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Relatório de Sustentabilidade 2010
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comunidade
mudanças climáticas
energia
água
saúde e segurança
emissões
resíduos
gestão de talentosdesenvolvimento de fornecedores
uso da terra
O Relatório de Sustentabilidade Vale 2010 é orientado pordez temas materiais apontados como os mais relevantesà atuação da empresa pelos públicos interno e externo.Cada item é representado por um ícone que aparece aolongo desta publicação para demonstrar as ações e odesempenho a eles relacionados.
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Sumário
Peril
Missã e Valres
Inrmações Crpraivas
Mensagem d Cnselh de Adminisraçã
Mensagem d Presidene
Direria Execiva da Vale
Prcess de Rela
Esraégia de Ssenabilidade
Oado Ssávl
Desempenh ds Negcis
Gvernança Crpraiva
Recrss Hmans
Saúde e Segrança
Mei Ambiene
Caalsado do Dsvolvmo Local
Desenvlvimen Lcal
Cadeia de Valr
Ag Global d Ssabldad
Mdanças Climáicas
Bidiversidade
Direis Hmans
Escp d Relari (Limie)
Veriicaçã Exerna
Nível de Aplicaçã GRI
Crrelaçã de Práicas
Índice Remissiv
2
45
6
8
10
11
12
20
22
26
37
48
55
72
74
90
96
98
108
119
126
128
130
132
133
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4 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Missão e valores
Orgulho de‘Ser Vale’
Ética eTransparência
Excelência deDesempenho
EspíritoDesenvolvimentista
ResponsabilidadeEconômica,Social eAmbiental
Respeitoà Vida
Respeito àDiversidade
Valores
Msso
transrmar recrss minerais em riqeza e desenvlvimen ssenável.
Para nsss acionistas, sb a rma de rern al sperir à
média de mercad ds segmens em qe a Vale aa.
Para nsss clientes, pela cnína prpsa sperir de
cniabilidade de sprimen e de valr de s, ssenada pr
invaçã e desenvlvimen cnsanes.
Para nsss empregados, prprcinand m ambiene de
rabalh éic, ransparene, desaiadr, de prnidades e
qe raga rglh prissinal para ds, cm remneraçãcmpeiiva baseada na mericracia.
Para nsss ornecedores, pela visã de lng praz e dispsiçã
de prmver parcerias qe visem a ganhs para ambas as pares,
pr mei de desenvlvimen e invaçã cníns e rnecimen
de bens e ser viçs de qalidade cm cs cmpaível.
Para as comunidades e s países nde aams, pela éica, pel
respei a mei ambiene e pela respnsabilidade scial cm qe
agims, inegrand-ns e garanind qe nssa presença cnriba
psiivamene para desenvlvimen ssenável.
Para todos os países em que atuamos, pela cnribiçã à
ecnmia, à geraçã de empregs e renda, à melhria da qalidade
de vida da pplaçã e a desenvlvimen reginal e nacinal.
Valos
Ética e Transparência – Represenam nss cmpramen
cm rganizaçã. Agims cm inegridade, respeiams as leis,
s princípis mrais e as regras d bem prceder reerendadas
e aceias pela cleividade, e cmnicams nssas plíicas e
reslads de rma clara.
Excelência de Desempenho – Signiica a bsca da melhria
cnína e cnrle ds reslads pr indicadres de
desempenh recnhecids cm reerência das melhres práicas,
prmvend m ambiene de ala perrmance e assegrand a
bençã e a manençã de vanagens cmpeiivas dradras.
Espírito Desenvolvimentista – Represena nss
empreendedrism cm rganizaçã qe bsca, incessanemene
e cm agilidade, nvas prnidades de açã e slções
invadras diane ds prblemas e das necessidades qe seapresenam, assegrand a execçã de esraégias qe visam a
crescimen da Vale.
Responsabilidade Econômica, Social e Ambiental –
Recnhecems e agims n senid de qe essas dimensões
esejam sempre em eqilíbri, de md a prmver
desenvlvimen e garanir a ssenabilidade.
Respeito à Vida – Signiica qe nã abrims mã, em nenhma
hipese, da segrança e d respei à vida. Pessas sã mais
impranes d qe reslads e bens maeriais. Se necessári
esclher, esclhems a vida.
Respeito à Diversidade – É perceber r cm m igal,
respeiand as dierenças e prmvend a inclsã cmpeiiva; é
ver nas dierenças prnidades de inegraçã e evlçã.
Orgulho de Ser Vale – É valr reslane. Assmims e ns
cmprams cm dns d negci, bscand incessanemene
s bjeivs deinids, cmparilhand e celebrand s reslads e
ralecend as relações. Ns ns rglhams qand sabems qe
esams cnsrind alg qe ará a dierença. Essa é a razã d
rglh de ‘Ser Vale’ de ds ns, dirigenes e empregads da Vale.
As aspirações da Vale
Ser a melhr empresa em rern as acinisas, em
desenvlvimen ssenável e em clima rganizacinal.
| MiSSãO e VALOreS
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 5
| inOrMAçõeS COrpOrAtiVAS
Nome Vale
Razão social Vale S.A.
Natureza jurídica Sociedade por ações de capital aberto
Papéis negociados nas bolsas de valores
BM&FBovespa: VALE3, VALE5
Nyse: VALE, VALE.P
Euronext Paris: VALE3, VALE5
Latibex: XVALO, XVALP
HKEx: 6210, 6230
Sede mundial Rio de Janeiro, Brasil
Investimentos socioambientais em 2010 US$ 1,136 bilhão
Número de empregados (dez. 2010) 174,1mil (empregados próprios: 70,8 mil e terceiros: 103,3 mil)
Classicação de investment grade
Rating Baa2 pela Moody’s Investors Service
BBB+ pela Standard & Poor’s Ratings Ser vices
BBB+ pela Fitch Ratings
BBB (high) pela Dominion Bond Rating Service
Reconhecimentos e premiações
Mineradora listada no Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores de São Paulo (ISE-Bovespa). A carteira de investimentos
tem como objetivo destacar as empresas que possuem estratégias e práticas ligadas à sustentabilidade, contribuindo para a construção de
uma sociedade mais justa e inclusiva (ambientalmente equilibrada e economicamente viável), com vigência para 2011
Líder mundial entre as mineradoras no ranking de mudanças climáticas do Goldman Sachs
O relatório de Sustentabilidade de 2009 oi classicado entre os cinco melhores do Brasil, no estudo realizado pela Sustainability
(reconhecida instituição do setor) e pela Fundação Brasileira pelo Desenvolvimento Sustentável (FBDS), denominado “Rumo à
Credibilidade”
Prêmio GRI Readers Choice Awards 2010 na categoria Sociedade Civil pelo Relatório de Sustentabilidade 2008. A Vale oi indicada também
entre as cinco melhores empresas do mundo nas categorias Investidores e Vencedor Geral
A revista britânica The New Economy premiou a Vale como a melhor empresa em termos de redução de emissão de gases de eeito estua no Brasil
Padrão-ouro do “Programa GHG Protocol Brasil”, instituição que estabelece padronização da metodologia de vericação de emissões de
carbono no país
Única empresa brasileira listada no Carbon Disclosure Leadership Index (CDLI), ranking do Carbon Disclosure Project (CDP) que avalia
qualidade e abrangência nos relatórios empresariais
Umas das quatro empresas mundiais mais sustentáveis do setor de mineração pelo Relatório GS-Sustain do Goldman Sachs, de acordo
com os quesitos relacionados a retorno de capital, temas da indústria e sustentabilidade
Vencedora, em 20 10, do prêmio de Melhor Estratégia de Redução de Emissões de Gases Estua da Indústria Brasileira, entregue pela
revista Época
Vencedora de três prêmios na edição 2010 do IR Magazine Awards : melhor website de relações com investidores, melhor relatório anual
de investidores e melhor conerence call do Brasil.
Informações corporativas
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6 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Mensagem do Conselho deAdministração
| MenSAGeM DO COnSeLhO
A Vale invesi uS$ 12,7 bilhões em nvas prnidades
de crescimen e em manençã de aivs exisenes,
enregand seis prjes em 2010. ors uS$ 6,7 bilhões
inanciaram aqisições, principalmene de aivs de
erilizanes n Brasil. o rern de capial as acinisas i
de uS$ 5 bilhões, mediane disribiçã de uS$ 3 bilhões
em dividends e jrs sbre capial prpri, e recmpra
de ações de uS$ 2 bilhões.
Evidenciand se cmprmiss cm a ssenabilidade, a
Vale invesi uS$ 737 milhões na preçã e cnservaçã
ambienal e uS$ 399 milhões em prjes sciais,
alizand gass de uS$ 1,136 bilhã em respnsabilidade
scial crpraiva, qe represena 6,5% d lcr líqid.
A empresa cnina a desenvlver slções ecnlgicas
para cnciliar a excelência n desempenh peracinal e
inanceir cm a ssenabilidade, gerand prnidades
de desenvlvimen scial e ecnômic para as
cmnidades nde pera.
A Vale visa a engajamen cnín cm as sas diversas
pares ineressadas via dierenes rmas, seja pr exempl
aravés de paricipaçã em enidades de classe, sejaaravés d diálg permanene cm as cmnidades
de se enrn. Demnsrand cmprmeimen
cm a capaciaçã de sa rça de rabalh, elemen
essencial para se desenvlvimen, smene em 2010
ram invesids aprximadamene uS$ 45 milhões em
reinamen de ncináris.
A mesm emp em qe beve m reslad recrde
em 2010, a Vale avanç em sa missã de ransrmar
recrss minerais em riqeza e desenvlvimen
ssenável e n prpsi de se rnar m agene glbal
de ssenabilidade.
N an de 2010, a Vale regisr recrdes de receias
peracinais de uS$ 46,5 bilhões, lcr peracinal de
uS$ 21,7 bilhões medid pel EBIt (lcr anes de jrs e
impss), margem peracinal de 47,9%, e lcr líqid
ds acinisas cnrladres de uS$ 17,3 bilhões. também
i a empresa de mineraçã qe alc mair vlme de
recrss para inanciar a criaçã de nvas plaarmas de
crescimen e criaçã de valr.
6 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
“A Vale é a primeira
mineradora a compor
a carteira do Índicede Sustentabilidade
Empresarial (ISE)
da Bovespa”
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 7
| MenSAGeM DO COnSeLhO
RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 7
A empresa ambém visa a cnribir para
desenvlvimen de sa cadeia de rnecedres,
disseminand qesões relacinadas a s ssenável
ds recrss narais e as direis hmans, rerçand
engajamen glbal da Vale n cmbae a práicas
rabalhisas cndenáveis, cm rabalh análg a
escrav e rabalh inanil. A Vale ambém pssi ma
linha de inanciamen as rnecedres, end sidliberads em 2010, uS$ 129 milhões em crédi.
A esrra de Gvernança Crpraiva aende às demandas
glbais, prmve s valres da Vale e maném a empresa
alinhada cm as melhres práicas inernacinais de gesã.
Em 2010, a Vale aprv 11 nvs insrmens nrmaivs
de escp glbal, send das plíicas, qar nrmas
e cinc insrções, avançand na glbalizaçã de sas
melhres práicas e rerçand se cmprmiss cm
desenvlvimen ssenável.
Em 2010, a Vale ingress cm a primeira mineradra n
Índice de Ssenabilidade Empresarial (ISE) da Blsa de
Valres de Sã Pal (Bvespa), send ma das seis nvas
empresas selecinadas para cmpr a careira, qe pass
a vigrar em 3 de janeir de 2011. A careira, qe se renva
analmene, reúne s papéis das empresas cmprmeidas
cm a ssenabilidade e a respnsabilidade scial em
ses negcis e práicas. o ingress na careira rerça
cmprmeimen da Vale na bsca cnína deaprimramen ns emas relacinads à Ssenabilidade.
or a de desaqe i qe, em dezembr de 2010,
as ações da empresa ram lisadas para negciaçã n
Main Bard the Sck Exchange Hng Kng Limied
(HKEx), sb a rma de ceriicads de depsi de Hng
Kng (HDRs). Cm a lisagem em ma das blsas maisimpranes da Ásia, s invesidres de d mnd
passaram a cnar cm a pssibilidade de negciar as
ações qase vine e qar hras pr dia, nas Américas,
Erpa e Ásia, cnslidand a psiçã da Vale cm
empresa glbal.
Pel qin an cnseciv, a empresa maneve a ceriicaçã
de cnrles inerns previss pela Lei Sarbanes-oxley,
demnsrand a cnslidaçã de sas práicas de ransparência
e gvernança de acrd cm as exigências às empresas decapial aber cm ADRs (American Depsiary Receips) lisadas
na Blsa de Nva Yrk.
o relari a segir, qar prdzid de acrd cm
as direrizes da Glbal Repring Iniiaive (GRI), padrã
adad inernacinalmene, cmpre papel de dar
ransparência à nssa rma de aaçã, as desais qe
ems pela rene e as reslads bids pela gesã da
Vale, evidenciand nss alinhamen cm s Princípis
para Invesimen Respnsável (PRI).
Em nme d Cnselh de Adminisraçã e de ds s
acinisas, agradeç à Direria Execiva e a cada m ds
empregads e parceirs da Vale pr sa aaçã e pels
reslads apresenads. Finalmene, gsaria de ressalar
mdel de gvernança crpraiva embasad em
ransparência, eqidade e éica qe mi em cnribíd
pela rajeria psiiva da Vale. Manies ainda a cniança
de qe a empresa saberá prssegir n caminh cer,
cmprmeida cm s valres éics qe semprerienaram sa cnda.
rcado losPresidene d Cnselh de Adminisraçã
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8 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Em 2010, a Valeinvestiu mais de
US$ 1 bilhão emresponsabilidade social c corporativa
Mensagem do Presidente
| MenSAGeM DO preSiDente
Em 22 de mai de 2011, rernei à Vale depis de dis ans
de asência, agra na cndiçã de direr-presidene. o
reencnr cm a empresa e ses empregads de d
mnd em sid miv de grande alegria para mim. Es
cm dispsiçã e energia renvadas para liderar esa grande
insiiçã em ses desais e cnqisas.
A Vale se encnra hje nma psiçã excelene, an em
relaçã a nss prpri ser qan em ace da indúsria
em geral, graças a rabalh árd de ds s nsss clegas
a redr d mnd e graças à gesã cmpeene d me
anecessr, Rger Agnelli. Vams aprveiar a ima ase qe
a empresa esá vivend para ns preparar para enrenar s
desais d r, qe nã serã necessariamene igais
àqeles d passad. o mnd esá em cnsane mdança
e é imprane melhrarms nss prpri desempenh e
esarms sempre prns para ir além d qe já izems npassad pr mei de slções invadras, an para ns
qan nas relações cm as cmnidades nde perams,
ressaland ma clra de diálg e aceiaçã das dierenças.
É nesse cnex psiiv, imisa e de aberra qe lhes
apresen aqi Relari de Ssenabilidade 2010 da
Vale, elabrad de acrd cm as direrizes da GRI – Glbal
Repring Iniiaive – e classiicad cm A+, nível máxim de
ransparência. Nese relari, encnrams as inrmações
essenciais à presaçã de cnas da empresa cm as sas pares
Compromisso com a sustentabilidade
ineressadas — nas dimensões ecnômica, ambienal e scial.
Cm abrdagem clara e precisa, a pblicaçã revela qe as
ações da empresa sã cerenes cm as direrizes esabelecidas
e cmprmisss pr ela irmads.
Em nssa aaçã, bscams alinhamen cm as qesões
de ssenabilidade apresenadas pel Cnselh Inernacinal
de Mineraçã e Meais (ICMM), d qal sms inegranes.
também sms signaáris d Pac Glbal das Nações
unidas desde 2007, end sid cnvidads pela oNu em
2010 a cmpr grp de empresas sb a Plaarma Glbal
Cmpac LEAD, cmpsa pelas empresas líderes em qesões
de ssenabilidade, além de membrs d Cnselh Mndial
Empresarial para Desenvlvimen Ssenável (WBCSD, na
sigla em inglês), nde discims cenáris para r d
planea e prpms direcinadres esraégics qe devem
ndamenar as ações de ssenabilidade de gverns eempresas na bsca de slções para as qesões críicas aais.
Nssa Plíica de Desenvlvimen Ssenável riena
nssas aividades cm base em rês pilares: ser m operadr
Ssenável, Caalisadr d Desenvlvimen Lcal e Agene
Glbal de Ssenabilidade. De acrd cm esse padrã,
aams cm respnsabilidade sciecnômica e ambienal
nde esams presenes, drane d cicl de vida de nsss
empreendimens. objeivams, ainda, a cnsrçã de m
legad psiiv, bservand nesse prcess s emas glbais de
ssenabilidade e cnribind para a prmçã de bas práicas.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 9RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 9
| MenSAGeM DO preSiDente
N prcess de melhria cnína de gesã de
ssenabilidade, a Vale apresen nvs avançs em 2010.
Aps a pblicaçã de dcmens glbais mais direamene
relacinads à ssenabilidade, cm a prpria Plíica
de Desenvlvimen Ssenável, a Plíica de Direis
Hmans, a Nrma de Respnsabilidade de Saúde, Segrança
e Mei Ambiene, a Vale pblic em 2010 nze nvs
dcmens glbais, dand cninidade a prcess de
inernacinalizaçã de sas práicas, denre elas a Plíica
Glbal de Saúde e Segrança. Além diss, lançams Gia deDireis Hmans, erramena qe visa a aciliar a aplicaçã da
nssa Plíica de Direis Hmans.
o ingress cm primeira mineradra n Índice de
Ssenabilidade Empresarial (ISE) da Bvespa cnirma
cmprmiss cm desenvlvimen ssenável cm pare
da esraégia da empresa, assim cm a evlçã d Plan
de Açã em Ssenabilidade (PAS), prgrama qe cnempla
ações de melhria de eceiciência, cm amen de
reilizaçã de ága e a redçã d cnsm de energia em
nssas perações, cjas meas relacinadas a indicadres
de perrmance de ssenabilidade passaram a ser m ds
criéris para a remneraçã variável de nsss execivs.
Em 2010, a Vale regisr recrdes hisrics. obivems
receia peracinal de uS$ 46,5 bilhões, lcr peracinal
de uS$ 21,7 bilhões e invesimens de uS$ 12,7 bilhões.
Especiicamene para respnsabilidade scial crpraiva,
invesims mais de uS$ 1 bilhã.
Gsaria ambém de ressalar nss cmprmiss cm as
pessas. Nese cnex, ems cm qesã esraégicaa pririzaçã da vida e da segrança. N cmprmiss de
ser recnhecida glbalmene cm mdel de excelência
em gesã de Saúde e Segrança, a Vale vem apereiçand
cninamene ses sisemas, prcesss e plíicas e já
spera índices cnsiderads benchmark na indúsria da
mineraçã, cm a redçã de acidenes ais, da severidade
ds acidenes e de acidenes cm aasamen. Apesar ds
avançs bids e da esraégia vlada para aingir a mea
de zer aalidade, inelizmene, regisrams 11 crrências
de acidenes aais nas perações e prjes envlvend
empregads e cnraads em 2010. Além de realizar ma
acrada invesigaçã de cada acidene, bscams adar
erramenas mais eicazes de prevençã, além de prmver
mdança de cmpramen e campanhas de cnscienizaçã
em nssa cadeia de valr.
Cm caalisadres d desenvlvimen lcal, levams
a Fndaçã Vale a ampliar sas rneiras e alinhar
invesimen scial inernacinalmene. Em 2010, ram
criadas e implanadas as Fndações Vale na Clômbia e em
Mçambiqe, e esã em ase de implemenaçã Fndaçõesna Nva Caledônia e n Chile. Para 2011, esá previsa a criaçã
de nidades na Giné e Asrália.
A respnsabilidade da Vale cm desenvlvimen
ssenável se esende a sa cadeia de rnecedres. o
prgrama Inve, desenvlvid em parceria cm as Federações
da Indúsria, bsca desenvlver s rnecedres lcais pr
mei de capaciaçã, dispnibilizaçã de linhas de crédi
e inceniv à realizaçã de negcis, rnand-s mais
cmpeiivs para mercad.
Cm rma de evidência de nssas ações n ema de
mdanças climáicas, cabe desacar qe, em 2010, a Vale se
rn a única empresa da América Laina enre as líderes em
ransparência em gesã de gases de eei esa d Carbn
Disclsre Prjec, iniciaiva de 500 invesidres cm uS$ 64
rilhões em aivs.
Mes sincers agradecimens a ds aqeles qe, nas
várias lcalidades em qe esams presenes, a realizar sas
aividades, cnribíram para qe a Vale rerçasse secmprmiss cm a ssenabilidade pr mei de ma mair
ransparência e melhria cnína d nss desempenh.
Mlo aDirer-presidene
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Diretoria Executiva da Vale| DiretOriA exeCutiVA
Eduardo BartolomeoDo ecvo d
Oas igadas
Eduardo LedshamDo ecvo d eloao,
ega pojos
Tito MartinsDo ecvo d Oas
d Mas Báscos
José Carlos MartinsDo ecvo d Makg,
Vdas esaga
Mário BarbosaDo ecvo d lzas
Murilo FerreiraDo-sd
Guilherme CavalcantiDo ecvo d aas
rlas com ivsdos
Vania SomavillaDoa ecva d rcsos
hmaos Svos Cooavos
A a d mao d 2011
Movmas a Doa ecva da Val 2010/2011
Carla GrassoDoa ecva d rcsos hmaos SvosCooavos gso a mao d 2011
Roger AgnelliDo-sdgso a mao d 2011
Fabio BarbosaDo ecvo d aas rlas com ivsdosgso a jo d 2010
10 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 11
Para ler este relatórioA Vale almeja apresentar neste relatório a evolução de suas práticas desustentabilidade com transparência e clareza por meio de informações
objetivas com o uso da metodologia da GRI
| prOCeSSO De reLAtO
Diretrizes GRI – Pel qar an cnseciv, a Vale pblica
se relari de ssenabilidade de acrd cm as direrizes
da Glbal Repring Iniiaive (GRI), versã G3, inclind
splemen serial de Mineraçã e Meais, na sa versã G2.
Pacto Global, ICMM e ISE – A aaçã da Vale apresenada nese
relari esá alinhada as princípis d Pac Glbal das Naçõesunidas e d Cnselh Inernacinal de Mineraçã e Meais (ICMM,
na sigla em inglês)1, segind para ese úlim, prcess de
assegraçã, cnrme rienaçã d prpri ICMM. o Relari
de Ssenabilidade 2010 ambém serve cm insrmen de
Cmnicaçã de Prgress (CoP), da Vale jn a Pac Glbal
das Nações unidas. o relari viabiliza ainda rnecimen de
pare das inrmações reqeridas pel qesinári d Índice de
Ssenabilidade Empresarial (ISE), da Blsa de Valres de Sã Pal
(Bvespa). A Vale paricipa vlnariamene dessas iniciaivas. o
índice remissiv, na pág. 133, riena a lcalizaçã das inrmações
d relari relacinadas às rês iniciaivas.
Período – Esa ediçã cbre períd de 2008 a 2010.
Estrutura – A rma de rganizaçã ds capíls permie
acmpanhamen ds reslads alcançads pela Vale nas
rês principais linhas de aaçã, expliciadas em sa Plíica de
Desenvlvimen Ssenável: operadr Ssenável, Caalisadr
d Desenvlvimen Lcal e Agene Glbal de Ssenabilidade.
Esa esrra reairma cmprmiss de inegrar aspecs
ecnômics, sciais e ambienais, cm ma abrdagem
ransversal ds dez emas mais maeriais – Cmnidade,
Mdanças Climáicas, Energia, Ága, Saúde e Segrança, Emissões,Resíds, Gesã de talens, Desenvlvimen de Frnecedres
e us da terra (para mais dealhes, ver capíl Esraégia de
Ssenabilidade, Mariz de Maerialidade, pág. 12).
Indicadores – o relari abrda 90 indicadres, send
49 essenciais, 27 adicinais e 14 d Splemen Serial de
Mineraçã e Meais. o númer de indicadres reprads
demnsra a evlçã n prcess de melhria cnína de
gesã em ssenabilidade. Fram 51 reprads em
2007; 73, em 2008 e 86, em 2009.
Forma de gestão – A Vale vem glbalizand ses prcesss e
dcmens nrmaivs, de rma a cnciliar as clras lcais
e as dinâmicas de cada negci. Ese prcess, cnsiderad
cmplex pr envlver a inegraçã e capaciaçã das dierenes
eqipes envlvidas, vem evlind an a an (leia mais n
capíl de Gvernança Crpraiva, na pág. 26).
Nível de aplicação GRI – Pel presene relari, a Vale
maném nível de aplicaçã A+ da GRI (bid desde Relari
de Ssenabilidade 2009) veriicad pr empresa de adiriaindependene (mais dealhes, ver Cara de Assegraçã, pág.
128). Além diss, relari ambém pass pel prcess de
veriicaçã da GRI, denminad GRI Check (mais dealhes, pág.
131). A Vale respnde s iens de peril, inrmações sbre a
rma de gesã e indicadres de desempenh (versã G3),
inclsive d Splemen Serial de Mineraçã e Meais (versã
G2), cm a devida cnsideraçã a princípi de maerialidade,
cnrme a Medlgia da Glbal Repring Iniiaive.
Limite – Além da pblicaçã de inrmações de empresas já
inclídas em relaris anerires, esa pblicaçã apresena ambém
inrmações da Vale Ferilizanes, cjs aivs ram adqirids em
2010. o escp das inrmações da Vale Ferilizanes i parcialmene
reprad, de acrd cm a abrdagem prgressiva adada. Para
mais dealhes, veja qadr de limie na pág. 126.
Veriicação externa – As inrmações d Relari de
Ssenabilidade 2010 ram veriicadas pela empresa de
adiria independene KPMG, cnrme declaraçã na pág.
128. o escp da veriicaçã incli a aderência à medlgia
GRI, a assegraçã das inrmações sbre iens de peril, rma
de gesã e desempenh e a declaraçã d nível de aplicaçã.
Além diss, a KPMG ambém realiz veriicaçã em relaçã àsdirerizes d ICMM, cnrme declaraçã na pág. 128.
Formulário de avaliação – Cm ns ans anerires,
rmlári de avaliaçã d Relari de Ssenabilidade 2010 esá
dispnível n endereç elerônic: www.vale.cm. o bjeiv da
iniciaiva é clear inrmações qe permiam aprimrar a gesã
da ssenabilidade e prcess de rela d desempenh da
empresa pr mei da análise das piniões das pares ineressadas.
Contato – Para mais inrmações de ssenabilidade, acesse
endereç elerônic www.vale.cm e enre em cna pr meid canal Fale Cnsc, na caegria ssenabilidade.1 Para mais inrmações, ver seçã Plíicas Públicas n capíl deGvernança.
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12 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Materialidade
O Relatório 2010 abordaos temas materiais ao
longo dos capítulos, relacionando-osao desempenho da empresa
| eStrAtéGiA De SuStentABiLiDADe
o Relari de Ssenabilidade da Vale sege a medlgia
da Glbal Repring Iniiaive (GRI). A maerialidade riena as
empresas a direcinar sa cmnicaçã para s emas de mairrelevância para s respecivs seres de aaçã e para s
públics cm s qais a empresa se relacina.
A análise de maerialidade i realizada aravés da cnraaçã
de ma pesqisa independene jn a pares ineressadas,
inernas e exernas, sbre s aspecs de ssenabilidade
mais relevanes. A mariz de maerialidade da Vale cnslida as
análises sbre riscs e prnidades relacinadas as negcis
da empresa e a ser de mineraçã. também sã cnsideradas
as demandas da sciedade, a relaçã cm s cmprmisss
esraégics da empresa, bem cm s impacs ecnômics,
sciais e ambienais das sas aividades.
A ssa dvd-s m ês abodags:
1 ralzao d vsas com ss abas sosas
cagozadas d oma alada com a Gri, do sdo
vsados:
• partesinteressadasinternas,comoliderançasdasáreas
peracinais e crpraivas da Vale, inclind a ala direçã;
• partesinteressadasexternascomoespecialistas,Academia,
oNGs, rmadres de piniã (represenanes de enidades
ligadas à ssenabilidade e prissinais de mídia), cnslresqe presam serviçs à Vale especializads em ssenabilidade,
invesidres e bancs.
2 Aáls d eoso da Val:
Avalia prin 1 da empresa e endências glbais, desacand
desais e prnidades ras, ps crescimen ds negcis
e invesimens em qanidade e abrangência gegráica.
3 Aáls d benchmark do So d Mao.
As abrdagens apresenadas ram classiicadas enre inernas
e exernas. Cm reslad ram ideniicads dez emas
mais maeriais. os tp 5 emas maeriais selecinads ram:Cmnidade, Mdanças Climáicas, Energia, Ága e Saúde e
Segrança, siads n qadrane de mair relevância inerna
e exerna. Além deses, ambém ram cnsiderads s cinc
emas qe, na seqência, aparecem cm mais relevanes:
Emissões, Resíds, Gesã de talens, Desenvlvimen
de Frnecedres e us da terra. o desempenh de
ssenabilidade relacinad as emas maeriais selecinads
esá reprad a lng d relari e ideniicad pels ícnes
apresenads na mariz a lad.
ors dis insrmens ram ilizads para a ideniicaçã
de emas relevanes. o primeir advém d preenchimend Frmlári de Avaliaçã d Relari de Ssenabilidade
2009 (dispnível em www.vale.cm), assim cm realizad
em ans anerires, cm respsa de dierenes pares
ineressadas. o segnd i rind de pesqisa realizada pr
e-mail direcinada as empregads da Vale, cj reslad i
apresenad em erms ds aspecs da GRI mais relevanes.
Eses dis insrmens rerçaram reslad bid pela
Mariz e desacaram ainda Bidiversidade e Desempenh de
Negcis, qe sã raads ns respecivs capíls.
1 Pegada eclgica.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 13
10 temas materiais
comunidade
água
saúde e segurança
energia
mudanças climáticas
emissões
desenvolvimento de fornecedores
gestão de talentos
resíduos
uso da terra
Empresa
S
o c i e d a d e
| eStrAtéGiA De SuStentABiLiDADe
O resultado da classificação está distribuído em quadrantes, conformeo grau de relevância obtido:
( I m p o r t â
n c i a p a r a a S o c i e d a d e )
(Importância para a Empresa)
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14 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
De acrd cm sa esraégia de ssenabilidade, a Vale prcraaar cm respnsabilidade sciecnômica e ambienal ns
erriris nde esá presene drane cicl de vida de ses
empreendimens. A Vale bjeiva, ainda, a cnsrçã de m
legad psiiv nas regiões nde aa, bservand nese prcess
s emas glbais de ssenabilidade e cnribind para a
prmçã de bas práicas.
Cm a perspeciva de re crescimen aravés de prjes
de capial ns prxims cinc ans, a Vale vem aprimrand
alinhamen enre as Áreas de Ssenabilidade e Desenvlvimen
de Prjes. o prcess esá send realizad pr mei d
desenvlvimen de ma medlgia qe envlve diagnsics
sciambienais nas áreas de aaçã, cnslas às pares
ineressadas, desenvlvimen de indicadres de ssenabilidade
aplicáveis a prjes. o bjeiv da medlgia é garanir
Política de DesenvolvimentoSustentável
1o ex inegral da Plíica de Desenvlvimen Ssenável da Vale esá dispnível nsie: www.vale.cm, na seçã Ssenabilidade.
alinhamen d prje e de sa ra ecnlgica às qesões dessenabilidade.
A implemenaçã da Plíica de Desenvlvimen Ssenável,
criada em 2009, vem send inensiicada assim cm a gesã
inerna de ssenabilidade da Vale. Cm ma empresa
em crescimen, a Vale em desai de disseminar a
respnsabilidade scial, ecnômica e ambienal ns dierenes
negcis e aividades da empresa.
Is signiica prmver a melhria ds prcesss, a sinergia
enre as áreas e a disseminaçã de bas práicas. A Plíica de
Desenvlvimen Ssenável da Vale1 riena a aaçã da Valecm base em rês pilares: operadr Ssenável, Caalisadr d
Desenvlvimen Lcal e Agene Glbal de Ssenabilidade.
Oado Ssávl
operar cm ssenabilidade é aar cm cnsciência e
respnsabilidade sciecnômica e ambienal em d
cicl de vida das nssas aividades – desde a cncepçã aé
a implanaçã ds prjes e em ds s as pserires de
peraçã e cmercializaçã, aé evenal encerramen das
perações. É criar VALOR .
Valr para Sakehlders (pares ineressadas)
Anecipaçã e Prevençã de Falhas
Legislaçã cm base: melhria cnína
Organizaçã e DisciplinaRespei e Éica ns Negcis
Caalsado do Dsvolvmo Local
Cm caalisadres d desenvlvimen LOCAL, qerems ir
além da gesã ds impacs de nssas perações e prjes,
cnribind vlnariamene e pr mei de parcerias cm
gvern e sciedade para a cnsrçã de m legad reginal
de ssenabilidade.
Licença Scial
Ordenaçã para Desenvlvimen
Cmnicaçã e Engajamen
Alianças Esraégicas
Legad Reginal
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Ag Global d Ssabldad
A aaçã GLOBAL pare d recnhecimen de qe
deerminads emas glbais de ssenabilidade pdem aear
nsss negcis e de qe a Vale – cm ma das empresas
líderes glbais n ser de mineraçã – pde cnribir para aprmçã inernacinal de bas práicas de ssenabilidade.
Garania de transparência
Liderança
Observaçã de tendências
Bas Práicas
Aaçã Lcal, Visã Glbal
Legad para Gerações Fras
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 15
Aao coja
iCMMEm sa aaçã, a Vale bsca alinhamen cm as qesões
de ssenabilidade clcadas pel Cnselh Inernacinal deMineraçã e Meais (ICMM), d qal é signaária desde 2006.
o alinhamen das práicas e plíicas vigenes encnra-se
em prcess prgressiv de implemenaçã inernacinal. A
esrra de desenvlvimen ssenável d ICMM esabelece
rês elemens: dez princípis a ser segids, cmprmiss
de reprar desempenh sbre eses princípis de acrd
cm as rienações da GRI e veriicaçã exerna pr adiria
independene. Desde Relari de Ssenabilidade de 2009,
alinhamen cm ICMM vem send veriicad pr empresa de
adiria independene. Ver cara na pág. 128.
A Vale cmparilha sas bas práicas em evens d ICMM, qe pssibilia m imprane inercâmbi para a melhria
cnína d se desempenh e gesã em ssenabilidade.
Cm exempl da aaçã cnjna da Vale cm ICMM, pde-
se ciar rabalh da Área de Respnsabilidade Scial da Vale na
rene de Desenvlvimen Cmniári d ICMM, cnribind
para a cnsrçã de rienações e psicinamens, cm
s gias de Bas Práicas em Pvs Indígenas e Mineraçã, de
Parcerias de Mineraçã para Desenvlvimen e Minerand
Jns, desenvlvid pel ICMM e Cmnidade e Mineraçã em
Peqena Escala (CASM).
A Vale ambém paricipa das discssões sbre mdanças
climáicas n âmbi d ICMM, pr mei das qais apia a
rmlaçã de princípis e ações d ser sbre ema. Ese
api i rerçad pela paricipaçã da Vale, em 2009, na
raiicaçã da plíica de mdanças climáicas d ICMM cm
esabelecimen de princípis e cmprmisss para s membrs
da rganizaçã. Além diss, a Vale paricipa d prgrama de
gesã de mdanças climáicas, qe bjeiva assegrar qe
as empresas cnribam de rma pariclar para s desais
relacinads à qesã, a im de garanir a cmpeiividade da
indúsria em ma ecnmia de baix carbn.
Em relaçã à Saúde e Segrança, a Vale ambém paricipa d
ICMM na bsca pela excelência envlvend-se na discssã
de mdança clral na indúsria de mineraçã. Além
diss, aa de rma a rerçar a prevençã, enaizand a
necessidade de desenvlvimen de indicadres praivs e
de cmparilhamen de melhres práicas (mais inrmações
n capíl de Saúde e Segrança na pág. 48). os dcmens
crpraivs de Saúde e Segrança da Vale esã alinhads
às direrizes esabelecidas n ICMM. A Vale praivamene
apresen, disci e aplic à sa ala direçã m qesináride avaliaçã desas direrizes para gesã de riscs aais.
N qe se reere à Bidiversidade, a Vale sege s princípis
esabelecids pel ICMM e ada as direrizes de Bas Práicas
apresenadas n Manal de Ferramenas, pblicad pel
cnselh em 2006, divlgand ses prpris esds de cas
de bas práicas em dcmens disribíds n Brasil e em
maeriais de divlgaçã inernacinal.
WBCSD A Vale é empresa membr d Wrld Bsiness Cncil r
Ssainable Develpmen (WBCSD), insiiçã ndada drane
a Ri 92 para prmver emas de ssenabilidade enre as
empresas e garanir a elas m papel relevane
nas discssões sbre assn. Em 2010, WBSCD lanç
relari Visã 2050, qe apresena cenáris para r
d planea e prpõe direcinadres esraégics qe devem
ndamenar as ações de ssenabilidade ds gverns e
empresas na bsca de slções para qesões críicas. Seja
via sa paricipaçã n Cnselh Empresarial Brasileir para
Desenvlvimen Ssenável (CEBDS), insiiçã brasileira
represenane d WBCSD, direamene jn a WBCSD, a Vale
paricipa de discssões denr d cnex d Visã 2050.
paco Global das nas udasSignaária d Pac Glbal das Nações unidas desde 2007, a Vale
i cnvidada pela oNu em 2010 a cmpr grp de empresas
sb a Plaarma Glbal Cmpac LEAD. Fram selecinadas as
empresas líderes em qesões de ssenabilidade qe já esavam
engajadas na iniciaiva d Pac Glbal. os bjeivs sã: rerçar
cmprmiss ds paricipanes cm rabalhs de vangarda
n ema; alcançar níveis mais elevads de desempenh em
ssenabilidade crpraiva pr mei da implemenaçã d
Bleprin r Crprae Ssainabiliy Leadership; inspirar rs
paricipanes d Pac Glbal; amenar a inegraçã enre as
áreas emáicas d Pac Glbal; e melhrar a clabraçã enreempresas e sisema das Nações unidas.
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16 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
N prcess de melhria cnína de gesã de
ssenabilidade, a Vale apresen nvs avançs em
2010. Aps a pblicaçã de dcmens glbais mais
direamene relacinads à ssenabilidade, cm aprpria Plíica de Desenvlvimen Ssenável, a Plíica de
Direis Hmans e a Nrma de Respnsabilidade de Saúde,
Segrança e Mei Ambiene, a Vale pblic, em 2010, a
Plíica Glbal de Saúde e Segrança.
Além diss, ingress cm primeira mineradra n Índice de
Ssenabilidade Empresarial (ISE) da Bvespa e a evlçã d
Plan de Açã em Ssenabilidade (PAS), cjas meas passaram a
ser m ds criéris para a remneraçã variável, cnirmam ma
vez mais cmprmiss cm desenvlvimen ssenável
cm pare da esraégia da empresa.
Destaques em 2010
O ingresso no ISE Bovespa
e o estabelecimento demetas no PAS reafirmam ocompromisso da Vale com odesenvolvimento sustentável
Qesões da ssenabilidade êm recebid aençã crescene
de invesidres cm ares essenciais para scess inanceir
das empresas a lng praz. tal endência em sid crrbrada
n mercad brasileir, cm exempliica desempenh d ISE,
qe, drane an de 2010, eve ala de 5,8%, acima, pran,d regisrad pel Ibvespa, de 1,04%.
Nese cnex, diverss bancs e insiições de pesqisa e
spre a invesidres vêm sliciand ma ampla gama de
inrmações qe, aliadas à cnslidaçã da medlgia GRI,
servem cm m gia para ações de melhria cnsane e
bsca das melhres práicas.
o ingress na careira d ISE Bvespa i mais m pass nesa
direçã, já qe índice desaca as empresas cmprmeidas
cm a ssenabilidade e a respnsabilidade scial.
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Dcmens glbais rienam a aaçã
da empresa qan à ssenabilidade
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 17
A Vale esava enre as empresas qe respnderam a
qesinári desenvlvid pel Cenr de Esds em
Ssenabilidade (GVces) da Escla de Adminisraçã de
Empresas da Fndaçã Geúli Vargas (EAESP-FGV) e i
ma das seis nvas selecinadas para a cmpr a careira, qe
pass a vigrar em 3 de janeir de 2011.
Em 2011, a careira, qe se renva analmene, reúne 38empresas cmprmeidas cm a ssenabilidade em ses
negcis e práicas. A mea da Vale é se maner n ISE bscand
aprimramen cnsane de sa gesã de ssenabilidade.
plao d Ao m Ssabldad pAS
o Plan de Açã em Ssenabilidade (PAS), criad em 2008,
eve cm base s reslads ideniicads n Relari de
Ssenabilidade da Vale de 2007. Se bjeiv é esabelecer
meas e ações de melhria de desempenh relacinadas à
ssenabilidade. Inicialmene, PAS ra de padrnizare cnslidar indicadres sciambienais e realizar ações
esrranes, cm as plíicas de Desenvlvimen
Ssenável e de Direis Hmans. Pserirmene, a iniciaiva
deini indicadres de desempenh cnsiderads pririáris
para esabelecimen de meas.
A cnsrçã d PAS n qe ange a indicadres sege ma
abrdagem prgressiva. Em 2010, ram inclídas as perações
brasileiras de minéri de err, pelizaçã, lgísica, manganês,
cbre e pássi. Para 2011, esá prgramada a expansã para
as nidades de carvã, níqel, calim e erilizanes, inclind
perações inernacinais.
os indicadres de ssenabilidade selecinads esã
vinclads as segines emas: insms cmbsíveis,
cnsm e recirclaçã de ága, geraçã e desinaçã de
resíds, echamen de mina, desenvlvimen lcal e
recrss hmans. Para esses emas, ram esabelecidas
meas, send qe, para s indicadres ambienais, as meas
ram deinidas cm base em cnsm especíic (cm pr
exempl, cnsm de ága pr nelada prdzida). Para 2011,
serã inserids acmpanhamen e a implanaçã de meas
para dispsiçã inal de resíds.
A inclsã das meas d PAS cm m ds criéris para
Remneraçã Variável (RV), em 2010, reairma cmprmiss
das áreas cm a melhria permanene ds reslads e cm
avanç da gesã da ssenabilidade na Vale. os emas d PAS
esã alinhads cm a Mariz de Maerialidade da Vale, cnrme
demnsrad na abela, da pág. 13. Em relaçã as emas de
saúde e segrança e emissões amséricas em geral, primeir
já az pare da RV da Vale ( jnamene cm rs emas, dedierenes narezas, cnsiderads esraégics pela empresa) e
segnd será inclíd n PAS de 2011.
o plan é revisad analmene, cm esabelecimen de
nvas meas e ações para s ans sbseqenes. A parir de 2011,
as meas serã acmpanhadas mensalmene pels direres,
rerçand cmprmeimen da Vale cm a ssenabilidade.
Segnd levanamen realizad em 2010, a Vale planeja invesir
aprximadamene uS$ 335 mls1 em iniciaivas deinidas
n PAS enre 2010 e 2012. Esã previsas 880 as para amelhria ds indicadres, relacinadas, especialmene, à redçã
ds resíds perigss gerads e à eiciência na ilizaçã de
recrss narais, cm ága e energia.
As principais ações esã represenadas n gráic abaix:
Geração de Resíduos Perigosos
Captação de Água
Consumo de Energia Direta
Reúso/ Recirculação de águaConsumo de Energia Indireta
Emissões de GEE
Distribuição de Ações por Indicador
17%
5%
12%
15%
30%
21%
1 A lng d relari s valres ram cnverids de reais para dlares de acrdcm a axa média de 1,7593.
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18 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Unidade de NegócioMétrica(consumo específco)
Meta 2010(Média da redução/ aumentoproposto pelas unidades)
Resultado Médio 2010Meta 2011(Média da redução/ aumentoproposto pelas unidades)
EN3 - Objetivo: Reduzir o consumo especíco de combustível1
Minério de Ferro e Pelotas litros / tonelada movimentada 1,5%
Meta parcialmente alcançada. Duas
das operações de minério de erro
alcançaram a meta. As operações
representam 46% do indicador
Proposta de redução média de 1,8%
Potássio litros / tonelada produzida 2,0% Meta não alcançada Proposta de redução média de 1,7%
Cobre litros / tonelada movimentada 8,2% Meta não alcançada Proposta de redução média de 1,8%
EN4 - Objetivo: Reduzir o consumo especíco de energia elétrica1
Minério de Ferro e Pelotas2 MWh / tonelada produzida 0,9% Meta alcançada
Proposta de redução de 3,5% para
duas das operações de minério de
erro. As operações representam
29% do indicador
Manganês MWh / tonelada produzida Manter Meta não alcançada Proposta de redução média de 5,3%
Potássio3MWh / tonelada minério
desmontado1,7% Meta alcançada
Redução proposta de 1,9% em
relação ao consumo de energia
elétrica de 2009
Cobre MWh / tonelada produzida Manter Meta não alcançada Proposta de redução média de 5%
EN8 - Objetivo: Reduzir o consumo especíco de água
Minério de Ferro e Pelotas m³ / tonelada produzida 1,3% Meta alcançada
Proposta de redução de 4,8% para
uma das operações de minério
de erro, que representa 3% do
indicador
Logística
m³ / MTKB (errovia)4
m³ / tonelada movimentada
(portos e navegação)
6,8% Meta alcançada
Proposta de redução de 7,5% para
três das operações de logística, que
representam 60% do indicadorManganês m³ / tonelada produzida 3,3% Meta alcançada *
Cobre m³ / tonelada produzida 1,0% Meta alcançadaRedução proposta de 2% em relação
ao consumo especíco de 2009
Plano de Ação emSustentabilidade - PASO quadro abaixo apresenta o resultado das metas definidas em 2010e o planejamento para 2011, nas operações do Brasil, consolidado porunidade de negócio
Meta alcançada
Meta parcialmente alcançada
Meta não alcançada
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 19
Unidade de NegócioMétrica(consumo específco)
Meta 2010(Média da redução/ aumentoproposto pelas unidades)
Resultado Médio 2010Meta 2011(Média da redução/ aumentoproposto pelas unidades)
EN10 - Objetivo: Aumentar o percentual de reúso/recirculação de água
Minério de Ferro e Pelotas % 2,2% Meta alcançada
Proposta de redução de 5,3% para
duas das operações de minério de
erro, que representam 13% do
indicador
Manganês % 3,0% Meta alcançada
Proposta de redução de 3,6%
para uma das duas operações de
manganês, que representa 98% do
indicador
Cobre % 27,4% Meta alcançada *
EN22 - Objetivo 2010: Reduzir a geração especíca de resíduos perigosos oleosos. Objetivo 2011: Reduzir a geração de resíduos perigosos totais.
Minério de Ferro e Pelotas t/Mt movimentada 3,6%
Meta parcialmente alcançada.
Uma das operações de minério de
erro alcançou a meta. A operação
representa 27% do indicador
Proposta de redução de 7,9% de
resíduos perigosos totais para três
das operações de minério de erro
que representam 43% do indicador
Logística
m³ / MTKB (errovia)4
m³ / tonelada movimentada(portos e navegação)
15,6% Meta alcançada
Proposta de redução de resíduos
perigosos totais de 13% para trêsdas operações de logística, que
representam 93% do indicador
Manganês t/Mt movimentada 3,0% Meta alcançada *
Cobre t/Mt movimentada 1,0% Meta alcançadaProposta de redução média de
resíduos perigosos totais de 5,9%
EN22 - Objetivo: Aumentar a reciclagem, compostagem e re-reno de resíduos
Todas as unidades de
negócio do Brasil
% de resíduos destinados
para reúso/re-reno,
reprocessamento/reciclagem e
compostagem
Não teve meta em 2010 Não teve meta em 2010Proposta de aumento médio de
5,5% das categorias citadas
LA10 - Objetivo: Aumentar as horas dedicadas a treinamento
Todas as unidades de
negócio do Brasil
2010: % de supervisoresormados
2011: % de horas treinadas
com relação às horas
trabalhadas
Formação de 50% dos supervisores
da Vale e empresas do grupo no
Brasil
Meta alcançada
Garantir a taxa de 2,4% de horas
treinadas por horas trabalhadas por
empregado
EC6 - Objetivo: Aumentar o percentual de compras locais
Centro de Serviços
Compartilhados - CSC
% de compras realizadas no
estado onde a operação está
inserida
Atingir 39% de compras locais no
Maranhão e no Pará, em termos de
valores monetários.
Os estados do Pará e Maranhão
superaram a meta
Atingir 59,1% de compras locais,
em termos de valores monetários
para os estados do Pará, Maranhão,
Espírito Santo e Minas Gerais
MM10 - Objetivo: Aumentar o percentual de operações com plano de echamento de mina
Todas as unidades denegócio do Brasil com
atividade de mineração
NA
Realizar projetos pilotos com
base no Termo de Reerencia para
Elaboração do Plano Conceitual de
Fechamento de Mina
Foram planejados 7 projetos pilotoscom todas as ações planejadas para
2010 alcançadas
Todas as unidades deverão se
adaptar para concluir o Plano
Conceitual baseado no Termo de
Reerencia para Elaboração do Plano
de Fechamento de Mina até o nal
de 2013
*Nas áreas que não possuem metas apresentadas para 2011, no quadro, oram aplicadas metas de limite de aumento ou manutenção dos patamares atuais devido a diversos atores operacionais.1As operações de logística já possuem meta operacional de eciência energética, por isso não oram consideradas.2Essas operações representam 24% do total do consumo de energia indireta da Vale.3Essas operações representam 1% do total do consumo de energia indireta da Vale.4MTKB – Milhões de Toneladas por km bruto
| eStrAtéGiA De SuStentABiLiDADe
8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil
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20 RelatóRio de SuStentabilidade Vale 2010 RelatóRio de SuStentabilidade Vale 2010 21
OperadorSustentável
Prm m mér frr tmp (Ms Grs, brs)
Sustentabilidade para a Vale significa criar valor em todo o ciclo de
vida de suas atividades. No diálogo com as partes interessadas, na
prevenção de falhas, no respeito à legislação, no olhar permanente às
questões ambientais e no respeito e ética nos negócios
8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil
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Lucro de 2010 foi o maior dahistória da mineração
Resultadosextraordinários
oPERADoR SuStENtÁVEL | DeSeMpenhO DOS neGóCiOS
Em se melhr reslad anal, a Vale regisr recrdes de
receias peracinais de uS$ 46,5 bilhões, lcr peracinal
de uS$ 21,7 bilhões medid pel EBIt (lcr anes de jrs e
impss), margem peracinal de 47,9%, geraçã de caixa
de uS$ 26,1 bilhões, medida pel EBItDA ajsad ( lcr
anes de jrs, impss, depreciaçã e amrizaçã) e lcr
líqid ds acinisas cnrladres uS$ 17,3 bilhões. A
mesm emp, i a empresa de mineraçã qe alc
mair vlme de recrss para inanciar a criaçã de nvas
plaarmas de crescimen e criaçã de valr.
Apesar de er apresenad em 2009 desempenh inerir as
dis ans anerires, a re recperaçã da Vale resl nexcelene desempenh de 2010, qe an se deve a rs
das iniciaivas desenvlvidas em 2009 em respsa à recessã
mndial, cm ambém a crescimen da ecnmia
glbal, qe incremen a demanda pr minerais e meais,
desacadamene ns países emergenes.
Cm re geraçã de caixa e rigrsa disciplina na
alcaçã de capial, a Vale eve scess a cnciliar
inanciamen de se crescimen à manençã de slid
balanç e a aendimen das aspirações ds acinisas
cm respei a dividends.
22 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
usina d Cmplex de Brc (Minas Gerais, Brasil)
8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 23
Brasil
Europa
Ásia sem China
China
Américas sem Brasil
Resto do mundo
Receita por Destino 2010
(US$46,5 bilhões)
33%
20%
4%6%
19%
18%
Minério de erro e pelotas
Níquel
Manganês e erroligas
Cobre
Alumínio
Serviços de Logística
Carvão
Fertilizantes
Outros
Receita por Produto 2010
(US$46,5 bilhões)
oPERADoR SuStENtÁVEL | DeSeMpenhO DOS neGóCiOS
1M: milhões de neladas méricas.
Em 2010, hve re recperaçã na prdçã. o minéri de
err alcanç 297 M1 em 2010, send 29,5% acima de 2009.
Carajás (PA), qe pssi s melhres depsis de minéri de
err d mnd, prdzi 101 M n an passad, aingind
marca inédia. Diverss prds ambém aingiram níveis
recrde cm: pelas, 36,3 M; baxia, 7,5 M; e carvã, 6,9 M.
N Canadá, apesar da greve iniciada n erceir rimesre de2009 nas divisões de onári (Sdbry) e Newndland &
Labradr (Visey’s Bay), as perações ram manidas ainda
qe cm baixs níveis de ilizaçã da capacidade insalada.
Cm im da greve em Sdbry, a prdçã de níqel reinad
cmeç a amenar ns dis úlims rimesres d an aé
qase a nrmalidade.
Em 2010, ram vendids s aivs de almíni da Valesl e a
paricipaçã da Vale na Pará Pigmens S.A. (PPSA), reerene
a 86,2% desa empresa. N segnd rimesre, a Vale realiz
ma ransaçã cm a Nrsk Hydr ASA (Hydr) para ranserir asparicipações em smeling de almíni (Albras), reinamen de
almina (Alnre e CAP) e mineraçã de baxia (Paragminas e
direis mineráris), cja cnclsã crre n primeir rimesre
de 2011. Em cnraparida, a Vale invesi uS$ 6,7 bilhões para
inanciar aqisições, principalmene de aivs de erilizanes n
Brasil. Esses aivs izeram pare d escp de perações da
empresa em 2010 e dese relari, cnrme capíl
Escp d Relari (Limie, na pág.126).
Produção (USGAAP)
Volume de produção em mil toneladas métricas(a menos que inormado)
2009 2010
Minério de erro 229.338 296.995
Pelo tas 1 5.253 3 6.29 1
Minério d e manganês 1.657 1.841
Ferroligas 223 451Níquel 187 179
Cobre 198 207
Bauxita 6.203 7.524
Alumina 5.910 5.805
Alumínio 459 447
Carvão metalúrg ico 2.527 3.057
Car vão térmico 2. 892 3 .832
Potássio 717 662
Caulim 781 nd
Cobalto (toneladas métricas) 1.575 1.066Platina (mi lhares de onças troy) 103 35
Paládio (mi lhares de onças troy) 152 60
Ouro (milhares de onças troy) 50 42
Prata (milhares de onças troy) 1.245 1.492 Os volumes reerentes às coligadas não estão sendo considerados. Para mais detalhes sobre o desempenho e outrasinormações contábeis, leia o relatório Form 20-F, disponível em www.vale.com, na seção Investidores, em Press
Releases.
71%
8%
3%5%
3%4%2%
2%
2%
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24 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Valor econômico gerado e distribuído 2010 (em US$ milhões) – Receita com base na origem do produto
Brasil América do Sul,exceto Brasil
Canadá América do Norte,exceto Canadá
Australásia Europa Árica TOTAL
Valor Econômico Direto Geradoa) Receitas 40.879 244 3.130 0 2.165 353 0 46.771
Valor Econômico Distribuídob) Custos operacionais 13.594 141 2.492 36 1.885 324 90 18.562c) Salários e beneícios de empregados 2.094 31 458 0 255 36 26 2.900
d) Pagamentos para provedores de capital 4.491 1.155 5.646e) Pagamentos ao governo 3.097 0 -94 4 108 43 0 3.158) Investimentos na comunidade 349,4 1,6 20,2 0,7 20 1 5,6 398,5
Total 23.625 174 2.876 1.196 2.268 404 122 30.665Valor econômico gerado menos valor econômico distribuído 17.254 70 254 -1.196 -103 -51 -122 16.107
O padrão contábil utilizado é o USGAAP, considerando alguns ajustes, conorme estabelecido pela metodologia GRI: além da receita operacional bruta, o item a) Receitas, apresentado acima, inclui os resultados nanceiros e os provenientesde venda de ativos.
24%
65%
2009 2010 2011
65%
9%
26%
8%
73%
19%
912,7
24*ivsmo o to uS$ bls
Execução de Projetos
Pesquisa eDesenvolvimento (P&D)
Manutenção dasOperações Existentes
icvo scal
A Vale e algmas cnrladas n Brasil pssem inceniv
iscal de redçã parcial d imps de renda devid, pelvalr eqivalene à parcela aribída pela legislaçã iscal às
perações nas regiões Nre e Nrdese cm minéri de err,
errvia, manganês, cbre, baxia, almina, almíni, calim
e pássi. o inceniv é calclad cm base n lcr iscal
da aividade (chamad lcr da explraçã) e leva em cna
a alcaçã d lcr peracinal pels níveis da prdçã
incenivada drane s períds deinids cm beneiciads
para cada prd, qe n geral expiram aé 2018. Pare das
perações cm errvia na regiã Nre i recnhecida cm
incenivada pr dez ans, a parir de 2009. um mnane igal
a bid cm a ecnmia iscal deve ser aprpriad em ma
cna de reserva de lcrs, n parimôni líqid, e nã pdeser disribíd cm dividends as acinisas.
A Vale pde beneiciar-se cm a desinaçã de pare d
imps de renda devid a ser reinvesida na aqisiçã de
eqipamens na peraçã incenivada, sjeia à aprvaçã
pserir pela agência regladra da área incenivada, a
Sperinendência de Desenvlvimen da Amazônia (Sdam) e
a Sperinendência de Desenvlvimen d Nrdese (Sdene).
Qand aprvad reinvesimen, beneíci iscal ambém
é aprpriad em ma reserva de lcrs, cm impedimen à
disribiçã cm dividends as acinisas.
o mnane ds incenivs aerids em 2010 redz imps a
pagar em uS$ 585 milhões, 14% al.
ivsmos
A Vale invesi uS$ 12,7 bilhões em manençã de aivs
exisenes e em explraçã de múliplas prnidades de
crescimen. Seis prjes ram enreges em 2010:
• Nvas insalações em Carajás, qe adicinaram 20 milhões de
neladas pr an à capacidade de prdzir minéri de err;
• Plana cm capacidade de prdçã de 5 milhões de
neladas méricas pr an de aç da thyssenKrpp
Cmpanhia Siderúrgica d Alânic (tKCSA), nde a Vale em
26,87% de paricipaçã e é rnecedra exclsiva de minéri
de err e pelas;
• Incremen das perações em Bayvar, mina de rcha
sáica n Per, cm capacidade de prdzir 3,9 milhões de
neladas méricas pr an;• Iníci das perações em tres Valles, n Chile, cm das
minas cm capacidade de prdzir 18,5 mil neladas
méricas de cbre;
• Cmissinamen de onça Pma, n esad d Pará, cm
capacidade nminal de prdçã de 53 mil neladas
méricas pr an de níqel cnid em err-níqel;
• Iníci das perações em omã, n cmplex indsrial de Shar,
cmps pr das planas de pelizaçã, cada ma cm
capacidade de prdzir 4,5 milhões de neladas pr an.
*Valor de Investimento Orçado Estimado
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11%
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 25
Além diss, uS$ 6,7 bilhões inanciaram aqisições de
aivs, principalmene de erilizanes, n Brasil. N al,
invesimen em 2010 aingi uS$ 19,4 bilhões. Mesm assim,
rern de capial as acinisas i recrde (ver seçã Mercad
de Capiais a segir).
Cm agene de ssenabilidade glbal, a Vale invesi uS$
737 milhões na preçã e cnservaçã ambienal e uS$ 399milhões em prjes sciais, alizand gass de uS$ 1,136
bilhã em respnsabilidade scial crpraiva. A empresa
cnina a desenvlver slções ecnlgicas para cnciliar
desempenh peracinal e inanceir cm a ssenabilidade,
criand prnidades de mbilidade scial e ecnômica para
as cmnidades nde em perações.
Soldz aca
A Vale maném ma psiçã inanceira sadável, apiada na
re geraçã de caixa, ampla liqidez e dispnibilidade de linhasde crédi de cr e lng prazs, além de m prli de
dívida de baix risc – cm baix cs, ala cberra de jrs e
lng praz de vencimen.
A dívida al em 31 de dezembr de 2010 i de uS$ 25,343
bilhões, cm praz médi de 9,6 ans. o lng praz médi
é imprane para minimizar s riscs de reinanciamen. o
recene sress inanceir nas ecnmias periéricas da zna
d Er, nde a cncenraçã ds vencimens de dívida n
cr praz eve papel de desaqe, é m bm exempl da
imprância de er m prli de dívida de lng praz
de baix risc.
o cs médi da dívida i de 4,85% pr an, cnsisene cm
c em minimizar cs de capial. Em 31 de dezembr
de 2010, a psiçã de caixa da Vale i de uS$ 9,377 bilhões, e a
dívida líqida, de uS$ 15,966 bilhões.
Pesquisa mineral
Atualmente, a Vale desenvolve um extenso programa depesquisa mineral, que inclui empreendimentos em 24 países. Asprospecções abrangem principalmente carvão, cobre, minériode erro, minério de manganês, níquel, osatados, gás natural,metais do grupo da platina, potássio e urânio. A atuação se
dá tanto com equipe própria, como também por meio departicipações em outras empresas.
Mcado d caas
Drane an de 2010, a Vale ez pare, pela primeira vez, d
Índice de Ssenabilidade Empresarial (ISE) da Blsa de Valres
de Sã Pal (Bvespa), qe reúne s papéis das empresas
cmprmeidas cm respnsabilidade scial e ssenabilidade
ns negcis, vide Desaqes, pág. 16.
Em dezembr, as ações da empresa ram lisadas para
negciaçã n Main Bard the Sck Exchange Hng
Kng Limied (HKEx), sb a rma de ceri icads de depsi
de Hng Kng (HDRs). Cm a lisagem em ma das blsas mais
impranes da Ásia, s invesidres de d mnd passaram
a cnar cm a pssibilidade de negciar as ações qase vine e
qar hras pr dia, nas Américas, Erpa e Ásia, cnslidand a
psiçã da Vale cm empresa glbal.
A lng ds úlims dez ans, a Vale cri uS$ 154,5 bilhões
de valr as acinisas e disribi uS$ 17,4 bilhões emdividends e jrs sbre capial prpri. o rern al as
acinisas (tSR, na sigla em inglês de tal Sharehlder Rern)
i de 38,2% a an de 2001 a 2010, mais elevad enre as
maires empresas de mineraçã.
Smene em 2010, rern de capial as acinisas i de uS$
5 bilhões, mediane disribiçã de uS$ 3 bilhões em dividends
e jrs sbre capial prpri, eqivalenes a uS$ 0,57 pr açã,
e recmpra de ações de uS$ 2 bilhões.
Cm iss, a Vale rema ma endência de lng praz de
ala de preçs das ações, qe cmeç n iníci ds ans 90
e se aceler signiicaivamene ns úlims dez ans. Essa
rajeria psiiva é cnseqência da deiniçã de m mdel
de gvernança crpraiva ransparene, de ma esraégia
de lng praz, da realizaçã de cnsideráveis invesimens
lasreads na disciplina, na alcaçã d capial e ns eeis d
cicl de minéris e meais.
oPERADoR SuStENtÁVEL | DeSeMpenhO DOS neGóCiOS
Nvas insalações em Carajás adicinaram20 milhões de neladas pr an à
capacidade de prdzir minéri de err
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26 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Com um relacionamentotransparente com suas partesinteressadas, a Vale promoveseus valores, considerandoas novas demandas globais eminimizando riscos
Governançabaseadana ética
oPERADoR SuStENtÁVEL | GOVernAnçA COrpOrAtiVA
26 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
A Vale aprv, em 2010, 11 nvs insrmens nrmaivs
de escp glbal, send das Plíicas, qar Nrmas e cinc
Insrções, avançand na glbalizaçã de ses dcmens
nrmaivs. Enre s dcmens aprvads, desacam-se a
Plíica de Saúde e Segrança, qe reairma cmprmiss
da Vale cm as pessas e a Plíica de Segrança da
Inrmaçã, qe rerça a imprância d raamen da
inrmaçã denr da empresa.
os insrmens nrmaivs, elabrads pelas áreas respnsáveis
pel prcess neles dispss, cm api da Área de
Nrmaizaçã da Vale, ram validads cm áreas relacinadas
a prcess n Brasil e n exerir e encaminhads para aavaliaçã d Cmiê de Avaliaçã Glbal. o grp, rmad pr
represenanes da Vale nas sas dierenes regiões de aaçã,
em cm missã a avaliaçã da aplicabilidade ds insrmens
nrmaivs na lcalidade, garanind a cnrmidade cm as
leis, reglações, csmes e valres ds países nde a Vale aa.
Aps serem analisads pel Cmiê de Avaliaçã Glbal,
s dcmens passam pel prcess de aprvaçã pela
direria da área relacinada a dcmen e, dependend
de se escp de abrangência, pdem segir para aprvaçã
da Direria Execiva pel Cnselh de Adminisraçã,
de acrd cm as aribições gerais deses dis rganisms
inerns de gvernança.
Empregads em visia à peraçã de níqel, em Sdbry,n Canadá, cja prdçã é de grande imprância para a empresa
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 27
oPERADoR SuStENtÁVEL | GOVernAnçA COrpOrAtiVA
Estrutura de Governança
Coslo d Admsao: Respnsável pela deiniçã das
plíicas e das direrizes gerais da empresa, analisa plans e
prjes prpss pela Direria Execiva e avalia s reslads.
Cna cm 11 membrs e respecivs splenes, eleis em
Assembleia Geral de Acinisas nmeads pel Cnselh
de Adminisraçã ns erms d arig 11, §10, d Esa
Scial1, cm manda de dis ans. Em dezembr de 2010,
Cnselh era cmps pr nve cnselheirs indicads pel
acinisa majriári, m membr independene sem víncl
cm grp de cnrle2 e m elei pels empregads. Pr
mei da Assembleias Gerais ordinária (realizadas analmene)e Exrardinária, sempre qe cnvcadas pel Cnselh de
Adminisraçã, s acinisas minriáris pdem maniesar-se
sbre as maérias em paa.
os acinisas nã cnrladres ilares de ações rdinárias
qe represenem, pel mens, 15% d al das ações cm
direi a v e de ações preerenciais qe represenem, pel
mens, 10% d capial scial, êm direi de eleger m membr
e se splene d Cnselh de Adminisraçã. Cas se veriiqe
qe nem s ilares de ações rdinárias, nem s ilares de
preerenciais perizeram s limies indicads acima, s ilaresde ações rdinárias e s ilares de ações preerenciais qe
represenem pel mens 10% d capial al pderã agregar
sas ações para eleger m membr e se splene para
Cnselh de Adminisraçã3.
A remneraçã ds membrs d Cnselh de Adminisraçã
em m valr ix. A remneraçã glbal e anal ds
adminisradres é esabelecida pela Assembleia Geral ordinária
de acinisas, cm base em respnsabilidades, n emp
dedicad às nções, na cmpeência, na repaçã prissinal
e n valr praicad n mercad. o Cnselh de Adminisraçã
deine a disribiçã da remneraçã ixada pela Assembleia
enre s ses membrs, s membrs da Direria Execiva, dCnselh Fiscal e ds Cmiês de Assessramen. o Cnselh
nã é sbmeid a m prcess rmal de aavaliaçã.
Coslo d Admsao
AssmblaGal
Coslo scal
Adoa ia
Do-sd
Doaecva d
aas rlas comivsdos
Doaecva deloao,
ega pojos
Doaecva d
Oasigadas
Doaecva
d rcsoshmaos Svos
Cooavos
Doaecva d
Oas dMas Báscos
Doaecva dlzas
Doaecva dMakg,
Vdas esaga
1 Em cas de vacância d carg de cnselheir de se splene, sbsi pderáser nmead pels membrs remanescenes, e servirá aé a primeira Assembleia Geral,qe deliberará sbre a sa eleiçã.2 o Sr. Francisc da Csa e Silva, membr independene d Cnselh deAdminisraçã, apresen sa renúncia a carg em 01/03/2010, end sid elei se sbsi, Sr. Jsé Mar Mera Carneir da Cnha, na Assembleia GeralExrardinária realizada em 22/06/2010.3 o Sr. Jsé Mar Mera Carneir da Cnha i elei pr indicaçã da Valepar S.A.,dad qe na Assembleia Geral Exrardinária, realizada em 22/06/2010, s ilares
de ações rdinárias de emissã da Vale, individalmene em cnjn, exclíd acinisa cnrladr, nã alcançaram s qrns previss acima, e s ilaresde ações preerenciais, ambém exclíd acinisa cnrladr, nã indicaramcandida para represená-ls n Cnselh de Adminisraçã.
Comês dAssssoamo
• Controladoria• Desenvolvimento
Executivo• Estratégico• Governança e
Sustentabilidade• Financeiro
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28 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
oPERADoR SuStENtÁVEL | GOVernAnçA COrpOrAtiVA
os membrs d Cnselh de Adminisraçã pssem recnhecida
cmpeência nas áreas de inanças e mercad de capiais,
gvernança crpraiva, mineraçã, cmercializaçã de minéris
e ssenabilidade. o Presidene d Cnselh de Adminisraçã
nmead em nvembr de 2010, Sr. Ricard Jsé da Csa Flres,
nã exerce nçã de direr execiv da empresa.
Coslo scal pma: Cnsiíd pr rês a cincmembrs independenes (e igal númer de splenes),
segind s erms da lei brasileira, iscaliza as aividades da
adminisraçã e revisa as demnsrações cnábeis, reprand-
se direamene as acinisas. também desempenha as nções
de Cmiê de Adiria, ns erms da Lei Sarbanes-oxley e das
nrmas qe reglam a lisagem de valres mbiliáris na Blsa
de Valres de Hng Kng (HKSE). um membr d Cnselh
Fiscal e se respeciv splene ram indicads pels acinisas
preerencialisas na Assembleia Geral ordinária de 2010.
Nenhm ds membrs d Cnselh Fiscal inegra Cnselhde Adminisraçã e a Direria Execiva, cnrme criéris de
independência previss na lei brasileira.
Comês d Assssoamo: Para apiar Cnselh de
Adminisraçã na cndçã de sas aividades, a Vale cna
cm cinc cmiês de assessramen: Desenvlvimen
Execiv, Esraégic, Financeir, Cnrladria e Gvernança e
Ssenabilidade. os cmiês represenam rns de discssã,
parilhand as dierenes visões de ses membrs, qe permie
mair amadrecimen e alinhamen das prpsições anes
de se encaminhamen para Cnselh de Adminisraçã. o
bjeiv é cnribir para a lidez ds prcesss decisris e
para a qalidade das decisões.
Doa ecva: órgã qe clca em práica a esraégia
de negcis esabelecida pel Cnselh de Adminisraçã,
elabra s plans e s prjes e é respnsável pel
desempenh peracinal e inanceir da empresa.
Ses inegranes sã indicads d Direr-Presidene e eleis
pel Cnselh de Adminisraçã. Além da remneraçã ixa, s
direres execivs da Vale e s demais execivs da empresa
recebem bôns e pagamen de incenivs, de acrd cm cmprimen de meas individais e cleivas relacinadas a
desempenh ecnômic-inanceir, écnic-peracinal e de
ssenabilidade. Enre essas meas esã indicadres de saúde e
segrança e de mei ambiene.
polícas blcas
A Vale maném m diálg cnín cm as aridades ns
diverss níveis de gvern ns países em qe esá presene.
Cnsiderand qe a mineraçã é m ser remene reglad,
a aaçã da Vale é vlada a assegrar qe s pns de visada empresa sejam cmpreendids e levads em cna ns
prcesss de rmlaçã de plíicas públicas.
53,5%
6,8%
24,6%
4,9%
4,4%
5,8%
Valepar 53,5%Governo Federal 6,8%
BNDESPar 6,8%
Free-Float * 39,7%
Investidores não brasileiros 29,0%
NYSE ADR 24,6%
Bovespa 4,4%Investidores brasileiros 10,7%
Institucionais 5,8%Varejo 4,9%
Composição acionária (Março de 2011)1
Valepar 1,0%Governo Federal 3,5%
BNDESPar 3,5%
Tesouro Nacional 0,0%
Free-Float* 95,5%
Investidores não brasileiros 56,8%
NYSE ADR 39,7%
Bovespa 17,1%
Investidor es brasileir os 38,7%
Institucionais 20,9%
Varejo 17,8%
39,7%
20,9%
17,8%
1% 3,5%
17,1%
Capital Preerencial (PN)
Valepar 33,3%Governo Federal 5,5%
BNDESPar 5,5%
Tesouro Nacional 0,0%
Free-Float* 61,2%
Investidores não brasileiros 39,7%
NYSE ADR 30,2%Bovespa 9,4%
Investidores brasileiros 21,5%
Institucionais 11,9%
Varejo 9,7%
11,9%
9,7%
9,4%
30,2%
5,5%
33,3%
Capital Total
1o Banc Csdiane das ações da empresa é Banc Bradesc S.A. A Valepar éa acinisa cnrladra da Vale. A Valepar é sciedade de prpsi especíic,rganizada cnrme a legislaçã brasileira, cnsiída cm únic bjeiv de
er ma paricipaçã na Vale. os acinisas da Valepar sã Liel Paricipações S.A.,Elern S.A., Bradespar S.A., Misi & C., Ld. e BNDESPAR. Para mais inrmaçõessbre a cmpsiçã acinária da Vale e da Valepar, cnsle relari Frm 20-F e asinrmações dispníveis na seçã Invesidres, em www.vale.cm.
Capital Ordinário (ON)
* Free-oat : ações disponíveis para negociação sobre o total de ações em circulação (total de ações menos as açõesem tesouraria da Vale).
8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 29
oPERADoR SuStENtÁVEL | GOVernAnçA COrpOrAtiVA
As relações da empresa cm aridades gvernamenais,
rganizações e enidades represenaivas da sciedade civil
sã nreadas pel Cdig de Cnda Éica e pels valres
da Vale. o bjeiv é desenvlver m diálg cnsriv qe
permia alcançar cnsens enre s envlvids na rmlaçã
de plíicas de desenvlvimen ssenável e as várias pares
ineressadas d ser de mineraçã, paad na ransparência,
na cniança e na clareza ds bjeivs.
o reinamen inern especíic para a aaçã da Vale em relaçã
às plíicas públicas i rermlad em 2010 para qe, a parir de
2011, a rma de aar seja mais cenrada nas pariclaridades qe
envlvem as aividades de relacinamen cm gvern.
Desde 2006, a Vale inegra Cnselh Inernacinal de
Mineraçã e Meais (ICMM), qe em cm priridade prmver
desenvlvimen ssenável d ser e respei as direis
hmans (s dez princípis d ICMM sã apresenads n índice
remissiv, na pág. 133)1.
Cnribi, ainda, pr mei d ICMM, para Exracive Indsry transparency Iniiaive (Eii).
Signaária d Pac Glbal da organizaçã das Nações
unidas (oNu) desde 2007, aderi as dez princípis básics
prpss pela iniciaiva (s dez princípis d Pac Glbal
sã apresenads n índice remissiv, na pág. 133)2. Desa
rma, irm cmprmiss cm a Declaraçã da organizaçã
Inernacinal d trabalh (oIt) sbre Princípis e Direis
Fndamenais n trabalh, a Declaraçã d Ri sbre Mei
Ambiene e Desenvlvimen e a Cnvençã das Nações unidas
Cnra a Crrpçã.
A empresa paricipa d Glbal Bsiness Caliin n HIV/Aids ,
tberclsis and Malaria (Calizã Glbal Empresarial cnra
HIV/Aids, tberclse e Malária), rganizaçã qe rabalha
cm a viabilizaçã de recrss para cmbae e a prevençã
dessas denças.
A Vale bsca maner al imparcialidade n qe diz respei
às aividades plíic-paridárias, agind cm bservância
inegral das leis de cada país nde aa. os empregads,
cm indivíds e cidadãs, êm liberdade para paricipar
dessas aividades, devend, davia, maner em sas evenaismaniesações públicas a devida separaçã enre sas piniões
pessais e psicinamen da empresa.
A empresa paricipa de enidades e assciações nacinais
e inernacinais, visand a cnribir para a elabraçã e
aprimramen de nrmas de ineresse ds segmens em
qe aa e a disseminaçã das melhres práicas indsriais d
ser de mineraçã.
Além das enidades mencinadas n qadr abaix, a mair
pare cada n desenvlvimen ssenável, a Vale paricipa,
cm membr eeiv, de mais de 200 assciações seriais,
indsriais e cmerciais.
1 o índice remissiv d relari, na pág. 133, apresena a crrelaçã das práicas edesempenh da Vale cm s respecivs princípis d ICMM.2 o índice remissiv d relari, na pág. 133, apresena a crrelaçã das práicas edesempenh da Vale cm s respecivs princípis d Pac Glbal.
• Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abra)• Associação Brasileira dos Produtores de Ferroligas e
Silício Metálico (Abrae)
• Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP)
• Associação Nacional dos Transportes Ferroviários (ANTF)
• Business or Social Responsibility (BSR)
• Centre National de Recherche Technologique Nickel et
Son Environnement (CNRT Nickel)
• Chambre de Commerce et d’Industrie (CCI)
• Cobalt Development Institute (CDI)
• Conselho Empresarial Brasileiro para o
Desenvolvimento Sustentável (CEBDS)
• Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM)• European Ferro-Alloys Association (Euroalliages)
• European Association o Metals (Eurometaux)
• Fórum Econômico Mundial (WEF)
• Fundação Brasileira para o DesenvolvimentoSustentável (FBDS)
• Global Business Coalition on HIV/Aids, Tuberculosis andMalaria (GBC)
• Global Corporate Volunteer Council (Iave)
• Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram)
• Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
• International Aluminium Institute (IAI)
• International Emission Trading Association (Ieta)• New South Wales Minerals Council
• Ontario Mining Association (OMA)
• Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU)
• Queensland Resources Council
• Reputation Institute
• The Mining Association o Canada (MAC)
• The Manganese Institute
• The Nickel Institute
• World Business Council or SustainableDevelopment (WBCSD)
Participação em entidades e associações
amas d lacoamoscoal
A lng de 2010, a Vale bsc aprimrar se relacinamen
cm enidades nacinais e inernacinais, enre as qais
se desacam Insi Brasileir de Mineraçã (Ibram),
Cnselh Inernacinal de Mineraçã e Meais (ICMM),
Brkings Insie, enre rs. Esas ações inclem
a paricipaçã de execivs da empresa em reniões e
encnrs iciais das enidades, grps de rabalh e rnsde discssã, prpiciand mair alinhamen e inercâmbi de
inrmações relevanes para ser mineral.
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30 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Público-alvo Ferramentas de comunicação
Público em geral
Relatório de Sustentabilidade Vale
Canal de Denúncias (descrito em www.vale.com)Fale Conosco (disponível em www.vale.com)
Site da Vale
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Acionistas, debenturistas e
investidores
Relatórios Form 20-F, press releases, atos relevantes, convocação e atas da Assembleia Geral de Acionistas, Relatórios Financeiros Trimestrais (ITR),
ormulário de reerência e encontros com investidores
O correio eletrônico [email protected] e o teleone de contato do Departamento de Relações com Investidores (55-21-3814-4540) também estão disponíveisClientes Campanhas, eventos especiais, visitas e encontros na Vale e pesquisas de satisação
EmpregadosPublicações internas, portal Vale (intranet), pesquisa de clima organizacional e pesquisa de reputação, imagem e opinião
Eventos especiais e campanhas internas
Fornecedores Visitas e encontros na Vale, programas de intercâmbio e reuniões estruturadas
Comunidades
Diagnósticos socioeconômicos, encontros para consulta prévia, audiências públicas, entrevistas, grupos ocais e visitas às unidades e Programa
Encontro com LiderançasPublicações externas - notícias
Governos e sociedade civil Participação em associações e entidades
Ferramentas da Comunicação
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o prcess de capaciaçã d públic inern ambém i
levad adiane n períd, cm a realizaçã de reinamens
sbre a medlgia de gesã de assns críics. A Vale
cnslid ma esrra de cmiês para a discssã da
emáica, cm a realizaçã de reniões mlidisciplinares
para esimlar ma psra cesa e praiva em relaçã as
emas críics qe a empresa enrena ns diverss países
em qe pera. o bjeiv é prprcinar a anecipaçã deendências, de md a eviar crises e ralecer relacinamen
insicinal da Vale cm as sas principais par es ineressadas.
Bscand prmver esds, em váris seres acadêmics,
sbre desenvlvimen ssenável e a aplicaçã desse ema
a invesimens inernacinais, i cnslidada a parceria enre
a Vale e a universidade de Clmbia, em Nva Irqe. o Vale
Clmbia Cener (VCC) é ma “incbadra” de melhres plíicas
e práicas, qe pdem servir de base para gverns, invesidres
privads e ser civil. A ideia é inserir cada vez mais qesões de
desenvlvimen ssenável na paa de invesimens.
Gso d css
A Vale realiz em 2010 a aalizaçã d Plan Crpraiv
de Gesã de Crises, preparad para axiliar s membrs da
eqipe de Gesã de Crise Crpraiva n rápid e eeiv
endereçamen de evens qe pssam er al impac
na empresa. o reinamen dessa eqipe, cmpsa pr
represenanes das direrias da Vale, envlve simlações de
evens críics para desenvlvimen de méds eeivs de
mada de decisã. Ese reinamen será realizad em 2011 em
nçã d adiamen da aprvaçã da Nrma Glbal de Gesã
de Crises, qe deinirá as nções, respnsabilidades e s lxs
de cmnicaçã da esrra de gesã de crises da Vale.
Ainda em 2010, cm reslad das aividades de avaliaçã de
riscs, ram desenvlvids plans de evacaçã e designadas
eqipes de emergência para áreas cnsideradas críicas.
A ideniicaçã e mapeamen de áreas cm al nível de
criicidade levaram ambém à rganizaçã de m Grp de
trabalh de Prevençã de Crises, qe visa a miigar a expsiçã da
Vale a risc de paralisaçã de ses prcesss prdivs pr mei
d planejamen inegrad de ações jn às pares ineressadas.
éca cooava
A gesã da éica é realizada pr mei ds segines
insrmens de gvernança crpraiva:
• Código de Conduta Ética – oriena cmprimen d
cmprmiss da Vale cm ma aaçã éica, respnsável e
cerene cm ds s públics. Deve ser bservad pel Cnselh
de Adminisraçã, Cmiês, Cnselh Fiscal, Direria Execiva,
empregads, esagiáris e ambém pr sas cnrladas, cnrme
as legislações lcais aplicáveis. É, ainda, a direriz qe nreia a
elabraçã das nrmas e plíicas da empresa.
• Código de Ética para profissionais de Diretoria
ecva d aas rlas com ivsdos - traz
prcedimens especíics para prissinais ds deparamens
Financeir, Relações cm Invesidres e Cnrladria, qe lidam
cm inrmações e dads sigilss.
• Certificação SOX – obida a cada an, desde 2006, aesa a
implemenaçã das práicas de ransparência e de ba gvernança
esabelecidas pela lei nre-americana Sarbanes-oxley.
• Canal de Denúncias – Criad em 2005, assciad à SoX,
direcina a presidene d Cnselh de Adminisraçã, pr cara
anônima, evenais denúncias sbre pssíveis irreglaridades
nas áreas de Cnabilidade e Adiria, assim cm em ras
qesões qe vilem Cdig de Cnda Éica. Sã bservads
prcedimens qe bjeivem resgardar s direis ds
denncianes e d dennciad, respeiand sempre a legislaçã
lcal. o cneúd de cada denúncia recebida pr esse canal
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 31
oPERADoR SuStENtÁVEL | GOVernAnçA COrpOrAtiVA
rmal é averigad pela eqipe da Adiria Inerna da Vale
e, cas seja cnsiderad perinene, reslad é direcinad
as deparamens cmpeenes para adçã das prvidências
necessárias, pdend, inclsive, ilizar medidas disciplinares,
cnrme previs n Cdig de Cnda Éica da empresa. Na
aplicaçã das penas disciplinares, serã cnsideradas a nareza e a
gravidade da inraçã, bservad-se sempre as nrmas de recrss
hmans da Vale e a legislaçã lcal aplicável.
• Código de Conduta dos Fornecedores – Lançad em 2009,
em cm bjeiv divlgar s princípis de cnda éica
segids pela Vale nas relações cmerciais cm as empresas
rnecedras de serviçs e prds.
Gso d scos
A Val adoa ma vso gada d scos
A esraégia de gesã de riscs da Vale i desenvlvida a parirde ma visã inegrada ds riscs as qais a empresa se expõe1.
Pr cnsiderar gerenciamen de risc ndamenal para
apiar sa esraégia de crescimen e lexibilidade inanceira,
Cnselh de Adminisraçã da Vale esabelece, desde 2005,
ma Plíica de Gesã de Risc Crpraiv e m Cmiê
Execiv de Gesã de Risc. o Cmiê apia a Direria
Execiva em sas respnsabilidades n qe se reere à gesã
de riscs, end cm principais nções:
• Acmpanhar prcess de ideniicaçã, avaliaçã,mniramen e gerenciamen de riscs;
• Avaliar e recmendar implemenaçã de esraégias de
miigaçã de risc;
• Classiicar, cmnicar e esabelecer s criéris de mada
de decisã para s principais riscs as qais a empresa esá
expsa e prpr medidas prevenivas e de miigaçã, a im de
manê-ls denr ds níveis cnsiderads leráveis pela Vale.
A Vale aplica princípi da precaçã a realizar esds de
viabilidade na gesã de riscs, bscand aender às qesõesrelevanes para as pares ineressadas, assim cm as aspecs
empresariais, pela ideniicaçã prévia, análise e minimizaçã ds
riscs inanceirs, à saúde, à segrança de ds s empregads,
cnraads e cmnidades circnvizinhas e a mei ambiene.
É ndamenal qe essa gesã seja realizada a parir de inrmações
qe reraem, peridica e sisemaicamene, s riscs e permia, pr
mei de ações eeivas, a minimizaçã ds riscs. Para aingir ese
bjeiv, s prcesss sã execads de rma inegrada, cm ma
deiniçã clara de papéis e de respnsabilidades.
os prcedimens de gesã de risc sã rienads pels padrões
da nrma ISo 31000.
A abrdagem de gesã de riscs é dividida em qar dimensões:
• Mercad: bsca avaliar impac da vlailidade ds ares de
risc – cm axas de jrs, medas e preçs de cmmdiies –
n lx de caixa;
• Crédi: analisa a prbabilidade d nã cmprimen dasbrigações assmidas pr ma cnrapare (clienes, insiições
inanceiras, rnecedres, enre rs) cm a Vale;
• operacinal: englba a avaliaçã d risc de perdas penciais
reslanes de alhas inadeqaçã de prcesss inerns,
pessas, sisemas e/ evens exerns. os evens pdem
crrer nas perações, ns prjes e ns prcesss crpraivs
e reslar em dans à prpriedade, a mei ambiene, às
pessas, à sciedade e à repaçã da empresa. Além desa
avaliaçã, a análise de riscs em prjes de capial em cm
c a ideniicaçã e a apreciaçã ds riscs qe impacam s
invesimens de capial e praz ds prjes;
• Esraégic: cnsidera a avaliçã ds riscs inerenes às decisões
esraégicas a serem madas e s riscs assciads a
nã-cmprimen implemenaçã ds bjeivs esraégics
deinids. Incli ambém a avaliaçã d impac de sões,
aqisições e endências de ssenabilidade.
A parir dessas análises, a Vale implana medidas de prevençã
miigaçã de risc. Jn da elabraçã d planejamen
esraégic anal, sã ideniicads s riscs e as prnidades
de cada nidade de negcis, qe rnece as bases para desenvlvimen e a aalizaçã das esraégias da empresa em
relaçã as riscs crpraivs.1 oras inrmações pdem ser encnradas n relari Frm 20-F.
o públic inern é reinad para lidar
cm qesões críicas, cja gesã é
esraégica para crescimen
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32 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
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Gso d sco d mcado
o prcess de gesã de risc de mercad, implanad de
rma sisemáica a parir de 2005, em se c na avaliaçã
d risc assciad a lx de caixa. os principais bjeivs
desse prcess sã sprar plan de crescimen da Vale e
permiir adeqad gra de lexibilidade inanceira reqerid
para empresas classiicadas cm invesmen grade.
A Vale mede e mnira riscs de mercad reglarmene, pr
mei d cálcl d lx de caixa em risc, qe cnsidera
cada empresa relevane d grp e ambém d prli.
As esraégias de miigaçã de risc de mercad, inclind
perações cm derivaivs apenas cm bjeiv de hedge ,
sã avaliadas e implemenadas de acrd cm a necessidade
de redzir risc de lx de caixa.
Em 2010, pdem-se desacar cm aividades relevanes
nessa área:
• Ampliaçãodadiscussãoacercadadefiniçãodoapetiteao
risc de mercad da Vale;
•Maiorfoconoriscodemercadooriundodoplanode
crescimen da Vale.
Gso d sco d cdo
A Vale esá expsa a risc de crédi prveniene ds recebíveis
gerads na cmercializaçã de ses prds e serviçs, em
perações inanceiras, naqelas em qe a empresa é beneiciária
de algma garania, ainda qand sã eis adianamensa rnecedres. A gesã desses riscs é realizada pr mei da
esrra de gvernança, rmada pel Cmiê Execiv de
Gesã de Risc e pela Direria Execiva, qe esabelece as
direrizes para a aribiçã de limies de crédi, deermina
apeie a risc de crédi, além ds prcedimens de cnrle e
avaliaçã da expsiçã a crédi.
Denre as iniciaivas qe vêm send implanadas ns úlims
ans na área de risc de crédi, desacam-se, enre ras:
• Uniformizaçãodemetodologiaseprocedimentosatravés
da adçã de ma esrra ncinal, cm presença nas
diversas regiões nde a Vale aa;
• Revisãodosprocessosenvolvidosnagestãoderiscode
crédi, cm a implanaçã de nvs prcedimens
alinhads às melhres práicas de mercad;
• Implantaçãodenovassoluçõesparamitigaçãoderiscode
crédi, permiind a alavancagem das vendas e, a mesm
emp, garanind a manençã d nível de risc, n
paamar esabelecid pela Direria Execiva.
Gso d sco oacoal
pojos: A gesã de riscs ds prjes de capial é realizada
pr mei da medlgia Análise e Gesã Inegrada de
Riscs (Agir), qe prevê a ideniicaçã e a análise ds riscs
pr mei de wrkshps mlidisciplinares. Ese rabalh
envlve prissinais das áreas de Engenharia, Planejamen,
Sprimens, orçamen, operaçã, Manençã, Cnsrçã,
Mei Ambiene, Cmnidades, Recrss Hmans, Gesã
Fndiária e Saúde e Segrança, além de aciliadres exerns.
A análise em c ns invesimens de capial e n praz dsprjes. A eapa de cnrle e mniramen é cndzida
pr inermédi de wrkshps ns qais sã acmpanhads s
indicadres de eiciência e eicácia. A reavaliaçã ds riscs é
eia à medida qe prje se rna mais madr.
Eqipe mlidisciplinar é respnsável pelaimplemenaçã da clra de gesã de
riscs nas perações
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 33
oPERADoR SuStENtÁVEL | GOVernAnçA COrpOrAtiVA
os prjes desenvlvids pela Vale segem a medlgia Frn-
End-Lading (FEL), ilizada pr várias empresas em d mnd.
Essa medlgia permie realizar m prcess esrrad de
avaliaçã de risc em cnjn cm desenvlvimen esrrad
das demais disciplinas de m prje.
As qesões de ssenabilidade ambém sã analisadas, cm
bjeiv de permiir aprimramen cnín ds prjes,ainda drane prcess de cncepçã e planejamen,
impacand das as eapas ds prjes de capial.
Oas: A gesã de risc nas perações bsca avaliar e
raar as casas e s eeis de pssíveis cenáris acidenais nas
aividades, permiind à Vale aingir sas meas e bjeivs de
maneira ssenável e eeiva.
Para a realizaçã d levanamen de riscs nas perações,
i rmada ma eqipe mlidisciplinar, cm prissinais
de dierenes deparamens crpraivs, qe em a missãde implemenar a clra da gesã desses riscs cm m
prcess inegrad. o bjeiv é agregar as práicas exisenes
em ds s níveis, respeiand as especiicidades lcais, de
rma a criar ma idenidade única.
Essas e ras iniciaivas cnribem para qe a empresa
cnheça melhr se peril de risc e garana a eicácia ds
cnrles exisenes. Além diss, é pssível pririzar e mnirar
as ações de miigaçã de riscs, bem cm aender às demandas
das agências de classiicaçã de riscs (raing ) relacinadas à
avaliaçã d prcess de gesã de risc da empresa.
Gso d sco sagco
Bsca ideniicar impac qe as decisões esraégicaserã na prpria esrra de riscs da empresa, seja, qais
riscs serã incrrids e precisarã ser gerenciads a parir
da esclha de, pr exempl, enrada em m nv negci,
implanaçã de m nv prje desinvesimen em ma
peraçã. A avaliaçã de riscs de mdanças reglarias,
de ecnlgia e de rs ares exerns pde inlenciar
cnsideravelmene a esclha de ma deerminada esraégia
e, pr cnseqência, m deerminad cnjn de riscs
assciads à sa implemenaçã.
A gesã de risc esraégic bsca ambém ideniicarevens qe pssam impedir a cncreizaçã ds
bjeivs esraégics de lng praz da empresa. Além
da ideniicaçã ds evens, cm a descriçã de pssíveis
casas e penciais cnseqências, ambém sã analisads
s cnrles exisenes e s plans de açã rs qe
pderã ser implemenads para redzir a prbabilidade de
crrência desses evens.
Gso d sco m oas cavas dsvolvdas m 2010
• Disseminação de cultura e avanço na estrutura normativa, ampliando os requisitos e os critérios de conormidade,
azendo com que os riscos à vida e ao meio ambiente sejam mantidos ou reduzidos aos níveis de aceitabilidade
da empresa;
• Desenvolvimento e implantação de sistemas integrados de monitoramento e controle online, das estruturas de barragens
de rejeito e pilhas de estéril;
• Identiicação e gerenciamento dos sinais de risco associados à segurança pessoal, patrimonial e gestão ambiental;
• Implantação de metodologias de análise qualitativa e semiqualitativas de riscos de saúde, segurança e meio ambiente
nas operações no Brasil. Este processo está em ase de implantação e será expandido globalmente de orma gradativa
para as operações e projetos a partir de 2012;
• Realização de avaliações de riscos à saúde em projetos internacionais em Omã, na Guiné, na Libéria e na Argentina. Este
processo será implantado para todos os novos projetos;
• Implantação de métodos especíicos para análise quantitativa de riscos em projetos de níquel e nas operações
integradas de minério de erro e pelotas (processo a ser implantado gradativamente para os riscos mais signiicativos).
Esta iniciativa proporcionará uma avaliação e tratamento mais precisos para controle ou eliminação dos riscos, quando
possível. Isto permitirá identiicar de orma mais eetiva (melhor custo-beneício) os planos de mitigação, o plano
de ação de continuidade do negócio, o dimensionamento das apólices de seguros e a constituição de provisões
inanceiras de autosseguro;
• Estruturação de relatórios consolidados para a eetiva comunicação da gestão de riscos junto aos diversos níveis de
gestão da empresa.
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34 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
oPERADoR SuStENtÁVEL | GOVernAnçA COrpOrAtiVA
Comba à coo
A Vale sege as melhres práicas de mercad, prevenind
perdas e aprand cass qe indiqem a incidência de
rades, desvis e as ilícis. os cass ideniicads e
devidamene ndamenads cm as e dads sã raads
cm rigr e prprcinalidade as dans incrrids eviads. As pessas cmprvadamene envlvidas em
ais siações sã respnsabilizadas e pnidas pr mei
de desligamen e inerpelaçã jdicial. As empresas cm
envlvimen e paricipaçã cmprvada em as ilícis êm
ses cnras rescindids, sã exclídas d cadasr Vale e
mladas prprcinalmene.
Casos relacionados a outras medidas*
Casos de contratos não renovados
Casos com demissão ou punição**
86
18
36
2008 2009 2010
23
24
58
10
15
24
Casos de Corrupção
* Como outras medidas adotadas, oram realizadas apre sentações dos casos aos administradores daempresa e aos responsáveis pelas áreas atingidas, desdobrando-se em 157 ações de mitigação dosriscos de raude, noticações, glosas e multas aplicadas com o apoio do Departamento Jurídic o.** Nos casos de corrupção, o número de empregados demitidos/punidos oi: em 2008, 70; em2009; 83; e em 2010; 23. Em 2010, as principais causas de demissão em casos de corrupção oramde desvio de insumos, equipamentos, e recursos nanceiros: 27%, confito de interesse e trácode infuência: 27%, raude e má gestão em contratos: 23%.
140
105
49
As empresas da Vale: Vale Manganês, urcm Mineraçã,
CPBS, Salb, FCA, Hispanbras, Iabrasc, Nibrasc e Kbrasc
ambém já cnam cm rinas e medidas anicrrpçã
padrnizadas em relaçã às práicas adadas nas nidades
prprias. A expansã das práicas para as nidades inernacinais
(inclind Vale omã, Prje Bayvar e Vale Mçambiqe) esá
em prcess de rermlaçã.
A redçã d númer de cass de rade aprads em 2010
crre devid a c na realizaçã de rabalhs de avaliaçã
de riscs de crrpçã, cm desaqe para a cadeia de
sprimens, e à execçã de cnras em áreas peracinais e
prjes de invesimens de capial e crrenes.
os cass regisrads reerem-se às medidas madas
especiicamene cm relaçã à rade cnra a empresa. ors
cass de desvi de cnda éica nã ram cnsiderads.
Nenhm ds cass reere-se a pssíveis irreglaridades
imprpriedades ns regisrs cnábeis da empresa de sescnrles inerns. Além diss, nenhma siaçã de crrpçã
(aiva passiva) de ncináris públics de represenanes
de gvern pels empregads i regisrada n períd.
o Canal de Denúncias, Cdig de Cnda Éica – ambém
aplicável às cnrladas – e Cdig de Cnda ds
Frnecedres, qe deine s princípis e as direrizes qe
regem bm relacinamen da empresa cm ses parceirs,
cnigram impranes erramenas de cnrle e prevençã
da crrpçã. Campanhas realizadas pela Vale, cm na Asrália
(Lss Prevenin Wrkshp – SSo Asralia Prcremen team),
em 2010, axiliam ralecimen ds valres éics nasrelações cmerciais da empresa.
Processo
Pessoa Sistema
Almoxariado/Gestão de materiais
Gestão de contratos/Medição de serviços
Suprimentos/Contratações
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 35
oPERADoR SuStENtÁVEL | GOVernAnçA COrpOrAtiVA
Além diss, a Vale realiza reinamens cníns presenciais
de cmbae à rade, qe cnaram cm a paricipaçã de
456 empregads n an passad. N Crs online de Éica
Empresarial, dispnibilizad n Sisema de Gesã Edcacinal
(SGE) da Valer, ram cnabilizads 766 acesss enre ags e
dezembr de 2010, qe, smad as reinamens presenciais,
crrespnde a 1,7% ds empregads prpris da Vale reinads
nas plíicas e prcedimens anicrrpçã da empresa.
Em relaçã à avaliaçã de riscs de crrpçã, a Vale emprega
ma medlgia baseada na análise de regisrs hisrics de
siações recrrenes, relacinadas a rades e as ilícis, cm
desaqe para a cadeia de sprimens e a execçã de cnras.
A parir dessa análise, sã planejads rabalhs de prevençã
a ese ip de perda, cnempland as áreas peracinais e s
prjes de invesimens de capial, e crrenes em nidades
prprias n Brasil e n exerir cm represenaçã signiicaiva n
csei e vlme de invesimens.
Em 2010, a empresa avanç n mdel de análises de riscs e
implanaçã das rinas de prevençã de perdas em prjes de
capial. Fram minisrads reinamens para s líderes de prjes
de capial e realizadas análises de cnras cm a aplicaçã d
Gia de Prevençã de Perdas da Área de Segrança Empresarial e
da Direria de Prjes de Capial ns prjes: Salb (Carajás),
Adicinal 30 Mpa - Mina/usina (Carajás), Prgrama uniicad
de Capaciaçã Carajás, PuCC (Carajás), usina de Pelizaçã VIII
(Viria), Capaciaçã Lgísica Nre (CLN) - oshre, Pier IV (Sã
Lís), Carbrgh Dwns e Inegra (Asrália) e tres Valles (Chile).
o númer de nidades visiadas acmpanh crescimen
da eqipe de prevençã de perdas e cmbae a rades e
ilícis. Ações de ineligência cm c em gesã de cnras
e prevençã de perdas ambém ram realizadas em ras
35 nidades de negci1. o al de rabalhs realizads desa
nareza realizads em 2010 crrespnde a 39% das perações
da Vale pel mnd, cnrme criéri de nidade de negci1
adada para indicadr. Para 2011, a Vale planeja ampliar esaanálise nas nidades peracinais n exerir.
Em dezembr de 2010 a Vale rn-se signaária d Pac
Empresarial pela Inegridade e Cnra a Crrpçã, criad
pel Insi Ehs, pr mei de m cnvêni cm a
Cnrladria-Geral da uniã (CGu) e cm Escriri das
Nações unidas sbre Drgas e Crimes (undc).
Criad em 2006, pel Insi Ehs, pac cna hje
cm mais de 200 empresas signaárias. Pr mei dele, as
empresas assmem pblicamene cmprmiss de adar rerçar das as ações e prcedimens necessáris para
qe as pessas qe inegram as sas esrras cnheçam
as leis a qe esã vincladas . Drane an de 2011, a Vale
preende cninar paricipand n grp de rabalh das
signaárias d pac, qe realiza ações em d país para
implemenar s as de cmbae à crrpçã em empresas
e crprações brasileiras. Além diss, a Vale manerá ses
prjes de rabalh relacinads a cmbae à rade e ilícis
e prevençã de perdas.
A Vale sege se caminh adand as melhres práicas de
mercad, prevenind perdas e aprand cass de crrpçã
1 Em nçã da diversidade das aividades da Vale, nã exise ma deiniçã padrã de nidades de negci. Para al, cnsidera-se nidade de negci cnjn de prjes,minas, sinas, errvias, prs, erminais práris, denre rs.
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36 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
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Coomdad lgal
Em 2010, a Vale regisr a exisência de 267 prcesss, send
117 jdiciais e 150 adminisraivs relevanes1 . Nese períd
nã i realizad nenhm pagamen de mla, nem aplicada
nenhma sançã de caráer nã mneári2 denr ds criéris
de relevância ilizads.
Cvl
tramiam na jsiça 69 prcesss envlvend a Vale, sem
valr ecnômic deinid, qe cnesam a legalidade da
sa privaizaçã, crrida em 1997, ds ainda pendenes
de decisã jdicial inal. Esas ações nã devem aear
reslad d prcess de privaizaçã prdzir algm
eei negaiv para a empresa.
RegulatórioEm 2010, eve cninidade prcess sem valr ecnômic
deinid qe disce a anlaçã da arizaçã pela qal a Vale e
ras empresas peram erminal prári de Praia Mle, n
esad d Espíri San, n Brasil. A decisã jdicial d cas i
avrável à Vale. A decisã inal ainda depende de cnirmaçã
pelas insâncias jdiciais sperires.
tbáo
A Vale disce, pr mei de das ações jdiciais e qar prcesss
adminisraivs, a incidência d Imps de Renda da PessaJrídica e Cnribiçã Scial sbre Lcr Líqid sbre lcrs
aerids pr cligadas e cnrladas n exerir. Cm relaçã a
ma dessas ações jdiciais, a Vale ingress cm medida legal cm
bjeiv de cancelar a cbrança de algns débis, pr se raar
de maéria ainda em discssã na esera adminisraiva. A empresa
ambém cnesa exigências indevidas de CFEM (Cmpensaçã
Financeira pela Explraçã Mineral) em 144 prcesss
adminisraivs e 38 ações jdiciais.
tabalsa
Prssegem, n Brasil, as discssões jdiciais sbre: i) reclhimen
de Fnd de Garania d temp de Serviç (FGtS), preendids
pela uniã Federal, incidene sbre ceras parcelas da lha de
pagamen d períd de 1999 a 2003, ii) acidenes aais crrids
n exercíci de aividades labrais; iii) cndições de rabalh(períds de descans/emperaras) na mina de pássi em
taqari Vassras (Sergipe); iv) erceirizaçã de aividades de
plan de g, denaçã, perações cm pá-carregadeiras e
perrarizes e aividade de mniramen de barragem de eséril
nas minas d esad de Minas Gerais, qe ram qesinadas
pel Miniséri Públic d trabalh; (v) adeqaçã d cmplex
de tbarã (ES) à Nrma Reglamenadra n. 10, d Miniséri d
trabalh e Empreg, sbre segrança em insalações e serviçs em
elericidade; vi) hras in iinere em Carajás, discida em açã civil
pública mvida pel Miniséri Públic d trabalh. Nese prcess
i celebrad acrd qe esá em ase de cmprimen.
Na Asrália, a mina de carvã Bradlea esá envlvida em ma
açã jdicial iniciada pel Deparamen de Minas e Energia
de Qeensland (aalmene Deparamen de Empreg,
Desenvlvimen Ecnômic e Invaçã) em relaçã a acidene
de rabalh cm m empregad. Nese cas, a decisã sbre
pssível sançã adminisraiva e penal ainda esá pendene.
Cocoêca dslal
Em dis prcesss adminisraivs, pendenes de decisã,
alega-se a exisência de cnda anicmpeiiva em relaçãas negcis de lgísica. um desses prcesss envlve a
Cmpanhia Prária da Baía de Sepeiba (CPBS), sbsidiária da
Vale, cnra a qal se alega negaiva de embarqe de minéri
de err de erceirs. o r prcess envlve as cncessões
errviárias deidas direamene pela Vale (Esrada de Ferr
Viria a Minas e Esrada de Ferr Carajás) e pela sa cnrlada
FCA, cnra as qais se alega amen absiv de preçs
cbrads de sáris. A Vale enende qe nã há prcedência
nas alegações em ambs s cass.
1 os prcesss sã cnsiderads relevanes cm base ns segines criéris: a) emrazã d valr, inclind pedids de indenizações e aplicaçã de mlas; b) emrazã de ema de ineresse da empresa de repercssã n públic em geral,independenemene de valr; c) s decrrenes de sanções nã mneárias.2 Nese relari, a Vale cnina expressand s cass exisenes qe se encaixamn criéri de relevância. Enrean, a empresa pass a divlgar apenas s valresqe apresenam ma qania cera recnhecida cm devida já paga paramelhr aender a escp d indicadr So8 da GRI e para eviar evenais disrçõescm relaçã à realidade ds prcesss adminisraivs e jdiciais qe, pr aindadependerem da decisã inal, nrmalmene nã apresenam deiniçã precisãqan as valres mneáris em discssã. De qalqer rma, encnra-sedispnível n Relari Frm 20-F da Vale ma esimaiva de prvisã de valres,
cnrme criéris cnábeis.A Vale inegra ICMM e
é signaária d Pac
Glbal da oNu
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 37
Retomar o avanço dos negócios,de forma sustentável, gerandonovas oportunidades de empregoem suas áreas de atuação, foi omaior desafio da Vale em 2010
Crescimentoestruturado esustentável
oPERADoR SuStENtÁVEL | reCurSOS huMAnOS
A remada d crescimen ns negcis, aps a crise
ecnômica glbal de 2009, i principal desai de 2010para a Vale. Cm mair lcr da hisria da mineraçã e
re recperaçã da prdçã, a empresa encerr an de
2010 cm api de mais de 174 mil pessas qe, cm se
rabalh e dedicaçã, cnribíram para qe a empresa aingisse
reslads ã psiivs.
o capial hman é vial para a Vale e i ndamenal para a
remada d rim da prdçã e expansã. Crescer de rma
esrrada e ssenável, cm preservaçã da saúde inanceira
ds negcis, respei a mei ambiene e invesimen na
rça de rabalh i a rma cm a Vale se rganiz para
abraçar ese desai.e
Empregads cnversam na Mina de Iabira (Minas Gerais, Brasil), nde a Valemaném aividades de exraçã de minéri de err
RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 37
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38 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
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Quadro de prossionais
(em milhares)
Terceiros
Empregados Próprios
145,7 140,6
174,1
83,2
62,5
2008 2009 2010
103,3
80,6
6070,8
Distribuição dos empregados próprios e
terceiros por região (2010)
BrasilCanadá
Moçambique
Indonésia
Nova CaledôniaOmã
Austrália
Outros
75%
6%
5%
4%
4%1%3%
3%
Empregados próprios e terceiros apresentados no gráco correspondem a 100% do total deempregados reportados (LA1).
Minas Gerais
Pará
Maranhão
Espiríto Santo
São Paulo
Rio de Janeiro
Outros
36%
28%
16%
9%
5%3%3%
Empregados próprios e terceiros por estado brasileiro (2010)
1 os dads cnsiderads reerem-se a 31 de dezembr de 2010.
emgabldad
o planejamen de recrss hmans da Vale viabiliz
amen da rça de rabalh já em 2010. A empresa de iníci
à implanaçã de erramenas de gesã para crescimen
da rça de rabalh prprcinalmene às necessidades de
ses negcis. Essas erramenas iveram cm bjeiv
aprimramen d balanç enre a mã de bra alcada na
peraçã e aqela assciada às aividades de spre à
peraçã e à gesã.
Em 2010, al de empregads prpris (cm cnra de
rabalh pr praz indeerminad) e de erceirs (presadres de
serviç em aividades permanenes e em prjes) i de 174 mil
pessas, amen de 33,5 mil pessas na cmparaçã cm 2009.
Dese al, 40% crrespndem as empregads das empresas
adqiridas na área de erilizanes. Cm as perações d ser
encnram-se, predminanemene, em Sã Pal, esse esad
passa a vigrar enre s cinc mais represenaivs n Brasil.
Cerca de 75% d al de empregads da Vale aam n Brasil. o
peril de disribiçã reginal ds empregads vari de 2009
para 2010 em nçã d amen, n Maranhã, d qaniaiv
de erceirs de 10%, em 2009, para 16%, em 2010, devid às
bras de expansã d pr e errvia; à redçã n Pará de
37%, em 2009, para 28%, em 2010; e à laçã d qaniaiv
de erceirs a lng d an em nçã de saznalidade1.
A Vale cna ainda cm aprximadamene 2.797 empregads
prpris cm cnra pr praz deerminad (amen de 79%
em relaçã a 2009).
os empregads erceirizads, em geral, rabalham nas bras
de rerma, de expansã, de nvs empreendimens, ns
cnras de manençã, limpeza e segrança parimnial,
enre rs ips de presaçã de serviçs.
Em nçã da implanaçã e peraçã de grandes prjes
esraégics enre 2010 e 2012 e a aprvaçã de rs prjes
de classe mndial em dierenes países, a expecaiva é de qe a
demanda pr mã de bra apresene m amen signiicaiv
n períd. Desa rma, hve ma necessidade evidene deplanejamen e invesimens em ações de capaçã e rmaçã
de nvs prissinais, em 2010 e ns ans segines.
A área de Recrss Hmans aa em cnsnância cm cinc
ares esrrais ndamenais para crescimen ssenável
nas regiões em qe a Vale aa: Saúde, Lazer, Edcaçã,
Habiaçã e Segrança Pública.
Gráco não considera coligadas. Com a incorporação dos ativos de ertilizantes em 2010, a Valepassou a contar com mais 4.500 empregados próprios e 9.300 terceiros.
Empregados próprios e terceiros apresentados no gráco correspondem a 100% do total deempregados reportados (LA1).
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 39
Homens
Mulheres
89%
11%
Empregados por gênero
Empregados próprios apresentados no gráco correspondem a 98% do total de empregadosreportados (LA1).
Abaixo de 30 anos
Entre 30 e 50 anos
Acima de 50 anos
Empregados por aixa etária
61%
9%
30%
Empregados próprios apresentados no gráco correspondem a 96% do total de empregadosreportados (LA1).
Diretores
Gerentes Gerais
Gerentes de Área e Coordenadores
Supervisores
Especialistas
Técnicos Operacionais
Empregados por categoria uncional
78,7%
13,6%
4,5%2,3%
0,7%0,2%
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Avalao das pácas d Gso d pssoas
Cm bjeiv de rganizar ses recrss indsriais e hmans,
a Vale desenvlve Sisema de Prdçã Vale (VPS) em diversas
áreas da empresa n Brasil e n exerir. Desa rma, as práicas de
gesã de pessas ram inclídas na rina ds líderes e veriicadas
qan à sa adeqaçã e qalidade, na bsca da excelência.
o mdel raz reslads ssenáveis a médi e lng prazs.
N primeir an de implanaçã, 2010, a empresa bserv
bns reslads.
A expansã d mdel VPS para mais áreas inernacinais
a lng de 2011 e 2012, de acrd cm crngrama d
prgrama, cninará rerçand a imprância d capial
hman denr da rganizaçã e nirmizará ses padrões de
gesã glbalmene.
Dvsdad
um ds valres da Vale é respei à diversidade. A discriminaçã
– seja pr enia, rigem, sex, rienaçã sexal, crença religisa,
cndiçã de sindicalizaçã, cnvicçã plíica e idelgica,
classe scial, pessas cm deiciência, esad civil idade – é
cnsiderada inlerável, cnrme Cdig de Cnda Éica da
empresa. A Plíica de Direis Hmans da Vale ambém rerça
esse psicinamen.
Em 2010, as mlheres represenaram 11% da rça de rabalh da
Vale, cnrme endência d ser de aaçã da empresa. A mairpare das mlheres, 48%, cpava cargs écnics (peracinais
e adminisraivs), segid pel grp de especialisas (analisas,
engenheiras, gelgas ec) cm 45%. N grp de especialisas,
a represenaividade da rça de rabalh eminina amen de
31% para 36%. Ns cargs de spervisã e gerenciais (gerenes e
crdenadres, qe represenavam, respecivamene, 3% cada
m), a paricipaçã das mlheres maneve-se esável.
os als rgãs de gvernança da empresa – Direria Execiva,
Cnselh de Adminisraçã e Cnselh Fiscal1 – sã cmpss
pr 36 pessas, send 34 hmens e das mlheres. De ses
membrs, 11 esã na aixa enre 30 e 50 ans, e 25 êm idadeacima de 50 ans.
De acrd cm a Plíica de Remneraçã e cm Cdig de
Cnda Éica da Vale, nã há dierenciaçã d salári-base enre
mlheres e hmens qe cpam as mesmas nções. A variaçã
apresenada n gráic a segir é esperada em nçã ds
dierenes níveis de seniridade e maridade ds empregads
denr da sa caegria ncinal.
Empregados próprios apresentados no gráco correspondem a 96% do total de empregadosreportados (LA1).
Perl dos empregados próprios (2010)
1 Psiçã em 2010.
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40 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
200820092010
Diretores Gerentes Gerais Ger entes de Área eCoordenadores
10%12% 9% 14%15% 14% 17%18% 17% 8%9% 7% 31%29% 36% 7%7% 7%
Supervisores Especialistas Técnicos Operacionais
Proporção de mulheres por categoria uncional
Empregados próprios deste indicador (LA13) correspondem a 96% (2008), 95% (2009) e 99% (2010) do total de empregados reportados (LA1).
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Cerca de 60% ds empregads da Vale êm idade enre
30 e 50 ans. Em cargs de liderança (spervisres, gerenesde área, crdenadres, gerenes gerais e direres), esse
númer sbe para 76%.
Faixa etária por Categoria Funcional (2010)
Categoria Funcional Abaixo de
30 anos
Entre 30 e 50
anos
Acima de
50 anos
Diretores 0% 67% 33%
Gerentes Gerais 1% 70% 29%
Gerentes de Área e Coordenadores 2% 78% 20%
Supervisores 8% 77% 15%
Especialistas 24% 66% 11%
Técnicos operacionais 33% 58% 8%
Desde 2004, a Vale vem rerçand se cmprmiss cm
respei à diversidade, pr mei d Prgrama de Inclsã de
Pessas cm Deiciência, crdenad pela Valer – Edcaçã
Vale e pelas áreas reginais de Recrss Hmans. A im de
cmprir a Lei nº 8.213 (25/07/1991), qe prevê a reserva de vagas
para pessas cm deiciência, a Vale em a mea de cnraar
analmene 140 prissinais e dar cninidade a plan de
adapaçã de sas insalações. A realizaçã de medidas deacessibilidade visa a garanir exercíci plen de direis pr
pare desses empregads. De 2008 a 2010, 322 pessas ram
cnraadas, cmprind term de Ajsamen de Cnda
(tAC) cm Miniséri Públic. Além da prnidade de
acess a mercad de rabalh, s prissinais iveram cm
araiv ma rmaçã prissinal erica e práica ineiramene
inanciada pela Vale.
A Vale prmve m ambiene de rabalh prpíci a diálg, em
qe ds s empregads sã incenivads a cmparilhar cm
ses clegas e sperires precpações de qaisqer narezas,inclsive sbre qesões de discriminaçã e assédi. Além d
Cdig de Cnda Éica e da Plíica de Direis Hmans, a Vale
pssi ambém m canal rmal de denúncias (ver Gesã da Éica
na pág. 30). N Brasil, a Vale pssi elene dedicad a esclarecer
dúvidas ds empregads (ramal inern 0800)1.
1 Em 2009, havia m cas send invesigad na Vale Asralia. Nese cas, empregad i cnsiderad respnsável pel a de discriminaçã e eve se cnrarescindid.
Em ambiene prpíci a diálg, s empregads
sã incenivads a cmparilhar sas precpações
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 41
oPERADoR SuStENtÁVEL | reCurSOS huMAnOS
Em 2010, ram regisrads 14 cass de discriminaçã, send 11 n
Canadá e rês na Asrália. Em das as siações, ram madas
medidas em decrrência ds cass de discriminaçã ideniicads,
envlvend invesigaçã, rienaçã, reinamens e medidas
disciplinares. Em algns cass, inclsive, crreram desligamensds empregads.
Cm exempls de erramenas de remediaçã, ciam-se
Prcedimen de oprnidade de Empreg Igaliári da
Vale Asralia, na Asrália, a Plíica de Vilência, Assédi
e Discriminaçã n Lcal de trabalh, além d Manal d
Empregad para as operações da Vale em onári, n Canadá.
Na Asrália, ambém i implanad Pace de treinamen e
Cnscienizaçã da Diversidade para nvs empregads.
pácas globalzadas
A glbalizaçã das práicas de remneraçã, gesã de
desempenh e carreira e scessã iniciada ns úlims ans i
segida de inrmaizaçã em váris de ses prcesss, send
exempls a criaçã ds sisemas de Planejamen de Eeiv e
de Carreira e Scessã e Perrmance - nese úlim cas, para
regisr e acmpanhamen d desempenh.
também em 2010 i cnclída a aleraçã da esrra de
Recrss Hmans, qe padrniz a sbrdinaçã das áreas
de Recrss Hmans lcais a RH Crpraiv. Desa rma, a
expecaiva para 2011 é de qe as práicas de RH se cnslidem
e a inegraçã enre as diversas áreas de Recrss Hmans seja
ainda mais inensa e alinhada às direrizes d negci.
rmao Gso d Dsmo
A Vale erece a ds s ses empregads prpris salári igal
sperir a mínim legal praicad em cada lcalidade. Para
ralecer a clra de bsca cnsane pr reslads, pace de
remneraçã de cada empregad cnempla ambém pagamen
200820092010
Diretores Gerentes Gerais Ger entes de Área eCoordenadores
1,021,01 1,17 0,940,98 0,85 0,990,99 0,94 0,940,99 1,00 0,960,96 0,93 0,960,96 0,98
Supervisores Especialistas Técnicos Operacionais
Proporção de salário-base entre mulheres e homens por categoria uncional
Empregados próprios deste indicador (LA14) correspondem a 98% (2008), 97% (2009) e 96% (2010) do total de empregados reportados (LA1).
de remneraçã variável. Nese prgrama, empregad é bniicad
de acrd cm se desempenh individal, de sa eqipe, d se
deparamen e da empresa, inclind qesões de ssenabilidade
ais cm Saúde e Segrança (seções Mais inceniv para Saúde e
Segrança, na pág. 50, e Plan de Açã em Ssenabilidade (PAS), napág. 17). Cm bjeiv de aprndar a aplicaçã de ma avaliaçã
padrnizada e cada em reslad, i implanad em 2010 Sisema
Glbal de Gesã de Desempenh1.
Ese prcess i esrrad para qe gesres e empregads
sejam envlvids na gesã de sas meas e qe s reslads desa
ineraçã sejam regisrads em sisema inrmaizad. A medida
permie a realizaçã de adirias, qe garanem a ransparência e
a cniabilidade das inrmações. A medlgia já i implanada
praicamene em das as regiões de aaçã da Vale.
A Vale enr em acrd para a venda ds aivs de almíni; send
assim, as empresas Albras e Alnre nã ram inclídas n Sisema
Glbal de Gesã de Desempenh. Na Albras, acmpanhamen
para desenvlvimen da carreira d empregad é ei pr mei
d eedback d gesr da área e acmpanhamen da carreira.
Na Alnre, regisr de avaliações de desempenh realizadas
baseia-se n prcess de carreira e scessã, cj públic-alv se
cncenra em cargs gerenciais.
Devid à recene cmpra ds aivs de erilizanes pela Vale,
i manid na Vale Ferilizanes S.A. prcess de análise de
desempenh anerir a da aqisiçã.
1 o sisema glbal de Gesã de Desempenh s abrange as empresas qe sãcnrladas pela Vale e qe apresenam qesões écnicas de tecnlgia daInrmaçã (tI) avráveis para a implanaçã d sisema.
88%
2008 2009 2010
85% 87%
Percentual de empregados com desempenho avaliado
Empregados próprios deste indicador (LA12) correspondem a 96% (2008), 95% (2009) e 97% (2010) do total deempregados reportados (LA1).
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42 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
oPERADoR SuStENtÁVEL | reCurSOS huMAnOS
Em 2010, 87% ds empregads da Vale iveram se
desempenh avaliad, send a grande mairia pr mei d
sisema glbal. Cm esa erramena i pssível avaliar 100%
ds empregads elegíveis a prgrama de remneraçã
variável, send a pare nã avaliada crrespndene a cass
cm: jvens aprendizes, esagiáris e licenciads.
Para 2011 já esá previs amen d escp daerramena, qe deverá incrprar pel mens mais cinc
empresas, cm a Mineraçã Crmbaense Renida,
transbarge e Insi tecnlgic.
BeneÍCiOS COnCeDiDOS
Amlao das as globas
Aps mapeamen e ideniicaçã das lacnas das práicas
de beneícis erecids nas perações da Vale, i adqirid
sware para manençã e aalizaçã deses dads. o sisemapssibili aprimramen das práicas e alinhamen ds
beneícis em diverss países, cnsiderand-se as direrizes da
empresa e as práicas lcais de mercad.
uma das direrizes glbais de beneíci esabelecid é a
cncessã de segr de vida a ds s empregads. uma
pçã de plan inegralmene pag pela empresa é erecida
a ds empregads cnraads pr praz indeerminad,
deerminad e emp parcial.
A Vale ampli ambém a cberra d nd de pensãshre para empregads esrangeirs admiids em países
nde nã há viabilidade de paricipaçã em plans de
pensã. A iniciaiva i acmpanhada da implanaçã
de m serviç glbal de aendimens médics de
emergência e evacaçã, end em visa qe grande par e
das perações glbais da Vale crre em áreas disanes de
grandes cenrs rbans.
A criaçã d Cmiê Glbal de Fnds de Pensã i m
ds desaqes de 2010. Cmps pr represenanes
da Direria Execiva de Recrss Hmans e Serviçs
Crpraivs e da Direria Execiva de Finanças eRelações cm Invesidres, em cm bjeiv esabelecer
direrizes, acmpanhar a gesã ds plans de previdência
cmplemenar e aprvar alerações ns mesms.
A mairia ds empregads da Vale (99%) cna cm
beneícis cm plan de saúde, segr de acidenes
e de acidenes pessais. Já s beneícis relacinads a
previdência privada, axíli-ranspre, rmaçã edcacinal,
reeiçã n rabalh e/ axíli-alimenaçã e Plan de
Assisência a Empregad (PAE) sã erecids para pare
signiicaiva ds empregads da Vale (cerca de 90% dsempregads prpris).
De rma geral, há pcas dierenças enre s beneícis
cncedids para empregads de períd inegral e
empráris na Vale. As divergências pdem ser bservadas
n Canadá, cm relaçã a segr de vida, cberra para
incapacidade, previdência privada e plan de saúde.
Asssêca
Para ajdar s empregads a lidar cm ses prblemas
emcinais, inanceirs e jrídics, a Vale n Brasil erece
Prgrama de Assisência a Empregad (PAE), Prgrama de
Spre a Incidene Críic, Prgrama de Planejamen de
Apsenaria (PPA) e crs nline de orçamen Familiar e
Planejamen Financeir.
o PAE erece api psicsscial as empregads e a ses
dependenes e sa aplicaçã i ampliada pelas empresas da
Vale. o Prgrama de Spre a Incidene Críic cna cm
prissinais especialmene reinads para dar spre imediaem siações de emergência, rabalhand direamene cm s
indivíds grps qe enham srid ramas/acidenes.
o Prgrama de Planejamen de Apsenarias (PPA), realizad
pela Valer – Edcaçã Vale, i ra iniciaiva manida pela
empresa em 2010 em parceria cm Serviç Brasileir de
Api às Micr e Peqenas Empresas (Sebrae).
o crs nline de orçamen Familiar e Planejamen
Financeir bjeiva simlar cmpramen inanceir d
paricipane e esimlar acnhecimen, incenivand-
a releir sbre ses snhs e raçar meas especíicas de
cr, médi e lng prazs. Da leira d cnracheqe a
pagamen d carã de crédi inanciamen de m
amvel, várias eapas d planejamen inanceir sã
abrdadas, cm exempls práics e lingagem didáica.
pvdêca comlma
A Vale em cm ma de sas direrizes glbais de beneícis
acess de ses empregads a m plan de previdência qe
garana sa sbsisência a se apsenar. N Brasil, a Fndaçã
Vale d Ri Dce de Segridade Scial (Valia) é a respnsável
pela gesã ds plans de previdência cmplemenar daempresa. Enidade echada sem ins lcraivs, cm anmia
adminisraiva e inanceira, a Valia adminisra s plans de
previdência cmplemenar das empresas qe azem pare
d escp dese relari - cm Vale, urcm Mineraçã,
Vale Manganês, FCA, CPBS, PPSA, Cadam, Valesl, Alnre e
Albras1. As empresas de erilizanes, recém-adqiridas, esã em
prcess de adesã. Albras e Alnre passaram a paricipar da
Valia a parir de 2010. Para mais inrmações, visie www.valia.
cm.br (inrmações dispníveis em prgês).
1 oras empresas qe nã azem pare d escp dese relari ambém sãcberas pela Valia.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 43
oPERADoR SuStENtÁVEL | reCurSOS huMAnOS
A mairia ds paricipanes da Valia esá assciada a plans
de cnribiçã variável1 cm m cmpnene de beneíci
deinid especíic para cberra de pensã pr mre e
apsenadria pr invalidez e de cnribiçã deinida para s
beneícis prgramáveis. N cas de beneíci deinid, valr
é previamene esabelecid, cm aalizaçã aarial, de rma a
assegrar sa cncessã. Já n cas de cnribiçã deinida,
valr é permanenemene ajsad, de acrd cm s recrssmanids em avr d paricipane2.
o cmpnene de cnribiçã deinida ds plans de
cnribiçã variável visa a garanir qe plan enha
ssenabilidade inanceira a lng praz. Já cmpnene de
beneíci deinid em cm bjeiv eviar qeda signiicaiva
na remneraçã, em cas de apsenadria pr invalidez
pensã pr mre.
A Vale Manganèse France nã erece plan de apsenaria
cmplemenar ns mldes da Vale n Brasil. Na França, exisema cmplemenaçã de apsenadria brigaria, baseada
nm regime pr repariçã n qal s empregads aivs
inanciam a apsenadria cmplemenar ds apsenads.
N Canadá, a Vale em migrad d plan de pensã de beneíci
deinid para cnribiçã deinida3, an para s nvs
empregads cm para s qe param mdar para nv
plan. A Vale Canada manerá plan de beneíci deinid para
s empregads aivs qe parem pr permanecer nesse plan.
A pçã de cnribiçã deinida i adada para assegrar
ssenabilidade de lng praz d plan para as ras gerações.
A Vale Canada erece dierenes plans de pensã as
empregads, send a mairia rnecida pr mei de plans
regisrads cnrme ds s reqerimens reglaris. Há
ambém algns beneícis de pensã adicinais rnecids
pr plans nã regisrads, cjas brigações sã aendidas
direamene pels recrss gerais da empresa4. Em 2010, valr
dessas brigações i de aprximadamene uS$ 92 milhões5.
Fundos detidos e mantidos separadamente dosrecursos da empresa
Planos oerecidos pela Valia no Brasil (2010)
Plano Tipo de planoParticipantes
(mil) (1)Grau de cobertura
Plano Vale Mais,
ValiaPrev e FCA(2)
Contribuição
Variável(7)
63,6
Superior a 100% (6)
Beneício
Denido (3)
Beneício
Denido17,1
Abono
Complementação (4)
Beneício
Denido2,0 72% com aportes mensais
Total 80,7 (5)
(1) Inclui ativos e assistidos (aposentados e pensionistas).(2) Os empregados contribuem, em média, com 4% do salário-base (37,83% do custeio dos planos) para o custeioda aposentadoria programada. Para os participantes que migraram do plano de beneício denido para o PlanoVale Mais, o beneício oi aumentado, em 2008, em 35%, não sendo necessário o aumento de contribuiçõesprovenientes do patrocinador.(3) O plano de beneício denido está echado para novas adesões desde 30 de abril de 2000, quando oi implantadoo Plano Vale Mais.(4) Participam desse plano aposentados do Plano de Beneício Denido que se desligaram da empresa em unçãode plano de incentivo à aposentadoria. Esse plano está echado para novas adesões. Sobre o grau de cobertura, apatrocinadora (Vale) az aportes mensais no undo desde dezembro de 2001, com o objetivo de atingir a cobertura
do passivo de 100% em novembro de 2014. O valor das parcelas mensais é reajustado quando necessário, e seuvalor era de US$ 6,6 milhões em janeiro de 2011.(5) Não estão incluídos os participantes do Abono Complementação porque já constam do Plano de BeneícioDenido.(6) O grau de cobertura se reere à parcela de beneício denido dos planos de contribuição variável e do plano debeneício denido.(7) Plano de contribuição denida com componente de beneício denido.
Fundos detidos e mantidos separadamente dosrecursos da empresa
Planos oerecidos ora do Brasil (2010) (1)
País OperaçãoTipo de
Plano
Participantes
(mil)(2)
Percentual do passivo
coberto pelo ativoCanadá
Newoundland &
Labrador
Contribuição
denida0,2 N/A
Canadá(3)Ontário e
Manitoba
Beneício
denido21,8 Entre 86% e 90%
Canadá(3)Ontário e
Manitoba
Contribuição
denida2,4 N/A
IndonésiaPT International
Nickel Indonesia
Beneício
denido2,7 Superior a 100%
Reino UnidoRenarias de
Clydach e Acton
Beneício
denido1,6 77%
EUA(4)Inmetco e
Novamet
Beneício
denido0,4 80%
Noruega Vale ManganeseNorway Contribuiçãodenida 0,1 N/A
Austrália
Broadlea,
Carborough
Downs e Integra
Coal
Contribuição
denida0,7 N/A
Total 29,9
(1) Para esses planos, de orma geral, os empregados não participam do custeio.(2) Inclui ativos e assistidos (aposentados e pensionistas).(3) O grau de cobertura reere-se aos dados da avaliação contábil de 31 de dezembro de 2010.(4) A operação da Inmetco oi vendida em dezembro de 2009. As inormações de pensão para essa operação oramincluídas na tabela, uma vez que a Vale Canada possui a responsabilidade pelos beneícios de pensão dosempregados e pensionistas da Inmetco em 31 de dezembro de 2010.
1 Esa nmenclara sege a legislaçã brasileira.2 Reslad líqid da aplicaçã, valres aprads pel paricipane e s beneícispags pel plan.3 A Vale Newndland & Labradr Limied, sbsidiária da Vale Canada, já ereciaplan de cnribiçã deinida.4 Em ais cass, empregad nã paricipa d csei ds nds.5 Cnrme a úlima avaliaçã dispnível reerene a an de 2007.
As práicas de
remneraçã, gesã
de desempenh,
carreira e scessã sã
glbalizadas
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44 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
oPERADoR SuStENtÁVEL | reCurSOS huMAnOS
rso à colvdad
N Brasil, acrd cleiv da Vale abrange s empregads
prpris e de algmas de sas empresas, independenemene
da iliaçã a enidades sindicais prissinais. Devid a bm
relacinamen cm ses empregads e ses represenanes,
em diversas lcalidades a empresa celebra acrds cleivs
cm vigências maires qe as práicas de mercad, pr exempl
n Brasil e n Canadá.
Em 2010, percenal de empregads abrangids pr acrds
cleivs de rabalh i de 95%. N mesm períd, a Vale
implan Diálg Scial, vlad para Saúde e Segrança
d trabalh cm sindicas de rabalhadres brasileirs e
mçambicans. Em 2011, planejamen incli a expansã para
rs sindicas da América Laina e Árica.
Nas perações inernacinais, cm Canadá, Asrália, Per e
Nrega, s empregads abrangids pr acrd cleiv sã
aqeles qe pam pela sindicalizaçã.
Na Vale Asralia, 74% ds empregads esã cbers
pr acrds cleivs. Devid às mdanças na legislaçã
lcal, s acrds individais exisenes esã send sbsiíds
pr cleivs.
Em 2010, na Vale Canada e sas sbsidiárias, 80% ds
empregads ram abrangids pr negciações cleivas (em
2009, percenal i de 81% e, em 2008, de 78%).
A greve n Canadá, mencinada n relari anerir, i
baseada principalmene em dis pns: plan de pensã e
alinhamen da esrra de bôns a sisema sad pela Vale
n Brasil. Aps nvas rdadas de negciaçã enre a empresa
e sindica, esas qesões ram reslvidas e a greve,
encerrada em jlh de 2010.
A discriminaçã em nçã de sindicalizaçã é cnsiderada
inlerável, de acrd cm Cdig de Éica da Vale. Em
virde diss e d diálg cm represenanes legíims
ds ses empregads – sindicas rs ips de
assciações –, nã há regisr de nenhma aaçã
adverência lavrada pels rgãs de iscalizaçã denúncia
de qalqer sindica pr algma crrência relaiva à
liberdade de assciaçã e de negciaçã cleiva.
A Vale recnhece as enidades sindicais cm represenanes
legais de ses empregads e se empenha em bscar, pr mei
da negciaçã realizada cm respei e respnsabilidade,
melhr acrd enre s ineresses mús. Desde 2007, é
signaária d Pac Glbal da organizaçã das Nações unidas
(oNu), além de respeiar as legislações e cnvenções da
organizaçã Inernacinal d trabalh (oIt), qe preveem
respei à Liberdade de Assciaçã.
A Vale respeia a legislaçã ds países nde aa e asCnvenções Fndamenais da oIt em das as sas perações:
N 29. (trabalh Frçad, 1930)
N 87 (Liberdade de Assciaçã e Preçã a Direi Sindical, 1948)
N 98 (Direi de Sindicalizaçã e Negciaçã Cleiva, 1949)
N 100 (Remneraçã Eqânime, 1951)
N 105 (Abliçã d trabalh Frçad, 1957)
N 111 (Discriminaçã, Empreg e ocpaçã, 1958)
N 138 (Idade Mínima, 1973)
N 182 (Pires Frmas de trabalh Inanil, 1999)
Embra a Vale enha ma psra de diálg, a niicaçã
prévia de mdanças signiicaivas1 nã é ma práica
padrnizada e nã esá previsa em acrds cleivs.
roavdad
Em 2010, a axa de rnver 2 glbal da Vale (inclind
apsenadrias e desligamens) i de 6%, redçã expressiva
em relaçã à axa de 2009, an da crise, de 10,6%.
As axas de raividade, de acrd cm s dierenes criéris
(gêner, aixa eária e regiã), apresenaram redçã de 2009para 2010. A axa enre as mlheres (6,3%) i similar à ds
hmens (6%), send qe a represenaividade delas i de 11% d
al de empregads desligads e 11% d eeiv al.
1Segnd a Glbal Repring Iniiaive, mdanças signiicaivas crrespndem aalerações n padrã de prdçã, cm reesrraçã, encerramen de aividades,
aqisições sões.2 taxa de rnver crrespnde à sma de empregads qe deixaram a rganizaçãvlnariamene nã (inclind apsenads), dividida pel númer deempregads prpris.
94%
2008 2009 2010
95% 95%
Empregados abrangidos por acordos coletivos %
Empregados próprios deste indicador (LA4) correspondem a 98% (2008), 97% (2009) e 96% (2010) do total deempregados reportados (LA1).
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 45
Total de Homens
Total de Mulheres89%
11%
Distribuição do turnover por gênero (2010)
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N Canadá, rnver bservad i de 10,8% em nçã,
principalmene, da ala cmpeiividade d mercad de rabalh
e ds desais de recramen e reençã de pessas em lcais
rems, cm é cas de thmpsn. Em respsa, a empresa
esá realizand m prje de reençã n Canadá cm
bjeiv de redzir a raividade.
Rotatividade por gênero
2008 2009 2010Turnover geral 8,0% 10,6% 6,0%
Turnover homens 7,6% 10,3% 6,0%
Turnover mulheres 11,7% 13,0% 6,3%
Rotatividade por aixa etária
2008 2009 2010Abaixo de 30 anos 7,0% 8,0% 5,4%
Entre 30 e 50 anos 6,7% 7,8% 5,2%
Acima de 50 anos 19,0% 37,0% 13,5%
Rotatividade por região
2008 2009 2010Brasil 8,0% 9,2% 5,4%
Canadá 5,0% 19,7% 10,8%
Indonésia 7,0% 9,1% 6,1%
Austrália 18,0% 13,4% 9,5%
Nova Caledônia - - 6,7%
Moçambique - - 6,0%
China 32,0% 16,7% 3,2%
Outras 7,0% 16,5% 6,3%
Empregados próprios desse indicador (LA2) correspondem a 96% (2008), 95% (2009) e 99% (2010) do total deempregados reportados (LA1). Projetos não incluídos para 2008 e 2009. Por esse motivo, não há dados históricospara Nova Caledônia e Moçambique.
pssoas, a mao za da Val
o principal invesimen da Vale é nas pessas. o desempenh
de cada empregad impaca de rma eeiva presene
e r da empresa. Alinhad à plíica de araçã,
desenvlvimen e reençã, invesimen em edcaçã da
Vale n Brasil sper uS$ 34 milhões em 2010.
Para a Vale, edcaçã é m mecanism ndamenal para a
cmpeiividade e para se desempenh. Desde 2003, se
deparamen de Edcaçã, a Valer – Edcaçã Vale, prmve a
qaliicaçã cnína ds empregads e men de mã de
bra para a cadeia prdiva de mineraçã.
A Valer aa glbalmene ns segmens de edcaçã básica,
rmaçã écnica, desenvlvimen gerencial, cidadania
crpraiva e clra e are pr mei de parcerias cm
insiições de ensin.
Em 2010, desacam-se a cninidade e expansã ds
prgramas de Frmaçã Prissinal, implemenads em
Mçambiqe e omã, além ds prgramas de edcaçã
cninada para públic gerencial, cm s Ris de
Passagem e Media training, realizads na Argenina, Per, Chile,
Mçambiqe, Clômbia e Paragai.
Para públic exern, cm erceirs, rnecedres e
cmnidades, a Vale erece ações edcacinais para mais de
3.000 pessas n Brasil e n exerir em 2010.
edcao a
A edcaçã crpraiva pssi caráer esraégic para a Vale e
ncina cm ma alavanca para desenvlvimen de recrss
hmans qaliicads. Pr mei de ações de edcaçã inerna,
a empresa erece cnínas prnidades de aprendizad
as ses empregads, segmenads em rês públics: écnics
peracinais, écnics especialisas e líderes. Cada m pssi m
crrícl de rmaçã Vale, cm ações edcacinais esrradas,
denminadas trilhas técnicas, Mapas de Desenvlvimen e
trilha de Gesã e Liderança, respecivamene, de acrd cm as
demandas das áreas de negci.
A melhria cnína ds prcesss e evlçã da empresa
esá esriamene relacinada à rmaçã écnica de ses
empregads, recnhecids n mercad pr se al gra de
qaliicaçã. Em parceria cm as áreas de negci, sã mapeadas
as ações de capaciaçã écnica pririárias para alcance das
meas empresariais. A Valer esrra ações csmizadas e irma
parcerias cm insiições de ensin de d mnd.
o Prgrama de Frmaçã de Líderes de Prjes de Capial, lançad
em 2010, pr exempl, rm 90 líderes nas cmpeências essenciaispara a aaçã n mdel de gesã de prjes da empresa.
os empregads da Vale sã
recnhecids n mercad
pel se al gra de
qalifcaçã
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46 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
200820092010
Total Liderança Especialista
4186 38 4489 63 3983 45 3785 34
Técnico Operacional
Horas de treinamento
(média anual*)
* A média de horas anuais é calculada pela divisão do total das horas de treinamento pelo número de empregados.Empregados próprios deste indicador (LA10) correspondem a 95% (2008), 95% (2009) e 87% (2010) do total deempregados reportados (LA1). Projetos e Vale Fertilizantes não incluídos. O sistema de registro de treinamentos globalestá sendo aprimorado para garantir a inclusão de todas as ações cadastradas em uma única base.
Mais de 600 líderes pariciparam, em 2010, ds Ris de
Passagem, primeir pass d crrícl de rmaçã gerencial
Vale. N primeir nível de liderança, Prgrama de Frmaçã
de Spervisres rm 1.187 spervisres, qe represenam
mais de 70% dese públic, cm c nas erramenas de
gesã de pessas e prcesss.
Esses prgramas cnribíram para amen da média dehras de reinamen na caegria de liderança. Na caegria de
especialisa, amen i em nçã da era de crss vlads
a rinas adminisraivas, saúde e segrança e melhria cnína.
Para públic écnic peracinal, a redçã da média de hras
de reinamen i em nçã da cnraaçã de nvs écnics
peracinais. Esses empregads recebem reinamen anes de
ingressar na Vale, hras qe nã sã cnsideradas na esaísica da
média de hras de reinamen. Pr ser cnsiderada a caegria
mais represenaiva na Vale (78,7% d al de empregads), a
redçã desa caegria impaca al da Vale.
A Vale maném cm práica a era de crss inerns e, em
cass mais especíics, api inanceir para capaciaçã
exerna, cm c n desenvlvimen de cmpeências
écnicas críicas para s negcis da empresa.
edcao aa a vda
um ds carrs-chee d eix edcacinal da Vale é Prgrama
de Frmaçã Edcacinal, cm bjeiv de redzir a zer a
axa de nã esclaridade na empresa para empregads prpris
e erceirs. Em 2010, ram eradas cerca de 300 vagas ns
ensins ndamenal e médi ns esads de Minas Gerais e
Ma Grss d Sl.
A missã Vale de ransrmar recrss minerais em desenvlvimen
ssenável exige qe s empregads enham cmpeências
ransversais qe vã além d cnhecimen écnic.
oPERADoR SuStENtÁVEL | reCurSOS huMAnOS
temas cm saúde e segrança, mei ambiene, mliclralidade,
éica e ransparência e melhria cnína permeiam das as ações
edcacinais implemenadas pela Valer. A ideia é erecer ma
rmaçã ampla, para rabalh e para a vida, cmplemenada pr
ações edcaivas de cidadania crpraiva e de clra e are. Pr ser
m ds valres da Vale, a área de Saúde e Segrança esá presene
nas ações edcacinais implemenadas pela Valer.
Em 2010, a empresa ambém de cninidade a Prgrama
Aide Ambienal, ganh Prêmi ECo 2010 AMCHAM e Valr
Ecnômic na caegria Ssenabilidade em Nvs Prjes. o
prgrama prmve diálgs sbre ssenabilidade, renind
empregads, erceirs e as pplações das cmnidades nde
a Vale esá presene. (Saiba mais n case “Aide Ambienal
recebe prêmi ECo 2010”, na pág. 66.)
edcao a
A necessidade de pessal qaliicad é m desai para as empresasde mineraçã. A Vale invese de maneira cnsisene na capaciaçã
de prissinais para aar n ser, pr mei da era de prgramas
de araçã e desenvlvimen de prissinais d mercad.
o Prgrama de Especializaçã Prissinal ps-grad, em 2010,
95 prissinais em Engenheira Ferrviária, Pelizaçã e Prária.
A iniciaiva é reslad de ma parceria cm a universidade
Federal de or Pre (uFoP), a universidade Federal d Ri de
Janeir (uFRJ) e a Facldade univix, n Espíri San.
Ainda em 2010, i lançad Prgrama de Recramen para
Prjes, cm bjeiv de cnraar e especializar engenheirs
para implanaçã de prjes de capial da Vale. A d, ram
rmads 88 engenheirs qe crsaram ma ps-gradaçã em
prjes na Fndaçã Dm Cabral (FDC), em Minas Gerais.
Em 2010, mais de 2.700 jvens esiveram em sala de ala em
váris esads d Brasil, n Prgrama de Frmaçã Prissinal.
o desaqe da iniciaiva i para a regiã Nre, qe incli 1.556
jvens. o prgrama ambém cnin send erad em
Mçambiqe n períd, rmand cerca de 300 aprendizes
para aaçã em operaçã e Manençã de Mina, usina e
Ferrvia. Além diss, a era para omã i ampliada, rmand64 jvens para aaçã em operaçã e Manençã de usina.
Cm c na rmaçã de nvs alens de das as
nacinalidades, Prgrama trainee beneici 40 jvens
brasileirs, canadenses, clmbians e indnésis.
o Prgrama de Esági maneve-se cm ma das principais
pras de enrada de jvens alens na Vale, erecend 1.728
vagas a lng d an de 2010, end n prcess seleiv 141
mil inscrições. Smene para primeir semesre de 2011, esá
previsa a era de 1.870 vagas em d Brasil.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 47
Participação em programas de ormação prossional
Programa Objetvo Abrangência Participações
em 2010Programa de Formação Prossional Formar jovens p ara o pr imeiro emprego em at iv id ad es operacionais e administrativas da Vale Brasi l 2.700Programa de Estágio Desenvolver estudantes de ensino técnico e superior por meio de experiência prática na Vale Brasil 1.728Programa de E specialização
Prossional
Formar especialistas em cursos de pós-graduação em Mineração, Ferrovia, Por tos e Pelotização Brasil 95
Recru tamento para Pro jetos Especializar engenheiros para atuação na área de implantação de projetos de capital da Vale Internacio nal 88Programa Trainee Desenvolver recém-graduados para posições de liderança na Vale Internacional 40Summer Job Oerecer a alunos de MBA d as mais renomad as universidades do mundo ormação sobre os neg ócios d a
Vale e interação com executivos
Internacional 5
Programa de Inclusão de Pessoas
com Deciência
Formar pessoas com deciência para exercer atividades operacionais e administrativas na Vale Brasil 14 0
Total 4.796
CASECAnADÁ
Trailer móvel leva ensino a aborígenes no Canadá
Imagine um caminhão completamente equipado, high-
tech, com ar condicionado, 12 estações individuais detrabalho, projetor, tela suspensa e internet sem io, e queestá percorrendo um país para levar ormação a estudantesaborígenes em localidades distantes.
Este é o trailer móvel da Universidade Cambrian. Com o apoioda Vale, ele está nas estradas oerecendo oportunidades a 500estudantes aborígenes da região norte de Sudbury, Ontário,no Canadá, onde ica a universidade.
Buscando meios de expandir suas salas de aula tradicionaise levar oportunidades educacionais a quem tem acessolimitado, os uncionários de Cambrian oram apresentadosao conceito do trailer móvel na Universidade de Alberta, emCalgary. O modelo pareceu pereito, a universidade precisariade apoio para construí-lo e equipá-lo da maneira adequada.
O trailer móvel de ensino oi desenvolvido para atenderàs necessidades dos estudantes rurais e aborígenes, assimcomo para treinamentos customizados. Sua construção oiconcluída no im de 2009 e sua primeira missão oi realizadaem março de 2010, no início da primavera canadense.
Ele oerece uma variedade de cursos proissionalizantes e setransorma em laboratório de ensino para oícios técnicosou especializados, como solda, eletrotécnica, montagem e
manutenção de máquinas, equipamentos pesados,
caminhões e ônibus, gasista etc. Uma conexão desatélite expande ainda mais a capacidade de ensinar eaprender, já que a unidade pode ser conectada ao campusprincipal da universidade.
Uma das duas unidades de apoio que o acompanha é umaoicina que oerece espaço adicional de treinamento. Oprograma a ser realizado determina como o trailer seráaparelhado. Se o treinamento é especíico para equipamentospesados, por exemplo, todo o material necessário é colocado naunidade de suporte para que o instrutor possa desenvolvê-lo.
Os treinamentos capacitam os estudantes para odesenvolvimento de seus próprios projetos ou paraencontrarem seu espaço no mercado de trabalho. “Muitosdos estudantes oram contratados pela indústria localimediatamente após completarem o treinamento”, contaShawn Poland, diretor executivo da Universidade Cambrian.
Conorme resumiu a reitora da Universidade Cambrian,Sylvia Barnard, “oi através da visão comum e docompromisso com a Vale Canada que nos tornamos c apazesde desenvolver esta iniciativa que certamente irá mudarvidas e destinos no nor te do Canadá”.
Cm api da Vale, railer móvel da universidade
Cambrian cria prnidades para 500 esdanes abrígenes n Canadá
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48 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Não existe mineração sem pensarno futuro das pessoas. Por isso, aestratégia da Vale é a priorização
da vida e da segurança
Desafioconstante
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48 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
N cmprmiss de ser recnhecida glbalmene cm
mdel de excelência em gesã de Saúde e Segrança, a Valevem apereiçand cninamene ses sisemas, prcesss e
plíicas e já spera índices cnsiderads benchmark na indúsria
da mineraçã, cm a redçã de acidenes ais, da severidade
ds acidenes e de acidenes cm aasamen.
Desde 2006, a esraégia qe pririza a vida e a segrança vem
apresenand reslads melhres a cada an, cm das as áreas
peracinais segind s mesms reqisis e ransrmand a
clra da empresa em relaçã à saúde e segrança.
o an de 2010 i de cnslidaçã nas nidades e prjes nBrasil d sisema de gerenciamen de Saúde e Segrança, qe
inegra Prgrama de Excelência, e sa expansã para nidades
e prjes inernacinais. Ese sisema ndamena-se em 13
reqisis em m lx de melhria cnína qe cada área em
qe desenvlver. Em 2010, sisema i adiad pel Brea
Verias, cm c em dis elemens qe assegram a licença
das perações: cnrle peracinal, principalmene sbre as
aividades críicas; e aendimen a reqisis legais. A d, 110
perações e prjes ram adiads.
rcod m das ovadoas m Sad
Reniã de Ba Jrnada drane expediene de rabalhna cina de manençã na Mina de Carajás (Pará, Brasil)
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 49
oPERADoR SuStENtÁVEL | SAúDe e SeGurAnçA
rcod m das ovadoas
Desde 2006, Prgrama de Excelência riena as ações de
Saúde e Segrança, cm invesimen em gesã, edcaçã,
inraesrra e invaçã ecnlgica. o reslad principal é a
ransrmaçã da clra da empresa, cm iniciaivas vlnárias
e a incrpraçã de valres qe dizem respei às pessas.
o reslad d Prêmi Inva Vale!, em 2010, rerça a presença
d ema n dia a dia da empresa e de ses clabradres. Das
ideias invadras apresenadas, 34% ram relacinadas à Saúde
e Segrança, alizand 7.635 prpsas cadasradas.
As ideias invadras ram prpsas em das linhas emáicas
- melhria d prcess prdiv e invações ecnlgicas em
áreas de negci - bscand slções para garanir a segrança
e a saúde ds rabalhadres.
Denre as ideias cadasradas, a premiada na caegria “Melhriade Prcess” i para a ilizaçã de abaadres de ríd
high-ech, qe permie mair eicácia na cmnicaçã sem
a necessidade de reirar abaadr. Na linha emáica de
“Invações tecnlgicas em Áreas de Negci”, a ilizaçã
de helicper de aermdelism para a inspeçã de cres
de aerrs na errvia i a premiada. A prpsa é redzir a
expsiçã ds empregads a riscs de acidenes e pssibiliar
mapeamen das áreas pr mei de câmeras e visalizaçã das
imagens em lcal segr pel peradr d eqipamen.
oras ideias inalisas, cm a criaçã de dispsiiv para
rca de rlees em crreias ranspradras, dispsiiv para
mnagem de rls cmpacadres e ilizaçã de mdl de
ranspre para nve passageirs em iliári 4x4, permiem
realizar as aividades cm menr emp, cm css redzids e
melhres cndições de segrança ds empregads.
o ema Saúde e Segrança ambém i exps enre s
empregads da empresa de rma simples e genína: pr mei
de música. Cm parcíni da Vale, nvs alens da empresa
prdziram m DVD cm dis clipes de músicas cm esils
disins - rap e samba -, prém cm a mesma emáica: Valr
e Respei à Vida. A iniciaiva rerça a psra de prevençã erabalh cnín na área de Saúde e Segrança da Vale, qe
ransbrda s crredres da empresa e já az pare d dia a dia
de ses empregads e cnraads.
rsos aa Avdads Cícas rAC
Invesimens sperires a uS$ 100 milhões em prjes de
melhrias cnribíram para qe a Vale sperasse a mea
de implanaçã ds Reqisis de Aividades Críicas (RACs)
nas perações e prjes, inclind áreas inernacinais, qe
alcançaram aprximadamene 75%. 1 Sã cnsideradas aividades críicas as qe envlvem rabalh em alra, elericidade,veícls amres, eqipamens mveis, blqei e sinalizaçã, mvimenaçãde carga, espaç cninad, preçã de máqinas, esabilizaçã de aldes,explsivs e denaçã e prds qímics.
os RACs sã erramenas essenciais para a eliminaçã de
acidenes aais, ema de exrema imprância ns seres
indsriais, ns qais rabalh manal e cna cm
máqinas sã ma cnsane. Esses reqisis exigem a adçã
de nrmas, prcedimens, reinamens e invesimens em
inraesrra para garanir segrança na execçã das nze
aividades qe, hisricamene, represenam 92% das aalidades1.
Olos abos, m dsao cosa
um rabalh cnjn enre as áreas de Segrança ocpacinal,
Segrança Empresarial, operacinais e de Prjes resl em
mais de 5.000 inspeções para a ideniicaçã de desvis relaivs
às práicas de Saúde e Segrança. o prcedimen é ma práica
glbal da Vale, qe vem send apereiçada cninamene
de rma a engajar das as perações e prjes, qe se dá
aravés da rina de inspeções semanais cm c nas úlimas
crrências. É m prcess permanene de aprendizad e
prevençã, qe rerça a plíica de Segrança e Saúde.
Adzado ogazacoal
Paricipaçã e rca de ideias sã essenciais n ambiene de
rabalh. Cmparilhar cnhecimen gerad pr
dierenes áreas pssibilia a disseminaçã das melhres
práicas pr da a empresa.
Pr mei da parceria cm as áreas peracinais e prjes, a Vale
de rigem a 11 sbcmiês emáics, qe debaeram dierenes
realidades e vivências ns emas de saúde e segrança, bscandaprimrar s prcesss, niicar as práicas e criar reerências.
Ese rabalh sma-se às reniões glbais peridicas, realizadas desde
2009, cm a paricipaçã das gerências de Saúde e Segrança, para
cmparilhamen de lições aprendidas cm s acidenes de al
pencial e de reslads alcançads cm mais de 100 bas práicas.
Em 2010, ram lançads 12 aleras de segrança crpraivs,
qe iveram bjeiv de chamar a aençã para algmas
aividades críicas, ses riscs, cnseqências e cm eviá-las.
A niã de ds s empregads nese rabalh paricipaivvem cnribind sbsancialmene para psicinar a Vale cm
ma mineradra cada vez mais sadável, segra, invadra e
ssenável, cnrme evidenciad pela redçã das axas de
acidenes, apresenand ma redçã de aprximadamene 1.100
cass de acidenes cm dias perdids ns úlims see ans.
um ds exempls dese reslad é a reinaria de níqel da
Vale na Inglaerra, qe i recnhecida pela Sciedade Real
para a Prevençã de Acidenes (RSPA) em relaçã à segrança.
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50 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
1,5
2008 2009 2010
1,0 0,9
Taxa de lesões(Número de lesões / HHT x 1 MM)
8,0
2008 2009 2010
5,7 3,9
Clydach apresen m recrde de desempenh na redçã de
acidenes cm lesões, em 2010, e primeir an civil em da
sa hisria de 109 ans sem emp perdid pr crrência delesões. A Vale Erpe Limied recebe prêmi "osanding
Saey Perrmance” ( Desempenh de Segrança Excepcinal).
A Vale rabalha e em esraégia vlada para aingir a mea de
zer aalidade. N enan, mesm cm esrçs inenss, ram
regisradas 11 crrências de acidenes aais nas perações
e ns prjes envlvend empregads e cnraads em
2010. A gesã em Saúde e Segrança da empresa maném-se
vlada à prevençã de acidenes, assim cm a esíml à
adçã de medidas de segrança, melhrias de insalações
e eqipamens, mdança rienada pel cmpramen,
reinamens e campanhas de cnscienizaçã, inspeções e
adirias na cadeia de valr.
Taxa de acidentes com aastamento(Número de acidentes com aastamento / HHT x 1 MM)
Os dados do gráco consideram empregados próprios e terceiros.- HHT = homens-horas trabalhadas- 1 MM = 1 milhão
Os dados do gráco englobam empregados próprios e terceiros e não incluem atendimento de primeiro socorros.- HHT = homens-horas trabalhadas- 1 MM = 1 milhão- Inclui lesões com ou sem aastamento. O cálculo das taxas não inclui doenças ocupacionais.Para a Vale Brasil, as taxas de saúde e segurança são calculadas com base na HHT mensal estimada pelo númerode eetivos. Incluem dados das empresas de pesquisa mineral, inclusive as internacionais. Para a Vale Canada esubsidiárias, Vale Australia e Projeto Moatize, utiliza-se HHT real.
Dsaos acas
o ema saúde e segrança inegra negci mineraçã e ses
desais, e as experiências e melhres práicas devem ir além d
nivers das empresas. Nese senid, a Vale paricipa aivamene
de enidades e rns nacinais e inernacinais impranes,
cm Inernainal Cncil n Mining and Meals (ICMM), Earh
Mving Eqipmen Saey Rnd table (Emers), Green Bilding
Cncil (GBC) e Insi Brasileir de Mineraçã (Ibram).
Neles, a Vale desaca papel da saúde e segrança em sas
aividades, imprane pel caráer glbal da empresa, e a
necessidade permanene de rmar parcerias na bsca incessane
da excelência. Em arig pblicad na revisa G20 Sel 2010,
enrege as delegads e diplmaas da reniã ds 20 países
cm as ecnmias mais desenvlvidas d mnd - realizada em
nvembr de 2010 -, a Vale apresen sa psra em esraégia
de saúde e segrança n cenári glbal da mineraçã.
Dálogos com líds
o Diálg Cmpramenal, caracerizad pela rca de
experiências e relexã cnjna sbre as siações enrenadas
n dia a dia, ger mais de 15 mil inerações em 2010. A
aividade, criada em 2007, arai cada vez mais a adesã das
nidades peracinais e ds prjes da Vale.
Cm aividade cmplemenar e indispensável, ram realizads
reinamens especíics para direres peracinais, de prjes
e de sindicas sbre a ilizaçã d diálg cmpramenal.o rern bid, cm redçã ds acidenes relacinads a
cmpramen insegr e amen d númer de relas e
regisrs de qase acidenes, cnirm qe esa é, de a, ma
maneira simples e eicaz de cnscienizar as pessas, desenvlver
cmpramen preveniv e prprcinar prnidades
para qe s líderes evidenciem cidad cm sas eqipes.
Mas cvo aa Sad Sgaa
o iem Saúde e Segrança represen 10% da remneraçã
variável ds empregads da Vale. Ese percenal é m
recnhecimen ds esrçs da liderança e de ds s
clabradres em direçã a ma aide preveniva e de respei
à vida. Em 2011, esa práica será manida.
pvo cool d scosd Sad Sgaa
Cnrlar s riscs, redzi-ls e eliminá-ls nas perações e prjes
é bjeiv cenral da Vale, qe bsca preger sa rça de rabalh
e avrecer a criaçã de prgramas qe aendam às circnsâncias
lcais, mas qe ambém pssam ser replicads na empresa. Para
an, é manid m sisema de ideniicaçã e mensraçã ds riscsde segrança, d ambiene de rabalh e de saúde.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 51
A análise aende a d cicl de vida da peraçã – desde a ideia
inicial d invesimen aé cmple echamen da peraçã. os
riscs sã avaliads em das as aividades, aravés de erramenas
cm Permissã de trabalh (Pt), Análise de Riscs da tarea (ARt)
e Análise Preliminar de Riscs de Higiene ocpacinal (APR-Ho) e
ns prcesss prdivs e de prjes, pr mei de erramenas
de Análise Preliminar de Riscs de Prcess (APR) e Análise de Riscs
operacinais e Manenabilidade (Hazp). As avaliações azem pared dia a dia peracinal e ds prjes, para qe haja ma redçã
cnsane de riscs de rma planejada. Em parceria cm empresas
de renme, cm Brea Verias e ABS Cnsling, a implanaçã
sisemáica de gesã e cnrle de riscs é realizada, end cm
direriz a Insrçã para Análise e Gerenciamen de Riscs de
Saúde, Segrança e Mei Ambiene (INS-0037).
Ainda n prcess de aprimramen da prevençã de crrências,
a Vale paricipa desde br de 2010 d “Grp de rabalh d
ICMM”. A iniciaiva disce s indicadres de saúde e segrança
bscand alinhamen enre as empresas de mineraçã. A empresa transrmainal Saey i cnraada para apiar grp de
rabalh já end sid realizada ma pesqisa nline cm ds s
membrs d ICMM para criaçã de ma linha de reerência.
Sad: m oco cosa
Em 2010, ram desenvlvids padrões glbais, cjas direrizes
principais visam à prmçã da saúde e a esíml a aides
prevenivas pr pare ds empregads, amiliares e pessas das
cmnidades em qe a empresa aa.
A diversidade das cndições de saúde ds lcais nde a empresa
pera az cm qe se bsqem ações dierenciadas, qe
respndam a esas pecliaridades. Pr iss, ram desenvlvids
dierenes prgramas de reinamen, acnselhamen,
prevençã e cnrle de risc e raamen médic para s
empregads e ses amiliares. A segir, ações realizadas em
algmas nidades da empresa.
Principais Ações:
Público Educação/treinamento Aconselhamento Prevenção/controle de riscos Tratamento médicosEmpregados Campanhas de prevenção de gripe H1N1;
ocinas sobre álcool e tabagismo; campanhas
de prevenção de câncer e diabetes; grupo de
apoio a diabéticos, hipertensos e pessoas com
riscos cardiovasculares
Programa de Assistência ao Empregado
(PAE), com orientação sobre diversos
assuntos, como problemas emocionais,
nanceiros, diculdade de relacionamento,
alcoolismo, dependência química e estresse
Campanha de prevenção às doenças
sexualmente transmissíveis (DST)/ Aids;
campanhas de prevenção de câncer e
diabetes; vacinação contra infuenza;
inspeções de prevenção e tratamento de
dengue e ebre amarela
Plano de saúde e postos
de atendimento
Familiares Campanhas de prevenção de gripe H1N1;
ocinas sobre álcool e tabagismo; campanhas
de prevenção de câncer e diabetes; grupo de
apoio a diabéticos, hipertensos e pessoas com
riscos cardiovasculares
Programa de Assistência ao Empregado (PAE),
com orientação sobre diversos assuntos, como
problemas emocionais, nanceiros, diculdade
de relacionamento, alcoolismo, dependência
química e estresse
Vacinação contra infuenza (H1N1);
inspeções de prevenção e tratamento de
dengue e ebre amarela
Plano de saúde
Comunidades Campanhas de prevenção de gripe H1N1;
campanha de prevenção às doenças
sexualmente transmissíveis (DST)/Aids
Programa de educação aetivo-sexual
(Vale Juventude – desenvolvido pela
Fundação Vale), com orientação sobrevida sexual e ações de prevenção a
doenças sexualmente transmissíveis
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“Por trás de uma vida existem muitas outras”
Em um domingo denovembro de 2010,a Vale apareceu nosprincipais veículos de
mídia no Brasil comuma campanha sobreSaúde e Segurança,que teve como mote oconceito “Por trás deuma vida existem muitasoutras”. O impacto dacampanha oi imediato,pois não é hábito dosetor industrial abordarexternamente o tema.
Elaborada a partir de um diagnóstico com os empregados da Vale,que ressaltaram o “Orgulho de ser Vale” e a importância de suasamílias, a campanha reorçou a questão da Saúde e Segurançacomo um dos pilares mais importantes da sustentabilidade.
Vista por todo o Brasil nos jornais, revistas e televisão,a campanha teve desdobramentos externos e internos.Externamente, abordando a importância do respeito às pessoase à vida; e internamente, enocando a temática que será uma dasprincipais a serem trabalhadas na comunicação interna com osempregados em 2011.
Como enatizou a campanha, o cuidado com a vida é um dosvalores undamentais da Vale, que busca sempre ir além,investindo em treinamentos, saúde e segurança para que
todos que azem hoje a mineração do uturo trabalhem deorma segura.
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52 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
A Vale rabalha ainda n aprimramen da gesã, ds prcesss
e ds prgramas de prevençã das denças cpacinais para
pssibiliar ma melhr ideniicaçã e mniramen da
crrência de nvs cass pr mei d Prgrama de Cnrle de
Saúde ocpacinal. Cm ações de prmçã à saúde, prevençã e
cnrle em relaçã as agenes de risc n ambiene de rabalh,
prgrama iliza erramenas radicinais de vigilância da saúdee epidemilgia. Além diss, mnira peridicamene a apidã
a rabalh e s eeis à saúde decrrenes da expsiçã as
agenes de risc presenes n ambiene de rabalh. Revisões anais
sã realizadas n prgrama segind as alerações n peril de
saúde e ns riscs. A Vale planeja divlgar as inrmações sbre
númer de nvs cass de denças cpacinais n Relari de
Ssenabilidade de 2011.
o regisr das denças cpacinais sege ma dinâmica dierene
daqela ds acidenes de rabalh. o crs naral das denças
apresena inerval de emp decrrid enre a expsiçã a ageneem dses sicienes para prdzir eeis à saúde e aparecimen
ds primeirs sinais deecáveis n sisema de mniramen da
saúde, pdend chegar a ans. N cas ds acidenes regisr é
imedia em relaçã a acnecimen.
Admo a sas d mgêca
o aendimen a siações de emergência baseia-se em sisemas
de gerenciamen, reglamens e plans capazes de inervir
cm rapidez e eiciência em qalqer ip de imprevis. Em
2010, Reglamen da Gesã Ambienal (Nrma 008-G Sisema
de Gesã Ambienal Vale) pass a smar-se a Sisema de
Gerenciamen de Saúde e Segrança e à Insrçã para Análise e
Gerenciamen de Riscs de Saúde, Segrança e Mei Ambiene,
dand mais eiciência a aendimen.
Cm esas rês erramenas, a Vale revisa n mínim a cada rês
ans ( sempre qe crrer algma aleraçã de prcess
signiicaiva) s plans de emergência, axíli mú das nidades
e s direcinads especiicamene para derrame de le n mar
nas aividades prárias. o bjeiv é deinir melhr s cenáris
de emergência e alcance das cnseqências/severidade,
pssibiliand ma racinalizaçã na alcaçã de recrss eprcedimens especíics para cada lcalidade e cada cenári.
A Vale cna cm ma série de prcedimens para siações de
emergência em sas nidades. o bjeiv é dar respsas rápidas e
eicienes. Qand precis, enram em açã: Plans de Emergência;
Plans de Açã Emergencial (PAE); Plans de Axíli Mú (PAM),
n cas de a emergência envlver empresas vizinhas; Plan de
Aendimen Individal, em cas de derrame n mar; Reglamen
de Aendimen a ocrrência Ferrviária (RAoF); Manal de Gesã de
Crise e Direrizes Básicas de Risc (DBR); e a Nrma 008-G Sisema de
Gesã Ambienal cm direrizes e criéris gerais para aendimens aemergências ambienais.
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A Vale dispõe de m cenr de gerenciamen de crises qe aa
de maneira inegrada cm as áreas peracinais para mnirar,
gerenciar e cnrlar as siações críicas de maneira cenralizada
e de rma esraégica para preçã ds ses empregads,
cnraads e parimôni.
A im de garanir aendimen adeqad às siações deemergência, a Vale realiza ainda reinamen das eqipes
respnsáveis, na mairia ds cass, cm exercícis de simlaçã.
Cm exempl, pde-se apnar a direria de Ferrss Sl
da Vale, qe i recenemene recnhecida pel Nainal
Saey Cncil (EuA), pel se Sisema de Emergência Médica
Vale cm pare das rinas da Resce training Inernainal
e niicada pela enidade qe será premiada em visa ds
reslads em prl da preçã ds rabalhadres em mineraçã.
Fram encaminhads relaris sbre as aividades qe êm sid
execadas denr d Sisema de Emergência, cm: padrãinernacinal ds reinamens, maerial didáic desenvlvid,
presença de eqipes de vlnáris e scrrisas, Cenr de
Cnrle e Cmnicações e da esrra da Brigada Indsrial
para aendimen ds empregads e cnraads.
o prêmi é dedicad a empresas qe invam na área de
segrança n rabalh. Esa iniciaiva i recnhecida cm a
primeira brasileira nesa área, nde a rganizaçã sisemáica
e inegrada ds diverss serviçs em pr bjeiv cmm
aendimen das emergências.
Acodos com sdcaos
Além d diálg enre a empresa e ses empregads, ema
Saúde e Segrança esá presene ambém nas negciações
cleivas. Em das as sas perações (nacinais e inernacinais),
a Vale sempre se paa pr sa Plíica Glbal, cm respei às
legislações lcais.
Sã cnsideradas nesas negciações as demandas especíicas
ds represenanes ds empregads, qe deinem mecanisms e
reqisis para a prevençã de acidenes e denças cpacinais,
cm reinamens em insrmens, rnecimen deeqipamens de preçã individal, realizaçã de visrias
peridicas e manençã de cmiês cnjns de Saúde e
Segrança. É assegrad direi de recsa a rabalh insegr
e rerçad pr mei da insrçã para Análise e Gerenciamen
de Riscs de Saúde, Segrança e Mei Ambiene (INS-37).
Em 2010, ram realizadas reniões semesrais cm s
sindicas qe represenam s empregads Vale, cm
bjeiv de garanir m ambiene ransparene e de cniança,
visand à melhria cnína.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 53
pacao m Comês
d Sad Sgaa
Em 2010, cmissões de Saúde e Segrança – denminadas n Brasil
de Cmissões Inernas de Prevençã de Acidenes (CIPA) –, cm
represenanes ds empregads da Vale pariciparam aivamene d
dia a dia da empresa cm bjeiv de cnribir cm a prevençã
de acidenes e denças decrrenes d rabalh e ideniicar a
melhria cnína ds prcesss e das cndições das insalações.
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A priridade à vida e à segrança gera
reslads melhres a cada an, inegrada a
dia a dia das perações
% de empregados próprios representados por comitês ormais de Saúde e Segurança.
Em algumas áreas, o número de representados não atingiu 100% por causa de atores como: número de uncionários
da unidade menor que a exigência legal para constituição de comissão, novos projetos que ainda não constituíramcomitês de saúde segurança e novas contratações.
Representação em comitês ormais de saúde e segurança
98,9%
2008 2009 2010
99,3% 98,7%
Ssma d omao co
Implanad na nidade d Per, em 2010, Sisema de
Inrmaçã de Saúde e Segrança, basead na experise
de implanaçã de m sisema cnslidad n Brasil, será
expandid em 2011 para ras nidades inernacinais,
segnd crngrama esabelecid. A erramena
permie niicar n sisema s regisrs de Saúde e
Segrança, aciliand arqivamen das inrmações,
acmpanhamen das ações, a análise ds prcesss e
gerenciamen das esraégias.
Em parceria cm a IuS Nara, a Vale ambém cna cm
m sisema de gesã inrmaizad para ideniicaçã,
acmpanhamen e mniramen de reqisis legais de
saúde e segrança nas perações e ns prjes de sas
nidades em d Brasil. É realizada adiria para garanir a
nirmidade d s d sisema.
Além diss, a empresa prmve adirias ns prjes
inernacinais para ceriicar qe as nidades nvas esã
cmprind das as exigências legais. o bjeiv inal é
qe ds s empregads e rnecedres incrprem
inegralmene s valres de saúde e segrança da Vale.
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54 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
As a cada d valo
A melhria cnína na área exige m cmprmiss cmm
cm das as pares ineressadas. A Vale prcra inlenciar sa
cadeia de valr, incenivand a adçã de medidas de segrança,
campanhas de cnscienizaçã, inspeções e adirias.
Em 2010, ram realizadas reniões de alinhamen, de rca
de ideias e de experiências cm as direrias das 20 maires
empresas de cnsrçã qe rabalham cm a área de
prjes da Vale, e cm 12 rnecedres de eqipamens, qe
represenam em cnjn 90% d rnecimen de prjes e
eqipamens de grande pre, na bsca de melhria, nvas
ecnlgias e parcerias. Além diss, sindicas qe represenam
80% ds empregads da empresa ambém ram engajads.
A Vale adi e acmpanh apereiçamen ds 25
rnecedres de serviçs críics, seja, aqeles qe êm
apresenad perrmance inerir às expecaivas da empresa e
necessiam aprimrar s ses reslads de saúde e segrançaem iens cm sisema de gesã, reqisis de aividades
críicas e cmprimen legal.
Mlos ácas
A Vale inegra e paricipa aivamene, desde 2007, de m
banc de dads gerenciad pel Cnselh Inernacinal
de Mineraçã e Meais (ICMM), cm mineradras de d
mnd, para cmparilhar as melhres práicas em segrança,
saúde, mei ambiene e cmnidade d ser. traa-se d
Saey, Healh, Envirnmen and Cmmniy Benchmarking
(SHECBenchmarking), qe prmve a rca de experiências pr
mei de m pral na inerne.
Cmmo das as vsas aa 2010• ImplantaçãodosRequisitosparaAtividadesCríticas(RACs)
nas perações e prjes, inclind áreas inernacinais
• Expansãodasferramentascomportamentaisparatodasas
nidades prprias da Vale
• ImplantaçãodoSistemadeInformaçãodeSaúdee
Segrança n Brasil e n Per• PublicaçãodaPolíticadeSaúdeeSegurançaGlobal
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os empregads e rnecedres devem incrprar s
valres de saúde e segrança da Vale
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A conservação do meioambiente é um compromisso
da Vale com o equilíbrio entre odesenvolvimento econômico e amanutenção dos recursos naturais
Mineração e meio ambiente:uma parceria possível
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Para garanir cmprimen da Plíica de Desenvlvimen
Ssenável e das Direrizes Ambienais, a Vale desenvlve
Sisema da Gesã Ambienal (SGA) basead ns reqisis
da Nrma NBR-ISo 14001. Cmps pr m cnjn de
macrprcesss iner-relacinads, sisema deverá aenderda a empresa. o SGA esá dividid em qar grandes eságis
(Básic, Inermediári, Avançad e Excelência) e em cm
principais bjeivs: garanir a cnrmidade legal das nidades
de negci, cnrlar sisemaicamene s aspecs ambienais e
prmver a melhria cnína d desempenh ambienal.
A implanaçã d SGA i iniciada em 2010 em 11 direrias brasileiras
e em das perações inernacinais: Vale Clmbia e Pt Inernainal
Nickel Indnesia. Em 2011, além de cninar a implanaçã nas
nidades já iniciadas, será a vez de a recém-adqirida área de
erilizanes implanar Sisema da Gesã Ambienal, bem cm Crredr Crmbá e as nidades da Vale em see países: Canadá,
Per, Chile, Mçambiqe, omã, País de Gales e Asrália.
RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 55
Visã aérea da sina de beneciamen de minéri deerr n Cmplex de Carajás (Pará, Brasil)
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56 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
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A iniciaiva demnsra esrç cnín da Vale na gesã ds
aspecs e ds riscs ambienais de sas aividades, prds
e serviçs. Além diss, a recperaçã de áreas degradadas e a
pesqisa de nvas ecnlgias, qe permiam aprimrar s sisemas
de cnrle ambienal, ambém azem pare da esraégia de
ssenabilidade da empresa, cada n r da mineraçã.
Cm bjeiv de assegrar cmprimen e alinhamen dedas as perações da Vale cm as direrizes e plíicas ambienais,
cm SGA e, principalmene, cm s reqisis reglaris
aplicáveis, Prgrama de Adirias Ambienais Crpraiva i
ampliad, cnsiderand as perações inernacinais da empresa,
além de alvs em pesqisa e bras. Em 2010, a empresa realiz
adiria nas áreas de pesqisa mineral e implanaçã de prjes
n Brasil, além de aivs lcalizads na América d Sl.
Segind planejamen de 2010, a Vale cncli ainda
desenvlvimen e a implanaçã, n Brasil, d Sisema de
Gesã de Barragens e Pilhas (SGBP), qe cnslida ma basede cnhecimen e gerencia as esrras geécnicas. o SGBP,
qe i lançad n exerir n mesm an, cna cm ma
única plaarma ecnlgica, qe cnslida inrmações, dads
e indicadres de desempenh sbre as barragens de rejei e
as pilhas de eséril. A esraégia permie m cnrle ds riscs
geécnics e ambienais e sa manençã em níveis adeqads
(leia mais na pág. 62).
Unidades com certicação ISO 14001:
Área de negócio UnidadesMineração de erro e
pelotização
Carajás, Alegria, Timbopeba, Água Limpa, Fábrica Nova,
Fazendão, Cauê, Conceição, Córrego do Feijão, Brucutu,Gongo Soco, Fábrica, Jangada, Tamanduá, Vargem Grande,
Mutuca, Capitão do Mato, Pico, Capão Xavier, Abóboras,
Mar Azul e Usinas de Pelotização em Tubarão e Terminais
Portuários em TubarãoUsinas de erroligas e
mineração de manganês
Minas do Azul e Morro da Mina; e Vale Manganèse France,
Vale Manganese NorwayNíquel Renaria de Clydach, no Reino Unido; Vale Japan Limited
– Matsuzaka Plant; Renaria de Níquel em Taiwan e Vale
Nickel (Dalian)Cobre Mina do SossegoMetais preciosos Renaria Acton – Reino UnidoAlumínio Alunorte e AlbrasCaulim Cadam
Todas as minas de minério de erro da Vale têm certicação ISO 14001. As empresas Samarco e MRN são também certicadaspela ISO 14001.
Dsêdos ambas
Em 2010, s dispêndis para cnrle e preçã ambienal da
Vale ram de uS$ 737 milhões, cm m amen signiicaiv em
relaçã a an anerir: 27%. D al aplicad em 2010, a mairia i
desinada a Brasil: uS$ 529 milhões.
A mair pare ds recrss desin-se a rês renes:
• Aqisiçã e implanaçã de eqipamens, sisemas e prcesss
de cnrle ambienal, vlads a assegrar a cnrmidade e
aprimramen d desempenh em perações já exisenes,
esand inseridas n Plan de Açã em Ssenabilidade (PAS),
(mais inrmações na pág. 17) cm:
- Implanaçã de m sisema de gesã ds dads
mnirads. Cm is, será pssível gerenciar s e as
dispnibilidades hídricas. os principais bjeivs sã eviar
desperdíci de ága, ecnmizar energia e analisar se
haverá dispnibilidade de ága para prjes rs.
- Implanaçã de sisemas de capaçã da ága ilizada para
lavagem de eqipamens e de sisemas de drenagem, cm bjeiv de reaprveiamen d recrs hídric.
- Implanaçã d prcess de cmpsagem, cm bjeiv
de aingir 100% d maerial rgânic gerad.
- Implanaçã de melhria ns separadres de ága e le,
criand ma rina melhr de reaprveiamen da ága e
de dispsiçã e/ reús d le separad.
• Manençã geécnica para a segrança esrral e ambienal
das barragens e das pilhas de eséril;
• Relresamen e reabiliaçã de áreas degradadas qe
inegram a empresa Vale Flresar S.A e cnvênis cm
algns esads d Brasil.
A empresa ambém aplic pare ds recrss em edcaçã
ambienal para s públics inern e exern em 2010. Enre
as demais desinações ds recrss, desacam-se s prjes
vlads à redçã de emissões amséricas, cm ênase para
Cmplex de tbarã, n Espíri San, Brasil.
Wind Fence
Em 2010, houve a continuidade das obras de implantação das wind
fences no Complexo de Tubarão (ES). As wind fences são barreirasconstruídas em volta dos pátios de estocagem cujo objetivo é reduzira velocidade dos ventos que incidem sobre as pilhas de materiais e,consequentemente, de reduzir a emissão de particulados.
Foram conduzidas três rentes de trabalho em 2010: uma no pátio de
pelotas das usinas V a VII e duas nos pátios do terminal de minério,denominados ”Área Nova e Área Velha”. Houve a conclusão da wind
fence do pátio de pelotas das usinas V a VII em dezembro de 2010.
Em 2011, serão concluídas as obras em três pátios: ”Área Nova”(abr/2011), ”Área Velha” (ev/2011) e pátio de carvão (set/2011),
totalizando cinco pátios com wind fences implantadas e uminvestimento de mais de US$ 125 milhões.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 57
oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente
309
149
2008 2009 2010
135
314
215
218
Investimento
Custeio
Dispêndios ambientais - Brasil (US$ milhões)
InvestimentoCusteio
Dispêndios ambientais - Outras localidades (US$ milhões)
195
25
2008 2009 2010
126
61
101
220 227 208
147
Investimento
Custeio
Dispêndios ambientais (US$ milhões)
504
174
2008 2009 2010
261 276
319
678580
737
461
458353
529
Gso d csos ídcos
A mineraçã desaca-se, enre rs seres indsriais, pela
signiicaiva ineraçã cm s recrss hídrics spericiais e
sberrânes e as especiicidades d s da ága. os ss mais
inenss da mineraçã crrem nas aividades de rebaixamen
de nível de ága para lavra, s inerene a prcess; n
beneiciamen de minéris; resriamen de sisemas;
ranspre (minerds); limpeza de caminhões e aspersã de
vias de acess e páis de maérias primas e prds.
A gesã de recrss hídrics é ma qesã esraégica para a
Vale, além de ser m ds dez emas da Mariz de Maerialidade
dese relari. Especiicamene para a área de Recrss Hídrics,
sisema de gesã prevê ma série de rienações qan à
realizaçã de diagnsics e mniramens, qe bjeivam
a imizaçã d s de ága e da eiciência ds prcesss e
a minimizaçã da geraçã de elenes. Em 2010, a empresa
inici a revisã e aalizaçã de sas direrizes inernasrelacinadas a ema para aplicaçã glbal.
o Sisema da Gesã Ambienal da Vale riena sas ações e
dá spre à elabraçã de prgramas a serem implanads
nas nidades peracinais. Assim, garane a cnrmidade
legal ambienal e assegra cnrle sisemáic ds aspecs
ambienais, a bscar a excelência ds prcesss rganizacinais.
As ações de imizaçã d s e reús da ága sã incenivadas
pels beneícis ambienais e ecnômics qe pdem razer. Na Vale,
nde a ága é cnsiderada m aiv de ses empreendimens, a
mair dispnibilidade desse bem para rs ss e a melhria da
cmpeiividade esã enre s beneícis almejads.
Pr cna da sa imprância cm insm primrdial, a Vale
realiz m diagnsic em cinc áreas qe, em 2010, ram
respnsáveis pr aprximadamene 40% da capaçã de ága
n Brasil: Carajás, n Pará; Sã Lís, n Maranhã; e Iabira,
Mariana e Vargem Grande, em Minas Gerais. N esd, ram
levanadas prnidades de melhrias de prcesss e de
amen da eiciência, visand à imizaçã d s de ága,
seja, à redçã de capaçã de ága nva pela sbsiiçã pr
nes alernaivas, cm ága de chva e e lene.
Mesm cm amen da prdçã, vlme de ága
capada em 2010 nã eve amen signifcaiv em
relaçã a an anerir
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58 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
1.033
335
2008 2009 2010
998913
288 269
Volume total de água reaproveitada (reutilizada +
recirculada) + captada (Milhões de m3/ano)
Água de Reúso
Água Nova
Para cálculo do percentual de água reaproveitada neste indicador, o volume total de captação deágua desconsidera captação para terceiros. Por isso, o valor é dierente do apresentado no grácoque registra o total de água c aptada por tipo de captação.
Total de água captada por tipo de captação (Milhões de m3/ano)
Captação Subterrânea
Captação Supercial
Outros*
* Captação de águas pluviais, água ornecida por empresas de abastecimento/concessionárias ou proveniente de outras organizações. Aquela de onte supercial ou subterrânea, que é captadaexclusivamente para uso de terceiros, também está contabilizada nesta categoria.
1.368
1.201 1.267
2009
115,2 128,7
48,5
112,3 132,2
49,8
20102008
335,4
124,4 159,7
51,3
292,4 294,3
também ram ideniicadas as pssibilidades de adeqaçã, nde,
além d ganh na redçã da demanda de ága nva, exise ganh
em erms de redçã d cnsm de energia. Em 2011 esd
será esendid a ras nidades, inclsive às inernacinais.
Paralelamene, várias nidades aprimraram ses méds de
mniramen d s de ága em 2010. É cas de Sã Lís,
n Maranhã, qe adqiri nvs eqipamens e sisemanline para mnirar e avaliar circi hídric em erms
qaniaivs e qaliaivs.
Volm oal d ága caada
Em 2010, as áreas de minéri de err e pelas, cnsideradas as
principais da empresa em erms de prdçã, iveram variações
psiivas (ver mais n capíl de Desempenh ds Negcis).
Paralelamene, nã i regisrad amen signiicaiv n vlme
al de ága capada em relaçã a 2009. Cnsiderand das as
nidades peracinais Vale, inclind as inernacinais, vlmeal de ága capada em 2010 i de 294,3 milhões de m³.
A ága capada para rebaixamen de ága nas minas é
cnsiderada cm primeir s dese bem. D al de ága
sberrânea capada, aprximadamene 80% é prveniene da
aividade de rebaixamen nas minas para permiir a peraçã nas
mesmas. Deses 80%, aprximadamene 45% nã em reilizaçã
previsa n prcess indsrial, seja, é ma parcela de ága
capada apenas para ins de rebaixamen de nível de ága, qe é
encaminhada as crss d’ága, rernand a mei ambiene.
rso rcclao
Em 2010, a Vale inensiic esrçs para ideniicar as
pssibilidades de racinalizaçã de s e reús da ága,
visand à minimizaçã das inererências ns recrss
hídrics. o empenh em sbsiir a capaçã de ága nva
pr nes alernaivas de ága (reilizaçã recirclaçã)
resl na expressiva axa de recirclaçã/reilizaçã de
ága, de aprximadamene 79%, qe se deve principalmene
à recirclaçã ns prcesss de beneiciamen. A mair pare
da ága ilizada n prcess é ága de reús, prveniene d
desagamen nas minas. o insm advind desa aividade
qe nã é reilizad recirclad é encaminhad para s
crss d’ága e rerna a mei ambiene, send ambém
cnabilizad cm ága capada.
Em nçã desa medlgia ilizada na cnslidaçã
de dads, vlme de ága capada para s prcesss de
desagamen nas minas é m ar qe inlencia direa e
negaivamene n percenal de ága reaprveiada (indicadrEN10: ága recirclada e/ reilizada). Esse vlme é inerene
a prcess de exraçã e apresena especiicidades em nçã
da plvimeria e hidrgelgia lcal. Amenand vlme de
ága capada em nçã da aividade de rebaixamen de nível de
ága nas minas, percenal de reús redz-se amaicamene,
mesm qand as práicas de reús sã manidas.
É imprane ressalar a premissa da Vale de cnsiderar reús
smene aps a implanaçã de sisemas prcedimens qe
prpiciem a redçã d s de ága, qe raz ganh real para a
empresa e para mei ambiene.
o reaprveiamen de 79% de d recrs hídric ilizad
pela empresa em 2010 signiica qe, de 1,2 bilhã de lirs
necessáris para as perações da Vale, cerca de 269 milhões de
lirs ram reirads na nareza; d resane i abasecid
pr ága de reús.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 59
76%
2008 2009 2010
76% 79%
Percentual de água reaproveitada
(reutilizada + recirculada)(%)
Efuentes Líquidos Industriais
Efuentes Líquidos Oleosos
Efuentes Líquidos Não-tratados
Volume total de efuentes líquidos gerados por tipo (Milhões de m3)
Os efuentes líquidos sem necessidade de tratamento reerem-se a águas utilizadas em proce ssos de resriamento e outros processos que não alteram as característicasqualitativas a ponto de demandar tratamento antes do descarte. As unidades PT International Nickel Indonesia e Thompson, da área de negócio d o níquel, não tiveram osdados de efuentes gerados reportados em 2010, em unção da identicação da necessidade de uma ad equação na metodologia de coleta de dados utilizada por estas áreas.
els
Ações vladas a redzir a geraçã de elenes e aprimrar
sisema de raamen e descare sã medidas essenciais na
gesã de recrss hídrics da Vale. o bjeiv é a manençã
da qalidade d crp hídric recepr e inceniv à eiciência
n s ds recrss hídrics, diminind a demanda pr ága
nva à medida qe reús recirclaçã se rna pssível.
Ações de manençã de eqipamens, melhrias ns
prcedimens e adeqações de icinas ambém sã aplicadas
pela empresa para diminir, principalmene, a geraçã de
elenes less. Para cnrlar s desperdícis, adeqações
de prcedimens e eqipamens ambém sã praicadas pela
Vale e sã essenciais para redzir a demanda de ága, d vlme
e da carga de elenes gerads.
1uma das premissas ilizadas pela empresa para a clea de dads para eseindicadr é de qe nã sã reprads cm elenes s vlmes de ága qe
verem de barragens, de rma a eviar a inererência pela cnribiçã de ágasplviais, de drenagens narais n enrn das barragens e vazã lvial. os vlmesde elenes sã medids ns pns geradres. Além diss, as crrenes de rejeis,qe cnêm ága, sã repradas em indicadr especíic. Pran, nã é pssívelilizar s indicadres EN8, EN10 e EN21 cm bjeiv de análise de balanç hídric.
Em 2010, ram gerads 76,1 milhões de m³ de elenes1 . Dese
al, aprximadamene 76% sã desinads a ris, barragens
reservaris; 19% a cean e 5% às lagas. A redçã
dese vlme, em relaçã a 2009, deve-se principalmene à
implanaçã de práicas de reaprveiamen e melhrias ns
sisemas de mediçã e mniramen.
20082009
2010
10%10% 19%85%74% 76%4%16% 5%
Outros* Rios, Reservatórios eBarragens
Oceanos
Descarte total de efuentes líquidos geradospor tipo de destinação
*Lagos, lagoas, pântanos, solo e terceiros
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Pr 2010 ser segnd an de repre da caracerizaçã
qaliaiva ds elenes, a medlgia de clea de dads
ainda esá send aprimrada pela empresa. os dads ram
cnslidads cnsiderand parâmer slid em sspensã
al, caracerísic de das as áreas de negci e bje de
mniramen ambienal.
2009
102,5
10,1
64,211,1
20102008
115,2
102,2
0,7 12,3
114 76,1
1,5 0,9
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60 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Quantidade consolidada de resíduos
gerados (mil toneladas)
397
91
2008 2009 2010
385392
44
487436 446
61Não Perigosos
Perigosos
Outros*
Rios, Reservatórios e Barragens
Oceanos
2008 2009 2010
2.066,3
134 11,7
1.298,8
77,9 17,7
386,3 383,6
Descarte total de SST (sólidos suspensão totais) gerados por tipo de destinação (mil kg)
*Lagos, lagoas, pântanos, solo e terceiros.
Gso dsoso d sídos
o crre armazenamen de resíds, a dispsiçã inal ds maeriais
e sa rasreabilidade sã s principais ndamens da gesã deresíds da Vale. De acrd cm PAS (mais inrmações na pág. 17),
a geraçã de resíds i ema qe cnempl mair númer de
ações de melhria: 261 ações qe devem crrer enre 2010 e 2012,
cm m invesimen previs de uS$ 37,1 milhões.
A valrizaçã ds resíds gerads - qe vã desde a
separaçã ds dierenes maeriais aé a implanaçã de
nvas ecnlgias de reprcessamen qe permiam sa
ilizaçã em ras cadeias prdivas - e s invesimens em
empreendimens lcais na área sã ações adadas pela Vale
para incenivar a reilizaçã de resíds. um ds desaqes
de 2010 é a assciaçã da Vale a Cenr Empresarial pela
Reciclagem (Cempre), assciaçã sem ins lcraivs qe ca
na cnscienizaçã para viabilizar a reciclagem. A parceria
desenvlverá ainda, a lng de 2011, prjes para capaciaçã
de recicladres nas áreas de aaçã da empresa.
tds s desinaáris de resíds da empresa sã hmlgads
a parir de criéris rígids de avaliaçã d desempenh de ses
cnrles ambienais. os principais ndamens da gesã de
resíds sã crre armazenamen, a dispsiçã inal ds
maeriais e a sa rasreabilidade.
Ns cass de resíds qe nã serã reprcessads, maerial
é disps em aerrs indsriais saniáris qe cnam cm
cnrles ambienais adeqads. Esa desinaçã inal ambém
leva em cnsideraçã a nareza d resíd, cm a separaçã de
iens em perigss e nã perigss.
Gao dsoso d sídos
Em 2010, a Vale ger m al de 446 mil neladas de resíds,
send 385 mil neladas de resíds nã-perigss e 61 mil
neladas de resíds perigss. Apesar da remada daprdçã em das as nidades, hve ma redçã na geraçã
de resíds nã perigss na empresa em relaçã a 2009.
os principais geradres de resíds na Vale sã as áreas de err
e níqel, crrespndend a aprximadamene 30% da geraçã
cada, segids das áreas de manganês e almíni.
Pde-se dividir em das caegrias cmpramen de
geraçã de resíds na Vale:
- Amen signiicaiv, 39%, da geraçã de resíds perigss
devid, principalmene, àqela relacinada as sisemas de
cnrle de emissões amséricas ds rns das nidades
de manganês, qe esá direamene ligada à remada da
prdçã. Em cnraparida, as áreas qe implanaram PAS
em 2010 iveram redçã de mais de 4% na geraçã de resíds
less, principal resíd perigs, em erms de vlme, das
perações da Vale;
- Redçã da geraçã de nã perigss, 2%, qe sã s resíds
de mair pre de geraçã, devid, principalmene, à inalizaçã
das bras de expansã das nidades de almíni.
As priridades cninam send a redçã da geraçã de
resíds perigss, a minimizaçã da dispsiçã em sl e a
maximizaçã d se aprveiamen. Pr 2009 er sid m
an de paralisaçã de algmas perações devid à crise, i
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195,5
787,6
1.736,8
1.209,3
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 61
50%
2%3%
5%1%
39%
Geração total de 2010 por tipo de resíduo
(Total = 446 mil toneladas)
Metálicos
Areia, brita, entulho de obra
Resíduos domésticos
Resíduos mistos (ex.: resíduoseletroeletrônicos, os, EPIS etc.)
MadeiraBorrachas e pneus
Outros resíduos não-perigosos
Não-perigosos
Lodos e borras
Óleo e graxas e resíduos contaminadoscom óleos e graxas
Outros resíduos perigosos
Perigosos
4%
43,1%
3,4%
9,8%
8,6%5,7%
9,8%
4,1%
11%
0,5%
Vale - Disposição 2010
464 mil toneladas
48%
5%
38%
3%
1%2%
3%
Disposição em solo**
Reprocessamento e Reciclagem
Co-processamento
Outros*
Reúso/Re-reno
Incineração
Compostagem
Disposição em solo**
Reprocessamento e ReciclagemCo-processamento
Reúso/Re-reno
Incineração
Compostagem
Vale - Disposição 2009
422 mil toneladas
33%
4%3%
2%
57%
1%
Disposição em solo**
Reprocessamento e Reciclagem
Co-processamento
Reúso/Re-reno
Incineração
Compostagem
Vale - Disposição 2008
476 mil toneladasbservad m grande númer de prjes de manençã,
além da expansã d segmen de almíni, qe inlenci
signiicaivamene a geraçã de resíds de bras. Esses ram
desinads a aerrs, mdand peril da dispsiçã da Vale
em relaçã as ans anerires. Já em 2010, a dispsiçã inal
de resíds da empresa vl a er m peril cm mair
paricipaçã de reciclagem, cm aprximadamene 48% de
reaprveiamen ds maeriais.
Cm relaçã a ranspre ransrneiriç de resíds
perigss (cnrme a Cnvençã da Basileia sbre Cnrle
de Mvimens transrneiriçs de Resíds Perigss e se
Depsi), a práica nã é adada pela Vale, nã havend
nenhma crrência d ip em 2010.
rsídos da mao malga
o Sisema de Gesã de Barragens e Pilhas (SGBP) i implanad
nas nidades de carvã da Asrália e de níqel da Indnésiae de Sdbry, n Canadá, em 2010. A erramena de gesã
nline é ilizada para a mada de decisões em relaçã a
invesimens em nvas esrras, esraégias de amen de
prdçã e acmpanhamen de plans de açã decrrenes
de adirias lcais e crpraivas, cndicinanes de licenças
demandas peracinais para barragens e pilhas.
As dierenças entre a quantidade de resíduo gerado e a quantidade de destinação nal devem-se à estocagem temporária.*Outros: Tratamento biológico.**Disposição em solo: Aterro sanitário externo, aterro sanitário interno, disposição em pilha estéril e subsolo.
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62 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Em emp real, SGBP permie cnslidar e dispnibilizar
as inrmações sbre as esrras geécnicas, e cm iss
mnirar s riscs assciads, manend-s denr ds níveis
leráveis pela Vale. A gesã das barragens e pilhas de eséril
incli a realizaçã de ma adiria écnica de segrança
crpraiva, a cada rês ans, nas 270 barragens e nas 230 pilhas
de eséril da empresa n Brasil. A prxima crrerá em 2011, já
cnsiderand as esrras das perações na Asrália.
Em 2010, mesm cm amen da qanidade de rejeis
e eséril em nçã da elevaçã da prdçã, 726 milhões de
neladas, as esrras geécnicas exibiram indicadres de
desempenh de segrança denr ds padrões esabelecids
pela empresa e recnhecids inernacinalmene.
Além das adirias écnicas, prcess de gesã é avaliad
peridicamene pr adirias especíicas n qe se reere
à cnrmidade as reqisis de cnrle previss na Lei
Sarbanes-oxley.
Nas nidades de Sdbry, n Canadá, e da Pt Inernainal Nickel
Indnesia, s riscs sã inicialmene avaliads pr m cnselh
de especialisas exerns (Geechnical Review Bards), qe
rnece ma visã geral, cm recmendações e insrções para
melhrias. Esse cnselh se reúne analmene para revisar ds
s aspecs reerenes à esrra, cnsrçã e peraçã das
áreas de dispsiçã de resíds.
A empresa ambém esá engajada em assciações para a
preçã ambienal. A Vale Canada e sbsidiárias inegram a
Inernainal Newrk r Acid Prevenin (Inap), iniciaiva glbal qe
desenvlve rmas de eviar s riscs de cnaminaçã d mei
ambiene pr maeriais prvenienes ds resíds da mineraçã.
Em das as nidades de níqel e cbre, pencial de lixiviaçã
de meais presenes nas pilhas de eséril é avaliad drane
desenvlvimen ds prjes e para a elabraçã ds plans
Minério de erro-Rejeito
Minério de erro-Estéril
Outras áreas de negócio*
Total de resíduos minerometalúrgicos
(milhões de toneladas)
* Incluem estéril e rejeito da mineração de níquel, potássio, manganês, carvão e cobre, escória(liga de manganês), lama vermelha (alumina) e RGC (alumínio).
de echamen de mina. os reslads sã ilizads para
a deiniçã de esraégias para a lcalizaçã, segregaçã e
dispsiçã d eséril gerad pelas minas em peraçã.
rcclagm
Para aprimrar as iniciaivas de reciclagem, a Vale inici, em2010, pil da Avaliaçã d Cicl de Vida (ACV), na nidade de
Vargem Grande (MG), para a pela de err. o rabalh servirá
de base para desenvlvimen de ACVs, cnsiderand ras
planas de pelizaçã. A ideia é ideniicar prnidades
para minimizaçã da geraçã de resíds e a pssibilidade de
amen de reciclagem ps-venda.
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2008 2009
184
53
185 190
2010
80
394 360
75
461
657
598
726
A Vale reaprveia 48% d maerial da
dispsiçã fnal de resíds
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 63
Maas sados
A redçã de css e nível de esqe é principal bjeiv
para imizaçã da gesã de maeriais da Vale. os iens lisads
na abela abaix sã s insms mais signiicaivs para
prcess prdiv da Vale, inclind da cadeia, desde
mineraçã e prcessamen aé pelizaçã e lgísica. A
empresa inseri mais dis iens em cmparaçã cm 2009: blas
de minh e rilhs. Devid a vlme, esses iens se rnaram
signiicaivs n an de 2010.
Cm exceçã ds drmenes prvenienes de madeira
ceriicada, s demais maeriais sã classiicads cm
nã renváveis.
Cm a aqisiçã da Vale Ferilizanes, a empresa eve ma
redçã de 96% da cmpra de nira de amôni, m ds
principais insms da Vale. o amen ds demais esá
direamene relacinad a crescimen da prdçã em 2010.
A axa de ilizaçã ds prds reciclads pesqisads enre
s principais rnecedres da Vale varia enre 0% e 10%. o
cnsm de cmbsíveis, r insm signiicaiv, esá
especiicad jn cm iens relacinads à energia (pág. 67).
Categoria do material Unidade de medida 2009 2010Nitrato de amônio Mil ton 122,9 5,5
Correias transportadoras Mil m 303,0 494,1
Dormente Milhão de unidades 1,1 1,4
Explosivos Mil ton 25,8 28,6
Óleo lubricante Milhões de Litros 23,1 30,4
Pneu ora de estrada Mil unidades 4,3** 7,1
Trilhos* Mil ton 191,7
Bola de moinho* Mil ton 44,3
(*) Inclui somente operações Brasil e Canadá(**) Não inclui dados da Vale Canada.
Gso d rscos Ambas
Em sas aividades, a Vale lida cm a prdçã, aqisiçã,
armazenamen, mansei, s, ranserência e descare de
prds qímics variads. Enre eles, desacam-se ácidsinrgânics (níric, slúric, sric, pr exempl), slvenes,
les lbriicanes e cmbsíveis, algns pencialmene perigss.
Na gesã deses maeriais, a empresa iliza prcedimens écnic-
peracinais, dispsiivs de cnrle preveniv, eqipes qaliicadas,
cnslrias especializadas e adirias peridicas para ideniicar
e minimizar s riscs de sas perações, além de se maner em
cnrmidade cm a legislaçã e cm s demais reqisis aplicáveis.
Cada nidade peracinal da Vale cna ainda cm m Plan de
Aendimen a Emergência especíic e pessal capaciad, a im de
minimizar as perdas e s dans às pessas e a mei ambiene.
Apesar de nã exisirem mias prnidades para a reciclagem
assciadas às aividades de mineraçã, lgísica e geraçã de
energia, a Vale reaprveia algns prds ps-cnsm na
cadeia de níqel. A qeda apresenada em 2010 em relaçã à
ilizaçã de maerial ps-cnsm i reslad da venda das
perações de almíni da Valesl, ma vez qe esse maerial
apresena as melhres cndições de reilizaçã, cm práicas já
cnslidadas na cadeia de valr.
As perações de níqel ambém envlvem aividades de
reaprveiamen de prds vendids, nas nidades indsriais
de thmpsn, n Canadá, e Vale Erpe (Reinaria de Acn),
n Rein unid. Em 2010, i pssível ber m percenal de
reaprveiamen de 71%1 de maerial recperad em relaçã a
prd vendid em Acn.
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1 Ese percenal resla da relaçã enre a qanidade de reg de nes indsriais ea qanidade d prd vendid.
Quantidade de produto vendido
Quantidade de material reciclado pós-consumo
Quantidade de produtos e embalagens reciclados internamente
Percentual de utilização de material pós consumo com
relação às vendas (mil toneladas)
% (Material reciclado pós-consumo / produto vendido).
Os percentuais apresentados não incluem reciclagem interna, conorme metodologia GRI.
Dados incluem operações de níquel (Sudbury, Thompson, Renaria Acton e Inmetco, sendo queesta última apenas em 2008) e potássio, caulim, osato (Vale Fertilizantes). Os dados de alumínioda Valesul estão inseridos apenas em 2008 e 2009.
Quantidade de produto
vendido
Quantidade de reugo de
onte industrial e material
reciclado pós-consumo
Percentual de materiais secundários com relação
às vendas (mil toneladas)
813
11%
2008 2009 2010
693695
5% 4%89 36 25
% (Material reciclado pós-consumo + reugo industrial)/(produto)
Os percentuais apresentados não incluem reciclagem interna, conorme metodologia GRI. Areciclagem interna é mostrada em barra separada. Dados incluem operações de alumínio (Albrase Alunorte), de níquel (Sudbury, Thompson, Renaria Acton e Inmetco, sendo esta última apenas
em 2008) e potássio, caulim, osato (Vale Fertilizantes).
2008 2009
21 13
74
9
2010
165
13%
18
24%69
10%
8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil
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64 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
os prcesss qímics assciads à prdçã de erilizanes,
saads e nirgenads, bem cm as sas respecivas
maérias-primas, inermediáris e prds inais ambém
sã sbmeids a m prcess cnín de gesã de risc.
Ferramenas especíicas ideniicam e avaliam s principais
desvis e esabelecem gerenciamen de ações de
manençã preveniva e prediiva, prpiciand a segrança
de d prcess.
Em 2010, a empresa inici a avaliaçã ds dispsiivs
de blqei e ações emergenciais assciadas as riscs
signiicaivs das perações de mineraçã, errvia, prs e
sinas de pelizaçã e errliga. A ideia é veriicar a eeividade
das ações prevenivas em erms de prje, insalaçã, inspeçã
e manençã, além d crre dimensinamen qaliaiv
e qaniaiv ds maeriais e eqipamens vinclads às
ações emergenciais. Cm reslad, há ma melhria ns
aais dispsiivs de blqei e a ideniicaçã de dispsiivs
adicinais, cnribind para a redçã da prbabilidade decrrência de incidenes.
Fram avaliadas 14 perações em see esads (Minas Gerais,
Espíri San, Pará, Maranhã, Ri de Janeir, Sergipe e Bahia).
o rabalh veriic as barreiras assciadas às siações de
risc de acidenes ambienais mais signiicaivas em erms de
severidade. Enre elas, esã:
• Barreiras de prevençã: reqisis de segrança assciads
a prjes, prcedimens peracinais e de manençã,
inspeçã e reinamen écnic-peracinal;
• Barreiras de cnrle/deecçã: medidres, sensres e alarmes;
• Barreiras de cnençã: dispsiivs de inerrpçã e
blqei e barreiras ísicas;
• Barreiras de miigaçã: plans de emergência, sisemas
de cmbae a incêndis, eqipamens de cnrle para
derrames de prds qímics ec.
or avanç em 2010 diz respei a prcess de
cmnicaçã. A Insrçã Crpraiva para Cmnicaçã de
ocrrências Ambienais, pblicada em 2009, i revisada e
eve se escp ampliad, passand a ser glbal. A Insrçã
esabelece a medlgia para a classiicaçã de evensacidenais e prpicia a cmnicaçã dessas crrências
visand a api, gerenciamen e acmpanhamen. Esa
iniciaiva permii ma padrnizaçã da classiicaçã ds
evens acidenais e ds criéris de cmnicaçã em ds s
negcis da Vale, qe agiliza a mada de decisã pr pare
das áreas respnsáveis.
Em 2010, nã hve nenhm derramamen cnsiderad
signiicaiv1.
Cool d emsss
A Vale repra n relari das as emissões2 de xids de
enxre (Sox), xids de nirgêni (Nox) e maerial pariclad
(MP) de nes ixas pnais. Essas sbsâncias nã êm eei
glbal e ses impacs na qalidade d ar crrem em nçã
das cncenrações e cndições lcais.
emsss d Maal paclado
o balanç das emissões de maerial pariclad i bid a parir
de dads de mniramen realizad nas chaminés das nidades
peracinais e, em algns cass, pr aplicaçã de ares de
emissã calclads cm base em parâmers peracinais. Em
relaçã às nes mveis e às nes disas (nes giivas), cm
nã exise medlgia especíica e recnhecida para cálcl
mensraçã, nã ram inclídas n relari.
A emissã al de maerial pariclad em 2010 i de 6,6 milneladas, regisrand m amen de 29% em relaçã a 2009,
caracerizad principalmene pela remada de prdçã
das sinas de pelizaçã. As emissões sã cmpreendidas
pela descarga das chaminés e ds ds diverss prcesss
prdivs e crrespndem à parcela nã reida pels
eqipamens de cnrle de pliçã insalads nessas nes,
qe pdem aingir eiciências de remçã sperires a 99%.
As emissões mais signiicaivas esã presenes nas planas
indsriais de níqel, almíni e pelizaçã, qe respndem pr
94% de das as emissões da Vale (ver iniciaiva de redçã deemissã de pariclads na pág. 56).
emsss d ódos d nogêo nO
A emissã de Nox esá direamene relacinada à qanidade de
cmbsíveis ilizada ns prcesss de cmbsã. o cálcl das
emissões i realizad pr mei de ares de emissã especíics,
qe permiem levanar a qanidade de Nox prdzida a parir das
qanidades de cada ip de cmbsível ilizad e ds diverss ips
de eqipamen nde sã cnsmids. Em algns cass, a emissã de
Nox i bida pr mniramen dire ds gases de exasã.
As perações de lgísica e a mineraçã de err e níqel desacam-
se cm as principais geradras de xids de nirgêni, 74%. Is
crre devid à predminância de eqipamens de cmbsã
inerna, cm lcmivas e eqipamens de mineraçã a
diesel, cjs prcesss êm ala axa de rmaçã de Nox. As
demais perações inensivas n cnsm de cmbsíveis, cm
pelizaçã, reinarias e smeler s, êm menr cnribiçã relaiva
pr ilizar eqipamens de cmbsã exerna (caldeiras, rns e
calcinadres), qe apresenam menr axa de rmaçã de Nox.
oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente
1Derramamen signiicaiv da GRI crrespnde à deiniçã de acidene críic sada pela Vale, seja, aqele qe lrapassa s limies de prpriedade da nidade peracinal e apresenaimpac residal sbre mei ambiene e/ saúde e segrança, denr ra da nidade peracinal, aps a cnclsã ds prcedimens de miigaçã.2As emissões de maerial pariclad, Nox e Sox, prvenienes ds aivs de erilizanes, saads e nirgenads, pr erem sids incrprads à Vale drane an de 2010, nã esãdiscriminadas nese relari.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 65
Emissões de Materiais Particulados (mil toneladas)
Emissões de Óxidos de Nitrogênio (NOx) (mil toneladas)
A emissã al de Nox i de 110 mil neladas, em 2010, regisrand
m amen de cerca de 30% em relaçã a an anerir. Esse
amen i decrrene d crescimen da prdçã de minéri
de err, da remada da prdçã de níqel e das pelizações, da
inclsã d Pr Ri Crdba e das perações de ranspre lvial
da transbarge (tBN) e, principalmene, d incremen expressiv de
mvimenaçã de navis prpris da Vale.
emsss d ódos d eo SO
Além da qeima de cmbsíveis, algns prcesss prdivs
cnsiem impranes emissres de Sox na Vale. Para calclar a
qanidade riginária de cmbsíveis, a base i cnsm e ses
eres de enxre, cnsiderand qe ese elemen presene ns
cmbsíveis é cnverid a So2
a So3. As emissões riginárias d
prcess ram calcladas pr balanç de massa, cnsiderand-se
qe d enxre adicinad e nã presene ns prds
resíds é emiid na rma de Sox. Algmas nes de emissã
iveram as qanidades de Sox bidas pr mniramen dire
ds gases de exasã lançads na amsera.
A emissã al de xids de enxre aprada em 2010 i de 403 mil
neladas, reslane principalmene das planas de smeler e reinariasqe prcessam minéris sleads, segida pelas planas de almíni
e pelizaçã. o amen de cerca de 25% sbre an anerir i
bid em decrrência da reglarizaçã das perações de smeler
em Sdbry (Canadá), da inensiicaçã d ranspre maríim ds
navis prpris da Vale e da remada de peraçã da pelizaçã
de Sã Lís, n Maranhã (paralisada em 2009), prejdicada pr ser a
única sina da Vale impssibiliada de perar cm gás naral.
oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente
níl plozao Almío Magaês lza Cavo
3,03,3
1,0
2,1
1,0 0,9
0,1 0,1 0,1 0,2 0 0
Logísca o Ma Almío níl Cavo Cob plozao Magaês Oos
36,1
50,4
20,523,6
13,716,4
7,911,3
2,3 1,9 2,2 2,4 0,7 2,0 0,4 1,3 0,4 0,5
Emissões de Óxidos de Enxore (SOx) (mil toneladas)
20092010
níl Almío plozao Logísca Magaês Oos
266,5
329,7
44,0 42,8
4,0
14,6 5,3 10,33,5 2,6 2,00,5
2009
2010
2009
2010
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66 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
1 os prcesss sã cnsiderads relevanes cm base ns segines criéris: a) em razã d valr, inclind pedids de indenizações e aplicaçã de mlas; b) em razã d emade ineresse da empresa de repercssã n públic em geral, independenemene de valr; c) s decrrenes de sanções nã mneárias.2
os prcesss relaads abrangeram valres de mla e mnanes esimads (cm base n valr reqerid ns prcesss jdiciais), qe, davia, nã represena ma qaniareal e cera, aé prqe nã exise ma liqidez expressa nma decisã inal nm a de recnhecimen pela Vale, cm n cas de pagamen. Em razã diss, para melhraender a escp d indicadr EN28 da GRI, a Vale pass a cnsiderar s cass exisenes e qe se encaixam n criéri de relevância, send qe a empresa divlga apenas svalres qe apresenam ma qania cera recnhecida cm devida pela Vale já paga, para eviar evenais disrções cm relaçã à realidade ds prcesss adminisraivs e
jdiciais qe, pr esarem ainda pendenes de decisã inal, nrmalmene nã apresenam deiniçã precisã qan as valres em discssã.
Coomdad
A Vale realiza a gesã da cnrmidade ambienal embasada
n mniramen e na avaliaçã permanenes. A bsca pr
slções mais ágeis para evenais crrências ambém é ma
cnsane na empresa.
N an de 2010, crreram seis cass cnsiderads signiicaivs
relevanes1. Nesse períd, nã i realizad nenhm
pagamen de mla nem aplicada nenhma sançã de caráer
nã mneári2 denr ds criéris de relevância ilizads.
N Espíri San ramia ma açã cleiva prpsa pela
Assciaçã ds Pescadres de Parai e ub (APuP) alegand
oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente
Ourilândia do Norte, cidade com apenas 27 mil habitantesno Sudeste do Pará, convive com a implantação doempreendimento Onça Puma, de extração de níquel da Vale.Em 2010, antes mesmo do início da produção comercial damina, o projeto já trouxe reconhecimento pel o compromissoda empresa com a sustentabilidade e o meio ambiente.O Programa Atitude Ambiental, desenvolvido pela Vale,
com o “Case Ourilândia do Norte - Onça Puma”, recebeu oprêmio Eco 2010.
A premiação é promovida pela Câmara Americana deComércio (Amcham) em parceria com o jornal ValorEconômico com o objetivo de garantir maior visibilidade àiniciativa. A Vale se destacou na categoria Sustentabilidadeem Novos Projetos – empresas de grande porte, onde são
avaliados planos de corporações que envolvem a implantaçãode unidades produtivas ou de negócio, criados desde oinício com critérios de sustentabilidade incorporados deorma estratégica. Ao todo, oram 82 trabalhos inscritos e 12
ganhadores.
O Atitude Ambiental é um programa educacional cujoobjetivo é provocar processos relexivos para mudançascomportamentais sobre temas ambientais. Ele é aplicadopara dois grandes públicos: interno, considerando lideranças,especialistas e técnicos operacionais e ainda terceiros, eexterno, incluindo comunidades e escolas.
O primeiro dos três módulos do programa já oi implantadoem dez localidades no Brasil. Ourilândia do Norte oi
escolhida como “case” para concorrerao prêmio Eco 2010, pois é a únicaregião na qual a operação ainda não
iniciou. Na cidade, oram capacitados430 empregados no primeiro módulo. Osegundo ocorrerá em 2011.
O Atitude Ambiental nasceu da necessidadede cumprimento das obrigações para olicenciamento ambiental das operações, queexigiam o desenvolvimento e a implantaçãode um Programa de Educação Ambientalvoltado às partes interessadas impactadaspelo empreendimento. A Vale entendeu que,mais do que cumprir com uma obrigação,a educação é um processo transormador
capaz de alavancar o desempenho ambientalda empresa, propiciando a devida inserçãodo tema no seu dia a dia.
CASEBrASiL
Atitude Ambiental recebe prêmio Eco 2010
spss dans ambienais e inererência na pesca em razã de
sndagens maríimas, cja deesa já i apresenada.
A urcm Mineraçã S.A. i ciada para apresenar cnesaçã
em ma açã civil pública na Vara da Fazenda Pública de
Crmbá (PA) pleieand a recperaçã d crreg urcm e
dans mrais ambienais.
Em razã da aqisiçã ds aivs de erilizanes, a Vale
assmi algmas ações jdiciais. uma delas esá relacinada
à spsa pliçã na nidade de uberaba; ra açã diz
respei à resaraçã d Parqe da Serra d Mar, e ma
erceira açã qesina licenciamen ambienal d Prje
Aniaplis (SC). A Vale ambém esá prmvend sa deesa
em m cnjn de ações indenizarias na cmnidade d
Barreir em Araxá (MG).
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 67
Para s cass relaads em 2009, cm relaçã à mla
adminisraiva impsa pel mnicípi de Gapimirim, relaiva
a acidene errviári da empresa Ferrvia Cenr Alânica
(FCA), cnrlada pela Vale, crrid n mnicípi de Iabraí,
n Ri de Janeir, a Vale beve reslad avrável em primeira
e segnda insâncias jdiciárias para cancelamen da mla.
As das mlas ambienais impsas pel Insi Esadal d
Ambiene (Inea) esã sspensas e agardam cmprimen d
erm de ajsamen de cnda.
Enre as ações jdiciais relevanes, permanecem as dasenvlvend as perações das minas de err da Vale em
Iabira (MG), sb alegaçã de dan. também permanecem as
qar assciadas a licenciamen da mina de Capã Xavier
da empresa MBR, em Bel Hrizne (MG), e, n mnicípi
de Viria (ES) cnina em prcessamen ma açã pr
spsa pliçã amsérica.
Ns cass reerenes à Alnre1 e à Vale, cnsanes
d relari anerir, ram apresenadas as deesas
adminisraivas. o Insi Brasileir d Mei Ambiene e
ds Recrss Narais Renváveis (Ibama) a a Alnre,
empresa cnrlada pela Vale, pr spsamene casar
pliçã n ri Mrcpi pr mei d lançamen de elenes
n crs d’ága, n prcess de beneiciamen de baxia.
N r cas, rgã ambienal slici esclarecimen
sbre drmenes da Esrada de Ferr de Carajás.
N Canadá, permanecem: i) ma açã civil em qe se alega
declíni n valr de residências cm reslad de spsa
cnaminaçã hisrica n sl relacinada à reinaria de Pr
Clbrne, ii) e ra açã civil em qe se alega qe spsa
cnaminaçã decrrene de emissões da reinaria de Pr
Clbrne raria impacs à prpriedade e à saúde d ar. Em
ambas as ações, já se apresen deesa.
Cm relaçã a cas da errvia de Carajás, em 2010, Cnselh
Nacinal d Mei Ambiene (Cnama) indeeri recrs
adminisraiv, encerrand cas mencinad n Relari de
Ssenabilidade de 20092 na esera adminisraiva. Para ds s
cass relaads, a Vale acredia qe berá reslads avráveis.
ega
Garanir a dispnibilidade energéica é a priridade d
Deparamen de Energia da Vale. A empresa bsca slções
alinhadas às direrizes crpraivas sbre mdanças climáicas
e carbn a parir de qar renes: desenvlvimen de
nvas nes renváveis de energia, a criaçã de mecanisms de
redçã d cnsm, a prcra de ma mariz energéica qe
assegre a ssenabilidade e cmpeiividade das perações e
a geraçã de valr a lng d desenvlvimen de prjes de
mineraçã cm a slçã energéica mais cniável.
A cada an, nvas iniciaivas cadas n s de nes
renváveis de energia e na sisemaizaçã de inrmações
sã lançadas para axiliar a mada de decisões esraégicas
e prmver a redçã ds riscs peracinais. Inegram
esses esrçs s esds de engenharia cnceial e básica,
vlads à ideniicaçã de prjes de eiciência energéica, e
a implanaçã d balanç energéic amáic nas planas,
para medir cnsm ns diverss prcesss.
oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente
Para garanir cmprimen da Plíica de Desenvlvimen
Ssenável e das Direrizes Ambienais, a Vale desenvlve
Sisema da Gesã Ambienal
1 N primeir rimesre de 2011, a Vale cncli a ranserência ds aivs de reinamen de almina para a Nrsk Hydr ASA (Hydr). Ver mais na pág. 22 n capíl Desempenh ds Negcis.2 Em janeir de 2011, a Vale ajiz ma açã para anlar a mla impsa n cas da errvia de Carajás.
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68 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Em 2010, a Vale implan balanç energéic amáic
na planas de Brc, em Minas Gerais, e cncli esds de
engenharia nas nidades de Carajás e n Núcle urban de
Carajás, n Pará, Vale Manganês Barbacena e Fábrica Nva, em
Minas Gerais, e Plana de uilidades da Pelizaçã, n Espíri
San. Fram iniciads ambém 22 prjes, qe vã desde a
crreçã de vazamens à sbsiiçã de eqipamens.
treinamens écnics de eiciência energéica em emas cm
ar cmprimid, bmbeamen de ága e plpa, mres
elérics, acinamens e crreias ranspradras aingiram
mais de 100 empregads de diversas áreas de negci, enre
gesres e écnics.
Cosmo d ga da
Em 2010, cnsm de energéics de rma direa aliz
199 mil terajles (tJ), m amen de 56% em relaçã
a an anerir. Fi regisrad amen de cnsm empraicamene ds s energéics. Denre as casas, esã
amen de prdçã em 2010, a aqisiçã de empresas
cm a Vale Ferilizanes, além da melhria na clea ds
dads da área (inclsã de nvs cmbsíveis).
o cnsm de cqe, anes nã cnsiderad nas nidades
de errligas, i qase nve vezes al cnsmid em 2009.
Regisr-se ambém m amen de 117% n cnsm de carvã
mineral sad na pelizaçã para melhrar a qeima da pela,
qal nã era reprad anerirmene cm insm energéic.
oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente
CASEBrASiL
Da lama à telha ecológica
O estímulo à inventividade e a preocupação da Vale como equilíbrio entre a qualidade dos recursos naturais e odesenvolvimento socioeconômico do território onde atualevam a novas descobertas e aplicações de materiais. NoComplexo Corumbá - onde a empresa explora uma minasubterrânea de manganês e outra de minério de erro a céuaberto -, a área de Meio Ambiente desenvolveu, em conjuntocom a Projemix Resilix Reciclagem do Brasil, um projeto quetransorma lama de minério de erro em material de baixo custopara a construção civil, como telhas e tijolos.
O processo dispensa a utilização de recursos naturais comoa argila e a madeira, usada na queima, pois a inalização do
produto é eita com a própria lama, resíduos de construção,aglomerante e um catalisador. Além de o consumo de energiaser reduzido, importantes ganhos ambientais são obtidos,como a diminuição da poluição do solo, da água e do ar.
As telhas produzidas a partir da lama de minério passaram portestes de resistência e absorção na Universidade Federal doMato Grosso do Sul (UFMS), que atestou o bom desempenhodo material, o que resultou na sua certiicação. A primeiraaplicação da novidade tecnológica oi no telhado dorestaurante da Mina Urucum.
A tecnologia está em análise para ser patenteada e a intençãoda Vale é doar a lama para que associações comunitáriaspossam utilizá-la na abricação de telhas para a construção decasas populares.
Telhas e tijolos oram apenas o primeiro passo doaproveitamento da lama de minério para produtosutilizados na construção civil. “O projeto deu tão certo queomos além e nos perguntamos o que mais poderíamosproduzir. Fizemos contrapiso, paralelepípedos, calçada,entre outros”, conta Marconi Andrade, g erente de MeioAmbiente de Corumbá.
E a pesquisa não para por aí. Os testes revelam múltiplasaplicações para o material, e a unidade de Meio Ambiente deCorumbá está desenvolvendo em conjunto com a UFMS novastecnologias para substituir a areia utilizada no reboco, na
construção civil.
Pr mei da Vale Slções em Energia (VSE), a empresa aa n
desenvlvimen de ecnlgias limpas e energias renváveis
Etanol
Biomassa
Biodiesel (B100)
Carvão Vegetal
Hidroelétrica
Renovável
Outros *
Combustíveis de navegação**
Gás de Purga (Of gas )
HLR***
Carvão Mineral
Gás natural
Diesel
Óleo combustível
Não-Renovável
Consumo consolidado de insumoscombustíveis (mil TJ/ano)
* Querosene, GLP/Propano, Gasolina, Coque, CO rich gas, Residual Oil , Metanol, Jet Fuel
** IFO e MGO.
*** HLR (Hidrocarbonetos Leves de Renaria) ou Gás de Renaria. Gás consumido na produção de
amônia (ertilizantes).
51
2008 2009 2010
42
14
43
35
27
42
55
40
145
127
199
25
13
19
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 69
o cnsm de diesel cresce 19% e cheg a 42 tJ –
aprximadamene 1,2 bilhã de lirs. D cnsm al, 85%
pssem algma misra cm bidiesel, qe varia enre 2%, 3%,
4%, 5% e 10%. o diesel B10, cm adiçã de 10% de bidiesel, i
cnsmid pela mina de carvã de El Haill e pel Pr de Ri
Crdba, na Clômbia.
o cnsm de gás naral qase dbr de 2009 para 2010 –m amen ligad nã apenas a crescimen da prdçã nas
nidades de níqel d Canadá e às pelizadras, mas ambém
à incrpraçã ds dads da Vale Ferilizanes, qe cnsmi
cerca de 8% d gás naral. or pn i a peraçã plena
da Pelizaçã Vargem Grande. o gás liqeei de perle
(GLP) ambém beve amen expressiv, passand de 163
mil Gigajles para mais de 5 milhões de Gigajles. Esse
crescimen ambém se deve às nidades de erilizanes.
Cm a aqisiçã da Vale Ferilizanes pde-se desacar nã apenas
amen n cnsm de gás naral e GLP, mas ambém de nvscmbsíveis – cm bimassa, HLR, gás de prga e meanl – qe
cnribíram ainda mais para a diversiicaçã da mariz.
A demanda de le cmbsível, pr sa vez, eve amen
de cerca de 30% em relaçã a an anerir, em virde das
aqisições e incrpraçã ds dads das nidades de erilizanes.
Em 2010 i regisrad ainda m amen de 8% n cnsm
de energéics renváveis. Apesar de nã er sid regisrad
cnsm de carvã vegeal, cnsideram-se a enrada da
bimassa e amen n cnsm de bidiesel e eanl.
Cosmo d ga da
Na cmparaçã cm 2009, amen n cnsm deelericidade i de 28%, alcançand 19 tWh, end cm m
ds principais mivs a remada de prdçã. As nidades
qe esavam paradas haviam redzid as aividades, cm
exceçã da Ferrligas urcm, rernaram às perações e
iveram m grande amen n cnsm de energia elérica. As
nidades de saads e erilizanes, anes nã cnsideradas,
respnderam pr 10% d al cnsmid.
N Brasil, amen d cnsm i de 30%. Ns rs países
ambém ram regisradas elevações, cm desaqe para a
Asrália, cm 18% em relaçã a 2009, e a Vale Canada, cm 16%.
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A hidrelérica de Igarapava inegra a mariz
energéica qe garane a ssenabilidade das
perações e prjes
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70 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
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Petróleo e Gás Natural
o cnsm de gás naral da Vale n Brasil deve aingir mais
de 15 milhões de m³/dia em 2020, cnsiderand-se s nvs
prjes, cnsmidres e as ações de sbsiiçã energéica.
Para miigar s riscs de vlailidade de preçs e sprimen d
insm, a Vale maném ma careira de explraçã cmpsa
hje pr 22 blcs em qar bacias perlíeras d país.
Combustíveis 2008 2009 2010 Unidades
Carvão vegetal 155 75 milhares de toneladas
métricas
Carvão 906 600 757 milhares de toneladas
métricas
Gás natural 703 381 746 milhões de m3
GLP 2.338 3.502 109.336 toneladas
Óleo combustível 847 721 936 milhares de toneladas
métricas
Gasolina 4 2 4 milhões de litros
Diesel* 239 139 172,9 milhões de litros
Diesel B2, B3 e B4 959 684 1.054 milhões de litros
Querosene 6 3 9 milhões de litros
Propano 428 280 483 milhões de m3
Coque 23 14 120 milhares de toneladas
métricas
CO rich gas 8 15 17 milhões de m3
PCHs 2,2 2,1 2,25 TWh
Gás de Purga (Of gas) 0 0 45,1 toneladas
HLR 0 0 37 milhões de toneladas
Metanol 0 0 3 milhões de litros
Consumo total de energia direta em unidades usuais
* O total de Diesel engloba também diesel marítimo (Diesel L1).
A empresa paricipa de m cnsrci qe já perr 11 pçs
shre nas Bacias de Sans e d Espíri San qe agra esã
em ase de eses e de deerminaçã das reservas.
Cosmo oal d ga lca
Em 2010, cnsm al de energia elérica da Vale i de 22
tWh. Dese al, 32% (6 tWh) ram gerads pr sinas prprias,
geradres érmics cgeraçã. N Brasil, a aprdçã
da empresa represen 27%, send qe, deses, 23% eram
prvenienes das sinas hidreléricas e Peqenas Cenrais
Hidreléricas (PCHs), e s 3,8% resanes ram gerads aravés da
geraçã érmica da CADAM e da cgeraçã da Alnre.
N Canadá, as nidades de Sdbry pssem sinas
hidreléricas qe geraram 16% d cnsm da nidade. Já a
geraçã érmica é prveniene da nidade de Newndland e
Labradr qe, pr esar lnge da rede de disribiçã, prdz
a prpria energia cm geradres a diesel. A Pt InernainalNickel Indnesia gera 100% da energia cnsmida, send a
mair pare prveniene das sinas hidreléricas (81%) e
resane cm geradres a le cmbsível.
Diverss prjes de geraçã de energia esã na ase inal
de cnsrçã. Em 2011, esá previsa a enrada em peraçã
da uHE Esrei, n Brasil, e da uHE Karebee, na Indnésia. A
geraçã desa úlima aenderá à demanda qe hje é gerada
a parir de le cmbsível, redzind, desa rma, as
emissões da nidade.
69,6 mil TJ
2008 2009 2010
19,3 TWh14,9 TWh53,9 mil TJ
68,5 mil TJ
19 TWh
Consumo consolidado de energia indireta
Distribuição do consumo total de energia elétrica
4,1%
73,3%
9,8%
11,7%1,1%
0%*
Brasil
Europa
América do Norte
Asia
Oceania
*América do Sul (exceto Brasil)
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 71
oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente
A Vale gera 27% da energia qe cnsme n Brasil,
principalmene de mariz hidrelérica
Vale investe em energia limpa
podo d bodsl
A Vale investe na produção de biodiesel participando doConsórcio com a Biopalma da Amazônia S.A.1 que irá produziróleo de palma (azeite de dendê), matéria-prima para aabricação de biodiesel que viabilizará a mistura B20 (20% debiodiesel e 80% de óleo diesel de origem óssil).
Há a perspectiva de que em 2020, em unção do programa do
governo ederal de incentivo à produção de biocombustíveis,seja exigida uma mistura de 20% de biodiesel.
A Vale trabalha para utilizar o B20 a partir de 2015 comocombustível da rota de locomotivas, equipamentoe maquinário pesados da Vale no sistema Norte,antecipando-se à regulamentação prevista para 2020. Essasubstituição promove uma redução direta das emissões deGEE na etapa de consumo inal.
ivsmo m ga lma
Em abril de 2010, a Vale constituiu a Vale Energia Limpa S.A.
em parceria com uma empresa atuante na integração detecnologias de produção de combustíveis sintéticos limpos. Ascaracterísticas destes combustíveis permitem o aumento deeiciência na queima nos motores, assim como a redução dasemissões de dióxido de enxore e de nitrogenados (um dosgases causadores do eeito estua).
Sols m ga
A Vale Soluções em Energia (VSE), ruto da parceria com oBNDES, é ocada no desenvolvimento de tecnologias limpase energias renováveis. A VSE atua principalmente nas áreas degeração distribuída de energia, gaseiicação, turbinas a gás e avapor e motores de combustão, incluindo multicombustíveis.
1Em 2011, a Vale adqiri cnrle da Bipalma, n esad d Pará.
Não houve consumo de carvão vegetal em 2010.1 Hidroelétricas e biomassa.2 Nuclear e térmica.3 Querosene, GLP/Propano, Gasolina, Coque, CO rich gas, Propano, Residual Oil , Metanol e Jet Fuel.4 IFO e MGO.
Matriz Energética Consolidada 2010(Total = 267 mil TJ)
Eletricidade Comprada-Renovável1
Eletricidade Comprada-Outros2
Energia Indireta
Óleo combustível
Diesel
Carvão MineralGás Natural
Outros3
Hidroelétrica
Combustíveis de Navegação4
Gás de Purga (of gas)
Biomassa
Biodiesel (B100)
HLREtanol
Energia Direta
6%
3%
20%
20%
15%
16%
10%4%
3%1%
1%1%1%0,01%
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72 RelatóRio de SuStentabilidade Vale 2010 RelatóRio de SuStentabilidade Vale 2010 73
Catalisador do
Desenvolvimento Local
aprsçã orqsr Jvm V Músc, thr Pz, m bém (Prá, brs)
A Vale procura atuar como catalisadora do desenvolvimento local,
contribuindo para a construção de um legado regional de forma
voluntária e por meio de parcerias para que sua presença vá além
das operações e projetos
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74 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Deixar um legado social,econômico e ambiental,trabalhando de forma integrada
com governos e sociedade,e atuar como catalisadorado desenvolvimento local amédio e longo prazos são oscompromissos da Vale para odesenvolvimento sustentável desuas áreas de atuação
Diálogoregional
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74 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
A Vale rabalha para cnribir cm a melhria das cndições
de vida das pplações, ralecend relacinamen cm
as cmnidades, pencializand s invesimens sciais,
respeiand as clras lcais, realizand ações esrranes e
minimizand impac de sa aaçã.
A empresa prcra esimlar s ds recrss rinds
d invesimen da mineraçã, cm mair arrecadaçã de
impss, geraçã de empregs, amen da massa salarial e da
renda amiliar, para a geraçã de prnidades nas respecivas
regiões. A redçã ds déicis lcais, cm c em inraesrra
e habiaçã; ralecimen da gesã pública; a qaliicaçã
ds rabalhadres e rnecedres; e a diversiicaçã da ecnmiaazem pare desse rabalh.
Para dimensinar impac da presença da Vale nesses
erriris e cmprir cm a missã de cnribir para
desenvlvimen lcal, a Fndaçã Vale, braç execr
dessa esraégia, realiza diagnsics inegrads em
sciecnmia, já elabrads em das as regiões de
aaçã da Vale n Brasil e em Mçambiqe.
Fesival de Clra e Despr em Maize (Mçambiqe), rganizadpela Vale para valrizaçã das radições lcais
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 75
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N Brasil, em 2010, ram cnclíds s diagnsics em Sergipe,
ns mnicípis da área de in lência d Prje de Pássi
Carnalia, e aalizads s d sdese d Pará. Fi iniciad ainda
diagnsic sciecnômic da Giné e Libéria, cm c nas
regiões prximas a prje Simand.
Ainda em 2010, i cnclíd diagnsic sciecnômic de
omã, nde a Vale inagr ma pelizadra e m pr.
N Per, ram realizads dis diagnsics na prvíncia de Sechra,
nde esá Prje Bayvar. um deles cad nas cndições de
saneamen e r na aividade pesqeira da regiã de Per
Ric. Cm base nesses diagnsics, em 2011 a aaçã da Vale irá
paar-se em prgramas de capaciaçã em mariclra, preservaçã
d mei ambiene das áreas de mariclra e desenvlvimen e
ralecimen das práicas de mariclra e pesca aresanal, para
melhrar as cndições da prvíncia nessas áreas.
Para 2011 esá previsa ainda a realizaçã de diagnsics naslcalidades nde a Vale pera na Asrália e Indnésia e ambém
na Malásia, nde m cenr de disribiçã esá em implanaçã.
Além ds diagnsics, ras erramenas sã ilizadas n api à
gesã de impacs sciambienais visand a eviar minimizar
s impacs negaivs e maximizar s impacs psiivs da
aaçã da empresa. Cm base n Esd de Impac Ambienal
e Relari de Impac de Mei Ambiene (EIA/Rima) e em rs
esds semelhanes, a Vale cnsidera s penciais impacs de sa
presença nas regiões, desde as ases de pré-viabilidade aé im da
vida úil de ses prjes. Pr mei da análise inerna de viabilidade
de implanaçã de prjes, a Vale ada a medlgia Frn-End-Lading (FEL), qe abrange aspecs sciais, de saúde, segrança e
mei ambiene, além de riscs ecnômics e peracinais.
De rma cndensada, s principais impacs psiivs e
negaivs esã lisads na abela a segir:
imacos sococoômcosao logo d 2010
N Prje Maize, em Mçambiqe, enre s impacs
psiivs desaca-se amen d nível de empreg. Na ase de
implanaçã, a lng de 2010, em média, prje cn
cm 300 empregads prpris da Vale e 5.400 erceirs.
Cerca de 1.500 cnras ram assinads, n valr al de
aprximadamene uS$ 660 bilhões.
Na ase de expansã, prjea-se qe haverá incremen e
diversiicaçã das aividades ecnômicas e ralecimen das
empresas lcais. Cnseqenemene, sã previsas geraçã
de prnidades e nvs negcis, mdança n peril da
ecnmia reginal e nacinal, inserçã ds rabalhadres
na rede de previdência scial e amen d pencial de
invesimen d pder públic.
Na Nva Caledônia, Prje VNC cnribi para crescimen ecnômic da regiã, especialmene prqe 25%
das aividades lcais esã ligadas à indúsria de mineraçã. o
srgimen d prje dimini a axa de desempreg n sl
da prvíncia de 16,3% para 4,5% e incremen a receia lcal
e cnsm. Hje, a Vale na Nva Caledônia emprega 50%
da pplaçã aiva da lcalidade de Yaé. Em cnraparida,
hve elevaçã da axa de inlaçã e amen da axa de
empreg em áreas radicinais resl em mair pressã
sbre a inraesrra de esradas, abasecimen de ága,
elecmnicações e serviçs públics. Para minimizar eses
impacs, a Vale na Nva Caledônia assin m acrdde 30 ans cm as cmnidades lcais, chamad “Pac
r Ssainable Develpmen he Grea Sh”, a im
de apiar desenvlvimen lcal cm rês erramenas:
Cmiê Cnsliv Indígena Ambienal, ma ndaçã e m
prgrama de relresamen.
Potenciais impactos
Diretos Indiretos
Impacto econômico positivo •Geração de empregos•Qualicação prossional
•Aumento da arrecadação pública
•Contratação de produtos e ser viços locais
•Investimentos em serviços e infraestrutura
•Desenvolvimento econômico•Geração de empregos indiretos
•Aumento de massa salarial
•Dinamização de outros setores econômicos
• Atração de fornecedores
•Desenvolvimento de fornecedores locais
•Atração de investimentos de diversas esferas pública e privada
• Melhoria da infraestrutura local
Impacto econômico negativo •Impactos ambientais
•Interferência com o uso da terra
•Riscos de acidentes
•Pressão sobre a infraestrutura e os ser viços públicos
•Especulação imobiliária em áreas remotas
•Geração do efeito de vazamento econômico por conta da contratação de fornecedores e deempregados de outras regiões pela alta de especialização local
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76 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
pogamas
A Vale cna cm prgramas desinads a miigar s riscs
e pencializar as prnidades ns erriris em qe esá
presene. Denre eles, desacam-se: Prgramas de Gesã
de Impacs, Qaliicaçã Prissinal, Qaliicaçã de
Frnecedres, Relacinamen cm Cmnidades Lcais e
tradicinais, Valrizaçã da Clra, para Fechamen de Mina
e rs prgramas sciais. Esses prgramas acnecem desde
a ase de implanaçã aé encerramen das aividades,
dependend da realidade de cada empreendimen.
o Grp Reerência de Minas Gerais, qe esabelece m canal
imprane para diálg scial, desaca-se cm ma iniciaiva
de relacinamen cm cmnidade e gesã de impacs sciais.
Cm ese canal, as sliciações das cmnidades chegam mais
rápid a cnhecimen da Vale, miigand pssíveis cnlis.
Na prvíncia de Maniba, n Canadá, nde há prdçãde níqel, a Vale aa cm membr d Cmiê Direr d
thmpsn urban Abriginal Sraegy, ma iniciaiva d gvern
lcal para melhrar as prnidades sciais e ecnômicas ds
pvs indígenas. Em parceira cm Cmiê, i desenvlvid
m prgrama pil cm bjeiv de rabalhar habilidades
essenciais para axiliar desenvlvimen desses pvs,
rnand-s aps a rabalh na indúsria.
o cnhecimen da regiã de aaçã da Vale e a previsã ds
impacs qe empreendimen pderá casar pssibiliam
a elabraçã de plans de gesã sciambienal especíics
e dealhads, aplicáveis à realidade lcal. É cas d Prgrama
Inve, qe desde 2008 ralece peqens e médis rnecedres,
especialmene ns lcais mais rems. o Prgrama tear, qe
acnece em Minas Gerais, ambém rabalha a qaliicaçã de
peqens e médis rnecedres, principalmene n qe ange às
qesões de respnsabilidade scial crpraiva.
A empresa paricipa ambém ds Prgramas de
Desenvlvimen de Frnecedres (PDF), jn a enidades
de classe, rgãs gvernamenais e insiições de ensin.
A iniciaiva qaliica rnecedres lcais, cm bjeiv de
menar a geraçã de nvas prnidades de negcisnas regiões nde aa.
Ocorrência intensa Ocorrência moderada
Programas e práticas por ases de empreendimento Licenciamento Operação Fechamento
Estudo de impacto ambiental, social e econômico
Gestão de impacto social, ambiental e econômico
Plano de echamento de mina
Desenvolvimento de ornecedores
Qualicação prossional (empregados e comunidades)
Relacionamento com comunidades (local e tradicional)
Valorização do patrimônio culturalProgramas sociais
Experiência de parceria da FundaçãoVale inspira governo de Minas Gerais
Integrar as ações dos dierentes agentes em torno de uma visãocomum, de modo a maximizar resultados e contribuir para
o desenvolvimento sustentável dos territórios, é o objetivoprincipal do Programa de Parceria Social Público-Privada(PSPP). Em Minas Gerais, esta união de esorços oi obtida coma implementação do programa pelo governo local por meio doDecreto-Lei 45.488, cujo texto menciona que a lei se originou apartir da experiência de parceria com a Fundação Vale.
A iniciativa reúne as necessidades dos municípios, oinvestimento social da Vale e as políticas públicas do governoederal, como o Programa de Aceleração do Crescimento(PAC) e o Programa Minha Casa Minha Vida, que priorizaminiciativas voltadas à inraestrutura e habitação. A FundaçãoVale articula esses interesses, promovendo a interlocução dosmunicípios junto ao governo ederal e apoiando tecnicamente
o desenvolvimento de seus projetos executivos de engenharia,para acilitar o acesso aos recursos disponíveis.
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dao Val
A missã da Fndaçã Vale é cnribir para desenvlvimen
erririal inegrad – ecnômic, scial e ambienal – das
regiões nde a Vale aa n Brasil, aricland e pencializand
s invesimens sciais, ralecend capial hman nas
cmnidades e respeiand as idenidades lcais.
Para apiar desenvlvimen scial dessas regiões, a Fndaçã
Vale ada ma abrdagem esraégica, ndamenada em parcerias
cm pder públic, ser privad e rganizações da sciedade civil,
inegrand ações e maximizand reslads. Esa é a base da Parceria
Scial Públic-Privada (PSPP) qe nreia a aaçã da Fndaçã.
o bjeiv da PSPP é cnribir cm desenvlvimen das
cmnidades pela niã de esrçs, recrss e knw-hw de
gverns, empresas e sciedade civil em rn de ma visã
cmm, gerand reslads sciais, esrranes e ssenáveis
n médi e lng prazs.
Desa rma, a Fndaçã Vale prcra cnribir cm as
cmnidades, realizand ações cm c na melhria da
inraesrra rbana, n ralecimen da gesã pública e n
desenvlvimen hman e ecnômic das lcalidades.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 77
iasa
A redçã d déici em inraesrra rbana e habiacinal i
c de 202 prjes execivs desenvlvids apiads
pela Fndaçã Vale em 56 cidades n Pará, Maranhã, Minas
Gerais, Ma Grss d Sl e Espíri San. A d, enre s
ans de 2009 e 2010, ram aplicads uS$ 16 milhões em parceria
cm preeiras n desenvlvimen de prjes execivs e
api à capaçã de recrss dispníveis nas eseras esadal e
ederal para a implanaçã das bras.
Cm reslad desse rabalh em cnjn, s mnicípis
pderã acessar cerca de uS$ 400 milhões de recrss
ederais. Qand cnclídas, espera-se qe as bras
beneiciem mais de 200 mil pessas.
Gso pblca
A Fndaçã Vale rabalha jn a pder públic para ralecimen da gesã gvernamenal, desenvlvend ações
esrranes qe visam a melhrar a eiciência e a eicácia
ds prcesss das adminisrações públicas. Dessa rma,
s mnicípis pdem redzir ses gass, capar recrss e
melhrar a qalidade ds serviçs presads à pplaçã.
A Fndaçã apia s mnicípis ns emas ligads a planejamen
e cnrle rban, reglarizaçã ndiária, gesã adminisraiv-
inanceira, inraesrra ísica e scial, rdenaçã e limpeza rbana,
segrança pública, saúde, edcaçã e ralecimen ds cnselhs
mnicipais, enre eles, da Inância e Adlescência.
Em 2011, essa aaçã será ampliada cm a implanaçã de m
prgrama-pil qe em cm mea ideniicar ações para
ampliar a arrecadaçã e redzir as despesas de i mnicípis
– ainda em ase de seleçã, visand a cnribir para eqilíbri
iscal e para amen da capacidade de invesimen.
Em Minas Gerais, erá cninidade a deiniçã redeiniçã
d planejamen esraégic das preeiras, cm base em
m mdel inegrad. Serã esabelecids indicadres de
desempenh das insiições em see mnicípis: Barã de Ccais,
Caeé, Caas Alas, Cngnhas, Iabiri, Nva Lima e Sana Bárbara.
pogamas aa oalcmoda gso blca
• Ação Educação
Clabra para a melhria da gesã pública da edcaçã
mnicipal, pr mei d planejamen da Plíica de Edcaçã
em qar dimensões: gesã edcacinal, rmaçã
cninada, práicas pedaggicas e inraesrra. tem cm
base Plan de Ações Aricladas (PAR), erramena gerencial
criada pel Miniséri da Edcaçã (MEC). Aé inal de 2010, Açã Edcaçã cn cm a paricipaçã de 1.500 prissinais,
beneiciand mais de 150 mil alns.
• Ação Saúde
Clabra para a melhria da saúde cleiva e da amília,
pririzand a saúde maern-inanil, pr mei da capaciaçã
de grps (céllas) e planejamen de enrenamen de
qesões pririárias. Em 2010, Açã Saúde rm 106
mliplicadres, enreg 133 kis em 12 Céllas de Prmçã da
Saúde. (Mais inrmações n case “Açã Saúde, ma iniciaiva de
api à gesã pública”, na pág. 80).
Outros Programas para melhoria da Gestão Pública:
Programa Período de realização Nº de benefciados
Escola que Vale 2000 a 2010 mais de 290 mil*
Vale Alabetizar 2003 a 2010 mais de 125 mil
Novas Alianças 2007 a 2010 mais de 1.200
*O Programa Escola que Vale beneciou ma is de 280 mil alunos entre 2000 e 2009, número supe rior ao inormado noRelatório de 2009, de mais de 170 mil alunos.
N sie www.vale.cm leia sbre rs prgramas.
Dsvolvmo mao coômco
Idealizadas pela Fndaçã Vale, as Esações Cnhecimen
sã núcles de desenvlvimen hman e ecnômic. Se
bjeiv é cnribir para a melhria da qalidade de vida e
desenvlvimen inegrad e ssenável das cmnidades. os
núcles sã rganizações da sciedade civil de ineresse públic
(oSCIPs), viabilizadas pr parcerias lcais cm pder públic e a
sciedade civil rganizada.
As Esações ncinam cm cenrs edcacinais e prdivs
para prmver e ralecer a ecnmia lcal, além de melhrar
a qalidade de vida ds indivíds e amenar a geraçã de
rabalh e renda da cmnidade. Cmpsas pr nidades
rrais e rbanas, as Esações sã cadas na edcaçãprissinalizane, n espre, na clra, na cidadania, n
empreendedrism e n api écnic.
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Vlnáris cnam hisórias e ajdam n
aprendizad das crianças
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78 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
o públic pririári sã crianças e adlescenes de 6 a 18
ans. A inençã é prmver ações inegradas, de lng praz,
qe cnribam para desenvlvimen d indivíd. As
aividades sã prmvidas respeiand as caracerísicas de
cada regiã, a parir de prnidades e vcações já exisenes.
As Esações APA d Igarapé Gelad, Barcarena, tcmã e
Marabá, n Pará; Brmadinh e Vale d Jeqiinhnha, em
Minas Gerais; Engenhã e Vila Miliar, n Ri de Janeir; Serra,n Espíri San; e Arari, n Maranhã, já iniciaram sas
aividades e beneiciam cenenas de pessas.
Em 2011, esá previsa a inalizaçã da primeira ase de bras de
seis Esações Cnhecimen: Crinplis, Canaã ds Carajás
e orilândia d Nre, n Pará; Gvernadr Valadares e Vale d
Jeqiinhnha, em Minas Gerais; e Sã Lís, n Maranhã. Além
diss, nessas mesmas nidades será iniciada aividade de espre
qaliicaçã prissinal aé im d an.
Aao Socal iacoal
Cm bjeiv de alinhar as ações e iniciaivas sciais da Vale
em rs países, Deparamen de Respnsabilidade Scial
Crpraiva rabalha cm base na experiência acmlada pela
Fndaçã Vale n Brasil, inegrand bjeivs e esraégias e
pencializand s invesimens sciais da empresa.
A Vale cnribi para desenvlvimen ds erriris/
regiões nde pera pr mei de ações esrranes de
cr, médi e lng prazs qe cnribam para m
legad de ssenabilidade.
A criaçã de Fndações Vale lcais em sid esraégica para
garanir a execçã d invesimen scial em rs países
nde a empresa pera. Dessa rma, é pssível inegrar e garanir
ma mair ransparência ds invesimens sciais da Vale,
além de pder aciliar a insicinalizaçã de parcerias cm
enidades gvernamenais e d erceir ser.
Em 2010, ram criadas as Fndações Vale na Clômbia eem Mçambiqe, e esavam em ase de implemenaçã as
Fndações na Nva Caledônia e n Chile. Para 2011, esá previsa
a criaçã de Fndações na Giné e na Asrália.
Na rene de desenvlvimen hman e ecnômic, esá em
peraçã a Esaçã Cnhecimen em La Lma, na Clômbia,
nde crianças de 6 a 18 ans já iniciaram em 2010 as alas de
ebl. Para 2011, espera-se a cnsrçã de pisa de aleism e
as salas de inrmáica e de crss prissinalizanes. oras rês
Esações esã em prcess de implanaçã: ma na Clômbia,
na regiã de Ciénaga, e das em Mçambiqe, prximas ànidade peracinal de Carvã Maize, em tee, para aender às
cmnidades reassenadas em Maize e Caeme.
Em Mçambiqe, a cnsrçã de ma azenda mdel denr da
Esaçã Cnhecimen de Caeme em bjeiv de demnsrar
prcesss de melhria da prdçã, planaçã, criaçã de gad, ec.
um plan de Garania Alimenar para as amílias d reassenamen
ambém esá em desenvlvimen, para rnecer alimenaçã
adeqada de acrd cm s prds lcais dispníveis e, n r,
gerar renda para essas amílias. o camp de ebl da Esaçã
Cnhecimen de Maize ambém já i cnsríd e recebe
aividades esprivas. Para 2011, planejamen prevê a inalizaçã da
cnsrçã das esrras de das Esações Cnhecimen.
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o espre é m ds cs das Esações Cnhecimen, da Fndaçã
Vale, qe bsca cnribir para desenvlvimen ds jvens
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 79
20102008 2009
231200,9
398,5
25%
32%
13% 5%
18%
0%
3%4%
ivsmos Socas
A Vale invesi uS$ 398,5 milhões, em 2010, em ações de
inraesrra, edcaçã, clra, saúde, geraçã de renda
e esíml a ralecimen d capial scial, pr mei de
prgramas da Fndaçã Vale, parcerias cm pder públic,
parcínis e dações1 n Brasil e n exerir.
Investimento Social total (US$ Milhões)
1o relari incli áreas nã cnsideradas em ans anerires. os prjes cm previsãde iníci aps 2012 nã ram cnsiderads, mas ram inclíds s invesimenssciais desinads a eles, pr cna d vlme signiicaiv de apre nas ases iniciais.
Investimento Social por tipo (US$ Milhões)
(2010 – US$ 398,5 milhões)
Comunidades Tradicionais
Cultura
Educação
Esporte/Lazer
Inraestrutura
Relacionamento
Saúde
Voluntariado
CASEMOçAMBique
Fundação Vale chega a Moçambique
Desde o im da guerra civil, Moçambique apresenta umcrescimento econômico extraordinário, com uma taxamédia de cerca de 8% ao ano. O desaio de Moçambique
é aliar este crescimento à redução das desigualdades e aodesenvolvimento humano.
Presente no país desde 2004, a Vale já contribui com este esorçoe reairmou seu compromisso com o desenvolvimento sociale econômico das comunidades onde atua ao criar, em junhode 2010, a Fundação Vale Moçambique, com sede em Maputo,capital do país. A instituição coordena os investimentos sociaisda empresa, seguindo seis pilares de atuação: saúde, educação,cultura, esporte, urbanização e atividades produtivas.
A Vale investe na construção de inraestruturas e desenvolvimentode projetos, e cerca de US$ 7 milhões oram capitalizados para
projetos nas áreas de saúde, agricultura e educação. Alguns delesincluíram a construção e reabilitação de unidades no HospitalProvincial de Tete e Centro de Saúde de Moatize e a reorma doInstituto Médio de Geologia e Minas de Moatize.
O acompanhamento da sara agrícola 2010/2011, com odesenvolvimento de hortas nos terrenos residenciais, plantio deárvores rutíeras e tratamento do rebanho das amílias tambémez parte do escopo de trabalho da Vale, que orneceu sementese mudas, promoveu dias de campo com aulas práticas e obtevegrande adesão dos moradores.
Na saúde, a Fundação Vale atuou junto a gestantes e parteiraspara o uso da maternidade, o que elevou o número de partosinstitucionais. Pesquisa sobre o quadro nutricional de criançasaté 12 anos possibilitou um diagnóstico para ações de saúdee educação em 2011, que envolverão oicinas de nutrição ecampanhas de vacinação.
Na educação e no esporte, houve a ormação de técnicos,monitores, diretores de escolas e diretores pedagógicos emplaniicação e gestão escolar. Os resultados das ações de esportee cultura puderam ser coneridos no Festival de Cultura eDesporto de Moatize, realizado pela Fundação Vale.
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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil
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80 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA 2008 2009 2010
Total US$ Milhões 37,7 31,4 52,6
Por tipo1
Apoio a serviços públicos 19% 60% 19%
Realização de obras 81% 40% 81%
Total 100% 100% 100%
Por orma2
Pro bono 18% 1% 1%
Engajamento comercial3 40% 26% 20%
Materiais/produtos4 42% 73% 80%
Total 100% 100% 100%
1po o: Apoio a serviços públicos, realizado por meio de pagamento de serviços,como os custos de contratação de enermeiros e proessores, ou a realização de obrasde pavimentação e de construção de escolas e hospitais.2po oma: Pro Bono, destinada a atividades desenvolvidas em beneício público,como a alocação de pessoas com unções defnidas em atividades durante o tempoprevisto de trabalho, com recursos da empresa.3egajamo comcal: atividade que gera beneício público, mas que primaria-mente representa retorno econômico ou de investimento para a empresa.4Maas/odos: investimento em inraestrutura em espécie por provisão de
serviços ou pela entrega de um produto.
D al, uS$ 52,6 milhões ram desinads a grandes bras
para a melhria de inraesrra rbana. See nvas Esações
Cnhecimen ram inagradas, alizand invesimens
de uS$ 50 milhões. os prjes de parcíni iveram amen
signiicaiv e aingiram mnane de uS$ 125,5 milhões.
Apenas pr mei de leis de incenivs ram aplicads uS$ 89,6
milhões, m amen de 324% em relaçã a 2009.
A gesã de parcínis da Vale cnsidera, n prcess de
aprvaçã, a adeqaçã e a relevância ds prjes para a
realidade de cada lcal e se alinhamen cm a esraégia de
desenvlvimen ssenável da empresa.
Brasil Vale Ouro
O Brasil Vale Ouro, programa de esportes da EstaçãoConhecimento, busca desenvolver as potencialidades dos
jovens a partir do esporte e preparar atletas para o altorendimento nas modalidades de judô, natação, atletismoe utebol. O objetivo é ormar atletas de ponta e deixar
um legado de conhecimento sistematizado em ciênciae treinamento esportivo e na ormação de proissionaisligados ao esporte.
Em 2010, com apenas quatro meses de treinamento, e em suaprimeira participação em uma competição esportiva, a equipede utebol da Estação Conhecimento Engenhão, no Rio deJaneiro, oi a vice-campeã na Copa Zico de Futebol, voltadapara crianças e adolescentes não-ederados entre 11 e 17 anos.
Além disso, a equipe de atletismo de Tucumã conquistou o 1° e2° lugares nos 400 m eminino na Corrida São Silvestrinha, emSão Paulo, e já conta com 198 medalhas no total.
CASEBrASiL
A estudante de enermagem Marilene Belort, de 35 anos, nãoesconde o entusiasmo. Desde 2010, ela e mais quatro vizinhasda comunidade quilombola de Felipa, em Itapecuru Mirim,no Maranhão, estão engajadas no Ação Saúde. A iniciativaapoia a gestão pública na promoção da saúde, com oco naárea materno-inantil, ortalecendo as políticas municipais e aimplantação de projetos e programas construídos em diálogocom a sociedade civil.
“O trabalho ainda está no início, mas a gente conia que podetransmitir a preocupação com o câncer do colo de úteroque a cada ano mata muitas mulheres”, diz Marilene, entreuma reunião e outra das integrantes de sua célula dedicadaa despertar a consciência sobre a importância do exame deprevenção da doença, os ensaios do grupo de Tambor de Crioula- do qual também az parte - e a atenção para as duas ilhas.
O Maranhão, que possui 21 municípios cortados pela Estradade Ferro Carajás, oi o estado escolhido para as primeirasintervenções da Ação Saúde por conta da incidência de 37,9mortes para cada 1.000 crianças nascidas vivas no estado.O índice é o segundo pior do Brasil, contra 22,4 de médianacional, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geograia eEstatística (IBGE), de 2010.
O Ação Saúde é desenvolvido pela Fundação Vale, em parceriacom preeituras municipais e a participação de organizaçõessociais e de proissionais de saúde, com a consultoria do CanalFutura e do Laboratório de Avaliação de Situações EndêmicasRegionais, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Aroucada Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A iniciativa integra o Plano de Gestão dos Investimentos Sociais
da Vale voltado para o desenvolvimento sustentável dosterritórios onde a empresa está presente, por meio de parceriascom o poder público e a sociedade civil na busca da melhoriada qualidade de vida das comunidades.
Entre os temas tratados pelo Ação Saúde estão a gravidezna adolescência, o incentivo ao aleitamento materno e aconscientização sobre a importância do pré-natal. Em Arari,Santa Rita, São Luís no Distrito do Itaqui-Bacanga, Anajatubae Itapecuru Mirim oram criados 17 grupos de promoção desaúde - que elaboraram seus planos de ação -, ormados 179multiplicadores de conhecimento, distribuídos 236 kits comvídeos e spots de orientações práticas, além da articulação com
371 instituições de atuação local e regional.
Ação Saúde, uma iniciativa de apoio à gestão pública
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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 81
Agricultura omani, expertise brasileira
O plantio de três itens importantes da pauta de exportaçõesde Omã – manga, limão e tâmara – vem sendo impactado pordoenças e pragas, o que aeta a economia do país e a vida de
muitas pessoas. Presente em Omã desde 2007, por meio deatividades de representação comercial e com a implantação deuma usina de pelotização na região de Sohar, a Vale anunciou,em outubro de 2010, um investimento de cerca de US$ 6milhões nos próximos quatro anos para projetos agronômicosde investigação e prevenção das pragas nessas culturas.
A ideia começou com uma visita ao Brasil de dois Wallis da mesma região (Walli de Sohar e Liwa), liderançascomunitárias locais, que mencionaram o problema daspragas nas regiões de Sohar e Liwa. Em março de 2010, umadelegação de cinco proessores da Universidade Federalde Viçosa ez uma visita técnica a Omã para entender asprincipais ameaças às culturas agrícolas e identii cou três
questões itossanitárias a ser pesquisadas e atacadas. Emoutubro, a Vale assinou um memorando de entendimentocom a universidade mineira, reerência mundial na pesquisaagrícola, para via bilizar os projetos de pesquisa, que serãoeitos em conjunto com a Sultan Qaboos University (SQU).
A parceria trouxe sólida base para compartilharconhecimento entre os pesquisadores dos dois países.
CASEOMã
Com mais de 60 anos de experiência no combate a doençasem plantações de manga e limão, o Brasil ornecerá umacontribuição undamental aos plantadores de Omã. O
conhecimento da interação entre o estresse das culturas,causado pela salinidade, e o desenvolvimento de doençasvão contribuir para que novos pomares saudáveis demanga, limão e tâmara sejam estabel ecidos em locais maisapropriados para uma produção de qualidade.
Nesta parceria, o Ministério da Agricultura de Omã, oConselho de Pesquisa, a Universidade Sultan Qaboos eas comunidades locais têm como objetivos reorçar acolaboração entre os setores privado e público; identiicaras necessidades dos agricultores na região de Al Batinah;explorar e disseminar boas práticas quanto ao transporte,armazenamento e processamento de limão, manga etâmaras; e aumentar os rendimentos das amílias
envolvidas no plantio.
Ao ormar parcerias com instituições cientíicas etecnológicas em todo o mundo, como a UniversidadeFederal de Viçosa e a Sultan Qaboos University, a Valebusca gerar e diundir o conhecimento cientíico inovador,apoiando estudos de pós-graduação e parcerias queestimulem a pesquisa.
Em omã, n oriene Médi, a Vale almeja amen da
paricipaçã da mã-de-bra lcal.
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82 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Voluntários pela educação
A Vale acredita que a educação é um importantepropulsor do desenvolvimento e, por isso, trabalha pormeio da Fundação Vale para transormar a realidadedas regiões onde atua. As ações voluntárias também seestenderam ao nordeste do Brasil, por meio do ProjetoEngenheiros na Escola, que irá beneiciar 12 mil alunosde 132 escolas no Maranhão.
Mais de 160 engenheiros, arquitetos e técnicos emediicação da Vale e de empresas contratadas semobilizaram voluntariamente para iniciar o projetoem três municípios com a elaboração da parte deinraestrutura do Levantamento da Situação Escolar(LSE). O documento habilita e orienta o envio de verbasdo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação(FNDE), destinado à melhoria das condições de ensinoem todo o país.
A avaliação de inraestrutura do LSE só pode serrealizada por engenheiros, arquitetos ou técnicosem ediicação, proissionais que alguns municípiosnão conseguiram contratar. É o caso de Anajatuba,
a 138 quilômetros de São Luís, de Cidelândia, a 596quilômetros da capital maranhense, ou até mesmode Santa Rita, a 60 quilômetros de distância. Nessesmunicípios, 80% das escolas são rurais. Boa par te temmenos de 50 alunos.
“Com a ajuda desses voluntários, conseguimos realizarem um dia o trabalho que não tínhamos conseguidorealizar em um ano. Foi um ganho tremendo para aeducação em nosso município”, disse a proessoraMarlene Costa, coordenadora do Programa LSE deCidelândia, no Maranhão.
Diagnósticos
• Mapeamento de prossionais por negócio, área ecompetências
• Mapeamento da infraestrutura local
• Mapeamento do contexto social
• Mapeamento de fornecedores/parceiros
Atração e desenvolvimento
• Identicação de fontes de recrutamento
• Denição do pacote de remuneração
• Participação em feiras e eventos de recrutamento
locais, por meio do estabelecimento de parcerias
com instituições de ensino estratégicas
• Formação e especialização de prossionais
• Desenvolvimento de instituições de educação
prossional• Parcerias e desenvolvimento da infraestrutura
necessária à realização das ormações
Retenção de pessoas
• Apoio, através da política de mobilidade global,
ao processo de transerência de empregados entre
áreas e geograas
• Apoio ao desenvolvimento da infraestrutura local:
saúde, habitação, educação e lazer
• Educação Continuada
• Gestão da Performance
• Carreira & Sucessão
Gao d mgo da
A im de inensiicar a cnraaçã de mã de bra lcal, a Vale
rabalha na qaliicaçã prissinal da cadeia prdiva nas regiões
nde aa. N Brasil, além ds prgramas de edcaçã exerna
da Valer – Edcaçã Vale, s Cenrs de Edcaçã Prissinal
Vale (CEPs) ncinam cm esclas de ensin prissinalizane.
Criads em parceria cm insiições de ensin e cnsríds e
eqipads pela Vale, s cenrs erecem crss de qaliicaçã
para as aividades da cadeia prdiva de mineraçã cm c
na ssenabilidade e n men das vcações reginais, cm
cnsrçã civil, elericidade predial, carpinaria e helaria.
Ações cm essas bjeivam cnribir para desenvlvimen
sciecnômic cmniári em áreas geralmene remas e
de diícil acess nas qais a empresa aa, cm, pr exempl,
a regiã de Marabá (PA), nde cerca de 4.200 pessas ram
capaciadas em 2010.
Em 2009, a Vale apresen m percenal geral de 79%1 de
cnraaçã lcal2. Para psições de liderança, índice é de
50%, ma vez qe as cmpeências reqeridas para s cargs
gerenciais sã mais especíicas.
As esraégias de cnraaçã sã raçadas pr mei d
mapeamen prévi de demandas d mercad de rabalh
lcal. Além de levanar a qanidade de prissinais necessáris
em cada eapa de sas perações, a Vale ideniica rs pns
relevanes para a cnraaçã lcal, cm as d qadr a segir:
A esraégia de prmver a ssenabilidade e a
assiciência das cmnidades, pr mei da geraçã de
empregs e renda, ambém esá send levada às perações
n exerir. Em omã, n oriene Médi, nde esá send
implanada ma plana de pelizaçã e m cmplex
prári, a Vale assmi cmprmiss cm gvern
lcal para prgrama de “omanizaçã”. traa-se de m plan
para amenar de 60% para 80% a ilizaçã de mã de bralcal em sas perações n país, maximizand a absrçã de
prissinais manis n ser privad.
Em Mçambiqe, Árica, a Vale qaliica mã de bra para
prje Maize, cnirbind para desenvlvimen
reginal. Em 2010, a Vale segi cm Prgrama de
Frmaçã Prissinal, pr mei da Valer, vlad à
capaciaçã de jvens cm maqinisas. o bjeiv da
iniciaiva é garanir qe haja dispnibilidade de prissinais
qaliicads para perar prcess de escamen de
carvã n iníci da peraçã n lcal.
1 Ese indicadr cnsidera reslads glbais, mas nã incli perações canadenses, nas qais esse mniramen nã é realizad. Empregadsprpris dese indicadr (EC7) crrespndem a 86% (2010) d al de empregads reprads (LA1). Prjes nã inclíds.2 Apesar de cálcl d indicadr er cnsiderad cm lcal esad de nascimen ds empregads, a práica de cnraaçã adada, qandaplicável, pririza residenes d esad, e nã necessariamene s narais dele.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 83
Biojoias
Na rente de empreendedorismo, as Estações trabalham oconhecimento adequado para cada região, elegendo cadeiasprodutivas com maior valor agregado e que possam ganharescala de produção. Essas cadeias são organizadas juntoaos produtores, que recebem apoio técnico permanente
e encontram nas Estações a tecnologia e a ar ticulaçãonecessárias ao processamento e à comercialização desua produção. Novas tecnologias e metodologias deaprendizagem também são disseminadas nos núcleos,que trazem um legado de conhecimento sistematizado einstitucionalizado para as regiões em que estão presentes.
Na Estação Conhecimento de Tucumã (PA) oi identiicada avocação local para a produção de biojoias. A Estação oereceuaos moradores da cidade cursos de beneiciamento desementes, montagem de peças, noções de empreendedorismo,associativismo e gestão de negócios. A Cooperativa dosBeneiciadores e Artesãos de Biojoias de Tucumã mudou a rotinada comunidade e a auto-estima dos cooperados. Os colares ebrincos eitos de sementes beneiciadas azem parte do catálogoda Jequiti, empresa de vendas diretas, com mais de 150 milconsultoras em todo o Brasil. As biojoias são uma iniciativa desustentabilidade para a Amazônia, com ênase na valorizaçãodos recursos humanos, identidade, saberes e cultura dasmulheres amazônicas no município de Tucumã (PA).
Mao asaal d a scala
Milhares de pessas a redr d mnd se ssenam pr mei
de aividades de mineraçã aresanal e de peqena escala. Ns
rns inernacinais Cmnidade e Mineraçã em Peqena
Escala n ICMM (CASM), empresas de mineraçã de grandepre sã cnsideradas agenes impranes para a ranserência
de bas práicas para esses rabalhadres.
Ciene da imprância desse ip de aividade – relevane para
a geraçã de rabalh e renda e cm impac cnsiderável n
desenvlvimen scial e ecnômic de mis países –, a Vale
assme cmprmiss de levar para esse ip de aividade bas
práicas ecnlgicas e de saúde e segrança.
Em 2009 e 2010, a precpaçã cm esse ip de mineraçã se
radzi em m ds assns raads pela Plíica e pel Giade Direis Hmans pblicad pela empresa. De acrd cm
Gia, a ideniicar ma crrência de mineraçã aresanal
de peqena escala em áreas inernas adjacenes às sas
perações, primeir pass é veriicar a sa legalidade.
Cas a aividade eseja legalizada, a ba cnvivência é
esimlada, assim cm a ideniicaçã de bas prnidades
para mliplicar reinamens e capaciaçã.
É cas da Pedreira Sana Eigênia, lcalizada na cidade de Mariana,
em Minas Gerais. N lcal, a Vale cede, em 2007, direis mineráris
da pedreira à cperaiva ds rabalhadres lcais (Cperse), daqal paricipam 120 pessas. Em dezembr de 2010, a Cperse
prcl na Sperinendência Reginal de Reglarizaçã
Ambienal da Zna da Maa (Spram) prcess de sliciaçã de
licenciamen da mina. A Vale, em cnjn cm a universidade
Federal de or Pre (uFoP), rnece api écnic à cperaiva
– para bençã d licenciamen, ranserência de ecnlgia e
esrraçã d se plan de negcis.
o Gia de Direis Hmans da Vale ambém prevê qe, n
cas de mineraçã ilegal, mais indicad seja, a ideniicar
a siaçã, prcrar engajar s rgãs gvernamenais
respnsáveis para garanir esad de direi, assim cm
cnribir cm a reglarizaçã e melhr realcaçã da aividade,
qand assim necessári.
Desde 2008, a Pt Inernainal Nickel Indnesia regisra
aividades de mineraçã aresanal e de peqena escala
na Indnésia. Em 2009, hve redçã signiicaiva dessas
aividades. Em 2010, a empresa lcaliz ma mina ilegal de
crmia - a lng de ma praia qe perence às sas áreas
de cncessã. Exise aividade de exraçã cndzida pela
cmnidade, qe clea a crmia e a vende a clecinadres
qe evenalmene visiam lcal. Cm a Pt Inernainal
Nickel Indnesia nã explra esse minéri e a práica é de
baix risc, a empresa maném mniramen e esda ma
esraégia de aaçã mais indicada.
A mineraçã aresanal ilegal, pr sa vez, prejdica
desenvlvimen de deerminada lcalidade ns aspecs
ecnômic, scial e ambienal, além de razer riscs à vida de qema praica. Pr iss, em Iabira (MG), em janeir de 2010, eve iníci
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84 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
prgrama de iscalizaçã das áreas Vale, qe inibe invasres de
praicar garimpagem clandesina. A mecânica d prgrama incli
avisar à Plícia Civil qand há lagranes. N primeir an, rês
invasres ram deids, em rês crrências disinas. Em 2009,
ram regisradas 42 crrências e 22 pessas deidas.
o Prje tres Valles n Chile em m acrd irmad cm a
Assciacin Minera de Salamanca (Asmi), para a melhria dascndições de prdividade e saúde e segrança. Denre as principais
realizações de 2010, esã a enrega de pns de escavaçã para s
mineirs aresanais da cmnidade e mniramen peridic das
cndições de segrança e saneamen.
Além diss, desacam-se s prjes de “Encadenamien Virs”
de mineraçã de peqena escala qe prcram desenvlver as
práicas de mineraçã n erriri pr mei de alianças esraégicas.
icds
A Vale cnsidera a açã preveniva e mniramen permanene
erramenas ndamenais para eviar incidenes nas sas
regiões de aaçã. Pr iss, maném m sisema de regisr e
acmpanhamen das crrências em m banc de inrmações
cm “lições aprendidas”.
Nesse espaç, a Vale regisra as ações crreivas implanadas
nas sas perações, cnribind para a melhria d prcess
de gesã preveniva de riscs e para a minimizaçã das
cnseqências. Ese prcedimen simpliica as ações de
prnidã e agiliza a respsa a emergências.
Cada nidade da empresa pssi m Plan de Aendimen
a Emergência especíic cnand cm pessal capaciad e
peridicamene reinad, além de maeriais/eqipamens eeivs
a cmbae ds cenáris acidenais visand a minimizar perdas e
dans a mei ambiene e às pessas.
ChiLe
Acordo beneficia pirquineros chilenosA Vale entregou 31 de seus pontos de exploração emSalamanca, no Chile, a 72 pequenos mineiros por meiodo Programa de Apoio a “Pirquineros” – trabalhadoresque realizam a extração do minério de orma artesanal
e, tradicionalmente, sem o uso de equipamentos deproteção. Para atender aos mineiros, oram construídos doisacampamentos básicos com banheiro, cozinha, reeitório edepósito. Além disso, oram distribuídos Equipamentos deProteção Individual (EPIs) aos mineiros.
O acordo autoriza esses trabalhadores a retirar dospontos concedidos até duas mil toneladas de minériopor mês. Antes, os pequenos mineradores de Salamancaexploravam os pontos pertencentes à Vale sem autorização.Todos os beneiciados são iliados à Associação GremialMinera de Salamanca.
O acordo prevê ainda a implantação de programas demelhoramento dos acessos aos pontos de exploração,assessoria técnica e o ornecimento de equipam entos deproteção. E também a ormalização do sistema de produçãoe comercialização, além do encadeamento virtuoso deprojetos minerais através de alianças estratégicas dedesenvolvimento.
A Vale inaugurou em dezembro a p lanta de Tres Valles, naregião de Salamanca. O projeto, marco inicial das operaçõesda empresa no Chile, é ormado por duas minas: DonGabriel, a céu aberto; e Papomono, subterrânea.
A produção esperada é de 18.500 toneladas de catodo(placas metálicas) de cobre por ano. Na implantação doprojeto oram investidos cerca de US$ 160 milhões e
gerados 1.800 empregos diretos e indiretos no pico daconstrução. Para a ase de operação, são geradascerca de 600 vagas de trabalho.
CASE
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A Vale sgere bas práicas para
mineradres aresanais e de peqena escala
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 85
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
24,025,0
15,010,0 10,5
5,8 4,1 2,8 3,8 3,5
83,078,0
67,0
43,0
26,2
20,517,9 18,1
22,8 23,3
9,013,0
6,0 6,0 5,27,4 4,4 6,6 5,5 4,8
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
12,0
2,7
8,4
FCAEFVMEFCFNS
Ocorrência nas ferrovias operadas pela Vale no Brasil por MTKm
(milhão de trem km)
Fonte: Unigoer – Sistema de gestão de ocorrências erroviárias da Vale no Brasil, que possui equidade com os registros da Agência Nacional deTransportes Terrestres (ANTT). A Ferrovia Norte Sul passou a ser operada pela Vale em 2008. São 723 km construídos, dos quais 563 km estão emoperação pela Ferrovia Norte Sul, entre Açailândia (MA) e Guaraí (TO).
ovas da Val o Basl
Cm cerca de 10,6 mil qilômers de malha errviária em
peraçã n Brasil (inclind a Ferrvia Nre-Sl), a Vale bserva
cm aençã crescimen das cmnidades prximas às errvias
e, cnseqenemene, risc de incidenes. A d, as linhas
percrrem dez esads, passand pr cerca de 400 mnicípis, e
represenam 37% d al da malha errviária brasileira.
Para aprimrar indicadr Acidene pr MtKm (milhã de
rem km) – qe leva em cna as crrências em nçã da
qanidade de rens e da disância percrrida – a Vale maném
ma série de iniciaivas:
• análise de vlnerabilidade cm a ideniicaçã ds rechs
críics d pn de visa de risc ambienal;
• dispnibilizaçã via inrane d sisema de gesã de
crrências errviárias cnend esaísicas assciadas às
crrências e indicadres de desempenh;• melhria n sisema de Cnrle e Gesã das ocrrências
Ferrviárias, uNIGoFER (vlad a regisr, raamen
e blqei ds ips de crrências errviárias nas 4
errvias da Vale);
• expansã d cenr de capaciaçã errviária cm a
dispnibilizaçã de simladres para a cndçã de rens;
• campanhas edcaivas e de sensibilizaçã nas cmnidades
de inlência das errvias;
• avaliaçã de nvas ecnlgias, cm mniramen das
cndições de aivs da Manençã e Via Permanene;
•mdernizaçã e ampliaçã ds sisemas de sinalizaçã
das errvias da Vale. Melhrias nese senid pdem ser
bservadas na sinalizaçã de páis e erminais errviáris,
mdernizaçã da sinalizaçã da Esrada de Ferr Viria a
Minas e Esrada de Ferr Carajás e rnecimen de nvs
sisemas de licenciamen para Ferrvia Nre Sl;
• prgrama de capaciaçã e reciclagem para s maqinisas,
cnsiderand práicas de gesã de risc n ranspre
errviári;
• mniramen das cndições climáicas;• capaciaçã / reinamen ds invesigadres para aar na
prevençã de incidenes errviáris;
• dedicaçã inegral de eqipes para gesã, mniramen,
acmpanhamen e ações de blqei de ds s
incidenes errviáris nas errvias da Vale.
Cnrme gráic abaix, as errvias da Vale segem m padrã
inernacinal n qe diz respei à redçã d indicadr de
acidenes pr MtKm. Desaca-se a de índice de acidenes
nas errvias esar se manend esável ns úlims ans. os
recenes incidenes da Ferrvia Nre Sl em 2010 rerçam a
imprância de iniciaivas já adadas pela Vale relacinadas, pr
exempl, a campanhas de cnscienizaçã e a rabalhs cads
direamene nas cmnidades pr nde a errvia passa.
A malha errviária da Vale n Brasil
aravessa dez esads
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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil
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86 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Aáls d scos
Em 2010, a Vale inici a avaliaçã ds dispsiivs de
blqei e ações emergenciais assciadas as riscs
signiicaivs das perações de mineraçã, errvia,
prs e sinas de pelizaçã e errliga. o bjeiv é
veriicar a eeividade das ações prevenivas em erms
de prje, insalaçã, inspeçã e manençã, além d
crre dimensinamen qali-qaniaiv ds maeriais
e eqipamens vinclads às ações emergenciais. Cm
reslad, hve melhria ns aais dispsiivs de blqei
e a ideniicaçã de dispsiivs adicinais, cnribind para
a redçã da prbabilidade de crrência de incidenes.
As aividades, prds e serviçs da empresa envlvem a
aqisiçã, armazenamen, mansei, s, ranserência e
descare de prds qímics diverss. Ácids, gás naral,
amônia, slvenes, les lbriicanes e cmbsíveis, além ds
prcesss qímics vlads à prdçã de erilizanes, sãcidadsamene gerenciads de rma a ideniicar, minimizar
e cnrlar s riscs peracinais. A gesã crrea deses
prds e prcesss maném a empresa em cnrmidade
cm a legislaçã e cm s demais reqisis aplicáveis e s riscs
denr ds criéris de aceiabilidade deinids pela Vale.
As siações de risc sã ideniicadas e analisadas aravés de
écnicas especíicas e cmpaíveis cm s sisemas prdivs
envlvids. Cm iss, é pssível adar medidas prevenivas
aprpriadas e alinhadas as sisemas sb análise. Cada nidade
peracinal cna ainda cm m Plan de Aendimen a
Emergência (PAE) especíic e pessal capaciad, a im de
minimizar as perdas e s dans às pessas e a mei ambiene.
A expecaiva é de qe aé 2011 seja cnclída a implanaçã
d prcess de Análise e Gerenciamen de Riscs de Saúde,
Segrança e Mei Ambiene iniciad em 2008. o prcedimen
já pssibili a hmgeneizaçã e a racinalizaçã de recrss
e maeriais para a prevençã e miigaçã ds riscs nas
dierenes ases d cicl de vida ds empreendimens.
o prcess de cmnicaçã de crrências ambienais ambémi apereiçad. A Vale revis a insrçã especíica, agra
glbal, prpiciand a hmgeneizaçã ds prcedimens de
gesã e invesigaçã ds incidenes, além d alinhamen cm
a Nrma Vale de Gesã de Risc operacinal.
A abela a segir apresena s incidenes signiicaivs1 cm
pencial impac nas cmnidades, cm as casas já ideniicadas
e as ações de blqei adadas nas perações da Vale2.
rassamo voláo
o deslcamen de cmnidades mias vezes é ineviável nas
aividades de mineraçã e lgísica. Para minimizar s impacs neses
cass, a Vale ada práicas alinhadas cm as direrizes d Banc
Mndial sbre ema. Esa rma de aaçã esá send renida em
m term de Reerência para Prcesss de Reassenamen.
Localidade Empresa Incidente Causa(s) Ações de bloqueio
Minas Gerais Vale Incêndio que atingiu aproximadamente
três hectares na área de terceiros em Costa
Lacerda
Esmerilhamento de via eita sem
proteção adequada
Controle do incêndio com o apoio das autoridades locais para
minimização da área impactada.
Implantação de procedimento para uso de erramentas de
manutenção ao longo da via.
Canadá Vale Canada Emissão de 22 0 kg de gases rerigerantesna atmosera
Falha em válvula na unidadererigeração
Revisão do programa de manutenção preventiva, incluindoinspeção periódica e aperto das válvulas.
Canadá Vale Canada Emissão de 72 5 kg de gases rerigerantes
na atmosera
Ruptura de disco de segurança devido
à alta pressão
Instalação de novos instrumentos de controle na planta
considerando alarmes de nível alto e muito alto e modicações
nos processos produtivos.
Minas Gerais Vale Assoreamento com alteração temporária
na qualidade da água do córrego no bairro
Olhos D’água
Queda e carreamento de sólidos da
área de transerência de correias
Retirada do material sedimentado.
Monitoramento periódico da qualidade da água do córrego.
Revisão do programa de manutenção e inspeção.
Implantação de procedimento para controle de
velocidade das correias.
1Incidene signiicaiv da GRI crrespnde à deiniçã de acidene críic sada pelaVale, seja, aqele qe lrapassa s limies de prpriedade da nidade peracinale apresena impac residal sbre mei ambiene e/ saúde e segrança, denr ra da nidade peracinal, aps a cnclsã ds prcedimens de miigaçã.2os incidenes errviáris sã reprads separadamene, pr mei d indicadr
inernacinalmene adad (acidenes pr milhã de rem km). os dads dederramamen sã reprads n capíl Mei Ambiene, pr mei d indicadrEN23, nas págs. 63 e 64.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 87
A inalidade dese dcmen é servir de api à
implanaçã ds prjes, apnand caminhs pssíveis
de desenvlvimen ssenável, ecnmicamene viáveis
e scialmene jss nas cmnidades aeadas. o erm
de reassenamen dealha medidas para enar assegrar
m raamen eqiaiv às amílias deslcadas e erecer
prnidades de desenvlvimen ecnômic e scial.
São objetivos do documento:
• adotar um princípio único para a atuação dos
empreendimentos que considerem as boas práticas
de responsabilidade social corporativa;
• reproduzir e adaptar para a realidade dos negócios os
padrões de desempenho ditados pelo Banco Mundial,
pelo ICMM e pelo Pacto Global, entre outros;
• orientar os processos na Vale que envolvam o
deslocamento de pessoas;• contribuir para estudos e programas
socioeconômicos;
• reduzir os impactos causados pela remoção;
• assegurar às amílias padrões adequados de
qualidade de vida e mecanismos de inclusão social.
Avdads d assamo
em Moamb, Baco Mdal da ojo d
cavo Moaz
Em 2010, Prje de Carvã Maize, lcalizad em
Mçambiqe, deslc 1.108 amílias nas cmnidades de
Chipanga, Malabwe e Begami. o qe se desac nesse
prje, rienad pelas direrizes d Banc Mndial, i
a expressiva paricipaçã das pares ineressadas. Hve
cnsla às cmnidades e pessas aeadas, inclind-as ns
prcesss de mada de decisã. Criaram-se mecanisms para
reclamações, para receber e reslver precpações especíicas
relacinadas à cmpensaçã e a deslcamen. também
i realizad m cens sciecnômic cm dads básics
aprpriads, para ideniicar as pessas a ser, de a, desaljadas.
o Banc Mndial qe, assim cm gvern lcal, acmpanh
d prcess, reerend em se relari reassenamen
cm m exempl de bas práicas. Pr cna diss, em média,
rês cmiivas inernacinais visiam s lcais a cada mês.
Qan a deslcamen, 254 dmicílis ram reassenads
aravés de indenizaçã sem acmpanhamen; 106 cm
indenizaçã assisida; 715 pr reassenamen sem indenizaçã;
e 33 pr reassenamen cm indenizaçã. Drane prcess,
ram cnsideradas alernaivas viáveis para eviar minimizar desaljamen ísic ecnômic.
uma vez cnclíd prcess de reassenamen das amílias,
ram iniciads prgramas para a melhria da qalidade de vida
dessas pplações, qe cmpreendem a implanaçã de das
Esações Cnhecimen e m Prgrama de Garania Alimenar.
no Basl, assamos m Mas Gas o paá
Em Minas Gerais, a aqisiçã de prpriedades n bairr Vila
Paciência, em Iabira, i prpsa pela Vale em respsa as
diverss qesinamens da cmnidade eis em reniões
de Diálg Scial a respei ds impacs srids pr esse
bairr devid à prximidade da aividade minerária. A Vale
prpôs a cmpra das prpriedades de rma vlnária,
garanind a permanência ds mradres qe nã qiserem
se deslcar d bairr.
Cm reslad desa iniciaiva em Iabira, a Vale revisa
sa nrma de aqisiçã de imveis. Em Vila Paciência,
ambém esá em andamen m prje rbanísic paraadeqar errens baldis das casas demlidas à paisagem da
cmnidade qe ali permanece.
Já n Pará, prje onça Pma, qe englba s mnicípis de
orilândia d Nre, tcmã, Paraapebas e Sã Felix d Xing,
erá qe deslcar 88 amílias, aravés de indenizaçã assisida.
N an de 2010, ram pags 30% d valr al da indenizaçã,
cm adianamen. o resane da indenizaçã crrerá em
2011, n mmen d deslcamen. A lng d mesm an,
s les serã enreges às amílias reassenadas, qe receberã
rienações para a mdança. A Vale ambém prvidencia ainraesrra d nv assenamen, cm a cnsrçã de
esradas vicinais, redes eléricas e de abasecimen de ága.
As cmnidades pariciparam
aivamene ds prcesss
de reassenamen em
Mçambiqe
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88 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Aso d odad
Nas nidades prprias da Vale n Brasil, prcess de
aqisiçã de prpriedade respeia m prcedimen
rmal e nrmaiv, deinid pela eqipe de parimôni.
também sã envlvidas a Fndaçã Vale e as áreas de
Respnsabilidade Scial, Cmnicaçã Reginal, Saúde e
Segrança ocpacinal e Empresarial e Mei Ambiene
para garanir qe das as inrmações necessárias para
a ideniicaçã e s direis sais sejam respeiadas. um
levanamen sciecnômic ideniica ainda amílias em
siaçã de vlnerabilidade scial. Neses cass, prcess
de aqisiçã de parimôni passa a ser acmpanhad
pela Fndaçã Vale, qe riena eqipes de camp
e apia qand há necessidade de lexibilizaçã das
cndições de negciaçã. Em cass especíics, pdem ser
necessáris assisência e acmpanhamen scial, além de
dispnibilizaçã de inraesrra.
A ideia é eviar siações de cnli enre envlvids,
respeiar a legislaçã lcal, s prcedimens prpss
pela Inernainal Finance Crprain (IFC) e garanir qe
prcess negcial seja js e viabilize as mesmas
melhres cndições de vida para as cmnidades lcais.
N Brasil, s erriris indígenas rmalmene demarcads
perecem à uniã.
Na Asrália e em perações da Vale Canada, prcess de
ideniicaçã e aqisiçã de prpriedades se assemelha a
brasileir, pr exempl, qan as plans de cmnicaçã,
avaliaçã de prpriedade, envlvimen d ser jrídic
da Vale, análise da vlnerabilidade scial, esds
sciecnômics e regisrs de prpriedade. Apesar da
semelhança n prcess, cada regiã sege sas direrizes,
alinhadas cm as especiicidades das legislações lcais,
inclsive ns cass em qe envlvem pvs indígenas.
N Canadá, há dierenes prcesss especíics para a
ideniicaçã de cmnidades abrígenes qe pssam
ser aeadas pelas aividades da Vale Canada. A empresa
rabalha direamene cm s represenanes dessas
cmnidades e cm gvern lcal para miigar spssíveis impacs, já qe s riscs amenam cnrme
avança desenvlvimen ds empreendimens.
As perações da Vale Manganèse France e da Vale
Manganese Nrway esã lcalizadas denr de áreas
indsriais e, pr esse miv, nã pssem prcess de
aqisiçã de prpriedades.
camo d Ma
Cnsiderada ma das principais eapas d se cicl de
vida, encerramen das aividades de ma mina deve er
se planejamen vis cm m prcess cnín qe
em iníci na ase qe anecede à peraçã. Na Vale, esse
prcess é rienad pr direrizes crpraivas d Gia
de Fechamen de Mina aplicada n Brasil. o dcmen
esabelece as melhres práicas de echamen e pssibilia
medidas para reabiliaçã e s r adeqad das áreas
de aaçã da empresa.
Cm bjeiv de disseminar a aplicaçã das direrizes
deinidas n Gia de Fechamen de Mina, a Vale
desenvlve em 2010 m prcedimen peracinal
para elabraçã de plans de echamen de mina qe
cnsidera, além ds aspecs ambienais, s aspecs sciais
e ecnômics relacinads a érmin das aividades.
Esse prcedimen peracinal resl da aplicaçã dprcl preliminar qe pass pr m prcess de revisã
e melhria, aps er sid aplicad ns prjes-pils das
áreas de minéri de err e baxia.
A aplicaçã d nv prcedimen para das as nidades
da Vale n Brasil az par e das meas deinidas pel Plan de
Açã em Ssenabilidade (PAS). Aalmene, as nidades
esã se esrrand para aender a nv padrã
esabelecid e a expecaiva é de qe aé inal de 2013
as nidades mineradras brasileiras pssam s plans
cnceiais de echamen de mina. Esá previsa, ainda,
a revisã peridica ds plans, pssibiliand adapações,
de acrd cm a cnjnra em qe empreendimen
e as cmnidades aeadas se encnram. Desa rma,
dcmen se rna ma erramena qe cnribi cm
a geraçã de legad psiiv para a sciedade aravés da
prmçã da ssenabilidade lcal.
N âmbi inernacinal, cada nidade bserva as exigências
d se país relaivas a encerramen das aividades de
sas perações. Será realizad m diagnsic das práicas
inernacinais cm pare d plan de açã de melhria
relacinad a echamen de mina.
Adicinalmene, para aender as reqisis deinids
pela blsa de valres ds Esads unids (Secriies and
Exchange Cmmissin), a Vale realiza prvisões para
desmbilizaçã de aivs ds empreendimens mineirs
da empresa. os valres esimads para prvisã sã
revisads analmene e apresenads nas demnsrações
cnábeis. Em 2010, ram esimads uS$1,368 bilhões para
desmbilizaçã de aivs na Vale.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 89
CASEBrASiL
O ano de 2010 oi decisivo para a consolidação das atividadesdo Fundo Vale para o Desenvolvimento Sustentável. Criadapela Vale em 2009, com título de Organização da SociedadeCivil de Interesse Público (Oscip), a instituição tem o objetivode promover o desenvolvimento sustentável conciliando apreservação do meio ambiente com a melhoria das condiçõessocioeconômicas das populações. O bioma Amazônia oi o ocode suas primeiras atividades.
Além do estado do Pará, o Fundo Vale ampliou seu escopo deatuação em 2010 para o Mato Grosso e Amazonas. Os projetos,anteriormente muito ocados em aspectos lorestais, oramexpandidos para outros estados com o tema ”Cadeias de Valor”,como pecuária, cacau e ecoturismo de base comunitária.
Entre os principais resultados obtidos, destaca-se aevolução no sistema de monitoramento estratégicodesenvolvido pelo Instituto do Homem e do Meio Ambienteda Amazônia (Imazon), que acompanha os pontos de
pressão de desmatamento da Amazônia. Lançado em 2009,o sistema conta atualmente com utilização de equipamentoremoto para monitoramento participativo. Os planosde manejo eetivamente em operação também oramaprimorados no período.
Nas áreas protegidas, o Fundo Vale elaborou e aprovou estesplanos de manejo para unidades de conservação (UCs) naCalha Norte, no Pará, além de mobilizar oito das nove grandeslocalidades da região para a consolidação das UCs. Foramestabelecidos também acordos locais e ornecimento deinraestrutura em saúde, educação e unidades produtivas paraas reservas extrativistas da região da Terra do Meio, no Pará. Naregião, oram desenvolvidas algumas cadeias de valor comoborracha, castanha e óleos v isando à melhor inserção dessesprodutos no mercado.
Outra ação de destaque do Fundo Vale oi observada no Marajó,maior arquipélago luvial-marinho do mundo, com riquíssimabiodiversidade, localizado no estado do Pará, com uma área deaproximadamente 104 mil km2. Com o apoio do Fundo Vale, oicriada a “Rede Viva Marajó”, iniciativa liderada pelo Instituto Peabiruque mobiliza dierentes atores para a melhoria da qualidade devida, da conservação da biodiversidade, da cultura e promoção dasustentabilidade do arquipélago. A região passou a contar aindacom outra área protegida: o Parque Estadual do Charapucu.
No tema “municípios verdes”, a Vale também obteve resultadospositivos como a ormalização do conselho gestor da Áreade Proteção Ambiental do Triunu Xingu (PA). O diagnósticode produtos agrolorestais no município de Almerim (PA) e aassinatura do Pacto Contra o Desmatamento Ilegal pelo municípiode Novo Progresso (PA) também devem ser destacados. Em SãoFelix do Xingu (PA), o Fundo Vale apoiou a mobilização para aampliação do número de propriedades no Cadastro AmbientalRural (CAR), erramenta undamental para a gestão ambiental
sustentável no território.
Em Paragominas (PA), cidade de reerência em sustentabilidade naAmazônia, o apoio do Fundo Vale oi undamental para aceleraro processo de transormação já em curso. Paragominas saiu, emabril de 2010, da lista do Ministério do Meio Ambiente (MMA) dosmunicípios que mais desmatam, conseguindo reduzir em 90%seus índices de desmatamento. As experiências aprendidas oramessenciais para a estruturação do “Programa Municípios Verdes”,lançado pelo governo do Pará, nos mesmos moldes do projetorealizado em Paragominas, tornando a iniciativa de sucesso umapolítica pública.
Um legado para a sustentabilidade do planeta
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90 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
A prioridade às compras locais e ofortalecimento do relacionamentocom fornecedores – reforçado peloPrograma Inove – e com clientesfazem parte da estratégia de atuaçãoda Vale para estimular o progressodas regiões onde atua
Agentes dodesenvolvimentosustentável
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90 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
o cmprmiss da Vale cm s segmens relacinads
a se negci esá releid em ma série de ações paramenar empreendedrism e a excelência na gesã
de sa cadeia prdiva. os rnecedres sã c dese
invesimen, qe bjeiva ralecer laçs e desenvlver
nvas prnidades de negci.
Alinhad à esraégia de ssenabilidade da empresa, a Vale
desenvlve, desde 2008, em parceria cm as ederações da
indúsria, enidades de classe e rgãs gvernamenais,
Prgrama Inve (www.vale.cm/inve), cm prpsi
de ralecer rnecedres de sas nidades n Brasil,
cnsiderads agenes de desenvlvimen ssenávelnas áreas nde aam.
o Inve bsca desenvlver s rnecedres lcais pr
mei de capaciaçã, dispnibilizaçã de linhas de crédi
e inceniv à realizaçã de negcis, rnand-s mais
cmpeiivs para mercad. Aé im de 2010, ram
liberads para prgrama uS$ 129 milhões em crédi pr
mei d Fnd de Financiamen a Frnecedr - qe
mvimen uS$ 43 milhões - e anecipações de pagamen,
respnsáveis pela mvimenaçã de uS$ 86 milhões.
Rdada de Negcis em Mangaraiba (Ri de Janeir, Brasil), cm
pare d Prgrama Inve, qe bsca ralecer a relaçã da Vale
cm ses rnecedres
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 91
CAtALISADoR Do DESENVoLVIMENto LoCAL | CADeiA De VALOr
o impac dessa rma de relacinamen pde ser medid
ambém pela paricipaçã ns Prgramas de Desenvlvimen
de Frnecedres (PDF), implanads n Pará, Maranhã e Minas
Gerais, e em ase de implanaçã n Espíri San. Em 2010,
ram capaciads 1.550 prissinais de m al de 20.825
desde qe Inve cmeç.
plaaoma d Cocmo
o Prgrama Inve nã apenas desenvlve a capacidade de
gesã de negcis ds rnecedres, cm dissemina qesões
relacinadas a s ssenável ds recrss narais e as
direis hmans, rerçand engajamen glbal da Vale n
cmbae a práicas rabalhisas cndenáveis, cm rabalh
análg a escrav e rabalh inanil.
uma das erramenas de mair scess d Inve é a plaarma
de Edcaçã a Disância (www.cnhecimennline.cm.br/
inve), cm api e rienaçã da Valer – Edcaçã Vale, qecna cm mais de 3.000 sáris inscris n Brasil, cerca de 260
empresas engajadas e 2.200 prissinais reinads. Aalmene
esã dispníveis 145 crss nline na plaarma de edcaçã.
Aendend à demanda ds rnecedres da Vale, Inve ech
em 2010 ma parceria para menar, aravés da sa plaarma
de ensin, aprendizad da línga inglesa. E, para rerçar e
diversiicar s crss nline , Inve esabelece ambém parceria
cm a Cnsis (represenane da Harvard Bsiness Pblishing n
Brasil), qe erece cneúds Harvard ManageMenr® (37 crss
dispníveis) e Harvard the Essenial Leader® (13 crss), vlads
a desenvlvimen de cmpeências gerenciais.
o prgrama cna cm ampla divlgaçã em âmbi inern
e exern, cm iniciaivas cm Inve RH, qe prmve
encnrs cm cerca de 150 gesres de Recrss Hmans d
Ri de Janeir, Espíri San, Maranhã, Minas Gerais e Pará,
cm bjeiv de discir melhres práicas em sas áreas de
aaçã prissinal e ransmiir as pssibilidades de capaciaçã
erecidas pel Inve.
K do ocdo
Cm bjeiv de esender as ses rnecedres cndições
cmerciais mais araivas para a aqisiçã de maeriais e serviçs,
similares àqelas negciadas para as cmpras em grande
vlme e escala da Vale, Prgrama Inve lanç Ki d
Frnecedr, aravés d qal s rnecedres pdem beneiciar-
se na aqisiçã de iens cm erramenas indsriais, abrasivs,
maeriais elérics, maeriais de segrança, sprimens de
inrmáica, segr de vida e segr garania.
Mais de 460 rnecedres já ilizaram Ki d Frnecedr.
Apenas para a cmpra de maeriais de segrança rammvimenads qase uS$ 5 milhões, enqan a aqisiçã d
segr garania aingi a marca de uS$ 3 milhões.
Covêo Sba
Em 2010, Prgrama Inve cnqis ma imprane
parceria, cm c n desenvlvimen de micr e
peqens rnecedres: Cnvêni de Cperaçã técnica
enre a Vale e Serviç Brasileir de Api às Micr e
Peqenas Empresas (Sebrae Nacinal), cm envlvimen
de see nidades d Sebrae ns es ads d Ri de Janeir,
Espíri San, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Maranhã e Pará.
Pr mei d cnvêni, sã realizadas ações para amenar vlme
de vendas e a paricipaçã n mercad, de rma ssenável e
prgressiva, de micr e peqenas empresas na cadeia prdiva
da mineraçã. o cnvêni impacará psiivamene cerca de
1.000 rnecedres drane s ses rês ans de vigência, já a
parir de 2011. Esas ações inclem diagnsic de rnecimen
e empresarial, além de diversas aividades cadas n acess a
mercad, cm rdadas de negci.
Diagnósticos e soluções
or bjeiv da Vale n se relacinamen cm rnecedres
é melhrar enendimen das cndições de era e demanda
de prds e serviçs em sas áreas de aaçã, vislmbrand
prnidades para as empresas lcais.
Em 2010, ram realizads cinc prjes de diagns ic
empresarial, cm mais de 850 empresas analisadas em 18
mnicípis visiads ns esads de Minas Gerais e Pará.
As ações de diagnsic sã erramena essencial para asanálises sbre a imprância da represenaividade das
cmpras da Vale na ecnmia lcal. Pr mei delas, é
pssível mapear as empresas nas áreas de inlência direa
de ses prjes e perações, analisand se gra de
maridade e prpnd melhrias; ideniicar penciais
rnecedres e ralecer se relacinamen cm
assciações cmerciais, preeiras e enidades de classe.
os diagnsics realizads em Minas Gerais, pr exempl,
revelaram desais cm a ala de capaciaçã de mã
de bra e a insiciência de inraesrra e na capacidade
insalada para rnecimen. Eses sã ares qe pdeminibir a paricipaçã de peqens e médis rnecedres em
prcesss de cncrrência para a aqisiçã de prds e
serviçs, an da Vale, qan de ras empresas. o desai
é avançar em slções para essas qesões, qe sã cmns
a ras áreas remas nde a empresa aa.
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92 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Comas Locas
A Vale ambém pririza a cnraaçã de rnecedres lcais para
dinamizar a ecnmia em regiões remas de aaçã e qaliica
empresas para aar em m mercad cada vez mais cmpeiiv.
A gesã d relacinamen da Vale cm ses rnecedres
englba rês eapas: qaliicaçã cm base ns valres da empresa,
avaliaçã de desempenh e desenvlvimen. A expecaiva é de
qe as ações de desenvlvimen de rnecedres lcais gerem
impacs psiivs a médi e lng prazs.
os prcesss de seleçã e cadasr sã paads pel
aendimen de criéris de nareza jrídica, iscal, ribária,
de saúde e segrança e mei ambiene. o cadasr é aalizad
cm veriicaçã peridica d cmprimen dessas exigências.Além diss, ds s rnecedres sã mnirads n Brasil pela
checagem peridica da lisa d Miniséri d trabalh e Empreg,
qe relacina empresas envlvidas cm rabalh escrav, enre
ras qesões legais.
N prcess de echamen de cnras, é veriicad se as
empresas cm as qais a Vale maném negcis êm pendências
n Insi Nacinal d Segr Scial (INSS) e n Fnd de
Garania d temp de Serviç (FGtS), enre ras. As empresas
qe apresenarem irreglaridades e nã se dispserem a
slciná-las pdem ser inaivadas n cadasr da Vale.
iacoalzao do iov
o Prgrama Inve esá em prcess de inernacinalizaçã
para aender de rma prgressiva a das as regiões nde a
Vale pera n mnd.
De ags a nvembr de 2009 i realizad em omã m
diagnsic inicial cm bjeiv de ideniicar penciais e
vcações de era lcal, capazes de sprir as demandas de cmpra
naqele país. A iniciaiva enrena s desais de desenvlver a
cadeia de sprimens lcal de rma cmpeiiva e ssenável, ede amenar, em qar ans, de 65% para 80% percenal de
mã de bra qaliicada nas perações da Vale n país.
Percentual médio de compras no país
Percentual médio de compras no estado/região
2008 2009 2010
75%
46%
71%
43%
84%
48%
2008 2009 2010
87%
49%
84%
44%
89%
51%
Percentual médio de compras realizadas no Brasil
Percentual médio de compras nos principais estados
Austrália Canadá Indonésia
100%
74%80%
60%
46%
5%
Percentual médio de compras realizadas no paísPercentual médio de compras nas principais províncias/estados
Percentual de compras locais em termos de valoresmonetários – Resultados globais
O percentual médio de compras realizadas nos estados considera as compras realizadas pelas principais operaçõesno Espírito Santo, no Maranhão, em Minas Gerais e no Pará.
Percentual de compras locais em termos de valoresmonetários – Brasil
Percentual de compras locais em termos de valoresmonetários – Outros países 2010
No Canadá, o m da greve em Sudbury (o que aumentou o volume de compras) e a evolução dos indicadores desuprimentos elevaram a quantidade de compras realizadas nas regiões mais próximas às operações, visando ao
atendimento em menor prazo e custo compe titivo.
CAtALISADoR Do DESENVoLVIMENto LoCAL | CADeiA De VALOr
o segmen de lgísica de carga passa pr
avaliações periódicas de qalidade e desempenh
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 93
um encnr cm cerca de 220 empresas lcais cm pencial
de rnecimen i realizad, cm api d gvern de omã.
A ideia i cmparilhar s bjeivs d Inve de desenvlver
e menar prnidades de negci capazes de ralecer a
cadeia prdiva da mineraçã na lcalidade.
Aps mapeada a demanda e deinidas as principais
pencialidades de sprimens n país, ram ideniicadaspssíveis lacnas e prnidades, qe pssibili
esabelecimen de m plan de açã para endereçar esses
pns e viabilizar a implanaçã d Prgrama Inve n país, de
rma perene, cnína e evliva.
Já em Mçambiqe, na Árica, Inve paricip em cnjn
cm a Câmara de Cmérci, Indúsria e Agrpecária Brasil-
Mçambiqe (CCIABM) de missã empresarial, em nvembr
de 2010, para aprximaçã enre empresariad brasileir
e mçambican. As necessidades e demandas lcais ram
mapeadas para menar empresariad n país jn àsperações da Vale.
Decidi-se ainda qe lançamen d Inve em Mçambiqe
seria implemenad pr mei da Plaarma de Edcaçã d
Inve, cada na capaciaçã ds rnecedres. Para iss, ram
selecinads algns ds 158 crss nline já dispnibilizads
pel Inve n Brasil, qe esã em ase de eses de
aplicabilidade para ser minisrads a empresáris lcais.
Diversas ras iniciaivas esã send esdadas para
cmpr Inve nesse país, qe é primeir da Árica a cnar
cm prgrama.
A parir de 2012, Inve se cnslidará cm prgrama
inernacinal de men de rnecedres da Vale e aenderá
prgressivamene a das as perações e necessidades de
desenvlvimen lcal da Vale n mnd.
Cls
Bscar excelência peracinal para melhrar a qalidade
ds prpris prds, ralecer relacinamen de lng
praz cm s clienes e encnar slções qe aendam sasnecessidades e ses negcis é esraégia da Vale para cnqisar
nvs mercads e reê-ls. Essa linha de cnda é adada
ambém em relaçã as dierenes els da cadeia de valr, cm
rnecedres de maérias-primas e presadres de serviçs, direa
indireamene vinclads às aividades da empresa.
os negcis da Vale sã realizads, predminanemene, cm
ras empresas (bsiness bsiness ), e nã cm cnsmidres
inais (bsiness cnsmer ). Além desa relaçã cmercial
cm s clienes, a Vale se relacina diariamene cm diverss
públics cm s qais diálg é ndamenal: empregads,cmnidades, invesidres, rnecedres, adminisraçã pública,
direa e indirea, denre rs.
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Visias écnicas, reniões, enrevisas, cnerências eleônicas, eiras
de negcis, expsições, cenral de aendimen, pesqisas de
saisaçã peridicas sã ações qe caracerizam relacinamen da
Vale cm s clienes. Em paralel a esas ações, a parir de 2011 será
desenvlvid prje Csmer Relainship Managemen (CRM),
qe prevê m mdl de saisaçã, cm inerace direa enre a Vale
e ses clienes, cnigrand nva erramena de relacinamen.
o cna permanene cm s clienes, aravés das erramenas
de relacinamen, caraceriza-se cm ma via de mã dpla:
permie mnirar e avaliar sa percepçã sbre a qalidade
ds prds e sa adeqaçã às nrmas inernacinais de
qalidade, cm a ISo 9001, s serviçs e a assisência écnica
rnecida pela Vale, assim cm ideniicar prnidades de
melhria ds mesms. um exempl clar sã s plans de açã
para eliminar minimizar prblemas apnads pels clienes,
decrrenes das inrmações geradas ns relaris de saisaçã.
Em nçã das especiicidades e das caracerísicas de cadasegmen de mercad, a medlgia, a peridicidade e a
abrangência dessas práicas variam enre as áreas de negcis.
Para segmen de lgísica de carga geral, pr exempl, é
realizada avaliaçã peridica cm bjeiv de mnirar a
qalidade e desempenh ds serviçs, rienand a bsca da
Vale pela excelência peracinal.
Já n segmen de ranspre de passageirs n Brasil, sã
dispnibilizadas as sáris cenrais de aendimen para
reclamações, sgesões, dúvidas, elgis e inrmações. Fram
realizadas pesqisas de saisaçã de 2008 a 2010 nas Esradas
de Ferr Viria a Minas (EFVM) e Carajás (EFC), e em 2009 e 2010
na Ferrvia Cenr-Alânica (FCA). Nesses cass, a pesqisa i
vinclada à mea da direria da errvia e das gerências gerais de
manençã e peraçã, send pnderada cm s indicadres
peracinais aprads n Prgrama de Nível de Serviç (PNS). o
prgrama 2011 permanecerá cm mea da direria e gerências
gerais de peraçã. o reslad da pesqisa de saisaçã d
mesm an impacará na mea d PNS.
Na Esrada de Ferr Carajás, hve melhria n sisema de
gerenciamen de passagens e i elabrad Plan Direr qedeine ações de cr, médi e lng prazs para melhria na
esrra e n serviç ds rens de passageirs.
De rma praiva, bsc-se anecipar e aender às endências
legislaivas e/ nrmaivas de cmnicaçã para dar ransparência e
segrança jrídica às perações e as negcis, cm a eiciência qe
m mercad cmpeiiv exige e respei a cliene/cnsmidr.
A esraégia de cmnicaçã da Vale esá alinhada as valres
da empresa e respei a se Cdig de Cnda Éica. o
psicinamen da marca e das as ações de cmnicaçã êm
cm bjeiv cenral ralecer a missã da empresa de ransrmar
recrss minerais em riqeza e desenvlvimen ssenável.
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94 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Em 2010, nã hve regisr de cass de nã cnrmidade
mlas relacinadas a parcíni, pblicidade e prmçã;
ampc prblemas relaivs a rnecimen e s de
prds e serviçs1.
Sgaa d odos svos
A Vale garane a segrança de ses prds e serviçs pr mei d
gerenciamen de riscs em ses prcesss peracinais e ambém
cm a Análise de Cicl de Vida. Nessa medlgia, a empresa
avalia s impacs em saúde e segrança e mei ambiene de
ses prds, bsca ideniicar prnidades de melhria n se
sisema de prdçã e pririza as eapas (exraçã, beneiciamen
e disribiçã) drane desenvlvimen de nvs prds. A
empresa sege a Insrçã para Análise e Gerenciamen de Riscs
de Saúde, Segrança e Mei Ambiene (INS-037), qe em cm
base a segine abrdagem:
• Aplicaçã preendida e avaliaçã de mercad• Avaliaçã de reqisis xiclgics e ecxiclgics
• Avaliaçã ds reqisis legais aplicáveis
• Ideniicaçã ds perigs
• Classiicaçã ds perigs
• Avaliaçã ds riscs de saúde, segrança e mei ambiene
• Análise inal aravés da Mariz de Riscs Vale
Em 2010, a Vale cncli a avaliaçã de riscs e s reqisis
necessáris a regisr de das as sbsâncias qímicas
expradas para a Cmnidade Erpeia cnrme Reglamen
CE 1907/2006 (Reach), evidenciand as prpriedades ísic-
qímicas, xiclgicas e ecxiclgicas e s prcedimens a
serem adads para s segr de cada ma. Essas sbsâncias
abrangem s prds e inermediáris d níqel, bem cm a
pela de err, almíni meálic, hidrxid e xid de almíni,
ligas de err-manganês, cbal, cbre e meais preciss.
Cmplemenarmene a Reach, a Vale adeq s prcedimens
de cmnicaçã de perigs (rlagem) pr mei da aalizaçã
da Ficha de Inrmaçã de Segrança de Prds Qímics
(FISPQ) e cnrme Glbally Harmnized Sysem (GHS). Esa
revisã, em 2010, cn cm a visia a clienes a im de prpiciar
ma melhr cmpreensã das cndições de s e mansei e,cm is, rnar mais aprpriadas e eeivas as ações de cnrle e
miigaçã descrias nas respecivas ichas.
A Vale Canada realiz em 2010 a avaliaçã d cicl de vida ds
prds de níqel cnsiderand a abrdagem “Berç a Prã
Cliene” e ideniicand s impacs ambienais das principais
maérias-primas, insms, energia e ranspre. Pr mei desse
prje i pssível ideniicar e qaniicar as principais qesões
ambienais a lng da cadeia de csdia e cm iss aprimrar
peril ambienal ds prds à base de níqel.
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1 os prcesss sã cnsiderads relevanes cm base ns segines criéris: a) emrazã d valr, inclind pedids de indenizações e aplicaçã de mlas; b) emrazã d ema de ineresse da empresa de repercssã n públic em geral,independenemene de valr.
também i realizada análise preliminar d cicl de vida para
manganês jn a Insi d Manganês. A análise de “Berç
a Prã Cliene” será dealhada cm pare d planejamen
de cinc ans d Insi d Manganês.
A empresa exige ainda de ses rnecedres de prds
qímics envi das ichas de inrmações de segrança
e emergência, bem cm aendimen a Reach,qand aplicável. Dessa rma, cnsege ber m melhr
cnhecimen e enendimen ds riscs envlvids n
armazenamen, mansei, ranserência, s e dispsiçã das
sas maérias-primas e insms.
A Vale esá em prcess de implanaçã e cnslidaçã d
Sisema de Gerenciamen de Saúde e Segrança (Nrma de
Reqisis Sisêmics NoR 052) em das as sas perações e
prjes, rerçand a gesã de perigs e riscs em das as
eapas d cicl de vida de ses prds e serviçs. Além diss,
encnra-se em ase de implanaçã a Insrçã de AividadesCríicas (INS 021), cm aençã especial para as aividades de
mansei, ranspre e mvimenaçã e armazenamens
de prds qímics em qalqer esad ísic. A insrçã
esabelece reqisis para prcedimens de rlagem deses
prds, devend rl explicar as caracerísicas perigsas
ds prds na línga pária e em Diamane de Hmmel
(simblgia para perigs e riscs).
os serviçs de lgísica assciads a ranspre de prds
perigss cndzem análise ds riscs à saúde e à segrança
e a mei ambiene drane d se cicl de peraçã,
assegrand a manençã e s adeqad ds veícls e a
qaliicaçã d pessal envlvid.
os prcesss peracinais sã mnirads
para segrança ds prds e serviçs
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96 RelatóRio de SuStentabilidade Vale 2010 RelatóRio de SuStentabilidade Vale 2010 97
Agente Global deSustentabilidade
Frs nc Crjás (Prá, brs), m frs mzôc,m s árs q V prg j prgr brs
Como uma das empresas líderes globais do setor de mineração, a
Vale reconhece a sustentabilidade como uma questão que ultrapassa
fronteiras, o que reforça seu compromisso com a promoção de boas
práticas de sustentabilidade
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98 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
AGENtE GLoBAL DE SuStENtABILIDADE | MuDAnçAS CLiMÁtiCAS
98 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 201098 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Em 2010, a empresa cnin desenvlvend ações paadas
ns cinc pilares d Prgrama Carbn Vale, inegrane dasDirerizes Crpraivas sbre Mdanças Climáicas e Carbn
Vale. o bjeiv é rnar a empresa ma reerência na aaçã
para miigaçã das mdanças d clima.
Desde 2005, de acrd cm primeir pilar d Prgrama
Carbn Vale, a empresa calcla se invenári de emissões
de Gases d Eei Esa (GEE). Esa iniciaiva permii à
empresa cnhecer se peril de emissões, e, a parir de enã,
desenvlver esraégias e plans para segir mdel de
desenvlvimen basead em ma ecnmia de baix carbn.
Algns exempls dessas ações sã: invesimens na preçãde lresas e rs ecssisemas; pesqisa, desenvlvimen
de ecnlgias; melhria da eiciência energéica e inensiicaçã
d s de nes renváveis de energia. Além diss, a Vale apia
a mbilizaçã cnjna de rganizações seriais, gvern e
empresas na bsca de slções para as mdanças climáicas.
Gestãoestratégica
A atuação da Vale é pautadano compromisso de contribuir
para o desenvolvimento de umaeconomia de baixo carbono
Viveir de palmas, maéria-prima para a prdçãde bidiesel (Pará, Brasil)
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 99
AGENtE GLoBAL DE SuStENtABILIDADE | MuDAnçAS CLiMÁtiCAS
Pilares do Programa Carbono Vale
1 – Avaliação estratégica do impacto da mudança do clima nos negócios e na
capacitação da empresa para atuar no novo ambiente competitivo
2 – Suporte e indução de iniciativas de redução de emissões e sequestro de
dióxido de carbono
3 – Cooperação e parcerias para a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias e para
a implementação de ações de mitigação e adaptação nos territórios em que atua
4 – Engajamento com governos e setores produtivos para monitoramentoe contribuição na elaboração de marcos regulatórios necessários para o
enrentamento das mudanças climáticas
5 – Transparência e aprimoramento contínuos
Em 2010, as empresas signaárias da Cara Abera a Brasil sbre
Mdanças Climáicas, lançada em 2009, presaram cnas à
sciedade sbre s cmprmisss assmids n dcmen. A
iniciaiva, liderada pela Vale em cnjn cm Insi Ehs e
Frm Amazônia Ssenável, prevê a adçã de medidas qe
reslem na redçã das emissões de gases de eei esa. Essa
iniciaiva enqadra-se n qar pilar d Prgrama Carbn Vale.
Compromissos da Carta
A. Publicar anualmente o inventário das emissões de Gases de Eeito Estua (GEE) das
empresas do grupo, bem como as ações para mitigação de emissões e adaptação
às mudanças climáticas.
B. Incluir como orientação estratégica no processo decisório de investimentos a escolha de
opções que promovam a redução das emissões de GEE em processos, produtos e serviços.
C. Buscar a redução contínua de emissões especícas de GEE e do balanço líquido de
emissões de CO2
das empresas por meio de ações de redução direta das emissões
de seus processos de produção, investimentos em captura e sequestro de carbono
e/ou apoio às ações de redução de emissões por desmatamento e degradação.
D. Atuar junto à cadeia de suprimentos, visando à redução de emissões de
ornecedores e clientes.E. Engajar-se junto ao governo, à sociedade civil e aos seus setores de atuação, no
esorço de compreensão dos impactos das mudanças climáticas nas regiões onde
atua e das respectivas ações de adaptação.
psao d coas à socdad
A Vale sege cm rigr s cmprmisss assmids na Cara
Abera a Brasil sbre Mdanças Climáicas e bsca aprimrar
cada vez mais a plaarma de divlgaçã de sas aividades para
as sas pares ineressadas. Para avaliar s riscs e prnidades
das mdanças climáicas ns ses negcis, i esabelecid, em
2010, m prcl de análise da gesã de emissões de GEE para
aplicaçã drane as avaliações de nvas sões e aqisições.
Além diss, a Vale esá revisand a medlgia de
desenvlvimen de prjes de capial para inclir, n
prcess de deiniçã da engenharia ds prjes, a bsca pr
alernaivas para redçã de emissões de GEE. os impacs
relaivs às emissões e seqesr de carbn deses prjes
de capial esã send cnemplads drane cicl anal de
planejamen esraégic crpraiv.
um prli de iniciaivas cm pencial de redçã de GEE,englband praicamene ds s negcis da Vale, i
ideniicad em 2010, permiind a implanaçã de medidas
especíicas vladas à redçã das emissões de GEE, cm a
empresa Vale Flresar S.A., a Vale Slções em Energia (VSE),
a Vale Energia Limpa S.A. e cnsrci cm a Bipalma da
Amazônia S.A1. (mais inrmações na seçã Energia, n Bx “Vale
invese em energia limpa”, na pág. 71)
Na cadeia de sprimens, a Vale rabalha menand a redçãde emissões de ses rnecedres e clienes. Em 2010, a empresa
desenvlve m diagnsic da gesã de GEE de ses principais
rnecedres aravés de ma açã cnjna cm a Direria de
Sprimens. Em 2011, a empresa aderi a CDP Spply Chain,
ma iniciaiva qe permiirá engajar s rnecedres n ema
mdanças climáicas e melhrar as emissões de escp 3. A Vale
erecerá reinamen as principais rnecedres para apiá-ls
a respnder qesinári d CDP Spply Chain. Além diss,
esá em andamen m prje-pil de análise d cicl de
vida de m prd2 da Vale, qe cnempla cálcl da sa
pegada de carbn, seja, sas emissões desde a prdçãds insms ilizads aé a enrega e cnsm d cliene inal.
A Vale ambém vem aand para cnribir cm
desenvlvimen de marcs reglaris e prmver
engajamen empresarial pr mei da paricipaçã em algns
evens: Frm Clima (cnsiíd pelas empresas signaárias da
Cara Abera); Ct Clima (CEBDS); Prgrama Brasileir GHG Prcl
(FGV); Climae Change Wrking Grp (ICMM); the Cancn
Cmmniqé n Climae Change (Prgrama de Ssenabilidade
da universidade de Cambridge); CNI; Fiesp; Paricipaçã nas CoPs;
Frm Brasileir de Mdanças Climáicas; MDIC (api a plan
serial para a siderrgia); Ibram; enre rs.
A paricipaçã da Vale em discssões relacinadas a ema
mdanças climáicas ambém acnece nas prvíncias canadenses
de Maniba, onári, Newndland e Labradr. Em Sdbry, a
empresa é scia-gesra de m cnsrci qe raa de qesões
d ema, “Greaer Sdbry Climae Change Cnsrim”.
emsss d Gass d eo esa
A Vale divlga inrmações sbre sas emissões de Gases de Eei
Esa (GEE) n Relari de Ssenabilidade e ambém aravésde ras iniciaivas, cm a d Carbn Disclsre Prjec (CDP),
e d Prgrama Brasileir d GHG Prcl3, crdenad pela
Fndaçã Geúli Vargas (FGV) em parceria cm Insi de
Recrss Mndiais (WRI) e Cnselh Empresarial Mndial para
Desenvlvimen Ssenável (WBCSD). A empresa i a única
mineradra recnhecida cm sel de r pel prgrama, pr
er se invenári de emissões de GEE cmple e veriicad.
1 Em 2011, a Vale adqiri cnrle da Bipalma, n Esad d Pará.2 Pela de err da peraçã de Vargem Grande.3 Para mais inrmações, acessar s sies d CDP (hp://www.cdprjec.ne) e dPrgrama Brasileir d GHG Prcl (hp://www.ghgprclbrasil.cm.br).
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100 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Limites
Operacionais
Fontes de Emissão de 2010 e obser vações importantes
Emissões
diretas (escopo 1)
Emissões de uso energético de combustíveis:
• Queima de combustíveis não renováveis para atividades de
transporte e produção de energia elétrica, vapor, aquecimento,
entre outros, tais como óleo combustível, diesel, carvão
energético, gás natural, bunker etc.
Emissões de processo:
• Emissões de CO2
devido ao uso de agentes redutores e ou tros
insumos contendo carbono - antracito, coque, coque verde,
piche, pasta de eletrodo, calcário, gás de renaria, Resíduo
Asáltico (RASF) etc - na produção de pelotas de minério de
erro, sinterização e ornos de erroligas, produção de níquel e
subprodutos, produção de alumínio e produção de amônia/ureia
e subprodutos2,3.• Emissões de CH
4e N
2O nos ornos de produção de carvão
vegetal.
• Emissões de CH4
na sinterização de minério de manganês e
produção de erroligas.
• Emissões de peruorcarbonos (PFCs) no processo de eletrólise
para produção do alumínio.
• Emissões de CO2
e/ou CH4
na detonação de explosivos na
mineração.
• Emissões de N2O no processo de produção de ácido nítrico4.
Vale ressaltar que, dentre as quatro plantas existentes hoje, duas
possuem abatimento catalítico de N2O.
• Emissões de CO2 devido ao uso de rocha osática na produçãode ácido osórico e acidulação para produção de ertilizantes
osatados4.
Emissões ugitivas:
• Emissões fugitivas de CO2
e CH4
são liberadas junto com gás
natural (coal mine seam gas) na atividade de mineração de
carvão5. Houve o aprimoramento da metodologia de cálculo
destas emissões nas minas de car vão da Vale Australia. A
utilização do método considera medição direta de gases, em vez
de estimativas com atores de emissão gera dados mais precisos
e conáveis.Emissões indiretas
(escopo 2)
• Compra de energia elétrica.
• Compra de eletricidade e vapor (utilizado para processos
industriais de abricação de amônia) 4.Outras Emissões
indiretas (escopo 3)
• Deslocamento de empregados (ida e volta do trabalho).
• Transporte (upstream e downstream ): transporte de produtos,
matérias-primas e resíduos para a Vale.
• Uso de produtos4: a) minério de erro e pelotas utilizados na
produção de errogusa; b) carvão.
• Bens e serviços adquiridos4 : produção das matérias-primas
e insumos estratégicos adquiridos para consumo em alguns
processos industriais da Vale.
• Viagens aéreas de funcionários ( negócios).Emissões
renováveis
• Emissões associadas à queima de combustíveis renováveis, a
exemplo de biomassa em caldeiras, biodiesel puro presente no
diesel, etanol combustível e etanol presente na gasolina.• Uso de redutor renovável (carvão vegetal) na
produção de errogusa.
Emissões de Gases de Eeito Estua
Posição consolidada entre os líderes
O relatório Carbon Disclosure Project (CDP), uma iniciativa deum grupo de cerca de 500 investidores no mundo todo comUS$ 64 trilhões em ativos, oi criado com base nas inormaçõescedidas voluntariamente pelas corporações em um extensoquestionário. A Vale é uma das empresas que responde aodocumento, para a produção de um relatório transparente emundialmente reconhecido sobre gestão de gases de eeitoestua. É a única empresa da América Latina no CDLI, Índicede Liderança do CDP que identiica as empresas líderes nogerenciamento dos riscos e exposição ao carbono.
Com 88/100 pontos, o desempenho da Vale em 2010 oi 20%melhor do que o ano anterior. A cada ano é preciso demonstraruma série de avanços e iniciativas inovadoras.
AGENtE GLoBAL DE SuStENtABILIDADE | MuDAnçAS CLiMÁtiCAS
Na cnabilizaçã das sas emissões de gases de eei esa,
a Vale ada as rienações gerais d Greenhse Gas (GHG)
Prcl Iniiaive para elabraçã de invenáris crpraivs,
bem cm prcls de cálcl prvenienes de reerências
inernacinais1. Eses sã especíics e caracerísics para cada
ip de cmbsível, eqipamens e prcess prdiv.
Visand à melhria cnína e a amen de sa aderênciaas cinc princípis d GHG Prcl, a Vale rnece
reinamens especíics em emissões de GEE para ses
ncináris engajads cm ema e ampli e desagreg
sa eapa de análise críica ds dads de aividade d invenári
(transparency ). Ese esrç resl na redçã de incerezas
(Accracy ) e elev a rbsez d levanamen.
1IPCC 2006 Gidelines r Nainal Greenhse Gas Invenries (GNGGI). Para algmasnidades de negci inernacinais, a Vale bsc ilizar as segines reerênciasnacinais: “Meal Mining – Greenhse Gas Qaniicain Gidance”, d Canadá; “Nainal Greenhse Accns (NGA) Facrs” e “Nainal Greenhse and EnergyRepring Sysem Measremen”, ambs da Asrália; “u.S. Invenry GreenhseGas Emissins and Sinks 1990-2004 (EPA 2006)”, ds Esads unids; “the NrwegianEmissin Invenry 2008 – Dcmenain mehdlgies r esimaing emissins greenhse gases and lng-range ransbndary air pllans”, da Nrega; e “Nainal Greenhse Gas Invenry Repr Japan, Minisry he Envirnmen,Japan Greenhse Gas Invenry oice Japan (GIo), CGER, NIES”, d Japã.2 Nvas nes de emissã inclídas n escp d invenári de 2010.3 A venda de Co
2liqeei cm m sbprd da prdçã de amônia e de gás de
prcess ric em Co na abricaçã de errligas é dedzida das emissões.4 Nvas nes de emissã inclídas n escp d invenári de 2010.5A venda de CH
4pela mina de carvã sberrânea de Inegra é dedzida das emissões.
Vale participa do Índice CarbonoEficiente (ICO2), desenvolvido
pela Bovespa e BNDESA Vale az parte do ICO2, que visa a atrair investidores queacreditam que empresas com melhor gestão de riscose oportunidades associadas ao carbono terão melhordesempenho inanceiro no uturo. A participação da Vale éconsistente com a Política de Desenvolvimento Sustentável daempresa e respalda seu compromisso com a transparência.
A abela abaix msra as nes de emissã de gases de
eei esa decrrenes das aividades cndzidas em
eqipamens e insalações perencenes cnrladas
peracinalmene pela Vale:
8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil
http://slidepdf.com/reader/full/rse-reporte-de-sustentabilidad-de-vale-2010-brasil 100/137
RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 101
Uso energético de combustível
Emissões de processos diversos
Emissões ugitivas de minas de carvão
Compra de energia elétrica e vapor
Emissões Globais da Vale em 2010 (escopos 1 e 2)
28%
5%
6%
61%
As emissões ais de GEE da Vale, deinidas cm a sma das
emissões de escp 1 e escp 2, ram de 20 milhões de
neladas de Co2
eqivalene em 20101, cnrme indicad n
gráic abaix:
Escopo 1
Escopo 2
Milhões de toneladas
de CO2
equivalente
15,5
2008 2009 2010
12,118,7
16,8
12,9
20,0
1,3
1,3
0,8
Emissões totais de GEE da Vale(Escopos 1 e 2)
Os resultados reerem-se ao ano calendário de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2010.
o incremen das emissões ais de GEE é reslad d
amen da prdçã, devid à recperaçã da ecnmia
mndial; à inclsã de nvas nes de emissã, cm a
incrpraçã de 12 aivs da Vale Ferilizanes, ma mina de
carvã da Vale Clômbia, rês nvs aivs de lgísica (PrSciedad Praria Ri Crdba, na Clômbia, Pr de San
Niclas, na Argenina, e transbarge, n Paragai); à enrada em
peraçã da pelizaçã de minéri de err de Vargem Grande,
n Brasil; e a ramp-p de prdçã ds prjes de mineraçã
de níqel (VNC e onça Pma). A recperaçã da prdçã
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1 A venda de aivs de níqel e sbprds (IAtM Dalian, IAtM Shenyang, IMMSe Nvame), de calim (PPSA), de almíni (Valesl) e a rescisã d cnra dearrendamen da mina de err de Andrade nã aearam signiicaivamene sreslads das emissões glbais da Vale, devid à pca represenaividade desasperações n an anerir.
em cm principal relex crescimen d cnsm de
cmbsíveis e ds insms ns prcesss indsriais, a exempl
da prdçã das pelas e errligas. Além diss, cnribíram
para incremen das emissões d escp 1 a inensiicaçã
ds serviçs de ranspre maríim - qe resl n amen
da ra de navis prpris - e a inclsã d ser de aviaçã
crpraiv (aernaves e helicpers).
Aprximadamene 61% das emissões da Vale sã reslanes
d s de cmbsíveis para ins energéics, nas aividades de
ranspre inern nas minas, serviçs de lgísica, bem cm da
geraçã de energia ermelérica, prdçã de vapr, rns de
secagem e calcinaçã. Denre s 28% das emissões de prcess,
desacam-se as reerenes à prdçã de pelas, prdçã
de almíni e errligas. o gráic msra a disribiçã das
emissões ais (escps 1 e 2) da Vale de acrd cm s
dierenes ips de nes.
Cm empresa glbal, a Vale paricipa de discssões relacinadas a
ema de mdanças climáicas em diverss órns
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102 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
As emissões de escp 1 da Vale em 2010 ram de 18,7 milhões
de neladas de Co2
eqivalene, represenand m amen
de 55% em relaçã a 2009. As emissões de escp 1 pr nes
esã apresenadas na abela abaix:
Emissões de Escopo 1 - 2010 Milhões de toneladas
de CO2 eConsumo de combustíveis para uso energético 12,29
Produção de pelota de minério de erro 2,01
Mineração do carvão 0,92
Produção de anodo e redução eletrolítica de alumínio 0,95
Produção de erroligas 0,83
Produção de níquel e co-produtos 0,62
Produção de amônia e ureia* 0,58
Produção de ácido nítrico* 0,25
Produção de errogusa 0,13
Uso de rocha osática na produção de ácido osórico eertilizantes osatados*
0,11
Uso de explosivos na mineração 0,02
Total 18,71
* Novas ontes de emissão incluídas no escopo do inventário de 2010.
Embra as aividades desenvlvidas pela Vale sejam inensivas
n cnsm de energia elérica, a lcalizaçã gegráica
de grande pare das perações n Brasil represena ma
vanagem cmpeiiva para a empresa, pis a mariz elérica
brasileira é 82% renvável – baseada principalmene em energia
hidrelérica -, releind em ma peqena emissã de escp 2.
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A preçã de ecssisemas sege mdel de
desenvlvimen basead em ma ecnmia de baix carbn
N enan, as emissões indireas de escp 2 em 2010 alizaram 1,3
milhões de neladas de Co2
eqivalene, 67% mair qe em 2009.
Ese crescimen das emissões de escp 2 esá relacinad a dis
ares principais: (i) amen de cerca de 108% n ar de emissã
da rede inerligada nacinal d Brasil (grid brasileir), em nçã d
mair despach das cenrais ermeléricas nacinais ns períds de
pic de cnsm; e (ii) acréscim em 26% na cmpra de energia
elérica prveniene das redes inerligadas em relaçã a an anerir,inclind as nvas nidades e a remada de perações.
As emissões de escp 2 pr nes esã apresenadas na
abela abaix:
Emissões de Escopo 2 - 2010 Milhões de toneladas de CO2
e
Compra de energia elétrica (grid ) 1,20
Compra de eletricidade e vapor de
ornecedor externo (ora do grid )*
0,08
Total 1,28
* Novas ontes de emissão incluídas no escopo do inventário de 2010.
Alinhad à sa plíica crpraiva de mdanças climáicas, a Vale
vlnariamene cnabiliza e divlga as emissões renváveis e
ras emissões indireas (escp 3) de sa cadeia de valr.
As emissões renváveis da Vale alizaram 625 mil neladas
de Co2
eqivalene, reerene às emissões assciadas a s de
bidiesel, eanl, carvã vegeal e bimassa. Ese vlme signiic
m amen de 125% em relaçã a 2009, devid à ampliaçã
da paricipaçã de cmbsíveis renváveis sads na mariz
energéica da empresa, cm a inrdçã de bimassa ns rns
de secagem de prd ds nvs aivs de erilizanes saads.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 103
Brasil
Ásia
Canadá
Austrália, Europa e EUA
35,2%
3,6%
60,6%
0,7%
N an de 2010, a Vale maneve mapeamen das emissões
de sa cadeia de valr, inclind n levanamen das
ras emissões indireas (escp 3) em nvas caegrias: (i)
prcessamen, pr exempl, enre a venda d prd (minéri
de err e pelas) aé a prdçã de errgsa, (ii) s de prd
– carvã e (iii) prdçã de maérias-primas e insms adqirids
e cnsmids. A Vale aprnd ambém levanamen
ds cnras de areamen de navis denr da caegriade ranspre de prds, bem cm ampli a abrangência
da clea ds dads das viagens aéreas de ncináris e
deslcamen de empregads (cmming ).
As emissões pr ip de nes de escp 3 sã apresenadas na
abela abaix:
Emissões de Escopo 31 - 2010 Milhões detoneladas de CO
2e
Downstream
Processamento de produto
vendido – minério de erro epelotas
64,60
Uso de produto – carvão
mineral 219,65
Upstream e
Downstream
Transporte de produtos, matérias-
primas, insumos e resíduos3,94
Upstream
Produção de matérias-primas e
insumos32,91
Viagens aéreas de uncionários 0,06
Deslocamento de empregados 0,04
Total 91,21
o gráic msra a disribiçã das emissões de escp 3 da Vale
de acrd cm s dierenes ips de nes:
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1 Pel criéri de maerialidade, a Vale nã cnabiliza as emissões assciadas a raamen e dispsiçã de resíds, pran, nã cmprmee a relevância ds
reslads apresenads.2 Cnsidera dads de venda d relari d uSGAAP 2010.3 As emissões pela prdçã de maérias-primas e insms nã ram veriicadas pr erceira pare.4 o reslad de 2009 i aalizad para 0.663 SDo, em nçã da revisã de dads da Albras.
Outras emissões indiretas de GEE da Vale em 2010
(escopo 3)
22%
4% 3%
71%
0,1%
Processamento de produto - minério deerro e pelotas
Uso de produto - carvão
Transporte de matérias-primas,insumos e resíduos
Produção de matérias-primas e insumos
Viagem de aeronave e deslocamento deempregados
Gass dsdos da camada d ozôo
Em 2010, a Vale emii 0,65 neladas de sbsâncias desridras
da camada de zôni (SDo), reslad similar a 20094, embra a
empresa enha ampliad se esrç para a melhria na clea
de dads em relaçã a an anerir.
N Rein unid, a Vale em m prgrama de remçã de gases
desridres da camada de zôni e espera qe a inal de 2011
nã exisam eqipamens cm s de hidrclrlrcarbn
(HCFC) nese lcal.
A Vale bsca redzir emissões de gases de eei
esa em ses prjes
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104 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
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o gráic abaix apresena a evlçã das emissões de SDo
a lng ds úlims rês ans, qe releem principalmene a
ampliaçã d escp da clea de dads e de variações menres
devid à recarga reil desses gases, em nçã de peqens
vazamens em sisemas de ar cndicinad e resriamen.
Emissões de SDO (toneladas)
2008
2009
20100,44
ÁsiaCanadá
0,390,20 0,14 0,230,14 0,01 0,08 0,02
Brasil
Devido à baixa representatividade e escala do gráco, não oi possível representar as emissões de SDO da Austrália, Europa e EUA.
CASEChinA
Inovação ambiental premiada
O espantoso crescimento econômico da China, superior aodas maiores economias mundiais, e as dramáticas mudançasno estilo de vida da população mudaram a ace do país nosúltimos anos e aumentaram a pressão sobre o meio ambiente.
Uma das áreas particularmente vulneráveis é a ChinaOcidental, berço de importantes rios e uma área com alta
concentração de lorestas, savanas, pântanos e lagos. Estaregião é o escudo da segurança ecológica de todo o país,e a proteção de seu ecossistema representa uma g randepreocupação para as pessoas, tanto na China como ora dela.
Como empresa que opera na China, a Vale incentiva epromove ações de desenvolvimento sustentável paraenrentar o desaio climático adotando medidas concretasde prevenção. Foi assim que nasceu, em dezembro de 2010,o Programa de Inovação Vale de Proteção Ambiental paraa China Ocidental, uma parceria da Vale Minerals China Co.com o Centro para Educação Ambiental e Comunicações(CEEC) do Ministério de Proteção Ambiental chinês.
O programa inancia pr ojetos inovadores de proteção aoecossistema da China Ocidental, desenvolvidos por ONGse pelo governo, assim como iniciativas individuais quetenham contribuído signiicativamente para este esorço deproteção ao meio ambiente.
Outro objetivo do programa é incentivar o público em gerala se envolver em ações inovadoras, eetivas e integradas deproteção do ecossistema para promover o desenvolvimentoeconômico, social e ambiental sustentável da regiãoocidental chinesa.
Este é o primeiro programa sem ins lucrativos voltado paraproteger o ecossistema da região ocidental e incentivara inovação, envolvendo representantes do governo,especialistas em proteção ambiental, mídia, ONGs e o públicoem geral. O programa continuará até junho de 2011, quandoum grupo de especialistas vai dar um prêmio Especial, cincoprêmios por Excelência, dez prêmios por Incentivo e cincoprêmios individuais de Contribuição Proeminente.
Além disso, para aumentar a sensibilização do público paraas questões ambientais e atraí-lo para projetos de proteçãoambiental, a Vale vai organizar uma sér ie de atividades,como a “Exposição de otos Eco-Proteção Vale da ChinaOcidental” e uma campanha interna de conscientização dosempregados, encorajando mudanças de hábito voltadas aouso racional de recursos e a incorporação do conceito desustentabilidade na rotina diária.
N Canadá, pr exempl, hve m vazamen de 334 kg d
gás HCFC-22 em Sdbry, qe represena 0,02 de SDo, mas a
mesm emp nã hve cnsm desses gases na nidade de
thmpsn e hve redçã d cnsm em NewFndland e
Labradr, resland em ma redçã da emissã al nese país.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 105
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rscos oodads
A Vale enende qe as mdanças climáicas sã m desai
para ses negcis e em bscad ideniicar s riscs, as
vlnerabilidades e as prnidades direa e indireamene
relacinadas às sas aividades em váris países. A empresa
ideniic vlnerabilidades especíicas de algns aivs rene
as eeis ísics casads pr penciais mdanças d clima.
um relari sbre s eeis das mdanças climáicas ns
esads d Pará e Maranhã (Brasil), realizad em 2009 pel
Insi Nacinal de Pesqisas Espaciais (Inpe), indic qe a
área esdada apresena ma vlnerabilidade climáica ala,
qe pde alerar balanç hidrlgic e gerar períds dedeiciência hídrica, denre rs.
Em 2010, ram ideniicads s principais aivs qe esã
em risc devid a penciais mdanças climáicas e css
Riscos regulatórios Riscos ísicos OportunidadesReceita • Redução na atividade econômica geral
• Impacto indireto de introdução de novas tecnologias quepromovam a substituição de produtos a longo prazo• Impactos indiretos sobre as condições de mercado, emunção da alteração nos custos da cadeia produtiva da
indústria de siderurgia no médio prazo
• Alterações (positivas ou negativas) no volume e naorigem da produção, causadas pelos impactos ísicosregionais das mudanças climáticas para empresas do setor• Potencial impacto (positivo ou negativo) nosserviços de logística, causado pelas alterações na
produção em áreas de infuência
• Desenvolvimento de projetos de créditosde carbono no âmbito do Mecanismo deDesenvolvimento Limpo (MDL), em processosindustriais e projetos forestais• Desenvolvimento de projetos de créditos de
carbono no âmbito dos mercados voluntários, emprocessos industriais e projetos forestais• Desenvolvimento de projetos no âmbito da Reduçãode Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD);• Pesquisa e desenvolvimento para geração deenergia mais limpa• Desenvolvimento de análise de riscos associadosà mudança do clima no desenvolvimento deprojetos de capital
Investimento • Investimentos para adaptações em processos de produçãopor mudanças de regulamentação no médio prazo
• Investimentos adicionais em adaptação(inraestrutura) a médio e longo prazos• Revisão de prazos para a implementação deprojetos por causa do aumento de ocorrência deeventos climáticos extremos
Custo • Introdução de metas de emissão obrigatórias e custostributários para emissão de GEE• Elevação nos custos dos insumos na metalurgia emineração (carvão, água, energia, por exemplo).
• Potencial imposição de taxas de ajuste alfandegárias, deorma a evitar vantagens competitivas a países sem taxação
• Potencial demanda por ações sociais e ambientaisnas áreas de infuência• Custos adicionais de seguros das instalações deprodução
• Projetos de eciência energética e redução deemissões de GEE• Potenciais incentivos nanceiros para a geração deenergia mais limpa
de ações de adapaçã para as perações de: mineraçã em
Carajás; Esrada de Ferr Carajás; e terminal Prári Pna da
Madeira, ds n Pará e Maranhã. A Vale planeja replicar ese
esd em ras nidades peracinais, qe êm signiicaiva
vlnerabilidade em relaçã às mdanças d clima.
A Vale percebe a evlçã d cnex reglari nacinal e
inernacinal acerca das mdanças climáicas cm m ema
qe deve ser acmpanhad cninamene. A empresa realiza as
medidas necessárias para se adeqar às nvas reglações glbais
sbre mdanças climáicas e maném ma paricipaçã aiva nas
discssões sbre ema. N iníci de 2012, ser de aviaçã
será inclíd n Esqema de Cmérci de Emissões da uniã
Erpeia (Eu EtS). Desa rma, ser de aviaçã da Vale esá
rabalhand para ber as permissões necessárias para cbrir as
sas emissões de GEE anais.
A empresa realiza as medidas necessárias para se adeqar às nvas
reglamenações glbais sbre mdanças climáicas
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106 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Área de Negócio Ações
Redução anualde emissão emtoneladas de CO
2
equivalente
Calendário de ações
Fertilizantes – Complexo
Industrial de Piaçaguera (CPG)
– Brasil1
Abatimento das emissões de N2O (óxido nitroso) pela instalação de um catalisador secundário para
decompor o N2O dentro da planta de nítrico U8200. Os primeiros créditos de MDL 2 (CERs3) oram
emitidos em dezembro de 2010 para o período de 13 de novembro de 2008 a 29 de abril de 2009. O
registro prevê a redução de 171.931 toneladas CO 2 equivalente por ano.
92.148Implantado
em 2007
Fertilizantes – Complexo
Industrial de Cubatão (CCB) –
Brasil4
Abatimento das emissões de N2O pela instalação de um catalisador secundário para decompor o
N2O dentro da planta de nítrico UNAN. Os primeiros CERs oram emitidos em janeiro de 2011 para
o período de 21 de março a 2 8 de julho de 2009. O registro prevê a redução de 109.555 toneladas
CO2
equivalente por ano.
43.514Implantado
em 2007
Alumínio – Planta de Alumínio da
Albras – Brasil
Redução das emissões de gases perfuorcarbonos (PFCs) através do apereiçoamento do sistema
automático de controle para redução dos eeitos anódicos nas células eletrolíticas de redução do
alumínio. Projeto registrado no MDL em janeiro de 2009.
80.000 (previsão) Em desenvolvimento
Minério de Ferro – Usina de
Pelotização 7 (antiga Kobrasco)
– Brasil
Continuidade do projeto de substituição de óleo combustível por gás natural no orno de queima de pelotas
de minério de erro. As reduções de 89.930 tCO2
e oram vericadas por terceira parte e são reerentes ao
período de janeiro de 2008 a outubro de 2010, bem como os cálculos da projeção de redução de emissões
para o período 2011 a 2018, totalizando 427.126 tCO2
e (53.390 tCO2
e/ano).
89.930Implantado ao nal de
2007
Minério de Ferro – Usina de
Pelotização de Fábrica – Brasil
Continuidade do projeto de substituição de óleo combustível por gás natural no orno de queimade pelotas de minério de erro. As reduções de 90.537 tCO
2oram vericadas por terceira parte
e são reerentes ao período de janeiro de 2008 a outubro de 201 0. Também oram vericados os
cálculos de redução de emissões, período de 2011 a 201 8, totalizando uma redução de 418.375
tCO2
e (52.297 tCO2
e/ano).
90.537Implantado ao nal de
2007
Minério de Ferro – Mina de
Mariana – Brasil5
Redução de gasto com diesel em caminhões rodoviários, com redução de emissão de CO2
.
Implementação de ações de monitoramento diário do consumo de diesel, capacitação de
condutores, adequação da inclinação de rampas, redução no tempo de la e manutenção
periódica (troca de ltros de óleo e ar, troca de válvulas e regulagem de marcha lenta) etc.
5.290Implantado
em 2009
Níquel – Renaria de Matsuzaka
– Japão
Substituição de uso de querosene para gás natural. Uma parte dos custos do projeto será subsidiada
pelo governo japonês, de acordo com o Comércio Voluntário de Emissões do Japão.2.200 (previsão)
Implantado
em 2010
icavas d do d msss
Cm pare da esraégia de redçã de emissões de gases
de eei esa, descria n segnd pilar d Prgrama
Carbn Vale, a empresa bsca a redçã cnína de emissões
especíicas de GEE pr mei da gesã d se prli de
prjes de redçã de GEE e seqesr de carbn. Para
is, inici em 2009 a implanaçã de m Plan de Açã em
Ssenabilidade (PAS) visand a esabelecimen de melhrias
ns indicadres relacinads às mdanças climáicas, cm
reprads n se relari de ssenabilidade (padrã GRI),
inclind cnsm de energia (cmbsíveis e elericidade).
A Vale enende qe a adçã de ma mea glbal de redçã
de emissões de GEE é essencial para a miigaçã ds impacs
da mdança d clima. A im de implsinar a redçã de
sas emissões e de rnar s ses prcesss prdivs mais
eicienes, a empresa validará a sa mea em 2011.
Denre as ações de eiciência energéica e redçã de
emissã de gases de eei esa, já implemenadas em
desenvlvimen, desacam-se:
A Vale cnina prmvend esds para a avaliaçã écnica
da ilizaçã de gás naral e dierenes misras de bidiesel na
ra de lcmivas das errvias, cm ini de amenar
a paricipaçã das nes renváveis, veriicar as melhrias na
eiciência energéica e redzir a emissã de plenes.
Pr mei d cnsrci cm a Bipalma da Amazônia S.A. , a Vale
bsca ampliar a paricipaçã d bidiesel n mix ilizad naslcmivas e rs eqipamens mveis nas perações d
Sisema Nre Brasil, em cmparaçã cm mix deerminad pela
legislaçã brasileira. A mea é aingir m mix de 20% de bidiesel
e 80 % de le diesel (mais inrmações na seçã Energia, n Bx
“Vale invese em energia limpa”, na pág. 71).
ors prjes, já reprads em 2009, segem em desenvlvimen.
Enre eles esã a qeima de gás mean da mina de Carbrgh
Dwns para redçã d se pencial de aqecimen glbal, a
venda de mean da mina sberrânea de Inegra para geraçã
de elericidade, a implanaçã da sina hidrelérica Karebbe paraabasecimen da plana da Pt Inernainal Nickel Indnesia, e ese
da ecnlgia de aqecimen de níqel para sbsiiçã d s de
gás naral em Clydach, n Rein unid.
1 Prje implemenad previamene à cmpra ds aivs pela Vale e cm crédis negciads aé 2012.2
MDL: Mecanism de Desenvlvimen Limp.3 CER: Ceriied Emissin Redcin.4Prje implemenad previamene à cmpra ds aivs pela Vale e cm crédis negciads aé 2012.5 Esse prje baseia-se na medlgia Six Sigma.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 107
A Reinaria de Acn, n Rein unid, em ma mea de redçã
de 8% d cnsm de energia para aingir nível de redçã
esabelecid pela legislaçã nacinal (Climae Change Levy),
enre 2001 e 2011.
Algmas minas d Brasil implanaram medidas de eiciência
energéica, pr mei d mniramen e cnrle de
manençã de veícls e eqipamens mvids a diesel, da redçã da disância média de ranspre (DMt) de
eséril cm redçã de cnsm de cmbsível assciada,
a exempl da Mina de Ssseg (cbre) e Mina de Ágas
Claras (minéri de err). Na sina de pelizaçã de Fábrica,
diversas ações de eiciência energéica reslaram em redçã
d cnsm de energia érmica (cqe e anraci). Cm
cnseqência, as emissões especíicas em 2010 redziram
5,4% em neladas de Co2
eqivalene pr nelada de pela
prdzida em relaçã a 2009; as emissões abslas ram
redzidas em 37.800 Co2e.
A esraégia da Vale é inensiicar s de nes renváveis e
a ilizaçã racinal da energia cm rma de ber melhres
reslads n qe diz respei a se desempenh na área de
eiciência energéica e redçã de emissões amséricas.
or c da empresa esá na pesqisa e desenvlvimen
ecnlgic de prcesss ambienalmene ssenáveis e n s
de nes energéicas renváveis pel Cenr tecnlgic da
Vale Slções em Energia (VSE), assim cm n api a linhas
de pesqisa vladas a energia e ssenabilidade pel Insi
tecnlgic Vale (ItV).
Para a Vale, inovação é crucial. Em Sudbury, Ontário, umanova tecnologia chamada Ventilação sob Demanda (VOD, nasigla em inglês)1 está tornando possível explorar ormas deeconomizar uma das maiores exigências de uma unidade demineração em termos de energia e custos: a ventilação.
“Tudo o que azemos em uma mina produz algo que temde ser removido ou diluído para termos certeza de que as
pessoas estão respirando ar de qualidade”, explica Cheryl Allen,engenheira-chee de ventilação da Vale.
Mover o ar em uma mina requer muita energia, que chega a serresponsável por até metade da demanda utilizada na operaçãode uma mina subterrânea de médio porte. Nesse caso, melhoriasdevem ser implantadas no que diz respeito à ventilação.
A maioria dos sistemas de ventilação é projetada para operarem plena capacidade o tempo todo, o que é ine iciente.O uso da Ventilação sob Demanda permite que o sistemauncione em níveis, locais e momentos distintos para atenderas necessidades e a demanda em tempo real, com maior
eiciência e lexibilidade. O sucesso do VOD também signiicauma redução no consumo de energia, no custo e na emissão degases de eeito estua.
Estabelecer o plano de negócios para VOD sempre oi diícil. Paraque o dispositivo realmente uncione sob demanda, é exigido umnúmero muito elevado de cálculos e variáveis para o rendimentodos operadores humanos e uma tecnologia coniável e de custo-beneício relativo, o que não existia até agora.
Na Mina Creighton, dois ventiladores auxiliares oramequipados com Inversor de Frequência (VFD, na siglaem inglês)2, reduzindo a velocidade de rotação em 10%.Isto resulta em uma economia de energia de, no mínimo,27% a longo prazo. Para essa unidade, a empresa já estáexperimentando uma economia de cerca de US$ 20 mil porano por ventilador.
Na Mina Coleman, o VOD tem potencial para economizaraproximadamente US$ 200 mil por ano e perto de 3 milhõesde kWh.
A redução representa uma economia de 24 milhões dekWh - o suiciente para abastecer 2.730 casas de médioporte canadenses por um ano - e de 20 milhões de kWh,respectivamente.
“A experiência dos colegas canadenses pode serreplicada em unidades semelhantes. Nos próximosmeses, a tecnologia será avaliada para a mina de potássioTaquari-Vassouras, no nordeste do Brasil”, diz Paulo Cruz,
Coordenador de Eiciência Energética da Vale.
CASECAnADÁ
1Venilain n Demand.2Variable Freqency Drives.
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Ventilação sob Demanda economiza energia em minas
8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil
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108 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Compromissocom odesenvolvimentosustentável
AGENtE GLoBAL DE SuStENtABILIDADE | BiODiVerSiDADe
108 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Em 2010, declarad An Inernacinal da
Bidiversidade pela organizaçã das Naçõesunidas (oNu), a Vale elabr sa Nrma
de Bidiversidade. o dcmen ralece
cmprmiss da Vale cm a cnservaçã
da bidiversidade e s ssenável ds
recrss narais, dand spre à sa Plíica
de Desenvlvimen Ssenável. A nrma i
aprvada pelas áreas de negci n Brasil e ns
rs países cm m dcmen glbal, e sa
pblicaçã icial aps aprvaçã pel Cnselh
Execiv esá previsa para 2011.
Cm bjeiv de apiar cmprimen da
nrma, ram prdzids “Gia operacinal de
Bidiversidade”, disribíd para da a Vale em 2010,
e “Gia de Bidiversidade: Direrizes e Ferramenas
para Cnhecer e Inegrar”, a ser dispnibilizad
jnamene cm a nrma. o primeir dcmen
cném, em linhas gerais, cmprmiss Vale cm
desenvlvimen ssenável de sas perações e
cm a cnservaçã das espécies, s princípis qe
nreiam sas aividades, s riscs à bidiversidade
assciads às perações e as ações a serem adadas
Na Vale, a manutenção dosecossistemas e a conservação dabiodiversidade são respeitadas emtodas as etapas produtivas.A empresa entende ser necessárioatender às demandas atuaissem perder de vista a garantia
de qualidade de vida paragerações futuras
Prje de Cnservaçã d Gaviã-Real, espécie
ameaçada de exinçã, em Carajás (Pará, Brasil)
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 109
visand à inegraçã da bidiversidade às perações. o segnd
cnsise em m maerial cmple, nde sã dealhadas as ações e
as erramenas a serem adadas, inclind d embasamen
eric necessári à cmpreensã d ema bidiversidade.
Para desenvlver sas aividades, a Vale maném cm premissa
cmprimen ds reglamens gvernamenais em vigência
ns países nde aa, adand a legislaçã brasileira cmparâmer mínim de aaçã. Baseia-se ambém nas direrizes
de Bas Práicas e n Manal de Ferramenas prpss pel
Cnselh Inernacinal de Mineraçã e Meais (ICMM), d qal
é signaária. Inernamene, aplica ma série de prcedimens
deinids cm brigaris para das as nidades peracinais
e qe sã deerminads em dcmens qe deinem as ações
e as respnsabilidades de cada pare envlvida.
Para melhr cnhecimen das aividades realizadas na
Vale cm m d, i realizad, em 2010, diagnsic
das ações de bidiversidade desenvlvidas pelas nidadesperacinais lcalizadas n Brasil e em rs países. Ese
diagnsic será empregad ambém na deiniçã de
esraégias de açã em bidiversidade a serem adadas ns
dierenes países em qe a empresa aa.
imacos à bodvsdad
As perações desenvlvidas pela Vale pdem acarrear impacs
dires indires sbre a bidiversidade e, embra haja cníns
invesimens em invaçã e ecnlgia, algmas alerações sã
inrínsecas a ip de aividade realizada, nã pdend ser eviadas.
Enrean, para redzir s eeis negaivs das sas perações, a
empresa ada m cnjn de ações visand à prevençã, cnrle
e/ minimizaçã ds impacs, adad em das as eapas d
cicl de vida ds empreendimens.
De rma geral, s impacs das aividades da Vale esã
relacinads principalmene a alerações ns cmpnenes d
mei ísic, qe ncinam cm spre para s elemens
d mei biic (lra e ana), aeand a bidiversidade
de rma indirea. Enre s pssíveis impacs indires das
perações sbre a bidiversidade, qe pdem acarrear a
redçã da qalidade d ambiene, esã: aleraçã da paisagemrelacinada à mvimenaçã de sl spericial e sberrâne,
represenada pela aberra de minas (cava) e rmaçã de pilhas
de eséril; aleraçã de crps d’ága, devid à inerrpçã de
drenagens e criaçã de barragens, pr exempl; emissã de
gases amsérics e de maerial pariclad, qe pde casar
aleraçã na qalidade d ar; geraçã de elenes líqids, qe
pde cmprmeer a qalidade da ága e d sl; geraçã de
resíds slids, qe acarrea assreamen de crps d’ága
e pde alerar a qalidade da ága e d sl; e geraçã de ríds
e vibraçã decrrene da perraçã de rchas, denaçã
de explsivs, mvimenaçã de veícls e eqipamens,peraçã de nidades indsriais, enre ras aividades.
os impacs dires sbre a bidiversidade esã
relacinads especialmene à spressã da vegeaçã, qe
pde ser necessária drane as ases de implanaçã ds
empreendimens e/ desenvlvimen das aividades
peracinais (expansã das áreas mineradas, pr exempl).
A spressã da vegeaçã acarrea a perda de indivíds da
lra e da ana, além de prmver a perda e/ redçã d
hábia naral dispnível para as espécies na regiã aeada,casinand deslcamen de espécimes para áreas vizinhas.
Esses evens, pr sa vez, pdem gerar alerações na qalidade
ambienal ambém nas cmnidades vizinhas qe receberam
espécimes vinds da área impacada, as qais pdem rernar
a ma cndiçã prxima à riginal em cr médi praz.
A inensidade das mdiicações é deinida pelas cndições
ambienais e pel gra de cnservaçã ds remanescenes
presenes na área direamene aeada e na área sb inlência
ds empreendimens (enrn), em mmen anerir a iníci
das aividades geradras ds impacs.
Gso d macos ambas
As medidas aplicadas pela Vale na prevençã, cnrle e
minimizaçã ds impacs acarreads pr sas perações
sbre a bidiversidade aendem a reglamens nacinais
e melhres práicas recmendadas pr rganizações
inernacinais de reerência para s diverss seres. Além
d cmprimen das brigações legais, sã desenvlvidas
ambém ações vlnárias pela prpria eqipe da Vale
pr mei de parcerias cm rgãs ambienais e insiições
de ensin e pesqisa.
Cm bjeiv de maner bm desempenh ambienal
de sas perações, a Vale deine as ações a serem
adadas em das as nidades peracinais sb sa
respnsabilidade e maném m cnjn padrnizad de
prcedimens peracinais peridicamene revisads e
aalizads. Esses prcedimens abrangem medlgias
recenes e aendem as padrões de qalidade e e xcelência
almejads pela empresa.
os empreendimens Vale cnam, pr exempl, cm
sisemas de cnrle de impacs insalads drane aimplanaçã ds prjes qe sã deinids de acrd
cm as especiicidades de cada aividade a ser realizada.
Esses sisemas, assim cm as ras medidas implanadas
nas dierenes nidades peracinais, sã mnirads
cninamene para avrecer a deecçã de pr nidades
de melhria e de aper eiçamen ds prcedimens,
bem cm para prpsiçã e desenvlvimen de nvas
slções écnicas. As medidas adadas pdem srer
alerações drane da a ase de peraçã ds prjes,
qe pdem represenar adeqações às nvas demandas
da legislaçã a sbsiiçã de eqipamens qe
empregem ecnlgias mais eicienes.
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110 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Enre as ações adadas pela Vale para gesã de impacs em
perações sbre a bidiversidade, ciam-se:
• Desenvlvimen de ecnlgias para s eiciene de energia;
• Invesimen e inceniv a s de nes de energia limpa;
• Redçã das emissões de gases casadres d eei esa;
• Adçã de esraégias para cnrle das emissões de
maerial pariclad;• Reclhimen, armazenamen emprári e desinaçã
adeqada de resíds, de acrd cm a nareza ds maeriais;
• Implanaçã e mniramen cnsane de barragens de
cnençã de rejei e diqes de cnençã de slids;
• Implanaçã de sisemas para raamen de e lenes
líqids (esg dmésic e indsrial);
• Reús e redçã d cnsm de ága;
• Adeqaçã de drenagens spericiais e implanaçã de
dispsiivs qe diminam a velcidade de escamen da
ága para eviar deslcamen de slids e a geraçã de
cs de ersã;• Recnrmaçã d sl e cnençã adeqada de aldes
pr mei da insalaçã de dispsiivs de preçã de
sperície (barreiras ísicas cnra deslcamen de
sedimens e insms pela açã das chvas e semeadra
plani de espécies vegeais, qe irã garanir a esabilizaçã
d sl e ssenabilidade d erren);
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• Elabraçã de plans peracinais de spressã de
vegeaçã cnsiderand aspecs relaivs à lra e à ana,
eviand cre de espécies arbreas legalmene pregidas
(espécies ameaçadas de exinçã), sempre qe pssível
(esd de alernaivas lcacinais), bem cm eviand
a spressã de áreas qe nã venham a ser ilizadas na
aividade qe se preende implanar;
• Desenvlvimen de aividades para resgae de lra (cleade epíias e semenes) e salvamen resgae de ana
(deinid de acrd cm as caracerísicas ambienais lcais e
cm cnex de inserçã da área qe se preende sprimir
– aspecs reginais) em mmen anerir às aividades de
spressã da vegeaçã;
• Desenvlvimen e apereiçamen de ecnlgias e
prcedimens para melhria da qalidade das aividades
de resaraçã eclgica, inclind a seleçã de espécies
naivas, para s ns Prgramas de Recperaçã de Áreas
Degradadas/Mineradas.
Esas ações cnsam das nrmas de peraçã de ds s
empreendimens da Vale e represenam medidas implanadas
em ase de implanaçã em das as nidades, de acrd cm sa
aplicabilidade em cada eapa de desenvlvimen ds prjes
e cm ip de peraçã realizada. tais ações demnsram
cmprmiss da empresa cm as melhres práicas e cm
desenvlvimen de sas aividades de rma ssenável.
A Nrma de Bidiversidade, aprvada cm dcmen glbal, reafrma cmprmiss da Vale cm a ssenabilidade
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 111
plao d gcamo da bodvsdad
As ações de aplicaçã brigaria em das as nidades
peracinais da Vale cnsiem Plan Básic de Gerenciamen
da Bidiversidade, abrangend desde a ase de planejamen
e implanaçã ds prjes aé se echamen. Embra eseja
cmps pr ações padrnizadas, plan adad em cada
lcalidade é deinid em cncrdância cm hisric e
pariclaridades de cada empreendimen, send cnsiderad
ambém cnex ambienal n qal esá inserid.
o Plan Básic de Gerenciamen da Bidiversidade esá
represenad pels macrprcesss ds Eságis Básic e
Inermediári d Sisema da Gesã Ambienal Vale (SGA –
mais na pág. 55), implemenad em 2010, qe assegra
cnrle sisemáic ds aspecs ambienais nas perações e
bsca a melhria cnína ds prcesss. Embra a gesã da
bidiversidade prpriamene dia cmpnha m macrprcess d
Esági Excelência d SGA, a diversidade bilgica represena mema qe permeia rs macrprcesss, esand presene em
ds s rs eságis da Gesã Ambienal.
Para as nidades peracinais lcalizadas em áreas de especial
imprância para a bidiversidade (áreas pregidas e/
cnsideradas de al índice de bidiversidade), sã prpss
Plans Especíics de Gerenciamen da Bidiversidade, qe
represenam ações cnempladas ns Eságis Avançad e
Excelência d SGA. Enre as ações especíicas desenvlvidas n
Brasil, desacam-se, na regiã amazônica n esad d Pará:
- o Plan de Prevençã e Cmbae a Incêndis em Ecssisemas
n Msaic de unidades de Cnservaçã da Prvíncia Mineral
de Carajás, abrangend unidades de Cnservaçã qe abrigam
perações da Vale e áreas pregidas vizinhas;
- o levanamen e mniramen de ana na Flresa
Nacinal de Carajás e na Flresa Nacinal de tapirapé-Aqiri,
qe cnsiem esds de ana de lng praz, visand a
licenciamen ambienal, a padrnizaçã das medlgias
aplicadas a esds de ana, a geraçã de dads cieníics,
sprimen de lacnas de cnhecimen, a capaciaçã
écnica e desenvlvimen reginal.
Na regiã sdese d Brasil, cm exempl de ações relacinadas
a Plans Especíics de Gerenciamen da Bidiversidade, esá
send esrrad Plan de Cnservaçã da Bidiversidade d
Qadriláer Ferríer de Minas Gerais d Sisema de Ferrss, qe
abrange a regiã de ransiçã enre s bimas Maa Alânica e
Cerrad. o Qadriláer Ferríer abriga m cnjn de nidades
peracinais e áreas pregidas de prpriedade da empresa. Ainda
nesa regiã, a Vale maném m Cenr de Pesqisa e Cnservaçã
da Bidiversidade (CeBi) vlad à pesqisa e cnservaçã de lra
e ana e recperaçã eclgica ds ecssisemas ípics da regiã.
CASEBrASiL
Vale lidera movimento pelaconservação da biodiversidade
A Vale, juntamente com a Alcoa, a Natura e o Walmart, oiuma das empresas undadoras do Movimento Empresarial
pela Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade (MEB),lançado em agosto e oicializado em setembro de 2010, com adivulgação e assinatura da “Carta Empresarial pela Conservaçãoe Uso Sustentável da Biodiversidade”. A Carta apresentaos compromissos assumidos pelas empresas signatárias eapresenta sugestões de ação para o governo brasileiro.
O MEB pretende mobilizar o setor empresarial brasileiro paraa criação de uma agenda positiva relativa à conservação euso sustentável da biodiversidade e promover o intercâmbiode melhores práticas, contando com o apoio e participaçãode organizações da sociedade civil. Cerca de 60 empresas edez organizações já aderiram ao Movimento e assinaram a
Carta, reconhecendo que uma produção com menos impactoambiental gera valor para elas mesmas e para a sociedadecomo um todo.
Os compromissos estabelecidos na Carta estão representadospor oito itens especíicos, que devem ser atendidos por todasas empresas signatárias. Alguns deles, por exemplo, sãoassegurar que as cadeias de ornecedores não colaborempara a degradação de ecossistemas e para a perda deespécies e garantir que as atividades produtivas evitema degradação dos biomas brasileiros, privilegiando suamanutenção e recuperação. Outro compromisso é a inclusãode ações voltadas para a conservação e o uso sustentável dabiodiversidade nas estratégias corporativas.
Em 2011, o MEB proporá e avaliará o seu Plano de Governança(Estatuto, Código de Conduta, Procedimentos para Gestãode Conlitos e Regras para Utilização da Marca) e elaborará osindicadores para avaliação do cumprimento dos compromissosda carta pelos integrantes do movimento.
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A cnservaçã da bidiversidade é
primrdial para a Vale
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112 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
• Cninidade das ações de preçã ecssisêmica, elabraçã
de plans de manej e implanaçã de aividades para
cnsrçã e manençã de aceirs e cercas nas Reservas
Pariclares d Parimôni Naral (RPPNs) da Vale, lcalizadas
n Qadriláer Ferríer de Minas Gerais.
• N Cenr de Pesqisas e Cnservaçã da Bidiversidade
d Qadriláer Ferríer de Minas Gerais (CeBi – Sabará/
MG), qe inegra Plan de Fechamen da Mina de Crreg
d Mei, esã send desenvlvids prgramas de clea
e beneiciamen de semenes e prdçã de mdas e
insms, bem cm a rmaçã de banc de germplasma
perinene às espécies vegeais de mair expressividade n
Qadriláer Ferríer, e a esrraçã de banc de dads
para a gesã das inrmações prvenienes das aividades
desenvlvidas na regiã.
• Iniciada a implanaçã d Prje Flresa-Pil n Insi
Federal de Edcaçã, Ciência e tecnlgia d Espíri San
(IFE) - Camps Alegre (Alegre/ES), cj prje esá cmps
pr mdels experimenais e demnsraivs de lresas
de prdçã e de lresas de preçã. Esa iniciaiva esá
relacinada a cnvêni irmad enre a Vale e Gvern d
Esad d Espíri San em 2009.
• Para Prgrama Exensã Ambienal, qe cmple
segnd an de aividades, ram rnecidas mais de
660 mil mdas em 2010, desinadas à recperaçã de
aprximadamene 388 hecares de área de preservaçãpermanene (maa ciliar e enrn de nascenes), lcalizadas
em prpriedades rrais em 25 mnicípis d Espíri San.
• Cninidade das ações para cmprimen d Plan de Açã
para Cnservaçã da Bidiversidade na cidade de Sdbry
(“Ciy Greaer Sdbry”), iniciad em 2009, qe esá send
desenvlvid em parceria cm gvern d Canadá, a
cmnidade lcal e ras empresas d ser de níqel. o
prje cnempla áreas avaliadas cm pririárias para a
recperaçã na bacia de Sdbry, qe ram impacadas pr
práicas hisricas de prdçã de níqel e ras aividadesindsriais. Para mais inrmações sbre essas iniciaivas,
acesse www.vale.cm.
pcas as dsvolvdas m 2010
• A Vale inegr Mvimen Empresarial pela Cnservaçã
e us Ssenável da Bidiversidade (MEB), cj bjeiv
é prmver a mbilizaçã d ser empresarial n qe se
reere à cnservaçã e s ssenável da bidiversidade. o
psicinamen d grp i levad a gvern brasileir
pr mei de ma cara, cnsrída em clabraçã
cm rganizações parceiras d mvimen, na qal sã
apresenads s cmprmisss assmids pelas empresas
signaárias e apresenadas sgesões de ações a gvern.
• A cnvie d gvern brasileir, a Vale paricip d
seminári “An Inernacinal da Bidiversidade – Qais s
Desais para Brasil”. Drane even, ram apresenadas
as iniciaivas da Vale qe cnribem para cmprimen
das meas nacinais relacinadas à redçã da perda da
bidiversidade, visand a aender a Cnvençã sbre
Diversidade Bilgica (CDB). As inrmações renidas dranes dias d seminári axiliaram gvern brasileir na
elabraçã de dcmens apresenads na 10ª Cnerência
das Pares para a Cnvençã sbre Diversidade Bilgica
(CoP 10), realizada em br de 2010, n Japã.
• A Vale paricip da CoP 10, qe incli a presença
em evens rganizads pr insiições de aaçã
inernacinal e a divlgaçã de esds de cas de
bas práicas em pblicações prdzidas pel Cnselh
Empresarial Brasileir para Desenvlvimen Ssenável
(CEBDS) e pel Cnselh Empresarial Mndial para
Desenvlvimen Ssenável (WBCSD), disribídas
drane a cnerência.
• Desenvlvimen de 137 prjes de pesqisa na Reserva
Naral Vale (Linhares/ES), cnsiderand pesqisas prprias e
esds desenvlvids em parceria cm ras insiições.
A parir ds esds desenvlvids na reserva, em 2010 i
icializada a descbera de qar nvas espécies bânicas
e rês nvas espécies de inses, descrias a parir de maerial
clead na área, cm api da eqipe écnica da Vale. Essas
ações, relacinadas às aividades de preçã ecssisêmica
(ambém realizadas na Reserva Bilgica de Sreama– Sreama/ES - desde 1998), a desenvlvimen
de ecnlgias e prcedimens para recperaçã de
áreas degradadas, à prdçã de mdas e à realizaçã
de ações para edcaçã ambienal, rerçam íl de
Ps Avançad da Reserva da Bisera da Maa Alânica,
cncedid à reserva pela unesc em 2008.
• Renvaçã d prcl de inenções, assinad enre a Vale
e gvern d esad d Ri de Janeir, para cninidade
d Plan de Desenvlvimen Ssenável d Parqe
Esadal de Ilha Grande (Angra ds Reis/RJ).
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A Vale maném Reservas Pariclares
d Parimôni Naral n Brasil
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 113
Gso d áas ssívsAs áreas peracinais da Vale n mnd abrangem
aprximadamene 3.668 km2, ds qais 3.659 km2 esã
relacinads a perações em sperície e 9 km2 a nidades
peracinais sberrâneas. Em 2010, hve amen da
área peracinal al reprada, qe esá relacinad
principalmene à inserçã da Ferrvia Nre-Sl, à ampliaçã das
áreas da empresa Vale Flresar S.A. e à aqisiçã de nidades
relacinadas às perações de erilizanes. As áreas repradas
esã relacinadas à exraçã de minéris e às aividades de
prcessamen, prdçã indsrial e ranspre ds prds,
qe incli errvias e prs. Das áreas peracinais da empresa,8,9% esã lcalizadas denr de áreas legalmene pregidas
(nidades de cnservaçã) e 34,1% encnram-se inseridas
em áreas de al índice de bidiversidade (ra de áreas
pregidas) deinidas pels gverns de cada país (tabela 1).
Cnsiderand as perações lcalizadas n enrn (adjacências)
de áreas sensíveis, veriica-se qe cerca de 18,9% das nidades
peracinais esã assciadas a áreas legalmene pregidas e
24,9% esã relacinadas a áreas de al índice de bidiversidade.
Tabela 1: Quantidade e posição das áreas operacionaisda Vale em relação às áreas protegidas e áreas de altoíndice de biodiversidade denidas pelos governos locais
Posição Relativa Áreas Sensíveis Área (km2)Dentro Área Protegida 325,1
Área de Alto Índice de
Biodiversidade
1.250,9
Total 1.576
Adjacente (entorno) Área Protegida 691,4
Área de Alto Índice de
Biodiversidade
911,6
Total 1.603
Para cálculo da área adjacente, oi considerado um raio de 10km gerado a partir dos limites externos das áreas
protegidas e das áreas de alto índice de biodiversidade (entorno) e avaliada sua sobreposição em relação à área daunidade operacional. Quando uma unidade operacional estava associada a mais de uma área protegida ou áreade alto índice de biodiversidade, oi considerada a interseção dos raios nos trechos de sobreposição das áreas. Osterritórios relacionados a terras indígenas não oram considerados nas análises.
De rma cmplemenar, ressala-se qe 3.467 km2 de áreas
peracinais da Vale esã inseridas em Hsps Wilderness
Areas , qe cnsiem regiões de ala diversidade bilgica
avaliadas inernacinalmene cm impranes para a
cnservaçã da bidiversidade (tabela 2). Enre s Hsps ,
desacam-se as perações realizadas ns bimas Cerrad (Brasil),
Flresa da Csa Lese Aricana (Mçambiqe), Maa Alânica
(Brasil), tmbes-Chc-Magdalena (Per) e Wallacea (Indnésia),
smadas àqelas siadas n Japã e na Nva Caledônia (49,9%
das áreas peracinais da Vale esã lcalizadas em Hsps ).
As perações presenes ns bimas Flresa Amazônica (Brasil),
Desers Árabes (omã), Flresa Breal (Canadá) e Pananal
(Brasil), pr sa vez, esã assciadas a regiões classiicadas cmWilderness Areas (alizam 50,1% da área cnsiderada).
Tabela 2: Atividades operacionais da Vale e sualocalização em relação às áreas mundiais de alto índicede biodiversidade - Hotspots e Wilderness Areas
Tipo de Operação Área (km2) Percentual
Áreas mundiais de alto índice de
biodiversidade
3.467,4
Extração
Processamento / Produção / Transporte
1.476,7 43%
1.990,7 57%
Hotspots 1.729,8Extração
Processamento / Produção / Transporte
834,6 48%
895,2 52%
Wilderness Areas 1.737,6
Extração
Processamento / Produção / Transporte
642,1 37%
1.095,5 63%
Hotspots e Wilderness Areas são grandes áreas geográcas consideradas importantes para a conservação da fora eda auna mundiais, que uncionam como categorias complementares de importância para a biodiversidade, sendoocialmente reconhecidas por diversas organizações internacionais. Os Hotspots são áreas mais ameaçadas e de granderiqueza biológica no planeta, possuindo grande número de espécies de plantas vasculares endêmicas e apresentando-sereduzidas a 30% ou menos de sua cobertura vegetal original. As Wilderness Areas , por sua vez, constituem grandesextensões de área (mais de um milhão de hectares cada) com biodiversidade representativa e atualmente pouco ou nãomodicadas (áreas selvagens), possuindo mais de 70% da área original intacta e densidade humana menor ou igual a
cinco pessoas por km
2
. Há sobreposição entre áreas protegidas e áreas de alto índice de biodiversidade denidas pelosgovernos de cada país (dados apresentados na Tabela 1) e regiões internacionalmente avaliadas como de alto índicede biodiversidade - Hotspots e Wilderness Areas (dados apresentados na tabela 2). Ambas abordagens são distintas, e,portanto, os valores apresentados nas Tabelas 1 e 2 não devem ser somados.
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tdas as nidades peracinais implemenam Plan Básic
de Gerenciamen da Bidiversidade
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114 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Tabela 3: Áreas protegidas próprias ou abrangidas por parcerias estabelecidas entre a Vale e governos locais
Área Protegida Localização Bioma Propriedade Área (km2)Floresta Nacional de Carajás Brasil (Pará) Floresta Amazônica Parceria / ICMBio * 4.119,5Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri Brasil (Pará) Floresta Amazônica Parceria / ICMBio * 1.900Floresta Nacional do Itacaiúnas Brasil (Pará) Floresta Amazônica Parceria / ICMBio * 1.414Reserva Biológica do Tapirapé Brasil (Pará) Floresta Amazônica Parceria / ICMBio * 1.030Área de Proteção Ambiental do Igarapé do Gelado Brasil (Pará) Floresta Amazônica Parceria / ICMBio * 216Parque Botânico de São Luís Brasil (Maranhão) Floresta Amazônica Própria 1,1Cinturão Verde do Complexo de Ponta da Madeira Brasil (Maranhão) Floresta Amazônica Própria 1,2Parque Botânico de Tubarão Brasil (Espírito Santo) Mata Atlântica Própria 0,3Cinturão Verde do Complexo de Tubarão Brasil (Espírito Santo) Mata Atlântica Própria 5,5Reserva Natural Vale Brasil (Espírito Santo) Mata Atlântica Própria 217,9
Reserva Biológica de Sooretama Brasil (Espírito Santo) Mata Atlântica Parceria / ICMBio * 240Convento da Penha Brasil (Espírito Santo) Mata Atlântica Parceria / Governo
do Estado
0,5
Áreas de Proteção de quatro Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) Brasil (Minas Gerais) Mata Atlântica Própria 3,3
12 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) no QuadriláteroFerríero de Minas Gerais Brasil (Minas Gerais) Mata Atlântica /Cerrado Própria 70,4
Zona de Proteção Albras/Alunorte Brasil (Pará) Floresta Amazônica Própria 25,3Cinturão Verde Valesul Brasil (Rio de Janeiro) Mata Atlântica Própria 0,7Parque Estadual da Ilha Grande Brasil (Rio de Janeiro) Mata Atlântica Parceria / Governo
do Estado
120,5
Cinturão Verde Sergipe Brasil (Sergipe) Mata Atlântica Própria 0,5Florestas Boreais do Canadá Canadá Florestas Boreais Própria 56,1Floresta Tropical de Sorowako (Sorowako Tropical Forest) Indonésia Wallacea Parceria / Governo
da Indonésia
1.180
Reser va Natu ral Florestas do Nor te (Forêt Nord Nature Reser ve) Nova Caledônia Maquis Shrubland ** Parceria / Governo da
Nova Caledônia
0,01***
Total 10.602,8
* Fonte: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) (www.icmbio.gov.br/brasil) – Ministério do Meio Ambiente. As áreas das unidades de conservação estão em processo de revisão pelo governo e os valores indicadossão passíveis de alteração durante o ano de 2011.** Tipo de vegetação natural presente no Hotspot intitulado Nova Caledônia.*** Medidas adicionais de biodiversidade, incluindo a proteção de áreas, estão sendo desenvolvidas visando ao início das operações da Vale Nouvelle-Calédonie.
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Apesar de as nidades peracinais da Vale, em sa mairia,
esarem lcalizadas em regiões classiicadas cm Hsps e
Wilderness Areas , em mis cass as aividades da empresa ram
implanadas em lcais qe se encnravam ambienalmene
alerads e bilgicamene descaracerizads pela exisência de
aividades anrpicas anerires (explraçã madeireira e pecária,
pr exempl) em áreas qe se desinavam exclsivamene
a aividades indsriais (principalmene n cas de disrisindsriais mnicipais e áreas rbanizadas). N enan, as
perações da Vale sã realizadas e planejadas de rma a casar
menr impac ambienal pssível, independenemene d
esad de cnservaçã inicial da área, e as ações ambienais
realizadas paralelamene às perações cnribem de rma
psiiva para a cnservaçã da bidiversidade lcal.
Áas pogdas
A Vale prege qase 11 mil km2 de áreas narais, inclind
síis de prpriedade da empresa (3,6%) e unidades deCnservaçã pregidas em parceria cm s gverns lcais
(96,4%). As áreas sb preçã da empresa abrangem erriri
ns bimas Flresa Amazônica (82,1%), Flresas Breais (0,5%),
Maa Alânica (5,6%), Nva Caledônia (0,1%) e Wallacea (11,1%),
inclind ambém prpriedades lcalizadas na regiã de
ransiçã enre a Maa Alânica e Cerrad (0,7%) (tabela 3).
Algmas das áreas pregidas pela Vale abrigam nidades
peracinais da empresa, a exempl da Flresa Nacinal de
Carajás e da Flresa Nacinal d tapirapé-Aqiri, embra
haja ambém áreas pregidas lcalizadas n enrn de sas
perações, cm as Reservas Pariclares d Parimôni Naral,
lcalizadas n esad de Minas Gerais. Além desas, há áreas
pregidas prprias e cnempladas pr parcerias qe nã esã
relacinadas às perações da Vale (30,6% d al), desacand-se a Reserva Naral Vale, a Reserva Bilgica de Sreama e
Parqe Esadal da Ilha Grande. Ressala-se ainda qe as ações de
preçã realizadas pela Vale na regiã de Carajás sã exensivas a
das as reservas d msaic lcal de unidades de Cnservaçã,
abrangend assim a Flresa Nacinal d Iacaiúnas, a Reserva
Bilgica d tapirapé e a Área de Preçã Ambienal d Igarapé
d Gelad, qe nã abrigam perações da empresa.
A Vale prege ajda a preger qase
11 mil km2 de áreas narais
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 115
Tabela 5: Número de espécies registradas nas áreas operacionais da Vale que constam de listas nacionais ociais deespécies ameaçadas de extinção
Lista Nacional Extinta* Criticamente em Perigo Em Perigo / Ameaçada Vulnerável Preocupação Especial TotalFungos - - 1 - 1 2
Plantas - - 35 6 1 42
Moluscos - - 3 - - 3
Artrópodes - - 8 1 2 11
Peixes - - 6 - 3 9
Aníbios - - 2 1 2 5
Répteis - - 1 1 1 3
Aves 1 2 25 10 6 44
Mamíeros - 2 6 14 5 27
Total 1 4 87 33 21 146
* Espécie com registro histórico para a área de inserção de uma das unidades operacionais da Vale.
Cosvao d scs
As áreas aeadas pelas perações da Vale esã assciadas às
áreas de crrência (disribiçã naral) de aprximadamene
2.850 espécies vegeais e 3.400 espécies animais, inclind
inverebrads (mlscs e arrpdes) e verebrads
(peixes, aníbis, répeis, aves e mamíers), cnsiderand
principalmene as espécies regisradas drane s esds
de viabilidade ambienal e mniramens realizads para
s prjes já implanads em implanaçã pela empresa.
Para as perações de errss (Qadriláer Ferríer de Minas
Gerais, Carajás e Crmbá), ram empregadas as inrmações
dispníveis n Banc de Dads de Bidiversidade (BDBi), qe
inegra Plan de Cnservaçã da Bidiversidade d Sisema de
Ferrss. Esse banc de dads em cm bjeiv prmver a
rganizaçã e a gesã d cnhecimen sbre a bidiversidade,
cnslidand e validand s dads gerads nas nidades
peracinais da área de negcis de err n Brasil, inclind
esds hisrics e recenes.
Enre as espécies ideniicadas para as áreas de inserçã ds
prjes Vale, 174 sã classiicadas cm inernacinalmene
ameaçadas, de acrd cm a Lisa Vermelha da uniã
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Tabela 4: Número de espécies registradas nas áreas operacionais da Vale que constam da lista internacional ocial(IUCN) de espécies ameaçadas de extinção
Lista Internacional Extinta na Natureza* Criticamente em Perigo Em Perigo Vulnerável Baixo Risco QuaseAmeaçada
Total
Fungos - 1 - - - - 1
Plantas - 2 15 33 22 - 72Moluscos - - - - 2 - 2
Artrópodes - - - 1 - - 1
Peixes - - - 1 - - 1
Aníbios - - 1 2 - 2 5
Répteis - - - 1 - - 1
Aves 1 1 6 9 - 39 56
Mamíeros - 1 4 11 - 19 35
Total 1 5 26 58 24 60 174
* Espécie com registro histórico para a área de inserção de uma das unidades operacionais da Vale.
Inernacinal para Cnservaçã da Nareza (IuCN), aalizada
em 2010 (tabela 4), e 146 cnsam em lisas nacinais iciais de
espécies ameaçadas de exinçã (tabela 5).
Espécies ameaçadas de exinçã sã
pregidas nas áreas peracinais
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116 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Áas macadas m cao
Cnsiderand ds s empreendimens sb respnsabilidade
da Vale, a área al impacada pela empresa i de 103km² n
períd de 2008 a 2010. N mesm períd, ram iniciadas
aividades para recperaçã de aprximadamene 70km2, enre sqais esã inseridas áreas em recperaçã permanene (72,57%)
e áreas em recperaçã prvisria (27,43%) (tabela 6). o al de
áreas desinadas à recperaçã (permanene e prvisria) i
inerir a amanh da área al impacada em cada an, qe
relee prcess de expansã e implanaçã de nvas nidades
peracinais n períd de 2008 a 2010 (tabela 6).
Tabela 6: Área impactada e área em recuperação(permanente e provisória) pela Vale no período de2008 a 2010 (em km2)
Ano ÁreaImpactada
Área em RecuperaçãoÁrea em
Recuperação
Permanente
Área em
Recuperação
Provisória
Área Total em
Recuperação
2008 32,6 12,8 7,2 20
2009 39,4 29,7 5,4 35,1
2010 30,56 8,03 6,5 14,52
Total 102,56 50,53 19,1 69,62
A recuperação de áreas degradadas é um processo gradativo que demanda ações de médio e longo prazos, sendoadotado o termo “em recuperação”para indicar as áreas nas quais as atividades oram implantadas ou estãoem andamento (recuperação inicial de algumas unções ecossistêmicas e gradativo incremento de espécies,objetivando o retorno da vegetação a um estado mais próximo possível do original). O termo “Em RecuperaçãoPermanente”corresponde a áreas que não serão mais aetadas pelas atividades da empresa e “Em RecuperaçãoProvisória”compreende as que podem vir a ser novamente empregadas em atividades operacionais.
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Biotecnologia reabilita áreas degradadas
Um experimento com a associação entre ungos eplantas está sendo realizado na unidade operacional daVale em Onça Puma, no sudeste do Pará. O projeto temcomo objetivo promover melhorias em solos com baixo
teor de nutrientes, que necessitam ser recuperados.A biotecnologia contribui para o estabelecimento edesenvolvimento das plantas a partir da maiorabsorção de água e nutrientes com a ação dos ungos(micorrízicos arbusculares). Em larga escala, a utilizaç ão destes ungos podecontribuir para a redução do uso de agroquímicos,diminuir as perdas das culturas causadas por estressesdiversos e aumentar a produção, avorecendotambém a conservação ambiental. A aplicação dasmicorrizas é um importante componente da produçãode mudas e, se manejada adequadamente, podecontribuir substancialmente para a sustentabilidade
em agrossistemas, especialmente em programas derecuperação de áreas degradadas.
o s da biecnlgia melhra
sls cm baix er de nrienes
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 117
A rmaçã vegeacinal qe sre mair inererência das
perações da Vale em 2010 (spressã da vegeaçã) i a
Flresa Amazônica, segida da Flresa trpical Asraliana e da
Flresa da Csa Lese Aricana (tabela 7). As áreas impacadas
neses bimas esã relacinadas a empreendimens em
implanaçã e em peraçã (expansã das nidades) lcalizads
n Brasil (especialmene Prje Salb, Prje Paragminas
e Cmplex Indsrial e Prári de Pna da Madeira),na Asrália e em Mçambiqe. Para as áreas em prcess
de recperaçã, desaca-se mair vlme de áreas em
recperaçã permanene n bima Flresa trpical Asraliana
e de áreas em recperaçã prvisria na Maa Alânica. Para
a Maa Alânica, especialmene n qe se reere às perações
lcalizadas n esad de Minas Gerais, desaca-se a exisência
de ma cmbinaçã de empreendimens anigs e áreas em
desenvlvimen mais recene, cm m vlme signiicaiv
de áreas desinadas à recperaçã e qe pdem vir a ser
nvamene empregadas nas aividades peracinais.
Tabela 7: Área impactada e área em recuperação(permanente e provisória) pela Vale em 2010 de acordocom o bioma (em km2)
Bioma ÁreaImpactada
Área em ecuperação
Área em
Recuperação
Permanente
Área em
Recuperação
Provisória
Área Total em
Recuperação
Cerrado 0,18 0,41 0,00 0,41
Floresta
Amazônica
18,26 1,57 3,02 4,58
Floresta daCosta Leste
Aricana
3,50 0,00 0,00 0,00
Florestas
Tropicais
Australianas
4,78 3,31 0,03 3,34
Mata Atlântica 2,32 0,76 3,43 4,20
Wallacea 1,18 1,20 0,00 1,20
Outros* 0,34 0,77 0,00 0,77
Total 30,56 8,03 6,48 14,52
* Florestas boreais, Nova Caledônia e Pantanal
Além de nidades peracinais relacinadas à exraçã de
minéris, prcessamen/prdçã indsrial e ranspre
de prds, a Vale deém cnrle peracinal da
empresa Vale Flresar S.A., qe expandi sa área de
aaçã em 419 km² em 2010, alizand 989 km². D al
de área assciada a prje, sã manids 625 km² (66%) de
áreas em recperaçã e remanescenes de maa naiva e 364
km² (34%) de plani indsrial.
Balao do maco
Em 2010, cnabilizand apenas as aividades de prdçã
s exraivisa para mineraçã, ram impacads 29 km2 e
iniciadas aividades para recperaçã permanene em qase 9
km2, resland em m Sald de Fechamen de 740 km2 em 2010
(tabela 8). Desaca-se qe Sald de Aberra em 2010 i mair
d qe Sald de Fechamen d an anerir devid à inserçã
das perações de erilizanes (inclind saads) e das perações
em omã, qe crrespndem a 185 km2 (as nvas aqisições sã
assmidas jnamene cm s passivs ambienais a elas aribíds).
Tabela 8: Saldo de Abertura e Saldo de Fechamentodas atividades de produção e extração de minériosrealizadas pela Vale no período de 2008 a 2010 (em km 2)
Ano Áreasimpactadas(Saldo de
Abertura1
)
Áreasimpactadasno ano de
reerência
Áreas emrecuperaçãopermanente
no ano dereerência
Áreas impactadas(Saldo deFechamento2)
2008 506,3 30,1 11,9 524,6
2009 524,6 39,1 29,6 534,1
2010 719,4 30,43 8,03 741,8
Não inclui operações logísticas, sendo consideradas apenas as atividades de lavra, beneciamento e transormação mineral.As áreas em recuperação provisória não são computadas, sendo consideradas apenas aquelas em processo derecuperação permanente.
Em 2010, vlme de áreas impacadas pela aividade de
explraçã mineral i mi sperir à qanidade de áreas
nas qais i iniciad prcess de recperaçã permanene
(tabela 8). Esa dierença de valres esá relacinada à exisência
de nidades peracinais em ase de prdçã, inclind áreas
em prcess de expansã e prjes em ase de implanaçã,
indicand qe a Vale é ma empresa em cnsane crescimen.
observa-se qe as aividades de recperaçã de áreas degradadas
adadas pela Vale sã desenvlvidas cm base n Plan de
Fechamen de Mina de cada empreendimen, qe é prps
preliminarmene na ase de planejamen das perações. Ese
plan é elabrad cnsiderand as especiicidades de cada
empreendimen e as pariclaridades ambienais da regiã de
inserçã ds prjes, send necessária a adçã de dierenesmedidas e esraégias de resaraçã eclgica. o Plan de
Fechamen de Mina é apereiçad a lng de da a ase de
peraçã d empreendimen e em cm bjeiv garanir qe
as caracerísicas ambienais em cada lcal rernem à siaçã
bservada anes d iníci das perações alcancem ma
cndiçã mais prxim pssível d esad riginal, de acrd
cm a desinaçã inal qe se preende dar para a área (cnservaçã
de espécies, recreaçã e lazer, s pela cmnidade lcal ec).
1 Represena a psiçã n iníci d an em relaçã à qanidade al de erras aserem recperadas.2 Represena a psiçã a inal d an em relaçã à qanidade al de erras a seremrecperadas.
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118 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
CASEBrASiL
A Vale oi condecorada pela Organização das Nações Unidas(ONU) com a Comenda Biodiversidade 2010 – Visão de Futuro,
pelo trabalho que desenvolve na área de conservação domeio ambiente e da biodiversidade. A comenda oi entregueem novembro de 2010, no encerramento da Conerência doAno Internacional da Biodiversidade, que resumiu o olhar deempresas e entidades sobre sustentabilidade ambiental.
A questão da biodiversidade é de suma importância paraa Vale, que tem um trabalho eetivo em conservação deecossistemas naturais e boas práticas em desenvolvimentosustentável. Este é um compromisso global da empresa,que estabelece diretrizes e princípios de atuação para odesenvolvimento sustentável de seus projetos e operações.
No Brasil, o compromisso da Vale com a sustentabilidade éhistórico, já que opera há quase 70 anos em 13 estados. No país,
encontra-se a maior parte das áreas naturais (mais de 9.300km²) que a empresa protege, ou ajuda a proteger, através desítios próprios e Unidades de Conservação (UCs) em parceriacom instituições governamentais, abrangendo os biomasAmazônia (Pará e Maranhão), Mata Atlântica (Espírito Santo) eáreas de transição entre este último e o Cerrado (Minas Gerais).
O apoio à proteção da Floresta Nacional de Carajás (Flonade Carajás), no sudeste do Pará, é um dos maiores projetosda Vale na conservação da biodiversidade. Isto porque, emáreas contíguas à Flona de Carajás existem também outrasquatro UCs contempladas nos programas de proteção da Vale– Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri, Reserva Biológica doTapirapé, Floresta Nacional de Itacaiúnas e Área de Proteção
Ambiental do Igarapé Gelado -, que perazem um total de 8.680km² de áreas naturais protegidas.
Da Floresta Amazônica para a Mata Atlântica, a Vale desenvolve umimportante trabalho de proteção e desenvolvimento de pesquisas
na Reserva Natural Vale, em Linhares, no Espírito Santo. Segundamaior reserva de Floresta Atlântica de Tabuleiro do Espírito Santo(217 km²), a área integra o Sítio do Patrimônio Natural Mundial daCosta do Descobrimento, criado pela Unesco em 1999.
A Reserva Natural Vale e a Reserva Biológica de Sooretama (242 km²),onde a Vale também atua em parceria com o Instituto Chico Mendesde Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para sua proteção,constituem juntas um bloco praticamente contínuo de vegetaçãonativa, representando aproximadamente 10% da área de coberturalorestal original remanescente do estado do Espírito Santo.
Nesta região, a Vale garante a proteção ecossistêmica, comações para prevenção e combate a incêndios e controle dacaça e da coleta de espécies da lora e da auna silvestre. Em
decorrência dos trabalhos desenvolvidos na Reserva NaturalVale, a empresa recebeu da Unesco, em 2008, o título de PostoAvançado da Reserva da Biosera da Mata Atlântica, tornando-se um modelo de gestão para outras áreas protegidas e naconservação da biodiversidade.
Além das áreas de Mata Atlântica do Espírito Santo, a Vale mantémum grupo de áreas protegidas próprias na região do QuadriláteroFerríero de Minas Gerais, que totalizam 70 km² e abrangemdierentes ormações vegetais naturais da região, incluindoambientes típicos do bioma Cerrado.
O reconhecimento da ONU dá à empresa a certeza do caminhocerto na promoção do desenvolvimento sustentável, com a
melhoria das condições socioeconômicas e a conservação do meioambiente nas áreas onde se az presente.
Conservação da biodiversidade é premiada pela ONU
A Cmenda Bidiversidade 2010-Visã de Fr recnhece
rabalh da Vale na preservaçã ambienal
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120 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
SociedadeEmpregados
Fornecedores
(Contratados),
Parceiros, Clientes
Comunidade (Local,
Tradicional/Indígena)
Governo
Eseras de Inluências da Vale
Respeito e promoção dos Direitos Humanos
A Vale ambém desenvlve em 2010 ma erramena inerna
de diagnsic e planejamen ds aspecs sciais. Ela
cnempla s segines assns: Gesã de Impacs Sciais,
trabalh Inanil, trabalh Frçad Análg a Escrav,
Relacinamen cm Pvs Indígenas, Cmnidades tradicinais
e/ Pescadres, Mineraçã Aresanal e de Peqena Escala e
Reassenamen. Sbre trabalh Inanil e trabalh Frçad
Análg a Escrav, a erramena ambém permie ma análisede risc relacinada às lcalidades nde a empresa pera.
Esa erramena i aplicada nas perações da empresa em d
Brasil e em algmas nidades inernacinais. o bjeiv i
avaliar a aaçã da Vale em relaçã as emas e elabrar plans
de açã visand a melhrar cninamene desempenh em
cada m desses aspecs.
N qe ange às análises ds prcesss de sã e nvas
aqisições1,2, s aspecs sciais pssem exrema relevância
para a mada de decisões esraégicas, cnsiderand pssíveisriscs e impacs sciais. Enre s emas analisads esã:
cmprmeimen cm s direis hmans e análise de pssíveis
vilações; prcesss de reassenamen; ideniicaçã de pvs
indígenas nas prximidades; impacs sciais gerads pela
peraçã; e c ds invesimens sciais.
o ema ds Direis Hmans é ransversal a ds s negcis
e áreas da empresa, sb a crdenaçã d Deparamen
de Respnsabilidade Scial Crpraiva, qe aa cm m
caalisadr ds assns relacinads a ese ema.
esas d fêca
De acrd cm a Plíica de Dires Hmans, a Vale maném
segine relacinamen cm cada grp de pares ineressadas
de sa esera de inlência:
• Empregados: Cndições dignas de rabalh sã
prprcinadas e ações edcacinais prmvidas para viabilizar
crescimen prissinal e pessal, prcrand sempre maner
m ambiene de rabalh sadável. Discriminaçã assédi de
qalqer nareza, inclsive mral sexal, nã sã lerads e
a liberdade de assciaçã, a negciaçã cleiva e a diversidade
devem ser respeiadas pr ds.
• Cadeia produtiva: Sã prmvidas ações de cnscienizaçã
ds direis hmans, cm especial aençã à erradicaçã
d rabalh rçad e inanil e à prmçã ds direis das
crianças e ds adlescenes. Prcra-se ainda esabelecer
m relacinamen cm rnecedres, parceirs e clienesqe cmparilhem ds mesms princípis e valres da Vale,
prmvend a cnscienizaçã e a práica ds direis hmans
e aprimrand, cninamene, a avaliaçã de riscs de vilaçã.
• Comunidades locais, indígenas e quilombolas: A aaçã da
Vale é baseada n diálg e n respei mús. A empresa prcra
maner m relacinamen de engajamen cnín, apiand
iniciaivas qe cnribam para desenvlvimen sciecnômic e
ambienal das regiões nde aa, d iníci a érmin das aividades.
• Governos: A Vale respeia a legislaçã e a reglamenaçã das
lcalidades nde aa e bsca a cperaçã cm as aridades na
prmçã ds direis hmans inernacinalmene recnhecids.
também apia a apraçã de qaisqer incidenes envlvend
desrespei a esses direis a lng da cadeia prdiva.
• Sociedade: A Vale é signaária d Pac Glbal da organizaçã das
Nações unidas (oNu), cm cmprmiss vlnári de garania de
direis hmans ndamenais em cnrmidade cm a Declaraçã
universal ds Direis Hmans da rganizaçã. A empresa inegra
ainda Cnselh Inernacinal de Mineraçã e Meais (ICMM) e esá
alinhada cm a organizaçã Inernacinal d trabalh (oIt), cjas
direrizes inspiram sas ações. Ainda cm relaçã à oIt, a Vale paricipad Pac Nacinal cnra a Erradicaçã d trabalh Escrav n Brasil.
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1 Em ds s cass de aqisições em 2010 (cncreizadas nã) ram avaliadasqesões de direis hmans.2 Avaliaçã de direis hmans sbre cnras de cmpras é reprada n indicadrHR2 (Frnecedres avaliads e medidas madas). Para indicadr HR1 (Avaliaçã dedireis hmans sbre cnras de invesimen signiicaivs), ram cnsideradspela Vale s prcesss de sã e aqisiçã.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 121
Cada d valo
uma clásla de ssenabilidade, qe bserva Cdig de
Cnda d Frnecedr – a Plíica de Desenvlvimen
Ssenável e a Plíica de Direis Hmans da Vale – pass
a ser implemenada nas minas cnraais cm rnecedres
n Brasil, em 2010. os cnras qe já esavam em vigr esã
send adiads para inclsã dessa clásla. Além diss, esá em
andamen m prcess de análise para inclsã dese aspec
ns cnras de rnecedres inernacinais.
N Brasil, exise m mecanism de mniramen basead
na lisa pblicada pel Miniséri d trabalh e Empreg (MtE)
qe ideniica cass de empresas e/ indivíds dennciads
pr pssíveis crrências de rabalh rçad. Cm base nesa
lisagem, a Vale realiza ma veriicaçã ds cadasrs ds
rnecedres para garanir qe nenhm deles, seja empresa
prprieári, eseja envlvid cm essas qesões. Em cas de
desrespei as direis hmans devidamene cmprvadpr aridades gvernamenais e pr insrmens previss
na legislaçã, rnecedr/parceir cliene é niicad para
qe pssa mar as devidas medidas crreivas. Cas cnrári, a
relaçã cmercial pde ser sspensa.
As perações da Vale n Brasil, Inglaerra, Mçambiqe e taiwan
realizam análises de risc de rabalh inanil de jvens expss
a rabalhs perigss de rma sisemáica. A Vale ambém exige
qe da a cadeia prdiva (sprimens e clienes) respeie a
cnvençã 105 da oIt, relaiva à abliçã d rabalh rçad.
As nidades da Vale n Brasil1 pssem 488 cnras cm
rnecedres críics2, n qe ange à qesã ds direis
hmans. Esses rnecedres desempenham aividades de
segrança empresarial, rnecimen de madeira, carvã vegeal e
gsa. De rma preveniva, ds sã avaliads sisemaicamene,
send mniradas nícias sbre empresas qe ilizam
incenivem rabalh inanil escrav, qe enham sid
pblicadas nas prcradrias d Miniséri d trabalh. Em
nenhm desses rnecedres i encnrada vilaçã de direis
hmans. (Mais inrmações n capíl Cadeia de Valr, seçã
Cmpras Lcais, na pág. 92).
N an de 2010, hve sspeia de ma pssível irreglaridade
qan a rabalh inanil na cadeia prdiva de minéri de
err, qe nã i cmprvada. Cas sse cnirmada e cliene
nã ivesse mad medidas crreivas e imediaas, a Vale eria
sspendid rnecimen.
Desde 2008, em nçã da ideniicaçã de risc de ilizaçã
de carvã vegeal de madeira nã ceriicada, evenalmene
envlvend rabalh rçad e/ inanil na cadeia ds clienes
prdres de errgsa, ram inclídas cláslas cnraais
permiind a rescisã d cnra de rnecimen de minéri,
cas evidenciada algma irreglaridade. As cláslas reerem-se
à preçã ambienal, a desenvlvimen sciecnômic, à
nã ilizaçã de rabalh inanil e/ escrav análg a
escrav e a qalqer r ip de rabalh irreglar.
Em parceria cm prdres de errgsa, e alinhada a Insi
Ehs, a empresa vem rabalhand para cnribir cm im drabalh rçad e ilizaçã de carvã vegeal nã ceriicad na
cadeia prdiva mealúrgica. traa-se de m prblema cmplex
e sisêmic, qe exige slções dependend de múlipls ares
e prcesss. os reslads já se nam n disanciamen desse
ip de práica ds els mais dires da cadeia de valr das
maires empresas. A Vale esá renind esrçs para inensiicar a
iscalizaçã e impedir esse ip de práica deiniivamene.
Ainda nesa rene de rabalh, a Vale é signaária e paricipa
aivamene d Pac Nacinal para a Erradicaçã d trabalh
Escrav, ma iniciaiva d Insi Ehs, da oIt e da oNG ReprerBrasil, cj bjeiv é incremenar esrçs visand a digniicar e
mdernizar as relações de rabalh na sa cadeia prdiva.
oras iniciaivas em prl ds direis hmans adadas na
cadeia prdiva:
• Lançamen d livr “Rera Escrav”, em parceria cm a
organizaçã Inernacinal d trabalh (oIt), em seembr
de 2010. o livr msra as cndições de rabalh análg a
escrav qe ainda exisem n Brasil e preende ser mais ma
erramena de mbilizaçã da sciedade para erradicar ese
ip de práica. A pblicaçã expressa cmprmiss da
Vale em cmbaer rabalh escrav. As graias ram
prdzidas n Pará, Ri de Janeir, Ma Grss, Ma Grss
d Sl e Ceará pr jrnalisas qe já acmpanham esa
qesã há algns ans. o livr i disribíd para enidades,
aridades ds pderes Execiv, Legislaiv e Jdiciári,
esdanes e imprensa.
• Desde 2007, a Vale apia a oIt em ma série de ações, cm
prgramas edcaivs na elevisã sbre a dignidade n
rabalh e campanhas públicas cnra rabalh escrav.
A empresa realiz, em se rem de passageirs, icinase palesras cm inrmações e rienações à cmnidade
sbre qesões relaivas a rabalh escrav.
• Paricipaçã, em 2010, na segnda rdada d Prgrama tear,
desenvlvid pel Insi Ehs, n Brasil, desde 2006,
cm empresa-âncra d ser de mineraçã. o bjeiv é
ajdar s rnecedres a incrprar a respnsabilidade scial
nas sas esraégias de negcis. Nesa úlima ediçã, a açã
i realizada jn a rnecedres d esad de Minas Gerais.
A Vale maném ainda m Canal de Denúncias e erece, em
se sie, Fale Cnsc, m canal de cmnicaçã para
encaminhamen de dúvidas sbre ssenabilidade.
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1 Alnre e Albras nã ram cnsideradas n escp desse indicadr.2 Para escp inernacinal esá em revisã prcess de deiniçã de rnecedrescríics, de acrd cm especiicidades lcais.
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122 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Sgaa, so sagca
Em 2010, mais de 2.60 0 prissinais de segrança
empresarial cnraads e mais de 170 empregads prpris
cnclíram reinamens em Segrança e Direis Hmans.
Em nçã ds cicls de realizaçã de reinamen e d
prcess de glbalizaçã das práicas de reinamen em
andamen, percenal de prissinais de segrança
empresarial reinads (cnraads e prpris) é de 77%. os
crss ram realizads n Canadá, Rein unid, Clômbia,
CASEBrASiL e nOVA CALeDÔniA
Uma das marcas da atuação da Vale é contribuir para avalorização e o resgate das culturas locais nos territóriosonde opera, tanto no Brasil como no ex terior. Dois exemplosdeste esorço se destacaram em 2010. Um deles tem comoprotagonista o chee da comunidade indígena GaviãoParkatêjê, do Pará, Toprãmre Jõpaipaire Krôhôkrenhum, de 80anos. O outro está ocado no estímulo às línguas Kanak, do sulda Nova Caledônia.
Toprãmre Jõpaipaire Krôhôkrenhum é a principal onte depesquisa para a valorização cultural da sua comunidade,visando a preservar esta herança para as próximas gerações.Foi dele a ideia de registrar a história de seu povo, que a Valeadotou e transormou no Projeto Krôhôkrenhum.
Como cacique mais velho do grupo, ormado por cerca de 350índios, Toprãmre Jõpaipaire relembra atos marcantes de suagente, que agora crianças e jovens registram em áudio e vídeo.Os relatos serão transcritos em português e em Jê Timbira,dialeto do povo Parkatêjê, que os participantes do projetoestão relembrando ou, em alguns casos, aprendendo a alar e aescrever. O resultado inal será um DVD e um livro, que devemicar prontos ainda em 2011.
O Projeto Krôhôkrenhum oi lançado no im de 2010 na TerraIndígena Mãe Maria, em Bom Jesus do Tocantins, no sudestedo Pará, coordenado por linguistas da Universidade Federal do
Pará (UFPA) e pela equipe gestora do Projeto Vídeo nas Aldeias.
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Do outro lado do mundo, a Vale também está ajudandoa resgatar línguas nativas, como as Kanak, do sul da NovaCaledônia. A partir de um estudo socioeconômico eitona região, a Vale percebeu uma demanda especíica dascomunidades locais: o desejo de preservar seu idioma, cada vezmenos alado pelos jovens e em risco de extinção. A empresaatendeu ao pedido, elaborando um projeto de valorização daslínguas Kanak, do sul da Nova Caledônia. Além dos habitantes locais, a Vale contou com a parceria dopoder público e de instituições de ensino para desenvolver,
após dois anos de coleta linguística, erramentas pedagógicas,como pôsteres que estampam iguras de alimentos, entre elesrutas, legumes, árvores, plantas, aves e auna submarina. Ascomunidades locais participaram ativamente do projeto eselecionaram as espécies de auna e lora representadas naserramentas de ensino.
Como os idiomas Kanak não possuíam escrita, oi precisocriar um código escrito, com apoio da Universidade da NovaCaledônia e da Academia de Línguas Kanak. Em 2010, oramlançados os primeiros cartazes e, em 2011, serão concluídoscinco livros sobre a auna e a lora da região e ainda seis jogoslúdicos. Este material será distribuído nas escolas do sul daNova Caledônia. Além de resgatar as línguas nativas, este
projeto também contribui para a educação ambiental dascrianças e jovens da ilha.
Per, Chile, Argenina, Mçambiqe, Paragai e Brasil. Na
Clômbia, além ds prissinais de segrança empresarial,
ram reinads miliares d E xérci Clmbian qe
aam em áreas prximas às perações da Vale.
A Plíica Glbal de Direis Hmans da Vale incli ex
especíic sbre seleçã, reinamen e aaçã das eqipes
de Segrança Empresarial. um Gia de Direis Hmans idisribíd as empregads e cnraads para maerializar as
direrizes e princípis da Plíica.
Vale apoia resgate de línguas nativas no Brasil e Nova Caledônia
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 123
Dos idígas
rlacoamo mlclal
os pvs indígenas cnam cm ma imensa diversidadeclral. Apenas n Brasil sã 240 pvs, alanes de 180 língas
dierenes, mias em perig de exinçã. o diálg da Vale
cm pvs indígenas e cmnidades radicinais é paad
pel respei à clra lcal e valrizaçã da diversidade. Para
iss, a empresa age cm respnsabilidade sciambienal,
realizand ações qe eviem, miigem cmpensem
pssíveis impacs a essas pplações.
Pr mei d diálg prévi e cnín, a empresa esabelece
m relacinamen psiiv, cnsriv e de cniança múa,
calcad n respei à especial relaçã enre esses pvs e seserriris. Esa relaçã envlve nã apenas aspecs ísics e
sciecnômics, mas ambém clrais e espiriais.
A empresa pssi direrizes qe nreiam essa ineraçã. A Vale
paricip da elabraçã d “Gd Pracice Gide – Indigens
Peples and Mining”, m gia de engajamen da indúsria
de mineraçã e pvs indígenas, elabrad pel Cnselh
Inernacinal de Mineraçã e Meais (ICMM). Ese gia i
desenvlvid cm api de cnslrias écnicas, niversidades,
empresas assciadas a ICMM, cm a prpria Vale e cnslres
independenes. Inernamene, a empresa esabelece ma
Plíica de Relacinamen cm Pvs Indígenas e Cmnidades tradicinais, qe se encnra em ase de aprvaçã.
Para garanir lx de inrmações enre as áreas de negcis
e a área respnsável pel relacinamen cm pvs indígenas,
i criad ainda m inrme elerônic inern cm aalizaçã
qinzenal sbre cada cmnidade e a inerace delas cm s
prjes/empreendimens relacinads.
ora rene em permanene aprimramen é a avaliaçã d
cmpnene indígena nas eapas preliminares ds prcesss de
licenciamen, permiind a ideniicaçã de pssíveis impacsdires e/ indires, assim cm a deerminaçã das ações de
relacinamen, miigaçã cmpensaçã necessárias.
As issoas
Comcao ia Em 2010, a área de Relações cm
Cmnidades tradicinais inici m prcess de alinhamen
inern da aaçã scial da Vale jn às cmnidades indígenas
qe pssem relacinamen cm a empresa. Assim, em-se
realizad ma série de ações para inrmar as diverss públics
inerns, qe pssem inerace direa indireamene cm
ema, as ações em andamen e realizadas qe bscam cnribir
cm endesenvlvimen dessas cmnidades. Denre
esas ações, esã a melhria da inraesrra das aldeias,
ralecimen da gesã das plíicas públicas indigenisas e
desenvlvimen hman e ecnômic, pr mei da valrizaçã
da clra e api à geraçã de renda ssenável deses pvs.
Para garanir a inrmaçã sbre a inerace dessas cmnidades
cm sas áreas de negcis n Brasil, a Vale desenvlve as
segines ações:
Maal Gcal Lançad em nvembr de 2010, maerial
impress de cnsla inerna em pr bjeiv inrmar sbre as
cmnidades qe pssem inerace cm a Vale n Brasil hisric
desa relaçã, bem cm qais as demandas, cndicinanes
ambienais, brigações cnraais jdiciais qe exisem pr
cna das aividades e qal encaminhamen dad a cada ma
dessas qesões, além da rienaçã de qem prcrar em cada
lcalidade, em cas de dúvidas mais inrmações.
Bolm elôco ora erramena imprane para
aalizaçã imediaa de gesres é Bleim Elerônic. Cm
peridicidade qinzenal, ese veícl inrma sas das ações
em desenvlvimen cm cada cmnidade e a inerace cm
prjes e empreendimens Vale.
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o diálg cm pvs indígenas respeia as
clras lcais e valriza a diversidade
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124 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Denre as ações de endesenvlvimen1 realizadas em 2010,
desacam-se as segines iniciaivas:
Povo Kayapó
• Recrss para a cnsrçã da Casa de Api a Índi
em trânsi (Casai)-, imprane cenr para Pv
Kayap qe viaja de sas aldeias para a cidade para
recebimen de prvens, cm apsenadrias e
blsas ederais, relações cmerciais, inerlcçã cm a
Fndaçã Nacinal d Índi (Fnai) e rs segmens
da sciedade. A Casai ambém hspeda amiliares de
indígenas em raamen médic na cidade.
• treinamen de empregads Vale e empresas cnraadas d
empreendimen onça Pma, cm paricipaçã de écnics
da Fnai, para alinhamen d hisric de relacinamen da
empresa cm pv indígena Kayap, das ações em andamen
e já realizadas, impacs ideniicads ns esds eneclgics,
pecliaridades e qesões clrais qe envlvem a relaçã desse
pv cm a sciedade envlvene e sa erra indígena.
• Ações ds Vlnáris Vale n Dia das Crianças cm enrega
de presenes às crianças Kayap qe esavam na cidade em
raamen médic acmpanhand ses pais nas relações
cmerciais inerénicas.
• Paricipaçã de gerreirs, caciqes, crianças e mlheres Kayap
n Prje Leira na Praça, nde s indígenas cnaram para
s nã indígenas presenes m pc de sa hisria e clra.
Ações cm essas aprximam as dierenes enias e cnribem
para a redçã de precnceis e valrizaçã da clra.
povo xk
• Parceria cm a Fndaçã Nacinal de Saúde (Fnasa) para
aberra de nvs pçs aresians para a melhria da
qalidade de vida das cmnidades Xikrin d Caeé. A Vale
ic respnsável pels levanamens geísics, enqan
a Fnasa ic respnsável pr perrar pçs aresians,
cnrme necessidade de cada aldeia (Caeé, odjã e Djdjêkô).
• Visia de líderes indígenas às insalações d empreendimen
onça Pma, permiind alinhamen das inrmaçõessbre empreendimen, inclind as ações de cnrle
ambienal e inercâmbi clral.
• Reniões cm lideranças indígenas Xikrin d Caeé, cm
paricipações de Fnai, Miniséri Públic Federal e gerenes
de assciações indígenas, para sliciar arizaçã e
esclarecer a necessidade d empreendimen onça Pma
de realizar mniramens de ana erresre, aviana,
iciana e limnlgia denr da terra Indígena Xikrin d
Caeé, cm paricipaçã de indígenas indicads pelas
assciações, para ceriicaçã de qe empreendimen
nã casa impacs à qalidade da ága e a eqilíbri da
bidiversidade da erra indígena.
• treinamen de empregads Vale e empresas cnraadas ds
empreendimens onça Pma e Salb, cm paricipaçã
de écnics da Fnai para alinhamen d hisric de
relacinamen da empresa cm pv indígena Xikrin d
Caeé. Sã inrmadas as ações em andamen e já realizadas,
s impacs ideniicads ns esds eneclgics,
as pecliaridades e qesões clrais impranes para
cnvívi cm s indígenas drane períd de clea de
casanha-d-pará, ma aividade radicinal desse pv.
• Paricipaçã de empregads nas principais
cmemrações indígenas das cmnidades cm as qais
a Vale maném m relacinamen.
povo Kak
• Finalizaçã da insalaçã da inraesrra para prje de
pecária leieira, cm ações de capaciaçã e aqisiçã de
das as 600 cabeças de gad previsas em acrd jdicial.
• Api às cmemrações d Dia d Índi, qe cn cm
apresenações de danças, cans, a enrega ds ceriicads
da universidade Federal de Viçsa (uFV), em Minas Gerais,
as paricipanes d prgrama de capaciaçã e a enrega da
pare de inraesrra d prje de pecária leieira.
• Açã ds Vlnáris Vale qe permii a disribiçã depresenes de Naal a das as crianças Krenak, de acrd
cm sas idades.
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1 A nçã de endesenvlvimen reere-se à cnsrçã de m mdel dedesenvlvimen qe respeie s direis e incrpre as perspecivas e ineressesds pvs indígenas. Enre sas principais direrizes esã: garania da saisaçãdas necessidades básicas, incrpraçã da “visã endgena” indígena sbre desenvlvimen, valrizaçã ds cnhecimens, ecnlgia e recrss indígenas,
avrecimen da relaçã eqilibrada cm mei ambiene e ralecimen daparicipaçã indígena ns prcesss decisris. Esa nçã de endesenvlvimen emsid ilizada pr diversas insiições n Brasil, cm Fndaçã Nacinal d Índi (Fnai),Miniséri d Mei Ambiene (MMA), enre ras, e inernacinais, cm Banc Mndial.
A Vale dese nvlve dierenes ações de endesenvlvimen
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 125
povo Gajajaa
• Recperaçã da esrada de acess à aldeia Maçarandba.
• Api as indígenas nas negciações cm a Secrearia Esadal
de Edcaçã e a Fnasa para aendimen à saúde e edcaçã.
povos Gavo pakaêjê Kykaêjê
• Iníci da implanaçã d prje de resgae e valrizaçã
clral d Pv Gaviã Parkaêjê, qe prevê regisr da
hisria desse pv cnada pel se líder Krôhôkrenhm,
aravés de icinas para rmaçã de pesqisadres
indígenas. o prje, além de ensinar a línga Parkaêjê a
jvens e adls, ambém pssibiliará regisr da hisria
d líder e de se pv, qe será cmpilad em livr e víde.
o prje cna cm a parceria de lingisas e da oNG
Víde nas Aldeias. (Saiba mais n case “Vale apia resgae de
língas naivas n Brasil e na Nva Caledônia”, na pág. 122).
• Para Pv Gaviã Kyikaêjê, api esá send vlad à
cnsrçã de m cenr clral. Ese lcal será ilizad
para garda e cnsla de d acerv clral prdzid
pels membrs da cmnidade em edcaçã bilínge.
povo Kaak nova Caldôa
Em rs países nde s pvs indígenas êm presença re,
a Vale ambém implemena ações de revializaçã clral. Em
2009, a Vale Nvelle-Calédnie inanci a execçã das alas
de línga Kanak em ma escla pariclar na regiã sl. Esainiciaiva e ras ações anerires esã em cnsnância cm
An Inernacinal das Língas da unesc, pis preveem
resgae e a valrizaçã de saberes radicinais e a prdçã de
erramenas, cm carazes e jgs na línga naiva ds Kanak.
(Saiba mais n case “Vale apia resgae de língas naivas n
Brasil e na Nva Caledônia”, na pág. 122).
Cm reslad d Pac de Desenvlvimen Ssenável
na regiã sl, assinad pela Vale Nvelle-Calédnie e as
pplações Kanak, i esabelecid Cmiê Cnsliv
Indígena Ambienal, qe garane a paricipaçã de aridades
indígenas n mniramen ambienal das perações daplana, bem cm leva em cnsideraçã a clra ds pvs
radicinais Kanak. Das ras esrras n pac sã a criaçã
de ma Fndaçã e da assciaçã de relresamen.
povos Aboígs Asála
Na Asrália, a Vale envlve s pvs indígenas nas decisões
qe s aeam. Anes e drane cada ase de sas perações,
a empresa incli s represenanes indígenas nas discssões
para ideniicar as sas necessidades sciais e clrais. A Vale
inceniva ainda a paricipaçã desses pvs em das as pares
d negci. o bjeiv é esabelecer relações cnsrivas
e mamene benéicas qe respeiem s direis, as
necessidades e a diversidade clral ds pvs indígenas.
povos Aboígs Caadá
Em 2010, Prgrama de Engajamen Abrígene i ampliad
nas perações canadenses cm a nmeaçã de m Gerene
de Assns Abrígenes e ideniicaçã das necessidades
e ineresses das cmnidades indígenas em lcais chave.
Aividades de exensã abrígenes cninaram em
onári, cm represenanes de dierenes áreas de negci,
inclind mei ambiene, pesqisa mineral, prjes e
recrss hmans, envlvend as cmnidades abrígenes
em assns cmercias e de ssenabilidade relevanes
para a Vale e para a cmnidade. o Grp de trabalh
cm Abrígenes ambém cnin cm as negciações
cm Anishnawbek Sagamk Firs Nain em m acrd
de beneícis, em virde de impacs previss para desenvlvimen da mina de ten, lcalizada na regiã de
Grande Sdbry. o acrd deve ser inalizad em 2011.
Acomaamo dsas jdcalzadas
N Pará, prcess relaiv a Pv Xikrin d Caeé, apesar de
a siaçã maner-se jdicializada, repasse de recrss para
ações de saúde, edcaçã, aividades prdivas, vigilância
e adminisraçã permanece. Em relaçã a cmprimen d
acrd esabelecid enre a Vale e as cmnidades qilmblasd erriri de Jambaç, a implanaçã d prje prdiv
elabrad cm api da universidade Federal Rral da
Amazônia (uFRA) ainda nã i cnclída em virde de
divergências cm a cmnidade. Qan à açã mvida pela
Fndaçã Nacinal d Índi (Fnai) cnra a Pará Pigmens S.A.
(PPSA), permanece em encaminhamen jdicial a deiniçã
sbre a renvaçã d term de Cmprmiss para api a
Pv Indígena tembé.
Em Minas Gerais, prje de pecária leieira acrdad
cm Pv Krenak cnina em andamen. A inraesrra
necessária para prje e a enrega d gad ram eias.
também ram realizadas ações de capaciaçã cm api
da universidade Federal de Viçsa (uFV).
N Maranhã, qan à açã mvida pel Cnselh Indigenisa
Missinári (Cimi) e pela Assciaçã de Desenvlvimen e
Preservaçã ds Ris Aragaia e tcanins cnra Ibama e
Cnsrci Esrei Energia, i celebrad term de Cmprmiss
cm a Fnai. Esã previss desenvlvimen de plans de
açã de mniramen e dealhamen das medidas a serem
adadas em cas de evenais impacs jn às enias da
regiã, denre essas s Krahò, Apinajé, Krikai e Gaviã Pkbiê.
AGENtE GLoBAL DE SuStENtABILIDADE | DireitOS huMAnOS
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126 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Abrangência do relatório| eSCOpO DO reLAtóriO (LiMite)
o escp de empresas qe cmpõem Relari de Ssenabilidade Vale
é aalizad analmene. A medlgia ilizada na deniçã d escp
d relari (denminada de Limies pela Glbal Repring Iniiaive) i a
mesma adada ns relaris de ssenabilidade anerires da Vale. os
dads da Vale Canada, adqirida em 2006, ram cnsiderads ns reslads
a parir de 2007, e s da Vale Asralia, adqirida em 2007, a parir de 2008. As
inrmações das empresas adqiridas em 2010 serã inegradas a Relari
de Ssenabilidade da Vale, cnrme aplicabilidade, ns prxims ans,
de acrd cm a abrdagem prgressiva adada. Anecipand a aividade,
ese relari já apresena desempenh de pare das inrmações da Vale
Ferilizanes S.A. adqirida em 2010.
De acrd cm a medlgia da GRI, as empresas pdem ser classicadas
em rês caegrias de divlgaçã de inrmações de ssenabilidade:
Indicadres de desempenh, Frma de gesã e Qesões e dilemas.
idcados d dsmo: Sã cnsiderads nesa classiicaçã,
além das nidades prprias da Vale, empresas cnrladas e peradas
pela Vale. o escp das empresas e prjes cnsiderads em
cada indicadr reprad pde variar, cnrme dispnibilidade
das inrmações. As principais exceções, qand aplicáveis, sã
desacadas. Para as empresas classiicadas nesa caegria, é reprad
se desempenh de ssenabilidade pr mei de indicadres de
desempenh, apresenads a lng d relari.
oma d gso: sã cnsideradas nesa classicaçã empresas sbre
as qais a Vale exerce infência signicaiva. Incli cligadas cm
paricipaçã da Vale, direa indirea, de 20% a 50% d capial vane
empresas em qe a Vale pssi cnrle cmparilhad. A Vale
pssi assen ns dierenes rgãs de adminisraçã dessas enidades,
pdend inegrar, ainda, cmiês qe raam de qesões relacinadas
a mei ambiene, saúde e segrança, recrss hmans e nanças,
enre rs emas. Pr mei desa aaçã, a Vale paricipa de decisões
esraégicas e infencia a elabraçã de nrmas e plíicas dessas
empresas1, inclind qesões de ssenabilidade.
qss dlmas: sã cnsideradas nesa classicaçã empresas sbre
as qais a Vale exerce infência. Incli cligadas cm paricipaçã, direa
indirea, da Vale inerir a 20% d capial vane. As qesões relevanes
para as empresas classicadas nessa caegria sã apresenadas abaix:
Empresa Produtos e/ou serviços Participação acionária da Vale Questões relevantesTKCSA Placas de aço 26,87% do capital social da joint venture após setembro de 2009 Faz parte da estratégia de longo prazo da Vale na siderurgia promover
o desenvolvimento do setor no Brasil, agregando valor ao minério e
gerando riqueza e desenvolvimento para o paísMRS Transporte erroviário Participação direta e indireta (37,9% do capital votante* e 41,5%
do capital total)Tráego em áreas com comunidades urbanas
FENOCO Operações Ferroviárias 8,4% Tráego em áreas com comunidades urbanas
*A Vale, por questões concorrenciais, renunciou ao direito de voto inerente às ações ordinárias da MRS Logística S.A. detidas diretamente por ela e vinculadas ao acordo de acionistas da empresa.
Cm ese relaóri, a Vale rerça a ransparência em sa rajeóriarm à melhria cnína de sa gesã de ssenabilidade
1 observand a legislaçã vigene d lcal de esabelecimen da empresa.
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 127
| eSCOpO DO reLAtóriO (LiMite)
o qadr abaix apresena a rma cm as principais empresas da Vale (cnrme sa razã scial), em erms de ssenabilidade, ram cnsideradas nese relari:
Negócio Indicadores de desempenho Forma de gestão Questões e dilemas
Minério de erro e pelotas
• Vale S.A.1
• Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização – Itabrasco2
• Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização – Kobrasco2
• Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização – Nibrasco2
• Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização – Hispanobras2
• Urucum Mineração S.A.3,4
• Vale Oman Pelletizing Company LLC• Mineração Corumbaense Reunida
• Samarco Mineração S.A.• Zhuhai YPM Pellet Co. Ltd.• Anyang Yu Vale Yongtong Pellet Co. Ltd
Manganês e erroligas
• Vale Manganês S.A.• Vale Manganèse France• Vale Manganese Norway A S• Urucum Mineração S.A.3, 4
Logística
• Vale S.A. 5
• Ferrovia Centro-Atlântica S.A. (FCA)• Ferrovia Norte Sul S.A.• Companhia Portuária Baía de Sepetiba – CPBS3
• Seamar Shipping• Transbarge Navegación (TBN)• Mineração Corumbaense Reunida (Porto Gregório Curvo)• Sociedad Portuaria Rio Cordoba S.A.(SPRC)• Vale Logística Argentina S.A.
• Log-in Logística Intermodal S.A.• Consórcio de Rebocadores da Barra dos Coqueiros• Consórcio de Rebocadores da Baía de São Marcos
• MRS Logística S.A.• Ferrocarriles del Norte deColombia S.A. (FENOCO)
Caulim • Cadam S.A.
Fertilizantes• Vale S.A.• Vale Fertilizantes S.A.• Compañía Minera Misky Mayo S.A.C. (Projeto Bayovar)
Cobre
• Vale S.A.• Vale Canada Limited• Salobo Metais S.A.3
• Sociedad Contractual Minera Tres Valles
Alumínio 7
• Vale S.A.• Companhia de Alumina do Pará – CAP (Alumina)• Alunorte – Alumina do Nor te do Brasil S.A. (Alumina)• Albras – Alumínio Brasileiro S.A. (Alumínio)
• Mineração Rio do Norte S.A. (MRN) (Bauxita)
Siderurgia • Vale S.A. • Califórnia Steel Industries (CSI)• ThyssenKrupp-CSA –Siderúrgica do AtlânticoLtda.10
Carvão• Vale Moçambique Limitada (Projeto Moatize)• Vale Australia Pty Ltd.(Carborough Downs, Broadlea e Integra Coal)• Vale Colômbia Ltd.
• Shandong Yankuang Int. Coking Co. Ltd.• Henan Longyu Energy Resources Co. Ltd.• Vale Australia (Isaac Plains)
Energia • Valesul Alumínio S.A. (PCHs)3
• Consórcios de Energia: Igarapava, Porto Estrela,Candonga, Capim Branco, Funil, Aimorés, Estreito eGesai – Geração Santa Isabel6
• Vale Soluções em Energia S.A. (VSE)•Biopalma da Amazônia S.A. Reorestamento,Indústria e Comércio9
Produção Florestal • Vale Florestar S.A.11
Níquel (8)
• Vale S.A. (Projeto Onça Puma)• Vale Canada Limited• Vale Newfoundland & Labrador Ltd• Vale Europe Limited (Clydach Renery e Acton Renery)• PT International Nickel Indonesia Tbk (PTI)• Vale Nouvelle-Calédonie S.A.S.• Vale Nickel (Dalian) Co. Ltd.• Vale Japan Limited• Taiwan Nickel Rening Corporation• Exide Group Incorporate
• Korea Nickel Corporation
1 Incli perações das empresas Minerações Brasileiras Renidas S.A. – MBR, Minas da Serra Geral S.A. (MSG) e Bavale Mineraçã S.A. – Bavale. 2 os aivs sã perads pela Vale. 3 Desdenvembr de 2007, essas empresas assmiram a marca Vale, ainda qe a razã scial delas nã enha sid alerada. As razões sciais das empresas êm cm reerência dezembr de 2010.4 Incli perações da CPFL (Cmpanhia Palisa de Ferrligas – CPFL). 5 Incli perações da Esrada de Ferr Carajás (EFC), da Esrada de Ferr Viria a Minas (EFVM). 6 A Vale maném sesesrçs para bençã das licenças ambienais necessárias à cnsrçã da sina hidrelérica Sana Isabel. 7 Em evereir de 2011, a Vale ranseri sa paricipaçã na Albras, na Alnre ena CAP. 8 A Vale vende sa paricipaçã nas empresas Nvame (Nvame Specialy Prdcs Crprain), Inc Advanced technlgy Maerials (IAtM Shenyang) C., Ld.e Inc., Advanced
technlgy Maerials (IAtM Dalian) C., Ld., Vale Inc Meals (Shanghai) C., Ld. nã per em2010. 9 A Vale adqiri 70% da empresa em 2011. 10 Apesar de a Vale er paricipaçã de26,87% na empresa, esa i classiicada nessa caegria prqe, pel acrd de acinisas, a Vale nã inegra cmiês de ssenabilidade da tKCSA.11 Empresa perencene a Vale Flresar,Fnd de Invesimens em Paricipações cjs cisas sã Vale S.A., Pers (Fnd Perbras de Segridade Scial), Fnce (Fndaçã ds Ecnmiáris Federais) e BNDES (Banc Nacinalde Desenvlvimen Ecnômic e Scial).
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128 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
| VeriiCAçãO externA
Relatório de asseguração limitada dos auditores independentesA
Cnselh de Adminisraçã
Vale S.A.
Ri de Janeir - RJ
intrODuçãO
Fms cnraads cm bjeiv de aplicar prcedimens de assegraçã limiada sbre as inrmações de ssenabilidade, divlgadas n
Relari de Ssenabilidade da Vale S .A (“Cmpanhia”), relaiv a exercíci ind em 31 de dezembr de 2010, elabrad sb a respnsabilidade
da adminisraçã da Cmpanhia e sbre a aderência as cinc sbjec maers d ICMM – Inernainal Cncil n Mining and Meals, inclind s
dez princípis de desenvlvimen ssenável e s cinc psiin saemens prpss pela rganizaçã. Nssa respnsabilidade é a de emiir mRelari de Assegraçã Limiada sbre essas inrmações de ssenabilidade e sbre a aderência as cinc sbjec maers d ICMM.
prOCeDiMentOS ApLiCADOS
os prcedimens de assegraçã limiada ram realizads de acrd cm a Nrma NBC to 3000 – trabalh de Assegraçã Dierene de Adiria
e Revisã, emiida pel Cnselh Federal de Cnabilidade - CFC e cm a ISAE 3000 - Inernainal Sandard n Assrance Engagemens, emiida
pel Inernainal Adiing and Assrance Sandards Bard - IAASB, ambas para rabalhs de assegraçã qe nã sejam de adiria de revisã
de inrmações inanceiras hisricas, bem cm ns “Prcedimens para Assegraçã” elabrads pel ICMM – ICMM Assrance Prcedres.
os prcedimens cmpreenderam: (a) planejamen ds rabalhs, cnsiderand a relevância, a cerência, vlme de inrmações qaniaivas
e qaliaivas e s sisemas peracinais e de cnrles inerns qe serviram de base para a elabraçã das inrmações de ssenabilidade
divlgadas n Relari de Ssenabilidade da Cmpanhia; (b) enendimen das plíicas e práicas em vigr e d prcess de implemenaçã
para gerenciamen de emas críics e ds emas relacinads as princípis de desenvlvimen ssenável d ICMM pr mei de enrevisas
cm membrs da ala gerência e análise da dcmenaçã dispnível; (c) enendimen da medlgia de cálcls e ds prcedimens de
cnslidaçã ds indicadres pr mei de enrevisas cm s gesres respnsáveis pela elabraçã das inrmações; (d) cnrn, em base
de amsragem, das inrmações qaniaivas e qaliaivas cm s indicadres divlgads n Relari de Ssenabilidade 2010; (e) visias às
nidades peracinais para a aplicaçã ds prcedimens (c) e (d), bem cm para veriicar a disã das plíicas crpraivas e práicas de gesã
relacinadas as princípis de desenvlvimen ssenável d ICMM; e () cnrn ds indicadres de nareza inanceira cm as demnsrações
inanceiras e/ regisrs cnábeis.
As divisões de negci e as respecivas nidades peracinais visiadas cmpreenderam:
- Minéri de Ferr – Sisema Nre:
Mina de Ferr Carajás (Pará, Brasil).
- Lgísica:Esrada de Ferr Cenr-Alânica;
Esrada de Ferr Carajás; e
Pr da Pna da Madeira (Maranhã, Brasil).
- Ferilizanes:
Vale Ferilizanes Piaçagera (Sã Pal, Brasil); e
Vale Ferilizanes Aracária (Paraná, Brasil).
- Níqel:
Reinaria de Clydach (Swansea, País de Gales);
Reinaria de Acn (Lndres, Inglaerra); e
Pt Inernainal Nickel Indnesia tbk - PtI (Slawesi, Indnésia).
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 129
| VeriiCAçãO externA
CritériOS De eLABOrAçãO DAS inOrMAçõeS
As inrmações d Relari de Ssenabilidade da Cmpanhia ram elabradas de acrd cm as direrizes para relaris de ssenabilidade da
Glbal Repring Iniiaive (GRI G3) e cm Splemen Serial de Mineraçã e Meais - Versã Pil 1.0 (Mining & Meals Secr Spplemen - Pil
Versin 1.0).
eSCOpO e LiMitAçõeS
Nss rabalh eve cm bjeiv a aplicaçã de prcedimens de assegraçã limiada sbre as inrmações de ssenabilidade divlgadas n
Relari de Ssenabilidade da Cmpanhia, ns iens de peril (inrmações qe rnecem cnex geral para a cmpreensã d desempenh
rganizacinal, inclind sa esraégia, peril e gvernança), na rma de gesã e ns indicadres de desempenh em ssenabilidade, bem cm
para a veriicaçã d cmprimen pr pare da Cmpanhia ds 5 (cinc) sbjec maers prpss pel ICMM.
os prcedimens aplicads nã represenam m exame de acrd cm as nrmas brasileiras e inernacinais de adiria das demnsrações
cnábeis e nã inclíram a avaliaçã da adeqaçã das sas plíicas, práicas e desempenh em ssenabilidade. Adicinalmene, nss relari
nã prprcina assegraçã limiada sbre alcance de inrmações ras (cm pr exempl: meas, expecaivas e ambições) e inrmações
descriivas qe sã sjeias à avaliaçã sbjeiva.
nÍVeL De ApLiCAçãO Gri – G3
Segind as rienações das direrizes GRI-G3, a Cmpanhia declara m Nível de Aplicaçã A+ em se Relari de Ssenabilidade 2010, relaiv às
inrmações de ssenabilidade para exercíci ind em 31 de dezembr de 2010.
A Cmpanhia repr s iens de peril, s indicadres de desempenh essenciais e as rmas de gesã para cada caegria de indicadr, s
indicadres de desempenh e de rma de gesã d Splemen Serial de Mineraçã e Meais - Versã Pil 1.0 (“Mining & Meals Secr
Spplemen – Pil Versin 1.0.”), além ds indicadres adicinais cnsiderads maeriais para ses sakehlders . Dessa rma, s prcedimensaplicads ram cnsiderads sicienes para ns ceri icarms de qe nível de aplicaçã declarad pela Cmpanhia esá em cnrmidade cm
as rienações das direrizes da Glbal Repring Iniiaive (GRI).
COnCLuSãO
Cm base ns prcedimens aplicads, nã ems cnhecimen de qalqer mdiicaçã relevane qe deva ser eia nas inrmações de
ssenabilidade divlgadas n Relari de Ssenabilidade da Vale S.A, relaiv a exercíci ind em 31 de dezembr de 2010, para qe eseja
preparad de acrd cm as direrizes deinidas pela Glbal Repring Iniiaive - GRI -G3 e cm Splemen Serial de Mineraçã e Meais -
Versã Pil 1.0 (”Mining & Meals Secr Spplemen – Pil Versin 1.0”) e cm s regisrs e arqivs qe serviram de base para a sa preparaçã;
bem cm para qe sas plíicas, prcedimens e práicas esejam alinhadas, em prcess de alinhamen, as cinc sbjec maers d
ICMM – Inernainal Cncil n Mining and Meals, qe incli s dez princípis de desenvlvimen ssenável e s cinc psiin saemens ,desacand-se qe as plíicas, nrmas e práicas analisadas dizem respei à realidade da Vale S. A n Brasil. o prcess de inernacinalizaçã de
ais dcmens e prcedimens esá aalmene em crs e as nidades inernacinais esã se adeqand às práicas já implemenadas nas
perações brasileiras.
Ri de Janeir, 21 de jnh de 2011.
KPMG Risk Advisry Services Lda.
CRC SP-023233/o-4 F-RJ
Sidney tesgi tynaga I
Cnadr CRC SP169866/o-5 S-R J
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130 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
C C+ B B+ A A+
C o n t e ú d o d o R e l a t ó r i o
Perl da G3
Responder aos itens:
1.1;
2.1 a 2.10;3.1 a 3.8, 3.10 a 3.12;
4.1 a 4.4, 4.14 a 4.15;
C o m V
e r i f c a ç ã o e x t e r n a
Responder a todos os critérios
elencados para o Nível C, mais:
1.2;
3.9, 3.13;4.5 a 4.13;
4.16 a 4.17;
C o m V
e r i f c a ç ã o e x t e r n a
O mesmo exigido para o Nível B
C
o m V
e r i f c a ç ã o e x t e r n a
Inormações
sobre a Forma de
Gestão da G3
Não exigido
Inormações sobre a Forma de
Gestão para cada Categoria de
Indicador
Forma de Gestão divulgada para cada
Categoria de Indicador
Indicadores deDesempenho da G3
& Indicadores de
Desempenho do
Suplemento
Setorial
Responder a um mínimo de 10Indicadores de Desempenho,
incluindo pelo menos um de
cada uma das seguintes áreas de
desempenho: social, econômico e
ambiental.
Responder a um mínimo de 20
Indicadores de Desempenho,incluindo pelo menos um de
cada uma das seguintes áreas
de desempenho: econômico,
ambiental, direitos humanos,
práticas trabalhistas, sociedade,
responsabilidade pelo produto.
Responder a cada Indicador
essencial da G3 e doSuplemento Setorial com
a devida consideração ao
Princípio da Materialidade de
uma das seguintes ormas: (a)
respondendo ao indicador ou (b)
explicando o motivo da omissão.
Aplicação das Diretrizeso Relari de Ssenabilidade 2010 ainge nível de aplicaçã A+ da GRI, qe esabelece rela dsiens de peril, de inrmações sbre a rma de gesã para cada caegria de indicadr e de ds sindicadres de desempenh essenciais e d Splemen Serial de Mineraçã e Meais.
A +
| nÍVeL De ApLiCAçãO Gri
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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 131
| nÍVeL De ApLiCAçãO Gri
A Global Reporng Iniave (GRI) é uma organização baseada em redes pioneira no desenvolvimento da estrutura para elaboração de
relatórios de sustentabilidade mais usada no mundo e está compromeda com sua melhoria connua e aplicação em todo o mundo. As
Diretrizes G3 da GRI estabeleceram os princípios e indicadores que as organizações podem usar para medir e relatar seu desempenho
econômico, ambiental e social. www.globalreporng.org
Isenção de Responsabilidade: No caso do relato de sustentabilidade incluir links externos para materiais audiovisuais,entre outros, esta
declaração irá referir-se apenas ao material submedo à GRI no momento do Exame em 3 Junho 2011. A GRI exclui expressamente a apli-
cação desta declaração a alterações posteriores aos referidos materiais.
O “+” foi acrescentado a este Nível de Aplicação porque Vale S.A submeteu (parte de) seu relatório a
verifcação externa. A GRI aceita a soberania da própria organização na escolha da organização respon-
sável pela verifcação externa e na decisão do escopo da verifcação.
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132 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
pcíos paco Global
Direitos Humanos
1. Respeitar e proteger os direitos humanos.
2. Impedir violações de direitos humanos.
Direitos do Trabalho
3. Apoiar a liberdade de associação no trabalho e a negociação coletiva.
4. Eliminar todas as ormas de trabalho orçado ou compulsório.
5. Abolir o trabalho inantil.
6. Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho.
Proteção ao Meio Ambiente
7. Apoiar uma abordagem preventiva aos desaos ambientais.8. Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental.
9. Desenvolver e diundir tecnologias que não agridam o meio ambiente.
Contra a Corrupção
10. Combater a corrupção em todas as suas ormas, inclusive extorsão e propina.
Dmss do iSe
Dimensão Critério
1 Ger al Trat a d os co mpr omisso s e st ab elec ido s p ela e mpr es a, d o a li nhame nto, da tr ansp ar ênc ia e do co mb ate à co rru pç ão.
2 Nat ur ez a do Produto Tr at a dos im pact os pess oais e d i us os do us o do produto e do cum pr im en to legal.
3 Governança Corporativa Trata da qualidade da gestão, abordando itens como a transparência com auditorias e iscalização, a conduta da empresa e seus conlitos de interesse.
4 Econômico-Financeira Trata da polít ica da empresa, sua gestão, planejamento, desempenho econômico e cumprimento legal.
5 “Ambiental Uniicado - Grupo B*”Trata da gestão responsável e planejada das questões ambientais, do desempenho da empresa, do estabelecimento de compromissos globais e documprimento legal das normas do setor.
6 SocialTrata da política, gestão, cumprimento legal e do desempenho da empresa com questões relacionadas ao âmbito social como compromissos com relaçõestrabalhistas, participações em políticas públicas, relacionamento com comunidades impactadas, ornecedores, clientes e consumidores.
7 Mudanças ClimáticasTrata da política e responsabilidad e ambiental, gestão de riscos, desempenho na área e reporting com a divulgação de resultados, inventários de emissões
e com o diálogo com as partes interessadas.
o Relari de Ssenabilidade 2010 da Vale i elabrad de acrd cm as direrizes d GRI e bsca aender as princípis d
Pac Glbal das Nações unidas, d ICMM, além de rnecer inrmações reqeridas pel qesinári d Índice de Ssenabilidade
Empresarial (ISE) da Blsa de Valres de Sã Pal (Bvespa).
Princípios seguidos
pcíos iCMM
1. Implementar e manter práticas comerciais éticas e sistemas sólidos de governança corporativa.
2. Integrar as considerações de desenvolvimento sustentável dentro do processo decisório corporativo.
3. Deender direitos humanos undamentais e respeitar culturas, costumes e valores nas negociações com uncionários e outros que sejam aetados por nossas atividades.
4. Implementar estratégias de gestão de risco baseadas em dados válidos e ciência legítima.
5. Buscar a melhoria contínua de nossa saúde e o desempenho em segurança.
6. Buscar a melhoria contínua de nosso desempenho ambiental.
7. Contribuir com a preservação da biodiversidade e promover abordagens integradas de planejamento sobre o u so da terra.
8. Facilitar e estimular a criação responsável de produtos, o uso, a reutilização, a reciclagem e o descar te de nossos produtos.
9. Contribuir para o desenvolvimento social, econômico e institucional das comunidades onde operamos.
10. Implementar o engajamento ecaz e transparente, a comunicação e as p rovidências de contato independentemente das vericadas com nossos interessados.
| COrreLAçãO De prÁtiCAS
*O Grupo B trata do aspecto ambiental crítico para recursos naturais e não renováveis. Produtos que se encaixam neste grupo são: arteatos de cobre; erro e aço; ertilizantes; minerais metálicos; petróleo e gás (exploração e reno);petroquímicos e siderurgia.
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136 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010
Colao d ácas da Val com paco Global, iCMM iSe
Dalamo das omas o oadas:
| ÍnDiCe reMiSSiVO
Cases Princípio Pacto Global Princípio ICMM Dimensão ISE Pág.
Trailer móvel leva ensino a aborígenes no Canadá 9 6 47
Atitude Ambiental recebe prêmio Eco 2010 7 6 5 66
Da lama à telha ecológica 6 5 68
Fundação Vale chega a Moçambique 9 6 79
Ação Saúde, uma iniciativa de apoio à gestão pública 9 6 80
Agricultura Omani, expertise brasileira 9 6 81
Acordo benecia pirquineros chilenos 3 3, 10 3 84
Um legado para a sustentabilidade do planeta 6 7 89
Inovação ambiental premiada 7 6 5 104
Ventilação sob demanda economiza energia em minas 8 6 7 107
Vale lidera movimento pela conservação da biodiversidade 9 7 7 111
Conservação da biodiversidade é premiada pela ONU 9 7 5 118
Vale apoia resgate de línguas nativas no Brasil e Nova Caledônia 9 6 122
Índice Explicação
Forma de Gestão: Privacidade do Cliente Apesar de não ser material, o tema está coberto na Política de Segurança da Inormação.
EN9. Fontes hídricas aetadas por retirada de água Inormação não disponível. A captação de água da Vale está dentro das exigências legais
dos países (ex.: outorgas) que já levam em consideração a manutenção das características
do corpo receptor.
PR4. Não conormidade com regulamentos e códigos de rotulagem Inormação não material por não ser aplicável ao negócio.
PR8. Reclamações de violação de privacidade e perdas de dados de clientes Apesar de não ser material, o tema está coberto na Política de Segurança da Inormação.
Índice Explicação
EC5. Relação salário mínimo interno/local Por ser condencial, a Vale não divulga os salários nas dierentes localidades.
EN5. Energia economizada devido a melhorias em conservação e eiciência Inormação do número exato da redução de energia elétrica não disponível.
É apresentada a redução percentual.
EN7. Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas Inormação do número exato da redução de energia elétrica não disponível.
É apresentada a redução percentual.
EN25. Identicação, tamanho, status de proteção e índice de biodiversidade de corpos
d’água e habitats aetados por descartes de água e drenagem
A metodologia de coleta de dados está sendo aprimorada para aumentar o número
de parâmetros considerados no monitoramento dos corpos hídricos. O nível de
monitoramento atual já garante a não alteração da qualidade do corpo receptor.
HR3. Horas de treinamento para empregados em direitos humanos Inormação sobre horas de treinamento não disponível, apesar de já termos iniciativas
de treinamento relacionadas a direitos humanos como ética (pág. 35) e segurança
empresarial (pág. 122). Há meta de treinamento sobre direitos humanos para os
empregados da Vale em 2011.
PR2. Não conormidade com regulamentos e códigos de impactos de produtos e serviços
na saúde e segurança
Não reportado o número de casos de não conormidade para toda a cadeia. A parte
relacionada ao correto ornecimento e uso de produtos e serviços é respondida pelo
indicador PR9.
Dalamo dos dcados acas:
8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil
http://slidepdf.com/reader/full/rse-reporte-de-sustentabilidad-de-vale-2010-brasil 136/137
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Expediente
Coordenação Geral
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Apoio EditorialDepartamento de Comunicação Corporativa e Imprensa
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Apoio Operacional
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Verificação Externa
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Fotografia
Agência Vale págs. 22, 40, 69, 81, 83, 94, 95, 103
Araquém Alcântara págs. 102, 110, 113, 115
Arquivo Instituto Peabiru pág. 89
Arquivo Vale pág. 98, 123
Banco de Imagens/ Vale Canada págs. 43, 45, 47
Banco de Imagens/ Vale China pág. 104
Campanha Publicitária da Vale, Agência África pág. 51
Casa 3 Studio pág. 80
Cícero Dias pág. 7
Edney Martins pág. 77
Edu Simões pág. 67Eugênio Sávio págs. 31, 126
James Hodgins págs. 26, 54
João Marcos Rosa págs. 16, 96, 108
Lucas Lenci págs. 36, 48
Luciana Tancredo págs. 10 (foto Guilherme Cavalcanti), 66, 90
Luciano Bogado págs. 15, 20, 53, 57, 68, 71, 84, 85, 101, 112,
114, 116
Marc Le Chelard pág. 122 (foto superior)
Marcela Navarro pág. 78Marcelo Shoubia págs. 32, 56, 92
Mário Henrique pág. 124
Renato Chalu pág. 72
Roberto Murta págs. 105, 111, 118
Saviano Machado págs. 55, 62
Silma Malacrida págs. 79, 87
Tiago B. Maciel pág. 74
Vantoen P. Jr. págs. 9, 10
Victor Schwaner págs. 25, 37
Willian Abreu págs. 119, 122 (foto inferior)
Washington Alves pág. 35
Pré-impressão e impressão
Burti
Tiragem
500 exemplares em português
500 exemplares em inglês
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em www.vale.com
CapaTronco de Molembá-de-barbela, na Reserva Natural Vale, em
Linhares - Espírito Santo, Brasil (Fotógrafo: Araquém Alcântara).
8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil
http://slidepdf.com/reader/full/rse-reporte-de-sustentabilidad-de-vale-2010-brasil 137/137
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