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Relatório de Sustentabilidade 2010

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comunidade

mudanças climáticas

energia

água

saúde e segurança

emissões

resíduos

gestão de talentosdesenvolvimento de fornecedores

uso da terra

O Relatório de Sustentabilidade Vale 2010 é orientado pordez temas materiais apontados como os mais relevantesà atuação da empresa pelos públicos interno e externo.Cada item é representado por um ícone que aparece aolongo desta publicação para demonstrar as ações e odesempenho a eles relacionados.

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Sumário

Peril

Missã e Valres

Inrmações Crpraivas

Mensagem d Cnselh de Adminisraçã

Mensagem d Presidene

Direria Execiva da Vale

Prcess de Rela

Esraégia de Ssenabilidade

Oado Ssávl

Desempenh ds Negcis

Gvernança Crpraiva

Recrss Hmans

Saúde e Segrança

Mei Ambiene

Caalsado do Dsvolvmo Local

Desenvlvimen Lcal

Cadeia de Valr

Ag Global d Ssabldad

Mdanças Climáicas

Bidiversidade

Direis Hmans

Escp d Relari (Limie)

Veriicaçã Exerna

Nível de Aplicaçã GRI

Crrelaçã de Práicas

Índice Remissiv

2

45

6

8

10

11

12

20

22

26

37

48

55

72

74

90

96

98

108

119

126

128

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4 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Missão e valores

Orgulho de‘Ser Vale’

Ética eTransparência

Excelência deDesempenho

EspíritoDesenvolvimentista

ResponsabilidadeEconômica,Social eAmbiental

Respeitoà Vida

Respeito àDiversidade

Valores

Msso

 transrmar recrss minerais em riqeza e desenvlvimen ssenável.

Para nsss acionistas, sb a rma de rern al sperir à

média de mercad ds segmens em qe a Vale aa.

Para nsss clientes, pela cnína prpsa sperir de

cniabilidade de sprimen e de valr de s, ssenada pr

invaçã e desenvlvimen cnsanes.

Para nsss empregados, prprcinand m ambiene de

rabalh éic, ransparene, desaiadr, de prnidades e

qe raga rglh prissinal para ds, cm remneraçãcmpeiiva baseada na mericracia.

Para nsss ornecedores, pela visã de lng praz e dispsiçã

de prmver parcerias qe visem a ganhs para ambas as pares,

pr mei de desenvlvimen e invaçã cníns e rnecimen

de bens e ser viçs de qalidade cm cs cmpaível.

Para as comunidades e s países nde aams, pela éica, pel

respei a mei ambiene e pela respnsabilidade scial cm qe

agims, inegrand-ns e garanind qe nssa presença cnriba

psiivamene para desenvlvimen ssenável.

Para todos os países em que atuamos, pela cnribiçã à

ecnmia, à geraçã de empregs e renda, à melhria da qalidade

de vida da pplaçã e a desenvlvimen reginal e nacinal.

Valos

Ética e Transparência – Represenam nss cmpramen

cm rganizaçã. Agims cm inegridade, respeiams as leis,

s princípis mrais e as regras d bem prceder reerendadas

e aceias pela cleividade, e cmnicams nssas plíicas e

reslads de rma clara.

Excelência de Desempenho – Signiica a bsca da melhria

cnína e cnrle ds reslads pr indicadres de

desempenh recnhecids cm reerência das melhres práicas,

prmvend m ambiene de ala perrmance e assegrand a

bençã e a manençã de vanagens cmpeiivas dradras.

Espírito Desenvolvimentista – Represena nss

empreendedrism cm rganizaçã qe bsca, incessanemene

e cm agilidade, nvas prnidades de açã e slções

invadras diane ds prblemas e das necessidades qe seapresenam, assegrand a execçã de esraégias qe visam a

crescimen da Vale.

Responsabilidade Econômica, Social e Ambiental –

Recnhecems e agims n senid de qe essas dimensões

esejam sempre em eqilíbri, de md a prmver

desenvlvimen e garanir a ssenabilidade.

Respeito à Vida – Signiica qe nã abrims mã, em nenhma

hipese, da segrança e d respei à vida. Pessas sã mais

impranes d qe reslads e bens maeriais. Se necessári

esclher, esclhems a vida.

Respeito à Diversidade – É perceber r cm m igal,

respeiand as dierenças e prmvend a inclsã cmpeiiva; é

ver nas dierenças prnidades de inegraçã e evlçã.

Orgulho de Ser Vale – É valr reslane. Assmims e ns

cmprams cm dns d negci, bscand incessanemene

s bjeivs deinids, cmparilhand e celebrand s reslads e

ralecend as relações. Ns ns rglhams qand sabems qe

esams cnsrind alg qe ará a dierença. Essa é a razã d

rglh de ‘Ser Vale’ de ds ns, dirigenes e empregads da Vale.

As aspirações da Vale

Ser a melhr empresa em rern as acinisas, em

desenvlvimen ssenável e em clima rganizacinal.

| MiSSãO e VALOreS

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 5

| inOrMAçõeS COrpOrAtiVAS

Nome Vale

Razão social Vale S.A.

Natureza jurídica Sociedade por ações de capital aberto

Papéis negociados nas bolsas de valores

BM&FBovespa: VALE3, VALE5

Nyse: VALE, VALE.P

Euronext Paris: VALE3, VALE5

Latibex: XVALO, XVALP

HKEx: 6210, 6230

Sede mundial Rio de Janeiro, Brasil

Investimentos socioambientais em 2010 US$ 1,136 bilhão

Número de empregados (dez. 2010) 174,1mil (empregados próprios: 70,8 mil e terceiros: 103,3 mil)

Classicação de investment grade

Rating Baa2 pela Moody’s Investors Service

BBB+ pela Standard & Poor’s Ratings Ser vices

BBB+ pela Fitch Ratings

BBB (high) pela Dominion Bond Rating Service

Reconhecimentos e premiações

Mineradora listada no Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores de São Paulo (ISE-Bovespa). A carteira de investimentos

tem como objetivo destacar as empresas que possuem estratégias e práticas ligadas à sustentabilidade, contribuindo para a construção de

uma sociedade mais justa e inclusiva (ambientalmente equilibrada e economicamente viável), com vigência para 2011

Líder mundial entre as mineradoras no ranking de mudanças climáticas do Goldman Sachs

O relatório de Sustentabilidade de 2009 oi classicado entre os cinco melhores do Brasil, no estudo realizado pela Sustainability 

(reconhecida instituição do setor) e pela Fundação Brasileira pelo Desenvolvimento Sustentável (FBDS), denominado “Rumo à

Credibilidade”

Prêmio GRI Readers Choice Awards 2010 na categoria Sociedade Civil pelo Relatório de Sustentabilidade 2008. A Vale oi indicada também

entre as cinco melhores empresas do mundo nas categorias Investidores e Vencedor Geral

A revista britânica The New Economy premiou a Vale como a melhor empresa em termos de redução de emissão de gases de eeito estua no Brasil

Padrão-ouro do “Programa GHG Protocol Brasil”, instituição que estabelece padronização da metodologia de vericação de emissões de

carbono no país

Única empresa brasileira listada no Carbon Disclosure Leadership Index (CDLI), ranking do Carbon Disclosure Project (CDP) que avalia

qualidade e abrangência nos relatórios empresariais

Umas das quatro empresas mundiais mais sustentáveis do setor de mineração pelo Relatório GS-Sustain do Goldman Sachs, de acordo

com os quesitos relacionados a retorno de capital, temas da indústria e sustentabilidade

Vencedora, em 20 10, do prêmio de Melhor Estratégia de Redução de Emissões de Gases Estua da Indústria Brasileira, entregue pela

revista Época

Vencedora de três prêmios na edição 2010 do IR Magazine Awards : melhor website de relações com investidores, melhor relatório anual

de investidores e melhor conerence call do Brasil.

Informações corporativas

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6 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Mensagem do Conselho deAdministração

| MenSAGeM DO COnSeLhO

A Vale invesi uS$ 12,7 bilhões em nvas prnidades

de crescimen e em manençã de aivs exisenes,

enregand seis prjes em 2010. ors uS$ 6,7 bilhões

inanciaram aqisições, principalmene de aivs de

erilizanes n Brasil. o rern de capial as acinisas i

de uS$ 5 bilhões, mediane disribiçã de uS$ 3 bilhões

em dividends e jrs sbre capial prpri, e recmpra

de ações de uS$ 2 bilhões.

Evidenciand se cmprmiss cm a ssenabilidade, a

Vale invesi uS$ 737 milhões na preçã e cnservaçã

ambienal e uS$ 399 milhões em prjes sciais,

alizand gass de uS$ 1,136 bilhã em respnsabilidade

scial crpraiva, qe represena 6,5% d lcr líqid.

A empresa cnina a desenvlver slções ecnlgicas

para cnciliar a excelência n desempenh peracinal e

inanceir cm a ssenabilidade, gerand prnidades

de desenvlvimen scial e ecnômic para as

cmnidades nde pera.

A Vale visa a engajamen cnín cm as sas diversas

pares ineressadas via dierenes rmas, seja pr exempl

aravés de paricipaçã em enidades de classe, sejaaravés d diálg permanene cm as cmnidades

de se enrn. Demnsrand cmprmeimen

cm a capaciaçã de sa rça de rabalh, elemen

essencial para se desenvlvimen, smene em 2010

ram invesids aprximadamene uS$ 45 milhões em

reinamen de ncináris.

A mesm emp em qe beve m reslad recrde

em 2010, a Vale avanç em sa missã de ransrmar

recrss minerais em riqeza e desenvlvimen

ssenável e n prpsi de se rnar m agene glbal

de ssenabilidade.

N an de 2010, a Vale regisr recrdes de receias

peracinais de uS$ 46,5 bilhões, lcr peracinal de

uS$ 21,7 bilhões medid pel EBIt (lcr anes de jrs e

impss), margem peracinal de 47,9%, e lcr líqid

ds acinisas cnrladres de uS$ 17,3 bilhões. também

i a empresa de mineraçã qe alc mair vlme de

recrss para inanciar a criaçã de nvas plaarmas de

crescimen e criaçã de valr.

6 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

“A Vale é a primeira

mineradora a compor

a carteira do Índicede Sustentabilidade

Empresarial (ISE)

da Bovespa”

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 7

| MenSAGeM DO COnSeLhO

RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 7

A empresa ambém visa a cnribir para

desenvlvimen de sa cadeia de rnecedres,

disseminand qesões relacinadas a s ssenável

ds recrss narais e as direis hmans, rerçand

engajamen glbal da Vale n cmbae a práicas

rabalhisas cndenáveis, cm rabalh análg a

escrav e rabalh inanil. A Vale ambém pssi ma

linha de inanciamen as rnecedres, end sidliberads em 2010, uS$ 129 milhões em crédi.

A esrra de Gvernança Crpraiva aende às demandas

glbais, prmve s valres da Vale e maném a empresa

alinhada cm as melhres práicas inernacinais de gesã.

Em 2010, a Vale aprv 11 nvs insrmens nrmaivs

de escp glbal, send das plíicas, qar nrmas

e cinc insrções, avançand na glbalizaçã de sas

melhres práicas e rerçand se cmprmiss cm

desenvlvimen ssenável.

Em 2010, a Vale ingress cm a primeira mineradra n

Índice de Ssenabilidade Empresarial (ISE) da Blsa de

Valres de Sã Pal (Bvespa), send ma das seis nvas

empresas selecinadas para cmpr a careira, qe pass

a vigrar em 3 de janeir de 2011. A careira, qe se renva

analmene, reúne s papéis das empresas cmprmeidas

cm a ssenabilidade e a respnsabilidade scial em

ses negcis e práicas. o ingress na careira rerça

cmprmeimen da Vale na bsca cnína deaprimramen ns emas relacinads à Ssenabilidade.

or a de desaqe i qe, em dezembr de 2010,

as ações da empresa ram lisadas para negciaçã n

Main Bard the Sck Exchange Hng Kng Limied

(HKEx), sb a rma de ceriicads de depsi de Hng

Kng (HDRs). Cm a lisagem em ma das blsas maisimpranes da Ásia, s invesidres de d mnd

passaram a cnar cm a pssibilidade de negciar as

ações qase vine e qar hras pr dia, nas Américas,

Erpa e Ásia, cnslidand a psiçã da Vale cm

empresa glbal.

Pel qin an cnseciv, a empresa maneve a ceriicaçã

de cnrles inerns previss pela Lei Sarbanes-oxley,

demnsrand a cnslidaçã de sas práicas de ransparência

e gvernança de acrd cm as exigências às empresas decapial aber cm ADRs (American Depsiary Receips) lisadas

na Blsa de Nva Yrk.

o relari a segir, qar prdzid de acrd cm

as direrizes da Glbal Repring Iniiaive (GRI), padrã

adad inernacinalmene, cmpre papel de dar

ransparência à nssa rma de aaçã, as desais qe

ems pela rene e as reslads bids pela gesã da

Vale, evidenciand nss alinhamen cm s Princípis

para Invesimen Respnsável (PRI).

Em nme d Cnselh de Adminisraçã e de ds s

acinisas, agradeç à Direria Execiva e a cada m ds

empregads e parceirs da Vale pr sa aaçã e pels

reslads apresenads. Finalmene, gsaria de ressalar

mdel de gvernança crpraiva embasad em

ransparência, eqidade e éica qe mi em cnribíd

pela rajeria psiiva da Vale. Manies ainda a cniança

de qe a empresa saberá prssegir n caminh cer,

cmprmeida cm s valres éics qe semprerienaram sa cnda.

rcado losPresidene d Cnselh de Adminisraçã

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8 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Em 2010, a Valeinvestiu mais de

US$ 1 bilhão emresponsabilidade social c corporativa

Mensagem do Presidente

| MenSAGeM DO preSiDente

Em 22 de mai de 2011, rernei à Vale depis de dis ans

de asência, agra na cndiçã de direr-presidene. o

reencnr cm a empresa e ses empregads de d

mnd em sid miv de grande alegria para mim. Es

cm dispsiçã e energia renvadas para liderar esa grande

insiiçã em ses desais e cnqisas.

A Vale se encnra hje nma psiçã excelene, an em

relaçã a nss prpri ser qan em ace da indúsria

em geral, graças a rabalh árd de ds s nsss clegas

a redr d mnd e graças à gesã cmpeene d me

anecessr, Rger Agnelli. Vams aprveiar a ima ase qe

a empresa esá vivend para ns preparar para enrenar s

desais d r, qe nã serã necessariamene igais

àqeles d passad. o mnd esá em cnsane mdança

e é imprane melhrarms nss prpri desempenh e

esarms sempre prns para ir além d qe já izems npassad pr mei de slções invadras, an para ns

qan nas relações cm as cmnidades nde perams,

ressaland ma clra de diálg e aceiaçã das dierenças.

É nesse cnex psiiv, imisa e de aberra qe lhes

apresen aqi Relari de Ssenabilidade 2010 da

Vale, elabrad de acrd cm as direrizes da GRI – Glbal

Repring Iniiaive – e classiicad cm A+, nível máxim de

ransparência. Nese relari, encnrams as inrmações

essenciais à presaçã de cnas da empresa cm as sas pares

Compromisso com a sustentabilidade

ineressadas — nas dimensões ecnômica, ambienal e scial.

Cm abrdagem clara e precisa, a pblicaçã revela qe as

ações da empresa sã cerenes cm as direrizes esabelecidas

e cmprmisss pr ela irmads.

Em nssa aaçã, bscams alinhamen cm as qesões

de ssenabilidade apresenadas pel Cnselh Inernacinal

de Mineraçã e Meais (ICMM), d qal sms inegranes.

 também sms signaáris d Pac Glbal das Nações

unidas desde 2007, end sid cnvidads pela oNu em

2010 a cmpr grp de empresas sb a Plaarma Glbal

Cmpac LEAD, cmpsa pelas empresas líderes em qesões

de ssenabilidade, além de membrs d Cnselh Mndial

Empresarial para Desenvlvimen Ssenável (WBCSD, na

sigla em inglês), nde discims cenáris para r d

planea e prpms direcinadres esraégics qe devem

ndamenar as ações de ssenabilidade de gverns eempresas na bsca de slções para as qesões críicas aais.

Nssa Plíica de Desenvlvimen Ssenável riena

nssas aividades cm base em rês pilares: ser m operadr

Ssenável, Caalisadr d Desenvlvimen Lcal e Agene

Glbal de Ssenabilidade. De acrd cm esse padrã,

aams cm respnsabilidade sciecnômica e ambienal

nde esams presenes, drane d cicl de vida de nsss

empreendimens. objeivams, ainda, a cnsrçã de m

legad psiiv, bservand nesse prcess s emas glbais de

ssenabilidade e cnribind para a prmçã de bas práicas.

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 9RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 9

| MenSAGeM DO preSiDente

N prcess de melhria cnína de gesã de

ssenabilidade, a Vale apresen nvs avançs em 2010.

Aps a pblicaçã de dcmens glbais mais direamene

relacinads à ssenabilidade, cm a prpria Plíica

de Desenvlvimen Ssenável, a Plíica de Direis

Hmans, a Nrma de Respnsabilidade de Saúde, Segrança

e Mei Ambiene, a Vale pblic em 2010 nze nvs

dcmens glbais, dand cninidade a prcess de

inernacinalizaçã de sas práicas, denre elas a Plíica

Glbal de Saúde e Segrança. Além diss, lançams Gia deDireis Hmans, erramena qe visa a aciliar a aplicaçã da

nssa Plíica de Direis Hmans.

o ingress cm primeira mineradra n Índice de

Ssenabilidade Empresarial (ISE) da Bvespa cnirma

cmprmiss cm desenvlvimen ssenável cm pare

da esraégia da empresa, assim cm a evlçã d Plan

de Açã em Ssenabilidade (PAS), prgrama qe cnempla

ações de melhria de eceiciência, cm amen de

reilizaçã de ága e a redçã d cnsm de energia em

nssas perações, cjas meas relacinadas a indicadres

de perrmance de ssenabilidade passaram a ser m ds

criéris para a remneraçã variável de nsss execivs.

Em 2010, a Vale regisr recrdes hisrics. obivems

receia peracinal de uS$ 46,5 bilhões, lcr peracinal

de uS$ 21,7 bilhões e invesimens de uS$ 12,7 bilhões.

Especiicamene para respnsabilidade scial crpraiva,

invesims mais de uS$ 1 bilhã.

Gsaria ambém de ressalar nss cmprmiss cm as

pessas. Nese cnex, ems cm qesã esraégicaa pririzaçã da vida e da segrança. N cmprmiss de

ser recnhecida glbalmene cm mdel de excelência

em gesã de Saúde e Segrança, a Vale vem apereiçand

cninamene ses sisemas, prcesss e plíicas e já

spera índices cnsiderads benchmark na indúsria da

mineraçã, cm a redçã de acidenes ais, da severidade

ds acidenes e de acidenes cm aasamen. Apesar ds

avançs bids e da esraégia vlada para aingir a mea

de zer aalidade, inelizmene, regisrams 11 crrências

de acidenes aais nas perações e prjes envlvend

empregads e cnraads em 2010. Além de realizar ma

acrada invesigaçã de cada acidene, bscams adar

erramenas mais eicazes de prevençã, além de prmver

mdança de cmpramen e campanhas de cnscienizaçã

em nssa cadeia de valr.

Cm caalisadres d desenvlvimen lcal, levams

a Fndaçã Vale a ampliar sas rneiras e alinhar

invesimen scial inernacinalmene. Em 2010, ram

criadas e implanadas as Fndações Vale na Clômbia e em

Mçambiqe, e esã em ase de implemenaçã Fndaçõesna Nva Caledônia e n Chile. Para 2011, esá previsa a criaçã

de nidades na Giné e Asrália.

A respnsabilidade da Vale cm desenvlvimen

ssenável se esende a sa cadeia de rnecedres. o

prgrama Inve, desenvlvid em parceria cm as Federações

da Indúsria, bsca desenvlver s rnecedres lcais pr

mei de capaciaçã, dispnibilizaçã de linhas de crédi

e inceniv à realizaçã de negcis, rnand-s mais

cmpeiivs para mercad.

Cm rma de evidência de nssas ações n ema de

mdanças climáicas, cabe desacar qe, em 2010, a Vale se

rn a única empresa da América Laina enre as líderes em

ransparência em gesã de gases de eei esa d Carbn

Disclsre Prjec, iniciaiva de 500 invesidres cm uS$ 64

rilhões em aivs.

Mes sincers agradecimens a ds aqeles qe, nas

várias lcalidades em qe esams presenes, a realizar sas

aividades, cnribíram para qe a Vale rerçasse secmprmiss cm a ssenabilidade pr mei de ma mair

ransparência e melhria cnína d nss desempenh.

Mlo aDirer-presidene

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Diretoria Executiva da Vale| DiretOriA exeCutiVA

Eduardo BartolomeoDo ecvo d

Oas igadas

Eduardo LedshamDo ecvo d eloao,

ega pojos

Tito MartinsDo ecvo d Oas

d Mas Báscos

José Carlos MartinsDo ecvo d Makg,

Vdas esaga

Mário BarbosaDo ecvo d lzas

Murilo FerreiraDo-sd

Guilherme CavalcantiDo ecvo d aas

rlas com ivsdos

Vania SomavillaDoa ecva d rcsos

hmaos Svos Cooavos

A a d mao d 2011

Movmas a Doa ecva da Val 2010/2011

Carla GrassoDoa ecva d rcsos hmaos SvosCooavos gso a mao d 2011

Roger AgnelliDo-sdgso a mao d 2011

Fabio BarbosaDo ecvo d aas rlas com ivsdosgso a jo d 2010

10 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 11

Para ler este relatórioA Vale almeja apresentar neste relatório a evolução de suas práticas desustentabilidade com transparência e clareza por meio de informações

objetivas com o uso da metodologia da GRI

| prOCeSSO De reLAtO

Diretrizes GRI – Pel qar an cnseciv, a Vale pblica

se relari de ssenabilidade de acrd cm as direrizes

da Glbal Repring Iniiaive (GRI), versã G3, inclind

splemen serial de Mineraçã e Meais, na sa versã G2.

Pacto Global, ICMM e ISE – A aaçã da Vale apresenada nese

relari esá alinhada as princípis d Pac Glbal das Naçõesunidas e d Cnselh Inernacinal de Mineraçã e Meais (ICMM,

na sigla em inglês)1, segind para ese úlim, prcess de

assegraçã, cnrme rienaçã d prpri ICMM. o Relari

de Ssenabilidade 2010 ambém serve cm insrmen de

Cmnicaçã de Prgress (CoP), da Vale jn a Pac Glbal

das Nações unidas. o relari viabiliza ainda rnecimen de

pare das inrmações reqeridas pel qesinári d Índice de

Ssenabilidade Empresarial (ISE), da Blsa de Valres de Sã Pal

(Bvespa). A Vale paricipa vlnariamene dessas iniciaivas. o

índice remissiv, na pág. 133, riena a lcalizaçã das inrmações

d relari relacinadas às rês iniciaivas.

Período – Esa ediçã cbre períd de 2008 a 2010.

Estrutura – A rma de rganizaçã ds capíls permie

acmpanhamen ds reslads alcançads pela Vale nas

rês principais linhas de aaçã, expliciadas em sa Plíica de

Desenvlvimen Ssenável: operadr Ssenável, Caalisadr

d Desenvlvimen Lcal e Agene Glbal de Ssenabilidade.

Esa esrra reairma cmprmiss de inegrar aspecs

ecnômics, sciais e ambienais, cm ma abrdagem

ransversal ds dez emas mais maeriais – Cmnidade,

Mdanças Climáicas, Energia, Ága, Saúde e Segrança, Emissões,Resíds, Gesã de talens, Desenvlvimen de Frnecedres

e us da terra (para mais dealhes, ver capíl Esraégia de

Ssenabilidade, Mariz de Maerialidade, pág. 12).

Indicadores – o relari abrda 90 indicadres, send

49 essenciais, 27 adicinais e 14 d Splemen Serial de

Mineraçã e Meais. o númer de indicadres reprads

demnsra a evlçã n prcess de melhria cnína de

gesã em ssenabilidade. Fram 51 reprads em

2007; 73, em 2008 e 86, em 2009.

 

Forma de gestão – A Vale vem glbalizand ses prcesss e

dcmens nrmaivs, de rma a cnciliar as clras lcais

e as dinâmicas de cada negci. Ese prcess, cnsiderad

cmplex pr envlver a inegraçã e capaciaçã das dierenes

eqipes envlvidas, vem evlind an a an (leia mais n

capíl de Gvernança Crpraiva, na pág. 26).

Nível de aplicação GRI – Pel presene relari, a Vale

maném nível de aplicaçã A+ da GRI (bid desde Relari

de Ssenabilidade 2009) veriicad pr empresa de adiriaindependene (mais dealhes, ver Cara de Assegraçã, pág.

128). Além diss, relari ambém pass pel prcess de

veriicaçã da GRI, denminad GRI Check (mais dealhes, pág.

131). A Vale respnde s iens de peril, inrmações sbre a

rma de gesã e indicadres de desempenh (versã G3),

inclsive d Splemen Serial de Mineraçã e Meais (versã

G2), cm a devida cnsideraçã a princípi de maerialidade,

cnrme a Medlgia da Glbal Repring Iniiaive.

Limite – Além da pblicaçã de inrmações de empresas já

inclídas em relaris anerires, esa pblicaçã apresena ambém

inrmações da Vale Ferilizanes, cjs aivs ram adqirids em

2010. o escp das inrmações da Vale Ferilizanes i parcialmene

reprad, de acrd cm a abrdagem prgressiva adada. Para

mais dealhes, veja qadr de limie na pág. 126.

Veriicação externa – As inrmações d Relari de

Ssenabilidade 2010 ram veriicadas pela empresa de

adiria independene KPMG, cnrme declaraçã na pág.

128. o escp da veriicaçã incli a aderência à medlgia

GRI, a assegraçã das inrmações sbre iens de peril, rma

de gesã e desempenh e a declaraçã d nível de aplicaçã.

Além diss, a KPMG ambém realiz veriicaçã em relaçã àsdirerizes d ICMM, cnrme declaraçã na pág. 128.

Formulário de avaliação – Cm ns ans anerires,

rmlári de avaliaçã d Relari de Ssenabilidade 2010 esá

dispnível n endereç elerônic: www.vale.cm. o bjeiv da

iniciaiva é clear inrmações qe permiam aprimrar a gesã

da ssenabilidade e prcess de rela d desempenh da

empresa pr mei da análise das piniões das pares ineressadas.

Contato – Para mais inrmações de ssenabilidade, acesse

endereç elerônic www.vale.cm e enre em cna pr meid canal Fale Cnsc, na caegria ssenabilidade.1 Para mais inrmações, ver seçã Plíicas Públicas n capíl deGvernança.

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12 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Materialidade

O Relatório 2010 abordaos temas materiais ao

longo dos capítulos, relacionando-osao desempenho da empresa

| eStrAtéGiA De SuStentABiLiDADe

o Relari de Ssenabilidade da Vale sege a medlgia

da Glbal Repring Iniiaive (GRI). A maerialidade riena as

empresas a direcinar sa cmnicaçã para s emas de mairrelevância para s respecivs seres de aaçã e para s

públics cm s qais a empresa se relacina.

A análise de maerialidade i realizada aravés da cnraaçã

de ma pesqisa independene jn a pares ineressadas,

inernas e exernas, sbre s aspecs de ssenabilidade

mais relevanes. A mariz de maerialidade da Vale cnslida as

análises sbre riscs e prnidades relacinadas as negcis

da empresa e a ser de mineraçã. também sã cnsideradas

as demandas da sciedade, a relaçã cm s cmprmisss

esraégics da empresa, bem cm s impacs ecnômics,

sciais e ambienais das sas aividades.

A ssa dvd-s m ês abodags:

1 ralzao d vsas com ss abas sosas

cagozadas d oma alada com a Gri, do sdo

vsados:

• partesinteressadasinternas,comoliderançasdasáreas

peracinais e crpraivas da Vale, inclind a ala direçã;

• partesinteressadasexternascomoespecialistas,Academia,

oNGs, rmadres de piniã (represenanes de enidades

ligadas à ssenabilidade e prissinais de mídia), cnslresqe presam serviçs à Vale especializads em ssenabilidade,

invesidres e bancs.

2 Aáls d eoso da Val:

Avalia prin 1 da empresa e endências glbais, desacand

desais e prnidades ras, ps crescimen ds negcis

e invesimens em qanidade e abrangência gegráica.

3 Aáls d benchmark do So d Mao.

As abrdagens apresenadas ram classiicadas enre inernas

e exernas. Cm reslad ram ideniicads dez emas

mais maeriais. os tp 5 emas maeriais selecinads ram:Cmnidade, Mdanças Climáicas, Energia, Ága e Saúde e

Segrança, siads n qadrane de mair relevância inerna

e exerna. Além deses, ambém ram cnsiderads s cinc

emas qe, na seqência, aparecem cm mais relevanes:

Emissões, Resíds, Gesã de talens, Desenvlvimen

de Frnecedres e us da terra. o desempenh de

ssenabilidade relacinad as emas maeriais selecinads

esá reprad a lng d relari e ideniicad pels ícnes

apresenads na mariz a lad.

ors dis insrmens ram ilizads para a ideniicaçã

de emas relevanes. o primeir advém d preenchimend Frmlári de Avaliaçã d Relari de Ssenabilidade

2009 (dispnível em www.vale.cm), assim cm realizad

em ans anerires, cm respsa de dierenes pares

ineressadas. o segnd i rind de pesqisa realizada pr

e-mail direcinada as empregads da Vale, cj reslad i

apresenad em erms ds aspecs da GRI mais relevanes.

Eses dis insrmens rerçaram reslad bid pela

Mariz e desacaram ainda Bidiversidade e Desempenh de

Negcis, qe sã raads ns respecivs capíls.

1 Pegada eclgica.

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 13

10 temas materiais

comunidade

água

saúde e segurança

energia

mudanças climáticas

emissões

desenvolvimento de fornecedores

gestão de talentos

resíduos

uso da terra

Empresa

    S

   o   c    i   e    d   a    d   e

| eStrAtéGiA De SuStentABiLiDADe

O resultado da classificação está distribuído em quadrantes, conformeo grau de relevância obtido:

    (    I   m   p   o   r    t    â

   n   c    i   a   p   a   r   a   a    S   o   c    i   e    d   a    d   e    )

(Importância para a Empresa)

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14 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

De acrd cm sa esraégia de ssenabilidade, a Vale prcraaar cm respnsabilidade sciecnômica e ambienal ns

erriris nde esá presene drane cicl de vida de ses

empreendimens. A Vale bjeiva, ainda, a cnsrçã de m

legad psiiv nas regiões nde aa, bservand nese prcess

s emas glbais de ssenabilidade e cnribind para a

prmçã de bas práicas.

Cm a perspeciva de re crescimen aravés de prjes

de capial ns prxims cinc ans, a Vale vem aprimrand

alinhamen enre as Áreas de Ssenabilidade e Desenvlvimen

de Prjes. o prcess esá send realizad pr mei d

desenvlvimen de ma medlgia qe envlve diagnsics

sciambienais nas áreas de aaçã, cnslas às pares

ineressadas, desenvlvimen de indicadres de ssenabilidade

aplicáveis a prjes. o bjeiv da medlgia é garanir

Política de DesenvolvimentoSustentável

1o ex inegral da Plíica de Desenvlvimen Ssenável da Vale esá dispnível nsie: www.vale.cm, na seçã Ssenabilidade.

alinhamen d prje e de sa ra ecnlgica às qesões dessenabilidade.

A implemenaçã da Plíica de Desenvlvimen Ssenável,

criada em 2009, vem send inensiicada assim cm a gesã

inerna de ssenabilidade da Vale. Cm ma empresa

em crescimen, a Vale em desai de disseminar a

respnsabilidade scial, ecnômica e ambienal ns dierenes

negcis e aividades da empresa.

Is signiica prmver a melhria ds prcesss, a sinergia

enre as áreas e a disseminaçã de bas práicas. A Plíica de

Desenvlvimen Ssenável da Vale1 riena a aaçã da Valecm base em rês pilares: operadr Ssenável, Caalisadr d

Desenvlvimen Lcal e Agene Glbal de Ssenabilidade.

Oado Ssávl

operar cm ssenabilidade é aar cm cnsciência e

respnsabilidade sciecnômica e ambienal em d

cicl de vida das nssas aividades – desde a cncepçã aé

a implanaçã ds prjes e em ds s as pserires de

peraçã e cmercializaçã, aé evenal encerramen das

perações. É criar VALOR .

Valr para Sakehlders (pares ineressadas)

Anecipaçã e Prevençã de Falhas

Legislaçã cm base: melhria cnína

Organizaçã e DisciplinaRespei e Éica ns Negcis

Caalsado do Dsvolvmo Local

Cm caalisadres d desenvlvimen LOCAL, qerems ir

além da gesã ds impacs de nssas perações e prjes,

cnribind vlnariamene e pr mei de parcerias cm

gvern e sciedade para a cnsrçã de m legad reginal

de ssenabilidade.

Licença Scial

Ordenaçã para Desenvlvimen

Cmnicaçã e Engajamen

Alianças Esraégicas

Legad Reginal

| eStrAtéGiA De SuStentABiLiDADe

Ag Global d Ssabldad

A aaçã GLOBAL pare d recnhecimen de qe

deerminads emas glbais de ssenabilidade pdem aear

nsss negcis e de qe a Vale – cm ma das empresas

líderes glbais n ser de mineraçã – pde cnribir para aprmçã inernacinal de bas práicas de ssenabilidade.

Garania de transparência

Liderança

Observaçã de tendências

Bas Práicas

Aaçã Lcal, Visã Glbal

Legad para Gerações Fras

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 15

 

Aao coja

iCMMEm sa aaçã, a Vale bsca alinhamen cm as qesões

de ssenabilidade clcadas pel Cnselh Inernacinal deMineraçã e Meais (ICMM), d qal é signaária desde 2006.

o alinhamen das práicas e plíicas vigenes encnra-se

em prcess prgressiv de implemenaçã inernacinal. A

esrra de desenvlvimen ssenável d ICMM esabelece

rês elemens: dez princípis a ser segids, cmprmiss

de reprar desempenh sbre eses princípis de acrd

cm as rienações da GRI e veriicaçã exerna pr adiria

independene. Desde Relari de Ssenabilidade de 2009,

alinhamen cm ICMM vem send veriicad pr empresa de

adiria independene. Ver cara na pág. 128.

A Vale cmparilha sas bas práicas em evens d ICMM, qe pssibilia m imprane inercâmbi para a melhria

cnína d se desempenh e gesã em ssenabilidade.

Cm exempl da aaçã cnjna da Vale cm ICMM, pde-

se ciar rabalh da Área de Respnsabilidade Scial da Vale na

rene de Desenvlvimen Cmniári d ICMM, cnribind

para a cnsrçã de rienações e psicinamens, cm

s gias de Bas Práicas em Pvs Indígenas e Mineraçã, de

Parcerias de Mineraçã para Desenvlvimen e Minerand

Jns, desenvlvid pel ICMM e Cmnidade e Mineraçã em

Peqena Escala (CASM).

A Vale ambém paricipa das discssões sbre mdanças

climáicas n âmbi d ICMM, pr mei das qais apia a

rmlaçã de princípis e ações d ser sbre ema. Ese

api i rerçad pela paricipaçã da Vale, em 2009, na

raiicaçã da plíica de mdanças climáicas d ICMM cm

esabelecimen de princípis e cmprmisss para s membrs

da rganizaçã. Além diss, a Vale paricipa d prgrama de

gesã de mdanças climáicas, qe bjeiva assegrar qe

as empresas cnribam de rma pariclar para s desais

relacinads à qesã, a im de garanir a cmpeiividade da

indúsria em ma ecnmia de baix carbn.

Em relaçã à Saúde e Segrança, a Vale ambém paricipa d

ICMM na bsca pela excelência envlvend-se na discssã

de mdança clral na indúsria de mineraçã. Além

diss, aa de rma a rerçar a prevençã, enaizand a

necessidade de desenvlvimen de indicadres praivs e

de cmparilhamen de melhres práicas (mais inrmações

n capíl de Saúde e Segrança na pág. 48). os dcmens

crpraivs de Saúde e Segrança da Vale esã alinhads

às direrizes esabelecidas n ICMM. A Vale praivamene

apresen, disci e aplic à sa ala direçã m qesináride avaliaçã desas direrizes para gesã de riscs aais.

N qe se reere à Bidiversidade, a Vale sege s princípis

esabelecids pel ICMM e ada as direrizes de Bas Práicas

apresenadas n Manal de Ferramenas, pblicad pel

cnselh em 2006, divlgand ses prpris esds de cas

de bas práicas em dcmens disribíds n Brasil e em

maeriais de divlgaçã inernacinal.

WBCSD A Vale é empresa membr d Wrld Bsiness Cncil r

Ssainable Develpmen (WBCSD), insiiçã ndada drane

a Ri 92 para prmver emas de ssenabilidade enre as

empresas e garanir a elas m papel relevane

nas discssões sbre assn. Em 2010, WBSCD lanç

relari Visã 2050, qe apresena cenáris para r

d planea e prpõe direcinadres esraégics qe devem

ndamenar as ações de ssenabilidade ds gverns e

empresas na bsca de slções para qesões críicas. Seja

via sa paricipaçã n Cnselh Empresarial Brasileir para

Desenvlvimen Ssenável (CEBDS), insiiçã brasileira

represenane d WBCSD, direamene jn a WBCSD, a Vale

paricipa de discssões denr d cnex d Visã 2050.

paco Global das nas udasSignaária d Pac Glbal das Nações unidas desde 2007, a Vale

i cnvidada pela oNu em 2010 a cmpr grp de empresas

sb a Plaarma Glbal Cmpac LEAD. Fram selecinadas as

empresas líderes em qesões de ssenabilidade qe já esavam

engajadas na iniciaiva d Pac Glbal. os bjeivs sã: rerçar

cmprmiss ds paricipanes cm rabalhs de vangarda

n ema; alcançar níveis mais elevads de desempenh em

ssenabilidade crpraiva pr mei da implemenaçã d

Bleprin r Crprae Ssainabiliy Leadership; inspirar rs

paricipanes d Pac Glbal; amenar a inegraçã enre as

áreas emáicas d Pac Glbal; e melhrar a clabraçã enreempresas e sisema das Nações unidas.

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16 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

N prcess de melhria cnína de gesã de

ssenabilidade, a Vale apresen nvs avançs em

2010. Aps a pblicaçã de dcmens glbais mais

direamene relacinads à ssenabilidade, cm aprpria Plíica de Desenvlvimen Ssenável, a Plíica de

Direis Hmans e a Nrma de Respnsabilidade de Saúde,

Segrança e Mei Ambiene, a Vale pblic, em 2010, a

Plíica Glbal de Saúde e Segrança.

Além diss, ingress cm primeira mineradra n Índice de

Ssenabilidade Empresarial (ISE) da Bvespa e a evlçã d

Plan de Açã em Ssenabilidade (PAS), cjas meas passaram a

ser m ds criéris para a remneraçã variável, cnirmam ma

vez mais cmprmiss cm desenvlvimen ssenável

cm pare da esraégia da empresa.

Destaques em 2010

O ingresso no ISE Bovespa

e o estabelecimento demetas no PAS reafirmam ocompromisso da Vale com odesenvolvimento sustentável

Qesões da ssenabilidade êm recebid aençã crescene

de invesidres cm ares essenciais para scess inanceir

das empresas a lng praz. tal endência em sid crrbrada

n mercad brasileir, cm exempliica desempenh d ISE,

qe, drane an de 2010, eve ala de 5,8%, acima, pran,d regisrad pel Ibvespa, de 1,04%.

Nese cnex, diverss bancs e insiições de pesqisa e

spre a invesidres vêm sliciand ma ampla gama de

inrmações qe, aliadas à cnslidaçã da medlgia GRI,

servem cm m gia para ações de melhria cnsane e

bsca das melhres práicas.

o ingress na careira d ISE Bvespa i mais m pass nesa

direçã, já qe índice desaca as empresas cmprmeidas

cm a ssenabilidade e a respnsabilidade scial.

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Dcmens glbais rienam a aaçã 

da empresa qan à ssenabilidade 

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 17

A Vale esava enre as empresas qe respnderam a

qesinári desenvlvid pel Cenr de Esds em

Ssenabilidade (GVces) da Escla de Adminisraçã de

Empresas da Fndaçã Geúli Vargas (EAESP-FGV) e i

ma das seis nvas selecinadas para a cmpr a careira, qe

pass a vigrar em 3 de janeir de 2011.

Em 2011, a careira, qe se renva analmene, reúne 38empresas cmprmeidas cm a ssenabilidade em ses

negcis e práicas. A mea da Vale é se maner n ISE bscand

aprimramen cnsane de sa gesã de ssenabilidade.

plao d Ao m Ssabldad pAS

o Plan de Açã em Ssenabilidade (PAS), criad em 2008,

eve cm base s reslads ideniicads n Relari de

Ssenabilidade da Vale de 2007. Se bjeiv é esabelecer

meas e ações de melhria de desempenh relacinadas à

ssenabilidade. Inicialmene, PAS ra de padrnizare cnslidar indicadres sciambienais e realizar ações

esrranes, cm as plíicas de Desenvlvimen

Ssenável e de Direis Hmans. Pserirmene, a iniciaiva

deini indicadres de desempenh cnsiderads pririáris

para esabelecimen de meas.

A cnsrçã d PAS n qe ange a indicadres sege ma

abrdagem prgressiva. Em 2010, ram inclídas as perações

brasileiras de minéri de err, pelizaçã, lgísica, manganês,

cbre e pássi. Para 2011, esá prgramada a expansã para

as nidades de carvã, níqel, calim e erilizanes, inclind

perações inernacinais.

os indicadres de ssenabilidade selecinads esã

vinclads as segines emas: insms cmbsíveis,

cnsm e recirclaçã de ága, geraçã e desinaçã de

resíds, echamen de mina, desenvlvimen lcal e

recrss hmans. Para esses emas, ram esabelecidas

meas, send qe, para s indicadres ambienais, as meas

ram deinidas cm base em cnsm especíic (cm pr

exempl, cnsm de ága pr nelada prdzida). Para 2011,

serã inserids acmpanhamen e a implanaçã de meas

para dispsiçã inal de resíds.

A inclsã das meas d PAS cm m ds criéris para

Remneraçã Variável (RV), em 2010, reairma cmprmiss

das áreas cm a melhria permanene ds reslads e cm

avanç da gesã da ssenabilidade na Vale. os emas d PAS

esã alinhads cm a Mariz de Maerialidade da Vale, cnrme

demnsrad na abela, da pág. 13. Em relaçã as emas de

saúde e segrança e emissões amséricas em geral, primeir

 já az pare da RV da Vale ( jnamene cm rs emas, dedierenes narezas, cnsiderads esraégics pela empresa) e

segnd será inclíd n PAS de 2011.

o plan é revisad analmene, cm esabelecimen de

nvas meas e ações para s ans sbseqenes. A parir de 2011,

as meas serã acmpanhadas mensalmene pels direres,

rerçand cmprmeimen da Vale cm a ssenabilidade.

Segnd levanamen realizad em 2010, a Vale planeja invesir

aprximadamene uS$ 335 mls1 em iniciaivas deinidas

n PAS enre 2010 e 2012. Esã previsas 880 as para amelhria ds indicadres, relacinadas, especialmene, à redçã

ds resíds perigss gerads e à eiciência na ilizaçã de

recrss narais, cm ága e energia.

As principais ações esã represenadas n gráic abaix:

Geração de Resíduos Perigosos

Captação de Água

Consumo de Energia Direta

Reúso/ Recirculação de águaConsumo de Energia Indireta

Emissões de GEE

Distribuição de Ações por Indicador

17%

5%

12%

15%

30%

21%

1 A lng d relari s valres ram cnverids de reais para dlares de acrdcm a axa média de 1,7593.

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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18 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Unidade de NegócioMétrica(consumo específco)

Meta 2010(Média da redução/ aumentoproposto pelas unidades)

Resultado Médio 2010Meta 2011(Média da redução/ aumentoproposto pelas unidades)

EN3 - Objetivo: Reduzir o consumo especíco de combustível1

Minério de Ferro e Pelotas litros / tonelada movimentada 1,5%

Meta parcialmente alcançada. Duas

das operações de minério de erro

alcançaram a meta. As operações

representam 46% do indicador

Proposta de redução média de 1,8%

Potássio litros / tonelada produzida 2,0% Meta não alcançada Proposta de redução média de 1,7%

Cobre litros / tonelada movimentada 8,2% Meta não alcançada Proposta de redução média de 1,8%

EN4 - Objetivo: Reduzir o consumo especíco de energia elétrica1

Minério de Ferro e Pelotas2 MWh / tonelada produzida 0,9% Meta alcançada

Proposta de redução de 3,5% para

duas das operações de minério de

erro. As operações representam

29% do indicador

Manganês MWh / tonelada produzida Manter Meta não alcançada Proposta de redução média de 5,3%

Potássio3MWh / tonelada minério

desmontado1,7% Meta alcançada

Redução proposta de 1,9% em

relação ao consumo de energia

elétrica de 2009

Cobre MWh / tonelada produzida Manter Meta não alcançada Proposta de redução média de 5%

EN8 - Objetivo: Reduzir o consumo especíco de água

Minério de Ferro e Pelotas m³ / tonelada produzida 1,3% Meta alcançada

Proposta de redução de 4,8% para

uma das operações de minério

de erro, que representa 3% do

indicador

Logística

m³ / MTKB (errovia)4

m³ / tonelada movimentada

(portos e navegação)

6,8% Meta alcançada

Proposta de redução de 7,5% para

três das operações de logística, que

representam 60% do indicadorManganês m³ / tonelada produzida 3,3% Meta alcançada *

Cobre m³ / tonelada produzida 1,0% Meta alcançadaRedução proposta de 2% em relação

ao consumo especíco de 2009

Plano de Ação emSustentabilidade - PASO quadro abaixo apresenta o resultado das metas definidas em 2010e o planejamento para 2011, nas operações do Brasil, consolidado porunidade de negócio

Meta alcançada

Meta parcialmente alcançada

Meta não alcançada

| eStrAtéGiA De SuStentABiLiDADe

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 19

Unidade de NegócioMétrica(consumo específco)

Meta 2010(Média da redução/ aumentoproposto pelas unidades)

Resultado Médio 2010Meta 2011(Média da redução/ aumentoproposto pelas unidades)

EN10 - Objetivo: Aumentar o percentual de reúso/recirculação de água

Minério de Ferro e Pelotas % 2,2% Meta alcançada

Proposta de redução de 5,3% para

duas das operações de minério de

erro, que representam 13% do

indicador

Manganês % 3,0% Meta alcançada

Proposta de redução de 3,6%

para uma das duas operações de

manganês, que representa 98% do

indicador

Cobre % 27,4% Meta alcançada *

EN22 - Objetivo 2010: Reduzir a geração especíca de resíduos perigosos oleosos. Objetivo 2011: Reduzir a geração de resíduos perigosos totais.

Minério de Ferro e Pelotas t/Mt movimentada 3,6%

Meta parcialmente alcançada.

Uma das operações de minério de

erro alcançou a meta. A operação

representa 27% do indicador

Proposta de redução de 7,9% de

resíduos perigosos totais para três

das operações de minério de erro

que representam 43% do indicador

Logística

m³ / MTKB (errovia)4

m³ / tonelada movimentada(portos e navegação)

15,6% Meta alcançada

Proposta de redução de resíduos

perigosos totais de 13% para trêsdas operações de logística, que

representam 93% do indicador

Manganês t/Mt movimentada 3,0% Meta alcançada *

Cobre t/Mt movimentada 1,0% Meta alcançadaProposta de redução média de

resíduos perigosos totais de 5,9%

EN22 - Objetivo: Aumentar a reciclagem, compostagem e re-reno de resíduos

Todas as unidades de

negócio do Brasil

% de resíduos destinados

para reúso/re-reno,

reprocessamento/reciclagem e

compostagem

Não teve meta em 2010 Não teve meta em 2010Proposta de aumento médio de

5,5% das categorias citadas

LA10 - Objetivo: Aumentar as horas dedicadas a treinamento

Todas as unidades de

negócio do Brasil

2010: % de supervisoresormados

2011: % de horas treinadas

com relação às horas

trabalhadas

Formação de 50% dos supervisores

da Vale e empresas do grupo no

Brasil

Meta alcançada

Garantir a taxa de 2,4% de horas

treinadas por horas trabalhadas por

empregado

EC6 - Objetivo: Aumentar o percentual de compras locais

Centro de Serviços

Compartilhados - CSC

% de compras realizadas no

estado onde a operação está

inserida

Atingir 39% de compras locais no

Maranhão e no Pará, em termos de

valores monetários.

Os estados do Pará e Maranhão

superaram a meta

Atingir 59,1% de compras locais,

em termos de valores monetários

para os estados do Pará, Maranhão,

Espírito Santo e Minas Gerais

MM10 - Objetivo: Aumentar o percentual de operações com plano de echamento de mina

Todas as unidades denegócio do Brasil com

atividade de mineração

NA

Realizar projetos pilotos com

base no Termo de Reerencia para

Elaboração do Plano Conceitual de

Fechamento de Mina

Foram planejados 7 projetos pilotoscom todas as ações planejadas para

2010 alcançadas

Todas as unidades deverão se

adaptar para concluir o Plano

Conceitual baseado no Termo de

Reerencia para Elaboração do Plano

de Fechamento de Mina até o nal

de 2013

*Nas áreas que não possuem metas apresentadas para 2011, no quadro, oram aplicadas metas de limite de aumento ou manutenção dos patamares atuais devido a diversos atores operacionais.1As operações de logística já possuem meta operacional de eciência energética, por isso não oram consideradas.2Essas operações representam 24% do total do consumo de energia indireta da Vale.3Essas operações representam 1% do total do consumo de energia indireta da Vale.4MTKB – Milhões de Toneladas por km bruto

| eStrAtéGiA De SuStentABiLiDADe

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20 RelatóRio de SuStentabilidade Vale 2010 RelatóRio de SuStentabilidade Vale 2010 21

OperadorSustentável

Prm m mér frr tmp (Ms Grs, brs)

Sustentabilidade para a Vale significa criar valor em todo o ciclo de

vida de suas atividades. No diálogo com as partes interessadas, na

prevenção de falhas, no respeito à legislação, no olhar permanente às

questões ambientais e no respeito e ética nos negócios

Page 23: RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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Lucro de 2010 foi o maior dahistória da mineração

Resultadosextraordinários

oPERADoR SuStENtÁVEL | DeSeMpenhO DOS neGóCiOS

Em se melhr reslad anal, a Vale regisr recrdes de

receias peracinais de uS$ 46,5 bilhões, lcr peracinal

de uS$ 21,7 bilhões medid pel EBIt (lcr anes de jrs e

impss), margem peracinal de 47,9%, geraçã de caixa

de uS$ 26,1 bilhões, medida pel EBItDA ajsad ( lcr

anes de jrs, impss, depreciaçã e amrizaçã) e lcr

líqid ds acinisas cnrladres uS$ 17,3 bilhões. A

mesm emp, i a empresa de mineraçã qe alc

mair vlme de recrss para inanciar a criaçã de nvas

plaarmas de crescimen e criaçã de valr.

Apesar de er apresenad em 2009 desempenh inerir as

dis ans anerires, a re recperaçã da Vale resl nexcelene desempenh de 2010, qe an se deve a rs

das iniciaivas desenvlvidas em 2009 em respsa à recessã

mndial, cm ambém a crescimen da ecnmia

glbal, qe incremen a demanda pr minerais e meais,

desacadamene ns países emergenes.

Cm re geraçã de caixa e rigrsa disciplina na

alcaçã de capial, a Vale eve scess a cnciliar

inanciamen de se crescimen à manençã de slid

balanç e a aendimen das aspirações ds acinisas

cm respei a dividends.

22 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

usina d Cmplex de Brc (Minas Gerais, Brasil)

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 23

Brasil

Europa

Ásia sem China

China

Américas sem Brasil

Resto do mundo

Receita por Destino 2010

(US$46,5 bilhões)

33%

20%

4%6%

19%

18%

Minério de erro e pelotas

Níquel

Manganês e erroligas

Cobre

Alumínio

Serviços de Logística

Carvão

Fertilizantes

Outros

Receita por Produto 2010

(US$46,5 bilhões)

oPERADoR SuStENtÁVEL | DeSeMpenhO DOS neGóCiOS

 1M: milhões de neladas méricas.

Em 2010, hve re recperaçã na prdçã. o minéri de

err alcanç 297 M1 em 2010, send 29,5% acima de 2009.

Carajás (PA), qe pssi s melhres depsis de minéri de

err d mnd, prdzi 101 M n an passad, aingind

marca inédia. Diverss prds ambém aingiram níveis

recrde cm: pelas, 36,3 M; baxia, 7,5 M; e carvã, 6,9 M.

N Canadá, apesar da greve iniciada n erceir rimesre de2009 nas divisões de onári (Sdbry) e Newndland &

Labradr (Visey’s Bay), as perações ram manidas ainda

qe cm baixs níveis de ilizaçã da capacidade insalada.

Cm im da greve em Sdbry, a prdçã de níqel reinad

cmeç a amenar ns dis úlims rimesres d an aé

qase a nrmalidade.

Em 2010, ram vendids s aivs de almíni da Valesl e a

paricipaçã da Vale na Pará Pigmens S.A. (PPSA), reerene

a 86,2% desa empresa. N segnd rimesre, a Vale realiz

ma ransaçã cm a Nrsk Hydr ASA (Hydr) para ranserir asparicipações em smeling de almíni (Albras), reinamen de

almina (Alnre e CAP) e mineraçã de baxia (Paragminas e

direis mineráris), cja cnclsã crre n primeir rimesre

de 2011. Em cnraparida, a Vale invesi uS$ 6,7 bilhões para

inanciar aqisições, principalmene de aivs de erilizanes n

Brasil. Esses aivs izeram pare d escp de perações da

empresa em 2010 e dese relari, cnrme capíl

Escp d Relari (Limie, na pág.126).

Produção (USGAAP)

Volume de produção em mil toneladas métricas(a menos que inormado)

2009 2010

Minério de erro 229.338 296.995

Pelo tas 1 5.253 3 6.29 1

Minério d e manganês 1.657 1.841

Ferroligas 223 451Níquel 187 179

Cobre 198 207

Bauxita 6.203 7.524

Alumina 5.910 5.805

Alumínio 459 447

Carvão metalúrg ico 2.527 3.057

Car vão térmico 2. 892 3 .832

Potássio 717 662

Caulim 781 nd

Cobalto (toneladas métricas) 1.575 1.066Platina (mi lhares de onças troy) 103 35

Paládio (mi lhares de onças troy) 152 60

Ouro (milhares de onças troy) 50 42

Prata (milhares de onças troy) 1.245 1.492 Os volumes reerentes às coligadas não estão sendo considerados. Para mais detalhes sobre o desempenho e outrasinormações contábeis, leia o relatório Form 20-F, disponível em www.vale.com, na seção Investidores, em Press

Releases.

71%

8%

3%5%

3%4%2%

2%

2%

Page 25: RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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24 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Valor econômico gerado e distribuído 2010 (em US$ milhões) – Receita com base na origem do produto  

Brasil América do Sul,exceto Brasil

Canadá América do Norte,exceto Canadá

Australásia Europa Árica TOTAL

Valor Econômico Direto Geradoa) Receitas 40.879 244 3.130 0 2.165 353 0 46.771

Valor Econômico Distribuídob) Custos operacionais 13.594 141 2.492 36 1.885 324 90 18.562c) Salários e beneícios de empregados 2.094 31 458 0 255 36 26 2.900

d) Pagamentos para provedores de capital 4.491 1.155 5.646e) Pagamentos ao governo 3.097 0 -94 4 108 43 0 3.158) Investimentos na comunidade 349,4 1,6 20,2 0,7 20 1 5,6 398,5

Total 23.625 174 2.876 1.196 2.268 404 122 30.665Valor econômico gerado menos valor econômico distribuído 17.254 70 254 -1.196 -103 -51 -122 16.107

O padrão contábil utilizado é o USGAAP, considerando alguns ajustes, conorme estabelecido pela metodologia GRI: além da receita operacional bruta, o item a) Receitas, apresentado acima, inclui os resultados nanceiros e os provenientesde venda de ativos.

24%

65%

2009 2010 2011

65%

9%

26%

8%

73%

19%

912,7

24*ivsmo o to uS$ bls

Execução de Projetos

Pesquisa eDesenvolvimento (P&D)

Manutenção dasOperações Existentes

icvo scal

A Vale e algmas cnrladas n Brasil pssem inceniv

iscal de redçã parcial d imps de renda devid, pelvalr eqivalene à parcela aribída pela legislaçã iscal às

perações nas regiões Nre e Nrdese cm minéri de err,

errvia, manganês, cbre, baxia, almina, almíni, calim

e pássi. o inceniv é calclad cm base n lcr iscal

da aividade (chamad lcr da explraçã) e leva em cna

a alcaçã d lcr peracinal pels níveis da prdçã

incenivada drane s períds deinids cm beneiciads

para cada prd, qe n geral expiram aé 2018. Pare das

perações cm errvia na regiã Nre i recnhecida cm

incenivada pr dez ans, a parir de 2009. um mnane igal

a bid cm a ecnmia iscal deve ser aprpriad em ma

cna de reserva de lcrs, n parimôni líqid, e nã pdeser disribíd cm dividends as acinisas.

A Vale pde beneiciar-se cm a desinaçã de pare d

imps de renda devid a ser reinvesida na aqisiçã de

eqipamens na peraçã incenivada, sjeia à aprvaçã

pserir pela agência regladra da área incenivada, a

Sperinendência de Desenvlvimen da Amazônia (Sdam) e

a Sperinendência de Desenvlvimen d Nrdese (Sdene).

Qand aprvad reinvesimen, beneíci iscal ambém

é aprpriad em ma reserva de lcrs, cm impedimen à

disribiçã cm dividends as acinisas.

o mnane ds incenivs aerids em 2010 redz imps a

pagar em uS$ 585 milhões, 14% al.

ivsmos

A Vale invesi uS$ 12,7 bilhões em manençã de aivs

exisenes e em explraçã de múliplas prnidades de

crescimen. Seis prjes ram enreges em 2010:

• Nvas insalações em Carajás, qe adicinaram 20 milhões de

neladas pr an à capacidade de prdzir minéri de err;

• Plana cm capacidade de prdçã de 5 milhões de

neladas méricas pr an de aç da thyssenKrpp

Cmpanhia Siderúrgica d Alânic (tKCSA), nde a Vale em

26,87% de paricipaçã e é rnecedra exclsiva de minéri

de err e pelas;

• Incremen das perações em Bayvar, mina de rcha

sáica n Per, cm capacidade de prdzir 3,9 milhões de

neladas méricas pr an;• Iníci das perações em tres Valles, n Chile, cm das

minas cm capacidade de prdzir 18,5 mil neladas

méricas de cbre;

• Cmissinamen de onça Pma, n esad d Pará, cm

capacidade nminal de prdçã de 53 mil neladas

méricas pr an de níqel cnid em err-níqel;

• Iníci das perações em omã, n cmplex indsrial de Shar,

cmps pr das planas de pelizaçã, cada ma cm

capacidade de prdzir 4,5 milhões de neladas pr an.

*Valor de Investimento Orçado Estimado

oPERADoR SuStENtÁVEL | DeSeMpenhO DOS neGóCiOS

11%

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 25

Além diss, uS$ 6,7 bilhões inanciaram aqisições de

aivs, principalmene de erilizanes, n Brasil. N al,

invesimen em 2010 aingi uS$ 19,4 bilhões. Mesm assim,

rern de capial as acinisas i recrde (ver seçã Mercad

de Capiais a segir).

Cm agene de ssenabilidade glbal, a Vale invesi uS$

737 milhões na preçã e cnservaçã ambienal e uS$ 399milhões em prjes sciais, alizand gass de uS$ 1,136

bilhã em respnsabilidade scial crpraiva. A empresa

cnina a desenvlver slções ecnlgicas para cnciliar

desempenh peracinal e inanceir cm a ssenabilidade,

criand prnidades de mbilidade scial e ecnômica para

as cmnidades nde em perações.

Soldz aca

A Vale maném ma psiçã inanceira sadável, apiada na

re geraçã de caixa, ampla liqidez e dispnibilidade de linhasde crédi de cr e lng prazs, além de m prli de

dívida de baix risc – cm baix cs, ala cberra de jrs e

lng praz de vencimen.

A dívida al em 31 de dezembr de 2010 i de uS$ 25,343

bilhões, cm praz médi de 9,6 ans. o lng praz médi

é imprane para minimizar s riscs de reinanciamen. o

recene sress inanceir nas ecnmias periéricas da zna

d Er, nde a cncenraçã ds vencimens de dívida n

cr praz eve papel de desaqe, é m bm exempl da

imprância de er m prli de dívida de lng praz

de baix risc.

o cs médi da dívida i de 4,85% pr an, cnsisene cm

c em minimizar cs de capial. Em 31 de dezembr

de 2010, a psiçã de caixa da Vale i de uS$ 9,377 bilhões, e a

dívida líqida, de uS$ 15,966 bilhões.

Pesquisa mineral

Atualmente, a Vale desenvolve um extenso programa depesquisa mineral, que inclui empreendimentos em 24 países. Asprospecções abrangem principalmente carvão, cobre, minériode erro, minério de manganês, níquel, osatados, gás natural,metais do grupo da platina, potássio e urânio. A atuação se

dá tanto com equipe própria, como também por meio departicipações em outras empresas.

Mcado d caas

Drane an de 2010, a Vale ez pare, pela primeira vez, d

Índice de Ssenabilidade Empresarial (ISE) da Blsa de Valres

de Sã Pal (Bvespa), qe reúne s papéis das empresas

cmprmeidas cm respnsabilidade scial e ssenabilidade

ns negcis, vide Desaqes, pág. 16.

Em dezembr, as ações da empresa ram lisadas para

negciaçã n Main Bard the Sck Exchange Hng

Kng Limied (HKEx), sb a rma de ceri icads de depsi

de Hng Kng (HDRs). Cm a lisagem em ma das blsas mais

impranes da Ásia, s invesidres de d mnd passaram

a cnar cm a pssibilidade de negciar as ações qase vine e

qar hras pr dia, nas Américas, Erpa e Ásia, cnslidand a

psiçã da Vale cm empresa glbal.

A lng ds úlims dez ans, a Vale cri uS$ 154,5 bilhões

de valr as acinisas e disribi uS$ 17,4 bilhões emdividends e jrs sbre capial prpri. o rern al as

acinisas (tSR, na sigla em inglês de tal Sharehlder Rern)

i de 38,2% a an de 2001 a 2010, mais elevad enre as

maires empresas de mineraçã.

Smene em 2010, rern de capial as acinisas i de uS$

5 bilhões, mediane disribiçã de uS$ 3 bilhões em dividends

e jrs sbre capial prpri, eqivalenes a uS$ 0,57 pr açã,

e recmpra de ações de uS$ 2 bilhões.

Cm iss, a Vale rema ma endência de lng praz de

ala de preçs das ações, qe cmeç n iníci ds ans 90

e se aceler signiicaivamene ns úlims dez ans. Essa

rajeria psiiva é cnseqência da deiniçã de m mdel

de gvernança crpraiva ransparene, de ma esraégia

de lng praz, da realizaçã de cnsideráveis invesimens

lasreads na disciplina, na alcaçã d capial e ns eeis d

cicl de minéris e meais.

oPERADoR SuStENtÁVEL | DeSeMpenhO DOS neGóCiOS

Nvas insalações em Carajás adicinaram20 milhões de neladas pr an à

capacidade de prdzir minéri de err 

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26 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Com um relacionamentotransparente com suas partesinteressadas, a Vale promoveseus valores, considerandoas novas demandas globais eminimizando riscos

Governançabaseadana ética

oPERADoR SuStENtÁVEL | GOVernAnçA COrpOrAtiVA

26 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

A Vale aprv, em 2010, 11 nvs insrmens nrmaivs

de escp glbal, send das Plíicas, qar Nrmas e cinc

Insrções, avançand na glbalizaçã de ses dcmens

nrmaivs. Enre s dcmens aprvads, desacam-se a

Plíica de Saúde e Segrança, qe reairma cmprmiss

da Vale cm as pessas e a Plíica de Segrança da

Inrmaçã, qe rerça a imprância d raamen da

inrmaçã denr da empresa.

os insrmens nrmaivs, elabrads pelas áreas respnsáveis

pel prcess neles dispss, cm api da Área de

Nrmaizaçã da Vale, ram validads cm áreas relacinadas

a prcess n Brasil e n exerir e encaminhads para aavaliaçã d Cmiê de Avaliaçã Glbal. o grp, rmad pr

represenanes da Vale nas sas dierenes regiões de aaçã,

em cm missã a avaliaçã da aplicabilidade ds insrmens

nrmaivs na lcalidade, garanind a cnrmidade cm as

leis, reglações, csmes e valres ds países nde a Vale aa.

Aps serem analisads pel Cmiê de Avaliaçã Glbal,

s dcmens passam pel prcess de aprvaçã pela

direria da área relacinada a dcmen e, dependend

de se escp de abrangência, pdem segir para aprvaçã

da Direria Execiva pel Cnselh de Adminisraçã,

de acrd cm as aribições gerais deses dis rganisms

inerns de gvernança.

Empregads em visia à peraçã de níqel, em Sdbry,n Canadá, cja prdçã é de grande imprância para a empresa

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 27

oPERADoR SuStENtÁVEL | GOVernAnçA COrpOrAtiVA

Estrutura de Governança

Coslo d Admsao: Respnsável pela deiniçã das

plíicas e das direrizes gerais da empresa, analisa plans e

prjes prpss pela Direria Execiva e avalia s reslads.

Cna cm 11 membrs e respecivs splenes, eleis em

Assembleia Geral de Acinisas nmeads pel Cnselh

de Adminisraçã ns erms d arig 11, §10, d Esa

Scial1, cm manda de dis ans. Em dezembr de 2010,

Cnselh era cmps pr nve cnselheirs indicads pel

acinisa majriári, m membr independene sem víncl

cm grp de cnrle2 e m elei pels empregads. Pr

mei da Assembleias Gerais ordinária (realizadas analmene)e Exrardinária, sempre qe cnvcadas pel Cnselh de

Adminisraçã, s acinisas minriáris pdem maniesar-se

sbre as maérias em paa.

os acinisas nã cnrladres ilares de ações rdinárias

qe represenem, pel mens, 15% d al das ações cm

direi a v e de ações preerenciais qe represenem, pel

mens, 10% d capial scial, êm direi de eleger m membr

e se splene d Cnselh de Adminisraçã. Cas se veriiqe

qe nem s ilares de ações rdinárias, nem s ilares de

preerenciais perizeram s limies indicads acima, s ilaresde ações rdinárias e s ilares de ações preerenciais qe

represenem pel mens 10% d capial al pderã agregar

sas ações para eleger m membr e se splene para

Cnselh de Adminisraçã3.

A remneraçã ds membrs d Cnselh de Adminisraçã

em m valr ix. A remneraçã glbal e anal ds

adminisradres é esabelecida pela Assembleia Geral ordinária

de acinisas, cm base em respnsabilidades, n emp

dedicad às nções, na cmpeência, na repaçã prissinal

e n valr praicad n mercad. o Cnselh de Adminisraçã

deine a disribiçã da remneraçã ixada pela Assembleia

enre s ses membrs, s membrs da Direria Execiva, dCnselh Fiscal e ds Cmiês de Assessramen. o Cnselh

nã é sbmeid a m prcess rmal de aavaliaçã.

Coslo d Admsao

AssmblaGal

Coslo scal

Adoa ia

Do-sd

Doaecva d

aas rlas comivsdos

Doaecva deloao,

ega pojos

Doaecva d

Oasigadas

Doaecva

d rcsoshmaos Svos

Cooavos

Doaecva d

Oas dMas Báscos

Doaecva dlzas

Doaecva dMakg,

Vdas esaga

1 Em cas de vacância d carg de cnselheir de se splene, sbsi pderáser nmead pels membrs remanescenes, e servirá aé a primeira Assembleia Geral,qe deliberará sbre a sa eleiçã.2 o Sr. Francisc da Csa e Silva, membr independene d Cnselh deAdminisraçã, apresen sa renúncia a carg em 01/03/2010, end sid elei se sbsi, Sr. Jsé Mar Mera Carneir da Cnha, na Assembleia GeralExrardinária realizada em 22/06/2010.3 o Sr. Jsé Mar Mera Carneir da Cnha i elei pr indicaçã da Valepar S.A.,dad qe na Assembleia Geral Exrardinária, realizada em 22/06/2010, s ilares

de ações rdinárias de emissã da Vale, individalmene em cnjn, exclíd acinisa cnrladr, nã alcançaram s qrns previss acima, e s ilaresde ações preerenciais, ambém exclíd acinisa cnrladr, nã indicaramcandida para represená-ls n Cnselh de Adminisraçã.

Comês dAssssoamo

• Controladoria• Desenvolvimento

Executivo• Estratégico• Governança e

Sustentabilidade• Financeiro

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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28 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

oPERADoR SuStENtÁVEL | GOVernAnçA COrpOrAtiVA

os membrs d Cnselh de Adminisraçã pssem recnhecida

cmpeência nas áreas de inanças e mercad de capiais,

gvernança crpraiva, mineraçã, cmercializaçã de minéris

e ssenabilidade. o Presidene d Cnselh de Adminisraçã

nmead em nvembr de 2010, Sr. Ricard Jsé da Csa Flres,

nã exerce nçã de direr execiv da empresa.

Coslo scal pma: Cnsiíd pr rês a cincmembrs independenes (e igal númer de splenes),

segind s erms da lei brasileira, iscaliza as aividades da

adminisraçã e revisa as demnsrações cnábeis, reprand-

se direamene as acinisas. também desempenha as nções

de Cmiê de Adiria, ns erms da Lei Sarbanes-oxley e das

nrmas qe reglam a lisagem de valres mbiliáris na Blsa

de Valres de Hng Kng (HKSE). um membr d Cnselh

Fiscal e se respeciv splene ram indicads pels acinisas

preerencialisas na Assembleia Geral ordinária de 2010.

Nenhm ds membrs d Cnselh Fiscal inegra Cnselhde Adminisraçã e a Direria Execiva, cnrme criéris de

independência previss na lei brasileira.

Comês d Assssoamo: Para apiar Cnselh de

Adminisraçã na cndçã de sas aividades, a Vale cna

cm cinc cmiês de assessramen: Desenvlvimen

Execiv, Esraégic, Financeir, Cnrladria e Gvernança e

Ssenabilidade. os cmiês represenam rns de discssã,

parilhand as dierenes visões de ses membrs, qe permie

mair amadrecimen e alinhamen das prpsições anes

de se encaminhamen para Cnselh de Adminisraçã. o

bjeiv é cnribir para a lidez ds prcesss decisris e

para a qalidade das decisões.

Doa ecva: órgã qe clca em práica a esraégia

de negcis esabelecida pel Cnselh de Adminisraçã,

elabra s plans e s prjes e é respnsável pel

desempenh peracinal e inanceir da empresa.

Ses inegranes sã indicads d Direr-Presidene e eleis

pel Cnselh de Adminisraçã. Além da remneraçã ixa, s

direres execivs da Vale e s demais execivs da empresa

recebem bôns e pagamen de incenivs, de acrd cm cmprimen de meas individais e cleivas relacinadas a

desempenh ecnômic-inanceir, écnic-peracinal e de

ssenabilidade. Enre essas meas esã indicadres de saúde e

segrança e de mei ambiene.

polícas blcas

A Vale maném m diálg cnín cm as aridades ns

diverss níveis de gvern ns países em qe esá presene.

Cnsiderand qe a mineraçã é m ser remene reglad,

a aaçã da Vale é vlada a assegrar qe s pns de visada empresa sejam cmpreendids e levads em cna ns

prcesss de rmlaçã de plíicas públicas.

53,5%

6,8%

24,6%

4,9%

4,4%

5,8%

Valepar 53,5%Governo Federal  6,8%

BNDESPar 6,8%

Free-Float * 39,7%

Investidores não brasileiros  29,0%

NYSE ADR 24,6%

Bovespa 4,4%Investidores brasileiros  10,7%

Institucionais 5,8%Varejo 4,9%

Composição acionária (Março de 2011)1

Valepar 1,0%Governo Federal  3,5%

BNDESPar 3,5%

Tesouro Nacional 0,0%

Free-Float*   95,5%

Investidores não brasileiros  56,8%

NYSE ADR 39,7%

Bovespa 17,1%

Investidor es brasileir os 38,7%

Institucionais 20,9%

Varejo 17,8%

39,7%

20,9%

17,8%

1% 3,5%

17,1%

Capital Preerencial (PN)

Valepar 33,3%Governo Federal  5,5%

BNDESPar 5,5%

Tesouro Nacional 0,0%

Free-Float*   61,2%

Investidores não brasileiros  39,7%

NYSE ADR 30,2%Bovespa 9,4%

Investidores brasileiros  21,5%

Institucionais 11,9%

Varejo 9,7%

11,9%

9,7%

9,4%

30,2%

5,5%

33,3%

Capital Total

1o Banc Csdiane das ações da empresa é Banc Bradesc S.A. A Valepar éa acinisa cnrladra da Vale. A Valepar é sciedade de prpsi especíic,rganizada cnrme a legislaçã brasileira, cnsiída cm únic bjeiv de

er ma paricipaçã na Vale. os acinisas da Valepar sã Liel Paricipações S.A.,Elern S.A., Bradespar S.A., Misi & C., Ld. e BNDESPAR. Para mais inrmaçõessbre a cmpsiçã acinária da Vale e da Valepar, cnsle relari Frm 20-F e asinrmações dispníveis na seçã Invesidres, em www.vale.cm.

Capital Ordinário (ON)

* Free-oat : ações disponíveis para negociação sobre o total de ações em circulação (total de ações menos as açõesem tesouraria da Vale).

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 29

oPERADoR SuStENtÁVEL | GOVernAnçA COrpOrAtiVA

As relações da empresa cm aridades gvernamenais,

rganizações e enidades represenaivas da sciedade civil

sã nreadas pel Cdig de Cnda Éica e pels valres

da Vale. o bjeiv é desenvlver m diálg cnsriv qe

permia alcançar cnsens enre s envlvids na rmlaçã

de plíicas de desenvlvimen ssenável e as várias pares

ineressadas d ser de mineraçã, paad na ransparência,

na cniança e na clareza ds bjeivs.

o reinamen inern especíic para a aaçã da Vale em relaçã

às plíicas públicas i rermlad em 2010 para qe, a parir de

2011, a rma de aar seja mais cenrada nas pariclaridades qe

envlvem as aividades de relacinamen cm gvern.

Desde 2006, a Vale inegra Cnselh Inernacinal de

Mineraçã e Meais (ICMM), qe em cm priridade prmver

desenvlvimen ssenável d ser e respei as direis

hmans (s dez princípis d ICMM sã apresenads n índice

remissiv, na pág. 133)1.

Cnribi, ainda, pr mei d ICMM, para Exracive Indsry transparency Iniiaive (Eii).

Signaária d Pac Glbal da organizaçã das Nações

unidas (oNu) desde 2007, aderi as dez princípis básics

prpss pela iniciaiva (s dez princípis d Pac Glbal

sã apresenads n índice remissiv, na pág. 133)2. Desa

rma, irm cmprmiss cm a Declaraçã da organizaçã

Inernacinal d trabalh (oIt) sbre Princípis e Direis

Fndamenais n trabalh, a Declaraçã d Ri sbre Mei

Ambiene e Desenvlvimen e a Cnvençã das Nações unidas

Cnra a Crrpçã.

A empresa paricipa d Glbal Bsiness Caliin n HIV/Aids ,

 tberclsis and Malaria (Calizã Glbal Empresarial cnra

HIV/Aids, tberclse e Malária), rganizaçã qe rabalha

cm a viabilizaçã de recrss para cmbae e a prevençã

dessas denças.

A Vale bsca maner al imparcialidade n qe diz respei

às aividades plíic-paridárias, agind cm bservância

inegral das leis de cada país nde aa. os empregads,

cm indivíds e cidadãs, êm liberdade para paricipar

dessas aividades, devend, davia, maner em sas evenaismaniesações públicas a devida separaçã enre sas piniões

pessais e psicinamen da empresa.

A empresa paricipa de enidades e assciações nacinais

e inernacinais, visand a cnribir para a elabraçã e

aprimramen de nrmas de ineresse ds segmens em

qe aa e a disseminaçã das melhres práicas indsriais d

ser de mineraçã.

Além das enidades mencinadas n qadr abaix, a mair

pare cada n desenvlvimen ssenável, a Vale paricipa,

cm membr eeiv, de mais de 200 assciações seriais,

indsriais e cmerciais.

1 o índice remissiv d relari, na pág. 133, apresena a crrelaçã das práicas edesempenh da Vale cm s respecivs princípis d ICMM.2 o índice remissiv d relari, na pág. 133, apresena a crrelaçã das práicas edesempenh da Vale cm s respecivs princípis d Pac Glbal.

• Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abra)• Associação Brasileira dos Produtores de Ferroligas e

Silício Metálico (Abrae)

• Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP)

• Associação Nacional dos Transportes Ferroviários (ANTF)

• Business or Social Responsibility (BSR)

• Centre National de Recherche Technologique Nickel et

Son Environnement (CNRT Nickel)

• Chambre de Commerce et d’Industrie (CCI)

• Cobalt Development Institute (CDI)

• Conselho Empresarial Brasileiro para o

Desenvolvimento Sustentável (CEBDS)

• Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM)• European Ferro-Alloys Association (Euroalliages)

• European Association o Metals (Eurometaux)

• Fórum Econômico Mundial (WEF)

• Fundação Brasileira para o DesenvolvimentoSustentável (FBDS)

• Global Business Coalition on HIV/Aids, Tuberculosis andMalaria (GBC)

• Global Corporate Volunteer Council (Iave)

• Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram)

• Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social

• International Aluminium Institute (IAI)

• International Emission Trading Association (Ieta)• New South Wales Minerals Council

• Ontario Mining Association (OMA)

• Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU)

• Queensland Resources Council

• Reputation Institute

• The Mining Association o Canada (MAC)

• The Manganese Institute

• The Nickel Institute

• World Business Council or SustainableDevelopment (WBCSD)

Participação em entidades e associações

amas d lacoamoscoal

A lng de 2010, a Vale bsc aprimrar se relacinamen

cm enidades nacinais e inernacinais, enre as qais

se desacam Insi Brasileir de Mineraçã (Ibram),

Cnselh Inernacinal de Mineraçã e Meais (ICMM),

Brkings Insie, enre rs. Esas ações inclem

a paricipaçã de execivs da empresa em reniões e

encnrs iciais das enidades, grps de rabalh e rnsde discssã, prpiciand mair alinhamen e inercâmbi de

inrmações relevanes para ser mineral.

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30 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Público-alvo Ferramentas de comunicação

Público em geral

Relatório de Sustentabilidade Vale

Canal de Denúncias (descrito em www.vale.com)Fale Conosco (disponível em www.vale.com)

 Site da Vale

Pesquisa de reputação, imagem e opinião

Acionistas, debenturistas e

investidores

Relatórios Form 20-F, press releases, atos relevantes, convocação e atas da Assembleia Geral de Acionistas, Relatórios Financeiros Trimestrais (ITR),

ormulário de reerência e encontros com investidores

O correio eletrônico [email protected] e o teleone de contato do Departamento de Relações com Investidores (55-21-3814-4540) também estão disponíveisClientes Campanhas, eventos especiais, visitas e encontros na Vale e pesquisas de satisação

EmpregadosPublicações internas, portal Vale (intranet), pesquisa de clima organizacional e pesquisa de reputação, imagem e opinião

Eventos especiais e campanhas internas

Fornecedores Visitas e encontros na Vale, programas de intercâmbio e reuniões estruturadas

Comunidades

Diagnósticos socioeconômicos, encontros para consulta prévia, audiências públicas, entrevistas, grupos ocais e visitas às unidades e Programa

Encontro com LiderançasPublicações externas - notícias

Governos e sociedade civil Participação em associações e entidades

Ferramentas da Comunicação

oPERADoR SuStENtÁVEL | GOVernAnçA COrpOrAtiVA

o prcess de capaciaçã d públic inern ambém i

levad adiane n períd, cm a realizaçã de reinamens

sbre a medlgia de gesã de assns críics. A Vale

cnslid ma esrra de cmiês para a discssã da

emáica, cm a realizaçã de reniões mlidisciplinares

para esimlar ma psra cesa e praiva em relaçã as

emas críics qe a empresa enrena ns diverss países

em qe pera. o bjeiv é prprcinar a anecipaçã deendências, de md a eviar crises e ralecer relacinamen

insicinal da Vale cm as sas principais par es ineressadas.

Bscand prmver esds, em váris seres acadêmics,

sbre desenvlvimen ssenável e a aplicaçã desse ema

a invesimens inernacinais, i cnslidada a parceria enre

a Vale e a universidade de Clmbia, em Nva Irqe. o Vale

Clmbia Cener (VCC) é ma “incbadra” de melhres plíicas

e práicas, qe pdem servir de base para gverns, invesidres

privads e ser civil. A ideia é inserir cada vez mais qesões de

desenvlvimen ssenável na paa de invesimens.

Gso d css

A Vale realiz em 2010 a aalizaçã d Plan Crpraiv

de Gesã de Crises, preparad para axiliar s membrs da

eqipe de Gesã de Crise Crpraiva n rápid e eeiv

endereçamen de evens qe pssam er al impac

na empresa. o reinamen dessa eqipe, cmpsa pr

represenanes das direrias da Vale, envlve simlações de

evens críics para desenvlvimen de méds eeivs de

mada de decisã. Ese reinamen será realizad em 2011 em

nçã d adiamen da aprvaçã da Nrma Glbal de Gesã

de Crises, qe deinirá as nções, respnsabilidades e s lxs

de cmnicaçã da esrra de gesã de crises da Vale.

Ainda em 2010, cm reslad das aividades de avaliaçã de

riscs, ram desenvlvids plans de evacaçã e designadas

eqipes de emergência para áreas cnsideradas críicas.

A ideniicaçã e mapeamen de áreas cm al nível de

criicidade levaram ambém à rganizaçã de m Grp de

 trabalh de Prevençã de Crises, qe visa a miigar a expsiçã da

Vale a risc de paralisaçã de ses prcesss prdivs pr mei

d planejamen inegrad de ações jn às pares ineressadas.

éca cooava

A gesã da éica é realizada pr mei ds segines

insrmens de gvernança crpraiva:

• Código de Conduta Ética – oriena cmprimen d

cmprmiss da Vale cm ma aaçã éica, respnsável e

cerene cm ds s públics. Deve ser bservad pel Cnselh

de Adminisraçã, Cmiês, Cnselh Fiscal, Direria Execiva,

empregads, esagiáris e ambém pr sas cnrladas, cnrme

as legislações lcais aplicáveis. É, ainda, a direriz qe nreia a

elabraçã das nrmas e plíicas da empresa.

• Código de Ética para profissionais de Diretoria

ecva d aas rlas com ivsdos -  traz

prcedimens especíics para prissinais ds deparamens

Financeir, Relações cm Invesidres e Cnrladria, qe lidam

cm inrmações e dads sigilss.

• Certificação SOX – obida a cada an, desde 2006, aesa a

implemenaçã das práicas de ransparência e de ba gvernança

esabelecidas pela lei nre-americana Sarbanes-oxley.

• Canal de Denúncias – Criad em 2005, assciad à SoX,

direcina a presidene d Cnselh de Adminisraçã, pr cara

anônima, evenais denúncias sbre pssíveis irreglaridades

nas áreas de Cnabilidade e Adiria, assim cm em ras

qesões qe vilem Cdig de Cnda Éica. Sã bservads

prcedimens qe bjeivem resgardar s direis ds

denncianes e d dennciad, respeiand sempre a legislaçã

lcal. o cneúd de cada denúncia recebida pr esse canal

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 31

oPERADoR SuStENtÁVEL | GOVernAnçA COrpOrAtiVA

rmal é averigad pela eqipe da Adiria Inerna da Vale

e, cas seja cnsiderad perinene, reslad é direcinad

as deparamens cmpeenes para adçã das prvidências

necessárias, pdend, inclsive, ilizar medidas disciplinares,

cnrme previs n Cdig de Cnda Éica da empresa. Na

aplicaçã das penas disciplinares, serã cnsideradas a nareza e a

gravidade da inraçã, bservad-se sempre as nrmas de recrss

hmans da Vale e a legislaçã lcal aplicável.

• Código de Conduta dos Fornecedores – Lançad em 2009,

em cm bjeiv divlgar s princípis de cnda éica

segids pela Vale nas relações cmerciais cm as empresas

rnecedras de serviçs e prds.

Gso d scos

A Val adoa ma vso gada d scos

A esraégia de gesã de riscs da Vale i desenvlvida a parirde ma visã inegrada ds riscs as qais a empresa se expõe1.

Pr cnsiderar gerenciamen de risc ndamenal para

apiar sa esraégia de crescimen e lexibilidade inanceira,

Cnselh de Adminisraçã da Vale esabelece, desde 2005,

ma Plíica de Gesã de Risc Crpraiv e m Cmiê

Execiv de Gesã de Risc. o Cmiê apia a Direria

Execiva em sas respnsabilidades n qe se reere à gesã

de riscs, end cm principais nções:

• Acmpanhar prcess de ideniicaçã, avaliaçã,mniramen e gerenciamen de riscs;

• Avaliar e recmendar implemenaçã de esraégias de

miigaçã de risc;

• Classiicar, cmnicar e esabelecer s criéris de mada

de decisã para s principais riscs as qais a empresa esá

expsa e prpr medidas prevenivas e de miigaçã, a im de

manê-ls denr ds níveis cnsiderads leráveis pela Vale.

A Vale aplica princípi da precaçã a realizar esds de

viabilidade na gesã de riscs, bscand aender às qesõesrelevanes para as pares ineressadas, assim cm as aspecs

empresariais, pela ideniicaçã prévia, análise e minimizaçã ds

riscs inanceirs, à saúde, à segrança de ds s empregads,

cnraads e cmnidades circnvizinhas e a mei ambiene.

É ndamenal qe essa gesã seja realizada a parir de inrmações

qe reraem, peridica e sisemaicamene, s riscs e permia, pr

mei de ações eeivas, a minimizaçã ds riscs. Para aingir ese

bjeiv, s prcesss sã execads de rma inegrada, cm ma

deiniçã clara de papéis e de respnsabilidades.

os prcedimens de gesã de risc sã rienads pels padrões

da nrma ISo 31000.

A abrdagem de gesã de riscs é dividida em qar dimensões:

• Mercad: bsca avaliar impac da vlailidade ds ares de

risc – cm axas de jrs, medas e preçs de cmmdiies –

n lx de caixa;

• Crédi: analisa a prbabilidade d nã cmprimen dasbrigações assmidas pr ma cnrapare (clienes, insiições

inanceiras, rnecedres, enre rs) cm a Vale;

• operacinal: englba a avaliaçã d risc de perdas penciais

reslanes de alhas inadeqaçã de prcesss inerns,

pessas, sisemas e/ evens exerns. os evens pdem

crrer nas perações, ns prjes e ns prcesss crpraivs

e reslar em dans à prpriedade, a mei ambiene, às

pessas, à sciedade e à repaçã da empresa. Além desa

avaliaçã, a análise de riscs em prjes de capial em cm

c a ideniicaçã e a apreciaçã ds riscs qe impacam s

invesimens de capial e praz ds prjes;

• Esraégic: cnsidera a avaliçã ds riscs inerenes às decisões

esraégicas a serem madas e s riscs assciads a

nã-cmprimen implemenaçã ds bjeivs esraégics

deinids. Incli ambém a avaliaçã d impac de sões,

aqisições e endências de ssenabilidade.

A parir dessas análises, a Vale implana medidas de prevençã

miigaçã de risc. Jn da elabraçã d planejamen

esraégic anal, sã ideniicads s riscs e as prnidades

de cada nidade de negcis, qe rnece as bases para desenvlvimen e a aalizaçã das esraégias da empresa em

relaçã as riscs crpraivs.1 oras inrmações pdem ser encnradas n relari Frm 20-F.

o públic inern é reinad para lidar 

cm qesões críicas, cja gesã é 

esraégica para crescimen 

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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32 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

oPERADoR SuStENtÁVEL | GOVernAnçA COrpOrAtiVA

Gso d sco d mcado

o prcess de gesã de risc de mercad, implanad de

rma sisemáica a parir de 2005, em se c na avaliaçã

d risc assciad a lx de caixa. os principais bjeivs

desse prcess sã sprar plan de crescimen da Vale e

permiir adeqad gra de lexibilidade inanceira reqerid

para empresas classiicadas cm invesmen grade.

A Vale mede e mnira riscs de mercad reglarmene, pr

mei d cálcl d lx de caixa em risc, qe cnsidera

cada empresa relevane d grp e ambém d prli.

As esraégias de miigaçã de risc de mercad, inclind

perações cm derivaivs apenas cm bjeiv de hedge ,

sã avaliadas e implemenadas de acrd cm a necessidade

de redzir risc de lx de caixa.

Em 2010, pdem-se desacar cm aividades relevanes

nessa área:

• Ampliaçãodadiscussãoacercadadefiniçãodoapetiteao

risc de mercad da Vale;

•Maiorfoconoriscodemercadooriundodoplanode

crescimen da Vale.

Gso d sco d cdo

A Vale esá expsa a risc de crédi prveniene ds recebíveis

gerads na cmercializaçã de ses prds e serviçs, em

perações inanceiras, naqelas em qe a empresa é beneiciária

de algma garania, ainda qand sã eis adianamensa rnecedres. A gesã desses riscs é realizada pr mei da

esrra de gvernança, rmada pel Cmiê Execiv de

Gesã de Risc e pela Direria Execiva, qe esabelece as

direrizes para a aribiçã de limies de crédi, deermina

apeie a risc de crédi, além ds prcedimens de cnrle e

avaliaçã da expsiçã a crédi.

Denre as iniciaivas qe vêm send implanadas ns úlims

ans na área de risc de crédi, desacam-se, enre ras:

• Uniformizaçãodemetodologiaseprocedimentosatravés

da adçã de ma esrra ncinal, cm presença nas

diversas regiões nde a Vale aa;

• Revisãodosprocessosenvolvidosnagestãoderiscode

crédi, cm a implanaçã de nvs prcedimens

alinhads às melhres práicas de mercad;

• Implantaçãodenovassoluçõesparamitigaçãoderiscode

crédi, permiind a alavancagem das vendas e, a mesm

emp, garanind a manençã d nível de risc, n

paamar esabelecid pela Direria Execiva.

Gso d sco oacoal

pojos: A gesã de riscs ds prjes de capial é realizada

pr mei da medlgia Análise e Gesã Inegrada de

Riscs (Agir), qe prevê a ideniicaçã e a análise ds riscs

pr mei de wrkshps mlidisciplinares. Ese rabalh

envlve prissinais das áreas de Engenharia, Planejamen,

Sprimens, orçamen, operaçã, Manençã, Cnsrçã,

Mei Ambiene, Cmnidades, Recrss Hmans, Gesã

Fndiária e Saúde e Segrança, além de aciliadres exerns.

A análise em c ns invesimens de capial e n praz dsprjes. A eapa de cnrle e mniramen é cndzida

pr inermédi de wrkshps ns qais sã acmpanhads s

indicadres de eiciência e eicácia. A reavaliaçã ds riscs é

eia à medida qe prje se rna mais madr.

Eqipe mlidisciplinar é respnsável pelaimplemenaçã da clra de gesã de 

riscs nas perações 

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 33

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os prjes desenvlvids pela Vale segem a medlgia Frn-

End-Lading (FEL), ilizada pr várias empresas em d mnd.

Essa medlgia permie realizar m prcess esrrad de

avaliaçã de risc em cnjn cm desenvlvimen esrrad

das demais disciplinas de m prje.

As qesões de ssenabilidade ambém sã analisadas, cm

bjeiv de permiir aprimramen cnín ds prjes,ainda drane prcess de cncepçã e planejamen,

impacand das as eapas ds prjes de capial.

Oas: A gesã de risc nas perações bsca avaliar e

raar as casas e s eeis de pssíveis cenáris acidenais nas

aividades, permiind à Vale aingir sas meas e bjeivs de

maneira ssenável e eeiva.

Para a realizaçã d levanamen de riscs nas perações,

i rmada ma eqipe mlidisciplinar, cm prissinais

de dierenes deparamens crpraivs, qe em a missãde implemenar a clra da gesã desses riscs cm m

prcess inegrad. o bjeiv é agregar as práicas exisenes

em ds s níveis, respeiand as especiicidades lcais, de

rma a criar ma idenidade única.

Essas e ras iniciaivas cnribem para qe a empresa

cnheça melhr se peril de risc e garana a eicácia ds

cnrles exisenes. Além diss, é pssível pririzar e mnirar

as ações de miigaçã de riscs, bem cm aender às demandas

das agências de classiicaçã de riscs (raing ) relacinadas à

avaliaçã d prcess de gesã de risc da empresa.

Gso d sco sagco

Bsca ideniicar impac qe as decisões esraégicaserã na prpria esrra de riscs da empresa, seja, qais

riscs serã incrrids e precisarã ser gerenciads a parir

da esclha de, pr exempl, enrada em m nv negci,

implanaçã de m nv prje desinvesimen em ma

peraçã. A avaliaçã de riscs de mdanças reglarias,

de ecnlgia e de rs ares exerns pde inlenciar

cnsideravelmene a esclha de ma deerminada esraégia

e, pr cnseqência, m deerminad cnjn de riscs

assciads à sa implemenaçã.

A gesã de risc esraégic bsca ambém ideniicarevens qe pssam impedir a cncreizaçã ds

bjeivs esraégics de lng praz da empresa. Além

da ideniicaçã ds evens, cm a descriçã de pssíveis

casas e penciais cnseqências, ambém sã analisads

s cnrles exisenes e s plans de açã rs qe

pderã ser implemenads para redzir a prbabilidade de

crrência desses evens.

Gso d sco m oas cavas dsvolvdas m 2010

• Disseminação de cultura e avanço na estrutura normativa, ampliando os requisitos e os critérios de conormidade,

azendo com que os riscos à vida e ao meio ambiente sejam mantidos ou reduzidos aos níveis de aceitabilidade

da empresa;

• Desenvolvimento e implantação de sistemas integrados de monitoramento e controle online, das estruturas de barragens

de rejeito e pilhas de estéril;

• Identiicação e gerenciamento dos sinais de risco associados à segurança pessoal, patrimonial e gestão ambiental;

• Implantação de metodologias de análise qualitativa e semiqualitativas de riscos de saúde, segurança e meio ambiente

nas operações no Brasil. Este processo está em ase de implantação e será expandido globalmente de orma gradativa

para as operações e projetos a partir de 2012;

• Realização de avaliações de riscos à saúde em projetos internacionais em Omã, na Guiné, na Libéria e na Argentina. Este

processo será implantado para todos os novos projetos;

• Implantação de métodos especíicos para análise quantitativa de riscos em projetos de níquel e nas operações

integradas de minério de erro e pelotas (processo a ser implantado gradativamente para os riscos mais signiicativos).

Esta iniciativa proporcionará uma avaliação e tratamento mais precisos para controle ou eliminação dos riscos, quando

possível. Isto permitirá identiicar de orma mais eetiva (melhor custo-beneício) os planos de mitigação, o plano

de ação de continuidade do negócio, o dimensionamento das apólices de seguros e a constituição de provisões

inanceiras de autosseguro;

• Estruturação de relatórios consolidados para a eetiva comunicação da gestão de riscos junto aos diversos níveis de

gestão da empresa.

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34 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

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Comba à coo

A Vale sege as melhres práicas de mercad, prevenind

perdas e aprand cass qe indiqem a incidência de

rades, desvis e as ilícis. os cass ideniicads e

devidamene ndamenads cm as e dads sã raads

cm rigr e prprcinalidade as dans incrrids eviads. As pessas cmprvadamene envlvidas em

ais siações sã respnsabilizadas e pnidas pr mei

de desligamen e inerpelaçã jdicial. As empresas cm

envlvimen e paricipaçã cmprvada em as ilícis êm

ses cnras rescindids, sã exclídas d cadasr Vale e

mladas prprcinalmene.

Casos relacionados a outras medidas*

Casos de contratos não renovados

Casos com demissão ou punição**

86

18

36

2008 2009 2010

23

24

58

10

15

24

Casos de Corrupção

* Como outras medidas adotadas, oram realizadas apre sentações dos casos aos administradores daempresa e aos responsáveis pelas áreas atingidas, desdobrando-se em 157 ações de mitigação dosriscos de raude, noticações, glosas e multas aplicadas com o apoio do Departamento Jurídic o.** Nos casos de corrupção, o número de empregados demitidos/punidos oi: em 2008, 70; em2009; 83; e em 2010; 23. Em 2010, as principais causas de demissão em casos de corrupção oramde desvio de insumos, equipamentos, e recursos nanceiros: 27%, confito de interesse e trácode infuência: 27%, raude e má gestão em contratos: 23%.

140

105

49

As empresas da Vale: Vale Manganês, urcm Mineraçã,

CPBS, Salb, FCA, Hispanbras, Iabrasc, Nibrasc e Kbrasc

ambém já cnam cm rinas e medidas anicrrpçã

padrnizadas em relaçã às práicas adadas nas nidades

prprias. A expansã das práicas para as nidades inernacinais

(inclind Vale omã, Prje Bayvar e Vale Mçambiqe) esá

em prcess de rermlaçã.

A redçã d númer de cass de rade aprads em 2010

crre devid a c na realizaçã de rabalhs de avaliaçã

de riscs de crrpçã, cm desaqe para a cadeia de

sprimens, e à execçã de cnras em áreas peracinais e

prjes de invesimens de capial e crrenes.

os cass regisrads reerem-se às medidas madas

especiicamene cm relaçã à rade cnra a empresa. ors

cass de desvi de cnda éica nã ram cnsiderads.

Nenhm ds cass reere-se a pssíveis irreglaridades

imprpriedades ns regisrs cnábeis da empresa de sescnrles inerns. Além diss, nenhma siaçã de crrpçã

(aiva passiva) de ncináris públics de represenanes

de gvern pels empregads i regisrada n períd.

o Canal de Denúncias, Cdig de Cnda Éica – ambém

aplicável às cnrladas – e Cdig de Cnda ds

Frnecedres, qe deine s princípis e as direrizes qe

regem bm relacinamen da empresa cm ses parceirs,

cnigram impranes erramenas de cnrle e prevençã

da crrpçã. Campanhas realizadas pela Vale, cm na Asrália

(Lss Prevenin Wrkshp – SSo Asralia Prcremen team),

em 2010, axiliam ralecimen ds valres éics nasrelações cmerciais da empresa.

Processo

Pessoa Sistema

Almoxariado/Gestão de materiais

Gestão de contratos/Medição de serviços

Suprimentos/Contratações

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 35

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Além diss, a Vale realiza reinamens cníns presenciais

de cmbae à rade, qe cnaram cm a paricipaçã de

456 empregads n an passad. N Crs online de Éica

Empresarial, dispnibilizad n Sisema de Gesã Edcacinal

(SGE) da Valer, ram cnabilizads 766 acesss enre ags e

dezembr de 2010, qe, smad as reinamens presenciais,

crrespnde a 1,7% ds empregads prpris da Vale reinads

nas plíicas e prcedimens anicrrpçã da empresa.

Em relaçã à avaliaçã de riscs de crrpçã, a Vale emprega

ma medlgia baseada na análise de regisrs hisrics de

siações recrrenes, relacinadas a rades e as ilícis, cm

desaqe para a cadeia de sprimens e a execçã de cnras.

A parir dessa análise, sã planejads rabalhs de prevençã

a ese ip de perda, cnempland as áreas peracinais e s

prjes de invesimens de capial, e crrenes em nidades

prprias n Brasil e n exerir cm represenaçã signiicaiva n

csei e vlme de invesimens.

Em 2010, a empresa avanç n mdel de análises de riscs e

implanaçã das rinas de prevençã de perdas em prjes de

capial. Fram minisrads reinamens para s líderes de prjes

de capial e realizadas análises de cnras cm a aplicaçã d

Gia de Prevençã de Perdas da Área de Segrança Empresarial e

da Direria de Prjes de Capial ns prjes: Salb (Carajás),

Adicinal 30 Mpa - Mina/usina (Carajás), Prgrama uniicad

de Capaciaçã Carajás, PuCC (Carajás), usina de Pelizaçã VIII

(Viria), Capaciaçã Lgísica Nre (CLN) - oshre, Pier IV (Sã

Lís), Carbrgh Dwns e Inegra (Asrália) e tres Valles (Chile).

o númer de nidades visiadas acmpanh crescimen

da eqipe de prevençã de perdas e cmbae a rades e

ilícis. Ações de ineligência cm c em gesã de cnras

e prevençã de perdas ambém ram realizadas em ras

35 nidades de negci1. o al de rabalhs realizads desa

nareza realizads em 2010 crrespnde a 39% das perações

da Vale pel mnd, cnrme criéri de nidade de negci1 

adada para indicadr. Para 2011, a Vale planeja ampliar esaanálise nas nidades peracinais n exerir.

Em dezembr de 2010 a Vale rn-se signaária d Pac

Empresarial pela Inegridade e Cnra a Crrpçã, criad

pel Insi Ehs, pr mei de m cnvêni cm a

Cnrladria-Geral da uniã (CGu) e cm Escriri das

Nações unidas sbre Drgas e Crimes (undc).

Criad em 2006, pel Insi Ehs, pac cna hje

cm mais de 200 empresas signaárias. Pr mei dele, as

empresas assmem pblicamene cmprmiss de adar rerçar das as ações e prcedimens necessáris para

qe as pessas qe inegram as sas esrras cnheçam

as leis a qe esã vincladas . Drane an de 2011, a Vale

preende cninar paricipand n grp de rabalh das

signaárias d pac, qe realiza ações em d país para

implemenar s as de cmbae à crrpçã em empresas

e crprações brasileiras. Além diss, a Vale manerá ses

prjes de rabalh relacinads a cmbae à rade e ilícis

e prevençã de perdas.

A Vale sege se caminh adand as melhres práicas de 

mercad, prevenind perdas e aprand cass de crrpçã 

1 Em nçã da diversidade das aividades da Vale, nã exise ma deiniçã padrã de nidades de negci. Para al, cnsidera-se nidade de negci cnjn de prjes,minas, sinas, errvias, prs, erminais práris, denre rs.

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36 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

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Coomdad lgal

Em 2010, a Vale regisr a exisência de 267 prcesss, send

117 jdiciais e 150 adminisraivs relevanes1 . Nese períd

nã i realizad nenhm pagamen de mla, nem aplicada

nenhma sançã de caráer nã mneári2 denr ds criéris

de relevância ilizads.

Cvl

 tramiam na jsiça 69 prcesss envlvend a Vale, sem

valr ecnômic deinid, qe cnesam a legalidade da

sa privaizaçã, crrida em 1997, ds ainda pendenes

de decisã jdicial inal. Esas ações nã devem aear

reslad d prcess de privaizaçã prdzir algm

eei negaiv para a empresa.

RegulatórioEm 2010, eve cninidade prcess sem valr ecnômic

deinid qe disce a anlaçã da arizaçã pela qal a Vale e

ras empresas peram erminal prári de Praia Mle, n

esad d Espíri San, n Brasil. A decisã jdicial d cas i

avrável à Vale. A decisã inal ainda depende de cnirmaçã

pelas insâncias jdiciais sperires.

tbáo

A Vale disce, pr mei de das ações jdiciais e qar prcesss

adminisraivs, a incidência d Imps de Renda da PessaJrídica e Cnribiçã Scial sbre Lcr Líqid sbre lcrs

aerids pr cligadas e cnrladas n exerir. Cm relaçã a

ma dessas ações jdiciais, a Vale ingress cm medida legal cm

bjeiv de cancelar a cbrança de algns débis, pr se raar

de maéria ainda em discssã na esera adminisraiva. A empresa

ambém cnesa exigências indevidas de CFEM (Cmpensaçã

Financeira pela Explraçã Mineral) em 144 prcesss

adminisraivs e 38 ações jdiciais.

tabalsa

Prssegem, n Brasil, as discssões jdiciais sbre: i) reclhimen

de Fnd de Garania d temp de Serviç (FGtS), preendids

pela uniã Federal, incidene sbre ceras parcelas da lha de

pagamen d períd de 1999 a 2003, ii) acidenes aais crrids

n exercíci de aividades labrais; iii) cndições de rabalh(períds de descans/emperaras) na mina de pássi em

 taqari Vassras (Sergipe); iv) erceirizaçã de aividades de

plan de g, denaçã, perações cm pá-carregadeiras e

perrarizes e aividade de mniramen de barragem de eséril

nas minas d esad de Minas Gerais, qe ram qesinadas

pel Miniséri Públic d trabalh; (v) adeqaçã d cmplex

de tbarã (ES) à Nrma Reglamenadra n. 10, d Miniséri d

 trabalh e Empreg, sbre segrança em insalações e serviçs em

elericidade; vi) hras in iinere em Carajás, discida em açã civil

pública mvida pel Miniséri Públic d trabalh. Nese prcess

i celebrad acrd qe esá em ase de cmprimen.

Na Asrália, a mina de carvã Bradlea esá envlvida em ma

açã jdicial iniciada pel Deparamen de Minas e Energia

de Qeensland (aalmene Deparamen de Empreg,

Desenvlvimen Ecnômic e Invaçã) em relaçã a acidene

de rabalh cm m empregad. Nese cas, a decisã sbre

pssível sançã adminisraiva e penal ainda esá pendene.

Cocoêca dslal

Em dis prcesss adminisraivs, pendenes de decisã,

alega-se a exisência de cnda anicmpeiiva em relaçãas negcis de lgísica. um desses prcesss envlve a

Cmpanhia Prária da Baía de Sepeiba (CPBS), sbsidiária da

Vale, cnra a qal se alega negaiva de embarqe de minéri

de err de erceirs. o r prcess envlve as cncessões

errviárias deidas direamene pela Vale (Esrada de Ferr

Viria a Minas e Esrada de Ferr Carajás) e pela sa cnrlada

FCA, cnra as qais se alega amen absiv de preçs

cbrads de sáris. A Vale enende qe nã há prcedência

nas alegações em ambs s cass.

1 os prcesss sã cnsiderads relevanes cm base ns segines criéris: a) emrazã d valr, inclind pedids de indenizações e aplicaçã de mlas; b) emrazã de ema de ineresse da empresa de repercssã n públic em geral,independenemene de valr; c) s decrrenes de sanções nã mneárias.2 Nese relari, a Vale cnina expressand s cass exisenes qe se encaixamn criéri de relevância. Enrean, a empresa pass a divlgar apenas s valresqe apresenam ma qania cera recnhecida cm devida já paga paramelhr aender a escp d indicadr So8 da GRI e para eviar evenais disrçõescm relaçã à realidade ds prcesss adminisraivs e jdiciais qe, pr aindadependerem da decisã inal, nrmalmene nã apresenam deiniçã precisãqan as valres mneáris em discssã. De qalqer rma, encnra-sedispnível n Relari Frm 20-F da Vale ma esimaiva de prvisã de valres,

cnrme criéris cnábeis.A Vale inegra ICMM e 

é signaária d Pac 

Glbal da oNu 

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 37

Retomar o avanço dos negócios,de forma sustentável, gerandonovas oportunidades de empregoem suas áreas de atuação, foi omaior desafio da Vale em 2010

Crescimentoestruturado esustentável

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A remada d crescimen ns negcis, aps a crise

ecnômica glbal de 2009, i principal desai de 2010para a Vale. Cm mair lcr da hisria da mineraçã e

re recperaçã da prdçã, a empresa encerr an de

2010 cm api de mais de 174 mil pessas qe, cm se

rabalh e dedicaçã, cnribíram para qe a empresa aingisse

reslads ã psiivs.

o capial hman é vial para a Vale e i ndamenal para a

remada d rim da prdçã e expansã. Crescer de rma

esrrada e ssenável, cm preservaçã da saúde inanceira

ds negcis, respei a mei ambiene e invesimen na

rça de rabalh i a rma cm a Vale se rganiz para

abraçar ese desai.e

Empregads cnversam na Mina de Iabira (Minas Gerais, Brasil), nde a Valemaném aividades de exraçã de minéri de err

RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 37

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38 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

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Quadro de prossionais

(em milhares)

Terceiros

Empregados Próprios

145,7 140,6

174,1

83,2

62,5

2008 2009 2010

103,3

80,6

6070,8

Distribuição dos empregados próprios e

terceiros por região (2010)

BrasilCanadá

Moçambique

Indonésia

Nova CaledôniaOmã

Austrália

Outros

75%

6%

5%

4%

4%1%3%

3%

Empregados próprios e terceiros apresentados no gráco correspondem a 100% do total deempregados reportados (LA1).

Minas Gerais

Pará

Maranhão

Espiríto Santo

São Paulo

Rio de Janeiro

Outros

36%

28%

16%

9%

5%3%3%

Empregados próprios e terceiros por estado brasileiro (2010)

1 os dads cnsiderads reerem-se a 31 de dezembr de 2010.

emgabldad

o planejamen de recrss hmans da Vale viabiliz

amen da rça de rabalh já em 2010. A empresa de iníci

à implanaçã de erramenas de gesã para crescimen

da rça de rabalh prprcinalmene às necessidades de

ses negcis. Essas erramenas iveram cm bjeiv

aprimramen d balanç enre a mã de bra alcada na

peraçã e aqela assciada às aividades de spre à

peraçã e à gesã.

 

Em 2010, al de empregads prpris (cm cnra de

rabalh pr praz indeerminad) e de erceirs (presadres de

serviç em aividades permanenes e em prjes) i de 174 mil

pessas, amen de 33,5 mil pessas na cmparaçã cm 2009.

Dese al, 40% crrespndem as empregads das empresas

adqiridas na área de erilizanes. Cm as perações d ser

encnram-se, predminanemene, em Sã Pal, esse esad

passa a vigrar enre s cinc mais represenaivs n Brasil.

Cerca de 75% d al de empregads da Vale aam n Brasil. o

peril de disribiçã reginal ds empregads vari de 2009

para 2010 em nçã d amen, n Maranhã, d qaniaiv

de erceirs de 10%, em 2009, para 16%, em 2010, devid às

bras de expansã d pr e errvia; à redçã n Pará de

37%, em 2009, para 28%, em 2010; e à laçã d qaniaiv

de erceirs a lng d an em nçã de saznalidade1.

A Vale cna ainda cm aprximadamene 2.797 empregads

prpris cm cnra pr praz deerminad (amen de 79%

em relaçã a 2009).

os empregads erceirizads, em geral, rabalham nas bras

de rerma, de expansã, de nvs empreendimens, ns

cnras de manençã, limpeza e segrança parimnial,

enre rs ips de presaçã de serviçs.

Em nçã da implanaçã e peraçã de grandes prjes

esraégics enre 2010 e 2012 e a aprvaçã de rs prjes

de classe mndial em dierenes países, a expecaiva é de qe a

demanda pr mã de bra apresene m amen signiicaiv

n períd. Desa rma, hve ma necessidade evidene deplanejamen e invesimens em ações de capaçã e rmaçã

de nvs prissinais, em 2010 e ns ans segines.

A área de Recrss Hmans aa em cnsnância cm cinc

ares esrrais ndamenais para crescimen ssenável

nas regiões em qe a Vale aa: Saúde, Lazer, Edcaçã,

Habiaçã e Segrança Pública.

Gráco não considera coligadas. Com a incorporação dos ativos de ertilizantes em 2010, a Valepassou a contar com mais 4.500 empregados próprios e 9.300 terceiros.

Empregados próprios e terceiros apresentados no gráco correspondem a 100% do total deempregados reportados (LA1).

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 39

Homens

Mulheres

89%

11%

Empregados por gênero

Empregados próprios apresentados no gráco correspondem a 98% do total de empregadosreportados (LA1).

Abaixo de 30 anos

Entre 30 e 50 anos

Acima de 50 anos

Empregados por aixa etária

61%

9%

30%

Empregados próprios apresentados no gráco correspondem a 96% do total de empregadosreportados (LA1).

Diretores

Gerentes Gerais

Gerentes de Área e Coordenadores

Supervisores

Especialistas

Técnicos Operacionais

Empregados por categoria uncional

78,7%

13,6%

4,5%2,3%

0,7%0,2%

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Avalao das pácas d Gso d pssoas

Cm bjeiv de rganizar ses recrss indsriais e hmans,

a Vale desenvlve Sisema de Prdçã Vale (VPS) em diversas

áreas da empresa n Brasil e n exerir. Desa rma, as práicas de

gesã de pessas ram inclídas na rina ds líderes e veriicadas

qan à sa adeqaçã e qalidade, na bsca da excelência.

o mdel raz reslads ssenáveis a médi e lng prazs.

N primeir an de implanaçã, 2010, a empresa bserv

bns reslads.

A expansã d mdel VPS para mais áreas inernacinais

a lng de 2011 e 2012, de acrd cm crngrama d

prgrama, cninará rerçand a imprância d capial

hman denr da rganizaçã e nirmizará ses padrões de

gesã glbalmene.

Dvsdad

um ds valres da Vale é respei à diversidade. A discriminaçã

– seja pr enia, rigem, sex, rienaçã sexal, crença religisa,

cndiçã de sindicalizaçã, cnvicçã plíica e idelgica,

classe scial, pessas cm deiciência, esad civil idade – é

cnsiderada inlerável, cnrme Cdig de Cnda Éica da

empresa. A Plíica de Direis Hmans da Vale ambém rerça

esse psicinamen.

Em 2010, as mlheres represenaram 11% da rça de rabalh da

Vale, cnrme endência d ser de aaçã da empresa. A mairpare das mlheres, 48%, cpava cargs écnics (peracinais

e adminisraivs), segid pel grp de especialisas (analisas,

engenheiras, gelgas ec) cm 45%. N grp de especialisas,

a represenaividade da rça de rabalh eminina amen de

31% para 36%. Ns cargs de spervisã e gerenciais (gerenes e

crdenadres, qe represenavam, respecivamene, 3% cada

m), a paricipaçã das mlheres maneve-se esável.

os als rgãs de gvernança da empresa – Direria Execiva,

Cnselh de Adminisraçã e Cnselh Fiscal1 – sã cmpss

pr 36 pessas, send 34 hmens e das mlheres. De ses

membrs, 11 esã na aixa enre 30 e 50 ans, e 25 êm idadeacima de 50 ans.

De acrd cm a Plíica de Remneraçã e cm Cdig de

Cnda Éica da Vale, nã há dierenciaçã d salári-base enre

mlheres e hmens qe cpam as mesmas nções. A variaçã

apresenada n gráic a segir é esperada em nçã ds

dierenes níveis de seniridade e maridade ds empregads

denr da sa caegria ncinal.

Empregados próprios apresentados no gráco correspondem a 96% do total de empregadosreportados (LA1).

Perl dos empregados próprios (2010)

1 Psiçã em 2010.

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40 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

200820092010

Diretores Gerentes Gerais Ger entes de Área eCoordenadores

10%12% 9% 14%15% 14% 17%18% 17% 8%9% 7% 31%29% 36% 7%7% 7%

Supervisores Especialistas Técnicos Operacionais

Proporção de mulheres por categoria uncional

Empregados próprios deste indicador (LA13) correspondem a 96% (2008), 95% (2009) e 99% (2010) do total de empregados reportados (LA1).

oPERADoR SuStENtÁVEL | reCurSOS huMAnOS

Cerca de 60% ds empregads da Vale êm idade enre

30 e 50 ans. Em cargs de liderança (spervisres, gerenesde área, crdenadres, gerenes gerais e direres), esse

númer sbe para 76%.

Faixa etária por Categoria Funcional (2010)

Categoria Funcional Abaixo de

30 anos

Entre 30 e 50

anos

Acima de

50 anos

Diretores 0% 67% 33%

Gerentes Gerais 1% 70% 29%

Gerentes de Área e Coordenadores 2% 78% 20%

Supervisores 8% 77% 15%

Especialistas 24% 66% 11%

Técnicos operacionais 33% 58% 8%

Desde 2004, a Vale vem rerçand se cmprmiss cm

respei à diversidade, pr mei d Prgrama de Inclsã de

Pessas cm Deiciência, crdenad pela Valer – Edcaçã

Vale e pelas áreas reginais de Recrss Hmans. A im de

cmprir a Lei nº 8.213 (25/07/1991), qe prevê a reserva de vagas

para pessas cm deiciência, a Vale em a mea de cnraar

analmene 140 prissinais e dar cninidade a plan de

adapaçã de sas insalações. A realizaçã de medidas deacessibilidade visa a garanir exercíci plen de direis pr

pare desses empregads. De 2008 a 2010, 322 pessas ram

cnraadas, cmprind term de Ajsamen de Cnda

(tAC) cm Miniséri Públic. Além da prnidade de

acess a mercad de rabalh, s prissinais iveram cm

araiv ma rmaçã prissinal erica e práica ineiramene

inanciada pela Vale.

A Vale prmve m ambiene de rabalh prpíci a diálg, em

qe ds s empregads sã incenivads a cmparilhar cm

ses clegas e sperires precpações de qaisqer narezas,inclsive sbre qesões de discriminaçã e assédi. Além d

Cdig de Cnda Éica e da Plíica de Direis Hmans, a Vale

pssi ambém m canal rmal de denúncias (ver Gesã da Éica

na pág. 30). N Brasil, a Vale pssi elene dedicad a esclarecer

dúvidas ds empregads (ramal inern 0800)1.

1 Em 2009, havia m cas send invesigad na Vale Asralia. Nese cas, empregad i cnsiderad respnsável pel a de discriminaçã e eve se cnrarescindid.

Em ambiene prpíci a diálg, s empregads 

sã incenivads a cmparilhar sas precpações 

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 41

oPERADoR SuStENtÁVEL | reCurSOS huMAnOS

Em 2010, ram regisrads 14 cass de discriminaçã, send 11 n

Canadá e rês na Asrália. Em das as siações, ram madas

medidas em decrrência ds cass de discriminaçã ideniicads,

envlvend invesigaçã, rienaçã, reinamens e medidas

disciplinares. Em algns cass, inclsive, crreram desligamensds empregads.

Cm exempls de erramenas de remediaçã, ciam-se

Prcedimen de oprnidade de Empreg Igaliári da

Vale Asralia, na Asrália, a Plíica de Vilência, Assédi

e Discriminaçã n Lcal de trabalh, além d Manal d

Empregad para as operações da Vale em onári, n Canadá.

Na Asrália, ambém i implanad Pace de treinamen e

Cnscienizaçã da Diversidade para nvs empregads.

pácas globalzadas

A glbalizaçã das práicas de remneraçã, gesã de

desempenh e carreira e scessã iniciada ns úlims ans i

segida de inrmaizaçã em váris de ses prcesss, send

exempls a criaçã ds sisemas de Planejamen de Eeiv e

de Carreira e Scessã e Perrmance - nese úlim cas, para

regisr e acmpanhamen d desempenh.

 também em 2010 i cnclída a aleraçã da esrra de

Recrss Hmans, qe padrniz a sbrdinaçã das áreas

de Recrss Hmans lcais a RH Crpraiv. Desa rma, a

expecaiva para 2011 é de qe as práicas de RH se cnslidem

e a inegraçã enre as diversas áreas de Recrss Hmans seja

ainda mais inensa e alinhada às direrizes d negci.

rmao Gso d Dsmo

A Vale erece a ds s ses empregads prpris salári igal

sperir a mínim legal praicad em cada lcalidade. Para

ralecer a clra de bsca cnsane pr reslads, pace de

remneraçã de cada empregad cnempla ambém pagamen

200820092010

Diretores Gerentes Gerais Ger entes de Área eCoordenadores

1,021,01 1,17 0,940,98 0,85 0,990,99 0,94 0,940,99 1,00 0,960,96 0,93 0,960,96 0,98

Supervisores Especialistas Técnicos Operacionais

Proporção de salário-base entre mulheres e homens por categoria uncional

Empregados próprios deste indicador (LA14) correspondem a 98% (2008), 97% (2009) e 96% (2010) do total de empregados reportados (LA1).

de remneraçã variável. Nese prgrama, empregad é bniicad

de acrd cm se desempenh individal, de sa eqipe, d se

deparamen e da empresa, inclind qesões de ssenabilidade

ais cm Saúde e Segrança (seções Mais inceniv para Saúde e

Segrança, na pág. 50, e Plan de Açã em Ssenabilidade (PAS), napág. 17). Cm bjeiv de aprndar a aplicaçã de ma avaliaçã

padrnizada e cada em reslad, i implanad em 2010 Sisema

Glbal de Gesã de Desempenh1.

Ese prcess i esrrad para qe gesres e empregads

sejam envlvids na gesã de sas meas e qe s reslads desa

ineraçã sejam regisrads em sisema inrmaizad. A medida

permie a realizaçã de adirias, qe garanem a ransparência e

a cniabilidade das inrmações. A medlgia já i implanada

praicamene em das as regiões de aaçã da Vale.

A Vale enr em acrd para a venda ds aivs de almíni; send

assim, as empresas Albras e Alnre nã ram inclídas n Sisema

Glbal de Gesã de Desempenh. Na Albras, acmpanhamen

para desenvlvimen da carreira d empregad é ei pr mei

d eedback d gesr da área e acmpanhamen da carreira.

Na Alnre, regisr de avaliações de desempenh realizadas

baseia-se n prcess de carreira e scessã, cj públic-alv se

cncenra em cargs gerenciais.

Devid à recene cmpra ds aivs de erilizanes pela Vale,

i manid na Vale Ferilizanes S.A. prcess de análise de

desempenh anerir a da aqisiçã.

1 o sisema glbal de Gesã de Desempenh s abrange as empresas qe sãcnrladas pela Vale e qe apresenam qesões écnicas de tecnlgia daInrmaçã (tI) avráveis para a implanaçã d sisema.

88%

2008 2009 2010

85% 87%

Percentual de empregados com desempenho avaliado

Empregados próprios deste indicador (LA12) correspondem a 96% (2008), 95% (2009) e 97% (2010) do total deempregados reportados (LA1).

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42 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

oPERADoR SuStENtÁVEL | reCurSOS huMAnOS

Em 2010, 87% ds empregads da Vale iveram se

desempenh avaliad, send a grande mairia pr mei d

sisema glbal. Cm esa erramena i pssível avaliar 100%

ds empregads elegíveis a prgrama de remneraçã

variável, send a pare nã avaliada crrespndene a cass

cm: jvens aprendizes, esagiáris e licenciads.

Para 2011 já esá previs amen d escp daerramena, qe deverá incrprar pel mens mais cinc

empresas, cm a Mineraçã Crmbaense Renida,

 transbarge e Insi tecnlgic.

BeneÍCiOS COnCeDiDOS

Amlao das as globas

Aps mapeamen e ideniicaçã das lacnas das práicas

de beneícis erecids nas perações da Vale, i adqirid

sware para manençã e aalizaçã deses dads. o sisemapssibili aprimramen das práicas e alinhamen ds

beneícis em diverss países, cnsiderand-se as direrizes da

empresa e as práicas lcais de mercad.

uma das direrizes glbais de beneíci esabelecid é a

cncessã de segr de vida a ds s empregads. uma

pçã de plan inegralmene pag pela empresa é erecida

a ds empregads cnraads pr praz indeerminad,

deerminad e emp parcial.

A Vale ampli ambém a cberra d nd de pensãshre para empregads esrangeirs admiids em países

nde nã há viabilidade de paricipaçã em plans de

pensã. A iniciaiva i acmpanhada da implanaçã

de m serviç glbal de aendimens médics de

emergência e evacaçã, end em visa qe grande par e

das perações glbais da Vale crre em áreas disanes de

grandes cenrs rbans.

A criaçã d Cmiê Glbal de Fnds de Pensã i m

ds desaqes de 2010. Cmps pr represenanes

da Direria Execiva de Recrss Hmans e Serviçs

Crpraivs e da Direria Execiva de Finanças eRelações cm Invesidres, em cm bjeiv esabelecer

direrizes, acmpanhar a gesã ds plans de previdência

cmplemenar e aprvar alerações ns mesms.

A mairia ds empregads da Vale (99%) cna cm

beneícis cm plan de saúde, segr de acidenes

e de acidenes pessais. Já s beneícis relacinads a

previdência privada, axíli-ranspre, rmaçã edcacinal,

reeiçã n rabalh e/ axíli-alimenaçã e Plan de

Assisência a Empregad (PAE) sã erecids para pare

signiicaiva ds empregads da Vale (cerca de 90% dsempregads prpris).

De rma geral, há pcas dierenças enre s beneícis

cncedids para empregads de períd inegral e

empráris na Vale. As divergências pdem ser bservadas

n Canadá, cm relaçã a segr de vida, cberra para

incapacidade, previdência privada e plan de saúde.

Asssêca

Para ajdar s empregads a lidar cm ses prblemas

emcinais, inanceirs e jrídics, a Vale n Brasil erece

Prgrama de Assisência a Empregad (PAE), Prgrama de

Spre a Incidene Críic, Prgrama de Planejamen de

Apsenaria (PPA) e crs nline de orçamen Familiar e

Planejamen Financeir.

o PAE erece api psicsscial as empregads e a ses

dependenes e sa aplicaçã i ampliada pelas empresas da

Vale. o Prgrama de Spre a Incidene Críic cna cm

prissinais especialmene reinads para dar spre imediaem siações de emergência, rabalhand direamene cm s

indivíds grps qe enham srid ramas/acidenes.

o Prgrama de Planejamen de Apsenarias (PPA), realizad

pela Valer – Edcaçã Vale, i ra iniciaiva manida pela

empresa em 2010 em parceria cm Serviç Brasileir de

Api às Micr e Peqenas Empresas (Sebrae).

o crs nline de orçamen Familiar e Planejamen

Financeir bjeiva simlar cmpramen inanceir d

paricipane e esimlar acnhecimen, incenivand-

a releir sbre ses snhs e raçar meas especíicas de

cr, médi e lng prazs. Da leira d cnracheqe a

pagamen d carã de crédi inanciamen de m

amvel, várias eapas d planejamen inanceir sã

abrdadas, cm exempls práics e lingagem didáica.

pvdêca comlma

A Vale em cm ma de sas direrizes glbais de beneícis

acess de ses empregads a m plan de previdência qe

garana sa sbsisência a se apsenar. N Brasil, a Fndaçã

Vale d Ri Dce de Segridade Scial (Valia) é a respnsável

pela gesã ds plans de previdência cmplemenar daempresa. Enidade echada sem ins lcraivs, cm anmia

adminisraiva e inanceira, a Valia adminisra s plans de

previdência cmplemenar das empresas qe azem pare

d escp dese relari - cm Vale, urcm Mineraçã,

Vale Manganês, FCA, CPBS, PPSA, Cadam, Valesl, Alnre e

Albras1. As empresas de erilizanes, recém-adqiridas, esã em

prcess de adesã. Albras e Alnre passaram a paricipar da

Valia a parir de 2010. Para mais inrmações, visie www.valia.

cm.br (inrmações dispníveis em prgês).

1 oras empresas qe nã azem pare d escp dese relari ambém sãcberas pela Valia.

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 43

oPERADoR SuStENtÁVEL | reCurSOS huMAnOS

A mairia ds paricipanes da Valia esá assciada a plans

de cnribiçã variável1 cm m cmpnene de beneíci

deinid especíic para cberra de pensã pr mre e

apsenadria pr invalidez e de cnribiçã deinida para s

beneícis prgramáveis. N cas de beneíci deinid, valr

é previamene esabelecid, cm aalizaçã aarial, de rma a

assegrar sa cncessã. Já n cas de cnribiçã deinida,

valr é permanenemene ajsad, de acrd cm s recrssmanids em avr d paricipane2.

o cmpnene de cnribiçã deinida ds plans de

cnribiçã variável visa a garanir qe plan enha

ssenabilidade inanceira a lng praz. Já cmpnene de

beneíci deinid em cm bjeiv eviar qeda signiicaiva

na remneraçã, em cas de apsenadria pr invalidez

pensã pr mre.

A Vale Manganèse France nã erece plan de apsenaria

cmplemenar ns mldes da Vale n Brasil. Na França, exisema cmplemenaçã de apsenadria brigaria, baseada

nm regime pr repariçã n qal s empregads aivs

inanciam a apsenadria cmplemenar ds apsenads.

N Canadá, a Vale em migrad d plan de pensã de beneíci

deinid para cnribiçã deinida3, an para s nvs

empregads cm para s qe param mdar para nv

plan. A Vale Canada manerá plan de beneíci deinid para

s empregads aivs qe parem pr permanecer nesse plan.

A pçã de cnribiçã deinida i adada para assegrar

ssenabilidade de lng praz d plan para as ras gerações.

A Vale Canada erece dierenes plans de pensã as

empregads, send a mairia rnecida pr mei de plans

regisrads cnrme ds s reqerimens reglaris. Há

ambém algns beneícis de pensã adicinais rnecids

pr plans nã regisrads, cjas brigações sã aendidas

direamene pels recrss gerais da empresa4. Em 2010, valr

dessas brigações i de aprximadamene uS$ 92 milhões5.

Fundos detidos e mantidos separadamente dosrecursos da empresa

Planos oerecidos pela Valia no Brasil (2010)

Plano Tipo de planoParticipantes

(mil) (1)Grau de cobertura

Plano Vale Mais,

ValiaPrev e FCA(2)

Contribuição

Variável(7)

63,6

Superior a 100% (6)

Beneício

Denido (3)

Beneício

Denido17,1

Abono

Complementação (4)

Beneício

Denido2,0 72% com aportes mensais

Total 80,7 (5)

(1) Inclui ativos e assistidos (aposentados e pensionistas).(2) Os empregados contribuem, em média, com 4% do salário-base (37,83% do custeio dos planos) para o custeioda aposentadoria programada. Para os participantes que migraram do plano de beneício denido para o PlanoVale Mais, o beneício oi aumentado, em 2008, em 35%, não sendo necessário o aumento de contribuiçõesprovenientes do patrocinador.(3) O plano de beneício denido está echado para novas adesões desde 30 de abril de 2000, quando oi implantadoo Plano Vale Mais.(4) Participam desse plano aposentados do Plano de Beneício Denido que se desligaram da empresa em unçãode plano de incentivo à aposentadoria. Esse plano está echado para novas adesões. Sobre o grau de cobertura, apatrocinadora (Vale) az aportes mensais no undo desde dezembro de 2001, com o objetivo de atingir a cobertura

do passivo de 100% em novembro de 2014. O valor das parcelas mensais é reajustado quando necessário, e seuvalor era de US$ 6,6 milhões em janeiro de 2011.(5) Não estão incluídos os participantes do Abono Complementação porque já constam do Plano de BeneícioDenido.(6) O grau de cobertura se reere à parcela de beneício denido dos planos de contribuição variável e do plano debeneício denido.(7) Plano de contribuição denida com componente de beneício denido.

Fundos detidos e mantidos separadamente dosrecursos da empresa

Planos oerecidos ora do Brasil (2010) (1)

País OperaçãoTipo de

Plano

Participantes

(mil)(2)

Percentual do passivo

coberto pelo ativoCanadá

Newoundland &

Labrador

Contribuição

denida0,2 N/A

Canadá(3)Ontário e

Manitoba

Beneício

denido21,8 Entre 86% e 90%

Canadá(3)Ontário e

Manitoba

Contribuição

denida2,4 N/A

IndonésiaPT International

Nickel Indonesia

Beneício

denido2,7 Superior a 100%

Reino UnidoRenarias de

Clydach e Acton

Beneício

denido1,6 77%

EUA(4)Inmetco e

Novamet

Beneício

denido0,4 80%

Noruega Vale ManganeseNorway Contribuiçãodenida 0,1 N/A

Austrália

Broadlea,

Carborough

Downs e Integra

Coal

Contribuição

denida0,7 N/A

Total 29,9

(1) Para esses planos, de orma geral, os empregados não participam do custeio.(2) Inclui ativos e assistidos (aposentados e pensionistas).(3) O grau de cobertura reere-se aos dados da avaliação contábil de 31 de dezembro de 2010.(4) A operação da Inmetco oi vendida em dezembro de 2009. As inormações de pensão para essa operação oramincluídas na tabela, uma vez que a Vale Canada possui a responsabilidade pelos beneícios de pensão dosempregados e pensionistas da Inmetco em 31 de dezembro de 2010.

1 Esa nmenclara sege a legislaçã brasileira.2 Reslad líqid da aplicaçã, valres aprads pel paricipane e s beneícispags pel plan.3 A Vale Newndland & Labradr Limied, sbsidiária da Vale Canada, já ereciaplan de cnribiçã deinida.4 Em ais cass, empregad nã paricipa d csei ds nds.5 Cnrme a úlima avaliaçã dispnível reerene a an de 2007.

As práicas de 

remneraçã, gesã 

de desempenh,

carreira e scessã sã 

glbalizadas 

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44 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

oPERADoR SuStENtÁVEL | reCurSOS huMAnOS

rso à colvdad

N Brasil, acrd cleiv da Vale abrange s empregads

prpris e de algmas de sas empresas, independenemene

da iliaçã a enidades sindicais prissinais. Devid a bm

relacinamen cm ses empregads e ses represenanes,

em diversas lcalidades a empresa celebra acrds cleivs

cm vigências maires qe as práicas de mercad, pr exempl

n Brasil e n Canadá.

Em 2010, percenal de empregads abrangids pr acrds

cleivs de rabalh i de 95%. N mesm períd, a Vale

implan Diálg Scial, vlad para Saúde e Segrança

d trabalh cm sindicas de rabalhadres brasileirs e

mçambicans. Em 2011, planejamen incli a expansã para

rs sindicas da América Laina e Árica.

Nas perações inernacinais, cm Canadá, Asrália, Per e

Nrega, s empregads abrangids pr acrd cleiv sã

aqeles qe pam pela sindicalizaçã.

Na Vale Asralia, 74% ds empregads esã cbers

pr acrds cleivs. Devid às mdanças na legislaçã

lcal, s acrds individais exisenes esã send sbsiíds

pr cleivs.

Em 2010, na Vale Canada e sas sbsidiárias, 80% ds

empregads ram abrangids pr negciações cleivas (em

2009, percenal i de 81% e, em 2008, de 78%).

A greve n Canadá, mencinada n relari anerir, i

baseada principalmene em dis pns: plan de pensã e

alinhamen da esrra de bôns a sisema sad pela Vale

n Brasil. Aps nvas rdadas de negciaçã enre a empresa

e sindica, esas qesões ram reslvidas e a greve,

encerrada em jlh de 2010.

A discriminaçã em nçã de sindicalizaçã é cnsiderada

inlerável, de acrd cm Cdig de Éica da Vale. Em

virde diss e d diálg cm represenanes legíims

ds ses empregads – sindicas rs ips de

assciações –, nã há regisr de nenhma aaçã

adverência lavrada pels rgãs de iscalizaçã denúncia

de qalqer sindica pr algma crrência relaiva à

liberdade de assciaçã e de negciaçã cleiva.

A Vale recnhece as enidades sindicais cm represenanes

legais de ses empregads e se empenha em bscar, pr mei

da negciaçã realizada cm respei e respnsabilidade,

melhr acrd enre s ineresses mús. Desde 2007, é

signaária d Pac Glbal da organizaçã das Nações unidas

(oNu), além de respeiar as legislações e cnvenções da

organizaçã Inernacinal d trabalh (oIt), qe preveem

respei à Liberdade de Assciaçã.

A Vale respeia a legislaçã ds países nde aa e asCnvenções Fndamenais da oIt em das as sas perações:

N 29. (trabalh Frçad, 1930)

N 87 (Liberdade de Assciaçã e Preçã a Direi Sindical, 1948)

N 98 (Direi de Sindicalizaçã e Negciaçã Cleiva, 1949)

N 100 (Remneraçã Eqânime, 1951)

N 105 (Abliçã d trabalh Frçad, 1957)

N 111 (Discriminaçã, Empreg e ocpaçã, 1958)

N 138 (Idade Mínima, 1973)

N 182 (Pires Frmas de trabalh Inanil, 1999)

Embra a Vale enha ma psra de diálg, a niicaçã

prévia de mdanças signiicaivas1 nã é ma práica

padrnizada e nã esá previsa em acrds cleivs.

roavdad

Em 2010, a axa de rnver 2 glbal da Vale (inclind

apsenadrias e desligamens) i de 6%, redçã expressiva

em relaçã à axa de 2009, an da crise, de 10,6%.

As axas de raividade, de acrd cm s dierenes criéris

(gêner, aixa eária e regiã), apresenaram redçã de 2009para 2010. A axa enre as mlheres (6,3%) i similar à ds

hmens (6%), send qe a represenaividade delas i de 11% d

al de empregads desligads e 11% d eeiv al.

1Segnd a Glbal Repring Iniiaive, mdanças signiicaivas crrespndem aalerações n padrã de prdçã, cm reesrraçã, encerramen de aividades,

aqisições sões.2 taxa de rnver crrespnde à sma de empregads qe deixaram a rganizaçãvlnariamene nã (inclind apsenads), dividida pel númer deempregads prpris.

94%

2008 2009 2010

95% 95%

Empregados abrangidos por acordos coletivos %

Empregados próprios deste indicador (LA4) correspondem a 98% (2008), 97% (2009) e 96% (2010) do total deempregados reportados (LA1).

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 45

Total de Homens

Total de Mulheres89%

11%

Distribuição do turnover por gênero (2010)

oPERADoR SuStENtÁVEL | reCurSOS huMAnOS

N Canadá, rnver bservad i de 10,8% em nçã,

principalmene, da ala cmpeiividade d mercad de rabalh

e ds desais de recramen e reençã de pessas em lcais

rems, cm é cas de thmpsn. Em respsa, a empresa

esá realizand m prje de reençã n Canadá cm

bjeiv de redzir a raividade.

Rotatividade por gênero

2008 2009 2010Turnover geral 8,0% 10,6% 6,0%

Turnover homens 7,6% 10,3% 6,0%

Turnover mulheres 11,7% 13,0% 6,3%

Rotatividade por aixa etária

2008 2009 2010Abaixo de 30 anos 7,0% 8,0% 5,4%

Entre 30 e 50 anos 6,7% 7,8% 5,2%

Acima de 50 anos 19,0% 37,0% 13,5%

Rotatividade por região

2008 2009 2010Brasil 8,0% 9,2% 5,4%

Canadá 5,0% 19,7% 10,8%

Indonésia 7,0% 9,1% 6,1%

Austrália 18,0% 13,4% 9,5%

Nova Caledônia - - 6,7%

Moçambique - - 6,0%

China 32,0% 16,7% 3,2%

Outras 7,0% 16,5% 6,3%

Empregados próprios desse indicador (LA2) correspondem a 96% (2008), 95% (2009) e 99% (2010) do total deempregados reportados (LA1). Projetos não incluídos para 2008 e 2009. Por esse motivo, não há dados históricospara Nova Caledônia e Moçambique.

pssoas, a mao za da Val

o principal invesimen da Vale é nas pessas. o desempenh

de cada empregad impaca de rma eeiva presene

e r da empresa. Alinhad à plíica de araçã,

desenvlvimen e reençã, invesimen em edcaçã da

Vale n Brasil sper uS$ 34 milhões em 2010.

Para a Vale, edcaçã é m mecanism ndamenal para a

cmpeiividade e para se desempenh. Desde 2003, se

deparamen de Edcaçã, a Valer – Edcaçã Vale, prmve a

qaliicaçã cnína ds empregads e men de mã de

bra para a cadeia prdiva de mineraçã.

A Valer aa glbalmene ns segmens de edcaçã básica,

rmaçã écnica, desenvlvimen gerencial, cidadania

crpraiva e clra e are pr mei de parcerias cm

insiições de ensin.

Em 2010, desacam-se a cninidade e expansã ds

prgramas de Frmaçã Prissinal, implemenads em

Mçambiqe e omã, além ds prgramas de edcaçã

cninada para públic gerencial, cm s Ris de

Passagem e Media training, realizads na Argenina, Per, Chile,

Mçambiqe, Clômbia e Paragai.

Para públic exern, cm erceirs, rnecedres e

cmnidades, a Vale erece ações edcacinais para mais de

3.000 pessas n Brasil e n exerir em 2010.

edcao a

A edcaçã crpraiva pssi caráer esraégic para a Vale e

ncina cm ma alavanca para desenvlvimen de recrss

hmans qaliicads. Pr mei de ações de edcaçã inerna,

a empresa erece cnínas prnidades de aprendizad

as ses empregads, segmenads em rês públics: écnics

peracinais, écnics especialisas e líderes. Cada m pssi m

crrícl de rmaçã Vale, cm ações edcacinais esrradas,

denminadas trilhas técnicas, Mapas de Desenvlvimen e

 trilha de Gesã e Liderança, respecivamene, de acrd cm as

demandas das áreas de negci.

A melhria cnína ds prcesss e evlçã da empresa

esá esriamene relacinada à rmaçã écnica de ses

empregads, recnhecids n mercad pr se al gra de

qaliicaçã. Em parceria cm as áreas de negci, sã mapeadas

as ações de capaciaçã écnica pririárias para alcance das

meas empresariais. A Valer esrra ações csmizadas e irma

parcerias cm insiições de ensin de d mnd.

o Prgrama de Frmaçã de Líderes de Prjes de Capial, lançad

em 2010, pr exempl, rm 90 líderes nas cmpeências essenciaispara a aaçã n mdel de gesã de prjes da empresa.

os empregads da Vale sã 

recnhecids n mercad 

pel se al gra de 

qalifcaçã 

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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46 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

200820092010

Total Liderança Especialista

4186 38 4489 63 3983 45 3785 34

Técnico Operacional

Horas de treinamento

(média anual*)

* A média de horas anuais é calculada pela divisão do total das horas de treinamento pelo número de empregados.Empregados próprios deste indicador (LA10) correspondem a 95% (2008), 95% (2009) e 87% (2010) do total deempregados reportados (LA1). Projetos e Vale Fertilizantes não incluídos. O sistema de registro de treinamentos globalestá sendo aprimorado para garantir a inclusão de todas as ações cadastradas em uma única base.

Mais de 600 líderes pariciparam, em 2010, ds Ris de

Passagem, primeir pass d crrícl de rmaçã gerencial

Vale. N primeir nível de liderança, Prgrama de Frmaçã

de Spervisres rm 1.187 spervisres, qe represenam

mais de 70% dese públic, cm c nas erramenas de

gesã de pessas e prcesss.

Esses prgramas cnribíram para amen da média dehras de reinamen na caegria de liderança. Na caegria de

especialisa, amen i em nçã da era de crss vlads

a rinas adminisraivas, saúde e segrança e melhria cnína.

Para públic écnic peracinal, a redçã da média de hras

de reinamen i em nçã da cnraaçã de nvs écnics

peracinais. Esses empregads recebem reinamen anes de

ingressar na Vale, hras qe nã sã cnsideradas na esaísica da

média de hras de reinamen. Pr ser cnsiderada a caegria

mais represenaiva na Vale (78,7% d al de empregads), a

redçã desa caegria impaca al da Vale.

A Vale maném cm práica a era de crss inerns e, em

cass mais especíics, api inanceir para capaciaçã

exerna, cm c n desenvlvimen de cmpeências

écnicas críicas para s negcis da empresa.

edcao aa a vda

um ds carrs-chee d eix edcacinal da Vale é Prgrama

de Frmaçã Edcacinal, cm bjeiv de redzir a zer a

axa de nã esclaridade na empresa para empregads prpris

e erceirs. Em 2010, ram eradas cerca de 300 vagas ns

ensins ndamenal e médi ns esads de Minas Gerais e

Ma Grss d Sl.

A missã Vale de ransrmar recrss minerais em desenvlvimen

ssenável exige qe s empregads enham cmpeências

ransversais qe vã além d cnhecimen écnic.

oPERADoR SuStENtÁVEL | reCurSOS huMAnOS

 temas cm saúde e segrança, mei ambiene, mliclralidade,

éica e ransparência e melhria cnína permeiam das as ações

edcacinais implemenadas pela Valer. A ideia é erecer ma

rmaçã ampla, para rabalh e para a vida, cmplemenada pr

ações edcaivas de cidadania crpraiva e de clra e are. Pr ser

m ds valres da Vale, a área de Saúde e Segrança esá presene

nas ações edcacinais implemenadas pela Valer.

Em 2010, a empresa ambém de cninidade a Prgrama

Aide Ambienal, ganh Prêmi ECo 2010 AMCHAM e Valr

Ecnômic na caegria Ssenabilidade em Nvs Prjes. o

prgrama prmve diálgs sbre ssenabilidade, renind

empregads, erceirs e as pplações das cmnidades nde

a Vale esá presene. (Saiba mais n case “Aide Ambienal

recebe prêmi ECo 2010”, na pág. 66.)

edcao a

A necessidade de pessal qaliicad é m desai para as empresasde mineraçã. A Vale invese de maneira cnsisene na capaciaçã

de prissinais para aar n ser, pr mei da era de prgramas

de araçã e desenvlvimen de prissinais d mercad.

o Prgrama de Especializaçã Prissinal ps-grad, em 2010,

95 prissinais em Engenheira Ferrviária, Pelizaçã e Prária.

A iniciaiva é reslad de ma parceria cm a universidade

Federal de or Pre (uFoP), a universidade Federal d Ri de

Janeir (uFRJ) e a Facldade univix, n Espíri San.

Ainda em 2010, i lançad Prgrama de Recramen para

Prjes, cm bjeiv de cnraar e especializar engenheirs

para implanaçã de prjes de capial da Vale. A d, ram

rmads 88 engenheirs qe crsaram ma ps-gradaçã em

prjes na Fndaçã Dm Cabral (FDC), em Minas Gerais.

Em 2010, mais de 2.700 jvens esiveram em sala de ala em

váris esads d Brasil, n Prgrama de Frmaçã Prissinal.

o desaqe da iniciaiva i para a regiã Nre, qe incli 1.556

 jvens. o prgrama ambém cnin send erad em

Mçambiqe n períd, rmand cerca de 300 aprendizes

para aaçã em operaçã e Manençã de Mina, usina e

Ferrvia. Além diss, a era para omã i ampliada, rmand64 jvens para aaçã em operaçã e Manençã de usina.

Cm c na rmaçã de nvs alens de das as

nacinalidades, Prgrama trainee beneici 40 jvens

brasileirs, canadenses, clmbians e indnésis.

o Prgrama de Esági maneve-se cm ma das principais

pras de enrada de jvens alens na Vale, erecend 1.728

vagas a lng d an de 2010, end n prcess seleiv 141

mil inscrições. Smene para primeir semesre de 2011, esá

previsa a era de 1.870 vagas em d Brasil.

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 47

Participação em programas de ormação prossional

Programa Objetvo Abrangência Participações

em 2010Programa de Formação Prossional Formar jovens p ara o pr imeiro emprego em at iv id ad es operacionais e administrativas da Vale Brasi l 2.700Programa de Estágio Desenvolver estudantes de ensino técnico e superior por meio de experiência prática na Vale Brasil 1.728Programa de E specialização

Prossional

Formar especialistas em cursos de pós-graduação em Mineração, Ferrovia, Por tos e Pelotização Brasil 95

Recru tamento para Pro jetos Especializar engenheiros para atuação na área de implantação de projetos de capital da Vale Internacio nal 88Programa Trainee Desenvolver recém-graduados para posições de liderança na Vale Internacional 40Summer Job Oerecer a alunos de MBA d as mais renomad as universidades do mundo ormação sobre os neg ócios d a

Vale e interação com executivos

Internacional 5

Programa de Inclusão de Pessoas

com Deciência

Formar pessoas com deciência para exercer atividades operacionais e administrativas na Vale Brasil 14 0

Total 4.796

CASECAnADÁ

Trailer móvel leva ensino a aborígenes no Canadá

Imagine um caminhão completamente equipado, high- 

tech, com ar condicionado, 12 estações individuais detrabalho, projetor, tela suspensa e internet sem io, e queestá percorrendo um país para levar ormação a estudantesaborígenes em localidades distantes.

Este é o trailer móvel da Universidade Cambrian. Com o apoioda Vale, ele está nas estradas oerecendo oportunidades a 500estudantes aborígenes da região norte de Sudbury, Ontário,no Canadá, onde ica a universidade.

Buscando meios de expandir suas salas de aula tradicionaise levar oportunidades educacionais a quem tem acessolimitado, os uncionários de Cambrian oram apresentadosao conceito do trailer móvel na Universidade de Alberta, emCalgary. O modelo pareceu pereito, a universidade precisariade apoio para construí-lo e equipá-lo da maneira adequada.

O trailer móvel de ensino oi desenvolvido para atenderàs necessidades dos estudantes rurais e aborígenes, assimcomo para treinamentos customizados. Sua construção oiconcluída no im de 2009 e sua primeira missão oi realizadaem março de 2010, no início da primavera canadense.

Ele oerece uma variedade de cursos proissionalizantes e setransorma em laboratório de ensino para oícios técnicosou especializados, como solda, eletrotécnica, montagem e

manutenção de máquinas, equipamentos pesados,

caminhões e ônibus, gasista etc. Uma conexão desatélite expande ainda mais a capacidade de ensinar eaprender, já que a unidade pode ser conectada ao campusprincipal da universidade.

Uma das duas unidades de apoio que o acompanha é umaoicina que oerece espaço adicional de treinamento. Oprograma a ser realizado determina como o trailer seráaparelhado. Se o treinamento é especíico para equipamentospesados, por exemplo, todo o material necessário é colocado naunidade de suporte para que o instrutor possa desenvolvê-lo.

Os treinamentos capacitam os estudantes para odesenvolvimento de seus próprios projetos ou paraencontrarem seu espaço no mercado de trabalho. “Muitosdos estudantes oram contratados pela indústria localimediatamente após completarem o treinamento”, contaShawn Poland, diretor executivo da Universidade Cambrian.

Conorme resumiu a reitora da Universidade Cambrian,Sylvia Barnard, “oi através da visão comum e docompromisso com a Vale Canada que nos tornamos c apazesde desenvolver esta iniciativa que certamente irá mudarvidas e destinos no nor te do Canadá”.

Cm api da Vale, railer móvel da universidade 

Cambrian cria prnidades para 500 esdanes abrígenes n Canadá 

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48 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Não existe mineração sem pensarno futuro das pessoas. Por isso, aestratégia da Vale é a priorização

da vida e da segurança

Desafioconstante

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48 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

N cmprmiss de ser recnhecida glbalmene cm

mdel de excelência em gesã de Saúde e Segrança, a Valevem apereiçand cninamene ses sisemas, prcesss e

plíicas e já spera índices cnsiderads benchmark na indúsria

da mineraçã, cm a redçã de acidenes ais, da severidade

ds acidenes e de acidenes cm aasamen.

Desde 2006, a esraégia qe pririza a vida e a segrança vem

apresenand reslads melhres a cada an, cm das as áreas

peracinais segind s mesms reqisis e ransrmand a

clra da empresa em relaçã à saúde e segrança.

o an de 2010 i de cnslidaçã nas nidades e prjes nBrasil d sisema de gerenciamen de Saúde e Segrança, qe

inegra Prgrama de Excelência, e sa expansã para nidades

e prjes inernacinais. Ese sisema ndamena-se em 13

reqisis em m lx de melhria cnína qe cada área em

qe desenvlver. Em 2010, sisema i adiad pel Brea

Verias, cm c em dis elemens qe assegram a licença

das perações: cnrle peracinal, principalmene sbre as

aividades críicas; e aendimen a reqisis legais. A d, 110

perações e prjes ram adiads.

rcod m das ovadoas m Sad

Reniã de Ba Jrnada drane expediene de rabalhna cina de manençã na Mina de Carajás (Pará, Brasil)

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 49

oPERADoR SuStENtÁVEL | SAúDe e SeGurAnçA

rcod m das ovadoas

Desde 2006, Prgrama de Excelência riena as ações de

Saúde e Segrança, cm invesimen em gesã, edcaçã,

inraesrra e invaçã ecnlgica. o reslad principal é a

ransrmaçã da clra da empresa, cm iniciaivas vlnárias

e a incrpraçã de valres qe dizem respei às pessas.

o reslad d Prêmi Inva Vale!, em 2010, rerça a presença

d ema n dia a dia da empresa e de ses clabradres. Das

ideias invadras apresenadas, 34% ram relacinadas à Saúde

e Segrança, alizand 7.635 prpsas cadasradas.

As ideias invadras ram prpsas em das linhas emáicas

- melhria d prcess prdiv e invações ecnlgicas em

áreas de negci - bscand slções para garanir a segrança

e a saúde ds rabalhadres.

Denre as ideias cadasradas, a premiada na caegria “Melhriade Prcess” i para a ilizaçã de abaadres de ríd

high-ech, qe permie mair eicácia na cmnicaçã sem

a necessidade de reirar abaadr. Na linha emáica de

“Invações tecnlgicas em Áreas de Negci”, a ilizaçã

de helicper de aermdelism para a inspeçã de cres

de aerrs na errvia i a premiada. A prpsa é redzir a

expsiçã ds empregads a riscs de acidenes e pssibiliar

mapeamen das áreas pr mei de câmeras e visalizaçã das

imagens em lcal segr pel peradr d eqipamen.

oras ideias inalisas, cm a criaçã de dispsiiv para

rca de rlees em crreias ranspradras, dispsiiv para

mnagem de rls cmpacadres e ilizaçã de mdl de

ranspre para nve passageirs em iliári 4x4, permiem

realizar as aividades cm menr emp, cm css redzids e

melhres cndições de segrança ds empregads.

o ema Saúde e Segrança ambém i exps enre s

empregads da empresa de rma simples e genína: pr mei

de música. Cm parcíni da Vale, nvs alens da empresa

prdziram m DVD cm dis clipes de músicas cm esils

disins - rap e samba -, prém cm a mesma emáica: Valr

e Respei à Vida. A iniciaiva rerça a psra de prevençã erabalh cnín na área de Saúde e Segrança da Vale, qe

ransbrda s crredres da empresa e já az pare d dia a dia

de ses empregads e cnraads.

rsos aa Avdads Cícas rAC

Invesimens sperires a uS$ 100 milhões em prjes de

melhrias cnribíram para qe a Vale sperasse a mea

de implanaçã ds Reqisis de Aividades Críicas (RACs)

nas perações e prjes, inclind áreas inernacinais, qe

alcançaram aprximadamene 75%. 1 Sã cnsideradas aividades críicas as qe envlvem rabalh em alra, elericidade,veícls amres, eqipamens mveis, blqei e sinalizaçã, mvimenaçãde carga, espaç cninad, preçã de máqinas, esabilizaçã de aldes,explsivs e denaçã e prds qímics.

os RACs sã erramenas essenciais para a eliminaçã de

acidenes aais, ema de exrema imprância ns seres

indsriais, ns qais rabalh manal e cna cm

máqinas sã ma cnsane. Esses reqisis exigem a adçã

de nrmas, prcedimens, reinamens e invesimens em

inraesrra para garanir segrança na execçã das nze

aividades qe, hisricamene, represenam 92% das aalidades1.

Olos abos, m dsao cosa

um rabalh cnjn enre as áreas de Segrança ocpacinal,

Segrança Empresarial, operacinais e de Prjes resl em

mais de 5.000 inspeções para a ideniicaçã de desvis relaivs

às práicas de Saúde e Segrança. o prcedimen é ma práica

glbal da Vale, qe vem send apereiçada cninamene

de rma a engajar das as perações e prjes, qe se dá

aravés da rina de inspeções semanais cm c nas úlimas

crrências. É m prcess permanene de aprendizad e

prevençã, qe rerça a plíica de Segrança e Saúde.

Adzado ogazacoal

Paricipaçã e rca de ideias sã essenciais n ambiene de

rabalh. Cmparilhar cnhecimen gerad pr

dierenes áreas pssibilia a disseminaçã das melhres

práicas pr da a empresa.

Pr mei da parceria cm as áreas peracinais e prjes, a Vale

de rigem a 11 sbcmiês emáics, qe debaeram dierenes

realidades e vivências ns emas de saúde e segrança, bscandaprimrar s prcesss, niicar as práicas e criar reerências.

Ese rabalh sma-se às reniões glbais peridicas, realizadas desde

2009, cm a paricipaçã das gerências de Saúde e Segrança, para

cmparilhamen de lições aprendidas cm s acidenes de al

pencial e de reslads alcançads cm mais de 100 bas práicas.

Em 2010, ram lançads 12 aleras de segrança crpraivs,

qe iveram bjeiv de chamar a aençã para algmas

aividades críicas, ses riscs, cnseqências e cm eviá-las.

A niã de ds s empregads nese rabalh paricipaivvem cnribind sbsancialmene para psicinar a Vale cm

ma mineradra cada vez mais sadável, segra, invadra e

ssenável, cnrme evidenciad pela redçã das axas de

acidenes, apresenand ma redçã de aprximadamene 1.100

cass de acidenes cm dias perdids ns úlims see ans.

um ds exempls dese reslad é a reinaria de níqel da

Vale na Inglaerra, qe i recnhecida pela Sciedade Real

para a Prevençã de Acidenes (RSPA) em relaçã à segrança.

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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50 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

1,5

2008 2009 2010

1,0 0,9

Taxa de lesões(Número de lesões / HHT x 1 MM)

8,0

2008 2009 2010

5,7 3,9

Clydach apresen m recrde de desempenh na redçã de

acidenes cm lesões, em 2010, e primeir an civil em da

sa hisria de 109 ans sem emp perdid pr crrência delesões. A Vale Erpe Limied recebe prêmi "osanding

Saey Perrmance” ( Desempenh de Segrança Excepcinal).

A Vale rabalha e em esraégia vlada para aingir a mea de

zer aalidade. N enan, mesm cm esrçs inenss, ram

regisradas 11 crrências de acidenes aais nas perações

e ns prjes envlvend empregads e cnraads em

2010. A gesã em Saúde e Segrança da empresa maném-se

vlada à prevençã de acidenes, assim cm a esíml à

adçã de medidas de segrança, melhrias de insalações

e eqipamens, mdança rienada pel cmpramen,

reinamens e campanhas de cnscienizaçã, inspeções e

adirias na cadeia de valr.

Taxa de acidentes com aastamento(Número de acidentes com aastamento / HHT x 1 MM)

Os dados do gráco consideram empregados próprios e terceiros.- HHT = homens-horas trabalhadas- 1 MM = 1 milhão

Os dados do gráco englobam empregados próprios e terceiros e não incluem atendimento de primeiro socorros.- HHT = homens-horas trabalhadas- 1 MM = 1 milhão- Inclui lesões com ou sem aastamento. O cálculo das taxas não inclui doenças ocupacionais.Para a Vale Brasil, as taxas de saúde e segurança são calculadas com base na HHT mensal estimada pelo númerode eetivos. Incluem dados das empresas de pesquisa mineral, inclusive as internacionais. Para a Vale Canada esubsidiárias, Vale Australia e Projeto Moatize, utiliza-se HHT real.

Dsaos acas

o ema saúde e segrança inegra negci mineraçã e ses

desais, e as experiências e melhres práicas devem ir além d

nivers das empresas. Nese senid, a Vale paricipa aivamene

de enidades e rns nacinais e inernacinais impranes,

cm Inernainal Cncil n Mining and Meals (ICMM), Earh

Mving Eqipmen Saey Rnd table (Emers), Green Bilding

Cncil (GBC) e Insi Brasileir de Mineraçã (Ibram).

 

Neles, a Vale desaca papel da saúde e segrança em sas

aividades, imprane pel caráer glbal da empresa, e a

necessidade permanene de rmar parcerias na bsca incessane

da excelência. Em arig pblicad na revisa G20 Sel 2010,

enrege as delegads e diplmaas da reniã ds 20 países

cm as ecnmias mais desenvlvidas d mnd - realizada em

nvembr de 2010 -, a Vale apresen sa psra em esraégia

de saúde e segrança n cenári glbal da mineraçã.

Dálogos com líds

o Diálg Cmpramenal, caracerizad pela rca de

experiências e relexã cnjna sbre as siações enrenadas

n dia a dia, ger mais de 15 mil inerações em 2010. A

aividade, criada em 2007, arai cada vez mais a adesã das

nidades peracinais e ds prjes da Vale.

Cm aividade cmplemenar e indispensável, ram realizads

reinamens especíics para direres peracinais, de prjes

e de sindicas sbre a ilizaçã d diálg cmpramenal.o rern bid, cm redçã ds acidenes relacinads a

cmpramen insegr e amen d númer de relas e

regisrs de qase acidenes, cnirm qe esa é, de a, ma

maneira simples e eicaz de cnscienizar as pessas, desenvlver

cmpramen preveniv e prprcinar prnidades

para qe s líderes evidenciem cidad cm sas eqipes.

Mas cvo aa Sad Sgaa

o iem Saúde e Segrança represen 10% da remneraçã

variável ds empregads da Vale. Ese percenal é m

recnhecimen ds esrçs da liderança e de ds s

clabradres em direçã a ma aide preveniva e de respei

à vida. Em 2011, esa práica será manida.

pvo cool d scosd Sad Sgaa

Cnrlar s riscs, redzi-ls e eliminá-ls nas perações e prjes

é bjeiv cenral da Vale, qe bsca preger sa rça de rabalh

e avrecer a criaçã de prgramas qe aendam às circnsâncias

lcais, mas qe ambém pssam ser replicads na empresa. Para

an, é manid m sisema de ideniicaçã e mensraçã ds riscsde segrança, d ambiene de rabalh e de saúde.

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 51

A análise aende a d cicl de vida da peraçã – desde a ideia

inicial d invesimen aé cmple echamen da peraçã. os

riscs sã avaliads em das as aividades, aravés de erramenas

cm Permissã de trabalh (Pt), Análise de Riscs da tarea (ARt)

e Análise Preliminar de Riscs de Higiene ocpacinal (APR-Ho) e

ns prcesss prdivs e de prjes, pr mei de erramenas

de Análise Preliminar de Riscs de Prcess (APR) e Análise de Riscs

operacinais e Manenabilidade (Hazp). As avaliações azem pared dia a dia peracinal e ds prjes, para qe haja ma redçã

cnsane de riscs de rma planejada. Em parceria cm empresas

de renme, cm Brea Verias e ABS Cnsling, a implanaçã

sisemáica de gesã e cnrle de riscs é realizada, end cm

direriz a Insrçã para Análise e Gerenciamen de Riscs de

Saúde, Segrança e Mei Ambiene (INS-0037).

Ainda n prcess de aprimramen da prevençã de crrências,

a Vale paricipa desde br de 2010 d “Grp de rabalh d

ICMM”. A iniciaiva disce s indicadres de saúde e segrança

bscand alinhamen enre as empresas de mineraçã. A empresa transrmainal Saey i cnraada para apiar grp de

rabalh já end sid realizada ma pesqisa nline cm ds s

membrs d ICMM para criaçã de ma linha de reerência.

Sad: m oco cosa

Em 2010, ram desenvlvids padrões glbais, cjas direrizes

principais visam à prmçã da saúde e a esíml a aides

prevenivas pr pare ds empregads, amiliares e pessas das

cmnidades em qe a empresa aa.

A diversidade das cndições de saúde ds lcais nde a empresa

pera az cm qe se bsqem ações dierenciadas, qe

respndam a esas pecliaridades. Pr iss, ram desenvlvids

dierenes prgramas de reinamen, acnselhamen,

prevençã e cnrle de risc e raamen médic para s

empregads e ses amiliares. A segir, ações realizadas em

algmas nidades da empresa.

Principais Ações:

Público Educação/treinamento Aconselhamento Prevenção/controle de riscos Tratamento médicosEmpregados Campanhas de prevenção de gripe H1N1;

ocinas sobre álcool e tabagismo; campanhas

de prevenção de câncer e diabetes; grupo de

apoio a diabéticos, hipertensos e pessoas com

riscos cardiovasculares

Programa de Assistência ao Empregado

(PAE), com orientação sobre diversos

assuntos, como problemas emocionais,

nanceiros, diculdade de relacionamento,

alcoolismo, dependência química e estresse

Campanha de prevenção às doenças

sexualmente transmissíveis (DST)/ Aids;

campanhas de prevenção de câncer e

diabetes; vacinação contra infuenza;

inspeções de prevenção e tratamento de

dengue e ebre amarela

Plano de saúde e postos

de atendimento

Familiares Campanhas de prevenção de gripe H1N1;

ocinas sobre álcool e tabagismo; campanhas

de prevenção de câncer e diabetes; grupo de

apoio a diabéticos, hipertensos e pessoas com

riscos cardiovasculares

Programa de Assistência ao Empregado (PAE),

com orientação sobre diversos assuntos, como

problemas emocionais, nanceiros, diculdade

de relacionamento, alcoolismo, dependência

química e estresse

Vacinação contra infuenza (H1N1);

inspeções de prevenção e tratamento de

dengue e ebre amarela

Plano de saúde

Comunidades Campanhas de prevenção de gripe H1N1;

campanha de prevenção às doenças

sexualmente transmissíveis (DST)/Aids

Programa de educação aetivo-sexual

(Vale Juventude – desenvolvido pela

Fundação Vale), com orientação sobrevida sexual e ações de prevenção a

doenças sexualmente transmissíveis

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“Por trás de uma vida existem muitas outras”

Em um domingo denovembro de 2010,a Vale apareceu nosprincipais veículos de

mídia no Brasil comuma campanha sobreSaúde e Segurança,que teve como mote oconceito “Por trás deuma vida existem muitasoutras”. O impacto dacampanha oi imediato,pois não é hábito dosetor industrial abordarexternamente o tema.

Elaborada a partir de um diagnóstico com os empregados da Vale,que ressaltaram o “Orgulho de ser Vale” e a importância de suasamílias, a campanha reorçou a questão da Saúde e Segurançacomo um dos pilares mais importantes da sustentabilidade.

Vista por todo o Brasil nos jornais, revistas e televisão,a campanha teve desdobramentos externos e internos.Externamente, abordando a importância do respeito às pessoase à vida; e internamente, enocando a temática que será uma dasprincipais a serem trabalhadas na comunicação interna com osempregados em 2011.

Como enatizou a campanha, o cuidado com a vida é um dosvalores undamentais da Vale, que busca sempre ir além,investindo em treinamentos, saúde e segurança para que

todos que azem hoje a mineração do uturo trabalhem deorma segura.

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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52 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

A Vale rabalha ainda n aprimramen da gesã, ds prcesss

e ds prgramas de prevençã das denças cpacinais para

pssibiliar ma melhr ideniicaçã e mniramen da

crrência de nvs cass pr mei d Prgrama de Cnrle de

Saúde ocpacinal. Cm ações de prmçã à saúde, prevençã e

cnrle em relaçã as agenes de risc n ambiene de rabalh,

prgrama iliza erramenas radicinais de vigilância da saúdee epidemilgia. Além diss, mnira peridicamene a apidã

a rabalh e s eeis à saúde decrrenes da expsiçã as

agenes de risc presenes n ambiene de rabalh. Revisões anais

sã realizadas n prgrama segind as alerações n peril de

saúde e ns riscs. A Vale planeja divlgar as inrmações sbre

númer de nvs cass de denças cpacinais n Relari de

Ssenabilidade de 2011.

o regisr das denças cpacinais sege ma dinâmica dierene

daqela ds acidenes de rabalh. o crs naral das denças

apresena inerval de emp decrrid enre a expsiçã a ageneem dses sicienes para prdzir eeis à saúde e aparecimen

ds primeirs sinais deecáveis n sisema de mniramen da

saúde, pdend chegar a ans. N cas ds acidenes regisr é

imedia em relaçã a acnecimen.

Admo a sas d mgêca

o aendimen a siações de emergência baseia-se em sisemas

de gerenciamen, reglamens e plans capazes de inervir

cm rapidez e eiciência em qalqer ip de imprevis. Em

2010, Reglamen da Gesã Ambienal (Nrma 008-G Sisema

de Gesã Ambienal Vale) pass a smar-se a Sisema de

Gerenciamen de Saúde e Segrança e à Insrçã para Análise e

Gerenciamen de Riscs de Saúde, Segrança e Mei Ambiene,

dand mais eiciência a aendimen.

Cm esas rês erramenas, a Vale revisa n mínim a cada rês

ans ( sempre qe crrer algma aleraçã de prcess

signiicaiva) s plans de emergência, axíli mú das nidades

e s direcinads especiicamene para derrame de le n mar

nas aividades prárias. o bjeiv é deinir melhr s cenáris

de emergência e alcance das cnseqências/severidade,

pssibiliand ma racinalizaçã na alcaçã de recrss eprcedimens especíics para cada lcalidade e cada cenári.

A Vale cna cm ma série de prcedimens para siações de

emergência em sas nidades. o bjeiv é dar respsas rápidas e

eicienes. Qand precis, enram em açã: Plans de Emergência;

Plans de Açã Emergencial (PAE); Plans de Axíli Mú (PAM),

n cas de a emergência envlver empresas vizinhas; Plan de

Aendimen Individal, em cas de derrame n mar; Reglamen

de Aendimen a ocrrência Ferrviária (RAoF); Manal de Gesã de

Crise e Direrizes Básicas de Risc (DBR); e a Nrma 008-G Sisema de

Gesã Ambienal cm direrizes e criéris gerais para aendimens aemergências ambienais.

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A Vale dispõe de m cenr de gerenciamen de crises qe aa

de maneira inegrada cm as áreas peracinais para mnirar,

gerenciar e cnrlar as siações críicas de maneira cenralizada

e de rma esraégica para preçã ds ses empregads,

cnraads e parimôni.

A im de garanir aendimen adeqad às siações deemergência, a Vale realiza ainda reinamen das eqipes

respnsáveis, na mairia ds cass, cm exercícis de simlaçã.

Cm exempl, pde-se apnar a direria de Ferrss Sl

da Vale, qe i recenemene recnhecida pel Nainal

Saey Cncil (EuA), pel se Sisema de Emergência Médica

Vale cm pare das rinas da Resce training Inernainal

e niicada pela enidade qe será premiada em visa ds

reslads em prl da preçã ds rabalhadres em mineraçã.

Fram encaminhads relaris sbre as aividades qe êm sid

execadas denr d Sisema de Emergência, cm: padrãinernacinal ds reinamens, maerial didáic desenvlvid,

presença de eqipes de vlnáris e scrrisas, Cenr de

Cnrle e Cmnicações e da esrra da Brigada Indsrial

para aendimen ds empregads e cnraads.

o prêmi é dedicad a empresas qe invam na área de

segrança n rabalh. Esa iniciaiva i recnhecida cm a

primeira brasileira nesa área, nde a rganizaçã sisemáica

e inegrada ds diverss serviçs em pr bjeiv cmm

aendimen das emergências.

Acodos com sdcaos

Além d diálg enre a empresa e ses empregads, ema

Saúde e Segrança esá presene ambém nas negciações

cleivas. Em das as sas perações (nacinais e inernacinais),

a Vale sempre se paa pr sa Plíica Glbal, cm respei às

legislações lcais.

Sã cnsideradas nesas negciações as demandas especíicas

ds represenanes ds empregads, qe deinem mecanisms e

reqisis para a prevençã de acidenes e denças cpacinais,

cm reinamens em insrmens, rnecimen deeqipamens de preçã individal, realizaçã de visrias

peridicas e manençã de cmiês cnjns de Saúde e

Segrança. É assegrad direi de recsa a rabalh insegr

e rerçad pr mei da insrçã para Análise e Gerenciamen

de Riscs de Saúde, Segrança e Mei Ambiene (INS-37).

Em 2010, ram realizadas reniões semesrais cm s

sindicas qe represenam s empregads Vale, cm

bjeiv de garanir m ambiene ransparene e de cniança,

visand à melhria cnína.

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 53

pacao m Comês

d Sad Sgaa

Em 2010, cmissões de Saúde e Segrança – denminadas n Brasil

de Cmissões Inernas de Prevençã de Acidenes (CIPA) –, cm

represenanes ds empregads da Vale pariciparam aivamene d

dia a dia da empresa cm bjeiv de cnribir cm a prevençã

de acidenes e denças decrrenes d rabalh e ideniicar a

melhria cnína ds prcesss e das cndições das insalações.

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A priridade à vida e à segrança gera

reslads melhres a cada an, inegrada a 

dia a dia das perações 

% de empregados próprios representados por comitês ormais de Saúde e Segurança.

Em algumas áreas, o número de representados não atingiu 100% por causa de atores como: número de uncionários

da unidade menor que a exigência legal para constituição de comissão, novos projetos que ainda não constituíramcomitês de saúde segurança e novas contratações.

Representação em comitês ormais de saúde e segurança

98,9%

2008 2009 2010

99,3% 98,7%

 Ssma d omao co

Implanad na nidade d Per, em 2010, Sisema de

Inrmaçã de Saúde e Segrança, basead na experise  

de implanaçã de m sisema cnslidad n Brasil, será

expandid em 2011 para ras nidades inernacinais,

segnd crngrama esabelecid. A erramena

permie niicar n sisema s regisrs de Saúde e

Segrança, aciliand arqivamen das inrmações,

acmpanhamen das ações, a análise ds prcesss e

gerenciamen das esraégias.

Em parceria cm a IuS Nara, a Vale ambém cna cm

m sisema de gesã inrmaizad para ideniicaçã,

acmpanhamen e mniramen de reqisis legais de

saúde e segrança nas perações e ns prjes de sas

nidades em d Brasil. É realizada adiria para garanir a

nirmidade d s d sisema.

Além diss, a empresa prmve adirias ns prjes

inernacinais para ceriicar qe as nidades nvas esã

cmprind das as exigências legais. o bjeiv inal é

qe ds s empregads e rnecedres incrprem

inegralmene s valres de saúde e segrança da Vale.

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54 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

As a cada d valo

A melhria cnína na área exige m cmprmiss cmm

cm das as pares ineressadas. A Vale prcra inlenciar sa

cadeia de valr, incenivand a adçã de medidas de segrança,

campanhas de cnscienizaçã, inspeções e adirias.

Em 2010, ram realizadas reniões de alinhamen, de rca

de ideias e de experiências cm as direrias das 20 maires

empresas de cnsrçã qe rabalham cm a área de

prjes da Vale, e cm 12 rnecedres de eqipamens, qe

represenam em cnjn 90% d rnecimen de prjes e

eqipamens de grande pre, na bsca de melhria, nvas

ecnlgias e parcerias. Além diss, sindicas qe represenam

80% ds empregads da empresa ambém ram engajads.

A Vale adi e acmpanh apereiçamen ds 25

rnecedres de serviçs críics, seja, aqeles qe êm

apresenad perrmance inerir às expecaivas da empresa e

necessiam aprimrar s ses reslads de saúde e segrançaem iens cm sisema de gesã, reqisis de aividades

críicas e cmprimen legal.

Mlos ácas

A Vale inegra e paricipa aivamene, desde 2007, de m

banc de dads gerenciad pel Cnselh Inernacinal

de Mineraçã e Meais (ICMM), cm mineradras de d

mnd, para cmparilhar as melhres práicas em segrança,

saúde, mei ambiene e cmnidade d ser. traa-se d

Saey, Healh, Envirnmen and Cmmniy Benchmarking

(SHECBenchmarking), qe prmve a rca de experiências pr

mei de m pral na inerne.

Cmmo das as vsas aa 2010• ImplantaçãodosRequisitosparaAtividadesCríticas(RACs)

nas perações e prjes, inclind áreas inernacinais

• Expansãodasferramentascomportamentaisparatodasas

nidades prprias da Vale

• ImplantaçãodoSistemadeInformaçãodeSaúdee

Segrança n Brasil e n Per• PublicaçãodaPolíticadeSaúdeeSegurançaGlobal

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os empregads e rnecedres devem incrprar s 

valres de saúde e segrança da Vale 

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A conservação do meioambiente é um compromisso

da Vale com o equilíbrio entre odesenvolvimento econômico e amanutenção dos recursos naturais

Mineração e meio ambiente:uma parceria possível

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Para garanir cmprimen da Plíica de Desenvlvimen

Ssenável e das Direrizes Ambienais, a Vale desenvlve

Sisema da Gesã Ambienal (SGA) basead ns reqisis

da Nrma NBR-ISo 14001. Cmps pr m cnjn de

macrprcesss iner-relacinads, sisema deverá aenderda a empresa. o SGA esá dividid em qar grandes eságis

(Básic, Inermediári, Avançad e Excelência) e em cm

principais bjeivs: garanir a cnrmidade legal das nidades

de negci, cnrlar sisemaicamene s aspecs ambienais e

prmver a melhria cnína d desempenh ambienal.

A implanaçã d SGA i iniciada em 2010 em 11 direrias brasileiras

e em das perações inernacinais: Vale Clmbia e Pt Inernainal

Nickel Indnesia. Em 2011, além de cninar a implanaçã nas

nidades já iniciadas, será a vez de a recém-adqirida área de

erilizanes implanar Sisema da Gesã Ambienal, bem cm Crredr Crmbá e as nidades da Vale em see países: Canadá,

Per, Chile, Mçambiqe, omã, País de Gales e Asrália.

RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 55

Visã aérea da sina de beneciamen de minéri deerr n Cmplex de Carajás (Pará, Brasil)

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56 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

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A iniciaiva demnsra esrç cnín da Vale na gesã ds

aspecs e ds riscs ambienais de sas aividades, prds

e serviçs. Além diss, a recperaçã de áreas degradadas e a

pesqisa de nvas ecnlgias, qe permiam aprimrar s sisemas

de cnrle ambienal, ambém azem pare da esraégia de

ssenabilidade da empresa, cada n r da mineraçã.

Cm bjeiv de assegrar cmprimen e alinhamen dedas as perações da Vale cm as direrizes e plíicas ambienais,

cm SGA e, principalmene, cm s reqisis reglaris

aplicáveis, Prgrama de Adirias Ambienais Crpraiva i

ampliad, cnsiderand as perações inernacinais da empresa,

além de alvs em pesqisa e bras. Em 2010, a empresa realiz

adiria nas áreas de pesqisa mineral e implanaçã de prjes

n Brasil, além de aivs lcalizads na América d Sl.

Segind planejamen de 2010, a Vale cncli ainda

desenvlvimen e a implanaçã, n Brasil, d Sisema de

Gesã de Barragens e Pilhas (SGBP), qe cnslida ma basede cnhecimen e gerencia as esrras geécnicas. o SGBP,

qe i lançad n exerir n mesm an, cna cm ma

única plaarma ecnlgica, qe cnslida inrmações, dads

e indicadres de desempenh sbre as barragens de rejei e

as pilhas de eséril. A esraégia permie m cnrle ds riscs

geécnics e ambienais e sa manençã em níveis adeqads

(leia mais na pág. 62).

Unidades com certicação ISO 14001:

Área de negócio UnidadesMineração de erro e

pelotização

Carajás, Alegria, Timbopeba, Água Limpa, Fábrica Nova,

Fazendão, Cauê, Conceição, Córrego do Feijão, Brucutu,Gongo Soco, Fábrica, Jangada, Tamanduá, Vargem Grande,

Mutuca, Capitão do Mato, Pico, Capão Xavier, Abóboras,

Mar Azul e Usinas de Pelotização em Tubarão e Terminais

Portuários em TubarãoUsinas de erroligas e

mineração de manganês

Minas do Azul e Morro da Mina; e Vale Manganèse France,

Vale Manganese NorwayNíquel Renaria de Clydach, no Reino Unido; Vale Japan Limited

– Matsuzaka Plant; Renaria de Níquel em Taiwan e Vale

Nickel (Dalian)Cobre Mina do SossegoMetais preciosos Renaria Acton – Reino UnidoAlumínio Alunorte e AlbrasCaulim Cadam

Todas as minas de minério de erro da Vale têm certicação ISO 14001. As empresas Samarco e MRN são também certicadaspela ISO 14001.

Dsêdos ambas

Em 2010, s dispêndis para cnrle e preçã ambienal da

Vale ram de uS$ 737 milhões, cm m amen signiicaiv em

relaçã a an anerir: 27%. D al aplicad em 2010, a mairia i

desinada a Brasil: uS$ 529 milhões.

A mair pare ds recrss desin-se a rês renes:

• Aqisiçã e implanaçã de eqipamens, sisemas e prcesss

de cnrle ambienal, vlads a assegrar a cnrmidade e

aprimramen d desempenh em perações já exisenes,

esand inseridas n Plan de Açã em Ssenabilidade (PAS),

(mais inrmações na pág. 17) cm:

- Implanaçã de m sisema de gesã ds dads

mnirads. Cm is, será pssível gerenciar s e as

dispnibilidades hídricas. os principais bjeivs sã eviar

desperdíci de ága, ecnmizar energia e analisar se

haverá dispnibilidade de ága para prjes rs.

- Implanaçã de sisemas de capaçã da ága ilizada para

lavagem de eqipamens e de sisemas de drenagem, cm bjeiv de reaprveiamen d recrs hídric.

- Implanaçã d prcess de cmpsagem, cm bjeiv

de aingir 100% d maerial rgânic gerad.

- Implanaçã de melhria ns separadres de ága e le,

criand ma rina melhr de reaprveiamen da ága e

de dispsiçã e/ reús d le separad.

• Manençã geécnica para a segrança esrral e ambienal

das barragens e das pilhas de eséril;

• Relresamen e reabiliaçã de áreas degradadas qe

inegram a empresa Vale Flresar S.A e cnvênis cm

algns esads d Brasil.

A empresa ambém aplic pare ds recrss em edcaçã

ambienal para s públics inern e exern em 2010. Enre

as demais desinações ds recrss, desacam-se s prjes

vlads à redçã de emissões amséricas, cm ênase para

Cmplex de tbarã, n Espíri San, Brasil.

Wind Fence 

Em 2010, houve a continuidade das obras de implantação das wind 

fences no Complexo de Tubarão (ES). As wind fences são barreirasconstruídas em volta dos pátios de estocagem cujo objetivo é reduzira velocidade dos ventos que incidem sobre as pilhas de materiais e,consequentemente, de reduzir a emissão de particulados.

Foram conduzidas três rentes de trabalho em 2010: uma no pátio de

pelotas das usinas V a VII e duas nos pátios do terminal de minério,denominados ”Área Nova e Área Velha”. Houve a conclusão da wind 

fence do pátio de pelotas das usinas V a VII em dezembro de 2010.

Em 2011, serão concluídas as obras em três pátios: ”Área Nova”(abr/2011), ”Área Velha” (ev/2011) e pátio de carvão (set/2011),

totalizando cinco pátios com wind fences implantadas e uminvestimento de mais de US$ 125 milhões.

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 57

oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente

309

149

2008 2009 2010

135

314

215

218

Investimento

Custeio

Dispêndios ambientais - Brasil (US$ milhões)

InvestimentoCusteio

Dispêndios ambientais - Outras localidades (US$ milhões)

195

25

2008 2009 2010

126

61

101

220 227 208

147

Investimento

Custeio

Dispêndios ambientais (US$ milhões)

504

174

2008 2009 2010

261 276

319

678580

737

461

458353

529

Gso d csos ídcos

A mineraçã desaca-se, enre rs seres indsriais, pela

signiicaiva ineraçã cm s recrss hídrics spericiais e

sberrânes e as especiicidades d s da ága. os ss mais

inenss da mineraçã crrem nas aividades de rebaixamen

de nível de ága para lavra, s inerene a prcess; n

beneiciamen de minéris; resriamen de sisemas;

ranspre (minerds); limpeza de caminhões e aspersã de

vias de acess e páis de maérias primas e prds.

A gesã de recrss hídrics é ma qesã esraégica para a

Vale, além de ser m ds dez emas da Mariz de Maerialidade

dese relari. Especiicamene para a área de Recrss Hídrics,

sisema de gesã prevê ma série de rienações qan à

realizaçã de diagnsics e mniramens, qe bjeivam

a imizaçã d s de ága e da eiciência ds prcesss e

a minimizaçã da geraçã de elenes. Em 2010, a empresa

inici a revisã e aalizaçã de sas direrizes inernasrelacinadas a ema para aplicaçã glbal.

o Sisema da Gesã Ambienal da Vale riena sas ações e

dá spre à elabraçã de prgramas a serem implanads

nas nidades peracinais. Assim, garane a cnrmidade

legal ambienal e assegra cnrle sisemáic ds aspecs

ambienais, a bscar a excelência ds prcesss rganizacinais.

As ações de imizaçã d s e reús da ága sã incenivadas

pels beneícis ambienais e ecnômics qe pdem razer. Na Vale,

nde a ága é cnsiderada m aiv de ses empreendimens, a

mair dispnibilidade desse bem para rs ss e a melhria da

cmpeiividade esã enre s beneícis almejads.

Pr cna da sa imprância cm insm primrdial, a Vale

realiz m diagnsic em cinc áreas qe, em 2010, ram

respnsáveis pr aprximadamene 40% da capaçã de ága

n Brasil: Carajás, n Pará; Sã Lís, n Maranhã; e Iabira,

Mariana e Vargem Grande, em Minas Gerais. N esd, ram

levanadas prnidades de melhrias de prcesss e de

amen da eiciência, visand à imizaçã d s de ága,

seja, à redçã de capaçã de ága nva pela sbsiiçã pr

nes alernaivas, cm ága de chva e e lene.

Mesm cm amen da prdçã, vlme de ága

capada em 2010 nã eve amen signifcaiv em

relaçã a an anerir 

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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58 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

1.033

335

2008 2009 2010

998913

288 269

Volume total de água reaproveitada (reutilizada +

recirculada) + captada (Milhões de m3/ano)

Água de Reúso

Água Nova

Para cálculo do percentual de água reaproveitada neste indicador, o volume total de captação deágua desconsidera captação para terceiros. Por isso, o valor é dierente do apresentado no grácoque registra o total de água c aptada por tipo de captação.

Total de água captada por tipo de captação (Milhões de m3/ano)

Captação Subterrânea

Captação Supercial

Outros*

* Captação de águas pluviais, água ornecida por empresas de abastecimento/concessionárias ou proveniente de outras organizações. Aquela de onte supercial ou subterrânea, que é captadaexclusivamente para uso de terceiros, também está contabilizada nesta categoria.

1.368

1.201 1.267

2009

115,2 128,7

48,5

112,3 132,2

49,8

20102008

335,4

124,4 159,7

51,3

292,4 294,3

 também ram ideniicadas as pssibilidades de adeqaçã, nde,

além d ganh na redçã da demanda de ága nva, exise ganh

em erms de redçã d cnsm de energia. Em 2011 esd

será esendid a ras nidades, inclsive às inernacinais.

Paralelamene, várias nidades aprimraram ses méds de

mniramen d s de ága em 2010. É cas de Sã Lís,

n Maranhã, qe adqiri nvs eqipamens e sisemanline para mnirar e avaliar circi hídric em erms

qaniaivs e qaliaivs.

Volm oal d ága caada

Em 2010, as áreas de minéri de err e pelas, cnsideradas as

principais da empresa em erms de prdçã, iveram variações

psiivas (ver mais n capíl de Desempenh ds Negcis).

Paralelamene, nã i regisrad amen signiicaiv n vlme

al de ága capada em relaçã a 2009. Cnsiderand das as

nidades peracinais Vale, inclind as inernacinais, vlmeal de ága capada em 2010 i de 294,3 milhões de m³.

A ága capada para rebaixamen de ága nas minas é

cnsiderada cm primeir s dese bem. D al de ága

sberrânea capada, aprximadamene 80% é prveniene da

aividade de rebaixamen nas minas para permiir a peraçã nas

mesmas. Deses 80%, aprximadamene 45% nã em reilizaçã

previsa n prcess indsrial, seja, é ma parcela de ága

capada apenas para ins de rebaixamen de nível de ága, qe é

encaminhada as crss d’ága, rernand a mei ambiene.

 

rso rcclao

Em 2010, a Vale inensiic esrçs para ideniicar as

pssibilidades de racinalizaçã de s e reús da ága,

visand à minimizaçã das inererências ns recrss

hídrics. o empenh em sbsiir a capaçã de ága nva

pr nes alernaivas de ága (reilizaçã recirclaçã)

resl na expressiva axa de recirclaçã/reilizaçã de

ága, de aprximadamene 79%, qe se deve principalmene

à recirclaçã ns prcesss de beneiciamen. A mair pare

da ága ilizada n prcess é ága de reús, prveniene d

desagamen nas minas. o insm advind desa aividade

qe nã é reilizad recirclad é encaminhad para s

crss d’ága e rerna a mei ambiene, send ambém

cnabilizad cm ága capada.

Em nçã desa medlgia ilizada na cnslidaçã

de dads, vlme de ága capada para s prcesss de

desagamen nas minas é m ar qe inlencia direa e

negaivamene n percenal de ága reaprveiada (indicadrEN10: ága recirclada e/ reilizada). Esse vlme é inerene

a prcess de exraçã e apresena especiicidades em nçã

da plvimeria e hidrgelgia lcal. Amenand vlme de

ága capada em nçã da aividade de rebaixamen de nível de

ága nas minas, percenal de reús redz-se amaicamene,

mesm qand as práicas de reús sã manidas.

 

É imprane ressalar a premissa da Vale de cnsiderar reús

smene aps a implanaçã de sisemas prcedimens qe

prpiciem a redçã d s de ága, qe raz ganh real para a

empresa e para mei ambiene.

o reaprveiamen de 79% de d recrs hídric ilizad

pela empresa em 2010 signiica qe, de 1,2 bilhã de lirs

necessáris para as perações da Vale, cerca de 269 milhões de

lirs ram reirads na nareza; d resane i abasecid

pr ága de reús.

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 59

76%

2008 2009 2010

76% 79%

Percentual de água reaproveitada

(reutilizada + recirculada)(%)

Efuentes Líquidos Industriais

Efuentes Líquidos Oleosos

Efuentes Líquidos Não-tratados

Volume total de efuentes líquidos gerados por tipo (Milhões de m3)

Os efuentes líquidos sem necessidade de tratamento reerem-se a águas utilizadas em proce ssos de resriamento e outros processos que não alteram as característicasqualitativas a ponto de demandar tratamento antes do descarte. As unidades PT International Nickel Indonesia e Thompson, da área de negócio d o níquel, não tiveram osdados de efuentes gerados reportados em 2010, em unção da identicação da necessidade de uma ad equação na metodologia de coleta de dados utilizada por estas áreas.

els

Ações vladas a redzir a geraçã de elenes e aprimrar

sisema de raamen e descare sã medidas essenciais na

gesã de recrss hídrics da Vale. o bjeiv é a manençã

da qalidade d crp hídric recepr e inceniv à eiciência

n s ds recrss hídrics, diminind a demanda pr ága

nva à medida qe reús recirclaçã se rna pssível.

Ações de manençã de eqipamens, melhrias ns

prcedimens e adeqações de icinas ambém sã aplicadas

pela empresa para diminir, principalmene, a geraçã de

elenes less. Para cnrlar s desperdícis, adeqações

de prcedimens e eqipamens ambém sã praicadas pela

Vale e sã essenciais para redzir a demanda de ága, d vlme

e da carga de elenes gerads.

1uma das premissas ilizadas pela empresa para a clea de dads para eseindicadr é de qe nã sã reprads cm elenes s vlmes de ága qe

verem de barragens, de rma a eviar a inererência pela cnribiçã de ágasplviais, de drenagens narais n enrn das barragens e vazã lvial. os vlmesde elenes sã medids ns pns geradres. Além diss, as crrenes de rejeis,qe cnêm ága, sã repradas em indicadr especíic. Pran, nã é pssívelilizar s indicadres EN8, EN10 e EN21 cm bjeiv de análise de balanç hídric.

Em 2010, ram gerads 76,1 milhões de m³ de elenes1 . Dese

al, aprximadamene 76% sã desinads a ris, barragens

reservaris; 19% a cean e 5% às lagas. A redçã

dese vlme, em relaçã a 2009, deve-se principalmene à

implanaçã de práicas de reaprveiamen e melhrias ns

sisemas de mediçã e mniramen.

20082009

2010

10%10% 19%85%74% 76%4%16% 5%

Outros* Rios, Reservatórios eBarragens

Oceanos

Descarte total de efuentes líquidos geradospor tipo de destinação

*Lagos, lagoas, pântanos, solo e terceiros

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Pr 2010 ser segnd an de repre da caracerizaçã

qaliaiva ds elenes, a medlgia de clea de dads

ainda esá send aprimrada pela empresa. os dads ram

cnslidads cnsiderand parâmer slid em sspensã

al, caracerísic de das as áreas de negci e bje de

mniramen ambienal.

2009

102,5

10,1

64,211,1

20102008

115,2

102,2

0,7 12,3

114 76,1

1,5 0,9

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60 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Quantidade consolidada de resíduos

gerados (mil toneladas)

397

91

2008 2009 2010

385392

44

487436 446

61Não Perigosos

Perigosos

Outros*

Rios, Reservatórios e Barragens

Oceanos

2008 2009 2010

2.066,3

134 11,7

1.298,8

77,9 17,7

386,3 383,6

Descarte total de SST (sólidos suspensão totais) gerados por tipo de destinação (mil kg)

*Lagos, lagoas, pântanos, solo e terceiros.

Gso dsoso d sídos

o crre armazenamen de resíds, a dispsiçã inal ds maeriais

e sa rasreabilidade sã s principais ndamens da gesã deresíds da Vale. De acrd cm PAS (mais inrmações na pág. 17),

a geraçã de resíds i ema qe cnempl mair númer de

ações de melhria: 261 ações qe devem crrer enre 2010 e 2012,

cm m invesimen previs de uS$ 37,1 milhões.

A valrizaçã ds resíds gerads - qe vã desde a

separaçã ds dierenes maeriais aé a implanaçã de

nvas ecnlgias de reprcessamen qe permiam sa

ilizaçã em ras cadeias prdivas - e s invesimens em

empreendimens lcais na área sã ações adadas pela Vale

para incenivar a reilizaçã de resíds. um ds desaqes

de 2010 é a assciaçã da Vale a Cenr Empresarial pela

Reciclagem (Cempre), assciaçã sem ins lcraivs qe ca

na cnscienizaçã para viabilizar a reciclagem. A parceria

desenvlverá ainda, a lng de 2011, prjes para capaciaçã

de recicladres nas áreas de aaçã da empresa.

 tds s desinaáris de resíds da empresa sã hmlgads

a parir de criéris rígids de avaliaçã d desempenh de ses

cnrles ambienais. os principais ndamens da gesã de

resíds sã crre armazenamen, a dispsiçã inal ds

maeriais e a sa rasreabilidade.

Ns cass de resíds qe nã serã reprcessads, maerial

é disps em aerrs indsriais saniáris qe cnam cm

cnrles ambienais adeqads. Esa desinaçã inal ambém

leva em cnsideraçã a nareza d resíd, cm a separaçã de

iens em perigss e nã perigss.

 

Gao dsoso d sídos

Em 2010, a Vale ger m al de 446 mil neladas de resíds,

send 385 mil neladas de resíds nã-perigss e 61 mil

neladas de resíds perigss. Apesar da remada daprdçã em das as nidades, hve ma redçã na geraçã

de resíds nã perigss na empresa em relaçã a 2009.

os principais geradres de resíds na Vale sã as áreas de err

e níqel, crrespndend a aprximadamene 30% da geraçã

cada, segids das áreas de manganês e almíni.

Pde-se dividir em das caegrias cmpramen de

geraçã de resíds na Vale:

- Amen signiicaiv, 39%, da geraçã de resíds perigss

devid, principalmene, àqela relacinada as sisemas de

cnrle de emissões amséricas ds rns das nidades

de manganês, qe esá direamene ligada à remada da

prdçã. Em cnraparida, as áreas qe implanaram PAS

em 2010 iveram redçã de mais de 4% na geraçã de resíds

less, principal resíd perigs, em erms de vlme, das

perações da Vale;

- Redçã da geraçã de nã perigss, 2%, qe sã s resíds

de mair pre de geraçã, devid, principalmene, à inalizaçã

das bras de expansã das nidades de almíni.

As priridades cninam send a redçã da geraçã de

resíds perigss, a minimizaçã da dispsiçã em sl e a

maximizaçã d se aprveiamen. Pr 2009 er sid m

an de paralisaçã de algmas perações devid à crise, i

oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente

195,5

787,6

1.736,8

1.209,3

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 61

50%

2%3%

5%1%

39%

Geração total de 2010 por tipo de resíduo

(Total = 446 mil toneladas)

Metálicos

Areia, brita, entulho de obra

Resíduos domésticos

Resíduos mistos (ex.: resíduoseletroeletrônicos, os, EPIS etc.)

MadeiraBorrachas e pneus

Outros resíduos não-perigosos

Não-perigosos

Lodos e borras

Óleo e graxas e resíduos contaminadoscom óleos e graxas

Outros resíduos perigosos

Perigosos

4%

43,1%

3,4%

9,8%

8,6%5,7%

9,8%

4,1%

11%

0,5%

Vale - Disposição 2010

464 mil toneladas

48%

5%

38%

3%

1%2%

3%

Disposição em solo**

Reprocessamento e Reciclagem

Co-processamento

Outros*

Reúso/Re-reno

Incineração

Compostagem

Disposição em solo**

Reprocessamento e ReciclagemCo-processamento

Reúso/Re-reno

Incineração

Compostagem

Vale - Disposição 2009

422 mil toneladas

33%

4%3%

2%

57%

1%

Disposição em solo**

Reprocessamento e Reciclagem

Co-processamento

Reúso/Re-reno

Incineração

Compostagem

Vale - Disposição 2008

476 mil toneladasbservad m grande númer de prjes de manençã,

além da expansã d segmen de almíni, qe inlenci

signiicaivamene a geraçã de resíds de bras. Esses ram

desinads a aerrs, mdand peril da dispsiçã da Vale

em relaçã as ans anerires. Já em 2010, a dispsiçã inal

de resíds da empresa vl a er m peril cm mair

paricipaçã de reciclagem, cm aprximadamene 48% de

reaprveiamen ds maeriais.

Cm relaçã a ranspre ransrneiriç de resíds

perigss (cnrme a Cnvençã da Basileia sbre Cnrle

de Mvimens transrneiriçs de Resíds Perigss e se

Depsi), a práica nã é adada pela Vale, nã havend

nenhma crrência d ip em 2010.

rsídos da mao malga

o Sisema de Gesã de Barragens e Pilhas (SGBP) i implanad

nas nidades de carvã da Asrália e de níqel da Indnésiae de Sdbry, n Canadá, em 2010. A erramena de gesã

nline é ilizada para a mada de decisões em relaçã a

invesimens em nvas esrras, esraégias de amen de

prdçã e acmpanhamen de plans de açã decrrenes

de adirias lcais e crpraivas, cndicinanes de licenças

demandas peracinais para barragens e pilhas.

As dierenças entre a quantidade de resíduo gerado e a quantidade de destinação nal devem-se à estocagem temporária.*Outros: Tratamento biológico.**Disposição em solo: Aterro sanitário externo, aterro sanitário interno, disposição em pilha estéril e subsolo.

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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62 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Em emp real, SGBP permie cnslidar e dispnibilizar

as inrmações sbre as esrras geécnicas, e cm iss

mnirar s riscs assciads, manend-s denr ds níveis

leráveis pela Vale. A gesã das barragens e pilhas de eséril

incli a realizaçã de ma adiria écnica de segrança

crpraiva, a cada rês ans, nas 270 barragens e nas 230 pilhas

de eséril da empresa n Brasil. A prxima crrerá em 2011, já

cnsiderand as esrras das perações na Asrália.

Em 2010, mesm cm amen da qanidade de rejeis

e eséril em nçã da elevaçã da prdçã, 726 milhões de

neladas, as esrras geécnicas exibiram indicadres de

desempenh de segrança denr ds padrões esabelecids

pela empresa e recnhecids inernacinalmene.

Além das adirias écnicas, prcess de gesã é avaliad

peridicamene pr adirias especíicas n qe se reere

à cnrmidade as reqisis de cnrle previss na Lei

Sarbanes-oxley.

Nas nidades de Sdbry, n Canadá, e da Pt Inernainal Nickel

Indnesia, s riscs sã inicialmene avaliads pr m cnselh

de especialisas exerns (Geechnical Review Bards), qe

rnece ma visã geral, cm recmendações e insrções para

melhrias. Esse cnselh se reúne analmene para revisar ds

s aspecs reerenes à esrra, cnsrçã e peraçã das

áreas de dispsiçã de resíds.

A empresa ambém esá engajada em assciações para a

preçã ambienal. A Vale Canada e sbsidiárias inegram a

Inernainal Newrk r Acid Prevenin (Inap), iniciaiva glbal qe

desenvlve rmas de eviar s riscs de cnaminaçã d mei

ambiene pr maeriais prvenienes ds resíds da mineraçã.

Em das as nidades de níqel e cbre, pencial de lixiviaçã

de meais presenes nas pilhas de eséril é avaliad drane

desenvlvimen ds prjes e para a elabraçã ds plans

Minério de erro-Rejeito

Minério de erro-Estéril

Outras áreas de negócio*

Total de resíduos minerometalúrgicos

(milhões de toneladas)

* Incluem estéril e rejeito da mineração de níquel, potássio, manganês, carvão e cobre, escória(liga de manganês), lama vermelha (alumina) e RGC (alumínio).

de echamen de mina. os reslads sã ilizads para

a deiniçã de esraégias para a lcalizaçã, segregaçã e

dispsiçã d eséril gerad pelas minas em peraçã.

rcclagm

Para aprimrar as iniciaivas de reciclagem, a Vale inici, em2010, pil da Avaliaçã d Cicl de Vida (ACV), na nidade de

Vargem Grande (MG), para a pela de err. o rabalh servirá

de base para desenvlvimen de ACVs, cnsiderand ras

planas de pelizaçã. A ideia é ideniicar prnidades

para minimizaçã da geraçã de resíds e a pssibilidade de

amen de reciclagem ps-venda.

oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente

2008 2009

184

53

185 190

2010

80

394 360

75

461

657

598

726

A Vale reaprveia 48% d maerial da

dispsiçã fnal de resíds 

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 63

Maas sados

A redçã de css e nível de esqe é principal bjeiv

para imizaçã da gesã de maeriais da Vale. os iens lisads

na abela abaix sã s insms mais signiicaivs para

prcess prdiv da Vale, inclind da cadeia, desde

mineraçã e prcessamen aé pelizaçã e lgísica. A

empresa inseri mais dis iens em cmparaçã cm 2009: blas

de minh e rilhs. Devid a vlme, esses iens se rnaram

signiicaivs n an de 2010.

Cm exceçã ds drmenes prvenienes de madeira

ceriicada, s demais maeriais sã classiicads cm

nã renváveis.

Cm a aqisiçã da Vale Ferilizanes, a empresa eve ma

redçã de 96% da cmpra de nira de amôni, m ds

principais insms da Vale. o amen ds demais esá

direamene relacinad a crescimen da prdçã em 2010.

A axa de ilizaçã ds prds reciclads pesqisads enre

s principais rnecedres da Vale varia enre 0% e 10%. o

cnsm de cmbsíveis, r insm signiicaiv, esá

especiicad jn cm iens relacinads à energia (pág. 67).

Categoria do material Unidade de medida 2009 2010Nitrato de amônio Mil ton 122,9 5,5

Correias transportadoras Mil m 303,0 494,1

Dormente Milhão de unidades 1,1 1,4

Explosivos Mil ton 25,8 28,6

Óleo lubricante Milhões de Litros 23,1 30,4

Pneu ora de estrada Mil unidades 4,3** 7,1

Trilhos* Mil ton 191,7

Bola de moinho* Mil ton 44,3

(*) Inclui somente operações Brasil e Canadá(**) Não inclui dados da Vale Canada.

Gso d rscos Ambas

Em sas aividades, a Vale lida cm a prdçã, aqisiçã,

armazenamen, mansei, s, ranserência e descare de

prds qímics variads. Enre eles, desacam-se ácidsinrgânics (níric, slúric, sric, pr exempl), slvenes,

les lbriicanes e cmbsíveis, algns pencialmene perigss.

Na gesã deses maeriais, a empresa iliza prcedimens écnic-

peracinais, dispsiivs de cnrle preveniv, eqipes qaliicadas,

cnslrias especializadas e adirias peridicas para ideniicar

e minimizar s riscs de sas perações, além de se maner em

cnrmidade cm a legislaçã e cm s demais reqisis aplicáveis.

Cada nidade peracinal da Vale cna ainda cm m Plan de

Aendimen a Emergência especíic e pessal capaciad, a im de

minimizar as perdas e s dans às pessas e a mei ambiene.

Apesar de nã exisirem mias prnidades para a reciclagem

assciadas às aividades de mineraçã, lgísica e geraçã de

energia, a Vale reaprveia algns prds ps-cnsm na

cadeia de níqel. A qeda apresenada em 2010 em relaçã à

ilizaçã de maerial ps-cnsm i reslad da venda das

perações de almíni da Valesl, ma vez qe esse maerial

apresena as melhres cndições de reilizaçã, cm práicas já

cnslidadas na cadeia de valr.

As perações de níqel ambém envlvem aividades de

reaprveiamen de prds vendids, nas nidades indsriais

de thmpsn, n Canadá, e Vale Erpe (Reinaria de Acn),

n Rein unid. Em 2010, i pssível ber m percenal de

reaprveiamen de 71%1 de maerial recperad em relaçã a

prd vendid em Acn.

oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente

1 Ese percenal resla da relaçã enre a qanidade de reg de nes indsriais ea qanidade d prd vendid.

Quantidade de produto vendido

Quantidade de material reciclado pós-consumo

Quantidade de produtos e embalagens reciclados internamente

Percentual de utilização de material pós consumo com

relação às vendas (mil toneladas)

% (Material reciclado pós-consumo / produto vendido).

Os percentuais apresentados não incluem reciclagem interna, conorme metodologia GRI.

Dados incluem operações de níquel (Sudbury, Thompson, Renaria Acton e Inmetco, sendo queesta última apenas em 2008) e potássio, caulim, osato (Vale Fertilizantes). Os dados de alumínioda Valesul estão inseridos apenas em 2008 e 2009.

Quantidade de produto

vendido

Quantidade de reugo de

onte industrial e material

reciclado pós-consumo

Percentual de materiais secundários com relação

às vendas (mil toneladas)

813

11%

2008 2009 2010

693695

5% 4%89 36 25

% (Material reciclado pós-consumo + reugo industrial)/(produto)

Os percentuais apresentados não incluem reciclagem interna, conorme metodologia GRI. Areciclagem interna é mostrada em barra separada. Dados incluem operações de alumínio (Albrase Alunorte), de níquel (Sudbury, Thompson, Renaria Acton e Inmetco, sendo esta última apenas

em 2008) e potássio, caulim, osato (Vale Fertilizantes).

2008 2009

21 13

74

9

2010

165

13%

18

24%69

10%

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64 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

os prcesss qímics assciads à prdçã de erilizanes,

saads e nirgenads, bem cm as sas respecivas

maérias-primas, inermediáris e prds inais ambém

sã sbmeids a m prcess cnín de gesã de risc.

Ferramenas especíicas ideniicam e avaliam s principais

desvis e esabelecem gerenciamen de ações de

manençã preveniva e prediiva, prpiciand a segrança

de d prcess.

Em 2010, a empresa inici a avaliaçã ds dispsiivs

de blqei e ações emergenciais assciadas as riscs

signiicaivs das perações de mineraçã, errvia, prs e

sinas de pelizaçã e errliga. A ideia é veriicar a eeividade

das ações prevenivas em erms de prje, insalaçã, inspeçã

e manençã, além d crre dimensinamen qaliaiv

e qaniaiv ds maeriais e eqipamens vinclads às

ações emergenciais. Cm reslad, há ma melhria ns

aais dispsiivs de blqei e a ideniicaçã de dispsiivs

adicinais, cnribind para a redçã da prbabilidade decrrência de incidenes.

Fram avaliadas 14 perações em see esads (Minas Gerais,

Espíri San, Pará, Maranhã, Ri de Janeir, Sergipe e Bahia).

o rabalh veriic as barreiras assciadas às siações de

risc de acidenes ambienais mais signiicaivas em erms de

severidade. Enre elas, esã:

• Barreiras de prevençã: reqisis de segrança assciads

a prjes, prcedimens peracinais e de manençã,

inspeçã e reinamen écnic-peracinal;

• Barreiras de cnrle/deecçã: medidres, sensres e alarmes;

• Barreiras de cnençã: dispsiivs de inerrpçã e

blqei e barreiras ísicas;

• Barreiras de miigaçã: plans de emergência, sisemas

de cmbae a incêndis, eqipamens de cnrle para

derrames de prds qímics ec.

or avanç em 2010 diz respei a prcess de

cmnicaçã. A Insrçã Crpraiva para Cmnicaçã de

ocrrências Ambienais, pblicada em 2009, i revisada e

eve se escp ampliad, passand a ser glbal. A Insrçã

esabelece a medlgia para a classiicaçã de evensacidenais e prpicia a cmnicaçã dessas crrências

visand a api, gerenciamen e acmpanhamen. Esa

iniciaiva permii ma padrnizaçã da classiicaçã ds

evens acidenais e ds criéris de cmnicaçã em ds s

negcis da Vale, qe agiliza a mada de decisã pr pare

das áreas respnsáveis.

Em 2010, nã hve nenhm derramamen cnsiderad

signiicaiv1.

Cool d emsss

A Vale repra n relari das as emissões2 de xids de

enxre (Sox), xids de nirgêni (Nox) e maerial pariclad

(MP) de nes ixas pnais. Essas sbsâncias nã êm eei

glbal e ses impacs na qalidade d ar crrem em nçã

das cncenrações e cndições lcais.

emsss d Maal paclado

o balanç das emissões de maerial pariclad i bid a parir

de dads de mniramen realizad nas chaminés das nidades

peracinais e, em algns cass, pr aplicaçã de ares de

emissã calclads cm base em parâmers peracinais. Em

relaçã às nes mveis e às nes disas (nes giivas), cm

nã exise medlgia especíica e recnhecida para cálcl

mensraçã, nã ram inclídas n relari.

A emissã al de maerial pariclad em 2010 i de 6,6 milneladas, regisrand m amen de 29% em relaçã a 2009,

caracerizad principalmene pela remada de prdçã

das sinas de pelizaçã. As emissões sã cmpreendidas

pela descarga das chaminés e ds ds diverss prcesss

prdivs e crrespndem à parcela nã reida pels

eqipamens de cnrle de pliçã insalads nessas nes,

qe pdem aingir eiciências de remçã sperires a 99%.

As emissões mais signiicaivas esã presenes nas planas

indsriais de níqel, almíni e pelizaçã, qe respndem pr

94% de das as emissões da Vale (ver iniciaiva de redçã deemissã de pariclads na pág. 56).

emsss d ódos d nogêo nO

A emissã de Nox esá direamene relacinada à qanidade de

cmbsíveis ilizada ns prcesss de cmbsã. o cálcl das

emissões i realizad pr mei de ares de emissã especíics,

qe permiem levanar a qanidade de Nox prdzida a parir das

qanidades de cada ip de cmbsível ilizad e ds diverss ips

de eqipamen nde sã cnsmids. Em algns cass, a emissã de

Nox i bida pr mniramen dire ds gases de exasã.

As perações de lgísica e a mineraçã de err e níqel desacam-

se cm as principais geradras de xids de nirgêni, 74%. Is

crre devid à predminância de eqipamens de cmbsã

inerna, cm lcmivas e eqipamens de mineraçã a

diesel, cjs prcesss êm ala axa de rmaçã de Nox. As

demais perações inensivas n cnsm de cmbsíveis, cm

pelizaçã, reinarias e smeler s, êm menr cnribiçã relaiva

pr ilizar eqipamens de cmbsã exerna (caldeiras, rns e

calcinadres), qe apresenam menr axa de rmaçã de Nox.

oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente

1Derramamen signiicaiv da GRI crrespnde à deiniçã de acidene críic sada pela Vale, seja, aqele qe lrapassa s limies de prpriedade da nidade peracinal e apresenaimpac residal sbre mei ambiene e/ saúde e segrança, denr ra da nidade peracinal, aps a cnclsã ds prcedimens de miigaçã.2As emissões de maerial pariclad, Nox e Sox, prvenienes ds aivs de erilizanes, saads e nirgenads, pr erem sids incrprads à Vale drane an de 2010, nã esãdiscriminadas nese relari.

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 65

Emissões de Materiais Particulados (mil toneladas)

Emissões de Óxidos de Nitrogênio (NOx) (mil toneladas)

A emissã al de Nox i de 110 mil neladas, em 2010, regisrand

m amen de cerca de 30% em relaçã a an anerir. Esse

amen i decrrene d crescimen da prdçã de minéri

de err, da remada da prdçã de níqel e das pelizações, da

inclsã d Pr Ri Crdba e das perações de ranspre lvial

da transbarge (tBN) e, principalmene, d incremen expressiv de

mvimenaçã de navis prpris da Vale.

emsss d ódos d eo SO

Além da qeima de cmbsíveis, algns prcesss prdivs

cnsiem impranes emissres de Sox na Vale. Para calclar a

qanidade riginária de cmbsíveis, a base i cnsm e ses

eres de enxre, cnsiderand qe ese elemen presene ns

cmbsíveis é cnverid a So2

a So3. As emissões riginárias d

prcess ram calcladas pr balanç de massa, cnsiderand-se

qe d enxre adicinad e nã presene ns prds

resíds é emiid na rma de Sox. Algmas nes de emissã

iveram as qanidades de Sox bidas pr mniramen dire

ds gases de exasã lançads na amsera.

A emissã al de xids de enxre aprada em 2010 i de 403 mil

neladas, reslane principalmene das planas de smeler e reinariasqe prcessam minéris sleads, segida pelas planas de almíni

e pelizaçã. o amen de cerca de 25% sbre an anerir i

bid em decrrência da reglarizaçã das perações de smeler  

em Sdbry (Canadá), da inensiicaçã d ranspre maríim ds

navis prpris da Vale e da remada de peraçã da pelizaçã

de Sã Lís, n Maranhã (paralisada em 2009), prejdicada pr ser a

única sina da Vale impssibiliada de perar cm gás naral.

oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente

níl plozao Almío Magaês lza Cavo

3,03,3

1,0

2,1

1,0 0,9

0,1 0,1 0,1 0,2 0 0

Logísca o Ma Almío níl Cavo Cob plozao Magaês Oos

36,1

50,4

20,523,6

13,716,4

7,911,3

2,3 1,9 2,2 2,4 0,7 2,0 0,4 1,3 0,4 0,5

Emissões de Óxidos de Enxore (SOx) (mil toneladas)

20092010

níl Almío plozao Logísca Magaês Oos

266,5

329,7

44,0 42,8

4,0

14,6 5,3 10,33,5 2,6 2,00,5

2009

2010

2009

2010

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66 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

1 os prcesss sã cnsiderads relevanes cm base ns segines criéris: a) em razã d valr, inclind pedids de indenizações e aplicaçã de mlas; b) em razã d emade ineresse da empresa de repercssã n públic em geral, independenemene de valr; c) s decrrenes de sanções nã mneárias.2

os prcesss relaads abrangeram valres de mla e mnanes esimads (cm base n valr reqerid ns prcesss jdiciais), qe, davia, nã represena ma qaniareal e cera, aé prqe nã exise ma liqidez expressa nma decisã inal nm a de recnhecimen pela Vale, cm n cas de pagamen. Em razã diss, para melhraender a escp d indicadr EN28 da GRI, a Vale pass a cnsiderar s cass exisenes e qe se encaixam n criéri de relevância, send qe a empresa divlga apenas svalres qe apresenam ma qania cera recnhecida cm devida pela Vale já paga, para eviar evenais disrções cm relaçã à realidade ds prcesss adminisraivs e

 jdiciais qe, pr esarem ainda pendenes de decisã inal, nrmalmene nã apresenam deiniçã precisã qan as valres em discssã.

Coomdad

A Vale realiza a gesã da cnrmidade ambienal embasada

n mniramen e na avaliaçã permanenes. A bsca pr

slções mais ágeis para evenais crrências ambém é ma

cnsane na empresa.

N an de 2010, crreram seis cass cnsiderads signiicaivs

relevanes1. Nesse períd, nã i realizad nenhm

pagamen de mla nem aplicada nenhma sançã de caráer

nã mneári2 denr ds criéris de relevância ilizads.

N Espíri San ramia ma açã cleiva prpsa pela

Assciaçã ds Pescadres de Parai e ub (APuP) alegand

oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente

Ourilândia do Norte, cidade com apenas 27 mil habitantesno Sudeste do Pará, convive com a implantação doempreendimento Onça Puma, de extração de níquel da Vale.Em 2010, antes mesmo do início da produção comercial damina, o projeto já trouxe reconhecimento pel o compromissoda empresa com a sustentabilidade e o meio ambiente.O Programa Atitude Ambiental, desenvolvido pela Vale,

com o “Case Ourilândia do Norte - Onça Puma”, recebeu oprêmio Eco 2010.

A premiação é promovida pela Câmara Americana deComércio (Amcham) em parceria com o jornal ValorEconômico com o objetivo de garantir maior visibilidade àiniciativa. A Vale se destacou na categoria Sustentabilidadeem Novos Projetos – empresas de grande porte, onde são

avaliados planos de corporações que envolvem a implantaçãode unidades produtivas ou de negócio, criados desde oinício com critérios de sustentabilidade incorporados deorma estratégica. Ao todo, oram 82 trabalhos inscritos e 12

ganhadores.

O Atitude Ambiental é um programa educacional cujoobjetivo é provocar processos relexivos para mudançascomportamentais sobre temas ambientais. Ele é aplicadopara dois grandes públicos: interno, considerando lideranças,especialistas e técnicos operacionais e ainda terceiros, eexterno, incluindo comunidades e escolas.

O primeiro dos três módulos do programa já oi implantadoem dez localidades no Brasil. Ourilândia do Norte oi

escolhida como “case” para concorrerao prêmio Eco 2010, pois é a únicaregião na qual a operação ainda não

iniciou. Na cidade, oram capacitados430 empregados no primeiro módulo. Osegundo ocorrerá em 2011.

O Atitude Ambiental nasceu da necessidadede cumprimento das obrigações para olicenciamento ambiental das operações, queexigiam o desenvolvimento e a implantaçãode um Programa de Educação Ambientalvoltado às partes interessadas impactadaspelo empreendimento. A Vale entendeu que,mais do que cumprir com uma obrigação,a educação é um processo transormador

capaz de alavancar o desempenho ambientalda empresa, propiciando a devida inserçãodo tema no seu dia a dia.

CASEBrASiL

Atitude Ambiental recebe prêmio Eco 2010

spss dans ambienais e inererência na pesca em razã de

sndagens maríimas, cja deesa já i apresenada.

A urcm Mineraçã S.A. i ciada para apresenar cnesaçã

em ma açã civil pública na Vara da Fazenda Pública de

Crmbá (PA) pleieand a recperaçã d crreg urcm e

dans mrais ambienais.

Em razã da aqisiçã ds aivs de erilizanes, a Vale

assmi algmas ações jdiciais. uma delas esá relacinada

à spsa pliçã na nidade de uberaba; ra açã diz

respei à resaraçã d Parqe da Serra d Mar, e ma

erceira açã qesina licenciamen ambienal d Prje

Aniaplis (SC). A Vale ambém esá prmvend sa deesa

em m cnjn de ações indenizarias na cmnidade d

Barreir em Araxá (MG).

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 67

Para s cass relaads em 2009, cm relaçã à mla

adminisraiva impsa pel mnicípi de Gapimirim, relaiva

a acidene errviári da empresa Ferrvia Cenr Alânica

(FCA), cnrlada pela Vale, crrid n mnicípi de Iabraí,

n Ri de Janeir, a Vale beve reslad avrável em primeira

e segnda insâncias jdiciárias para cancelamen da mla.

As das mlas ambienais impsas pel Insi Esadal d

Ambiene (Inea) esã sspensas e agardam cmprimen d

erm de ajsamen de cnda.

Enre as ações jdiciais relevanes, permanecem as dasenvlvend as perações das minas de err da Vale em

Iabira (MG), sb alegaçã de dan. também permanecem as

qar assciadas a licenciamen da mina de Capã Xavier

da empresa MBR, em Bel Hrizne (MG), e, n mnicípi

de Viria (ES) cnina em prcessamen ma açã pr

spsa pliçã amsérica.

Ns cass reerenes à Alnre1 e à Vale, cnsanes

d relari anerir, ram apresenadas as deesas

adminisraivas. o Insi Brasileir d Mei Ambiene e

ds Recrss Narais Renváveis (Ibama) a a Alnre,

empresa cnrlada pela Vale, pr spsamene casar

pliçã n ri Mrcpi pr mei d lançamen de elenes

n crs d’ága, n prcess de beneiciamen de baxia.

N r cas, rgã ambienal slici esclarecimen

sbre drmenes da Esrada de Ferr de Carajás.

N Canadá, permanecem: i) ma açã civil em qe se alega

declíni n valr de residências cm reslad de spsa

cnaminaçã hisrica n sl relacinada à reinaria de Pr

Clbrne, ii) e ra açã civil em qe se alega qe spsa

cnaminaçã decrrene de emissões da reinaria de Pr

Clbrne raria impacs à prpriedade e à saúde d ar. Em

ambas as ações, já se apresen deesa.

Cm relaçã a cas da errvia de Carajás, em 2010, Cnselh

Nacinal d Mei Ambiene (Cnama) indeeri recrs

adminisraiv, encerrand cas mencinad n Relari de

Ssenabilidade de 20092 na esera adminisraiva. Para ds s

cass relaads, a Vale acredia qe berá reslads avráveis.

ega

Garanir a dispnibilidade energéica é a priridade d

Deparamen de Energia da Vale. A empresa bsca slções

alinhadas às direrizes crpraivas sbre mdanças climáicas

e carbn a parir de qar renes: desenvlvimen de

nvas nes renváveis de energia, a criaçã de mecanisms de

redçã d cnsm, a prcra de ma mariz energéica qe

assegre a ssenabilidade e cmpeiividade das perações e

a geraçã de valr a lng d desenvlvimen de prjes de

mineraçã cm a slçã energéica mais cniável.

A cada an, nvas iniciaivas cadas n s de nes

renváveis de energia e na sisemaizaçã de inrmações

sã lançadas para axiliar a mada de decisões esraégicas

e prmver a redçã ds riscs peracinais. Inegram

esses esrçs s esds de engenharia cnceial e básica,

vlads à ideniicaçã de prjes de eiciência energéica, e

a implanaçã d balanç energéic amáic nas planas,

para medir cnsm ns diverss prcesss.

oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente

Para garanir cmprimen da Plíica de Desenvlvimen 

Ssenável e das Direrizes Ambienais, a Vale desenvlve  

Sisema da Gesã Ambienal 

1 N primeir rimesre de 2011, a Vale cncli a ranserência ds aivs de reinamen de almina para a Nrsk Hydr ASA (Hydr). Ver mais na pág. 22 n capíl Desempenh ds Negcis.2 Em janeir de 2011, a Vale ajiz ma açã para anlar a mla impsa n cas da errvia de Carajás.

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68 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Em 2010, a Vale implan balanç energéic amáic

na planas de Brc, em Minas Gerais, e cncli esds de

engenharia nas nidades de Carajás e n Núcle urban de

Carajás, n Pará, Vale Manganês Barbacena e Fábrica Nva, em

Minas Gerais, e Plana de uilidades da Pelizaçã, n Espíri

San. Fram iniciads ambém 22 prjes, qe vã desde a

crreçã de vazamens à sbsiiçã de eqipamens.

 treinamens écnics de eiciência energéica em emas cm

ar cmprimid, bmbeamen de ága e plpa, mres

elérics, acinamens e crreias ranspradras aingiram

mais de 100 empregads de diversas áreas de negci, enre

gesres e écnics.

Cosmo d ga da

Em 2010, cnsm de energéics de rma direa aliz

199 mil terajles (tJ), m amen de 56% em relaçã

a an anerir. Fi regisrad amen de cnsm empraicamene ds s energéics. Denre as casas, esã

amen de prdçã em 2010, a aqisiçã de empresas

cm a Vale Ferilizanes, além da melhria na clea ds

dads da área (inclsã de nvs cmbsíveis).

o cnsm de cqe, anes nã cnsiderad nas nidades

de errligas, i qase nve vezes al cnsmid em 2009.

Regisr-se ambém m amen de 117% n cnsm de carvã

mineral sad na pelizaçã para melhrar a qeima da pela,

qal nã era reprad anerirmene cm insm energéic.

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CASEBrASiL

Da lama à telha ecológica

O estímulo à inventividade e a preocupação da Vale como equilíbrio entre a qualidade dos recursos naturais e odesenvolvimento socioeconômico do território onde atualevam a novas descobertas e aplicações de materiais. NoComplexo Corumbá - onde a empresa explora uma minasubterrânea de manganês e outra de minério de erro a céuaberto -, a área de Meio Ambiente desenvolveu, em conjuntocom a Projemix Resilix Reciclagem do Brasil, um projeto quetransorma lama de minério de erro em material de baixo custopara a construção civil, como telhas e tijolos.

O processo dispensa a utilização de recursos naturais comoa argila e a madeira, usada na queima, pois a inalização do

produto é eita com a própria lama, resíduos de construção,aglomerante e um catalisador. Além de o consumo de energiaser reduzido, importantes ganhos ambientais são obtidos,como a diminuição da poluição do solo, da água e do ar.

As telhas produzidas a partir da lama de minério passaram portestes de resistência e absorção na Universidade Federal doMato Grosso do Sul (UFMS), que atestou o bom desempenhodo material, o que resultou na sua certiicação. A primeiraaplicação da novidade tecnológica oi no telhado dorestaurante da Mina Urucum.

A tecnologia está em análise para ser patenteada e a intençãoda Vale é doar a lama para que associações comunitáriaspossam utilizá-la na abricação de telhas para a construção decasas populares.

Telhas e tijolos oram apenas o primeiro passo doaproveitamento da lama de minério para produtosutilizados na construção civil. “O projeto deu tão certo queomos além e nos perguntamos o que mais poderíamosproduzir. Fizemos contrapiso, paralelepípedos, calçada,entre outros”, conta Marconi Andrade, g erente de MeioAmbiente de Corumbá.

E a pesquisa não para por aí. Os testes revelam múltiplasaplicações para o material, e a unidade de Meio Ambiente deCorumbá está desenvolvendo em conjunto com a UFMS novastecnologias para substituir a areia utilizada no reboco, na

construção civil.

Pr mei da Vale Slções em Energia (VSE), a empresa aa n 

desenvlvimen de ecnlgias limpas e energias renváveis 

Etanol

Biomassa

Biodiesel (B100)

Carvão Vegetal

Hidroelétrica

Renovável

Outros *

Combustíveis de navegação**

Gás de Purga (Of gas )

HLR***

Carvão Mineral

Gás natural

Diesel

Óleo combustível

Não-Renovável

Consumo consolidado de insumoscombustíveis (mil TJ/ano)

* Querosene, GLP/Propano, Gasolina, Coque, CO rich gas, Residual Oil , Metanol, Jet Fuel 

** IFO e MGO.

*** HLR (Hidrocarbonetos Leves de Renaria) ou Gás de Renaria. Gás consumido na produção de

amônia (ertilizantes).

51

2008 2009 2010

42

14

43

35

27

42

55

40

145

127

199

25

13

19

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 69

o cnsm de diesel cresce 19% e cheg a 42 tJ –

aprximadamene 1,2 bilhã de lirs. D cnsm al, 85%

pssem algma misra cm bidiesel, qe varia enre 2%, 3%,

4%, 5% e 10%. o diesel B10, cm adiçã de 10% de bidiesel, i

cnsmid pela mina de carvã de El Haill e pel Pr de Ri

Crdba, na Clômbia.

o cnsm de gás naral qase dbr de 2009 para 2010 –m amen ligad nã apenas a crescimen da prdçã nas

nidades de níqel d Canadá e às pelizadras, mas ambém

à incrpraçã ds dads da Vale Ferilizanes, qe cnsmi

cerca de 8% d gás naral. or pn i a peraçã plena

da Pelizaçã Vargem Grande. o gás liqeei de perle

(GLP) ambém beve amen expressiv, passand de 163

mil Gigajles para mais de 5 milhões de Gigajles. Esse

crescimen ambém se deve às nidades de erilizanes.

Cm a aqisiçã da Vale Ferilizanes pde-se desacar nã apenas

amen n cnsm de gás naral e GLP, mas ambém de nvscmbsíveis – cm bimassa, HLR, gás de prga e meanl – qe

cnribíram ainda mais para a diversiicaçã da mariz.

A demanda de le cmbsível, pr sa vez, eve amen

de cerca de 30% em relaçã a an anerir, em virde das

aqisições e incrpraçã ds dads das nidades de erilizanes.

Em 2010 i regisrad ainda m amen de 8% n cnsm

de energéics renváveis. Apesar de nã er sid regisrad

cnsm de carvã vegeal, cnsideram-se a enrada da

bimassa e amen n cnsm de bidiesel e eanl.

Cosmo d ga da

Na cmparaçã cm 2009, amen n cnsm deelericidade i de 28%, alcançand 19 tWh, end cm m

ds principais mivs a remada de prdçã. As nidades

qe esavam paradas haviam redzid as aividades, cm

exceçã da Ferrligas urcm, rernaram às perações e

iveram m grande amen n cnsm de energia elérica. As

nidades de saads e erilizanes, anes nã cnsideradas,

respnderam pr 10% d al cnsmid.

N Brasil, amen d cnsm i de 30%. Ns rs países

ambém ram regisradas elevações, cm desaqe para a

Asrália, cm 18% em relaçã a 2009, e a Vale Canada, cm 16%.

oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente

A hidrelérica de Igarapava inegra a mariz 

energéica qe garane a ssenabilidade das 

perações e prjes 

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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70 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente

Petróleo e Gás Natural

o cnsm de gás naral da Vale n Brasil deve aingir mais

de 15 milhões de m³/dia em 2020, cnsiderand-se s nvs

prjes, cnsmidres e as ações de sbsiiçã energéica.

Para miigar s riscs de vlailidade de preçs e sprimen d

insm, a Vale maném ma careira de explraçã cmpsa

hje pr 22 blcs em qar bacias perlíeras d país.

Combustíveis 2008 2009 2010 Unidades

Carvão vegetal 155 75 milhares de toneladas

métricas

Carvão 906 600 757 milhares de toneladas

métricas

Gás natural 703 381 746 milhões de m3

GLP 2.338 3.502 109.336 toneladas

Óleo combustível 847 721 936 milhares de toneladas

métricas

Gasolina 4 2 4 milhões de litros

Diesel* 239 139 172,9 milhões de litros

Diesel B2, B3 e B4 959 684 1.054 milhões de litros

Querosene 6 3 9 milhões de litros

Propano 428 280 483 milhões de m3

Coque 23 14 120 milhares de toneladas

métricas

CO rich gas 8 15 17 milhões de m3

PCHs 2,2 2,1 2,25 TWh

Gás de Purga (Of gas) 0 0 45,1 toneladas

HLR 0 0 37 milhões de toneladas

Metanol 0 0 3 milhões de litros

Consumo total de energia direta em unidades usuais

* O total de Diesel engloba também diesel marítimo (Diesel L1).

A empresa paricipa de m cnsrci qe já perr 11 pçs

shre nas Bacias de Sans e d Espíri San qe agra esã

em ase de eses e de deerminaçã das reservas.

Cosmo oal d ga lca

Em 2010, cnsm al de energia elérica da Vale i de 22

 tWh. Dese al, 32% (6 tWh) ram gerads pr sinas prprias,

geradres érmics cgeraçã. N Brasil, a aprdçã

da empresa represen 27%, send qe, deses, 23% eram

prvenienes das sinas hidreléricas e Peqenas Cenrais

Hidreléricas (PCHs), e s 3,8% resanes ram gerads aravés da

geraçã érmica da CADAM e da cgeraçã da Alnre.

N Canadá, as nidades de Sdbry pssem sinas

hidreléricas qe geraram 16% d cnsm da nidade. Já a

geraçã érmica é prveniene da nidade de Newndland e

Labradr qe, pr esar lnge da rede de disribiçã, prdz

a prpria energia cm geradres a diesel. A Pt InernainalNickel Indnesia gera 100% da energia cnsmida, send a

mair pare prveniene das sinas hidreléricas (81%) e

resane cm geradres a le cmbsível.

Diverss prjes de geraçã de energia esã na ase inal

de cnsrçã. Em 2011, esá previsa a enrada em peraçã

da uHE Esrei, n Brasil, e da uHE Karebee, na Indnésia. A

geraçã desa úlima aenderá à demanda qe hje é gerada

a parir de le cmbsível, redzind, desa rma, as

emissões da nidade.

69,6 mil TJ

2008 2009 2010

19,3 TWh14,9 TWh53,9 mil TJ

68,5 mil TJ

19 TWh

Consumo consolidado de energia indireta

Distribuição do consumo total de energia elétrica

4,1%

73,3%

9,8%

11,7%1,1%

0%*

Brasil

Europa

América do Norte

Asia

Oceania

*América do Sul (exceto Brasil)

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 71

oPERADoR SuStENtÁVEL | MeiO AMBiente

A Vale gera 27% da energia qe cnsme n Brasil,

principalmene de mariz hidrelérica

Vale investe em energia limpa

podo d bodsl

A Vale investe na produção de biodiesel participando doConsórcio com a Biopalma da Amazônia S.A.1 que irá produziróleo de palma (azeite de dendê), matéria-prima para aabricação de biodiesel que viabilizará a mistura B20 (20% debiodiesel e 80% de óleo diesel de origem óssil).

Há a perspectiva de que em 2020, em unção do programa do

governo ederal de incentivo à produção de biocombustíveis,seja exigida uma mistura de 20% de biodiesel.

A Vale trabalha para utilizar o B20 a partir de 2015 comocombustível da rota de locomotivas, equipamentoe maquinário pesados da Vale no sistema Norte,antecipando-se à regulamentação prevista para 2020. Essasubstituição promove uma redução direta das emissões deGEE na etapa de consumo inal.

ivsmo m ga lma

Em abril de 2010, a Vale constituiu a Vale Energia Limpa S.A.

em parceria com uma empresa atuante na integração detecnologias de produção de combustíveis sintéticos limpos. Ascaracterísticas destes combustíveis permitem o aumento deeiciência na queima nos motores, assim como a redução dasemissões de dióxido de enxore e de nitrogenados (um dosgases causadores do eeito estua).

Sols m ga

A Vale Soluções em Energia (VSE), ruto da parceria com oBNDES, é ocada no desenvolvimento de tecnologias limpase energias renováveis. A VSE atua principalmente nas áreas degeração distribuída de energia, gaseiicação, turbinas a gás e avapor e motores de combustão, incluindo multicombustíveis.

1Em 2011, a Vale adqiri cnrle da Bipalma, n esad d Pará.

Não houve consumo de carvão vegetal em 2010.1 Hidroelétricas e biomassa.2 Nuclear e térmica.3 Querosene, GLP/Propano, Gasolina, Coque, CO rich gas, Propano, Residual Oil , Metanol e Jet Fuel.4 IFO e MGO.

Matriz Energética Consolidada 2010(Total = 267 mil TJ)

Eletricidade Comprada-Renovável1

Eletricidade Comprada-Outros2

Energia Indireta

Óleo combustível

Diesel

Carvão MineralGás Natural

Outros3 

Hidroelétrica

Combustíveis de Navegação4

Gás de Purga (of gas)

Biomassa

Biodiesel (B100)

HLREtanol

Energia Direta

6%

3%

20%

20%

15%

16%

10%4%

3%1%

1%1%1%0,01%

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72 RelatóRio de SuStentabilidade Vale 2010 RelatóRio de SuStentabilidade Vale 2010 73

Catalisador do

Desenvolvimento Local

aprsçã orqsr Jvm V Músc, thr Pz, m bém (Prá, brs)

A Vale procura atuar como catalisadora do desenvolvimento local,

contribuindo para a construção de um legado regional de forma

voluntária e por meio de parcerias para que sua presença vá além

das operações e projetos

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74 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Deixar um legado social,econômico e ambiental,trabalhando de forma integrada

com governos e sociedade,e atuar como catalisadorado desenvolvimento local amédio e longo prazos são oscompromissos da Vale para odesenvolvimento sustentável desuas áreas de atuação

Diálogoregional

CAtALISADoR Do DESENVoLVIMENto LoCAL | DeSenVOLViMentO LOCAL

74 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

A Vale rabalha para cnribir cm a melhria das cndições

de vida das pplações, ralecend relacinamen cm

as cmnidades, pencializand s invesimens sciais,

respeiand as clras lcais, realizand ações esrranes e

minimizand impac de sa aaçã.

A empresa prcra esimlar s ds recrss rinds

d invesimen da mineraçã, cm mair arrecadaçã de

impss, geraçã de empregs, amen da massa salarial e da

renda amiliar, para a geraçã de prnidades nas respecivas

regiões. A redçã ds déicis lcais, cm c em inraesrra

e habiaçã; ralecimen da gesã pública; a qaliicaçã

ds rabalhadres e rnecedres; e a diversiicaçã da ecnmiaazem pare desse rabalh.

Para dimensinar impac da presença da Vale nesses

erriris e cmprir cm a missã de cnribir para

desenvlvimen lcal, a Fndaçã Vale, braç execr

dessa esraégia, realiza diagnsics inegrads em

sciecnmia, já elabrads em das as regiões de

aaçã da Vale n Brasil e em Mçambiqe.

Fesival de Clra e Despr em Maize (Mçambiqe), rganizadpela Vale para valrizaçã das radições lcais

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 75

CAtALISADoR Do DESENVoLVIMENto LoCAL | DeSenVOLViMentO LOCAL

N Brasil, em 2010, ram cnclíds s diagnsics em Sergipe,

ns mnicípis da área de in lência d Prje de Pássi

Carnalia, e aalizads s d sdese d Pará. Fi iniciad ainda

diagnsic sciecnômic da Giné e Libéria, cm c nas

regiões prximas a prje Simand.

Ainda em 2010, i cnclíd diagnsic sciecnômic de

omã, nde a Vale inagr ma pelizadra e m pr.

N Per, ram realizads dis diagnsics na prvíncia de Sechra,

nde esá Prje Bayvar. um deles cad nas cndições de

saneamen e r na aividade pesqeira da regiã de Per

Ric. Cm base nesses diagnsics, em 2011 a aaçã da Vale irá

paar-se em prgramas de capaciaçã em mariclra, preservaçã

d mei ambiene das áreas de mariclra e desenvlvimen e

ralecimen das práicas de mariclra e pesca aresanal, para

melhrar as cndições da prvíncia nessas áreas.

Para 2011 esá previsa ainda a realizaçã de diagnsics naslcalidades nde a Vale pera na Asrália e Indnésia e ambém

na Malásia, nde m cenr de disribiçã esá em implanaçã.

Além ds diagnsics, ras erramenas sã ilizadas n api à

gesã de impacs sciambienais visand a eviar minimizar

s impacs negaivs e maximizar s impacs psiivs da

aaçã da empresa. Cm base n Esd de Impac Ambienal

e Relari de Impac de Mei Ambiene (EIA/Rima) e em rs

esds semelhanes, a Vale cnsidera s penciais impacs de sa

presença nas regiões, desde as ases de pré-viabilidade aé im da

vida úil de ses prjes. Pr mei da análise inerna de viabilidade

de implanaçã de prjes, a Vale ada a medlgia Frn-End-Lading (FEL), qe abrange aspecs sciais, de saúde, segrança e

mei ambiene, além de riscs ecnômics e peracinais.

De rma cndensada, s principais impacs psiivs e

negaivs esã lisads na abela a segir:

imacos sococoômcosao logo d 2010

N Prje Maize, em Mçambiqe, enre s impacs

psiivs desaca-se amen d nível de empreg. Na ase de

implanaçã, a lng de 2010, em média, prje cn

cm 300 empregads prpris da Vale e 5.400 erceirs.

Cerca de 1.500 cnras ram assinads, n valr al de

aprximadamene uS$ 660 bilhões.

Na ase de expansã, prjea-se qe haverá incremen e

diversiicaçã das aividades ecnômicas e ralecimen das

empresas lcais. Cnseqenemene, sã previsas geraçã

de prnidades e nvs negcis, mdança n peril da

ecnmia reginal e nacinal, inserçã ds rabalhadres

na rede de previdência scial e amen d pencial de

invesimen d pder públic.

Na Nva Caledônia, Prje VNC cnribi para crescimen ecnômic da regiã, especialmene prqe 25%

das aividades lcais esã ligadas à indúsria de mineraçã. o

srgimen d prje dimini a axa de desempreg n sl

da prvíncia de 16,3% para 4,5% e incremen a receia lcal

e cnsm. Hje, a Vale na Nva Caledônia emprega 50%

da pplaçã aiva da lcalidade de Yaé. Em cnraparida,

hve elevaçã da axa de inlaçã e amen da axa de

empreg em áreas radicinais resl em mair pressã

sbre a inraesrra de esradas, abasecimen de ága,

elecmnicações e serviçs públics. Para minimizar eses

impacs, a Vale na Nva Caledônia assin m acrdde 30 ans cm as cmnidades lcais, chamad “Pac

r Ssainable Develpmen he Grea Sh”, a im

de apiar desenvlvimen lcal cm rês erramenas:

Cmiê Cnsliv Indígena Ambienal, ma ndaçã e m

prgrama de relresamen.

Potenciais impactos

Diretos Indiretos

Impacto econômico positivo •Geração de empregos•Qualicação prossional

•Aumento da arrecadação pública

•Contratação de produtos e ser viços locais

•Investimentos em serviços e infraestrutura

•Desenvolvimento econômico•Geração de empregos indiretos

•Aumento de massa salarial

•Dinamização de outros setores econômicos

• Atração de fornecedores

•Desenvolvimento de fornecedores locais

•Atração de investimentos de diversas esferas pública e privada

• Melhoria da infraestrutura local

Impacto econômico negativo •Impactos ambientais

•Interferência com o uso da terra

•Riscos de acidentes

•Pressão sobre a infraestrutura e os ser viços públicos

•Especulação imobiliária em áreas remotas

•Geração do efeito de vazamento econômico por conta da contratação de fornecedores e deempregados de outras regiões pela alta de especialização local

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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76 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

pogamas

A Vale cna cm prgramas desinads a miigar s riscs

e pencializar as prnidades ns erriris em qe esá

presene. Denre eles, desacam-se: Prgramas de Gesã

de Impacs, Qaliicaçã Prissinal, Qaliicaçã de

Frnecedres, Relacinamen cm Cmnidades Lcais e

 tradicinais, Valrizaçã da Clra, para Fechamen de Mina

e rs prgramas sciais. Esses prgramas acnecem desde

a ase de implanaçã aé encerramen das aividades,

dependend da realidade de cada empreendimen.

o Grp Reerência de Minas Gerais, qe esabelece m canal

imprane para diálg scial, desaca-se cm ma iniciaiva

de relacinamen cm cmnidade e gesã de impacs sciais.

Cm ese canal, as sliciações das cmnidades chegam mais

rápid a cnhecimen da Vale, miigand pssíveis cnlis.

Na prvíncia de Maniba, n Canadá, nde há prdçãde níqel, a Vale aa cm membr d Cmiê Direr d

 thmpsn urban Abriginal Sraegy, ma iniciaiva d gvern

lcal para melhrar as prnidades sciais e ecnômicas ds

pvs indígenas. Em parceira cm Cmiê, i desenvlvid

m prgrama pil cm bjeiv de rabalhar habilidades

essenciais para axiliar desenvlvimen desses pvs,

rnand-s aps a rabalh na indúsria.

o cnhecimen da regiã de aaçã da Vale e a previsã ds

impacs qe empreendimen pderá casar pssibiliam

a elabraçã de plans de gesã sciambienal especíics

e dealhads, aplicáveis à realidade lcal. É cas d Prgrama

Inve, qe desde 2008 ralece peqens e médis rnecedres,

especialmene ns lcais mais rems. o Prgrama tear, qe

acnece em Minas Gerais, ambém rabalha a qaliicaçã de

peqens e médis rnecedres, principalmene n qe ange às

qesões de respnsabilidade scial crpraiva.

A empresa paricipa ambém ds Prgramas de

Desenvlvimen de Frnecedres (PDF), jn a enidades

de classe, rgãs gvernamenais e insiições de ensin.

A iniciaiva qaliica rnecedres lcais, cm bjeiv de

menar a geraçã de nvas prnidades de negcisnas regiões nde aa.

Ocorrência intensa Ocorrência moderada

Programas e práticas por ases de empreendimento Licenciamento Operação Fechamento

Estudo de impacto ambiental, social e econômico

Gestão de impacto social, ambiental e econômico

Plano de echamento de mina

Desenvolvimento de ornecedores

Qualicação prossional (empregados e comunidades)

Relacionamento com comunidades (local e tradicional)

Valorização do patrimônio culturalProgramas sociais

Experiência de parceria da FundaçãoVale inspira governo de Minas Gerais

Integrar as ações dos dierentes agentes em torno de uma visãocomum, de modo a maximizar resultados e contribuir para

o desenvolvimento sustentável dos territórios, é o objetivoprincipal do Programa de Parceria Social Público-Privada(PSPP). Em Minas Gerais, esta união de esorços oi obtida coma implementação do programa pelo governo local por meio doDecreto-Lei 45.488, cujo texto menciona que a lei se originou apartir da experiência de parceria com a Fundação Vale.

A iniciativa reúne as necessidades dos municípios, oinvestimento social da Vale e as políticas públicas do governoederal, como o Programa de Aceleração do Crescimento(PAC) e o Programa Minha Casa Minha Vida, que priorizaminiciativas voltadas à inraestrutura e habitação. A FundaçãoVale articula esses interesses, promovendo a interlocução dosmunicípios junto ao governo ederal e apoiando tecnicamente

o desenvolvimento de seus projetos executivos de engenharia,para acilitar o acesso aos recursos disponíveis.

CAtALISADoR Do DESENVoLVIMENto LoCAL | DeSenVOLViMentO LOCAL

dao Val

A missã da Fndaçã Vale é cnribir para desenvlvimen

erririal inegrad – ecnômic, scial e ambienal – das

regiões nde a Vale aa n Brasil, aricland e pencializand

s invesimens sciais, ralecend capial hman nas

cmnidades e respeiand as idenidades lcais.

Para apiar desenvlvimen scial dessas regiões, a Fndaçã

Vale ada ma abrdagem esraégica, ndamenada em parcerias

cm pder públic, ser privad e rganizações da sciedade civil,

inegrand ações e maximizand reslads. Esa é a base da Parceria

Scial Públic-Privada (PSPP) qe nreia a aaçã da Fndaçã.

o bjeiv da PSPP é cnribir cm desenvlvimen das

cmnidades pela niã de esrçs, recrss e knw-hw de

gverns, empresas e sciedade civil em rn de ma visã

cmm, gerand reslads sciais, esrranes e ssenáveis

n médi e lng prazs.

Desa rma, a Fndaçã Vale prcra cnribir cm as

cmnidades, realizand ações cm c na melhria da

inraesrra rbana, n ralecimen da gesã pública e n

desenvlvimen hman e ecnômic das lcalidades.

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 77

iasa

A redçã d déici em inraesrra rbana e habiacinal i

c de 202 prjes execivs desenvlvids apiads

pela Fndaçã Vale em 56 cidades n Pará, Maranhã, Minas

Gerais, Ma Grss d Sl e Espíri San. A d, enre s

ans de 2009 e 2010, ram aplicads uS$ 16 milhões em parceria

cm preeiras n desenvlvimen de prjes execivs e

api à capaçã de recrss dispníveis nas eseras esadal e

ederal para a implanaçã das bras.

Cm reslad desse rabalh em cnjn, s mnicípis

pderã acessar cerca de uS$ 400 milhões de recrss

ederais. Qand cnclídas, espera-se qe as bras

beneiciem mais de 200 mil pessas.

Gso pblca

A Fndaçã Vale rabalha jn a pder públic para ralecimen da gesã gvernamenal, desenvlvend ações

esrranes qe visam a melhrar a eiciência e a eicácia

ds prcesss das adminisrações públicas. Dessa rma,

s mnicípis pdem redzir ses gass, capar recrss e

melhrar a qalidade ds serviçs presads à pplaçã.

A Fndaçã apia s mnicípis ns emas ligads a planejamen

e cnrle rban, reglarizaçã ndiária, gesã adminisraiv-

inanceira, inraesrra ísica e scial, rdenaçã e limpeza rbana,

segrança pública, saúde, edcaçã e ralecimen ds cnselhs

mnicipais, enre eles, da Inância e Adlescência.

Em 2011, essa aaçã será ampliada cm a implanaçã de m

prgrama-pil qe em cm mea ideniicar ações para

ampliar a arrecadaçã e redzir as despesas de i mnicípis

– ainda em ase de seleçã, visand a cnribir para eqilíbri

iscal e para amen da capacidade de invesimen.

Em Minas Gerais, erá cninidade a deiniçã redeiniçã

d planejamen esraégic das preeiras, cm base em

m mdel inegrad. Serã esabelecids indicadres de

desempenh das insiições em see mnicípis: Barã de Ccais,

Caeé, Caas Alas, Cngnhas, Iabiri, Nva Lima e Sana Bárbara.

pogamas aa oalcmoda gso blca

• Ação Educação

Clabra para a melhria da gesã pública da edcaçã

mnicipal, pr mei d planejamen da Plíica de Edcaçã

em qar dimensões: gesã edcacinal, rmaçã

cninada, práicas pedaggicas e inraesrra. tem cm

base Plan de Ações Aricladas (PAR), erramena gerencial

criada pel Miniséri da Edcaçã (MEC). Aé inal de 2010, Açã Edcaçã cn cm a paricipaçã de 1.500 prissinais,

beneiciand mais de 150 mil alns.

• Ação Saúde

Clabra para a melhria da saúde cleiva e da amília,

pririzand a saúde maern-inanil, pr mei da capaciaçã

de grps (céllas) e planejamen de enrenamen de

qesões pririárias. Em 2010, Açã Saúde rm 106

mliplicadres, enreg 133 kis em 12 Céllas de Prmçã da

Saúde. (Mais inrmações n case “Açã Saúde, ma iniciaiva de

api à gesã pública”, na pág. 80).

Outros Programas para melhoria da Gestão Pública:

Programa Período de realização Nº de benefciados

Escola que Vale 2000 a 2010 mais de 290 mil*

Vale Alabetizar 2003 a 2010 mais de 125 mil

Novas Alianças 2007 a 2010 mais de 1.200

*O Programa Escola que Vale beneciou ma is de 280 mil alunos entre 2000 e 2009, número supe rior ao inormado noRelatório de 2009, de mais de 170 mil alunos.

N sie www.vale.cm leia sbre rs prgramas.

Dsvolvmo mao coômco

Idealizadas pela Fndaçã Vale, as Esações Cnhecimen

sã núcles de desenvlvimen hman e ecnômic. Se

bjeiv é cnribir para a melhria da qalidade de vida e

desenvlvimen inegrad e ssenável das cmnidades. os

núcles sã rganizações da sciedade civil de ineresse públic

(oSCIPs), viabilizadas pr parcerias lcais cm pder públic e a

sciedade civil rganizada.

As Esações ncinam cm cenrs edcacinais e prdivs

para prmver e ralecer a ecnmia lcal, além de melhrar

a qalidade de vida ds indivíds e amenar a geraçã de

rabalh e renda da cmnidade. Cmpsas pr nidades

rrais e rbanas, as Esações sã cadas na edcaçãprissinalizane, n espre, na clra, na cidadania, n

empreendedrism e n api écnic.

CAtALISADoR Do DESENVoLVIMENto LoCAL | DeSenVOLViMentO LOCAL

Vlnáris cnam hisórias e ajdam n 

aprendizad das crianças 

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78 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

o públic pririári sã crianças e adlescenes de 6 a 18

ans. A inençã é prmver ações inegradas, de lng praz,

qe cnribam para desenvlvimen d indivíd. As

aividades sã prmvidas respeiand as caracerísicas de

cada regiã, a parir de prnidades e vcações já exisenes.

As Esações APA d Igarapé Gelad, Barcarena, tcmã e

Marabá, n Pará; Brmadinh e Vale d Jeqiinhnha, em

Minas Gerais; Engenhã e Vila Miliar, n Ri de Janeir; Serra,n Espíri San; e Arari, n Maranhã, já iniciaram sas

aividades e beneiciam cenenas de pessas.

Em 2011, esá previsa a inalizaçã da primeira ase de bras de

seis Esações Cnhecimen: Crinplis, Canaã ds Carajás

e orilândia d Nre, n Pará; Gvernadr Valadares e Vale d

Jeqiinhnha, em Minas Gerais; e Sã Lís, n Maranhã. Além

diss, nessas mesmas nidades será iniciada aividade de espre

qaliicaçã prissinal aé im d an.

Aao Socal iacoal

Cm bjeiv de alinhar as ações e iniciaivas sciais da Vale

em rs países, Deparamen de Respnsabilidade Scial

Crpraiva rabalha cm base na experiência acmlada pela

Fndaçã Vale n Brasil, inegrand bjeivs e esraégias e

pencializand s invesimens sciais da empresa.

A Vale cnribi para desenvlvimen ds erriris/ 

regiões nde pera pr mei de ações esrranes de

cr, médi e lng prazs qe cnribam para m

legad de ssenabilidade.

A criaçã de Fndações Vale lcais em sid esraégica para

garanir a execçã d invesimen scial em rs países

nde a empresa pera. Dessa rma, é pssível inegrar e garanir

ma mair ransparência ds invesimens sciais da Vale,

além de pder aciliar a insicinalizaçã de parcerias cm

enidades gvernamenais e d erceir ser.

Em 2010, ram criadas as Fndações Vale na Clômbia eem Mçambiqe, e esavam em ase de implemenaçã as

Fndações na Nva Caledônia e n Chile. Para 2011, esá previsa

a criaçã de Fndações na Giné e na Asrália.

Na rene de desenvlvimen hman e ecnômic, esá em

peraçã a Esaçã Cnhecimen em La Lma, na Clômbia,

nde crianças de 6 a 18 ans já iniciaram em 2010 as alas de

ebl. Para 2011, espera-se a cnsrçã de pisa de aleism e

as salas de inrmáica e de crss prissinalizanes. oras rês

Esações esã em prcess de implanaçã: ma na Clômbia,

na regiã de Ciénaga, e das em Mçambiqe, prximas ànidade peracinal de Carvã Maize, em tee, para aender às

cmnidades reassenadas em Maize e Caeme.

Em Mçambiqe, a cnsrçã de ma azenda mdel denr da

Esaçã Cnhecimen de Caeme em bjeiv de demnsrar

prcesss de melhria da prdçã, planaçã, criaçã de gad, ec.

um plan de Garania Alimenar para as amílias d reassenamen

ambém esá em desenvlvimen, para rnecer alimenaçã

adeqada de acrd cm s prds lcais dispníveis e, n r,

gerar renda para essas amílias. o camp de ebl da Esaçã

Cnhecimen de Maize ambém já i cnsríd e recebe

aividades esprivas. Para 2011, planejamen prevê a inalizaçã da

cnsrçã das esrras de das Esações Cnhecimen.

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o espre é m ds cs das Esações Cnhecimen, da Fndaçã 

Vale, qe bsca cnribir para desenvlvimen ds jvens 

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 79

20102008 2009

231200,9

398,5

25%

32%

13% 5%

18%

0%

3%4%

ivsmos Socas

A Vale invesi uS$ 398,5 milhões, em 2010, em ações de

inraesrra, edcaçã, clra, saúde, geraçã de renda

e esíml a ralecimen d capial scial, pr mei de

prgramas da Fndaçã Vale, parcerias cm pder públic,

parcínis e dações1 n Brasil e n exerir.

Investimento Social total (US$ Milhões)

1o relari incli áreas nã cnsideradas em ans anerires. os prjes cm previsãde iníci aps 2012 nã ram cnsiderads, mas ram inclíds s invesimenssciais desinads a eles, pr cna d vlme signiicaiv de apre nas ases iniciais.

Investimento Social por tipo (US$ Milhões)

(2010 – US$ 398,5 milhões)

Comunidades Tradicionais

Cultura

Educação

Esporte/Lazer

Inraestrutura

Relacionamento

Saúde

Voluntariado

CASEMOçAMBique

Fundação Vale chega a Moçambique

Desde o im da guerra civil, Moçambique apresenta umcrescimento econômico extraordinário, com uma taxamédia de cerca de 8% ao ano. O desaio de Moçambique

é aliar este crescimento à redução das desigualdades e aodesenvolvimento humano.

Presente no país desde 2004, a Vale já contribui com este esorçoe reairmou seu compromisso com o desenvolvimento sociale econômico das comunidades onde atua ao criar, em junhode 2010, a Fundação Vale Moçambique, com sede em Maputo,capital do país. A instituição coordena os investimentos sociaisda empresa, seguindo seis pilares de atuação: saúde, educação,cultura, esporte, urbanização e atividades produtivas.

A Vale investe na construção de inraestruturas e desenvolvimentode projetos, e cerca de US$ 7 milhões oram capitalizados para

projetos nas áreas de saúde, agricultura e educação. Alguns delesincluíram a construção e reabilitação de unidades no HospitalProvincial de Tete e Centro de Saúde de Moatize e a reorma doInstituto Médio de Geologia e Minas de Moatize.

O acompanhamento da sara agrícola 2010/2011, com odesenvolvimento de hortas nos terrenos residenciais, plantio deárvores rutíeras e tratamento do rebanho das amílias tambémez parte do escopo de trabalho da Vale, que orneceu sementese mudas, promoveu dias de campo com aulas práticas e obtevegrande adesão dos moradores.

Na saúde, a Fundação Vale atuou junto a gestantes e parteiraspara o uso da maternidade, o que elevou o número de partosinstitucionais. Pesquisa sobre o quadro nutricional de criançasaté 12 anos possibilitou um diagnóstico para ações de saúdee educação em 2011, que envolverão oicinas de nutrição ecampanhas de vacinação.

Na educação e no esporte, houve a ormação de técnicos,monitores, diretores de escolas e diretores pedagógicos emplaniicação e gestão escolar. Os resultados das ações de esportee cultura puderam ser coneridos no Festival de Cultura eDesporto de Moatize, realizado pela Fundação Vale.

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80 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA 2008 2009 2010

Total US$ Milhões 37,7 31,4 52,6

Por tipo1

Apoio a serviços públicos 19% 60% 19%

Realização de obras 81% 40% 81%

Total 100% 100% 100%

Por orma2

Pro bono 18% 1% 1%

Engajamento comercial3 40% 26% 20%

Materiais/produtos4 42% 73% 80%

Total 100% 100% 100%

1po o: Apoio a serviços públicos, realizado por meio de pagamento de serviços,como os custos de contratação de enermeiros e proessores, ou a realização de obrasde pavimentação e de construção de escolas e hospitais.2po oma: Pro Bono, destinada a atividades desenvolvidas em beneício público,como a alocação de pessoas com unções defnidas em atividades durante o tempoprevisto de trabalho, com recursos da empresa.3egajamo comcal: atividade que gera beneício público, mas que primaria-mente representa retorno econômico ou de investimento para a empresa.4Maas/odos: investimento em inraestrutura em espécie por provisão de

serviços ou pela entrega de um produto.

D al, uS$ 52,6 milhões ram desinads a grandes bras

para a melhria de inraesrra rbana. See nvas Esações

Cnhecimen ram inagradas, alizand invesimens

de uS$ 50 milhões. os prjes de parcíni iveram amen

signiicaiv e aingiram mnane de uS$ 125,5 milhões.

Apenas pr mei de leis de incenivs ram aplicads uS$ 89,6

milhões, m amen de 324% em relaçã a 2009.

A gesã de parcínis da Vale cnsidera, n prcess de

aprvaçã, a adeqaçã e a relevância ds prjes para a

realidade de cada lcal e se alinhamen cm a esraégia de

desenvlvimen ssenável da empresa.

Brasil Vale Ouro

O Brasil Vale Ouro, programa de esportes da EstaçãoConhecimento, busca desenvolver as potencialidades dos

 jovens a partir do esporte e preparar atletas para o altorendimento nas modalidades de judô, natação, atletismoe utebol. O objetivo é ormar atletas de ponta e deixar

um legado de conhecimento sistematizado em ciênciae treinamento esportivo e na ormação de proissionaisligados ao esporte.

Em 2010, com apenas quatro meses de treinamento, e em suaprimeira participação em uma competição esportiva, a equipede utebol da Estação Conhecimento Engenhão, no Rio deJaneiro, oi a vice-campeã na Copa Zico de Futebol, voltadapara crianças e adolescentes não-ederados entre 11 e 17 anos.

Além disso, a equipe de atletismo de Tucumã conquistou o 1° e2° lugares nos 400 m eminino na Corrida São Silvestrinha, emSão Paulo, e já conta com 198 medalhas no total.

CASEBrASiL

A estudante de enermagem Marilene Belort, de 35 anos, nãoesconde o entusiasmo. Desde 2010, ela e mais quatro vizinhasda comunidade quilombola de Felipa, em Itapecuru Mirim,no Maranhão, estão engajadas no Ação Saúde. A iniciativaapoia a gestão pública na promoção da saúde, com oco naárea materno-inantil, ortalecendo as políticas municipais e aimplantação de projetos e programas construídos em diálogocom a sociedade civil.

“O trabalho ainda está no início, mas a gente conia que podetransmitir a preocupação com o câncer do colo de úteroque a cada ano mata muitas mulheres”, diz Marilene, entreuma reunião e outra das integrantes de sua célula dedicadaa despertar a consciência sobre a importância do exame deprevenção da doença, os ensaios do grupo de Tambor de Crioula- do qual também az parte - e a atenção para as duas ilhas.

O Maranhão, que possui 21 municípios cortados pela Estradade Ferro Carajás, oi o estado escolhido para as primeirasintervenções da Ação Saúde por conta da incidência de 37,9mortes para cada 1.000 crianças nascidas vivas no estado.O índice é o segundo pior do Brasil, contra 22,4 de médianacional, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geograia eEstatística (IBGE), de 2010.

O Ação Saúde é desenvolvido pela Fundação Vale, em parceriacom preeituras municipais e a participação de organizaçõessociais e de proissionais de saúde, com a consultoria do CanalFutura e do Laboratório de Avaliação de Situações EndêmicasRegionais, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Aroucada Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A iniciativa integra o Plano de Gestão dos Investimentos Sociais

da Vale voltado para o desenvolvimento sustentável dosterritórios onde a empresa está presente, por meio de parceriascom o poder público e a sociedade civil na busca da melhoriada qualidade de vida das comunidades.

Entre os temas tratados pelo Ação Saúde estão a gravidezna adolescência, o incentivo ao aleitamento materno e aconscientização sobre a importância do pré-natal. Em Arari,Santa Rita, São Luís no Distrito do Itaqui-Bacanga, Anajatubae Itapecuru Mirim oram criados 17 grupos de promoção desaúde - que elaboraram seus planos de ação -, ormados 179multiplicadores de conhecimento, distribuídos 236 kits comvídeos e spots de orientações práticas, além da articulação com

371 instituições de atuação local e regional.

Ação Saúde, uma iniciativa de apoio à gestão pública

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 81

Agricultura omani, expertise brasileira

O plantio de três itens importantes da pauta de exportaçõesde Omã – manga, limão e tâmara – vem sendo impactado pordoenças e pragas, o que aeta a economia do país e a vida de

muitas pessoas. Presente em Omã desde 2007, por meio deatividades de representação comercial e com a implantação deuma usina de pelotização na região de Sohar, a Vale anunciou,em outubro de 2010, um investimento de cerca de US$ 6milhões nos próximos quatro anos para projetos agronômicosde investigação e prevenção das pragas nessas culturas.

A ideia começou com uma visita ao Brasil de dois Wallis  da mesma região (Walli de Sohar e Liwa), liderançascomunitárias locais, que mencionaram o problema daspragas nas regiões de Sohar e Liwa. Em março de 2010, umadelegação de cinco proessores da Universidade Federalde Viçosa ez uma visita técnica a Omã para entender asprincipais ameaças às culturas agrícolas e identii cou três

questões itossanitárias a ser pesquisadas e atacadas. Emoutubro, a Vale assinou um memorando de entendimentocom a universidade mineira, reerência mundial na pesquisaagrícola, para via bilizar os projetos de pesquisa, que serãoeitos em conjunto com a Sultan Qaboos University (SQU).

A parceria trouxe sólida base para compartilharconhecimento entre os pesquisadores dos dois países.

CASEOMã

Com mais de 60 anos de experiência no combate a doençasem plantações de manga e limão, o Brasil ornecerá umacontribuição undamental aos plantadores de Omã. O

conhecimento da interação entre o estresse das culturas,causado pela salinidade, e o desenvolvimento de doençasvão contribuir para que novos pomares saudáveis demanga, limão e tâmara sejam estabel ecidos em locais maisapropriados para uma produção de qualidade.

Nesta parceria, o Ministério da Agricultura de Omã, oConselho de Pesquisa, a Universidade Sultan Qaboos eas comunidades locais têm como objetivos reorçar acolaboração entre os setores privado e público; identiicaras necessidades dos agricultores na região de Al Batinah;explorar e disseminar boas práticas quanto ao transporte,armazenamento e processamento de limão, manga etâmaras; e aumentar os rendimentos das amílias

envolvidas no plantio.

Ao ormar parcerias com instituições cientíicas etecnológicas em todo o mundo, como a UniversidadeFederal de Viçosa e a Sultan Qaboos University, a Valebusca gerar e diundir o conhecimento cientíico inovador,apoiando estudos de pós-graduação e parcerias queestimulem a pesquisa.

Em omã, n oriene Médi, a Vale almeja amen da

paricipaçã da mã-de-bra lcal.

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82 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Voluntários pela educação

A Vale acredita que a educação é um importantepropulsor do desenvolvimento e, por isso, trabalha pormeio da Fundação Vale para transormar a realidadedas regiões onde atua. As ações voluntárias também seestenderam ao nordeste do Brasil, por meio do ProjetoEngenheiros na Escola, que irá beneiciar 12 mil alunosde 132 escolas no Maranhão.

Mais de 160 engenheiros, arquitetos e técnicos emediicação da Vale e de empresas contratadas semobilizaram voluntariamente para iniciar o projetoem três municípios com a elaboração da parte deinraestrutura do Levantamento da Situação Escolar(LSE). O documento habilita e orienta o envio de verbasdo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação(FNDE), destinado à melhoria das condições de ensinoem todo o país.

A avaliação de inraestrutura do LSE só pode serrealizada por engenheiros, arquitetos ou técnicosem ediicação, proissionais que alguns municípiosnão conseguiram contratar. É o caso de Anajatuba,

a 138 quilômetros de São Luís, de Cidelândia, a 596quilômetros da capital maranhense, ou até mesmode Santa Rita, a 60 quilômetros de distância. Nessesmunicípios, 80% das escolas são rurais. Boa par te temmenos de 50 alunos.

“Com a ajuda desses voluntários, conseguimos realizarem um dia o trabalho que não tínhamos conseguidorealizar em um ano. Foi um ganho tremendo para aeducação em nosso município”, disse a proessoraMarlene Costa, coordenadora do Programa LSE deCidelândia, no Maranhão.

Diagnósticos

• Mapeamento de prossionais por negócio, área ecompetências

• Mapeamento da infraestrutura local

• Mapeamento do contexto social

• Mapeamento de fornecedores/parceiros

Atração e desenvolvimento

• Identicação de fontes de recrutamento

• Denição do pacote de remuneração

• Participação em feiras e eventos de recrutamento

locais, por meio do estabelecimento de parcerias

com instituições de ensino estratégicas

• Formação e especialização de prossionais

• Desenvolvimento de instituições de educação

prossional• Parcerias e desenvolvimento da infraestrutura

necessária à realização das ormações

Retenção de pessoas

• Apoio, através da política de mobilidade global,

ao processo de transerência de empregados entre

áreas e geograas

• Apoio ao desenvolvimento da infraestrutura local:

saúde, habitação, educação e lazer

• Educação Continuada

• Gestão da Performance

• Carreira & Sucessão

Gao d mgo da

A im de inensiicar a cnraaçã de mã de bra lcal, a Vale

rabalha na qaliicaçã prissinal da cadeia prdiva nas regiões

nde aa. N Brasil, além ds prgramas de edcaçã exerna

da Valer – Edcaçã Vale, s Cenrs de Edcaçã Prissinal

Vale (CEPs) ncinam cm esclas de ensin prissinalizane.

Criads em parceria cm insiições de ensin e cnsríds e

eqipads pela Vale, s cenrs erecem crss de qaliicaçã

para as aividades da cadeia prdiva de mineraçã cm c

na ssenabilidade e n men das vcações reginais, cm

cnsrçã civil, elericidade predial, carpinaria e helaria.

Ações cm essas bjeivam cnribir para desenvlvimen

sciecnômic cmniári em áreas geralmene remas e

de diícil acess nas qais a empresa aa, cm, pr exempl,

a regiã de Marabá (PA), nde cerca de 4.200 pessas ram

capaciadas em 2010.

Em 2009, a Vale apresen m percenal geral de 79%1 de

cnraaçã lcal2. Para psições de liderança, índice é de

50%, ma vez qe as cmpeências reqeridas para s cargs

gerenciais sã mais especíicas.

As esraégias de cnraaçã sã raçadas pr mei d

mapeamen prévi de demandas d mercad de rabalh

lcal. Além de levanar a qanidade de prissinais necessáris

em cada eapa de sas perações, a Vale ideniica rs pns

relevanes para a cnraaçã lcal, cm as d qadr a segir:

A esraégia de prmver a ssenabilidade e a

assiciência das cmnidades, pr mei da geraçã de

empregs e renda, ambém esá send levada às perações

n exerir. Em omã, n oriene Médi, nde esá send

implanada ma plana de pelizaçã e m cmplex

prári, a Vale assmi cmprmiss cm gvern

lcal para prgrama de “omanizaçã”. traa-se de m plan

para amenar de 60% para 80% a ilizaçã de mã de bralcal em sas perações n país, maximizand a absrçã de

prissinais manis n ser privad.

Em Mçambiqe, Árica, a Vale qaliica mã de bra para

prje Maize, cnirbind para desenvlvimen

reginal. Em 2010, a Vale segi cm Prgrama de

Frmaçã Prissinal, pr mei da Valer, vlad à

capaciaçã de jvens cm maqinisas. o bjeiv da

iniciaiva é garanir qe haja dispnibilidade de prissinais

qaliicads para perar prcess de escamen de

carvã n iníci da peraçã n lcal.

1 Ese indicadr cnsidera reslads glbais, mas nã incli perações canadenses, nas qais esse mniramen nã é realizad. Empregadsprpris dese indicadr (EC7) crrespndem a 86% (2010) d al de empregads reprads (LA1). Prjes nã inclíds.2 Apesar de cálcl d indicadr er cnsiderad cm lcal esad de nascimen ds empregads, a práica de cnraaçã adada, qandaplicável, pririza residenes d esad, e nã necessariamene s narais dele.

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 83

Biojoias

Na rente de empreendedorismo, as Estações trabalham oconhecimento adequado para cada região, elegendo cadeiasprodutivas com maior valor agregado e que possam ganharescala de produção. Essas cadeias são organizadas juntoaos produtores, que recebem apoio técnico permanente

e encontram nas Estações a tecnologia e a ar ticulaçãonecessárias ao processamento e à comercialização desua produção. Novas tecnologias e metodologias deaprendizagem também são disseminadas nos núcleos,que trazem um legado de conhecimento sistematizado einstitucionalizado para as regiões em que estão presentes.

Na Estação Conhecimento de Tucumã (PA) oi identiicada avocação local para a produção de biojoias. A Estação oereceuaos moradores da cidade cursos de beneiciamento desementes, montagem de peças, noções de empreendedorismo,associativismo e gestão de negócios. A Cooperativa dosBeneiciadores e Artesãos de Biojoias de Tucumã mudou a rotinada comunidade e a auto-estima dos cooperados. Os colares ebrincos eitos de sementes beneiciadas azem parte do catálogoda Jequiti, empresa de vendas diretas, com mais de 150 milconsultoras em todo o Brasil. As biojoias são uma iniciativa desustentabilidade para a Amazônia, com ênase na valorizaçãodos recursos humanos, identidade, saberes e cultura dasmulheres amazônicas no município de Tucumã (PA).

Mao asaal d a scala

Milhares de pessas a redr d mnd se ssenam pr mei

de aividades de mineraçã aresanal e de peqena escala. Ns

rns inernacinais Cmnidade e Mineraçã em Peqena

Escala n ICMM (CASM), empresas de mineraçã de grandepre sã cnsideradas agenes impranes para a ranserência

de bas práicas para esses rabalhadres.

Ciene da imprância desse ip de aividade – relevane para

a geraçã de rabalh e renda e cm impac cnsiderável n

desenvlvimen scial e ecnômic de mis países –, a Vale

assme cmprmiss de levar para esse ip de aividade bas

práicas ecnlgicas e de saúde e segrança.

Em 2009 e 2010, a precpaçã cm esse ip de mineraçã se

radzi em m ds assns raads pela Plíica e pel Giade Direis Hmans pblicad pela empresa. De acrd cm

Gia, a ideniicar ma crrência de mineraçã aresanal

de peqena escala em áreas inernas adjacenes às sas

perações, primeir pass é veriicar a sa legalidade.

Cas a aividade eseja legalizada, a ba cnvivência é

esimlada, assim cm a ideniicaçã de bas prnidades

para mliplicar reinamens e capaciaçã.

É cas da Pedreira Sana Eigênia, lcalizada na cidade de Mariana,

em Minas Gerais. N lcal, a Vale cede, em 2007, direis mineráris

da pedreira à cperaiva ds rabalhadres lcais (Cperse), daqal paricipam 120 pessas. Em dezembr de 2010, a Cperse 

prcl na Sperinendência Reginal de Reglarizaçã

Ambienal da Zna da Maa (Spram) prcess de sliciaçã de

licenciamen da mina. A Vale, em cnjn cm a universidade

Federal de or Pre (uFoP), rnece api écnic à cperaiva

– para bençã d licenciamen, ranserência de ecnlgia e

esrraçã d se plan de negcis.

o Gia de Direis Hmans da Vale ambém prevê qe, n

cas de mineraçã ilegal, mais indicad seja, a ideniicar

a siaçã, prcrar engajar s rgãs gvernamenais

respnsáveis para garanir esad de direi, assim cm

cnribir cm a reglarizaçã e melhr realcaçã da aividade,

qand assim necessári.

Desde 2008, a Pt Inernainal Nickel Indnesia regisra

aividades de mineraçã aresanal e de peqena escala

na Indnésia. Em 2009, hve redçã signiicaiva dessas

aividades. Em 2010, a empresa lcaliz ma mina ilegal de

crmia - a lng de ma praia qe perence às sas áreas

de cncessã. Exise aividade de exraçã cndzida pela

cmnidade, qe clea a crmia e a vende a clecinadres

qe evenalmene visiam lcal. Cm a Pt Inernainal

Nickel Indnesia nã explra esse minéri e a práica é de

baix risc, a empresa maném mniramen e esda ma

esraégia de aaçã mais indicada.

A mineraçã aresanal ilegal, pr sa vez, prejdica

desenvlvimen de deerminada lcalidade ns aspecs

ecnômic, scial e ambienal, além de razer riscs à vida de qema praica. Pr iss, em Iabira (MG), em janeir de 2010, eve iníci

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84 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

prgrama de iscalizaçã das áreas Vale, qe inibe invasres de

praicar garimpagem clandesina. A mecânica d prgrama incli

avisar à Plícia Civil qand há lagranes. N primeir an, rês

invasres ram deids, em rês crrências disinas. Em 2009,

ram regisradas 42 crrências e 22 pessas deidas.

o Prje tres Valles n Chile em m acrd irmad cm a

Assciacin Minera de Salamanca (Asmi), para a melhria dascndições de prdividade e saúde e segrança. Denre as principais

realizações de 2010, esã a enrega de pns de escavaçã para s

mineirs aresanais da cmnidade e mniramen peridic das

cndições de segrança e saneamen.

Além diss, desacam-se s prjes de “Encadenamien Virs”

de mineraçã de peqena escala qe prcram desenvlver as

práicas de mineraçã n erriri pr mei de alianças esraégicas.

icds

A Vale cnsidera a açã preveniva e mniramen permanene

erramenas ndamenais para eviar incidenes nas sas

regiões de aaçã. Pr iss, maném m sisema de regisr e

acmpanhamen das crrências em m banc de inrmações

cm “lições aprendidas”.

Nesse espaç, a Vale regisra as ações crreivas implanadas

nas sas perações, cnribind para a melhria d prcess

de gesã preveniva de riscs e para a minimizaçã das

cnseqências. Ese prcedimen simpliica as ações de

prnidã e agiliza a respsa a emergências.

Cada nidade da empresa pssi m Plan de Aendimen

a Emergência especíic cnand cm pessal capaciad e

peridicamene reinad, além de maeriais/eqipamens eeivs

a cmbae ds cenáris acidenais visand a minimizar perdas e

dans a mei ambiene e às pessas.

ChiLe

Acordo beneficia pirquineros chilenosA Vale entregou 31 de seus pontos de exploração emSalamanca, no Chile, a 72 pequenos mineiros por meiodo Programa de Apoio a “Pirquineros” – trabalhadoresque realizam a extração do minério de orma artesanal

e, tradicionalmente, sem o uso de equipamentos deproteção. Para atender aos mineiros, oram construídos doisacampamentos básicos com banheiro, cozinha, reeitório edepósito. Além disso, oram distribuídos Equipamentos deProteção Individual (EPIs) aos mineiros.

O acordo autoriza esses trabalhadores a retirar dospontos concedidos até duas mil toneladas de minériopor mês. Antes, os pequenos mineradores de Salamancaexploravam os pontos pertencentes à Vale sem autorização.Todos os beneiciados são iliados à Associação GremialMinera de Salamanca.

O acordo prevê ainda a implantação de programas demelhoramento dos acessos aos pontos de exploração,assessoria técnica e o ornecimento de equipam entos deproteção. E também a ormalização do sistema de produçãoe comercialização, além do encadeamento virtuoso deprojetos minerais através de alianças estratégicas dedesenvolvimento.

A Vale inaugurou em dezembro a p lanta de Tres Valles, naregião de Salamanca. O projeto, marco inicial das operaçõesda empresa no Chile, é ormado por duas minas: DonGabriel, a céu aberto; e Papomono, subterrânea.

A produção esperada é de 18.500 toneladas de catodo(placas metálicas) de cobre por ano. Na implantação doprojeto oram investidos cerca de US$ 160 milhões e

gerados 1.800 empregos diretos e indiretos no pico daconstrução. Para a ase de operação, são geradascerca de 600 vagas de trabalho.

CASE

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A Vale sgere bas práicas para

mineradres aresanais e de peqena escala

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 85

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

24,025,0

15,010,0 10,5

5,8 4,1 2,8 3,8 3,5

83,078,0

67,0

43,0

26,2

20,517,9 18,1

22,8 23,3

9,013,0

6,0 6,0 5,27,4 4,4 6,6 5,5 4,8

0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

12,0

2,7

8,4

FCAEFVMEFCFNS

Ocorrência nas ferrovias operadas pela Vale no Brasil por MTKm

(milhão de trem km)

Fonte: Unigoer – Sistema de gestão de ocorrências erroviárias da Vale no Brasil, que possui equidade com os registros da Agência Nacional deTransportes Terrestres (ANTT). A Ferrovia Norte Sul passou a ser operada pela Vale em 2008. São 723 km construídos, dos quais 563 km estão emoperação pela Ferrovia Norte Sul, entre Açailândia (MA) e Guaraí (TO).

ovas da Val o Basl

Cm cerca de 10,6 mil qilômers de malha errviária em

peraçã n Brasil (inclind a Ferrvia Nre-Sl), a Vale bserva

cm aençã crescimen das cmnidades prximas às errvias

e, cnseqenemene, risc de incidenes. A d, as linhas

percrrem dez esads, passand pr cerca de 400 mnicípis, e

represenam 37% d al da malha errviária brasileira.

Para aprimrar indicadr Acidene pr MtKm (milhã de

rem km) – qe leva em cna as crrências em nçã da

qanidade de rens e da disância percrrida – a Vale maném

ma série de iniciaivas:

• análise de vlnerabilidade cm a ideniicaçã ds rechs

críics d pn de visa de risc ambienal;

• dispnibilizaçã via inrane d sisema de gesã de

crrências errviárias cnend esaísicas assciadas às

crrências e indicadres de desempenh;• melhria n sisema de Cnrle e Gesã das ocrrências

Ferrviárias, uNIGoFER (vlad a regisr, raamen

e blqei ds ips de crrências errviárias nas 4

errvias da Vale);

• expansã d cenr de capaciaçã errviária cm a

dispnibilizaçã de simladres para a cndçã de rens;

• campanhas edcaivas e de sensibilizaçã nas cmnidades

de inlência das errvias;

• avaliaçã de nvas ecnlgias, cm mniramen das

cndições de aivs da Manençã e Via Permanene;

•mdernizaçã e ampliaçã ds sisemas de sinalizaçã

das errvias da Vale. Melhrias nese senid pdem ser

bservadas na sinalizaçã de páis e erminais errviáris,

mdernizaçã da sinalizaçã da Esrada de Ferr Viria a

Minas e Esrada de Ferr Carajás e rnecimen de nvs

sisemas de licenciamen para Ferrvia Nre Sl;

• prgrama de capaciaçã e reciclagem para s maqinisas,

cnsiderand práicas de gesã de risc n ranspre

errviári;

• mniramen das cndições climáicas;• capaciaçã / reinamen ds invesigadres para aar na

prevençã de incidenes errviáris;

• dedicaçã inegral de eqipes para gesã, mniramen,

acmpanhamen e ações de blqei de ds s

incidenes errviáris nas errvias da Vale.

Cnrme gráic abaix, as errvias da Vale segem m padrã

inernacinal n qe diz respei à redçã d indicadr de

acidenes pr MtKm. Desaca-se a de índice de acidenes

nas errvias esar se manend esável ns úlims ans. os

recenes incidenes da Ferrvia Nre Sl em 2010 rerçam a

imprância de iniciaivas já adadas pela Vale relacinadas, pr

exempl, a campanhas de cnscienizaçã e a rabalhs cads

direamene nas cmnidades pr nde a errvia passa.

A malha errviária da Vale n Brasil 

aravessa dez esads 

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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86 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Aáls d scos

Em 2010, a Vale inici a avaliaçã ds dispsiivs de

blqei e ações emergenciais assciadas as riscs

signiicaivs das perações de mineraçã, errvia,

prs e sinas de pelizaçã e errliga. o bjeiv é

veriicar a eeividade das ações prevenivas em erms

de prje, insalaçã, inspeçã e manençã, além d

crre dimensinamen qali-qaniaiv ds maeriais

e eqipamens vinclads às ações emergenciais. Cm

reslad, hve melhria ns aais dispsiivs de blqei

e a ideniicaçã de dispsiivs adicinais, cnribind para

a redçã da prbabilidade de crrência de incidenes.

As aividades, prds e serviçs da empresa envlvem a

aqisiçã, armazenamen, mansei, s, ranserência e

descare de prds qímics diverss. Ácids, gás naral,

amônia, slvenes, les lbriicanes e cmbsíveis, além ds

prcesss qímics vlads à prdçã de erilizanes, sãcidadsamene gerenciads de rma a ideniicar, minimizar

e cnrlar s riscs peracinais. A gesã crrea deses

prds e prcesss maném a empresa em cnrmidade

cm a legislaçã e cm s demais reqisis aplicáveis e s riscs

denr ds criéris de aceiabilidade deinids pela Vale.

As siações de risc sã ideniicadas e analisadas aravés de

écnicas especíicas e cmpaíveis cm s sisemas prdivs

envlvids. Cm iss, é pssível adar medidas prevenivas

aprpriadas e alinhadas as sisemas sb análise. Cada nidade

peracinal cna ainda cm m Plan de Aendimen a

Emergência (PAE) especíic e pessal capaciad, a im de

minimizar as perdas e s dans às pessas e a mei ambiene.

A expecaiva é de qe aé 2011 seja cnclída a implanaçã

d prcess de Análise e Gerenciamen de Riscs de Saúde,

Segrança e Mei Ambiene iniciad em 2008. o prcedimen

 já pssibili a hmgeneizaçã e a racinalizaçã de recrss

e maeriais para a prevençã e miigaçã ds riscs nas

dierenes ases d cicl de vida ds empreendimens.

o prcess de cmnicaçã de crrências ambienais ambémi apereiçad. A Vale revis a insrçã especíica, agra

glbal, prpiciand a hmgeneizaçã ds prcedimens de

gesã e invesigaçã ds incidenes, além d alinhamen cm

a Nrma Vale de Gesã de Risc operacinal.

A abela a segir apresena s incidenes signiicaivs1 cm

pencial impac nas cmnidades, cm as casas já ideniicadas

e as ações de blqei adadas nas perações da Vale2.

rassamo voláo

o deslcamen de cmnidades mias vezes é ineviável nas

aividades de mineraçã e lgísica. Para minimizar s impacs neses

cass, a Vale ada práicas alinhadas cm as direrizes d Banc

Mndial sbre ema. Esa rma de aaçã esá send renida em

m term de Reerência para Prcesss de Reassenamen.

Localidade Empresa Incidente Causa(s) Ações de bloqueio

Minas Gerais Vale Incêndio que atingiu aproximadamente

três hectares na área de terceiros em Costa

Lacerda

Esmerilhamento de via eita sem

proteção adequada

Controle do incêndio com o apoio das autoridades locais para

minimização da área impactada.

Implantação de procedimento para uso de erramentas de

manutenção ao longo da via.

Canadá Vale Canada Emissão de 22 0 kg de gases rerigerantesna atmosera

Falha em válvula na unidadererigeração

Revisão do programa de manutenção preventiva, incluindoinspeção periódica e aperto das válvulas.

Canadá Vale Canada Emissão de 72 5 kg de gases rerigerantes

na atmosera

Ruptura de disco de segurança devido

à alta pressão

Instalação de novos instrumentos de controle na planta

considerando alarmes de nível alto e muito alto e modicações

nos processos produtivos.

Minas Gerais Vale Assoreamento com alteração temporária

na qualidade da água do córrego no bairro

Olhos D’água

Queda e carreamento de sólidos da

área de transerência de correias

Retirada do material sedimentado.

Monitoramento periódico da qualidade da água do córrego.

Revisão do programa de manutenção e inspeção.

Implantação de procedimento para controle de

velocidade das correias.

1Incidene signiicaiv da GRI crrespnde à deiniçã de acidene críic sada pelaVale, seja, aqele qe lrapassa s limies de prpriedade da nidade peracinale apresena impac residal sbre mei ambiene e/ saúde e segrança, denr ra da nidade peracinal, aps a cnclsã ds prcedimens de miigaçã.2os incidenes errviáris sã reprads separadamene, pr mei d indicadr

inernacinalmene adad (acidenes pr milhã de rem km). os dads dederramamen sã reprads n capíl Mei Ambiene, pr mei d indicadrEN23, nas págs. 63 e 64.

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 87

A inalidade dese dcmen é servir de api à

implanaçã ds prjes, apnand caminhs pssíveis

de desenvlvimen ssenável, ecnmicamene viáveis

e scialmene jss nas cmnidades aeadas. o erm

de reassenamen dealha medidas para enar assegrar

m raamen eqiaiv às amílias deslcadas e erecer

prnidades de desenvlvimen ecnômic e scial.

São objetivos do documento:

• adotar um princípio único para a atuação dos

empreendimentos que considerem as boas práticas

de responsabilidade social corporativa;

• reproduzir e adaptar para a realidade dos negócios os

padrões de desempenho ditados pelo Banco Mundial,

pelo ICMM e pelo Pacto Global, entre outros;

• orientar os processos na Vale que envolvam o

deslocamento de pessoas;• contribuir para estudos e programas

socioeconômicos;

• reduzir os impactos causados pela remoção;

• assegurar às amílias padrões adequados de

qualidade de vida e mecanismos de inclusão social.

Avdads d assamo

em Moamb, Baco Mdal da ojo d

cavo Moaz

Em 2010, Prje de Carvã Maize, lcalizad em

Mçambiqe, deslc 1.108 amílias nas cmnidades de

Chipanga, Malabwe e Begami. o qe se desac nesse

prje, rienad pelas direrizes d Banc Mndial, i

a expressiva paricipaçã das pares ineressadas. Hve

cnsla às cmnidades e pessas aeadas, inclind-as ns

prcesss de mada de decisã. Criaram-se mecanisms para

reclamações, para receber e reslver precpações especíicas

relacinadas à cmpensaçã e a deslcamen. também

i realizad m cens sciecnômic cm dads básics

aprpriads, para ideniicar as pessas a ser, de a, desaljadas.

o Banc Mndial qe, assim cm gvern lcal, acmpanh

d prcess, reerend em se relari reassenamen

cm m exempl de bas práicas. Pr cna diss, em média,

rês cmiivas inernacinais visiam s lcais a cada mês.

Qan a deslcamen, 254 dmicílis ram reassenads

aravés de indenizaçã sem acmpanhamen; 106 cm

indenizaçã assisida; 715 pr reassenamen sem indenizaçã;

e 33 pr reassenamen cm indenizaçã. Drane prcess,

ram cnsideradas alernaivas viáveis para eviar minimizar desaljamen ísic ecnômic.

uma vez cnclíd prcess de reassenamen das amílias,

ram iniciads prgramas para a melhria da qalidade de vida

dessas pplações, qe cmpreendem a implanaçã de das

Esações Cnhecimen e m Prgrama de Garania Alimenar.

no Basl, assamos m Mas Gas o paá

Em Minas Gerais, a aqisiçã de prpriedades n bairr Vila

Paciência, em Iabira, i prpsa pela Vale em respsa as

diverss qesinamens da cmnidade eis em reniões

de Diálg Scial a respei ds impacs srids pr esse

bairr devid à prximidade da aividade minerária. A Vale

prpôs a cmpra das prpriedades de rma vlnária,

garanind a permanência ds mradres qe nã qiserem

se deslcar d bairr.

Cm reslad desa iniciaiva em Iabira, a Vale revisa

sa nrma de aqisiçã de imveis. Em Vila Paciência,

ambém esá em andamen m prje rbanísic paraadeqar errens baldis das casas demlidas à paisagem da

cmnidade qe ali permanece.

Já n Pará, prje onça Pma, qe englba s mnicípis de

orilândia d Nre, tcmã, Paraapebas e Sã Felix d Xing,

erá qe deslcar 88 amílias, aravés de indenizaçã assisida.

N an de 2010, ram pags 30% d valr al da indenizaçã,

cm adianamen. o resane da indenizaçã crrerá em

2011, n mmen d deslcamen. A lng d mesm an,

s les serã enreges às amílias reassenadas, qe receberã

rienações para a mdança. A Vale ambém prvidencia ainraesrra d nv assenamen, cm a cnsrçã de

esradas vicinais, redes eléricas e de abasecimen de ága.

As cmnidades pariciparam

aivamene ds prcesss 

de reassenamen em

Mçambiqe 

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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88 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Aso d odad

Nas nidades prprias da Vale n Brasil, prcess de

aqisiçã de prpriedade respeia m prcedimen

rmal e nrmaiv, deinid pela eqipe de parimôni.

 também sã envlvidas a Fndaçã Vale e as áreas de

Respnsabilidade Scial, Cmnicaçã Reginal, Saúde e

Segrança ocpacinal e Empresarial e Mei Ambiene

para garanir qe das as inrmações necessárias para

a ideniicaçã e s direis sais sejam respeiadas. um

levanamen sciecnômic ideniica ainda amílias em

siaçã de vlnerabilidade scial. Neses cass, prcess

de aqisiçã de parimôni passa a ser acmpanhad

pela Fndaçã Vale, qe riena eqipes de camp

e apia qand há necessidade de lexibilizaçã das

cndições de negciaçã. Em cass especíics, pdem ser

necessáris assisência e acmpanhamen scial, além de

dispnibilizaçã de inraesrra.

A ideia é eviar siações de cnli enre envlvids,

respeiar a legislaçã lcal, s prcedimens prpss

pela Inernainal Finance Crprain (IFC) e garanir qe

prcess negcial seja js e viabilize as mesmas

melhres cndições de vida para as cmnidades lcais.

N Brasil, s erriris indígenas rmalmene demarcads

perecem à uniã.

Na Asrália e em perações da Vale Canada, prcess de

ideniicaçã e aqisiçã de prpriedades se assemelha a

brasileir, pr exempl, qan as plans de cmnicaçã,

avaliaçã de prpriedade, envlvimen d ser jrídic

da Vale, análise da vlnerabilidade scial, esds

sciecnômics e regisrs de prpriedade. Apesar da

semelhança n prcess, cada regiã sege sas direrizes,

alinhadas cm as especiicidades das legislações lcais,

inclsive ns cass em qe envlvem pvs indígenas.

N Canadá, há dierenes prcesss especíics para a

ideniicaçã de cmnidades abrígenes qe pssam

ser aeadas pelas aividades da Vale Canada. A empresa

rabalha direamene cm s represenanes dessas

cmnidades e cm gvern lcal para miigar spssíveis impacs, já qe s riscs amenam cnrme

avança desenvlvimen ds empreendimens.

As perações da Vale Manganèse France e da Vale

Manganese Nrway esã lcalizadas denr de áreas

indsriais e, pr esse miv, nã pssem prcess de

aqisiçã de prpriedades.

camo d Ma

Cnsiderada ma das principais eapas d se cicl de

vida, encerramen das aividades de ma mina deve er

se planejamen vis cm m prcess cnín qe

em iníci na ase qe anecede à peraçã. Na Vale, esse

prcess é rienad pr direrizes crpraivas d Gia

de Fechamen de Mina aplicada n Brasil. o dcmen

esabelece as melhres práicas de echamen e pssibilia

medidas para reabiliaçã e s r adeqad das áreas

de aaçã da empresa.

Cm bjeiv de disseminar a aplicaçã das direrizes

deinidas n Gia de Fechamen de Mina, a Vale

desenvlve em 2010 m prcedimen peracinal

para elabraçã de plans de echamen de mina qe

cnsidera, além ds aspecs ambienais, s aspecs sciais

e ecnômics relacinads a érmin das aividades.

Esse prcedimen peracinal resl da aplicaçã dprcl preliminar qe pass pr m prcess de revisã

e melhria, aps er sid aplicad ns prjes-pils das

áreas de minéri de err e baxia.

A aplicaçã d nv prcedimen para das as nidades

da Vale n Brasil az par e das meas deinidas pel Plan de

Açã em Ssenabilidade (PAS). Aalmene, as nidades

esã se esrrand para aender a nv padrã

esabelecid e a expecaiva é de qe aé inal de 2013

as nidades mineradras brasileiras pssam s plans

cnceiais de echamen de mina. Esá previsa, ainda,

a revisã peridica ds plans, pssibiliand adapações,

de acrd cm a cnjnra em qe empreendimen

e as cmnidades aeadas se encnram. Desa rma,

dcmen se rna ma erramena qe cnribi cm

a geraçã de legad psiiv para a sciedade aravés da

prmçã da ssenabilidade lcal.

N âmbi inernacinal, cada nidade bserva as exigências

d se país relaivas a encerramen das aividades de

sas perações. Será realizad m diagnsic das práicas

inernacinais cm pare d plan de açã de melhria

relacinad a echamen de mina.

Adicinalmene, para aender as reqisis deinids

pela blsa de valres ds Esads unids (Secriies and

Exchange Cmmissin), a Vale realiza prvisões para

desmbilizaçã de aivs ds empreendimens mineirs

da empresa. os valres esimads para prvisã sã

revisads analmene e apresenads nas demnsrações

cnábeis. Em 2010, ram esimads uS$1,368 bilhões para

desmbilizaçã de aivs na Vale.

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 89

CASEBrASiL

O ano de 2010 oi decisivo para a consolidação das atividadesdo Fundo Vale para o Desenvolvimento Sustentável. Criadapela Vale em 2009, com título de Organização da SociedadeCivil de Interesse Público (Oscip), a instituição tem o objetivode promover o desenvolvimento sustentável conciliando apreservação do meio ambiente com a melhoria das condiçõessocioeconômicas das populações. O bioma Amazônia oi o ocode suas primeiras atividades.

Além do estado do Pará, o Fundo Vale ampliou seu escopo deatuação em 2010 para o Mato Grosso e Amazonas. Os projetos,anteriormente muito ocados em aspectos lorestais, oramexpandidos para outros estados com o tema ”Cadeias de Valor”,como pecuária, cacau e ecoturismo de base comunitária.

Entre os principais resultados obtidos, destaca-se aevolução no sistema de monitoramento estratégicodesenvolvido pelo Instituto do Homem e do Meio Ambienteda Amazônia (Imazon), que acompanha os pontos de

pressão de desmatamento da Amazônia. Lançado em 2009,o sistema conta atualmente com utilização de equipamentoremoto para monitoramento participativo. Os planosde manejo eetivamente em operação também oramaprimorados no período.

Nas áreas protegidas, o Fundo Vale elaborou e aprovou estesplanos de manejo para unidades de conservação (UCs) naCalha Norte, no Pará, além de mobilizar oito das nove grandeslocalidades da região para a consolidação das UCs. Foramestabelecidos também acordos locais e ornecimento deinraestrutura em saúde, educação e unidades produtivas paraas reservas extrativistas da região da Terra do Meio, no Pará. Naregião, oram desenvolvidas algumas cadeias de valor comoborracha, castanha e óleos v isando à melhor inserção dessesprodutos no mercado.

Outra ação de destaque do Fundo Vale oi observada no Marajó,maior arquipélago luvial-marinho do mundo, com riquíssimabiodiversidade, localizado no estado do Pará, com uma área deaproximadamente 104 mil km2. Com o apoio do Fundo Vale, oicriada a “Rede Viva Marajó”, iniciativa liderada pelo Instituto Peabiruque mobiliza dierentes atores para a melhoria da qualidade devida, da conservação da biodiversidade, da cultura e promoção dasustentabilidade do arquipélago. A região passou a contar aindacom outra área protegida: o Parque Estadual do Charapucu.

No tema “municípios verdes”, a Vale também obteve resultadospositivos como a ormalização do conselho gestor da Áreade Proteção Ambiental do Triunu Xingu (PA). O diagnósticode produtos agrolorestais no município de Almerim (PA) e aassinatura do Pacto Contra o Desmatamento Ilegal pelo municípiode Novo Progresso (PA) também devem ser destacados. Em SãoFelix do Xingu (PA), o Fundo Vale apoiou a mobilização para aampliação do número de propriedades no Cadastro AmbientalRural (CAR), erramenta undamental para a gestão ambiental

sustentável no território.

Em Paragominas (PA), cidade de reerência em sustentabilidade naAmazônia, o apoio do Fundo Vale oi undamental para aceleraro processo de transormação já em curso. Paragominas saiu, emabril de 2010, da lista do Ministério do Meio Ambiente (MMA) dosmunicípios que mais desmatam, conseguindo reduzir em 90%seus índices de desmatamento. As experiências aprendidas oramessenciais para a estruturação do “Programa Municípios Verdes”,lançado pelo governo do Pará, nos mesmos moldes do projetorealizado em Paragominas, tornando a iniciativa de sucesso umapolítica pública.

Um legado para a sustentabilidade do planeta

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8/6/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de VALE 2010 Brasil

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90 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

A prioridade às compras locais e ofortalecimento do relacionamentocom fornecedores – reforçado peloPrograma Inove – e com clientesfazem parte da estratégia de atuaçãoda Vale para estimular o progressodas regiões onde atua

Agentes dodesenvolvimentosustentável

CAtALISADoR Do DESENVoLVIMENto LoCAL | CADeiA De VALOr

90 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

o cmprmiss da Vale cm s segmens relacinads

a se negci esá releid em ma série de ações paramenar empreendedrism e a excelência na gesã

de sa cadeia prdiva. os rnecedres sã c dese

invesimen, qe bjeiva ralecer laçs e desenvlver

nvas prnidades de negci.

Alinhad à esraégia de ssenabilidade da empresa, a Vale

desenvlve, desde 2008, em parceria cm as ederações da

indúsria, enidades de classe e rgãs gvernamenais,

Prgrama Inve (www.vale.cm/inve), cm prpsi

de ralecer rnecedres de sas nidades n Brasil,

cnsiderads agenes de desenvlvimen ssenávelnas áreas nde aam.

o Inve bsca desenvlver s rnecedres lcais pr

mei de capaciaçã, dispnibilizaçã de linhas de crédi

e inceniv à realizaçã de negcis, rnand-s mais

cmpeiivs para mercad. Aé im de 2010, ram

liberads para prgrama uS$ 129 milhões em crédi pr

mei d Fnd de Financiamen a Frnecedr - qe

mvimen uS$ 43 milhões - e anecipações de pagamen,

respnsáveis pela mvimenaçã de uS$ 86 milhões.

Rdada de Negcis em Mangaraiba (Ri de Janeir, Brasil), cm

pare d Prgrama Inve, qe bsca ralecer a relaçã da Vale

cm ses rnecedres

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 91

CAtALISADoR Do DESENVoLVIMENto LoCAL | CADeiA De VALOr

o impac dessa rma de relacinamen pde ser medid

ambém pela paricipaçã ns Prgramas de Desenvlvimen

de Frnecedres (PDF), implanads n Pará, Maranhã e Minas

Gerais, e em ase de implanaçã n Espíri San. Em 2010,

ram capaciads 1.550 prissinais de m al de 20.825

desde qe Inve cmeç.

plaaoma d Cocmo

o Prgrama Inve nã apenas desenvlve a capacidade de

gesã de negcis ds rnecedres, cm dissemina qesões

relacinadas a s ssenável ds recrss narais e as

direis hmans, rerçand engajamen glbal da Vale n

cmbae a práicas rabalhisas cndenáveis, cm rabalh

análg a escrav e rabalh inanil.

uma das erramenas de mair scess d Inve é a plaarma

de Edcaçã a Disância (www.cnhecimennline.cm.br/ 

inve), cm api e rienaçã da Valer – Edcaçã Vale, qecna cm mais de 3.000 sáris inscris n Brasil, cerca de 260

empresas engajadas e 2.200 prissinais reinads. Aalmene

esã dispníveis 145 crss nline na plaarma de edcaçã.

Aendend à demanda ds rnecedres da Vale, Inve ech

em 2010 ma parceria para menar, aravés da sa plaarma

de ensin, aprendizad da línga inglesa. E, para rerçar e

diversiicar s crss nline , Inve esabelece ambém parceria

cm a Cnsis (represenane da Harvard Bsiness Pblishing n

Brasil), qe erece cneúds Harvard ManageMenr® (37 crss

dispníveis) e Harvard the Essenial Leader® (13 crss), vlads

a desenvlvimen de cmpeências gerenciais.

o prgrama cna cm ampla divlgaçã em âmbi inern

e exern, cm iniciaivas cm Inve RH, qe prmve

encnrs cm cerca de 150 gesres de Recrss Hmans d

Ri de Janeir, Espíri San, Maranhã, Minas Gerais e Pará,

cm bjeiv de discir melhres práicas em sas áreas de

aaçã prissinal e ransmiir as pssibilidades de capaciaçã

erecidas pel Inve.

K do ocdo

Cm bjeiv de esender as ses rnecedres cndições

cmerciais mais araivas para a aqisiçã de maeriais e serviçs,

similares àqelas negciadas para as cmpras em grande

vlme e escala da Vale, Prgrama Inve lanç Ki d

Frnecedr, aravés d qal s rnecedres pdem beneiciar-

se na aqisiçã de iens cm erramenas indsriais, abrasivs,

maeriais elérics, maeriais de segrança, sprimens de

inrmáica, segr de vida e segr garania.

Mais de 460 rnecedres já ilizaram Ki d Frnecedr.

Apenas para a cmpra de maeriais de segrança rammvimenads qase uS$ 5 milhões, enqan a aqisiçã d

segr garania aingi a marca de uS$ 3 milhões.

Covêo Sba

Em 2010, Prgrama Inve cnqis ma imprane

parceria, cm c n desenvlvimen de micr e

peqens rnecedres: Cnvêni de Cperaçã técnica

enre a Vale e Serviç Brasileir de Api às Micr e

Peqenas Empresas (Sebrae Nacinal), cm envlvimen

de see nidades d Sebrae ns es ads d Ri de Janeir,

Espíri San, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Maranhã e Pará.

Pr mei d cnvêni, sã realizadas ações para amenar vlme

de vendas e a paricipaçã n mercad, de rma ssenável e

prgressiva, de micr e peqenas empresas na cadeia prdiva

da mineraçã. o cnvêni impacará psiivamene cerca de

1.000 rnecedres drane s ses rês ans de vigência, já a

parir de 2011. Esas ações inclem diagnsic de rnecimen

e empresarial, além de diversas aividades cadas n acess a

mercad, cm rdadas de negci.

Diagnósticos e soluções

or bjeiv da Vale n se relacinamen cm rnecedres

é melhrar enendimen das cndições de era e demanda

de prds e serviçs em sas áreas de aaçã, vislmbrand

prnidades para as empresas lcais.

Em 2010, ram realizads cinc prjes de diagns ic

empresarial, cm mais de 850 empresas analisadas em 18

mnicípis visiads ns esads de Minas Gerais e Pará.

As ações de diagnsic sã erramena essencial para asanálises sbre a imprância da represenaividade das

cmpras da Vale na ecnmia lcal. Pr mei delas, é

pssível mapear as empresas nas áreas de inlência direa

de ses prjes e perações, analisand se gra de

maridade e prpnd melhrias; ideniicar penciais

rnecedres e ralecer se relacinamen cm

assciações cmerciais, preeiras e enidades de classe.

os diagnsics realizads em Minas Gerais, pr exempl,

revelaram desais cm a ala de capaciaçã de mã

de bra e a insiciência de inraesrra e na capacidade

insalada para rnecimen. Eses sã ares qe pdeminibir a paricipaçã de peqens e médis rnecedres em

prcesss de cncrrência para a aqisiçã de prds e

serviçs, an da Vale, qan de ras empresas. o desai

é avançar em slções para essas qesões, qe sã cmns

a ras áreas remas nde a empresa aa.

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92 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Comas Locas

A Vale ambém pririza a cnraaçã de rnecedres lcais para

dinamizar a ecnmia em regiões remas de aaçã e qaliica

empresas para aar em m mercad cada vez mais cmpeiiv.

A gesã d relacinamen da Vale cm ses rnecedres

englba rês eapas: qaliicaçã cm base ns valres da empresa,

avaliaçã de desempenh e desenvlvimen. A expecaiva é de

qe as ações de desenvlvimen de rnecedres lcais gerem

impacs psiivs a médi e lng prazs.

os prcesss de seleçã e cadasr sã paads pel

aendimen de criéris de nareza jrídica, iscal, ribária,

de saúde e segrança e mei ambiene. o cadasr é aalizad

cm veriicaçã peridica d cmprimen dessas exigências.Além diss, ds s rnecedres sã mnirads n Brasil pela

checagem peridica da lisa d Miniséri d trabalh e Empreg,

qe relacina empresas envlvidas cm rabalh escrav, enre

ras qesões legais.

N prcess de echamen de cnras, é veriicad se as

empresas cm as qais a Vale maném negcis êm pendências

n Insi Nacinal d Segr Scial (INSS) e n Fnd de

Garania d temp de Serviç (FGtS), enre ras. As empresas

qe apresenarem irreglaridades e nã se dispserem a

slciná-las pdem ser inaivadas n cadasr da Vale.

iacoalzao do iov

o Prgrama Inve esá em prcess de inernacinalizaçã

para aender de rma prgressiva a das as regiões nde a

Vale pera n mnd.

De ags a nvembr de 2009 i realizad em omã m

diagnsic inicial cm bjeiv de ideniicar penciais e

vcações de era lcal, capazes de sprir as demandas de cmpra

naqele país. A iniciaiva enrena s desais de desenvlver a

cadeia de sprimens lcal de rma cmpeiiva e ssenável, ede amenar, em qar ans, de 65% para 80% percenal de

mã de bra qaliicada nas perações da Vale n país.

Percentual médio de compras no país

Percentual médio de compras no estado/região

2008 2009 2010

75%

46%

71%

43%

84%

48%

2008 2009 2010

87%

49%

84%

44%

89%

51%

Percentual médio de compras realizadas no Brasil

Percentual médio de compras nos principais estados

Austrália Canadá Indonésia

100%

74%80%

60%

46%

5%

Percentual médio de compras realizadas no paísPercentual médio de compras nas principais províncias/estados

Percentual de compras locais em termos de valoresmonetários – Resultados globais

O percentual médio de compras realizadas nos estados considera as compras realizadas pelas principais operaçõesno Espírito Santo, no Maranhão, em Minas Gerais e no Pará.

Percentual de compras locais em termos de valoresmonetários – Brasil

Percentual de compras locais em termos de valoresmonetários – Outros países 2010

No Canadá, o m da greve em Sudbury (o que aumentou o volume de compras) e a evolução dos indicadores desuprimentos elevaram a quantidade de compras realizadas nas regiões mais próximas às operações, visando ao

atendimento em menor prazo e custo compe titivo.

CAtALISADoR Do DESENVoLVIMENto LoCAL | CADeiA De VALOr

o segmen de lgísica de carga passa pr 

avaliações periódicas de qalidade e desempenh 

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 93

um encnr cm cerca de 220 empresas lcais cm pencial

de rnecimen i realizad, cm api d gvern de omã.

A ideia i cmparilhar s bjeivs d Inve de desenvlver

e menar prnidades de negci capazes de ralecer a

cadeia prdiva da mineraçã na lcalidade.

Aps mapeada a demanda e deinidas as principais

pencialidades de sprimens n país, ram ideniicadaspssíveis lacnas e prnidades, qe pssibili

esabelecimen de m plan de açã para endereçar esses

pns e viabilizar a implanaçã d Prgrama Inve n país, de

rma perene, cnína e evliva.

Já em Mçambiqe, na Árica, Inve paricip em cnjn

cm a Câmara de Cmérci, Indúsria e Agrpecária Brasil-

Mçambiqe (CCIABM) de missã empresarial, em nvembr

de 2010, para aprximaçã enre empresariad brasileir

e mçambican. As necessidades e demandas lcais ram

mapeadas para menar empresariad n país jn àsperações da Vale.

Decidi-se ainda qe lançamen d Inve em Mçambiqe

seria implemenad pr mei da Plaarma de Edcaçã d

Inve, cada na capaciaçã ds rnecedres. Para iss, ram

selecinads algns ds 158 crss nline já dispnibilizads

pel Inve n Brasil, qe esã em ase de eses de

aplicabilidade para ser minisrads a empresáris lcais.

Diversas ras iniciaivas esã send esdadas para

cmpr Inve nesse país, qe é primeir da Árica a cnar

cm prgrama.

A parir de 2012, Inve se cnslidará cm prgrama

inernacinal de men de rnecedres da Vale e aenderá

prgressivamene a das as perações e necessidades de

desenvlvimen lcal da Vale n mnd.

Cls

Bscar excelência peracinal para melhrar a qalidade

ds prpris prds, ralecer relacinamen de lng

praz cm s clienes e encnar slções qe aendam sasnecessidades e ses negcis é esraégia da Vale para cnqisar

nvs mercads e reê-ls. Essa linha de cnda é adada

ambém em relaçã as dierenes els da cadeia de valr, cm

rnecedres de maérias-primas e presadres de serviçs, direa

indireamene vinclads às aividades da empresa.

os negcis da Vale sã realizads, predminanemene, cm

ras empresas (bsiness bsiness ), e nã cm cnsmidres

inais (bsiness cnsmer ). Além desa relaçã cmercial

cm s clienes, a Vale se relacina diariamene cm diverss

públics cm s qais diálg é ndamenal: empregads,cmnidades, invesidres, rnecedres, adminisraçã pública,

direa e indirea, denre rs.

CAtALISADoR Do DESENVoLVIMENto LoCAL | CADeiA De VALOr

Visias écnicas, reniões, enrevisas, cnerências eleônicas, eiras

de negcis, expsições, cenral de aendimen, pesqisas de

saisaçã peridicas sã ações qe caracerizam relacinamen da

Vale cm s clienes. Em paralel a esas ações, a parir de 2011 será

desenvlvid prje Csmer Relainship Managemen (CRM),

qe prevê m mdl de saisaçã, cm inerace direa enre a Vale

e ses clienes, cnigrand nva erramena de relacinamen.

o cna permanene cm s clienes, aravés das erramenas

de relacinamen, caraceriza-se cm ma via de mã dpla:

permie mnirar e avaliar sa percepçã sbre a qalidade

ds prds e sa adeqaçã às nrmas inernacinais de

qalidade, cm a ISo 9001, s serviçs e a assisência écnica

rnecida pela Vale, assim cm ideniicar prnidades de

melhria ds mesms. um exempl clar sã s plans de açã

para eliminar minimizar prblemas apnads pels clienes,

decrrenes das inrmações geradas ns relaris de saisaçã.

Em nçã das especiicidades e das caracerísicas de cadasegmen de mercad, a medlgia, a peridicidade e a

abrangência dessas práicas variam enre as áreas de negcis.

Para segmen de lgísica de carga geral, pr exempl, é

realizada avaliaçã peridica cm bjeiv de mnirar a

qalidade e desempenh ds serviçs, rienand a bsca da

Vale pela excelência peracinal.

Já n segmen de ranspre de passageirs n Brasil, sã

dispnibilizadas as sáris cenrais de aendimen para

reclamações, sgesões, dúvidas, elgis e inrmações. Fram

realizadas pesqisas de saisaçã de 2008 a 2010 nas Esradas

de Ferr Viria a Minas (EFVM) e Carajás (EFC), e em 2009 e 2010

na Ferrvia Cenr-Alânica (FCA). Nesses cass, a pesqisa i

vinclada à mea da direria da errvia e das gerências gerais de

manençã e peraçã, send pnderada cm s indicadres

peracinais aprads n Prgrama de Nível de Serviç (PNS). o

prgrama 2011 permanecerá cm mea da direria e gerências

gerais de peraçã. o reslad da pesqisa de saisaçã d

mesm an impacará na mea d PNS.

Na Esrada de Ferr Carajás, hve melhria n sisema de

gerenciamen de passagens e i elabrad Plan Direr qedeine ações de cr, médi e lng prazs para melhria na

esrra e n serviç ds rens de passageirs.

De rma praiva, bsc-se anecipar e aender às endências

legislaivas e/ nrmaivas de cmnicaçã para dar ransparência e

segrança jrídica às perações e as negcis, cm a eiciência qe

m mercad cmpeiiv exige e respei a cliene/cnsmidr.

A esraégia de cmnicaçã da Vale esá alinhada as valres

da empresa e respei a se Cdig de Cnda Éica. o

psicinamen da marca e das as ações de cmnicaçã êm

cm bjeiv cenral ralecer a missã da empresa de ransrmar

recrss minerais em riqeza e desenvlvimen ssenável.

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94 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Em 2010, nã hve regisr de cass de nã cnrmidade

mlas relacinadas a parcíni, pblicidade e prmçã;

ampc prblemas relaivs a rnecimen e s de

prds e serviçs1.

Sgaa d odos svos

A Vale garane a segrança de ses prds e serviçs pr mei d

gerenciamen de riscs em ses prcesss peracinais e ambém

cm a Análise de Cicl de Vida. Nessa medlgia, a empresa

avalia s impacs em saúde e segrança e mei ambiene de

ses prds, bsca ideniicar prnidades de melhria n se

sisema de prdçã e pririza as eapas (exraçã, beneiciamen

e disribiçã) drane desenvlvimen de nvs prds. A

empresa sege a Insrçã para Análise e Gerenciamen de Riscs

de Saúde, Segrança e Mei Ambiene (INS-037), qe em cm

base a segine abrdagem:

• Aplicaçã preendida e avaliaçã de mercad• Avaliaçã de reqisis xiclgics e ecxiclgics

• Avaliaçã ds reqisis legais aplicáveis

• Ideniicaçã ds perigs

• Classiicaçã ds perigs

• Avaliaçã ds riscs de saúde, segrança e mei ambiene

• Análise inal aravés da Mariz de Riscs Vale

Em 2010, a Vale cncli a avaliaçã de riscs e s reqisis

necessáris a regisr de das as sbsâncias qímicas

expradas para a Cmnidade Erpeia cnrme Reglamen

CE 1907/2006 (Reach), evidenciand as prpriedades ísic-

qímicas, xiclgicas e ecxiclgicas e s prcedimens a

serem adads para s segr de cada ma. Essas sbsâncias

abrangem s prds e inermediáris d níqel, bem cm a

pela de err, almíni meálic, hidrxid e xid de almíni,

ligas de err-manganês, cbal, cbre e meais preciss.

Cmplemenarmene a Reach, a Vale adeq s prcedimens

de cmnicaçã de perigs (rlagem) pr mei da aalizaçã

da Ficha de Inrmaçã de Segrança de Prds Qímics

(FISPQ) e cnrme Glbally Harmnized Sysem (GHS). Esa

revisã, em 2010, cn cm a visia a clienes a im de prpiciar

ma melhr cmpreensã das cndições de s e mansei e,cm is, rnar mais aprpriadas e eeivas as ações de cnrle e

miigaçã descrias nas respecivas ichas.

A Vale Canada realiz em 2010 a avaliaçã d cicl de vida ds

prds de níqel cnsiderand a abrdagem “Berç a Prã

Cliene” e ideniicand s impacs ambienais das principais

maérias-primas, insms, energia e ranspre. Pr mei desse

prje i pssível ideniicar e qaniicar as principais qesões

ambienais a lng da cadeia de csdia e cm iss aprimrar

peril ambienal ds prds à base de níqel.

CAtALISADoR Do DESENVoLVIMENto LoCAL | CADeiA De VALOr

1 os prcesss sã cnsiderads relevanes cm base ns segines criéris: a) emrazã d valr, inclind pedids de indenizações e aplicaçã de mlas; b) emrazã d ema de ineresse da empresa de repercssã n públic em geral,independenemene de valr.

 também i realizada análise preliminar d cicl de vida para

manganês jn a Insi d Manganês. A análise de “Berç

a Prã Cliene” será dealhada cm pare d planejamen

de cinc ans d Insi d Manganês.

A empresa exige ainda de ses rnecedres de prds

qímics envi das ichas de inrmações de segrança

e emergência, bem cm aendimen a Reach,qand aplicável. Dessa rma, cnsege ber m melhr

cnhecimen e enendimen ds riscs envlvids n

armazenamen, mansei, ranserência, s e dispsiçã das

sas maérias-primas e insms.

A Vale esá em prcess de implanaçã e cnslidaçã d

Sisema de Gerenciamen de Saúde e Segrança (Nrma de

Reqisis Sisêmics NoR 052) em das as sas perações e

prjes, rerçand a gesã de perigs e riscs em das as

eapas d cicl de vida de ses prds e serviçs. Além diss,

encnra-se em ase de implanaçã a Insrçã de AividadesCríicas (INS 021), cm aençã especial para as aividades de

mansei, ranspre e mvimenaçã e armazenamens

de prds qímics em qalqer esad ísic. A insrçã

esabelece reqisis para prcedimens de rlagem deses

prds, devend rl explicar as caracerísicas perigsas

ds prds na línga pária e em Diamane de Hmmel

(simblgia para perigs e riscs).

os serviçs de lgísica assciads a ranspre de prds

perigss cndzem análise ds riscs à saúde e à segrança

e a mei ambiene drane d se cicl de peraçã,

assegrand a manençã e s adeqad ds veícls e a

qaliicaçã d pessal envlvid.

os prcesss peracinais sã mnirads 

para segrança ds prds e serviçs 

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96 RelatóRio de SuStentabilidade Vale 2010 RelatóRio de SuStentabilidade Vale 2010 97

Agente Global deSustentabilidade

Frs nc Crjás (Prá, brs), m frs mzôc,m s árs q V prg j prgr brs

Como uma das empresas líderes globais do setor de mineração, a

Vale reconhece a sustentabilidade como uma questão que ultrapassa

fronteiras, o que reforça seu compromisso com a promoção de boas

práticas de sustentabilidade

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98 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

AGENtE GLoBAL DE SuStENtABILIDADE | MuDAnçAS CLiMÁtiCAS

98 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 201098 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Em 2010, a empresa cnin desenvlvend ações paadas

ns cinc pilares d Prgrama Carbn Vale, inegrane dasDirerizes Crpraivas sbre Mdanças Climáicas e Carbn

Vale. o bjeiv é rnar a empresa ma reerência na aaçã

para miigaçã das mdanças d clima.

Desde 2005, de acrd cm primeir pilar d Prgrama

Carbn Vale, a empresa calcla se invenári de emissões

de Gases d Eei Esa (GEE). Esa iniciaiva permii à

empresa cnhecer se peril de emissões, e, a parir de enã,

desenvlver esraégias e plans para segir mdel de

desenvlvimen basead em ma ecnmia de baix carbn.

Algns exempls dessas ações sã: invesimens na preçãde lresas e rs ecssisemas; pesqisa, desenvlvimen

de ecnlgias; melhria da eiciência energéica e inensiicaçã

d s de nes renváveis de energia. Além diss, a Vale apia

a mbilizaçã cnjna de rganizações seriais, gvern e

empresas na bsca de slções para as mdanças climáicas.

Gestãoestratégica

A atuação da Vale é pautadano compromisso de contribuir

para o desenvolvimento de umaeconomia de baixo carbono

Viveir de palmas, maéria-prima para a prdçãde bidiesel (Pará, Brasil)

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 99

AGENtE GLoBAL DE SuStENtABILIDADE | MuDAnçAS CLiMÁtiCAS

Pilares do Programa Carbono Vale

1 – Avaliação estratégica do impacto da mudança do clima nos negócios e na

capacitação da empresa para atuar no novo ambiente competitivo

2 – Suporte e indução de iniciativas de redução de emissões e sequestro de

dióxido de carbono

3 – Cooperação e parcerias para a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias e para

a implementação de ações de mitigação e adaptação nos territórios em que atua

4 – Engajamento com governos e setores produtivos para monitoramentoe contribuição na elaboração de marcos regulatórios necessários para o

enrentamento das mudanças climáticas

5 – Transparência e aprimoramento contínuos

Em 2010, as empresas signaárias da Cara Abera a Brasil sbre

Mdanças Climáicas, lançada em 2009, presaram cnas à

sciedade sbre s cmprmisss assmids n dcmen. A

iniciaiva, liderada pela Vale em cnjn cm Insi Ehs e

Frm Amazônia Ssenável, prevê a adçã de medidas qe

reslem na redçã das emissões de gases de eei esa. Essa

iniciaiva enqadra-se n qar pilar d Prgrama Carbn Vale.

Compromissos da Carta

A. Publicar anualmente o inventário das emissões de Gases de Eeito Estua (GEE) das

empresas do grupo, bem como as ações para mitigação de emissões e adaptação

às mudanças climáticas.

B. Incluir como orientação estratégica no processo decisório de investimentos a escolha de

opções que promovam a redução das emissões de GEE em processos, produtos e serviços.

C. Buscar a redução contínua de emissões especícas de GEE e do balanço líquido de

emissões de CO2

das empresas por meio de ações de redução direta das emissões

de seus processos de produção, investimentos em captura e sequestro de carbono

e/ou apoio às ações de redução de emissões por desmatamento e degradação.

D. Atuar junto à cadeia de suprimentos, visando à redução de emissões de

ornecedores e clientes.E. Engajar-se junto ao governo, à sociedade civil e aos seus setores de atuação, no

esorço de compreensão dos impactos das mudanças climáticas nas regiões onde

atua e das respectivas ações de adaptação.

psao d coas à socdad

A Vale sege cm rigr s cmprmisss assmids na Cara

Abera a Brasil sbre Mdanças Climáicas e bsca aprimrar

cada vez mais a plaarma de divlgaçã de sas aividades para

as sas pares ineressadas. Para avaliar s riscs e prnidades

das mdanças climáicas ns ses negcis, i esabelecid, em

2010, m prcl de análise da gesã de emissões de GEE para

aplicaçã drane as avaliações de nvas sões e aqisições.

Além diss, a Vale esá revisand a medlgia de

desenvlvimen de prjes de capial para inclir, n

prcess de deiniçã da engenharia ds prjes, a bsca pr

alernaivas para redçã de emissões de GEE. os impacs

relaivs às emissões e seqesr de carbn deses prjes

de capial esã send cnemplads drane cicl anal de

planejamen esraégic crpraiv.

um prli de iniciaivas cm pencial de redçã de GEE,englband praicamene ds s negcis da Vale, i

ideniicad em 2010, permiind a implanaçã de medidas

especíicas vladas à redçã das emissões de GEE, cm a

empresa Vale Flresar S.A., a Vale Slções em Energia (VSE),

a Vale Energia Limpa S.A. e cnsrci cm a Bipalma da

Amazônia S.A1. (mais inrmações na seçã Energia, n Bx “Vale

invese em energia limpa”, na pág. 71)

Na cadeia de sprimens, a Vale rabalha menand a redçãde emissões de ses rnecedres e clienes. Em 2010, a empresa

desenvlve m diagnsic da gesã de GEE de ses principais

rnecedres aravés de ma açã cnjna cm a Direria de

Sprimens. Em 2011, a empresa aderi a CDP Spply Chain,

ma iniciaiva qe permiirá engajar s rnecedres n ema

mdanças climáicas e melhrar as emissões de escp 3. A Vale

erecerá reinamen as principais rnecedres para apiá-ls

a respnder qesinári d CDP Spply Chain. Além diss,

esá em andamen m prje-pil de análise d cicl de

vida de m prd2 da Vale, qe cnempla cálcl da sa

pegada de carbn, seja, sas emissões desde a prdçãds insms ilizads aé a enrega e cnsm d cliene inal.

A Vale ambém vem aand para cnribir cm

desenvlvimen de marcs reglaris e prmver

engajamen empresarial pr mei da paricipaçã em algns

evens: Frm Clima (cnsiíd pelas empresas signaárias da

Cara Abera); Ct Clima (CEBDS); Prgrama Brasileir GHG Prcl

(FGV); Climae Change Wrking Grp (ICMM); the Cancn

Cmmniqé n Climae Change (Prgrama de Ssenabilidade

da universidade de Cambridge); CNI; Fiesp; Paricipaçã nas CoPs;

Frm Brasileir de Mdanças Climáicas; MDIC (api a plan

serial para a siderrgia); Ibram; enre rs.

A paricipaçã da Vale em discssões relacinadas a ema

mdanças climáicas ambém acnece nas prvíncias canadenses

de Maniba, onári, Newndland e Labradr. Em Sdbry, a

empresa é scia-gesra de m cnsrci qe raa de qesões

d ema, “Greaer Sdbry Climae Change Cnsrim”.

emsss d Gass d eo esa

A Vale divlga inrmações sbre sas emissões de Gases de Eei

Esa (GEE) n Relari de Ssenabilidade e ambém aravésde ras iniciaivas, cm a d Carbn Disclsre Prjec (CDP),

e d Prgrama Brasileir d GHG Prcl3, crdenad pela

Fndaçã Geúli Vargas (FGV) em parceria cm Insi de

Recrss Mndiais (WRI) e Cnselh Empresarial Mndial para

Desenvlvimen Ssenável (WBCSD). A empresa i a única

mineradra recnhecida cm sel de r pel prgrama, pr

er se invenári de emissões de GEE cmple e veriicad.

1 Em 2011, a Vale adqiri cnrle da Bipalma, n Esad d Pará.2 Pela de err da peraçã de Vargem Grande.3 Para mais inrmações, acessar s sies d CDP (hp://www.cdprjec.ne) e dPrgrama Brasileir d GHG Prcl (hp://www.ghgprclbrasil.cm.br).

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100 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Limites

Operacionais

Fontes de Emissão de 2010 e obser vações importantes

Emissões

diretas (escopo 1)

Emissões de uso energético de combustíveis:

• Queima de combustíveis não renováveis para atividades de

transporte e produção de energia elétrica, vapor, aquecimento,

entre outros, tais como óleo combustível, diesel, carvão

energético, gás natural, bunker etc.

Emissões de processo:

• Emissões de CO2

devido ao uso de agentes redutores e ou tros

insumos contendo carbono - antracito, coque, coque verde,

piche, pasta de eletrodo, calcário, gás de renaria, Resíduo

Asáltico (RASF) etc - na produção de pelotas de minério de

erro, sinterização e ornos de erroligas, produção de níquel e

subprodutos, produção de alumínio e produção de amônia/ureia

e subprodutos2,3.• Emissões de CH

4e N

2O nos ornos de produção de carvão

vegetal.

• Emissões de CH4

na sinterização de minério de manganês e

produção de erroligas.

• Emissões de peruorcarbonos (PFCs) no processo de eletrólise

para produção do alumínio.

• Emissões de CO2

e/ou CH4

na detonação de explosivos na

mineração.

• Emissões de N2O no processo de produção de ácido nítrico4.

Vale ressaltar que, dentre as quatro plantas existentes hoje, duas

possuem abatimento catalítico de N2O.

• Emissões de CO2 devido ao uso de rocha osática na produçãode ácido osórico e acidulação para produção de ertilizantes

osatados4.

Emissões ugitivas:

• Emissões fugitivas de CO2

e CH4

são liberadas junto com gás

natural (coal mine seam gas) na atividade de mineração de

carvão5. Houve o aprimoramento da metodologia de cálculo

destas emissões nas minas de car vão da Vale Australia. A

utilização do método considera medição direta de gases, em vez

de estimativas com atores de emissão gera dados mais precisos

e conáveis.Emissões indiretas

(escopo 2)

• Compra de energia elétrica.

• Compra de eletricidade e vapor (utilizado para processos

industriais de abricação de amônia) 4.Outras Emissões

indiretas (escopo 3)

• Deslocamento de empregados (ida e volta do trabalho).

• Transporte (upstream e downstream ): transporte de produtos,

matérias-primas e resíduos para a Vale.

• Uso de produtos4: a) minério de erro e pelotas utilizados na

produção de errogusa; b) carvão.

• Bens e serviços adquiridos4 : produção das matérias-primas

e insumos estratégicos adquiridos para consumo em alguns

processos industriais da Vale.

• Viagens aéreas de funcionários ( negócios).Emissões

renováveis

• Emissões associadas à queima de combustíveis renováveis, a

exemplo de biomassa em caldeiras, biodiesel puro presente no

diesel, etanol combustível e etanol presente na gasolina.• Uso de redutor renovável (carvão vegetal) na 

produção de errogusa.

Emissões de Gases de Eeito Estua

Posição consolidada entre os líderes

O relatório Carbon Disclosure Project (CDP), uma iniciativa deum grupo de cerca de 500 investidores no mundo todo comUS$ 64 trilhões em ativos, oi criado com base nas inormaçõescedidas voluntariamente pelas corporações em um extensoquestionário. A Vale é uma das empresas que responde aodocumento, para a produção de um relatório transparente emundialmente reconhecido sobre gestão de gases de eeitoestua. É a única empresa da América Latina no CDLI, Índicede Liderança do CDP que identiica as empresas líderes nogerenciamento dos riscos e exposição ao carbono.

Com 88/100 pontos, o desempenho da Vale em 2010 oi 20%melhor do que o ano anterior. A cada ano é preciso demonstraruma série de avanços e iniciativas inovadoras.

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Na cnabilizaçã das sas emissões de gases de eei esa,

a Vale ada as rienações gerais d Greenhse Gas (GHG)

Prcl Iniiaive para elabraçã de invenáris crpraivs,

bem cm prcls de cálcl prvenienes de reerências

inernacinais1. Eses sã especíics e caracerísics para cada

ip de cmbsível, eqipamens e prcess prdiv.

Visand à melhria cnína e a amen de sa aderênciaas cinc princípis d GHG Prcl, a Vale rnece

reinamens especíics em emissões de GEE para ses

ncináris engajads cm ema e ampli e desagreg

sa eapa de análise críica ds dads de aividade d invenári

(transparency ). Ese esrç resl na redçã de incerezas

(Accracy ) e elev a rbsez d levanamen.

1IPCC 2006 Gidelines r Nainal Greenhse Gas Invenries (GNGGI). Para algmasnidades de negci inernacinais, a Vale bsc ilizar as segines reerênciasnacinais: “Meal Mining – Greenhse Gas Qaniicain Gidance”, d Canadá; “Nainal Greenhse Accns (NGA) Facrs” e “Nainal Greenhse and EnergyRepring Sysem Measremen”, ambs da Asrália; “u.S. Invenry GreenhseGas Emissins and Sinks 1990-2004 (EPA 2006)”, ds Esads unids; “the NrwegianEmissin Invenry 2008 – Dcmenain mehdlgies r esimaing emissins greenhse gases and lng-range ransbndary air pllans”, da Nrega; e “Nainal Greenhse Gas Invenry Repr Japan, Minisry he Envirnmen,Japan Greenhse Gas Invenry oice Japan (GIo), CGER, NIES”, d Japã.2 Nvas nes de emissã inclídas n escp d invenári de 2010.3 A venda de Co

2liqeei cm m sbprd da prdçã de amônia e de gás de

prcess ric em Co na abricaçã de errligas é dedzida das emissões.4 Nvas nes de emissã inclídas n escp d invenári de 2010.5A venda de CH

4pela mina de carvã sberrânea de Inegra é dedzida das emissões.

Vale participa do Índice CarbonoEficiente (ICO2), desenvolvido

pela Bovespa e BNDESA Vale az parte do ICO2, que visa a atrair investidores queacreditam que empresas com melhor gestão de riscose oportunidades associadas ao carbono terão melhordesempenho inanceiro no uturo. A participação da Vale éconsistente com a Política de Desenvolvimento Sustentável daempresa e respalda seu compromisso com a transparência.

A abela abaix msra as nes de emissã de gases de

eei esa decrrenes das aividades cndzidas em

eqipamens e insalações perencenes cnrladas

peracinalmene pela Vale:

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 101

Uso energético de combustível

Emissões de processos diversos

Emissões ugitivas de minas de carvão

Compra de energia elétrica e vapor

Emissões Globais da Vale em 2010 (escopos 1 e 2)

28%

5%

6%

61%

As emissões ais de GEE da Vale, deinidas cm a sma das

emissões de escp 1 e escp 2, ram de 20 milhões de

neladas de Co2

eqivalene em 20101, cnrme indicad n

gráic abaix:

Escopo 1

Escopo 2

Milhões de toneladas

de CO2

equivalente

15,5

2008 2009 2010

12,118,7

16,8

12,9

20,0

1,3

1,3

0,8

Emissões totais de GEE da Vale(Escopos 1 e 2)

Os resultados reerem-se ao ano calendário de 01 de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2010.

 

o incremen das emissões ais de GEE é reslad d

amen da prdçã, devid à recperaçã da ecnmia

mndial; à inclsã de nvas nes de emissã, cm a

incrpraçã de 12 aivs da Vale Ferilizanes, ma mina de

carvã da Vale Clômbia, rês nvs aivs de lgísica (PrSciedad Praria Ri Crdba, na Clômbia, Pr de San

Niclas, na Argenina, e transbarge, n Paragai); à enrada em

peraçã da pelizaçã de minéri de err de Vargem Grande,

n Brasil; e a ramp-p de prdçã ds prjes de mineraçã

de níqel (VNC e onça Pma). A recperaçã da prdçã

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1 A venda de aivs de níqel e sbprds (IAtM Dalian, IAtM Shenyang, IMMSe Nvame), de calim (PPSA), de almíni (Valesl) e a rescisã d cnra dearrendamen da mina de err de Andrade nã aearam signiicaivamene sreslads das emissões glbais da Vale, devid à pca represenaividade desasperações n an anerir.

em cm principal relex crescimen d cnsm de

cmbsíveis e ds insms ns prcesss indsriais, a exempl

da prdçã das pelas e errligas. Além diss, cnribíram

para incremen das emissões d escp 1 a inensiicaçã

ds serviçs de ranspre maríim - qe resl n amen

da ra de navis prpris - e a inclsã d ser de aviaçã

crpraiv (aernaves e helicpers).

Aprximadamene 61% das emissões da Vale sã reslanes

d s de cmbsíveis para ins energéics, nas aividades de

ranspre inern nas minas, serviçs de lgísica, bem cm da

geraçã de energia ermelérica, prdçã de vapr, rns de

secagem e calcinaçã. Denre s 28% das emissões de prcess,

desacam-se as reerenes à prdçã de pelas, prdçã

de almíni e errligas. o gráic msra a disribiçã das

emissões ais (escps 1 e 2) da Vale de acrd cm s

dierenes ips de nes.

Cm empresa glbal, a Vale paricipa de discssões relacinadas a 

ema de mdanças climáicas em diverss órns 

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102 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

As emissões de escp 1 da Vale em 2010 ram de 18,7 milhões

de neladas de Co2

eqivalene, represenand m amen

de 55% em relaçã a 2009. As emissões de escp 1 pr nes

esã apresenadas na abela abaix:

Emissões de Escopo 1 - 2010 Milhões de toneladas

de CO2 eConsumo de combustíveis para uso energético 12,29

Produção de pelota de minério de erro 2,01

Mineração do carvão 0,92

Produção de anodo e redução eletrolítica de alumínio 0,95

Produção de erroligas 0,83

Produção de níquel e co-produtos 0,62

Produção de amônia e ureia* 0,58

Produção de ácido nítrico* 0,25

Produção de errogusa 0,13

Uso de rocha osática na produção de ácido osórico eertilizantes osatados*

0,11

Uso de explosivos na mineração 0,02

Total 18,71

* Novas ontes de emissão incluídas no escopo do inventário de 2010.

Embra as aividades desenvlvidas pela Vale sejam inensivas

n cnsm de energia elérica, a lcalizaçã gegráica

de grande pare das perações n Brasil represena ma

vanagem cmpeiiva para a empresa, pis a mariz elérica

brasileira é 82% renvável – baseada principalmene em energia

hidrelérica -, releind em ma peqena emissã de escp 2.

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A preçã de ecssisemas sege mdel de 

desenvlvimen basead em ma ecnmia de baix carbn 

N enan, as emissões indireas de escp 2 em 2010 alizaram 1,3

milhões de neladas de Co2

eqivalene, 67% mair qe em 2009.

Ese crescimen das emissões de escp 2 esá relacinad a dis

ares principais: (i) amen de cerca de 108% n ar de emissã

da rede inerligada nacinal d Brasil (grid brasileir), em nçã d

mair despach das cenrais ermeléricas nacinais ns períds de

pic de cnsm; e (ii) acréscim em 26% na cmpra de energia

elérica prveniene das redes inerligadas em relaçã a an anerir,inclind as nvas nidades e a remada de perações.

As emissões de escp 2 pr nes esã apresenadas na

abela abaix:

Emissões de Escopo 2 - 2010 Milhões de toneladas de CO2

e

Compra de energia elétrica (grid ) 1,20

Compra de eletricidade e vapor de

ornecedor externo (ora do grid )*

0,08

Total 1,28

* Novas ontes de emissão incluídas no escopo do inventário de 2010.

Alinhad à sa plíica crpraiva de mdanças climáicas, a Vale

vlnariamene cnabiliza e divlga as emissões renváveis e

ras emissões indireas (escp 3) de sa cadeia de valr.

As emissões renváveis da Vale alizaram 625 mil neladas

de Co2

eqivalene, reerene às emissões assciadas a s de

bidiesel, eanl, carvã vegeal e bimassa. Ese vlme signiic

m amen de 125% em relaçã a 2009, devid à ampliaçã

da paricipaçã de cmbsíveis renváveis sads na mariz

energéica da empresa, cm a inrdçã de bimassa ns rns

de secagem de prd ds nvs aivs de erilizanes saads.

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 103

Brasil

Ásia

Canadá

Austrália, Europa e EUA

35,2%

3,6%

60,6%

0,7%

N an de 2010, a Vale maneve mapeamen das emissões

de sa cadeia de valr, inclind n levanamen das

ras emissões indireas (escp 3) em nvas caegrias: (i)

prcessamen, pr exempl, enre a venda d prd (minéri

de err e pelas) aé a prdçã de errgsa, (ii) s de prd

– carvã e (iii) prdçã de maérias-primas e insms adqirids

e cnsmids. A Vale aprnd ambém levanamen

ds cnras de areamen de navis denr da caegriade ranspre de prds, bem cm ampli a abrangência

da clea ds dads das viagens aéreas de ncináris e

deslcamen de empregads (cmming ).

As emissões pr ip de nes de escp 3 sã apresenadas na

abela abaix:

Emissões de Escopo 31 - 2010 Milhões detoneladas de CO

2e

Downstream 

Processamento de produto

vendido – minério de erro epelotas

64,60

Uso de produto – carvão

mineral 219,65

Upstream e

Downstream 

Transporte de produtos, matérias-

primas, insumos e resíduos3,94

Upstream 

Produção de matérias-primas e

insumos32,91

Viagens aéreas de uncionários 0,06

Deslocamento de empregados 0,04

Total 91,21

o gráic msra a disribiçã das emissões de escp 3 da Vale

de acrd cm s dierenes ips de nes:

 

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1 Pel criéri de maerialidade, a Vale nã cnabiliza as emissões assciadas a raamen e dispsiçã de resíds, pran, nã cmprmee a relevância ds

reslads apresenads.2 Cnsidera dads de venda d relari d uSGAAP 2010.3 As emissões pela prdçã de maérias-primas e insms nã ram veriicadas pr erceira pare.4 o reslad de 2009 i aalizad para 0.663 SDo, em nçã da revisã de dads da Albras.

Outras emissões indiretas de GEE da Vale em 2010

(escopo 3)

22%

4% 3%

71%

0,1%

Processamento de produto - minério deerro e pelotas

Uso de produto - carvão

Transporte de matérias-primas,insumos e resíduos

Produção de matérias-primas e insumos

Viagem de aeronave e deslocamento deempregados

Gass dsdos da camada d ozôo

Em 2010, a Vale emii 0,65 neladas de sbsâncias desridras

da camada de zôni (SDo), reslad similar a 20094, embra a

empresa enha ampliad se esrç para a melhria na clea

de dads em relaçã a an anerir.

N Rein unid, a Vale em m prgrama de remçã de gases

desridres da camada de zôni e espera qe a inal de 2011

nã exisam eqipamens cm s de hidrclrlrcarbn

(HCFC) nese lcal.

 

A Vale bsca redzir emissões de gases de eei 

esa em ses prjes 

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104 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

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o gráic abaix apresena a evlçã das emissões de SDo

a lng ds úlims rês ans, qe releem principalmene a

ampliaçã d escp da clea de dads e de variações menres

devid à recarga reil desses gases, em nçã de peqens

vazamens em sisemas de ar cndicinad e resriamen.

Emissões de SDO (toneladas)

2008

2009

20100,44

ÁsiaCanadá

0,390,20 0,14 0,230,14 0,01 0,08 0,02

Brasil

Devido à baixa representatividade e escala do gráco, não oi possível representar as emissões de SDO da Austrália, Europa e EUA.

CASEChinA

Inovação ambiental premiada

O espantoso crescimento econômico da China, superior aodas maiores economias mundiais, e as dramáticas mudançasno estilo de vida da população mudaram a ace do país nosúltimos anos e aumentaram a pressão sobre o meio ambiente.

Uma das áreas particularmente vulneráveis é a ChinaOcidental, berço de importantes rios e uma área com alta

concentração de lorestas, savanas, pântanos e lagos. Estaregião é o escudo da segurança ecológica de todo o país,e a proteção de seu ecossistema representa uma g randepreocupação para as pessoas, tanto na China como ora dela.

Como empresa que opera na China, a Vale incentiva epromove ações de desenvolvimento sustentável paraenrentar o desaio climático adotando medidas concretasde prevenção. Foi assim que nasceu, em dezembro de 2010,o Programa de Inovação Vale de Proteção Ambiental paraa China Ocidental, uma parceria da Vale Minerals China Co.com o Centro para Educação Ambiental e Comunicações(CEEC) do Ministério de Proteção Ambiental chinês.

O programa inancia pr ojetos inovadores de proteção aoecossistema da China Ocidental, desenvolvidos por ONGse pelo governo, assim como iniciativas individuais quetenham contribuído signiicativamente para este esorço deproteção ao meio ambiente.

Outro objetivo do programa é incentivar o público em gerala se envolver em ações inovadoras, eetivas e integradas deproteção do ecossistema para promover o desenvolvimentoeconômico, social e ambiental sustentável da regiãoocidental chinesa.

Este é o primeiro programa sem ins lucrativos voltado paraproteger o ecossistema da região ocidental e incentivara inovação, envolvendo representantes do governo,especialistas em proteção ambiental, mídia, ONGs e o públicoem geral. O programa continuará até junho de 2011, quandoum grupo de especialistas vai dar um prêmio Especial, cincoprêmios por Excelência, dez prêmios por Incentivo e cincoprêmios individuais de Contribuição Proeminente.

Além disso, para aumentar a sensibilização do público paraas questões ambientais e atraí-lo para projetos de proteçãoambiental, a Vale vai organizar uma sér ie de atividades,como a “Exposição de otos Eco-Proteção Vale da ChinaOcidental” e uma campanha interna de conscientização dosempregados, encorajando mudanças de hábito voltadas aouso racional de recursos e a incorporação do conceito desustentabilidade na rotina diária.

N Canadá, pr exempl, hve m vazamen de 334 kg d

gás HCFC-22 em Sdbry, qe represena 0,02 de SDo, mas a

mesm emp nã hve cnsm desses gases na nidade de

 thmpsn e hve redçã d cnsm em NewFndland e

Labradr, resland em ma redçã da emissã al nese país.

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 105

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rscos  oodads

A Vale enende qe as mdanças climáicas sã m desai

para ses negcis e em bscad ideniicar s riscs, as

vlnerabilidades e as prnidades direa e indireamene

relacinadas às sas aividades em váris países. A empresa

ideniic vlnerabilidades especíicas de algns aivs rene

as eeis ísics casads pr penciais mdanças d clima.

um relari sbre s eeis das mdanças climáicas ns

esads d Pará e Maranhã (Brasil), realizad em 2009 pel

Insi Nacinal de Pesqisas Espaciais (Inpe), indic qe a

área esdada apresena ma vlnerabilidade climáica ala,

qe pde alerar balanç hidrlgic e gerar períds dedeiciência hídrica, denre rs.

Em 2010, ram ideniicads s principais aivs qe esã

em risc devid a penciais mdanças climáicas e css

Riscos regulatórios Riscos ísicos OportunidadesReceita • Redução na atividade econômica geral

• Impacto indireto de introdução de novas tecnologias quepromovam a substituição de produtos a longo prazo• Impactos indiretos sobre as condições de mercado, emunção da alteração nos custos da cadeia produtiva da

indústria de siderurgia no médio prazo

• Alterações (positivas ou negativas) no volume e naorigem da produção, causadas pelos impactos ísicosregionais das mudanças climáticas para empresas do setor• Potencial impacto (positivo ou negativo) nosserviços de logística, causado pelas alterações na

produção em áreas de infuência

• Desenvolvimento de projetos de créditosde carbono no âmbito do Mecanismo deDesenvolvimento Limpo (MDL), em processosindustriais e projetos forestais• Desenvolvimento de projetos de créditos de

carbono no âmbito dos mercados voluntários, emprocessos industriais e projetos forestais• Desenvolvimento de projetos no âmbito da Reduçãode Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD);• Pesquisa e desenvolvimento para geração deenergia mais limpa• Desenvolvimento de análise de riscos associadosà mudança do clima no desenvolvimento deprojetos de capital

Investimento • Investimentos para adaptações em processos de produçãopor mudanças de regulamentação no médio prazo

• Investimentos adicionais em adaptação(inraestrutura) a médio e longo prazos• Revisão de prazos para a implementação deprojetos por causa do aumento de ocorrência deeventos climáticos extremos

Custo • Introdução de metas de emissão obrigatórias e custostributários para emissão de GEE• Elevação nos custos dos insumos na metalurgia emineração (carvão, água, energia, por exemplo).

• Potencial imposição de taxas de ajuste alfandegárias, deorma a evitar vantagens competitivas a países sem taxação

• Potencial demanda por ações sociais e ambientaisnas áreas de infuência• Custos adicionais de seguros das instalações deprodução

• Projetos de eciência energética e redução deemissões de GEE• Potenciais incentivos nanceiros para a geração deenergia mais limpa

de ações de adapaçã para as perações de: mineraçã em

Carajás; Esrada de Ferr Carajás; e terminal Prári Pna da

Madeira, ds n Pará e Maranhã. A Vale planeja replicar ese

esd em ras nidades peracinais, qe êm signiicaiva

vlnerabilidade em relaçã às mdanças d clima.

A Vale percebe a evlçã d cnex reglari nacinal e

inernacinal acerca das mdanças climáicas cm m ema

qe deve ser acmpanhad cninamene. A empresa realiza as

medidas necessárias para se adeqar às nvas reglações glbais

sbre mdanças climáicas e maném ma paricipaçã aiva nas

discssões sbre ema. N iníci de 2012, ser de aviaçã

será inclíd n Esqema de Cmérci de Emissões da uniã

Erpeia (Eu EtS). Desa rma, ser de aviaçã da Vale esá

rabalhand para ber as permissões necessárias para cbrir as

sas emissões de GEE anais.

A empresa realiza as medidas necessárias para se adeqar às nvas 

reglamenações glbais sbre mdanças climáicas 

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106 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Área de Negócio Ações

Redução anualde emissão emtoneladas de CO

equivalente

Calendário de ações

Fertilizantes – Complexo

Industrial de Piaçaguera (CPG)

– Brasil1

Abatimento das emissões de N2O (óxido nitroso) pela instalação de um catalisador secundário para

decompor o N2O dentro da planta de nítrico U8200. Os primeiros créditos de MDL 2 (CERs3) oram

emitidos em dezembro de 2010 para o período de 13 de novembro de 2008 a 29 de abril de 2009. O

registro prevê a redução de 171.931 toneladas CO 2 equivalente por ano.

92.148Implantado

em 2007

Fertilizantes – Complexo

Industrial de Cubatão (CCB) –

Brasil4

Abatimento das emissões de N2O pela instalação de um catalisador secundário para decompor o

N2O dentro da planta de nítrico UNAN. Os primeiros CERs oram emitidos em janeiro de 2011 para

o período de 21 de março a 2 8 de julho de 2009. O registro prevê a redução de 109.555 toneladas

CO2

equivalente por ano.

43.514Implantado

em 2007

Alumínio – Planta de Alumínio da

Albras – Brasil

Redução das emissões de gases perfuorcarbonos (PFCs) através do apereiçoamento do sistema

automático de controle para redução dos eeitos anódicos nas células eletrolíticas de redução do

alumínio. Projeto registrado no MDL em janeiro de 2009.

80.000 (previsão) Em desenvolvimento

Minério de Ferro – Usina de

Pelotização 7 (antiga Kobrasco)

– Brasil

Continuidade do projeto de substituição de óleo combustível por gás natural no orno de queima de pelotas

de minério de erro. As reduções de 89.930 tCO2

e oram vericadas por terceira parte e são reerentes ao

período de janeiro de 2008 a outubro de 2010, bem como os cálculos da projeção de redução de emissões

para o período 2011 a 2018, totalizando 427.126 tCO2

e (53.390 tCO2

e/ano).

89.930Implantado ao nal de

2007

Minério de Ferro – Usina de

Pelotização de Fábrica – Brasil

Continuidade do projeto de substituição de óleo combustível por gás natural no orno de queimade pelotas de minério de erro. As reduções de 90.537 tCO

2oram vericadas por terceira parte

e são reerentes ao período de janeiro de 2008 a outubro de 201 0. Também oram vericados os

cálculos de redução de emissões, período de 2011 a 201 8, totalizando uma redução de 418.375

tCO2

e (52.297 tCO2

e/ano).

90.537Implantado ao nal de

2007

Minério de Ferro – Mina de

Mariana – Brasil5 

Redução de gasto com diesel em caminhões rodoviários, com redução de emissão de CO2

.

Implementação de ações de monitoramento diário do consumo de diesel, capacitação de

condutores, adequação da inclinação de rampas, redução no tempo de la e manutenção

periódica (troca de ltros de óleo e ar, troca de válvulas e regulagem de marcha lenta) etc.

5.290Implantado

em 2009

Níquel – Renaria de Matsuzaka

– Japão

Substituição de uso de querosene para gás natural. Uma parte dos custos do projeto será subsidiada

pelo governo japonês, de acordo com o Comércio Voluntário de Emissões do Japão.2.200 (previsão)

Implantado

em 2010

icavas d do d msss

Cm pare da esraégia de redçã de emissões de gases

de eei esa, descria n segnd pilar d Prgrama

Carbn Vale, a empresa bsca a redçã cnína de emissões

especíicas de GEE pr mei da gesã d se prli de

prjes de redçã de GEE e seqesr de carbn. Para

is, inici em 2009 a implanaçã de m Plan de Açã em

Ssenabilidade (PAS) visand a esabelecimen de melhrias

ns indicadres relacinads às mdanças climáicas, cm

reprads n se relari de ssenabilidade (padrã GRI),

inclind cnsm de energia (cmbsíveis e elericidade).

A Vale enende qe a adçã de ma mea glbal de redçã

de emissões de GEE é essencial para a miigaçã ds impacs

da mdança d clima. A im de implsinar a redçã de

sas emissões e de rnar s ses prcesss prdivs mais

eicienes, a empresa validará a sa mea em 2011.

Denre as ações de eiciência energéica e redçã de

emissã de gases de eei esa, já implemenadas em

desenvlvimen, desacam-se:

A Vale cnina prmvend esds para a avaliaçã écnica

da ilizaçã de gás naral e dierenes misras de bidiesel na

ra de lcmivas das errvias, cm ini de amenar

a paricipaçã das nes renváveis, veriicar as melhrias na

eiciência energéica e redzir a emissã de plenes.

Pr mei d cnsrci cm a Bipalma da Amazônia S.A. , a Vale

bsca ampliar a paricipaçã d bidiesel n mix ilizad naslcmivas e rs eqipamens mveis nas perações d

Sisema Nre Brasil, em cmparaçã cm mix deerminad pela

legislaçã brasileira. A mea é aingir m mix de 20% de bidiesel

e 80 % de le diesel (mais inrmações na seçã Energia, n Bx

“Vale invese em energia limpa”, na pág. 71).

ors prjes, já reprads em 2009, segem em desenvlvimen.

Enre eles esã a qeima de gás mean da mina de Carbrgh

Dwns para redçã d se pencial de aqecimen glbal, a

venda de mean da mina sberrânea de Inegra para geraçã

de elericidade, a implanaçã da sina hidrelérica Karebbe paraabasecimen da plana da Pt Inernainal Nickel Indnesia, e ese

da ecnlgia de aqecimen de níqel para sbsiiçã d s de

gás naral em Clydach, n Rein unid.

1 Prje implemenad previamene à cmpra ds aivs pela Vale e cm crédis negciads aé 2012.2

MDL: Mecanism de Desenvlvimen Limp.3 CER: Ceriied Emissin Redcin.4Prje implemenad previamene à cmpra ds aivs pela Vale e cm crédis negciads aé 2012.5 Esse prje baseia-se na medlgia Six Sigma.

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 107

A Reinaria de Acn, n Rein unid, em ma mea de redçã

de 8% d cnsm de energia para aingir nível de redçã

esabelecid pela legislaçã nacinal (Climae Change Levy),

enre 2001 e 2011.

Algmas minas d Brasil implanaram medidas de eiciência

energéica, pr mei d mniramen e cnrle de

manençã de veícls e eqipamens mvids a diesel, da redçã da disância média de ranspre (DMt) de

eséril cm redçã de cnsm de cmbsível assciada,

a exempl da Mina de Ssseg (cbre) e Mina de Ágas

Claras (minéri de err). Na sina de pelizaçã de Fábrica,

diversas ações de eiciência energéica reslaram em redçã

d cnsm de energia érmica (cqe e anraci). Cm

cnseqência, as emissões especíicas em 2010 redziram

5,4% em neladas de Co2

eqivalene pr nelada de pela

prdzida em relaçã a 2009; as emissões abslas ram

redzidas em 37.800 Co2e.

A esraégia da Vale é inensiicar s de nes renváveis e

a ilizaçã racinal da energia cm rma de ber melhres

reslads n qe diz respei a se desempenh na área de

eiciência energéica e redçã de emissões amséricas.

or c da empresa esá na pesqisa e desenvlvimen

ecnlgic de prcesss ambienalmene ssenáveis e n s

de nes energéicas renváveis pel Cenr tecnlgic da

Vale Slções em Energia (VSE), assim cm n api a linhas

de pesqisa vladas a energia e ssenabilidade pel Insi

 tecnlgic Vale (ItV).

Para a Vale, inovação é crucial. Em Sudbury, Ontário, umanova tecnologia chamada Ventilação sob Demanda (VOD, nasigla em inglês)1 está tornando possível explorar ormas deeconomizar uma das maiores exigências de uma unidade demineração em termos de energia e custos: a ventilação.

“Tudo o que azemos em uma mina produz algo que temde ser removido ou diluído para termos certeza de que as

pessoas estão respirando ar de qualidade”, explica Cheryl Allen,engenheira-chee de ventilação da Vale.

Mover o ar em uma mina requer muita energia, que chega a serresponsável por até metade da demanda utilizada na operaçãode uma mina subterrânea de médio porte. Nesse caso, melhoriasdevem ser implantadas no que diz respeito à ventilação.

A maioria dos sistemas de ventilação é projetada para operarem plena capacidade o tempo todo, o que é ine iciente.O uso da Ventilação sob Demanda permite que o sistemauncione em níveis, locais e momentos distintos para atenderas necessidades e a demanda em tempo real, com maior

eiciência e lexibilidade. O sucesso do VOD também signiicauma redução no consumo de energia, no custo e na emissão degases de eeito estua.

Estabelecer o plano de negócios para VOD sempre oi diícil. Paraque o dispositivo realmente uncione sob demanda, é exigido umnúmero muito elevado de cálculos e variáveis para o rendimentodos operadores humanos e uma tecnologia coniável e de custo-beneício relativo, o que não existia até agora.

Na Mina Creighton, dois ventiladores auxiliares oramequipados com Inversor de Frequência (VFD, na siglaem inglês)2, reduzindo a velocidade de rotação em 10%.Isto resulta em uma economia de energia de, no mínimo,27% a longo prazo. Para essa unidade, a empresa já estáexperimentando uma economia de cerca de US$ 20 mil porano por ventilador.

Na Mina Coleman, o VOD tem potencial para economizaraproximadamente US$ 200 mil por ano e perto de 3 milhõesde kWh.

A redução representa uma economia de 24 milhões dekWh - o suiciente para abastecer 2.730 casas de médioporte canadenses por um ano - e de 20 milhões de kWh,respectivamente.

“A experiência dos colegas canadenses pode serreplicada em unidades semelhantes. Nos próximosmeses, a tecnologia será avaliada para a mina de potássioTaquari-Vassouras, no nordeste do Brasil”, diz Paulo Cruz,

Coordenador de Eiciência Energética da Vale.

CASECAnADÁ

1Venilain n Demand.2Variable Freqency Drives.

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Ventilação sob Demanda economiza energia em minas

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108 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Compromissocom odesenvolvimentosustentável

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108 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Em 2010, declarad An Inernacinal da

Bidiversidade pela organizaçã das Naçõesunidas (oNu), a Vale elabr sa Nrma

de Bidiversidade. o dcmen ralece

cmprmiss da Vale cm a cnservaçã

da bidiversidade e s ssenável ds

recrss narais, dand spre à sa Plíica

de Desenvlvimen Ssenável. A nrma i

aprvada pelas áreas de negci n Brasil e ns

rs países cm m dcmen glbal, e sa

pblicaçã icial aps aprvaçã pel Cnselh

Execiv esá previsa para 2011.

Cm bjeiv de apiar cmprimen da

nrma, ram prdzids “Gia operacinal de

Bidiversidade”, disribíd para da a Vale em 2010,

e “Gia de Bidiversidade: Direrizes e Ferramenas

para Cnhecer e Inegrar”, a ser dispnibilizad

 jnamene cm a nrma. o primeir dcmen

cném, em linhas gerais, cmprmiss Vale cm

desenvlvimen ssenável de sas perações e

cm a cnservaçã das espécies, s princípis qe

nreiam sas aividades, s riscs à bidiversidade

assciads às perações e as ações a serem adadas

Na Vale, a manutenção dosecossistemas e a conservação dabiodiversidade são respeitadas emtodas as etapas produtivas.A empresa entende ser necessárioatender às demandas atuaissem perder de vista a garantia

de qualidade de vida paragerações futuras

Prje de Cnservaçã d Gaviã-Real, espécie

ameaçada de exinçã, em Carajás (Pará, Brasil)

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 109

visand à inegraçã da bidiversidade às perações. o segnd

cnsise em m maerial cmple, nde sã dealhadas as ações e

as erramenas a serem adadas, inclind d embasamen

eric necessári à cmpreensã d ema bidiversidade.

Para desenvlver sas aividades, a Vale maném cm premissa

cmprimen ds reglamens gvernamenais em vigência

ns países nde aa, adand a legislaçã brasileira cmparâmer mínim de aaçã. Baseia-se ambém nas direrizes

de Bas Práicas e n Manal de Ferramenas prpss pel

Cnselh Inernacinal de Mineraçã e Meais (ICMM), d qal

é signaária. Inernamene, aplica ma série de prcedimens

deinids cm brigaris para das as nidades peracinais

e qe sã deerminads em dcmens qe deinem as ações

e as respnsabilidades de cada pare envlvida.

Para melhr cnhecimen das aividades realizadas na

Vale cm m d, i realizad, em 2010, diagnsic

das ações de bidiversidade desenvlvidas pelas nidadesperacinais lcalizadas n Brasil e em rs países. Ese

diagnsic será empregad ambém na deiniçã de

esraégias de açã em bidiversidade a serem adadas ns

dierenes países em qe a empresa aa.

imacos à bodvsdad

As perações desenvlvidas pela Vale pdem acarrear impacs

dires indires sbre a bidiversidade e, embra haja cníns

invesimens em invaçã e ecnlgia, algmas alerações sã

inrínsecas a ip de aividade realizada, nã pdend ser eviadas.

Enrean, para redzir s eeis negaivs das sas perações, a

empresa ada m cnjn de ações visand à prevençã, cnrle

e/ minimizaçã ds impacs, adad em das as eapas d

cicl de vida ds empreendimens.

De rma geral, s impacs das aividades da Vale esã

relacinads principalmene a alerações ns cmpnenes d

mei ísic, qe ncinam cm spre para s elemens

d mei biic (lra e ana), aeand a bidiversidade

de rma indirea. Enre s pssíveis impacs indires das

perações sbre a bidiversidade, qe pdem acarrear a

redçã da qalidade d ambiene, esã: aleraçã da paisagemrelacinada à mvimenaçã de sl spericial e sberrâne,

represenada pela aberra de minas (cava) e rmaçã de pilhas

de eséril; aleraçã de crps d’ága, devid à inerrpçã de

drenagens e criaçã de barragens, pr exempl; emissã de

gases amsérics e de maerial pariclad, qe pde casar

aleraçã na qalidade d ar; geraçã de elenes líqids, qe

pde cmprmeer a qalidade da ága e d sl; geraçã de

resíds slids, qe acarrea assreamen de crps d’ága

e pde alerar a qalidade da ága e d sl; e geraçã de ríds

e vibraçã decrrene da perraçã de rchas, denaçã

de explsivs, mvimenaçã de veícls e eqipamens,peraçã de nidades indsriais, enre ras aividades.

os impacs dires sbre a bidiversidade esã

relacinads especialmene à spressã da vegeaçã, qe

pde ser necessária drane as ases de implanaçã ds

empreendimens e/ desenvlvimen das aividades

peracinais (expansã das áreas mineradas, pr exempl).

A spressã da vegeaçã acarrea a perda de indivíds da

lra e da ana, além de prmver a perda e/ redçã d

hábia naral dispnível para as espécies na regiã aeada,casinand deslcamen de espécimes para áreas vizinhas.

Esses evens, pr sa vez, pdem gerar alerações na qalidade

ambienal ambém nas cmnidades vizinhas qe receberam

espécimes vinds da área impacada, as qais pdem rernar

a ma cndiçã prxima à riginal em cr médi praz.

A inensidade das mdiicações é deinida pelas cndições

ambienais e pel gra de cnservaçã ds remanescenes

presenes na área direamene aeada e na área sb inlência

ds empreendimens (enrn), em mmen anerir a iníci

das aividades geradras ds impacs.

Gso d macos ambas

As medidas aplicadas pela Vale na prevençã, cnrle e

minimizaçã ds impacs acarreads pr sas perações

sbre a bidiversidade aendem a reglamens nacinais

e melhres práicas recmendadas pr rganizações

inernacinais de reerência para s diverss seres. Além

d cmprimen das brigações legais, sã desenvlvidas

ambém ações vlnárias pela prpria eqipe da Vale

pr mei de parcerias cm rgãs ambienais e insiições

de ensin e pesqisa.

Cm bjeiv de maner bm desempenh ambienal

de sas perações, a Vale deine as ações a serem

adadas em das as nidades peracinais sb sa

respnsabilidade e maném m cnjn padrnizad de

prcedimens peracinais peridicamene revisads e

aalizads. Esses prcedimens abrangem medlgias

recenes e aendem as padrões de qalidade e e xcelência

almejads pela empresa.

os empreendimens Vale cnam, pr exempl, cm

sisemas de cnrle de impacs insalads drane aimplanaçã ds prjes qe sã deinids de acrd

cm as especiicidades de cada aividade a ser realizada.

Esses sisemas, assim cm as ras medidas implanadas

nas dierenes nidades peracinais, sã mnirads

cninamene para avrecer a deecçã de pr nidades

de melhria e de aper eiçamen ds prcedimens,

bem cm para prpsiçã e desenvlvimen de nvas

slções écnicas. As medidas adadas pdem srer

alerações drane da a ase de peraçã ds prjes,

qe pdem represenar adeqações às nvas demandas

da legislaçã a sbsiiçã de eqipamens qe

empregem ecnlgias mais eicienes.

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110 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Enre as ações adadas pela Vale para gesã de impacs em

perações sbre a bidiversidade, ciam-se:

• Desenvlvimen de ecnlgias para s eiciene de energia;

• Invesimen e inceniv a s de nes de energia limpa;

• Redçã das emissões de gases casadres d eei esa;

• Adçã de esraégias para cnrle das emissões de

maerial pariclad;• Reclhimen, armazenamen emprári e desinaçã

adeqada de resíds, de acrd cm a nareza ds maeriais;

• Implanaçã e mniramen cnsane de barragens de

cnençã de rejei e diqes de cnençã de slids;

• Implanaçã de sisemas para raamen de e lenes

líqids (esg dmésic e indsrial);

• Reús e redçã d cnsm de ága;

• Adeqaçã de drenagens spericiais e implanaçã de

dispsiivs qe diminam a velcidade de escamen da

ága para eviar deslcamen de slids e a geraçã de

cs de ersã;• Recnrmaçã d sl e cnençã adeqada de aldes

pr mei da insalaçã de dispsiivs de preçã de

sperície (barreiras ísicas cnra deslcamen de

sedimens e insms pela açã das chvas e semeadra

plani de espécies vegeais, qe irã garanir a esabilizaçã

d sl e ssenabilidade d erren);

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• Elabraçã de plans peracinais de spressã de

vegeaçã cnsiderand aspecs relaivs à lra e à ana,

eviand cre de espécies arbreas legalmene pregidas

(espécies ameaçadas de exinçã), sempre qe pssível

(esd de alernaivas lcacinais), bem cm eviand

a spressã de áreas qe nã venham a ser ilizadas na

aividade qe se preende implanar;

• Desenvlvimen de aividades para resgae de lra (cleade epíias e semenes) e salvamen resgae de ana

(deinid de acrd cm as caracerísicas ambienais lcais e

cm cnex de inserçã da área qe se preende sprimir

– aspecs reginais) em mmen anerir às aividades de

spressã da vegeaçã;

• Desenvlvimen e apereiçamen de ecnlgias e

prcedimens para melhria da qalidade das aividades

de resaraçã eclgica, inclind a seleçã de espécies

naivas, para s ns Prgramas de Recperaçã de Áreas

Degradadas/Mineradas.

Esas ações cnsam das nrmas de peraçã de ds s

empreendimens da Vale e represenam medidas implanadas

em ase de implanaçã em das as nidades, de acrd cm sa

aplicabilidade em cada eapa de desenvlvimen ds prjes

e cm ip de peraçã realizada. tais ações demnsram

cmprmiss da empresa cm as melhres práicas e cm

desenvlvimen de sas aividades de rma ssenável.

A Nrma de Bidiversidade, aprvada cm dcmen glbal, reafrma cmprmiss da Vale cm a ssenabilidade 

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 111

plao d gcamo da bodvsdad

As ações de aplicaçã brigaria em das as nidades

peracinais da Vale cnsiem Plan Básic de Gerenciamen

da Bidiversidade, abrangend desde a ase de planejamen

e implanaçã ds prjes aé se echamen. Embra eseja

cmps pr ações padrnizadas, plan adad em cada

lcalidade é deinid em cncrdância cm hisric e

pariclaridades de cada empreendimen, send cnsiderad

ambém cnex ambienal n qal esá inserid.

o Plan Básic de Gerenciamen da Bidiversidade esá

represenad pels macrprcesss ds Eságis Básic e

Inermediári d Sisema da Gesã Ambienal Vale (SGA –

mais na pág. 55), implemenad em 2010, qe assegra

cnrle sisemáic ds aspecs ambienais nas perações e

bsca a melhria cnína ds prcesss. Embra a gesã da

bidiversidade prpriamene dia cmpnha m macrprcess d

Esági Excelência d SGA, a diversidade bilgica represena mema qe permeia rs macrprcesss, esand presene em

ds s rs eságis da Gesã Ambienal.

Para as nidades peracinais lcalizadas em áreas de especial

imprância para a bidiversidade (áreas pregidas e/

cnsideradas de al índice de bidiversidade), sã prpss

Plans Especíics de Gerenciamen da Bidiversidade, qe

represenam ações cnempladas ns Eságis Avançad e

Excelência d SGA. Enre as ações especíicas desenvlvidas n

Brasil, desacam-se, na regiã amazônica n esad d Pará:

- o Plan de Prevençã e Cmbae a Incêndis em Ecssisemas

n Msaic de unidades de Cnservaçã da Prvíncia Mineral

de Carajás, abrangend unidades de Cnservaçã qe abrigam

perações da Vale e áreas pregidas vizinhas;

- o levanamen e mniramen de ana na Flresa

Nacinal de Carajás e na Flresa Nacinal de tapirapé-Aqiri,

qe cnsiem esds de ana de lng praz, visand a

licenciamen ambienal, a padrnizaçã das medlgias

aplicadas a esds de ana, a geraçã de dads cieníics,

sprimen de lacnas de cnhecimen, a capaciaçã

écnica e desenvlvimen reginal.

Na regiã sdese d Brasil, cm exempl de ações relacinadas

a Plans Especíics de Gerenciamen da Bidiversidade, esá

send esrrad Plan de Cnservaçã da Bidiversidade d

Qadriláer Ferríer de Minas Gerais d Sisema de Ferrss, qe

abrange a regiã de ransiçã enre s bimas Maa Alânica e

Cerrad. o Qadriláer Ferríer abriga m cnjn de nidades

peracinais e áreas pregidas de prpriedade da empresa. Ainda

nesa regiã, a Vale maném m Cenr de Pesqisa e Cnservaçã

da Bidiversidade (CeBi) vlad à pesqisa e cnservaçã de lra

e ana e recperaçã eclgica ds ecssisemas ípics da regiã.

CASEBrASiL

Vale lidera movimento pelaconservação da biodiversidade

A Vale, juntamente com a Alcoa, a Natura e o Walmart, oiuma das empresas undadoras do Movimento Empresarial

pela Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade (MEB),lançado em agosto e oicializado em setembro de 2010, com adivulgação e assinatura da “Carta Empresarial pela Conservaçãoe Uso Sustentável da Biodiversidade”. A Carta apresentaos compromissos assumidos pelas empresas signatárias eapresenta sugestões de ação para o governo brasileiro.

O MEB pretende mobilizar o setor empresarial brasileiro paraa criação de uma agenda positiva relativa à conservação euso sustentável da biodiversidade e promover o intercâmbiode melhores práticas, contando com o apoio e participaçãode organizações da sociedade civil. Cerca de 60 empresas edez organizações já aderiram ao Movimento e assinaram a

Carta, reconhecendo que uma produção com menos impactoambiental gera valor para elas mesmas e para a sociedadecomo um todo.

Os compromissos estabelecidos na Carta estão representadospor oito itens especíicos, que devem ser atendidos por todasas empresas signatárias. Alguns deles, por exemplo, sãoassegurar que as cadeias de ornecedores não colaborempara a degradação de ecossistemas e para a perda deespécies e garantir que as atividades produtivas evitema degradação dos biomas brasileiros, privilegiando suamanutenção e recuperação. Outro compromisso é a inclusãode ações voltadas para a conservação e o uso sustentável dabiodiversidade nas estratégias corporativas.

Em 2011, o MEB proporá e avaliará o seu Plano de Governança(Estatuto, Código de Conduta, Procedimentos para Gestãode Conlitos e Regras para Utilização da Marca) e elaborará osindicadores para avaliação do cumprimento dos compromissosda carta pelos integrantes do movimento.

AGENtE GLoBAL DE SuStENtABILIDADE | BiODiVerSiDADe

A cnservaçã da bidiversidade é 

primrdial para a Vale 

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112 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

• Cninidade das ações de preçã ecssisêmica, elabraçã

de plans de manej e implanaçã de aividades para

cnsrçã e manençã de aceirs e cercas nas Reservas

Pariclares d Parimôni Naral (RPPNs) da Vale, lcalizadas

n Qadriláer Ferríer de Minas Gerais.

•  N Cenr de Pesqisas e Cnservaçã da Bidiversidade

d Qadriláer Ferríer de Minas Gerais (CeBi – Sabará/ 

MG), qe inegra Plan de Fechamen da Mina de Crreg

d Mei, esã send desenvlvids prgramas de clea

e beneiciamen de semenes e prdçã de mdas e

insms, bem cm a rmaçã de banc de germplasma

perinene às espécies vegeais de mair expressividade n

Qadriláer Ferríer, e a esrraçã de banc de dads

para a gesã das inrmações prvenienes das aividades

desenvlvidas na regiã.

• Iniciada a implanaçã d Prje Flresa-Pil n Insi

Federal de Edcaçã, Ciência e tecnlgia d Espíri San

(IFE) - Camps Alegre (Alegre/ES), cj prje esá cmps

pr mdels experimenais e demnsraivs de lresas

de prdçã e de lresas de preçã. Esa iniciaiva esá

relacinada a cnvêni irmad enre a Vale e Gvern d

Esad d Espíri San em 2009.

• Para Prgrama Exensã Ambienal, qe cmple

segnd an de aividades, ram rnecidas mais de

660 mil mdas em 2010, desinadas à recperaçã de

aprximadamene 388 hecares de área de preservaçãpermanene (maa ciliar e enrn de nascenes), lcalizadas

em prpriedades rrais em 25 mnicípis d Espíri San.

• Cninidade das ações para cmprimen d Plan de Açã

para Cnservaçã da Bidiversidade na cidade de Sdbry

(“Ciy Greaer Sdbry”), iniciad em 2009, qe esá send

desenvlvid em parceria cm gvern d Canadá, a

cmnidade lcal e ras empresas d ser de níqel. o

prje cnempla áreas avaliadas cm pririárias para a

recperaçã na bacia de Sdbry, qe ram impacadas pr

práicas hisricas de prdçã de níqel e ras aividadesindsriais. Para mais inrmações sbre essas iniciaivas,

acesse www.vale.cm.

pcas as dsvolvdas m 2010

•  A Vale inegr Mvimen Empresarial pela Cnservaçã

e us Ssenável da Bidiversidade (MEB), cj bjeiv

é prmver a mbilizaçã d ser empresarial n qe se

reere à cnservaçã e s ssenável da bidiversidade. o

psicinamen d grp i levad a gvern brasileir

pr mei de ma cara, cnsrída em clabraçã

cm rganizações parceiras d mvimen, na qal sã

apresenads s cmprmisss assmids pelas empresas

signaárias e apresenadas sgesões de ações a gvern.

• A cnvie d gvern brasileir, a Vale paricip d

seminári “An Inernacinal da Bidiversidade – Qais s

Desais para Brasil”. Drane even, ram apresenadas

as iniciaivas da Vale qe cnribem para cmprimen

das meas nacinais relacinadas à redçã da perda da

bidiversidade, visand a aender a Cnvençã sbre

Diversidade Bilgica (CDB). As inrmações renidas dranes dias d seminári axiliaram gvern brasileir na

elabraçã de dcmens apresenads na 10ª Cnerência

das Pares para a Cnvençã sbre Diversidade Bilgica

(CoP 10), realizada em br de 2010, n Japã.

• A Vale paricip da CoP 10, qe incli a presença

em evens rganizads pr insiições de aaçã

inernacinal e a divlgaçã de esds de cas de

bas práicas em pblicações prdzidas pel Cnselh

Empresarial Brasileir para Desenvlvimen Ssenável

(CEBDS) e pel Cnselh Empresarial Mndial para

Desenvlvimen Ssenável (WBCSD), disribídas

drane a cnerência.

• Desenvlvimen de 137 prjes de pesqisa na Reserva

Naral Vale (Linhares/ES), cnsiderand pesqisas prprias e

esds desenvlvids em parceria cm ras insiições.

A parir ds esds desenvlvids na reserva, em 2010 i

icializada a descbera de qar nvas espécies bânicas

e rês nvas espécies de inses, descrias a parir de maerial

clead na área, cm api da eqipe écnica da Vale. Essas

ações, relacinadas às aividades de preçã ecssisêmica

(ambém realizadas na Reserva Bilgica de Sreama– Sreama/ES - desde 1998), a desenvlvimen

de ecnlgias e prcedimens para recperaçã de

áreas degradadas, à prdçã de mdas e à realizaçã

de ações para edcaçã ambienal, rerçam íl de

Ps Avançad da Reserva da Bisera da Maa Alânica,

cncedid à reserva pela unesc em 2008.

• Renvaçã d prcl de inenções, assinad enre a Vale

e gvern d esad d Ri de Janeir, para cninidade

d Plan de Desenvlvimen Ssenável d Parqe

Esadal de Ilha Grande (Angra ds Reis/RJ).

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A Vale maném Reservas Pariclares 

d Parimôni Naral n Brasil 

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 113

Gso d áas ssívsAs áreas peracinais da Vale n mnd abrangem

aprximadamene 3.668 km2, ds qais 3.659 km2 esã

relacinads a perações em sperície e 9 km2 a nidades

peracinais sberrâneas. Em 2010, hve amen da

área peracinal al reprada, qe esá relacinad

principalmene à inserçã da Ferrvia Nre-Sl, à ampliaçã das

áreas da empresa Vale Flresar S.A. e à aqisiçã de nidades

relacinadas às perações de erilizanes. As áreas repradas

esã relacinadas à exraçã de minéris e às aividades de

prcessamen, prdçã indsrial e ranspre ds prds,

qe incli errvias e prs. Das áreas peracinais da empresa,8,9% esã lcalizadas denr de áreas legalmene pregidas

(nidades de cnservaçã) e 34,1% encnram-se inseridas

em áreas de al índice de bidiversidade (ra de áreas

pregidas) deinidas pels gverns de cada país (tabela 1).

Cnsiderand as perações lcalizadas n enrn (adjacências)

de áreas sensíveis, veriica-se qe cerca de 18,9% das nidades

peracinais esã assciadas a áreas legalmene pregidas e

24,9% esã relacinadas a áreas de al índice de bidiversidade.

Tabela 1: Quantidade e posição das áreas operacionaisda Vale em relação às áreas protegidas e áreas de altoíndice de biodiversidade denidas pelos governos locais

Posição Relativa Áreas Sensíveis Área (km2)Dentro Área Protegida 325,1

Área de Alto Índice de

Biodiversidade

1.250,9

Total 1.576

Adjacente (entorno) Área Protegida 691,4

Área de Alto Índice de

Biodiversidade

911,6

Total 1.603

Para cálculo da área adjacente, oi considerado um raio de 10km gerado a partir dos limites externos das áreas

protegidas e das áreas de alto índice de biodiversidade (entorno) e avaliada sua sobreposição em relação à área daunidade operacional. Quando uma unidade operacional estava associada a mais de uma área protegida ou áreade alto índice de biodiversidade, oi considerada a interseção dos raios nos trechos de sobreposição das áreas. Osterritórios relacionados a terras indígenas não oram considerados nas análises.

De rma cmplemenar, ressala-se qe 3.467 km2 de áreas

peracinais da Vale esã inseridas em Hsps  Wilderness 

Areas , qe cnsiem regiões de ala diversidade bilgica

avaliadas inernacinalmene cm impranes para a

cnservaçã da bidiversidade (tabela 2). Enre s Hsps ,

desacam-se as perações realizadas ns bimas Cerrad (Brasil),

Flresa da Csa Lese Aricana (Mçambiqe), Maa Alânica

(Brasil), tmbes-Chc-Magdalena (Per) e Wallacea (Indnésia),

smadas àqelas siadas n Japã e na Nva Caledônia (49,9%

das áreas peracinais da Vale esã lcalizadas em Hsps ).

As perações presenes ns bimas Flresa Amazônica (Brasil),

Desers Árabes (omã), Flresa Breal (Canadá) e Pananal

(Brasil), pr sa vez, esã assciadas a regiões classiicadas cmWilderness Areas (alizam 50,1% da área cnsiderada).

Tabela 2: Atividades operacionais da Vale e sualocalização em relação às áreas mundiais de alto índicede biodiversidade - Hotspots e Wilderness Areas 

Tipo de Operação Área (km2) Percentual

 Áreas mundiais de alto índice de

biodiversidade

3.467,4

Extração

Processamento / Produção / Transporte

1.476,7 43%

1.990,7 57%

Hotspots 1.729,8Extração

Processamento / Produção / Transporte

834,6 48%

895,2 52%

Wilderness Areas 1.737,6

Extração

Processamento / Produção / Transporte

642,1 37%

1.095,5 63%

Hotspots e Wilderness Areas são grandes áreas geográcas consideradas importantes para a conservação da fora eda auna mundiais, que uncionam como categorias complementares de importância para a biodiversidade, sendoocialmente reconhecidas por diversas organizações internacionais. Os Hotspots são áreas mais ameaçadas e de granderiqueza biológica no planeta, possuindo grande número de espécies de plantas vasculares endêmicas e apresentando-sereduzidas a 30% ou menos de sua cobertura vegetal original. As Wilderness Areas , por sua vez, constituem grandesextensões de área (mais de um milhão de hectares cada) com biodiversidade representativa e atualmente pouco ou nãomodicadas (áreas selvagens), possuindo mais de 70% da área original intacta e densidade humana menor ou igual a

cinco pessoas por km

2

. Há sobreposição entre áreas protegidas e áreas de alto índice de biodiversidade denidas pelosgovernos de cada país (dados apresentados na Tabela 1) e regiões internacionalmente avaliadas como de alto índicede biodiversidade - Hotspots e Wilderness Areas (dados apresentados na tabela 2). Ambas abordagens são distintas, e,portanto, os valores apresentados nas Tabelas 1 e 2 não devem ser somados.

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tdas as nidades peracinais implemenam Plan Básic 

de Gerenciamen da Bidiversidade 

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114 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Tabela 3: Áreas protegidas próprias ou abrangidas por parcerias estabelecidas entre a Vale e governos locais

Área Protegida Localização Bioma Propriedade Área (km2)Floresta Nacional de Carajás Brasil (Pará) Floresta Amazônica Parceria / ICMBio * 4.119,5Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri Brasil (Pará) Floresta Amazônica Parceria / ICMBio * 1.900Floresta Nacional do Itacaiúnas Brasil (Pará) Floresta Amazônica Parceria / ICMBio * 1.414Reserva Biológica do Tapirapé Brasil (Pará) Floresta Amazônica Parceria / ICMBio * 1.030Área de Proteção Ambiental do Igarapé do Gelado Brasil (Pará) Floresta Amazônica Parceria / ICMBio * 216Parque Botânico de São Luís Brasil (Maranhão) Floresta Amazônica Própria 1,1Cinturão Verde do Complexo de Ponta da Madeira Brasil (Maranhão) Floresta Amazônica Própria 1,2Parque Botânico de Tubarão Brasil (Espírito Santo) Mata Atlântica Própria 0,3Cinturão Verde do Complexo de Tubarão Brasil (Espírito Santo) Mata Atlântica Própria 5,5Reserva Natural Vale Brasil (Espírito Santo) Mata Atlântica Própria 217,9

Reserva Biológica de Sooretama Brasil (Espírito Santo) Mata Atlântica Parceria / ICMBio * 240Convento da Penha Brasil (Espírito Santo) Mata Atlântica Parceria / Governo

do Estado

0,5

Áreas de Proteção de quatro Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) Brasil (Minas Gerais) Mata Atlântica Própria 3,3

12 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) no QuadriláteroFerríero de Minas Gerais Brasil (Minas Gerais) Mata Atlântica /Cerrado Própria 70,4

Zona de Proteção Albras/Alunorte Brasil (Pará) Floresta Amazônica Própria 25,3Cinturão Verde Valesul Brasil (Rio de Janeiro) Mata Atlântica Própria 0,7Parque Estadual da Ilha Grande Brasil (Rio de Janeiro) Mata Atlântica Parceria / Governo

do Estado

120,5

Cinturão Verde Sergipe Brasil (Sergipe) Mata Atlântica Própria 0,5Florestas Boreais do Canadá Canadá Florestas Boreais Própria 56,1Floresta Tropical de Sorowako (Sorowako Tropical Forest) Indonésia Wallacea Parceria / Governo

da Indonésia

1.180

Reser va Natu ral Florestas do Nor te (Forêt Nord Nature Reser ve) Nova Caledônia Maquis Shrubland ** Parceria / Governo da

Nova Caledônia

0,01***

Total 10.602,8

* Fonte: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) (www.icmbio.gov.br/brasil) – Ministério do Meio Ambiente. As áreas das unidades de conservação estão em processo de revisão pelo governo e os valores indicadossão passíveis de alteração durante o ano de 2011.** Tipo de vegetação natural presente no Hotspot intitulado Nova Caledônia.*** Medidas adicionais de biodiversidade, incluindo a proteção de áreas, estão sendo desenvolvidas visando ao início das operações da Vale Nouvelle-Calédonie.

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Apesar de as nidades peracinais da Vale, em sa mairia,

esarem lcalizadas em regiões classiicadas cm Hsps e

Wilderness Areas , em mis cass as aividades da empresa ram

implanadas em lcais qe se encnravam ambienalmene

alerads e bilgicamene descaracerizads pela exisência de

aividades anrpicas anerires (explraçã madeireira e pecária,

pr exempl) em áreas qe se desinavam exclsivamene

a aividades indsriais (principalmene n cas de disrisindsriais mnicipais e áreas rbanizadas). N enan, as

perações da Vale sã realizadas e planejadas de rma a casar

menr impac ambienal pssível, independenemene d

esad de cnservaçã inicial da área, e as ações ambienais

realizadas paralelamene às perações cnribem de rma

psiiva para a cnservaçã da bidiversidade lcal.

Áas pogdas

A Vale prege qase 11 mil km2 de áreas narais, inclind

síis de prpriedade da empresa (3,6%) e unidades deCnservaçã pregidas em parceria cm s gverns lcais

(96,4%). As áreas sb preçã da empresa abrangem erriri

ns bimas Flresa Amazônica (82,1%), Flresas Breais (0,5%),

Maa Alânica (5,6%), Nva Caledônia (0,1%) e Wallacea (11,1%),

inclind ambém prpriedades lcalizadas na regiã de

ransiçã enre a Maa Alânica e Cerrad (0,7%) (tabela 3).

Algmas das áreas pregidas pela Vale abrigam nidades

peracinais da empresa, a exempl da Flresa Nacinal de

Carajás e da Flresa Nacinal d tapirapé-Aqiri, embra

haja ambém áreas pregidas lcalizadas n enrn de sas

perações, cm as Reservas Pariclares d Parimôni Naral,

lcalizadas n esad de Minas Gerais. Além desas, há áreas

pregidas prprias e cnempladas pr parcerias qe nã esã

relacinadas às perações da Vale (30,6% d al), desacand-se a Reserva Naral Vale, a Reserva Bilgica de Sreama e

Parqe Esadal da Ilha Grande. Ressala-se ainda qe as ações de

preçã realizadas pela Vale na regiã de Carajás sã exensivas a

das as reservas d msaic lcal de unidades de Cnservaçã,

abrangend assim a Flresa Nacinal d Iacaiúnas, a Reserva

Bilgica d tapirapé e a Área de Preçã Ambienal d Igarapé

d Gelad, qe nã abrigam perações da empresa.

A Vale prege ajda a preger qase 

11 mil km2 de áreas narais 

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 115

Tabela 5: Número de espécies registradas nas áreas operacionais da Vale que constam de listas nacionais ociais deespécies ameaçadas de extinção

Lista Nacional Extinta* Criticamente em Perigo Em Perigo / Ameaçada Vulnerável Preocupação Especial TotalFungos - - 1 - 1 2

Plantas - - 35 6 1 42

Moluscos - - 3 - - 3

Artrópodes - - 8 1 2 11

Peixes - - 6 - 3 9

Aníbios - - 2 1 2 5

Répteis - - 1 1 1 3

Aves 1 2 25 10 6 44

Mamíeros - 2 6 14 5 27

Total 1 4 87 33 21 146

* Espécie com registro histórico para a área de inserção de uma das unidades operacionais da Vale.

Cosvao d scs

As áreas aeadas pelas perações da Vale esã assciadas às

áreas de crrência (disribiçã naral) de aprximadamene

2.850 espécies vegeais e 3.400 espécies animais, inclind

inverebrads (mlscs e arrpdes) e verebrads

(peixes, aníbis, répeis, aves e mamíers), cnsiderand

principalmene as espécies regisradas drane s esds

de viabilidade ambienal e mniramens realizads para

s prjes já implanads em implanaçã pela empresa.

Para as perações de errss (Qadriláer Ferríer de Minas

Gerais, Carajás e Crmbá), ram empregadas as inrmações

dispníveis n Banc de Dads de Bidiversidade (BDBi), qe

inegra Plan de Cnservaçã da Bidiversidade d Sisema de

Ferrss. Esse banc de dads em cm bjeiv prmver a

rganizaçã e a gesã d cnhecimen sbre a bidiversidade,

cnslidand e validand s dads gerads nas nidades

peracinais da área de negcis de err n Brasil, inclind

esds hisrics e recenes.

Enre as espécies ideniicadas para as áreas de inserçã ds

prjes Vale, 174 sã classiicadas cm inernacinalmene

ameaçadas, de acrd cm a Lisa Vermelha da uniã

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Tabela 4: Número de espécies registradas nas áreas operacionais da Vale que constam da lista internacional ocial(IUCN) de espécies ameaçadas de extinção

Lista Internacional Extinta na Natureza* Criticamente em Perigo Em Perigo Vulnerável Baixo Risco QuaseAmeaçada

Total

Fungos - 1 - - - - 1

Plantas - 2 15 33 22 - 72Moluscos - - - - 2 - 2

Artrópodes - - - 1 - - 1

Peixes - - - 1 - - 1

Aníbios - - 1 2 - 2 5

Répteis - - - 1 - - 1

Aves 1 1 6 9 - 39 56

Mamíeros - 1 4 11 - 19 35

Total 1 5 26 58 24 60 174

* Espécie com registro histórico para a área de inserção de uma das unidades operacionais da Vale.

Inernacinal para Cnservaçã da Nareza (IuCN), aalizada

em 2010 (tabela 4), e 146 cnsam em lisas nacinais iciais de

espécies ameaçadas de exinçã (tabela 5).

Espécies ameaçadas de exinçã sã 

pregidas nas áreas peracinais 

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116 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Áas macadas m cao

Cnsiderand ds s empreendimens sb respnsabilidade

da Vale, a área al impacada pela empresa i de 103km² n

períd de 2008 a 2010. N mesm períd, ram iniciadas

aividades para recperaçã de aprximadamene 70km2, enre sqais esã inseridas áreas em recperaçã permanene (72,57%)

e áreas em recperaçã prvisria (27,43%) (tabela 6). o al de

áreas desinadas à recperaçã (permanene e prvisria) i

inerir a amanh da área al impacada em cada an, qe

relee prcess de expansã e implanaçã de nvas nidades

peracinais n períd de 2008 a 2010 (tabela 6).

Tabela 6: Área impactada e área em recuperação(permanente e provisória) pela Vale no período de2008 a 2010 (em km2)

Ano ÁreaImpactada

Área em RecuperaçãoÁrea em

Recuperação

Permanente

Área em

Recuperação

Provisória

Área Total em

Recuperação

2008 32,6 12,8 7,2 20

2009 39,4 29,7 5,4 35,1

2010 30,56 8,03 6,5 14,52

Total 102,56 50,53 19,1 69,62

A recuperação de áreas degradadas é um processo gradativo que demanda ações de médio e longo prazos, sendoadotado o termo “em recuperação”para indicar as áreas nas quais as atividades oram implantadas ou estãoem andamento (recuperação inicial de algumas unções ecossistêmicas e gradativo incremento de espécies,objetivando o retorno da vegetação a um estado mais próximo possível do original). O termo “Em RecuperaçãoPermanente”corresponde a áreas que não serão mais aetadas pelas atividades da empresa e “Em RecuperaçãoProvisória”compreende as que podem vir a ser novamente empregadas em atividades operacionais.

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Biotecnologia reabilita áreas degradadas

Um experimento com a associação entre ungos eplantas está sendo realizado na unidade operacional daVale em Onça Puma, no sudeste do Pará. O projeto temcomo objetivo promover melhorias em solos com baixo

teor de nutrientes, que necessitam ser recuperados.A biotecnologia contribui para o estabelecimento edesenvolvimento das plantas a partir da maiorabsorção de água e nutrientes com a ação dos ungos(micorrízicos arbusculares). Em larga escala, a utilizaç ão destes ungos podecontribuir para a redução do uso de agroquímicos,diminuir as perdas das culturas causadas por estressesdiversos e aumentar a produção, avorecendotambém a conservação ambiental. A aplicação dasmicorrizas é um importante componente da produçãode mudas e, se manejada adequadamente, podecontribuir substancialmente para a sustentabilidade

em agrossistemas, especialmente em programas derecuperação de áreas degradadas.

o s da biecnlgia melhra

sls cm baix er de nrienes 

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 117

A rmaçã vegeacinal qe sre mair inererência das

perações da Vale em 2010 (spressã da vegeaçã) i a

Flresa Amazônica, segida da Flresa trpical Asraliana e da

Flresa da Csa Lese Aricana (tabela 7). As áreas impacadas

neses bimas esã relacinadas a empreendimens em

implanaçã e em peraçã (expansã das nidades) lcalizads

n Brasil (especialmene Prje Salb, Prje Paragminas

e Cmplex Indsrial e Prári de Pna da Madeira),na Asrália e em Mçambiqe. Para as áreas em prcess

de recperaçã, desaca-se mair vlme de áreas em

recperaçã permanene n bima Flresa trpical Asraliana

e de áreas em recperaçã prvisria na Maa Alânica. Para

a Maa Alânica, especialmene n qe se reere às perações

lcalizadas n esad de Minas Gerais, desaca-se a exisência

de ma cmbinaçã de empreendimens anigs e áreas em

desenvlvimen mais recene, cm m vlme signiicaiv

de áreas desinadas à recperaçã e qe pdem vir a ser

nvamene empregadas nas aividades peracinais.

Tabela 7: Área impactada e área em recuperação(permanente e provisória) pela Vale em 2010 de acordocom o bioma (em km2)

Bioma ÁreaImpactada

Área em ecuperação

Área em

Recuperação

Permanente

Área em

Recuperação

Provisória

Área Total em

Recuperação

Cerrado 0,18 0,41 0,00 0,41

Floresta

Amazônica

18,26 1,57 3,02 4,58

Floresta daCosta Leste

Aricana

3,50 0,00 0,00 0,00

Florestas

Tropicais

Australianas

4,78 3,31 0,03 3,34

Mata Atlântica 2,32 0,76 3,43 4,20

Wallacea 1,18 1,20 0,00 1,20

Outros* 0,34 0,77 0,00 0,77

Total 30,56 8,03 6,48 14,52

* Florestas boreais, Nova Caledônia e Pantanal

Além de nidades peracinais relacinadas à exraçã de

minéris, prcessamen/prdçã indsrial e ranspre

de prds, a Vale deém cnrle peracinal da

empresa Vale Flresar S.A., qe expandi sa área de

aaçã em 419 km² em 2010, alizand 989 km². D al

de área assciada a prje, sã manids 625 km² (66%) de

áreas em recperaçã e remanescenes de maa naiva e 364

km² (34%) de plani indsrial.

Balao do maco

Em 2010, cnabilizand apenas as aividades de prdçã

s exraivisa para mineraçã, ram impacads 29 km2 e

iniciadas aividades para recperaçã permanene em qase 9

km2, resland em m Sald de Fechamen de 740 km2 em 2010

(tabela 8). Desaca-se qe Sald de Aberra em 2010 i mair

d qe Sald de Fechamen d an anerir devid à inserçã

das perações de erilizanes (inclind saads) e das perações

em omã, qe crrespndem a 185 km2 (as nvas aqisições sã

assmidas jnamene cm s passivs ambienais a elas aribíds).

Tabela 8: Saldo de Abertura e Saldo de Fechamentodas atividades de produção e extração de minériosrealizadas pela Vale no período de 2008 a 2010 (em km 2)

Ano Áreasimpactadas(Saldo de

Abertura1

)

Áreasimpactadasno ano de

reerência

Áreas emrecuperaçãopermanente

no ano dereerência

Áreas impactadas(Saldo deFechamento2)

2008 506,3 30,1 11,9 524,6

2009 524,6 39,1 29,6 534,1

2010 719,4 30,43 8,03 741,8

Não inclui operações logísticas, sendo consideradas apenas as atividades de lavra, beneciamento e transormação mineral.As áreas em recuperação provisória não são computadas, sendo consideradas apenas aquelas em processo derecuperação permanente.

Em 2010, vlme de áreas impacadas pela aividade de

explraçã mineral i mi sperir à qanidade de áreas

nas qais i iniciad prcess de recperaçã permanene

(tabela 8). Esa dierença de valres esá relacinada à exisência

de nidades peracinais em ase de prdçã, inclind áreas

em prcess de expansã e prjes em ase de implanaçã,

indicand qe a Vale é ma empresa em cnsane crescimen.

observa-se qe as aividades de recperaçã de áreas degradadas

adadas pela Vale sã desenvlvidas cm base n Plan de

Fechamen de Mina de cada empreendimen, qe é prps

preliminarmene na ase de planejamen das perações. Ese

plan é elabrad cnsiderand as especiicidades de cada

empreendimen e as pariclaridades ambienais da regiã de

inserçã ds prjes, send necessária a adçã de dierenesmedidas e esraégias de resaraçã eclgica. o Plan de

Fechamen de Mina é apereiçad a lng de da a ase de

peraçã d empreendimen e em cm bjeiv garanir qe

as caracerísicas ambienais em cada lcal rernem à siaçã

bservada anes d iníci das perações alcancem ma

cndiçã mais prxim pssível d esad riginal, de acrd

cm a desinaçã inal qe se preende dar para a área (cnservaçã

de espécies, recreaçã e lazer, s pela cmnidade lcal ec).

1 Represena a psiçã n iníci d an em relaçã à qanidade al de erras aserem recperadas.2 Represena a psiçã a inal d an em relaçã à qanidade al de erras a seremrecperadas.

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118 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

CASEBrASiL

A Vale oi condecorada pela Organização das Nações Unidas(ONU) com a Comenda Biodiversidade 2010 – Visão de Futuro,

pelo trabalho que desenvolve na área de conservação domeio ambiente e da biodiversidade. A comenda oi entregueem novembro de 2010, no encerramento da Conerência doAno Internacional da Biodiversidade, que resumiu o olhar deempresas e entidades sobre sustentabilidade ambiental.

A questão da biodiversidade é de suma importância paraa Vale, que tem um trabalho eetivo em conservação deecossistemas naturais e boas práticas em desenvolvimentosustentável. Este é um compromisso global da empresa,que estabelece diretrizes e princípios de atuação para odesenvolvimento sustentável de seus projetos e operações.

No Brasil, o compromisso da Vale com a sustentabilidade éhistórico, já que opera há quase 70 anos em 13 estados. No país,

encontra-se a maior parte das áreas naturais (mais de 9.300km²) que a empresa protege, ou ajuda a proteger, através desítios próprios e Unidades de Conservação (UCs) em parceriacom instituições governamentais, abrangendo os biomasAmazônia (Pará e Maranhão), Mata Atlântica (Espírito Santo) eáreas de transição entre este último e o Cerrado (Minas Gerais).

O apoio à proteção da Floresta Nacional de Carajás (Flonade Carajás), no sudeste do Pará, é um dos maiores projetosda Vale na conservação da biodiversidade. Isto porque, emáreas contíguas à Flona de Carajás existem também outrasquatro UCs contempladas nos programas de proteção da Vale– Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri, Reserva Biológica doTapirapé, Floresta Nacional de Itacaiúnas e Área de Proteção

Ambiental do Igarapé Gelado -, que perazem um total de 8.680km² de áreas naturais protegidas.

Da Floresta Amazônica para a Mata Atlântica, a Vale desenvolve umimportante trabalho de proteção e desenvolvimento de pesquisas

na Reserva Natural Vale, em Linhares, no Espírito Santo. Segundamaior reserva de Floresta Atlântica de Tabuleiro do Espírito Santo(217 km²), a área integra o Sítio do Patrimônio Natural Mundial daCosta do Descobrimento, criado pela Unesco em 1999.

A Reserva Natural Vale e a Reserva Biológica de Sooretama (242 km²),onde a Vale também atua em parceria com o Instituto Chico Mendesde Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para sua proteção,constituem juntas um bloco praticamente contínuo de vegetaçãonativa, representando aproximadamente 10% da área de coberturalorestal original remanescente do estado do Espírito Santo.

Nesta região, a Vale garante a proteção ecossistêmica, comações para prevenção e combate a incêndios e controle dacaça e da coleta de espécies da lora e da auna silvestre. Em

decorrência dos trabalhos desenvolvidos na Reserva NaturalVale, a empresa recebeu da Unesco, em 2008, o título de PostoAvançado da Reserva da Biosera da Mata Atlântica, tornando-se um modelo de gestão para outras áreas protegidas e naconservação da biodiversidade.

Além das áreas de Mata Atlântica do Espírito Santo, a Vale mantémum grupo de áreas protegidas próprias na região do QuadriláteroFerríero de Minas Gerais, que totalizam 70 km² e abrangemdierentes ormações vegetais naturais da região, incluindoambientes típicos do bioma Cerrado.

O reconhecimento da ONU dá à empresa a certeza do caminhocerto na promoção do desenvolvimento sustentável, com a

melhoria das condições socioeconômicas e a conservação do meioambiente nas áreas onde se az presente.

Conservação da biodiversidade é premiada pela ONU

A Cmenda Bidiversidade 2010-Visã de Fr recnhece  

rabalh da Vale na preservaçã ambienal 

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120 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

SociedadeEmpregados

Fornecedores

(Contratados),

Parceiros, Clientes

Comunidade (Local,

Tradicional/Indígena)

Governo

Eseras de Inluências da Vale

Respeito e promoção dos Direitos Humanos

A Vale ambém desenvlve em 2010 ma erramena inerna

de diagnsic e planejamen ds aspecs sciais. Ela

cnempla s segines assns: Gesã de Impacs Sciais,

 trabalh Inanil, trabalh Frçad Análg a Escrav,

Relacinamen cm Pvs Indígenas, Cmnidades tradicinais

e/ Pescadres, Mineraçã Aresanal e de Peqena Escala e

Reassenamen. Sbre trabalh Inanil e trabalh Frçad

Análg a Escrav, a erramena ambém permie ma análisede risc relacinada às lcalidades nde a empresa pera.

Esa erramena i aplicada nas perações da empresa em d

Brasil e em algmas nidades inernacinais. o bjeiv i

avaliar a aaçã da Vale em relaçã as emas e elabrar plans

de açã visand a melhrar cninamene desempenh em

cada m desses aspecs.

N qe ange às análises ds prcesss de sã e nvas

aqisições1,2, s aspecs sciais pssem exrema relevância

para a mada de decisões esraégicas, cnsiderand pssíveisriscs e impacs sciais. Enre s emas analisads esã:

cmprmeimen cm s direis hmans e análise de pssíveis

vilações; prcesss de reassenamen; ideniicaçã de pvs

indígenas nas prximidades; impacs sciais gerads pela

peraçã; e c ds invesimens sciais.

o ema ds Direis Hmans é ransversal a ds s negcis

e áreas da empresa, sb a crdenaçã d Deparamen

de Respnsabilidade Scial Crpraiva, qe aa cm m

caalisadr ds assns relacinads a ese ema.

esas d fêca

De acrd cm a Plíica de Dires Hmans, a Vale maném

segine relacinamen cm cada grp de pares ineressadas

de sa esera de inlência:

• Empregados: Cndições dignas de rabalh sã

prprcinadas e ações edcacinais prmvidas para viabilizar

crescimen prissinal e pessal, prcrand sempre maner

m ambiene de rabalh sadável. Discriminaçã assédi de

qalqer nareza, inclsive mral sexal, nã sã lerads e

a liberdade de assciaçã, a negciaçã cleiva e a diversidade

devem ser respeiadas pr ds.

• Cadeia produtiva: Sã prmvidas ações de cnscienizaçã

ds direis hmans, cm especial aençã à erradicaçã

d rabalh rçad e inanil e à prmçã ds direis das

crianças e ds adlescenes. Prcra-se ainda esabelecer

m relacinamen cm rnecedres, parceirs e clienesqe cmparilhem ds mesms princípis e valres da Vale,

prmvend a cnscienizaçã e a práica ds direis hmans

e aprimrand, cninamene, a avaliaçã de riscs de vilaçã.

• Comunidades locais, indígenas e quilombolas: A aaçã da

Vale é baseada n diálg e n respei mús. A empresa prcra

maner m relacinamen de engajamen cnín, apiand

iniciaivas qe cnribam para desenvlvimen sciecnômic e

ambienal das regiões nde aa, d iníci a érmin das aividades.

• Governos: A Vale respeia a legislaçã e a reglamenaçã das

lcalidades nde aa e bsca a cperaçã cm as aridades na

prmçã ds direis hmans inernacinalmene recnhecids.

 também apia a apraçã de qaisqer incidenes envlvend

desrespei a esses direis a lng da cadeia prdiva.

• Sociedade: A Vale é signaária d Pac Glbal da organizaçã das

Nações unidas (oNu), cm cmprmiss vlnári de garania de

direis hmans ndamenais em cnrmidade cm a Declaraçã

universal ds Direis Hmans da rganizaçã. A empresa inegra

ainda Cnselh Inernacinal de Mineraçã e Meais (ICMM) e esá

alinhada cm a organizaçã Inernacinal d trabalh (oIt), cjas

direrizes inspiram sas ações. Ainda cm relaçã à oIt, a Vale paricipad Pac Nacinal cnra a Erradicaçã d trabalh Escrav n Brasil.

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1 Em ds s cass de aqisições em 2010 (cncreizadas nã) ram avaliadasqesões de direis hmans.2 Avaliaçã de direis hmans sbre cnras de cmpras é reprada n indicadrHR2 (Frnecedres avaliads e medidas madas). Para indicadr HR1 (Avaliaçã dedireis hmans sbre cnras de invesimen signiicaivs), ram cnsideradspela Vale s prcesss de sã e aqisiçã.

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 121

Cada d valo

uma clásla de ssenabilidade, qe bserva Cdig de

Cnda d Frnecedr – a Plíica de Desenvlvimen

Ssenável e a Plíica de Direis Hmans da Vale – pass

a ser implemenada nas minas cnraais cm rnecedres

n Brasil, em 2010. os cnras qe já esavam em vigr esã

send adiads para inclsã dessa clásla. Além diss, esá em

andamen m prcess de análise para inclsã dese aspec

ns cnras de rnecedres inernacinais.

N Brasil, exise m mecanism de mniramen basead

na lisa pblicada pel Miniséri d trabalh e Empreg (MtE)

qe ideniica cass de empresas e/ indivíds dennciads

pr pssíveis crrências de rabalh rçad. Cm base nesa

lisagem, a Vale realiza ma veriicaçã ds cadasrs ds

rnecedres para garanir qe nenhm deles, seja empresa

prprieári, eseja envlvid cm essas qesões. Em cas de

desrespei as direis hmans devidamene cmprvadpr aridades gvernamenais e pr insrmens previss

na legislaçã, rnecedr/parceir cliene é niicad para

qe pssa mar as devidas medidas crreivas. Cas cnrári, a

relaçã cmercial pde ser sspensa.

As perações da Vale n Brasil, Inglaerra, Mçambiqe e taiwan

realizam análises de risc de rabalh inanil de jvens expss

a rabalhs perigss de rma sisemáica. A Vale ambém exige

qe da a cadeia prdiva (sprimens e clienes) respeie a

cnvençã 105 da oIt, relaiva à abliçã d rabalh rçad.

As nidades da Vale n Brasil1 pssem 488 cnras cm

rnecedres críics2, n qe ange à qesã ds direis

hmans. Esses rnecedres desempenham aividades de

segrança empresarial, rnecimen de madeira, carvã vegeal e

gsa. De rma preveniva, ds sã avaliads sisemaicamene,

send mniradas nícias sbre empresas qe ilizam

incenivem rabalh inanil escrav, qe enham sid

pblicadas nas prcradrias d Miniséri d trabalh. Em

nenhm desses rnecedres i encnrada vilaçã de direis

hmans. (Mais inrmações n capíl Cadeia de Valr, seçã

Cmpras Lcais, na pág. 92).

N an de 2010, hve sspeia de ma pssível irreglaridade

qan a rabalh inanil na cadeia prdiva de minéri de

err, qe nã i cmprvada. Cas sse cnirmada e cliene

nã ivesse mad medidas crreivas e imediaas, a Vale eria

sspendid rnecimen.

Desde 2008, em nçã da ideniicaçã de risc de ilizaçã

de carvã vegeal de madeira nã ceriicada, evenalmene

envlvend rabalh rçad e/ inanil na cadeia ds clienes

prdres de errgsa, ram inclídas cláslas cnraais

permiind a rescisã d cnra de rnecimen de minéri,

cas evidenciada algma irreglaridade. As cláslas reerem-se

à preçã ambienal, a desenvlvimen sciecnômic, à

nã ilizaçã de rabalh inanil e/ escrav análg a

escrav e a qalqer r ip de rabalh irreglar.

Em parceria cm prdres de errgsa, e alinhada a Insi

Ehs, a empresa vem rabalhand para cnribir cm im drabalh rçad e ilizaçã de carvã vegeal nã ceriicad na

cadeia prdiva mealúrgica. traa-se de m prblema cmplex

e sisêmic, qe exige slções dependend de múlipls ares

e prcesss. os reslads já se nam n disanciamen desse

ip de práica ds els mais dires da cadeia de valr das

maires empresas. A Vale esá renind esrçs para inensiicar a

iscalizaçã e impedir esse ip de práica deiniivamene.

Ainda nesa rene de rabalh, a Vale é signaária e paricipa

aivamene d Pac Nacinal para a Erradicaçã d trabalh

Escrav, ma iniciaiva d Insi Ehs, da oIt e da oNG ReprerBrasil, cj bjeiv é incremenar esrçs visand a digniicar e

mdernizar as relações de rabalh na sa cadeia prdiva.

oras iniciaivas em prl ds direis hmans adadas na

cadeia prdiva:

• Lançamen d livr “Rera Escrav”, em parceria cm a

organizaçã Inernacinal d trabalh (oIt), em seembr

de 2010. o livr msra as cndições de rabalh análg a

escrav qe ainda exisem n Brasil e preende ser mais ma

erramena de mbilizaçã da sciedade para erradicar ese

ip de práica. A pblicaçã expressa cmprmiss da

Vale em cmbaer rabalh escrav. As graias ram

prdzidas n Pará, Ri de Janeir, Ma Grss, Ma Grss

d Sl e Ceará pr jrnalisas qe já acmpanham esa

qesã há algns ans. o livr i disribíd para enidades,

aridades ds pderes Execiv, Legislaiv e Jdiciári,

esdanes e imprensa.

• Desde 2007, a Vale apia a oIt em ma série de ações, cm

prgramas edcaivs na elevisã sbre a dignidade n

rabalh e campanhas públicas cnra rabalh escrav.

A empresa realiz, em se rem de passageirs, icinase palesras cm inrmações e rienações à cmnidade

sbre qesões relaivas a rabalh escrav.

• Paricipaçã, em 2010, na segnda rdada d Prgrama tear,

desenvlvid pel Insi Ehs, n Brasil, desde 2006,

cm empresa-âncra d ser de mineraçã. o bjeiv é

ajdar s rnecedres a incrprar a respnsabilidade scial

nas sas esraégias de negcis. Nesa úlima ediçã, a açã

i realizada jn a rnecedres d esad de Minas Gerais.

A Vale maném ainda m Canal de Denúncias e erece, em

se sie, Fale Cnsc, m canal de cmnicaçã para

encaminhamen de dúvidas sbre ssenabilidade.

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1 Alnre e Albras nã ram cnsideradas n escp desse indicadr.2 Para escp inernacinal esá em revisã prcess de deiniçã de rnecedrescríics, de acrd cm especiicidades lcais.

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122 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Sgaa, so sagca

Em 2010, mais de 2.60 0 prissinais de segrança

empresarial cnraads e mais de 170 empregads prpris

cnclíram reinamens em Segrança e Direis Hmans.

Em nçã ds cicls de realizaçã de reinamen e d

prcess de glbalizaçã das práicas de reinamen em

andamen, percenal de prissinais de segrança

empresarial reinads (cnraads e prpris) é de 77%. os

crss ram realizads n Canadá, Rein unid, Clômbia,

CASEBrASiL e nOVA CALeDÔniA

Uma das marcas da atuação da Vale é contribuir para avalorização e o resgate das culturas locais nos territóriosonde opera, tanto no Brasil como no ex terior. Dois exemplosdeste esorço se destacaram em 2010. Um deles tem comoprotagonista o chee da comunidade indígena GaviãoParkatêjê, do Pará, Toprãmre Jõpaipaire Krôhôkrenhum, de 80anos. O outro está ocado no estímulo às línguas Kanak, do sulda Nova Caledônia.

Toprãmre Jõpaipaire Krôhôkrenhum é a principal onte depesquisa para a valorização cultural da sua comunidade,visando a preservar esta herança para as próximas gerações.Foi dele a ideia de registrar a história de seu povo, que a Valeadotou e transormou no Projeto Krôhôkrenhum.

Como cacique mais velho do grupo, ormado por cerca de 350índios, Toprãmre Jõpaipaire relembra atos marcantes de suagente, que agora crianças e jovens registram em áudio e vídeo.Os relatos serão transcritos em português e em Jê Timbira,dialeto do povo Parkatêjê, que os participantes do projetoestão relembrando ou, em alguns casos, aprendendo a alar e aescrever. O resultado inal será um DVD e um livro, que devemicar prontos ainda em 2011.

O Projeto Krôhôkrenhum oi lançado no im de 2010 na TerraIndígena Mãe Maria, em Bom Jesus do Tocantins, no sudestedo Pará, coordenado por linguistas da Universidade Federal do

Pará (UFPA) e pela equipe gestora do Projeto Vídeo nas Aldeias.

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Do outro lado do mundo, a Vale também está ajudandoa resgatar línguas nativas, como as Kanak, do sul da NovaCaledônia. A partir de um estudo socioeconômico eitona região, a Vale percebeu uma demanda especíica dascomunidades locais: o desejo de preservar seu idioma, cada vezmenos alado pelos jovens e em risco de extinção. A empresaatendeu ao pedido, elaborando um projeto de valorização daslínguas Kanak, do sul da Nova Caledônia. Além dos habitantes locais, a Vale contou com a parceria dopoder público e de instituições de ensino para desenvolver,

após dois anos de coleta linguística, erramentas pedagógicas,como pôsteres que estampam iguras de alimentos, entre elesrutas, legumes, árvores, plantas, aves e auna submarina. Ascomunidades locais participaram ativamente do projeto eselecionaram as espécies de auna e lora representadas naserramentas de ensino.

Como os idiomas Kanak não possuíam escrita, oi precisocriar um código escrito, com apoio da Universidade da NovaCaledônia e da Academia de Línguas Kanak. Em 2010, oramlançados os primeiros cartazes e, em 2011, serão concluídoscinco livros sobre a auna e a lora da região e ainda seis jogoslúdicos. Este material será distribuído nas escolas do sul daNova Caledônia. Além de resgatar as línguas nativas, este

projeto também contribui para a educação ambiental dascrianças e jovens da ilha.

Per, Chile, Argenina, Mçambiqe, Paragai e Brasil. Na

Clômbia, além ds prissinais de segrança empresarial,

ram reinads miliares d E xérci Clmbian qe

aam em áreas prximas às perações da Vale.

A Plíica Glbal de Direis Hmans da Vale incli ex

especíic sbre seleçã, reinamen e aaçã das eqipes

de Segrança Empresarial. um Gia de Direis Hmans idisribíd as empregads e cnraads para maerializar as

direrizes e princípis da Plíica.

Vale apoia resgate de línguas nativas no Brasil e Nova Caledônia

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 123

Dos idígas

rlacoamo mlclal

os pvs indígenas cnam cm ma imensa diversidadeclral. Apenas n Brasil sã 240 pvs, alanes de 180 língas

dierenes, mias em perig de exinçã. o diálg da Vale

cm pvs indígenas e cmnidades radicinais é paad

pel respei à clra lcal e valrizaçã da diversidade. Para

iss, a empresa age cm respnsabilidade sciambienal,

realizand ações qe eviem, miigem cmpensem

pssíveis impacs a essas pplações.

Pr mei d diálg prévi e cnín, a empresa esabelece

m relacinamen psiiv, cnsriv e de cniança múa,

calcad n respei à especial relaçã enre esses pvs e seserriris. Esa relaçã envlve nã apenas aspecs ísics e

sciecnômics, mas ambém clrais e espiriais.

A empresa pssi direrizes qe nreiam essa ineraçã. A Vale

paricip da elabraçã d “Gd Pracice Gide – Indigens

Peples and Mining”, m gia de engajamen da indúsria

de mineraçã e pvs indígenas, elabrad pel Cnselh

Inernacinal de Mineraçã e Meais (ICMM). Ese gia i

desenvlvid cm api de cnslrias écnicas, niversidades,

empresas assciadas a ICMM, cm a prpria Vale e cnslres

independenes. Inernamene, a empresa esabelece ma

Plíica de Relacinamen cm Pvs Indígenas e Cmnidades tradicinais, qe se encnra em ase de aprvaçã.

Para garanir lx de inrmações enre as áreas de negcis

e a área respnsável pel relacinamen cm pvs indígenas,

i criad ainda m inrme elerônic inern cm aalizaçã

qinzenal sbre cada cmnidade e a inerace delas cm s

prjes/empreendimens relacinads.

ora rene em permanene aprimramen é a avaliaçã d

cmpnene indígena nas eapas preliminares ds prcesss de

licenciamen, permiind a ideniicaçã de pssíveis impacsdires e/ indires, assim cm a deerminaçã das ações de

relacinamen, miigaçã cmpensaçã necessárias.

As issoas

Comcao ia Em 2010, a área de Relações cm

Cmnidades tradicinais inici m prcess de alinhamen

inern da aaçã scial da Vale jn às cmnidades indígenas

qe pssem relacinamen cm a empresa. Assim, em-se

realizad ma série de ações para inrmar as diverss públics

inerns, qe pssem inerace direa indireamene cm

ema, as ações em andamen e realizadas qe bscam cnribir

cm endesenvlvimen dessas cmnidades. Denre

esas ações, esã a melhria da inraesrra das aldeias,

ralecimen da gesã das plíicas públicas indigenisas e

desenvlvimen hman e ecnômic, pr mei da valrizaçã

da clra e api à geraçã de renda ssenável deses pvs.

Para garanir a inrmaçã sbre a inerace dessas cmnidades

cm sas áreas de negcis n Brasil, a Vale desenvlve as

segines ações:

Maal Gcal Lançad em nvembr de 2010, maerial

impress de cnsla inerna em pr bjeiv inrmar sbre as

cmnidades qe pssem inerace cm a Vale n Brasil hisric

desa relaçã, bem cm qais as demandas, cndicinanes

ambienais, brigações cnraais jdiciais qe exisem pr

cna das aividades e qal encaminhamen dad a cada ma

dessas qesões, além da rienaçã de qem prcrar em cada

lcalidade, em cas de dúvidas mais inrmações.

Bolm elôco ora erramena imprane para

aalizaçã imediaa de gesres é Bleim Elerônic. Cm

peridicidade qinzenal, ese veícl inrma sas das ações

em desenvlvimen cm cada cmnidade e a inerace cm

prjes e empreendimens Vale.

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o diálg cm pvs indígenas respeia as 

clras lcais e valriza a diversidade 

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124 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Denre as ações de endesenvlvimen1 realizadas em 2010,

desacam-se as segines iniciaivas:

Povo Kayapó

• Recrss para a cnsrçã da Casa de Api a Índi

em trânsi (Casai)-, imprane cenr para Pv

Kayap qe viaja de sas aldeias para a cidade para

recebimen de prvens, cm apsenadrias e

blsas ederais, relações cmerciais, inerlcçã cm a

Fndaçã Nacinal d Índi (Fnai) e rs segmens

da sciedade. A Casai ambém hspeda amiliares de

indígenas em raamen médic na cidade.

• treinamen de empregads Vale e empresas cnraadas d

empreendimen onça Pma, cm paricipaçã de écnics

da Fnai, para alinhamen d hisric de relacinamen da

empresa cm pv indígena Kayap, das ações em andamen

e já realizadas, impacs ideniicads ns esds eneclgics,

pecliaridades e qesões clrais qe envlvem a relaçã desse

pv cm a sciedade envlvene e sa erra indígena.

• Ações ds Vlnáris Vale n Dia das Crianças cm enrega

de presenes às crianças Kayap qe esavam na cidade em

raamen médic acmpanhand ses pais nas relações

cmerciais inerénicas.

• Paricipaçã de gerreirs, caciqes, crianças e mlheres Kayap

n Prje Leira na Praça, nde s indígenas cnaram para

s nã indígenas presenes m pc de sa hisria e clra.

Ações cm essas aprximam as dierenes enias e cnribem

para a redçã de precnceis e valrizaçã da clra.

povo xk

• Parceria cm a Fndaçã Nacinal de Saúde (Fnasa) para

aberra de nvs pçs aresians para a melhria da

qalidade de vida das cmnidades Xikrin d Caeé. A Vale

ic respnsável pels levanamens geísics, enqan

a Fnasa ic respnsável pr perrar pçs aresians,

cnrme necessidade de cada aldeia (Caeé, odjã e Djdjêkô).

• Visia de líderes indígenas às insalações d empreendimen

onça Pma, permiind alinhamen das inrmaçõessbre empreendimen, inclind as ações de cnrle

ambienal e inercâmbi clral.

• Reniões cm lideranças indígenas Xikrin d Caeé, cm

paricipações de Fnai, Miniséri Públic Federal e gerenes

de assciações indígenas, para sliciar arizaçã e

esclarecer a necessidade d empreendimen onça Pma

de realizar mniramens de ana erresre, aviana,

iciana e limnlgia denr da terra Indígena Xikrin d

Caeé, cm paricipaçã de indígenas indicads pelas

assciações, para ceriicaçã de qe empreendimen

nã casa impacs à qalidade da ága e a eqilíbri da

bidiversidade da erra indígena.

• treinamen de empregads Vale e empresas cnraadas ds

empreendimens onça Pma e Salb, cm paricipaçã

de écnics da Fnai para alinhamen d hisric de

relacinamen da empresa cm pv indígena Xikrin d

Caeé. Sã inrmadas as ações em andamen e já realizadas,

s impacs ideniicads ns esds eneclgics,

as pecliaridades e qesões clrais impranes para

cnvívi cm s indígenas drane períd de clea de

casanha-d-pará, ma aividade radicinal desse pv.

• Paricipaçã de empregads nas principais

cmemrações indígenas das cmnidades cm as qais

a Vale maném m relacinamen.

povo Kak 

• Finalizaçã da insalaçã da inraesrra para prje de

pecária leieira, cm ações de capaciaçã e aqisiçã de

das as 600 cabeças de gad previsas em acrd jdicial.

• Api às cmemrações d Dia d Índi, qe cn cm

apresenações de danças, cans, a enrega ds ceriicads

da universidade Federal de Viçsa (uFV), em Minas Gerais,

as paricipanes d prgrama de capaciaçã e a enrega da

pare de inraesrra d prje de pecária leieira.

• Açã ds Vlnáris Vale qe permii a disribiçã depresenes de Naal a das as crianças Krenak, de acrd

cm sas idades.

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1 A nçã de endesenvlvimen reere-se à cnsrçã de m mdel dedesenvlvimen qe respeie s direis e incrpre as perspecivas e ineressesds pvs indígenas. Enre sas principais direrizes esã: garania da saisaçãdas necessidades básicas, incrpraçã da “visã endgena” indígena sbre desenvlvimen, valrizaçã ds cnhecimens, ecnlgia e recrss indígenas,

avrecimen da relaçã eqilibrada cm mei ambiene e ralecimen daparicipaçã indígena ns prcesss decisris. Esa nçã de endesenvlvimen emsid ilizada pr diversas insiições n Brasil, cm Fndaçã Nacinal d Índi (Fnai),Miniséri d Mei Ambiene (MMA), enre ras, e inernacinais, cm Banc Mndial.

A Vale dese nvlve dierenes ações de endesenvlvimen 

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 125

povo Gajajaa

• Recperaçã da esrada de acess à aldeia Maçarandba.

• Api as indígenas nas negciações cm a Secrearia Esadal

de Edcaçã e a Fnasa para aendimen à saúde e edcaçã.

povos Gavo pakaêjê Kykaêjê

• Iníci da implanaçã d prje de resgae e valrizaçã

clral d Pv Gaviã Parkaêjê, qe prevê regisr da

hisria desse pv cnada pel se líder Krôhôkrenhm,

aravés de icinas para rmaçã de pesqisadres

indígenas. o prje, além de ensinar a línga Parkaêjê a

 jvens e adls, ambém pssibiliará regisr da hisria

d líder e de se pv, qe será cmpilad em livr e víde.

o prje cna cm a parceria de lingisas e da oNG

Víde nas Aldeias. (Saiba mais n case “Vale apia resgae de

língas naivas n Brasil e na Nva Caledônia”, na pág. 122).

• Para Pv Gaviã Kyikaêjê, api esá send vlad à

cnsrçã de m cenr clral. Ese lcal será ilizad

para garda e cnsla de d acerv clral prdzid

pels membrs da cmnidade em edcaçã bilínge.

povo Kaak nova Caldôa

Em rs países nde s pvs indígenas êm presença re,

a Vale ambém implemena ações de revializaçã clral. Em

2009, a Vale Nvelle-Calédnie inanci a execçã das alas

de línga Kanak em ma escla pariclar na regiã sl. Esainiciaiva e ras ações anerires esã em cnsnância cm

An Inernacinal das Língas da unesc, pis preveem

resgae e a valrizaçã de saberes radicinais e a prdçã de

erramenas, cm carazes e jgs na línga naiva ds Kanak.

(Saiba mais n case “Vale apia resgae de língas naivas n

Brasil e na Nva Caledônia”, na pág. 122).

Cm reslad d Pac de Desenvlvimen Ssenável

na regiã sl, assinad pela Vale Nvelle-Calédnie e as

pplações Kanak, i esabelecid Cmiê Cnsliv

Indígena Ambienal, qe garane a paricipaçã de aridades

indígenas n mniramen ambienal das perações daplana, bem cm leva em cnsideraçã a clra ds pvs

radicinais Kanak. Das ras esrras n pac sã a criaçã

de ma Fndaçã e da assciaçã de relresamen.

povos Aboígs Asála

Na Asrália, a Vale envlve s pvs indígenas nas decisões

qe s aeam. Anes e drane cada ase de sas perações,

a empresa incli s represenanes indígenas nas discssões

para ideniicar as sas necessidades sciais e clrais. A Vale

inceniva ainda a paricipaçã desses pvs em das as pares

d negci. o bjeiv é esabelecer relações cnsrivas

e mamene benéicas qe respeiem s direis, as

necessidades e a diversidade clral ds pvs indígenas.

povos Aboígs Caadá

Em 2010, Prgrama de Engajamen Abrígene i ampliad

nas perações canadenses cm a nmeaçã de m Gerene

de Assns Abrígenes e ideniicaçã das necessidades

e ineresses das cmnidades indígenas em lcais chave.

Aividades de exensã abrígenes cninaram em

onári, cm represenanes de dierenes áreas de negci,

inclind mei ambiene, pesqisa mineral, prjes e

recrss hmans, envlvend as cmnidades abrígenes

em assns cmercias e de ssenabilidade relevanes

para a Vale e para a cmnidade. o Grp de trabalh

cm Abrígenes ambém cnin cm as negciações

cm Anishnawbek Sagamk Firs Nain em m acrd

de beneícis, em virde de impacs previss para desenvlvimen da mina de ten, lcalizada na regiã de

Grande Sdbry. o acrd deve ser inalizad em 2011.

Acomaamo dsas jdcalzadas

N Pará, prcess relaiv a Pv Xikrin d Caeé, apesar de

a siaçã maner-se jdicializada, repasse de recrss para

ações de saúde, edcaçã, aividades prdivas, vigilância

e adminisraçã permanece. Em relaçã a cmprimen d

acrd esabelecid enre a Vale e as cmnidades qilmblasd erriri de Jambaç, a implanaçã d prje prdiv

elabrad cm api da universidade Federal Rral da

Amazônia (uFRA) ainda nã i cnclída em virde de

divergências cm a cmnidade. Qan à açã mvida pela

Fndaçã Nacinal d Índi (Fnai) cnra a Pará Pigmens S.A.

(PPSA), permanece em encaminhamen jdicial a deiniçã

sbre a renvaçã d term de Cmprmiss para api a

Pv Indígena tembé.

Em Minas Gerais, prje de pecária leieira acrdad

cm Pv Krenak cnina em andamen. A inraesrra

necessária para prje e a enrega d gad ram eias.

 também ram realizadas ações de capaciaçã cm api

da universidade Federal de Viçsa (uFV).

N Maranhã, qan à açã mvida pel Cnselh Indigenisa

Missinári (Cimi) e pela Assciaçã de Desenvlvimen e

Preservaçã ds Ris Aragaia e tcanins cnra Ibama e

Cnsrci Esrei Energia, i celebrad term de Cmprmiss

cm a Fnai. Esã previss desenvlvimen de plans de

açã de mniramen e dealhamen das medidas a serem

adadas em cas de evenais impacs jn às enias da

regiã, denre essas s Krahò, Apinajé, Krikai e Gaviã Pkbiê.

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126 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Abrangência do relatório| eSCOpO DO reLAtóriO (LiMite)

o escp de empresas qe cmpõem Relari de Ssenabilidade Vale

é aalizad analmene. A medlgia ilizada na deniçã d escp

d relari (denminada de Limies pela Glbal Repring Iniiaive) i a

mesma adada ns relaris de ssenabilidade anerires da Vale. os

dads da Vale Canada, adqirida em 2006, ram cnsiderads ns reslads

a parir de 2007, e s da Vale Asralia, adqirida em 2007, a parir de 2008. As

inrmações das empresas adqiridas em 2010 serã inegradas a Relari

de Ssenabilidade da Vale, cnrme aplicabilidade, ns prxims ans,

de acrd cm a abrdagem prgressiva adada. Anecipand a aividade,

ese relari já apresena desempenh de pare das inrmações da Vale

Ferilizanes S.A. adqirida em 2010.

De acrd cm a medlgia da GRI, as empresas pdem ser classicadas

em rês caegrias de divlgaçã de inrmações de ssenabilidade:

Indicadres de desempenh, Frma de gesã e Qesões e dilemas.

idcados d dsmo: Sã cnsiderads nesa classiicaçã,

além das nidades prprias da Vale, empresas cnrladas e peradas

pela Vale. o escp das empresas e prjes cnsiderads em

cada indicadr reprad pde variar, cnrme dispnibilidade

das inrmações. As principais exceções, qand aplicáveis, sã

desacadas. Para as empresas classiicadas nesa caegria, é reprad

se desempenh de ssenabilidade pr mei de indicadres de

desempenh, apresenads a lng d relari.

oma d gso: sã cnsideradas nesa classicaçã empresas sbre

as qais a Vale exerce infência signicaiva. Incli cligadas cm

paricipaçã da Vale, direa indirea, de 20% a 50% d capial vane

empresas em qe a Vale pssi cnrle cmparilhad. A Vale

pssi assen ns dierenes rgãs de adminisraçã dessas enidades,

pdend inegrar, ainda, cmiês qe raam de qesões relacinadas

a mei ambiene, saúde e segrança, recrss hmans e nanças,

enre rs emas. Pr mei desa aaçã, a Vale paricipa de decisões

esraégicas e infencia a elabraçã de nrmas e plíicas dessas

empresas1, inclind qesões de ssenabilidade.

qss dlmas: sã cnsideradas nesa classicaçã empresas sbre

as qais a Vale exerce infência. Incli cligadas cm paricipaçã, direa

indirea, da Vale inerir a 20% d capial vane. As qesões relevanes

para as empresas classicadas nessa caegria sã apresenadas abaix:

Empresa Produtos e/ou serviços Participação acionária da Vale Questões relevantesTKCSA Placas de aço 26,87% do capital social da joint venture após setembro de 2009 Faz parte da estratégia de longo prazo da Vale na siderurgia promover

o desenvolvimento do setor no Brasil, agregando valor ao minério e

gerando riqueza e desenvolvimento para o paísMRS Transporte erroviário Participação direta e indireta (37,9% do capital votante* e 41,5%

do capital total)Tráego em áreas com comunidades urbanas

FENOCO Operações Ferroviárias 8,4% Tráego em áreas com comunidades urbanas

*A Vale, por questões concorrenciais, renunciou ao direito de voto inerente às ações ordinárias da MRS Logística S.A. detidas diretamente por ela e vinculadas ao acordo de acionistas da empresa.

Cm ese relaóri, a Vale rerça a ransparência em sa rajeóriarm à melhria cnína de sa gesã de ssenabilidade 

1 observand a legislaçã vigene d lcal de esabelecimen da empresa.

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 127

| eSCOpO DO reLAtóriO (LiMite)

o qadr abaix apresena a rma cm as principais empresas da Vale (cnrme sa razã scial), em erms de ssenabilidade, ram cnsideradas nese relari:

Negócio Indicadores de desempenho Forma de gestão Questões e dilemas

Minério de erro e pelotas

• Vale S.A.1

• Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização – Itabrasco2

• Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização – Kobrasco2

• Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização – Nibrasco2

• Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização – Hispanobras2

• Urucum Mineração S.A.3,4

• Vale Oman Pelletizing Company LLC• Mineração Corumbaense Reunida

• Samarco Mineração S.A.• Zhuhai YPM Pellet Co. Ltd.• Anyang Yu Vale Yongtong Pellet Co. Ltd

Manganês e erroligas

• Vale Manganês S.A.• Vale Manganèse France• Vale Manganese Norway A S• Urucum Mineração S.A.3, 4

Logística

• Vale S.A. 5

• Ferrovia Centro-Atlântica S.A. (FCA)• Ferrovia Norte Sul S.A.• Companhia Portuária Baía de Sepetiba – CPBS3

• Seamar Shipping• Transbarge Navegación (TBN)• Mineração Corumbaense Reunida (Porto Gregório Curvo)• Sociedad Portuaria Rio Cordoba S.A.(SPRC)• Vale Logística Argentina S.A.

• Log-in Logística Intermodal S.A.• Consórcio de Rebocadores da Barra dos Coqueiros• Consórcio de Rebocadores da Baía de São Marcos

• MRS Logística S.A.• Ferrocarriles del Norte deColombia S.A. (FENOCO)

Caulim • Cadam S.A.

Fertilizantes• Vale S.A.• Vale Fertilizantes S.A.• Compañía Minera Misky Mayo S.A.C. (Projeto Bayovar)

Cobre

• Vale S.A.• Vale Canada Limited• Salobo Metais S.A.3

• Sociedad Contractual Minera Tres Valles

Alumínio 7

• Vale S.A.• Companhia de Alumina do Pará – CAP (Alumina)• Alunorte – Alumina do Nor te do Brasil S.A. (Alumina)• Albras – Alumínio Brasileiro S.A. (Alumínio)

• Mineração Rio do Norte S.A. (MRN) (Bauxita)

Siderurgia • Vale S.A. • Califórnia Steel Industries (CSI)• ThyssenKrupp-CSA –Siderúrgica do AtlânticoLtda.10

Carvão• Vale Moçambique Limitada (Projeto Moatize)• Vale Australia Pty Ltd.(Carborough Downs, Broadlea e Integra Coal)• Vale Colômbia Ltd.

• Shandong Yankuang Int. Coking Co. Ltd.• Henan Longyu Energy Resources Co. Ltd.• Vale Australia (Isaac Plains)

Energia • Valesul Alumínio S.A. (PCHs)3

• Consórcios de Energia: Igarapava, Porto Estrela,Candonga, Capim Branco, Funil, Aimorés, Estreito eGesai – Geração Santa Isabel6

• Vale Soluções em Energia S.A. (VSE)•Biopalma da Amazônia S.A. Reorestamento,Indústria e Comércio9

Produção Florestal • Vale Florestar S.A.11

Níquel (8)

• Vale S.A. (Projeto Onça Puma)• Vale Canada Limited• Vale Newfoundland & Labrador Ltd• Vale Europe Limited (Clydach Renery e Acton Renery)• PT International Nickel Indonesia Tbk (PTI)• Vale Nouvelle-Calédonie S.A.S.• Vale Nickel (Dalian) Co. Ltd.• Vale Japan Limited• Taiwan Nickel Rening Corporation• Exide Group Incorporate

• Korea Nickel Corporation

1 Incli perações das empresas Minerações Brasileiras Renidas S.A. – MBR, Minas da Serra Geral S.A. (MSG) e Bavale Mineraçã S.A. – Bavale. 2 os aivs sã perads pela Vale. 3 Desdenvembr de 2007, essas empresas assmiram a marca Vale, ainda qe a razã scial delas nã enha sid alerada. As razões sciais das empresas êm cm reerência dezembr de 2010.4 Incli perações da CPFL (Cmpanhia Palisa de Ferrligas – CPFL). 5 Incli perações da Esrada de Ferr Carajás (EFC), da Esrada de Ferr Viria a Minas (EFVM). 6 A Vale maném sesesrçs para bençã das licenças ambienais necessárias à cnsrçã da sina hidrelérica Sana Isabel. 7 Em evereir de 2011, a Vale ranseri sa paricipaçã na Albras, na Alnre ena CAP. 8 A Vale vende sa paricipaçã nas empresas Nvame (Nvame Specialy Prdcs Crprain), Inc Advanced technlgy Maerials (IAtM Shenyang) C., Ld.e Inc., Advanced

 technlgy Maerials (IAtM Dalian) C., Ld., Vale Inc Meals (Shanghai) C., Ld. nã per em2010. 9 A Vale adqiri 70% da empresa em 2011. 10 Apesar de a Vale er paricipaçã de26,87% na empresa, esa i classiicada nessa caegria prqe, pel acrd de acinisas, a Vale nã inegra cmiês de ssenabilidade da tKCSA.11 Empresa perencene a Vale Flresar,Fnd de Invesimens em Paricipações cjs cisas sã Vale S.A., Pers (Fnd Perbras de Segridade Scial), Fnce (Fndaçã ds Ecnmiáris Federais) e BNDES (Banc Nacinalde Desenvlvimen Ecnômic e Scial).

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128 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

| VeriiCAçãO externA

Relatório de asseguração limitada dos auditores independentesA

Cnselh de Adminisraçã

Vale S.A.

Ri de Janeir - RJ

intrODuçãO

Fms cnraads cm bjeiv de aplicar prcedimens de assegraçã limiada sbre as inrmações de ssenabilidade, divlgadas n

Relari de Ssenabilidade da Vale S .A (“Cmpanhia”), relaiv a exercíci ind em 31 de dezembr de 2010, elabrad sb a respnsabilidade

da adminisraçã da Cmpanhia e sbre a aderência as cinc sbjec maers d ICMM – Inernainal Cncil n Mining and Meals, inclind s

dez princípis de desenvlvimen ssenável e s cinc psiin saemens prpss pela rganizaçã. Nssa respnsabilidade é a de emiir mRelari de Assegraçã Limiada sbre essas inrmações de ssenabilidade e sbre a aderência as cinc sbjec maers d ICMM.

prOCeDiMentOS ApLiCADOS

os prcedimens de assegraçã limiada ram realizads de acrd cm a Nrma NBC to 3000 – trabalh de Assegraçã Dierene de Adiria

e Revisã, emiida pel Cnselh Federal de Cnabilidade - CFC e cm a ISAE 3000 - Inernainal Sandard n Assrance Engagemens, emiida

pel Inernainal Adiing and Assrance Sandards Bard - IAASB, ambas para rabalhs de assegraçã qe nã sejam de adiria de revisã

de inrmações inanceiras hisricas, bem cm ns “Prcedimens para Assegraçã” elabrads pel ICMM – ICMM Assrance Prcedres.

os prcedimens cmpreenderam: (a) planejamen ds rabalhs, cnsiderand a relevância, a cerência, vlme de inrmações qaniaivas

e qaliaivas e s sisemas peracinais e de cnrles inerns qe serviram de base para a elabraçã das inrmações de ssenabilidade

divlgadas n Relari de Ssenabilidade da Cmpanhia; (b) enendimen das plíicas e práicas em vigr e d prcess de implemenaçã

para gerenciamen de emas críics e ds emas relacinads as princípis de desenvlvimen ssenável d ICMM pr mei de enrevisas

cm membrs da ala gerência e análise da dcmenaçã dispnível; (c) enendimen da medlgia de cálcls e ds prcedimens de

cnslidaçã ds indicadres pr mei de enrevisas cm s gesres respnsáveis pela elabraçã das inrmações; (d) cnrn, em base

de amsragem, das inrmações qaniaivas e qaliaivas cm s indicadres divlgads n Relari de Ssenabilidade 2010; (e) visias às

nidades peracinais para a aplicaçã ds prcedimens (c) e (d), bem cm para veriicar a disã das plíicas crpraivas e práicas de gesã

relacinadas as princípis de desenvlvimen ssenável d ICMM; e () cnrn ds indicadres de nareza inanceira cm as demnsrações

inanceiras e/ regisrs cnábeis.

As divisões de negci e as respecivas nidades peracinais visiadas cmpreenderam:

- Minéri de Ferr – Sisema Nre:

Mina de Ferr Carajás (Pará, Brasil).

- Lgísica:Esrada de Ferr Cenr-Alânica;

Esrada de Ferr Carajás; e

Pr da Pna da Madeira (Maranhã, Brasil).

- Ferilizanes:

Vale Ferilizanes Piaçagera (Sã Pal, Brasil); e

Vale Ferilizanes Aracária (Paraná, Brasil).

- Níqel:

Reinaria de Clydach (Swansea, País de Gales);

Reinaria de Acn (Lndres, Inglaerra); e

Pt Inernainal Nickel Indnesia tbk - PtI (Slawesi, Indnésia).

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 129

| VeriiCAçãO externA

CritériOS De eLABOrAçãO DAS inOrMAçõeS

As inrmações d Relari de Ssenabilidade da Cmpanhia ram elabradas de acrd cm as direrizes para relaris de ssenabilidade da

Glbal Repring Iniiaive (GRI G3) e cm Splemen Serial de Mineraçã e Meais - Versã Pil 1.0 (Mining & Meals Secr Spplemen - Pil

Versin 1.0).

eSCOpO e LiMitAçõeS

Nss rabalh eve cm bjeiv a aplicaçã de prcedimens de assegraçã limiada sbre as inrmações de ssenabilidade divlgadas n

Relari de Ssenabilidade da Cmpanhia, ns iens de peril (inrmações qe rnecem cnex geral para a cmpreensã d desempenh

rganizacinal, inclind sa esraégia, peril e gvernança), na rma de gesã e ns indicadres de desempenh em ssenabilidade, bem cm

para a veriicaçã d cmprimen pr pare da Cmpanhia ds 5 (cinc) sbjec maers prpss pel ICMM.

os prcedimens aplicads nã represenam m exame de acrd cm as nrmas brasileiras e inernacinais de adiria das demnsrações

cnábeis e nã inclíram a avaliaçã da adeqaçã das sas plíicas, práicas e desempenh em ssenabilidade. Adicinalmene, nss relari

nã prprcina assegraçã limiada sbre alcance de inrmações ras (cm pr exempl: meas, expecaivas e ambições) e inrmações

descriivas qe sã sjeias à avaliaçã sbjeiva.

nÍVeL De ApLiCAçãO Gri – G3

Segind as rienações das direrizes GRI-G3, a Cmpanhia declara m Nível de Aplicaçã A+ em se Relari de Ssenabilidade 2010, relaiv às

inrmações de ssenabilidade para exercíci ind em 31 de dezembr de 2010.

A Cmpanhia repr s iens de peril, s indicadres de desempenh essenciais e as rmas de gesã para cada caegria de indicadr, s

indicadres de desempenh e de rma de gesã d Splemen Serial de Mineraçã e Meais - Versã Pil 1.0 (“Mining & Meals Secr

Spplemen – Pil Versin 1.0.”), além ds indicadres adicinais cnsiderads maeriais para ses sakehlders . Dessa rma, s prcedimensaplicads ram cnsiderads sicienes para ns ceri icarms de qe nível de aplicaçã declarad pela Cmpanhia esá em cnrmidade cm

as rienações das direrizes da Glbal Repring Iniiaive (GRI).

COnCLuSãO

Cm base ns prcedimens aplicads, nã ems cnhecimen de qalqer mdiicaçã relevane qe deva ser eia nas inrmações de

ssenabilidade divlgadas n Relari de Ssenabilidade da Vale S.A, relaiv a exercíci ind em 31 de dezembr de 2010, para qe eseja

preparad de acrd cm as direrizes deinidas pela Glbal Repring Iniiaive - GRI -G3 e cm Splemen Serial de Mineraçã e Meais -

Versã Pil 1.0 (”Mining & Meals Secr Spplemen – Pil Versin 1.0”) e cm s regisrs e arqivs qe serviram de base para a sa preparaçã;

bem cm para qe sas plíicas, prcedimens e práicas esejam alinhadas, em prcess de alinhamen, as cinc sbjec maers d

ICMM – Inernainal Cncil n Mining and Meals, qe incli s dez princípis de desenvlvimen ssenável e s cinc psiin saemens ,desacand-se qe as plíicas, nrmas e práicas analisadas dizem respei à realidade da Vale S. A n Brasil. o prcess de inernacinalizaçã de

ais dcmens e prcedimens esá aalmene em crs e as nidades inernacinais esã se adeqand às práicas já implemenadas nas

perações brasileiras.

Ri de Janeir, 21 de jnh de 2011.

KPMG Risk Advisry Services Lda.

CRC SP-023233/o-4 F-RJ

Sidney tesgi tynaga I

Cnadr CRC SP169866/o-5 S-R J

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130 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

C C+ B B+ A A+

     C    o    n    t    e     ú     d    o     d    o     R    e     l    a    t     ó    r     i    o

Perl da G3

Responder aos itens:

1.1;

2.1 a 2.10;3.1 a 3.8, 3.10 a 3.12;

4.1 a 4.4, 4.14 a 4.15;

     C    o    m      V

    e    r     i     f    c    a    ç     ã    o    e    x    t    e    r    n    a

Responder a todos os critérios

elencados para o Nível C, mais:

1.2;

3.9, 3.13;4.5 a 4.13;

4.16 a 4.17;

     C    o    m      V

    e    r     i     f    c    a    ç     ã    o    e    x    t    e    r    n    a

O mesmo exigido para o Nível B

     C

    o    m      V

    e    r     i     f    c    a    ç     ã    o    e    x    t    e    r    n    a

Inormações

sobre a Forma de

Gestão da G3

Não exigido

Inormações sobre a Forma de

Gestão para cada Categoria de

Indicador

Forma de Gestão divulgada para cada

Categoria de Indicador

Indicadores deDesempenho da G3

& Indicadores de

Desempenho do

Suplemento

Setorial

Responder a um mínimo de 10Indicadores de Desempenho,

incluindo pelo menos um de

cada uma das seguintes áreas de

desempenho: social, econômico e

ambiental.

Responder a um mínimo de 20

Indicadores de Desempenho,incluindo pelo menos um de

cada uma das seguintes áreas

de desempenho: econômico,

ambiental, direitos humanos,

práticas trabalhistas, sociedade,

responsabilidade pelo produto.

Responder a cada Indicador

essencial da G3 e doSuplemento Setorial com

a devida consideração ao

Princípio da Materialidade de

uma das seguintes ormas: (a)

respondendo ao indicador ou (b)

explicando o motivo da omissão.

Aplicação das Diretrizeso Relari de Ssenabilidade 2010 ainge nível de aplicaçã A+ da GRI, qe esabelece rela dsiens de peril, de inrmações sbre a rma de gesã para cada caegria de indicadr e de ds sindicadres de desempenh essenciais e d Splemen Serial de Mineraçã e Meais.

   A  +

| nÍVeL De ApLiCAçãO Gri

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RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010 131

| nÍVeL De ApLiCAçãO Gri

 A Global Reporng Iniave (GRI) é uma organização baseada em redes pioneira no desenvolvimento da estrutura para elaboração de

relatórios de sustentabilidade mais usada no mundo e está compromeda com sua melhoria connua e aplicação em todo o mundo. As

Diretrizes G3 da GRI estabeleceram os princípios e indicadores que as organizações podem usar para medir e relatar seu desempenho

econômico, ambiental e social. www.globalreporng.org

Isenção de Responsabilidade: No caso do relato de sustentabilidade incluir links externos para materiais audiovisuais,entre outros, esta

declaração irá referir-se apenas ao material submedo à GRI no momento do Exame em 3 Junho 2011. A GRI exclui expressamente a apli-

cação desta declaração a alterações posteriores aos referidos materiais.

O “+” foi acrescentado a este Nível de Aplicação porque Vale S.A submeteu (parte de) seu relatório a

verifcação externa. A GRI aceita a soberania da própria organização na escolha da organização respon-

sável pela verifcação externa e na decisão do escopo da verifcação.

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132 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

pcíos paco Global

Direitos Humanos

1. Respeitar e proteger os direitos humanos.

2. Impedir violações de direitos humanos.

Direitos do Trabalho

3. Apoiar a liberdade de associação no trabalho e a negociação coletiva.

4. Eliminar todas as ormas de trabalho orçado ou compulsório.

5. Abolir o trabalho inantil.

6. Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho.

Proteção ao Meio Ambiente

7. Apoiar uma abordagem preventiva aos desaos ambientais.8. Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental.

9. Desenvolver e diundir tecnologias que não agridam o meio ambiente.

Contra a Corrupção

10. Combater a corrupção em todas as suas ormas, inclusive extorsão e propina.

Dmss do iSe

Dimensão Critério

1 Ger al Trat a d os co mpr omisso s e st ab elec ido s p ela e mpr es a, d o a li nhame nto, da tr ansp ar ênc ia e do co mb ate à co rru pç ão.

2 Nat ur ez a do Produto Tr at a dos im pact os pess oais e d i us os do us o do produto e do cum pr im en to legal.

3 Governança Corporativa Trata da qualidade da gestão, abordando itens como a transparência com auditorias e iscalização, a conduta da empresa e seus conlitos de interesse.

4 Econômico-Financeira Trata da polít ica da empresa, sua gestão, planejamento, desempenho econômico e cumprimento legal.

5 “Ambiental Uniicado - Grupo B*”Trata da gestão responsável e planejada das questões ambientais, do desempenho da empresa, do estabelecimento de compromissos globais e documprimento legal das normas do setor.

6 SocialTrata da política, gestão, cumprimento legal e do desempenho da empresa com questões relacionadas ao âmbito social como compromissos com relaçõestrabalhistas, participações em políticas públicas, relacionamento com comunidades impactadas, ornecedores, clientes e consumidores.

7 Mudanças ClimáticasTrata da política e responsabilidad e ambiental, gestão de riscos, desempenho na área e reporting com a divulgação de resultados, inventários de emissões

e com o diálogo com as partes interessadas.

o Relari de Ssenabilidade 2010 da Vale i elabrad de acrd cm as direrizes d GRI e bsca aender as princípis d

Pac Glbal das Nações unidas, d ICMM, além de rnecer inrmações reqeridas pel qesinári d Índice de Ssenabilidade

Empresarial (ISE) da Blsa de Valres de Sã Pal (Bvespa).

Princípios seguidos

pcíos iCMM

1. Implementar e manter práticas comerciais éticas e sistemas sólidos de governança corporativa.

2. Integrar as considerações de desenvolvimento sustentável dentro do processo decisório corporativo.

3. Deender direitos humanos undamentais e respeitar culturas, costumes e valores nas negociações com uncionários e outros que sejam aetados por nossas atividades.

4. Implementar estratégias de gestão de risco baseadas em dados válidos e ciência legítima.

5. Buscar a melhoria contínua de nossa saúde e o desempenho em segurança.

6. Buscar a melhoria contínua de nosso desempenho ambiental.

7. Contribuir com a preservação da biodiversidade e promover abordagens integradas de planejamento sobre o u so da terra.

8. Facilitar e estimular a criação responsável de produtos, o uso, a reutilização, a reciclagem e o descar te de nossos produtos.

9. Contribuir para o desenvolvimento social, econômico e institucional das comunidades onde operamos.

10. Implementar o engajamento ecaz e transparente, a comunicação e as p rovidências de contato independentemente das vericadas com nossos interessados.

| COrreLAçãO De prÁtiCAS

*O Grupo B trata do aspecto ambiental crítico para recursos naturais e não renováveis. Produtos que se encaixam neste grupo são: arteatos de cobre; erro e aço; ertilizantes; minerais metálicos; petróleo e gás (exploração e reno);petroquímicos e siderurgia.

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136 RELAtóRIo DE SuStENtABILIDADE VALE 2010

Colao d ácas da Val com paco Global, iCMM iSe

Dalamo das omas o oadas:

| ÍnDiCe reMiSSiVO

Cases Princípio Pacto Global Princípio ICMM Dimensão ISE Pág.

Trailer móvel leva ensino a aborígenes no Canadá 9 6 47

Atitude Ambiental recebe prêmio Eco 2010 7 6 5 66

Da lama à telha ecológica 6 5 68

Fundação Vale chega a Moçambique 9 6 79

Ação Saúde, uma iniciativa de apoio à gestão pública 9 6 80

Agricultura Omani, expertise brasileira 9 6 81

Acordo benecia pirquineros chilenos 3 3, 10 3 84

Um legado para a sustentabilidade do planeta 6 7 89

Inovação ambiental premiada 7 6 5 104

Ventilação sob demanda economiza energia em minas 8 6 7 107

Vale lidera movimento pela conservação da biodiversidade 9 7 7 111

Conservação da biodiversidade é premiada pela ONU 9 7 5 118

Vale apoia resgate de línguas nativas no Brasil e Nova Caledônia 9 6 122

Índice Explicação

Forma de Gestão: Privacidade do Cliente Apesar de não ser material, o tema está coberto na Política de Segurança da Inormação.

EN9. Fontes hídricas aetadas por retirada de água Inormação não disponível. A captação de água da Vale está dentro das exigências legais

dos países (ex.: outorgas) que já levam em consideração a manutenção das características

do corpo receptor.

PR4. Não conormidade com regulamentos e códigos de rotulagem Inormação não material por não ser aplicável ao negócio.

PR8. Reclamações de violação de privacidade e perdas de dados de clientes Apesar de não ser material, o tema está coberto na Política de Segurança da Inormação.

Índice Explicação

EC5. Relação salário mínimo interno/local Por ser condencial, a Vale não divulga os salários nas dierentes localidades.

EN5. Energia economizada devido a melhorias em conservação e eiciência Inormação do número exato da redução de energia elétrica não disponível.

É apresentada a redução percentual.

EN7. Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas Inormação do número exato da redução de energia elétrica não disponível.

É apresentada a redução percentual.

EN25. Identicação, tamanho, status de proteção e índice de biodiversidade de corpos

d’água e habitats aetados por descartes de água e drenagem

A metodologia de coleta de dados está sendo aprimorada para aumentar o número

de parâmetros considerados no monitoramento dos corpos hídricos. O nível de

monitoramento atual já garante a não alteração da qualidade do corpo receptor.

HR3. Horas de treinamento para empregados em direitos humanos Inormação sobre horas de treinamento não disponível, apesar de já termos iniciativas

de treinamento relacionadas a direitos humanos como ética (pág. 35) e segurança

empresarial (pág. 122). Há meta de treinamento sobre direitos humanos para os

empregados da Vale em 2011.

PR2. Não conormidade com regulamentos e códigos de impactos de produtos e serviços

na saúde e segurança

Não reportado o número de casos de não conormidade para toda a cadeia. A parte

relacionada ao correto ornecimento e uso de produtos e serviços é respondida pelo

indicador PR9.

Dalamo dos dcados acas:

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SEDE MUNDIAL

BRASIL

Avenida Graça Aranha, 26

20030-900 – Rio de Janeiro, RJ – Brasil

Tel: 55 21 3814-4477

Para informações sobre os demais escritórios da Vale,

acesse www.vale.com

A Vale atua para construir um legado social, econômico e ambiental nas regiões onde opera.

Expediente

Coordenação Geral

Departamento de Meio Ambiente e Desenvolvimento

Sustentável

Apoio EditorialDepartamento de Comunicação Corporativa e Imprensa

Projeto Editorial e Design

Cajá – Agência de Comunicação

Apoio Operacional

CSC Computer Sciences Brasil S.A.

Verificação Externa

KPMG

Fotografia

Agência Vale págs. 22, 40, 69, 81, 83, 94, 95, 103

Araquém Alcântara págs. 102, 110, 113, 115

Arquivo Instituto Peabiru pág. 89

Arquivo Vale pág. 98, 123

Banco de Imagens/ Vale Canada págs. 43, 45, 47

Banco de Imagens/ Vale China pág. 104

Campanha Publicitária da Vale, Agência África pág. 51

Casa 3 Studio pág. 80

Cícero Dias pág. 7

Edney Martins pág. 77

Edu Simões pág. 67Eugênio Sávio págs. 31, 126

James Hodgins págs. 26, 54

João Marcos Rosa págs. 16, 96, 108

Lucas Lenci págs. 36, 48

Luciana Tancredo págs. 10 (foto Guilherme Cavalcanti), 66, 90

Luciano Bogado págs. 15, 20, 53, 57, 68, 71, 84, 85, 101, 112,

114, 116

Marc Le Chelard pág. 122 (foto superior)

Marcela Navarro pág. 78Marcelo Shoubia págs. 32, 56, 92

Mário Henrique pág. 124

Renato Chalu pág. 72

Roberto Murta págs. 105, 111, 118

Saviano Machado págs. 55, 62

Silma Malacrida págs. 79, 87

Tiago B. Maciel pág. 74

Vantoen P. Jr. págs. 9, 10

Victor Schwaner págs. 25, 37

Willian Abreu págs. 119, 122 (foto inferior)

Washington Alves pág. 35

Pré-impressão e impressão

Burti

Tiragem

500 exemplares em português

500 exemplares em inglês

Este relatório possui um formulário de avaliação disponível

em www.vale.com

CapaTronco de Molembá-de-barbela, na Reserva Natural Vale, em

Linhares - Espírito Santo, Brasil (Fotógrafo: Araquém Alcântara).

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