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AULA 03:
Atos processuais: forma dos atos; prazos; comunicao dos atos;
nulidades.
Formao, suspenso e extino do processo.
SUMRIO PGINA
Atos processuais: forma dos atos; prazos;
comunicao dos atos; nulidades.
02 a 16
Formao, suspenso e extino do processo. 17 a 28
Questes sem Comentrios 29 a 36
Questes com Comentrios 37 a 62
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ATOS PROCESSUAIS.
1. Conceito.
Bem, de suma importncia entender primeiramente que o ato
processual espcie do gnero ato jurdico.
Por sua vez, o ato jurdico tem por finalidade direta adquirir, transferir,
modificar, extinguir ou resguardar direito. Desta forma, correto dizer
que o ato jurdico incide diretamente sobre uma relao jurdica dedireito material.
J o ato processual, incide sobre uma relao jurdico-processual,
tento por intuito modific-la, extingui-la, ou instaur-la.
Gente, muito importante: cuidado para no confundir atos processuais
com fatos processuais. Isto porque os fatos processuais soacontecimentos naturais, podendo ou no ter relevncia ou
repercusso no processo. Ademais, os fatos processuais no dependem
de condutas humanas (gravem isto!).
Por outro lado, os atos processuais so atos humanos (olhe a
diferena para com os fatos processuais) realizados no processo.
Como exemplo de fato processual (no dependem da vontade humana),
podemos mencionar a morte da parte, a perda da capacidade processual,
enfim, como vocs podem perceber tais fatos no dependem da vontade
do ser humana.
Por outro lado, so exemplo de atos processuais: a petio inicial, o
interrogatrio, etc.
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2. Classificao dos atos processuais.
No que diz respeito classificao dos atos processuais, este se dividem
em:
a) Atos das partes;b)Atos do juiz; ec) Atos do escrivo ou chefe de secretria.
Atos das partes.
Os atos das partes encontram-se elencados nos artigos 158 a 161 do
CPC. Vejamos:
Art. 158. Os atos das partes, consistentes em declaraes
unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a
constituio, a modificao ou a extino de direitos processuais.
Pargrafo nico. A desistncia da ao s produzir efeito depois de
homologada por sentena.
Art. 159. Salvo no Distrito Federal e nas Capitais dos Estados, todas as
peties e documentos que instrurem o processo, no constantes de
registro pblico, sero sempre acompanhados de cpia, datada e assinada
por quem os oferecer.
1o Depois de conferir a cpia, o escrivo ou chefe da secretaria ir
formando autos suplementares, dos quais constar a reproduo de todosos atos e termos do processo original.
2o Os autos suplementares s sairo de cartrio para concluso ao juiz,
na falta dos autos originais.
Art. 160. Podero as partes exigir recibo de peties, arrazoados, papis
e documentos que entregarem em cartrio.
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Art. 161. defeso lanar, nos autos, cotas marginais ou interlineares; o
juiz mandar risc-las, impondo a quem as escrever multa
correspondente metade do salrio mnimo vigente na sede do juzo.
Bem, como o prprio nome induz, os atos das partes so aqueles
praticados pelo autor, ru, terceiros intervenientes e tambm pelo MP.
Conforme percebemos a partir da leitura do art. 158 do CPC, como regra,
os atos produzem imediatamente seus efeitos. Todavia, existem alguns
atos processuais que dependem de homologao judicial para que
produzam todos os seus efeitos, como o caso da desistncia da ao, da
conciliao e da transao.
Atos do juiz.
Por sua vez, os atos do juiz esto disciplinados no art. 162 a 165 do CPC.
Desta forma, so atos do juiz:a) Sentenas;b)Deciso interlocutria; ec) Despachos.
Todavia, o rol no taxativo, o que significa que o juiz poder praticar
outros atos no curso do processo, como o caso do interrogatrio das
partes, a colheita de depoimentos, a inspeo judicial, etc.
Sentenas:Bom minha gente, a Lei 11.232/05 modificou a redao do art. 162, 1
do CPC, alterando o conceito de sentena, para aduzir que esta o ato
do juiz que implica alguma das situaes previstas nos artigos 267 e 269
do CPC. Anteriormente, sentena era considerado o ato pelo qual o juiz
pe termo ao processo.
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Vejam que o art. 267 do CPC trata da extino do processo sem resoluo
de mrito, enquanto o art. 269 cuida de situaes em que h extino do
processo com a resoluo de mrito.
Deciso Interlocutria:Bem, de acordo com o art. 162, 2 do CPC, a deciso interlocutria o
ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questo incidente.
Desta forma, para entendermos o conceito de deciso interlocutria,
basta usarmos do artifcio da excluso, ou seja, todo ato do juiz, com
contedo decisrio, que no se enquadrar no conceito de sentena e no
puser fim ao processo, ser reputado deciso interlocutria (Elpdio
Donizetti, Curso Didtico de Direito Processual Civil, 13 Ed., Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2010, p. 270).
Bom, neste sentido, podemos perceber que as decises interlocutrias
distinguem-se das sentenas por seu carter interlocutrio, ou seja, pelofato de serem proferidas no decurso de um processo, mas sem contudo
finaliz-lo e tambm sem por termo fase de conhecimento, em primeiro
grau de jurisdio.
As decises interlocutrias tambm se diferenciam dos despachos porque
estes no possuem qualquer contedo decisrio. No caso da deciso
interlocutria, esta poder agravar a situao da parte, momento este emque o prejudicado poder interpor recurso de agravo (falaremos sobre
isto em momento oportuno).
Despachos:Em conformidade com o art. 162, 3 do CPC, so despachos todos os
demais atos do juiz praticados no processo, de ofcio ou a requerimento
da parte, a cujo respeito a lei no estabelece outra forma.
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Em outras palavras, os despachos so aqueles atos praticados pelo juiz
que servem para impulsionar o processo, mas no tem contedo
decisrio.
Atos do escrivo ou chefe de secretria.
Os atos do escrivo ou chefe de secretria se classificam-se em atos de
documentao, com a lavratura de termos e de comunicao (citaes e
intimaes) (Elpdio Donizetti, Curso Didtico de Direito Processual Civil,
13 Ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010, p. 270).
3. Forma dos atos processuais.
Gente, forma nada mais do que o aspecto exterior pelo qual os atos
processuais se apresentam.
Neste ponto (quanto forma), os atos processuais podem ser
classificados em atos solenes e no solenes.
No que diz respeito aos atos solenes, estes so aqueles para os quais a lei
prev uma forma como condio de validade. Os atos solenes,
normalmente, requerem forma escrita.
J os atos no solenes, so aqueles em que podem ser praticados de
forma livre.
Adotamos, em regra, o princpio da liberdade das formas, conforme
estabelecido no CPC 154: "Os atos e termos processuais no dependem
de forma determinada seno quando a ler expressamente a exigir,
reputando-se vlidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a
finalidade essencial".
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Todavia, a lei poder condicionar a validade do ato uma forma
especfica, que o que acontece com os atos que visem constituio,
transferncia, modificao ou renncia de direitos reais sobre imveis de
valor superior a 30 (trinta) vezes o maior salrio mnimo vigente no pas e
neste caso, a forma prescrita a escritura pblica.
4. Exteriorizao dos atos processuais.
No que diz respeito forma, ao modo como o ato processual se
exterioriza, este se dar de forma oral ou escrita.
O ato processual escrito aquele que se encontra redigido na forma
escrita, ou seja, se manifesta atravs de uma petio.
Por sua vez, o ato processual oral dever ser reduzido a termo pelo
escrivo para que possa ser documentado nos autos.
E mais, o art. 156 do CPC estabelece que em todos os atos e termos do
processo obrigatrio o uso do vernculo, o que na prtica, significa que
os atos e termos processuais escritos em lngua estrangeira sero
reputados nulos.
Desta forma, de acordo com o art. 157 do CPC: s poder ser junto aos
autos documento redigido em lngua estrangeira, quando acompanhadode verso em vernculo, firmada por tradutor juramentado.
J nos atos orais, e nas situaes em que a parte no souber se expressar
na nossa lngua (seja porque fala outra lngua, seja porque se trata de
surdos-mudos), dever ser designado intrprete para lhes dar expresso
em vernculo.
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5. Publicidade dos atos processuais.
Como regra, os atos processuais sero pblicos, o que significa que
qualquer pessoa pode obter traslados e certides a respeito dos atos e
termos contidos no processo.
Todavia, existem regras a respeito de tal publicidade, quando ento, em
decorrncia do interesse pblico ou em virtude de foro intimo, podero
correr em segredo de justia as os processo (art. 155 do CPC):
I - em que o exigir o interesse pblico;
Il - que dizem respeito a casamento, filiao, separao dos cnjuges,
converso desta em divrcio, alimentos e guarda de menores.
Bem, em sendo assim, correndo o processo em segredo de justia, os
autos somente podero ser consultados pelas partes, seus advogados,
terceiros intervenientes admitidos no processo e pelo Ministrio Pblico
6. O tempo e o lugar dos atos processuais.
Em conformidade com o art. 172 do CPC, os atos processuais, em regra,
se realizaro em dias uteis, das seis s vinte horas.
E se atentem para o seguinte (isto cai em prova, galera!): os atos
processuais podero ser praticados aos sbados, porque este considerado dia til. Todavia, em decorrncia das leis que organizam o
sistema judicirio, no haver expediente forense aos sbados. Mas pode
sim, ser executado um ato processual aos sbados!
Outra coisa: no confundam horrio de expediente, com horrio para a
prtica dos atos processuais.
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O horrio de expediente aquele horrio em que o frum encerra seus
trabalhos, pode ser s 18 horas, s 19 horas, enfim o horrio que for
definido na lei de organizao judiciria do local. Nestas situaes, caso o
ato processual deva ser praticado internamente (como a protocolizao
de uma petio, por exemplo), este dever ser exercido at o horrio do
fechamento do frum.
Por sua vez, caso o ato processual seja externo (que se pratique na rua,
fora do frum), este poder ser praticado at as 20 horas, que
considerado o horrio mximo para a prtica dos atos processuais.
Mas existem algumas excees para a prtica dos atos processuais fora
do horrio e dia previstos no caput do art. 172 do CPC, quais sejam:
1oSero, todavia, concludos depois das 20 (vinte) horasosatos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a
diligncia ou causar grave dano.
2
o
A citao e a penhorapodero, em casos excepcionais, emediante autorizao expressa do juiz, realizar-se em
domingos e feriados, ou nos dias teis, fora do horrio
estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o,
inciso Xl, da Constituio Federal.
Art. 5, inciso XI da CF. A casa asilo inviolvel do indivduo, ningum
nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso deflagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia,
por determinao judicial.
Gente, e aqui vamos nos atentar para mais uma situao muito
importante: os atos processuais que forem praticados por meio
eletrnicos no se sujeitam ao horrio de expediente e sero
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consideradas tempestivas as peties que forem transmitidas at as 24
horas do seu ltimo dia.
No que diz respeito ao lugar em que o ato processual deva ser praticado,
em conformidade como o art. 176 do CPC:os atos processuais realizam-
se de ordinrio na sede do juzo. Podem, todavia, efetuar-se em outro
lugar, em razo de deferncia, de interesse da justia, ou de obstculo
arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.
Ademais, aqueles atos processuais que devam ser realizados fora dos
limites territoriais da comarca, devero ser requisitados atravs de carta
precatria, ou carta rogatria ou carta de ordem.
7. Frias e feriados forenses.
Gente, a regra que os atos processuais sejam praticados apenas em
dias uteis o que por bvio no abarca as frias e feriados forenses.Todavia, so previstas algumas excees.
O art. 173 do CPC prev algumas excees no que tange realizao do
ato processual nas frias e feriados, mesmo que o despacho que venha a
autoriz-lo tenha se realizado em dia til. Vejamos:
Art. 173. Durante as frias e nos feriados no se praticaro atosprocessuais. Excetuam-se:
I - a produo antecipada de provas (art. 846);
II - a citao, a fim de evitar o perecimento de direito; e bem assim
o arresto, o sequestro, a penhora, a arrecadao, a busca e
apreenso, o depsito, a priso, a separao de corpos, a abertura
de testamento, os embargos de terceiro, a nunciao de obra nova
e outros atos anlogos.
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Por sua vez, o art. 174 do CPC nos apresenta as situaes que tm o seu
curso durante as frias forenses e que durante estas podem ser
praticadas. Vejamos:
Art. 174. Processam-se durante as friase no se suspendem pela
supervenincia delas:
I - os atos de jurisdio voluntria bem como os necessrios
conservao de direitos, quando possam ser prejudicados pelo
adiamento;
II - as causas de alimentos provisionais, de dao ou remoo de
tutores e curadores, bem como as mencionadas no art. 275;
III - todas as causas que a lei federal determinar.
Por fim, vejam que a teor do Art. 175. So feriados, para efeito forense,
os domingos e os dias declarados por lei.
8. Prazos.
Os prazos servem para que um determinado ato processual quando
praticado, no se eternize.
Desta forma, prazo o lapso de tempo em que o ato processual pode ser
validamente praticado. delimitado por dois termos: termo inicial (dies a
qua) e termo final (dies ad quem)(Elpdio Donizetti, Curso Didtico deDireito Processual Civil, 13 Ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010, p.
270).
No que tange a sua classificao os prazos processuais se dividem em:
a) Quanto origem:a. Legais eb. Judiciais
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b)Quanto s consequncias processuais:a. Prprio eb. Imprprios
c) Quanto possibilidade de dilao:a. Dilatrios eb. Peremptrios
Os prazos legais so aqueles definidos em lei, no podendo, via de
regra, serem alterados pelo magistrado.
Os prazos judiciais so os fixados pelo prprio juiz, quando a lei vier a
ser omissa.
Os prazos prprios, tambm chamados de preclusivos, so aqueles que
se destinam pratica dos atos processuais pelas partes, ou seja, so os
atos praticados pelas partes e quando no forem observados pelas partes,
geram a precluso temporal do ato.
Os prazos imprprios so aqueles praticados pelo juiz e uma vez
desrespeitados no geram qualquer consequncia no processo.
Os prazos dilatrios so aqueles que se encontram arrolados em
normas dispositivas, podendo ser ampliados ou reduzidos pelas partes de
comum acordo.
Por fim, os prazos peremptrios so prazos fixados em normas
imperativas, no podendo ser alterados pela vontade das partes.
Por fim, o art. 182 do CPC, permite ao juiz prorrogar os prazos
(independentemente do tipo) por at 60 dias. Vejamos o que diz o
dispositivo legal:
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Art. 182. defeso s partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir
ou prorrogar os prazos peremptrios. O juiz poder, nas comarcas
onde for difcil o transporte, prorrogar quaisquerprazos, mas
nuncapor mais de 60 (sessenta) dias.
Pargrafo nico. Em caso de calamidade pblica, poder ser
excedido o limite previsto neste artigo para a prorrogao de
prazos.
Ateno para algumas peculiaridades:
a) O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, contnuo, no seinterrompendo nos feriados, art. 178 do CPC;
b)A supervenincia de frias suspender o curso do prazo; o que Ihesobejar recomear a correr do primeiro dia til seguinte ao termo
das frias, art. 179 do CPC.
c) Suspende-se tambm o curso do prazo por obstculo criado pelaparte ou ocorrendo qualquer das hipteses do art. 265, I e III;
casos em que o prazo ser restitudo por tempo igual ao que faltavapara a sua complementao, art. 180 do CPC.
Gente, no que tange ao termo inicial dos prazos, de acordo com o art.
184 do CPC, os prazos sero contados excluindo-se o dia do comeo e
incluindo-se o dia do vencimento. Ademais, o marco inicial dos prazos,
ser o dia da intimao, conforme entendimento do art. 240 do CPC.
Ateno!O prazo somente comear a fluir a partir do dia til seguinte
ao da intimao.
Exemplo: a intimao foi feita no sbado (dia til, mas em que no h
expediente forense). Deve-se levar em conta que esta (a intimao) se
deu no prximo dia til, que a segunda-feira (se no for feriado) e a
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contagem do prazo ter incio na tera-feira (que o primeiro dia til
aps o dia da intimao).
O art. 241 do CPC estabelece algumas regras acerca da fixao do termo
inicial do prazo, vejamos:
I - quando a citao ou intimao for pelo correio, da data de juntada aos
autos do aviso de recebimento;
II - quando a citao ou intimao for por oficial de justia, da data de
juntada aos autos do mandado cumprido;
III - quando houver vrios rus, da data de juntada aos autos do ltimo
aviso de recebimento ou mandado citatrio cumprido;
IV - quando o ato se realizar em cumprimento de carta de ordem,
precatria ou rogatria, da data de sua juntada aos autos devidamente
cumprida;
V - quando a citao for por edital, finda a dilao assinada pelo juiz.
Quanto ao Ministrio Pblico, Fazenda Pblica e Defensoria Pblica, paraeles os prazos sero computados em qudruplo para contestar e em
dobro para recorrer, sempre que tais entes forem partes.
9. Precluso.
A precluso pode ser entendida como sendo a perda, extino ou
consumao de uma faculdade processual.
A precluso poder ser:
a) Temporal;b)Lgica; ec) Consumativa.
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A precluso temporal decorre da inrcia da parte que deixa de praticar
um determinado ato em seu devido tempo, conforme art. 183 do CPC.
Art. 183. Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de
declarao judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porm,
parte provar que o no realizou por justa causa.
Desta forma, haver a precluso temporal para aquele que no contestou
ou recorreu no prazo estabelecido em lei.
A precluso lgica Consiste na perda da faculdade processual de
praticar um ato que seja logicamente incompatvel com outro realizado
anteriormente.
Por fim, a precluso consumativa aquela que o ato j foi praticado,
no podendo o ser novamente.
10. Nulidades.
A nulidade ocorrer quando o ato processual for praticado sem um dos
requisitos de validade, quais sejam: capacidade do agente, licitude do
objeto e forma prescrita ou no defesa em lei.
Mas gente, devemos tomar cuidado para no confundir ato nulo com atoinexistente, uma vez que a nulidade pressupe a existncia do ato e at
uma possvel convalidao do ato, por sua vez, o ato inexistente no se
situa no plano da validade, no podendo nunca ser sanado.
10.1. Nulidade absoluta e nulidade relativa.
A nulidade poder ser classificada em relativa e absoluta.
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Em ambas os casos, h inobservncia de forma prescrita em lei. Todavia,
a diferena que, na nulidade absoluta, a forma ter sido imposta em
observncia ao interesse pblico, e na nulidade relativa, aos das prprias
partes.
Desta forma, podemos abordar as seguintes caractersticas e diferenas
entre as nulidades:
Nulidade Absoluta Nulidade Relativa
Poder ser decretada, de ofcio,
pelo juiz.
Tem que ser alegada pela parte a
quem interessa.
Podem ser conhecidas a qualquer
tempo no curso do processo (salvo
recurso especial ou extraordinrio,
que exigem prequestionamento) e,
eventualmente, at mesmo depois
do seu encerramento, por meio deao rescisria.
Preclui, se no alegada na primeira
oportunidade em que tiver para
falar nos autos.
Pode ser arguida por qualquer dos
participantes do processo, ainda
que no sofra prejuzo,j que pode
ser conhecida at mesmo de ofcio
Mas tambm essa regra tem
excees. H casos de nulidadesabsolutas que s podero ser
invocadas por aqueles.
Somente pode ser arguida por
quem tenha interesse, por ter
sofrido algum prejuzo em
decorrncia do ato.
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FORMAO, SUSPENSO E EXTINO DO PROCESSO.
1. Formao da relao processual.
1.1. A propositura da demanda.
No que diz respeito formao da relao processual, cumpre esclarecer
que comea por iniciativa das partes, decorrncia da inrcia da jurisdio.
Assim, quando da apresentao da petio inicial, o autor fixar os limitesobjetivos e subjetivos da lide, indicando qual a sua pretenso, em face de
quem ela dirigida, e quais os fundamentos de tato e de direito que
devem motivai o acolhimento.
Neste sentido, teremos a propositura da ao quando:
a) A petio inicial for despachada pelo juiz, onde houver apenas umavara; ou
b)Quando for distribuda a ao, onde houver mais de uma vara.
Todavia, da simples propositura da ao, no possvel saber ainda, se
esta ser vivel, pois o juiz ainda examinar a petio inicial, para
verificar se est ou no em termos e se tem ou no condies de ser
recebida.
Caso o magistrado venha a detectar algum vcio que possa ser sanado, o
ir conceder ao autor 10 (dez) dias para que o corrija.
Caso a inicial esteja em termos, o magistrado ento determinar a citao
do ru e ento, somente aqui, a relao processual estar completa, e a
propositura da ao produzir efeitos em relao ao ru.
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Ademais, a partir da propositura da demanda j existe litispendncia, o
que por consequncia leva a atuao do juiz e o impulso oficial no
desenvolvimento do processo.
Assim, a partir da propositura, o juiz se incumbir de zelar pelo
desenvolvimento do processo, o que significa a proibio de que, estando
em curso o processo referente a determinao ao, outra idntica seja
proposta.
Desta forma, ateno! a citao vlida que induz litispendncia,
prevalecendo o processo da ao em que ocorreu a primeira citao
vlida, devendo o outro feito ser extinto sem julgamento de mrito.
Outra coisa: o juiz ao proferir despacho recebendo a petio inicial, torna
prevendo o juzo.
Por fim, a citao vlida torna prevento o juzo, induz litispendncia e fazlitigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente,
constitui em mora o devedor e interrompe a prescrio, art. 219 do CPC.
1.2. Impulso oficial.
De acordo com o art. 262 do CPC: O processo civil comea por iniciativa
da parte, mas se desenvolve por impulso oficial.
Desta forma, aps a propositura da demanda, o processo se desenvolver
por impulso oficial, cumprindo ao juiz zelar para que tenha andamento e
se desenvolva at atingir o seu desfecho.
Nos casos em que dependa de iniciativa da parte a propositura do ato
processual, o juiz aguardar que ele tome as providncias, caso no o
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faa e o processo ficar paralisado, determinar o magistrado que seja
intimado, a parte, para dar andamento ao feito em 48 horas, sob pena,
de extino sem julgamento de mrito.
2. Suspenso do Processo.
Aps a propositura da ao, o normal e ideal o seu desenvolvimento
regular da relao processual, culminando com a composio definitiva da
lide.
Entretanto, existem situaes em que o processo pode vir a sofrer
interrupes, que poder ser por vontade das partes ou at mesmo em
decorrncia de disposio legal, sem, contudo afetar o vnculo
estabelecido entre as partes e o juiz. Nesta situao, a relao processual
entrar em crise, ficando paralisada, ocorrendo ento a suspenso do
processo.
Desta forma, na suspenso do processo ocorrer apenas a paralisao
temporria do feito, todavia a relao jurdica continua a produzir efeitos.
Desta forma, em conformidade com o art. 265 do CPC, suspende-se o
processo:
I - pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes,
de seu representante legal ou de seu procurador;II - pela conveno das partes;
III - quando for oposta exceo de incompetncia do juzo, da cmara ou
do tribunal, bem como de suspeio ou impedimento do juiz;
IV - quando a sentena de mrito:
a) depender do julgamento de outra causa, ou da declarao da
existncia ou inexistncia da relao jurdica, que constitua o objeto
principal de outro processo pendente;
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b) no puder ser proferida seno depois de verificado determinado fato,
ou de produzida certa prova, requisitada a outro juzo;
c) tiver por pressuposto o julgamento de questo de estado, requerido
como declarao incidente;
V - por motivo de fora maior;
VI - nos demais casos, que este Cdigo regula.
Vejam que durante a suspenso proibido praticar qualquer ato
processual, com exceo dos casos urgentes para se evitar danos
irreparveis.
Art. 266 do CPC. Durante a suspenso defeso praticar qualquer ato
processual; poder o juiz, todavia, determinar a realizao de atos
urgentes, a fim de evitar dano irreparvel.
Morte ou perda da capacidade processual de qualquer das
partes, de seu representante legal ou procurador.A partir do momento da morte ou da perda de capacidade, o processo
ser considero suspenso e isto independe de determinao judicial.
Assim, a suspenso ser automtica e se os fatos s vierem ao
conhecimento do julgador posteriormente, ter efeitos ex tunc, sendo
nulos todos os atos praticados nesse nterim.
No caso em que a morte seja de uma das partes, o processo seguir
quando houver a sucesso pelo seu esplio ou herdeiros.
J nos casos de perda da capacidade processual ou morte de
representante legal ou advogado, o juiz fixar prazo para regularizao.
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Desta forma, a suspenso dever observar o disposto no art. 265, 1 e
2 do CPC:
1o No caso de morte ou perda da capacidade processual de qualquer
das partes, ou de seu representante legal, provado o falecimento ou a
incapacidade, o juiz suspender o processo, salvo se j tiver iniciado a
audincia de instruo e julgamento; caso em que:
a) o advogado continuar no processo at o encerramento da audincia;
b) o processo s se suspender a partir da publicao da sentena ou do
acrdo.
2o No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que
iniciada a audincia de instruo e julgamento, o juiz marcar, a fim de
que a parte constitua novo mandatrio, o prazo de 20 (vinte) dias, findo o
qual extinguir o processo sem julgamento do mrito, se o autor no
nomear novo mandatrio, ou mandar prosseguir no processo, revelia
do ru, tendo falecido o advogado deste.
Conveno das partes.No que tange a suspenso do processo por conveno das partes, cumpre
esclarecer que no poder ultrapassar o prazo de seis meses e se houver
a concordncia das partes, o juiz no pode indeferir o requerimento.
Oposio de exceo ritual de incompetncia do juiz e
suspeio ou impedimento do juiz.
Quando da interposio das excees rituais, o processo ficar suspenso esomente voltar a correr depois que forem julgadas.
Sentena de mrito que depende do julgamento de um outro
processo, ou da verificao de fato, ou da produo de certa
prova, requisitada a outro juzo, ou ainda do julgamento de
questo de estado objeto de declarao incidente.
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Aqui vemos dois tipos de relao de prejudicialidade: a externa, que se d
quando a sentena depende do julgamento de outro processo; e a
interna, quando depende de fato, prova, ou exame de questo de estado
objeto de declarao incidente.
Vejam que a prejudicialidade externa, como regra, torna conexas as
aes, o que permite a reunio para julgamento conjunto. Todavia, ela
nem sempre ser possvel, pois cada uma das aes pode estar vinculada
a um determinado juzo, por regras de competncia absoluta.
Desta forma, para que no tenhamos decises conflitantes, o processo
suspenso at que a outra ao seja julgada.
Por fim, mesmo nos casos de prejudicialidade externa a suspenso no
pode ultrapassar o prazo de um ano.
Fora maior.Fora maior so os fatos imprevistos e inevitveis, no qual impedem o
prosseguimento do processo.
Como exemplo, podemos citar as greves, as catstrofes naturais, as
guerras e as revolues.
Demais casos previstos em lei.Existem outras hipteses que tambm suspendem o processo, entre elas
podemos mencionar:
a) Deferimento da denunciao da lide e do chamamento ao processo,at que denunciado e chamados sejam citados;
b) Incidente de falsidade documental, que paralisa o curso do processoat a sua deciso (CPC, art. 394);
c) Etc.
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3. Extino do Processo.
Pessoal, quando a relao processual se exaure com a composio do
litgio, dizemos que o processo foi extinto com resoluo do mrito, por
outro lado, se o processo se exaurir em decorrncia de certos fatos,
temos a extino do processo sem resoluo do mrito.
3.1. Extino do processo sem resoluo do mrito.
Primeiro, quero deixar bem claro, que na extino do processo sem
resoluo do mrito, o litgio no ser resolvido, no ser sanado,
persistindo o problema.
As hipteses de extino do processo sem resoluo do mrito
encontram-se elencadas no art. 267 do CPC:
I - quando o juiz indeferir a petio inicial;
II - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligncia daspartes;
III - quando, por no promover os atos e diligncias que lhe competir, o
autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV - quando se verificar a ausncia de pressupostos de constituio e de
desenvolvimento vlido e regular do processo;
V - quando o juiz acolher a alegao de perempo, litispendncia ou de
coisa julgada;VI - quando no concorrer qualquer das condies da ao, como a
possibilidade jurdica, a legitimidade das partes e o interesse processual;
VII - pela conveno de arbitragem;
VIII - quando o autor desistir da ao;
IX - quando a ao for considerada intransmissvel por disposio legal;
X - quando ocorrer confuso entre autor e ru;
XI - nos demais casos prescritos neste Cdigo.
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Com exceo da perempo, litispendncia e coisa julgada (art. 267,
inciso V), as demais situaes no impedem que o autor intente nova
ao. Entretanto, a petio inicial no ser despachada sem a prova do
pagamento ou dos honorrios de advocatcios, conforme estabelece o
caputdo art. 268 do CPC.
Indeferimento da inicial.
A petio inicial ser indeferida quando no forem cumpridos os requisitos
constantes no art. 282 de 283 do CPC;
Tambm temos o art. 295 do CPC que elenca outras hipteses de
indeferimento da inicial. Vejamos:
Art. 295. A petio inicial ser indeferida:
I - quando for inepta;
II - quando a parte for manifestamente ilegtima;III - quando o autor carecer de interesse processual;
IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadncia ou a prescrio (art.
219, 5o);
V - quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, no
corresponder natureza da causa, ou ao valor da ao; caso em que s
no ser indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal;
VI - quando no atendidas as prescries dos arts. 39, pargrafo nico,primeira parte, e 284.
Pargrafo nico. Considera-se inepta a petio inicial quando:
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II - da narrao dos fatos no decorrer logicamente a concluso;
III - o pedido for juridicamente impossvel;
IV - contiver pedidos incompatveis entre si.
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Paralisao e abandono da causa.
Nestas situaes, a extino do processo somente ocorrer se a parte for
intimada pessoalmente e no vier a promover os atos de diligencias
necessrios ao andamento do feito no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, conforme prev o art. 267, 1 do CPC.
Cumpres esclarecer ainda, que a extino do processo poder ser
decretada ex oficio quando o feito ficar parado durante mais de 01 (um)
ano por negligncia das partes.
Todavia, nos casos de abandono, necessrio o requerimento do ru.
Neste sentindo temos a Smula 240 do STJ que aduz: a extino do
processo, por abandono da causa pelo autor, depende de requerimento
do ru.
Quando se verificar a ausncia de pressupostos de
constituio e desenvolvimento vlido e regular do processo.
Aqui, o legislador cuidou de tratar dos pressupostos processuais de
validade.
Neste caso, tais matrias podem ser conhecidas de ofcio, uma vez que a
falta de qualquer deles dever ser sanada, quando possvel.
Todavia, devemos nos atentar para o fato de que no sempre que a
falta de um pressuposto processual ir gerar a extino do feito, pois
existem situaes em que a ausncia dos pressupostos ir acarretar a
nulidade dos atos processuais j realizados e a necessidade de repeti-los.
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Quando o juiz acolher a alegao de perempo,
litispendncia e coisa julgada.
Aqui estamos falando dos pressupostos processuais negativos.
A litispendncia e a coisa julgada tm em comum a existncia de outra
ao idntica, sendo que na litispendncia a ao ainda estar em
andamento e, na coisa julgada, j foi definitivamente julgada.
Por sua vez, a perempo a perda do direito de ao, imposta a quem
por trs vezes anteriores, deu causa extino do processo por
abandono.
Quando no concorrer qualquer das condies da ao, como
a possibilidade jurdica, a legitimidade das partes e o
interesse processual.
Aqui percebemos que a falta de condies da ao, alm de ser uma das
situaes de indeferimento da inicial, tambm causa de extino doprocesso sem resoluo do mrito.
Quando houver conveno de arbitragem.
A conteno de arbitragem encontra-se prevista no art. 1 da Lei n
9307/96, que autoriza s pessoas capazes a convencionar a arbitragem
paia dirimir conflitos relacionados a interesses patrimoniais disponveis.
Desta forma, a conveno de arbitragem um pressuposto processual
negativo, porque impede s partes o acesso ao Judicirio, diante do que
foi convencionado.
Quando houver desistncia da ao.
Gente, a desistncia no se confunde com a renncia, uma vez que nesta
o autor abre mo do direito material discutido, e o juiz extingue o
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processo com julgamento de mrito, quando na desistncia, no h que
se falar em abrir mo do direito material invocado na petio inicial e
tambm, o autor poder intentar novamente a ao em momento
posterior, o que no acontece com a renncia.
Por fim, a desistncia pode ser requerida e homologada at a prolao de
sentena em primeira instncia.
Ademais, conforme entendimento do art. 267, 4 do CPC: depois de
decorrido o prazo para a resposta, o autor no poder, sem o
consentimento do ru, desistir da ao.
Quando a ao for considerada intransmissvel por
disposio legal.
Pessoal, existem algumas aes que possuem carter personalssimo, ou
seja, que no podem ser transmitidas aos herdeiros ou sucessores da
parte, em caso de falecimento do autor e nestes casos, o processo deverser extinto sem resoluo do mrito.
Quando ocorrer confuso entre autor e ru.
O processo ser extinto sem resoluo do mrito quando na mesma
pessoa se confundir as qualidades de credor e devedor.
3.2. Extino do processo com resoluo do mrito.Aqui na extino do processo com resoluo do mrito, teremos a
resoluo do litgio, alm de extinguir o feito.
Salvo alguns recursos, a extino do processo sem resoluo do mrito
faz coisa julgada material e torna definitiva a sentena.
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Desta forma, o art. 269 do CPC elenca quais so as hipteses de extino
do processo com resoluo do mrito:
I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;
II - quando o ru reconhecer a procedncia do pedido;
III - quando as partes transigirem;
IV - quando o juiz pronunciar a decadncia ou a prescrio;
V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ao.
Quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor.
Nesta situao, o processo ser extinto pelas vias convencionais, ou seja,
temos aqui a sentena que mrito por excelncia.
Desta forma, o juiz, depois de examinar as questes preliminares,
relacionadas aos pressupostos processuais e s condies de ao,
julgar o pedido, dando ganho de causa ou no ao autor da ao .
Quando o ru reconhecera procedncia do pedido.Aqui temos a presena de direito disponvel e que o ru se pe de acordo
com a pretenso formulada pelo autor.
Quando as partes transigirem.
A transao pode ser celebrada em qualquer fase do processo, mesmo
depois da sentena, ainda que tenha transitado em julgado, ou j na fase
de execuo e no termos aqui, a ofensa coisa julgada material,umavez que a sentena regulava uma situao de conflito.
Quando o autor renunciar ao direito em que se funda a ao.
A renncia se assemelha ao reconhecimento jurdico do pedido, com a
diferena de que a renncia do autor.
Ademais, atinge o direito material e este dever ser disponvel.
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QUESTES SEM COMENTRIOS.
01. FCC - 2012 - TRE-PR - Analista Judicirio - rea Administrativa
Quando a lei prescrever determinada forma para o ato processual, em
nenhuma hiptese poder ser aproveitado, se a forma determinada tiver
sido preterida.
02. FCC - 2011 - PGE-MT Procurador
A respeito do tempo e lugar dos atos processuais, certo que
a) a produo antecipada de provas pode ser praticada nos feriados.b) os atos processuais realizar-se-o em dias teis, das nove s dezoito
horas.
c) os prazos estabelecidos pelo juiz suspendem-se nos feriados.
d) podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar os prazos
dilatrios, mesmo depois do respectivo vencimento.
e) a parte no poder renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em
seu favor.
03. FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo Direito
A supervenincia de feriado suspende os prazos processuais previstos em
lei.
04. FCC - 2006 - TRE-SP - Analista Judicirio - rea Judiciria
Salvo disposio em contrrio, computar-se-o os prazos, incluindo o dia
do comeo e excluindo o do vencimento.
05. FCC - 2010 - MPE-RN - Agente Administrativo
Nos processos que correm em segredo de justia, o terceiro, que
demonstrar interesse jurdico, pode requerer ao juiz certido do
dispositivo da sentena, bem como de inventrio e partilha resultante do
desquite.
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06. FCC - 2009 - MPE-SE - Analista do Ministrio Pblico -
Especialidade Direito
A nulidade s pode ser arguida pelo Ministrio Pblico, ou declarada de
ofcio pelo juiz, sendo vedado s partes suscit-la.
07. FCC - 2010 - TRF - 4 REGIO - Analista Judicirio - rea
Judiciria
Quanto aos atos processuais, considere:
I. No havendo preceito legal nem assinao pelo juiz, ser de dez dias o
prazo para a prtica de ato processual a cargo da parte.
II. Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-o
contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo
geral, para falar nos autos.
III. defeso s partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou
prorrogar os prazos peremptrios.
IV. Computar-se- em qudruplo o prazo para contestar e em dobro pararecorrer quando a parte for a Fazenda Pblica ou o Ministrio Pblico.
De acordo com o Cdigo de Processo Civil, est correto o que consta
APENAS em
a) I e IV.
b) II e III.
c) II, III e IV.d) III e IV.
e) I, II e III.
08. FCC - 2009 - TRT - 7 Regio (CE) - Analista Judicirio - rea
Judiciria - Execuo de Mandados
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Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declarao
judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porm, parte provar
que o no realizou por justa causa.
09. FCC - 2009 - TRT - 15 Regio - Analista Judicirio - rea
Judiciria - Execuo de Mandados
No que se refere aos prazos, de acordo com o Cdigo de Processo Civil
correto afirmar que
a) o juiz poder, nas comarcas onde for difcil o transporte ou em caso de
calamidade pblica, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de
60 (sessenta) dias.
b) quando a lei no marcar outro prazo, as intimaes somente obrigaro
a comparecimento depois de decorridas 48 (quarenta e oito) horas.
c) o advogado que exceder o prazo legal para devolver os autos ser
intimado para devoluo no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena
de perder o direito de vista fora de cartrio e incorrer em multa,
correspondente a dois salrios mnimos vigentes na sede do juzo.d) computar-se- em qudruplo o prazo para contestar e em dobro para
recorrer quando a parte for a Fazenda Pblica, o Ministrio Pblico, ou
Empresa Pblica.
e) se suspende o curso do prazo quando for oposta exceo de
impedimento ou suspeio do juiz, devendo ser restitudo o prazo por
tempo igual ao que faltava para a sua complementao.
10. FCC - 2009 - TRT - 15 Regio - Analista Judicirio - rea
Judiciria
Os atos meramente ordinatrios, como a juntada e a vista obrigatria,
independem de despacho, devendo ser praticados de ofcio pelo servidor e
revistos pelo juiz quando necessrios.
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11. FCC - 2007 - TRF-2R - Analista Judicirio - rea Judiciria
A respeito da citao, considere:
I. Citao o ato pelo qual se d cincia a algum dos atos e termos do
processo, para que faa ou deixe de fazer alguma coisa.
II. No se far a citao, salvo para evitar o perecimento do direito, aos
noivos, nos trs primeiros dias de bodas.
III. Comparecendo o ru apenas para argir a nulidade e sendo esta
declarada, considerar-se- feita a citao na data em que ele ou seu
advogado for intimado da deciso.
Est correto o que consta APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
c) II.
d) II e III.
e) III.
12. FCC - 2011 - TJ-PE Juiz
No tocante s nulidades processuais, INCORRETO afirmar:
a) Sob pena de precluso, a nulidade dos atos processuais deve ser
alegada na primeira oportunidade em que couber parte manifestar-se
nos autos, mesmo quando deva o juiz decret-la de ofcio.
b) Em ao na qual haja interesse de incapaz, a no interveno do
Ministrio Pblico acarreta a nulidade do processo.c) Pelo princpio da instrumentalidade das formas, realizado o ato
processual de modo diverso ao previsto em lei, sem nulidade
estabelecida, o juiz ter tal ato como vlido se alcanar sua finalidade.
d) Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarar os atos atingidos, ordenando
as providncias necessrias para que sejam repetidos ou retificados.
e) So nulas as citaes e intimaes, quando feitas sem observncia das
prescries legais.
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13. FCC - 2012 - TRE-SP - Analista Judicirio - rea
Administrativa.
O processo Laranja em trmite perante a X Vara Cvel do Foro Regional Y
de So Paulo - SP est sem andamento processual por quinze meses em
razo da negligncia das partes.
Neste caso, de acordo com o Cdigo de Processo Civil brasileiro,
a) o processo Laranja poder ser extinto com resoluo do mrito.
b) o processo Laranja poder ser extinto sem resoluo do mrito.
c) o processo Laranja poder ficar suspenso por at vinte e quatro meses,
mediante intimao das partes.
d) as partes devero ser condenadas em indenizar o Estado na multa
administrativa de at trs salrios mnimos regionais.
e) as partes devero ser condenadas em indenizar o Estado na multa
administrativa de 3% sobre o valor da causa.
14. FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle
Externo
Jurdica.Extingue-se o processo, sem a resoluo do mrito, quando o juiz
a) rejeitar o pedido do autor.
b) pronunciar a prescrio.
c) homologar a renncia do autor ao direito sobre que se funda a ao.
d) homologar a manifestao do ru que reconhece a procedncia do
pedido.
e) acolher a alegao de coisa julgada.
15. FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle Jurdica
Extingue-se o processo com resoluo de mrito quando o juiz
pronunciar a decadncia ou a prescrio.
16. FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle Jurdica.
Constitui motivo de suspenso do processo civil
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a) a falta de interesse de agir verificada no curso do processo.
b) a morte ou a interdio de uma das partes.
c) a prescrio intercorrente.
d) a renncia ao direito pleiteado formulada pelo autor ou o
reconhecimento da procedncia do pedido pelo ru.
e) somente a perda da capacidade postulatria do representante de
qualquer das partes.
17. FCC - 2011 - TRE-PE - Analista Judicirio - rea Judiciria.
A suspenso do processo nunca poder exceder seis meses quando
a) ocorrer por conveno das partes.
b) a sentena de mrito depender do julgamento de outra causa.
c) ocorrer por motivo de fora maior devidamente comprovado.
d) o juiz acolher a alegao de perempo.
e) a sentena de mrito no puder ser proferida seno depois de
verificado determinado fato, requisitada a outro juzo.
18. FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo Direito.
A respeito da suspenso e extino do processo, correto afirmar que
a) quando o autor renunciar ao direito sobre o qual se funda a ao, o juiz
extinguir o processo sem resoluo de mrito.
b) a deciso que indefere a petio inicial por inpcia implica a extino
do processo com resoluo de mrito.
possibilidade jurdica do pedido.C) o ru que no alegar litispendncia na primeira oportunidade em que
lhe caiba falar nos autos, responder pelas custas do retardamento.
D) a morte ou perda de capacidade processual de qualquer das partes, ou
de seu representante legal, provado o falecimento ou a incapacidade,
acarretar a extino do processo sem resoluo de mrito.
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19. FCC - 2010 - MPE-SE - Analista Direito.
O processo civil:
a) suspende-se quando o autor desistir da ao.
b) extingue-se com resoluo do mrito quando as partes transigirem.
c) comea por iniciativa do juiz.
d) extingue-se sem resoluo do mrito quando o juiz pronunciar a
decadncia.
e) suspende-se quando ocorrer confuso entre autor e ru.
20. FCC - 2010 - METR-SP Advogado.
Marta ajuizou ao de cobrana em face de Joana.
Citada, Joana procurou Marta para uma tentativa de conciliao
amigvel.
Neste caso, o processo
a) poder ser suspenso por conveno das partes, por prazo nunca
superior a 120 dias.
b) poder ser suspenso por conveno das partes, por prazo nuncasuperior a trs meses.
c) poder ser suspenso por conveno das partes, por prazo nunca
superior a 90 dias.
d) poder ser suspenso por conveno das partes, por prazo nunca
superior a seis meses.
e) no poder ser suspenso por conveno das partes no havendo
previso legal neste sentido.
21. FCC - 2010 - TRT - 9 REGIO (PR) - Tcnico Judicirio - rea
Administrativa.
Suspende-se o processo quando
a) o juiz acolher alegao de perempo.
b) ocorrer confuso entre autor e ru.
c) a ao for considerada intransmissvel por disposio legal.
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d) o autor desistir da ao.
e) for oposta exceo de incompetncia do juzo.
22. FCC - 2006 - BACEN - Procurador - Prova 2
Existindo conveno de arbitragem, o Juiz
a) extinguir o processo com apreciao do mrito.
b) suspender o processo at que o rbitro apresente seu laudo.
c) de ofcio, poder extinguir o processo sem apreciao do mrito.
d) se alegada pelo ru, extinguir o processo sem apreciao do mrito.
e) transformar o processo judicial em arbitragem, nomeando rbitro
para dirimir o litgio.
GABARITO
01ERRADA 02 - A 03-ERRADA 04-CERTA 05-CERTA
06-ERRADA 07 C 08-CERTA 09 E 10-CERTA
11 - D 12 A 13 - B 14 E 15-CERTA
16 B 17 A 18 C 19 B 20 D
21 E 22 D *** *** ***
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QUESTES COM COMENTRIOS.
01. FCC - 2012 - TRE-PR - Analista Judicirio - rea Administrativa
Quando a lei prescrever determinada forma para o ato processual, em
nenhuma hiptese poder ser aproveitado, se a forma determinada
tiver sido preterida.
Gabarito: ERRADA
Comentrios:
Gente, de acordo com o princpio da instrumentalidade das formas,conclumos que a existncia do ato processual no um fim em si
mesmo, mas instrumento utilizado para se atingir determinada finalidade.
Assim, ainda que com vcio, se o ato atinge sua finalidade sem causar
prejuzo s partes no se declara sua nulidade.
Ademais, mesmo que determinado ato tenha sido executado de outra
forma e ainda assim, lhe preencha a finalidade, este atos sero reputadosvlidos.
Ainda, somente dependero de forma pr-determinada quando a lei
expressamente exigir.
Art. 154, do CPC.Os atos e termos processuais no dependem de forma
determinada seno quando a lei expressamente a exigir, reputando-se
vlidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a
finalidade essencial.
02. FCC - 2011 - PGE-MT Procurador
A respeito do tempo e lugar dos atos processuais, certo que
a) a produo antecipada de provas pode ser praticada nos
feriados.
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b) os atos processuais realizar-se-o em dias teis, das nove s dezoito
horas.
c) os prazos estabelecidos pelo juiz suspendem-se nos feriados.
d) podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar os prazos
dilatrios, mesmo depois do respectivo vencimento.
e) a parte no poder renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente
em seu favor.
Gabarito: A
Comentrios:
Letra A CORRETA.
Art. 173 do CPC. Durante as frias e nos feriados no se praticaro atos
processuais. Excetuam-se:
I - a produo antecipada de provas (art. 846);
II - a citao, a fim de evitar o perecimento de direito; e bem assim oarresto, o seqestro, a penhora, a arrecadao, a busca e apreenso, o
depsito, a priso, a separao de corpos, a abertura de testamento, os
embargos de terceiro, a nunciao de obra nova e outros atos anlogos.
Letra B ERRADA.
Das 06 s 20 horas o horrio em que os atos processuais so
realizados.
Art. 172 do CPC. Os atos processuais realizar-se-o em dias teis, das 6
(seis) s 20 (vinte) horas.
Letra C ERRADA.
Erra a questo ao dizer que os atos se suspendem nos feriados, quando
na realidade eles no se interrompem nos feriados.
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Art. 178. O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, continuo e no se
interrompendo nos feriados.
Letra D ERRADA.
Somente antes do vencimento do prazo que as partes, de comum
acordo e caso se funde em motivo legtimo, podero reduzir ou prorrogar
os prazos dilatrios.
Art. 181 do CPC. Podem as partes, de comum acordo, reduzir, ou
prorrogar os prazos dilatrios; a conveno, porm, s tem eficcia se,
requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legtimo.
Letra E ERRADA.
Poder, sim, a parte renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em
seu favor.
Art. 186 do CPC. A parte poder renunciar ao prazo estabelecido
exclusivamente em seu favor.
03. FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo Direito
A supervenincia de feriado suspende os prazos processuais previstos
em lei.
Gabarito: ERRADA
Comentrios:
Olha a pegadinha do examinador, a gente! Ele trocou a palavra frias
que consta no art. 179 do CPC e trocou por feriado. Pois , tal pequeno
detalhe, pode custar um acerto.
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Art. 179, CPC.A supervenincia de frias suspender o curso do prazo; o
que lhe sobrejar comear a correr do primeiro dia til seguinte ao termo
das frias.
04. FCC - 2006 - TRE-SP - Analista Judicirio - rea Judiciria
Salvo disposio em contrrio, computar-se-o os prazos, incluindo o dia
do comeo e excluindo o do vencimento.
Gabarito: CERTA
Comentrios:
Literalidade do art. 184 do CPC.
Art. 184 do CPC. Salvo disposio em contrrio,
computar-se-o os prazos, excluindo o dia do comeo e incluindo o dovencimento.
05. FCC - 2010 - MPE-RN - Agente Administrativo
Nos processos que correm em segredo de justia, o terceiro, que
demonstrar interesse jurdico, pode requerer ao juiz certido do
dispositivo da sentena, bem como de inventrio e partilha resultante do
desquite.
Gabarito: CERTA
Comentrios:
Art. 155 do CPC. Os atos processuais so pblicos. Correm, todavia, em
segredo de justia os processos:
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Pargrafo nico. O direito de consultar os autos e de pedir certides de
seus atos restrito s partes e a seus procuradores. O terceiro, que
demonstrar interesse jurdico, pode requerer ao juiz certido do
dispositivo da sentena, bem como de inventrio e partilha resultante do
desquite.
06. FCC - 2009 - MPE-SE - Analista do Ministrio Pblico -
Especialidade Direito
A nulidade s pode ser arguida pelo Ministrio Pblico, ou declarada de
ofcio pelo juiz, sendo vedado s partes suscit-la.
Gabarito: ERRADA
Comentrios:
Muito pelo contrrio, a parte cabe alegar a nulidade dos atos, na primeira
oportunidade que tiver para se manifestar.
Art. 245 do CPC. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeiraoportunidade em que couber parte falar nos autos, sob pena de
precluso.
07. FCC - 2010 - TRF - 4 REGIO - Analista Judicirio - rea
Judiciria
Quanto aos atos processuais, considere:
I. No havendo preceito legal nem assinao pelo juiz, ser de dez dias oprazo para a prtica de ato processual a cargo da parte.
II. Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-o
contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo
geral, para falar nos autos.
III. defeso s partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou
prorrogar os prazos peremptrios.
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IV. Computar-se- em qudruplo o prazo para contestar e em dobro para
recorrer quando a parte for a Fazenda Pblica ou o Ministrio Pblico.
De acordo com o Cdigo de Processo Civil, est correto o que consta
APENAS em
a) I e IV.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) III e IV.
e) I, II e III.
Gabarito: C
Comentrios:
Item I ERRADO.
Erra a questo ao dizer que o prazo ser de 05 (cinco) dias para aprtica de ato processual a cargo da parte, quando no houver preceito
legal e nem assinao pelo juiz.
Art. 185 do CPC. No havendo preceito legal nem assinao pelo juiz,
ser de 5 (cinco) dias o prazo para a prtica de ato processual a cargo
da parte.
Item II CERTO.
Art. 191 do CPC. Quando os litisconsortes tiverem diferentes
procuradores, ser-lhes-o contados em dobro os prazos para contestar,
para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.
Item III CERTO.
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Art. 182 do CPC. defeso s partes, ainda que todas estejam de acordo,
reduzir ou prorrogar os prazos peremptrios. O juiz poder, nas
comarcas onde for difcil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas
nunca por mais de 60 (sessenta) dias.
Item IV CERTO.
Art. 188 do CPC. Computar-se- em qudruplo o prazo para contestar e
em dobro para recorrer quando a parte for a Fazenda Pblica ou o
Ministrio Pblico.
08. FCC - 2009 - TRT - 7 Regio (CE) - Analista Judicirio - rea
Judiciria - Execuo de Mandados
Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de declarao
judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porm, parte provar
que o no realizou por justa causa.
Gabarito: CERTA
Comentrios:
Literalidade do art. 183 do CPC.
Art. 183 do CPC. Decorrido o prazo, extingue-se, independentemente de
declarao judicial, o direito de praticar o ato, ficando salvo, porm,
parte provar que o no realizou por justa causa.
09. FCC - 2009 - TRT - 15 Regio - Analista Judicirio - rea
Judiciria - Execuo de Mandados
No que se refere aos prazos, de acordo com o Cdigo de Processo Civil
correto afirmar que
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a) o juiz poder, nas comarcas onde for difcil o transporte ou em caso de
calamidade pblica, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de
60 (sessenta) dias.
b) quando a lei no marcar outro prazo, as intimaes somente obrigaro
a comparecimento depois de decorridas 48 (quarenta e oito) horas.
c) o advogado que exceder o prazo legal para devolver os autos ser
intimado para devoluo no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena
de perder o direito de vista fora de cartrio e incorrer em multa,
correspondente a dois salrios mnimos vigentes na sede do juzo.
d) computar-se- em qudruplo o prazo para contestar e em dobro para
recorrer quando a parte for a Fazenda Pblica, o Ministrio Pblico, ou
Empresa Pblica.
e) se suspende o curso do prazo quando for oposta exceo de
impedimento ou suspeio do juiz, devendo ser restitudo o prazo
por tempo igual ao que faltava para a sua complementao.
Gabarito: E
Comentrios:
Letra A ERRADA.
Erra a questo ao dizer que nos casos de calamidade pblica o limite de
60 (sessenta) dias no poder ser excedido, contrariando o disposto no
art. 182, pargrafo nico do CPC.
Art. 182 do CPC. defeso s partes, ainda que todas estejam de acordo,
reduzir ou prorrogar os prazos peremptrios. O juiz poder, nas comarcas
onde for difcil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por
mais de 60 (sessenta) dias.
Pargrafo nico. Em caso de calamidade pblica, poder ser excedido o
limite previsto neste artigo para a prorrogao de prazos.
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Letra B ERRADA.
Prazo no de 48 (quarenta e oito) horas como aduz a assertiva e sim de
24 (vinte e quatro), conforme entendimento do art. 192 do CPC.
Art. 192 do CPC. Quando a lei no marcar outro prazo, as intimaes
somente obrigaro a comparecimento depois de decorridas 24 (vinte e
quatro) horas.
Letra C ERRADA.
A multa de meio salrio mnimo e no dois salrios mnimo, como aduz
a questo.
Art. 196 do CPC. lcito a qualquer interessado cobrar os autos ao
advogado que exceder o prazo legal. Se, intimado, no os devolver dentro
em 24 (vinte e quatro) horas, perder o direito vista fora de cartrio e
incorrer em multa, correspondente metade do salrio mnimo
vigente na sede do juzo.
Letra D ERRADA.
Olha s, gente! Este tipo de questo cai e muito em provas de concursos,
ento, vamos memorizar aqui uma dica para lembrar dos prazos quando
for parte nos processos a Fazenda Pblica ou o Ministrio Pblico: QCDR.
Prazo AoQudruplo Contestar
Dobro Recorrer
Ento o prazo em:
Qudruplo para contestar; eDobro para recorrer.
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Mas se lembrem, tais prazos sero contados para quando figurar
como parte a Fazenda Pblica o Ministrio Pblico.
No caso da assertiva, o erro est em incluir a Empresa Pblica como
sendo privilegiada de tais prazos.
Art. 188 do CPC. Computar-se- em qudruplo o prazo para contestar
e em dobro para recorrerquando a parte for a Fazenda Pblica ou o
Ministrio Pblico.
Letra E CERTA.
Art. 180 do CPC. Suspende-se tambm o curso do prazo por obstculo
criado pela parte ou ocorrendo qualquer das hipteses do art. 265, I e III;
casos em que o prazo ser restitudo por tempo igual ao que faltava para
a sua complementao.
10. FCC - 2009 - TRT - 15 Regio - Analista Judicirio - reaJudiciria
Os atos meramente ordinatrios, como a juntada e a vista obrigatria,
independem de despacho, devendo ser praticados de ofcio pelo servidor e
revistos pelo juiz quando necessrios.
Gabarito: CERTA
Comentrio:
Art. 162, 4 do CPC. Os atos meramente ordinatrios, como a juntada
e a vista obrigatria, independem de despacho, devendo ser praticados
de ofcio pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessrios.
11. FCC - 2007 - TRF-2R - Analista Judicirio - rea Judiciria
A respeito da citao, considere:
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I. Citao o ato pelo qual se d cincia a algum dos atos e termos do
processo, para que faa ou deixe de fazer alguma coisa.
II. No se far a citao, salvo para evitar o perecimento do direito, aos
noivos, nos trs primeiros dias de bodas.
III. Comparecendo o ru apenas para argir a nulidade e sendo esta
declarada, considerar-se- feita a citao na data em que ele ou seu
advogado for intimado da deciso.
Est correto o que consta APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
c) II.
d) II e III.
e) III.
Item I ERRADO.
Erra a questo ao aplicar o conceito de intimao citao.
Art. 213 do CPC. Citao o ato pelo qual se chama a juzo o ru
ou o interessado a fim de se defender.
Art. 234 do CPC - Intimao o ato pelo qual se d cincia a
algum dos atos e termos do processo, para que faa ou deixe de
fazer alguma coisa.
Item II CORRETO.
Art. 217 do CPC. No se far, porm, a citao, salvo para evitar o
perecimento do direito:
III - aos noivos, nos 3 (trs) primeiros dias de bodas.
Item III CORRETO.
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Art. 214 do CPC. Para a validade do processo indispensvel a citao
inicial do ru.
2 - Comparecendo o ru apenas para argir a nulidade e sendo esta
decretada, considerar-se- feita a citao na data em que ele ou seu
advogado for intimado da deciso
12. FCC - 2011 - TJ-PE Juiz
No tocante s nulidades processuais, INCORRETO afirmar:
a) Sob pena de precluso, a nulidade dos atos processuais deve
ser alegada na primeira oportunidade em que couber parte
manifestar-se nos autos, mesmo quando deva o juiz decret-la de
ofcio.
b) Em ao na qual haja interesse de incapaz, a no interveno do
Ministrio Pblico acarreta a nulidade do processo.
c) Pelo princpio da instrumentalidade das formas, realizado o ato
processual de modo diverso ao previsto em lei, sem nulidade
estabelecida, o juiz ter tal ato como vlido se alcanar sua finalidade.d) Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarar os atos atingidos, ordenando
as providncias necessrias para que sejam repetidos ou retificados.
e) So nulas as citaes e intimaes, quando feitas sem observncia das
prescries legais.
Gabarito: C
Comentrio:
Letra A INCORRETA.
Art. 245 CPC - A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira
oportunidade em que couber parte falar nos autos,sob pena de
precluso.
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Pargrafo nico- Nose aplica esta disposio snulidades que o
juiz deva decretar de ofcio, provando a parte legtimo
impedimento.
Letra B - CORRETA.
Art. 86 CPC - Quando a lei considerar obrigatria a interveno do
Ministrio Pblico, a parte promover-lhe- aintimao sob pena de
nulidade do processo.
Art. 246 CPC - nulo o processo, quando o Ministrio Pblico no for
intimado a acompanhar o feito em que deva intervir.
Letra C CORRETA.
Art. 244 CPC - Quando a lei estabelecer determinada forma, sem
cominao de nulidade, o juiz considerar vlido o ato, se realizado de
outro modo, lhe alcanar a finalidade.
Letra D CORRETA.
Art. 249 do CPC. O juiz, ao pronunciar a nulidade, declarar que atos so
atingidos, ordenando as providncias necessrias, a fim de que sejam
repetidos, ou retificados.
1o O ato no se repetir nem se Ihe suprir a falta quando no
prejudicar a parte.
2o Quando puder decidir do mrito a favor da parte a quem aproveite adeclarao da nulidade, o juiz no a pronunciar nem mandar repetir o
ato, ou suprir-lhe a falta.
Letra E CORRETA.
Art. 247 do CPC. As citaes e as intimaes sero nulas, quando feitas
sem observncia das prescries legais.
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13. FCC - 2012 - TRE-SP - Analista Judicirio - rea
Administrativa.
O processo Laranja em trmite perante a X Vara Cvel do Foro Regional Y
de So Paulo - SP est sem andamento processual por quinze
meses em razo da negligncia das partes.
Neste caso, de acordo com o Cdigo de Processo Civil brasileiro,
a) o processo Laranja poder ser extinto com resoluo do mrito.
b) o processo Laranja poder ser extinto sem resoluo do mrito.
c) o processo Laranja poder ficar suspenso por at vinte e quatro meses,
mediante intimao das partes.
d) as partes devero ser condenadas em indenizar o Estado na multa
administrativa de at trs salrios mnimos regionais.
e) as partes devero ser condenadas em indenizar o Estado na multa
administrativa de 3% sobre o valor da causa.
Gabarito: B
Comentrios:
Nos casos em que o processo, por negligncia das partes, ficar parado por
mais de 01 (um) anos, ser extinto sem resoluo do mrito.
Art. 267. Extingue-se o processo, sem resoluo de mrito:
Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligncia das
partes.
14. FCC - 2012 - TCE-AP - Analista de Controle Externo - Controle
Externo Jurdica.
Extingue-se o processo, sem a resoluo do mrito, quando o juiz
a) rejeitar o pedido do autor.
b) pronunciar a prescrio.
c) homologar a renncia do autor ao direito sobre que se funda a ao.
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d) homologar a manifestao do ru que reconhece a procedncia do
pedido.
e) acolher a alegao de coisa julgada.
Gabarito: E
Comentrios:
As assertivas A, B, C, D tratam de hipteses de extino do processo com
resoluo do mrito, que so:
I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;
II - quando o ru reconhecer a procedncia do pedido;
III - quando as partes transigirem;
IV - quando o juiz pronunciar a decadncia ou a prescrio;
V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ao.
J quando o juiz acolher a alegao de coisa julgada, teremos a extino
do processo sem resoluo do mrito.
Art. 267 do CPC. Extingue-se o processo,sem resoluo de mrito:
V - quando o juiz acolher a alegao de perempo, litispendncia ou
de coisa julgada.
15. FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle Jurdica
Extingue-se o processo com resoluo de mritoquando o juizpronunciar a decadncia ou a prescrio.
Gabarito: CERTA
Comentrios:
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Quando o juiz pronunciar a decadncia ou a prescrio estaremos diante
de uma das hipteses de extino do processo com resoluo de mrito,
conforme entendimento do art. 269, inciso IV do CPC.
Art. 269 do CPC. Haver resoluo de mrito:
IV - quando o juiz pronunciar a decadncia ou a prescrio;
16. FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle Jurdica.
Constitui motivo de suspenso do processo civil
a) a falta de interesse de agir verificada no curso do processo.
b) a morte ou a interdio de uma das partes.
c) a prescrio intercorrente.
d) a renncia ao direito pleiteado formulada pelo autor ou o
reconhecimento da procedncia do pedido pelo ru.
e) somente a perda da capacidade postulatria do representante de
qualquer das partes.
Gabarito: B
Comentrios:
Letra A ERRADA.
A falta de interesse de agir verificada no curso do processo no
suspende o processo, e sim extingue o processo sem resoluo domrito, conforme art. 267 inciso VI do CPC.
Art. 267. Extingue-se o processo, sem resoluo de mrito:
Vl - quando no concorrer qualquer das condies da ao, como a
possibilidade jurdica, a legitimidade das partes e o interesse processual.
Letra B CORRETA.
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A morte ou a interdio de uma das partes uma das hipteses de
suspenso do processo, conforme art. 265, inciso I do CPC.
Art. 265. Suspende-se o processo:
I - pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes,
de seu representante legal ou de seu procurador.
Letra C ERRADA.
A prescrio uma das causas da extino do processo com resoluo do
mrito, conforme, conforme entendimento do art. 269, inciso IV do CPC.
Art. 269. Haver resoluo de mrito:
IV - quando o juiz pronunciar a decadncia ou a prescrio
Letra D ERRADA.
A renncia ao direito pleiteado formulada pelo autor ou o reconhecimento
da procedncia do pedido pelo ru uma das causas de extino doprocesso com resoluo do mrito, conforme art. 269, inciso II e V do
CPC.
Art. 269. Haver resoluo de mrito:
II - quando o ru reconhecer a procedncia do pedido;
V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ao.
Letra E ERRADA.
No somente a perda da capacidade postulatria do representante de
qualquer das partes, que dar ensejo suspenso do processo, uma vez
que o art. 265 do CPC trata de outras hipteses.
Art. 265. Suspende-se o processo:
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I - pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes,
de seu representante legal ou de seu procurador;
II - pela conveno das partes;
III - quando for oposta exceo de incompetncia do juzo, da cmara ou
do tribunal, bem como de suspeio ou impedimento do juiz;
IV - quando a sentena de mrito:
a) depender do julgamento de outra causa, ou da declarao da
existncia ou inexistncia da relao jurdica, que constitua o objeto
principal de outro processo pendente;
b) no puder ser proferida seno depois de verificado determinado fato,
ou de produzida certa prova, requisitada a outro juzo;
c) tiver por pressuposto o julgamento de questo de estado, requerido
como declarao incidente;
V - por motivo de fora maior;
VI - nos demais casos, que este Cdigo regula.
1o No caso de morte ou perda da capacidade processual de qualquer
das partes, ou de seu representante legal, provado o falecimento ou aincapacidade, o juiz suspender o processo, salvo se j tiver iniciado a
audincia de instruo e julgamento; caso em que:
a) o advogado continuar no processo at o encerramento da audincia;
b) o processo s se suspender a partir da publicao da sentena ou do
acrdo.
2o No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que
iniciada a audincia de instruo e julgamento, o juiz marcar, a fim deque a parte constitua novo mandatrio, o prazo de 20 (vinte) dias, findo o
qual extinguir o processo sem julgamento do mrito, se o autor no
nomear novo mandatrio, ou mandar prosseguir no processo, revelia
do ru, tendo falecido o advogado deste.
3o A suspenso do processo por conveno das partes, de que trata o
no Il, nunca poder exceder 6 (seis) meses; findo o prazo, o escrivo far
os autos conclusos ao juiz, que ordenar o prosseguimento do processo.
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4o No caso do no III, a exceo, em primeiro grau da jurisdio, ser
processada na forma do disposto neste Livro, Ttulo VIII, Captulo II,
Seo III; e, no tribunal, consoante Ihe estabelecer o regimento interno.
5o Nos casos enumerados nas letras a, b e c do no IV, o perodo de
suspenso nunca poder exceder 1 (um) ano. Findo este prazo, o juiz
mandar prosseguir no processo.
17. FCC - 2011 - TRE-PE - Analista Judicirio - rea Judiciria.
A suspenso do processo nunca poder exceder seis meses
quando
a) ocorrer por conveno das partes.
b) a sentena de mrito depender do julgamento de outra causa.
c) ocorrer por motivo de fora maior devidamente comprovado.
d) o juiz acolher a alegao de perempo.
e) a sentena de mrito no puder ser proferida seno depois de
verificado determinado fato, requisitada a outro juzo.
Gabarito: A
Comentrios:
Letra A CORRETA.
Art. 265, 3.A suspenso do processo por conveno das partes,
de que trata o n II, nunca poder exceder a 6 (seis) meses; findo oprazo, o escrivo far os autos conclusos ao juiz, que ordenar o
prosseguimento do processo.
18. FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo Direito.
A respeito da suspenso e extino do processo, correto afirmar
que
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a) quando o autor renunciar ao direito sobre o qual se funda a ao, o juiz
extinguir o processo sem resoluo de mrito.
b) a deciso que indefere a petio inicial por inpcia implica a extino
do processo com resoluo de mrito.
possibilidade jurdica do pedido.
C) o ru que no alegar litispendncia na primeira oportunidade
em que lhe caiba falar nos autos, responder pelas custas do
retardamento.
D) a morte ou perda de capacidade processual de qualquer das partes, ou
de seu representante legal, provado o falecimento ou a incapacidade,
acarretar a extino do processo sem resoluo de mrito.
Gabarito: C
Comentrios:
Letra AERRADA.Em conformidade com o art. 269, inciso IV do CPC, a renncia do direito
que se funda a ao feita pelo autor causa de extino do processo com
resoluo de mrito, e no sem a resoluo do mrito conforme aduz a
assertiva.
Art. 269. Haver resoluo de mrito:
V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ao.
Letra BERRADA.
Vejam como as assertivas cobram detalhes dos artigos, no caso desta,a
deciso que indefere a petio inicial por inpcia implica a extino do
processo sem resoluo de mrito, conforme art. 267, inciso I do CPC.
Art. 267. Extingue-se o processo,sem resoluo de mrito:
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I - quando o juiz indeferir a petio inicial.
Letra CERRADA