1o ano do Programa Inovar Auto Oportunidades e desafios Reunião Estratégica Setor Automotivo
13 de Novembro de 2014
Índice 1. Desafios e oportunidades – 1º
ano do programa
a. Conceitos Engenharia versus P&D
b. Controles internos e qualidade das informações
c. Obrigações acessórias
d. Escrituração e compensação dos créditos de IPI
e. Outras questões
2. 2º ano do programa
a. Programa de rastreamento
b. Compromisso de investimento e crédito menor
Page 4
1º ano do programa Desafios e Oportunidades
► Conceito de engenharia versus P&D
► Uso do benefício da inovação tecnológica – riscos e
oportunidades
► Consequencias e medidas adotadas
► Insegurança jurídica – medidas preventivas?
► Portaria MDIC 772 manteve o debate em torno do conceito
► Novos procedimentos de revisão dos formulários MCTI/Lei do
Bem
Page 5
1º ano do programa Desafios e Oportunidades
► Controles internos e qualidade das informações
► Informação pulverizada e descentralizada (várias pessoas
envolvidas, vários sites, diversos setores)
► Comunicação e processo ineficaz/ineficiente
► Necessidade de atribuir um PMO interno para coordenação das
atividades
► Padronização dos entendimentos e conceitos
► Fragilidade na geração e guarda das informações – riscos e
desafios
► ERP despreparado para gerar a informação – soluções
encontradas
► Documentação suporte e apontamento de horas
Page 6
1º ano do programa Desafios e Oportunidades
► Obrigações acessórias
► Preparação dos reports trimestrais sem o andamento dos
trabalhos de apuração e controle dos gastos
► Formulário “memorial MDIC” em mídia fisica – necessidade de
protolocar em Brasilia ou envio de AR
► Anexo VII do Decreto 7.819/2012 – preparação tempestiva
► Controle e renovação do benefício – é possível alterar o
compromisso original? Instituir responsável para a renovação
Page 7
1º ano do programa Desafios e Oportunidades
► Compensação do IPI (crédito “tipo 2”)
► A IN RFB 1.300/2012 foi alterada pela IN RFB 1.425/2013
incluindo a previsão de compensação do crédito presumido de IPI
oriundo do programa Inovar Auto
► O Programa Per/DCOMP ainda não está habilitado para envio do
pedido de compensação
► Período de apuração do crédito – o entendimento é de que deve-
se considerar as bases mensais
Page 8
1º ano do programa Desafios e Oportunidades
► Compensação do crédito de IPI (“tipo 2”)
► Decreto 8.294/14 alterou redação original ► § 9º O crédito presumido de que tratam os incisos III a VI do caput corresponderá a
cinquenta por cento dos dispêndios, limitados ao valor que corresponder à aplicação de
dois por cento da receita bruta total de venda de bens e serviços do segundo mês-
calendário anterior ao mês de apuração do crédito, excluídos os impostos e contribuições
incidentes sobre a venda
► § 10. O crédito presumido de que tratam os incisos VI, VII e VIII do caput corresponderá a
cinquenta por cento do valor dos dispêndios que excederem a setenta e cinco centésimos
por cento, limitados a dois inteiros e setenta e cinco centésimos por cento da receita bruta
total de venda de bens e serviços do segundo mês-calendário anterior ao mês de
apuração do crédito, excluídos os impostos e contribuições incidentes sobre a venda
► § 10-A. A cada mês, os dispêndios referidos no inciso VI do caput deverão ser
considerados para a apuração de apenas um dos créditos presumidos entre os previstos
no § 9º e no § 10, a critério da empresa habilitada
► Registro contábil do crédito e tratamento fiscal
► Controles para comprovação e interação com o anexo VII
Page 9
► Outras questões
► Portaria MDIC 257/14 definiu “insumos estratégicos” e
“ferramentaria”
► insumos estratégicos: toda matéria prima, partes, peças e
componentes utilizados na fabricação e incorporados fisicamente aos
veículos
► ferramentaria o ferramental, específico por tipo de peça e acoplado a
uma máquina, usado para estampar ou injetar autopeças destinadas
ao processo de fabricação
► Visitas técnicas do MDIC – resumo das experiências e
tendências/próximos passos
1º ano do programa Desafios e Oportunidades
Page 10
► Outras questões
► Manutenção de um programa formalizado das atividades,
composto de um ou mais projetos individualizados, com
especificação e controle de todos os seus dispêndios, bem como
responder pela gestão, controle e propriedade intelectual
resultante desses projetos, além da assunção de responsabilidade
e risco empresarial da utilização dos seus resultados
► Conceito de receita bruta menos impostos para fins de cálculo do
valor do investimento mínimo em atividades de P&D e
engenharia/TIB – excluir vendas canceladas?
1º ano do programa Desafios e Oportunidades
Page 12
2º ano do programa Principais temas – programa de rastreamento
► Programa de Rastreamento ► Apuração do Crédito Presumido do IPI pelas Montadoras
Como é (até Outubro 2014)
Como será (a partir de Outubro 2014)
= Base de
Cálculo
Nota fiscal do Tier 1
+ Ferramentaria - IPI
X 1,25 = Crédito
Presumido
de IPI
Parcela
Dedutível
(Tier 1 e 2)
-
= Base de
Cálculo
Nota fiscal do Tier 1
+ Ferramentaria - IPI
X 1,25 = Crédito
Presumido
de IPI
(*) Será utilizado para abater dos 30% IPI calculados sobre a venda de veículos
(**) 2013 1,30 2014 1,25 2015 1,15 2016 1,10 2017 1,00
Fonte: Sindipeças
(*)
(*) (**)
(**)
Page 13
2º ano do programa Principais temas – programa de rastreamento
CÓDIGO DE SITUAÇÃO
TRIBUTÁRIA - CST ORIGEM DA MERCADORIA
CONTEÚDO IMPORTADO CRITÉRIO
RESOLUÇÃO SF 13
PARCELA DEDUTÍVEL CRITÉRIO
INOVAR-AUTO
0 NACIONAL (exceto códigos 3, 4, 5 e 8) 0% 0%
1 ESTRANGEIRA (exceto código 6) - importação direta
100% 100%
2 ESTRANGEIRA (exceto código 7) - adquirida no mercado interno
100% 100%
3 NACIONAL c/ > 40% ≤ 70% de importado 50% 50%
4 PPB - Processo de Produção Básica 0% 50%
5 NACIONAL com ≤ 40% de importado 0% 0%
6 ESTRANGEIRA (sem similar nacional- constante em Resolução Camex e gás natural) - importação direta
0% 100%
7 ESTRANGEIRA (sem similar nacional- constante em Resolução Camex e gás natural) - adquirida no mercado interno
0% 100%
8 NACIONAL c/ > 70% de importado 100% 100%
Fonte: Sindipeças
Page 14
2º ano do programa Principais temas – programa de rastreamento
Parcela Dedutível = CI do Tier 2 + CI do Tier 1
Apuração do CI do Tier 2
• Nota Fiscal emitida para o Tier 1
• Valor em R$ menos o IPI
• Será utilizado o CST para definição CI
Apuração do CI do Tier 1
• Importação direta (CIF + II) em R$
CST (*)
1, 2, 6, 7 e 8 100%
3 e 4 50%
0 e 5 0%
Considera-se
Parcela dedutível
(*) CST – Código Situação Tributária constante da Nota Fiscal do Fornecedor
Fonte: Sindipeças
Page 15
2º ano do programa Principais temas – programa de rastreamento
Apuração e Envio de Informação pelo Fornecedor de Montadora
MÊS 0 SET
XX 1320 São
Paulo R$ 10,00 R$ 20,00 1.000 R$ 20.000,00 R$ 10.000,00
XX 1322 São
Paulo R$ 8,00 R$ 26,67 700 R$ 18.666,67 R$ 5.600,00
YY 2530 São
Paulo R$ 5,00
R$ 11,11 800 R$ 8.888,89
R$ 4.000,00 R$ 8.888,00 R$ 4.000,00
YY 2531 São
Paulo R$ 10,00 R$ 16,67 200 R$ 3.333,33
R$ 2.000,00 R$ 3.334,00 R$ 2.000,00
MO
NTA
DO
RA
PA
RT
NU
MB
ER
ES
TAB
ELE
CIM
EN
TO
M
ON
TAD
OR
A
MÊS 1 OUT
MÊS 2 NOV
R$
15.600,00
R$
38.669,00
a b c b x c a x c Envio até dia 15
Parcela
dedutível
Preço de
venda
Volume qt.
vendida
Faturamento
mensal
Parcela
dedutível Valor total
das notas
Parcela
dedutível
Fonte: Sindipeças
Page 16
► Venda para Montadora Nacional compõe a base de
cálculo do crédito presumido do IPI
► Não comporá a base de cálculo do crédito presumido do
IPI as vendas para:
► Montadoras para revenda (mercado de aftermarket)
► Estabelecimentos de Montadoras tais como: Centro Distribuição,
Fabricante de Máquinas Agrícolas e Rodoviárias e Motocicletas,
bem como centro de pesquisas
2º ano do programa Principais temas – programa de rastreamento
Fonte: Sindipeças
Page 17
► A Parcela dedutível do Tier 2 é calculado por faixa 0%,
50% ou 100%, deduzido somente o IPI, com base no
CST
► A Parcela Dedutível do Tier 1 é o valor efetivo da
importação direta (CIF+II) mais o Conteúdo Importado do
Tier 2
► Nova obrigação acessória às montadoras
► Apresentação trimestral, até o último dia do segundo mês
subsequente, no Sistema de Acompanhamento do Programa
INOVAR-AUTO
► Relatório dos dispêndios realizados com insumos estratégicos e
ferramentaria (instituido pela Portaria MDIC 257/14) – carente de
regulamentação
2º ano do programa Principais temas – programa de rastreamento
Fonte: Sindipeças
Page 18
► Cuidados a serem tomados
► Revisão dos reports trimestrais
► Auditoria nos cadastros e informações dos Fornecedores que
serão encaminhadas para as Montadoras a fim de evitar:
► Riscos na tomada de benefício do IPI dentro do programa Inovar Auto
► A exclusão do programa por erros e inconsistências
► Multas ou penalidades por informações incorretas no programa de
rastreamento
► Riscos de erros no fornecimento de insumos para a produção em
função de erros no cadastro ou no fluxo de informações
► Revisão dos procedimentos para tomada do crédito de IPI sobre
insumos estratégicos e ferramentaria
2º ano do programa Principais temas – programa de rastreamento
Page 19
► Desafios para atingir os níveis de investimentos exigidos
em P&D e Engenharia/TIB e redução dos créditos de IPI
“tipo 1”
► Eficiência energética – desafios / crédito adicional de IPI
2º ano do programa Principais temas - outros
Ano
calendário
P&D Engenharia
e TIB
Etiquetagem Fator crédito
tipo 1
2013 0,15% 0,50% 36% 1,30%
2014 0,30% 0,75% 49% 1,25%
2015 0,50% 1,00% 64% 1,15%
2016 0,50% 1,00% 81% 1,10%
2017 0,50% 1,00% 100% 1,00%
Page 20
► Implementação e acompanhamento das melhorias
► Tendências do setor para 2015 e 2016
► Apoio de políticas econômicas/tributárias
► Renovação do programa para após 2017
► Expectativas de investimentos e retomada do crescimento
► Manual MDIC/MCTI Lei do Bem/Inovar Auto
2º ano do programa Principais temas - outros
Ernst & Young
Auditoria | Impostos | Transações Corporativas | Consultoria
Sobre a Ernst & Young A Ernst & Young é líder global em serviços de Auditoria,
Impostos, Transações Corporativas e Consultoria. Em todo
o mundo, nossos 152 mil colaboradores estão unidos por
valores pautados pela ética e pelo compromisso constante
com a qualidade. Nosso diferencial consiste em ajudar nossos
colaboradores, clientes e as comunidades com as quais
interagimos a atingir todo o seu potencial, em um mundo
cada vez mais integrado e competitivo.
No Brasil, a Ernst & Young Terco é a mais completa empresa
de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas e Consultoria,
com 4.500 profissionais que dão suporte e atendimento a mais
de 3.400 clientes de pequeno, médio e grande portes.
Em 2012, a Ernst & Young Terco tornou-se Apoiadora
Oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e fornecedora exclusiva
de serviços de Consultoria para o Comitê Organizador.
O alinhamento dos valores do Movimento Olímpico e da
Ernst & Young Terco foi decisivo nessa iniciativa.
www.ey.com.br © 2012 EYGM Limited. Todos os direitos reservados.