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PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE DIREITO
São Paulo
2015
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LICEU CORAÇÃO DE JESUS
Instituição Mantenedora
P. Justo Ernesto Piccinini
Presidente
CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO
P. Edson Donizetti Castilho
Chanceler
P. Ronaldo Zacharias
Reitor
Romane Fortes Bernardo
Pró-Reitora Acadêmica
Nilson Leis
Pró-Reitor Administrativo
Regina Vazquez Del Rio Jantke
Pró-Reitora de Extensão e Ação Comunitária
Valquiria Vieira de Souza
Secretária Geral
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Unidade São Paulo / Campus Santa Teresinha
Diretora de Operações: Rosana Manzini
Gerente Financeiro: P. José Adão Rodrigues da Silva
Unidade São Paulo / Campus Pio XI
Diretora de Operações: Rosana Manzini
Gerente Financeiro: P. Francisco Inácio Vieira Junior
Unidade Americana
Diretor de Operações: Homero Tadeu Colinas
Gerente Financeiro: P. Roberto Donizeti dos Santos Furtado
Unidade Campinas / Campus São José
Diretor de Operações: Anderson Luiz Barbosa
Gerente Financeiro: Ir. Marcelo Oliveira dos Santos
Unidade Campinas / Campus Liceu Salesiano
Diretor de Operações: Marcelo Augusto Scudeler
Gerente Financeiro: P. Orivaldo Voltolini
Unidade Lorena
Diretor de Operações: Fábio José Garcia dos Reis
Gerente Financeiro: P. André Luis Simões
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SUMÁRIO
1 PANORAMA GERAL DA INSTITUIÇÃO ........................................................................... 8
1.1 Dados da Instituição e da Unidade ................................................................................................... 8
1.2 Histórico da Instituição .................................................................................................................... 8
2 A IDENTIDADE DO UNISAL ........................................................................................... 10
2.1 Princípios da Identidade Salesiana ................................................................................................. 10
2.2 A Identidade Corporativa ............................................................................................................... 12
2.2.1 Missão .......................................................................................................................................... 14
2.2.2 Visão ............................................................................................................................................. 14
2.2.3 Valores – Princípios de Qualidade ................................................................................................ 14
2.2.4 Concepções Filosóficas ................................................................................................................. 18
2.2.5 Políticas de Ensino ......................................................................................................................... 20
3 AS INSTITUIÇÕES UNIVERSITÁRIAS SALESIANAS (IUS)...................................... 22
3.1 Princípios das Instituições Universitárias Salesianas ...................................................................... 23
3.2 Concepção Pedagógica das Instituições Universitárias Salesianas .................................................. 24
4 HISTÓRIA E CARACTERÍSTICAS DO UNISAL-SP .................................................... 28
4.1 A Congregação Salesiana ................................................................................................................ 28
4.2 Os salesianos no Brasil ................................................................................................................... 30
4.3 Os Salesianos em São Paulo .......................................................................................................... 30
4.4 Características Geográficas e Educacionais do município de São Paulo/Zona Norte/ UNISAL –SP. . 31
4.4.1 A Unidade Santa Teresinha ........................................................................................................... 36
4.4.2 O Liceu Coração de Jesus – Entidade Mantenedora ..................................................................... 39
5 ORIENTAÇÃO DO UNISAL PARA O ENSINO SUPERIOR......................................... 40
6 POR UM ENSINO SUPERIOR DE QUALIDADE ........................................................... 42
7 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO E STRICTO SENSU ..................................... 45
7.1 Pós-Graduação Lato Sensu ............................................................................................................. 45
7.2 Pós-Graduação Stricto Sensu ......................................................................................................... 46
8 EXTENSÃO ........................................................................................................................... 47
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9 POLÍTICAS E PROJETOS .................................................................................................. 50
10 DA PRÁTICA DE VALORES À BUSCA DA EXCELÊNCIA ........................................ 52
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 54
2 JUSTIFICATIVA DA EXISTÊNCIA DO CURSO ............................................................. 54
2.1 Missão do Curso ............................................................................................................................. 55
2.1.2 Visão do Curso............................................................................................................................... 56
2.1.3 Valores do Curso ........................................................................................................................... 56
2.1.4 Campo de atuação ........................................................................................................................ 57
2.2 Objetivos do curso ......................................................................................................................... 57
2.2.1 Objetivos gerais: ............................................................................................................................ 57
2.2.2 Objetivos específicos: .................................................................................................................... 58
2.2.3 Perfil do Egresso ............................................................................................................................ 58
3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO – PPC: CONCEPÇÃO DO CURSO ................ 61
3.1 Dos princípios e concepção do curso do UNISAL em relação à área do Direito ............................... 63
3.1.2 Da materialização da concepção ................................................................................................... 65
3.1.2 Dimensões Político-institucionais ................................................................................................. 68
3.1.3 Dimensões Epistemológicas .......................................................................................................... 68
3.1.4 Dimensões Técnico-pedagógicas .................................................................................................. 70
3.2 Organização Curricular do Curso de Direito .................................................................................... 71
3.2.1 Coerência do currículo .................................................................................................................. 72
3.2.2 Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso ...................................................... 73
3.3 A organização da Matriz Curricular do curso de Direito .................................................................. 74
3.4 Ementas das disciplinas .................................................................................................................. 83
3.5 As atividades formativas do currículo do curso de Direito ........................................................... 166
3.5.1 Ações acadêmico-administrativas e articulação com resultados externos ................................ 166
3.5.2 Estágio Supervisionado .............................................................................................................. 167
3.5.3 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ....................................................................................... 172
3.5.4 Atividades Complementares ....................................................................................................... 174
3.5.5 Políticas e Práticas de Educação Ambiental - Aplicação da Lei 9.795, de 27 de abril de 1999 e
“História e Cultura afro-brasileira e indígena” (Resolução CNE/CP n.° 01 de 17 de junho de 2004) ... 177
3.5.6 Atividades de pesquisa científica ................................................................................................ 179
3.6 Sistema de Registro e Controle Acadêmico .................................................................................. 183
4 A AVALIAÇÃO NO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO ............. 185
4.1 DA AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM E A CONCEPÇÃO DO CURSO ............. 185
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4.2 Articulação da auto-avaliação do curso com a auto-avaliação institucional ................................. 187
4.2.1 Comissão própria de Avaliação ................................................................................................... 189
4.2.2 Abrangência da auto-avaliação ................................................................................................... 189
4.2.3 Participação da Comunidade Acadêmica .................................................................................... 191
4.2.4 Divulgação dos Resultados da Auto-Avaliação............................................................................ 192
5 CORPO SOCIAL ................................................................................................................ 192
5.1 Corpo docente ............................................................................................................................. 192
5.1.1 Composição do Núcleo Docente Estruturante – NDE ................................................................. 193
5.1.2 Corpo docente do curso .............................................................................................................. 194
5.1.3 Docentes em programas de qualificação .................................................................................... 194
5.1.4 Formação acadêmica e profissional ............................................................................................ 195
5.1.5 Adequação da formação docente ............................................................................................... 196
5.1.6 Ações de formação continuada................................................................................................... 196
5.1.7 Sistema permanente de avaliação dos docentes ........................................................................ 198
5.1.8 Apoio à produção científica, técnica, pedagógica e cultural ....................................................... 199
5.1.9 Apoio à participação em eventos ................................................................................................ 199
5.1.10 Apoio à formação e atualização pedagógica ............................................................................. 199
5.1.11 Plano de carreira docente ......................................................................................................... 200
5.1.12 Apoio didático-pedagógico aos docentes ................................................................................. 200
5.2 Corpo discente ............................................................................................................................. 200
5.2.1 Apoio à promoção e participação em eventos ........................................................................... 200
5.2.2 Mecanismos de nivelamento ...................................................................................................... 201
5.2.3 Atendimento ao estudante ......................................................................................................... 202
5.2.4 Atendimento psicopedagógico ................................................................................................... 203
5.2.5 Política de bolsa .......................................................................................................................... 205
5.2.6 Política de intercâmbio ............................................................................................................... 207
5.2.7 Participação dos alunos nos órgãos colegiados .......................................................................... 207
5.2.8 Incentivo à prática extensionista ................................................................................................ 208
5.3 Pessoal Técnico e Administrativo ................................................................................................. 210
6. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO .......................................................... 210
6.1 Coordenação do curso.................................................................................................................. 211
6.2 Atuação do coordenador.............................................................................................................. 213
6.3 Formação do coordenador ........................................................................................................... 215
6.3.1 Experiência do coordenador (acadêmica e não acadêmica) ....................................................... 215
6.3.2 Efetiva dedicação à administração e à condução do curso......................................................... 217
6.4 Articulação da gestão do curso com a gestão institucional ........................................................... 218
6.5 Colegiado do curso ....................................................................................................................... 219
6.5.1 Composição e funcionamento do colegiado de curso ................................................................ 220
6.5.2 Articulação do colegiado de curso com os colegiados superiores da IES ................................... 221
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6.6 Núcleo Docente Estruturante ....................................................................................................... 222
7 INSTALAÇÕES FÍSICAS ................................................................................................. 224
7.1 O Prédio ....................................................................................................................................... 224
7.2 A Biblioteca .................................................................................................................................. 225
7.2.1 Serviços prestados ...................................................................................................................... 228
7.2.2Política de renovação de acervo .................................................................................................. 230
7.2.3 Recursos Humanos disponíveis na biblioteca ............................................................................. 231
7.3 Os laboratórios de informática..................................................................................................... 231
7.4 Salas de aula ................................................................................................................................ 235
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 239
ANEXOS ................................................................................................................................ 240
ANEXO A – QUADRO DE FUNCIONÁRIOS ................................................................... 241
ANEXO B – REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ............. 243
ANEXO C – MODELO DE RELATÓRIO DE ATIVIDADES FORENSES .................... 248
ANEXO D – REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA ...................... 252
ANEXO E – REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ........ 262
ANEXO F - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................. 269
ANEXO G-PLANO DE CARREIRA DOCENTE ............................................................... 274
ANEXO H - QUADRO DO CORPO DOCENTE ............................................................... 275
ANEXO I - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO DO CURSO
DE DIREITO ......................................................................................................................... 280
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A INSTITUIÇÃO
1 PANORAMA GERAL DA INSTITUIÇÃO
1.1 Dados da Instituição e da Unidade
O UNISAL foi credenciado pelo Decreto Presidencial de 24 de
novembro de 1997. Recredenciado pela Portaria MEC nº 1.654 de 03/06/2004,
publicada no DOU de 08/06/2004, e pela Portaria MEC nº 705 de 08/08/2013,
publicada no DOU de 09/08/2013. Tem sede na cidade de Americana,
localizada na Avenida de Cillo, no 3.500, Parque Universitário, CEP 13467-660.
A Instituição possui sete Unidades de Ensino localizadas nas cidades de
Americana, Campinas, Lorena e São Paulo. O Reitor é o P. Prof. Dr. Ronaldo
Zacharias.
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL - é uma
Instituição mantida pelo Liceu Coração de Jesus, localizado no Largo Coração
de Jesus no154, Bairro de Campos Elíseos, São Paulo - SP, CEP 01215-020.
Está registrado sob o nº 400 no Registro Geral da 1ª Circunscrição e, em 19 de
novembro de 1942, teve seu Estatuto Social registrado sob o nº 663, no Livro
A-1 do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, do Cartório do 4º Registro de
Títulos e Documentos (Cartório Medeiros), da Comarca da Capital do Estado
de São Paulo. O CNPJ é 60.463.072/0001-05.
1.2 Histórico da Instituição
A Congregação Salesiana está presente no Brasil desde 1883, tendo
iniciado suas atividades primeiramente na cidade de Niterói (RJ), com a
fundação do seu primeiro colégio. Desde então, vem consolidando sua
estrutura administrativa e patrimonial, por meio de vigorosos investimentos na
área de educação, o que ocasionou uma significativa expansão de suas
escolas nos diversos graus de ensino. Esse crescimento teve ainda maior
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ênfase nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, em função do próprio
carisma salesiano – a educação de jovens – lema maior do fundador da
Congregação, São João Bosco, e inspirador de todas as suas ações.
O Liceu Coração de Jesus, a partir de 1993, assumiu a mantença de
todos os cursos superiores das suas unidades localizadas no interior do Estado
de São Paulo: Americana, Campinas e Lorena.
No âmbito do Ensino Superior, o Liceu Coração de Jesus, em 1939,
abriu em São Paulo os primeiros cursos universitários salesianos devidamente
reconhecidos pelo governo. A Faculdade de Administração e Finanças,
mantida pelos salesianos, funcionou no Liceu até 1964, quando foi transferida
para a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Além disso, os responsáveis pela formação dos salesianos perceberam
que era necessário obter o reconhecimento oficial para os estudos de Filosofia
realizados pelos estudantes, especialmente os seminaristas. Assim nasce a
Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras, em Lorena, São Paulo,
que foi autorizada pelo decreto do Presidente da República, de 11 de fevereiro
de 1952. Era a segunda Instituição de Educação Superior particular a se
instalar no interior do Estado de São Paulo, e a primeira, particular, no Vale do
Paraíba paulista.
Em 1972 os Salesianos do Colégio D. Bosco, em Americana, São Paulo,
fundaram o Instituto de Ciências Sociais, primeira Instituição de Ensino
Superior da cidade.
Para atender à crescente demanda de especialistas na região de
Campinas, São Paulo, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987, a
Faculdade Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos Superiores de
Formação de Tecnólogos em Eletrônica Industrial e Instrumentação e Controle,
a partir da base tecnológica já oferecida pela Escola Salesiana São José.
Assim, quando as Faculdades Salesianas de Lorena, de Campinas e de
Americana se integraram, em 1993, tendo como sede a cidade de Americana
(Parecer CFE nº 131/93, homologado pela Portaria nº 209 de 19/2/93), inicia-se
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o processo, junto ao MEC, para a sua transformação em Centro Universitário,
tendo o Liceu Coração de Jesus, de São Paulo, como Entidade Mantenedora.
O resultado daquele processo foi o Decreto Presidencial de 24 de
novembro de 1997 que erigiu as Faculdades Salesianas em Centro
Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL - com as Unidades que já
existiam nas Faculdades Salesianas (Americana, Campinas - São José,
Lorena). Com o decreto foi aberto o novo campus de Campinas (Liceu Nossa
Senhora Auxiliadora) e uma nova unidade, a de São Paulo, com os campi
Liceu Coração de Jesus e Santa Teresinha. Em 2005 foi autorizado o
funcionamento do Curso de Teologia, no campus Pio XI, no Alto da Lapa,
também em São Paulo. Em 2010, houve nova alteração na organização.
Ressalte-se também que o Unisal integra, desde o início, o conjunto das
mais de cinquenta Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS)
existentes no mundo e se rege pelos documentos: Identidade das Instituições
Salesianas de Educação Superior, e Políticas para a presença salesiana na
educação superior, aprovados pelo Reitor-Mor da Congregação Salesiana, aos
12 de fevereiro de 2003.
É um dos objetivos do UNISAL buscar intercâmbio e interação com
instituições que promovam a educação, a ciência, a cultura e a arte,
especialmente, com as IUS. A Instituição possui o Núcleo de Desenvolvimento
Institucional que é responsável pelo processo de internacionalização.
2 A IDENTIDADE DO UNISAL
2.1 Princípios da Identidade Salesiana
O que distingue a identidade do Centro Universitário Salesiano de São
Paulo é o servir à comunidade, gerando conhecimento e recursos importantes
para o desenvolvimento científico, econômico, profissional, social e cultural,
prioritária, mas não exclusivamente, das regiões em que se localiza, buscando
sempre o bem-estar da sociedade, garantindo melhoria da qualidade de vida,
defendendo a expressão e o cumprimento da verdade.
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Comparada às demais iniciativas educacionais internas, a grande
maioria das instituições universitárias salesianas é de criação recente, o que
representa um fenômeno novo na atividade educativo-pastoral dos Salesianos
de D. Bosco. Desde a fundação, na metade do século XIX, que os Salesianos
dedicam grande parte de sua ação à educação e ao ensinamento em todos os
níveis que precedem a Universidade. Têm-se notabilizado, em todas as partes,
sobretudo pelos seus centros de formação profissional.
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, entretanto deve ser
tratado como uma exceção, pois se constitui segmento natural do Liceu
Coração de Jesus, instituição fundada em 1885 e que sediou, em 1939, o
primeiro curso universitário – Administração e Finanças –, transferido
integralmente para a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
em 1964.
Hoje, o UNISAL compõe-se de seis unidades de ensino: a de Lorena,
instalada no ano de 1952; a de Americana, cujos cursos funcionam desde
1972; as duas de Campinas, cujo funcionamento deu-se a partir de 1981, e as
duas de São Paulo em atividade desde 2000.
Milhares de alunos já passaram pelo Centro Universitário Salesiano. A
instituição salesiana tem procurado promover pessoas investindo
vigorosamente em educação, buscando uma literal correspondência entre
investimento e qualidade do ensino. Qualidade de ensino para o UNISAL se
traduz na manutenção de corpo docente com elevado nível de titulação, em
bibliotecas com pessoal especializado para dar suporte aos usuários, em
laboratórios especializados e equipados, em salas-ambiente, em áreas de
esporte e convivência, entre outras.
A qualidade de ensino está ligada à qualidade de vida, a um
relacionamento alegre e familiar entre todos os que compõem a comunidade
educativa: alunos, professores, funcionários, diretores. Esse é o serviço que o
Centro Universitário Salesiano oferece à sociedade.
12
2.2 A Identidade Corporativa
O UNISAL definiu sua identidade corporativa a partir do documento
Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS). Tal
documento define as IUS como:
instituições de ensino superior: comunidade acadêmica - formada por
docentes, estudantes e pessoal administrativo – que “promove de modo
rigoroso, crítico e propositivo o desenvolvimento da pessoa humana e do
patrimônio cultural da sociedade, mediante a pesquisa, a docência, a formação
superior”;1
de inspiração cristã: sua visão do mundo e da pessoa humana tem
raízes no Evangelho de Jesus e é demonstrada pela comunidade acadêmica;
caráter católico: a instituição assume que sua origem e permanência se
dão no coração da Igreja, por meio de expressões de comunhão e partilha com
a comunidade;
índole salesiana: opção prioritária pelos jovens, especialmente os
desprestigiados socialmente; “uma relação integral entre cultura, ciência,
técnica, educação e evangelização, profissionalismo e integridade de vida [...];
uma experiência comunitária baseada na ‘presença’, com espírito de família,
dos docentes e o pessoal de gestão entre e para os estudantes; um estilo
acadêmico e educativo de relacionamento baseado num amor manifestado aos
alunos e por eles percebido. ”2
1 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fev.
2003, p. 11.
2 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fev.
2003, p. 12.
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Enfim, um apreço pela pessoa fundado na confiança, no cuidado e no
amor demonstrado.
A educação superior é uma vocação dos salesianos pela própria
finalidade educativa de toda obra da Congregação Salesiana, pois considera-
se que, em nossos tempos, tendo em vista a crise de identidade, fins e valores
pela qual educadores e educação passam, há necessidade de:
uma presença qualificada nos campos em que se promove a mudança
social, especialmente juvenil;
uma contribuição salesiana à formação qualificada dos jovens para o
acesso ao mercado de trabalho e para um responsável empenho social, de
modo que tal empenho ultrapasse as exigências e as necessidades do merca-
do, produzindo mudanças e novos desenvolvimentos na mesma sociedade;
um acompanhamento educativo evangelizador dos jovens durante uma
etapa em que tomam decisões importantes para sua vida. Trata-se, no fundo,
de um serviço de orientação vocacional tanto para opções fundamentais em
sua vida, quanto para sua profissão;
uma constante reflexão científica sobre o sistema educativo salesiano,
enquanto teoria e práxis, uma confrontação com o mundo da cultura e da
ciência, além de uma tentativa de contribuição salesiana específica na área da
educação.
Portanto, as necessidades e os objetivos apontados justificam a
presença da Congregação Salesiana e do Centro UNISAL na educação
superior. Os salesianos não abdicam de educar e qualificar jovens, de formar o
cidadão, de formar para a vida, para o trabalho, para a convivência social.
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2.2.1 Missão
O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por
missão contribuir para a formação integral de cidadãos, por meio da produção
e difusão do conhecimento e da cultura, e pelas experiências de ação social,
em um contexto de pluralidade.
2.2.2 Visão
O UNISAL visa consolidar-se como centro de excelência, reconhecido
nacional e internacionalmente na produção, sistematização e difusão do
conhecimento e na qualidade de serviços prestados à comunidade.
2.2.3 Valores – Princípios de Qualidade
A prática educativa do UNISAL apoia-se nos seguintes valores:
Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade.
Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo, caracterizado
por demonstrações recíprocas de afeto entre educador e educando, que
possibilitam as trocas simbólicas dos valores e dos significados de vida. A
amorevolezza, a razão e a religião compõem um harmonioso movimento
pedagógico, expressão de uma espiritualidade relacional que exige equilíbrio
afetivo, fidelidade oblativa, diálogo educativo, paciência histórica e clima de
amizade e serviço.
Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa humana,
necessitada das trocas simbólicas com o outro para suas realizações pessoal e
social. Apresenta-se como pressuposto ao debate, à participação da
comunidade, respaldando a gestão dos diversos processos institucionais.
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Ética: é o processo racional de discussão de valores apreendidos por
tradição, possibilitando a sua livre e crítica introjeção. Na instituição, a ética
promove a dissolução de conflitos, a livre construção, o desenvolvimento e a
definição de valores e da pessoa humana.
Profissionalismo: é condição para que, em um contexto social amplo e
complexo, haja uma intervenção competente em uma área de trabalho. O
profissionalismo expressa a necessidade de formar pessoas qualificadas
técnico-profissionalmente, capazes de buscar constantemente soluções
teórico-práticas para os desafios e necessidades sociais, e de se inserir no
mercado de trabalho, contribuindo para a construção de uma sociedade cidadã.
Solidariedade: é a atitude de reconhecimento e respeito à pessoa
humana e aos demais seres vivos, no que diz respeito à sua dignidade.
Manifesta-se pelo cultivo da sensibilidade e da partilha nas ações voltadas às
causas humanitárias, ecológicas e religiosas.
Tais valores implicam compromissos com:
a qualidade: busca de perfeição que se pode adquirir e oferecer;
a igualdade: todos os indivíduos são iguais perante a sociedade, com
os mesmos direitos e deveres;
a democracia: compatibilização entre a liberdade e a obediência às
normas,
a participação crítica e responsável: empenho dos indivíduos na
constituição da ordem social;
o humanismo: visão otimista da pessoa humana, que rompe com o
individualismo, e implica atitudes de respeito e promoção da sua singularidade
e dignidade;
a transcendência: realidade inerente à “integralidade da pessoa”, criada
à imagem e semelhança de Deus e aberta à verdade e à solidariedade com
seus semelhantes.
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No UNISAL os valores que fundamentam a prática educativa Institucional
são os alicerces para consolidar a Missão e atingir o que projeta como Visão.
Assim, a concretização dos valores requer estudantes protagonistas e
corresponsáveis, profissionais e professores competentes em sua área de
atuação, responsáveis em relação aos seus compromissos, com sensibilidade
para o mundo juvenil, com capacidade de acolhida, de ser presença junto aos
estudantes e identificados com o projeto institucional.
A Instituição entende que a qualidade de todos os serviços corporativos
dependerá da aplicação do “estilo salesiano de educar”, da formação integral,
do bom clima organizacional, do investimento na capacitação das pessoas, do
vínculo com a comunidade e da seriedade na prestação dos serviços
educacionais e administrativos.
A Pedagogia Salesiana é baseada no Sistema Preventivo de Dom
Bosco, que acreditava que os jovens são agentes de sua própria história e que
seu potencial para o bem poderia ser estimulado. Assim, Dom Bosco firmou
sua estratégia educativa sobre um conjunto de crenças e valores. Com sua
orientação religiosa cristã, a Educação Salesiana acredita:
que na Igreja, Deus nos chama a sermos sinais e portadores do amor
aos jovens, especialmente os mais pobres;
que todo jovem tem potencialidade para o bem;
que o jovem é protagonista de sua formação e de sua história;
que a Escola é ambiente capaz de desenvolver a educação integral,
humana e cristã;
que a função da escola é educar e não somente instruir.
Estes Postulados de Fé, fundamentando a ação educativa salesiana,
produzem profundas consequências na sua forma de conceber o
conhecimento, como matéria-prima da educação. Os valores são:
o critério preventivo;
o ambiente educativo;
as forças interiores;
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a presença animadora;
a relação pessoal.
O Critério Preventivo procura encaminhar as possibilidades para
experiências positivas de forma a prevenir as experiências deformantes,
ajudando a viver em plenitude as aspirações, os dinamismos e impulsos. O
ambiente educativo salesiano pretende ser um ambiente acolhedor, em que os
educandos possam se encontrar com os amigos e conviverem em alegria. Os
relacionamentos são marcados pela confiança e festa, o trabalho, o
cumprimento do dever. As expressões livres e múltiplas do protagonismo
acontecem com tranquilidade.
As Forças Interiores, previstas como estratégia educativa, preveem que
a razão, a religião e o amor educativo sejam os seus sustentáculos. É
importante o sentido do bom senso, flexibilidade e persuasão; da religiosidade
inerente a cada ser, inserido no processo educativo, independente da religião
escolhida e da cordialidade que faz crescer e cria a corresponsabilidade. Ir ao
encontro dos educandos e encontrá-los onde se encontram, acolhê-los
desinteressadamente e com solicitude, colocar-se em atenta escuta de seus
pedidos e aspirações são para os educadores salesianos opções fundamentais
que precedem qualquer outro passo educativo.
A relação pessoal é mais um dos valores previstos no Sistema
Preventivo de Dom Bosco. Essa relação se baseia na valorização e respeito
constante do patrimônio individual e da acolhida incondicional do educando.
Procura sempre o diálogo, incansavelmente, e demonstra sua confiança no ser
humano assim como a oferta personalizada de propostas educativas.
O rosto salesiano, hoje, caracteriza-se por:
formar uma rede, a chamada Família Salesiana, que está espalhada
pelo mundo, originando, no Brasil, a Rede Salesiana de Escolas (RSE);
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buscar eficiência e qualidade por intermédio de conteúdos
significativos, oferecendo instrução, privilegiando o educativo, atento e crítico
aos fenômenos culturais, interagindo educativamente e procurando superar
didáticas repetitivas, orientando para um projeto de vida com visão humana e
evangélica do trabalho e atualização permanente;
basear-se nos valores evangélicos, com identidade católica; porém
aberta aos valores multirreligiosos e multiculturais;
fundar-se na Pedagogia Salesiana e no sistema preventivo, que busca
a formação da pessoa estimulando o protagonismo juvenil;
atuar consciente da função e responsabilidade social, privilegiando
currículos adaptados, promovendo a formação social e profissional, animando
o ambiente e atuando preventivamente.
2.2.4 Concepções Filosóficas
Conforme definido no PPI da instituição, a educação que se almeja deve
levar em conta as múltiplas dimensões da experiência humana e capacitar o
educando para lidar com o universo de informações a que está exposto, nem
sempre eticamente construtivas. Trata-se pois de considerar o educando
como sujeito de sua própria formação. Para isso, é necessário explicitar a
realidade vivida e a realidade que deseja ser construída, ou seja, tornar clara a
concepção de homem que embasa os projetos pedagógicos.
Possuindo um fundamento biológico, que o enraíza na natureza, o
homem se explicita também na diversidade cultural. É um ser da práxis, da
ação refletida e consciente em vista de fins e valores, como também do ócio
estético. Está ligado intimamente ao mundo, por sua natureza em comum com
o sistema complexo da vida em seus diversos níveis. Ao mesmo tempo, pela
consciência, supera os determinismos que o ligam à cadeia natural. O homem,
19
ser histórico por excelência, aspira à transcendência, seja em suas utopias
histórico-políticas, seja nas utopias religioso-escatológicas.
Multidimensional, o homem existe e se realiza nos níveis biológico,
psíquico, social, afetivo e racional. Coexistem, ora em equilíbrio, ora em
desequilíbrio, as dimensões somática, individual, econômica, política,
sapiencial, erótica, estética, histórica, técnica e ética.
Desse modo, o homem será adequadamente compreendido e educado,
se essas diversas dimensões antropológicas forem vistas com espírito
conjuntivo e não disjuntivo, se contempladas com olhar de simultaneidade que
mantenha a multidimensionalidade humana. À luz de uma educação
transdisciplinar, pois o homem existe como totalidade para além dos recortes e
fragmentações dos saberes científicos positivos; à luz de uma educação
integral, porque para o ser humano integral, a educação é essencialmente
“educação para a liberdade” e, consequentemente, da responsabilidade
pessoal e coletiva.
A multiplicidade de dimensões, deve-se frisar, forma uma unidade. O uno
se expressa como múltiplo, a multiplicidade existe como uma unidade. O todo
existe nas partes e estas expressam a totalidade-unidade do ser humano.
A concepção filosófica da educação salesiana descrita acima orienta a
construção e a materialização dos projetos pedagógicos de curso que colima
educar para as múltiplas competências e habilidades por meio de um currículo
rico de experiências concretas e atividades complementares. Orienta-se para o
protagonismo do educando em todas as suas faces, possibilitando seu
desenvolvimento e autonomia, como realização pessoal e serviço à
comunidade, em consonância com a missão salesiana de transformação social
e dos valores da cidadania solidária e participativa; levando-o a adotar uma
postura ecoeducativa, a partir da cultura da vida, em defesa da vida humana e
do meio ambiente.
20
2.2.5 Políticas de Ensino
A Política de Ensino de Graduação no UNISAL se expressa nas
seguintes diretrizes:
I. Dispor de meios para sustentar situações que permitam a
educação integral – consistente formação teórica, desenvolvimento de
habilidades e competências, unidade entre teoria e prática, sólida formação
ética e cristã, compromisso social e político – dos estudantes, tendo em vista a
formação de profissionais e especialistas nas diferentes áreas de
conhecimento, habilitados para a inserção nos setores profissionais e, como
sujeitos autônomos, para a participação no desenvolvimento e transformação
da sociedade brasileira.
II. Primar pela qualidade do ensino, por meio de uma ação
integrada que associe teoria e prática, adotando uma proposta de organização
curricular que possibilite a flexibilização, a inter e a transdisciplinaridade, tendo
por fim promover outros espaços de aprendizagem, além da sala de aula.
III. Buscar permanentemente a qualificação do corpo docente,
investindo em sua formação continuada como meio de garantir e desenvolver
suas competências profissionais, educativas e salesianas.
IV. Embasar o ensino nas atividades investigativas, visando ao
desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da cultura.
V. Promover a extensão, tendo em vista a difusão de saberes
produzidos nos diferentes cursos da instituição.
VI. Valorizar a avaliação diagnóstica e compreensiva da atividade
mais do que a avaliação como controle;
21
VII. Adotar o planejamento estratégico e gestão da qualidade na
condução do processo educacional e ação institucional.
Compreende-se, pois, que para atender a essas diretrizes, a
graduação não deve ser apenas o espaço de transmissão e aquisição de
informações, mas sim o locus de construção e produção do conhecimento.
Desta forma, o Centro UNISAL privilegia a concepção de organização
curricular como uma construção, social e cultural, o que significa que ela é
perpassada, na sua constituição, por determinações sociais, históricas e
contextuais.
Assim, a organização curricular pretendida pelo UNISAL deve privilegiar
e criar condições para o protagonismo dos alunos, respeitando sua
heterogeneidade e despertando neles o prazer pelo aprender – na sua múltipla
dimensionalidade –, bem como favorecer o desenvolvimento da autonomia
intelectual, tendo como meta a construção de uma sólida formação pessoal,
social e profissional, levando à capacitação para o agir.
Além disso, o currículo deve contemplar uma atualização permanente
dos conteúdos e das estratégias de aprendizagem; possibilitar uma
dinamização das práticas pedagógicas, adotando modelos interdisciplinares
que ajudem a perceber a complementaridade das diversas disciplinas e, ao
mesmo tempo, favorecer o trabalho em equipe dos professores.
Tendo em vista que na atividade profissional do egresso o formato
acadêmico das disciplinas não se aplica, pois a maior parte dos problemas
enfrentados no cotidiano apresenta perfis mistos em relação à natureza do
problema e sua solução, também é necessário considerar, no currículo, uma
estrutura que privilegie a integração entre teoria e prática, promovendo o hábito
de refletir sobre os problemas e sobre o conhecimento de uma forma global.
Assim, alguns aspectos são primordiais na concepção e vivência do currículo:
22
propostas criativas de ensino que, por meio do exercício, da
curiosidade e da descoberta, incorporem a cultura da mudança ao ambiente do
ensino superior;
conhecimento e utilização de novas tecnologias como recurso no
desenvolvimento das aprendizagens;
aplicação de métodos de aprendizagem que conduzam ao trabalho
ativo e autônomo, propiciando ao aluno o conhecimento necessário para o
enfrentamento das situações concretas do contexto profissional e social que
exigem dele uma percepção global e integrada.
Portanto, a organização curricular do UNISAL concretiza-se nos projetos
político-pedagógicos de cada curso, busca desenvolver uma metodologia
centrada na interdisciplinaridade e no trabalho cooperativo de modo a favorecer
a flexibilização do currículo.
Por fim, ressalte-se que tanto as concepções filosóficas quanto as
políticas de ensino embasam a construção e materialização dos projetos
pedagógicos de curso, frutos do estudo, da reflexão e discussão coletiva dos
professores que fazem parte do colegiado de cada curso, de modo que os
docentes sejam corresponsáveis pelo desenvolvimento do trabalho acadêmico.
3 AS INSTITUIÇÕES UNIVERSITÁRIAS SALESIANAS (IUS)
A denominação Instituições Universitárias Salesianas congrega o
conjunto dos centros de estudos de tipo universitário ou de terceiro nível,
coordenados e administrados pela Congregação Salesiana (Salesianos de D.
Bosco) em todo o mundo: 30 centros em 18 nações da América, Ásia e Europa.
Entre as IUS não se incluem outros centros acadêmicos universitários
salesianos que se atêm particularmente à formação eclesiástica – filosófica e
teológica – dos membros da Congregação Salesiana.
23
3.1 Princípios das Instituições Universitárias Salesianas
As Instituições Salesianas (IUS) caracterizam-se pelos seguintes
princípios:
Diversidade
A diversidade das situações das leis e ordenamentos dos Estados e as
circunstâncias sociais nas quais se radicam as IUS impedem uma
denominação e classificação unívocas. Entre as IUS há um bom número de
Universidades, em sentido estrito, Centros Universitários que reagrupam
algumas Faculdades, Escolas e Institutos Universitários autônomos ou
vinculados a outras Universidades Salesianas. Há poucos centros, onde se
ministram cursos em nível terciário, sem títulos acadêmicos universitários,
embora haja outros tipos de reconhecimento oficial.
Opções
A oferta de estudo das IUS concentra-se especialmente nas áreas
humanísticas das ciências da educação e da comunicação. Esta oferta se
encontra também no mundo da tecnologia, da informática, bem como nas
ciências empresariais, ampliando-se dia a dia o leque das especialidades.
Criação
A grande maioria das IUS é de criação recente, o que representa um
fenômeno novo na atividade educativo-pastoral dos Salesianos de D. Bosco. A
fidelidade à vocação de educadores entre as camadas populares, levaram-nos,
em tempos recentes, a ingressarem também no campo universitário, dada a
transformação e as novas exigências das mesmas faixas sociais.
Autonomia e Coordenação
Cada uma das Instituições Universitárias Salesianas é autônoma em
relação às outras. Não obstante, tendo-se em conta a autonomia universitária
na ordem acadêmica, a primeira responsável institucional e a verdadeira
promotora e/ou mantenedora de pesquisa e gestão é a Congregação
24
Salesiana. A concretização ou representação da Congregação em um
determinado território chama-se Inspetoria ou Província.
Nos últimos anos, as IUS sentiram a necessidade de se relacionarem e
de se coordenarem para responderem melhor às exigências da própria
competência, quer de caráter universitário, quer de inspiração educativo-
pastoral salesiana. Esta necessidade de relacionamento e coordenação foi
expressa primeiro em Brasília (1995) e, recentemente, em Roma (10 de julho
de 1998). No encontro de Roma, conseguiram formular uma série de
orientações e iniciativas em um Programa comum para a promoção das IUS
(1998 – 2001. Este Programa comum foi aprovado pelo Reitor-Mor da
Congregação Salesiana, de modo que o serviço às Instituições Universitárias
Salesianas, promovido por ele e seu Conselho, em 8 de dezembro de 1997, se
concretizasse na condução e na realização de tal programa.
A partir de 2008, a Reitoria do Centro Universitário Salesiano, articulada
com a Direção das Unidades de Ensino, com suas respectivas coordenações e
colegiados, inicia um processo de reorientação de sua estrutura organizacional,
envolvendo o trabalho administrativo, financeiro e pedagógico, visando
aprimorar os fluxos de decisão, os movimentos de trabalho, e a racionalização
institucional, permanecendo, todavia, fiel a sua missão, compromissos e
concepção pedagógica. Todas as alterações estruturais constam do Regimento
do UNISAL e da Unidade, embora já tenham sido incorporados neste projeto
pedagógico.
3.2 Concepção Pedagógica das Instituições Universitárias Salesianas
Reconhecemos a riqueza da razão humana, sem esquecer–nos de seus
limites internos e de sua possibilidade de cair no erro e na intolerância. Por isso
cultivamos sempre, uma firme decisão pelo conhecimento racional contra as
mistificações e massificações, aliada a uma cultura da compreensão humana
como abertura ao outro e à diversidade, mediada pelo diálogo esclarecedor e
compartilhamento de decisões.
25
Essa concepção toma forma no Sistema Preventivo de Educação, coluna
dorsal e espírito que anima todas as obras educativas salesianas, introduzido
na cultura dos mais diversos quadrantes do globo.
O Sistema Preventivo é uma espiritualidade e uma metodologia
pedagógica que se caracteriza:
pela vontade de viver entre os jovens e educandos, participando de
sua vida, com atenção às suas verdadeiras exigências e valores;
pela acolhida incondicional que se torna força promocional e
capacidade incansável de diálogo;
pelo critério preventivo que acredita na força do bem presente em
todo jovem e procura desenvolvê-la mediante experiências positivas;
pela centralidade da razão, que é bom senso nas exigências e normas,
flexibilidade e persuasão nas propostas; da religião, entendida como
desenvolvimento do sentido de Deus, inerente a cada pessoa; da
cordialidade, que se exprime como amor educativo que faz crescer e cria
correspondência;
pelo ambiente positivo entranhado de relações pessoais, vivificado
pela presença amorosa e solidária, que é animadora e ativadora dos
educadores e do protagonismo dos próprios jovens. (PJS, 2004, p. 273)
Por isso o Unisal fundamenta uma filosofia de educação na herança
cultural universal, ensinada, pesquisada e divulgada diuturnamente nos vários
canais acadêmicos, à luz de uma reverência pelo saber e pela ciência, aliada à
vigilância crítica e criativa, sem o que não avançam as ciências da vida e da
natureza, as ciências humanas e sociais, com destaque para as ciências da
educação, mediações necessárias para que o país entre no rol das nações
dotadas de uma plataforma humana e cultural à altura de suas aspirações e
necessidades.
3 DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental. Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo: Editora Salesiana, 2004. Titulo original: La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro di riferimento fondamentale.
26
Pelo corpo, conhece-se o outro que diariamente partilha os projetos e
fazeres educativos, desde o mais simples educador de apoio até o corpo
diretivo. Daí utilizar da comunicação a expressão estrutural da existência
humana, possibilitando ir além do mero encontro sem importância, supondo
sujeitos que se educam, convivem e transcendem o simples polo objetivo e
receptivo, existindo como pessoa livre, para que haja verdadeira interação.
Comunicação como a entendemos não significa homogenia que cancela a
configuração original das pessoas, antes pressupõe como sua condição sine
qua non a diferença, o debate, a resistência produtora de subjetividades
coerentes e autônomas, expandindo a energia criadora e personalizante da
vida comunitária, baseada nas forças interiores do trinômio salesiano: afeto,
razão (dialógica) e transcendência.
A opção determinante de Dom Bosco pelos jovens, sobretudo os mais
pobres, encontra eco na prática educativo-profissional, fazendo o carisma
fundacional salesiano ressoar numa forma específica de olhar a realidade e de
a ela reagir, para entendê-la e transformá-la.
Salesianos, portanto, são sensíveis aos aspectos que favoreçam a
educação e evangelização dos jovens como também sensíveis aos riscos a
que estão expostos. Ainda, estão atentos aos aspectos positivos, aos novos
valores e possibilidades de retomada da vida e de seus projetos. Por fim,
salesianos são portadores de uma atitude de escuta e de diálogo com os
jovens-educandos.
Essa atitude é capaz de abrir uma prática científica de análise do campo
social, mediante pesquisas desenvolvidas pelo corpo docente e discente, que
possibilitam conhecer:
as diversas situações de pobreza e de exclusão social que
comprometem gravemente sua dignidade e educação;
27
as instituições educativas e a relação que estabelecem com os jovens-
educandos: família, o sistema educativo, a qualidade e a integridade da
formação que oferece, os meios de comunicação social disponíveis no entorno
e o tipo de mentalidade que favorecem;
os aspectos que mais exercem influência sobre os educandos, como
as possibilidades e qualidades de trabalho a eles oferecidas, as oportunidades
de ocupar o tempo livre, a realidade associativa;
a realidade cultural com seus valores e limites, experiências,
linguagens e símbolos que formam a mentalidade e sensibilidade dos jovens,
bem como direcionam suas aspirações e sonhos. (PJS, 2004, p. 29-30)4
Por fim, o homem é ser da práxis. A práxis é ação refletida, consciente e
dirigida a concretizar o projeto de converter as possibilidades em realidades
históricas. Há diversas formas de práxis: do trabalho, da sexualidade, da
religião, do saber, da política. O homem exerce a práxis em vários estilos e
diferentes níveis, numa pluralidade dinâmica atingindo todas as dimensões de
seu ser. É ao mesmo tempo, Homo Sapiens, Faber, Ludicus, Oeconomicus,
Politicus, Technicus, Culturalis, Affectivus, Rationalis, Ethicus, Symbolicus,
Historicus, Religiosus. O homem é síntese de práxis diversas.
A práxis é transitiva e intransitiva, porque trabalha a natureza circundante
e também promove a autocriação do homem em toda sua complexidade.
Mediante a práxis, o ser humano transforma elementos exteriores e transforma
a si mesmo. Produz recursos instrumentais e tece seu próprio destino. A práxis
historiciza a aspiração, o projeto, a utopia de transformação, a esperança que,
acalentada pelas culturas, deve nortear a educação integral que, efetivamente,
procuramos dar a nossos alunos e à comunidade.
A práxis educativa, ao mesmo tempo em que procura educar o
educando, não esquece o educador que se educa permanentemente,
discutindo paradigmas educacionais, ética e educação, interdisciplinaridade,
4 DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental. Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo: Editora Salesiana, 2004. Titulo original: La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro di riferimento fondamentale.
28
avaliação, valores da educação salesiana, epistemologia da prática docente,
além de ser ocasião de planejamento e vivência transdisciplinar, enriquecendo
as experiências pessoais dos educadores, inspirando projetos comuns,
reabastecendo, enfim, o prazer e a vocação de educar, marca dos educadores
salesianos.
A dimensão comunicativa, que radica na própria expressividade humana,
antropologicamente falando, entra num sistema mais vasto de comunicação
local e global. O primeiro tomado como território no qual se atua e se busca a
transformação educativa. O segundo, não material ou geográfico, mas não
menos real, que é o mundo da comunicação social, que nos faz exigências, às
quais estamos respondendo com ações efetivas, investimentos materiais e em
recursos humanos, objetivando:
passar do cultivo de uma atitude de abertura e comunicação interna,
como capacidade envolvente de valores ao diálogo com instituições salesianas
e não-salesianas que atuam na mesma área;
abrir-se ao espaço criado pelas técnicas modernas capazes de
construir relações, oferecer uma imagem de si e iniciar um diálogo com
interlocutores invisíveis mas reais.
4 HISTÓRIA E CARACTERÍSTICAS DO UNISAL-SP
4.1 A Congregação Salesiana
Em Piemonte, interior da Itália, no ano de 1815, nasceu João Bosco em
uma família de pobres agricultores, sendo marcado pela morte do pai, quando
ele tinha apenas dois anos de idade. A vida religiosa do garoto começou a
despontar quando, aos nove anos de idade, teve um sonho, no qual Jesus e
Maria lhe deram a missão de educar os jovens “não com pancadas, mas com
mansidão e caridade”.
29
Dom Bosco foi ordenado padre em 1841 e, nesse mesmo ano, reuniu um
considerável número de jovens que perambulavam pelas ruas à procura de
trabalho. À essa atividade, Dom Bosco deu o nome de Oratório Festivo. Esta
casa era, na verdade, verdadeira escola profissionalizante, onde os jovens
aprendiam as profissões da época, estudavam, rezavam e se divertiam
sadiamente.
Ao lado do primeiro oratório, foi erguida a igreja de São Francisco de
Sales, onde ele ficou até 1868. Lá mesmo, em 1854, fundou a Sociedade São
Francisco de Sales, mais conhecida como a Congregação Salesiana, com a
missão de trabalhar com os jovens, especialmente os mais pobres, difundindo
o sistema educativo de Dom Bosco em colégios e oratórios por todo o mundo.
Na concepção salesiana, o educando é figura principal no processo,
sujeito de sua própria educação. O amor educativo é o cimento que torna
educadores e educandos membros de uma mesma família e toda a prática
educativa salesiana dá origem a um ambiente educativo inspirado num modelo
familiar de relação e de conduta. O ambiente salesiano tem como
características o clima de festa, de alegria e de trabalho facilitando os
processos de aprendizado tanto acadêmico como pessoal.
A base do sistema educativo de Dom Bosco está dividida em três
dimensões:
a) razão – que busca a compreensão de si e do mundo, da
verdade, do bem, da segurança;
b) religião – referindo-se à busca e descoberta do sentido da vida e
de Deus;
c) afeição (Amorevolezza em italiano) – que reflete a aceitação de si
mesmo, a abertura para os outros e para a vida, a alegria de viver.
Estas características ganharam adeptos rapidamente e, no ano de sua
morte, 1888, a Congregação Salesiana já havia se instalado em seis nações,
entre elas o Brasil e a Argentina.
30
Em 1998, eram 17.331 salesianos trabalhando em 1.809 casas,
espalhadas em 121 países, atendendo mais de 850.000 alunos desde a pré-
escola até a pós-graduação.
4.2 Os salesianos no Brasil
A Congregação Salesiana está presente no Brasil desde 1883, tendo
iniciado suas atividades primeiramente na cidade de Niterói (RJ), com a
fundação do seu primeiro colégio. Desde então, vem consolidando sua
estrutura administrativa e patrimonial, por meio de vigorosos investimentos na
área da educação, o que ocasionou uma significativa expansão de suas
escolas nos diversos graus de ensino. Este crescimento teve ainda maior
ênfase nas escolas de Ensino Básico, em função do próprio carisma salesiano
— a educação de jovens — lema maior e inspirador de todas as ações de seu
patrono temporal, São João Bosco.
Em 1895, foi fundado, em Lorena, o Colégio São Joaquim, do qual se
originou o Instituto Salesiano de Pedagogia e Filosofia, destinado à formação
de pessoal para os colégios salesianos. Neste instituto, além de uma sólida
cultura filosófica, ministrava-se, de modo especial, o ensino da pedagogia e
das outras ciências da educação e, mais recentemente, desde 1952, pela
instalação e manutenção de cursos superiores.
Ainda que em 1939, a direção do Instituto de Pedagogia e Filosofia,
tenha dado os primeiros passos para a realização da antiga aspiração,
somente em 1952, o então Conselho Federal de Educação aprovou o
funcionamento dos primeiros cursos.
4.3 Os Salesianos em São Paulo
As Instituições Salesianas têm uma sólida tradição em educação,
em todos os níveis. Em 1985 aconteceu o centenário da primeira escola
31
Salesiana no estado de São Paulo, o Liceu Coração de Jesus, onde teve início,
no ano de 1939, o primeiro curso universitário - Administração e Finanças
(curso transferido integralmente para a PUC São Paulo, em 1964). Atualmente
a presença salesiana é amplamente reconhecida na cidade, pela seriedade do
trabalho realizado nos cursos de Pedagogia, Administração e Direito, na
Unidade Santa Teresinha, e de Teologia, na unidade Pio XI, na Lapa.
4.4 Características Geográficas e Educacionais do município de São Paulo/Zona Norte/ UNISAL –SP.
A cidade de São Paulo, área de influência do UNISAL – SP, é
considerada o centro financeiro da América Latina. Com população estimada
de 11.513.836 pessoas, conforme tabela 02, afirma-se, cada vez mais, como
núcleo financeiro e prestador de serviços. A alta concentração na região de
modernos complexos industriais e da mais moderna rede de serviços da
América Latina é fator de atração para as empresas que buscam localizar-se
próximas a clientes e fornecedores, de modo a dispor de infra-estrutura
tecnológica de alto padrão e avançada rede de serviços bancários e
comerciais.
A metrópole é o principal centro universitário do Brasil e acumula a
função de maior centro de produção técnico-científica brasileiro, pois estão
localizadas na Região Metropolitana, diversas faculdades e universidades,
públicas e privadas.
A Grande São Paulo que, além da cidade de São Paulo, abrange
outros 38 municípios adjacentes, abrigava, em 2011, 19,8 milhões de
habitantes– 47,6% de toda a população do Estado de São Paulo e cerca de
10,1% da população do País. Projeções da Fundação SEAD (Sistema
Estadual de Análise de Dados, do governo do Estado de São Paulo) para os
anos 2011 a 2017 estima uma população de 20.717.505 pessoas (tabela 1).
32
Tabela 1: ESTIMATIVA POPULACIONAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO – 2011 a 2017
Fonte primária: IBGE - Censo demográfico 2000.
Fonte de dados: Fundação SEAD, 2014 - https://www.seade.gov.br/produtos/projpop/index.php
A Zona Norte do município, onde está localizado a Unidade Santa Teresinha, possui 2.104.392 habitantes, ou seja, 18,21% da população do município (Tabela 2).
Abaixo os dados demonstram excelentes oportunidades para o investimento na formação de mão de obra qualificada, pois a Zona Norte apresenta crescimento superior ao do Munícipio de São Paulo (MSP).
Tabela 2: Estimativa populacional para 2017
Fonte primária: IBGE - Censo demográfico 2000.
Fonte de dados: Fundação SEAD, 2014 - https://www.seade.gov.br/produtos/projpop/index.php
33
O Estado de São Paulo possui a maior economia do Brasil, com
32,5% do PIB (produto interno bruto) do país. IBGE (2011).
A cidade possui importante capacidade de atrair investimentos,
particularmente nos setores de ponta da economia, devido, principalmente, a
três fatores: potencial de consumo, infraestrutura e mão-de-obra. A Zona
Norte do Município de São Paulo – MSP, abriga 35.934 estabelecimentos
comerciais e 426.703 postos de trabalhos em 2011 (Tabela 4).
Ao comparar os dados da zona norte de 2010 em relação a 2011
(tabelas 03 e 04), verifica-se um considerável crescimento de 58,66% no
número de estabelecimentos e de 138,76% no número de empregos. O
crescimento na Zona Norte foi maior do que o registro para o MSP com
crescimento de 57,53% no número de estabelecimentos e de 79,93% no
número de empregos, no mesmo período.
Este avanço demonstra o forte desenvolvimento da região e o desafio
na formação de mão de obra qualificada para atender o crescimento do
mercado. O segmento de serviços apresentou o maior índice de
empregabilidade neste período, com crescimento aproximado de 541%,
sendo que no MSP o crescimento foi de 97%.
34
Tabela 3: Estabelecimentos e Empregos Formais no Setor do Comércio, Serviços, Indústria de
Transformação e Construção Civil– 2010
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - Acervo: EMPR_BR (Empresas que responderam a Relação Anual de Informações Sociais / RAIS 2000. - DATAMEC
Elaborado pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano/ SEMPLA - Departamento de Informações / DEINFO - Equipe de Atividades Econômicas - http://infocidade.prefeitura.sp.gov.br/index.php?cat=18&titulo=Trabalho
Com objetivo de analisar o crescimento na infraestrutura da região,
verificou-se a expansão da construção civil, com 138% na quantidade de
estabelecimentos e 170% no número de empregos. Novamente o
crescimento da zona norte supera o registrado no MSP com crescimento de
131% e 112%, respectivamente.
35
Tabela 4: Estabelecimentos e Empregos Formais no Setor do Comércio, Serviços, Indústria de
Transformação e Construção Civil - 2011
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - Acervo: EMPR_BR (Empresas que responderam a Relação Anual de Informações Sociais / RAIS 2000. - DATAMEC
Elaborado pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano/ SEMPLA - Departamento de Informações / DEINFO - Equipe de Atividades Econômicas - http://infocidade.prefeitura.sp.gov.br/index.php?cat=18&titulo=Trabalho
O MSP atrai investidores do mundo todo que aqui encontram
oportunidades de trabalho e negócios.
Segundo a Prefeitura Municipal de São Paulo, o impacto econômico
das Feiras de Negócios na cidade é de R$16,3 bilhões ao ano, o que
representa investimentos em locação de área para exposições, serviços nos
pavilhões, promotores de eventos e montadoras com receita de R$ 9 bilhões
ao ano. Com os recursos gerados pelos eventos nos setores de
hospedagem, alimentação, compras, transporte aéreo, terrestre, lazer e
36
alimentação, a receita alcançada é de R$ 7,3 bilhões.
Ao associar a condição de maior mercado, principal centro econômico
e financeiro e maior centro industrial da América do Sul, a Região Metropolitana
de São Paulo ocupa uma posição ímpar no continente, que a torna um
referencial obrigatório para todas as organizações de negócios que queiram
atuar na América Latina.
4.4.1 A Unidade Santa Teresinha
Nesse contexto, em que há a preocupação com produção de
qualidade, seja produção de bens ou de serviços, os cursos do Centro
Universitário Salesiano de São Paulo contribuem e contribuirão cada vez mais
para a formação de profissionais que têm a seu cargo a construção e
consolidação de uma nova ordem para um país ávido por mudanças.
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo resulta do
reconhecimento da qualidade de ensino oferecido pelas Faculdades
Salesianas, que fazem parte dos serviços prestados ao Brasil pela
Congregação Salesiana que aqui está presente desde 1883.
A Unidade Santa Teresinha nasce dessa história. Sendo uma instituição
universitária salesiana, configura-se como a comunidade de todos aqueles que,
com responsabilidade acadêmica e profissional, aliada aos valores cristãos e
salesianos, se empenham na busca da verdade e na missão formativa. Sua
identidade ergue-se sob a responsabilidade de atender às demandas básicas
da sociedade brasileira e, em particular, da comunidade de Santana e região,
baseando-se nos valores fundamentais e na formação do cidadão.
A demanda pelos cursos de graduação mantém-se estável. Em 2012,
37
ingressaram na Instituição 129 alunos; em 2013, 99 alunos; em 2014, 204; e
em 2015 tivemos um total de 160 alunos ingressantes.
O corpo técnico administrativo conta com 19 pessoas (ANEXO I). São
profissionais com experiência em suas funções, comprometidos com a Missão,
Identidade e Valores da Instituição e da Congregação Salesiana. É
compromisso da Instituição viabilizar capacitações para seus colaboradores.
O UNISAL é membro das Instituições Salesianas de Educação Superior
(IUS) que congrega Instituições de Educação Superior da América, Ásia e
Europa. As IUS estão integradas em Planos Comuns que definem a Identidade
Corporativa, bem como as Políticas que definem a presença Salesiana na
educação superior e que articulam uma série de programas de cooperação que
permitem às IUS trabalhar em rede.
O UNISAL em sua Unidade de São Paulo, Santa Teresinha, possui uma
série de vínculos com a cidade e com a região da Zona Norte. É vocação da
Instituição a responsabilidade social. Por isso, a Unidade mantêm diversas
atividades sociais com o objetivo de contribuir com a qualidade de vida e com
a inserção social. Dentre elas destacamos:
O Programa Idade Ativa: implantado na Unidade no ano de 2000, atende
mensalmente uma média de 180 alunos e alunas com idade acima de 55 anos.
Este programa prioriza a inserção do idoso na vida acadêmica, sua história de
vida pessoal e familiar, aspectos relacionados à sociedade e à cidadania, além
de abordar temas específicos voltados ao processo de envelhecimento, saúde
e qualidade de vida. O Programa visa prioritariamente a integração entre as
pessoas, a construção de novos saberes e o estímulo ao convívio social.
A atuação do Núcleo de Prática Jurídica, que realiza trabalho de extensão
comunitária, oferecendo atendimento jurídico gratuito à população da Zona
38
Norte da Capital, estimada em aproximadamente 2,2 milhões de pessoas,
compreendendo os distritos de Vila Maria, Vila Guilherme, Vila Medeiros,
Jaçanã, Santana, Casa Verde, Limão, Freguesia do Ó, Brasilândia, Vila Nova
Cachoeirinha, Mandaqui e Tucuruvi. Estudantes dos últimos semestres do
curso de Direito, assistidos por professores e advogados experientes, atuam
proporcionando o acesso à justiça de significativa parcela da comunidade. No
ano de 2011, um total de 458 pessoas foram atendidas. Em 2012, foram
realizados 467 atendimentos, em 2013, outros 485 atendimentos, enquanto
que em 2014 um total de 425 pessoas tiveram viabilizadas as suas pretensões,
nas áreas Cível e Criminal, a partir da atuação do NPJ. Os atendimentos são
realizados com hora marcada e podem ser agendados pelo telefone (11) 2973-
1591, ou pessoalmente, na Rua Augusto Tolle, 575, Santa Teresinha, São
Paulo – SP.
O UNISAL estabeleceu parceria com a Universidade Católica de
Brasília - UCB. Esta parceria vem se renovando desde 2006, sendo que a
Unidade Santa Teresinha é oficialmente um dos 25 polos de Educação a
Distância (PEADs) da UCB em funcionamento no Brasil. A UCB conta com
mais três polos no exterior, sendo um no Japão, um nos EUA e um em Angola.
Para a Iniciação Científica, o UNISAL conta com o Programa de
Concessão de Bolsas de Iniciação Científica do UNISAL - BIC-SAL, um
programa de bolsas destinado aos melhores projetos de iniciação científica. Os
alunos que são contemplados ganham uma bolsa de um ano para
desenvolverem seus projetos. Todo ano, nos meses de outubro ou novembro, a
Instituição organiza a Mostra de Produção Científica, um encontro de iniciação
científica aberto a toda comunidade acadêmica.
A Unidade de São Paulo, Santa Teresinha, mantém ainda convênio com
o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), com o Núcleo Brasileiro de
Estágio (NUBE), com a Fundação Carlos Chagas, com diversas seções da
Ordem dos Advogados do Brasil, Sindicatos e outras empresas congêneres
39
com o objetivo de promover a integração entre o aluno e o mercado de
trabalho.
O UNISAL instituiu em 2004 a Comissão Própria de Avaliação (CPA),
conforme as Diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (SINAES). Na Unidade Santa Teresinha, há um membro da CPA. As
Avaliações compreendem as 10 dimensões do SINAES, são planejadas
anualmente e os resultados são discutidos, apresentados para a comunidade
acadêmica e servem de referência para o planejamento dos Colegiados de
Curso e Diretoria da Unidade.
Nos últimos anos, o campus Santa Teresinha tem mantido um número
médio de 430 alunos por ano. Em 2008 tivemos 400 alunos (169 do Direito);
em 2009, 385 alunos (144 do Direito); em 2010, 437 alunos (139 do Direito);
em 2011, 618 alunos (151 do Direito). Este percentual de crescimento vem se
mantendo; em 2012, com um total de 630 (138 alunos do Direito); em 2013,
total de 527 (165 do Direito);em 2014, 500 alunos matriculados (190 do
Direito);e por fim, em 2015 temos 560 alunos, sendo 210 do curso de Direito.
Os dados indicam que o curso de Direito possui constante o número
de alunos, o que caracteriza um reconhecimento da qualidade e
comprometimento da instituição e do ensino jurídico ofertado.
4.4.2 O Liceu Coração de Jesus – Entidade Mantenedora
O Liceu Coração de Jesus, inscrito sob o nº 60.463.072/0001-05 no
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ – é uma associação civil e
religiosa de caráter educacional, cultural, beneficente, assistencial e
filantrópica, fundada em 5 de junho de 1885 e registrada como pessoa jurídica
de direito privado, sob nº 400, no Registro Geral da 1ª Circunscrição,
posteriormente inscrita sob nº 663, do Livro A-1, do Registro de Pessoas
Jurídicas do Cartório do 4º Registro de Títulos e Documentos, em 18 de
novembro de 1947, na cidade de São Paulo - SP.
40
Está inscrito no Conselho Nacional de Serviço Social - CNSS, pelo
processo 236.982174, sendo declarado de utilidade pública federal pelo
Decreto n.º 58.0709, de 24/6/1966.
Criado em 5 de junho de 1885, após a autorização oficial do próprio
criador da Ordem Salesiana, o eminente educador Dom Bosco, canonizado
mais tarde, em 1934, como São João Bosco, o Liceu Coração de Jesus é a
Entidade Mantenedora do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, cuja
administração superior é feita pelos religiosos salesianos, integrados na
Inspetoria Salesiana de São Paulo e designados pela própria Entidade.
O Liceu Coração de Jesus é administrado por uma Diretoria e uma
Assembleia Geral compostas por religiosos salesianos vinculados à Inspetoria
Salesiana de São Paulo, conforme dispõe o seu Estatuto Social. A Diretoria é o
seu órgão executivo e é composta por 6 (seis) membros, com mandato de 3
anos.
Os religiosos salesianos possuem comprovada experiência no campo
educacional, tanto no Brasil quanto em outros países, e têm promovido o
ensino, a pesquisa e a extensão em todas as suas unidades onde são
envolvidos, trabalhando diretamente com seus alunos, professores e
funcionários técnico-administrativos, na busca constante e harmoniosa do
desenvolvimento e do bem dos seus educandos.
5 ORIENTAÇÃO DO UNISAL PARA O ENSINO SUPERIOR
Ao propormos um vínculo formal, sob o feitio de academia, para as
nossas unidades existentes Americana, Campinas e Lorena e as projetadas
para os estabelecimentos de Piracicaba e São Paulo, sustentamo-nos na
interpretação direta de uma orientação inequivocamente avançada para sua
época (1968). Embora tenhamos conhecimento de instituições que trafegaram
em sentido inverso, criando unidades a partir de um campus inicial, tornando-
se desta maneira multicampi, é imperioso esclarecer que nossa proposta não
41
guarda, com estas, qualquer similaridade, seja pelo aspecto confessional, seja
pelo próprio conteúdo ideológico de nossa proposta.
A organicidade de nosso projeto está assentada nos seguintes pilares:
• na tradição e na experiência acumuladas ao longo de mais de 120
anos de atividades, efetivamente desenvolvidas, com inegável competência e
compromisso, em prol da educação nacional, dos quais 50 anos diretamente
ligados ao ensino superior;
• na globalidade do projeto, elaborado com uma concepção plural, para o
atendimento das singulares realidades regionais de Americana, Campinas,
Lorena e São Paulo. Embora cada uma delas tenha maior identidade com
determinada área (humanas, exatas e tecnológicas), todas possuem uma
autonomia conferida para permitir um atendimento adequado às realidades das
localidades onde se inserem e/ou estão propostas;
• nos mecanismos regimentais, no regimento unificado, que asseguram
um tratamento abrangente e integrado de todas Unidades Salesianas, seja no
que se refere a matérias de cunho tipicamente acadêmico, seja naquelas que
se referem a estrutura, administração, procedimentos e regras. A existência de
um regimento unificado, não inibe, entretanto, a implementação de iniciativas
individuais por Unidade;
• na unidade ideológica e administrativa que já existia antes da própria
integração das Faculdades Salesianas e que as guiava, pois a Congregação
Salesiana, através da Mantenedora, garante os ditames de organicidade,
desenvolvimento e avaliação constantes e unitários da instituição;
• na integração formal das seis Unidades que, a partir desse processo
histórico, observa, hoje, uma determinação político-administrativa que garante
juridicamente a unidade do projeto;
• no funcionamento integrado e articulado dos vários setores (como
42
secretaria, administração, biblioteca, RH), garantido por meio de reuniões
sistemáticas, padronização de procedimentos e softwares, e recurso a uma
mesma filosofia de trabalho. A superintendência local acompanha e garante o
funcionamento desses serviços.
6 POR UM ENSINO SUPERIOR DE QUALIDADE
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo é uma instituição de
ensino superior, que tem como objetivo o desenvolvimento das ciências, letras,
filosofia, artes e a formação de profissionais de nível universitário, bem como a
preservação e a promoção do bem comum, em todas suas unidades. Em
função dessa concepção, tem por objetivo maior a formação de indivíduos e
cidadãos capacitados para a vida profissional e comunitária que a sociedade
exige.
A atividade principal, mas não única, do Centro Universitário Salesiano
de São Paulo está voltada para o ensino de graduação, que é o eixo em torno
do qual a Instituição atua há mais de 50 anos, visando atingir níveis
significativos de qualidade. Sua ação tem se expandido significativamente para
os cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu) e de extensão
universitária. Em qualquer desses níveis de atuação, procura oferecer ensino
de qualidade, tendo como protagonista o próprio aluno.
Preliminarmente essa linha de ação básica tem assegurado:
- integração de todas as atividades acadêmicas da Instituição, conferindo
organicidade às ações desenvolvidas pelos diversos órgãos e setores da
Instituição, visando à obtenção de qualidade no ensino (comprovada nos
exames nacionais de cursos promovidos pelo MEC), na pesquisa e na
extensão;
-manutenção da qualidade do ensino de graduação, de forma a
consolidar a partir dela implantação de novos cursos.
43
Tais resultados têm exigido requisitos que o UNISAL tem procurado
assegurar permanentemente:
• professores altamente qualificados e em regime de dedicação
compatível com suas atribuições;
• infraestrutura adequada e equipamentos, laboratórios, bibliotecas e
multimeios atualizados;
• metodologias diversificadas de aplicação didático-pedagógica;
• atualização em ações de formação destinadas aos professores,
reajustando-os ao progresso da ciência, às necessidades do aluno e às
exigências da vida econômica, política, social e acadêmica;
• entrosamento interdepartamental, visando à unidade de trabalho na
busca de objetivos comuns;
• aperfeiçoamento e melhoria do processo avaliativo.
Em termos locais, uma das metas do Projeto consiste no direcionamento
dessa finalidade social rumo a determinadas propostas político-sociais,
entendidas como princípio de conduta, que buscam levar o Centro Universitário
Salesiano de São Paulo à busca dos seguintes objetivos, em suas unidades
metropolitanas:
• auxiliar na condução do processo de desenvolvimento e de crescimento
da região, em todos os setores, em que possa intervir e realizar seus
programas;
• desenvolver, entre os alunos, o exercício do espírito crítico-científico da
realidade na busca e no emprego de alternativas inovadoras;
• divulgar, sistematicamente, o seu trabalho e produção científica, como
proposta de contínua revitalização, orientação e promoção da comunidade
acadêmica e da comunidade regional como um todo;
• demonstrar o processo de educação no ensino superior como etapa
complementar da formação do indivíduo, congregando elementos teóricos e
44
científicos consistentes com fundamentos da convivência social solidária e
humanística.
Esses objetivos são alvo de permanente avaliação, de modo que
permitam à Instituição possíveis redirecionamentos em busca de contínuo
aperfeiçoamento, assim como as propostas, que são meios de execução para
obtenção dos fins citados. Em linhas gerais, as propostas do Plano Institucional
e Pedagógico do Centro Universitário Salesiano de São Paulo resumem-se nas
seguintes:
• oferecer educação e meios práticos de atendimento e desenvolvimento,
por meio de ensino, da pesquisa e da extensão;
• promover, pelo ensino, pesquisa e extensão, a procura do saber, nas
áreas fundamentais do conhecimento humano e em áreas
técnico-profissionais, visando a preservá-lo, ampliá-lo e transmiti-lo;
•qualificar recursos humanos de nível superior, demandados pelo
mercado de trabalho, nas diversas carreiras e profissões;
• promover, realizar e incentivar a pesquisa nas diversas áreas, campos
e domínios do saber, em suas múltiplas formas, como fato gerador de novos
conhecimentos, aperfeiçoamento de novas tecnologias e como instrumento
para a melhoria da qualidade de ensino;
• tornar a extensão, instrumento de comunicação inteligente entre o
Centro Universitário Salesiano de São Paulo e a realidade circundante, pelo
ensino e pesquisa, por meio de metodologias aplicativas, cursos, convênios,
contratos e outros meios;
• promover e preservar a cultura como forma de fazer emergir a
identidade regional em seus valores étnicos, artísticos, espirituais, sociais e
econômicos, pelas manifestações e criações da comunidade;
• investir na implementação de mecanismos, instrumentos e iniciativas
que favoreçam a melhoria do padrão de formação dos sujeitos,
fundamentalmente constituídos como profissionais pelos estudos e
45
experiências realizadas na Instituição, tanto no que se refere ao corpo discente,
quanto ao corpo docente.
7 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO E STRICTO SENSU
Dado o extraordinário progresso do conhecimento humano, a
especialização impõe-se, sem dúvida, como decorrência da impossibilidade de
se prolongar ou subdividir os cursos superiores de graduação. Assim, a
especialização emerge para atender uma procura crescente por cursos de
qualificação e aperfeiçoamento, que têm por objetivo atender à expansão e à
evolução das organizações e das demandas sociais, complementar
conhecimentos acumulados na graduação, qualificar recursos humanos, ofertar
espaço de investigação e de pesquisa.
7.1 Pós-Graduação Lato Sensu
O Centro UNISAL tem criado cursos de pós-graduação lato sensu
notadamente nas áreas de Administração, Pedagogia, Psicologia e das
Ciências Jurídicas. O primeiro prioriza a formação de quadros para gestão; o
segundo, através das propostas docente pesquisador e metodologia do ensino
superior, volta-se para a formação, a investigação e pesquisa no campo da
educação; por fim, as pesquisas que se consolidam nas ofertas de Psicologia e
Ciências Jurídicas.
Os cursos de pós-graduação lato sensu possuem regimento específico,
supervisão ou coordenação própria e, desde o início de seu funcionamento,
apresentam uma significativa performance em termos de pesquisa e
publicações: são mais de 300 monografias desenvolvidas nesses cursos e
arquivadas nas bibliotecas de Americana e Lorena.
46
A Unidade Santa Teresinha passou a oferecer esses cursos a partir de
2007, nas áreas de Psicopedagogia, Educação Social e Gestão Estratégica,
contando com mais de 100 alunos vinculados a essa modalidade na instituição.
A partir de 2008, ofereceu também o curso de Gestão de Pessoas.
Realizam-se estudos, já aprovados pelo Conselho de Unidade, no sentido de
oferecer, a partir de 2010 e 2011, os cursos de Comunicação em Marketing,
Gestão de Negócios, Gestão de Pessoas, Gestão Estratégica, Direito
Ambiental, Direito Contratual, Direito Tributário e, vinculados à Pedagogia,
Formação de Profissionais para Educação Inclusiva, Metodologia e Práticas
para a Educação Infantil, Estratégias de Gestão para Profissionais da
Educação, Pedagogia Social, Psicopedagogia e Gestão Educacional, este
último necessitando de autorização do Conselho Estadual de Educação de São
Paulo, nos termos da Deliberação CEE 53/05.
7.2 Pós-Graduação Stricto Sensu
O Programa de Pós-Graduação stricto sensu — Mestrados em
Educação e Direito — do UNISAL dispõe de regulamento próprio que orienta
seu funcionamento. O Programa se insere na grande área de conhecimento
das Ciências Humanas, áreas da Educação e das Ciências Jurídicas. Esta
modalidade de curso é oferecida nos campi de Americana e Lorena.
Essas áreas temáticas dividem-se, para fins de organização das
atividades didáticas e para o desenvolvimento dos projetos, em linhas de
pesquisa, que priorizam:
I - Educação da Juventude;
II - Formação de Educadores;
III - Educação Continuada e Direito Social;
47
IV - Desenvolvimento Sustentado.
O Programa de Pós-Graduação do Centro Universitário Salesiano de
São Paulo contempla linhas de pesquisa específicas dentro de cada área
definida:
I - na área de Educação: Políticas da Educação e Metodologias de
Ensino e Aprendizagem;
II - na área de Direito: Direito Social e Direito Ambiental
O Programa de Mestrado fundamentado na legislação em vigor tem as
seguintes finalidades:
I - desenvolver estudos e pesquisa nos campos da Educação, da
Administração e do Direito em geral e da pesquisa brasileira em particular;
II - promover a competência científica nos campos do saber, contribuindo
para a formação e qualificação de docentes e de pesquisadores;
III - criar espaço institucional para a implementação de programa de
investigação científica.
8 EXTENSÃO
O UNISAL possui, em sua organização, a Pró-Reitoria de Extensão,
Ação Comunitária e Pastoral, por considerar essa área de atuação junto à
comunidade seu grande diferencial.
Trata-se de um órgão executivo, responsável pelo planejamento,
supervisão e coordenação das atividades de Extensão Universitária e Ação
Comunitária. Segue os princípios e diretrizes das Instituições Salesianas de
Ensino Superior.
48
O UNISAL assume como eixos norteadores das práticas extensionistas e
das ações comunitárias, a Educação Social e a Educação Continuada.
A Educação Social é entendida como a educação integral do ser humano
que se prepara para a convivência com seus semelhantes, possibilitando a
superação ou redução dos conflitos e a compreensão do outro por meio do
diálogo construtivo e da paz social.
A Educação Continuada é compreendida como projetos de capacitação
permanente da comunidade universitária, nos mais diversos processos de
aprendizagem.
Em 2009, o Conselho Universitário – CONSU – aprovou o documento
elaborado pela Pró-Reitoria de Extensão e Ação Universitária denominado
“Políticas de Extensão e Ação Comunitária”, onde deixa claro que a Extensão é
o eixo articulador entre o Ensino e as novas metodologias de construção do
conhecimento. Configura-se como aprendizado de gestão coletiva acerca da
prática social e como suporte ao Ensino, à Pesquisa e à produção do
conhecimento. As ações extensionistas permitem a reflexão crítica da
realidade, que subsidiará a formação de novas organizações didático-
pedagógicas.
A Ação Comunitária é entendida como as diversas práticas presentes
frente às demandas sociais. A Ação Comunitária está além da prestação de
serviços. Constitui-se como mecanismo de conquista e garantia dos direitos
sociais, contribuindo para a construção e ampliação da cidadania.
A inserção do UNISAL na realidade socioeconômica do seu entorno está
alicerçada em um processo de reciprocidade entre as ações acadêmicas e as
necessidades sociais, em uma perspectiva de transformação social. Além
disso, o UNISAL acredita ser necessária uma obrigatória interface entre o
Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e a gestão da Extensão e da Ação
49
Comunitária. Considera determinante uma perfeita integração entre os gestores
responsáveis pelas Áreas Acadêmica (Ensino e Pesquisa) e de Extensão e
Ação Comunitária, por considerá-las indissociáveis. Conforme estabelece o
artigo 207 da Constituição Federal de 1988.
Essa relação de reciprocidade marca a inserção da Instituição na
realidade sociocultural-ambiental e econômica, explicitando o caráter público
do seu Projeto Pedagógico, na medida em que se torna promotora e executora
de ações sociais, antecedendo, complementando e, muitas vezes, superando a
complexa atuação do próprio Estado, sem, contudo, substituí-lo. A
concretização desse mister se dá no desenvolvimento das atividades de ação e
extensão comunitárias inerentes às IES.
Dessa forma, os objetivos propostos pela Pró-Reitoria de Extensão e
Ação Comunitária são:
1 – dar continuidade ao oferecimento de atividades de Extensão e Ação
Comunitária, que apresentem conteúdos integrados com a Missão e com a
proposta acadêmica do UNISAL;
2 – estimular a transdisciplinaridade nas atividades de Extensão e Ação
Comunitária;
3 – incentivar o corpo docente a integrar as práticas da Extensão e Ação
Comunitária aos Projetos Pedagógicos dos Cursos, além de programar
atividades que as contemplem;
4 – assegurar a unicidade do UNISAL referente aos processos de
Extensão e Ação Comunitária, buscando sinergia entre as Unidades;
5 – despertar, na Comunidade Universitária, o interesse na participação,
por meio do registro e divulgação das atividades de Extensão e Ação
Comunitária, valorizando esse trabalho;
6 - definir linhas de ações comuns de orientação para implantar o Plano
de Formação/Pastoral;
7 - gerar modelos de intervenção e acompanhamento para o Plano de
Formação/Pastoral;
50
8 – promover cursos de formação para agentes sociais, direcionando-os
às comunidades carentes na busca pela cidadania;
9 – estabelecer critérios de participação dos docentes e membros da
Comunidade nos projetos extensionistas;
10 – explicitar os eixos de articulação entre os projetos extensionistas e
as linhas de pesquisa do UNISAL;
11 – desenvolver processos de avaliação continuada dos projetos
extensionistas e manter o registro dos indicadores necessários ao suporte,
acompanhamento, avaliação e divulgação das atividades comunitárias.
9 POLÍTICAS E PROJETOS
A garantia do desenvolvimento nacional advém da conquista da ciência,
da tecnologia e da difusão do saber. Tais conquistas não se efetivam com o
analfabetismo cultural existente no Brasil, foco principal dos nossos problemas.
É aí que reside a função principal de uma instituição social e, acima de tudo,
educacional, como é a do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, ou
seja, o resgate da cidadania. Cidadania em três dimensões, que devem ser
conjugadas numa só forma:
Cidadania e sua dimensão civil - respeito aos direitos de expansão,
igualdade perante a Lei, direito à justiça e livre movimentação e associação.
Cidadania e sua dimensão política - participação do indivíduo, tanto na
vida comunitária, quanto no direito de eleger e ser eleito pelo voto, que
manifesta a vontade soberana de quem escolhe.
Cidadania e sua dimensão socioeconômica - garantia à educação,
saúde, trabalho, lazer, segurança; à melhoria da qualidade de vida individual e
coletiva.
É dentro do princípio que preconiza o pluralismo de ideias e de
concepções pedagógicas e a coexistência de instituições públicas e privadas,
que emerge a concepção do Centro Universitário Salesiano de São Paulo –
UNISAL.
51
Tendo presente a norma legal que rege a estrutura e organização do
ensino superior brasileiro – Lei N.° 9.394/96 - o Centro Universitário Salesiano
de São Paulo se entende uma instituição educacional, de promoção de ensino
e de investigação científica e intelectual que produz, acumula, sistematiza e
dissemina o saber, em suas várias formas, áreas e graus. Em função dessa
concepção ela tem por objetivo maior a formação de indivíduos e cidadãos,
capacitados para a vida profissional e comunitária que a sociedade exige.
Num plano mais concreto, os serviços que o Centro Universitário produz
- formação de profissionais, pesquisa e difusão da cultura - representam
apenas parte de sua função no contexto de uma comunidade. Numa visão mais
ampla, o Centro Universitário Salesiano de São Paulo, como instituição
educacional e social voltada para o pensamento, pode orientar os processos
gerais de mudança social, modelos culturais, normas, valores, ideologias e
diferentes visões do mundo e do meio circundante. Desenvolve as condições
de cooperação para a produção de ciência, tecnologia, saber e instrumentação
para servir melhor à sua clientela.
O UNISAL é uma Instituição cuja ação está centrada no ensino. Pelo
ensino objetiva aperfeiçoar a educação geral, desenvolver o pensamento, as
ciências, as artes, as letras, formar profissionalmente os interessados nas
carreiras escolhidas e dentro de um perfil profissiográfico desejado, primeiro,
pela proposta educacional da Instituição; segundo, pelo atendimento às
demandas da sociedade organizada pelo trabalho, e analisar o processo
cultural para alimentar a cultura.
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo objetiva formar
profissionais de alto nível de ensino, instruí-los nos conhecimentos das
respectivas profissões, habilitá-los técnica e cientificamente através do ensino
crítico; por isso, é fundamental criar um ambiente necessário para que isto
aconteça. Para formar o cidadão crítico e consciente, propiciando-lhe
condições para desenvolver suas potencialidades intelectuais, morais e
espirituais, para torná-lo útil á sociedade, é fundamental dispor da qualidade
formal do processo e da qualidade política do produto.
A qualidade do processo de ensino pressupõe:
52
• docentes altamente engajados no processo criativo, em que ensinar
envolve a capacidade intelectual de conhecer as ciências já sedimentadas, a
capacidade de pesquisar novos campos, a capacidade de transmitir por meio
de métodos compatíveis com a clientela e seu perfil, e com as exigências de
qualidade e responsabilidade;
• infraestrutura adequada, em termos de instalações, laboratórios,
bibliotecas e equipamentos;
• projeto pedagógico específico de cada curso, em que fiquem definidos
seus objetivos, suas funções e seu conteúdo a partir do projeto institucional
global, a partir da proposta socioeducacional do Centro Universitário Salesiano
de São Paulo.
Apoiado neste tripé, o Centro Universitário Salesiano de São Paulo vem
desenvolvendo sistematicamente esforços para a implementação e otimização
desses pressupostos.
10 DA PRÁTICA DE VALORES À BUSCA DA EXCELÊNCIA
Como uma instituição confessional católica, o UNISAL, fundado em
princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por missão contribuir na formação
integral de cidadãos mediante a produção e difusão de conhecimento e da
cultura em um contexto de pluralidade. Tal missão foi delineada a partir da
visão institucional de que o UNISAL deve consolidar-se como centro
universitário de excelência, reconhecido nacional e internacionalmente na
produção, sistematização e difusão do conhecimento e na qualidade de
serviços prestados à comunidade, praticando e edificando os valores
consagrados internamente: Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e
Solidariedade.
Em respeito e como consequência da prática de tais valores, a interação
educador-educando deve-se caracterizar por uma relação de respeito e
confiança, que propicie e assegure um clima de família, onde o educador é
53
visto também como profissional competente e amigo. Surge, assim, entre
ambos uma amizade e corresponsabilidade transformadoras.
Continuando o projeto do nosso Santo fundador – Dom Bosco –, nossos
jovens universitários são convidados a viver em plenitude sua cidadania e sua
convicção religiosa. Acreditamos que Jesus Cristo tem um projeto de vida
integral para a construção de uma sociedade que caminha na construção de
um mundo mais fraterno, onde as pessoas vivem em harmonia com toda a
criação. Todo nosso modo de ser universitário manifesta um humanismo
cristão: os homens e mulheres, com Deus, na construção de uma História sem
fim... até o Universo plenificar-se de "A" a "Z" em Jesus Cristo.
Para materializar tais valores, o Centro Universitário Salesiano de São
Paulo, em todas suas atividades, busca assegurar os seguintes princípios:
Igualdade. Todos os indivíduos são iguais perante a sociedade;
possuem os mesmos direitos e deveres e serão possuidores, com igualdade,
ao final de cada curso, do melhor conhecimento na sua especialidade.
Qualidade. O ensino e a vivência escolar serão conduzidos de modo a
criar as melhores e mais apropriadas oportunidades para que os indivíduos se
desenvolvam na sua total potencialidade culturalmente, politicamente,
socialmente, humanisticamente e profissionalmente.
Democracia. A responsabilidade pelo cumprimento desta missão está
dividida entre alunos, professores, funcionários, administradores e comunidade,
que, participando crítica e enfaticamente do processo acadêmico, promoverão
o exercício da plena cidadania.
Humanismo. O rompimento do individualismo é necessário em todos os
níveis de modo a estimular a ética e os ideais de solidariedade humana.
54
O CURSO DE DIREITO
1 INTRODUÇÃO
Autorização: Portaria nº 1.530 de 22 de maio de 2002.
Número de Vagas: 100 (cem) vagas anuais autorizadas
Reconhecimento: Portaria nº 1.418 de 21 de setembro de 2009.
Publicada no D.O.U. em 23 de setembro de 2009.
Regime Escolar Adotado: seriado semestral
Turno de funcionamento: noturno, das 19h às 22h40min.
Prazos para integralização curricular: mínimo de 10 e máximo de 16
semestres.
Início das atividades letivas e situação atual: as atividades letivas iniciaram-
se no primeiro semestre de 2003. Atualmente, o curso conta com 210
(duzentos e dez) alunos matriculados.
Conclusão da Primeira Turma: 2º Semestre/2007.
Número atual de docentes (2015.1): 19 docentes, sendo 4 doutores, 14
mestres e 1 especialista.
Relação de número de alunos por docente: 11,0526
2 JUSTIFICATIVA DA EXISTÊNCIA DO CURSO
Um curso de Direito possui em sua formação a busca pela integralização
social, política e jurídica das pessoas de uma coletividade com o seu meio, em uma
relação de interação com a sociedade e com os seus pares, de modo a possibilitar
uma efetiva inclusão jurídica nos anseios da região e dos cidadãos integrantes de uma
região.
Valores fundamentais como a dignidade da pessoa humana e o real e efetivo
acesso à justiça devem servir de parâmetros para uma identidade de um curso em
face da sociedade e dos alunos que buscam um aprendizado jurídico adequado e com
a qualidade esperada para uma atuação profissional e humana, sempre de acordo
com as expectativas e o interesse público primário.
55
A organização de um curso diferenciado, deste modo, serve de incentivo para
que profissionais dotados de uma carga humanística diferenciada e concebida como
premissa identificadora sejam formados e influenciem uma adoção de técnicas
jurídicas e relacionamentos sociais integralizadores do contexto econômico com a real
dimensão isonômica prevista na estruturação da sociedade brasileira, conforme
denota a Constituição Federal e as demais normas jurídicas, que através da função
socializante de princípios jurídicos integralizam harmonicamente a aplicabilidade das
regras e o comportamento humano.
A formação da pessoa, enquanto indivíduo e aplicador do Direito é almejado de
maneira que a importância do Homem esteja consolidada, idealizando e tentando
ajudar na busca de alternativas para uma maior efetividade do Direito e do Poder
Judiciário, diminuindo o distanciamento existente entre as classes sociais e efetividade
da Justiça.
O curso de Direito, portanto, deve conceber e prever estes valores na
elaboração e atuação dos profissionais administrativos e educacionais, pelas atitudes
de seus funcionários e professores na transmissão de conhecimentos e ideais
comportamentais, servindo de referencial para os alunos e espelhando o modo como
uma educação primada pela aproximação, espírito de companheirismo e identificação
dos parâmetros ideais de equidade estejam envolvidos de forma unificadora de
sentimentos e aprimoramento dos atos técnico-jurídicos.
2.1 Missão do Curso
Contribuir, através do processo educacional e do conhecimento jurídico
transmitido, para melhoria contínua da forma de atuação e do
comprometimento do profissional do Direito com a realidade sócia e econômica
da comunidade em que está inserido, fornecendo ferramentas, ao egresso, que
permitam sua inserção nos mais variados ramos do Direito e necessidades
coletivas, sempre associando meios humanísticos que aprimorem o
fundamento da dignidade da pessoa humana como valor fundamental a ser
almejado nas ações práticas do cotidiano.
O Curso Superior de Direito, desta feita, insere-se no contexto da
proposta educacional salesiana, traduzindo sua missão, seus princípios e
56
ações, em sintonia com os pressupostos institucionais; observa as
transformações pelas quais vem passando as organizações, que tem apontado
para a urgência e a necessidade de qualificação profissional, tendo em vista as
exigências da sociedade do conhecimento, voltando-se para uma cidadania
construída num processo de conscientização e exercício ético.
2.1.2 Visão do Curso
O Curso Superior de Direito do UNISAL – Unidade São Paulo busca a
consolidação regional e nacional como um curso de excelência reconhecido
tanto internamente nas avaliações institucionais, como pelos órgãos
avaliadores (MEC/INEP; Ordem dos Advogados do Brasil e demais órgãos do
Poder Judiciário), pela comunidade local e pelas Organizações, nas dimensões
bem articuladas de ensino, pesquisa, extensão, procurando obter ótimos
resultados nas diversas formas de Avaliação, seja Institucional ou dos diversos
órgãos citados.
2.1.3 Valores do Curso
Para balizar sua ação alguns valores são indispensáveis e já estão
filosoficamente estabelecidos:
1. Busca permanente do saber;
2. Abordagem e postura sistêmicas;
3. Respeito à verdade;
4. Respeito à dignidade e à integridade das pessoas;
5. Compromisso de convivência com a diversidade;
6. Investimento na capacidade das pessoas como agentes de
transformação e desenvolvimento;
7. Incentivo e apoio à criatividade e à inovação;
8. Desenvolvimento de parcerias comprometidas;
9. Melhoria contínua na busca da excelência;
10. Exercício permanente da ética e da responsabilidade;
57
2.1.4 Campo de atuação
Pode-se dizer que o mercado de trabalho para o profissional do Direito é um
dos mais amplos na formação de qualquer estudante, haja vista as inúmeras relações
e vínculos sociais e jurídicos em constante mudança e surgimento em nossa
sociedade, considerando....
O UNISAL, assim, tem como objetivo preparar profissionais em uma atuação
variada, com espectro aberto, seja para atuação no setor privado (empresas,
associações, organizações, escritórios de advocacia), seja no setor público
(Delegados, Promotores, Procuradores, Magistrados, Auditores, Fiscais, Advocacia
Pública).
2.2 Objetivos do curso
O Curso de Direito do UNISAL, em consonância com os ideais da educação
salesiana, e as orientações definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) no
PPI e PDI, estabeleceu como objetivos gerais e específicos àqueles indicados a
seguir:
2.2.1 Objetivos gerais:
I. Ministrar os saberes jurídicos;
II. Propiciar sólida formação geral e humanística;
III. Capacitar o aluno para a argumentação;
IV. Formar competência para reconhecer, analisar, articular, interpretar e avaliar
os fenômenos jurídicos com criticidade;
V. Qualificar para a atuação profissional, permeada de responsabilidade ético-
social.
58
2.2.2 Objetivos específicos:
I. Tornar o aluno apto para o desempenho das funções e cargos nas áreas
pertinentes a especificidades do Direito, tanto na esfera pública quanto privada,
atendo-se ao contexto sócio - político - econômico atual;
II. Contribuir a partir do comportamento ético, para a prática da justiça social, no
atendimento à comunidade e no uso responsável da liberdade; no contexto da nova
ordem social democrática, solidária, comunitária, justa e participativa;
III. Propiciar trabalho integrado com participação ativa, crítica e criativa de todos
os envolvidos no ensino jurídico, em diálogo permanente com os órgãos de classe,
com os demais Cursos de Direito do UNISAL e intercâmbio com instituições
congêneres; inclusive as Instituições Universitárias Salesianas, com sede em Roma –
IUS -, cerca de quarenta centros de formação universitária (faculdades e
universidades) em dezoito países localizados na Europa, Ásia e América;
IV. Motivar e desenvolver o espírito e a habilidade de pesquisa e utilização da
legislação, jurisprudência e doutrina e demais fontes do direito;
V. Articular no currículo Ensino, Pesquisa e Extensão, estimulando a formação
permanente;
VI. Resguardar a identidade confessional-axiológica na práxis didático-
pedagógica;
VII. Conscientizar dos problemas contemporâneos, articulando dados da realidade
social regional, nacional e internacional com os mecanismos, institutos e
conhecimentos jurídicos;
VIII. Atualizar e debater temas jurídicos mediante semana de estudos jurídicos,
congressos, seminários e afins, bem como por intermédio da revista jurídica
institucional “Direito e Paz”.
2.2.3 Perfil do Egresso
O perfil desejado dos egressos do Curso de Direito do UNISAL foi concebido a
partir das orientações definidas no PPI, nas DCN e nas recomendações elaboradas
pela OAB que estabelecem a formação do profissional capacitado, tendo em vista as
peculiaridades da contemporaneidade; o mercado de trabalho; as mudanças sócio-
econômicas e tecnológicas e a nova legislação que disciplina a formação do bacharel
em Direito.
59
O Curso de Direito projeta o perfil do bacharel alicerçado em sólida formação
geral e humanística, capaz de analisar e articular conceitos, princípios e argumentos,
mediante postura crítico-reflexiva que favoreça a interpretação e valoração dos
fenômenos jurídicos e sociais, bem com o propicie espírito de trabalho em equipe, com
sólidos conhecimentos teóricos e práticos, técnico-jurídicos e sócio-político, capaz de
ser solidário e apto para dialogar com profissionais de outras áreas do conhecimento.
O egresso do Curso deverá apresentar uma visão interdisciplinar, ao integrar as
disciplinas jurídicas com conhecimento de ciência política, psicologia, economia, ética,
filosofia, sociologia, dentre outras.
Seu perfil deverá ser de um profissional:
I. Capaz de reconhecer o conhecimento adquirido; competente para
compreender a necessidade do conhecimento sistêmico da Ciência do Direito;
II. Apto para aplicar os conceitos nas situações reais que se apresentam;
III. Habilitado para analisar a Ciência do Direito em seus diversos ramos e
sintetizar este conhecimento quando confrontado com o caso concreto apresentado;
IV. Consciente para avaliar atos e julgar o valor do conhecimento adquirido no
desempenho da sua vida profissional e no convívio social, transpondo o conhecimento
adquirido para expressá-lo como possibilidade de exercício e garantia de proteção aos
direitos fundamentais;
V. Consciente de seu papel na sociedade em que se insere atuando de maneira
ética, competente, solidária e crítica no desempenho profissional.
VI. Capaz de estabelecer a relação entre teoria e prática, configurando-se com o
profissional com competências e habilidades para atuar no campo jurídico-forense,
mediante qualificação em especializações e cursos de pós-graduação.
VII. Qualificado para obter a aprovação no Exame de Ordem da OAB e exercer a
advocacia, com visão crítica e consciência sócio - política.
VIII. Preparado para prestar e obter aprovação nos diversos concursos públicos
para os quais o Curso de Direito é pré-requisito, estando em condições de
desempenhar adequadamente as funções públicas correspondentes.
IX. Com visão interdisciplinar do Direito adequando sua formação profissional às
necessidades do mercado de trabalho e às diversas realidades locais, regionais,
nacionais e internacionais.
X. Compreendendo o Direito como um fenômeno sócio-político e ético
multifacetado e não apenas como um conjunto de normas positivadas.
XI. Com responsabilidade social para a compreensão da eficácia das normas
60
jurídicas e da busca constante da libertação do homem e do aprimoramento da
sociedade.
XII. Com sensibilidade para a percepção da realidade fática do desrespeito e
violação aos direitos humanos, mas apto para a sua defesa em todos os níveis, tanto
judicial, quanto extrajudicialmente; tanto satisfativa, quanto preventivamente.
De acordo com a Resolução CES 09/2004, com a qual este Projeto comunga, o
egresso, no exercício profissional deverá possuir as seguintes habilidades:
(a) Competência para leitura, compreensão e elaboração de textos, atos e
documentos jurídicos ou normativos, com a devida utilização das normas técnico-
jurídicas;
(b) Habilidade de interpretação e aplicação do Direito;
(c) Aptidão para pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da
doutrina e de outras fontes do Direito;
(d) Adequada atuação técnico-jurídica, em diferentes instâncias, administrativas ou
judiciais, com a devida utilização de processos, atos e procedimentos;
(e) Correta utilização da terminologia jurídica e da Ciência do Direito;
(f) Correta utilização de raciocínio jurídico, de argumentação, de persuasão e de
reflexão crítica;
(g) Capacidade de julgamento e de tomada de decisões;
(h) Domínio de tecnologias e métodos para permanente compreensão e aplicação do
Direito.
(i) Compreensão interdisciplinar do fenômeno jurídico e das transformações sociais;
(j) Capacidade para visualização atualizada de mundo e, em particular, consciência
dos problemas de seu tempo e de seu espaço.
61
3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO – PPC: CONCEPÇÃO DO CURSO
Em consonância com missão, visão e valores da Instituição e de acordo
com a legislação vigente o Curso Superior de Direito do UNISAL – U. E. São
Paulo prioriza formar um cidadão crítico e consciente, propiciando-lhe
condições para desenvolver competências e habilidades inerentes a um
aplicador do direito nas suas diversas atividades e funções, bem como
desenvolver suas potencialidades intelectuais, morais e espirituais, para torná-
lo produtivo ao engrandecimento da sociedade.
O curso é fundado na interdisciplinaridade, como objetivo central das
práticas pedagógicas que serão empregadas, considerando nesse tratamento o
acolhimento e o trato das diversidades, o exercício de atividades práticas e
atividades em grupo de forma a facilitar hábitos de colaboração e participação
nos diversos processos em que se insere a função do docente
.
Os componentes curriculares inseridos na matriz curricular levam em
consideração as competências que devem ter os egressos para uma atuação
profissional de alto nível, voltado para uma melhoria e adaptação cultural,
social e pluralista, em consonância com as novas perspectivas e valores,
contemplando tanto as questões específicas do campo do Direito, como
aquelas que transcendem a este área, como multiculturalidade,
sustentabilidade ambiental, diversidade de gênero, dentre outras
.
A formação que os estudantes receberão estará alinhada, também, com
as diretrizes e práticas estabelecidas no Projeto Pedagógico Institucional e
contemplará:
- As competências necessárias a um profissional de Direito;
- Autonomia do profissional na avaliação do seu desempenho;
- Conhecimentos oriundos da prática e da observação;
- Comprometimento com os valores que inspiram a sociedade democrática;
- Compreensão do papel social das organizações no contexto nacional;
- Domínio dos conteúdos e seus significados no diversos contextos;
62
- Gestão do desenvolvimento pessoal;
- Desenvolvimento da capacidade de liderança e de empreendedorismo.
A inserção do aluno na comunidade é uma prioridade do curso,
representando a integração da teoria à prática. A fim de favorecer essa
dimensão decisiva na formação do futuro profissional, o curso exige estágio
profissionalizante, realizado perante o Núcleo de Prática Jurídica ou em
escritórios vinculados e autorizados pela Ordem dos Advogados do Brasil, bem
como instituições públicas com desenvolvimento de atividades vinculados ao
estágio legalmente previsto, simulando, ainda, realidades do mundo jurídico em
nível acadêmico.
Essa concepção do Projeto está fundada nos seguintes princípios:
(a) A formação acadêmica que desenvolva no graduando o interesse pelo
conhecimento científico e pela pesquisa, a fim de que ao longo de sua
carreira continue em seu processo evolutivo e que seja sabedor de que a
formação recebida no UNISAL é apenas um passo de uma caminhada ao
longo de sua vida;
(b) Para ser bom profissional da área Direito, não é necessário conhecer
apenas as habilidades cognitivas. O profissional atua em diferentes áreas
e funções, fato esse que lhe exige necessariamente uma atualização
contínua, dinâmica, aliás, presente nas novas diretrizes curriculares que
privilegiam a educação continuada;
(c) É necessária a conscientização de que o futuro profissional seja
preparado para assumir posição de liderança em sua área de atuação,
diagnosticando contingências sociais e coletivas, operacionalizando
praticamente a teoria em sua real adequação com a prática jurídica
exigida e requerida pelo mundo contemporâneo. buscando flexibilidade e
inovação;
(d) A capacitação para liderança é um componente indispensável na
preparação do profissional que se pretende formar.
Ancorado nessas premissas, o Curso Superior de Direito do UNISAL – U.
63
E. São Paulo – propõe a formação do profissional fundamentada na coerência
da aplicação dos princípios do empreendedorismo, da interdisciplinaridade, da
formação integral, da atitude ética e da valoração humana aliada ao imenso
respeito ao meio ambiente.
O curso de bacharelado em Direito do UNISAL enfim, tem como objetivo
preparar profissionais para atuação nos mais diversos campos da atividade
jurídica, com fundamento nos ideais e valores salesianos, ou seja, princípios
éticos e cristãos para o exercício integral da cidadania em um contexto de
pluralidade econômica, social e cultural.
O curso se propõe a ser um centro irradiador de mudança social, pela via
da disseminação do conhecimento sobre o Direito como Ciência e como
instrumento de garantia dos direitos inserido, principalmente, no âmbito das
atividades sociais realizadas pela mantenedora.
Pode-se dizer que este foi, desde seu início, o objetivo geral do curso, ou
seja, tornar o curso de Direito um espaço de produção de atividades
potencialmente transformadoras, em termos de difusão de direitos, educação
para a cidadania e conscientização de que os avanços sociais devem abranger
parcelas crescentes da população.
3.1 Dos princípios e concepção do curso do UNISAL em relação à área do Direito
É fato notório que o Direito foi das áreas de educação superior que mais
transformações sofreram ao longo das duas últimas décadas. A partir da
Constituição de 1988 e, sobretudo, tendo como marco a Portaria MEC n.1886,
de 30 de dezembro de 1994, os paradigmas teórico e metodológico que
conformam o ensino do Direito foram profundamente alterados.
Rompeu-se com uma percepção de que a formação de graduação
deveria se vincular a um processo passivo de acumulação de conhecimentos
dogmáticos que dotassem o aluno de uma capacidade técnica que o
habilitassem ao desempenho imediato de funções jurídicas típicas, tais como a
advocacia, a magistratura, e outras.
64
Foram estabelecidos novos paradigmas teóricos que apontam para a
necessidade de uma educação que propicie formação que seja detentora de
um pensamento reflexivo e de "uma visão crítica que fomente a capacidade e a
aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica, indispensável ao exercício
da Ciência do Direito, da prestação da justiça e do desenvolvimento da
cidadania", conforme estabelece a Resolução n.9, de 29 de setembro de 2004.
Ao lado das significativas alterações no núcleo dos cursos de Direito, há
uma considerável transformação no perfil dos estudantes que buscam acesso à
educação superior e, consequentemente, a cursos jurídicos. A emergência de
novos cursos para além das instituições mais tradicionais impôs, também, a
adoção de novas metodologias e práticas pedagógicas que permitam que os
objetivos de uma formação consistente sejam alcançados. A educação
superior passou a ser compreendida, como requisito essencial para o exercício
da cidadania, acessível a toda a população incluindo, mesmo, cidadãos de
faixa etária avançada, que foram excluídos do processo educacional quando
jovens.
Os cursos de Direito devem expressar de forma incisiva este momento
de expansão, no qual sistematicamente têm-se procurado alcançar níveis de
qualidade no ensino compatíveis com o desenvolvimento econômico e cultural
do país. Nesse sentido, o Ministério da Educação, e a Ordem dos Advogados
do Brasil, têm envidado esforços significativos para que os cursos alcancem
índices de qualidade compatíveis com a formação profissional necessária ao
desenvolvimento adequado das atividades jurídicas em sua totalidade.
Pode-se dizer que o Curso de Direito do UNISAL expressa de forma
exemplar esta atual fase vivenciada pelos cursos jurídicos: a transição do
modelo anterior, fundamentado em uma concepção generalista e dogmática,
que favorecia ao estudante a adoção de uma postura passiva, caracterizada
pela absorção quase acrítica de enormes blocos doutrinários organizados sob
forma de disciplinas, para um currículo de orientação dialógica, organizado a
partir das características discentes e da proposta de formação, considerados
seus níveis teórico e metodológico. A eficácia da referida modificação reflete-
65
se, principalmente na compreensão do aluno como sujeito social,
contextualizado em relação à sua comunidade social, cultural e econômica.
Nesse contexto, compete ao colegiado do curso de Direito do UNISAL,
manter o projeto pedagógico em processo de constante adequação, para
atender às demandas pedagógicas do corpo discente, sem descuidar da
excelência da formação que a instituição defende.
Propõe-se então:
uma concepção da estrutura curricular, fundamentada em metodologia de
ensino que articule o ensino, a pesquisa e a extensão;
o estimulo ao desenvolvimento de conteúdos integradores e essenciais
através de processos interdisciplinares;
o estímulo ao desenvolvimento do espírito crítico e analítico, preparando-se
os estudantes para a resolução dos problemas enfrentados na atuação
profissional;
a graduação entendida como etapa de construção das bases para o
desenvolvimento do processo de educação continuada.
Ainda nesta perspectiva, impõe-se no plano operacional que a
estrutura curricular a ser desenhada implique:
promover o trabalho em grupo e a formação de equipes interdisciplinares;
incentivar a aquisição e assimilação de conhecimentos de forma
interdisciplinar;
fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa
individual e coletiva, assim como a monitoria, os estágios e a participação em
atividades de extensão; e
estimular práticas de estudo que promovam a autonomia intelectual.
3.1.2 Da materialização da concepção
Para que se cumpram as metas deste Projeto Pedagógico, implica a
presença de indicadores basilares, assim definidos:
66
(a) Vinculação à legislação pertinente ao ensino jurídico e ao ensino
superior (LDB 9.394/96). As Diretrizes e Bases do Ensino de Ciências Jurídicas
(Resolução MEC 09/2004), aos padrões de qualidade – MEC/SESU, bem com
o aos documentos pertinentes à identidade salesiana institucional;
(b) Inserção no currículo de disciplinas básicas fundamentais e formativas
profissionalizantes com caráter interdisciplinar;
(c) Inclusão de cursos de caráter técnico-jurídico, de curta duração,
organizados pelo Núcleo de Prática Jurídica e articulados de modo a atender
as significativas questões da contemporaneidade, tanto na área privada quanto
na pública, incluindo-se na defesa dos interesses difusos e coletivos;
(d) Escolha de linhas institucionais de pesquisa que viabilizem
complementação de ensino e elaboração de trabalhos de cunho científico, que
forneçam indicadores e subsídios teóricos, que incentivem a formação de um
profissional com perfil fundamentado na norma jurídica e com capacidade para
interagir no seu meio social, de forma ampla e eficaz, especialmente
comprometido com a efetivação dos Direitos Humanos, sustentáculo
principiológico de todo o nosso sistema normativo;
(e) Qualificação adequada e comprovada competência por parte dos
docentes responsáveis;
(f) Participação integrativa de todos os docentes na reflexão, análise,
diagnóstico, elaboração e constante atualização do Projeto Pedagógico;
Coordenação do Curso atenta às suas competências, com o garantidor da
coerência, da lógica interna entre a proposta do Projeto Pedagógico e a
efetivação do currículo pleno.
Como o ensino jurídico transcende a matriz curricular, definiram-se os
fundamentos do curso, não apenas na dimensão de forma, mas, em especial,
por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como Atividades
Complementares e de Estágio Supervisionado, permeando-se as diversas
disciplinas do Curso.
O compromisso de transformar o aluno em sujeito ativo no processo
ensino - aprendizagem impõe a adoção de uma metodologia de ensino
67
dinâmica e interativa, que destaque o debate, inserido no contexto das aulas
expositivas, competindo ao docente a condução do método socrático, que
utilizando a base dialética possibilita o desenvolvimento do raciocínio analítico
e a participação consciente do aluno no processo de conhecimento.
Consideram - se como fundamentos deste Curso: a fidelidade à
Concepção Salesiana de Educação, o alinhamento ao Plano de
Desenvolvimento Institucional do UNISAL, o atendimento à Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional LDB 9394/96, às Diretrizes Curriculares para o
Curso de Direito (Resolução/MEC de nº 09/2004) e demais legislações
pertinentes.
De acordo com o artigo 43 da LDB 9394/96 “a educação superior terá de
estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo”, bem como “incentivar o trabalho de pesquisa e
investigação científica”; “prestar serviços especializados à comunidade e
estabelecer com esta uma relação de reciprocidade”; “promover a extensão”.
Nesse sentido, o Curso de Direito segue os ensinamentos vividos por
Dom Bosco, que fundou a congregação Salesiana para trabalhar com os
jovens viabilizando sua vocação para promovê-los e profissionalizá-los, ao
mesmo tempo em que os tornam cidadãos conscientes para atuar na
sociedade.
Nesse caminhar, emergiram como fundamentos do projeto do Curso de
Direito, desde a sua autorização, as dimensões basilares: político-institucionais;
epistemológicas e técnico-pedagógicas.
Consideradas estas dimensões, infere-se que a estrutura curricular foi
concebida numa postura crítico reflexiva, ressaltando que a missão do Curso
de Direito não se restringe tão somente a aspectos didático-pedagógicos, mas
vincula-se aos parâmetros institucionalmente definidos, visando articular
ensino-extensão-pesquisa, com envolvimento da realidade social vivenciada no
entorno da instituição; e epistemologicamente, implica pensar na
responsabilidade e compromisso com o presente e futuro da sociedade e dos
alunos, os saberes nele envolvidos: o ensinar e o aprender, a ética, a criação
68
do novo, a definição de rumos, as tendências da contemporaneidade, as
necessidades sociais e a efetivação da norma jurídica, dentre outras.
3.1.2 Dimensões Político-institucionais
Esquadrinhar as necessidades e interesses sociais de São Paulo, em
especial, do entorno da instituição, numa atitude crítica perante a realidade e
seus meios de expressão e produção; conhecer o contexto que envolve o aluno
de Direito, o professor e a instituição apresenta - se como uma premente
necessidade, para que o ensino jurídico se forje consciente dos desafios,
problemas, transições, crises e identidades que o meio oferece.
O fundamento político está intimamente vinculado ao aspecto
institucional, formando o binômio político-institucional. É importante considerar
o caráter confessional do UNISAL e sua função católica e comunitária,
cristalizada na preocupação com o bem estar da população, da família, da
Criança e do Adolescente, em especial, com as situações fáticas que importem
em risco e agressão à vida, à saúde, à dignidade, aos direitos fundamentais.
3.1.3 Dimensões Epistemológicas
O ensino do Curso de Direito busca sólida formação na produção do
conhecimento jurídico comprometido com a vida e a justiça, sem ater-se a um
paradigma positivista. Para tanto, há de construir um saber democrático sobre
o Direito, capacitando o aluno a ter atitudes e posturas crítico-científicas,
evitando-se o ensino jurídico como descrição e exegese do direito positivo em
vigor.
A metodologia de ensino dinâmica e interativa proposta têm por objetivo:
capacitar o aluno para desenvolver raciocínios analíticos, críticos e
propositivos, reconhecendo que no exercício de sua vida profissional, o
desenvolvimento destas competências e habilidades revela-se imprescindível,
69
descartando-se os conhecimentos mecanicamente memorizados, sem
conscientização ou demonstração de aplicabilidade.
A concepção de currículo, materializada em bases filosóficas, científicas,
sociais, políticas, institucionais, e pedagógicas, procura tanto nas disciplinas
eleitas como nas atividades desenvolvidas uma coerência que vincula a teoria
à prática, o ensino à pesquisa.
O Curso desenvolve-se em dez semestres, com atividades de
construção de conteúdo conceituais, procedimentais e atitudinais distribuídas
em três eixos de formação:
(a) Eixo de Formação Fundamental: Direitos Humanos, Teoria Geral do
Direito, História do Direito, Teoria Geral do Estado e Ciência Política,
Linguagem jurídica, Economia, Sociologia geral e jurídica, Filosofia geral e
jurídica, Psicologia aplicada ao Direito, Ética geral e jurídica, Antropologia
Religiosa, Hermenêutica Jurídica. Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS;
Metodologia Científica, Monografia Jurídica, Contabilidade I e Contabilidade II;
(b) Eixo de Formação Profissional: Direito Civil, Direito Penal, Direito
Constitucional, Direito Processual, Direito do Trabalho, Direito Previdenciário,
Direito Empresarial, Direito Administrativo, Direito Difusos e Coletivos, Direito
Ambiental, Direito do Consumidor, Medicina Legal, Direito Tributário, Direito
Internacional Público, Direito Internacional Privado e Comércio Internacional,
Cálculos Trabalhistas e Previdenciários, Direito Desportivo;
(c) Eixo de Formação Prática: Cálculos Jurídicos Trabalhistas e
Previdenciário, Prática Jurídica Contemporânea (Penal, Cível e Constitucional-
Tributária), Estágio Curricular, Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades
Complementares.
70
As linhas de pesquisa, estruturadas em núcleos (1. Direitos Humanos;
2. Direito Difusos e Coletivos; 3. Direitos Constitucionais, sua
aplicabilidade e eficácia; 4. O Direito privado e a função social dos
institutos jurídicos), destacam-se por inserir o aluno, no decorrer do Curso,
na investigação jurídica, histórica e social, permitindo identificar
sistematicamente as situações a serem tuteladas pelo Direito, e conflitos
sociais existentes em diversos contextos (locais, regionais, nacionais e
internacionais), em articulação com outros ramos do conhecimento,
favorecendo a reflexão sobre a interação entre Sociedade Civil, Estado,
Justiça, Direitos Humanos, Direito Internacional, Educação, Cidadania,
Democracia entre outras.
A graduação em Direito não deve implicar em finitude de estudo, mas
que seja vista com um eixo propulsor a uma formação continuada, mediante
cursos de extensão, atualização, especializações e pós-graduações. A
intenção é de que os alunos sintam a necessidade de constante
aperfeiçoamento, em razão da dinamicidade social e dos avanços tecnológico-
científicos, da alteração de legislação, enfim, de uma série de indicadores.
3.1.4 Dimensões Técnico-pedagógicas
A dimensão técnico-pedagógica do Curso de Direito prevê variadas
estratégias de ensino correspondentes aos propósitos que busca atingir,
visando tornar mais produtiva a utilização da sala de aula e das dependências
afins para demais atividades, pois estão contemplados: prática jurídica, estágio
curricular, estágio supervisionado, monitorias, elaboração de trabalho de
conclusão de curso e defesa, vinculando ensino, pesquisa e extensão.
Tais estratégias devem capacitar os alunos a utilizar os conhecimentos
adquiridos no universo do Direito, na legislação e normas afins, relacionando-
os e aplicando-os à realidade, de modo adequado, avaliando as situações
provenientes da multiplicidade dos conflitos entre o fato e a norma, através de
vivência do fenômeno, por meio da simulação e de casos concretos explorados
71
no estágio e na prática jurídica, demonstrando senso crítico e habilidade
intelectual, com o resultado da sequência, continuidade e regularidade no
processo de ensino-aprendizagem e da integração entre teoria e prática das
atividades oferecidas pelo Curso.
Devemos esclarecer a magnitude do Projeto Pedagógico de um curso,
porque é através de seu direcionamento que serão definidos o princípio maior
da formação do profissional que a Instituição irá formar. Será o diferencial que
particularizará o ensino, vindo ao encontro das necessidades e expectativas da
sociedade.
A Instituição, através do Projeto Pedagógico irá demonstrar o seu
diferencial. Indiscutível a necessidade de conhecimentos didático-pedagógicos
para ministrar aulas e dinamizar a aprendizagem, sendo imprescindível à
elaboração de plano de curso, que permite ao docente refletir sobre sua práxis
e sobre a corrente pedagógica que o norteia.
Por toda essa reflexão considera-se de muita responsabilidade a
atuação do professor no ensino de Direito, razão pela qual, foram selecionados
docentes vocacionados e com experiência didático-pedagógica.
3.2 Organização Curricular do Curso de Direito
O currículo proposto leva em conta os objetivos do curso e possui a
perspectiva de realizar dois propósitos: a formação técnica no campo do Direito
e a formação para a cidadania e a autonomia intelectual. Considerando a
filosofia educacional da mantenedora, é natural que sejam reforçados os
aspectos do curso que privilegiam a formação cidadã, sem descuidar dos
aspectos individuais e menos coletivos da existência humana, que devem ser
contextualizados em relação à estrutura política, social e econômica da cidade,
do estado e do país.
Nesse sentido, pode-se dizer que as matérias que compõem a grade
curricular preparam o aluno para, nas atividades complementares, de extensão
72
e de estágio supervisionado realizarem a prática que propiciará as situações
cotidianas nas quais o futuro profissional irá se deparar com a oportunidade de
utilizar as habilidades e competências desenvolvidas em sala de aula.
A competência para leitura, compreensão e elaboração de textos, atos e
documentos jurídicos ou normativos, com a devida utilização das normas
técnico-jurídicas é desenvolvida durante todo o curso. A cada disciplina de
conteúdo conceitual e nas atividades práticas simuladas e reais os alunos são
levados à leitura de textos e artigos e à elaboração de resumos e pareceres
dentro das normas técnico-jurídicas.
A habilidade de interpretação e aplicação do Direito é fomentada na
construção do conhecimento a partir das disciplinas do Eixo de Formação
Fundamental e vão se consolidando nas disciplinas do Eixo de Formação
Específica e do Eixo de Formação Prática.
É estimulada a correta utilização de raciocínio jurídico, de argumentação,
de persuasão e de reflexão crítica sempre sustentada na Ciência do Direito e
na utilização adequada da terminologia, amparada em uma crítica reflexiva que
perpassa a atuação dos docentes em cada atividade busca contextualizar os
alunos na compreensão interdisciplinar do fenômeno jurídico e das
transformações sociais com consciência dos problemas de seu tempo e de seu
espaço.
3.2.1 Coerência do currículo
A formação fundamental do aluno está concentrada, em seu aspecto
conceitual, nos três primeiros semestres do curso, mas perpassa todo o curso.
A formação profissional é uma atividade constante desde o 1º semestre,
realizada nos 10 semestres letivos e acompanhada de uma formação prática a
partir do 6º semestre, com as orientações nas Atividades Complementares, as
práticas do Estágio Profissional supervisionado (a partir do 7º Semestre) e as
73
disciplinas de Prática Jurídica Contemporânea, existentes nos dois últimos
Semestres do curso.
O trabalho de conclusão de curso, aspecto fundamental desse último
eixo de formação, é realizado no oitavo e nono semestres, tomando por base o
conhecimento apreendido ao longo dos 7 (sete) semestres anteriores. E as
atividades complementares permeiam a matriz curricular em sua totalidade, por
meio das ações e práticas implementadas pelo UNISAL e aquelas realizadas
pelos alunos e reconhecidas como importantes para sua formação pelo
Colegiado.
3.2.2 Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso
A metodologia de ensino é pautada no conhecimento sensível do
receptor da prática pedagógica, ou seja, o aluno do curso. O corpo docente,
neste sentido, é bastante sensível à necessidade de adoção de metodologias e
atividades que o motivem para que o aluno efetivamente obtenha a formação
almejada.
As dificuldades metodológicas de ensino estão relacionadas a três
problemas fundamentais, que se articulam entre si: (a) heterogeneidade dos
alunos que compõem as turmas, havendo disparidade de conhecimento entre
eles; (b) defasagem de parte dos alunos com relação aos conteúdos do ensino
médio, que tem por consequência um deficiente domínio da linguagem e da
capacidade de elaborar raciocínios abstratos; e (c) a pouca ou nenhuma
disponibilidade de tempo para estudo e leitura de uma parcela dos discentes.
A heterogeneidade das turmas gera a necessidade de adequar as
dinâmicas e estratégias metodológicas de modo a atingir a maior parte dos
alunos, no sentido de garantir o aproveitamento adequado das atividades
ministradas e do conteúdo programático desenvolvido.
Não existe um procedimento padrão para solucionar esse impasse
metodológico e as alternativas variam de acordo com as estratégias e estilo de
cada professor e as características de cada turma.
74
Busca-se, então, a utilização de estratégias variadas que abrangem:
palestras, estudos em grupos, visitas técnicas, seminários, pesquisas na
biblioteca e via internet, prática simulada e prática real, atuação nos grupos de
projetos de pesquisa associados ao Curso de Direito e nas atividades de
Extensão propostas pelo UNISAL e participação nas Atividades
Complementares.
3.3 A organização da Matriz Curricular do curso de Direito
O UNISAL entende que uma organização curricular se produz a partir
das ações de todo o corpo social nos processos educativos da instituição.
Entende ainda que os critérios de seleção e organização dos referenciais de
conhecimentos, metodologias, atitudes e valores devem estar fundamentados
no Projeto Político Institucional - PPI e consagrado como Meta no Plano de
Desenvolvimento Institucional.
Desse modo, cada curso do UNISAL tem clareza quanto a suas
prioridades, e estabelece com coerência suas estratégias de trabalho. Por meio
da redação de um Projeto Político-Pedagógico, cada curso apresenta
publicamente os seus princípios norteadores, contribuindo para que suas
atividades sejam organizadas dentro de orientações coerentes e
fundamentadas.
A matriz curricular de um curso é parte integrante de um Projeto Político-
Pedagógico. Sua construção é ser compreendida não como enumeração de
disciplinas, mas como estabelecimento de um campo de questionamento de
temas relevantes, propício ao amadurecimento intelectual e motivador para a
prática profissional. Sua sustentação depende não apenas de fidelidade à
legislação em vigor, mas também de um plano de desenvolvimento de
habilidades intelectuais e práticas, esperadas no perfil do egresso.
A racionalização da matriz curricular, no interior do Projeto Político-
Pedagógico de Curso, leva em conta os modos como as disciplinas se
relacionam entre si, e o papel dessas relações para chegar ao perfil de
75
egresso. São utilizados recursos como a atribuição de carga horária a
atividades de iniciativa dos alunos, ou elaboradas pelos respectivos colegiados,
a serem contabilizadas na parte flexível dos currículos e a elaboração de
projetos de ensino, destinados à articulação entre diferentes disciplinas, de
acordo com as normas institucionais vigentes.
As conexões entre ensino, extensão e pesquisa, capazes de tornar o
processo de formação mais produtivo, ocorrem por iniciativa tanto de
professores como de alunos. No processo de formação, alunos e professores
são responsáveis pelos resultados. Ambos devem estar atentos à realidade
externa, sendo hábeis para observar as demandas por ela colocadas. Cada
vez mais, problemas sociais, econômicos e culturais que repercutem na prática
do cotidiano devem ser considerados na vivência acadêmica diária e nas
relações estabelecidas no processo de ensino e aprendizagem.
A construção do Projeto Pedagógico é um constante convite à reflexão,
focando, em particular, na área de Direito, a ação educacional numa
construção sobre a crítica da verdade, em contínuos questionamentos das
teorias e processos educacionais.
A elaboração desse trabalho tem por base a diferença de seus atores e a
busca de consenso sem receitas rígidas ou pré-concepções. Sua origem recai
sobre um novo paradigma que se apóia na busca da identificação de situações
problema, com as quais se lida diariamente, e nas relações dos alunos com
essas situações.
Com relação à organização didático-pedagógica, o Curso Superior de
Direito atende à filosofia institucional que elegeu como princípio norteador os
quatro pilares da educação do século XXI, descritos no Relatório Jacques
Delors, organizado em quatro eixos temáticos: aprender a aprender, aprender
a fazer, aprender a ser e aprender a conviver.
Vale aqui destacar o compromisso do curso com a formação para lidar
com as grandes tensões contemporâneas da cultura universal e local, da
tradição e do efêmero, da produtividade e escassez, da democracia e dos
movimentos de segregação, da evolução da ciência e degradação do meio
76
ambiente, pois tais áreas exigem um posicionamento jurídico até que sejam
pacificadas.
Para isso, são oferecidos ao acadêmico programas/projetos/atividades
que possibilitam o desenvolvimento de capacidades para tornar-se um
integrante ativo, com contribuições para o grupo em que esteja inserido, pois o
ambiente acadêmico é um laboratório para a aprendizagem que permite
interação e integração humana, com grandes possibilidades de
desenvolvimento de habilidades de comunicação, relação interpessoal e
consciência da importância do seu papel na sociedade e do trabalho coletivo.
A autonomia universitária inscrita na Constituição de 1988 tornou
possível a superação de um modelo educacional impositivo. Na sequência
desse esforço, aprovou-se a nova LDB, em que aparece reiteradamente o
princípio de autonomia e desdobramento de seus reflexos nas várias
dimensões da vida acadêmica.
Dessa forma, o processo ensino-aprendizagem constitui-se um meio
para a transformação social e uma forma de instrumentalizar os educandos
para o pleno exercício da cidadania, comprometidos com a transformação da
sociedade.
Cumpre observar então que, ao se enfatizar a autonomia acadêmica
como uma qualidade resultante da liberdade dada às IES, a flexibilidade
curricular e pedagógica aparece como contraponto daquela tradição normativa
autoritária do Estado aos currículos sedimentados na ótica dos interesses de
corporações profissionais.
Nessa perspectiva, a pluralidade e a diversidade, resultantes das
múltiplas experiências, são percebidas como fatores de enriquecimento e
dinamização do sistema de aprendizado. Desse modo, medidas por um
necessário processo de avaliação permanente do curso permitem que se
possam acompanhar as constantes transformações da realidade, mantendo-se,
ainda, em consonância com os mais amplos interesses sociais.
Na tentativa de elaborar-se um currículo embasado nessas experiências,
destacamos: a permeabilidade às transformações; a interdisciplinaridade; a
77
formação integrada à realidade social; a necessidade de uma educação
continuada; o incentivo à pesquisa científica; e a articulação entre teoria e
prática.
Na compreensão de que o ensino na Universidade não pode ser
baseado no enfoque unicamente disciplinar e sequencial, a partir de uma
hierarquização de conteúdos, quando a realidade se apresenta como uma
multiplicidade interdependente, o ensino da Direito não pode ser confinado aos
limites da sala de aula. O processo de construção do saber, na verdade, ocorre
a partir da reflexão sobre os fundamentos do conhecimento, mediada pela
permanente interação com a realidade, resultante das experiências vivenciadas
pelos alunos. Indubitavelmente, eles são o núcleo do projeto curricular. Dessa
forma, a flexibilidade desponta como indispensável à estruturação curricular e
assegura a efetivação de um projeto de ensino de qualidade.
Baseados nos fundamentos: ético e políticos, epistemológicos e
pedagógicos do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), a estrutura
curricular deve ser objeto de elaboração coletiva e desenvolvida pelo conjunto
do corpo docente, contextualizando a situação sócio-econômica e sócio-política
da região, bem como os parâmetros nacionais instituídos para os cursos de
Direito.
78
Período
Disciplinas /
Atividades de Ensino –
Aprendizagem
CARGA HORÁRIA
Disciplinas
TCC Estági
o
Atividades
Complementare
s
Total Teóric
a Prática Subtotal
1º
Antropologia Religiosa I 40 40 40
Direito Penal I 40 40 40
Economia 40 40 40
Língua Portuguesa 40 40 40
Linguagem Jurídica 40 40 40
Teoria Geral do Direito 80 80 80
Teoria Geral do Direito Civil I 80 80 80
Atividades Complementares I 20 20
Subtotal 360 0 360 0 0 20 380
2º
Antropologia Religiosa II 40 40 40
Direito Penal II 80 80 80
Hermenêutica Jurídica 40 40 40
História do Direito 40 40 40
Metodologia Científica 40 40 40
Teoria Geral do Direito Civil II 80 80 80
Teoria Geral do Estado e
Ciência Política 40 40 40
Atividades Complementares II 20 20
Subtotal 360 0 360 0 0 20 380
79
3º
Direito Civil I 80 80 80
Direito Constitucional I 80 80 80
Direito Penal III 80 80 80
Filosofia 40 40 40
Sociologia Geral e Jurídica 40 40 40
Teoria Geral do Processo 40 40 40
Atividades Complementares III 20 20
Subtotal 360 0 360 0 0 20 380
4º
Direito Civil II 80 80 80
Direito Constitucional II 80 80 80
Direito Penal IV 40 40 40
Direito Processual Civil I 80 80 80
Filosofia do Direito 40 40 40
Psicologia aplicada ao Direito 40 40 40
Atividades Complementares IV 20 20
Subtotal 360 0 360 0 0 20 380
5º
Direito Administrativo I 40 40 40
Direito Civil III 80 80 80
Direito Constitucional III 40 40 40
Direito Difusos e Coletivos e os
Direitos da Criança e
Adolescente
40 40 40
Direito do Trabalho I 40 40 40
Direito Penal V 40 40 40
Direito Processual Civil II 80 80 80
Atividades Complementares V 20 20
Subtotal 360 0 360 0 0 20 380
80
6º
Direito Administrativo II 40 40 40
Direito Civil IV 80 80 80
Direito Constitucional IV 40 40 40
Direito do Consumidor 40 40 40
Direito do Trabalho II 40 40 40
Direito Penal VI 40 40 40
Direito Processual Civil III 80 80 80
Atividades Complementares VI 20 20
Subtotal 360 0 360 0 0 20 380
7º
Direito Ambiental 40 40 40
Direito Civil V 40 40 40
Direito Tributário I 40 40 40
Direito Empresarial I 40 40 80
Direito Previdenciário 40 40 40
Direito Processual Civil IV 40 40 40
Direito Processual do Trabalho
I 40 40 40
Direito Processual Penal I 40 40 40
Monografia Jurídica 40 40 40
Atividades Complementares
VII 20 20
Subtotal 360 0 360 0 0 20 380
81
8º
Contabilidade I 40 40 40
Direito Civil VI 40 40 40
Direito Empresarial II 40 40 40
Direito Empresarial III 40 40 40
Direito Internacional Público 40 40 40
Direito Processual Civil V 40 40 40
Direito Processual do Trabalho
II 40 40 40
Direito Processual Penal II 40 40 40
Direito Tributário II 40 40 40
TCC I 40 40
Atividades Complementares
VIII 20 20
Subtotal 360 0 360 0 0 20 420
9º
Direito Aduaneiro
40
40
40
Contabilidade II 40 40 40
Direito Civil VII 40 40 40
Direito Empresarial IV 40 40 40
Direito Internacional Privado e
Comércio Internacional 40 40 40
Direito Processual Civil VI 40 40 40
Direito Processual Penal III 40 40 40
Prática Jurídica
Contemporânea Penal 40 40 40
Temas Emergentes I 40 40 40
TCC II 40 40
Atividades Complementares IX 20 20
Subtotal 360 40 320 40 0 20 420
82
10º
Cálculos Jurídicos Trabalhistas
e Previdenciários 40 40 40
Direito Civil VIII 40 40 40
Direito Desportivo 40 40 40
Ética Geral e Jurídica 40 40 40
Direito Processual Civil VII 40 40 40
Direito Processual Penal IV 40 40 40
Prática Jurídica
Contemporânea Cível 40 40 40
Prática Jurídica
Contemporânea Constitucional
e Tributária
40 40 40
Temas Emergentes II/LIBRAS 40 40 40
Atividades Complementares X 20 20
Subtotal 360 160 200 40 0 20 380
Estágio Supervisionado 300
Total Geral 3600 200 3400 80 300 200 4180
83
3.4 Ementas das disciplinas
1º Semestre
ANTROPOLOGIA RELIGIOSA I Carga horária: 40 horas-aula Ementa
A disciplina aborda o ser humano como ser histórico e cultural, sua relação com a cultura e com a transcendência; prioriza a questão da natureza humana e o fenômeno religioso presente em todas as culturas e sociedades humanas, oferecendo ao aluno uma formação humanista como referência teórica para atuação profissional.
Objetivos
Promover uma formação humanista como referência teórica para atuação
profissional, visando às questões antropológicas, éticas e sociais, tendo como
referência a proposta pedagógica salesiana. Identificar as bases conceituais da
religião e suas implicações nos âmbitos individual, social, político, econômico,
de modo a construir novos saberes acerca do assunto.
Bibliografia básica
ALVES, Rubem. O que é religião? 11. ed. São Paulo: Loyola, 2010. CROATTO, José Severino. As linguagens da experiência religiosa. São Paulo: Paulinas, 2001. KÜNG, Hans. Religiões do mundo: em busca de pontos comuns. São Paulo: Verus, 2004. Bibliografia complementar GAARDER, J.; HELLERN, V.; NOTAKER, H. O livro das religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000. CRUZ, Eduardo Rodrigues da. A persistência dos deuses: religião, cultura e natureza. São Paulo: UNESP, 2004.
84
DIREITO PENAL I Carga horária: 40 horas-aula Ementa
Os temas desenvolvidos pela disciplina são: Estudo introdutório do Direito
Penal – História, principais escolas e princípios teóricos básicos. Da aplicação
da lei penal no tempo e no espaço.
Objetivos
Proporcionar ao discente a compreensão do desenvolvimento do sistema penal
como controle social formal, suas missões em um Estado Democrático de
Direito fulcrado na dignidade da pessoa humana, e sua relação com as demais
Ciências Sociais Aplicadas. Identificar os princípios constitucionalizados e não
constitucionalizados garantidores do Direito Penal, através da leitura
interdisciplinar (Fundamentos das Ciências Sociais, Introdução do Estudo do
Direto, Ciência Política, Direito Constitucional e demais ciências criminais);
Demonstrar a aplicabilidade das Normas jurídico-penais no tempo e no espaço
e suas limitações constitucionais.
Bibliografia básica
BITENCOURT, C. R. Tratado de Direito Penal – Parte Geral. v.1. 14. ed. São
Paulo: Saraiva, 2009.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. v.1. São Paulo: Saraiva, 2010.
COSTA JR., P. J. Curso de Direito Penal. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
Bibliografia complementar GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal - Parte Geral. v. 1. 12. ed. Niterói/RJ : Ímpetus, 2010. ISHIDA, Válter Kenji. Curso de Direito Penal. Parte Geral e Parte Especial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. JESUS, D. E. Direito Penal: Parte Geral. 32. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. MIRABETE, J.F. Manual de Direito Penal. v. 1. São Paulo: Atlas, 2011.
85
ECONOMIA Carga horária: 40 horas-aula
Ementa
A disciplina focaliza: Conceitos básicos relativos à economia e à natureza do
econômico. As grandes divisões da ciência econômica. Introdução à
macroeconomia (o Produto e a Renda Nacional, a economia monetária).
Noções de economia internacional e sua influência no âmbito interno. Política
econômica. O Mercado Financeiro. Introdução à microeconomia (a procura, a
oferta e os regimes de mercado). As falhas do mercado. Fatores que afetam a
microeconomia.
Objetivos
Possibilitar ao aluno de Direito o reconhecimento de um instrumental básico de
entendimento dos fenômenos econômicos que atingem a todos no dia a dia e
que influenciam as relações entre direito e economia. Ampliar o conhecimento
e a compreensão por parte dos alunos dos condicionantes econômicos da
sociedade que servirão com os profissionais do Direito, estimulando o seu
senso crítico e sua capacidade de análise, interpretação e aplicação dos
conceitos macroeconômicos e microeconômicos.
Bibliografia básica
CARDOSO, Eliana A. Economia brasileira ao alcance de todos. Brasiliense,
17. ed., 1996.
PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de.
Manual de economia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; GARCIA, Manuel E.
Fundamentos de Economia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
Bibliografia complementar CAMARGO, José Márcio. Distribuição de renda no Brasil. 2. ed. São Paulo:
Paz e Terra, 2000.
86
DICKEN, Peter. Mudança global: mapeando as novas fronteiras da
economia mundial. Porto Alegre: Bookman, 2010.
FURTADO, Milton Braga. Síntese da economia brasileira. 7. ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos Científicos, , 2000.
ROSSETI, José Paschoal. Introdução à Economia. 20. ed. São Paulo: Atlas,
2003.
MCCREADE, Karen. A riqueza das nações. São Paulo: Saraiva, 2010.
LÍNGUA PORTUGUESA Carga horária: 40 horas-aula Ementa
O enfoque da disciplina está no uso adequado da Língua Portuguesa em sua
vertente denominada língua culta ou norma padrão. A disciplina é
imprescindível para o efetivo acompanhamento do Curso pelo discente, uma
vez que o pleno domínio da Língua Portuguesa é condição indispensável para
a competente leitura, interpretação e produção de textos na área acadêmica. A
abordagem dar-se-á através do estudo dos conteúdos necessários à
compreensão dos mais variados gêneros com o intuito de instrumentalizar o
aluno para o domínio das especificidades de textos dissertativo-
argumentativos. Além destes, outro aspecto contemplado pela disciplina é o
Novo Acordo Ortográfico.
Objetivos Desenvolver a competência dos estudantes no emprego da língua portuguesa
tanto no que se refere à leitura de textos como à prática de produções escritas.
Possibilitar ao estudante o desenvolvimento de sua competência para leituras
analíticas e escritas reflexivas. Habilitar o discente a integrar leitura e escrita,
no processo de produção textual, tanto no âmbito social quanto no acadêmico.
Oferecer condições para que o aluno amplie suas capacidades de leitura,
análise e produção de textos dissertativo-argumentativos com o intuito de
atender às exigências profissionais e sociais.
Bibliografia básica
87
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português
contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.
MEDEIROS, João Bosco. Português Forense – Língua Portuguesa para curso
de Direito. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MOYSÉS, C.A. Língua Portuguesa: atividades de leitura e produção de
textos. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
Bibliografia complementar
MATTOS, José Miguel de; BRITO, Eliana Vianna. Língua Portuguesa no
Ensino Superior – Leitura, produção textual e análise linguística. Cabral
Editora Universitária, 2009
LUFT, Celso Pedro. Dicionário prático de regência verbal. 8. ed. São Paulo:
Ática, 1999.
______. Dicionário prático de regência nominal. 4. ed. São Paulo: Ática,
1999.
OTHON, M. Garcia. Comunicação em prosa moderna. 27. ed. Rio de
Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2011.
LINGUAGEM JURÍDICA Carga horária: 40 horas-aula
Ementa
A disciplina aborda estes temas: Distinção entre linguagem, língua e discurso.
A semiótica jurídica. Polissemia: as dimensões do sentido – paráfrases.
Argumentação: formas e técnicas de argumentação nas práticas jurídicas.
Argumentação e persuasão no campo da interpretação das leis. O sentido do
discurso jurídico. A unidade, a coerência, a consistência dos argumentos, o
nexo causal, a correção gramatical e paragrafação. Estilística Jurídica. Figuras
e Vícios de linguagem. Argumentos que fundam a realidade/lugares comuns.
Argumentos: a contrario sensu, analógico e de autoridade. Expressões latinas
utilizadas na linguagem jurídico-forense. Técnicas de expressão oral e retórica.
Objetivos
88
Destacando os conhecimentos já adquiridos em Língua Portuguesa, os
objetivos propostos para esta disciplina foram: direcionar os alunos para a
organização estrutural do discurso jurídico argumentativo; estudar a utilização
correta dos recursos lógicos e retóricos utilizados na produção do discurso
jurídico, nas dimensões sintático–semântica.
Bibliografia Básica
BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Linguagem jurídica. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2010.
HENRIQUES, Antonio. Prática da linguagem jurídica. São Paulo: Atlas, 2. ed,
1999.
PETRI, Maria José Constantino. Manual de linguagem jurídica. São Paulo: Saraiva, 2011. Bibliografia complementar ABREU, Antônio Suaréz. A arte de argumentar. 6. ed. São Paulo: Ateliê
Editorial, 2003.
CHALITA, Gabriel. A sedução do discurso. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
FAVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. 9. ed. São Paulo:
Ática, 2001.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 19. ed. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas, 2000.
TEORIA GERAL DO DIREITO Carga horária: 80 horas-aula
Ementa
A disciplina visa abordar os seguintes tópicos fundamentais: O Direito enquanto
Ciência (epistemologia jurídica); O Direito como Justo (axiologia Jurídica);
Direito enquanto norma (Teoria das Normas); Direito como faculdade (Teoria
dos Direitos Subjetivos). Princípios de Direito. Direito e Fato Social (Sociologia
Jurídica); Novos paradigmas emergentes (Direito como Argumentação);
Críticas contemporâneas (Teoria Tridimensional do Direito)
Objetivos
89
Propiciar ao aluno ingressante no curso de ciências jurídicas uma visão dos
principais princípios e paradigmas do direito, a saber: Direito como Ciência
(epistemologia jurídica); Direito como justo (axiologia jurídica); Direito como Lei
(Teoria da norma jurídica); Direito como Faculdade (Teoria dos Direitos
Subjetivos); Direito como Fato Social (sociologia jurídica); Paradigmas
emergentes (Direito como argumentação); Novos ramos do Direito e críticas
contemporâneas de forma a prepará-lo para o curso que se inicia.
Bibliografia básica KELLER, Vicente; BASTOS, Cleverson de. Aprendendo Lógica. Petrópolis,
RJ: Vozes, 1999.
FERRAZ JR., Tercio Sampaio. Introdução ao Estudo do direito. São Paulo:
Atlas, 1994.
MONTORO, André Franco. Introdução à Ciência do Direito. 25. ed. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2000.
Bibliografia complementar DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito. São Paulo: Saraiva, 2010. IHERING, Rudolf Von. A Luta pelo Direito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. KELSEN, Hans. O Problema da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 1993. REALE, Miguel. Teoria tridimensional do Direito. São Paulo: Saraiva, 1994. TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL I Carga horária: 80 horas-aula Ementa Estudando a Introdução ao Direito Civil, seu conceito, diferenciações, fontes e a unificação do direito privado, a disciplina direciona o aluno ao aprendizado efetivo de temas indispensáveis para a sua formação, tais como a História da Codificação, a inserção do Código Civil Brasileiro no contexto jurídico mundial e nacional, a Lei de Introdução ao Código Civil, as Pessoas naturais, as Pessoas Jurídicas, os Direitos de personalidade e o estudo dos Bens. Objetivos Preparar o aluno para o seu contato inicial com o Direito Civil, identificando-o e reconhecendo-o dentre os demais ramos do Direito, servindo de instrumento
90
para a construção de uma base fundamental para o avanço de seu conhecimento no mundo jurídico e trazendo os conhecimentos essenciais para a continuidade dos seus estudos. Bibliografia GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Parte Geral. v. 1. São
Paulo: Saraiva, 2011.
LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil: Teoria Geral do Direito
Civil.- v. 1. São Paulo: Saraiva, 2010.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral. v. 1. 9. ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
Bibliografia Complementar MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil – Parte Geral. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. NERY JUNIOR, Nelson ; NERY, Rosa Maria Barreto Borrielo de Andrade. Código Civil Anotado e Legislação Extravagante. São Paulo: RT, 2007. RIZZARDO, Arnaldo. Parte Geral do Código Civil. Rio de Janeiro: Editora
Forense, 2002.
WALD, Arnoldo. Direito Civil: Introdução e Parte Geral. São Paulo: Editora
Saraiva, 2003.
2º SEMESTRE
ANTROPOLOGIA RELIGIOSA II Carga horária: 40 horas-aula Ementa
A disciplina aprofunda as bases conceituais das maiores religiões conhecidas no mundo e suas implicações nos âmbitos individual, social, político e econômico nos séculos XX e XXI, além de enfocar as principais interfaces entre religião e direito; refletindo e aprofundando valores como diálogo, solidariedade e ética. Objetivos
91
Por meio dos conceitos e principiologia das religiões, conseguir identificar
coletiva e particularmente as influências das religiões no âmbito jurídico, social
e político, construindo um raciocínio questionador e pragmático. Discutir a
realidade e atualidade das grandes religiões no Brasil no mundo
contemporâneo, criando as bases para a formação de um profissional mais
tolerante, aberto ao diálogo e à alteridade.
Bibliografia Básica BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. 11. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. KÜNG, Hans. Religiões do mundo: em busca de pontos comuns. São Paulo: Verus, 2004. VASCONCELLOS, Pedro Lima. Fundamentalismos: matrizes, presenças e inquietações. São Paulo: Paulinas, 2010. Bibliografia Complementar GUERRERO, Silas. Novos movimentos religiosos: o quadro brasileiro. São Paulo: Paulinas, 2010. PIKAZA, Xabier. Violência e diálogo das religiões: um projeto de paz. São Paulo: Paulinas, 2010. MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. São Paulo: Loyola, 2000. SOARES, Afonso Maria Ligório; PASSOS, João Décio (Org.). Teologia e direito: o mandamento do amor e a meta da justiça. São Paulo: Paulinas, 2010. DIREITO PENAL II Carga horária: 80 horas-aula Ementa
É foco da disciplina: Estudo da Teoria do Crime e de todos os seus elementos
como forma de oferecer ao acadêmico o conhecimento da problemática da
aplicação das penas, permitindo o desenvolvimento geral e a percepção do
funcionamento da estrutura do sistema penal brasileiro.
92
Objetivos
O estudo e a análise das teorias que explicam o Crime tornam-se
extremamente importantes para o desenvolvimento da Ciência Penal. São
objetivos desta disciplina: oferecer a revisão e o aprofundamento dos institutos
referentes aos elementos componentes da estrutura dos tipos penais;
proporcionar a compreensão da aplicação Das Penas e de todos os demais
institutos agregados; identificar as hipóteses de Extinção da Punibilidade.
Bibliografia básica BITENCOURT, C. R. Tratado de Direito Penal – Parte Geral. v.1. 14. ed. São
Paulo: Saraiva, 2009.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. v.1. São Paulo: Saraiva, 2010.
COSTA JR., P. J. Curso de Direito Penal. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
Bibliografia complementar GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal - Parte Geral, v. 1, 12a. ed., Niterói/RJ: Ímpetus, 2010. ISHIDA, Válter Kenji. Curso de Direito Penal. Parte Geral e Parte Especial. 2a. ed., São Paulo - Atlas, 2010. JESUS, D. E. Direito Penal:Parte Geral, 32º ed., São Paulo:Saraiva, 2011. MIRABETE, J.F. Manual de Direito Penal – vol. 1. São Paulo: Atlas, 2011. HERMENÊUTICA JURÍDICA Carga horária: 40 horas-aula Ementa
É foco da disciplina neste Curso: Estudar a hermenêutica jurídica como ciência
e dogmática do direito. Apreender a função racionalizadora e social da
hermenêutica, apresentado os principais métodos de interpretação e as
consequências práticas do resultado da interpretação, mormente na
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Estudar a integração do direito -
modos e limites. analisar o papel da lógica, retórica e ideologia na aplicação do
direito.
93
Objetivos
Fornecer elementos para o aluno resolver eventuais conflitos entre normas
jurídicas ou eventuais lacunas no direito, fomentando críticas construtivas
quanto as interpretações constitucionais emanadas do Supremo Tribunal
Federal.
Bibliografia básica DINIZ, Maria Helena. Compêndio de introdução à ciência do direito. 17 ed.
São Paulo : Saraiva, 2005.
LIMONGI FRANÇA, Rubens. Hermenêutica jurídica. São Paulo : Saraiva,
1.999.
NUNES, Rizzato. Manual de Introdução ao estudo do direito. 6 ed. São
Paulo : Saraiva, 2.000.
Bibliografia Complementar BARROSO, Luis Roberto. Interpretação e aplicação da constituição. 2 ed. São Paulo : Saraiva, 1998. KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes, 1987. MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e aplicação do direito. Rio de Janeiro: Forense, 1999. MONTORO, André Franco. Introdução à ciência do direito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. REALE, Miguel. Lições preliminares do direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. HISTÓRIA DO DIREITO Carga horária: 40 horas-aula Ementa
O Curso de Noções de História do Direito funda-se no estudo e na reflexão
histórica do direito e das instituições jurídicas no Ocidente. O ponto de partida
cronológico é a formação da cidade-Estado democrática na Antiguidade grega
e, passo seguinte, na criação e evolução do Direito Romano. O foco da
disciplina concentra-se, a seguir, no estudo do Direito Medieval, no
desenvolvimento jurídico da Modernidade, no Direito português e, por fim, no
94
Direito brasileiro em suas diferentes fases. O enfoque de ensino desde Curso é
humanístico, ético e político.
Objetivos
Apresentar a evolução dos conceitos legais e das instituições jurídicas, desde a
Grécia Antiga até o atual ordenamento brasileiro; oferecer o panorama geral do
desenvolvimento do Direito no Ocidente; preparar os alunos para a pesquisa
acadêmica e para a atuação profissional como operadores do Direito. Deste
modo, busca a Compreensão da evolução histórica do Direito, do pensamento
jurídico, das instituições, conceitos e práticas legais antigas, modernas e
contemporâneas.
Bibliografia básica LOPES, J. R. L. O Direito na História: Lições Introdutórias. 2. ed. São Paulo:
Max Limonad, 2000.
NASCIMENTO, W. V. Lições de História do Direito. 13.ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2003.
WOLKMER, A. C. Fundamentos de História do Direito. 2.ed. Belo Horizonte:
Del Rey, 2007.
Bibliografia complementar AZEVEDO, L. C. Introdução à História do Direito. 3. ed. São Paulo: RT, 2010. BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 7. ed. São Paulo:
Malheiros, 1997.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos Direitos Humanos. São Paulo: Saraiva, 1999. CAENEGEM, R. C. Van. Uma Introdução Histórica ao Direito Privado. São Paulo: Martins Fontes, 2000. KLABIN, A. A. L. História Geral do Direito. São Paulo: RT, 2004. PINSKY, Jaime; PINSKY Bassanezi. História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2003.
95
METODOLOGIA CIENTÍFICA Carga horária: 40 horas-aula Ementa
Esta disciplina visa proporcionar maior contato do aluno com o discurso e a
produção científica, estimular seu interesse para a pesquisa e capacitá-lo para
a elaboração de trabalhos de produção e de divulgação científica.
Objetivos
Proporcionar ao aluno um contato mais próximo com o discurso científico, com
vistas a estimular-lhe o interesse e a capacitá-lo para a apreensão, produção e
divulgação do conhecimento científico. Espera-se que, ao final do curso, o
aluno seja capaz de: empregar estratégias de leitura, de análise e de síntese
de textos científicos; identificar os tipos de métodos e de técnicas científicas;
compreender a tarefa de levantamento bibliográfico para um trabalho de
pesquisa; aplicar conceitos e normas para a elaboração de trabalhos de
produção e de divulgação científica.
Bibliografia básica GONÇALVES, H. de Abreu. Manual de artigos científicos. São Paulo: Editora
Avercamp, 2004.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do
Trabalho Científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1992.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa:
planejamento e execução de pesquisas, amostragem e técnicas de pesquisas,
elaboração, análise.7. ed. 2008.
Bibliografia complementar FRANCO, M.L.P.B. Análise do conteúdo. Brasília: Plano Editora, 2003. (Série
pesquisa em educação).
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo :
Atlas, 2002.
GONÇALVES, H. de Abreu. Manual de projetos de pesquisa científica: inclui
exercício prático. São Paulo: Editora Avercamp, 2003.
96
MEDEIROS, J.B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL II Carga horária: 80 horas-aula Ementa Dos fatos jurídicos. Fato natural e fato jurídico. Ato jurídico. Ato jurídico em
sentido estrito. Ato-fato jurídico. Negócio jurídico. Elementos do negócio
jurídico. Classificação. Plano de existência do negócio jurídico. Manifestação
da vontade. Agente. Forma. Objeto. Causa do negócio jurídico. Plano de
validade do negócio jurídico. Requisitos de validade. Dos defeitos do negócio
jurídico. Erro. Dolo. Coação. Estado de perigo. Lesão. Simulação. Fraude
contra credores. Invalidade do negócio jurídico. Nulidade, anulabilidade e
inexistência. Representação. Plano de eficácia do negócio jurídico. Condição,
termo e encargo. Prova. Atos lícitos e ilícitos. Responsabilidade civil: conceitos,
classificação, pressupostos. Atos lesivos não considerados ilícitos: legítima
defesa, exercício regular e abuso de direito, estado de necessidade. Prescrição
e decadência.
Objetivos Preparar o aluno para o seu contato inicial com o Direito Civil, especialmente a
Teoria do Negócio Jurídico, identificando-o e reconhecendo-o dentre os demais
ramos do Direito, servindo, deste modo, de instrumento a uma construção de
uma base fundamental para o avanço de seu conhecimento no mundo jurídico,
nas diversas áreas do direito privado.
Bibliografia básica GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Parte Geral - vol. 1.
São Paulo: Saraiva, 2011.
LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil: Teoria Geral do Direito
Civil - vol. 1. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral - vol. 1. 9ª ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
97
Bibliografia complementar MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil – Parte Geral. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. NERY JUNIOR, Nelson; NERY Rosa Maria Barreto Borrielo de Andrade. Código Civil Anotado e Legislação Extravagante. São Paulo: RT, 2007. RIZZARDO, Arnaldo. Parte Geral do Código Civil. Rio de Janeiro: Editora
Forense, 2002.
WALD, Arnoldo. Direito Civil: Introdução e Parte Geral. São Paulo: Editora
Saraiva, 2003.
TEORIA GERAL DO ESTADO E CIÊNCIA POLÍTICA Carga horária: 40 horas-aula Ementa
A disciplina volta-se para os seguintes estudos: Noção, objeto, e métodos da
Teoria Geral do Estado e da Ciência Política. Origem da Sociedade. Elementos
Característicos da Sociedade. O Estado: teses de origem e formação. Evolução
Histórica. Elementos Essenciais do Estado. Estado, Direito e Política. Estado e
Governo. Estado Moderno. Sufrágio universal. Sistemas eleitorais. Estado
Constitucional. Separação dos Poderes. Formas de Governo. A Declaração
dos Direitos. Normas de Direitos Humanos. Intervenções do Estado. Estado
Socialista. Capitalismo de Estado. Problemas do Estado contemporâneo.
Objetivos
Em se tratando de disciplina de síntese e propedêutica, pretende-se
proporcionar ao aluno do curso de Ciências Jurídicas, o estudo dos principais
elementos constitutivos da sociedade, do Estado, das relações entre Estado e
Cidadão, Estado e Política, Estado e Governo, e Formas de Governo,
proporcionando-lhe, assim, mais do que o conhecimento desses tópicos, mas
também o desenvolvimento de um senso crítico das ciências políticas, de forma
que este possa ser aplicado nos problemas que cercam o Estado
Contemporâneo.
Bibliografia básica BONAVIDES, Paulo. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Malheiros, 2010
98
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 30. ed.
São Paulo: Saraiva, 2011.
MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2010.
Bibliografia complementar
AZAMBUJA, Darcy. Teoria Geral do Estado. Rio de Janeiro: Editora Globo, 2008. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Teoria do Estado e Ciência Política. São Paulo: Saraiva, 1999. DE CICCO, Claudio. Teoria Geral do Estado e Ciência Política. São Paulo: RT, 2011. MAQUIAVEL. O Príncipe. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 2009. REALE, Miguel. Teoria do Direito e do Estado. São Paulo: Saraiva, 2000.
3º SEMESTRE DIREITO CIVIL I Carga horária: 80 horas-aula Ementa
Esta disciplina identifica ao aluno a evolução histórica do direito obrigacional,
trazendo elementos indispensáveis para a sua identificação dentro do
ordenamento jurídico contemporâneo, como o estudo de sua conceituação,
suas modalidades, a importância do direito obrigacional no mundo atual, as
fontes das obrigações, a estrutura da obrigação e a diferença entre direito real
e direito obrigacional. De igual sorte, o acadêmico identificará as obrigações
quanto ao tipo de vínculo, quanto ao objeto, os elementos acidentais nas
obrigações e os efeitos das obrigações, identificando, ainda, as formas de
extinção e transmissão das obrigações.
Objetivos
Preparar o aluno para o conhecimento e identificação do Direito das
Obrigações, servindo de instrumento para uma interligação entre as disciplinas,
bem como solucionar os problemas e fatos jurídicos havidos dentro do próprio
conteúdo programático, desenvolvendo, assim, por meio do conhecimento da
99
teoria e da prática, condições de conhecimento para a realidade profissional
que irá enfrentar na coletividade.
Bibliografia básica
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral das
Obrigações. v. 2. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil. v.2. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2010.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil. v. 2. São Paulo: Atlas, 2008.
Bibliografia complementar
AZEVEDO, Álvaro Villaça. Teoria Geral das Obrigações. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2002.
GOMES, Orlando. Obrigações. Rio de Janeiro: Forense, 2000.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro – Teoria geral das
obrigações. São Paulo: Saraiva, 2007.
NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borrielo de Andrade. Código Civil Anotado e Legislação Extravagante. São Paulo: RT, 2007. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Teoria Geral das
Obrigações. v. 2. Rio de Janeiro: Forense, 2010.
DIREITO CONSTITUCIONAL I Carga horária: 80 horas-aula Ementa
Os estudos desta disciplina focalizam estes temas: Do Direito Constitucional.
Constituição: conceito, objeto e elementos. Classificação das Constituições.
Constitucionalismo. Histórico das constituições brasileiras. Poder Constituinte.
Normas Constitucionais. interpretação das normas constitucionais. Princípios
fundamentais. Supremacia da constituição. Controle de constitucionalidade.
100
Objetivos
Apresentar aos alunos a teoria geral do direito constitucional, com ênfase na
importância e elementos estruturais de uma Constituição; constitucionalismo
global e pátrio; ainda, os princípios fundamentais da Constituição Federal de
1988 e formas de defesa (controle).
Bibliografia básica
BITTENCOURT, Marcus Vinícius Correa. Curso de Direito Constitucional. 2
Ed. São Paulo: Forum, 2008.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. São Paulo: Celso
Bastos Editor, 2002.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 17. ed. São
Paulo: Malheiros, 2000.
Bibliografia complementar
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 22. ed. São Paulo: Malheiros, 2008. MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 23.ed. São Paulo: Atlas, 2008. NERY, Rosa Maria de Andrade; NERY JUNIOR, Nelson. Constituição Federal Comentada. São Paulo: RT, 2009. TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. DIREITO PENAL III Carga horária: 80 horas-aula Ementa
O foco desta disciplina está voltado para: Estudo sistematizado do "sursis",
livramento condicional e medida de segurança, bem como das causas de
extinção da punibilidade a luz do código penal e da lei das execuções penais.
Estudo dos crimes contra a pessoa, com ênfase nos crimes contra a vida,
contra a honra e contra a liberdade individual.
101
Objetivos
Adquirir compreensão geral e panorâmica do "sursis" e livramento condicional
como formas do cumprimento de pena, estudando as principais causas de
extinção da punibilidade previstas no código penal e na lei das execuções
penais. Compreender a realidade prisional brasileira a luz da lei das execuções
penais. Analisar, criticamente, os tipos penais relacionados aos crimes contra
as pessoas, principalmente contra a vida, honra e liberdade individual.
Bibliografia básica
BITENCOURT, C. R. Tratado de Direito Penal – Parte Geral. v.2. 10. ed. São
Paulo: Saraiva, 2010.
CAPEZ, F. Curso de direito penal:parte geral (art. 1º a 120 do CP). 14. ed.
São Paulo: Saraiva,2010.
GRECO, R. Curso de direito penal:parte geral. 12 ed. Rio de Janeiro:
Impetus, 2010
Bibliografia complementar
DELMANTO, C. Código penal comentado. 7. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2007. BARBOSA, Edno Luciano. Lições de Direito Penal V 1 e V. 2. São Paulo: AB, 1999. ISHIDA, V. K. Curso de direito penal. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. JESUS, D. E. Direito penal: parte geral. 28. ed. São Paulo: Saraiva,2005. MIRABETE, J.F. Manual de Direito Penal. v. 2. São Paulo: Atlas, 2011. FILOSOFIA Carga horária: 40 horas-aula Ementa
Na disciplina, estudam-se estes temas: O surgimento da filosofia. Escolas e
correntes do pensamento filosófico. Pré Socráticos. Sofistas e a arte da
retórica. Filosofia Ática – a ética e a busca pela verdade. Escolas Helenísticas
e a questão da felicidade. Patrística e Escolástica. Renascimento e a ética de
finalidade. Filosofia Moderna – Empirismo e Racionalismo. Idealismo Alemão.
Iluminismo. Evolucionismo e Genealogia. Vertentes da Filosofia
102
Contemporânea. A filosofia no Brasil.
Objetivos
Proporcionar ao aluno de Ciências Jurídicas uma abordagem geral da Filosofia, através de uma perspectiva histórica, a qual possibilitará abordar as principais escolas e correntes filosóficas, assim como seus principais expoentes e ideias. Bibliografia básica CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática, 2003.
REALE. Miguel. Filosofia do direito. 20.ed.São Paulo: Saraiva, 2002.
REZENDE, Antonio. Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2010. Bibliografia complementar
DINIZ, Maria Helena. As lacunas do Direito.8.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
MORRISON, Wayne. Filosofia do Direito – Dos Gregos ao Pós-Modernismo.
São Paulo: Martins Fontes, 2006.
SÓFOCLES. Antígona. São Paulo: Ed. Paz e Terra.
SOCIOLOGIA GERAL E JURÍDICA Carga horária: 40 horas-aula Ementa
São temas de estudo da disciplina: Introdução à Sociologia Geral e Aplicada ao
Direito, enfatizando a compreensão e discussão de conceitos básicos que
fundamentam a Sociologia Clássica e a Sociologia Crítica e subsidiam o
conhecimento dos fenômenos relacionados à prática jurídica. A presente
disciplina, ministrada no 3º semestre do Curso, justifica-se por estabelecer a
relação entre o processo jurídico e a vida social onde ele ocorre. Nela, propõe-
se um referencial de natureza sociológica para que se possa estabelecer uma
“leitura do social”, imprescindível para o exercício das profissões da área
jurídica. Dentro dessa “leitura”, enfatizam-se os aspectos culturais e históricos
que devem balizar a atividade jurídica.
103
Objetivos
Após o cumprimento da carga horária da disciplina o(a) aluno(a) deverá:
perceber que as Ciências Sociais mostram que, em sua área de
conhecimento, as coisas nem sempre são o que parecem ser; diferenciar, em
termos de assuntos que abordem a realidade social, o enfoque científico, do
ensaístico e do meramente opinativo ou “achista”; capacitar-se para
estabelecer uma “leitura do social” consentânea com os projetos que irá
implantar e substituir o uso de linguagem de senso comum por outra de
fundamentação científica, na abordagem de questões sociais ligadas à área
jurídica; ter uma noção estrutural da realidade social brasileira contemporânea,
bem como de seus conflitos e questões fundamentais, sobretudo daquelas
ligadas ao processo jurídico; ter despertada uma cosmovisão do Direito de
caráter dinâmico e transformador, que envolva inclusive uma consciência
política; estar capacitado para a compreensão da disciplina Sociologia Aplicada
ao Direito, bem como relacionar os conhecimentos aprendidos com as demais
disciplinas; inteirar-se das grandes questões contemporâneas e suas relações
com o Direito.
Bibliografia básica BERGER, Peter I. Perspectivas sociológicas – uma visão humanista 29. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martin
Claret, 2003.
GRECO, Milton. Observatório social – Uma introdução ao estudo de
Sociologia. São Paulo: Iglu, 2010.
Bibliografia complementar
GUANABARA, Ricardo; Vladimyr Lombardo Jorge e Lier Pires Ferreira. Curso
de sociologia jurídica. São Paulo: Elsevier, 2010.
MARX, K e ENGELS. F. Obras escolhidas. São Paulo: Alfa-ômega.
SABADELLI, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica. São Paulo: RT, 2010.
SCURO NETO, Pedro. Sociologia geral e jurídica. São Paulo: Saraiva, 2009.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo.
104
TEORIA GERAL DO PROCESSO Carga horária: 40 horas-aula Ementa
O foco da disciplina volta-se para: Noções gerais sobre o direito processual
civil. Direito material e direito processual. Direito público e direito privado.
Evolução histórica do direito processual no país. Princípios gerais. Ação,
jurisdição, processo e procedimento. Teoria da ação. Pressupostos
processuais. Sujeitos do processo.
Objetivos
Capacitar o aluno para compreender os conceitos e princípios fundamentais do
direito processual civil, solidificando tais entendimentos, a fim de possibilitar o
futuro aprofundamento da matéria.
Bibliografia básica
BUENO, Cássio Scarpinella. Curso Sistematizado de Processo Civil. São Paulo: Saraiva, 2010. GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de Direito Processual Civil v.1. São Paulo: Saraiva, 2010. GRINOVER, Ada Pelegrini, DINAMARCO, Cândido Rangel; CINTRA, Antonio Carlos de Araújo. Teoria Geral do Processo. São Paulo: Malheiros, 2010. Bibliografia complementar
MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de direito processual civil: teoria geral do processo e processo de conhecimento. v.1. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007/2008, NERY JUNIOR, Nelson. Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante. São Paulo: RT, 2010. SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v.1. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. 48. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008, v. 1. WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil. v. 1. São Paulo: Rt, 2006.
105
4º SEMESTRE
DIREITO CIVIL II Carga horária: 80 horas-aula Ementa
Esta disciplina identifica ao aluno as obrigações e as espécies de
inadimplemento, estudando o inadimplemento absoluto e o relativo, nas esferas
contratual e extracontratual, desencadeando a necessidade de caracterização
das perdas e danos, juros, prisão civil, Cláusula Penal, arras confirmatórias e
penitenciais; como continuidade, para o perfeito entendimento, os atos
unilaterais, o locupletamento e a Responsabilidade Civil, em seus elementos,
espécies, excludentes e as diversas situações jurídicas do cotidiano são
individualizados pormenorizadamente.
Objetivos
Preparar o aluno para o conhecimento e identificação dos elementos integrantes da Responsabilidade Civil, servindo de instrumento para uma interligação entre as disciplinas, bem como solucionar os problemas e fatos jurídicos havidos dentro do próprio conteúdo programático, preparando o aluno para a realidade profissional. Bibliografia básica GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro – Responsabilidade
Civil. v. 5. São Paulo: Saraiva: 2011.
LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil – Obrigações e
Responsabilidade Civil. São Paulo: Saraiva, 2010.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil – Responsabilidade Civil. v. 5. São
Paulo: Atlas, 2011.
Bibliografia complementar AZEVEDO, Alvaro Villaça. Teoria Geral das Obrigações - Responsabilidade Civil. São Paulo: Atlas, 2008. DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro – Responsabilidade Civil. v. 5. São Paulo: Saraiva, 2011. GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. São Paulo: Saraiva, 2011.
106
GONÇALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade Civil. São Paulo: Saraiva, 2011. STOCO, Rui. Tratado. Tratado de Responsabilidade Civil – com comentários ao Código Civil de 2002. São Paulo: RT, 2007. DIREITO CONSTITUCIONAL II Carga horária: 80 horas-aula Ementa
São estudos da disciplina: Direitos e Garantias Fundamentais. Direitos e
deveres individuais e coletivos. Ações Constitucionais. Direitos sociais. Direitos
de nacionalidade. Direitos políticos.
Objetivos
Contextualizar os alunos na importância dos direitos fundamentais (elemento
limitativo da Constituição) no meio atual (do Estado social democrático de
direito): sua fundamentação, eficácia e aplicação; capacitar o aluno para
compreensão da teoria dos direitos fundamentais, a partir da análise de seus
institutos fundamentais, permitindo a vindicação de tutela embasada em
direitos fundamentais.
Bibliografia básica ARAUJO, Luiz Alberto David; NUNES JUNIOR, Vidal Serrano. Curso de Direito Constitucional. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 22. ed. São Paulo: Malheiros, 2008. MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2008. Bibliografia complementar BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. São Paulo: Celso
Bastos Editor, 2002.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. São
Paulo: Saraiva, 2010.
NERY, Rosa Maria de Andrade; NERY JUNIOR, Nelson. Constituição Federal Comentada. São Paulo: RT, 2009.
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TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. 5. ed. São Paulo:
Saraiva, 2007.
SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 2011. DIREITO PENAL IV Carga horária: 40 horas-aula Ementa
O foco da disciplina está voltado para estes conteúdos: Apresentação dos
fundamentos dos crimes contra a pessoa e contra o patrimônio. O estudo em
espécie dos principais crimes contra a pessoa e contra o patrimônio,
analisando as divergências doutrinárias e jurisprudenciais.
Objetivos
Estimular uma visão crítica e interdisciplinar do aluno sobre os crimes contra a
pessoa e contra o patrimônio; fomentar a pesquisa e discussão sobre tais
delitos.
Bibliografia básica BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte especial. v. 2. 8. ed. São Paulo - Saraiva, 2008. CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral (art. 1º a 120 do CP), 12. ed. São Paulo: Saraiva,2008. GRECO, R. Curso de direito penal: parte geral. 12. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2010. Bibliografia complementar
DELMANTO, C. Código penal comentado. 7. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2007. FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de Direito Penal – Parte Geral e Parte Especial. Rio de Janeiro: Forense: 2004. ISHIDA, V. K. Curso de direito penal. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. JESUS, D. E. Direito penal: parte geral. 28. ed. São Paulo: Saraiva,2005. MIRABETE, J.F. Manual de Direito Penal. v. 2. São Paulo: Atlas, 2011.
108
DIREITO PROCESSUAL CIVIL I Carga horária: 80 horas-aula Ementa
A disciplina aborda estes assuntos: Competência, conexão e continência. Atos
processuais: forma, tempo, lugar, prazos e sua contagem. Comunicação dos
atos processuais: cartas precatória, rogatória e de ordem, citação, intimação.
Litisconsórcio. Assistência. Intervenção de terceiros.
Objetivos
Esta disciplina visa: habilitar o aluno para a compreensão de institutos basilares
que compõem o processo civil brasileiro, tais como: os conceitos fundamentais
dos atos processuais, respectivos prazos e comunicação, possibilidade de
participação de outras pessoas em cada polo do processo, bem como a
formação e extinção do processo.
Bibliografia básica GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de direito processual civil: teoria geral e processo de conhecimento. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2007/2008. GRINOVER, Ada Pelegrini, DINAMARCO, Cândido Rangel; CINTRA, Antonio Carlos de Araújo. Teoria Geral do Processo. São Paulo: Malheiros, 2010. Bibliografia complementar BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil. São Paulo: Saraiva, 2007. SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v.1. 25 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. v. 1. 48 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008. WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil. v. 1. São Paulo: Rt, 2006.
109
FILOSOFIA DO DIREITO Carga horária: 40 horas-aula Ementa
Esta disciplina desenvolve estudos sobre: Empirismo e Racionalismo. O positivismo de Comte. Idealismo Alemão. Escola Histórica. Utilitarismo. Evolucionismo e Genealogia. O Direito transformado em Ciência: Jhering e Kelsen. Fenomenologia e Existencialismo. Vertentes da Filosofia Contemporânea.
Objetivos
Proporcionar ao aluno de Direito uma real aplicabilidade da ciência ao mundo
jurídico, contribuindo para a transformações de conceitos e surgimento de
ideias, proporcionando-lhe uma capacidade crítica pelo estudo da Filosofia do
Direito em uma análise relacionada com o cotidiano, de forma a fazer que o
pensamento e a problematização sejam utilizados em questões jurídicas.
Bibliografia básica
BOBBIO, Norberto. O Positivismo Jurídico. São Paulo: Ícone, 1996.
CRETELLA JÚNIOR, José. Curso de filosofia do direito. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004. REALE, Miguel. Filosofia do Direito. São Paulo: Saraiva, 2002.
Bibliografia complementar
ADEODATO, João Mauricio. Filosofia do Direito – Uma crítica à verdade na
ética e na ciência, através de um exame da ontologia de Nicolai Hartmann. 2.
ed. São Paulo, Saraiva, 2002.
KELSEN, Hans. O Problema da Justiça. São Paulo: Martins Fontes, 1998. MORRISON, Wayne. Filosofia do Direito – Dos Gregos ao Pós-Modernismo. São Paulo: Martins Fontes, 2006. REALE, Miguel. Teoria Tridimensional do Direito. São Paulo: Saraiva, 1994. RODRIGUES, Victor Gabriel. Curso de Argumentação jurídica. Campinas, SP: Ed. Apta. 2004.
110
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO Carga horária: 40 horas-aula Ementa
O foco da disciplina é estudar a Psicologia como ciência e suas interfaces com
o Direito. A Psicologia Jurídica como ferramenta de trabalho interdisciplinar, a
serviço da mediação entre o indivíduo, seus conflitos e as relações entre as
instituições jurídicas.
Objetivos
Levar o aluno a: Conhecer a Psicologia sob o ponto de vista científico;
compreender a construção da personalidade e do desenvolvimento psicológico,
comum a todas as pessoas; discutir os aspectos subjetivos que norteiam a
construção da estrutura familiar, assim como das condutas violentas e
delituosas.
Bibliografia básica MIRA e LÓPEZ, E., “Manual de Psicologia Jurídica”, 2. ed. Campinas, SP:
LZN Editora, 2005.
GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: LTC, 1988.
SHINE, Sidney (Org.). Avaliação psicológica e lei: adoção, vitimização,
separação conjugal, dano psíquico e outros temas. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2005.
Bibliografia complementar CAIRES, Maria A. de F. Psicologia Jurídica: implicações conceituais e aplicações práticas. São Paulo: Ed. Vetor, 2003. CASTRO,L. R.F. Disputa de guarda e visitas: no interesse dos pais ou dos filhos? São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. CRUZ, M. e RAMIREZ (Org.). O trabalho do psicólogo no campo jurídico. São Paulo: Casa do Psicólogo. FIORELLI, José Osmir; MANGINI, Rosana Cathya Ragazzoni. Psicologia jurídica. São Paulo: Atlas, 2010.
111
5º SEMESTRE
DIREITO ADMINISTRATIVO I Carga horária: 40 horas-aula
Ementa
Esta disciplina focaliza o estudo dos princípios fundamentais do Direito
Administrativo, fornecendo ao acadêmico conhecimentos introdutórios e
técnicos, que permitirão o desenvolvimento geral do que é o Direito
Administrativo, sua finalidade e no que consiste a Administração Pública.
Objetivos
O aluno deverá adquirir conhecimento teórico-prático da estrutura e
funcionamento dos órgãos da Administração Pública. Ainda o aluno deverá
desenvolver habilidades para o bom desempenho na carreira jurídica: analisar
com coerência os aspectos práticos da vida em sociedade. Saber distinguir o
Direito Administrativo dos demais ramos do Direito.
Bibliografia básica FIGUEIREDO, L.V. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2006. GASPARINI, D. Direito Administrativo. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. MEIRELLES, H.L. Direito Administrativo Brasileiro. 34. ed. São Paulo: Malheiros, 2004. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 23 ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
Bibliografia complementar ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. São Paulo: Método, 2011 BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. 16.
ed. São Paulo: Malheiros, 2006.
MELLO, Gustavo. Manual de Direito Administrativo. 8 ed. São Paulo:
Elsevier, 2014.
112
MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2010. DIREITO CIVIL III Carga horária: 80 horas-aula Ementa
Esta disciplina transmitirá ao aluno o conhecimento indispensável para
identificar e conhecer os contratos em geral, com especial atenção ao estudo
da Teoria geral dos contratos sua natureza jurídica e classificação, a
interpretação adequada e aplicação dos princípios fundamentais e das
diretrizes sob a ótica da Função social do contrato. De igual sorte, temáticas
como a Responsabilidade pré-contratual e formação dos contratos, a
Estipulação em favor de terceiro e promessa de fato de terceiro, os vícios
redibitórios e evicção, as formas de extinção e o estudo de contratos em
espécie também serão objeto para o aprimoramento do conhecimento do
aluno.
Objetivos
Preparar o aluno para o conhecimento e identificação dos Contratos no
ordenamento jurídico brasileiro, servindo de instrumento para identificar a
realidade fática contratual que o acadêmico encontrará na vida profissional,
solucionando os problemas e estudando os direcionamentos jurisprudenciais
contemporâneos. Desenvolve-se, assim, todo um condicionamento específico
para a realidade jurídica que enfrentará no futuro.
Bibliografia básica
DINIZ, Maria Helena. Tratado Teórico e Prático dos Contratos. São Paulo: Saraiva, 2006. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Contratos e atos
unilaterais - vol. III. São Paulo: Saraiva, 2010.
RIZZARDO, Arnaldo. Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 2010.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Contratos em espécie. São Paulo:
Atlas, 2008.
Bibliografia complementar DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria das Obrigações Contratuais e Extracontratuais. v.3. São Paulo: Saraiva, 2011.
113
GOMES, Orlando. Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 2008. LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil: Contratos. v. 3. São Paulo: Saraiva, 2010. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 2006. VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Teoria Geral das Obrigações e Teoria Geral dos Contratos. São Paulo: Atlas, 2008. DIREITO CONSTITUCIONAL III Carga horária: 40 horas-aula Ementa
Os conhecimentos transmitidos por esta disciplina são: Organização do estado
e dos poderes. Federalismo. Repartição constitucional das competências da
União, dos Estados e Municípios. Poder Executivo. Poder Legislativo. Processo
legislativo. Poder judiciário. Administração pública.
Objetivos
Expor a formação do Estado Brasileiro, características principais do
federalismo pátrio; estruturação dos entes federados e partição de
competências, ainda a divisão dos poderes: composição, funções e
responsabilidade.
Bibliografia básica BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. São Paulo: Celso
Bastos Editor, 2002.
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 23. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. 6. ed. São Paulo:
Saraiva, 2008.
Bibliografia complementar BARROSO, Luiz Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo.
São Paulo: Saraiva, 2010.
114
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. São
Paulo: Saraiva, 2010.
JANCSESKI, Celio Armando. Constituição Federal Comentada. São Paulo: Juara, 2010. SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 2011. DIREITO DIFUSOS E COLETIVOS E OS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Carga horária: 40 horas-aula Ementa
Os estudos desenvolvidos pela disciplina são: História dos direitos difusos e
coletivos. Conceito dos direitos difusos e coletivos. Diferenças entre eles.
Legitimados passivos. O problema da denunciação à lide e do chamamento ao
processo. Foro competente para a propositura da ação civil pública. O
procedimento do inquérito civil público. Arquivamento do inquérito civil público.
Coisa julgada na ação civil pública – natureza e finalidade. As ações coletivas
previstas no Código de Defesa do Consumidor. A defesa dos direitos
individuais homogêneos. Introdução ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
Objetivos
O aluno deverá dominar os conceitos de interesse difuso e coletivo, bem como
os instrumentos processuais para defesa de tais interesses, mormente a ação
civil pública e ações coletivas.
Bibliografia básica
YOSHIDA, C. Y. M. Tutela dos Interesses Difusos e Coletivos. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2006.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Interesses difusos: conceito e legitimação
para agir. 6. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
MAZZILLI, Hugo Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo: meio
ambiente, consumidor, patrimônio cultural, patrimônio público e outros
interesses. 20 .ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
Bibliografia complementar
115
BITTAR, Carlos Alberto. Direitos do Consumidor: Código de Defesa do Consumidor. Rio de Janeiro: Forense, 2003. MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Negociação coletiva e contrato individual de trabalho. São Paulo: Atlas, 2001. NUNES, L.A. R. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. VERONESE, Josiane Rose Petry. Interesses difusos e direitos da criança e do adolescente. Belo Horizonte: Del Rey, 1997. ALMEIDA NETO, Amaro Alves. Processo civil e interesses difusos e
coletivos: questões resolvidas pela doutrina e pela jurisprudência. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 2001.
DIREITO DO TRABALHO I Carga horária: 40 horas-aula
Ementa
A disciplina visa à análise profunda do Direito Social, disciplinado pelo artigo 7º
e incisos da Constituição Federal, a exposição dos temas atinentes ao Direito
do Trabalho, como sua evolução histórica no Brasil e no Direito Comparado,
sua Natureza Jurídica e seus Princípios. Tem-se ainda, a análise da função
social do Direito do Trabalho e a exposição sobre o Direito Internacional do
Trabalho, Comunidade Européia e Mercosul, bem como, os tratados,
convenções e ratificações da OIT – Organização Internacional do Trabalho.
Análise e exposição sobre o Contrato Individual e Coletivo do Direito do
Trabalho, Direito Tutelar, abordando-se, também, temas correlacionados ao
Direito do Trabalho como: Contrato de Terceirização, Flexibilização do Direito
do Trabalho, Assédio e Dano Moral nas relações de Trabalho.
Objetivos
Transmitir ao aluno o conhecimento jurídico das relações do trabalho, bem
como o estudo sobre os princípios, natureza jurídica e a autonomia do Direito
do Trabalho, comparando-o aos demais ramos do direito.
Transmitir ao aluno a aplicabilidade da norma jurídica do Direito Social,
traçando um paralelo com a CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, bem
como, com as legislações internacionais do Direito – OIT – Organização
Internacional do Trabalho.
116
Bibliografia básica MANUS, Pedro Paulo. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2011. MARTINS, Sergio Pinto. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2011. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Saraiva. 2011. Bibliografia complementar CASSAR, Vólia Bonfim. Direito do Trabalho. Niterói: Impetus, 2011. CARRION, Valentim. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2010. GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. Rio de Janeiro: Forense, 2010. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo: LTR, 2011 DIREITO PENAL V Ementa
A disciplina trata destes temas: Estudo teórico dos crimes contra o patrimônio
previstos no código penal e na legislação especial. Estudo teórico dos crimes
contra o sentimento religioso e respeito aos mortos. Estudo teórico dos crimes
contra a dignidade sexual.
Objetivos
Adquirir compreensão sistemática dos crimes contra o patrimônio, com ênfase
nos delitos de furto, roubo, extorsão (extorsão mediante sequestro),
apropriação indébita, estelionato e receptação. Analisar, criticamente, os tipos
penais relacionados ao sentimento religioso e respeito aos mortos. Familiarizar-
se e compreender os novos tipos penais relacionados aos crimes contra a
dignidade sexual.
Bibliografia básica
BITENCOURT, C.R. Tratado de direito penal: parte especial. v. 3. 6. ed. São Paulo: Saraiva,2010. CAPEZ, F. Curso de direito penal: parte especial. v. 2. 10. ed., São Paulo: Saraiva, 2010.
117
GRECO, R. Curso de direito penal: parte especial. 7. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2010. Bibliografia complementar BARBOSA, Edno Luciano. Lições de Direito Penal Parte Geral – Vol. 1 e Vol. 2. São Paulo: AB Editora, 1999. ISHIDA, V. K. Curso de direito penal. 2. ed, São Paulo: Atlas, 2010. JESUS, D. E. Direito penal: parte especial. v. 2. 13. ed. São Paulo: Saraiva,2003. MIRABETE, J.F. Manual de Direito Penal. v. 2. São Paulo: Atlas, 2011. NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. São Paulo: RT, 2010. DIREITO PROCESSUAL CIVIL II Carga horária: 80 horas-aula Ementa
Esta disciplina coloca em tela estes assuntos: Formação, suspensão e extinção
do processo. Rito ordinário. Petição Inicial. Resposta do réu. Contestação,
Reconvenção, Exceções rituais. Revelia. Fase ordinatória.
Objetivos
Capacitar o aluno para a compreensão do processo civil brasileiro em primeira
instância, analisando os seguintes institutos: conceitos fundamentais de citação
e intimação, modalidades de resposta do réu, bem como sua inércia – revelia,
especificidades da fase ordinatória ou de saneamento do processo.
Bibliografia básica GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de direito processual civil: teoria geral e processo de conhecimento. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. v.1 e 2. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2007/2008. THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. v. 1 e 2. 39. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
118
Bibliografia complementar BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil. São Paulo: Saraiva, 2007. SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 2. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil v. 2. São Paulo: Rt, 2006.
6º SEMESTRE
DIREITO ADMINISTRATIVO II Carga horária: 40 horas-aula Ementa
São estudos desenvolvidos pela disciplina: Contratos administrativos. Licitação.
Serviços públicos. Concessão e permissão de serviços públicos.
Responsabilidade civil do estado. Servidores públicos. Intervenção do estado
na propriedade. Desapropriação. Atuação do estado no domínio econômico.
Controle da administração pública. Bens públicos.
Objetivos
Capacitar os alunos para compreensão teórica e atuação prática em ações
judiciais ou procedimentos administrativos de licitações e contratos, bem como
a compreender o funcionalismo público, natureza e regime jurídico dos serviços
públicos, limites de atuação, responsabilidade e controle da atividade estatal.
Bibliografia básica BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. 16.
ed. São Paulo: Malheiros, 2006.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 23. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
MEIRELLES, H.L. Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2004.
119
Bibliografia complementar ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. São Paulo: Método, 2011. FIGUEIREDO, L.V. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2006. GASPARINI, D. Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005. MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2010. MELLO, Gustavo. Manual de Direito Administrativo. 8 ed. São Paulo: Elsevier, 2014.
DIREITO CIVIL IV
Carga horária: 80 horas-aula Ementa
Esta disciplina proporciona o estudo aprofundado das diversas espécies
contratuais existentes no ordenamento jurídico brasileiro, abarcando tanto as
de caráter civil como empresarial, nominadas e inominadas.
Objetivos
Desenvolver o senso crítico do aluno perante as diversas situações jurídicas previstas pelo Direito Civil, sua aplicação e forma de atuação na sociedade, de modo a conseguir adaptações às situações fáticas que ocorrerem no cotidiano do aplicador do Direito, situando-o dentro da sociedade contemporânea, de modo a fazer que o conhecimento apreendido sirva de estímulo para o estudo da disciplina e do Direito. Preparar o aluno para a identificação, conhecimento e elaboração das modalidades contratuais variadas, preparando o futuro profissional para o cotidiano prático e teórico dos negócios jurídicos que instrumentalizam o cotidiano de toda a sociedade. Bibliografia básica DINIZ, Maria Helena. Tratado Teórico e Prático dos Contratos. São Paulo: Saraiva, 2006. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Contratos e atos
unilaterais. v. 3. São Paulo: Saraiva, 2010.
120
RIZZARDO, Arnaldo. Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 2010.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Contratos em espécie. São Paulo:
Atlas, 2008.
Bibliografia complementar DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria das Obrigações Contratuais e Extracontratuais. v. 3. São Paulo: Saraiva, 2011. GOMES, Orlando. Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 2008. LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil: Contratos. v. 3. São Paulo: Saraiva, 2010. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 2006. VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Teoria Geral das Obrigações e Teoria Geral dos Contratos. São Paulo: Atlas, 2008. DIREITO CONSTITUCIONAL IV Carga horária: 40 horas-aula
Ementa
Os estudos em torno da Ordem econômica e financeira e da Ordem social são
os focos desta disciplina.
Objetivos
Apresentar aos alunos os institutos fundamentais concernentes à ordem
econômica, financeira e social.
Bibliografia básica BITTENCOURT, Marcus Vinicius Corrêa. Curso de Direito Constitucional. 2 Edição. São Paulo: Fórum, 2008. BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 22. ed. São Paulo: Malheiros, 2008 MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 23.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
121
Bibliografia complementar BARROSO, Luiz Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo.
São Paulo: Saraiva, 2010.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. São
Paulo: Saraiva, 2010.
ARAUJO, Luiz Alberto David; NUNES JUNIOR, Vidal Serrano. Curso de Direito Constitucional. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. JANCZESKI, Celio Armando. Constituição Federal Comentada. São Paulo: Juara, 2010. TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. 5. ed. São Paulo:
Saraiva, 2007.
SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 2011. DIREITO DO CONSUMIDOR Carga horária: 40 horas-aula
Ementa
São conteúdos desenvolvidos nesta disciplina: Direito do Consumidor:
Introdução Conceitual e Evolução Histórica do Direito do Consumidor.
Disposições gerais. Regramentos básicos decorrentes do Código de Defesa do
Consumidor. Princípios decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.
Elementos da relação jurídica de consumo. Responsabilidade civil pelo Código
de Defesa do Consumidor. Previsões Legais específicas de proteção contratual
dos consumidores. Teoria Contratual do Código de Defesa do Consumidor. A
revisão contratual pelo CDC. Oferta. Publicidade e propaganda. A
desconsideração da personalidade jurídica na ótica consumerista. Tutela
administrativa do consumidor. Tutela penal do consumidor. Tutela processual
do consumidor.
Objetivos
O aluno deverá dominar os conceitos previstos no Código de Defesa do
Consumidor e entendê-lo como “microssistema jurídico”, sabendo utilizar os
instrumentos processuais para defesa de tais interesses.
Bibliografia básica
122
FILOMENO, José Geraldo Brito. Manual de direito do Consumidor. São Paulo: Atlas, 2010. MARQUES, C.L. Contratos no Código de Defesa do Consumidor. v. 1. 5. ed. São Paulo: RT, 2005. NUNES, L.A. Rizzato. Curso de Direito do Consumidor. São Paulo: Saraiva, 2011. Bibliografia complementar ALMEIDA, João Batista de. Manual de Direito do Consumidor. São Paulo:
saraiva, 2011.
BESSA, Leonardo; MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman de
Vasconcellos. Manual de Direito do Consumidor. São Paulo: RT, 2010.
NERY, N. e R. M. A. Leis Civis Comentadas. São Paulo: RT, 2006.
NUNES, L.A. R. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 2. ed.
São Paulo: Saraiva, 2005.
YOSHIDA, C. Y. M. Tutela dos Interesses Difusos e Coletivos. São Paulo:
Juarez de Oliveira, 2006.
DIREITO DO TRABALHO II Carga horária: 40 horas-aula Ementa
A disciplina visa à análise profunda do Direito Social, disciplinado pelo artigo 7º
e incisos da Constituição Federal, a exposição dos temas atinentes ao Direito
do Trabalho, sendo realizado o estudo sobre o Direito Tutelar, Direito Coletivo e
Medicina e Segurança do Trabalho. Análise e exposição sobre o Contrato
Individual e Coletivo do Direito do Trabalho, como também o Direito Tutelar do
Trabalho como: o Direito ao Trabalho da Mulher e do Menor, abordando-se o
estudo sobre Medicina e Segurança do Trabalho como as Normas
Regulamentares das condições de trabalho.
Objetivos
Transmitir ao aluno o conhecimento jurídico das relações Individuais do
Trabalho, como a cessação do Contrato de Trabalho, Duração da Jornada de
Trabalho, como também a análise do Direito ao Trabalho da Mulher e do
Menor, apontando as Normas da Organização do Trabalho. Análise também
123
das Normas Coletivas do trabalho, abordando a Constituição e Normas
atinentes a formação Sindical.
Bibliografia básica NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito de Trabalho. São Paulo: LTR, 2011. MARTINS, Sergio Pinto. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2011. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2010. MANUS, Pedro Paulo. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2011. Bibliografia complementar CARRION, Valentim. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2010. CASSAR, Vólia Bonfim. Direito do Trabalho. Niterói: Impetus, 2011. GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. Rio de Janeiro: Forense, 2010. DIREITO PENAL VI Carga horária: 40 horas-aula Ementa
É foco desta disciplina a apresentação dos fundamentos dos crimes contra o
patrimônio, contra o sentimento religioso e contra a dignidade sexual; após
estudar os principais crimes em espécie, analisando as divergências
doutrinárias e jurisprudenciais.
Objetivos
Estimular uma visão crítica e interdisciplinar dos alunos. Ensinar a pesquisar
doutrina e jurisprudência. Fomentar discussões práticas sobre as principais
controvérsias dos crimes estudados.
Bibliografia básica
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BITENCOURT, C.R. Tratado de direito penal: parte especial. v.3., 6. ed. São Paulo:Saraiva,2010. CAPEZ, F. Curso de direito penal: parte especial. v.2. 8. ed. São Paulo:Saraiva,2010. GRECO, R. Curso de direito penal: parte especial. v. 2. 7. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2010. Bibliografia complementar FRANCO, Alberto Silva; e STOCO, Rui. Código Penal e sua interpretação jurisprudencial. São Paulo: RT, 2001. ISHIDA, V. K. Curso de direito penal. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2010. MIRABETE, J.F. Manual de Direito Penal. v. 2. São Paulo: Atlas, 2011. NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. São Paulo: RT, 2010. DIREITO PROCESSUAL CIVIL III Carga horária: 80 horas-aula Ementa
Os estudos desta disciplina versam sobre: Teoria Geral da Prova. Provas em
espécie. Audiência de instrução e julgamento. Sentença. Coisa julgada. Ação
declaratória incidental.
Objetivos
Habilitar o aluno a fim de que possa compreender e saber manejar os
diferentes tipos de processo e procedimento existentes em nosso ordenamento
jurídico, bem como compreender a teoria geral das provas e suas espécies,
desenvolvimento da audiência de instrução e julgamento, espécies de
sentença, coisa julgada e os contornos e requisitos da sentença judicial.
Bibliografia Básica NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borriello de Andrade. Código de processo civil comentado: e legislação extravagante. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2007/2008.
125
THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. 39. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008. Bibliografia complementar BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil: procedimento comum: ordinário e sumário. São Paulo: Saraiva, 2007. SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 2. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil. v. 2. São Paulo: Rt, 2006.
7º SEMESTRE
DIREITO AMBIENTAL Carga horária: 40 horas-aula Ementa
Os estudos desta disciplina versam sobre: História do direito ambiental no
Brasil. Princípios fundamentais do direito ambiental. Competência em matéria
ambiental. Sistema Nacional de Unidade de Conservação da Natureza.
Unidades de Proteção Integral. Unidades de uso sustentável. Política Nacional
do Meio Ambiente (PNMA). Sistema Nacional do Meio Ambiente. Estudo Prévio
de Impacto Ambiental (EIA/RIMA). Licenciamento ambiental. Infrações
Ambientais Administrativas. Recursos hídricos e minerais. Meio Ambiente
cultural. Tombamento. Inquérito Civil Público.
Objetivos
O aluno deverá dominar os princípios fundamentais do Direito Ambiental,
conhecer a Política Nacional do Meio Ambiente, bem como o Sistema Nacional
do Meio Ambiente, além dos principais instrumentos de proteção ambiental,
previstos na legislação.
Bibliografia básica AMADO, Frederico Augusto Di Trindade. Direito Ambiental Esquematizado.
São Paulo: Método, 2014.
126
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 9.
ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 6. ed. São Paulo:
Malheiros, 2007.
Bibliografia complementar DERANI, Cristiane. Direito ambiental econômico. São Paulo: Saraiva, 2008.
GRANZIERA, Maria Luiza Machado. Direito Ambiental. São Paulo: Atlas,
2009.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 16. ed. São
Paulo: Malheiros, 2008.
SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de direito ambiental. 7. ed. São Paulo:
Saraiva, 2009.
TRENNEPOHL, Terence Dorneles. Manual de Direito Ambiental. São Paulo: saraiva, 2010. DIREITO CIVIL V Carga horária: 40 horas-aula Ementa
São estudos desenvolvidos pela disciplina: O Direito de Família denota uma
importância de extrema relevância para o estudo do acadêmico de Direito,
notadamente face as modificações da sociedade contemporânea.
Imprescindível, deste modo, o estudo de algumas temáticas, dentre as quais
destacam-se: Evolução histórica e conceitos do Direito de Família; a união
estável e o casamento; a dissolução da sociedade e do vínculo conjugal; a
proteção da pessoa dos filhos; as relações de parentesco; a filiação e os
métodos de inseminação artificial; a adoção; o poder familiar; tutela e curatela;
bem como o direito patrimonial afeto a esta área, em que são exponentes o
estudo do regime de bens entre os cônjuges, os alimentos e o bem de família.
Objetivos
Preparar o aluno para a realidade social, primordialmente quanto às relações
familiares, identificando os aspectos jurídicos e suas consequências para as
pessoas, para o patrimônio e para a convivência social. Tal conteúdo servirá de
instrumento para a formação de um profissional capacitado para atuar no meio
jurídico de forma clara, com tecnicidade e responsabilidade social.
127
Bibliografia básica DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. Direito de Família v. 5.
São Paulo: Saraiva, 2011.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro –Direito de Família. v. 6.
São Paulo: Saraiva, 2010.
RIZZARDO, Arnaldo. Direito de Família. Rio de Janeiro: Forense, 2010.
WALD, Arnoldo. Direito Civil: Direito de Família. São Paulo: Saraiva, 2009.
Bibliografia complementar GOMES, Orlando. Direito de Família. Rio de Janeiro: Forense, 2001.
LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil - Direito da Família e das
Sucessões. São Paulo: Saraiva, 2008.
NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borrielo de Andrade. Código Civil Anotado e Legislação Extravagante. São Paulo: RT, 2007. ROCHA, Silvio Luís Ferreira da. Introdução ao Direito de Família. São Paulo:
RT, 2007.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito de Família. São Paulo: Atlas, 2010.
DIREITO EMPRESARIAL I Carga horária: 40 horas-aula Ementa Esta disciplina trata destes temas: Histórico do Direito Empresarial. Instrumental Interpretativo. Fontes, relações e objeto. Princípios do Direito Empresarial. Territorialidade e Temporalidade. Atos de Comércio e Teoria da Empresa. Atividade Empresarial. Pessoa Jurídica no Direito Privado. Sociedade Empresária. Desconsideração da Personalidade Jurídica. Empresário Individual. Capacidade. Estabelecimento Empresarial. Atributos e Elementos do Estabelecimento Empresarial. Propriedade Industrial. Disciplina Jurídica da Concorrência. Responsabilidade Empresarial no Código de Defesa do Consumidor. Objetivos Dar oportunidade ao corpo discente para o conhecimento do conjunto de normas que regulam a atividade empresarial e os inst itutos jurídicos af ins. A apresentação da discipl ina preconiza
128
uma visão interdiscipl inar, o que importa estar a mesma assentada sob o pr isma dos direitos fundamentais. Ademais, identif icar os princípios e regras inerentes ao Direito Empresarial, empresário e estabelecimento empresarial, nome empresarial, propriedade industrial e o empresário e os direitos do consumidor.
Bibliografia básica COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. 5. ed. São Paulo: Atlas.
REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. v.1. 29. ed. São Paulo:
Saraiva, 2010.
______. Curso de Direito Comercial. v.2. 27 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
Bibliografia complementar BRUSCATO, Wilges. Manual de Direito Empresarial Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2011. BULGARELLI. Waldirio. Tratado de Direito Empresarial. São Paulo: Atlas, 2000. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial . v. 1 e 2. São Paulo: Saraiva, 2008. GUSMÃO, Mõnica. Lições de Direito Empresarial. São Paulo: Lumen Juris, 2009. NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e da Empresa. São Paulo: Saraiva, 2011. DIREITO PREVIDENCIÁRIO Carga horária: 40 horas-aula Ementa
A disciplina tem por finalidade a análise profunda do Direito Social, disciplinado
pelos artigos 193 até 204 da Constituição Federal, bem como, da Lei 8.212 de
24/07/1991 (Lei de Custeio), Lei nº 8.213 de 24/07/1991 (Lei de Benefícios),
devidamente atualizadas, efetuar exposição dos temas atinentes ao Direito
Social, como sua evolução histórica no Brasil e no Direito Comparado a
Natureza Jurídica e seus Princípios. Tem-se ainda, a análise da função social
do Direito Previdenciário e a exposição sobre o Direito Internacional do
129
Trabalho, Comunidade Europeia e Mercosul, bem como os tratados,
convenções e ratificação da OIT – Organização Internacional do Trabalho, que
ensejaram normas. Análise e exposição sobre a definição de Seguridade,
Assistência e Previdência Social no Brasil, e a função tripartite do custeio da
Seguridade Social na forma disposta na atual Constituição Federal, bem como
a qualidade dos segurados obrigatórios, facultativos e dependentes junto ao
sistema previdenciário. Serão também estudadas as espécies de benefícios e
os beneficiários da Previdência Social, bem como de seus dependentes.
Objetivos
Transmitir ao aluno o conhecimento jurídico das relações do Direito do
Trabalho, especialmente no tocante aos seus princípios e sua natureza jurídica,
comparando-o aos demais ramos do direito. Traduzir ao aluno, a aplicabilidade
da norma jurídica do Direito Social, traçando um paralelo com a Legislação
Social, com a CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, bem como, com as
legislações internacionais do Direito – OIT – Organização Internacional do
Trabalho. Atribuir ao aluno, formação profissional humanista e social, bem
como, abordar as regras advindas dos Tratados e Convenções que ensejaram
a disciplina Constitucional do Direito Social, atinentes ao Direito Previdenciário
e ao Direito Infortunístico.
Bibliografia básica BALERA, Wagner; e MUSSI, Cristiane Miziara. Direito Previdenciário. São
Paulo: Saraiva, 2011.
MARTINEZ, Wladimir Novaes. Direito Previdenciário – Tomo I e II. São
Paulo: LTR, 2011.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. São Paulo: Atlas,
2011.
Bibliografia complementar HORVATH JUNIOR, Miguel. Direito Previdenciário. São Paulo: Quartier Latin, 2008. IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. Niterói: Impetus, 2011 KERTZMAN, Ivan. Curso Prático de Direito Previdenciário. Salvador: Juspodivm, 2011. TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito Previdenciário. Niterói: Impetus, 2010.
130
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV Carga horária: 40 horas-aula Ementa
O foco da disciplina são estes temas: Teoria geral dos recursos. Recurso
adesivo. Recursos em espécie. Coisa julgada. Ação rescisória.
Objetivos
Habilitar o aluno para que compreenda o uso e manejo dos recursos
processados nos tribunais pátrios, inclusive nas instâncias superiores.
Bibliografia básica NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borriello de Andrade.
Código de processo civil comentado: e legislação extravagante. 10. ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. v.3. 48.
ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. v.2. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. Bibliografia complementar BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil
brasileiro. v. 3 . São Paulo: Saraiva, 2010.
SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 3. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil. v. 3. São Paulo: Rt, 2006. WAGNER JUNIOR, Luiz Guilherme da Costa. Processo Civil – Curso Completo. Belo Horizonte: Del Rey, 2010. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO I Carga horária: 40 horas-aula
131
Ementa
A disciplina Direito Processual do Trabalho I analisa aprofundadamente as
normas e regras jurídicas disciplinadas pela Consolidação das Leis do
Trabalho, com a exposição dos temas atinentes a este ramo instrumental, sua
natureza jurídica e seus princípios. Tem-se ainda, a análise e exposição dos
Órgãos da Justiça do Trabalho e institutos iniciais correlatos, tais como:
competência, características e atos processuais trabalhistas.
Objetivos Transmitir ao aluno o conhecimento jurídico do processo do trabalho,
especialmente no tocante aos seus princípios e sua natureza jurídica,
comparando-o aos demais ramos do direito e analisando a aplicabilidade da
norma jurídica processual, traçando um paralelo da Consolidação das Leis do
Trabalho e o Direito Processual Civil.
Bibliografia básica MARCOS ULHOA DANI. Direito Processual do Trabalho no TST – Teoria e Práticas Modernas. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009. MARTINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2010. SCHIAVI, Mauro. Manual de Direito Processual do Trabalho. São Paulo: LTR, 2010. Bibliografia complementar ALMEIDA, Amador Paes de. Curso Prático de processo do trabalho. São
Paulo: Saraiva, 2008.
MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual prático de Direito e Processo do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2010. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito Processual do trabalho. São Paulo: Saraiva, 2010. OLIVEIRA, Francisco Antonio de. Manual de Processo do Trabalho. São Paulo: LTR, 2011. TEIXEIRA FILHO, Manuel Antonio. Curso de Direito Processual do Trabalho. São Paulo: LTR, 2009.
132
DIREITO PROCESSUAL PENAL I Carga horária: 40 horas-aula Ementa
São temas de estudo desta disciplina: A apresentação dos fundamentos do
Direito Processual Penal, seus antecedentes históricos, princípios e fontes à
luz da Constituição Federal, são essenciais para a formação do acadêmico de
Direito, servindo de ponto de partida para a análise aprofundada deste ramo do
Direito ao longo dos Semestres dedicados a esta disciplina, Neste primeiro
momento, ainda, são abordadas as questões relativas ao inquérito policial, à
jurisdição, à competência, e, finalmente, à ação penal.
Objetivos
O objetivo deste primeiro período é oferecer ao aluno todas as noções
indispensáveis ao estudo e desenvolvimento da matéria, fornecendo-lhe,
inicialmente, o referencial histórico e principiológico necessário e, a seguir,
apresentando detalhadamente os procedimentos administrativos e judiciais
previstos em nosso ordenamento.
Bibliografia básica CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo: saraiva, 2010. GRECO FILHO, Vicente. Manual do Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010. ISHIDA, Valter Kenji. Processo Penal. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia complementar BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2009. JESUS, Damasio E. de. Código de Processo Penal Anotado. São Paulo: Saraiva, 2010. MARQUES, José Frederico. Tratado de Direito Processual Penal. São Paulo: Saraiva, 1980. 2. v. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010.
133
DIREITO TRIBUTÁRIO I Carga horária: 40 horas-aula Ementa
Os estudos que esta disciplina desenvolve são: Direito Tributário. Fontes do
direito tributário. Vigência, aplicação e interpretação da legislação tributária.
Tributo, impostos, taxas e contribuições de melhoria. Contribuições especiais,
empréstimo compulsório e o Sistema tributário. Competência em matéria
tributária. Princípios constitucionais tributários. Imunidades tributárias. Fato
gerador da obrigação tributária. Responsabilidade tributária.
Objetivos
Apresentar aos alunos a teoria geral do Direito Tributário, seus institutos
estruturais e ferramentas de compreensão e aplicação das normas tributárias,
permitindo além da formação teórica, o instrumental prático para resolução de
questões tributárias.
Bibliografia básica AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 17. ed. São Paulo: Saraiva,
2011.
CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 26.
ed. São Paulo: Malheiros, 2010.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 21. ed. São Paulo:
Saraiva, 2009.
Bibliografia complementar CASSONE, Vitorio. Interpretação no Direito Tributário: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2004. JARDIM, Eduardo Marcial Ferreira. Manual de Direito Financeiro e Tributário. São Paulo: Saraiva, 2008. MARTINS, Ives Gandra da Silva. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2011. MELO, José Eduardo Soares. Curso de Direito Tributário. São Paul: Dialética, 2007. SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2011.
134
MONOGRAFIA JURÍDICA Carga horária: 40 horas-aula Ementa
A presente disciplina tem o escopo de proporcionar maior contato com o
discurso e a produção científica na área jurídica; estimular seu interesse para a
pesquisa e capacitá-lo para a elaboração de projeto de pesquisa e de
monografia como trabalho de conclusão de curso. Promover no Curso de
Direito a pesquisa Ética centrada nos Direitos Humanos.
Objetivos
Fornecer ao aluno orientações e conhecimentos para a elaboração do projeto
de pesquisa e da monografia de conclusão de curso. Desenvolver no aluno a
capacidade do pensamento científico; articular a pesquisa às atividades da
prática jurídica; preparar o aluno para a seleção do tema/assunto;
problematizar, definir e elaborar o projeto de pesquisa de monografia jurídica.
Aplicar conceitos e normas para a elaboração de trabalhos de produção e de
divulgação científica.
Bibliografia básica HENRIQUE, Antônio. MEDEIROS, João Bosco. Monografia no Curso de Direito: como elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso ( TCC). 8 ed. São Paulo: Atlas, 2014.
LEITE, Eduardo de Oliveira. Monografia jurídica. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2011.
MEDEIROS, J. B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas, 12 ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Bibliografia complementar ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos de graduação. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010. BRENNER, Eliana de Moraes; JESUS, Dalena Maria do Nascimento de. Manual de planejamento e apresentação de trabalhos acadêmicos. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008. JACOBINI, Maria Letícia de Paiva. Metodologia do trabalho científico, 4 ed. Ver. São Paulo: Editora Alínea, 2011.
135
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do
Trabalho Científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
8º SEMESTRE
CONTABILIDADE I
Carga horária: 40 horas-aula
Ementa
São estudos na disciplina: Noções preliminares, conceitos e elementos
patrimoniais. Mecanismos contábeis básicos. Teoria do débito e do crédito.
Regimes de escrituração contábil. Apuração do resultado do exercício.
Contabilização de fatos comerciais e operações com mercadorias. Operações
financeiras: descontos financeiros, juros simples e capitalizados, juros de mora
(ativos e passivos). Demonstrações financeiras contábeis.
Objetivos
Fornecer ao aluno elementos básicos do mecanismo contábil, suas práticas e
seus fundamentos teóricos, capazes de possibilitá-lo a uma leitura geral e
ampla de toda a sistemática contábil como instrumentos e mecanismos para
um processo de interpretação jurídico na atuação do futuro profissional do
Direito, permitindo o desenvolvimento pleno de suas potencialidades mediante
sua formação acadêmica e do conhecimento adquirido. Possibilitar ao aluno o
conhecimento básico e fundamental para o conhecimento da Contabilidade
aplicada ao mundo jurídico, subsidiando disciplinas correlatas de cunho
notadamente técnico e amparando o futuro profissional em uma análise
organizacional adequada para o exercício da profissão.
Bibliografia básica IUDÍCIBUS, Sergio e MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. São
Paulo: Atlas, 2010.
PADOVEZE, Clovis Luis. Manual de Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas,
2012.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica. São Paulo: Saraiva, 2013.
136
Bibliografia complementar
KANITZ, Stephen Charles. Contabilidade introdutória. São Paulo: Atlas,
2010.
PADOVEZE, Clovis Luis. Introdução à Administração Financeira. Editora
Cengage Learning, 2010.
RIBEIRO COELHO, Juliana Moura e RIBEIRO, Osni Moura. Princípios de
Contabilidade Comentados. São Paulo: Saraiva: 2014
DIREITO CIVIL VI Carga horária: 40 horas-aula
Ementa
Esta disciplina fornece a dimensão jurídica necessária para o discente do
direito entender o Direito das Sucessões, desde seus aspectos gerais até os
mais particulares, considerando as origens e fundamentos, os conteúdos,
espécies e efeitos. Fornece, ainda, o apoio para a determinação do momento
de transmissão da herança, atrelado aos pontos procedimentos de cunho
material, como o lugar de abertura e formas de inventário, o objeto da
sucessão hereditária, a capacidade e incapacidade sucessória, aceitação e
renúncia da herança, bem como os casos de cessão da herança. Possibilita,
igualmente, uma plena definição e entendimento da sucessão testamentária e,
praticamente, como fazer os diversos formais de partilha, em todas as suas
particularidades.
Objetivos
Preparar o aluno para a realidade social, primordialmente quanto às relações
familiares de caráter sucessório, identificando os aspectos jurídicos e suas
consequências para as pessoas, para a família, ao patrimônio e à convivência
social. Tal conteúdo servirá de instrumento para a formação de um profissional
capacitado para atuar no meio jurídico de forma clara, com tecnicidade e
responsabilidade social.
Bibliografia básica GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro – Direito Das
Sucessões. São Paulo: Saraiva, 2010.
RIZZARDO, Arnaldo. Direito das Sucessões. Rio de Janeiro: Forense, 2010.
137
VENOSA, Silvio. Direito das Sucessões. São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia complementar DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro – Direito das
Sucessões. v.6. São Paulo: saraiva, 2011.
FARIA, Mario Roberto Carvalho. Direito das Sucessões: teoria e prática. São
Paulo: Forense, 2006.
LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil - Direito da Família e das Sucessões. São Paulo: Saraiva, 2008. NERY JUNIOR, Nelson: NERY, Rosa Maria Barreto Borrielo de Andrade. Código Civil Anotado e Legislação Extravagante. São Paulo: RT, 2007. WALD, Arnoldo. Direito das Sucessões. São Paulo: Saraiva, 2009.
DIREITO EMPRESARIAL II Carga horária: 40 horas-aula
Ementa
Esta disciplina desenvolve estudos em torno de: Títulos de Crédito: Conceito.
Princípios e Classificação. Letra de Câmbio. Aceite. Endosso. Protesto. Aval e
fiança, conceito e distinções. Ação cambial e de locupletamento. Nota
Promissória. Duplicata Mercantil e Cheque.
Objetivos
Estudar profundamente os títulos de crédito. Ao final do Curso, espera-se dos
alunos que dominem as noções básicas dos elementos de Direito Empresarial.
Espera-se, ainda, que possam discorrer e aplicar todos os itens do Conteúdo
Programático.
Bibliografia básica ALMEIDA, Amador Paes de. Manual das Sociedades Comerciais. 17. ed.
São Paulo: Saraiva, 2009.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. v. 1 e 2. São Paulo: Saraiva, 2008.
138
SOUZA, Vinicius Roberto Prioli de; e SANTOS, Renata Rivelli Martins dos. Manual Básico de Direito Empresarial. Rio de Janeiro: Juruá, 2013. - Bibliografia complementar BRUSCATO, Wilges. Manual de Direito Empresarial Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2011. FABRETTI, Camargo Láudio. Direito de Empresa no Novo Código Civil. 2.
ed. São Paulo: Atlas, 2004.
BULGARELLI, Waldirio. Tratado de Direito Empresarial. São Paulo: Atlas, 2000. GUSMÃO, Mõnica. Lições de Direito Empresarial. São Paulo: Lumen Juris, 2009. NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e da Empresa. São Paulo: Saraiva, 2011. WALD, Arnold. Comentários ao Novo Código Civil – do Direito de Empresa – Vol. XIV. São Paulo: Forense, 2010 DIREITO EMPRESARIAL III Carga horária: 40 horas-aula Ementa Os estudos e atividades desenvolvidos nesta disciplina têm como foco: Teoria Geral do Direito Societário. Constituição das sociedades empresariais e simples. Sócio. Sociedades do Código Civil: sociedades não personificadas (sociedade em comum e sociedade em conta de participação). Sociedades personificadas (sociedade simples, em nome coletivo, em comandita simples, limitada, em comandita por ações e sociedade anônima). Objetivos
Estudar a legislação e doutrina das Sociedades Empresárias e Simples, interpretando-se e estabelecendo cotejo entre as sociedades e seus diversos institutos, conduzindo o aluno a compreender, equacionar e solucionar problemas de Direito Societário face ao direito positivo, considerando as correntes jurisprudenciais atuantes. Bibliografia básica COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. v.1 e 2. São Paulo:
Saraiva, 2008.
139
SOUZA, Vinicius Roberto Prioli de; e SANTOS, Renata Rivelli Martins dos. Manual Básico de Direito Empresarial. Rio de Janeiro: Juruá, 2013. ALMEIDA, Amador Paes de. Manual das Sociedades Comerciais. 17. ed.
São Paulo: Saraiva, 2009.
Bibliografia complementar BRUSCATO, Wilges. Manual de Direito Empresarial Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2011. BULGARELLI, Waldirio. Tratado de Direito Empresarial. São Paulo: Atlas, 2000. GUSMÃO, Mõnica. Lições de Direito Empresarial. São Paulo: Lumen Juris, 2009. HAROLDO, MALHEIROS, DUCLERC, VERÇOSA. Direito Comercial. São Paulo: RT, 2013; WALD, Arnold. Comentários ao Novo Código Civil – do Direito de Empresa – Vol. XIV. São Paulo: Forense, 2010 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Carga horária: 40 horas-aula Ementa
O trabalho pedagógico da disciplina centra-se neste conteúdo: Direito
Internacional e Sociedade Internacional. Direito Interno e Direito Internacional.
Teoria geral do Direito internacional Público. Direito internacional dos direitos
humanos. Direito comunitário.
Objetivos
Possibilitar, aos alunos, uma compreensão geral da ordem jurídica
internacional, preparando os alunos para o conhecimento da Gênese e das
fontes sobre o Direito Internacional Público, bem como desenvolver a
capacidade dos alunos para a interpretação das relações internacionais entre
os Sujeitos de Direito Internacional Público e suas especificidades.
140
Bibliografia básica ACCIOLY, Hildebrando. Tratado de Direito Internacional Público. São Paulo:
Quartier Latin, 2009. 2. v.
MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de direito internacional público. 5. ed.
São Paulo: RT, 2010.
PEREIRA, Bruno Yepes. Curso de Direito Internacional Público. São Paulo:
Saraiva, 2008.
REZEK, J, Francisco. Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 2008.
Bibliografia complementar MATTOS, Adherbal Meira. Direito Internacional Público. Rio de Janeiro: Renovar, 2002. MELLO, Celso D. de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. Rio de Janeiro: Renovar, 2001. SOARES, Guido Fernando Silva. Curso de Direito Internacional Público. São Paulo: Atlas, 2004. DIREITO PROCESSUAL CIVIL V Carga horária: 40 horas-aula Ementa
São estudos a serem desenvolvidos nesta disciplina: Teoria geral da execução.
Título executivo. Responsabilidade patrimonial. Execução provisória.
Liquidação de sentença. Cumprimento de sentença. Espécies de execução.
Defesas do executado.
Objetivos
Capacitar o aluno para que compreenda o processo executivo e a fase
executiva que, após as recentes alterações do Código de Processo Civil, são
institutos que servem a objetos diferentes.
Bibliografia básica ASSIS, Araken de. Manual da execução. 11. ed. São Paulo: RT, 2007.
141
GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro . v. 3. 19. ed. São
Paulo: Saraiva, 2008..
WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil. 9. ed. São Paulo: RT, 2008. Bibliografia complementar ALVIM, José Manoel de Arruda. Direito processual civil. 11. ed. São Paulo: RT, 2006. NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borriello de Andrade.
Código de processo civil comentado: e legislação extravagante. 10. ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 3. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO II Carga horária: 40 horas-aula Ementa
O Direito Processual do Trabalho II tem por finalidade o estudo e análise do
Capítulo relativo a audiência trabalhista, sua classificação e os ato processuais
praticados. Visa ainda, o estudo sobre a sentença, recursos, execução no
processo do trabalho, bem como os procedimentos especiais aplicáveis.
Objetivos
Transmitir ao aluno o conhecimento jurídico do processo do trabalho,
especialmente no que se refere às características dos atos processuais em
audiência e os procedimentos após o transito julgado da Ação, comparando-o
aos demais ramos do direito. Traduzir ao aluno, a aplicabilidade da norma
jurídica processual, traçando um paralelo com a CLT – Consolidação das Leis
do Trabalho e o Direito Processual Civil.
Bibliografia básica MARTINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Atlas,
2010.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito Processual do trabalho.
São Paulo: Saraiva, 2010.
142
TEIXEIRA FILHO, Manuel Antonio. Curso de Direito Processual do Trabalho. São Paulo: LTR, 2009. Bibliografia complementar ALMEIDA, Amador Paes de. Curso Prático de processo do trabalho. São Paulo: Saraiva, 2008. JORGE NETO, Francisco Ferreira; CAVALVANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Direito Processual do Trabalho. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009. DANI, Marcos Ulhoa. Direito Processual do Trabalho TST – Teoria e Práticas Modernas. São Paulo: Forense, 2012. OLIVEIRA, Francisco Antonio de. Manual de Processo do Trabalho. São Paulo: LTR, 2011. SCHIAVI, Mauro. Manual de Direito Processual do Trabalho. São Paulo: LTR, 2010. TEIXEIRA FILHO, Manuel Antonio. As ações cautelares no Processo do Trabalho. São Paulo, LTR, 2005. DIREITO PROCESSUAL PENAL II Carga horária: 40 horas-aula
Ementa
Em continuidade ao Programa de Direito Processual Penal, após ministrados
os seus fundamentos, seus antecedentes históricos, princípios e fontes à luz da
Constituição Federal, bem como analisar a persecução penal, tanto na sua
administrativa (inquérito policial), quanto a judicial (ação penal, propriamente
dita), verificadas, ainda, as questões relativas a Jurisdição e Competência,
passa-se a estudar o tema relativo as Prisões Processuais e a Liberdade
Provisória (com ou sem fiança), estudando-se, também, o ponto relativo "As
questões e Processos Incidentes" . Finalmente, será estudada a teoria geral da
prova e os meios de provas previstos no ordenamento jurídico brasileiro e a
Organização Judiciária brasileira e do Estado de São Paulo.
Objetivos
O objetivo deste segundo período é oferecer ao aluno todas as noções
indispensáveis ao estudo e desenvolvimento da matéria, fornecendo-lhe, além
do arcabouço legal, as análises doutrinárias e pontos controvertidos, também
na jurisprudência.
143
Bibliografia CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo: saraiva, 2010. GRECO FILHO, Vicente. Manual do Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010. ISHIDA, Valter Kenji. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia complementar BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2009. JESUS, Damasio E. de. Código de Processo Penal Anotado. São Paulo: Saraiva, 2010. MARQUES, José Frederico. Tratado de Direito Processual Penal. São Paulo: Saraiva, 1980. 2. v. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010. DIREITO TRIBUTÁRIO II Carga horária: 40 horas-aula Ementa Nesta disciplina, os estudos abordarão estes temas: Impostos. Taxas.
Contribuição de Melhoria. Normas Gerais do Direito Tributário: Legislação
Tributária; Obrigação tributária; Crédito Tributário; Lançamento; Suspensão do
Crédito Tributário; Extinção do Crédito Tributário; Exclusão do Débito
Tributário; Garantias e Privilégios do Crédito Tributário; Procedimento e
Processo no âmbito do Direito Tributário.
Objetivos Possibilitar ao aluno um a visão sistêmica do Direito Tributário, especialmente o
sistema tributário nacional, com seus impostos, taxas e contribuições e as
normas gerais de direito tributário, dentro de uma perspectiva atualizada das
limitações constitucionais ao poder de tributar conjugada com a realidade
econômica e financeira da atualidade.
Bibliografia básica AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 17. ed. São Paulo: Saraiva,
2011.
144
MARTINS, Ives Gandra da Silva. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2011. SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2011. Bibliografia complementar CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 24.
ed., São Paulo: Malheiros, 2008.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 21. ed., São
Paulo: Saraiva, 2009.
CASSONE, Vitorio. Interpretação no Direito Tributário: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2004. JARDIM, Eduardo Marcial Ferreira. Manual de Direito Financeiro e Tributário. São Paulo: Saraiva, 2008. MELO, José Eduardo Soares. Curso de Direito Tributário. São Paul: Dialética, 2007.
TCC I Carga horária: 40 horas-aula Ementa
A disciplina tem por foco: Realização do projeto de pesquisa do Trabalho de Conclusão de Curso, com a utilização da metodologia científica adequada, a partir do conhecimento adquirido pelo estudo das áreas de conhecimento e ramos do Direito aprendidos durante o Curso, seguindo as diretrizes fixadas por um professor orientador e, assim, servindo de parâmetro para o desenvolvimento inicial da monografia a ser entregue e defendida perante a Banca Examinadora. Objetivos A disciplina tem como objetivo oferecer ajuda e diretrizes teóricas, práticas e metodológicas para a elaboração e execução da monografia final do Curso. Bibliografia básica ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho
científico: elaboração de trabalhos de graduação. 10 ed. São Paulo: Atlas,
2010.
145
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da
Metodologia Científica. São Paulo: Atlas. 2010.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2008
Bibliografia complementar AQUINO, Ítalo de Souza. Como ler artigos científicos: da graduação ao
doutorado. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
__________ Como falar em encontros científicos: do seminário em sala de aula
a congressos internacionais. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
BRENNER, Elina de Moraes; Jesus, Dalena Maria Nascimento de. Manual de
planejamento e apresentação de trabalhos acadêmicos. 2 ed. Ver. São
Paulo: Atlas, 2008.
JACOBINI, Maria Letícia de Paiva. Metodologia do Trabalho Acadêmico.
São Paulo: Editora Alínea, 2011.
9º SEMESTRE
Direito Aduaneiro
Carga horária: 40 horas-aula
Ementa
Busca-se nesta disciplina um estudo crítico-reflexivo e analítico do regime
aduaneiro, verificando sua importância no mundo globalizado e em face das
relações internacionais, em um comparativo entre os sistemas existentes.
Estudar-se-á, desse modo, os regimes aduaneiros gerais e especiais, a
legislação aduaneira, as operações relacionadas, o desembaraço aduaneiro
nas importações e exportações, os efeitos jurídicos, as infrações e penalidades
atinentes.
Objetivos
Capacitar o aluno na compreensão e instrumentalização do regime aduaneiro,
aplicando a legislação tributária e as normas especiais, a fim de formar um
profissional competente para auxiliar as empresas, pessoas e sociedade no
146
desenvolvimento e concretização de mecanismos jurídicos e administrativos
adequados às políticas públicas e ao ordenamento jurídico.
Bibliografia básica
VIERA, Jair Lot. Regulamento Aduaneiro Atualizado ate DOU 20/08/13. São
Paulo: Edipro, 2013.
MURTA, Roberto de Oliveira. Importação e Exportação – Incoterms –
Revisão 2010/11 – O Caminho certo para boas negociações ( Locais e
Internacionais). Rio de Janeiro; Jurua, 2011.
CARLUCI, José Lence. Uma Introdução ao Direito Aduaneiro. São Paulo:
Editora Aduaneiras, 2004.
Bibliografia complementar
NORMAS ADMINISTRATIVAS: Importação, Drawback e Exportação. São
Paulo: Aduaneiras, 2011.
LUZ, Rodrigo. Comércio Internacional e Legislação Aduaneira. Elsevier
Nacional, 2012.
Contabilidade II
Carga horária: 40 horas-aula
Ementa
A disciplina desenvolve estudos acerca destes temas: Estrutura dos
demonstrativos contábeis e financeiros elaborados pelas empresas. Técnicas
de análise e utilizações de Balanço: Conceitos, objetivos, análises, usos e
usuários. Métodos de avaliação.
Objetivos
Capacitar o aluno na compreensão de demonstrativos contábeis e analisar a
estrutura de capitais de uma organização, sob um enfoque econômico e
financeiro, auxiliando no entendimento jurídico a ser aplicado nos diversos
ramos do Direito. Habilitar o aluno a interpretar e utilizar a análise contábil
como instrumento facilitador da hermenêutica jurídica, seja judicial, em uma
147
concreta aplicação processual, seja extrajudicial, entendendo e ajudando na
composição jurídica dos demonstrativos contábeis e financeiros de pessoas
naturais e jurídicas.
Bibliografia básica
IUDICIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. São Paulo: Atlas, 2009.
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços. São Paulo:
Atlas, 2010.
RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e Análise de Balanços. São Paulo: Saraiva,
2011.
Bibliografia complementar
OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JÚNIOR, José Hernandez. Contabilidade
de custos para não contadores. São Paulo: Atlas, 2009.
MORANTE, Antonio Salvador. Contabilidade – Noções para Análise de
Resultados e Balanço Patrimonial da Empresa. São Paulo: Atlas, 2011.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos. São Paulo: Saraiva, 2013.
DIREITO CIVIL VII Carga horária: 40 horas-aula Ementa
O estudo e caracterização dos Direitos Reais, em face das mudanças e
interpretações constitucionais é alicerçado pela aplicação hermenêutica de
uma clara e precisa identificação dos problemas que permeiam a sociedade
atual, notadamente revestindo-se de importância o estudo da evolução
histórica do direito das coisas, da posse, da propriedade, seus modos de
aquisição e perda, bem como as relações advindas do direito de vizinhança e
do instituto do Condomínio. Perda da Propriedade. Dos Direitos de Vizinhança.
Do Condomínio em Geral.
Objetivos
Preparar o aluno para o conhecimento, identificação e diferenciação dos
DIREITOS REAIS no ordenamento jurídico brasileiro, servindo de instrumento
para identificar a realidade cotidiana da população na temática da POSSE e da
PROPRIEDADE, bem como institutos correlacionados, utilizando o respaldo
148
jurídico na vida profissional, solucionando os problemas e estudando os
direcionamentos jurisprudenciais, preparando o aluno para o futuro.
Bibliografia básica GONÇALVES, Carlos Robero. Direito Civil Brasileiro – Direito das Coisas.
v.5. São Paulo: Saraiva, 2011.
LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil. v. 5. São Paulo: Saraiva,
2010.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil - Direitos Reais. v.5. São Paulo: Atlas,
2010.
Bibliografia complementar DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro – Direito das Coisas. v.4. São Paulo: Saraiva, 2011. GOMES, Orlando. Direitos reais. Rio de Janeiro: Forense, 2010. NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borrielo de Andrade. Código Civil Anotado e Legislação Extravagante. São Paulo: RT, 2007. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil – Direitos Reais – v. 4. Rio de Janeiro: Forense, 2009. THEODORO JUNIOR, Humberto. Posse e usucapião: direitos reais I: doutrina e jurisprudência. Rio de Janeiro: Aide, 1994. DIREITO EMPRESARIAL IV Carga horária: 40 horas-aula Ementa São estudos desta disciplina: Recuperação extrajudicial,
Recuperação judicial e falência. Disposições gerais. O empresário
sujeito à Lei 11.101/05; o concurso de credores, princípio da
preservação da empresa, pressupostos, competência, principal
estabelecimento. Recuperação extrajudicial, requisitos, espécies, o
plano, o procedimento do juízo, efeitos, sentença da sentença,
recursos. Recuperação Judicial de empresa: Introdução, a petição
inicial, o processamento, o administrador judicial, habil itação de
créditos, assembleia geral de credores, o plano de recuperação
judicial, meios de recuperação, objeções, assembleia, votação, os
resultados, duração e efeitos da recuperação judicial, hipóteses de
149
convolação em falência, sentença e seus efeitos, recursos. Efeitos
Jurídicos da Sentença Declaratória da Falência; Quanto à Pessoa
do Falido; Quantos aos Contratos; Revogação de Atos anteriores
Praticados pelo Falido; Arrecadação e Guarda dos Livros; Pedido
de Restituição e Embargos de Terceiros; Verif icação dos Créditos;
Classif icação; Inquérito Judicial; Realização do Ativo; Pagamento
aos Credores da Massa; Pagamento aos Credores da Falência;
Inquérito Judicial; Dos Crimes Falimentares; Extinção das
Obrigações.
Objetivos Apresentar a disciplina do direito falimentar em seu novo perfil a partir da nova
Lei de Falências. Contextualizar os conhecimentos ministrados associando-os
à realidade do Direito, por meio do exame crítica da nova Lei de Falências,
além de normas que atingem a atividade empresarial em processo de
recuperação, sem olvidar a importância da função social da empresa, os
princípios fundamentais da livre iniciativa e da valorização do trabalho.
Bibliografia básica CAMPINHO, Sérgio. Falência e Recuperação de Empresa. Rio de Janeiro: Renovar, 2010. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial – v. 3. 14 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. LOBATO, Moacyr. Falência e Recuperação. Belo Horizonte: Del Rey, 2007.
Bibliografia complementar GUIMARÃES, Maria Celeste Morais. Recuperação Judicial de Empresas e Falência. Belo Horizonte: Del Rey, 2007. MILANI, Mario Sergio. Lei de Recuperação Judicial, Recuperação Extrajudicial e Falência comentada. São Paulo: Malheiros, 2011. PACHECO, José da Silva. Processo de Recuperação Judicial, Extrajudicial e Falência. Rio de Janeiro: Forense, 2009. REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. v. 2. 28. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
150
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO E COMÉRCIO INTERNACIONAL Carga horária: 40 horas-aula Ementa
São estudos desenvolvidos pela disciplina: Do direito internacional privado.
Direito intertemporal e Direito internacional privado. Direito uniforme e direito
comparado. Fontes do Direito Internacional Privado e as regras de conexão.
Nacionalidade. Condição jurídica do estrangeiro. Lei determinadora do estatuto
pessoal. Domicílio. Aplicação do direito estrangeiro. Direito de família.
Casamento regime de bens divórcio e direito das sucessões. Homologação de
sentença estrangeira requisitos, procedimento e jurisprudência. Cartas
rogatórias. Competência da justiça brasileira concorrente e exclusiva. Bens
móveis e imóveis. Direito das obrigações. O direito do comércio internacional.
O direito da integração e fontes do comercio internacional. Os organismos
internacionais. Organização Mundial do Comércio. Contratos internacionais. O
direito internacional da concorrência. Direito penal econômico. Direito tributário
e aduaneiro internacional. Direito processual civil internacional.
Objetivos
Apresentar aos alunos a teoria fundamental do direito internacional privado
permitindo a resolução de casos concretos de conflito de leis no espaço, bem
como a defesa de direitos subjetivos de projeção internacional. Em específico,
expor os princípios e institutos estruturais do direito do comércio internacional,
ênfase nos contratos internacionais e solução controvérsias.
Bibliografia básica DEL’OLMO, Florisbal de Souza. Curso de direito internacional privado. 8.
ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010.
DOLINGER, Jacob. Direito internacional privado. 6. ed. Rio de Janeiro:
Renovar, 2008.
STRENGER, Irineu. Direito internacional privado. São Paulo: LTR, 2005.
Bibliografia complementar GARCIA JÚNIOR, Armando Alvares. Advocacia empresarial no Mercosul: guia de consultas. São Paulo: Ltr, 1999. COELHO, Fabio Alexandre. Direito Internacional Privado para Universitários. 5 ed. Rio de Janeiro: Edipro, 2011.
151
RECHSTEINER, Beat Walter. Direito internacional privado: teoria e prática. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. ROQUE, Sebastião José. Direito internacional privado. São Paulo: Ícone, 2009. DIREITO PROCESSUAL CIVIL VI Carga horária: 40 horas-aula Ementa
Teoria geral do processo cautelar. Processamento do processo cautelar.
Procedimentos específicos do processo cautelar nominado e inominado.
Distinção entre as medidas de urgência são os assuntos estudados nesta
disciplina.
Objetivos
Habilitar o aluno para a compreensão da teoria geral do processo cautelar, seu
processamento, bem como os procedimentos específicos nominados e
inominados e a diferença existente entre as medidas de urgência liminares,
cautelares e antecipatórias.
Bibliografia básica BUENO, Cassio Scarpinella. Curso Sistematizado de Direito Processual Civil. v. 3. São Paulo: Saraiva, 2010. GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil. v. 3. São Paulo: Saraiva: 2010. GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. v. 3. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. Bibliografia complementar NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borriello de Andrade.
Código de processo civil comentado e legislação extravagante. 10. ed.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 3. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil. v. 3. São Paulo: Rt, 2006.
152
WAGNER JUNIOR, Luiz Guilherme da Costa. Processo Civil – Curso Completo. Belo Horizonte: Del Rey, 2010. DIREITO PROCESSUAL PENAL III Carga horária: 40 horas-aula Ementa Estudam-se neste Semestre, da disciplina de Direito Processual Penal, os atos
processuais penais e mais especificamente aqueles que envolvem a ciência de
atos processuais e o chamamento de pessoas ao processo, analisando
igualmente os atos jurisdicionais, o júri, os sujeitos do processo e o estudo da
sentença, seus princípios, espécies, requisitos e efeitos.
Objetivos
O objetivo deste terceiro semestre de Direito Processual Penal é proporcionar
ao aluno a visão geral dos atos processuais incidentes, o estudo dos atos
processuais, entre eles a citação a intimação e a notificação e dos atos
jurisdicionais, como amparo ao conhecimento dos meios instrumentais
indispensáveis à vida profissional.
Bibliografia básica CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010. GRECO FILHO, Vicente. Manual do Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010. NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo e execução penal. São
Paulo: Editora Revista do Tribunais, 2010.
Bibliografia complementar BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2009. JESUS, Damasio E. de. Código de Processo Penal Anotado. São Paulo: Saraiva, 2010. MARQUES, José Frederico. Tratado de Direito Processual Penal. São Paulo: Saraiva, 1980. 2.v. NUCCI, Guilherme de Souza. Tribunal do Júri. São Paulo: RT, 2008. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010.
153
PRÁTICA JURÍDICA CONTEMPORÂNEA PENAL Carga horária: 40 horas-aula Ementa
A disciplina de Prática Jurídica Contemporânea denota, instiga e subsidia a
prática jurídica do aluno, trazendo as temáticas e peças mais utilizadas,
segundo uma análise temporal e espacial, especialmente traduzidas em
temáticas relativas ao Direito Penal e Direito Processual Penal, tais como:
persecução criminal, inquérito policial, a ação penal em juízo, verificando-se a
instrução criminal. Os meios de defesa processual e fase recursal.
Objetivos
Proporcionar ao aluno o acesso às fontes para o exercício da advocacia
criminal extrajudicial e judicial, articulando os mecanismos processuais
destinados a garantir o direito de defesa do acusado.
Bibliografia básica
BITENCOURT, C. R. Tratado de Direito Penal – Parte Geral. v. 1. 15. ed.,
São Paulo: Saraiva, 2010.
NUCCI, Guilherme de Souz. Código de Processo Penal Comentado. São
Paulo: RT, 2009.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Prática de Processo Penal. São
Paulo: Saraiva, 2010.
Bibliografia complementar GRECO FILHO, Vicente. Manual do Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010. ISHIDA, Valter Kenji. Prática Jurídica Penal. São Paulo: Atlas, 2011. NUCCI, Guilherme de Souza. Prática Forense Penal. São Paulo: RT, 2010. SILVA, Luiz Claudio. Manual de Processo e Prática Penal. Rio de Janeiro: Forense, 2010. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010.
154
TEMAS EMERGENTES I Carga horária: 40 horas-aula
Ementa
A disciplina "Temas Emergentes I" analisa ramos exponenciais do Direito no
mundo jurídico atual, tendo como definido o estudo dos Direitos Humanos,
seus fundamentos, princípios e características. Refere-se à análise profunda
dos direitos e liberdades básicas dos seres humanos, trançando a evolução
histórica, a construção e o reconhecimento universal de tais direitos. É por
meio dos Direitos Humanos, que as necessidades básicas do indivíduo e do
cidadão estão asseguradas. Trata-se de Direitos Fundamentais, que
proporcionam à pessoa viver com dignidade, tais como: alimentação, saúde,
moradia, educação e outras necessidades. Visa ainda, ao estudo da proteção
dos Direitos Humanos concernentes à igualdade, liberdade e solidariedade,
analisando assim, todas as fases, ou, como também denominadas, gerações
de Direitos Humanos.
Objetivos
Transmitir ao aluno o processo histórico dos Direitos Humanos, fontes e suas
características, bem como, os fatos que culminaram na sua construção e
reconstrução e o reconhecimento universal dos direitos e garantias
fundamentais. Transmitir ainda, as condições da Incorporação dos Tratados
Internacional dos Direitos Humanos no Ordenamento Jurídico Interno,
trançando um paralelo com a Constituição Federal de 1988. Efetuar o estudo
sobre a estrutura global e regional dos Direitos Humanos e a análise das
Convenções Internacionais.
Bibliografia básica COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos
Humanos. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional
Internacional. 10. ed. São Paulo: Saraiva 2009.
FIGUEIREDO, Patrícia Cobianchi. Tratados Internacionais de Direitos
Humanos. São Paulo: LTr, 2011
Bibliografia complementar
155
DALLARI, Dakmo de Abreu. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 2002. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2000. MORAES, Alexandre. Direitos Humanos Fundamentais – Teoria Geral. São Paulo: Atlas, 2011. TRINDADE, Antônio Augusto Cançado. Direitos Humanos e meio ambiente.
Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1993.
TCC II Carga horária: 40 horas-aula Ementa
Esta disciplina é responsável pela realização e conclusão da monografia final do Curso, seguindo as diretrizes fixadas por um professor orientador, com defesa perante Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão de Curso em sua versão final. Objetivos A disciplina tem como objetivo oferecer ajuda e diretrizes teóricas, práticas e metodológicas para a elaboração e execução da monografia final do curso. Bibliografia básica HENRIQUES, Antonio; MEDEIROS, João Bosco. Monografia no curso de
direito: como elaborar do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
JACOBINI, Maria Letícia de Paiva. Metodologia do Trabalho Acadêmico.
São Paulo: Editora Alínea, 2011.
LEITE, Eduardo de Oliveira. Monografia Jurídica. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2011.
Bibliografia complementar APPOLINÁRIO, Fabio. Metodologia da Ciência: filosofia e prática. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2006.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da
Metodologia Científica. São Paulo: Atlas. 2010.
156
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins
Fontes, 2004.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez Editora, 2000.
10º SEMESTRE
CÁLCULOS JURÍDICOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS Carga horária: 40 horas-aula Ementa A disciplina está voltada para a análise dos Cálculos Trabalhistas e
Previdenciários, capacitando os alunos para a exata compreensão de todos os
cálculos existentes na Legislação trabalhista e securitária, tanto em nível
extrajudicial como relativamente às peças processuais nas demandas perante
o Poder Judiciário, ensinando a realização dos cálculos, a análise das contas
apresentadas e a execução dos créditos resultantes.
Objetivos
Capacitar os alunos na realização dos cálculos trabalhistas relativos às
demandas trabalhistas, inseridas em contexto instrumental, bem como as
verbas respectivas de cunho previdenciário, tanto por parte do empregador
como do empregado, visando à elaboração, análise e a plena compreensão
dos valores e quantias envolvidas.
Bibliografia básica
CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Prática Jurídica Trabalhista.
São Paulo: Atlas, 2010.
OLIVEIRA, Aristeu. Cálculos Trabalhistas. São Paulo: Atlas, 2010.
OLIVEIRA, Aristeu. Manual de Práticas Trabalhistas. São Paulo: Atlas, 2010.
SANTOS, José Aparecido. Curso de Cálculos de Liquidação trabalhista.
Curitiba: Juruá, 2008.
Bibliografia complementar MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual prático de Direito e Processo do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2010.
157
NEVES, Antônio Gomes das. Manual de cálculo para liquidação de
sentença trabalhista. 2. ed. São Paulo: LTr, 2000.
MILHOMENS, Jônatas; ALVES, Geraldo Magela. Manual de petições: civis, criminais e trabalhistas. Rio de Janeiro: Forense, 2004. CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa; JORGE NETO, Francisco
Ferreira. Prática Jurídica trabalhista. São Paulo: Atlas, 2012.
SCHIAVI, Mauro. Execução no processo do trabalho. São Paulo: LTR, 2010. DIREITO CIVIL VIII Carga horária: 40 horas-aula Ementa A disciplina tem por foco: O estudo e caracterização dos Direitos Reais, em
face das mudanças e interpretações constitucionais que é alicerçado pela
aplicação hermenêutica de uma clara e precisa identificação dos problemas,
que permeiam a sociedade atual, notadamente revestindo-se de importância o
estudo do Condomínio Edilício, da Propriedade Resolúvel, da Propriedade
Fiduciária, do direito de superfície, servidões, usufruto, uso e habitação, bem
como dos Direitos Reais de Garantia.
Objetivos
Preparar o aluno para o conhecimento, identificação e diferenciação dos
DIREITOS REAIS no ordenamento jurídico brasileiro, servindo de instrumento
para identificar a realidade cotidiana da população na temática da POSSE e da
PROPRIEDADE, bem como institutos correlacionados, utilizando o respaldo
jurídico na vida profissional, solucionando os problemas e estudando os
direcionamentos jurisprudenciais, preparando o aluno para o futuro.
Bibliografia básica
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro – Direito das Coisas. v.
5. São Paulo: Saraiva, 2011.
LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil. v. 4. São Paulo: Saraiva,
2010.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil - Direito Reais. v. 5. São Paulo: Atlas,
2010.
158
Bibliografia complementar DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro – Direito das Coisas. v. 4. São Paulo: Saraiva, 2011. LOUREIRO, Luiz Guilherme. Direitos reais: à luz do Código Civil e do Direito Registral. São Paulo: Método, 2004. NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borrielo de Andrade. Código Civil Anotado e Legislação Extravagante. São Paulo: RT, 2007. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil – Direitos Reais – v. 4. Rio de Janeiro: Forense, 2009. GOMES, Orlando. Direitos Reais. Rio de Janeiro: Forense, 2001 DIREITO DESPORTIVO Carga horária: 40 horas-aula Ementa
A disciplina tem por objeto o estudo da Legislação Desportiva, analisando tanto
os aspectos constitucionais como das leis especiais e extravagantes. Busca-se,
igualmente, demonstrar as relações entre os demais ramos do Direito e os
seus efeitos jurídicos, seja no âmbito do Direito Desportivo propriamente
considerado, como na vida de entidades desportivas, atletas e Federações,
inclusive os aspectos instrumentais dos processos perante os Tribunais
especializados e Justiça Comum.
Objetivos
Capacitar o aluno no entendimento das questões e atos desportivos,
relacionados aos mais variados atos jurídicos que permeiam as relações
jurídicas no âmbito nacional, internacional, judicial, extrajudicial e perante a
Justiça especializada, conseguindo uma interdisciplinaridade entre os diversos
ramos do Direito estudados ao longo do curso.
Bibliografia básica AIDAR, Carlos Miguel. Direito Desportivo. São Paulo: Mizuno, 2003.
MARTINS, Sergio Pinto. Direitos Trabalhistas do Atleta profissional de
futebol. São Paulo: Atlas, 2011.
SCHIMITT, Paulo Marcos. Código Brasileiro de Justiça Desportiva
Comentado. São Paulo: Quatier Latin: 2006.
159
Bibliografia complementar
CARLEZZO, Eduardo. Direito Desportivo Empresarial. São Paulo: Juarez de
Oliveira, 2004.
DECAT, Scheyla Althoff. Direito Processual Desportivo. Belo Horizonte: Del
Rey, 2014.
DELBIN, Gustavo. Elementos de Direito Desportivo Sistêmico. São Paulo:
Quartier Latin, 2008.
MELO FILHO, Álvaro. Novo Regime Jurídico do Desporto. Brasília: Brasília
Jurídica, 2001.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL VII Carga horária: 40 horas-aula Ementa
Esta disciplina tem por objeto os Procedimentos especiais de jurisdição
contenciosa e voluntária.
Objetivos
O aluno deverá compreender o processamento das diferentes modalidades de
procedimentos especiais de jurisdição contenciosa e voluntária, a fim de
prepará-lo para a vida profissional em face das exigências do mundo jurídico
da atualidade.
Bibliografia básica ALVIM, José Manoel de Arruda. Direito processual civil. 11. ed. São Paulo:
RT, 2006.
GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. 20. ed. São
Paulo: Saraiva, 2008..
WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil. v. 3. 9. ed.
São Paulo: RT, 2008.
Bibliografia complementar
160
NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borriello de Andrade.
Código de processo civil comentado e legislação extravagante. 10. ed.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 3. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. FIGUEIREDO, Simone Diogo Carvalho; SÀ, Renato Montans de. Direito processual civil. São Paulo: Saraiva, 2010.
DIREITO PROCESSUAL PENAL IV Carga horária: 40 horas-aula Ementa
O Código de Processo Penal estabelece procedimentos norteadores da forma
de atuar do Juiz e das partes na relação processual. No último semestre, os
procedimentos ordinário, sumário e do júri serão estudados. Além disso, será
realizada uma introdução ao procedimento estabelecido na Lei 9099/95, dada
sua importância e as profundas alterações implantadas no processo penal
brasileiro com a edição da referida lei. Serão também objeto de estudos as
atipicidades processuais penais e as suas consequências. Por fim, recursos
contra decisões judiciais, bem como as ações de impugnação serão estudados
nesse último semestre.
Objetivos
O objetivo do quarto semestre é estudar os principais procedimentos previstos
na legislação processual penal brasileira, as nulidades e os recursos no
processo penal.
Bibliografia básica GRECO FILHO, Vicente. Manual do Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010 NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo e execução penal. São
Paulo: RT, 2010.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de processo penal. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
161
Bibliografia complementar BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2009. BITTENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte especial. São Paulo: Saraiva, 2010. MARQUES, José Frederico. Tratado de Direito Processual Penal. São Paulo: Saraiva, 1980. 2.v. NUCCI, Guilherme de Souza. Tribunal do Júri. São Paulo: RT, 2008. ÉTICA GERAL E JURÍDICA Carga horária: 40 horas-aula Ementa Esta disciplina analisará a Ética sem seu sentido genérico e específico, no que tange à aplicação na área do Direito, sua evolução histórica, bem como transmitindo conhecimentos relativos: ao conceito, finalidades, objeto ético e normas morais; a relação da ética com as ciências; ao Direito e moral; à Bioética e Biodireito; a Ética na família e na sociedade; a Ética Ambiental; e a Ética nas profissões jurídicas, com especial atenção ao Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil e seu Código de Ética. Objetivos Possibilitar ao aluno o reconhecimento e a análise dos padrões de conduta
ética em sua diversidade, bem como entender que as normas éticas
preenchem a função vital de reduzir a complexidade das relações humanas e
ajudam o ser humano a decidir sobre agir de forma adequada, neutralizando
conflitos. Desse modo, fornece ao aluno, no que tange ao Direito
especificamente, uma visão panorâmica dos conceitos e da aplicação da Ética
ao Direito, analisando-se a questão da responsabilidade do profissional do
Direito na diversidade de funções destinadas aos aplicadores do Direito.
Bibliografia básica BITTAR, Eduardo C.B. Curso de Ética Jurídica – Ética Geral e Profissional.
São Paulo: Saraiva, 2011.
LANGARO, Luiz Lima. Curso de deontologia jurídica. São Paulo: Saraiva,
1996.
NALINI, José Renato. Ética Geral e Profissional. São Paulo: RT, 2008.
162
Bibliografia complementar SACADURA ROCHA, JOSÉ. Ética Jurídica. São Paulo: Elsevier Nacional, 2011. BARONI, Robison. Cartilha de ética profissional do advogado: perguntas e respostas sobre ética profissional do advogado. Ética geral. Questões formuladas em exames de Ordem. Principais documentos da OAB sobre ética do advogado. 4. ed. São Paulo: LTR, 2001. NUNES JUNIOR, Flávio Martins Alves: NASCIMENTO, Grasiele Augusta Ferreira (Org.). O direito e a ética na sociedade contemporânea. Campinas, SP: Alínea, 2006. VALLE, Gabriel. Ética e direito. Porto Alegre: Síntese, 1999. PRÁTICA JURÍDICA CONTEMPORÂNEA CÍVEL Carga horária: 40 horas-aula
Ementa
A disciplina Prática Jurídica Contemporânea II concentra a sua atenção à
prática processual civil aplicada, destacando e ensinando as peças
processuais, nos diversos graus de jurisdição, das áreas do Direito Civil, Direito
Empresarial e do Direito do Consumidor, que estão em maior incidência e
evidência no mundo jurídico.
Objetivos
Capacitar o aluno para a produção das peças processuais de natureza cível,
em uma aplicação interdisciplinar do conteúdo material com os instrumentos
existentes nos processos judiciais, bem como a realidade extrajudicial do
aplicador do Direito.
Bibliografia básica
BERTOLO, José Gilmar. Petições Forenses Anotadas. Leme: J.H. Mizuno,
2010.
LETTIÉRE, Juliana Francisca; e BARROSO, Darlan. Prática Jurídica Civil.
Barueri: Manole, 2010.
PAULO FILHO, Pedro. As ações na locação imobiliária urbana. Leme: J.H.
Mizuno, 2010.
163
Bibliografia complementar BORTOLAI, Edson Cosac. Manual de prática forense civil. 9. ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2003.
CASELLA, José Erasmo. Manual de prática forense: processo civil. 6. ed.
São Paulo: Saraiva, 2007.
MILHOMENS, Jônatas; ALVES, Geraldo Magela. Manual prático do
advogado: prática forense civil, penal e trabalhista: com interpretação
legislativa, jurisprudência e modelos de petições. 17. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2009.
VIANA, Joseval Martins. Manual de Redação Forense e Prática Jurídica.
São Paulo: Método, 2010.
PRÁTICA JURÍDICA CONTEMPORÂNEA CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIA Carga horária: 40 horas-aula Ementa A disciplina Prática Jurídica Contemporânea II concentra a sua atenção à prática processual constitucional e tributária, destacando e ensinando as peças processuais, nos diversos graus de jurisdição, com especial atenção ao Mandado de Segurança, Habeas Corpus, Habeas Data, Mandado de injunção, Ações de Controle da constitucionalidade, Impugnação de lançamento e auto de infração, Compensação, Ação de repetição de indébito, Consignação em pagamento, cautelar fiscal, exceção e objeção de pre-executividade, embargos à execução fiscal, cautelar inominada, recursos e outras com maior incidência e evidência no mundo jurídico atual. Objetivos Capacitar o aluno para a produção das peças processuais de natureza
constitucional e tributária, em uma aplicação interdisciplinar do conteúdo
material com os instrumentos existentes nos processos judiciais, bem como a
realidade extrajudicial do aplicador do Direito.
Bibliografia básica MACHADO SEGUNDO, Hugo de Brito. Processo Tributário. 4. ed., São Paulo: Atlas, 2009. OLIVEIRA, Erival da Silva. Prática Constitucional. São Paulo: RT, 2010.
164
PAULSEN, Leandro. Direito Processual Tributário. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009. Bibliografia complementar ASSEF, Salomão. Petições Tributárias – Doutrina, Jurisprudência, Legislação e Prática. Campínas, SP: Syslook, 2005 CASELLA, José Erasmo. Manual de prática forense: processo civil. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. DALVI, Luciano. Direito Tributário avançado: teoria, processo e prática tributária. São Paulo: LTr, 2009. MAZZA, Alexandre; e SABBAG, Eduardo. Prática Tributária. São Paulo: RT, 2010. TEMAS EMERGENTES II / LIBRAS Carga horária: 40 horas-aula Ementa A disciplina Temas Emergentes II possui o conteúdo optativo, podendo o aluno escolher entre o estudo da: (a) Medicina Legal e (b) Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Nesse sentido, seguem duas ementas diferenciadas:
(a) Medicina Legal. A disciplina, como elo de ligação entre as ciências médico-forenses e o Direito, tem a prerrogativa de ensinar ao futuro operador do Direito a utilizar-se de meios periciais para solucionar conflitos jurídicos. Embora muitos afirmem ser a Medicina Legal fundamento apenas das ciências criminais, deve-se salientar que esta permanece presente também em outras áreas de atuação haja vista sua indispensabilidade para o Direito Civil, Direito de Família e Sucessões, Direito Trabalhista e Direito Previdenciário.
(b) LIBRAS. A disciplina tem o condão de ensinar a Linguagem Brasileira de Sinais aos alunos acadêmicos do Curso de Direito, capacitando-os a uma comunicação efetiva com grande parcela da população detentora de tal deficiência, rompendo as barreiras da acessibilidade social.
Objetivos Levando em consideração a opção do aluno, o objetivo específico das disciplinas oferecidas está deste modo consubstanciado: (a) Medicina Legal. A disciplina objetiva: familiarizar o aluno de graduação em
Direito com a terminologia utilizada na Medicina Legal, assim como em outras
ciências forenses correlatas de interesse para o Direito; enfatizar a importância
e a interligação das ciências médico-forenses com o Direito e seus diversos
165
ramos; complementar o estudo das leis materiais e processuais relacionadas à
disciplina em questão; ensinar o aluno a solicitar, entender e interpretar as
funções dos peritos e assistentes técnicos, bem como de outros auxiliares da
justiça, e, igualmente, a entender o significado dos textos e documentos
médico-legais de interesse jurídico.
(b) LIBRAS. A disciplina capacita os alunos à aquisição dos conceitos
fundamentais desta linguagem e do seu papel na consagração de políticas de
inclusão, em face da realidade social atual.
Bibliografia básica
(a) Medicina Legal:
CROCE, D; CROCE JÚNIOR, D. Manual de Medicina Legal. 5. ed.. São Paulo: Saraiva, 2007. GOMES, H; VANRELL, JP. Manual de Medicina Legal: Tanatologia. 3. ed. São Paulo: Mizuno, 2007. GOMES, H. Medicina Legal. 30. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2004.
(b) LIBRAS:
CAPOVILLA, F. C. & RAPHAEL, V. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue de Língua de Sinais Brasileira. v. 1 e 2. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. FERNANDES, Eulália. Surdez e Bilinguismo. São Paulo: Mediação Editora , 2005. QUADROS, R. Muller. de. Educação de surdo: aquisição da linguagem. Porto Alegre:Ed. Artes Médicas, 1997. Bibliografia complementar
(a) Medicina Legal:
ALMEIDA JUNIOR, AF; Costa Júnior, JB de O. Lições de Medicina Legal. 19. ed. São Paulo: Nacional, 1978. CARDOSO, LM. Medicina Legal para o acadêmico de Direito. Belo Horizonte: Del Rey, 2006. ECA, AJ. Roteiro de Medicina Legal. Rio de Janeiro: Forense, 2003. FRANÇA, GV. Medicina Legal. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
166
OPTIZ JUNIOR, João Baptista. Medicina do trabalho e perícia médica: visão cívil, criminal e trabalhista. São Paulo: Gen - Grupo Editorial Nacional, 2009.
(b) LIBRAS:
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Programa de Capacitação de
Recursos Humanos: Deficiência auditiva, a educação dos surdos e
LIBRAS. v. 1, 2 e 3. Brasília: Ministério da Educação, 1997.
______. Ministério da Educação – Instituto Nacional de Educação de Surdos.
Historia infantis em Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Ministério da
Educação, 2005.
GUIMARAES, Marly; FERREIRA, Maria E. C. Educação inclusiva. Rio de
Janeiro: DP & A, 2003.
3.5 As atividades formativas do currículo do curso de Direito
3.5.1 Ações acadêmico-administrativas e articulação com resultados
externos
Considerando-se a análise dos resultados das diversas avaliações de
natureza interna e externa, construídos a partir de uma visão conjunta dos
diversos indicadores, procura-se a identificação de caminhos que conduzam ao
aperfeiçoamento das ações acadêmico-administrativas.
Nesse sentido, algumas ações são implementadas e podem claramente
ser identificadas, tais como:
(a) intensificação do programa de formação continuada e qualificação docente;
(b) maior envolvimento do corpo docente na elaboração e revisão do projeto
pedagógico;
(c) revisão de critérios para a formação do quadro docente, tanto em nível de
graduação como de pós-graduação;
(d) busca constante de métodos inovadores que garantam a qualidade do
ensino e da pesquisa;
(e) melhorias na infraestrutura disponibilizada aos docentes e discentes;
167
(f) intensificação no relacionamento entre a direção e os representantes
estudantis.
É fundamental que todos entendam que a avaliação docente, por
exemplo, deve ser encarada como um processo de melhoria contínua do
ensino-aprendizagem e um instrumento para alcançar uma elevada qualidade
na formação profissional e pessoal.
Para tanto, é importante respeitar o ser humano que está sendo
avaliado, mantendo as informações sigilosas somente ao alcance dos
interessados diretos e que, de posse delas, se possa ter condições para
promover mudanças e assim atingir os objetivos que a instituição almeja.
Na concepção do UNISAL, é fundamental que, além do bom
desempenho acadêmico (em aspectos tais como: conhecimento, didática,
dedicação, etc.), o professor mantenha um bom relacionamento com os seus
pares discentes.
3.5.2 Estágio Supervisionado
A perspectiva para o desenvolvimento da formação prática no Curso de
Direito passa pela correta integração entre os conteúdos aplicados em cada
uma das disciplinas componentes da matriz.
Consoante se infere dos fundamentos inseridos nas diretrizes nacionais
curriculares pertinentes aos cursos de Direito, nota-se que a formação prática
precisa ser oferecida e difundida pela própria instituição, tomando como base
as informações apuradas durante o período de formação, proporcionando ao
aluno a possibilidade de compreender a sua importância dentro do contexto,
aplicando adequadamente as informações recebidas durante a graduação,
como forma de construir o seu conhecimento.
A partir da articulação entre os conteúdos teóricos desenvolvidos nos
Eixos de Formação Fundamental e Profissional do curso de Direito e, em
estrita atenção ao teor da Resolução CNE/CES nº. 9 de 29 de Setembro de
2004, visam a correta integração entre teoria e prática por intemédio da
aplicação do estágio curricular supervisionado, das atividades complementares
168
e do trabalho de conclusão de curso e também das atividades de pesquisa
científica, estas últimas fomentadas pelos Núcleos de Pesquisa, atentos a
regulamentação própria, constantemente atualizável, face à velocidade da
renovação das inovações tecnológicas.
Cumpre destacar que a prática começa a difundida a partir do primeiro
semestre do curso, com a aplicação do programa de atividades
complementares, destinado a complementar a formação curricular e que irão
compor o aproveitamento e a respectiva avaliação dentro de todo o processo
de formação do aluno.
A partir do nono semestre do curso, os alunos iniciam as unidades de
ensino-aprendizagem com disciplinas direcionadas ao Estágio Supervisionado
denominadas de “Prática Jurídica Contemporânea”.
Ministradas em sala de aula, tais unidades basicamente convergem para
o formato de aulas com temáticas práticas nas quais conhecimentos e
habilidades em face dos conteúdos que naquele determinado espaço-tempo
são exigidos pelo mundo jurídico, explorando temáticas direcionadas a casos
reais ou simulados que reproduzirão, integralmente, as condições reais do
exercício profissional, com o intuito de instigar no aluno a necessidade de
utilização dos mecanismos processuais destinados ao solucionamento das
questões apresentadas, elaborando peças processuais e documentos jurídicos,
aplicados pelos professores das respectivas disciplinas, a fim de proporcionar a
devida capacitação aos futuros profissionais.
Em referida unidade também são desenvolvidas as atividades de prática
simulada baseada em processos findos ou casos hipotéticos que reproduzirão,
integralmente, as condições reais do exercício profissional.
A cada atividade de prática simulada será preenchido pelo aluno, em
formulário próprio, o relatório circunstanciado, que será objeto de análise.
As atividades de prática simulada são trabalhadas no Auditório Domingo
Sávio, por intermédio de agendamento com os docentes e, após o término dos
trabalhos é realizada uma avaliação de consolidação de todos os conteúdos
conceituais e procedimentais trabalhados.
169
(ANEXO C – MODELO DE RELATÓRIO DE ATIVIDADES
FORENSES).
Em face da perspectiva do Estágio Supervisionado, a partir do sétimo
semestre os alunos realizam no Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando
Cesar Novaes Galhano as suas atividades de práticas reais no Escritório
Experimental, podendo ainda realizarem o estágio externo em instituição
conveniada com o Curso de Direito do Centro Universitário Salesiano de São
Paulo – Unidade de Ensino São Paulo – Santa Teresinha e/ou credenciada
junto à OAB/SP, quando se tratar de escritórios de advocacia e empresas
privadas e órgãos públicos, sempre com a supervisão e controle de tais
atividades diretamente pelo Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar
Novaes Galhano, apresentando periodicamente os respectivos relatórios.
No mesmo plano, porém direcionado ao desenvolvimento das atividades
relacionadas ao estágio interno ou externo, os alunos deverão realizar o
acompanhamento de audiências nas áreas cível, penal, trabalhista, tributária e
previdenciária.
Assim, cada uma das unidades apresentadas possui exigências
específicas que estão integradas ao Regulamento Geral do Núcleo de Prática
Jurídica Prof. Fernando Cesar Novaes Galhano, sendo este o polo irradiador
da aplicação e desenvolvimento das atividades de estágio do curso de Direito,
buscando oferecer os domínios indispensáveis ao exercício das mais variadas
carreiras jurídicas.
O Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar Novaes Galhano
planeja e discute com o colegiado do curso e com Núcleo Docente Estruturante
o reposicionamento e atualização constante de suas atividades, sempre
levando em consideração os resultados teórico-práticos.
Estruturalmente, o Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar
Novaes Galhano busca constantemente aprimorar e planejar as suas
atividades obrigatórias e optativas.
Em suas dependências abriga o Escritório Experimental que presta
assistência jurídica gratuita à população desprovida de recursos para a
170
contratação em caráter particular de advogado, desde que tenham como
domicílio a região da zona norte e que esteja no entorno dos Fóruns Regionais
de Santana e Nossa Senhora do Ó, ambos da comarca de São Paulo (Capital).
Neste órgão, os estudantes têm contato com situações e casos jurídicos
concretos, prestando assistência, sob supervisão direta de advogados (as)
orientadores.
Os estagiários participam de todas as etapas de um processo, inclusive
a aplicação de mecanismos previstos nos institutos da conciliação e mediação.
Cumpre destacar que o corpo de advogados orientadores do Núcleo de
Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar Novaes Galhano, possui qualificação
para a realização de conciliação e mediação nos termos da Resolução/CNJ n.
70, de 18 de março de 2009 e Emenda 1/13 realizado entre os meses de
outubro e dezembro de 2013 e certificado pelo Instituto dos Advogados de São
Paulo – IASP, entidade conveniada com o Tribunal de Justiça de São Paulo.
A arbitragem é difundida por intermédio de cursos de extensão e oficinas
realizadas pelo Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar Novaes
Galhano, ministradas por profissionais que vivenciam diariamente a aplicação
do referido instituto em Tribunais e Câmaras Arbitrais, de conformidade com a
Lei 9.307/96.
As atividades são realizadas mediante protocolo de procedimentos, que
acompanham a atividade desenvolvida pelo estagiário desde a recepção ao
assistido até a conclusão formal.
Sob a orientação de advogados experientes e capacitados, os alunos
executam as atividades, que são registradas nos documentos que irão
constituir o prontuário de atendimento, formando uma pasta.
Esta organização se deve aos dois olhares que permeiam as atividades
do Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar Novaes Galhano: o olhar
da formação do aluno, no qual observa-se o trato com os conteúdos
conceituais, os conteúdos procedimentais - a forma como o aluno executa os
procedimentos formais do Direito e os conteúdos que envolvem,
171
necessariamente, toda a sua postura frente ao assistido, ao caso concreto em
estudo e às orientações do profissional responsável; o olhar do assistido que
no Núcleo não “vê o aluno”, mas sim a possibilidade de solução de justiça para
a sua situação.
As atividades no Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar
Novaes Galhano obedecem ao Regulamento do NPJ - Portaria NPJ 03/2015.
O Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar Novaes Galhano tem
ampla aceitação e divulgação junto a entidades assistenciais ligadas à Rede
Salesiana de Ação Social e demais entidades assitenciais da Capital. Tem
sede própria no endereço da Rua Augusto Tolle, Nº 575, bairro Santa
Teresinha, São Paulo/SP – CEP 02405-000, dentro do campi universitário, com
estrutura física e instalações independentes porém conexas a unidade de
ensino, destinadas exclusivamente para o desenvolvimento de suas atividades
práticas, reunindo condições de acessibilidade para usuários com mobilidade
reduzida, em espaço de aproximadamente 146 m2 de área construída,
divididos em dois pavimentos, térreo e subsolo.
A Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Santana, colabora
efetivamente com o trabalho desenvolvido pelo Escritório Experimental sendo
parceira do projeto.
3.5.2.1. Avaliação do Estágio Supervisionado
A avaliação no Estágio Supervisionado fica atrelada ao cumprimento
por parte do estagiário das 300 (trezentas) horas divididas em, 150 (cento e
cinquenta) horas de atividades reais forenses e simulados estipulados pela
Coordenação do Prof. Fernando Cesar Novaes Galhano e outras 150 (cento e
cinquenta) horas no Escritório Experimental de Assistência Jurídica Gratuita,
órgãos Públicos e Privados, Departamentos Jurídicos ou Escritórios de
Advocacia credenciados junto à Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de
São Paulo.
O estagiário deverá comprovar a realização de estágio externo nos
termos acima especificados ou participar do Escritório Experimental (150
172
horas), apresentando os respectivos relatórios de atividades forenses (o
programa atual prevê 36), além da ralização de processo avaliativo em face do
aproveitamento de todas as atividades desenvolvidas nos termos dos
regulamentos e planos das unidades curriculares.
UNISAL (ANEXO D – REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA
JURÍDICA).
3.5.3 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, no curso de Direito, é
componente obrigatório da Matriz curricular, devendo ser desenvolvido
individualmente pelos acadêmicos a partir do 8º Semestre do curso, por, no
mínimo, 2 (dois) semestres, constituindo requisito obrigatório para a colação de
grau, desde que devidamente aprovado segundo parecer do orientador e
cumprimento do conhecimento mínimo exigido, consoante os critérios de
avaliação da Banca Examinadora.
A base teórica dos Trabalhos de Conclusão de Curso estão centrados
em duas disciplinas: Metodologia do Trabalho Científico, ministrada no 2º
Semestre, que apresenta os fundamentos científicos para a pesquisa e a
disciplina de Monografia Jurídica, ministrada no 7 semestre que promove o
desenvolvimento de projetos, a redação de artigos e a preparação para a
redação da monografia. Como amparo a estes trabalhos o UNISAL possui o
Manual de normas para Elaboração de Trabalhos Científicos que está à
disposição no site da instituição.
O desenvolvimento das orientações do TCC, em que é exigido o
comparecimento a no mínimo 75% dos encontros, têm suas atividades
realizadas por meio:
I – de acompanhamento presencial obrigatório, segundo calendário
estabelecido e divulgado pela Coordenação do Curso de Direito;
II – de ferramenta eletrônica disponibilizada pela instituição, de modo
facultativo;
173
III – de registros das atividades e acompanhamentos da evolução do aluno pelo
respectivo orientador; e
IV – através de outro meio eletrônico, facultativamente.
Em caso de não cumprimento da frequência mínima exigida:
(a) em TCC I, o aluno estará reprovado por frequência, devendo cursar
novamente a disciplina antes de iniciar TCC II, sendo vedado cursar ambas
concomitantemente;
(b) em TCC II, o aluno estará reprovado por frequência e impedido de depositar
os volumes necessários à arguição da Banca Examinadora, devendo cursar
TCC II em semestre letivo posterior.
Ao fim do 1º Semestre de orientação, o orientador deverá atribuir uma
nota ao aluno, consoante o desenvolvimento do TCC, devendo, ainda, para
efeito do depósito no 2º Semestre de orientação, emitir parecer conclusivo
indicando ou não a arguição perante Banca Examinadora.
A nota de TCC I terá por parâmetros o desenvolvimento acadêmico e de
pesquisa, bem como o grau de aprofundamento do tema pelo aluno; e a nota
de TCC II, caso exista argüição, será atribuída pela Banca Examinadora; em
caso contrário, será atribuída pelo orientador.
Os Orientadores deverão incentivar, outrossim, nas disciplinas TCCI e
TCC II e elaboração de Artigos Científicos para publicação em Revistas
Científicas, além das respectivas orientações.
Os trabalhos devem seguir as normas mais recentes da ABNT
consignadas através do “Manual para trabalhos acadêmicos do Centro
Universitário Salesiano de São Paulo”, com entrega escrita e por mídia
eletrônica.
Após o devido depósito, as Bancas Examinadoras são compostas por 3
(três) professores, que farão as devidas argüições e avaliações, sendo que os
trabalhos com média, entre os três examinadores, entre 9,0 (nove) e 10,0 (Dez)
são recomendados para encaminhamento à Biblioteca.
174
Os trabalhos da Banca são orientados pelos instrumentos inseridos no
Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso, visando dar uniformidade e
padrão nas avaliações (ANEXO E – REGULAMENTO DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO - TCC).
3.5.4 Atividades Complementares
As Atividades Complementares, no curso de Direito do Centro
Universitário Salesiano de São Paulo, têm por finalidade empreender uma
formação globalizada do aluno, possibilitando atividades de nivelamento ao
longo dos 10 (dez) semestres do curso, bem como garantindo a oportunidade
de um aprofundamento nos conteúdos ministrados, seja articulando a teoria
com a prática, seja possibilitando o desenvolvimento de potenciais não
apreendidos no meio acadêmico de forma regular.
Devem ser realizadas durante a graduação, como um requisito
obrigatório para a colação de grau, ao longo dos 10 (dez) semestres do Curso
de Direito, totalizando 20 (vinte) horas semestrais, resultando em 200
(duzentas) horas ao longo de todo o tempo de facção do curso. Podem ser
feitas através:
I – Estudos dirigidos promovidos pela Coordenação do Curso em conjunto com
o NDE;
II – de atividades elaboradas pelos docentes e Coordenação do Curso de
Direito, conjunta ou separadamente, porém com conhecimento e autorização
da Coordenação do Curso, realizadas através de meio eletrônico ou em
situações presenciais; e
III – de estudos dirigidos e outras atividades, como cursos extracurriculares
realizados presencialmente, atividades de pesquisa e produção científica,
atividades de extensão e atividades com conteúdo prático-profissional, com
natureza jurídico-processual, para um devido aprimoramento do profissional do
Direito.
175
Elas são organizadas e reguladas pelo Regulamento das Atividades
Complementares, tomando por base o Regulamento Geral das Atividades
Complementares para o Unisal, aprovado na Reunião do Conselho
Universitário de 28.03.2009, através da Resolução nº 04/2009 (ANEXO F –
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES).
3.5.4.1 Atividades Acadêmico-científico-culturais
a) Semana de Atualização Jurídica
A Semana de Atualização Jurídica é realizada semestralmente, sendo o
mais importante evento do Curso de Direito do Centro Universitário Salesiano
de São Paulo – Unidade de Ensino de São Paulo – campi Santa Teresinha,
que exploram temáticas de extrema relevância, contando com a participação
de palestrantes que atuam no magistério superior ou operadores das carreiras
jurídicas, proporcionando aos estudantes a oportunidade de visualizarem o
fenômeno jurídico sob enfoques diversos.
O corpo docente e discente participam na escolha dos temas envolvidos
e na organização do evento.
O evento é gratuito e aberto a toda a comunidade, contando com a
parceria da OAB/SP - Subseção de Santana, realizado desde 2004.
b) Visitas Técnicas
As visitas técnicas ao Tribunal de Justiça de São Paulo, ao Tribunal
Regional Federal da 3ª. Região, ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª.
Regiao e ao Tribunal Regional Eleitoral têm por objetivo proporcionar aos
estudantes do Curso de Direito a o acesso e respectivo contato com o
ambiente jurídico além de conhecerm o funcionamento das côrtes,
relacionando os conteúdos percebidos em sala de aula com o contexto prático,
auxiliando ainda na escolha da futura profissão.
176
c) Projeto Direito e Arte no Teatro
O presente evento resgata o debate sobre o Direito no palco do Teatro e
retoma a cultura da Grécia Antiga. Exemplo desta tradição está na peça
Antígona, representada pela primeira vez em 441 a. C., aborda o choque entre
o direito natural, defendido pela heroína, e o direito positivo, representado por
Creonte.
É no palco através da arte que a “polis” debaterá a História, o Direito e a
Arte.
O evento será produzido pelo Curso de Direito e realizado no Teatro
Dom Bosco, com participação de toda a comunidade acadêmcia, inclusive com
a presença de professores e alunos de outras instituições.
d) Mostra de Produção Científica
Anualmente é realizada no UNISAL a Mostra de Produção Científica,
que se consiste em atividade de exposição multidisciplinar que visa estimular e
divulgar a produção de trabalhos científicos e inovações metodológicas
desenvolvidos pelos alunos e profissionais, nas diversas áreas do
conhecimento humano. É realizada de forma itinerante em todas as unidades
do UNISAL.
3.5.4.2 Práticas Pedagógicas Inovadoras
O Curso de Direito do Centro Universitário Salesiano de São Paulo –
Unidade de Ensino de São Paulo – campi Santa Teresinha promove e incentiva
alunos e professores a buscarem mecanismos inovadores na construção do
conhecimento jurídico.
177
3.5.4.3 Cultura Empreendedora
Oferecer a possibilidade de aprender e identificar oportunidades de
negócio por meio de uma cultura empreendedora que permita ao futuro
profissional desenvolver competências e estratégias para compreender a
importância do negócio como um todo, tornando-se competitivo em face do
mercado.
No Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unidade de Ensino de
São Paulo – campi Santa Teresinha, e em conjunto com o Curso de
Administração de Empresas, é realizado o “Simpósio Salesiano do Perfil
Empreendedor”, criado com o objetivo de convergir as idéias e iniciativas do
mercado e da comunidade acadêmica, no que se refere ao perfil empreendedor
esperado de profissionais, e como desenvolvê-lo para o uso das pessoas que
compõem a sociedade. Percebe-se uma lacuna a ser preenchida,
principalmente no âmbito regional, de onde partirão projetos que aumentem a
possibilidade de efetiva inclusão social do indivíduo com o resgate de sua auto-
estima ao se considerar capaz de desenvolver-se através de atitudes
empreendedoras.
3.5.5 Políticas e Práticas de Educação Ambiental - Aplicação da Lei 9.795,
de 27 de abril de 1999 e “História e Cultura afro-brasileira e indígena”
(Resolução CNE/CP n.° 01 de 17 de junho de 2004)
As ementas e referências bibliográficas do Curso de Direito serão
revisadas continuamente e terão seus conteúdos atualizados e adaptados
conforme a evolução desse campo de atuação. Assim, a verificação da relação
atual de referências bibliográficas pode ser obtida pelos Planos de Ensino em
execução nos semestres letivos. Serão contempladas ainda as exigências do
Ministério da Educação (MEC) quanto ao estudo de temáticas como “Políticas
e Práticas de Educação Ambiental” e “História e Cultura afro-brasileira e
indígena”, além do tratamento curricular de questões emergentes como a
“Diversidade e o Multiculturalismo”.
178
O UNISAL estabelece procedimentos e ações que visam a mudança de
atitude frente à necessidade de minimizar os problemas ambientais. Isso faz
parte do processo educacional humanista, onde os princípios éticos, cristãos e
salesianos estão atrelados ao compromisso social e ambiental como um todo.
Faz parte da Identidade das Instituições Salesianas de Educação
Superior – IUS, a promoção de uma consciência ético-ambiental que
desenvolva os valores relativos à justiça e à solidariedade.
Nesses termos, a educação ambiental integra um processo cultural de
apoio às políticas públicas e às políticas da própria instituição, de modo a
favorecer uma nova postura de ações de preservação e sustentabilidade no
que afeta ao meio ambiente, com o intuito de se instituir uma formação
educacional trans/interdisciplinar e humanista para os alunos e egressos;
reforçando-se a necessidade de cumprimento da legislação relativa ao tema,
especialmente no que tange ao teor da Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, que
institui a Política Nacional de Educação Ambiental; conformando-se as
diretrizes institucionais à proposta do Ministério da Educação; além de se
contemplar à missão salesiana de educar para a vida.
A partir de reflexão e discussões feitas com os professores do Núcleo
Docente Estruturante e com os demais membros do colegiado do curso
durante o processo de estruturação do PPC, ficou definido como um dos
pressupostos norteadores do curso o de natureza filosófico, étnico-racial e
ético, pois a matriz curricular do curso prima em sua organização didático-
pedagógica por uma visão abrangente e profundamente dialógica entre os
aspectos antropológicos, sociais e culturais da pessoa.
Assim, em todas as disciplinas e nos projetos interdisciplinares o
aspecto da pluralidade cultural - das relações étnico-raciais – e da educação
ambiental é enfatizado por meio de leituras, reflexões e ações acerca da
temática, num esforço por possibilitar a formação de professores com
competência profissional multidimensional privilegiando suas dimensões:
técnica, ética, estética, didático-pedagógica e político social.
179
3.5.6 Atividades de pesquisa científica
A Pesquisa é atividade desenvolvida pontualmente nas diversas
disciplinas que compõem o currículo, mediante orientação dos respectivos
professores, e de projetos específicos, desenvolvidos, em especial, pelos
docentes com a participação de alunos do Curso. A permanente investigação,
como atividade institucional do Curso de Direito, está delimitada pelas Linhas
Institucionais de Pesquisa para viabilizar complementação de ensino e
elaboração de trabalhos de cunho científico.
As linhas de pesquisa podem compor-se de dimensão tanto disciplinar,
como interdisciplinar ou multidisciplinar, ainda possibilitando fazer interface
com organizações e entidades de atendimento à comunidade, permitindo
investigação, estudos e mapeamento de conflitos sociais existentes em
diferentes realidades e contextos locais, regionais, nacionais e internacionais,
articulados com dados de outros campos do saber.
O Trabalho de Conclusão de Curso consiste em uma pesquisa individual,
realizada pelo aluno em qualquer das áreas jurídicas que contemple a
vinculação do conteúdo temático com a linha de pesquisa escolhida, bem como
com os aspectos formais, respeitados os critérios técnicos exigidos,
conduzindo o aluno a um aprofundamento temático-reflexivo, interpretativo e
crítico do Direito, domínio de linguagem articulada e grau de habilidades e
competências adquiridas no curso.
O Curso de Direito deve ser permeado pela pesquisa, privilegiando
crescentes patamares de detalhamento investigatório científico, aplicada em
trabalhos variados. Nessa concepção, a pesquisa é entendida como um fio
agregador do Projeto Pedagógico do Curso, vinculada ao Ensino e a Extensão.
Corroboram com as atividades de Pesquisa, entre outros, o ensino
sistemático, o acervo atualizado e informatizado da biblioteca, através de títulos
bibliográficos e periódicos e o atendimento à comunidade.
Os alunos, deste modo, inserem-se facultativamente em 1 (uma) das 4
(quatro) linhas de pesquisa existentes, procurando o Coordenador do curso
180
que indicará um professor pesquisador responsável para acompanhamento do
discente.
O Núcleo de Direitos Humanos promoverá, outrossim, a promoção de
pesquisas e a elaboração de Artigos para divulgação dos Direitos Humanos e
sua efetividade
3.5.6.1 Linhas de pesquisa delineadas pelo curso:
(A) DIREITOS HUMANOS
Enfoca a responsabilidade ética do profissional do direito, realizando a
inter-relação entre o Direito, a Ética e a Justiça. Permite estudo investigatório
no binômio Direito/Justiça, pensando essa articulação como desafio no
contexto atual, onde novos paradigmas têm alterado a visão de Justiça no
Direito Natural, na tradição tomista, para alçar-se numa complementaridade
subjetiva/objetiva, cuja dialeticidade envolve o homem e a ordem justa por ele
instaurada. Propicia investigações na utilização do ordenamento jurídico, não
como elementos positivos tradicionais de domínio de classe e grupos
privilegiados, mas na direção de uma prática judicial emancipadora mais
democrática superadora da formalidade à que se tem circunscrito o positivismo
jurídico, voltada aos setores sociais ou às classes menos favorecidas. Abrange
também estudos que enfocam a responsabilidade social do profissional do
Direito, aliada à reflexão filosófica para a compreensão da conjuntura
epistemológica da história do pensamento jurídico, estabelecendo a inter-
relação entre o Direitos Humanos, a Ética e a Justiça. Tal linha propicia
incursões, entre outras, em: Direito Alternativo; Ética, Filosofia e Direito;
Epistemologia, Hermenêutica e Teorias do Direito; Processualística.
Atividade de campo: Convênio mantido entre o Centro Universitário Salesiano
de São Paulo – Unidade de Ensino de São Paulo – Santa Teresinha e a Obra
Social Dom Bosco de Itaquera, em programa direcionado ao atendimento
jurídico à comunidade assistida pela referida Obra Social, situada no extremo
leste da Capital de São Paulo
181
(B) DIREITO DIFUSOS E COLETIVOS
Linha de pesquisa voltada à realidade salesiana enquanto políticas de
atendimento para produzir efeitos no atendimento às demandas sociais e
coletivas voltadas para o Direito da Criança e do Adolescente, o Direito do
Consumidor e o Direito Ambiental. Como pesquisa de campo serve-se do
sistema preventivo de Dom Bosco, modelo para a análise da situação da
criança e adolescente em risco e vivenciando prática de ilícitos penais e o
Grupo Oratório de Dom Bosco, que envolve o trabalho voluntário de
professores e alunos. Ademais, em face da proximidade de várias Zonas
Ambientalmente protegidas, o Direito Ambiental congrega a possibilidade de o
aluno vivenciar, ao lado de seu cotidiano a aplicabilidade das mediadas e leis
preventivas dos sistemas naturais, tendentes à preservação ambiental para as
gerações futuras. Finalmente, o Direito do Consumidor trata-se do ramo do
Direito com maior penetração junto à sociedade, que reivindica seus direitos e
as obrigações dos fornecedores de produtos e serviços, principalmente com o
advento dos meios eletrônicos. Portanto, esta linha permite estudos, entre
outros: Ações e medidas sócio-educativas; Exploração da mão-de-obra;
Prostituição infanto-juvenil; Devastação ambiental; Meios de preservação da
natureza; Amparo e defesa do consumidor.
Atividade de campo: Convênio mantido entre o Centro Universitário Salesiano
de São Paulo – Unidade de Ensino de São Paulo – Santa Teresinha e a Obra
Social Dom Bosco de Itaquera, fazendo parte da Rede Salesiana de Ação
Social, em programa direcionado ao acompanhamento das medidas
socioeducativas de meio aberto, oportunidade em que nossos alunos mediante
a supervisão de professores e advogados orientadores do NPJ têm a
possibilidade de manterem contato direto com os mecanismos preventivos e
viabilizadores da doutrina da proteção integral elencados no Estatuto da
Criança e do Adolescente.
182
(C) DIREITOS CONSTITUCIONAIS, SUA APLICABILIDADE E EFICÁCIA
Esta linha favorece estudos sobre a verificação da aplicabilidade e da
eficácia de dispositivos constitucionais face à Constituição e análises das
formas exercícios de cidadania, oferecendo um leque de investigações
interdisciplinares, a título ilustrativo: repercussões na legislação ordinária de
princípios de índole igualitária entre homens e mulheres tanto em direitos e
obrigações, quanto aos direitos e deveres referentes à sociedade conjugal;
organizações locais, regionais, nacionais e internacionais, a ONGS que se
dedicam à defesa dos cidadãos, seus programas sócio-educativos de
construção e respeito pelos direitos humanos; criação e aplicação de um novo
microssistema jurídico, com novos preceitos das Relações de Consumo tanto
na parte substancial, como na processual. Esta linha permite incursões nos
seguintes temas, entre outros: Direitos e garantias fundamentais; Acesso à
moradia; Estado, legislações e cidadania; Gestão pública; Direitos do
trabalhador; Direitos da Mulher; Direito Financeiro e Tributário; Direitos
Humanos.
(D) O DIREITO PRIVADO E A FUNÇÃO SOCIAL DOS INSTITUTOS
JURÍDICOS
Esta linha permite, de forma interdisciplinar, incursões investigatórias
sobre o Direito e o fundamento social que fornece as bases para o
aprimoramento e aplicabilidade dos institutos jurídicos de Direito Privado,
analisando seus aspectos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais.
O discente, desta feita, conhecerá e identificará aprofundadamente os motivos
e a real exegese da norma jurídica, de modo a criar novas perspectivas de
conhecimento e aplicação do ordenamento. Nesse sentido, abre-se um leque
de possibilidades de estudo, tais como: Direito Contratual, Função Social da
Empresa; O Direito de Propriedade; O Direito de Família; As espécies de
obrigação; A globalização; Geopolítica do desenvolvimento; Direito e
Integração Regional.
183
3.6 Sistema de Registro e Controle Acadêmico
O registro acadêmico é parte importante da IES em seu campo
administrativo-operacional, contando para tanto com a estrutura adequada e
cuidadoso fluxo de controle acadêmico. O registro acadêmico do Centro
UNISAL – Unidade São Paulo tem condições de comprovar os seguintes dados
sobre seus cursos:
(a) os candidatos classificados nos processos seletivos;
(b) que o classificado no processo estava nele inscrito;
(c) que o aluno matriculado classificou-se no processo seletivo;
(d) que as atividades escolares foram cumpridas regularmente, atendendo-se o
currículo pleno do Curso, a duração e o plano de ensino identificado, a partir de
cada programa aprovado para disciplinas respectivas;
(e) que os professores que ministram ensino são efetivamente aqueles
qualificados para tanto;
(f) que a realização dos trabalhos, provas e exames podem ser comprovadas
documentalmente, e se comportam segundo ordenamento básico institucional;
(g) que os concluintes dos cursos cumpriram com êxito, efetivamente todas as
disciplinas do currículo pleno, práticas e estágios curriculares;
(h) que aqueles que receberam o grau respectivo são efetivamente os que
concluíram toda a configuração curricular do curso;
(i) que os diplomas expedidos foram para aqueles que receberam o grau
respectivo.
O registro acadêmico está diretamente vinculado ao Regimento Geral da
Instituição de Ensino, cujas normas preveem:
184
(a) matrícula;
(b) frequência mínima;
(c) verificação da aprendizagem, contando com os instrumentos válidos para
exercer o controle, tais como os diários de classe;
(d) o registro da matéria efetivamente lecionada nos diários de classe;
(e) os registros das avaliações aplicadas em atas específicas preenchidas e
sob responsabilidade dos professores;
(f) os registros de frequência efetuados pelos docentes e encaminhados à
Secretaria;
(g) o devido arquivamento, conforme o período estipulado pelo MEC, da
documentação relativa aos Processos Seletivos realizados e também de toda a
documentação exigida dos ingressantes, bem como dos documentos
referentes a situações especiais, em pastas individuais dos alunos.
Para o desenvolvimento dessas atividades, o Centro UNISAL conta com
o apoio do sistema de controle acadêmico informatizado, mantendo
atualizados:
I - o cadastro de alunos;
II - as informações adicionais;
III - o cadastro das disciplinas para registro de notas e frequências;
IV - as matrículas dos alunos;
V - a expedição de documentos, tais como as certidões de estudos e os
históricos escolares;
VI - informativos e prestação de serviços on-line.
A administração escolar tem se tornado uma atividade cada vez mais
complexa, à medida que se faz necessário colocar à disposição de toda a
185
comunidade (diretores, docentes e discentes) informações precisas e
completas, de maneira rápida e eficiente, tanto no que diz respeito às
informações acadêmicas, quanto financeiras da instituição.
Para atender essas necessidades, há um sistema informatizado que
automatiza todas as tarefas administrativas dos cursos de graduação, pós-
graduação e extensão. Este sistema pode ser operado pelo usuário final, não
necessitando de pessoal com formação específica na área de computação,
permitindo que alunos e professores consultem pela INTERNET a base de
dados do sistema.
O sistema mantém um banco de dados integrado e com acesso
compartilhado e on-line, colocando à disposição da Instituição os recursos
inerentes à administração integrada permitindo que a definição de consultas e
relatórios seja realizada pelo próprio usuário.
4 A avaliação no Projeto Pedagógico do Curso de Direito
4.1 Da avaliação de aprendizagem e a concepção do curso
A verificação de aprendizagem é consequência de um processo que
envolve a relação professor aluno e deve se pautar por quatro elementos
básicos: Continuidade, Objetividade, Qualidade da Aprendizagem, Verificação
de Habilidades e Competências.
Assim, existem, como possíveis, diversos instrumentos de avaliação do
processo ensino-aprendizagem: avaliações individuais (escritas ou com a
utilização de softwares específicos); trabalhos individuais ou projetos de
pesquisa em equipe; seminários; estudos de caso; relatórios de visitas entre
outros.
Entende-se que não se pode aplicar todos os instrumentos de avaliação
em todas as disciplinas do currículo, devendo utilizá-los, quando for pertinente,
de acordo com os objetivos de cada disciplina. Com esses instrumentos é
186
possível realizar a avaliação do processo ensino/aprendizagem e a verificação
do desenvolvimento das habilidades e competências de cada estudante,
garantindo que o perfil do profissional a ser formado esteja de acordo com os
objetivos de cada disciplina e com os objetivos do curso e da IES.
O processo avaliativo do Centro UNISAL estabelece que a média final
necessária para aprovação nas disciplinas deve ser igual ou superior a
5,0(cinco) pontos.
De acordo com a legislação vigente e com o Regimento do UNISAL, é
ainda necessária para aprovação a frequência mínima de 75% às aulas e
atividades desenvolvidas.
Quanto sistema de avaliação no curso de Direito, especificamente,
adota-se um sistema de avaliação continuada, composto por três instrumentos,
sendo indicada duas formas de avaliação pelo Colegiado do Curso (em face
das exigências e adequação ao mercado e o mundo jurídico), através de
avaliações dissertativas, em que o raciocínio lógico-jurídico aplicado estará em
primeiro plano, questões práticas, em conformidade com a realidade cotidiana
de nossa região e país, delegando ao professor uma plena e total liberdade
material. .
Ao final do semestre, uma avaliação cumulativa, com peso de 50% sobre
o total da nota atribuída pelo professor, faz com que o conhecimento do aluno
seja aferido de modo profundo, com nível de exigência superior às demais
avaliações já aplicadas, identificando eventuais problemas de aprendizagem e,
ao mesmo tempo, preparando o egresso para as futuras avaliações e
exigências das profissões do mundo jurídico, notadamente o exame da Ordem
dos Advogados do Brasil e as provas das carreiras jurídicas.
Avaliam-se, também, as atividades de estágio realizadas pelos alunos,
através de um monitoramento de visitas a órgãos públicos e atividades de
cunho jurídico, bem como pelo acompanhamento dos contratos propriamente
ditos, em conformidade com a Lei nº 11.788/2008, e das atividades de
acompanhamento na assistência jurídica prestada pelo Núcleo de Prática
187
Jurídica, sob convênio com a Ordem dos Advogados do Brasil, no atendimento
à comunidade carente da região.
A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso é realizada em duas
etapas: a primeira de responsabilidade do orientador que acompanha a
construção do conhecimento e avalia a atitude do aluno na pesquisa jurídica,
elaboração de argumentação lógica e o seu compromisso quanto ao
cumprimento das normas e cronograma de trabalho, na disciplina TCC I. Num
segundo momento, com a continuidade do trabalho de orientação do professor
orientador, o trabalho é avaliado por banca composta por três professores,
presidida pelo orientador.
4.2 Articulação da auto-avaliação do curso com a auto-avaliação institucional
O projeto de educação superior requer o compromisso dos educadores
com ações coerentes e voltadas às necessidades sociais e humanas. Deve ser
superado todo superficialismo, com a promoção de uma atividade mais
investigativa, que propicie maior competência e qualificação científica. Esta
atitude levará a instituição acadêmica a cumprir o compromisso de formar ética
e politicamente as novas gerações, desenvolvendo sua consciência científica,
crítica e analítica em relação a todos os aspectos que compõem a realidade
histórico-social atual.
O UNISAL vem desenvolvendo uma experiência e uma cultura de
avaliação institucional. Ao longo desse período, através de amplos debates
com a comunidade acadêmica, as metodologias de avaliação têm sido
aperfeiçoadas e utilizadas sistematicamente para a melhoria da qualidade de
ensino da IES.
Para tanto, a Direção do UNISAL conta com um setor de
desenvolvimento institucional cuja função, dentre outras, é desenvolver e
188
aprimorar o processo de Avaliação Institucional que é coordenado pela CPA –
Comissão Própria de Avaliação.
O objetivo geral do Programa de auto-avaliação é permitir a elaboração
de uma visão global do UNISAL a partir da identificação dinâmica de como se
definem e comportam suas estruturas, atividades, funções e finalidades, de
forma que esta análise e reflexão permitam ampliar e consolidar a consciência
crítica, política e pedagógica, visando ao contínuo repensar da missão
institucional. Este Programa é pautado em princípios de globalidade, aceitação,
legitimidade e adesão à avaliação, para fundamentar as etapas consecutivas e
interdependentes de:
- sensibilização da comunidade como forma de garantir a sua aceitação e
participação no processo avaliativo;
- diagnóstico multidimensional da realidade por meio da construção de
indicadores quantitativos e qualitativos;
- avaliação interna e externa dos cursos;
- reavaliação com base nas informações e recomendações da avaliação interna
e externa;
- reformulação e difusão de políticas institucionais e de modelos de gestão
acadêmica e administrativa, mediante a implementação de medidas apontadas
pelo processo de avaliação.
A Coordenação de Curso, por sua vez, procura fazer-se bastante
presente junto aos alunos e aos professores durante e fora dos horários de
aula, pois além das atividades de planejamento, acompanha o andamento das
atividades do dia-a-dia do curso, de forma a garantir que o processo didático-
pedagógico não seja suplantado por questões rotineiras e/ou burocráticas.
Os resultados contendo os relatórios detalhados das Avaliações já
realizadas se encontram à disposição para consulta junto à Coordenação de
Curso e o detalhamento da metodologia e instrumentos utilizados encontra-se
no documento “Programa de Avaliação Institucional do UNISAL”.
189
4.2.1 Comissão própria de Avaliação
A Comissão de Avaliação Institucional foi constituída, com o objetivo de
manter a comunidade acadêmica consciente do valor e da eficácia da
avaliação como instrumento promotor da eficiência e qualidade, para alcance
dos objetivos institucionais, além de manter a integração entre prática avaliativa
e o processo administrativo do UNISAL.
Com a aprovação da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), foi então
constituída a Comissão Própria de Avaliação – CPA, com características e
atribuições previstas na referida lei.
Ao SINAES soma-se, além do conjunto de atividades já previstas e
implantadas anteriormente, uma nova e criativa dimensão da avaliação: aquela
exercitada pela própria instituição, não mais vista como o cumprimento de uma
formalidade, cujo objetivo seria meramente a credibilidade junto aos órgãos
normativos e reguladores do processo educacional.
Pretende-se, sim, que seja um processo permanente de auto-exame,
autocrítica e auto-aperfeiçoamento de suas dinâmicas políticas, pedagógicas e
sociais. Assim entendida, a CPA tem como atribuições a condução dos
processos de avaliação internos da instituição, a sistematização e a prestação
das informações solicitadas pelo INEP, obedecidas as diretrizes estabelecidas.
4.2.2 Abrangência da auto-avaliação
O objetivo geral do Programa de Auto-avaliação é permitir a elaboração
de uma visão global da IES a partir da identificação dinâmica de como se
definem e comportam suas estruturas, atividades, funções e finalidades, de
forma que esta análise e reflexão permitam ampliar e consolidar a consciência
190
crítica, política e pedagógica, visando ao contínuo repensar da missão
institucional.
De forma mais específica, a auto-avaliação tem por objetivos:
• Estabelecer uma metodologia quantitativo-qualitativa que permita gerar
um banco de dados consistente e integrado, cuja meta seja a construção de
indicadores relevantes para efeito de diagnóstico, controle e autoconhecimento.
Pretende-se, com isso, a melhoria da qualidade de ensino, da pesquisa, da
extensão e da gestão administrativa;
• Criar um sistema de informações com um conjunto de registros e
indicadores institucionais que facilitem a interface institucional com o processo
de avaliação externa;
• Fornecer ao corpo diretivo elementos sobre o desempenho da
Instituição, que sirvam de subsídio e permitam o planejamento e
dimensionamento de políticas de ensino e de gestão acadêmicas;
• Avaliar a coerência entre a missão institucional e as políticas de
desenvolvimento institucional, acadêmicas e de integração comunitária,
efetivamente implantadas;
• Criar mecanismos e formas de integração entre a avaliação
interna/externa, de cursos e de desempenho de estudante.
Visando o cumprimento desses objetivos e abrangência de toda a
comunidade acadêmica, a Instituição está desenvolvendo o programa em
etapas e no presente momento os instrumentos contemplam:
- Alunos avaliando desempenho Docente (Geral, por Curso e por Disciplina);
- Avaliação Qualitativa dos Docentes com base nos comentários feitos pelos
alunos (por curso e disciplina);
- Alunos avaliando Infra-Estrutura, Serviços, Comunicação e Biblioteca -
Docentes avaliando Infra-Estrutura, Serviços, Comunicação, Biblioteca e
191
Coordenação - Pesquisa de Clima Organizacional (por categoria administrativa,
quantitativo e qualitativo);
- Perfil do Estudante (geral, por curso);
- Perfil do Ingressante (geral, por curso).
4.2.3 Participação da Comunidade Acadêmica
Apoiadas nas informações prestadas pelos alunos e pelos docentes são
criadas as bases de dados da avaliação, que, integrada à base de dados do
sistema acadêmico, permite a elaboração de relatórios detalhados ou
resumidos, segmentados de acordo com as diversas necessidades.
Por se tratar de uma questão cultural, sabemos das dificuldades que são
encontradas na implantação de um Sistema de Avaliação desta amplitude.
Várias ações e estratégias são necessárias para a obtenção de êxito, bem
como o constante aprimoramento do processo.
Podemos destacar:
• Envolvimento dos coordenadores, docentes e discentes no processo,
através de reuniões para discussão dos instrumentos e resultados;
• Envolvimento do corpo de funcionários técnico-administrativos, com a
realização de encontros periódicos;
• Mecanismos de divulgação: envio de e-mail, mensagens, cartazes,
reuniões com representantes de classe;
• Orientações quanto ao uso do sistema, acompanhamento aos
Laboratórios de Informática;
Sistema de acompanhamento on-line da quantidade de respostas por
curso.
192
4.2.4 Divulgação dos Resultados da Auto-Avaliação
A avaliação institucional, entendida como processo de diagnóstico e
aperfeiçoamento, apresenta, para cada instrumento aplicado e para as bases
de dados constituídas, resultados de forma clara e objetiva que podem ser
interpretados e utilizados pelos diversos atores do processo: gestores,
professores, funcionários, alunos e comunidade. Nesta perspectiva, os
relatórios, bem como a forma de comunicação, são elaborados visando sempre
subsidiar a tomada de decisões em todos os níveis do processo de avaliação.
Busca-se, com os relatórios produzidos, uma possível reflexão da
realidade, evitando juízos de valores sem fundamento, com base apenas em
impressões pessoais ou de grupos. Os relatórios da avaliação interna apontam
os pontos fortes e fracos a partir dos dados analisados, enfatizando todas as
dimensões institucionais que necessitam de intervenção.
Os resultados globais por curso são discutidos nas reuniões da CPA, em
encontros de professores e/ou funcionários definidos para tal finalidade e
publicados. Já os relatórios individuais de cada docente são entregues de
forma confidencial a cada um pela respectiva Coordenação.
No âmbito de cada curso e em nível de Unidade, os resultados são
também apreciados por grupos de alunos em reuniões específicas com
coordenadores de curso ou com a Direção da Unidade, conforme o caso.
5 CORPO SOCIAL
5.1 Corpo docente
A contratação de docentes para o curso de Direito, Unidade São Paulo-
Santa Teresinha, é feita observando-se os seguintes aspectos:
193
I. Formação acadêmica adequada aos objetivos definidos no projeto
político do curso;
II. Experiência Profissional compatível que aliada à formação acadêmica
possa contribuir para a formação do egresso.
III. Conhecimento técnico de excelência para o aprimoramento das
capacitações do aluno ao decorrer dos semestres letivos.
A atuação dos docentes estará direcionada às seguintes atividades
acadêmicas, que envolvem no seu conjunto a orientação aos alunos na
obtenção dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais: aulas;
orientações nas atividades de estágio e em TCC; orientações das práticas
simuladas, das atividades de extensão, bem como orientação de atividades de
pesquisa.
O Regulamento da Carreira Docente do Centro UNISAL prevê regras
para contratação de professores e, para a progressão funcional (ANEXO G -
PLANO DE CARREIRA DOCENTE)
Durante sua atuação como docente, nas avaliações de curso e
institucional observa-se o comprometimento do docente com a filosofia
salesiana de educação e nos objetivos gerais e específicos almejados,
participando ativamente das decisões através do Colegiado de Curso e
orientando a formação do aluno dentro dos princípios éticos e diretrizes
definidas nos documentos formais do UNISAL e OAB.
5.1.1 Composição do Núcleo Docente Estruturante – NDE
Sua composição, com manutenção e mandato de 5 (cinco) anos para
seus integrantes, com vigência a partir de 04 de Fevereiro de 2.015, é assim
distribuída:
(a) Presidência – Coordenador do Curso de Direito, Prof. Mestre Marcelo José
Grimone;
(b) Professores doutores:
194
I - Dr. Henrique Kopke Filho;
II – Emerson Santana;
(d) Professores mestres, com formação em Direito:
IV – Prof. Ms. Paulo Henrique de Oliveira; e
V – Profª. Ms. Carmen Dolores Carvalho Rodrigues Gonçalves.
5.1.2 Corpo docente do curso
A relação dos docentes do curso de Direito está no ANEXO H.
5.1.3 Docentes em programas de qualificação
1. Carlos Roberto Ibanez de Castro - Doutorado em Direito. Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo - PUCSP. São Paulo - SP. Início em 2011.
2. José Francisco de Souza Rolim - Doutorado em Direito. Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo - PUCSP. São Paulo - SP. Início em 2012.
3. Marcelo José Grimone. Doutorado em Direito. Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo - PUCSP. São Paulo - SP. Início em 2013.
4 – Elaine Cristina P. Domingues. Doutorado em Direito. Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo - PUCSP. São Paulo - SP. Início em 2015.
5 – Fabrício Furlan. Doutorado em Direito. Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo - PUCSP. São Paulo - SP. Início em 2015.
195
5.1.4 Formação acadêmica e profissional
O ingresso na carreira docente se dá mediante processo de seleção,
através do Departamento de Recursos Humanos da IES, com a participação do
Coordenador do curso e do Diretor de Operações, em categoria indicada pelo
Plano de Carreira aprovado mediante análise prévia de Curriculum Vitae e
Currículo Lattes, entrevista com o Coordenador, entrevista com o NDE,
entrevista com a Direção da Unidade. Qualquer mudança ou substituição de
professores é analisada criteriosamente pela Coordenação em conjunto com a
Direção, que promove a alteração mediante encaminhamento ao Setor de
Pessoal.
Outro item levado em consideração na contratação de um professor é
sua Experiência Profissional na Área de Formação. A política de manter um
quadro docente com duplo perfil profissional resulta em uma mescla dos
professores, pois um bom número deles também possui larga experiência
profissional fora do magistério superior, que, aliada ao desempenho docente,
garante aulas mais práticas aos alunos e melhor integração entre a teoria e a
prática.
O Centro UNISAL vem praticando uma política progressiva de
qualificação de seu corpo docente. Os esforços institucionais vão desde o
processo de seleção do corpo docente ao programa permanente de incentivo à
pós-graduação para os professores, parcerias internacionais, bem como
incentivo à fixação destes à IES através das políticas relativas ao Regime de
Trabalho.
Na linha definida pelo Projeto Político-Pedagógico, certamente o Corpo
Docente merece especial cuidado. Há um direcionamento e uma linha de ação
para que os docentes participem, na medida do possível, ativamente da
construção do projeto pedagógico.
196
Uma forma de procedimento que tem permitido agilizar e envolver os
professores nos debates de pontos essenciais para o curso é o uso rotineiro da
INTERNET. Usualmente os docentes recebem, por e-mail, os temas para
discussão e apresentam suas propostas, sugestões e críticas,
antecipadamente. A IES implantou o Sistema Moodle que vem contribuindo,
facilitando e agilizando trocas profissionais entre o Corpo Docente e Discente.
5.1.5 Adequação da formação docente
Quando da contratação dos docentes, é seguida a formalidade em que
se observa inicialmente a aderência da disciplina a ser ministrada em relação
ao curso de formação do docente, e em segunda opção a área de formação
deste. Isso possibilita à IES ter uma adequação plena do seu corpo docente,
seja ela em nível de curso ou área de formação dos docentes que ministram as
respectivas disciplinas.
5.1.6 Ações de formação continuada
O cuidado tomado desde o processo de seleção, assim como o
programa de qualificação e formação continuada do corpo docente, são a
garantia de que o professor estará cada vez mais apto a desempenhar sua
função na área de sua atuação.
Assim, o processo de qualificação profissional do Centro Unisal será
operacionalizado a partir dos seguintes grandes marcos orientadores:
(a) Totalidade: incluir todos os níveis e classes de professores;
(b) Integração: integrar os projetos de formação e qualificação à missão e
objetivos da instituição;
197
(c) Flexibilidade: apresentar uma abordagem dinâmica da capacitação em
função do tipo de profissional que compõe o quadro docente;
(d) Acessibilidade: assegurar a todos os professores o direito à formação e à
capacitação.
A qualificação dos professores é a condição central da qualidade
institucional e da aprendizagem dos alunos. O projeto de qualificação e
formação continuada do Corpo Docente aponta na direção das seguintes
políticas e ações:
1) política de seleção dos professores que observam as determinações
legais vigentes, mas, sobretudo, a vocação ao mérito acadêmico com base na
capacidade de produzir conhecimento crítico e criativo, de modo individual e
interdisciplinar;
2) política de admissão preferencial de professores já portadores do
título de mestre e/ou doutores;
3) política de incentivo à progressão na carreira, incluindo titulação,
intercâmbio, produção permanente e marcante, reconhecimento público,
regime de trabalho, direito de estudar etc;
4) política de produção científica institucional, incluindo: revistas,
editoração, alternativas de publicação e apresentação, linhas de pesquisa e
intercâmbio etc.;
5) política de avaliação institucional, incluindo procedimentos qualitativos
e quantitativos aplicados a professores e alunos, bem como a análise dos
processos e resultados.
6) política de incentivo ao aperfeiçoamento pessoal e profissional de
professores e funcionários por meio de concessão de bolsas de estudo e
convênios com outras instituições.
198
A política central de qualificação e formação continuada do corpo
docente pode ser resumida no conceito geral de formação para a produção
acadêmica, de cunho teórico e prático.
No âmbito da Unidade de São Paulo-Santa Teresinha, além das
iniciativas de formação pedagógica que ocorrem nos Colegiados e nos
períodos de Planejamento, realiza-se, a cada semestre, uma formação geral
sobre as características específicas da Instituição, que chamamos
Salesianidade. O objetivo desta formação é fundamentalmente o de manter os
docentes e funcionários em sintonia com a Missão, com a Visão e com os
Valores do UNISAL, que decorrem do legado de seu Fundador, São João
Bosco.
5.1.7 Sistema permanente de avaliação dos docentes
O UNISAL, considerando seu Programa de Avaliação Institucional,
desenvolve e implementa um modelo de auto-avaliação que, gradativamente,
incorpora e acompanha o processo de crescimento de seu Corpo Docente. A
auto-avaliação busca transformar a avaliação em um processo naturalmente
integrado à Instituição, de forma a possibilitar a criação e consolidação de uma
cultura voltada para o conhecimento, a análise e a reflexão. Tal processo
permite a ampliação, dentro da Instituição, da consciência crítica, política e
pedagógica, que leva ao contínuo repensar da missão institucional.
Semestralmente, os docentes são avaliados pelos alunos em cada
disciplina que ministram. As pesquisas são realizadas via INTERNET, através
do Aluno on-line, instrumento do sistema acadêmico. Avalia-se, no professor, o
desempenho acadêmico, a organização didático-pedagógica, a forma de
avaliar, o relacionamento com os alunos e o conteúdo de suas aulas. Os
resultados são utilizados pela Direção e Coordenação do curso para orientar as
decisões e medidas de aprimoramento contínuo das atividades docentes.
Os docentes participam do processo de avaliação institucional avaliando
as Turmas e a Coordenação do Curso. Periodicamente é realizada a Pesquisa
199
de Satisfação com a infraestrutura, serviços, comunicação e biblioteca. Os
resultados globais destas pesquisas são divulgados.
5.1.8 Apoio à produção científica, técnica, pedagógica e cultural
Todos os professores são incentivados a apresentar produção
acadêmica, técnico-científica no Centro UNISAL. Os trabalhos podem ser
divulgados nacionalmente ou através de parcerias internacionais.
5.1.9 Apoio à participação em eventos
Todos os professores são incentivados a participar de eventos por meio
de estímulo e incentivo, com apoio financeiro, à representação institucional em
Congressos e Encontros que tratam de assuntos ligados à área de atuação do
UNISAL, conforme citado em item anterior.
5.1.10 Apoio à formação e atualização pedagógica
Os professores são incentivados a buscar atualização contínua por meio
de: participação em Programas de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu;
participação em Encontros Pedagógicos que são realizados pela IES e
instituições parceiras e irmãs; participação na docência da pós-graduação: os
professores bem avaliados por seus alunos nas aulas de graduação e que se
enquadrem nos requisitos exigidos, podem ser convidados a atuar também nos
cursos de pós-graduação.
200
5.1.11 Plano de carreira docente
O Regulamento da Carreira Docente do Centro UNISAL prevê regras
para contratação de professores e, para a progressão funcional. (ver anexo –
Plano de Carreira Docente).
5.1.12 Apoio didático-pedagógico aos docentes
O Coordenador de Curso promove, em geral, reuniões de colegiado
periodicamente. Os docentes contam também com um setor de apoio
pedagógico e institucional.
O apoio didático-pedagógico aos docentes estende-se também a outros
mecanismos que enriquecem o sistema de ensino, como:
(a) Sala equipada com sistema de recursos multimídia;
(b) Sistema informatizado (Moodle) para uso do Corpo Docente, em que pode
disponibilizar aos alunos, material de apoio ao ensino/aprendizagem, de fácil
acesso dentro do próprio ambiente.
5.2 Corpo discente
5.2.1 Apoio à promoção e participação em eventos
A Instituição incentiva a participação dos alunos em eventos através de
divulgação de cartazes, envio de e-mails e distribuição de folders sobre cursos,
palestras e encontros realizados no Centro UNISAL ou em outras instituições,
nacionais e internacionais.
201
Como forma de incentivo e envolvimento dos alunos em Eventos
Científicos e Tecnológicos, a IES já realiza a Semana Cultural e de Iniciação
Científica, a cada ano em uma Unidade de Ensino. O objetivo desse evento é
abrir espaço para os estudantes divulgarem sua produção científica e permitir
troca de experiências entre os projetos desenvolvidos na Instituição.
Além de promover eventos internos, a Coordenação de Curso organiza
excursões para eventos externos (exposições, jornadas, congressos, entre
outros).
5.2.2 Mecanismos de nivelamento
Os alunos ingressantes nos Cursos do Centro UNISAL, é sabido, em
sua maioria, são alunos trabalhadores que apresentam histórico e experiências
acadêmicas anteriores bem diversificadas. Tal fato exige um acompanhamento
mais pontual do corpo docente no que tange à defasagem de conteúdo e
também com relação às práticas de estudo e pesquisa desses alunos.
Em vista disso, o oferecimento de um programa de melhoria das práticas
de leitura e escrita para os alunos ingressantes no Ensino Superior,
especificamente numa instituição salesiana, é uma forma de consolidar o
compromisso e missão de melhorar as condições acadêmicas daqueles que da
instituição passam a fazer parte, e portanto, é uma forma de lhes oportunizar
melhoria na condição de vida.
O UNISAL, no intuito de cumprir o seu papel de efetiva formação de seus
discentes, elaborou um programa específico para atender a esta parcela de
alunos, que apresenta defasagens com relação ao domínio da leitura e da
escrita.
Tal programa, intitulado Práticas de Leitura e Escrita, oportuniza aos
discentes 2 h/a semanais para entrar em contato com diversos gêneros,
discuti-los, analisá-los crítica e reflexivamente para que ampliem o repertório de
tipos de textos que são exigidos não apenas no ambiente acadêmico, mas
202
também nas práticas sociais. Além disso, eles também desenvolvem escritas
reflexivas de textos dissertativo-argumentativos a partir da discussão dos textos
abordados no programa. Assim sendo, como consequência dessas atividades,
há uma melhora qualitativa do desempenho desses alunos nos respectivos
cursos que frequentam na instituição.
5.2.3 Atendimento ao estudante
Os alunos são acompanhados intensivamente, desde o seu ingresso na
instituição, principalmente pela Coordenação do Curso. As informações gerais
sobre os cursos, a coordenação e os dados dos diversos departamentos e da
estrutura da instituição são fornecidas aos alunos no início do período letivo,
através de material impresso, recepção geral pela Diretoria, reunião com os
Coordenadores, aluno on-line e site da Internet. Os editais, portarias e
comunicados são divulgados em locais apropriados e no site institucional, no
endereço eletrônico www.unisal.br
A Coordenação possui diversos horários de atendimento aos alunos,
disponibilizando diversos canais de comunicação, incluindo telefonemas diretos
e e-mails. A Central de Atendimento atua na área acadêmica e financeira. O
sistema de atendimento Aluno on-line facilita o aluno na aquisição de
informações e documentos e no acompanhamento de sua vida acadêmica.
Por meio deste serviço o aluno, de sua casa ou de qualquer lugar, pode,
pela INTERNET, consultar notas, frequências, histórico escolar e disciplinas,
efetuar sua matrícula tendo que deslocar-se à Instituição apenas quando não
concordar com algum dado. O intuito da Instituição é atender cada vez melhor
seus alunos para que seu tempo seja bem aproveitado na busca do
conhecimento.
O Centro UNISAL conta ainda com um serviço de nivelamento escolar e
os alunos são convidados a freqüentarem quando sentem necessidade de um
reforço escolar. Oferece igualmente a Ouvidoria para uma escuta mais efetiva
e resolução de problemas das mais diversas ordens.
203
No ato da inscrição para participar do processo seletivo é feita uma
pesquisa que identifica o Perfil do Ingressante, cujo objetivo é conhecer melhor
o perfil do alunado de cada curso. A Coordenação realiza reuniões frequentes
durante o período letivo com os representantes de turma de cada sala. Estas
reuniões têm por objetivo acompanhar in loco o andamento dos cursos,
buscando aproximar ao máximo o alunado. Esta proximidade permite mais
agilidade na ação do Coordenador, podendo este corrigir eventuais desvios
pedagógicos e manter o andamento do curso alinhado com a proposta
pedagógica.
5.2.4 Atendimento psicopedagógico
Considerando sua missão institucional, o Centro UNISAL busca
promover a dignidade e a valorização da pessoa humana de forma integral,
procurando acolher fraternalmente aqueles que vêm em busca de orientação
para a solução de seus problemas e dificuldades, tanto na sua integração com
a vida acadêmica, quanto na sua vida como um todo.
A Coordenação de Curso promove orientação pedagógica, orientando
os alunos e estimulando métodos de ensino e aprendizagem.
O acesso ao Coordenador é amplo e o mesmo recebe alunos
diariamente em sua sala para orientações acadêmicas, profissionais e
aconselhamento psicopedagógico.
O Coordenador semanalmente agenda reuniões com docentes e
representantes discentes para discutir o calendário, avaliações e metodologia
educacional com a intenção de promover o adequando acolhimento dos alunos
e a integração alunos-docentes-IES.
Ademais, a Coordenação estimula que professores identifiquem
dificuldades acadêmicas enfrentadas pelos alunos; falta de integração dos
204
alunos com o Curso e com a IES. As dificuldades são amplamente discutidas
em reuniões com a Coordenação.
O Coordenador promove encontros com alunos e estimula o diálogo e a
mediação para eventuais divergências acarretadas pela convivência diária dos
corpo discente.
Auxiliada por outros setores do Centro Universitário e por profissionais
internos da Instituição, a Coordenação atuará na promoção de atividades
diversas (cultura, lazer, cultos (Pastoral Universitária ecumênica), atividades
esportivas, pastorais e artísticas), de maneira a proporcionar-lhes um espaço
saudável para o debate de questões pertinentes ao cotidiano da vida
acadêmica.
O UNISAL possui serviços que atendem os estudantes em várias
dimensões, sejam elas pastorais, psicológicas, sociais ou pessoais. Para isso,
mantém o Serviço de Pastoral da Universidade e o Serviço Social.
O Serviço de Pastoral da Universidade é um órgão de apoio ao Centro
Universitário para que seus membros possam integrar a vida com a fé, crescer
na dimensão de uma comunidade solidária e contribuir através da cultura e do
conhecimento para a construção de um mundo mais fraterno e justo. É um
espaço aberto que oferece aos professores, alunos e funcionários a ocasião de
conciliar às atividades acadêmicas com os princípios humanos, éticos e
religiosos (PDI, p. 85).
A unidade também possui um Departamento de Serviço Social
responsável pela divulgação, análise e concessão de bolsas de estudo para
estudantes com necessidades sociais.
O Departamento promove: Bolsa Gratuidade de 50%, Programa
Universidade para Todos, desconto Ex-alunos Salesianos.
É comum, também, os alunos recorrerem aos professores e aos
coordenadores expondo dificuldades e conflitos presentes no campo pessoal.
O Coordenador estimula o diálogo fraterno com os alunos e estimula, ainda, a
reflexão, o diálogo e a mediação para a superação dos problemas diários.
205
A proposta não tem a pretensão de resolver a totalidade dos problemas
pessoais apresentados pelos alunos, mas oferecer aos mesmos um canal
apropriado para o encaminhamento destes aos recursos existentes na
Instituição (psicológicos, pedagógicos, administrativos, acadêmicos e ao
serviço social).
5.2.5 Política de bolsa
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo é uma instituição
filantrópica que destina 20% de sua renda para bolsas de estudo.
A atividade de Bolsa de Estudo é coordenada pelo Serviço Social do
UNISAL, Diretoria Operacional e Diretoria Financeira.
Modalidades:
Gratuidades Parciais: Consiste em atender exclusivamente alunos com
necessidade social, que estão efetivamente matriculados nos cursos de
graduação do UNISAL e não possuem diploma em curso superior. A seleção e
avaliação são realizadas anualmente e iniciam-se através de atendimento pela
área de Serviço Social mediante entrevista social, levantamento
socioeconômico familiar e visita domiciliar se necessário.
Prouni: Programa Universidade para todos, criado pelo Ministério da
Educação, oferece bolsas de estudo integrais e parciais aos alunos que não
possuem diploma de curso superior e que tenham cursado o Ensino Médio
completo em escola pública ou em instituição privada na condição de bolsista
integral. Todos que fizerem o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM
atualizado poderão se inscrever no PROUNI em período determinado pelo
MEC. Existem cotas para candidatos com necessidades especiais, negros e
indígenas. O Serviço Social realiza o atendimento para análise socioeconômica
e visita domiciliar.
206
Bolsa de Iniciação Científica – BIC-SAL: Instrumento de formulação de
política de iniciação científica à pesquisa para alunos da graduação com
objetivo de despertar a vocação para a pesquisa científica. O aluno desenvolve
o projeto teórico, juntamente com o professor orientador, e em período
estipulado pela coordenação do BIC SAL de cada Unidade, sob orientação da
Pró-Reitoria Acadêmica. O aluno é contemplado com bolsa parcial válida por
11 meses.
Desconto dois ou mais alunos na mesma residência: Alunos
(irmãos/pais/filhos/cônjuges) matriculados nos cursos de graduação e pós-
graduação do UNISAL Santa Teresinha, residentes no mesmo endereço, com
renda compartilhada, deverão procurar o departamento de Serviço Social para
solicitarem a bolsa parcial.
Desconto ex-aluno da Rede Salesiana: Concedido para alunos matriculados
nos cursos de graduação e pós-graduação. Após efetuar o pagamento da
matrícula, o aluno procurará o Serviço Social para solicitação do desconto.
Convênios/Parceiros: Consiste em contratos com empresas, sindicatos,
associações, visando facilitar aos seus colaboradores/associados e
dependentes o acesso ao ensino superior, através da concessão de descontos.
Fundo de Financiamento Estudantil – FIES: Programa do Ministério da
Educação – MEC destinado a financiar a graduação na educação superior de
estudantes matriculados em instituições não gratuitas. O aluno realiza a
inscrição pelo site www.mec.gov.br, em qualquer período do semestre letivo,
desde que a IES tenha verba disponível para o referido programa. Após
efetivar a inscrição, o aluno passará por entrevista com a CPSA no Serviço
Social da Unidade em que está matriculado. O aluno, após formalização do
contrato junto à Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil, entregará uma
cópia do contrato no Serviço Social.
Pravaler: Crédito universitário que permite pagar os estudos ao longo do
tempo, através de financiamento das mensalidades.
207
5.2.6 Política de intercâmbio
O NDI é um instrumento de articulação externa, exerce atividade
estratégica, pois captar recursos, buscar intercâmbios e oferecer serviços
significa instituir outras oportunidades para o desenvolvimento do UNISAL. Tem
como objetivo contribuir no desenvolvimento do UNISAL fortalecendo as
relações institucionais com organizações e IES públicas e privadas, nacionais e
internacionais, e coordenando os projetos institucionais.
Política de Intercâmbio:
1) Procedimentos de Intercâmbio Institucional
Documentos a serem preenchidos:
- ofício ao diretor
- contrato pedagógico
- formulário de intercâmbio
2) Roteiro de procedimentos da secretaria (interno)
5.2.7 Participação dos alunos nos órgãos colegiados
Além da participação do Corpo Discente no processo de avaliação
institucional, por meio de pesquisas de satisfação, os alunos possuem assento,
através de representantes, no CONSU e em Reuniões de Colegiados. Outra
forma de participação dos alunos se dá por meio de reuniões realizadas pela
Coordenação com os representantes de classe, escolhidos pelos próprios
alunos.
208
5.2.8 Incentivo à prática extensionista
Entendida como prática acadêmica, a extensão visa interligar o Centro
UNISAL em suas atividades de ensino com as demandas da sociedade,
buscando respeitar o compromisso social da Instituição. Dessa forma, a
extensão tende a ter maior chance de se realizar na medida em que o ensino
esteja cada vez mais vinculado às necessidades da sociedade dentro da qual
se insere a Instituição.
Na sua relação com o ensino, a extensão deve contribuir para o
desenvolvimento de um processo pedagógico inovador, capaz de colocar as
exigências para se trabalhar técnica e didaticamente a criatividade, a
participação e a pluralidade, com metodologias e conteúdos diversificados,
numa perspectiva de ampliação do conceito de “sala de aula”.
Da relação entre ensino e extensão espera-se que o conhecimento
produzido seja capaz de contribuir para a transformação da sociedade. A
pesquisa realizada “via” extensão é suscitada pela prática social, pelas
demandas postas pela sociedade e devem estar crivadas pelo rigor científico e
compromisso social, de modo a propiciar a elaboração de novos instrumentos
teórico-práticos.
Desta forma, pretende contribuir para o implemento pedagógico do
presente curso, para a reformulação de seu currículo e para o desenvolvimento
de metodologias e tecnologias capazes de enfrentar os problemas sociais,
levando a uma reorganização do conhecimento produzido no próprio Centro
Universitário. Em síntese, a relevância da extensão está contida na relação que
ela estabelece com a pesquisa e com o ensino, como uma dimensão
acadêmica e comunitária que se caracteriza pela interação entre o UNISAL e a
Sociedade.
A Extensão somente pode ser apreendida em face de uma concepção
de educação intrínseca a um projeto político-pedagógico. A IES, assim
entendida, opta por comprometer-se com a produção de um saber socialmente
209
construído e historicamente preservado nos diversos níveis de saber, voltado
ao atendimento dos interesses da comunidade e sociedade de maneira geral.
Desta forma, busca, a partir da valorização do estudo teórico-prático,
contribuir para a construção da cidadania e do desenvolvimento sócio-político-
econômico e do meio ambiente sustentável, ou seja, das condições sociais que
promovam a melhoria da qualidade de vida, em nível local, regional ou
nacional.
Assim, a ação e extensão comunitárias constituem-se em espaço de
construção de tecnologias e metodologias sintonizadas com a prática social,
fortalecendo a organização da sociedade numa perspectiva de transformação
social.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases, o ensino superior, entre outras
finalidades, deve “[...] promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônios da humanidade e comunicar
o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de
comunicação”. Determina ainda que cabe às Instituições de Ensino Superior
“[...] estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular, no âmbito local e regional, prestar serviços especializados à
comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade” (LDB, cap.
IV, art. 43, incisos IV e VI).
No mesmo sentido, o Projeto de Reforma Universitária aponta para a
responsabilidade das IES de prestar sua contribuição, de forma decisiva, na
construção de um “[...] projeto de desenvolvimento nacional, que compatibilize
crescimento sustentável com equidade e justiça social”.
Essa relação de reciprocidade marca a inserção da Instituição na
realidade sócio-cultural-ambiental e econômica, explicitando o caráter público
do seu Projeto Pedagógico, na medida em que se torna promotora e executora
de ações sociais, antecedendo, complementando e, muitas vezes, superando a
complexa atuação do próprio Estado, sem contudo, substituí-lo. A
concretização deste mister se dá no desenvolvimento das atividades de ação e
extensão comunitárias inerentes às IES.
210
5.3 Pessoal Técnico e Administrativo
O Centro UNISAL, na busca de seus objetivos gerais e específicos
pertinentes a cada Curso ofertado, conta também com um grupo de
colaboradores atuantes em atividades de cunho técnico-administrativo,
totalmente inserido nas políticas e normas institucionais. Esse grupo recebe
treinamento constante, sendo assim qualificado para o desempenho de suas
funções e também para o relacionamento interpessoal.
6. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO
A dimensão acadêmica do curso está em sintonia com as políticas
previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais bem como nos documentos
Institucionais das IUS. A coordenação do curso está sob a supervisão direta do
Diretor de Operações da Unidade Universitária, que é acompanhado pela Pró-
Reitoria Acadêmica do UNISAL.
Para aprovar decisões acadêmicas no âmbito do curso será utilizada a
gestão colegiada, tarefa atribuída ao Colegiado do Curso, conforme definido no
Estatuto Geral da Instituição e ao Núcleo Docente Estruturante, nos termos da
legislação vigente.
A natureza da gestão do colegiado é puramente acadêmica, cabendo-
lhe, conforme definido no Estatuto Geral, a condução do curso, o que envolve o
planejamento, o acompanhamento da execução e a avaliação das atividades
previstas na organização curricular, podendo, no que couber, ter função
consultiva, deliberativa e normativa, observados os dispositivos
supervenientes.
O corpo docente do curso compõe o Colegiado, cabendo-lhe a
responsabilidade de contribuir para a melhoria da qualidade do curso, assim
como também por estabelecer metas, programas e cursos de extensão e pós-
graduação a serem implementados durante o período letivo, avaliando
211
constantemente a sua relevância, pertinência e relação com os objetivos e com
a concepção do curso.
O Colegiado de Curso reunir-se-á ordinariamente duas vezes por
Semestre parra tratar de assuntos relativos ao bom desenvolvimento do curso.
É nas reuniões do Colegiado que os projetos em andamento são articulados e
o corpo docente discute o Projeto Pedagógico do Curso. Reuniões que se
fizerem necessárias extraordinariamente poderão ser convocadas pela
coordenação do curso, ou representadas pelos membros do colegiado ao
coordenador, com justificativa devidamente fundamentada.
A reunião deverá durar, em média, três horas sempre visando ao
desenvolvimento do curso, ao aperfeiçoamento do desempenho do trabalho
acadêmico, à integração dos planos de aula, à atualização da bibliografia, à
troca de experiências que envolvem também a adequação e atualização das
ementas e programas das unidades de estudo e à partilha das preocupações
surgidas, que interessem a todos os professores.
A administração acadêmica do curso de Direito, do Centro Universitário
Salesiano, Unidade São Paulo, portanto, é composta:
(a) pela Coordenação do curso;
(b) pelo Colegiado do curso; e
(c) pelo Núcleo Docente Estruturante - NDE.
6.1 Coordenação do curso
A Coordenação do Curso de Direito é exercida atualmente pelo
professor Marcelo José Grimone, Mestre e Doutorando em Direito, que dedica
20 (vinte) horas semanais às atividades de coordenação, além de outras 8
(oito) horas em atividades de pesquisa e do ensino jurídico, dentro de sala de
212
aula e em orientações aos alunos. As atribuições do coordenador de curso
compreendem:
I. Cumprir e fazer cumprir as decisões, bem como as resoluções e
normas emanadas dos órgãos superiores;
II. Presidir o Colegiado de Curso;
III. Coordenar as atividades dos professores que integram o curso,
dirimindo as dúvidas e questões que surgirem, assegurando a sua articulação
interna;
IV. Encaminhar aos órgãos deliberativos proposta de alteração do
currículo pleno do curso;
V. Organizar o elenco das disciplinas, o horário de aulas em cada
período letivo, observado o currículo pleno;
VI. Supervisionar o cumprimento da integralização curricular e a
execução dos conteúdos programáticos;
VII. Analisar e homologar o aproveitamento de estudos e a adaptação
de disciplinas;
VIII. Articular a contratação de professores;
IX. Comunicar as horas-aula semanais dos professores ao
Departamento de Pessoal e Secretaria, bem como suas respectivas alterações;
X. Exercer o poder disciplinar no âmbito do curso.
Para suas atividades administrativas, a coordenação de curso conta com
uma sala com aproximadamente 21 m², equipada com mesas, armários,
arquivos, computador, impressora e telefone.
A coordenação é atendida por uma secretaria geral e por toda uma
estrutura administrativa de apoio acadêmico nela baseada. O Núcleo Jurídico
conta com secretaria especial a quem compete o apoio a todas as atividades
práticas previstas no regulamento do Núcleo.
213
6.2 Atuação do coordenador
Ciente de que sua função que transcende o papel de gestão de recursos
e de articulador, o Coordenador do Curso atua também como gestor de
potencialidades e oportunidades pedagógicas e acadêmicas internas e
externas. Para exercer esse papel ele é o primeiro a favorecer e implementar
mudanças que aumentem a qualidade do aprendizado contínuo pelo
fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as pessoas envolvidas no
processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários, corpo administrativo, corpo
financeiro, entre outros.
Cabe a ele, também, incentivar a produção de conhecimentos, neste
cenário global de intensas mudanças, por meio da pesquisa, e animar a
comunidade acadêmica para desenvolver ações solidárias que concretizem
valores de responsabilidade social, justiça, ética e Direitos Humanos.
Do coordenador espera-se o desenvolvimento de várias atividades
capazes de articular todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em
conjunto, para incrementar a qualidade, legitimidade e competitividade do
curso, tornando-o um centro de eficiência, eficácia e efetividade rumo à busca
da excelência.
De acordo com o artigo 32 do Estatuto do UNISAL, cabe ao coordenador
de curso:
I – cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento Geral e as decisões dos
órgãos colegiados aprovados pela Diretoria;
II – convocar e presidir as reuniões de seu colegiado;
III – fazer parte do processo de seleção e contratação de professores;
IV – gerir acadêmica, administrativa e financeiramente o curso em consonância
com o plano orçamentário do UNISAL.
O coordenador de curso do UNISAL é designado pelo Reitor, ouvida a
Diretoria Local, para um mandato por tempo determinado.
214
Na busca pela qualidade do ensino, cabe ao coordenador estar sempre
atento às necessidades do curso, promovendo debates sistemáticos com os
discentes e docentes sobre a qualidade do curso, bem como ações que
envolvam a comunidade local e os seus parceiros diretos, no intuito de
monitorar o nível de satisfação e a adequação do projeto à realidade.
O coordenador atua de forma integrada com o corpo docente,
gerenciando todas as atividades referentes aos aspectos pedagógicos,
técnicos e políticos do Curso, fazendo a interlocução entre os corpos discente e
docente do Curso e as diferentes instâncias de decisão da Instituição.
O Coordenador se dedica à condução administrativa, didático-
pedagógica do curso, cuidando para que haja sempre um ambiente apropriado
ao desenvolvimento acadêmico. Ao supervisionar a execução dos planos de
ensino aprovados para as disciplinas, busca soluções para os aspectos que
envolvam professor e aluno. O atendimento aos alunos ocorre de diferentes
formas: pessoalmente, por telefone ou e-mails, ou através da realização
de reuniões com representantes de classes, conforme dispor calendário
próprio.
Atento às condições do Curso, o Coordenador se responsabiliza por
expor às instâncias superiores os problemas e questões que fogem à sua
alçada, encaminhando-os aos órgãos competentes para que sejam tomadas as
devidas providências. Além disso, busca agir como interlocutor do UNISAL com
empresas e instituições de diversas naturezas, para a criação de novas
oportunidades para alunos, principalmente através do estágio supervisionado,
e também para os docentes do curso, através de projetos e convênios.
215
6.3 Formação do coordenador
(a) Doutorando em Filosofia do Direito. Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo - PUC/SP. São Paulo – SP, 2013.
(b) Mestre em Filosofia e Teoria Geral do Direito. Universidade de São
Paulo - SP. 26/01/2004 a 29/01/2007. Dissertação: "Os movimentos sociais e
os direitos humanos: A cidade de São Paulo, no limiar do século XX".
(c) Bacharel em Direito. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo -
PUC/SP. São Paulo - SP. 05/01/1992 a 19/12/1996.
( d) Bacharel em História. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
da Universidade de São Paulo-SP. 05/01/1998 a 07/10/2005.
6.3.1 Experiência do coordenador (acadêmica e não acadêmica)
(a) Experiência no Ensino Superior: (11 anos)
01/03/2004 a 31/12/2008 – FUNDAÇÃO PADRE ALBINO – FACULDADES
INTEGRADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO E DIREITO. Professor de
Direitos Humanos I, Direitos Humanos II, História do Direito, Direitos
Administrativo I, Direito Administrativo II, Filosofia Geral e Orientador de
Trabalho de Conclusão de Curso;
01/08/2005 a 31/12/2008 – FUNDAÇÃO PADRE ALBINO – FACULDADES
INTEGRADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO E DIREITO. Coordenador do
Núcleo de Pesquisa do Curso de Direito.
03/02/98 – até a presente data. Universidade Paulista – UNIP – Campus
Chácara e Campus Anchieta. Professor de Bases Constitucionais da
Administração Pública, Bases Procedimentais da Administração Pública,
216
Filosofia, Direito Tributário ( Parte Geral) e Tributos em Espécie; orientador de
Trabalho de Conclusão de Curso
03/02/98 até 12/2014, Universidade Paulista – UNIP – Supervisor de
Atividades Complementares do Campus Chácara Santo Antônio e
Coordenador de Estágios do Campus Anchieta
02/00 – até a presente data. Coordenadoria Geral de Aperfeiçoamento e
Extensão – do Curso Preparatório para Concurso FMB. Professor de
Metodologia e Didática do Curso FMB.
2013 – até a presente data. Centro Universitário Salesiano de São Paulo -
UNISAL. São Paulo/SP. Professor de História do Direito, Direito Administrativo
I, Direito Administrativo II, Tributário I. Orientador de Trabalho de Conclusão de
Curso e Coordenador do Curso de Direito.
(b) Experiência não Acadêmica
O coordenador acadêmico do curso do Curso de Direito, Prof. Marcelo
José Grimone, tem 18 (dezoito) anos de experiência profissional não
acadêmica na área jurídica.
Após a conclusão do Curso de Direito, em 12/1996, com a inscrição na
Ordem dos Advogados do Brasil, passou a advogar nas áreas Tributária,
empresarial, especialmente no Direito Contratual, Imobiliário, Direito
Administrativo e Ambiental, na estruturação de empresas e condomínios,
avaliação de propostas, instrumentos contratuais, negociações, inventários,
assessoria imobiliária e ambiental; atuação esta efetivada por meio da
assessoria jurídica realizada como profissional autônomo.
Analista Judiciário, Área Judiciária/Administrativa do quadro permanente
da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 2 Região de 03.11.1998,
nomeado, em virtude de aprovação em concurso público e foi exonerado, a
pedido, a partir de 01.06.1999.
217
Analista Judiciário Classe A, padrão 24, tomou posse em 04.06.99 e foi
exonerado, a pedido, a partir de 26.03.2001
6.3.2 Efetiva dedicação à administração e à condução do curso
A coordenação do curso é exercida com a atribuição de 20 horas
semanais. A Coordenação se mantém atenta ao bom andamento de curso,
conciliando atendimento a docentes e discentes e à parte administrativa, que
também é de sua competência exclusiva. Em conjunto com a regência da
disciplina de Direito Administrativo e Tributário.
Destacam-se as seguintes ações estratégicas do coordenador na gestão
e condução do curso:
I – Preparação e coordenação das reuniões de Colegiado de Curso e do
Núcleo Docente Estruturante;
II – Participação nas reuniões com os diretores da Unidade de São Paulo para
realizar uma gestão integrada;
III – Acompanhamento dos projetos em andamento;
IV – Realização de reuniões com a coordenação do NPJ – Núcleo de Práticas
Jurídicas com vistas a garantir a qualidade e a coerência dos processos;
V – Reuniões com os representantes de classe;
VI – Atendimento aos alunos;
VII – Acompanhamento de publicação dos materiais disponíveis no site
institucional;
VIII – Preparação da Jornada Jurídica e Atualização Jurídica, em uma
integração efetiva com os alunos participantes;
IX – Planejamento e acompanhamento das atividades complementares;
218
X – Promove reuniões com os egressos e representantes da sociedade Civil;
XI – Promove Cursos em conjunto com a OAB/Santana;
A Coordenação realiza reuniões com os representantes de classe,
marcadas e agendadas com antecedência, de maneira individual e voltada
para as dificuldade e melhorias de cada turma especificamente. Os alunos, de
modo geral, têm acesso direto e diário à Coordenação do Curso, com a qual
podem conversar em diferentes horários.
Uma característica da presença salesiana é a participação ativa do
coordenador do curso em todas as atividades e o constante circular entre os
alunos nos corredores, nos intervalos e interagindo com todos, buscando a
proximidade que educa. Neste sentido, os alunos, de modo geral, têm acesso
direto às Coordenações dos Cursos do UNISAL com a qual podem conversar
em diferentes horários.
6.4 Articulação da gestão do curso com a gestão institucional
O curso se articula com a proposta de gestão institucional tanto em seus
aspectos filosóficos (cuja matriz está pautada na formação integral da pessoa
humana e a sua inserção no mundo da vida), como em sua dimensão pastoral,
procurando priorizar projetos que contemplem uma presença significativa no
meio da juventude.
A coordenação se faz representar no colegiado superior da IES através
de um Coordenador de Curso de Graduação nas reuniões do Conselho
Universitário (CONSU), e do Conselho de Unidade, conforme previsto nos
artigos 12 a 15 do Estatuto do UNISAL.
No que se refere à formação do professor, o curso procura uma
articulação dialógica entre a teoria e a prática docente, que possa garantir um
“estilo intelectual rigoroso e crítico, inspirado na metodologia da
interdisciplinaridade tanto na pesquisa quanto na docência” (Identidade das
219
IUS, 2003, p.13).
No que se refere à gestão financeira do curso, procura-se acompanhar,
no âmbito de sua competência, a sua sustentabilidade através do cumprimento
das normas administrativas e propor alternativas que otimizem suas ações
tomando sempre como princípio o diálogo entre as necessidades pedagógicas
do curso e sua viabilidade financeira.
Por fim, podem-se ressaltar as políticas de Avaliação Institucional
coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) que, ao longo do ano,
oferece subsídios para a melhoria da qualidade do curso. Estes subsídios são
colhidos por meio de avaliações sistemáticas que envolvem desde a avaliação
de seu corpo docente até seu envolvimento com a comunidade. Os resultados
são discutidos em colegiado e articulam-se então políticas de melhoria que são
monitoradas pelo grupo de qualidade do curso e da unidade.
6.5 Colegiado do curso
O Colegiado pauta suas ações no Estatuto da instituição e tem como
finalidade maior fazer cumprir o Projeto Pedagógico do Curso cuidando para
que os objetivos previstos sejam de fato alcançados e que o aluno do UNISAL
se constitua dentro do perfil de egresso estabelecido no PPC do curso, no PPI
da instituição e em consonância com as DCN e recomendações da OAB.
As reuniões ocorrem 2 (duas) vezes por Semestre, sendo a natureza da
gestão do colegiado é puramente acadêmica, cabendo ao mesmo, conforme
definido no Estatuto Geral, a condução generalista do curso, o que envolve o
planejamento, acompanhamento da execução e a avaliação das atividades
previstas na organização curricular.
É na reunião do Colegiado que os projetos em andamento são
articulados e o corpo docente discute o Projeto Pedagógico do Curso. A
reunião dura, em média, três horas sempre visando ao desenvolvimento do
curso, ao aperfeiçoamento do desempenho do trabalho acadêmico, a
220
integração dos planos de aula, a atualização da bibliografia, a troca de
experiências que envolvem também a adequação e atualização das ementas e
programas das unidades de estudo e a partilha das preocupações surgidas,
que interessam a todos professores.
A reunião de colegiado de curso também se coloca como espaço
privilegiado para as discussões relacionadas ao processo de avaliação da
aprendizagem e desempenho dos alunos, assim como para as tratativas
relacionadas à organização do trabalho pedagógico cotidiano no curso de
Direito.
6.5.1 Composição e funcionamento do colegiado de curso
De acordo com o Estatuto do UNISAL, artigos 15 a 17, o Colegiado de
Curso é a unidade acadêmica mínima na estrutura organizacional, que tem por
finalidade acompanhar a implementação do Projeto Pedagógico do Curso,
discutir temas relacionados ao mesmo, planejar e avaliar as atividades
acadêmicas. O Colegiado do Curso compreende o coordenador de curso,
todos os docentes do curso e representante discente indicado pelos seus
pares.
Dos artigos citados depreende-se que:
(a) o Presidente do Colegiado de Curso é o Coordenador; e que
(b) o Coordenador, quando julgar conveniente, convidará para comparecer às
reuniões, com direito a voz, dirigentes de órgãos suplementares,
complementares, coordenadores de outros cursos e outros especialistas em
assuntos a serem deliberados.
Compete ao Colegiado:
I – cumprir e fazer cumprir este Estatuto, o Regimento Geral e as decisões dos
órgãos colegiados;
II – propor ao Conselho de Unidade a aprovação dos projetos pedagógicos de
cursos;
III – implementar os projetos pedagógicos;
221
IV – analisar e revisar o projeto pedagógico, a partir dos resultados da
Avaliação Institucional, propondo às instâncias superiores as alterações
sempre que julgar necessárias;
V – analisar e integrar as ementas e planos de ensino das disciplinas
compatibilizando-os com o Projeto Pedagógico das demais Unidades.
6.5.2 Articulação do colegiado de curso com os colegiados superiores da
IES
A existência dos Colegiados de Curso pressupõe a necessidade de
diálogo permanente acerca do trabalho acadêmico realizado no âmbito do
curso. Com efeito, na Unidade Santa Teresinha, os Colegiados de curso se
reunirão, no mínimo, bimestralmente para a articulação das ações, visando a
implementação do Projeto Pedagógico.
A primeira instância que dialoga com o Colegiado é a própria Direção da
Unidade Universitária. Esse diálogo ocorrerá fundamentalmente através de
reuniões periódicas com os coordenadores de cursos.
Estes encontros tem como finalidade a atualização e revitalização dos
Projetos Pedagógicos. As trocas de informações entre os coordenadores, as
experiências partilhadas e as inovações de cada curso, constituirão um
momento de riqueza institucional que se refletirá positivamente nos Colegiados
e consolidarão a existência de uma visão sistêmica e comprometida do
UNISAL.
Outra possibilidade de diálogo com a Direção da Unidade é quando esta
participará de parte das reuniões de Colegiado, interagindo diretamente com os
docentes, sem, contudo, interferir na dinâmica dos trabalhos liderados pelo
Coordenador de Curso.
É significativo ressaltar que, embora não previstas no Estatuto, nem no
Regimento, é prática consolidada na Unidade São Paulo/Santa Teresinha a
222
realização de reuniões periódicas dos alunos representantes de classe com os
coordenadores de cursos, bem como com a direção da Unidade. Esse diálogo
tem como finalidade subsidiar o Colegiado de curso e a Diretoria Operacional
na busca do constante aprimoramento do serviço prestado à comunidade
acadêmica.
Outra instância com a qual o Colegiado de Curso se articula é o
Conselho Universitário – CONSU. Os membros do Colegiado do Curso de
Administração se fazem representar no colegiado superior da IES – CONSU –
através de representante eleito dos Coordenadores de Curso do UNISAL e de
representante eleito entre os docentes do UNISAL. O CONSU é o órgão
superior e deliberativo, normativo e consultivo do Centro Universitário (Art. 12
do Estatuto).
Esta forma de participação garante uma articulação direta dos interesses
e necessidades do curso, apontados em reuniões do colegiado, juntamente
com aquelas detectadas pela direção, com as demais instâncias superiores do
UNISAL.
Com essa dinâmica fundamentada no constante diálogo e na gestão
compartilhada, os Colegiados de Curso se articulam com a Direção da Unidade
e com o CONSU de forma intensa e sempre tendo como pressuposto o diálogo
anterior realizado com os alunos, principais destinatários do serviço prestado
pela Unidade Universitária.
6.6 Núcleo Docente Estruturante
Ao Núcleo Docente estruturante compete fixar diretrizes de
implementação de atos educacionais para o aprimoramento da condução do
curso de Direito, sugerir modificações na matriz curricular do curso, a serem
discutidos em grau de Colegiado, elaborar normas e a prospectividade da
política de atendimento ao discente, de modo a identificar, planejar e solucionar
eventuais dificuldades de aprendizagem e de inter-relacionamento pessoal,
223
bem como participar em eventuais realinhamentos do Projeto Político
Pedagógico com as necessidades e perfis do aluno egresso.
Sua composição, com manutenção e mandato de 3 (três) anos para
seus integrantes, com vigência a partir de 04° de fevereiro de 2.015, é assim
distribuída:
(a) Presidência – Coordenador do Curso de Direito, Prof. Mestre Marcelo José
Grimone;
(b) Professores Doutores:
I - Dr. Henrique Kopke Filho;
II – Emerson Santana;
(c) Professores mestres, com formação em Direito:
IV – Prof. Ms. Paulo Henrique de Oliveira; e
V – Profª. Ms. Carmen Dolores Carvalho Rodrigues Gonçalves.
As reuniões do NDE acontecem a cada Semestre, agendadas no
calendário no início e ao final do período letivo, a fim de implementar as
diretrizes específicas para o Semestre corrente e, ao término, para fazer os
ajustes e aprimorar as orientações e pontos norteadores futuros (ANEXO B –
REGULAMENTO DO NDE).
Suas deliberações são votadas no Colegiado de Curso, de modo a
integrar os princípios e determinações a serem implementados durante o
período de ensinamento jurídico aos alunos da instituição. Neste sentido, tem
como uma de suas principais finalidades a proposição de medidas para a
melhoria do curso, à luz do Plano de Desenvolvimento Institucional.
224
7 INSTALAÇÕES FÍSICAS
7.1 O Prédio
O prédio do Centro UNISAL São Paulo, campus Santa Teresinha, que abriga o
Curso de Direito, foi construído com a finalidade à qual está destinado. Este fato é
significativo, pois implica a existência de ambientes estruturados adequadamente para
atender as exigências dos cursos, entre os quais o de Direito.
Atualmente cada andar do prédio destina-se a um dos Cursos existentes no
campus, com salas para as respectivas Coordenações de Curso, bem como sanitários
para os alunos e alunas. O acesso se dá através de elevadores por escadas e
rampas. As salas de aula são amplas, arejadas e bem iluminadas, inclusive com
lâmina protetora de luminosidade.
No prédio funcionam salas de multimídia que são espaços para atividades
como palestras, filmes etc. Apesar de existirem salas específicas para esta finalidade,
todas as salas de aula são equipadas com equipamento multimídia e tela de projeção,
com acesso a internet, de modo que seja otimizado o uso das tecnologias, para além
dos espaços específicos de informática.
Nos andares do UNISAL, encontram-se estrategicamente posicionados
os serviços de Central de Atendimento ao Aluno, Secretaria, Biblioteca, Setor
Financeiro, Assistência Social, Direção Operacional, Setor de Estágios,
Pastoral Universitária, RH e Apoio Tecnológico.
Embora possua salas de multimídia, e equipamentos próprios em cada sala,
são disponibilizados equipamentos móveis que atendem as respectivas salas de aula,
disponibilizando os mesmos recursos tecnológicos, quando eventualmente se fazem
necessários, além do equipamento fixo.
O campus também se utiliza de outras dependências que, embora
compartilhadas pelo Colégio Salesiano Santa Teresinha, servem às necessidades do
UNISAL, como o Teatro D. Bosco (para 1500 pessoas) e o Auditório Auxiliadora para
públicos menores.
225
Unidade SÃO PAULO
Campus Santa Teresinha
43.548,57 m2
35.628,89 m2
6.848,00 m2
Área do Terreno (m2)
Área Ocupada do
Terreno (m2) Área Construída (m2)
Prédio Uso Área
(m2) Pavimen
-tos
Salas
de
aula
Salas
de
apoio
Sanitá-
rios Outros
Uso do
UNISAL
CAMPUS SANTA TERESINHA
I A 6.848,0
0 06 28 25 81 04 Sim
7.2 A Biblioteca
A biblioteca do Centro UNISAL – Santa Teresinha se constitui num
ambiente privilegiado do campus, onde os alunos têm possibilidade de realizar
suas pesquisas no acervo bibliográfico, podendo consultar ou retirar livros e
outros elementos do acervo, havendo ainda equipamentos com acesso a
internet nas dependências da mesma, o que possibilita articular o uso do
acervo material, com o acervo disponibilizado eletronicamente na web.
Além do ambiente amplo para estudos de grupos de alunos, também
oferece espaço mais reservado para estudos individuais que requerem mais
concentração. Possui uma área de 327,60 m2e espaço suficiente para 82
alunos. A existência de acesso a internet torna a biblioteca um dos locais
privilegiados do campus para o processo de inclusão digital, especialmente dos
alunos que não possuem esse recurso em suas residências ou locais de
trabalho.
Seu acervo, totalmente informatizado, possui em torno de 20.000 itens
(livros, revistas, CDs, DVDs, etc.). Especificamente no caso do curso de
Pedagogia, destacamos que o acervo é atualizado anualmente de acordo com
226
as indicações, alterações e aquisições sugeridas pelos docentes ou
coordenação de curso.
O acervo constitui-se de todas as obras das bibliografias básica ou
complementar apresentadas nas ementas das disciplinas do curso, com
número suficiente para atendimento aos alunos que estão nos respectivos
períodos semestrais do curso, além de contar também com a disponibilidade
de periódicos e revistas de educação de relevância e referência para a área. O
mesmo é atualizado constantemente, de acordo com as necessidades
bibliográficas apresentadas pelos professores, em razão das mudanças que
introduzem nos planos curriculares das disciplinas do curso, ou nas atividades
que a ele pertencem.
PERIÓDICOS
Área de conhecimento
Nacionais Estrangeiros
Nº de
Títulos
Nº de
Volumes
Nº de
Títulos
Nº de
Volumes
Ciências Agrárias - - - -
Ciências Biológicas - - - -
Ciências da Saúde - - - -
LIVROS
Área de Conhecimento Nº de Títulos Nº de Volumes
Ciências Agrárias - -
Ciências Biológicas 16 46
Ciências da Saúde 88 132
Ciências Exatas e da Terra 162 540
Ciências Humanas 841 1868
Ciências Sociais Aplicadas 7.106 16.626
Engenharias 14 22
Lingüística, Letras e Artes 998 1419
Outros - -
TOTAL 9.225 20.653
227
Ciências Exatas e da
Terra
- - - -
Ciências Humanas 5 34 - -
Ciências Sociais
Aplicadas
161 4.615 9 111
Engenharias - - - -
Lingüística, Letras e
Artes
- - - -
TOTAL 166 4.649 9 111
CD Rom Fitas de
Vídeo / DVD Slides
Monografias /
Trabalhos /
Teses
Mapas Diversos
193* 162* - 64* - 243*
228
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
SEGUNDA-FEIRA A SEXTA-FEIRA: Das 14 às 22 horas
7.2.1 Serviços prestados
Nº Descrição do serviço
Tipo de Cliente
I C E D
1 Atendimento e orientação ao cliente S * S S
2 Empréstimo de publicações S S N
3
Solicitação de empréstimos via Internet
(atualmente para professores e funcionários
via email) N N N
4 Solicitação reservas via Internet S S S
5 Conexões elétricas para micros portáteis
........pontos para conexão 3 3 3
6 Microcomputadores com acesso à Internet
computadores 10 10 10
7 Microcomputadores para consulta rápida ao site
do Unisal (....computadores 10 10 10
8 Sala de vídeo ....... cabines equipadas com
.......... 1 1 1
9 Consulta local ou pela Internet ao acervo
impresso 2 2 2
10 Boletim eletrônico de novas aquisições com
sumários N N N
11 Fornecimento on-line de material didático5
(imagens scaneadas na biblioteca) N N N
12 Fornecimento, impresso/eletrônico, de normas e
artigo nacionais/internacionais de bases de dados S S S
13 Convênio com outras bibliotecas **S S N
14
Fornecimento de artigos impressos ou eletrônicos
mediante convênio com o serviço COMUT do
IBICT, BIREME
S S N
229
15 Fornecimento de artigos eletrônicos, de livre
distribuição, mediante pesquisa personalizada S S N
16 Acesso ao calendário de eventos científicos das
áreas dos cursos oferecidos pelo Unisal S S N
17 Consulta aos títulos dos Projetos de Iniciação
Científica e TCC S S S
* Coluna C: não temos cliente conveniado
** Item 13: empréstimo entre bibliotecas
conforme formulário APB - Associação
Paulista de Bibliotecários
Serviço em Editoração e Edição Eletrônica Tipo de Cliente
Descrição do serviço I C E D
18 Impressão a laser, jato de tinta mono e colorido ***
19 Conversão de arquivos para formato PDF
20 Gravação de CDR e CDRW
21 Fotografia digital
22 Escaneamento e tratamento de imagens
23 Arte e criação de imagens digitais
* O item 18 é terceirizado.
Legenda:
I - Cliente Institucional
C - Cliente Conveniado
E - Cliente Ex-Aluno
D - Demais clientes
230
7.2.2Política de renovação de acervo
O Centro Unisal possui uma Política de Desenvolvimento de Coleções
que nasceu da necessidade de um instrumento formal para estabelecer
diretrizes e procedimentos, definindo critérios para o desenvolvimento e
atualização constante do acervo das Bibliotecas do UNISAL.
A formalização de uma política permite o crescimento do acervo de
maneira sistemática (qualitativamente e quantitativamente), viabilizando uma
gestão fundamentada em critérios de planejamento e gerenciamento eficazes
para o crescimento das coleções. A elaboração e implantação dessa Política
de Desenvolvimento de Coleção contribuem para a padronização dos serviços
realizados pelas Bibliotecas do UNISAL, objetivando garantir a disponibilização
de um acervo consistente e harmonioso à comunidade acadêmica.
Além disso, constitui um importante instrumento de planejamento para
aplicação eficaz dos recursos orçamentários destinados às Bibliotecas.
Proporciona, ainda, um processo de formação de coleção claro, objetivo e
consciente, aliado aos interesses da Instituição.
Nesse sentido, buscamos:
aplicar novas tecnologias para facilitar acesso à informação.
apoiar o desenvolvimento intelectual discente;
apresentar recursos que auxiliem o docente em sala de aula;
avaliar e verificar os materiais adequados à formação da coleção;
cumprir as exigências de órgãos regulamentadores;
estabelecer intercâmbio de publicações com outras instituições;
estabelecer prioridades de aquisição de material;
identificar e determinar critérios para duplicação de títulos;
otimizar o espaço físico;
promover o crescimento racional e equilibrado do acervo nas áreas de
atuação da instituição;
racionalizar custos com aquisição;
traçar diretrizes para o descarte e remanejamento do acervo.
231
7.2.3 Recursos Humanos disponíveis na biblioteca
RH Biblioteca
FORMAÇÃO
TOTAL
Obs.
PG G EM EF
CAROLINA MICHELUCI GARCON 1 1
CHRISTIANO DA FONSECA 1 1
TOTAL 2 2
7.3 Os laboratórios de informática
Utilizados para as atividades gerais do curso, aulas especiais e outras
situações que requerem esse ambiente, os laboratórios de informática também
são espaços privilegiados para os alunos desenvolverem seus conhecimentos
teóricos e práticos acerca do uso dos computadores como ferramentas para
seu trabalho pessoal.
São amplamente utilizados, sempre com a monitoração de professor ou
de funcionário especialmente preparado para a orientação dos alunos. São
espaços onde ocorrem as aulas de Informática e Educação, Tecnologia
Educacional – Projetos e outras, além dos trabalhos que utilizam EAD.
Os laboratórios de informática, que passaram a contar com todos os
equipamentos inovados a partir de 2008, se colocam como espaços
fundamentais e imprescindíveis para o desenvolvimento da proposta em
implementação do Núcleo de Estudos Orientados, a partir de 2009,
fortalecendo atitude de iniciativa e a autonomia do aluno para seus estudos. Os
dois laboratórios de informática à disposição no piso da Pedagogia atendem
adequadamente aos alunos do curso, embora ainda exista outro laboratório de
informática em outro piso, na biblioteca, e ainda nas salas de aula.
232
LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO PAULO
Campus SANTA TERESINHA
Identificação
Área
Física
(m2)
Quantidade
de
Equipament
os
Descrição dos
Equipamentos
Capacidade
(quantidade de
pessoas)
Laboratório I 64,40 28
HP Compaq
DX5150MT
AMD Athlon64 3200+
(2.0Ghz)
2000MHz Front Side
Bus
512KB L2 cache
2GB DDR400
Integrated ATI Radeon
X200G graphics with
VGA and DVI-D ports
40GB Serial ATA Hard
Drive (7200 rpm)
48X/24X/48X/16X (CD
ROM)
Floppy Drive
Integrated audio with
internal speaker
Integrated Broadcom
NetXtreme Gigabit
networking
Standard PS/2
Keyboard
USB Optical Scroll
Mouse
3 Anos de garantia
OnSite
28
233
Laboratório II 62 41
HP Compaq DC5750 –
Microtower AMD
Athlon™ 64x2 Dual
Core Processor 4000+,
984 MHZ, 1Gb de RAM
Integrated ATI Radeon
X200G graphics with
VGA and DVI-D ports
160GB Serial ATA Hard
Drive (7200 rpm)
48X/24X/48X/16X
combo (CDRW -
DVDROM)
Floppy Drive
Integrated audio with
internal speaker
Integrated Broadcom
NetXtreme Gigabit
networking
Standard PS/2
Keyboard
USB Optical Scroll
Mouse
3 Anos de garantia
OnSite
41
234
Laboratório III 40
HP Compaq dc5850 MT
PC
Processador: AMD
Athlon X2 4450B 2.3Ghz
1Mb cache
Memória : 1GB DDR2
667MHz
Disco Rígido : 160GB
7200 rpm SATA
Mídia Óptica: DVD/RW
Drive de 1.44MB
Placa de Rede:
10/100/1000Mbps
Placa de Vídeo:
Integrated ATI Radeon
X3100 graphics160GB
Serial ATA Hard Drive
(7200 rpm)
48X/24X/48X/16X
combo (CDRW -
DVDROM)
Floppy Drive
Integrated audio with
internal speaker
Integrated Broadcom
NetXtreme Gigabit
networking
Standard PS/2 Keyboard
USB Optical Scroll
Mouse
3 Anos de garantia
OnSite
40
235
7.4 Salas de aula
Prédio Pavi-
mento
Nº da
Sala
Área
(m2)
Capacidade
(carteiras) É usada pelo
Unisal?
Máxi-ma
em
uso
Ma-
nhã Tar-de
noite
CAMPUS SANTA TERESINHA
I
1º
subsol
o
01 72,00 50 25 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 1º
subsol
o
02 72,00 50 25 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 1º
subsol
o
04 72,00 50 0 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 1º
subsol
o
05 72,00 50 25 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 1º
subsol
o
06 72,00 50 25 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I
1º
subsol
o
09 72,00 50 40 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
236
Prédio Pavi-
mento
Nº da
Sala
Área
(m2)
Capacidade
(carteiras) É usada pelo
Unisal?
Máxi-ma
em
uso
Ma-
nhã Tar-de
noite
I 1º
andar 11 72,00 50
35 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 1º
andar 12 72,00 50
30 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 1º
andar 13 90,00 70
0 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 1º
andar 14 72,00 50
0 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 1º
andar 15 72,00 50
0 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 1º
andar 16 90,00 70
0 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 1º
andar 17 72,00 50
30 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 1º
andar 18 72,00 50
45 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
237
Prédio Pavi-
mento
Nº da
Sala
Área
(m2)
Capacidade
(carteiras) É usada pelo
Unisal?
Máxi-ma
em
uso
Ma-
nhã Tar-de
noite
I 2º
andar 21 72,00 50
0 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 2º
andar 22 72,00 50
40 N S S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 2º
andar 23 90,00 70
60 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 2º
andar 24 72,00 50
0 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 2º
andar 25 72,00 50
0 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 2º
andar 26 90,00 70
65 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 2 quadros de
avisos
I 3º
andar 31 72,00 50
20 N S S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 3º
andar 32 72,00 50
30 N S S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
238
Prédio Pavi-
mento
Nº da
Sala
Área
(m2)
Capacidade
(carteiras) É usada pelo
Unisal?
Máxi-ma
em
uso
Ma-
nhã Tar-de
noite
I 3º
andar 33 90,00 70
45 N S S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 3º
andar 34 72,00 50
35 N S S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 3º
andar 35 72,00 50
20 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 3º
andar 36 90,00 70
0 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 3º
andar 37 72,00 50
0 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
I 3º
andar 38 72,00 50
0 N N S
01 Quadro; 01 Mesa
com Cadeira (professor);
02 Ventiladores; 1
computador; 1 tela para
projeção; 1 projetor
multimídia; 1 quadro de
avisos
239
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo como compromisso ser formadoras de uma nova sociedade, as
Instituições de Ensino Superior devem desempenhar com competência o desafio de
atender aos desígnios da modernidade, articuladas com as questões concretas postas
pela dinâmica da sociedade e da cultura e engajadas na humanização do progresso.
Nesse sentindo, a construção deste Projeto Pedagógico permanece inacabada,
por tratar-se de um processo contínuo em que serão necessárias muitas reuniões,
leituras e discussões para a lapidação deste trabalho, mas, sobretudo a participação
dos responsáveis envolvidos com esta proposta: Direção, Coordenação, Corpo
Docente e Corpo Discente.
240
ANEXOS
241
ANEXO A – QUADRO DE FUNCIONÁRIOS
242
QUADRO DE FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS – UNISAL / SANTA TERESINHA - 2014
NOME FUNÇÃO
1 ADRIANA DOS SANTOS RAMOS AUXILIAR DE LIMPEZA
2 CARLA LIMA DOS SANTOS GESTOR(A) FINANCEIRO
3 CAROLINA MICHELUCI GARCON BIBLIOTECÁRIO(A)
4 CHRISTIANO DA FONSECA AUXILIAR DE BIBLIOTECA
5 DALMA APARECIDA ANANIAS AUXILIAR DE LIMPEZA
6 DESIREE ALBEA ELEUTHERIOU AUXILIAR ADMINISTRATIVO
7 ELIZANGELA LUBIANCO CAMPOS SECRETÁRIO(A) ACADÊMICO
8 FERNANDA CASTILHO DA SILVA AUXILIAR DE SECRETARIA
9 IVANI CAMPOS DE ARRUDA ANALISTA DE ADM. DE PESSOAL
10 LUCIANA GONCALVES DOS REIS ASSIST. TÉC LAB DE CURSO
11 LUCILANE SEVERIANO DE OLIVEIRA ASSIST. DE SECRETARIA GERAL
12 LUIS FERNANDO CORNACIONI DE SOUSA ANALISTA DE MARKETING
13 MARCUS VINICIUS MARQUES DOS SANTOS ASSISTENTE JURÍDICO
14 MARIA APARECIDA NOBRE SANTANA GONCALVES ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO
15 MARIA FRANCISCA DE AQUINO AUXILIAR DE LIMPEZA
16 NATHALY LICHTFELD BELAS DA SILVA ASSISTENTE SOCIAL
17 ROSANA MANZINI DIRETOR(A) DE OPERAÇÕES
18 SONIA MARIA LOURENCO BAPTISTA AUXILIAR DE LIMPEZA
19 WELLINGTON MENDES DA SILVA AUXILIAR DE SECRETARIA
243
ANEXO B – REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
244
REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE
CAPÍTULO I
Das considerações preliminares
Art.1º. O presente Regulamento disciplina as atribuições e o funcionamento do
Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Direito do Centro Universitário
Salesiano de São Paulo – Unidade Santa Teresinha.
Art.2º. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável
pela concepção do Projeto Pedagógico do curso de Direito e tem, por finalidade, a
implantação e acompanhamento do mesmo, em sintonia com o Colegiado de Curso.
CAPÍTULO II
Das atribuições do Núcleo Docente Estruturante
Art.3º. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos;
b) estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
c) atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;
d) conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de
Curso, sempre que necessário;
e) supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo
Colegiado;
f) analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos
estabelecidos pelo projeto pedagógico;
h) acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado
de Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário.
245
CAPÍTULO III
Da Constituição do Núcleo Docente Estruturante
Art. 4º. O Núcleo Docente Estruturante será constituído por cinco (5) docentes, tendo
o Coordenador do Curso, como seu presidente.
Art.5º. A indicação dos representantes docentes será feita pelo Colegiado de Curso
para um mandato de 3 (três) anos, com possibilidade de recondução.
§ 1º – Nos processos eletivos será feita a substituição de no máximo três dos
docentes que compõem o NDE, a fim de garantir a continuidade do acompanhamento
do curso.
§ 2º - Os docentes indicados para o NDE deverão estar entre os que mais atenderem
às exigências legais estabelecidas.
Art. 6º. O NDE possuirá 3 (três) professores suplentes. Parágrafo único. Os professores suplentes, eleitos pelo Colegiado de Curso, assumirão as funções em caso de afastamento do professor de suas atribuições habituais, encerrando o mandato no mesmo dia de seu antecessor.
CAPÍTULO IV
Da Titulação e formação Acadêmica dos docentes do Núcleo
Art. 7º. Dos docentes que compõem o NDE, pelo menos 80% deve possuir titulação
acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu.
246
CAPÍTULO V
Das Atribuições do Presidente do Núcleo docente Estruturante
Art.8º. Compete ao Presidente do Núcleo:
a) convocar e presidir as reuniões, com direito a voto;
b) representar o NDE junto aos órgãos da instituição;
c) encaminhar as deliberações do Núcleo;
d) designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo
Núcleo e um representante do corpo docente para secretariar e lavrar as atas;
f) coordenar a integração com os demais Colegiados e setores da instituição.
CAPÍTULO VI
Das Reuniões
Art.9º. O Núcleo reunir-se-á, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu
Presidente, uma vez a cada semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado
pelo Presidente ou pela maioria de seus membros titulares.
Art 10. As decisões do Núcleo serão tomadas por maioria simples de votos, com base
no número de presentes.
CAPÍTULO VII
Das Disposições Finais
Art 11. Os casos omissos serão resolvidos pelo Núcleo ou órgão superior, de
acordo com a competência dos mesmos.
247
Art 12. O presente Regulamento, aprovado na reunião de Colegiado de 16 de Maio de
2.015, entra em vigor no dia 18 de Maio de 2.015.
São Paulo, 18 de maio de 2015.
248
ANEXO C – MODELO DE RELATÓRIO DE ATIVIDADES FORENSES
249
RELATÓRIO DE ATIVIDADES FORENSES
1.
2. Identificação do aluno:
Nome: _______________________________________________________________________________
----------------____
Turma:____________________________ RA:_________________________________
Dados da atividade:
Natureza:_________________________________________________________________________________
Local:____________________________________________________________________________________
Data:____/____/____ Horário: ____h____ às
____h____
3. Resumo da atividade:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
Nome da
autoridade:_______________________________________________________________________________
Cargo/função:_____________________________________________________________________________
Carimbo e assinatura da
Autoridade responsável:
______________________________________________________________________
250
4. Controle da Instituição:
Disciplina relacionada:
__________________________________________________________________________________________
Professor:_________________________________________________________________________________
Parecer do Professor:
Satisfatório ( ) SIM ( ) NÃO Por quê? Refazer a atividade ( )
Visto_______________________
Horas Atribuidas: ____________ Data: ___/___/___ Assinatura do Professor:
______________________
Carimbo e Assinatura da Coordenação do Curso de Direito:
_____________________________________
Data da entrega da atividade no NPJ: _______/_______/_______
251
RELATÓRIO DE ATIVIDADES FORENSES
1. Identificação do aluno
Nome:____________________________________________________________________________
Turma:____________________________Matricula: _________________________
2. Principais idéias extraídas da audiência/sessão de julgamento/visita:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
Assinatura do aluno:_________________________________________________________
Data:____/____/____
252
ANEXO D – REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA
253
PORTARIA / NPJ Nº 03/2015
REGULAMENTO GERAL DAS ATIVIDADES DO NÚCLEO DE PRÁTICA
JURÍDICA DO CURSO DE DIREITO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO
SALESIANO DE SÃO PAULO – UNISAL - UNIDADE SANTA TERESINHA
O Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica sob
supervisão do Coordenador do Curso de Direito,
atendendo ao disposto no art. 7º., §§1º. e 2º. da
Resolução CNE/CES nº. 9 de 29 de Setembro de
2004, faz saber e institui o presente Regulamento,
com as disposições seguintes:
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE E DO OBJETO
Art. 1º. O aluno regularmente matriculado no Curso de Direito do Centro Universitário
Salesiano de São Paulo – UNISAL - Unidade Santa Teresinha, deverá realizar o Estágio
Supervisionado consistente em 300 (Trezentas) horas distribuídas nos 7º, 8º, 9º e 10º
Semestres do Curso de Direito, em atividades relacionadas às disciplinas integrantes do
eixo de formação do Curso, obrigatório a todos os acadêmicos e em conformidade com
os dispositivos legais vigentes.
Parágrafo único. Sua composição será distribuída por 150 (cento e cinquenta) horas de
atividades reais forenses e simulados estipulados pela Coordenação do Núcleo de
Prática Jurídica e outras 150 (cento e cinquenta) horas no Escritório Experimental de
Assistência Jurídica Gratuita, órgãos Públicos e Privados, Departamentos Jurídicos ou
Escritórios de Advocacia credenciados junto à Ordem dos Advogados do Brasil, Seção
de São Paulo.
Art. 2º. O Núcleo de Prática Jurídica “Professor Fernando César Novaes Galhano” tem
por objeto a coordenação, supervisão, aplicação, controle e avaliação das seguintes
atividades:
I – Estágio Supervisionado (atividades práticas profissionais pertinentes às mais
variadas carreiras jurídicas);
II – Relatório de atividades forenses e simulados (visitas, audiências e seus respectivos
relatórios);
III – Atendimento à comunidade carente da zona norte de São Paulo no Escritório
Experimental de Assistência Jurídica Gratuita, em órgãos Públicos e Privados,
Departamentos Jurídicos, Escritórios de Advocacia credenciados a Ordem dos
Advogados do Brasil da Seção de São Paulo.
254
DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE DIREITO DO CENTRO
UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO – UNISAL – UNIDADE
SANTA TERESINHA
Art. 3º. O Estágio Supervisionado será desenvolvido durante os 4 (quatro) últimos
semestres do Curso de Direito, totalizando 300 (trezentas) horas de atividades, sendo
assim contabilizadas:
I - 50% (cinquenta por cento) ou 150 (cento e cinquenta) horas de atividades no
Escritório Experimental da Assistência Jurídica Gratuita do Centro Universitário
Salesiano de São Paulo - UNISAL – Unidade Santa Teresinha ou mediante a realização
de estágio externo, em atenção às exigências aplicadas pela Ordem dos Advogados do
Brasil, Seção de São Paulo, limitadas a, no máximo, 50 (cinquenta) horas por Semestre.
II - realização de atividades forenses e simulados, devidamente documentados e com o
respectivo relatório em anexo, entregues nos prazos fixados pelo regimento e pela
Coordenação do NPJ.
Parágrafo único. Além das atividades acima, não integrando a carga horária pertinente
ao Estágio Supervisionado, mas dando subsídios para os alunos no desenvolvimento das
atividades práticas, o discente realizará as Atividades Complementares, de acordo com
regulamento próprio, primando pela harmonia e interdisciplinaridade de ambas as
atividades.
Art. 4º. Em cada semestre e disciplina, sob supervisão do professor vinculado ao Curso
de Direito, o aluno confeccionará peças práticas sugeridas pelo Núcleo de Prática
Jurídica e contempladas no regulamento da Atividade Complementar.
DO ATENDIMENTO JURÍDICO GRATUITO À COMUNIDADE CARENTE
DA ZONA NORTE DE SÃO PAULO PELO ESCRITÓRIO DE ASSITÊNCIA
JURÍDICA GRATUITA
Art. 5º. O atendimento jurídico à comunidade carente da região da zona norte de São
Paulo, atividade de extensão universitária e vinculada ás diretrizes institucionais, em
consonância com o Projeto Político-Pedagógico do Curso de Direito é desenvolvido e
aplicado pelo Escritório Experimental da Assistência Jurídica Gratuita do Centro
Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL - Unidade Santa Teresinha, nos termos
da autorização da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de São Paulo e de
conformidade com regulamento próprio.
DO RECRUTAMENTO DOS ESTAGIÁRIOS
Art. 6º. Os alunos serão previamente convocados, após o preenchimento de uma
“reserva de inscrição”, que ocorrerá sempre no início de cada semestre letivo.
Art. 7º. Os alunos que possuírem impedimento para a obtenção da carteira de estagiário
da Ordem dos Advogados do Brasil, deverão apresentar ao início de cada semestre
certidão declarando tais razões, em documento com a assinatura da autoridade
responsável, sendo impreterível e indispensável.
255
Art. 8º. Todos os alunos deverão apresentar ao NPJ o Cadastro de Estagiário,
identificando-se e disponibilizando o dia da semana e horário em que se coloca à
disposição para realizar o estágio.
Parágrafo único. Os alunos que possuírem algum impedimento e aqueles que, por
estarem em regime de trabalho em tempo integral ou mesmo realizando estágio externo,
poderão pleitear a dispensa das atividades de prática real do Escritório Experimental de
Assistência Jurídica Gratuita, mediante o preenchimento de requerimento
fundamentado, anexando os documentos comprobatórios do alegado.
Art. 9º. A secretaria do NPJ procurará atender à disponibilidade do estagiário,
consignada no cadastro preenchido e entregue, para os atendimentos nos plantões.
Parágrafo único. A escala será publicada, pela Coordenação do NPJ, indicando os
horários dos plantões de atendimento e a jornada a ser observada pelos estagiários.
Art. 10. O estagiário, mediante supervisão do advogado-orientador, fará o atendimento,
em sala própria, garantindo a privacidade do consulente, devendo guardar sigilo a
respeito dos dados e fatos pertinentes ao teor da entrevista, em atenção ao disposto nos
arts. 25 a 27 do Código de Ética da OAB.
Parágrafo primeiro. O registro do atendimento será realizado pelo estagiário mediante
o preenchimento de formulário próprio ou em software apropriado, procedendo todas as
anotações pertinentes a identificação da parte assitida, bem como da parte contrária,
com todos os dados de qualificação elaborando relatório pormenorizado a fim de
proporcionar a maior riqueza de detalhes para a elaboração da peça processual
pertinente.
Parágrafo segundo. No formulário serão registrados os dados pertinentes ao
atendimento; logo após, a Coordenação do NPJ deferirá ou não a prestação dos serviços
da Assistência Judiciária.
Parágrafo terceiro. Havendo necessidade de novo atendimento, entrega ou nova
análise de documentos, aguardar-se-á o cumprimento desses itens para apenas após
preencher e colher a assinatura na procuração e declaração de pobreza.
Parágrafo quarto. As peças processuais serão elaboradas pelo estagiário que realizar o
primeiro atendimento ao assistido, ficando responsável pelo(s) processo(s) durante todo
o período em que estiver vinculado ao Escritório Experimental.
Parágrafo quinto. O estagiário deverá encaminhar as peças processuais para correção
pelo endereço eletrônico [email protected], em documento redator de texto sob
o formato Word 97-2003.
Parágrafo sexto. Na impossibilidade do estagiário confeccionar a peça processual logo
após o atendimento ou logo depois da entrega de todos os documentos solicitados e em
se tratando de providência judicial urgente e/ou da qual exista prazo processual exíguo a
Coordenação do NPJ redistribuirá a referida tarefa.
256
Parágrafo sétimo. É incumbência de cada estagiário informar-se da existência de
audiências nos casos sob a sua responsabilidade e programar o seu comparecimento no
Fórum.
Parágrafo oitivo. Caso o aluno não possua disponibilidade de ir ao Fórum, por motivos
previamente conhecidos pelo NPJ, deverá comparecer à sede do NPJ para a realização
dos atendimentos e elaboração de petições.
Art. 10. O não atendimento das determinações do advogado orientador, bem como o
não comparecimento nas datas previstas na escala e o descumprimento dos prazos
assinalados, sujeitará o estagiário à exclusão dos quadros do Escritório Experimental de
Assistência Jurídica Gratuita e a reprovação na atividade.
Parágrafo único: A Coordenação do NPJ, sem prejuízo do disposto no caput, enviará
ofício à Comissão de Estágio e Exame de Ordem da Ordem dos Advogados do Brasil –
Seção de São Paulo, informando que o estagiário deixou de integrar os quadros do
Escritório Experimental.
Art. 11. O comparecimento ao atendimento é imprescindível, com tolerância de 05
(cinco) minutos para atrasos esporádicos; após será consignada a ausência do aluno.
Parágrafo único. O aluno poderá requerer no prazo de até 48 horas contados a partir da
data da falta no plantão de atendimento o abono de ausência mediante requerimento
devidamente instruído e fundamentado, no qual demonstre relevantes motivos que
justificaram a ausência ficando a critério da Coordenação do NPJ a concessão ou não do
pedido.
Art. 12. A escala de trabalho dos advogados-orientadores é determinada pela
Coordenação do NPJ, devendo sempre estar presente, no mínimo, um advogado-
orientador para proporcionar o suporte necessário ao regular desenvolvimento do
plantão de atendimento.
Art. 13. Os alunos deverão comparecer aos plantões de atendimento em trajes
copatíveis com a tradição forense.
DO APROVEITAMENTO NO ESCRITÓRIO EXPERIMENTAL
Art. 14. O aproveitamento no Escritório Experimental de Assistência Jurídica Gratuita
do Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL – Unidade Santa Teresinha,
será objeto de avaliação pelos seguintes critérios, sem prejuízo daqueles constantes no
Regimento Geral do UNISAL:
I - Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) de comparecimento aos
plantões de atendimento jurídico à comunidade e
II – Aproveitamento global do estágio com a aplicação de conceito satisfatório ou
insatisfatório ao final de cada semestre pela Coordenação do NPJ, com base em
critérios objetivos constantes da ficha individual de estágio preenchida mensalmente
pelo advogado-orientador responsável pelo plantão correspondente ao dia frequentado
pelo estagiário.
257
DO APROVEITAMENTO DAS ATIVIDADES
DO ESTÁGIO EXTERNO
Art. 15. Para fins de cumprimento do Estágio Curricular, na parte atinente às atividades
práticas, pode o aluno realizar estágio externo, limitado a 50% (cinquenta por cento) da
respectiva carga horária total, na seguinte forma:
I - em escritório de advocacia, órgão, entidade ou empresa pública ou privada, desde
que credenciado junto ao Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL –
Unidade Santa Teresinha ou a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo, para
receber estagiários em Direito; ou
II - em projeto alternativo de estágio nas Obras Salesianas, aprovado na forma prevista
neste Regulamento.
Parágrafo primeiro. O credenciamento, para fins de estágio externo, obedece ao
disposto no Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica e à legislação vigente pertinente
a convênios para realização de estágios curriculares.
Parágrafo segundo. Os projetos alternativos de estágio funcionam sob a forma de
atividades de extensão ou, conjuntamente, de extensão e pesquisa, e devem possuir
necessariamente um professor responsável pertencente ao quadro docente do Curso de
Direito do Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unidade Santa Teresinha.
Art. 16. O aluno que pretender realizar o estágio externo deverá apresentar, no início de
cada semestre, na secretaria do NPJ, mediante protocolo, cópia do Convênio de Estágio
firmado junto ao Unisal, bem como o respectivo Termo de Compromisso.
Parágrafo único. Deverá, ainda, acompanhar o requerimento, cópia da apólice de
seguro, cópia do deferimento da OAB ao escritório de advocacia (ou outro órgão) para a
manutenção de estagiário ou certidão respectiva e, no caso de estágio em escritórios
credenciados a OAB/SP, cópia da carteira de estagiário do aluno.
Art. 17. O aluno deverá apresentar, no final de cada semestre, em datas previamente
determinadas, mediante protocolo na Secretaria do NPJ, folha de presença e relatório
das atividades realizadas no estágio externo.
Parágrafo único. O relatório deverá ser assinado pelo aluno e seu supervisor de estágio
externo.
DOS RELATÓRIOS DE ATIVIDADES FORENSES E SIMULADOS
Art. 18. Os alunos podem realizar as atividades forenses a qualquer tempo, a partir do
7º Semestre e estas entregues até o 10º. Semestre, contabilizando, ao final, em conjunto
com os simulados propostos e organizados pelo Núcleo de Prática Jurídica, advogados-
orientadores e professores do curso, 150 (cento e cinquenta) horas.
Parágrafo único. Atividades realizadas anteriormente ao 7º Semestre não serão
consideradas ou computadas para fins de estágio.
258
Art. 19. O aluno deverá entregar ao NPJ relatórios das seguintes atividades:
I - 16 (dezesseis) audiências:
(a) 2 (duas) cíveis;
(b) 2 (duas) trabalhistas;
(c) 2 (duas) criminais, uma com procedimento ordinário e outra sumário;
(d) 2 (duas) do Juizado Especial Cível, sendo uma de Conciliação e outra de
Instrução e Julgamento;
(e) 2 (duas) na Justiça Federal;
(f) 1 (uma) de família, com autorização do juiz e das partes;
(g) 1 (uma) audiência no Juizado Especial Criminal;
(h) 1 (uma) previdenciária;
(i) 1 (uma) de natureza locatícia;
(j) 1 (uma) possessória;
(k) 1 (uma) em Vara de Registros Públicos.
Parágrafo primeiro. Deve constar obrigatoriamente no relatório os horários de entrada
e saída, com o número de horas que o aluno permaneceu no local, com a assinatura do
magistrado que presidiu a audiência.
Parágrafo segundo. As audiências de mesma natureza devem ser realizadas em dias
diferentes.
II - 2 (duas) Sessões do Tribunal do Júri;
III - 2 (duas) visitas em Tribunais Arbitrais distintos;
IV – 1 (um) plantão em Central de Flagrantes no Município de São Paulo/SP, devendo
permanecer por um período de 6 horas, indicadas em relatório;
V – 1 (um) plantão em Delegacia da Polícia Federal, distante até 100 km da Capital,
fazendo o relatório do funcionamento da Unidade;
VI – 1 (um) Plantão Judiciário Estadual na Comarca da Capital do Estado de São Paulo.
VII - 1 (uma) Visita ao PROCON, com relatório pormenorizado das intervenções
assistidas.
VIII – 1 (uma) visita em Vara da Infância e Juventude, com relatório de funcionamento
da serventia e do trâmite interno aplicável às ações de adoção.
IX – 1 (uma) visita ao Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, com
relatório pormenorizado do funcionamento da serventia.
X - 5 (cinco) Sessões de Julgamentos de 2ª Instância: 1 (uma) Sessão da Câmara de
Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, 1 (uma) Sessão da Câmara de
Direito Público (cível) do Tribunal de Justiça de São Paulo, 1 (uma) Sessões da Câmara
de Direito Privado (cível) do Tribunal de Justiça de São Paulo, 1 (uma) Sessão do
Tribunal Regional Federal; 1 (uma) Sessões do Tribunal Regional do Trabalho.
259
X - 3 (três) vistorias de processos: 1 (uma) execução fiscal estadual, 1 (uma)
execução fiscal federal, 1 (um) Mandado de Segurança.
Art. 20. A simulação da prática jurídica acontecerá em número de 1 (uma) a cada
conjunto de 2 (dois) Semestres, contabilizando 6 (seis) horas por simulado e divididas
da seguinte maneira:
I – 1 (um) julgamento do Plenário do Tribunal do Júri;
II – 1 (uma) Sessão de Julgamento em Tribunal.
Art. 21. As 150 (cento e cinquenta) horas destas atividades forenses contabilizar-se-ão
da seguinte forma:
I – 34 atividades, conforme previstas nos arts. 19 e 20, com comprovante respectivo e
relatório pormenorizado;
II – 2 (dois) simulados de prática jurídica, em conformidade com o art. 21, entregando
os alunos que não participarem relatório pormenorizado do andamento dos trabalhos da
atividade;
III – Cada visita com o relatório contabilizará, no máximo, 4 (quatro) horas e em
conformidade com o relatório, exceto a atividade mencionada no inciso IV, do art. 20
e os Simulados do art. 21, que contabilizarão 6 (seis) horas; caso o período de realização
seja inferior a este limite, o aluno deverá complementar com outra visita ou relatório, a
fim de perfazer integralmente o número quantitativo de horas.
Art. 22. Os relatórios serão entregues mediante protocolo na secretaria do NPJ, até o
final de cada Semestre letivo, correspondente às visitações e relatórios efetivados, sob
pena de preclusão e realização posterior de nova atividade em outro Semestre.
Parágrafo único. Para o caso do 10º Semestre, as atividades devem ser entregues até 30
(trinta) dias antecedentes ao término do Calendário Letivo do Centro Universitário
Salesiano de São Paulo – Unidade Santa Teresinha.
Art. 23. Será permitido ao aluno contabilizar o aproveitamento das audiências
acompanhadas durante a execução das atividades do Escritório Experimental de
Assistência Jurídica Gratuita do Centro Universitário Salesiano de São Paulo –
UNISAL - Unidade Santa Teresinha, mediante preenchimento de relatório
pormenorizado e pertinente ao ato processual presenciado.
Art. 24. Os relatórios deverão estar, necessariamente, assinados pela autoridade
respectiva e acompanhados de sua identificação, impreterivelmente.
Art. 25. Os processos inerentes às atividades deverão ser vistoriados nas respectivas
repartições públicas, sendo os relatórios de comparecimento assinados pelos chefes de
cada repartição, com os respectivos carimbos, de acordo com os procedimentos e
costumes administrativos internos.
260
Art. 26. O cômputo de todos os relatórios entregues será aferido pelo NPJ até 30 (trinta)
dias após o início do semestre letivo subsequente, fazendo-se publicar a relação dos
alunos que entregaram as atividades propostas e a sua respectiva contabilização.
DO APROVEITAMENTO DAS ATIVIDADES REAIS REALIZADAS NO
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA
Art. 27. O aproveitamento das atividades reais do Núcleo de Prática Jurídica
compreenderá o cumprimento integral do disposto nos arts. 19 a 27.
Parágrafo único. O aproveitamento final do estágio supervisionado será avaliado em
conformidade com o art. 3º. deste regulamento.
DA SECRETARIA
Art. 28. A Secretaria do NPJ funcionará de segunda a sexta-feira, das 11h00 (onze) às
19h00 (dezenove) horas, com expediente aos Sábados das 08h00 (oito) às 12:00 (doze)
horas.
Art. 29. O protocolo realizado pela Secretaria corresponderá ao documento apresentado
com cópia idêntica.
Parágrafo único. Caso o aluno deseje verificar a sua documentação, as consultas
poderão ser realizadas, junto à Secretaria, de segunda a sexta-feira, das 13h00
(quatorze) às 18h30 (dezoito e trinta).
Art. 30. O horário de atendimento do Escritório Experimental da Assistência Judiciária
é das 13h00 (treze) horas às 17h00 (dezessete) horas, de segunda a sexta-feira e das
8h00 às 12h00, aos sábados, desde que não recaia em feriado ou recesso acadêmico.
Art. 31. As solicitações de retirada de documentos para cópias reprográficas poderão
ser realizadas mediante requerimento e o consequente deferimento pela Coorenação do
NPJ, observado os horários de funcionamento, tendo o aluno 30 (trinta) minutos para a
devolução.
Parágrafo único. Caso o aluno não promova a devolução do(s) documento(s) no prazo
acima, o mesmo será notificado para fazê-lo no dia seguinte, sujeitndo-se ainda às
sanções previstas no regimento acadêmico do UNISAL.
Art. 32. Quando da retirada dos documentos, o aluno assinará o livro carga que constará
a data e hora para entrega.
Art. 33. O aluno só poderá retirar documentos correspondentes à sua documentação.
Será permitida a retirada, no entanto, de documentos de outros alunos quando munido
de procuração pública lavrada por Cartório de Notas, devidamente autenticada e com
finalidade específica.
Art. 34. O atendimento administrativo da Coordenação para estagiários e alunos, dar-
se-á nos dias e horários letivos, de segunda a sexta-feira, das 15h00 às 19h00.
261
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 35. Fica estabelecido que para comprovação de carga horária o aluno deverá
desempenhar todo o conjunto de atividades determinadas pelo Núcleo de Prática
Jurídica, com as respectivas frequências e cargas horárias devidamente cumpridas.
Parágrafo único. Na hipótese de descumprimento ocorrerá a reprovação na disciplina.
Art. 36. Compete ao Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, dirimir dúvidas
referentes à interpretação deste regulamento.
Art. 37. Na hipótese de decisão do Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica ser
desfavorável ao requerimento do aluno, indeferindo seu requerimento, caberá recurso,
no prazo de 48 (quarenta e oito) horas contados da ciência do discente a ser
protocolizado na Central de Atendimento e endereçado ao Coordenador do Curso de
Direito que submeterá a questão ao Colegiado do Curso como órgão soberano.
Art. 38. O Núcleo de Prática Jurídica tem como seu patrono o Professor Fernando
César Novaes Galhano, ex-coordenador do Curso de Direito da Unidade Santa
Teresinha do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, conforme placa
comemorativa afixada dentro do prédio em solenidade realizada em 19 de agosto de
2011.
Art. 39. Esta portaria entra em vigor na mesma data de sua publicação, revogando-se a
Portaria n. 01/2014.
São Paulo, 09 de fevereiro de 2015.
Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica
Coordenador do Curso de Direito
262
ANEXO E – REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
263
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE ORIENTAÇÃO DOS TRABALHOS DE
CONCLUSÃO DE CURSO – MONOGRAFIA JURÍDICA,
DO CURSO DE DIREITO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO
PAULO – UNIDADE SÃO PAULO
O Coordenador do Curso de Direito, diante de suas atribuições que lhe
são conferidas, tomando por base as reuniões de Colegiado e com
fundamento na exigência de integração desta atividade com as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Direito, resolve:
Art. 1º. O presente regulamento tem como finalidade normatizar as atividades
de orientação dos alunos em processo de desenvolvimento do Trabalho de Conclusão
de Curso – Monografia Jurídica, do Curso de Direito, estabelecendo os procedimentos
para o devido acompanhamento, realização, diretrizes técnicas, registros, critérios de
avaliação, aprovação e reprovação.
Art. 2º. O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, no curso de Direito, é
componente obrigatório da Matriz curricular, devendo ser desenvolvido
individualmente pelos acadêmicos a partir do 8º Semestre do curso, por, no mínimo 2
(dois) semestres, constituindo requisito obrigatório para a colação de grau, desde que
devidamente aprovado segundo parecer do orientador e cumprimento do
conhecimento mínimo exigido, consoante os critérios de avaliação da Banca
Examinadora.
Parágrafo único. No primeiro encontro com o orientador, o aluno deverá entregar-lhe
um projeto relativo ao tema a ser pesquisado; caso contrário, este será desenvolvido
em conjunto com o orientador, a fim de propiciar as condições mínimas de pesquisa.
Art. 3º. O desenvolvimento das orientações do TCC terão suas atividades
realizadas por meio:
I – de acompanhamento presencial obrigatório, segundo calendário estabelecido e
divulgado pela Coordenação do Curso de Direito;
II – de ferramenta eletrônica disponibilizada pela instituição, de modo facultativo;
III – de registros das atividades e acompanhamentos da evolução do aluno pelo
respectivo orientador; e
264
IV – através de outro meio eletrônico, facultativamente.
Parágrafo único. Os encontros presenciais terão a periodicidade semanal, no mínimo,
e quinzenal, no máximo.
Art. 4º. As orientações serão realizadas de segunda a sexta-feira, em horário
continuado às atividades de ensino normais, consoante divulgação e publicação
realizada pela Coordenação do Curso de Direito, e excepcionalmente aos sábados
pelas manhãs, seguindo a disponibilidade do professor orientador.
Art. 5º. É obrigatório o comparecimento a, no mínimo, 75% das orientações
presenciais, não se computando, em hipótese alguma, as orientações efetivadas por
outro meio ou externamente ao Unisal. Os encontros e reuniões não-presenciais, no
horário estipulado pela Coordenação do Curso de Direito, serão consideradas meras
orientações suplementares, a título facultativo, segundo critério estabelecido entre
orientador e aluno, não possuindo a finalidade de suprir as ausências, ou mesmo
servir de método compensatório de faltas.
Parágrafo primeiro. Em caso de não comparecimento no dia especificado é vedada a
orientação em outra data ou local.
Parágrafo segundo. O controle presencial será feito em formulário próprio, sob os
cuidados administrativos da Secretaria da Unidade e com a supervisão da
Coordenação do Curso de Direito.
Art. 6º. Em caso de não cumprimento da frequência mínima exigida:
(a) em TCC I, o aluno estará reprovado por frequência, devendo cursar novamente a
disciplina antes de iniciar TCC II, sendo vedado cursar ambas concomitantemente;
(b) em TCC II, o aluno estará reprovado por frequência e impedido de depositar os
volumes necessários à arguição da Banca Examinadora, devendo cursar TCC II em
semestre letivo posterior.
Parágrafo único. Caso o aluno não apresente o seu trabalho, seja para depósito ou
para a arguição em Banca, necessariamente o acadêmico deverá, em semestre letivo
posterior, realizar novas orientações, no mesmo número mínimo exigido, para cumprir
os requisitos necessários à arguição.
Art. 7º. As faltas e eventuais compensações serão tratadas de acordo
com o Regimento do Unisal e legislação federal respectiva, desde que
instruídas com os documentos legais comprobatórios.
Art. 8º. O aluno que ingressar no curso por meio de transferência (externa ou
interna, inclusive não integralização do curso no prazo indicado no Projeto Político
265
Pedagógico), fica também sujeito à facção do TCC no UNISAL (disciplinas TCC I e II),
independentemente de já ter realizado trabalho anteriormente.
Art. 9º. A indicação do orientador caberá a Coordenação do curso de Direito,
optando preferencialmente pelos detentores do título de Doutor, Mestre e Especialista,
nesta sequência, bem como levando em consideração o tema proposto pelo aluno e a
área de atuação jurídica do profissional indicado.
Parágrafo único. O aluno deverá indicar à Coordenação do Curso de Direito, até 60
(sessenta) dias anteriores ao término do período letivo do 7º Semestre do curso de
Direito, o tema proposto e a linha de pesquisa.
Art. 10. A troca de orientador, requerida pelo aluno, é vedada. Casos
excepcionais serão analisados, mediante fundamentação do aluno,
consultando-se o anterior orientador, com decisão final tomada pela
Coordenação do Curso que, a seu critério, emitirá o parecer final, indicando
novo orientador, se for o caso.
Parágrafo único. Ao orientador é admitida a desistência da atividade de
orientação ao aluno, mediante comunicação fundamentada e prévia de 15
(quinze) dias à Coordenação do Curso de Direito, que designará outro
orientador ao aluno.
Art. 11. Ao fim do 1º Semestre de orientação, o orientador deverá atribuir
uma nota ao aluno, consoante o desenvolvimento do TCC, devendo, ainda,
para efeito do depósito no 2º Semestre de orientação, emitir parecer conclusivo
indicando ou não a arguição perante Banca Examinadora.
Parágrafo primeiro. A nota de TCC I terá por parâmetros o relatório parcial
entregue pelo orientador, bem como o grau de desenvolvimento do tema pelo
aluno; e a nota de TCC II, caso exista argüição, será atribuída pela Banca
Examinadora; em caso contrário, será atribuída pelo orientador.
Parágrafo segundo. No caso de parecer desfavorável à arguição perante
Banca examinadora, é facultado ao aluno, no prazo de até 5 (cinco) dias
antecedentes ao início do recebimento dos volumes pela secretaria, interpor
Recurso Administrativo dirigido à Coordenação do Curso de Direito, com suas
razões e fundamentos, que, por sua vez, indicará 3 (três) professores que
emitirão parecer conclusivo a respeito do trabalho e a possibilidade de
encaminhamento para a Banca Examinadora, em grau final de decisão.
266
Parágrafo terceiro. Caberá a Coordenação do Curso de Direito efetivar
a publicidade da decisão final.
Art. 12. O depósito será realizado na Secretaria do Unisal, nos dias e
horários indicados, sob pena de preclusão, após a devida anuência da
Coordenação do Curso de Direito.
Parágrafo único. O não preenchimento de qualquer dos requisitos impedirá o
depósito dos volumes respectivos.
Art. 13. Os trabalhos deverão seguir as normas mais recentes da ABNT
consignadas através do “Manual para trabalhos acadêmicos do Centro
Universitário Salesiano de São Paulo”, depositando-se:
(a) 1 (um) exemplar em capa dura, na cor vermelha, com letras na cor prata,
com eventual destinação à Biblioteca, conforme recomendação da Banca
Examinadora;
(b) 3 (três) exemplares em espiral, com fundo opaco e capa transparente; e
(c) um CD/DVD contendo a íntegra do trabalho, em formato PDF, com no
máximo 2 (dois) arquivos, contendo os elementos pré-textuais e o conteúdo
material desenvolvido.
Parágrafo único. A falta de qualquer item impedirá o depósito do trabalho na
Secretaria.
Art. 14. Os dias, composição e sequência das atividades das Bancas
Examinadoras serão organizadas pela Coordenação do Curso de Direito, formadas
por 3 (três) professores e seguindo critérios didáticos e levando em consideração o
tema proposto pelo aluno.
Art. 15. O tempo de duração da arguição do aluno, bem como a necessidade ou
não de apresentação, será determinada por deliberação do Colegiado do Curso de
Direito, levando em consideração o número de alunos e a complexidade e elucidação
dos trabalhos.
Art. 16. Na avaliação do aluno, os examinadores deverão seguir os parâmetros
abaixo indicados, preenchendo individualmente a ficha de avaliação respectiva, que
deverá ser devolvida à Coordenação do Curso de Direito para os devidos
apontamentos administrativos.
Tópico pontuado
Parâmetros
267
(a) Ortografia e sintaxe
Insuficiente……………............ Zero
Adequada...………………….…. 0,5
(b) Elementos da ABNT
Vários erros ……………..…….. Zero
Alguns erros ……………..….… 0,5
Muito boa observância ……… 1,0
(c) Harmonia e conexão lógica entre a
INTRODUÇÃO, o CONTEÚDO e a
CONCLUSÃO
Insuficiente …………..…..… Zero
Regular ……………..….……... 0,5
Boa ……………….....………… 1,0
(d) Referências
Insuficiente …………………… Zero
Adequada....………..……….… 0,5
(e) Conteúdo material da monografia
Insuficiente …………..…..…… Zero
Trivial..................................... 0,5
Regular ………..………….…… 1,5
Bom ……………..………….….. 2,5
Muito bom ………………...… 3,5
(f) Apresentação
Insuficiente …………..…..…… Zero
Trivial..................................... 0,5
Regular ………...………….…… 1,5
Boa ………….......………….….. 2,5
Muito boa ....………………...… 3,5
268
Art. 17. Somente os trabalhos com média, entre os três examinadores, entre 9,0
(nove) e 10,0 (Dez) devem ser recomendados para encaminhamento à Biblioteca.
Parágrafo único. Os volumes dos trabalhos não recomendados ficarão à disposição
dos alunos, para a devida retirada, pelo prazo de 90 (noventa) dias, sendo, após este
prazo, descartados.
Art. 18. A Ata de aprovação ou reprovação do aluno, emitida pelo setor
administrativo do Unisal, deve ser encaminhada à Secretaria pelo orientador, que fará
os apontamentos pertinentes aos registros acadêmicos.
Art. 19. Eventuais situações e casos omissos serão resolvidos pelo
Coordenador do Curso.
São Paulo, 13 de abril de 2.015.
Marcelo José Grimone
Coordenador do Curso de Direito
269
ANEXO F - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
270
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
DO CURSO DE DIREITO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO – UNIDADE SÃO PAULO
O Coordenador do Curso de Direito, diante de suas atribuições
que lhe são conferidas, tomando por base o Regulamento das
Atividades Complementares dos Cursos de Graduação do
Centro Universitário Salesiano de São Paulo, aprovado na
Reunião do Conselho Universitário em 28.03.2009, através da
Resolução nº 04/2009, bem como as deliberações e decisões
tomadas pelo Colegiado do Curso de Direito, RESOLVE:
Art. 1º. O presente Regulamento tem como finalidade regular as atividades
complementares do curso de graduação em Direito do Centro Universitário
Salesiano de São Paulo - UNISAL – Unidade de Ensino de São Paulo – Santa
Teresinha e estabelecer os procedimentos para o devido acompanhamento e
respectivos registros acadêmicos.
Parágrafo Único. O presente Regulamento está em conformidade com o
Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação do
Centro Universitário Salesiano de São Paulo.
Art. 2º. As atividades complementares têm como objetivo geral flexibilizar a
formação acadêmica e profissional proporcionada pelo currículo do curso de
graduação em Direito do Centro Universitário Salesiano de São Paulo -
UNISAL – Unidade de Ensino de São Paulo – Santa Teresinha, oportunizando
aos acadêmicos a possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar,
articulando os conteúdos teóricos e a vivência em experiências práticas.
Art. 3º. As atividades complementares deverão ser realizadas durante a
graduação, no total de carga horária prevista no projeto pedagógico do curso
(200 horas), totalizando 20 (vinte) horas semestrais, e serão desenvolvidas na
forma de estudos dirigidos e também de atividades-extraclasse consideradas
relevantes para a formação teórico-prática global do aluno, em conformidade
com os parâmetros estabelecidos no Projeto Pedagógico do Curso de
graduação em Direito do Centro Universitário Salesiano de São Paulo -
Unidade de Ensino de São Paulo – Santa Teresinha.
Art. 4º. O cumprimento integral da carga horária das atividades
complementares é requisito indispensável à colação de grau.
271
Art. 5º. Os alunos podem realizar as atividades complementares desde o 1º
semestre de matrícula no curso.
Parágrafo Único. No ato da matrícula inicial, o aluno será inscrito
automaticamente nas atividades complementares.
Art. 6º. As atividades complementares podem ser realizadas inclusive durante
as férias escolares, desde que respeitados os procedimentos estabelecidos
neste Regulamento.
Art. 7º. Não poderá ser aproveitada, para os fins dispostos neste Regulamento,
a carga horária que ultrapassar o respectivo limite fixado para a carga horária
total do curso de Direito.
Art. 8º. Não serão consideradas como atividades complementares as
atividades computadas em estágio supervisionado ou atividades curriculares
obrigatórias para todos os alunos no âmbito das disciplinas do currículo.
Art. 9º. O aluno que ingressar por meio de transferência fica também sujeito ao
cumprimento da carga horária de atividades complementares, podendo solicitar
o aproveitamento da respectiva carga horária atribuída pela instituição de
origem.
Art. 10. Compete ao Coordenador de Curso:
I. fazer a divulgação e orientação geral dos alunos do curso quanto ao
cumprimento da carga horária relativa às atividades complementares;
II. supervisionar as atividades complementares, no âmbito do curso;
III. encaminhar à Secretaria Acadêmica as informações necessárias sobre o
cumprimento das atividades complementares, para fins de registro no Histórico
Escolar de cada aluno.
Art. 11. Os documentos comprobatórios das atividades complementares, com
a indicação do tipo e carga horária computada, devem permanecer com o
aluno, que terá a responsabilidade de guardá-los em portfólio próprio, enquanto
mantiver o vínculo de matrícula e promover a entrega de cópias
comprobatórias quando solicitado.
Art. 12. Ao aluno compete:
I. informar-se acerca das atividades complementares oferecidas dentro ou fora
da Instituição;
II. inscrever-se nos programas e participar efetivamente deles;
II. providenciar a documentação que comprove a sua participação;
272
IV. apresentar ao UNISAL, por intermédio de protocolo na Central de
Atendimento nos prazos estabelecidos, cópia da documentação comprobatória
das atividades realizadas;
V. acumular carga horária de acordo com as normas estabelecidas no presente
regulamento;
VI. guardar consigo, em portfólio próprio, até a data da colação de grau, a
documentação comprobatória da elaboração das atividades complementares e
apresentá-la sempre que solicitado.
Parágrafo Único. Objetivando maior qualidade e obedecidas às diretrizes desta
Resolução, a tabela das atividades complementares, especialmente no que
tange ao Regulamento Geral de Atividades Complementares do UNISAL
poderá ser alterada a qualquer tempo pela Pró-Reitoria de Ensino, Pesquisa e
Pós-Graduação.
Art. 13. As atividades complementares a serem desenvolvidas entre o 1º. e 5º. Semestre e suas respectivas cargas horárias encontram-se em anexo a este Regulamento.
Art. 14. As atividades complementares a serem desenvolvidas do 6º ao 10º
Semestre devem, atender o conteúdo prático-profissional atrelado aos
conteúdos programáticos das disciplinas da matriz curricular do Curso de
Direito, observando-se:
I – 6º. Semestre: Direito Civil e Direito Administrativo;
II – 7º. Semestre: Direito Processual Civil e Direito Processual do Trabalho;
III – 8º. Semestre: Direito Processual Penal e Direito Processual Civil
IV – 9º. Semestre: Direito Processual Penal e Direito Tributário;
V – 10º. Semestre: Direito Constitucional e Direito Processual Civil.
Parágrafo único: Os casos concretos e a temática das peças processuais serão
sugeridas pelo Núcleo de Prática Jurídica, ouvida a Coordenação do Curso e o
Colegiado do Curso.
Art. 15. As atividades complementares não computadas em um determinado
período letivo podem ser computadas no período letivo seguinte, exceto se o
aluno estiver cursando o último semestre do curso.
Art. 16. Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Direito
nos limites de sua competência, como órgão soberano.
Art. 17. A secretaria do Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar
Novaes Galhano, realizará o protocolo do portfólio com os documentos
273
comprobatórios do cumprimento das horas-atividade, nos prazos estabelecidos
pelo Colegiado do Curso de Direito.
Art. 18. O pedido de aproveitamento de atividade como atividades deverá ser
formalizado junto à Central de Atendimento, nos prazos estabelecidos pelo
Colegiado, levando um número de protocolo para o portfólio, sendo dirigido à
Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica. Juntamente com o requerimento
de aproveitamento, deverá ser apresentada cópia da documentação que ateste
a efetiva realização (deverá apresentar o original para conferência), bem como
a participação do requerente na atividade complementar extraclasse
mencionada, devendo o aluno manter consigo os originais da documentação
apresentada.
Art. 19. Este regulamento entra em vigor a partir de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário.
São Paulo, 13 de abril de 2015.
Prof. Marcelo José Grimone Coordenador do Curso de Direito
Prof. André Afonso de André Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica
274
ANEXO G-PLANO DE CARREIRA DOCENTE
275
ANEXO H - QUADRO DO CORPO DOCENTE
276
277
278
279
280
ANEXO I - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE
FORMAÇÃO DO CURSO DE DIREITO
281
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO DO CURSO DE DIREITO UNISAL SÃO PAULO/SANTA TERESINHA
1º Semestre
380 horas
2º Semestre
380 horas
3º Semestre
380 horas
4º Semestre
380 horas
5º Semestre
380 horas
6º Semestre
380 horas
7º Semestre
380 horas
8º Semestre
420 horas
9º Semestre
420 horas
10º Semestre
380 horas
Antropologia
Religiosa I
(40 horas)
Antropologia
Religiosa II
(40 horas)
Sociologia geral e
jurídica
(40 horas)
Psicologia aplicada
ao Direito
(40 horas)
Direito do Trabalho
I
(40 horas)
Direito do Trabalho
II
(40 horas)
Direito Processual
do Trabalho I
(40 horas)
Direito Processual
do Trabalho II
(40 horas)
Temas Emergentes I
– Direitos Humanos
(40 horas)
Temas Emergentes
II – Medicina Legal
ou LIBRAS (40 horas)
Economia
(40 horas)
História do Direito
(40 horas)
Filosofia
(40 horas)
Filosofia do Direito
(40 horas)
Direito Difusos e
Coletivos e os Dir. da Criança e
Adolescente
(40 horas)
Direito do
Consumidor (40 horas)
Direito Ambiental
(40 horas)
Direito
Internacional Público
(40 horas)
Direito
Internacional Privado e Com.
Internacional
(40 horas)
Direito Desportivo
(40 horas)
Língua Portuguesa (40 horas)
Teoria Geral do Estado e Ciência
Política
(40 horas)
Direito Constitucional I
(80 horas)
Direito Constitucional II
(80 horas)
Direito Constitucional III
(40 horas)
Direito Constitucional IV
(40 horas)
Direito Tributário I (40 horas)
Direito Tributário II (40 horas)
Direito Aduaneiro (40 horas)
Cálculos jurídicos trabalhistas e
previdenciários
(40 horas)
Linguagem jurídica
(40 horas)
Hermenêutica
jurídica
(40 horas)
Direito
Administrativo I
(40 horas)
Direito
Administrativo II
(40 horas)
Direito
Previdenciário
(40 horas)
Contabilidade I
(40 horas)
Contabilidade II
(40 horas)
Ética geral e
Jurídica
(40 horas)
Teoria Geral do
Direito
(80 horas)
Metodologia
Científica
(40 horas)
Teoria Geral do
Processo
(40 horas)
Direito Processual
Civil I
(80 horas)
Direito Processual
Civil II
(80 horas)
Direito Processual
Civil III
(80 horas)
Direito Processual
Civil IV (40 horas)
Direito Processual
Civil V (40 horas)
Direito Processual
Civil VI (40 horas)
Direito Processual
Civil VII (40 horas)
Direito
Penal II (80 horas)
Direito
Penal III (80 horas)
Direito Processual
Penal I (40 horas)
Direito Processual
Penal II (40 horas)
Direito Processual
Penal III (40 horas)
Direito Processual
Penal IV (40 horas)
Direito
Penal I
(40 horas)
Direito
Penal IV
(40 horas)
Direito
Penal V
(40 horas)
Direito
Penal VI
(40 horas)
Monografia Jurídica
(40 horas)
Direito Empresarial
II
(40 horas)
Prática Jurídica
Contemporânea
Penal (40 horas)
Prática Jurídica
Contemporânea
Constitucional e Tributária
(40 horas)
Teoria Geral do
Direito Civil I (80 horas)
Teoria Geral do
Direito Civil II (80 horas)
Direito
Civil I (80 horas)
Direito
Civil II (80 horas)
Direito
Civil III (80 horas)
Direito
Civil IV (80 horas)
Direito Empresarial
I (40 horas)
Direito Empresarial
III (40 horas)
Direito Empresarial
IV (40 horas)
Prática Jurídica
Contemporânea Cível
(40 horas)
Direito Civil V
(40 horas)
Direito Civil VI
(40 horas)
Direito Civil VII
(40 horas)
Direito Civil VIII
(40 horas)
Atividades
Complementares I (20 horas)
Atividades
Complementares II (20 horas)
Atividades
Complementares III (20 horas)
Atividades
Complementares IV (20 horas)
Atividades
Complementares V (20 horas)
Atividades
Complementares VI (20 horas)
Atividades
Complementares VII (20 horas)
Atividades
Complementares VIII (20 horas)
Atividades
Complementares IX (20 horas)
Atividades
Complementares X (20 horas)
Estagio supervisionado
(300 horas)
TCC I
(40 horas)
TCC I
(40 horas)
TOTAL TCC:
80 HORAS
(1,91%)
Eixo de formação fundamental
640 HORAS
15,31%
Eixo de
formação profissional
2.760 HORAS
66,03%
Eixo de
formação prática
660 HORAS
15,79%
Disciplina optativa 40 HORAS
0,96%
TOTAL GERAL 4.180
282