sua função protetiva.
Os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) são responsáveis
pela oferta e desenvolvimento do PAIF, com o objetivo do reconhecimento da
Proteção Básica como referência de direitos de cidadania, informação e orientação.
Para isto o trabalho social com famílias do PAIF no Município é composto de
ações que contemplam a acolhida, atendimento e acompanhamento familiar,
oficinas abertas e fechadas, ações particularizadas e comunitárias.
As ações são realizadas semanalmente com dias e horários estabelecidos
pelos equipamentos, as famílias que participam deste processo são as que por
procura espontânea ou busca ativa são elegíveis para atendimento social,
psicológico ou ainda benefícios socioassistenciais, inserção em programas sociais,
entre outros e estão descritas no Protocolo de Serviços dos Centros de Referência
de Assistência Social.
A partir da compreensão das famílias em seu contexto sociohistórico, com
diferentes experiências, o serviço promove maiores impactos na valorização e
autonomia da família.
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
O SCFV atua de forma complementar ao trabalho social com famílias
realizado pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF
É um serviço de proteção social básica, realizado em grupos, cujo objetivo é
garantir o desenvolvimento humano de seus usuários na condição de sujeito de
direitos, assegurando cuidados, socialização e vivências de novas situações.
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Público Alvo
O SCFV compreende os seguintes ciclos etários:
Faixa etária Nome do Grupo
Crianças de 0 a 3 anos Pró – Bebê (a ser implantado)
Crianças de 03 a 05 anos Pró – Criança (a ser implantado)
Crianças de 06 a 12 anos Prejovem
Adolescentes e Jovens de 13 a 17 anos Projovem
Jovens de 18 a 29 anos A ser implantado
Adultos de 30 a 59 anos A ser implantado
Pessoas idosas a partir de 60 anos Idoso
A prioridade no atendimento será a inclusão no SCFV de crianças e adolescentes
em situação de trabalho infantil, vivência de violência e negligência, conforme
deliberado na resolução nº01 de 21/02/2013.
No CRAS o acesso ocorre por procura espontânea, busca ativa,
encaminhamentos da rede socioassistencial, articulação com o PAIF sempre com
avaliação técnica e é assegurado o atendimento do PREJOVEM, de 05 a 12, anos e
do PROJOVEM, de 13 a 17 anos com a oferta respectivamente de oficinas
semanais de capoeira, inglês e informática, bem como, planejamento anual,
atividades organizadas por eixos e orientadas por educador e educadora social, com
temas abordados conforme especificidade do ciclo etário e metodologia interativa,
que propicia inúmeras oportunidades de aprendizagem ampliando o
desenvolvimento da autoconfiança e as capacidades de pertencimento e inclusão
social.
Os encaminhamentos do público alvo são validados pelo articulador do SCFV
lotado na Semas, quando se trata da rede conveniada que organiza o serviço em
atendimento diário de segunda a sexta feira com atividades socioeducativas.
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Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas
O serviço tem por finalidade a prevenção de agravos que possam provocar o
rompimento de vínculos familiares e sociais dos usuários. Visa a garantia de direitos,
o desenvolvimento de mecanismos para a inclusão social, a equiparação de
oportunidades e a participação e o desenvolvimento da autonomia das pessoas com
deficiência e pessoas idosas, a partir de suas necessidades e potencialidades
individuais e sociais, prevenindo situações de risco, a exclusão e o isolamento.
Contribui com a promoção do acesso de pessoas com deficiência e pessoas idosas
aos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos e a toda a rede
socioassistencial, aos serviços de outras políticas públicas, entre elas educação,
trabalho, saúde, transporte especial e programas de desenvolvimento de
acessibilidade, serviços setoriais e de defesa de direitos e programas especializados
de habilitação e reabilitação. Desenvolve ações extensivas aos familiares, de apoio,
informação, orientação e encaminhamento, com foco na qualidade de vida, exercício
da cidadania e inclusão na vida social, sempre ressaltando o caráter preventivo do
serviço. Este serviço está se organizando. O público beneficiário, com destaque para
crianças e adolescentes, está sendo atendido pela equipe do CRAS nas demandas
que são apresentadas.
Departamento de Proteção Social Básica dispõe dos seguintes Equipamentos:
O Centro de Convivência do Idoso-CCI, que é um espaço desenvolvido para
promover o encontro e a participação de idosos em atividades esportivas, como o
taekwondo, oficinas de coral, pintura em tela, proporcionando sociabilização e
melhoria da qualidade de vida deste público, visando o fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários, promovendo a interação e interação da pessoa idosa na
família, na comunidade e na sociedade.
O Centro da Juventude-CJ, Criado com o objetivo de atender a população
jovem do município, tem se tornado referência em todo o estado. Inaugurado em
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2012 e aberto para a comunidade, o Centro oferece oficinas, modalidades
esportivas, e cursos profissionalizantes. O equipamento está localizado no bairro
Maria Antonieta.
O Centro da Juventude de Pinhais oferta ações efetivas de fortalecimento da
comunidade. Tem também como diferencial a carga horária estendida para atender
a população, de 8h ás 21h, de segunda-feira a sexta-feira e no sábado, de 8h ás
17h.
O Centro da Juventude oferece aulas capoeira, taekwondo, jiu-jitsu, xadrez,
teatro, violão, cinema, jornalismo, RPG, break dance, futsal, vôlei, balé, dança de
salão, tênis, karatê, artes circenses e desenho mangá, entre outros. Além disso, o
CJ também possui uma quadra de futsal e uma pista de skate.
A Equipe técnica conta com Psicólogo e Pedagoga que articulados com o
CRAS realiza o acompanhamento familiar de jovens em maior vulnerabilidade ou
risco social.
Para participar das atividades disponibilizadas, precisa se dirigir ao local
portando RG, CPF e comprovante de endereço atualizado. Se for menor de 18 anos
é preciso estar acompanhado dos pais ou responsável.
Centro de Referencia de Assistência Social-CRAS, São 4 os CRAS do
município e estão distribuídos nas regiões Norte(Jardim Amélia), Sul(Weissópolis),
Leste(Maria Antonieta) e Oeste(Jardim Claudia). O CRAS diferencia-se das demais
unidades de Assistência Social, pois desempenha as funções de Gestão da
Proteção Básica no seu território e oferta o Serviço de Proteção e de Atendimento
Integral à Família – PAIF, que informa, organiza espaços de convívio e assegura o
acesso aos serviços socioassistenciais para as famílias que vivenciam situações de
vulnerabilidade, desenvolvendo um trabalho continuado com vistas ao
empoderamento e a ampliação da capacidade da família proteção. É função do
CRAS junto com sua Equipe articular a Rede Socioassistencial de Proteção Social
Básica, promover a articulação intersetorial e a busca ativa no seu território.
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O Núcleo de Convivência Familiar Norte (NUCFN), objetiva o
desenvolvimento de ações para o fortalecimento de vínculos familiares e
comunitários, promovendo a integração e interação na família, na comunidade e na
sociedade, proporcionando o desenvolvimento pessoal, social e comunitário dos
indivíduos e famílias, para que atuem como agentes de transformação em sua
comunidade, facilitando sua integração inclusive no mercado de trabalho.
O Núcleo de Inclusão Produtiva (NIP) tem como objetivo promover a
conquista da autonomia, vinculadas à produção de renda e inclusão produtiva de
usuários atendidos pela Secretaria de Assistência Social, a proposta atual de
utilização do espaço é a incubadora do projeto “Costurando para o Futuro” para o
aprendizado e a futura formação de uma cooperativa de trabalho na área de costura
com a finalidade de prestação de serviço a terceiros, para que com esta ação
melhorem sua remuneração e elevem a qualidade de vida de suas famílias.
Anteriormente, neste espaço já foram ministrados cursos como o de corte e costura,
decorador de festa infantil, doceira e salgadeira, serigrafia, meias de seda, caixas
decoradas, pintura em panos de prato e bijuteria. Nestas capacitações já foram
atendidas aproximadamente 400 pessoas.
O Posto de Identificação é uma parceria entre a Prefeitura de Pinhais e o
Instituto de Identificação do Paraná, que tem como principal objetivo a expedição de
Carteira de Identidade como ação de cidadania e direitos humanos, emitindo
também o Atestado de Antecedentes Criminais.
DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
A Proteção Social Especial (PSE) é a modalidade de atendimento assistencial
destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e
social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso
sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas,
situação de rua, situação de trabalho infantil, dentre outras (PNAS, 2004, p. 31). São
serviços que requerem acompanhamento individual e/ou familiar e maior flexibilidade
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nas soluções protetivas. Da mesma forma, comportam encaminhamentos
monitorados, apoios e processos que assegurem qualidade na atenção protetiva e
efetividade na reinserção almejada (PNAS, 2004, p. 31). Dividem-se em serviços de
Proteção Social de Média e Alta Complexidade.
Proteção Social Especial – Média Complexidade
De acordo coma Tipificação Nacional de Serviços Socioassistencias (2009,
p. 19 a 31) os serviços de Média Complexidade são aqueles que oferecem
atendimentos às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos
vínculos familiares e comunitários não foram rompidos e, portanto requerem maior
estruturação técnico-operacional e atenção especializada e individualizada e/ou
acompanhamento sistemático e monitorado.
Os serviços para atendimento neste nível de proteção, em Pinhais são:
- Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos
(PAEFI);
- Serviço Especializado em Abordagem Social;
- Serviço de Proteção Social a adolescentes em cumprimento de medida
socioeducativa.
Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI)
O PAEFI é serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com
um ou mais membros em situação de ameaça e violação de direitos. Deve promover
os direitos, preservar e fortalecer os vínculos familiares, comunitários e sociais,
fortalecendo a função protetiva das famílias diante das situações de risco pessoal e
social. Ele deve contribuir para o fortalecimento da família no desempenho de sua
função protetiva, visando o rompimento de padrões violadores de direitos no interior
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da familiar, restaurando e preservando a integridade e as condições de autonomia
os usuários. Deve também processar a inclusão no sistema de proteção social e nos
serviços públicos, prevenindo a reincidência de violações de direitos.
Famílias e indivíduos que vivenciam violações de direitos por ocorrência de:
Violência física, sexual, psicológica e negligência; Afastamento do convívio familiar
devido à aplicação de medida socioeducativa ou medida de proteção; Tráfico de
pessoas; Situação de rua e mendicância; Abandono; Vivência de trabalho infantil;
Discriminação em decorrência da orientação sexual e/ou raça/etnia; Violação de
direitos decorrentes de discriminações/submissões a situações que provocam danos
e agravos a sua condição de vida e os impedem de usufruir autonomia e bem estar;
Descumprimento de condicionalidades do PBF e do PETI em decorrência de
violação de direitos.
O acesso ao serviço é realizado através de demanda espontânea,
identificação e encaminhamento dos serviços de proteção e vigilância social,
encaminhamento de outros serviços socioassistenciais, das demais políticas
públicas setoriais e dos demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos.
Serviço Especializado em Abordagem Social
A abordagem social constitui-se em processo de trabalho planejado de
aproximação, escuta qualificada e construção de vínculos de confiança com pessoas
e famílias em situação de risco pessoal e social nos espaços públicos para atender,
acompanhar e mediar acesso à rede de proteção.
A equipe da abordagem social realiza a busca ativa para identificação do risco
pessoal e social, através das diversas demandas apresentadas dentre elas:
incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes,
situação de rua, mulher em situação de violência, dentre outras. O serviço destina-
se para pessoas que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou sobrevivência
com a finalidade de assegurar atendimento e atividades direcionadas para o
desenvolvimento de sociabilidades, na perspectiva de fortalecimento de vínculos
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interpessoais e/ou familiares que oportunizem a construção de novos projetos de
vida.
Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida
Socioeducativa em Meio Aberto (MSE):
As medidas socioeducativas previstas pela lei 8.069/1990 (Estatuto da
Criança e do Adolescente – ECA) e regulamentadas pela lei 12.597/12 (Sistema
Nacional de Atendimento Socioeducativo) são executadas por um Sistema Municipal
Socioeducativo. O sistema municipal é a articulação entre as diversas secretarias do
executivo municipal (Saúde, Educação, Cultura, Esporte/Lazer, Trabalho,
Assistência Social) e dos órgãos do sistema de justiça (Ministério Público e
Judiciário) em prol do atendimento dos adolescentes em cumprimento de medida de
Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviços à Comunidade (PSC). Esse
sistema é de responsabilidade de todos os seus integrantes, mas é da Assistência
Social o papel de articulá-lo.
O atendimento socioeducativo municipal, de acordo com a lei do SINASE, tem
a dupla função de responsabilizar o adolescente pelo cometimento de um ato
infracional, desaprovando a conduta delitiva, mas também de garantir os direitos do
adolescente, dentro de um processo de integração social e comunitária. Nesse
sentido, o papel da Assistência Social, dentro do Sistema Socioeducativo, não é o
de atender, diretamente, todas as necessidades do adolescente, mas articular a
rede de serviços no atendimento ao socioeducando, acompanhando e monitorando
o cumprimento das medidas (via relatórios) e comunicando todo esse processo aos
órgãos da Justiça pertinentes – a saber, o Poder Judiciário, o Ministério Público da
área da infância e adolescência.
O adolescente quando ele ingressa no programa da MSE (meio aberto ou
fechado) é em decorrência de ter cometido um ato infacional, onde foi registrado um
boletim de ocorrência originando-se em um processo junto a Vara da Infância e da
Juventude de Pinhais.
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27
O Ministério Público conforme o ato infracional cometido pelo adolescente
sugere a medida socioeducativa a ser cumprida, podendo ser meio aberto (
Liberdade Assistida / Prestação de Serviço à Comunidade) sendo acompanhado
pelo CREAS ou meio fechado ( Centros de Socioeducação), de responsabilidade do
Estado.
Após a primeira audiência o Ministério Público encaminha os autos para o
poder Judiciário onde é marcada a audiência admonitória com a presença do
CREAS, do adolescente e seu responsável. Nesta audiência é procedida a leitura da
sentença da medida socioeducativa aplicada ao autor do ato infracional e advertidos
em relação ao cumprimento da medida socioeducativa. Na audiência admonitória a
participação dos técnicos da Medida Socieducativa objetiva o comparecimento do
adolescente e seu responsável na acolhida que acontece mensalmente no CREAS.
Liberdade Assistida: Art. 118. (Estatuto da Criança e adolescente - ECA). A
liberdade assistida será adotada sempre que se figurar a medida mais adequada
para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente. A liberdade assistida é
fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo ser prorrogada, revogada ou
substituída por outra medida, havendo justo motivo. O importante no cumprimento
da Liberdade Assistida é que o adolescente compareça nos encontros em grupo
mensais; estar matriculado e frequentando as aulas do colégio e a realização de
cursos conforme o interesse e disponibilidade de vaga.
Prestação de serviço à comunidade: Art. 117. (Estatuto da Criança e adolescente
- ECA). A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas
gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a
entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres,
bem como em programas comunitários ou governamentais.
As tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do adolescente, devendo
ser cumpridas durante jornada máxima de oito horas semanais, aos sábados,
domingos e feriados ou em dias úteis, de modo a não prejudicar a freqüência a
escola ou a jornada normal de trabalho.
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Na Prestação de Serviço à comunidade o importante é o adolescente com
responsável comparecer no local onde irá cumpri-la na data combinada a fim de
cumprir no prazo estipulado no PIA ( Plano Individual de Atendimento). Não faltar;
agir com responsabilidade, comprometimento e interesse na execução das
atividades e respeitar o coordenador do local e os colegas de trabalho.
Proteção Social Especial - Alta Complexidade
São considerados serviços de Proteção Social Especial (PSE) de Alta
Complexidade aqueles que oferecem atendimento às famílias e indivíduos que se
encontram em situação de abandono, ameaça ou violação de direitos, necessitando
de acolhimento provisório, fora de seu núcleo familiar de origem.
Esses serviços visam a garantir proteção integral a indivíduos ou famílias em
situação de risco pessoal e social, com vínculos familiares rompidos ou
extremamente fragilizados, por meio de serviços que garantam o acolhimento em
ambiente com estrutura física adequada, oferecendo condições de moradia, higiene,
salubridade, segurança, acessibilidade e privacidade. Os serviços também devem
assegurar o fortalecimento dos vínculos familiares e/ou comunitários e o
desenvolvimento da autonomia dos usuários.
Departamento de Proteção Social Especial dispõe dos seguintes Equipamentos:
1) - Centro de Referência Especializada de Assistência Social - CREAS
O Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS) é a
unidade que oferta serviços da proteção especial, especializados e continuados,
gratuitamente a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos.
Além da oferta de atenção especializada, o CREAS tem o papel de coordenar e
fortalecer a articulação dos serviços com a rede de assistência social e as demais
políticas públicas.
2) - Unidade de Acolhimento Institucional de Pinhais – UAIP
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O Acolhimento Institucional tem por objetivo executar medida de proteção de
acolhimento, garantindo direitos fundamentais a crianças e adolescentes,
priorizando investimento na revinculação familiar e transitoriedade da medida,
segundo os preceitos do Estatuto da Criança e Adolescente. A unidade de
Acolhimento Institucional, conforme orientações técnicas e jurídicas deverá manter o
caráter de sigiloso quanto ao endereço, apresentar boas condições de segurança e
estado de conservação adequada, localizar-se em bairro de fácil acesso à rede de
educação, saúde, lazer e transporte, privilegiando a manutenção da individualidade
e privacidade de cada acolhido e considerar o número máximo de 12 crianças e
adolescentes de 0 a 18 anos. O sigilo do endereço constitui um pré-requisito para a
implantação e existência do serviço. A não divulgação do endereço do equipamento
em documentos de acesso ao público e a não utilização de placas de identificação
do serviço, no local e nos meios de comunicação social, tanto institucional quanto
privado, são condições necessárias para o êxito dos fins almejados pelo acolhimento
institucional.
DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA E CIDADANIA
Departamento de Assistência Judiciária e Cidadania iniciou suas atividades
em 19 de agosto de 2009, hoje conta com advogados (as) e estagiários do Curso de
Direito. O objetivo da criação do serviço de assistência judiciária gratuita no
município de Pinhais foi garantir o acesso a justiça como direito humano
fundamental, com base no principio constitucional da dignidade da pessoa humana,
buscando atender ao cidadão pinhaiense, sem condições econômicas de demandar
em juízo.
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4.4.1. Plano de Ação da Criança e do Adolescente 2018 – Assistência Social
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
1. POLÍTICAS DE PROTEÇÃO - EXCLUSIVAS
POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL/ PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
1.1 - META: FORTALECIMENTO DOS VÍNCULOS FAMILIARES E COMUNITÁRIOS
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL METAS (Quantitativas) FINANCEIRO
Ofertar o Serviço de Convivência e fortalecimento de Vínculos nos CRAS para a faixa etária de 0 a 3 anos
2018 CRAS – Centro de Referência de Assistência Social
40 (10 Metas por CRAS) Cofinanciamento Federal Recurso vinculado SCFV
Manter o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos nos CRAS para a faixa etária de 5 a 11 anos - Prejovem
2017 CRAS – Centro de Referência de Assistência Social
150 metas Cofinanciamento Federal Recurso vinculado SCFV
Ampliar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos nos CRAS para a faixa etária de 12 a 17 anos -
2017 CRAS – Centro de Referência de Assistência Social
160 metas Cofinanciamento Federal Cofinanciamento Estadual
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Projovem Recurso vinculado SCFV
Manter o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos na Rede Conveniada para a faixa etária de 05 a 14 anos
2017 Rede Conveniada 150 metas FMDCA (Entidade Socioassitencial)
Manter o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos na Rede Conveniada para a faixa etária de 05 a 17 anos
2017 Rede Conveniada 80 metas FMAS (Entidade Socioassitencial)
1.2 - META: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA À PESSOA COM DEFICIÊNCIA
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL METAS (Quantitativas) FINANCEIRO
Ofertar Serviço de Proteção Social Básica a adolescentes com deficiência
2018 Rede Conveniada Até 15 metas FMAS/FMDCA (Entidade Socioassitencial)
1.3 - META: INCLUSÃO PRODUTIVA: APRENDIZAGEM
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL METAS (Quantitativas) FINANCEIRO
Executar Programa de Aprendizagem 2018 Assistência Social (CRAS e CREAS); Administração;
25 metas FMDCA (Entidade
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Instituição de Formação (Rede Conveniada)
Socioassitencial)
Recurso Municipal (Fonte Livre)
1.4 - META: BENEFÍCIO EVENTUAL: AUXÍLIO NATALIDADE
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL METAS (Quantitativas) FINANCEIRO
Ampliar a concessão de kit Natalidade ao recém nascido
2018 CRAS – Centro de Referência de Assistência Social
260 metas Recurso Municipal (Fonte Livre)
1.5 - META: SEGURANÇA ALIMENTAR: PROGRAMA LEITE DAS CRIANÇAS
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL METAS (Quantitativas) FINANCEIRO
Manter o Programa Leite das Crianças 2018 Departamento de Proteção Social Básica (CRAS) Estado (Escolas Estaduais)
950 metas Programa Estadual com contrapartida do Município
1.6 - META: PROMOÇÃO DE DIREITOS: PROGRAMA PASSE ESCOLAR
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL METAS (Quantitativas) FINANCEIRO
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Ampliar o Programa Passe Escolar 2018 Departamento de Proteção Social Básica (CRAS)
200 metas Recurso Municipal (Fonte Livre)
1.7 – META: INCLUSÃO PRODUTIVA: GERAÇÃO DE RENDA E CURSOS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL METAS (Quantitativas) FINANCEIRO
Ampliar as ações de inclusão produtiva para jovens e adultos
2018 Núcleo de Inclusão Produtiva e CRAS
150 metas Recurso Municipal (Fonte Livre)
1.8 - META: PROMOÇÃO DE DIREITOS: BPC NA ESCOLA
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL METAS (Quantitativas) FINANCEIRO
Estimular o acesso e a permanência na escola de crianças e adolescentes com deficiência
2018 Assistência Social (CRAS);
Conforme a aplicação de questionários (demanda MDS)
Cofinanciamento Federal Recurso vinculado SCFV
1.9 - META: PROTAGONISMO JUVENIL: CENTRO DA JUVENTUDE
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL METAS (Quantitativas) FINANCEIRO
Ampliar o acesso de adolescentes nas atividades do Centro da Juventude
2018 Centro da Juventude 400 metas Recurso Municipal (Fonte Livre)
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Ampliar a participação de adolescentes no Programa Bolsa Agente Cidadania
2018 Centro da Juventude 20 metas Cofinanciamento Estadual Programa Estadual com contrapartida do Município;
Ampliar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos no Centro da Juventude CRAS para a faixa etária de 12 a 17 anos - Projovem
2018 Centro da Juventude 50 metas Cofinanciamento Estadual
2. POLÍTICAS DE PROTEÇÃO NÃO-EXCLUSIVAS
POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL/ PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA
2.1 - META: PROGRAMAS E SERVIÇOS DE ATENÇÃO À FAMÍLIA
AÇÃO PRAZO RESPONSÁVEL METAS (Quantitativas) FINANCEIRO
Manter as ações do PAIF – Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família
2018 CRAS – Centro de Referência de Assistência Social
1000 famílias acompanhadas
Cofinanciamento Federal Recurso vinculado Piso Básico Fixo
Manter as ações do Programa Bolsa Família
2018 CRAS – Centro de Referência de Assistência Social
3500 famílias beneficiárias1
Programa Federal;
1 5900 crianças e adolescentes beneficiários da transferência de renda
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Manter o benefício eventual à famílias assistidas (auxílio alimentação, passagem rodoviária, vale transporte, funeral)
2018 CRAS – Centro de Referência de Assistência Social
2500 famílias Recurso Municipal (Fonte Livre)
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PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
Ação Exclusiva do Orçamento da Criança e do Adolescente
AÇÃO ESTRATÉGIA METAS
PROPOSTAS JUSTIFICATIVA
MANTER O SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE AOS ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
EM MEIO ABERTO (PSC / LA).
De acordo com as orientações do SINASE, Estatuto da Criança e do Adolescente e Plano Municipal das Medidas Socioeducativas: -Acompanhamento às audiências de determinação das medidas socioeducativas; - Acolhida Individual; - Acolhida coletiva com os adolescentes e seus responsáveis; - Construção do Plano Individual de Atendimento; - Encaminhamentos; - Informativos à Vara da Infância e Juventude.
120
ATENDER A DEMANDA ENCAMINHADA PELA VARA DA INFANCIA E JUVENTUDE DO
MUNICÍPIO
APRIMORAR O SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ABORDAGEM SOCIAL
De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais: - Trabalho social de abordagem e busca ativa que identifique, nos territórios, a incidência de Trabalho Infantil, situação de rua e exploração
Realização de
Busca Ativa Semanal
(mínimo 2x
IDENTIFICAR SITUAÇÕES DE VIOLAÇÃO DE DIREITOS;
ADEQUAR EQUIPE/ NÚMERO MÍNIMO DE PROFISISONAIS PARA O SERVIÇO;
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sexual de crianças e adolescentes.
por semana)
POTENCIALIZAR AS CAMPANHAS DE COMBATE AO TRABALHO INFANTIL
De acordo com o Plano Municipal de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil: - Confecção de material gráfico e plano de mídia; - Realização de ação alusiva ao dia 12 de junho;
01 Campanha
anual
REALIZAR CAMPANHAS PARA SENSIBILIZAÇÃO
DA SOCIEDADE E DIVULGAÇÃO DO DISQUE DENÚNCIA
POTENCIALIZAR AS CAMPANHAS DE COMBATE À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
- Confecção de material gráfico e plano de mídia; - Realização de ação alusiva ao dia 18 de maio;
01 Campanha
anual
REALIZAR CAMPANHAS PARA SENSIBILIZAÇÃO DA SOCIEDADE E DIVULGAÇÃO DO DISQUE
DENÚNCIA
SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA ADOLESCENTE COM TRANSTORNO MENTAL
FIRMAR PARCERIA/ CONTRATO ADMINISTRATIVO COM ENTIDADE SOCIOASSISTENCIAL OU INSTITUIÇÕES
PRIVADAS 01
ATENDER A DEMANDA ENCAMINHADA PELA
VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DO MUNICÍPIO
SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM MEDIDA DE
PROTEÇÃO
FIRMAR PARCERIA/ CONTRATO ADMINISTRATIVO COM ENTIDADE SOCIOASSISTENCIAL OU INSTITUIÇÕES
PRIVADAS 25
ATENDER A DEMANDA ENCAMINHADA PELA
VARA DA INFANCIA E JUVENTUDE DO MUNICÍPIO
SERVIÇO DE PROTEÇÃO EM SITUAÇÃO DE CALAMIDADE PÚBLICA E DE EMERGÊNCIA
ATENDER FAMÍLIAS ATINGIDAS EM SITUAÇÃO DE CALAMIDADE PÚBLICA COM OFERTA DE ALOJAMENTO
PROVISÓRIO E CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS EMERGENCIAIS
500
APOIAR A POPULAÇÃO ATINGIDA POR SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE EM SITUAÇÃO
DE EMERGÊNCIA E CALAMIDADE PÚBLICA
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Ação Não Exclusiva do Orçamento da Criança e do Adolescente
AÇÃO ESTRATÉGIA METAS
PROPOSTAS JUSTIFICATIVA
MANTER O ATENDIMENTO ÀS FAMÍLIAS E INDIVIDUOS COM DIREITOS VIOLADOS (PAEFI)
POTENCIALIZAR OS ATENDIMENTOS REALIZADOS NO CREAS VISANDO A SUPERAÇÃO DA SITUAÇÃO
DE VIOLÊNCIA 80
CONTRIBUIR PARA O FORTALECIMENTO DA FAMÍLIA NO DESEMPENHO DE SUA FUNÇÃO PROTETIVA, ROMPENDO COM PADÕES VIOLADORES DE DIREITOS E PREVENINDO A SUA REINCIDÊNCIA.
SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA,
ACOMPANHADAS OU NÃO POR SEUS FILHOS.
FIRMAR PARCERIA/ CONTRATO ADMINISTRATIVO COM ENTIDADE SOCIOASSISTENCIAL OU
INSTITUIÇÕES PRIVADAS 05
OFERECER ACOLHIMENTO PROVISÓRIO PRIORIZANDO A CONVIVÊNCIA DA CRIANÇA ATÉ
11 ANOS COM A GENITORA
SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE RISCO POR USO DE
SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS, ACOMPANHADAS OU NÃO DE SEUS FILHOS.
FIRMAR PARCERIA/ CONTRATO ADMINISTRATIVO COM ENTIDADE SOCIOASSISTENCIAL OU
INSTITUIÇÕES PRIVADAS 05
OFERECER ACOLHIMENTO PROVISÓRIO PRIORIZANDO A CONVIVÊNCIA DA CRIANÇA ATÉ
03 ANOS DE IDADE COM A GENITORA
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4. 5. SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, ESPORTE E LAZER
Compete a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer a
promoção e desenvolvimento cultural junto à comunidade, o incentivo à
prática esportiva e a melhoria da qualidade de vida, articulando políticas
de apoio e patrocínio às atividades culturais, esportivas e de lazer como
forma de integração social, valorizando e incentivando o patrimônio
histórico cultural e artístico e preservando os espaços públicos destinados
ao atendimento à população com atividades de Cultura, Esporte e Lazer
no Município.
Para o atendimento prioritário à criança e à adolescência, a
Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer desenvolve Políticas
Públicas Culturais, Esportivas e de Recreação e Lazer por meio de seus
departamentos fins: Departamento de Cultura e Departamento de
Esportes e Lazer.
CULTURA
Pinhais é um município emancipado há duas décadas, porém os
antepassados deixaram alguns vestígios para pesquisar e buscar novas
descobertas do povo desbravador. A realidade hoje consiste em fazer
ARTE para emancipar e humanizar as crianças, jovens adultos e
adolescentes. A Arte na cidade movimenta muitas pessoas com diversas
intenções, algumas com o intuito lazer, outras com o objetivo de aprender
algo para reforçar orçamento doméstico e alguns para a
profissionalização. Os pais ocupam seus filhos em projetos artísticos
contribuindo assim para evitar os casos de vulnerabilidade social e
trabalho infantil.
Cabe ao Departamento de Cultura promover o desenvolvimento
Cultural no Município junto à comunidade, oferecendo cursos, oficinas e
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eventos artístico-culturais, festivais, mostras e espetáculos, fomentar a
importância da preservação do patrimônio histórico-cultural, incentivar as
manifestações culturais populares, estimular a integração social, a
formação da cidadania cultural e senso crítico e a experiência estética à
população.
Pólos Culturais Nos Bairros
A Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, através do
Departamento de Cultura conta atualmente com os seguintes espaços
para desenvolver e promover a Arte e a Cultura:
• Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann
• Escola de Dança de Pinhais
• Centro Pedro Arizona
• Centro de Artes e Esportes Unificados – CEU
• Centro de Artesanato – CEART
• Centro de Convivência Familiar Norte
• Algumas Escolas Municipais e Estaduais
• Igrejas Católicas e Evangélicas
PROJETO ARTE PARA O POVO
A divulgação e incentivo da cultura para o povo de Pinhais. Uma
programação diversificada com acesso fácil e tranquilo para os cidadãos
é a proposta do projeto “Arte para o Povo”. A programação é formada
principalmente a partir das produções dos artistas locais.
Esses momentos visam o crescimento e amadurecimento da
cultura do nosso povo, buscando a profissionalização dos artistas locais e
o desenvolvimento do público espectador e formação de platéia. A
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programação é divulgada no site e facebook, e acontece no Centro
Cultural Wanda dos Santos Mallmann e no polos culturais.
OFICINAS CULTURAIS
Este é um programa que consegue colocar num mesmo lugar,
públicos de todas as classes sociais, permitindo um intercâmbio de
conhecimentos de singular importância. Quando temos reunido pessoas
de todas as faixas etárias é possível difundir a arte e a cultura
incentivando a formação de uma identidade social. Assim, a arte atinge
seu objetivo, que é reunião de diferentes núcleos sociais pela mesma
causa, o crescimento e amadurecimento da sociedade.
Os Pólos de Cultura ofertam atualmente as seguintes oficinas:
• Artesanato
• Coral
• Dança Clássica
• Dança de Rua
• Dança de Salão
• Desenho Artístico
• Desenho Mangá
• Pintura em Tela
• Teatro
• Violão
• Cinema
• Produção Artística para cinema
• Desenho grafite.
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Público
As oficinas atingem os mais diversos públicos, com idade a partir
de 07 anos, atendendo amplamente as crianças e adolescentes, com
diversas atividades.
ESCOLA DE DANÇA DE PINHAIS
O projeto de ballet no Município de Pinhais iniciou no ano de
2000, desde então realiza aulas e ensaios com montagem de
apresentações para representar o município, divulgando o trabalho
desenvolvido na dança local. A criação da Escola de Dança de Pinhais
trata-se de um amplo projeto de atendimento social, cultural e artístico
aos jovens da cidade. Trabalha com crianças e adolescentes em idade de
07 a 20 anos e visa desenvolver as danças como atividade cultural,
educacional, social, física e de expressão artística.
A Escola a cada ano vem aumentando sua atuação. Atualmente
conta com 200 alunos, buscando como excelência atender sempre a
comunidade com respeito e qualidade.
Público
Crianças e adolescentes de 07 a 20 anos.
Objetivos
Fundar e consolidar as diversas modalidades de Dança em
Pinhais
Desenvolver as danças em diversos níveis de atuação.
Estimular a participação de crianças e jovens à prática das
danças
Estimular a realização de eventos de dança
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Auxiliar no desenvolvimento físico, social, emocional e
educacional
Fomentar a cultura do município de Pinhais, levando para
mais próximo da população a linguagem da dança
BANDA MUNICIPAL DE PINHAIS
Oficialmente instituído através do DECRETO LEI nº 345/99 o
Projeto “Banda Municipal de Pinhais” visa o incentivo a música e as várias
possibilidades de conhecimento musical para crianças e adolescentes.
A Banda é um projeto teve seu inicio junto ao Departamento de
Cultura de Pinhais no ano de 2007, inicialmente com 30 integrantes
participantes das escolas municipais e estaduais. Em 2009 amplia-se
esta participação para 40 jovens estudantes da comunidade. Tendo como
meta principal formação em música, com objetivo de expansão destas
atividades musicais para diversas crianças/jovens dentro do município,
formando parcerias com instituições de ensino, empresas locais, com
diversas outras bandas militares, musicais de outras localidades, além da
representatividade da qualidade musical do munícipio.
Público
Crianças e adolescentes a partir de 10 anos.
Objetivos
Desenvolver a prática musical como expressão cultural
Promover a formação musical de jovens / adolescentes como
futuros músicos
Representar o Município de Pinhais nas diversas atividades,
dentro ou fora da cidade
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Formar platéia, oferecendo à comunidade uma atividade
diferenciada com participação interativa do público, através
da apreciação musical
Revelar e valorizar talentos locais
PROJETO ORQUESTRA DE VIOLÕES
O projeto teve seu inicio em junho de 2011 com aproximadamente
18 integrantes da comunidade em idade de 09 anos a 18 anos. Trabalha
com músicas clássicas e populares como forma de aproximar o público da
música. Atualmente o projeto conta com 30 integrantes, e envolve
instrumentos de cordas e canto.
Público
Crianças e adolescentes de 09 a 18 anos, com conhecimento
musical.
Objetivos
Aprimorar e incentivar a prática dos conhecimentos
musicais
Promover a formação musical de jovens / adolescentes como
futuros músicos
Descobrir e promover novos talentos
Formar platéia através das apresentações, sensibilizando
para apreciação à música
PROJETO TURMA SHOW
Acontece desde o ano de 2010, os participantes são selecionados
através de audição, o objetivo principal é desenvolver a atuação teatral
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45
com foco em peças musicais, trabalhando a questão vocal para canto, e a
dança em parceria com o teatro.
Objetivo:
Desenvolver as Artes Cênicas de forma efetiva através de
formação técnica para jovens
Aproveitamento dos alunos das oficinas de interpretação de
teatro que acontecem por um período de 12 meses para dar
continuidade à formação técnica, ampliando o conhecimento
das artes cênicas
PROJETO OFICINA DE CINEMA DE PINHAIS – OCP
O projeto surgiu no ano de 2011, fomenta a Arte Audiovisual no
município a partir das oficinas de interpretação.
Trabalha com alunos crianças e adolescentes no desenvolvimento
de filmes, curtas, minisséries com os mais variados temas, participando
de atividades culturais e difundindo as produções locais.
Objetivos
A vocação para a comunicação, a exposição, a
documentação, a investigação, a interpretação e a
preservação de bens culturais em suas diversas
manifestações
A democratização do acesso, uso e produção de bens
culturais para a promoção da dignidade da pessoa humana
A constituição de espaços democráticos e diversificados de
relação e mediação cultural sejam eles físicos ou virtuais
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46
Público
Os mais variados tipos de públicos, crianças e adolescentes.
ESPAÇO MEMÓRIA DE PINHAIS
Espaço destinado à conservação e exposição de artigos históricos
e culturais do município, que representam a história de Pinhais através de
fotos, peças históricas, documentos e demais, que ficam expostos no
Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann.
Público
Os mais variados tipos de públicos contemplando principalmente
crianças e adolescentes das escolas Municipais, Estaduais e Particulares.
Aplicabilidade
Visitas Monitoradas
Exposições para a população em Geral
Exposições de cunho social
Exposições de cunho informativo
Exposições para Escolas
BIBLIOTECAS MUNICIPAIS
Biblioteca Pública Municipal de Pinhais
Instituída pela Lei Municipal nº 132 de 14 de Setembro de 1995, a
Biblioteca Pública Municipal de Pinhais funciona das 08h às 19h sem
intervalo e proporciona ao público um acervo de 30.000 títulos.
A Biblioteca Pública Municipal de Pinhais está localizada no
Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann, sito à Rua Vinte e Dois de
Abril, 305 Centro.
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47
Biblioteca Pública – Centro de Artes e Esportes Unificados – CEU
O Centro de Artes e Esportes Unificados – CEU abriga Biblioteca
com acervo de 2.500 títulos disponíveis para consulta local e
empréstimos. O Centro de Artes e Esportes Unificados – CEU está
localizado na Rua Rio Trombetas, 828, Weissópolis.
Biblioteca Pública – Centro da Juventude- CJ
O Centro da Juventude – CJ também conta com uma Biblioteca
com pequeno acervo disponíveis para consulta local e empréstimos. O
Centro da Juventude está localizado na Rua Ataulfo Alves, s/n, Maria
Antonieta.
PROJETO BOSQUE LITERÁRIO
O Projeto existente desde março de 2013 consiste na
descentralização das ações das Bibliotecas Municipais, levando o livro
aos Bosques Municipais de Pinhais, fomentando a prática da leitura e
trabalhando o lúdico junto aos frequentadores do bosque com sessões de
contação de história.
A faixa etária de participantes é muito variada, pois são os
frequentadores do Bosque; pode-se afirmar que vai de 0 a 80 anos.
Porém, a maior parte do público é infantil, crianças acompanhadas
por seus pais e/ou responsáveis.
As edições acontecem aos sábados, quinzenalmente, das 14h às
16h. O interessado precisa apenas informar seu nome, telefone e
endereço para que possa emprestar até dois exemplares, que devem ser
devolvidos na próxima edição do Projeto. Como parte integrante do
Projeto, acontecem também sessões de contação de história (às 15h) e a
Troca de Livros.
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Objetivo
O Projeto Bosque Literário surgiu como uma alternativa
diferenciada de acesso à leitura para o cidadão de Pinhais. Seu objetivo é
oferecer, no Bosque Municipal de Pinhais livros para empréstimo e
fomentar o livro e a leitura.
EVENTOS E AÇÕES
Festival de Teatro de Pinhais
Festival da Canção de Pinhais
Festival de Cinema – Curta Pinhais
Salão de Artes Visuais
Mostra de Dança
Mostra de Bandas e Fanfarras
Feira Cultural do Livro
Espetáculo da Escola de Dança de Pinhais
Seminário de Cultura
Conferência Municipal de Cultura
ESPORTES E LAZER
Cabe ao Departamento de Esportes e Lazer promover, apoiar e
realizar eventos esportivos e de lazer no município, democratizando o
acesso ao esporte, lazer e atividade física legitimando o esporte e a
atividade física como atitudes de socialização e qualidade de vida.
Promover competições esportivas municipais e ações de inserção da
população às atividades ofertadas pelo departamento, buscando
disseminar valores positivos da cidadania, da determinação e do espírito
de grupo, promovendo e desenvolvendo os valores sociais, melhorando a
capacidade física e habilidades motoras, melhoria da qualidade de vida
(autoestima, convívio, integração social e saúde), a diminuição à
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49
exposição aos riscos sociais (drogas, criminalidade, trabalho infantil) e a
conscientização das práticas esportivas e de lazer, assegurando o
exercício da cidadania.
PROJETO ESCOLA DO ESPORTE
É um projeto que tem como principal finalidade desenvolver
atividades de iniciação esportiva junto à comunidade, oportunizando o
acesso de crianças e adolescentes ao Esporte. Ampliar o conceito do
Esporte enquanto fenômeno social, desenvolvendo projetos nos âmbitos:
comunitário, escolar e de rendimento, que contribuam para a formação de
uma nova cultura de Esporte e Lazer no Município.
Objetivo
Implantar no Município um programa voltado à iniciação
esportiva nos bairros da cidade;
Propiciar condições de aprendizado e aprimoramento da
prática esportiva;
Despertar na criança e adolescente o gosto pelo esporte;
Estimular a prática esportiva como forma de lazer e
integração social;
Estimular a criatividade individual e participação em grupo;
Iniciar crianças e adolescentes em várias modalidades
esportivas, observando sempre os aspectos pedagógicos e
psicomotores adequados;
Promover a cidadania, a socialização, a humanização e a
autonomia social, cultural e esportiva das crianças e
adolescentes.
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Modalidades Esportivas Oferecidas
O Projeto Escola do Esporte atualmente oferece as seguintes
modalidades:
Atletismo
Basquetebol
Capoeira
Futebol de Campo
Futsal
Ginástica Rítmica
Karatê
Tae-kwon-do
Voleibol
Tênis de Mesa
Judô
Muay Thai
Polos Esportivos
A Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, conta com os
seguintes espaços para a prática esportiva:
Ginásio Poliesportivo Tancredo de Almeida Neves
Ginásio Poliesportivo Moradias Perdizes
Campo de Futebol Weissópolis
Campo de Futebol Perdizes
Campo de Futebol Maria Antonieta
Campo de Futebol Amocra
Polo Esportivo e Cultural Pedro Arizona
Canchas de Areia Bonilauri
Campo de Futebol Cláudia
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CEU – Centro de Artes e Esportes Unificado
Público
Alunos regularmente matriculados nas escolas públicas e
particulares do município, na faixa etária entre 7 e 18 anos, de ambos os
sexos.
PROJETO ESPAÇO COMUNIDADE
O Projeto Espaço Comunidade tem como objetivo levar aos
bairros do município atividades culturais, esportivas e de lazer para
crianças, adolescentes e familiares, possibilitando à comunidade local
acesso a novas experiências e oportunizando momentos de integração
cultural, esportivo e social O evento ocorre aos finais de semana,
agendados conforme calendário da Secretaria.
Objetivos
Oferecer atividades esportivas e recreativas como forma de
entretenimento a crianças e adolescentes; incentivar a solidariedade,
socialização e bem-estar; promover a integração social e a qualidade de
vida, despertando nas crianças e adolescentes o gosto pela prática de
atividade física e esportiva regulares.
Atividades
O Espaço Comunidade prevê a utilização de praças e quadras
esportivas para que as crianças e adolescentes pratiquem atividades de
lazer, orientados por monitores de esportes e recreacionistas,
possibilitando integração entre os frequentadores da região e fomentando
nas crianças o gosto pela prática esportiva.
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52
As praças servirão também como pontos culturais. A ideia é
introduzir, além dos esportes e das atividades de lazer, atividades
culturais como a dança, pintura, música, enfim, fazer da praça um apelo
permanente em favor da solidariedade, da socialização e do bem-estar da
criança e adolescente.
COMPETIÇÕES, EVENTOS E AÇÕES
Passeios Ciclísticos de Pinhais
São realizados 2 passeios ciclísticos durante o ano para a
comunidade pinhaense. Tem como objetivos promover uma vida
saudável, incentivar a prática de atividades físicas e fortalecer vínculos
entre crianças, adolescentes e seus familiares.
Copa Pinhais de Futebol Society (sub-11 e sub-13)
A Copa Pinhais de Futebol tem como objetivo principal o
intercâmbio social e cultural entre os alunos das instituições esportivas
particulares e públicas de Pinhais. Os benefícios de participar de uma
competição como essa vão muito além da simples disputa pela conquista
de uma vitória, os participantes aprendem, mesmo que indiretamente, a
aplicar valores básicos de cidadania como: respeito, cooperação,
disciplina e solidariedade.
JIEPS – Jogos Inter Escolares de Pinhais
Os Jogos Inter Escolares tem como objetivo promover o desporto
educacional através de jogos que envolvam várias modalidades
esportivas, dando oportunidade de participação a um maior número de
alunos, despertando a prática dos esportes, com fins educativos e
formativos. Visa também promover o esporte como resultante das
atividades desenvolvidas nas Escolas e Colégios, públicos e particulares
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do município, proporcionar o surgimento de novos valores esportivos e a
formação de atletas para integrarem as seleções do município.
Torneios Interpolos
Trata-se da promoção de competições e amistosos entre todos os
alunos das escolinhas esportivas municipais dos diferentes polos
esportivos em diversas modalidades, cujo objetivo principal é promover a
integração das crianças do município por meio do esporte.
Liga de Voleibol do Paraná
Inserção dos atletas do Projeto Escola do Esporte em competição
oficial de Voleibol, organizada pela Federação Paranaense de Voleibol,
onde são disputadas as categorias sub-13, sub-15 e sub-17, masculino e
feminino, com etapas em diferentes cidades do Estado, visando a
divulgação e a competitividade da modalidade.
Jogos da Juventude do Paraná
São os Jogos Oficiais do Estado do Paraná, organizados pela
Secretaria de Estado do Esporte e Turismo, para adolescentes até 18
anos, visando à integração social e esportiva entre várias cidades,
redimensionar os valores socioculturais e esportivos dos atletas
participantes encaminhando-os para o esporte de rendimento, bem como
oportunizar a participação de atletas das mais diversas cidades em uma
competição com um nível técnico mais elevado. Aletas participantes do
Projeto Escola do Esporte participam representando o município de
Pinhais.
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Jogos Intermunicipais do Paraná
Os Jogos Intermunicipais do Paraná têm como finalidade e
objetivos difundir e desenvolver a prática do desporto, bem como
favorecer o intercâmbio entre as cidades da Região Metropolitana de
Curitiba, além de motivar os alunos a continuarem matriculados nas
escolinhas esportivas municipais durante o ano. Os atletas do Projeto
Escola do Esporte participam representando o município de Pinhais na
competição.
Campeonato Infantil de Corrida de Rua
O Circuito Infantil de Corridas de Rua de Curitiba está sob a
responsabilidade do Departamento de Esporte da Secretaria Municipal do
Esporte, Lazer e Juventude de Curitiba, é um campeonato anual com
quatro etapas e têm como objetivos difundir na Comunidade a prática da
atividade física e favorecer o intercâmbio esportivo e cultural. Alunos
participantes do Projeto Escola do Esporte participam representando o
município de Pinhais.
ESPAÇOS PÚBLICOS ESPORTIVOS E DE LAZER
Na dimensão do esporte de lazer ou participação o município
trabalha na organização e estruturação dos espaços públicos próprios
para a prática esportiva e oportunidades de lazer. Em todo o território
municipal encontram-se os seguintes equipamentos:
31 parquinhos;
20 praças;
02 bosques com pista de caminhada;
15 canchas de futebol de areia;
08 quadras de vôlei de areia;
07 campos de futebol;
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02 quadras de tênis;
04 quadras poliesportivas;
02 ginásios poliesportivos;
03 pistas de skate;
02 canchas de bocha.
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4.5.1. Plano de Ação da Criança e do Adolescente 2018 – Cultura, Esporte e Lazer
POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA, ESPORTE E LAZER.
AÇÃO ESTRATÉGIA METAS PROPOSTAS JUSTIFICATIVA
PROJETO ESPAÇO COMUNIDADE
Ofertar atividades esportivas, de recreação e lazer, nos espaços públicos disponíveis, como oportunidade de entretenimento, democratização do acesso e fortalecimento de vínculos.
Realização mensal do projeto espaço comunidade Cumprimento da ação "Implantar espaços abertos (nas praças, escolas, comunidades e parques) para crianças, adolescentes e suas famílias com promoção da educação, esporte, lazer e cultura" e ação "Organização de espaços de participação dos adolescentes nas escolas, nas comunidades e nos movimentos sociais", ambas deliberadas na VI Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
PROJETO ARTE PARA O POVO
Oferta de espetáculos, shows, mostras, festivais, exibição de filmes, contação de história à comunidade visando à formação de plateia, difusão e democratização do acesso à Cultura.
Programação mensal de atividades culturais.
AMPLIAÇÃO DOS PROJETOS E
ATIVIDADES DA SECRETARIA
MUNICIPAL DE CULTURA, ESPORTE
E LAZER PARA CRIANÇAS E
ADOLESCENTES.
Dar continuidade às ações de fortalecimento do sistema de garantia de direitos.
Ampliação dos polos culturais e oferta de oficinas culturais visando à criação de senso crítico, formação de caráter, democratização do acesso ao arcabouço cultural e formação artística, estimando-se o atendimento de 900 crianças e adolescentes.
Cumprimento da ação "Fortalecimento do sistema cultural, econômico e sócio assistencial dos adolescentes" deliberada na VI Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Manutenção do Projeto Escola de Dança de Pinhais, visando à continuidade de atendimento a 200 Crianças.
Continuidade dos Projetos Turmashow e Oficina de Cinema de Pinhais estimando o atendimento a cerca de 40 crianças e adolescentes.
Continuidade do Projeto Banda Municipal de Pinhais com a estimativa de 40 crianças e adolescentes.
Fortalecimento do Programa Escola do Esporte, estimulando a qualidade de vida e a socialização e formação de caráter das crianças e adolescentes, com promoções de torneios e campeonatos inter-núcleos, com estimativa de atendimento de 1000 crianças e adolescentes.
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4.6. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
PANORAMA DA SITUAÇÃO ATUAL DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA NO
MUNICÍPIO DE PINHAIS
Conforme demonstrado nos Eixos Norteadores, o Direito à Vida e à Saúde, a
criança e o adolescente têm assegurado seu direito de acesso às políticas de saúde
no âmbito do SUS, mesmo antes do seu nascimento.
De acordo com o Ministério da Saúde, “O Sistema Único de Saúde (SUS) é
um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Ele abrange desde o
simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos, garantindo acesso
integral, universal e gratuito para toda a população brasileira”.
Para a implantação de ações voltadas para a criança e o adolescente no
município, com ações de saúde em prol da promoção, prevenção e assistência de
qualidade, faz-se necessário um diagnóstico situacional nos diferentes níveis de
complexidade. As informações levantadas são baseadas em indicadores de saúde e
sistemas de informações e monitoramento, que nos levam a identificar as
deficiências existentes.
As informações utilizadas foram sobre: 1. Mortalidade Materna; 2. Mortalidade
Infantil; 3. Cobertura Vacinal; 4. AIDS/HIV; 5. AIDS em menores de 5 anos; 6.
Violência Interpessoal/Auto Provocada; 7. Triagem Neonatal; 8. Puericultura; 9.
Nutrição; 10. Saúde bucal; 11. Pré Natal; 12. Gravidez na Adolescência; 13.
Programa Saúde na Escola; 14. Internações por condições sensíveis a Atenção
Primária a Saúde; 15. Assistência farmacêutica; 16. Saúde Mental;
MORTALIDADE MATERNA
Os indicadores de saúde materna e, especialmente, a razão de mortalidade
materna, são importantes para analise do desenvolvimento social e da equidade de
gênero dos países, pois sinalizam se eles efetivamente promovem e garantem a
cidadania e os direitos reprodutivos das mulheres.
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No Brasil a razão de mortalidade materna (RMM) apresentou redução
expressiva nas ultimas décadas, em 1990 a RMM era de 140/100.000 nascidos
vivos, em 2010 passou a 56/100.000 nascidos vivos e em 2015 a RMM foi de
35/100.000 nascidos vivos. A mesma redução foi observada no estado do Paraná
tendo em 1990 RMM de 90,80/100.000 nascidos vivos, em 2010 passou a
65,77/100.000 nascidos vivos e em 2015 a RMM foi de 23/100.000 nascidos vivos.
No município de Pinhais, no período de 2012 a 2016, ocorreram 02 óbitos
maternos, a RMM em 2014 foi de 47,23/100.000 e em 2016 de 47,77/100.000. As
causas analisadas pelo Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna,
Infantil e Fetal foram consideradas evitáveis, sendo elas hipertensão gestacional e
hemorragia no pós-parto imediato.
Número de óbitos maternos e Razão de Mortalidade Materna, por 100.000 nascidos vivos. Pinhais, 2012 a 2016.
2012 2013 2014 2015 2016
Óbito materno 0 0 1 0 1
Nascido Vivo 2.006 2.022 2.117 2.195 2.093
Taxa de Mortalidade Materna 0,00 0,00 47,23 0,00 47,77
Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM/TABNET Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – SINASC/TABNET
MORTALIDADE INFANTIL
A mortalidade infantil apresenta-se como um marcador do nível de
desenvolvimento social e de garantia aos direitos humanos. As análises têm como
objetivo entender seus fatores determinantes e assim contribuir para o conhecimento
das ações de saúde implementadas com vistas à prevenção do óbito infantil
Taxa de Mortalidade Infantil. Pinhais, 2012 a 2016.
2012 2013 2014 2015 2016
Óbito infantil - Pinhais 20 18 18 15 21
Nascido Vivo - Pinhais 2.006 2.022 2.117 2.195 2.093
TMI - Pinhais 9,97 8,90 8,50 6,83 10,03
TMI - Paraná 11,67 10,95 11,19 10,92 10,44
Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM/TABNET
Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – SINASC/TABNET.
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Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social -IPARDES
No município de Pinhais, a taxa de mortalidade infantil, como pode ser
observado na tabela abaixo, apresentou declínio importante no período de 2012 a
2015, com taxas inferiores a apresentada pelo estado do Paraná. Porém, em 2016,
a taxa teve acréscimo de 3,2 pontos em comparação ao ano anterior, fato esse que
aponta a necessidade de ações intersetoriais, para redução das causas sensíveis à
intervenções.
Mortalidade Infantil por faixa etária. Pinhais, 2012 a 2016.
2012 2013 2014 2015 2016 Média Pinhais (%)
Óbitos neonatais precoce - 0 a 6 dias 14 8 10 9 10 10,2 55,43%
Óbitos neonatais tardios - 7 a 27 dias 3 6 6 2 4 4,2 22,82%
Óbitos pós-neonatais - 28 a 364 dias 3 4 2 4 7 4 21,73%
Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM.
A maior ocorrência de óbitos infantis se concentra no período neonatal
precoce, muitos deles por complicações da prematuridade, malformações
congênitas e afecções perinatais.
Dentre as causas de morte evitáveis analisadas pelo Comitê Municipal de
Prevenção da Mortalidade, Materna, Infantil e Fetal, destacam-se a aspiração do
conteúdo gástrico, complicações oriundas da hipertensão gestacional, asfixia, sífilis
congênita.
COBERTURA VACINAL
O Programa Nacional de Imunização desde a sua criação, há mais de 40
anos, se estruturou e implantou no Calendário Básico de Vacinação vários
imunobiológicos. Hoje conta com 15 tipos de vacinas, disponíveis para crianças e
adolescentes. As vacinas são administradas em todas as 11 Unidades de Estratégia
Saúde da Família do Município.
Ao analisar a cobertura vacinal no município de Pinhais, no período de 2012 a
2016, observa-se uma queda importante dos números a partir de 2015. Não
atingindo as metas pré-estabelecidas para a maioria dos imunobiológicos.
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O caderno de pactuação interfederativa para o período de 2017 a 2021,
apresenta como meta 04 vacinas para alcance das coberturas adequadas, sendo
elas a Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica 10-valente (2ª dose), poliomielite (3ª
dose) e tríplice viral (1ª dose).
Várias ações já foram implementadas pelo município para a melhoria dos
indicadores, como o monitoramente por Unidade de Saúde da Família, o relatório de
faltosos via sistema, lembretes no sistema sobre doses em atraso e necessidade de
aplicação simultânea. O trabalho de orientação e conscientização da população
pelas equipes de Estratégia de Saúde da Família deve acontecer de forma contínua,
visto que as doenças imunopreveníveis reduziram significativamente ao longo dos
anos, dá-se a falsa impressão à população de não haver a necessidade de
vacinação.
Cobertura Vacinal por imunobiológico – 2012 a 2016.
Imuno 2012 2013 2014 2015 2016 Total
BCG 104 104,7 109,3 101,3 90,36 101,7
Hepatite B em < 1mês ... ... 110,5 121 113 114,8
Rotavírus Humano 86,59 89,17 103,6 91,94 83,56 91
Meningococo C 92,18 95,87 102 95,85 86,35 94,4
Penta 24,39 90,17 97,61 90,7 84,18 78,47
Pneumocócica 94,84 92 104,6 92,33 86,07 93,87
Poliomielite 80,71 90,17 97,51 88,43 82,14 87,85
Febre Amarela 80,99 84,73 84,8 89,42 75,67 83,07
Hepatite A ... ... 64,56 106,1 64,71 78,28
Tríplice Viral D1 108,6 140,2 102,2 97,58 86,35 106,4
DTP (Tetra\Penta) ... 90,17 97,66 90,7 84,18 90,59
TOTAL 84,04 97,46 97,68 96,85 85,14 92,53
Fonte: SIPNI
AIDS/ HIV
Dentre a população brasileira cerca de 30% das pessoas estão na faixa etária
entre 10 a 24 anos. Além de sua grande relevância para o país, essa parcela da
população está exposta a riscos e relações de vulnerabilidade de caráter estrutural
que devem ser superadas de forma urgente.
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61
Diversos fatores externos constituem uma poderosa influência sobre o modo
como os adolescentes e jovens se comportam: o meio em que vivem os meios de
comunicação, o sistema legal e político, as igrejas, etc.
Os dados apresentados na Tabela a seguir refletem o número de casos de
AIDS/HIV do município de Pinhais notificados no SINAN, no período de 2012 a
2016. A faixa etária de 15 a 19 anos representa 4,71% do total de notificações do
período. A faixa etária de 20 a 29 representa 35,98 % do total de casos.
Nos últimos cinco anos, o Brasil tem registrado anualmente, uma média de
40,6 mil casos novos de Aids. A taxa de detecção de Aids no Brasil tem apresentado
estabilização nos últimos dez anos, com uma média de 20,5 casos para cada 100
mil habitantes. Observa-se estabilização da taxa na região Sul, com uma média de
31,1 casos para cada 100 mil habitantes.
O município de Pinhais, históricamente apresenta altas taxas de detecção de
HIV/Aids, enquanto o Brasil comemora taxa de detecção de 19,7 casos/100.000
habitantes em 2014, Pinhais registrou no mesmo ano taxa de 35,8 casos/100.000
hab.
A Tabela a seguir apresenta o número de casos de AIDS/HIV do município de
Pinhais notificados no SINAN, no período de 2012 a 2016. A faixa etária de 15 a 19
anos representa 4,71% do total de notificações do período. A faixa etária de 20 a 29
chama a atenção por representar 35,98 % do total de casos.
As ações de prevenção e diagnóstico acontecem de forma continua no
município, sendo o teste rápido descentralizado para todas as Unidades de Saúde
da Família.
AIDS em menores de 05 anos
O município de Pinhais apresenta controle dos casos de Aids em menores de
5 anos, a testagem para o HIV é disponibilizada nas consultas de pré natal e a
profilaxia na gestante e recém nascido facilitada pela implantação da Unidade
Dispensadora de Medicamentos – UDS no município, junto ao Centro de Controle de
Agravos – CCA.
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Número de notificações de AIDS/HIV por faixa etária, segundo ano de diagnóstico. Pinhais, 2012 a 2016.
2012 2013 2014 2015 2016 Total
> 5 anos 1 1 0 0 0 2
5 a 9 anos 0 0 1 0 0 1
15 a 19 anos 2 3 3 4 1 13
20 a 29 anos 24 17 24 29 28 122
30 a 39 anos 16 19 17 32 12 96
40 a 49 anos 15 13 13 13 16 70
50 a 59 anos 5 5 10 3 6 29
60 a 69 anos 0 0 1 2 1 4
70 a 79 anos 0 0 1 1 0 2
Total 63 58 70 84 64 339 Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN.
VIOLÊNCIA INTERPESSOAL / AUTOPROVOCADA
A violência tem sido apontada como uma das principais causas de morte no
mundo de pessoas na faixa etária de 15 a 44 anos. E merece destaque a violência
doméstica como maior causa de ferimentos femininos e principal causa de morte de
mulheres entre 14 a 44 anos. Este cenário impulsionou a 49ª Assembléia Mundial de
Saúde, realizada em 1996, a declarar a violência como um dos principais problemas
mundiais de saúde pública (PINHAIS, 2016).
No período de 2012 a 2016 foram notificados no município de Pinhais um total
de 1082 casos de violência, conforme demonstrado na tabela abaixo, a faixa etária
de 15 a 19 anos corresponde a 21,25% dos casos, seguidos da faixa etária de 20 a
29 anos com 13,30% do total de casos.
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Notificações de Violência Interpessoal / Autoprovocada por faixa etária. Pinhais, 2012 a 2016.
2012 2013 2014 2015 2016 Total
Menor 1 ano 9 8 21 27 38 103
1 a 4 anos 16 21 22 28 24 111
5 a 9 anos 17 15 17 22 13 84
10 a 14 anos 15 15 27 19 33 109
15 a 19 anos 14 34 26 67 89 230
20 a 29 anos 7 23 18 36 60 144
30 a 39 anos 11 17 17 38 54 137
40 a 49 anos 8 9 10 19 34 80
50 a 59 anos 1 3 6 14 16 40
60 a 69 anos 4 4 1 3 8 20
70 a 79 anos 1 0 5 3 2 11
80 anos e mais 1 4 1 3 4 13
Total 104 153 171 279 375 1082
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN.
TRIAGEM NEONATAL
O Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) foi criado em 2001 por
meio da Portaria GM/MS 822, de 6/06/2001, como estratégia de prevenção em
Saúde Pública, visando à eliminação ou amortização das seqüelas em crianças por
falta de diagnóstico precoce e diminuição e/ou erradicação da mortalidade infantil,
associadas a cada uma das doenças que podem ser diagnosticadas de zero até
trinta dias de vida.
Com o diagnóstico precoce os profissionais de saúde têm a oportunidade de
ofertar tratamento correto, bem como orientar a família sobre a doença
diagnosticada, acompanhamento adequado, tratamento necessário entro outras
ações prioritárias. (BRASIL, 2002).
No estado do Paraná o responsável pelo Programa de Triagem Neonatal de
doenças genético-congênitas é a Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional
(FEPE) que realiza atualmente o diagnóstico precoce para seis doenças
(Fenilcetonúria, Fibrose Cística, Hipotireoidismo Congênito, Deficiência da
Biotinidase, Hiperplasia Adrenal Congênita, Anemia Falciforme e outras
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64
Hemoglobinopatias), bem como oferta tratamento ambulatorial para todos os casos
positivos (PARANÁ, 2016).
O município de Pinhais disponibiliza os exames de triagem neonatal como o
teste do pezinho, orelhinha, olhinho, coraçãozinho e linguinha no Hospital e
Maternidade Nossa Senhora da Luz dos Pinhais a todos os recém nascidos do
município. Sendo garantida a coleta do teste do pezinho em 48hr após o
nascimento, os demais realizados durante internamento ou agendamento na própria
instituição.
Quando necessário a realização da recoleta do teste do pezinho, solicitado
pela FEPE, a coleta poderá ser feita na Unidade de Saúde da Família sendo
encaminhado o material à Instituição para análise do exame.
PUERICULTURA
O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança constitui-
se um dos pilares da saúde infantil, para prevenção de doenças na infância e
também na idade adulta.
Em 2012, a Secretaria da Saúde do Paraná (SESA) implantou a Rede Mãe
Paranaense que propôs ações na assistência ao puerpério e o acompanhamento
das crianças em especial em seu primeiro ano de vida.
As ações desenvolvidas no programa priorizam a promoção da saúde e
prevenção de agravos e/ou doenças e a educação em saúde da criança e de seus
familiares, por meio de orientações antecipatórias aos riscos de agravos à saúde,
ofertando medidas preventivas como maior eficácia (BRASIL, 2012).
A equipe da Estratégia Saúde da Família é responsável pelas atividades
envolvidas no acompanhamento das crianças residentes na sua área de
abrangência e deverá encaminhar as crianças menores de um ano estratificadas
como Risco Intermediário ou Alto Risco para o serviço de referência.
O município de Pinhais realiza consultas mensais de puericultura nas onze
Unidades de Saúde da Família, sendo a primeira agendada antes da alta hospitalar
quando o nascimento ocorre na Maternidade Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
Abrange também a assistência à criança a Rede de Apoio ao Aleitamento Materno
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65
que realiza orientações e assiste as mães que apresentam dificuldades ao
aleitamento materno exclusivo, onde algumas unidades dispõem de uma sala
exclusiva para amamentação, reforçando e incentivando a promoção do aleitamento
materno e da alimentação complementar saudável para crianças menores de dois
anos.
Há também o Comitê de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal que realiza
ações conjuntas e integradas de assistência a saúde materna e infantil que
permitem ao município estabelecer políticas municipais prioritárias.
NUTRIÇÃO
A Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN Web tem por objetivo consolidar
os dados referentes às ações de Vigilância Alimentar e Nutricional, desde o registro
de dados antropométricos e de marcadores de consumo alimentar até a geração de
relatórios. No município de Pinhais são avaliadas e monitoradas pelo sistema as
crianças de 0 a 10 anos e as gestantes vinculadas ao SIS Pré Natal. Com o auxílio
do prontuário eletrônico (Win Saúde) no município, o trabalho de vinculação ao
SISVAN Web foi fomentado, com a participação efetiva das Unidades de Saúde da
Família.
Dentre a população acompanhada pelo SISVAN Web estão os beneficiários
do Bolsa Família, os pré-escolares e escolares e beneficiários do Programa Leite
das Crianças.
O diagnóstico nutricional das crianças de 0 a 10 anos no município possibilita
o planejamento de ações de prevenção dos distúrbios nutricionais como a
desnutrição e a obesidade e suas complicações futuras. A tabela a seguir apresenta
um percentual alto de peso elevado para a idade, o esperado seria até 3% e no
município em 2016 o percentual foi de 7,98% do total de crianças avaliadas, porém
comparativamente aos dados consolidados anteriormente houve uma diminuição,
pois o percentual estava na margem de 10%, isso representa uma melhora no
indicador de peso elevado que corresponde a obesidade. Dado semelhante ocorreu
com o muito baixo peso em 2013 os dados consolidados mostravam um índice de
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66
0,56% que caiu para 0,38%. Os dados são indicativos importantes para que políticas
públicas sejam criadas e efetivadas objetivando a melhora desse quadro.
O acompanhamento dos beneficiários do Programa Bolsa Família pelo
SISVAN Web é uma das tarefas prioritárias no município, pois trata-se de uma
população de vulnerabilidade social e realizar o diagnóstico nutricional dessa
população é uma das preconizações do programa para que os beneficiários tenham
acesso a área de saúde e prevenção de doenças, pois além da avaliação
antropométrica a situação vacinal de todas as crianças beneficiárias é monitorada.
Diagnóstico Nutricional segundo Peso para Idade - crianças de 0 a 10 anos. Pinhais, 2016.
Diagnóstico Nº de Crianças Percentual
Muito Baixo peso para idade 46 0,38%
Baixo peso para a idade 174 1,15%
Peso adequado para a idade 10.829 90,18%
Peso elevado para a idade 958 7,98%
Total 12.007
Fonte: SISVAN Web 2016 – Dados Municipais
SAÚDE BUCAL
Para o controle e prevenção da cárie na população destacam-se medidas de
saúde pública intersetoriais e educativas, que possibilitem acesso a alguma forma
de flúor, redução do consumo de açúcar e disponibilidade de informação sobre os
fatores de risco e autocuidado. Por isso as crianças em idade pré-escolar e escolar
podem ser alvos dessas ações, pelo impacto de medidas educativas e preventivas
nesta faixa etária e pela importância da atuação na fase de formação de hábitos.
O empenho da equipe de saúde bucal com o auxílio dos agentes comunitários
de saúde reduziu no ano de 2016, 4,89% de crianças com alto risco à cárie, isto
significa que as crianças que participaram das atividades coletivas de escovação
dental supervisionada e aplicação tópica de flúor nas escolas do Município de
Pinhais tem gradativamente melhorado sua saúde bucal.
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67
Este resultado demonstra a importância destas atividades e seu real impacto
na saúde bucal das crianças e demonstra o comprometimento de todos os
profissionais envolvidos no processo. (Escolas e Unidades de Saúde da Família).
Juntamente com a escovação dental supervisionada também é realizado
exame bucal para planejamento das atividades, aplicação tópica de flúor e
atividades educativas como palestras, teatro de fantoches, para estimular o
interesse das crianças em relação a sua saúde bucal.
Para que estas atividades tenham impacto sobre a saúde bucal destas
crianças o acompanhamento deve ser contínuo, por isso a equipe da odontologia
realiza tais atividades mensalmente com o mesmo grupo de crianças.
Os casos mais graves de risco à cárie das crianças avaliadas nas escolas tem
os familiares/responsáveis notificados para que estas crianças recebam atendimento
clínico odontológico priorizado na USF de referência, ou seja, onde a criança reside.
Esta redução de crianças de alto risco à cárie se deve principalmente ao
agendamento do atendimento clínico e também ao aumento da cobertura
populacional das ações coletivas de saúde bucal, principalmente o indicador de
Cobertura de Escovação Dental Supervisionada, que ano após ano vem
aumentando gradativamente chegando a 4,81% da população, atingindo a meta
pactuada do município que foi de 3,6% para o ano de 2016.
O atendimento clínico odontológico das crianças a partir dos 2 anos e
adolescentes funciona por meio do acolhimento na clínica odontológica de referência
da região onde reside a criança e/ou adolescente. Onde primeiramente passa por
uma avaliação odontológica com o dentista, sendo agendado a realização dos
procedimentos necessários.
Já as crianças de 6 meses a 2 anos são inseridos no Programa do Bebê e
são atendidas no mesmo dia da procura direta ou agendadas sem necessidade de
passarem pelo acolhimento. A preocupação maior deste Programa está em evitar
intervenções clínico-curativas. O objetivo destes atendimentos é orientar a
população quanto a importância dos cuidados com a higiene bucal de bebês de 6
meses a 2 anos. No ano de 2015 foram 124 bebês e 2016 545 bebês de 0 a 24
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68
meses que passaram por consulta odontológica nas USF’s com clínicas de
odontologia.
PRÉ NATAL
Para assegurar um atendimento humanizado e de qualidade às mulheres e
crianças, o Ministério da Saúde implantou a Rede Cegonha em 2011 e o Estado do
Paraná implantou a Rede Mãe Paranaense em 2012, visando oferecer assistência
desde o planejamento familiar, o pré-natal, o parto e puerpério.
O município realiza além do acesso da gestante ao pré-natal nas Unidades de
Saúde da Família, a avaliação da necessidade de cada usuária ao acesso a outras
redes de atenção (Rede de Alta Complexidade) e quando necessárias ações
voltadas à educação em saúde, estratificação de risco da gestação atual permitindo
a orientação e os encaminhamentos adequados em cada momento da gravidez e
busca ativa de gestantes faltosas.
As Unidades de Saúde da Família estimam que a primeira consulta de pré-
natal seja realizada o mais precocemente possível, ou até o final do primeiro
trimestre gestacional, garantindo no mínimo 07 (sete) consultas durante o pré-natal e
01(uma) consulta no puerpério.
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
A gravidez na adolescência deve ser abordada como uma das dificuldades de
saúde pública no Brasil, onde se destaca a baixa escolaridade das adolescentes
grávidas, o inicio tardio do pré-natal e a necessidade de ampliar as discussões sobre
sexualidade e contracepção como caráter de promoção da saúde e a importância
das ações intersetoriais voltadas para o adolescente.
A gravidez na adolescência é considerada gestação de alto risco por se tratar
de um público com necessidade de uma atenção especial, devido a fase de vida
caracterizada por incertezas, modificações corporais e psicológicas intensas e maior
exposição de idéias contrárias àquelas impostas pela sociedade, ou até mesmo
pelos pais.
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69
Considerando esse cenário é possível perceber que se trata de uma
assistência mais voltada para ações educativas de promoção e prevenção à saúde
com a necessidade de aprimorar o acesso ao Planejamento Familiar.
A proteção à infância e adolescência sugere trabalhar com a questão da
prevenção da gravidez na adolescência neste ciclo de vida. Neste contexto a
atenção primária a saúde pode contribuir com a disponibilidade de anticoncepcionais
e orientação para a correta utilização do método contraceptivo aderido pelo
adolescente.
PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA
O Programa Saúde na Escola (PSE) é um programa federal, inter setorial da
saúde e da educação, que tem como finalidade contribuir para a formação integral
dos estudantes da rede pública e educação básica por meio de ações de prevenção,
promoção e atenção à saúde, promovendo a comunicação entre escolas e a
Estratégia Saúde da Família sobre as condições de saúde dos adolescentes.
A articulação entre a Escola e Atenção Primária a Saúde é a base do PSE e
apresenta se como estratégia de integração entre escola saúde e sociedade para o
desenvolvimento da cidadania e qualificação das política públicas brasileiras.
Dentre as diversas atividades que o município dispõe de ações realizadas nas
escolas destacamos: avaliação antropométrica, avaliação nutricional, atualização do
calendário vacinal, avaliação oftalmológica, auditiva, ocular e saúde bucal. Também
foram desenvolvidas atividades educativas voltadas a prevenção do uso de álcool,
tabaco e outras drogas, saúde reprodutiva e prevenção de DST’s/AIDS.
A estratégia NutriSUS, implementada no PSE é a fortificação da alimentação
infantil com micronutrientes, que consiste na adição direta de nutrientes em pó aos
alimentos das crianças que frequentam o CMEI, na faixa etária dos 06 aos 48 meses
de vida. Essa estratégia visa potencializar o pleno desenvolvimento infantil, a
prevenção e o controle das deficiências de vitaminas e minerais na infância.
A fortificação com micronutrientes em pó é tão efetiva como a suplementação
com ferro no tratamento da anemia, no entanto, possui melhor aceitação decorrente
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70
dos reduzidos efeitos colaterais, quando comparado à administração do suplemento
de ferro isolado.
INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA A
SAÚDE (ICSAP)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que os sistemas de saúde
invistam na Atenção Primária à Saúde (APS) como modalidade assistencial
potencialmente capaz de melhorar os indicadores de saúde da população. Um dos
instrumentos utilizados para verificar o desempenho da APS é a análise do indicador
de Internações por Condições Sensíveis Atenção Primária (ICSAP).
O Ministério da Saúde em conjunto com pesquisadores, Sociedade de
Medicina de Família e Comunidades, gestores e sociedade em geral, apresentaram
a Lista Brasileira de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária
estruturada em grupos de causas de internação e diagnósticos: doenças preveníveis
por imunização e condições sensíveis, gastroenterites infecciosas e complicações,
anemia, deficiências nutricionais, infecções de ouvido, nariz e garganta, pneumonias
bacterianas, asma, doenças pulmonares, hipertensão, angina, diabetes mellitus,
infecção no rim e trato urinário, entre outros.
Melhorias na Atenção Primária a Saúde, com investimentos estruturais e em
suas características essenciais, sejam a longitudinalidade e a integralidade da
atenção, a facilidade de acesso, a coordenação efetiva da atenção, a consideração
do contexto familiar e o estabelecimento de vínculos entre os serviços e a
população, poderiam contribuir sobremaneira na diminuição da ocorrência das
ICSAP.
Neste sentido o município de Pinhais ampliou o número de equipes de
Estratégia Saúde da Família, tendo como conseqüência a ampliação da cobertura
populacional que atualmente está em 76,72%.
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA.
A Assistência Farmacêutica é compreendida como um conjunto de ações
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, desempenhado pelo
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71
farmacêutico ou sob sua supervisão. A função da Assistência Farmacêutica é
desenvolver integralmente no seu conceito, oferecendo atendimento com qualidade
no controle e distribuição de medicamentos, visando seu uso racional para melhoria
da qualidade de vida dos usuários.
São discutidos temas como Saúde e Educação, destacando a importância da
aproximação entre essas duas áreas; Vigilância Sanitária, discorrendo sobre o
conceito, a história e a abrangência esse campo do conhecimento, medicamentos e
uso racional, destacando os riscos associados ao consumo inadequado e à
automedicação, alimentação saudável, agrotóxicos e a influência da propaganda no
consumo de alimentos e de medicamentos.
Anualmente os farmacêuticos realizam atividades do Projeto
Educanvisa, organizado pela Vigilância Sanitária local em conjunto com a Atenção
Primária à Saúde. O objetivo é o desenvolvimento de ações em educação com
ênfase no uso racional de medicamentos, de forma a promover proteção à saúde de
escolares.
SAÚDE MENTAL
A Secretaria da Saúde do mnicípio de Pinhais busca seguir as legislações de saúde
mental, as quais visam a desinstitucionalização, com ampliação da rede extra-
hospitalar e fortalecimento de iniciativas municipais e estaduais que propiciem a
criação de equipamentos intensivos de substituição aos hospitais psiquiátricos, com
ênfase nas ações de reabilitação psicossocial das pessoas em sofrimento psíquico,
sobretudo através da implantação dos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS e
outros serviços similares. Seguindo estas propostas foi inaugurado em 2006 o CAPS
II que atende pessoas que apresentam transtornos mentais graves e persistentes a
partir de 18 anos. Em 2009 foi implantado o CAPS AD, que atende pessoas que
apresentam transtornos devido ao uso indevido de drogas, a partir dos 12 anos de
idade, procurando ofertar serviços de qualidade para a população do território.
Além da instalação dos serviços, a Secretaria da Saúde vem buscando
estabelecer a Rede de Atenção Psicossocial que envolve outros setores da saúde
desde a atenção primária até a alta complexidade.
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ESTADO DO PARANÁ
72
A saúde mental do município é formada também por um ambulatório de
psicologia municipal e serviços credenciados e pela Rede de Atenção que é formada
pelas Unidades de Saúde da Família e com os NASFs, UPA e Leitos em hospital
através da Central de Regulação do Estado.
Apesar de estratégico, os CAPSs não são os únicos tipos de serviço de
atenção em saúde mental, são serviços de referência para casos graves, que
necessitem de cuidado mais intensivo e/ou de reinserção psicossocial, que
ultrapassem as possibilidades de intervenção das equipes de ESF, aliás, a atenção
em saúde mental deve ser feita dentro de uma rede de cuidados.
Em relação ao atendimento voltado a criança e adolescente a Secretaria
oferta através do ambulatório de psicologia municipal e pelos serviços credenciados
atendimento a criança e adolescente que apresentam transtornos mentais de leve a
moderado.
Quando o quadro psiquiátrico é grave são atendidos pelo CAPS infantil ou
ambulatório de psiquiatria do Centro Psiquiátrico Metropolitano.
As ações de prevenção ao uso indevido de drogas para esta clientela é feita
pelo CAPS AD através de oficinas de prevenção e de eventos como a Semana
Municipal de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.
A visão da saúde mental em Pinhais está de acordo com os princípios da
Reforma Psiquiátrica, buscando garantir a autonomia e os direitos do indivíduo em
sofrimento psíquico, compreende-se que a pessoa portadora de um transtorno
mental deve ser acolhida por essa mesma teia de relações sociais para tratamento
e, principalmente, com a intenção de compreender o funcionamento desse
sofrimento, a fim de inserir o sujeito na dinâmica da sociedade e não colocá-lo à sua
margem.
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73
4.6.1. Plano de Ação da Criança e do Adolescente 2018 – Saúde
PLANO DE AÇÃO OCA – 2018
AÇÃO ESTRATÉGIA METAS
PROPOSTAS JUSTIFICATIVA
Implantação do
Instrumento de
Trabalho (IT) para o
acompanhamento de
puericultura.
Elaboração da
Instrução de Trabalho.
Capacitação dos
Profissionais da
Estratégia da Saúde da
Família ao Programa de
Puericultura.
Ampliar o
atendimento das
crianças cadastradas
nas USF’s ao
programa de
puericultura.
Ampliar o acesso das
crianças de 0 a 24 meses
ao Programa de
Puericultura.
Ampliar a Estratificação
de Risco das crianças
de 0 a 24 meses
acompanhadas nas
USF’s.
Implantação da
Estratificação de Risco
e planos de cuidado
nas USF’s em
prontuário eletrônico.
Elaboração do
formulário de risco e
implementação no
WinSaude.
Oportunizar a
Estratificação de Risco às
crianças atendidas no
Programa de Puericultura
para monitoramento de
saúde.
Fortalecer a Promoção
em Vigilância
Nutricional reduzindo
os riscos e agravos a
saúde da criança e
adolescente
Implementar , avaliar e
monitorar através do
registro no WinSaúde o
mapa de consumo
alimentar das crianças
de 6 meses a 2 anos.
Avaliar o consumo
alimentar por faixa
etária das crianças
nas USF anualmente.
Crianças com quadro de
desnutrição e/ou
obesidade.
Estruturar a Atenção
Primária à saúde na
atenção nutricional,
fortalecendo o trabalho
em rede
Implementar na
Atenção Primária à
Saúde a Estratégia
Amamenta e Alimenta
Brasil (EAAB) do
Ministério da Saúde;
Identificar, apoiar e
qualificar o atendimento
a criança de 0 a 3 anos
com diagnóstico
nutricional de magreza
e magreza acentuada;
Assegurar o
acompanhamento do
Implantar a Estratégia
Amamenta e Alimenta
Brasil (EAAB) em
80% das ESF,
realizar o diagnóstico
nutricional em 100%
das crianças do
Programa do Leite
Estadual e
encaminhar para
atendimento nas USF
as crianças com
diagnóstico de
magreza e magreza
Número elevado de
solicitações de fórmulas
infantis e crianças com
diagnóstico de magreza e
magreza acentuada.
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74
estado nutricional das
crianças do Programa
estadual Leite das
Crianças em situação
de risco social e
nutricional.
acentuada.
Reduzir o índice de
sobrepeso / obesidade
de crianças e
adolescentes
Elaborar linha de
cuidado para os casos
de sobrepeso /
obesidade de crianças
e adolescentes
Garantir o
atendimento à todas
as crianças e
adolescentes que
necessitam de
acompanhamento.
Índice de crianças e
adolescentes com quadro
de sobrepeso/obesidade.
Diminuir índices de
cáries em crianças e/ou
adolescentes
Realizar levantamento
de risco à cárie nas
crianças das escolas
municipais no início do
ano letivo para
planejamento das
ações e no final do ano
para avaliação dos
resultados; Promover
ações de escovação
dental supervisionada
nas escolas municipais
e na clínica; Promover
ações de aplicação
tópica de flúor gel nas
escolas municipais e na
clínica; Promover
educação em saúde
como prevenção e
promoção à saúde nos
CMEIs e Escolas
Municipais. Priorizar
atendimento clínico do
alunos nos casos mais
Reduzir em 5% ao
ano o índice de alto
risco à cárie das
crianças avaliadas
nas escolas da rede
municipal de
educação.
Alto risco à Cárie em
crianças e adolescentes.
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75
graves de risco à cárie.
Diminuir complicações
clínicas de cáries
dentárias em crianças e
adolescentes
Aumentar a oferta de
vagas de endodontia
(média complexidade)
para crianças e
adolescentes.
Garantir pelo menos
10% das vagas de
endodontia para
crianças e
adolescentes
Alta demanda de
endodontia em crianças e
adolescentes
Ampliar a Estratificação
de Risco em obstetrícia
na atenção primária.
Implementar o plano de
cuidado as gestantes
em prontuário
eletrônico.
Elaboração do
formulário de risco e
implementação no
WinSaude.
Avaliar a cada consulta
necessidades e ações de
cuidado à saúde no
período gestacional.
Garantir o acesso ao
acompanhamento das
consultas de pré-natal.
Garantir o acesso ao
número mínimo de 07
(sete) consultas no
acompanhamento ao
pré-natal.
Capacitação dos
servidores para
assistência ao pré-
natal de risco
habitual.
Qualificar a assistência do
pré-natal municipal.
Desenvolver ações
educativas voltadas ao
Planejamento Familiar
e DST’s.
Proporcionar a
conscientização dos
métodos contraceptivos
e preventivos
relacionados às DST’s.
Garantia de acesso
aos métodos
contraceptivos
padronizados na
atenção primária a
saúde.
Redução do índice de
gravidez na adolescência
e contagio de doenças
sexualmente
transmissíveis.
Ampliar o Programa
Saúde na Escola.
Aumento da adesão de
escolas participantes do
PSE.
Ampliação de equipes
participantes dos
Programas PSE e
NutriSUS.
Capacitação das equipes
de saúde para o
desenvolvimento das
ações pactuadas.
Promover no mínimo
01 evento de promoção
e prevenção à Saude
do Jovem e
Adolescente
Realização de
atividades em educação
a saúde nas escolas e
Unidades de Saúde
voltadas aos jovens e
adolescentes
Ampliar o número de
atividades educativas
referentes ao uso
racional de
medicamentos
Prevenção da intoxicação
e auto medicação no
público jovem.
Ação Jovem Pinhais Promover Os próprios Fomentar a participação
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76
adolescentes atuantes
e conscientes de sua
própria história,
construindo melhorias
e avanços
sociais, com saúde e
responsabilidade.
adolescentes
trabalharão o tema e
passarão as
informações para os
outros adolescentes.
social dos adolescentes
na sua comunidade
Jovem em foco
Realizar oficinas nas
Escolas Estaduais
com os temas:
Gravidez na
Adolescência, Cultura
da Paz, Prevenção ao
uso indevido de
drogas e Prevenção
das DSTs/Aids. As
Oficinas são
interativas, onde após
serem instruídos os
adolescentes agem
como agentes
multiplicadores do
conhecimento
Possibilitar espaço
para discussão e
reflexão com os
adolescentes sobre
suas escolhas e
conseqüências.
Alto índice de casos de
violência, gravidez
precoce, uso de drogas e
Infecções
Sexualmente
Transmissíveis entre os
Jovens.
Semana de prevenção
Realizar durante uma
semana diferentes
atividades com foco na
prevenção ao uso de
drogas
Orientar e
sensibilizar pais,
professores,
adolescentes,
promovendo fatores
de proteção ao uso
indevido de drogas
Alto índice de jovens em
uso de substâncias
psicoativas
Consulta especializada
Realizar agendamento
de consultas e exames
especializados
Atendimento dos
pacientes de 0 a 18
anos que estão
aguardando
consultas e exames,
analisando a
Demanda de crianças e
adolescentes que
necessitam de tratamento
de saúde
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77
demanda reprimida
Leites e dietas
especiais
Avaliação médica,
fornecimento de
prescrição, abertura
de protocolo,
avaliação da
nutricionista e
deferimento ou
indeferimento do
processo
Atender 100% dos
pedidos que
apresentam critério
para o fornecimento.
Em razão do
comprometimento do
estado nutricional do
paciente enfermo, a fim
de dar continuidade à
vida do mesmo. Trata-se
de dieta elaborada de
modo a fornecer os
nutrientes necessários à
promoção da saúde e
recuperação do estado
nutricional.
Adequar a Carteira de
Vacina da
criança ao Calendário
Básico de Vacinação.
Propor melhorias
contínuas no
sistema WinSaúde;
Capacitar os Agentes
Comunitários
de Saúde em
interpretação da
Carteira de Vacinação;
Manter os
profissionais de
enfermagem
capacitados.
Atingir no
mínimo75% da
cobertura vacinal
preconizada
Reduzir o risco de
morbi/mortalidade por
doenças
imunopreveniveis
Melhorar a qualidade
das ações de
prevenção da
transmissão vertical
do HIV e sífilis em
todos os pontos de
atenção responsáveis
pelo cuidado às
gestantes durante o
pré-natal.
Qualificar e atualizar
constantemente
os profissionais da
Rede para realização
do teste rápido para
HIV e
Sífilis; Disponibilizar
insumos necessários à
prevenção,
diagnóstico e
tratamento para as
Diminuir os casos de
Sífilis Congênita e a
incidência de HIV em
menores de 5 anos.
Manter baixas taxas de
transmissão vertical do
HIV e Sífilis
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78
DSTs nas USF.
Prevenção ao uso
indevido de drogas
com crianças e
adolescentes
Capacitação dos
professores; Oficinas
de prevenção com as
crianças
Atingir 10% das
escolas municipais
Reduzir o uso de drogas
entre crianças e
adolescentes
Tratamento para
adolescentes com
problemas
relacionados ao uso
de drogas no CAPS
AD
Acompanhamento
interdisciplinar;
Projeto terapêutico
singular.
Ofertar tratamento a
100% dos
adolescentes que
procuram o serviço
Atender a demanda de
crianças e
adolescentes que
apresentam problemas
relacionados ao uso
indevido de drogas.
Implementar ações do
Comitê Municipal de
Prevenção de
Mortalidade Materna
Infantil e Fetal
Investigar todos os
óbitos maternos
infantis e fetais pelo
Comitê Municipal de
Prevenção de
Mortalidade Materna
Infantil e Fetal,
classificando quanto
aos critérios de
evitabilidade.
Propor ações
intersetoriais para
redução dos casos
de mortalidade
classificados como
evitáveis.
Necessidade de redução
das taxas de mortalidade.
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Secretaria Municipal de Educação
79
4.7. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Sistema Municipal de Ensino – SME
O Sistema Municipal de Ensino de Pinhais, criado por meio da Lei nº 1059/2009,
atende a Constituição Federal de 1988 que prevê a responsabilidade da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios na organização em regime de colaboração de seus
sistemas de ensino, com objetivo e compromisso de garantir equidade e qualidade na
educação, se caracterizando assim, como soma de esforços de forma cooperativa em prol do
interesse público e social.
O Sistema Municipal de Ensino compreende:
as instituições de Educação Infantil e Ensino Fundamental – anos iniciais,
mantidas e administradas pelo Poder Público Municipal;
as instituições de Educação Infantil, criadas e mantidas pela iniciativa privada;
a Secretaria Municipal de Educação;
o Conselho Municipal de Educação.
São objetivos da educação municipal, inspirados nos princípios e fins da educação
nacional:
I. formar cidadãos participativos, capazes de compreender criticamente a realidade
social, conscientes de seus direitos e responsabilidades, por meio de práticas
educativas dialógicas;
II. garantir aos educandos igualdade de condições de acesso, reingresso,
permanência e sucesso escolar;
III. promover apropriação do conhecimento, comprometido com a promoção social;
IV. assegurar padrão de qualidade na oferta de educação escolar;
V. promover a autonomia da escola e a participação comunitária na gestão do
Sistema Municipal de Ensino;
VI. oportunizar a inovação do processo educativo valorizando novas ideias e
concepções pedagógicas;
VII. valorizar os profissionais da educação pública municipal;
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VIII. respeitar o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
Neste sentido, as responsabilidades do poder público municipal com a educação
escolar são efetivadas mediante garantia de:
Ensino Fundamental obrigatório e gratuito, assegurado, inclusive, sua oferta
gratuita para todos os que a ele não tiverem acesso na idade própria;
atendimento educacional especializado gratuito aos educandos público-alvo da
Educação Especial, preferencialmente, na rede regular de ensino;
atendimento gratuito às crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos de idade;
oferta de educação escolar para jovens e adultos, com características e
modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo aos
que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;
atendimento ao educando, no Ensino Fundamental público, por meio de programas
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação, assistência à
saúde e segurança, em colaboração com outros órgãos, em âmbito municipal,
estadual e federal;
padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e
quantidade mínimas, por educando, de insumos indispensáveis ao
desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;
formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente
da escolarização anterior;
oferta de formação continuada aos profissionais da educação, em parceria com
instituições de ensino públicas ou privadas.
Secretaria Municipal da Educação – SEMED
A Secretaria Municipal de Educação é o órgão que exerce as atribuições executivas e
administrativas do Poder Público Municipal em matéria de educação, cabendo-lhe, em
especial:
I. organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do Sistema
Municipal de Ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e
do Estado;
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II. oferecer prioritariamente a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, permitida a
atuação em outros níveis de ensino, quando estiverem plenamente atendidas as
necessidades de sua área de competência e com recurso acima dos percentuais
mínimos vinculados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino;
III. elaborar e executar políticas e planos educacionais, em consonância com as
diretrizes, objetivos e metas dos Planos Nacional e Estadual de Educação;
IV. estabelecer parcerias com instituições públicas e privadas para implantação de
políticas públicas de educação;
V. autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do Sistema Municipal de
Ensino, de acordo com as normas do referido sistema;
VI. elaborar o Plano Municipal de Educação.
Organograma
Rede Municipal de Ensino
Para o enfrentamento dos desafios e demandas educacionais, o município mantém
uma rede bem estruturada de instituições educacionais, contando com 21 instituições de
Educação Infantil, 22 escolas de Ensino Fundamental - anos iniciais, sendo que destas 5
(cinco) atendem à Educação de Jovens e Adultos, 22 atendem turmas de pré-escola, 1 (um)
na modalidade de Educação Especial, 6 (seis) polos de Educação em Tempo Integral e 1
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(um) Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado às Deficiências Sensoriais
(ver Tabela 1).
Há de se avançar ainda mais no atendimento à Educação Infantil, pois o município
conta com 3 (três) unidades de PROINFÂNCIA, todas já entregues e em funcionamento.
Evidencia-se que houve a unificação de duas unidades de ensino, mantando-se as 21
unidades de ensino. Entretanto, mesmo com as novas unidade, ainda não é possível atender
toda a demanda manifesta de 0 a 3 anos, enquanto que o atendimento obrigatório a partir dos
4 anos de idade na Educação Infantil e no Ensino Fundamental atinge sua totalidade.
Tabela 1 - Unidades de Ensino – Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), Escolas, Escola de Educação Básica na modalidade de Educação Especial e Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado às Deficiências Sensoriais – 2010 a 2017
UNIDADES
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
CMEIs 16 16 19 19 20 21 21 21
Escolas 19 21 22 22 22 22 22 22
Escola de Educação Básica na modalidade de Educação Especial
1 1 1 1 1 1 1 1
Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado às Deficiências Sensoriais
- - - 1 1 1 1 1
Fonte: Prefeitura Municipal de Educação/Secretaria Municipal de Educação – em 2010 Cessação da E.M. Adauto Botelho.
Em observação a tabela 2, registra-se que em 2017, a Rede Municipal de Ensino -
RME apresenta 14.246 educandos matriculados. A cobertura do atendimento ao Ensino
Fundamental é universal atende desde 2007, os educandos com seis anos de idade.
Observa-se ainda que a Educação Especial e a Educação Infantil tiveram um aumento
significativo do número de educandos matriculados, no período de 2010 a 2017.
Quanto a Educação de Jovens e Adultos – EJA, apresenta-se queda gradativa do
número de educandos o que expressa a superação do índice de analfabetismo existente no
município, o qual foi confirmado por meio do Censo de 2010, que indica a diminuição em
torno de 57% em relação ao Censo anterior do ano 2000. Com esta redução o município
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tornou-se “Território Livre do Analfabetismo” por ter menos de 4% de sua população (pessoas
com 15 anos ou mais) não alfabetizada.
Tabela 2 - Número de Educandos Atendidos pela Rede Municipal de Ensino por Etapa e Modalidade 2010 a 2017
UNIDADES 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Educação Infantil 3567 4069 4792 4611 4715 4999 5474 5.519
Ensino
Fundamental
9223 7955 7804 7724 7521 7375 7866 7.979
Educação Especial 371 385 422 411 410 512 501 584
Ed. Jovens e
Adultos
330 168 120 239 186 271 141 – 1º
semestre
164 1º
semestre
Fonte: Prefeitura Municipal de Educação/Secretaria Municipal de Educação
No contexto dos avanços promovidos na Educação Municipal, emergem ainda como
desafios especiais a expansão da Educação Infantil, a contínua melhoria dos indicadores de
qualidade na aprendizagem e desenvolvimento de todos os educandos, bem como a
expansão e qualidade da Educação de Jovens e Adultos no Ensino Fundamental - fase I.
Conselho Municipal de Educação – CME
É o órgão do sistema responsável pela legislação educacional, que regulamenta,
fiscaliza e propõe medidas para melhoria das políticas educacionais municipais. Cabe a ele
baixar normas complementares às nacionais, autorizar, credenciar e supervisionar os
estabelecimentos de ensino públicos e privados que atendem a Educação Infantil, Ensino
Fundamental – anos iniciais e suas modalidades de Educação Especial e Educação de
Jovens e Adultos -EJA.
É também um instrumento de ação social atendendo as demandas da sociedade
quanto à transparência no uso dos recursos e a qualificação dos serviços públicos
educacionais.
Tem sua importância registrada em: atuar na defesa dos direitos educacionais
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assegurados nas leis vigentes; sensibilizar os poderes públicos municipais quanto às
responsabilidades no atendimento das demandas dos segmentos, em conformidade com as
políticas públicas da educação; procurar formas de parcerias que defendam o direito de todos
à educação de qualidade; municipalizar a preocupação na resolução dos problemas
educacionais; participar da formulação, implantação, supervisão e avaliação da política
educacional; e, estabelecer um elo interlocutor entre a sociedade e o poder público.
Responde pelas funções:
Consultiva – responder a consultas sobre alvará, credenciamento e leis
educacionais e suas aplicações, submetidas a ele por entidades da sociedade
pública ou civil.
Propositiva – sugerir políticas de educação, sistemas de avaliação institucional,
medidas para melhoria de fluxo e de rendimento escolar e propor cursos de
capacitação para professores.
Mobilizadora – estimular a sociedade no acompanhamento dos serviços
educacionais; informá-la sobre as questões educacionais do município; tornar-se
um espaço de reunião de esforços do executivo e da comunidade para melhoria da
educação.
Deliberativa – aprovar regimentos e estatutos; autorizar cursos, anos ou ciclos; e
deliberar sobre os currículos propostos pela secretaria, dentre outros.
Normativa – elaborar normas complementares às nacionais em relação às
diretrizes para regimento escolar, determinar critérios para acolhimento de
educandos sem escolaridade e interpretar a legislação e as normas educacionais.
Fiscalizadora – promover sindicâncias, solicitar esclarecimento dos responsáveis
ao constatar irregularidades e denunciá-las aos órgãos competentes.
O Conselho Municipal de Educação é composto por 12 (dez) membros titulares e
respectivos suplentes: representantes do Poder Público; Secretaria Municipal de Educação;
dos Professores das Escolas Públicas Municipais, dos Educadores dos Centros Municipais
de Educação Infantil, dos Pedagogos e Diretores das Unidades da Rede Municipal de Ensino,
instituições privadas de ensino, ligadas ao Sistema Municipal de Ensino da Sociedade Civil
Organizada, que mantenha vínculo com as questões educacionais do Município; Conselho
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Tutelar e Associações de Pais, Mestres e Funcionários das Unidades Municipais de Ensino,
não integrantes do quadro de servidores do Município de Pinhais.
Organograma
Conselho de Alimentação Escolar – CAE
É órgão deliberativo, fiscalizador e de assessoramento ao Governo Municipal, na
execução do Programa de Assistência e Educação Alimentar junto aos estabelecimentos de
educação da Rede Municipal de Ensino - RME, mantidos pelo Município.
Ao Conselho Municipal de Alimentação Escolar – CAE compete:
I. Acompanhar e fiscalizar o cumprimento dos seguintes princípios e diretrizes:
a. direito humano à alimentação adequada, visando garantir a segurança
alimentar e nutricional dos educandos;
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b. universalidade do atendimento da alimentação escolar gratuita, a qual
consiste na atenção aos educandos matriculados na rede pública de
educação básica;
c. equidade, que compreende o direito constitucional à alimentação escolar,
com vistas à garantia do acesso ao alimento de forma igualitária;
d. sustentabilidade e a continuidade, que visam o acesso regular e permanente
à alimentação saudável e adequada;
e. respeito aos hábitos alimentares, considerados como tais, as práticas
tradicionais que fazem parte da cultura e da preferência alimentar local
saudáveis;
f. compartilhamento da responsabilidade pela oferta da alimentação escolar e
das ações de educação alimentar e nutricional entre os entes federados,
conforme disposto no art. 208 da Constituição Federal;
g. participação da comunidade no controle social, no acompanhamento das
ações realizadas pelos Estados, Distrito Federal e Municípios para garantir a
execução do Programa;
h. emprego da alimentação saudável e adequada, que compreende o uso de
alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os
hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o crescimento e o
desenvolvimento dos educandos e para a melhoria do rendimento escolar,
em conformidade com a faixa etária, o sexo, a atividade física e o estado de
saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica;
i. inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e
aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema
alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na
perspectiva da segurança alimentar e nutricional;
j. descentralização das ações e articulação, em regime de colaboração, entre
as esferas de governo;
I. apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de
gêneros alimentícios diversificados, produzidos em âmbito local e
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preferencialmente pela agricultura familiar e pelos empreendedores
familiares, priorizando as comunidades tradicionais indígenas e de
remanescentes de quilombos.
II. acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à alimentação
escolar;
III. zelar pela qualidade dos alimentos, em especial quanto às condições higiênicas,
bem como à aceitabilidade dos cardápios oferecidos;
IV. receber o Relatório Anual de Gestão do Programa Nacional de Alimentação
Escolar e emitir parecer conclusivo acerca da aprovação ou não da execução do
Programa;
V. comunicar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, aos Tribunais
de Contas, à Controladoria - Geral da União, ao Ministério Público e aos demais
órgãos de controle qualquer irregularidade identificada na execução do Programa
Nacional de Alimentação Escolar, inclusive em relação ao apoio para
funcionamento do CAE, sob pena de responsabilidade solidária de seus
membros;
VI. fornecer informações e apresentar relatórios acerca do acompanhamento da
execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar, sempre que solicitado;
VII. realizar reunião específica para apreciação da prestação de contas com a
participação de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos conselheiros titulares;
VIII. elaborar o Regimento Interno, observando o disposto em normas emanadas pelo
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e demais órgãos competentes.
O CAE tem a seguinte composição: representante indicado pelo Poder Executivo;
representantes de docentes, discentes ou trabalhadores na área de educação, indicados pelo
respectivo órgão de classe, a serem escolhidos por meio de assembleia específica para tal
fim, dos quais um deverá representar os docentes; representantes de pais de educandos,
indicados pelos Conselhos Escolares, Associações de Pais e Mestres ou entidades similares,
escolhidos por meio de assembleia específica para tal fim; e, representantes indicados por
entidades civis organizadas, escolhidos em assembleia específica para tal fim.
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Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
– FUNDEB
O FUNDEB nasceu com o compromisso de garantir a melhoria da qualidade do ensino
e a consequente promoção da inclusão socioeducacional no país.
Criado pela Emenda Constitucional nº. 53/2006 e regulamentado pela Lei nº. 11.494,
de 20 de junho de 2007, caracteriza-se como um fundo especial, de natureza contábil, de
âmbito estadual, formado por recursos provenientes dos impostos, transferências e
contribuições dos Estados, Distrito Federal e Municípios, e complementado por recursos
federais.
No município de Pinhais destina-se ao atendimento da Educação Infantil na etapa de
creche e pré-escolar, ao Ensino Fundamental e suas modalidades de Educação Especial e
da Educação de Jovens e Adultos - EJA.
O FUNDEB, enquanto política pública de financiamento da educação objetiva
promover equalização na distribuição dos recursos, reduzir as desigualdades, contribuir para
a universalização da educação e, ainda valorizar os profissionais da educação.
Necessariamente, este fundo cria mecanismos para o surgimento de uma nova
concepção de gestão educacional, apoiada no princípio da colaboração, em que todas as
unidades federativas possuem papéis definidos no processo de execução dos recursos sendo
suscetível ao processo de fiscalização de sua execução e de prestação de contas.
No município de Pinhais, no máximo 40% dos recursos recebidos são aplicados na
conservação/manutenção das unidades educacionais, construção e/ou ampliação de novos
prédios, aquisição de materiais didáticos e pedagógicos, formação continuada dos
profissionais da educação, e no mínimo 60% são destinados a cobrir a folha de pagamento
dos profissionais da educação.
O Conselho do FUNDEB é constituído por 11 membros titulares, acompanhados de
seus respectivos suplentes sendo: representantes do Poder Executivo Municipal, dos quais
pelo menos um da Secretaria Municipal de Educação; representante dos professores das
escolas públicas municipais; representante dos diretores das escolas públicas municipais;
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representante dos servidores técnico-administrativos das escolas públicas municipais;
representantes dos pais de educandos das escolas públicas municipais; representantes dos
educandos da educação básica pública; representante do Conselho Tutelar e representante
do Conselho Municipal de Educação.
Compete ao Conselho do FUNDEB:
I. acompanhar e controlar a repartição, transferência e aplicação dos recursos do
Fundo;
II. supervisionar a realização do Censo Escolar e a elaboração da proposta
orçamentária anual do Poder Executivo Municipal, com o objetivo de concorrer
para o regular e tempestivo tratamento e encaminhamento dos dados estatísticos
e financeiros que alicerçam a operacionalização do FUNDEB;
III. examinar os registros contábeis e demonstrativos gerenciais mensais e
atualizados relativos aos recursos repassados ou retidos à conta do fundo;
IV. emitir parecer sobre as prestações de contas dos recursos do fundo, que deverão
ser disponibilizadas bimestralmente pelo Poder Executivo;
V. acompanhar a aplicação dos recursos federais transferidos à conta do Programa
Nacional de Transporte Escolar - PNATE e do Programa de Apoio aos Sistemas
de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos e, ainda, receber e
analisar as prestações de contas referentes a esses programas, formulando
pareceres conclusivos acerca da aplicação desses recursos e encaminhando-os
ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE;
VI. outras atribuições que legislação específica eventualmente estabeleça.
VII.
Educação Infantil
Finalidade e objetivos
A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica constitui direito inalienável da
criança2 de 0 (zero) a 5 (cinco) anos, a que o Estado tem o dever de atender em
2 Utiliza-se o termo criança ao fazer referência a faixa etária atendida de 0 (zero) a 5 (cinco) anos, de acordo com a LDBEN.
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complementação à ação da família e da comunidade, sendo regulado e supervisionado por
órgão competente do sistema de ensino e submetido a controle social. É dever do Estado
garantir a oferta da Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade.
A Educação Infantil é ofertada no período diurno, em jornada integral ou parcial. É
considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo 4h diárias e em
tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a 7h diárias, compreendendo o
tempo total que a criança permanece na instituição.
A Educação Infantil tem como finalidade proporcionar condições adequadas para
promover o bem-estar das crianças, seu desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e social,
ampliar suas experiências e estimular seu interesse para o conhecimento do ser humano, da
natureza, da sociedade e da cultura.
Dadas as particularidades do desenvolvimento da criança de 0 (zero) a 5 (cinco) anos,
a Educação Infantil deve cumprir com as funções indispensáveis e indissociáveis de educar e
cuidar.
Caracterização
O Município de Pinhais conta com 21 CMEIs e 22 escolas que atendem a Educação
Infantil.
Priorizando a qualidade do atendimento na Rede Municipal de Ensino - RME, a
Prefeitura de Pinhais, por meio do Sistema Municipal de Educação - SME, desde que
assumiu a Educação Infantil passou a constituir as condições e medidas necessárias para
esse fim, marcadas por ações voltadas para: melhoria dos espaços físicos; construção e
ampliação de unidades de ensino; melhoria dos equipamentos, mobiliários e materiais
pedagógicos; investimento na formação continuada dos profissionais; elaboração,
implementação e avaliação dos Projetos Políticos-Pedagógicos nas instituições;
democratização e valorização da gestão escolar por meio da escolha de dirigentes escolares,
formação específica para o desempenho da função e reconhecimento por mérito das práticas
bem sucedidas; valorização profissional por meio do Plano de Cargos, Carreira e
Remuneração do Magistério; avaliação sistemática do processo de desenvolvimento e de
aprendizagem das crianças; elaboração e implementação da Proposta Pedagógica Curricular;
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reescrita dos Regimentos Escolares nas unidades de ensino; elaboração e aplicabilidade dos
Parâmetros e Indicadores de Qualidade para a Educação Infantil; implementação de
programas e projetos que objetivam a melhoria da qualidade educacional, bem como,
vislumbram a extensiva ampliação da jornada escolar.
Em relação à evolução de matrículas na Educação Infantil, conforme a tabela 03, a
educação de crianças de creche e pré-escola vem aumentando gradativamente.
Tabela – 03 Evolução de Matrículas na Educação Infantil
Anos
0 a
3 a
no
s m
atr
ícu
las
0 a
3 /to
tal
4 a
6 a
no
s m
atr
ícu
las
4 a
6 /to
tal
0 a
6 a
no
s m
atr
ícu
las
0 a
3 a
no
s e
vo
lução
4 a
6 a
no
s e
vo
lução
0 a
6 a
no
s e
vo
lução
2010 1216 34,09% 2351 65,91% 3567 3,40% -
10,06% -5,88%
2011 1649 40,53% 2420 59,47% 4069 35,61% 2,93% 14,07%
2012 1854 43,11% 2447 56,89% 4301 12,43% 1,12% 5,70%
2013 2126 46,10% 2486 53,90% 4612 14,67% 1,59% 7,23%
2014 2109 42,33% 2873 57,67% 4982 -0,80% 15,57% 8,02%
2015 2084 44,18% 2633 55,82% 4717 -1,19% -8,35% -5,32%
2016 2529 46,20% 2945 53,80% 5474 21,35% 11,85% 16,05%
2017 2571 46,58% 2948 53,42% 5519 1,66% 0,10% 0,82%
Fonte: PIN – Acesso em 29/07/2017.
O aumento significativo de matrículas na Educação Infantil veio acompanhado de um
conjunto de esforços orientados para a melhoria das propostas pedagógicas das instituições
educacionais, que foram elaboradas de forma participativa, por seus profissionais, com a
assessoria da SEMED, estando de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil. Nessa perspectiva, as propostas pedagógicas das instituições contemplam
um currículo fundamentado numa concepção de criança como sujeito histórico-social, em
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desenvolvimento, que constrói o conhecimento a partir das brincadeiras e interações
vivenciadas, orientadas por princípios políticos, éticos e estéticos.
A organização do trabalho na Educação Infantil é orientada pelo princípio básico de
proporcionar o desenvolvimento integral e a construção da autonomia da criança por meio de
diferentes situações nas quais ela possa vivenciar as mais diversas experiências, fazer
escolhas, socializar-se, tomar decisões, construindo suas próprias regras e formas de agir.
Neste contexto, a docência nos CMEIs é realizada por educadores, que são
profissionais que ingressaram mediante aprovação em concurso público, que possuem
formação mínima para o exercício do magistério, em nível médio na Modalidade Normal.
Além destes, conta-se também com os atendentes infantis e atendentes de creche, os quais
auxiliam no atendimento às crianças. Nas escolas de Ensino Fundamental que atendem
turmas da Educação Infantil que ofertam a pré-escola, o encaminhamento pedagógico é
direcionado por professores que ingressam no município mediante concurso público.
Tanto os educadores quanto os professores exercem o importante papel de
planejar, organizar, desenvolver e avaliar o trabalho pedagógico, de modo a atingir a
finalidade educativa.
Há muito o que se planejar para superação dos desafios da Educação Infantil,
sendo de suma importância e urgência a ampliação da oferta nessa etapa. Outro desafio
refere-se à oferta de vivências significativas para as crianças, além de um debate acerca
das práticas pedagógicas e articulação destas dimensões com a formação docente. Em
relação aos aspectos de infraestrutura é imprescindível a ampliação, adequação e
construção de espaços educativos. Para tanto, é necessário um esforço municipal e
contribuição das esferas estadual e federal para efetivação das metas, visando um Brasil
que avance na universalização e na qualidade da educação.
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Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental, segundo a LDBEN, deve garantir a formação básica do
cidadão em relação ao desenvolvimento de habilidade e capacidade de aprender por meio do
pleno domínio da leitura, escrita e do cálculo, à compreensão do ambiente natural e social
envolvendo seus desdobramentos políticos, tecnológicos, artísticos e estéticos e valores
associados ao fortalecimento dos vínculos de família e da solidariedade humana.
Em acolhimento a este preceito, o Sistema municipal de Ensino - SME é responsável
pelo atendimento dos anos iniciais do Ensino Fundamental, que possui 22 unidades de
ensino sendo, 1 (uma) na modalidade especial e 6 (seis) unidades de ensino em Tempo
Integral, totalizando o atendimento de aproximadamente 7.979 educandos. Salientamos ainda
que o município disponibiliza 5 (cinco) unidades de ensino para o atendimento aos
educandos da Educação de Jovens e Adultos - EJA, com atendimento de 164 educandos no
primeiro semestre de 2017, sendo uma unidade no período diurno e as demais no período
noturno, possibilitando assim, que a comunidade possa prosseguir seus estudos.
A educação é entendida no município como elemento articulador entre o conhecimento
empírico e o conhecimento científico cultural da comunidade escolar, sendo a pedagogia
histórico-crítica a concepção mediadora do processo de ensino e aprendizagem, objetivando
uma formação significativa, contextualizada e que vise uma postura crítica (mental e prática)
para a transformação da realidade social.
O norteamento das políticas públicas municipais, em relação à busca contínua pela
qualidade da educação no ensino, faz-se presente nos indicadores educacionais que
constam no Plano Municipal de Educação – PME. Para atendimentos das metas
educacionais, bem como avaliação destes indicadores, vários são os esforços empregados
para modernização da infraestrutura, qualificação dos profissionais da educação e constante
melhoria dos processos educacionais, em especial, nos de ensino e aprendizagem, que são
sistematicamente acompanhados pela equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação
SEMED, por meio da Gerência do Ensino Fundamental que acompanham as avaliações
internas e externas, realizam orientação, monitoramento e assessoramento para as equipes
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pedagógicas das unidades escolares. Considerando para tanto, a implementação de diversos
programas que atendam as necessidades específicas para garantia da formação integral dos
educandos, como por exemplo, a parceria com o Governo Federal onde o município aderiu
ao Programa Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - PNAIC, buscando a efetivação da
alfabetização a todos os educandos até os oito (8) anos de idade, ou seja, no 3º ano do
Ensino Fundamental.
Partindo do princípio do desenvolvimento dos educandos e docentes, destacamos uma
análise dos indicadores de movimentação de educandos, no período de 2012 a 2016.
A tabela evidenciada abaixo demonstra que o número de matrículas nos anos iniciais
do Ensino Fundamental decaiu significativamente de 2012 a 2015, no entanto, superou a
queda em 2016, apresentando uma diferença de 497 matrículas de um ano para o outro.
Em relação às transferências expedidas, observa-se de 2012 a 2015 um aumento
gradativo, mas 2016 assim, como o aumento de matrículas inesperado os dados demonstram
uma grande queda nas transferências comparadas aos anos anteriores. Essa mobilidade
apresenta várias causas, dentre as quais se podem elencar: situações relacionadas à
economia social, busca de emprego, vulnerabilidade social e familiar, escape da possibilidade
de uma reprovação, entre outras circunstâncias que geram as matrículas e transferências. As
transferências expedidas são para escolas do próprio município, de municípios vizinhos e até
para outros estados, com menor incidência.
Quanto à evasão escolar, esta sofreu, no período de cinco anos, uma média 0,15 % de
educandos desistentes em relação a uma média de 7.659 matrículas, o que corresponde a 11
educandos ao ano, sendo esta movimentação considerada aceitável em comparação à
situação social brasileira, embora o município apresente preocupação quanto a diminuir e
eliminar esta porcentagem.
No que se referem à reprovação, os dados demonstram queda gradativa do ano de
2012 a 2016, com exceção de um ínfimo aumento em 2014, o qual se caracteriza pelo
número elevado de reprovações, principalmente, nas turmas de 2º ano. Diante destes dados,
a SEMED tem realizado periodicamente o acompanhamento, monitoramento e intervenções
para com as ações pedagógicas, com objetivo de minimizar expressivamente estes números,
bem como universalizar o Ensino Fundamental – Anos iniciais a fim de que os educandos
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concluam essa etapa na idade recomendada. Contudo, embora exista um número
significativo de reprovas, os dados apontam que o município avança de forma positiva
diminuindo anualmente o número de educandos retidos.
Tabela 04 – Ensino Fundamental: Matrícula inicial, taxas de transferências, desistentes, aprovação e reprovação, de 2010 a 2015.
Ano letivo Matriculados Transferidos Desistentes Aprovados Reprovados
2012 7804 1255 13 7281 523
2013 7724 1274 14 7211 513
2014 7521 1335 16 6975 546
2015 7375 1240 03 6804 531
2016 7872 1090 12 7412 448
Fonte: Portal PIN. Acesso em 02/08/2017
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB que mede o rendimento
escolar dos educandos nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática nas turmas de 5º ano
do Ensino Fundamental revelou que no ano de 2015, das 20 escolas municipais que
realizaram a prova Brasil e obtiveram o resultado do IDEB, 6 atingiram a meta nacional
projetada, 4 melhoraram as metas, porém não atingiram as projeções, 3 mantiveram a nota
de 2013 e 7 diminuíram. Com a média destas, apresentou-se o resultado do município 5.9,
no qual é possível observar um pequeno aumento no resultado, mas não de acordo com a
meta projetada, o que se justifica com a realidade social em que vivemos, diante de algumas
comunidades, número de reprovação, inclusão e evasão escolar, mas que mobiliza ações
constantes da equipe técnica da SEMED em busca da meta projeta para 2021, 7.0.
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Tabela 05 – Ensino Fundamental: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB
Ano Município Alcance da meta Projeção Resultado
2005 Pinhais 5
2007 Pinhais Atingiu 5.1 5.2
2009 Pinhais Não atingiu 5.4 5.3
2011 Pinhais Não atingiu 5.8 5.4
2013 Pinhais Não atingiu 6.0 5.8
2015 Pinhais Não atingiu 6.3 5.9
2017 Pinhais 6.5 0
2019 Pinhais 6.7 0
2021 Pinhais 7.0 0
Fonte: Portal INEP. Acesso em 10/08/2017
Contudo, os indicadores se revelam, em linhas gerais, o município está acima da
média nacional, expressando os resultados do esforço no sentido de identificar, monitorar e
acompanhar os possíveis casos de vulnerabilidade à exclusão, bem como em transformar a
escola em espaço de convivência inclusiva e de aprendizagem significativa, mediante ensino
de qualidade, pelos quais seus educandos possam preparar-se para o exercício da cidadania,
conforme proposto na legislação educacional.
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Tabela 06 – Ensino Fundamental: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB/BRASIL
IDEB Observado Metas
2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015
Total 4.2 4.6 5.0 5.2 5.5 3.9 4.2 4.6 4.9 5.2
Dependência Administrativa
Estadual 4.3 4.9 5.1 5.4 5.8 4.0 4.3 4.7 5.0 5.3
Municipal 4.0 4.4 4.7 4.9 5.3 3.5 3.8 4.2 4.5 4.8
Privada 6.0 6.4 6.5 6.7 6.8 6.0 6.3 6.6 6.8 7.0
Pública 4.0 4.4 4.7 4.9 5.3 3.6 4.0 4.4 4.7 5.0
Fonte: Portal INEP. Acesso em 10/08/2017
Tabela 07 – Ensino Fundamental: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB/PARANÁ - 4ª Série/5º Ano
IDEB Observado Metas
2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015
Total 5.0 5.4 5.6 5.9 6.2 47 5.0 5.4 5.6 5.9
Fonte: Portal INEP. Acesso em 10/08/2017
A melhoria educacional se dá, entre outros aspectos, por ocasião das diretrizes da
SEMED em relação à atualização do currículo; melhoria da infraestrutura das escolas,
inclusive com garantia da oferta de tecnologias educacionais em multimídia; implementação
de espaços de difusão de cultura e conhecimento; formação continuada dos profissionais da
educação; concepção emancipadora de avaliação; acompanhamento e monitoramento
quantitativo e qualitativo dos processos de ensino e aprendizagem; valorização profissional
por meio do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério, bem como a
atualização periódica dos documentos que subsidiam o trabalho escolar (Projeto Político-
Pedagógico, Regimento Escolar e demais documentos).
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O município tem ainda como metas universalizar o Ensino Fundamental de nove anos
para toda a população de 6 a 14 anos, pois há uma ínfima parcela da população que se
encontra fora da escola, como também, alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito
anos. Com este propósito a Secretaria Municipal de Educação, implantou no ano de 2014 a
Avaliação Diagnóstica Educacional de Pinhais - ADEP, na qual realiza anualmente avaliação
em todos os anos escolares – 1º ao 5º ano, para diagnosticar o nível de desenvolvimento dos
educandos, bem como, relacionar aos resultados das avaliações externas (Avaliação
Nacional de Alfabetização – ANA e Prova Brasil) com o objetivo de planejar estratégias para
o atendimento e encaminhamentos conforme as necessidades observadas.
Todo o planejamento educacional no município baseia-se no princípio do acesso,
permanência e sucesso que remete ao departamento de ensino e às unidades a
responsabilidade constitucional do direito a educação para todos. É importante destacar que,
no direito a educação como atendimento aos educandos, não é apenas para cumprimento de
leis, mas principalmente, por acreditar na importância da formação de cidadãos com direitos e
deveres de cidadania, na política da igualdade, no exercício da criticidade, no respeito à
ordem democrática e no enfrentamento a todas as formas de discriminação.
Desse modo, aceitar as diferenças dos educandos, não pode significar apenas o
atendimento pelo atendimento, pois há que se pensar no como e que tipo de atendimento
será ofertado. No entanto, não basta o educando estar e permanecer na escola, o sucesso
dele é um fator preponderante que deve fazer parte das práticas pedagógicas do cotidiano
escolar. Este é o objetivo almejado para que a educação atenda a proposta do Ensino
Fundamental na RME.
Educação em Tempo Integral
A Escola em Tempo Integral é um diferencial para a qualidade da educação em nosso
município. Foi criada com o intuito de contribuir com a concretização dos objetivos almejados
pela SEMED, buscando respeitar o contido na LDBEN, em seus artigos 34 e 87, que preveem
o aumento progressivo da jornada escolar do Ensino Fundamental.
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Caracteriza-se como um programa que tem o tempo de funcionamento ampliado dentro
da escola, atendendo a comunidade das 8h às 17h. A essência pedagógica do Ensino
Fundamental estruturada com base na Pedagogia Histórico-Crítica é preservada e
enriquecida por meio de um currículo complementar, sendo que todos os educandos têm a
oportunidade de ampliar, sistematicamente os seus conhecimentos, objetivando não apenas
o aumento quantitativo do tempo, mas enfatiza o tempo qualitativo, por meio da formação
integral do educando, garantindo a construção da cidadania plena e o exercício da
democracia.
O Município de Pinhais criou essa política pública no ano de 2010, elaborando um plano
de ação para a implantação do programa em unidades que atendem os anos iniciais do
Ensino Fundamental. Esse processo iniciou-se na Escola Municipal Antonio Andrade, a qual
ofertou 210 vagas em 2010. Em 2011, o processo foi ampliado para mais duas unidades,
sendo: Escola Municipal Cândido Portinari e Escola Municipal Poty Lazzarotto, ofertando 565
vagas. No ano de 2012, as escolas em tempo integral elevam seu número de vagas, para
775. Em 2013, a Escola Municipal Antonio Alceu Zielonka é contemplada nesta política e
oferta 90 vagas, totalizando 865 vagas na rede municipal. Em 2014, além das 4 (quatro)
escolas já citadas, o atendimento foi ampliado em 3 (três) turmas na Escola Municipal 31 de
Março, totalizando 955 vagas disponíveis no município. Em 2015 tínhamos 5 (cinco) polos de
atendimento integral, ofertando vagas da Educação Infantil (Pré-escolar II) e 1º ao 5º ano do
Ensino Fundamental, com 1153 vagas. E em 2016 temos a abertura de um novo polo, Escola
Municipal Aroldo de Freitas com atendimento de 2 novas turmas resultando em um montante
de 1270 vagas no município.
Em 2017 devido a ampliação da demanda manifesta para o PréII na região do Atuba, 2
turmas previstas para abertura em tempo integral foram abertas regulares (EM. Antonio Alceu
Zielonka), no entanto, foi possível ampliar uma turma de 2º ano na EM. Aroldo de Freitas,
possibilitando a oferta total de 1240 vagas em tempo integral.
A tabela 08 demonstra o aumento gradativo da oferta de vagas em tempo integral para
os educandos dos anos iniciais (1º ao 5º ano).
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Tabela 08 – Ensino Fundamental: Educação em Tempo Integral – Evolução de turmas e vagas
Ano letivo Turmas Vagas
2012 28 775
2013 31 865
2014 34 955
2015 41 1153 (Considerando Pré II)
2016 45 1270 (Considerando Pré II)
2017 44 1240 (Considerando PréII)
Fonte: Portal PIN. Acesso em 02/08/2017)
A organização do trabalho na Escola em Tempo Integral garante a permanência do
educando na unidade de ensino com carga horária de 45 horas semanais, implementando a
integração entre o Currículo Básico e o Currículo Complementar, o qual visa à relação de
experiências de natureza prática, teórica, inovadora, articuladas aos demais projetos da
unidade de ensino e aos conhecimentos e saberes já interiorizados pelos educandos. As
aulas de ambos os currículos são organizadas de forma alternada, evitando o tratamento de
contraturno. Assim, torna-se imprescindível um planejamento cooperativo entre os docentes
no sentido de garantir relação, aprofundamento de estudo, bem como o atendimento aos
educandos em suas especificidades.
Educação de Jovens e Adultos
A Educação de Jovens e Adultos – EJA, no Município de Pinhais se fundamenta numa
concepção crítica de educação que tem como finalidade e objetivo o compromisso com a
formação humana e com o acesso à cultura geral, a fim de oportunizar que os educandos
participem política e produtivamente das relações sociais, com conduta ética e compromisso
político, por meio do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.
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Esta modalidade de ensino é destinada à escolarização de pessoas do município de
15 anos ou mais que não concluíram até o 5º ano do Ensino Fundamental - Anos Iniciais em
idade própria.
A concepção do currículo e da Proposta Pedagógica Curricular - PPC da EJA está
sustentada em sua organização na fundamentação teórica e prática Freiriana, a qual
pressupõe o educando - EJA como sujeito historicamente construído, contemplando a
proposta de letramento voltada para a realidade do educando - EJA de forma a percebê-lo
como pessoa que possui uma história de vida valiosa, com conhecimentos que podem e
devem ser aproveitados pelos professores para desenvolverem e tornarem suas aulas mais
instigantes e participativas, desencadeando assim possibilidades no contexto das discussões
em sala de aula. Para esses educandos reconstruírem os conhecimentos que possuem
acerca de si mesmos, do mundo, da capacidade que têm de aprender, da importância social
do domínio da leitura e da escrita, vendo como mais um dos aspectos necessários ao melhor
exercício da cidadania.
Desde o início da EJA no município, em 2002, a Secretaria Municipal de Educação vem
empreendendo políticas educacionais específicas com vistas a estender a oportunidade de
escolarização para jovens, adultos ou idosos.
Este conjunto de medidas e ações para a EJA possibilitou ao município no ano de 2011,
após a divulgação dos índices do CENSO de 2010, o recebimento do selo de certificação de
Território Livre do Analfabetismo enviado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC).
De acordo com a UNESCO um território pode ser considerado livre de analfabetismo
quando 96% de sua população, com mais de 15 anos de idade, sabe ler e escrever. O título
entregue a Pinhais tem como base os dados resultantes do último levantamento realizado
pelo IBGE, e foi instituído pelo decreto Nº 6.093/2007. O documento dispõe sobre a
reorganização do Programa Brasil Alfabetizado, visando à universalização da alfabetização
de jovens e adultos.
No entanto, apesar de atingirmos a meta proposta pela ONU, ainda temos no município
jovens, adultos e idosos que não estão alfabetizados e que necessitam da existência e oferta
da Educação de Jovens e Adultos de forma a oportunizar o acesso, permanência e
continuidade dos estudos.
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Educação Especial
Tendo em vista as diretrizes emanadas pela Política Nacional de Educação Especial
na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008), instituída pelo MEC/SECADI, a
Educação Especial no município de Pinhais reestruturou a sua organização e seus serviços
para melhor atender as demandas decorrentes do aumento de matrículas dos educandos
público-alvo da educação especial (PAEE) no ensino regular.
Sendo compreendida enquanto modalidade de ensino vem desenvolvendo ações ao
longo destes anos de forma transversal perpassando, desta forma, as diferentes etapas e
modalidades que fazem parte da RME.
A Educação Especial no município conta com uma gerência específica intitulada
Gerência de Educação Especial e Inclusão Educacional (GESPI) que tem como objetivo
efetivar uma política educacional inclusiva na RME, com vistas à identificação, atendimento e
suporte às necessidades educacionais dos educandos com os quais trabalha.
A GESPI é composta por 4 (quatro) seções específicas as quais ofertam para a RME
diferentes serviços e programas. São elas: Seção de Avaliação e de Acompanhamento
Psicológico e Educacional (SEAPE), Seção de Apoio à Inclusão Educacional (SEAIN); Seção
de Apoio às Deficiências Sensoriais (SEADS) e Seção de Serviço Social na Educação
(SESSE).
A Seção de Avaliação e de Acompanhamento Psicológico e Educacional (SEAPE) tem
como objetivo avaliar e acompanhar os educandos que apresentam particularidades no
desenvolvimento psicológico, neurológico, acadêmico, motor e fonoaudiológico, propondo
possibilidades de intervenção e ações preventivas, visando a melhoria no processo de
aprendizagem e nas relações interpessoais dos educandos atendidos. Dentre os serviços
ofertados por esta seção destacamos: avaliação psicoeducacional, avaliação e
acompanhamento psicológico no contexto escolar, avaliação fonoaudiológica e avaliação
fisioterapêutica e terapêutica ocupacional no contexto escolar.
Já a Seção de Apoio às Deficiências Sensoriais (SEADS) tem como objetivo coordenar
as atividades pedagógicas e administrativas do Centro Municipal de Atendimento Educacional
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Especializado às Deficiências Sensoriais Helen Keller- CADS, em consonância com as
orientações para a oferta do atendimento educacional especializado (AEE) voltado aos
educandos que apresentam deficiências sensoriais (surdez, surdocegueira, baixa visão,
cegueira e outros acometimentos visuais). Atende educandos munícipes matriculados na
educação básica ofertando uma gama de serviços dos quais destacamos: orientação e
mobilidade, Braille, reeducação visual; AEE em Libras, de Libras e em Língua Portuguesa.
Oferta também para profissionais da rede municipal e estadual de ensino, familiares de
alunos com surdez e comunidade em geral curso de Libras.
Por sua vez, a Seção de Apoio à Inclusão Educacional (SEAIN) tem como objetivo
garantir o ingresso, a permanência e o progresso escolar dos educandos público-alvo da
educação especial e/ou com outras necessidades educacionais especiais no ensino regular
de maneira consciente e responsável. Para isto, oferta uma gama de serviços para a RME,
aos quais destacamos: assessoramento nos processos de adaptação curricular, redução de
número de educandos em sala e redução de carga horária; direcionamento e
acompanhamento do trabalho com estagiários de apoio à inclusão, cuidador I e II, professor
de apoio à comunicação alternativa (PACA) e professor de apoio permanente especializado
(PAPE); direcionamento do trabalho desenvolvido nos diferentes serviços educacionais para
a oferta do AEE; formação continuada da equipe de profissionais especializados, bem como
da comunidade escolar como um todo no que se refere à educação inclusiva.
Por fim, a Seção de Serviço Social na Educação (SESSE) objetiva promover ações
para apoio as unidades educacionais buscando garantir o acesso à educação e o ensino com
qualidade a todos os educandos e colaborando para compreensão e compartilhamento junto
ao coletivo escolar de formas de superar o baixo desempenho escolar.
Atualmente a RME conta com dois tipos de serviços educacionais especializados para
o atendimento dos educandos sendo um deles a Sala de Recursos para Transtornos
Funcionais Específicos e Transtorno e Déficit de Atenção/Hiperatividade (SR TFE/TDAH) e, o
outro, a Sala de Recursos Multifuncionais (SRMF). Além destes serviços conta também com
um Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado às Deficiências Sensoriais
(CADS).
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As salas de recursos para TFE/TDAH oferecem serviço de natureza pedagógica
complementar ao atendimento educacional regular, sendo destinada aos educandos que
apresentam dificuldades específicas de aprendizagem, contando com métodos e atividades
diversificadas, visando o desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor. Atualmente a RME
conta com 12 salas para oferta deste atendimento, sendo 05 em funcionamento no período
da manhã e 07 no período da tarde.
As SRMFs são espaços que ofertam o atendimento educacional especializado – AEE
de forma complementar e/ou suplementar para o alunado PAEE, ou seja, educandos com
deficiências, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas
habilidades/superdotação. Atualmente a RME conta com 14 salas para oferta deste
atendimento em período integral (40h) sendo duas delas voltadas unicamente para o
atendimento dos educandos que apresentam indicadores de altas habilidades/superdotação.
Entende-se enquanto educandos com deficiência aqueles com impedimentos de longo
prazo de natureza física, intelectual ou sensorial que podem ter obstruída/dificultada sua
participação plena e efetiva na sociedade diante de barreiras que esta lhes impõe ao
interagirem em igualdade de condições com as demais pessoas (ONU, 2006).
Entende-se enquanto educandos com transtornos globais do desenvolvimento aqueles
que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,
comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-
se nessa definição educandos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de
Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicose infantil) e transtornos invasivos sem outra
especificação (MEC/SEESP, 2008).
Entende-se enquanto educandos com altas habilidades/superdotação educandos que
devem ter a oportunidade de participar de atividades de enriquecimento curricular
desenvolvidas no âmbito de suas escolas em interface com as instituições de ensino superior,
institutos voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa, das artes, dos esportes,
entre outros (MEC/SEESP, 2008).
O atendimento educacional especializado (AEE) tem como função identificar,
elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem barreiras para
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a plena participação dos educandos, considerando suas necessidades específicas. Esse
atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos educandos com vistas à
autonomia e independência na escola e fora dela. Além disto, objetiva prover condições de
acesso, participação e aprendizagem no ensino regular ao seu alunado foco; garantir a
transversalidade das ações da Educação Especial no ensino regular; fomentar o
desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no
processo de ensino e aprendizagem e assegurar condições para a continuidade de
estudos nos demais níveis de ensino.
A RME conta também com uma escola de Educação Básica, na modalidade de
Educação Especial, atendendo educandos com graves comprometimentos, com deficiência
intelectual moderada a severa e educandos com múltiplas deficiências, que necessitam de
apoio intenso e contínuo, inclusive no desenvolvimento de atividades de vida autônoma
(AVA). Esta escola apresenta os programas de Educação Infantil, Ensino Fundamental –
anos iniciais e EJA – fase I, promovendo a escolarização de educandos a partir de 6 (seis)
meses de vida. Sua proposta pedagógica passou por alterações para atender a Política de
Educação Especial na Perspectiva de Educação Inclusiva (BRASIL, 2008). Esta escola conta
com uma sala que oferta a educação especial de forma complementar por meio do
atendimento educacional infantil especializado para alunos matriculados na educação infantil
e que frequentam os Centros Municipais de Educação Infantil do município.
A tabela 09 indica o número de educandos inclusos matriculados na RME desde a
Educação Infantil. Dos 421 alunos inclusos matriculados 62% são educandos PAEE.
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Tabela 09 - Distribuição de matrículas de educandos inclusos de 2012 a 2017
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Ensino Fundamental
Educandos PAEE 161 164 130 141 178 205
Educandos TFE/TDAH 158 165 152 136 148 159
Educação Infantil
Educandos PAEE 28 41 36 31 35 57
Fonte: GESPI – Atualizados em 08/08/2017.
Legenda: PAEE – público-alvo da educação especial; TFE/TDAH – transtorno funcional
específico/transtorno e déficit de atenção/hiperatividade.
Em relação aos alunos PAEE no Ensino Fundamental percebe-se um aumento
significativo de matrículas no ano de 2017 correspondendo a uma ampliação de matrículas de
23% em relação a 2016. Atualmente a RME conta com 262 educandos PAEE matriculados
na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, incluindo aí os alunos da EJA,
o que corresponde a um aumento de 52% em relação ao ano de 2015. No que se refere aos
educandos TFE/TDAH observa-se que 2013 foi ano de maior matrícula de alunos em
atendimento em SR. Por sua vez, em relação a Educação Infantil percebe-se que entre os
anos de 2014 e 2016 o número de educandos PAEE matriculados nos CMEIs apresentou
pouca variação, ocorrendo maior número de inserções no ano de 2017, o que corresponde a
um aumento de 63% em relação ao ano de 2016.
Por meio dos dados da Tabela 10 pode-se perceber a distribuição das matrículas, por
especificidade, no Ensino Fundamental, de educandos PAEE entre os anos de 2012 e 2017.
O número de alunos com diagnóstico de TEA/TGD tem aumentado significativamente nos
últimos três anos correspondendo a uma ampliação de 72% no ano de 2015, em relação ao
ano anterior, de 37% no ano de 2016 e de 19% no ano de 2017. O mesmo não ocorre em
relação aos alunos com DFNM e surdez cujas matrículas tem sido as menores nos últimos 04
anos em relação aos anos anteriores e as demais áreas. Em relação a DI, em 2012 houve o
maior número de matrículas no Ensino Fundamental de educandos com este diagnóstico
ocorrendo em 2017 uma diminuição de 24%. Percebe-se um aumento significativo no número
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de matrículas de alunos com indicadores de AH/SD entre os anos de 2015 e 2017 ocorrendo
uma ampliação de 100% no número total de matrículas.
Tabela 10 - Distribuição de matrículas, por especificidade, no Ensino
Fundamental, de educandos PAEE, de 2012 a 2017
2012 2013 2014 2015 2016 2017
TEA/TGD 9 13 11 19 26 31
DV 13 16 12 15 18 28
DFNM 30 24 16 18 16 17
DI 95 94 74 71 82 72
Surdez 6 7 8 7 6 8
AH/SD 8 10 9 11 22 23
Fonte: GESPI – Atualizados em 08/08/2017
Legenda: TEA/TGD – transtorno do espectro autista/transtornos globais do desenvolvimento; DV – deficiência
visual; DFNM – deficiência física neuromotora; DI – deficiência intelectual; AH/SD – altas
habilidades/superdotação.
Em relação ao número de matrículas de educandos PAEE na Educação Infantil (tabela
11), observa-se que o ápice no atendimento vem ocorrendo em 2017 com um total de 57
alunos sendo atendidos nos CMEIs, resultando em uma ampliação de 63% no número total
de matrículas em relação ao ano de 2016. Em 2017 percebe-se um aumento expressivo de
matrículas de alunos com o diagnóstico de TEA/TGD (25 alunos) e, assim como no Ensino
Fundamental, observa-se uma diminuição no número de matrículas de alunos com DFNM e
surdez ao longo dos anos. O mesmo também vem ocorrendo com os alunos com indicadores
de AH/SD e múltipla deficiência. No que se refere a DI observa-se um significativo aumento
no número de alunos no ano de 2017 em um percentual de 128% em relação ao ano de
2016.
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Tabela 11 - Distribuição de matrículas, por área, na Educação Infantil, de
educandos PAEE, de 2012 a 2017
2012 2013 2014 2015 2016 2017
TEA/TGD 6 9 9 9 12 25
DV 7 8 5 3 8 8
DFNM 6 10 6 7 4 5
DI 9 8 9 8 7 16
Surdez 0 3 2 1 2 1
AH/SD 0 3 5 3 2 1
Múltipla 3 4 3 3 3 1
Total 31 45 39 34 38 57
Fonte: GESPI – Atualizados em 08/08/2017 Legenda: TEA/TGD – transtorno do espectro autista/transtornos globais do desenvolvimento; DV – deficiência visual; DFNM – deficiência física neuromotora; DI – deficiência intelectual; AH/SD – altas habilidades/superdotação.
Durante os últimos cinco anos houve significativos avanços que explicam o processo
de inclusão na RME de Pinhais, bem como o investimento em políticas de equidade
objetivando um maior suporte para este processo. No entanto, avançar num sistema
educacional mais inclusivo que atenda a todos com qualidade requer a continuidade e
ampliação das políticas educacionais inclusivas existentes em âmbito municipal, formação
para os profissionais das diferentes etapas que melhor atenda as especificidades inerentes
ao contexto educacional e, principalmente, o envolvimento de todos os profissionais da
educação com uma educação pública e diversa.
Qualidade da Educação, Gestão Democrática e Avaliação
Qualidade da Educação
A Constituição Federal - CF estabelece a educação como direito de todos e dever do
Estado. Declara como princípios do ensino não só a igualdade de condições de acesso e
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permanência, mas a correspondente obrigação de oferta de uma escola com um padrão de
qualidade. Deve possibilitar a todos, indistintamente, cursar uma escola com boas condições
de funcionamento e de competência educacional, em termos de recursos humanos,
materiais, recursos financeiros e projeto pedagógico, que lhes permita identificar e reivindicar
a "escola de qualidade social" de direito de todos os cidadãos.
Assim, a qualidade pode ser concebida de forma diversa, conforme o momento
histórico, o contexto cultural e as condições objetivas locais. Por esse motivo, o processo de
definir e avaliar a qualidade da educação deve ser participativo e aberto, sendo importante
por si mesmo, pois possibilita a reflexão e a definição de um caminho próprio para aperfeiçoar
o trabalho pedagógico e social das instituições de ensino.
Nesta perspectiva, faz-se necessário criar espaços de diálogo e debate plural e aberto
sobre os avanços, dificuldades e possibilidades de implementação de políticas públicas
municipais voltadas à educação de qualidade, enquanto direito humano inalienável.
Segundo o documento “Como elaborar o Plano de Desenvolvimento da Escola” (2006),
diferentes estudos e pesquisas apontam que nas escolas de qualidade:
o diretor exerce forte liderança: trabalha em direção aos objetivos definidos para a
escola, desenvolve uma visão estratégica, é dedicado, enérgico e assume
funções pedagógicas;
a maior parte do tempo do educando é gasta com atividades de aprendizagem: o
calendário escolar e as práticas do dia a dia de toda a equipe escolar ajudam a
criança a despender o máximo de seu tempo na escola em atividades de
aprendizagem;
a escola dispõe de padrões de aprendizagem: os padrões estão bem definidos e
articulados por série ou ciclo e a escola sabe como atingi-los;
a escola dispõe de mecanismos e instrumentos de avaliação efetivos: o
monitoramento e a avaliação das práticas educativas utilizadas em sala de aula
pelos professores fazem parte da rotina diária da escola;
há controle frequente e efetivo do progresso do educando: diretor e professores
verificam sistematicamente se ele está aprendendo e utilizam essa informação
para tornar as práticas educativas mais efetivas;
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programas especiais são cuidadosamente organizados: a escola contempla
ações voltadas para as crianças com problemas de aprendizagem e outras
dificuldades, compatibilizando essas ações com outras da escola;
a presença do educando na escola é estimulada e tomada também como
responsabilidade da escola: a equipe escolar adota medidas que combatem a
ausência, o abandono e a evasão escolar;
a equipe escolar tem forte expectativa positiva quanto à aprendizagem dos
educandos: o diretor e os professores acreditam que seus educandos podem
aprender e trabalham nesse sentido;
a escola dispõe de objetivos e metas claros, compartilhados pela equipe escolar:
toda a equipe está voltada para a realização dos objetivos e metas prioritários da
escola;
a escola é atrativa e segura: o pessoal técnico e administrativo cria uma
atmosfera na escola que seja de ordem, de seriedade, de segurança;
os pais participam das atividades desenvolvidas pela escola: acompanham e
sugerem atividades que enriqueçam o conteúdo e a melhoria da escola como um
todo.
Sendo assim, para se alcançar tal patamar de desenvolvimento nas instituições
escolares, há necessidade evidente de se rever orientações, posturas e principalmente as
responsabilidades de cada instância de maneira a ressignificar o trabalho pedagógico para
que realmente se efetive o direito de aprender com qualidade na Rede Municipal de Ensino.
Gestão Educacional
Entende-se que a gestão educacional constitui-se em atuação fundamental para o
estabelecimento dos avanços e melhoria da qualidade da educação de que o país necessita.
Isso porque a gestão educacional estabelece o direcionamento, a mobilização e a
organização necessária para sustentar e dinamizar os processos educacionais dos sistemas
e redes de ensino e de suas escolas de forma democrática. Sem esse direcionamento,
mobilização e organização, todos os demais esforços e gastos são despendidos sem muito
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resultado, o que, de fato, tem acontecido na educação brasileira, conforme se tem
identificado em seus resultados limitados.
Como um conceito novo, superador do enfoque limitado da administração circunscrita,
a gestão se assenta sobre a mobilização dinâmica do esforço e competência humana. Sua
energia e talento, sua capacidade empreendedora e organizadora, como condição básica e
fundamental da qualidade do ensino e da transformação da própria identidade da educação
brasileira e de suas escolas, muitas delas marcadas pela falta de liderança e competência
específica, pela falta de padrões de desempenho e de perspectiva de superação efetiva dos
desafios cotidianos.
Em vista disso, a SEMED tem investido significativamente no desenvolvimento da
gestão de sua rede de ensino, segundo os propósitos e princípios constitucionais e da
legislação educacional, para promover um salto de qualidade em seus processos de gestão.
No âmbito da Secretaria, são organizados os departamentos e setores necessários
para a orientação, o apoio, o acompanhamento e a avaliação dos trabalhos da rede de
ensino, assim como são propostas formações continuadas às suas equipes. Também é
adotado, em acordo com a política de gestão da Prefeitura de Pinhais, um modelo de
planejamento estratégico, a partir do qual são definidos para orientar a operacionalização de
suas políticas, metas e objetivos, continuamente monitorados e revistos periodicamente.
No âmbito das escolas, esse mesmo modelo de planejamento estratégico é adotado e
são feitas reuniões regulares com os gestores escolares de modo a garantir a unidade de
trabalho entre as unidades de ensino e também a troca de experiências entre os diretores
sobre o enfrentamento de seus desafios de gestão escolar.
A SEMED adotou medidas para a realização da gestão democrática, associada à
competência técnica, promovendo ações necessárias para a nomeação de diretores baseada
na escolha pela aprovação da comunidade escolar.
A gestão de todos os processos mediadores entre a aplicação e o uso dos recursos
disponíveis para a educação, e os processos educacionais na escola e os resultados
educacionais pretendidos, constituem-se em eixo fundamental para o desenvolvimento da
educação com qualidade. A gestão educacional da rede de ensino e a gestão das escolas
são reconhecidas como fundamentais na transformação do investimento na educação em
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aprendizagens e formação dos munícipes que recorrem à RME. E essa transformação se faz
mediante a liderança, a orientação, a organização, monitoramento e avaliação dos processos
educacionais e seus resultados.
Cabe a essa gestão ser eficaz, transparente, democrática e participativa, orientada
pelo espírito da autonomia, bem como, definir responsabilidades de gestão financeira,
administrativa e pedagógica, onde os serviços ocorrem. Assim à SEMED compete, na forma
das leis vigentes, e inclusive do cumprimento desta proposta, a decisão sobre a alocação e
distribuição de recursos necessários para a realização de seus objetivos e metas, assim
como zelar pela qualidade de ensino da rede, em todos os seus segmentos e serviços. A
essa competência está associada à responsabilidade fiscal e ética, exercidas com
transparência e eficácia.
O mesmo ocorre em relação à gestão escolar que tem sido orientada pela proposta de
fortalecimento da autonomia da gestão, consubstanciada em 2002 na RME, a partir da qual
se fortaleceu a formação e implementação dos Conselhos Escolares. Em 2009, a criação das
Associações de Pais, Mestres e Funcionários - APMFs, como condição para a realização da
gestão democrática e participativa, integração entre escola e comunidade, entre os
profissionais da educação e as famílias dos educandos.
A transferência de recursos para as escolas, a fim de que possam realizar despesas
de pronto pagamento, faz parte desse processo de fortalecimento da autonomia da gestão
escolar. Por outro lado, reuniões sistemáticas realizadas com diretores têm garantido e
devem continuar garantindo a gestão escolar e pedagógica com unidade entre os
estabelecimentos de ensino, voltados para resultados educacionais cada vez melhores, a
partir do entendimento cada vez mais sólido pelos seus atores, da importância da definição
de padrões de funcionamento, continuamente revistos e atualizados, das bases conceituais
que orientam a sua implementação e dos métodos competentes para esta.
A prática da gestão democrática, mediante a inserção da escola em sua comunidade e
dela no desenvolvimento de suas práticas educacionais, notadamente dos pais, constitui-se
não apenas um preceito constitucional, mas também uma das condições básicas para a
qualidade de ensino. A abertura da escola para essa participação constitui em condição
básica para a promoção da melhoria da qualidade do ensino.
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Destaca-se ainda que a gestão educacional só é democrática, na medida em que
esteja voltada para promover e garantir educação de qualidade para todos. Tendo em vista
que está diretamente associada às atividades pelas quais se mobilizam meios e
procedimentos que visam atingir objetivos específicos para essa qualidade, envolvendo
aspectos gerenciais e técnico-administrativos, baseados em funções específicas de planejar,
organizar, dirigir, monitorar e avaliar, tendo parâmetros de qualidade como norteadores.
Avaliação
A avaliação constitui-se instrumento-chave para o desenvolvimento permanente da
qualidade da educação, uma vez que utiliza metodologia própria e informação objetiva,
delimitada por indicadores de qualidade. Estes, enquanto modos de representação
quantitativa e qualitativa – de características e propriedades de uma dada realidade
educacional.
Em outras palavras, indicador é uma característica específica que reflete um aspecto
da realidade observada qualitativamente. Contudo, percebe-se a necessidade de
correlacioná-los a dados quantitativos que, de certo modo, possibilitam expressar a qualidade
mensurável das ações. A partir de seus resultados torna-se possível analisar os dados e
promover mudanças importantes na educação, como a formulação de políticas públicas e
estratégias focadas no aperfeiçoamento do ensino em sala de aula.
Neste sentido, podemos afirmar que a avaliação constitui-se em processo de medida e
julgamento dos resultados parciais obtidos durante a realização de um plano ou projeto.
No que tange ao trabalho pedagógico, a avaliação corresponde à síntese dialética de
toda a prática pedagógica desenvolvida na escola, devendo superar a ideia de classificação
para uma prática reflexiva de emancipação e promoção do sujeito. Necessita ser um
processo permanente e contínuo com uma função diagnóstica e formativa, que não
demonstra padronizações, mas sim o que efetivamente o educando aprendeu e se essa
aprendizagem tornou-se elemento de compreensão do conteúdo, aliado a sua realidade
histórico-social. A avaliação não deve ter um fim em si mesma, mas ser instrumento de
mudança da realidade concreta do sujeito. Como enfatiza Hoffmann:
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Avaliar para promover significa, assim, compreender a finalidade dessa prática a serviço da aprendizagem, da melhoria da ação pedagógica, visando à promoção moral e intelectual dos educandos. O professor assume o papel de investigador, de esclarecedor, de organizador de experiências significativas de aprendizagem. Seu compromisso é o de agir refletidamente, criando e recriando alternativas pedagógicas adequadas a partir da melhor observação e conhecimento de cada um dos educandos, sem perder a observação do conjunto e promovendo sempre ações interativas.( HOFFMANN, 2001, p.18).
Outro elemento que pode ser considerado como prática avaliativa é o monitoramento,
intrinsecamente ligado constitui-se em processo essencial da gestão, porém não é prática
comum em escolas e apenas recentemente esta sendo adotado como prática na gestão do
sistema de ensino. Contudo, apesar de seu caráter de feedback tem provocado fortes
reações e até mesmo resistência, pois a ele atribuem significado de cerceador, limitador e a
avaliação gerada nele como uma estratégia de encontrar erros.
Ao contrário, o monitoramento caracteriza-se como processo de acompanhamento
sistemático e descritivo dos procedimentos de implementação de plano ou projeto de ação,
com o objetivo de garantir sua maior efetividade mediante a verificação do seu ritmo de
trabalho, o bom uso do tempo e dos recursos, a aplicação adequada das ações e
competências previstas e necessárias em relação aos resultados pretendidos.
Assim, o monitoramento é uma atividade inerente à gestão e realizada de forma
contínua, sistemática e regular, visando determinar em que medida a implementação do
plano ou projeto está sendo feita de acordo com o planejado e com as melhores
possibilidades para a realização dos objetivos propostos.
Conforme Rios (2006) indica, a avaliação formativa é processual e nesse sentido
acompanha o monitoramento, realizando um julgamento a respeito da eficácia das ações
implementadas passo a passo, permitindo a correção necessária de rumos, ritmos e recursos
processuais, de modo que no final, mediante avaliação formativa e de caráter globalizador, se
possa julgar os resultados obtidos pelo conjunto das ações.
Na RME, muito se tem evoluído em termos de avaliação e monitoramento, apesar de
ainda não dispor de um sistema próprio de avaliação, várias iniciativas concorrem para que
este venha a se consolidar brevemente enquanto mecanismo de melhoria da qualidade da
educação.
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4.7.1. Plano de Ação da Criança e do Adolescente 2018 – Educação
Plano de Ação OCA 2017/2018
AÇÃO ESTRATÉGIA METAS PROPOSTAS JUSTIFICATIVA 1) Ampliar gradativamente, o atendimento na Educação Infantil de 0 (zero) a 3 (três) anos de idade e manter o atendimento de 100% das crianças de 04 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade.
Buscar recursos e parcerias junto ao governo Federal e outros órgãos para construção de novas unidades.
- Acréscimo na oferta de vagas para o atendimento de crianças até 05 anos de idade,
Necessidade de ampliação do atendimento da demanda de crianças de 0 a 3 anos de idade para cumprimento das metas previstas no Plano Municipal de Educação – PME para a Educação Infantil.
2) Qualificar a estrutura das Unidades de Ensino para melhoria da qualidade no atendimento dos educandos.
Construção de novos prédios e reformas nas Unidades de Ensino nas construções antigas ou inadequadas a faixa etária atendida.
- Reformas nas Unidades: CMEI Jane Ana, E.M. Antônio Andrade, E.M. Lírio Jacomel, E.M. Marins de Souza Santos, E.M João Leal, E.M. 31 de Março (com ampliação em duas salas), EM Clementina Cruz; - Construção de novos prédios: CMEI Monteiro Lobato, CMEI Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e CMEI Rosi Galvão para realocação dos educandos com ampliação do número de vagas, EM Aroldo de Freitas para ampliar o atendimento em tempo integral; - Ampliação de 8 salas na EM Severino Massignan para implantação do 7º polo de escola em tempo integral; - Pintura nas quadras esportivas no restante das escolas;
Obrigatoriedade do atendimento das crianças na Educação Infantil à partir dos 4 anos de idade.
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3) Garantir Educação Básica para educandos da faixa etária de 4 a 14 anos (Educação Infantil e Ensino Fundamental – Anos Iniciais), assegurando sua conclusão com qualidade na aprendizagem.
Implementação do Plano Municipal de Educação, da Proposta Pedagógica Curricular de Ensino, Projeto Político - Pedagógico, Regimento Escolar entre outros.
- Oferta de vagas do Pré I ao 5º ano do Ensino Fundamental nas Unidades de Ensino municipais, de acordo com a demanda.
Dar continuidade aos atendimentos já existentes.
4) Garantir Educação Básica para educandos de 15 a 17 anos nas Unidades Municipais de acordo com a demanda
Implementação de políticas educacionais, por meio de recursos de forma a garantir a escolarização de jovens na fase I do ensino fundamental
Diminuir o índice de analfabetismo municipal de acordo com os dados do Censo de 2010
Contribuição para eliminação do analfabetismo no município.
Oportunizar aos educandos jovens de 15 a 17 anos da EJA e de outros programas de alfabetização a continuidade dos seus estudos na EJA fase I do ensino fundamental, bem como, incentivar a continuidade nos demais níveis de ensino.
5) Assegurar o acesso e a permanência dos alunos de 04 a 17 anos nas Unidade de Ensino municipais de acordo com a demanda apresentada.
Planejamento, ampliação e construção de novas unidades de ensino conforme demanda manifesta.
- Oferta de vagas nas Unidades de Ensino municipais próximas a residência dos educandos; - Contribuição para eliminação da evasão escolar.
Ainda existem casos de evasão escolar.
6) Ampliar a oferta do Ensino em Tempo Integral, de forma gradativa e qualitativa.
Levantamento de dados de demanda de educandos em vulnerabilidade social - por regiões; espaço escolar; ampliação de recursos; formação continuada específica.
- Implementação gradativa do Programa Escola em Tempo Integral nas unidades de ensino com a ampliação de turmas nos polos já existentes. - Implantação do 7º polo de escola em tempo integral no bairro Weissópolis.
Necessidade de atendimento aos alunos em vulnerabilidades social, melhoria na qualidade do ensino e atendimento da demanda manifesta.
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7) Criar e manter programas de Formação Continuada dos profissionais que atuam na Rede Municipal de Ensino.
Manutenção da seção específica para organização e implementação da Formação Continuada junto ao Departamento de Ensino.
- Qualificação contínua do trabalho pedagógico desenvolvido nas Unidades de Ensino; - Planejamento e realização de estratégias que promovam o desenvolvimento integral e a aprendizagem significativa dos educandos; - Promoção constante de reflexão e discussão de temas relacionados à educação; - Realização de Conferências, Simpósios, Fóruns, Seminários, palestras e cursos que propiciem o aperfeiçoamento dos profissionais; - Formação continuada aos profissionais da educação especial no que se refere aos conteúdos e ações específicas desta modalidade de ensino; - Formação continuada aos profissionais da educação no que se refere à educação inclusiva; - Capacitação dos profissionais da educação para formação de Brigada escolar; - Utilização do Centro de Formação dos Profissionais de Educação conforme planejamento de forma contínua.
Necessidade constante de promover a Formação continuada para melhorar a qualidade na educação da Rede Municipal.
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8) Dar continuidade às ações de Gestão Democrática nas Unidades de Ensino.
Acompanhamento da composição dos Conselhos Escolares e APMFs - Associação de Pais, mestres e funcionários nas unidades de ensino. Organização e acompanhamento do processo de Escolha de Diretores nas unidades de Ensino.
- Formação continuada dos membros dos Conselhos Escolares e Associações de Pais e Mestres e Funcionários (APMFs); - Criação e implementação de estratégias para a integração da família no processo escolar; - Escolha direta dos diretores a cada três anos.
Necessidade de manter e ampliar a participação dos colegiados nas unidades de ensino, bem como estabelecer parcerias com os pais ou responsáveis. Manter o Processo Democrático nas unidades de Ensino.
9) Promover a constante melhoria na prática pedagógica desenvolvida nas Unidades de Ensino municipais.
Implementação do PPP e PPC; Assessoramento Pedagógico contínuo em todas as unidades de ensino; Realização de Concurso e PSS para ampliação do quadro de servidores; Efetivação do Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa; Realizar avaliações internas e externas.
- Avaliação e implementação do Projeto Político-Pedagógico e Regimento Escolar das Unidades de Ensino; - Reelaboração da Proposta Curricular Municipal; - Planejamento e desenvolvimento de ações e estratégias que qualifiquem o trabalho pedagógico realizado nas Unidades de Ensino; - Atendimento de 33% de hora-atividade; - Adesão ao Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa – PNAIC; - Avaliação dos serviços educacionais, promovendo continuamente a qualidade do atendimento ofertado nas Unidades de Ensino.
Buscar continuamente melhoria na qualidade ensino.
10) Avaliar e acompanhar o processo de ensino e aprendizagem.
Realização e Implementação das avaliações internas e externas para levantamentos e diagnósticos, assessoramento pedagógico.
Desenvolvimento de ações e estratégias que aprimorem o processo de ensino e aprendizagem nas Unidades de Ensino tendo como referência dados obtidos por avaliações internas (Avaliação Diagnóstica Educacional de Pinhais -ADEP) e externas (Provinha Brasil , Avaliação Nacional de Alfabetização - ANA e Prova Brasil).
Acompanhar os resultados por meio dos diagnósticos visando o replanejamento de novas ações.
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11) Garantir as condições políticas, pedagógicas e financeiras para uma Política Municipal de Educação Inclusiva, assegurando o acesso e a permanência nas Unidade de Ensino dos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação – na educação básica.
- Possibilitar formação continuada para os diferentes profissionais que fazem parte da rede de ensino diante de aspectos da inclusão; - Implementar e ampliar políticas educacionais que deem suporte ao processo inclusivo, tais como: documentos diante dos processos, profissionais de apoio entre outros; - Organizar diferentes serviços que venham a atender as demandas diante do alunado público alvo da educação especial, tais como SRMF na Educação Infantil e para educandos da EJA entre outros; - Criar instrumentos de acompanhamento do desempenho educacional dos educandos inclusos; - Adquirir recursos pedagógicos e tecnológicos para o trabalho com os educandos;
- Transformação gradativa do sistema educacional em inclusivo; - Afirmação de cada Unidade de Ensino como espaço fundamental na valorização da diversidade e garantia da cidadania; - Atendimento a todos os educandos.
O município de Pinhais precisa disponibilizar condições políticas, pedagógicas e financeiras para construção do sistema inclusivo.
12) Oferta de serviços educacionais especializados gratuito aos alunos matriculados na Rede Municipal de Ensino que deles necessitarem desde a educação infantil, preferencialmente na rede regular de ensino.
- Realizar avaliação psicoeducacional nos educandos encaminhados pelas unidades educacionais e/ou que possuem algum laudo de deficiência ou de transtornos funcionais específicos/transtorno e déficit de atenção/hiperatividade; - Levantar semestralmente as demandas existentes nos diferentes serviços da educação especial.
- Ampliação de acordo com a demanda do número de vagas do Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado às Deficiências Sensoriais – CADS. Ampliação do número de Sala de Recursos Multifuncionais e/ou Salas de Recursos Multifuncionais de acordo com a demanda.
Para que todos os alunos foco da educação especial e/ou de inclusão recebam o AEE enquanto atendimento complementar e/ou suplementar.
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13) Proporcionar atendimento especializado em serviço de interface com outras Secretarias, para atender as pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, bem como para demais crianças e adolescentes que, mediante avaliação, necessitem de atendimento técnico especializado.
- Fortalecer as redes de apoio envolvendo profissionais de diferentes secretarias; - Desenvolver campanhas que envolvam a audição, a visão e alterações na linguagem em parceria com a Secretaria de Saúde; - Fortalecer a comunicação com o setor de encaminhamentos da Secretaria de Saúde otimizando processos e recursos; - Acompanhar a oferta de serviços especializados por meio de convênio garantindo a sua efetividade e, com isto, possibilitando a ampliação anual do número de educandos atendidos; - Desenvolver diferentes projetos desde a educação infantil que contribuam com a estimulação e o desenvolvimento dos educandos.
- Ampliação da parceria com a Secretaria Municipal de Saúde para a oferta de vagas em diferentes especialidades (pediatria, psiquiatria, neuropediatria, psicologia, fonoaudiologia, entre outros); - Implementação de convênios que ofertem o atendimento especializado de acordo com a demanda e as necessidades do município;
Para que os alunos foco da educação especial recebam os atendimentos especializados de que necessitam.
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14) Atender o alunado foco da educação especial em suas especificidades inserido no ensino regular.
- Orientar e acompanhar a utilização adequada da verba do PDDE Acessível nas unidades que possuem Sala de Recurso Multifuncional; - Intermediar nos diferentes departamentos as solicitações de adequações e compra de recursos específicos para o atendimento de necessidades educacionais de educandos público alvo da Educação Especial; - Adquirir diferentes recursos pedagógicos e tecnológicos para os serviços da educação especial, bem como materiais acessíveis para as Unidades de Ensino.
- Adaptação dos espaços nas unidades educacionais diante da acessibilidade arquitetônica; - Ampliação de recursos pedagógicos e mobiliário acessíveis na sala de aula, de acordo com a necessidade apresentada, e em todos os serviços educacionais da educação especial.
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5. ORÇAMENTO CRIANÇA E ADOLESCENTE – OCA
5.1. Orçamento Consolidado
Órgão: Valor (R$):
Secretaria Municipal de Assistência Social - SEMAS 1.195.850,00
Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer - SEMEL 436.800,00
Secretaria Municipal de Saúde – SEMSA 40.000,00
Secretaria Municipal de Educação – SEMED 100.147.514,63
Total Geral: 101.820.164,63
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5.2. Orçamento Detalhado
5.2.1. Plano de Aplicação Detalhado Secretaria Municipal de Assistência Social – SEMAS Integrante dos “Planos de Ação e de Aplicação dos Recursos Destinados ao Atendimento do Princípio da Absoluta Prioridade”
Órgão: SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Programa: 118 – PINHAIS MAIS SOCIAL
Projeto/Atividade Ação Produto Recursos Ordinários
Recursos Vinculados
Valor Orçado % Orçamento
Criança
08.003.008.243.0118.6026 Promover o atendimento prioritário a criança e adolescente no âmbito da Assistência Social.
Crianças e adolescentes
atendidas 281.842,63 99.540,00 381.382,63 100,00% 381.382,63
08.005.008.243.0118.5010
Adquirir bens permanentes para atendimento das ações, programas, projetos e serviços para crianças e adolescentes em consonância com a PNAS e demais legislações vigente.
Crianças e adolescentes
atendidas 2.000,00 1.000,00 3.000,00 100,00% 3.000,00
08.005.008.243.0118.6027
Manter as ações, programas, projetos e serviços para crianças e adolescentes em consonância com a PNAS e demais legislações vigente.
Inserção de crianças e adolescentes
prioritários no serviço de fortalecimento de
vínculo – SCFV
751.000,00 60.467,37 811.467,37 100,00% 811.467,37
TOTAL GERAL 1.034.842,63 161.007,37 1.195.850,00 100,00% 1.195.850,00
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5.2.2. Plano de Aplicação Detalhado Secretaria Municipal de Esporte Cultura e Lazer – SEMEL Integrante dos “Planos de Ação e de Aplicação dos Recursos Destinados ao Atendimento do Princípio da Absoluta Prioridade”
Órgão: Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer.
Programa: 0082--CULTURA PARA TODOS
Tipo: Programa de Políticas Públicas
Tipo Ação Ação Produto Unidade Função Sub Função
M. Física
Rec. Ordinários
Rec. Vinculados
Custo Total
Atividade Promover o atendimento prioritário à Criança e
Adolescência no âmbito artístico e cultural. Incentivar a cultura artística da
população municipal. Departamento
de Cultura Cultura
Assistência à Criança e ao Adolescente
500 R$ 223.300,00 R$ 0,00 R$ 223.300,00
R$ 223.300,00 R$ 0,00 R$ 223.300,00
Órgão: Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer.
Programa: 0083--ESPORTE E LAZER
Tipo: Programa de Políticas Públicas
Tipo Ação Ação Produto Unidade Função Sub Função
M. Física
Rec. Ordinários
Rec. Vinculados
Custo Total
Atividade Promover o atendimento prioritário à Criança e Adolescência no âmbito esportivo e recreativo.
Proporcionar a pratica de esportes com materiais esportivos
adequados.
Departamento de Esportes e
Lazer
Desporto e Lazer
Assistência à Criança e ao Adolescente
1.210 R$ 213.500,00 R$ 0,00 R$ 213.500,00
R$ 213.500,00 R$ 0,00 R$ 213.500,00
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5.2.3. Plano de Aplicação Detalhado Secretaria Municipal de Saúde – SEMSA
Integrante do “Planos de Ação e de Aplicação dos Recursos Destinados ao Atendimento do Princípio da Absoluta Prioridade”
METODOLOGIA PARA APLICAÇÃO DE RECURSOS DA SAÚDE
Em virtude de não ser possível identificar precisamente o que se destina à criança e ao adolescente por via das subfunções e,
portanto, constituírem benefícios indiretos para eles, considera-se o valor proporcional da função, envolvendo tanto as subfunções próprias,
quanto as subfunções cruzadas (isto é, pertencentes a outras funções e vinculadas à Saúde), especialmente as correlacionadas a Pesquisas e a
Atividades Administrativas que estiverem sob essa função. Deste modo conforme dados do IBGE- Censo 2010 estima-se que 38.295 habitantes,
ou seja, 32% da população do Município de Pinhais são de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos de idade.
POPULAÇÃO: 117.008
Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2010
http://cidades.ibge.gov.br/painel/populacao.php?lang=&codmun=411915&search=paran%E1|pinhais
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Orçamento Total SEMSA 2018: R$ 60.486.268,77
32% Orçamento Destinado à Criança e ao Adolescente: R$ 19.382.806,00
PROGRAMA NÃO EXCLUSIVO
Projeto /
Atividade Ação Produto Rec. Ordinários Rec. Vinculados Valor Orçado %
Orçamento Criança e
Adolescente
*** Promover Ações de Assistência a Saúde
para Crianças e Adolescentes --- R$ 8.650.942,38 R$ 51.795.326,39 R$ 60.446.268,77 32% R$ 19.342.806,00
TOTAL GERAL R$ 60.446.268,77 32% R$ 19.342.806,00
* Ações realizadas com o orçamento não exclusivo.
PROGRAMA EXCLUSIVO
Órgão: Secretaria Municipal de Saúde
Programa: 0091 - APERFEIÇOAMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Atividade Ação Produto Rec.
Ordinários
Rec.
Vinculados
Valor Orçado % Orçamento Criança e
Adolescente
06.001.010.301.0091.6025 Promover Ações de Assistência a
Saúde para Crianças e Adolescentes *** R$ 0,00 R$ 40.000,00 R$ 40.000,00 100% R$ 40.000,00
TOTAL PROGRAMA 0091 R$ 40.000,00 100% R$ 40.000,00
TOTAL GERAL R$ 60.486.268,77 -- R$ 19.382.806,00
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5.2.4. Plano de Aplicação Detalhado Secretaria Municipal de Educação – SEMED Integrante do “Plano de Ação e de Aplicação dos Recursos Destinados ao Atendimento do Princípio da Absoluta Prioridade”
Órgão: Secretaria Municipal de Educação
Unidade: Departamento de Administração
Projeto/Atividade Título (E) Exclusivo (NE) Não Exclusivo
Área de Atuação Subárea de Atuação
Valor Orçado % Orçamento/Criança
05.01.04.122.0074.6004 Manter e ampliar o Programa de Alimentação Escolar
(E) Educação Educação 1.900.000,00 100 1.900.000,00
05.01.04.122.0074.6014 Manutenção das atividades da Secretaria Municipal de Educação
(E) Educação Educação 320.000,00 100 320.000,00
05.01.12.361.0074.6002 Manter e ampliar o Programa de Alimentação Escolar para o Ensino Fundamental, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE – PNAE- EF
(E) Ensino Fundamental Ensino Fundamental
700.000,00 100 700.000,00
05.01.12.361.0074.6000 Manter o Programa Estadual de Transporte Escolar – PETE
(E) Ensino Fundamental Ensino Fundamental
210.680,50 100 210.680,50
05.01.12.361.0074.6015 Manutenção das Atividades do Salário Educação
(E) Ensino Fundamental Ensino Fundamental
2.390.000,00 100 2.390.000,00
PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS
ESTADO DO PARANÁ
128
05.01.12.361.0074.6024 Manter e ampliar a Rede Municipal de Ensino (E) Ensino Fundamental Ensino Fundamental
14.927.452,04 100 14.927.452,04
05.01.12.361.0074.6020 Manutenção das Atividades do FUNDEB 40% - Ensino Fundamental
(E) Ensino Fundamental Ensino Fundamental
4.200.000,00 100 4.200.000,00
05.01.12.361.0075.5002 Adquirir equipamentos e mobiliários para as Unidades da Rede Municipal de Ensino
(E) Ensino Fundamental Ensino Fundamental
850.000,00 100 850.000,00
05.01.12.361.0075.5007 Adquirir Veículos (E) Ensino Fundamental Ensino Fundamental
620.000,00 100 620.000,00
05.01.12.361.0075.5004 Adquirir equipamentos e mobiliários para as Unidades da Rede Municipal de Ensino – FUNDEB
(E) Ensino Fundamental Ensino Fundamental
100.000,00 100 100.000,00
05.01.12.365.0074.6005 Manter e ampliar o Programa de Alimentação Escolar para a Pré-Escola, com Recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE – PNAE-EP
(E) Educação Infantil Educação Infantil 550.000,00 100 550.000,00
05.01.12.365.0074.6017 Manter e ampliar o Programa de Alimentação Escolar para as Creches, com Recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE – PNAE-EC
(E) Educação Infantil Educação Infantil 555.000,00 100 555.000,00
05.01.12.365.0074.6019 Manter e ampliar a Rede Municipal de Ensino – Educação Infantil
(E) Educação Infantil Educação Infantil 905.000,00 100 905.000,00
PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS
ESTADO DO PARANÁ
129
05.01.12.365.0074.6003 Manutenção das atividades do FUNDEB 40% - Educação Infantil
(E) Educação Infantil Educação Infantil 1.303.500,00 100 1.303.500,00
05.01.12.365.0075.5001 Adquirir equipamentos e mobiliários para as Unidades da Rede Municipal de Ensino – Educação Infantil
(E) Educação Infantil Educação Infantil 340.000,00 100 340.000,00
05.01.12.365.0075.5000 Adquirir imóveis para construção, instalação ou ampliação de Unidades da Rede Municipal de Ensino
(E) Educação Infantil Educação Infantil 301.000,00 100 301.000,00
05.01.12.365.0075.5009 Equipar os Centros Municipais de Educação Infantil - Apoio a Creches
(E) Educação Infantil Educação Infantil 6.000,00 100 6.000,00
05.01.12.367.0074.6018 Manter e ampliar o Programa de Alimentação Escolar para Atendimento Educacional Especializado com Recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE – PNAE-AEE
(E) Educação Especial Educação Especial
40.000,00 100 40.000,00
05.01.12.367.0074.6013 Manter e ampliar a Rede Municipal de Ensino - Educação Especial
(E) Educação Especial Educação Especial
131.000,00 100 131.000,00
Subtotal do orçamento da criança e do adolescente: 30.349.632,54
PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS
ESTADO DO PARANÁ
130
Órgão: Secretaria Municipal de Educação
Unidade: Departamento de Tecnologia e Desenvolvimento Educacional
Projeto/Atividade Título (E) Exclusivo (NE) Não Exclusivo
Área de Atuação Subárea de Atuação
Valor Orçado % Orçamento/Criança
05.02.12.361.0075.5008 Adquirir equipamentos de tecnologia da informação e comunicação para as unidades da Rede Municipal de Ensino
(E) Ensino Fundamental Ensino Fundamental
600.000,00 100 600.000,00
05.02.12.361.0074.6016 Promover a inclusão digital, a manutenção e modernização dos recursos de tecnologia da informação e comunicação da Rede Municipal de Ensino
(E) Ensino Fundamental Ensino Fundamental
507.000,00 100 507.000,00
Subtotal do orçamento da criança e do adolescente: 1.107.000,00
PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS
ESTADO DO PARANÁ
131
Órgão: Secretaria Municipal de Educação
Unidade: Departamento de Infraestrutura Escolar
Projeto/Atividade Título (E) Exclusivo (NE) Não Exclusivo
Área de Atuação Subárea de Atuação
Valor Orçado % Orçamento/Criança
05.03.12.361.0074.6010 Executar melhorias por meio de manutenção de rede física, dos equipamentos e dos mobiliários das Unidades da Rede Municipal de Ensino
(E) Ensino Fundamental Ensino Fundamental
580.000,00 100 580.000,00
05.03.12.361.0075.5005 Reformar ou ampliar as Unidades da Rede Municipal de Ensino
(E) Ensino Fundamental Ensino Fundamental
1.950.000,00 100 1.950.000,00
05.03.12.365.0074.6009 Executar melhorias por meio de manutenção de rede física, dos equipamentos e dos mobiliários nos CMEIs da Rede Municipal de Ensino
(E) Educação Infantil Educação Infantil 409.882,09 100 409.882,09
05.03.12.365.0075.5006 Reformar ou ampliar as Unidades da Rede Municipal de ensino – Educação Infantil
(E) Educação Infantil Educação Infantil 500.000,00 100 500.000,00
05.03.12.365.0075.5003 Construir Unidades de Ensino (E) Educação Infantil Educação Infantil 100.000,00 100 100.000,00
Subtotal do orçamento da criança e do adolescente: 3.539.882,09
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ESTADO DO PARANÁ
132
Órgão: Secretaria Municipal de Educação
Unidade: Departamento de Ensino
Projeto/Atividade Título (E) Exclusivo (NE) Não Exclusivo
Área de Atuação Subárea de Atuação
Valor Orçado % Orçamento/Criança
05.04.04.122.0074.6008 Promover parcerias para o desenvolvimento de programas e projetos educacionais e sócio-educacionais
(E) Educação Educação 331.000,00 100 331.000,00
05.04.12.243.0074.6012 Manter programas de contra turno escolar em parceria com o Governo Federal
(E) Educação Educação 3.000,00 100 3.000,00
05.04.12.361.0074.6021 Manutenção das Atividades do FUNDEB 60% - Ensino Fundamental
(E) Ensino Fundamental Ensino Fundamental
28.050.000,00 100 28.050.000,00
05.04.12.361.0074.6001 Manter o programa de formação continuada para os profissionais da educação
(E) Ensino Fundamental Ensino Fundamental
140.000,00 100 140.000,00
05.04.12.361.0074.6023 Manutenção da folha de pagamento da Rede Municipal de Ensino
(E) Ensino Fundamental Ensino Fundamental
8.501.000,00 100 8.501.000,00
05.04.12.365.0074.6011 Manutenção das Atividades do FUNDEB 60% - Educação Infantil
(E) Educação Infantil Educação Infantil 20.441.000,00 100 20.441.000,00
PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS
ESTADO DO PARANÁ
133
05.04.12.365.0074.6022 Manutenção da folha de pagamento da Rede Municipal de Ensino - Educação Infantil
(E) Educação Infantil Educação Infantil 4.925.000,00 100 4.925.000,00
05.04.12.367.0074.6007 Manutenção das Atividades do FUNDEB 60% - Educação Especial
(E) Educação Especial Educação Especial
1.960.000,00 100 1.960.000,00
05.04.12.367.0074.6006 Manutenção da folha de pagamento da Rede Municipal de Ensino - Educação Especial
(E) Educação Especial Educação Especial
800.000,00 100 800.000,00
Subtotal do orçamento da criança e do adolescente: 65.151.000,00
Total do orçamento da criança e do adolescente SEMED: 100.147.514,63
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134
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pretende-se com o presente plano a garantia de políticas públicas a todas as crianças,
adolescentes e suas famílias do Município de Pinhais. Por meio de acompanhamento,
monitoramento, avaliação e controle público das ações pertinentes aos direitos, é que será
possível a garantia dos direitos da criança e do adolescente, bem como a efetivação do
Estatuto da Criança e do Adolescente.
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135
7. REFERÊNCIAS
Plano Municipal de Assistência Social. Pinhais – PR. 2014-2017;
Plano Plurianual. Pinhais – PR. 2014-2017
http://www.pinhais.pr.gov.br/acidade/;
http://www2.mppr.mp.br/cid/pinhais.pdf;
http://www.ipardes.gov.br/cadernos/MontaCadPdf1.php?Municipio=83320
http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=411915