Informativo do Magistério Público Sergipano - abril/2010 - nº04 - ano II
O valor do PISO evolui com a luta dos professores
REDE ESTADUAL
DESTAQUESergipe é um dos primeiros estados a ter a integralização do piso já com o novo valor.
SINTESE CULTURALOs professores também querem diversão e arte
A HORA DA VERDADE A luta dos professores tomou conta das ondas de rádio
ELEIÇÕES DO SINTESE É hora de votar e fortalecer a luta do magistério público
2ABRIL, 2010
SINTESE INFORMA
Sergipe é hoje o único estado brasileiro onde o novo piso já começou a ser implantado.
* Vencimento básico+Regência de classe+Triênio
PROFESSORES TIVERAM GANHOS REAIS COM O PISO*A luta pelo piso teve como resultado a valorização do salário do professor. Somente com a implantação do Piso Salarial os professores puderam, depois de 15 anos, ter ganho real na remuneração. É o que mostra o estudo realizado pelo SINTESE e DIEESE que demonstra as perdas e ganhos salariais ocorridas entre os anos de 1995 e 2010.
PERDAS E GANHOS
Governo Albano 1995-2002
Professor de Nível Médio(Início da Carreira)
Início do Governo
Fim do Governo
Se o salário fosse corrigido com inflação
seria de
PERDA DE
-22,46%
R$ 324,79 R$ 541,08 R$ 662,63
Professor de Nível Superior(Meio da Carreira)
Início do Governo
Fim do Governo
Se o salário fosse corrigido com inflação
seria de
PERDA DE
- 40,93%
R$ 647,87 R$ 937,91 R$ 1.321,78
Governo João 2003-2007
Professor de Nível Médio(Início da Carreira)
Início do Governo
Fim do Governo
Se o salário fosse corrigido com inflação
seria de
PERDA DE
-0,21%
R$ 541,08 R$ 683,18 R$ 684,62
Professor de Nível Superior(Meio da Carreira)
Início do Governo
Fim do Governo
Se o salário fosse corrigido com inflação
seria de
PERDA DE
- 0,21%
R$ 937,91 R$ 1.184,22 R$ 1.186,73
Governo Déda 2008-jan/2010
Professor de Nível Médio(Início da Carreira)
Início do Governo
Janeiro de2010
Se o salário fosse corrigido com inflação
seria de
GANHO DE
52,91%
R$ 683,18 1.706,05 R$ 803,42
Professor de Nível Superior(Meio da Carreira)
Início do Governo
Janeiro de2010
Se o salário fosse corrigido com inflação
seria de
GANHO DE
41,69%
R$ 1.184,22 R$ 2.388,46 R$ 1.392,64
Piso de R$1.024,67 é realidade em Sergipe
REDE ESTADUAL
Os professores da rede estadual e de X mu-nicípios já vivem a
realidade do Piso Salarial Profissio-nal Nacional com o novo valor de R$1.024,67. Tanto na rede estadual quanto nos municípios o processo de negociação foi duro, a luta imensa, mas foi uma luta que rendeu frutos.
No final de 2009 o Ministério da Educação anunciou que o Piso Salarial Profissional Nacional para o magisté-rio público brasileiro passou de R$950
para R$1.024,67. Esse valor corres-pondeu ao aumento no índice do custo aluno do Fundeb entre os anos de 2008 e 2009 que ficou em 7,86%.
O Governo do Estado anunciou dia 26 de janeiro que os professores já teriam o novo valor em seus salários, mas como a tabela só pode ser muda-da com a aprovação da Assembleia Le-gislativa o governo do Estado pagou a diferença entre o vencimento inicial tendo como base os R$950 e o novo valor de R$1.024,67 através de abono.
A tabela nova já foi apro-vada e os professores rece-beram no mês de março os valores do vencimento inicial corri-gido e o retroativo das gratificações.
3ABRIL, 2010
SINTESE INFORMA
PONTOS DEFENDIDOS PELO SINTESE
Õrgãos Colegiados - Não basta eleger diretamente o diretor. É preciso distribuir o poder e as responsabilidades, asseguran-do que todos os membros da comunidade escolar possam decidir os rumos da escola, através dos seguintes órgãos colegiados:
-Assembleia Escolar, composta por todos os segmentos que integram a comunidade escolar;
-Plenárias Escolares, compostas por cada um dos segmentos que integram a comunidade escolar;
-Conselho Escolar, composto pela direção da escola e por repre-sentantes dos segmentos que integram a comunidade escolar, escolhidos através do proces-so de eleição direta realizada pelos respectivos segmentos que compõem as Plenárias Escolares, tendo caráter normativo, delibera-tivo e fiscalizador.
Critérios para a eleição do diretor - A função do diretor é política. Por isso a escolha não pode ser feita por um critério apenas técnico. É necessário, além de ser membro do magistério estadual, ter compromisso com a escola, ser um líder reconhecido pela comunidade escolar.
Instâncias deliberativas - A gestão democrática apoia-se ainda na re-alização do Congresso Estadual de Educação, a cada dois anos, como fórum máximo de discussão, for-mulação e deliberação da política educacional das escolas da rede pública estadual. O Congresso contará com a participação de representantes da SEED, da socie-dade civil organizada e de todos os segmentos das comunidades escolares, eleitos democratica-mente.
Reivindicação O que é?
DATA-BASE 2010
A luta não termina no piso salarial
Os professores da rede estadual defi-niram em assem-
bleia realizada no dia 10 de março, no Instituto Históri-co e Geográfico de Sergipe, a pauta de reivindicação da categoria para 2010. Entre os principais pontos da pauta está a regulamenta-ção da Gestão Democrática. “Já estamos no quarto ano do governo Déda e até agora a Gestão Democrática não é realidade nas escolas esta-duais. Esperamos que esse ano ela se efetive, pois isso é promessa de campanha do governador”, disse o pre-sidente do SINTESE, Joel Almeida.
AINDA FALTA UMA PEÇA
GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS ESCOLASA Gestão Democrática foi conquistada em Sergipe pelo Plano de Carreira e Remuneração do Magistério – PCRM aprovado em 2001, após muita mo-bilização da categoria. A posição do SINTESE sobre como deve ser a gestão democrática foi construída ao longo de anos, nos Congressos, Conferências,
Plenárias, em debates e através da realização de uma enquete. Para que haja democracia de
verdade nas escolas, todos os segmentos (pais, alunos, funcionários e professo-
res) devem participar da tomada de decisões.
Revisão das gratificações congeladas
Com o processo de implementação do piso em 2009 os professores negociaram com a Secretaria de Estado da Educação – SEED que as gratificações por Titulação, Função e Interiorização tornar-se-iam fixas e reajustadas, mas com isso elas estão desde 2008 com o mesmo valor nominal. Para o SINTESE essas gratificações precisam sofrer reajuste com base nos dois últimos anos.
Regulamentação de gratificações
Os professores defendem que a gratificação por Dedicação Exclusiva precisa de uma regulamentação e um parâmetro, sendo que a proposta do sindicato é que ela seja equivalente a 70% do vencimento inicial. A gratificação por merecimento consta do Plano de Carreira desde que ele foi atualizado em 2001, mas até agora não foi regulamentado. “Essa é uma gratificação que beneficia a todos os professores e estimula a produção técnica e científica dos educadores”, explicou Joel.
Continuidade do PROID
Ainda há professores da rede estadual que não foram beneficiados pelo Programa de Inclusão Digital do Magistério – PROID, por isso o tema volta a pauta de reivindicações. “Vamos conversar com a SEED para sabermos porque o programa parou”, disse o diretor de Comunicação do SINTESE, Roberto Silva dos Santos.
Fim dos Centros Experimentais
Fim dos contratos temporários
Para os professores a continuidade dos Centros Experimentais além de terem um modo de gestão que perpetua a política da indicação nas esco-las estaduais, vai de encontro ao que já foi debatido entre os professores e o governo do Estado sobre a Gestão Democrática, isso sem contar que apenas três escolas teriam prioridades nos investimentos da SEED.
Os professores defendem também a regulação do número de contratos temporários na rede estadual. O sindicato entende que em algumas situações os contratos são necessários, mas não da forma que vêm acon-tecendo. “É preciso regulamentar essa questão dos contratos para que a própria rede estadual não seja prejudicada, e até o início do próximo ano realizar concurso público”, finaliza Joel.
4ABRIL, 2010
SINTESE INFORMA
REDES MUNICIPAIS
Piso de R$1.024: realidade ainda para poucos
A luta pelo piso sala-rial ainda continua em mais da metade
dos municípios sergipanos. Pou-cos municípios já aderiram ao novo valor piso e ainda há aque-les que sequer aplicaram a lei.
De acordo com Lúcia Barro-so, diretora do departamento de Base Municipal do SINTESE, uma das maiores dificuldades apresentadas pelas prefeituras é a falta de recursos. “Muitas vezes os administradores usam a falta de recurso como pretexto para não negociar com os professores, mas nós sempre buscamos uma via de negociação”, disse Lúcia.
Essa via de negociação se traduz em solicitação das fo-lhas de pagamento, incentivo a chamada pública de alunos.
O SINTESE sempre está aber-to ao diálogo nos municípios e bus-ca apresentar propostas que sejam exequíveis nos orçamentos das prefeituras. “Estamos sempre co-brando audiências, pois só conver-sando e negociando podemos co-locar em prática os pontos da pauta de reivindicação”, completou.
LÚCIA BARROSO
“Estamos sempre cobrando audiências,
pois só conversando e negociando podemos
colocar em prática os pontos da pauta de
reivindicação”.
ABANDONO
Aluna de uma escola municipal-
de Gararu à espera de trans-
porte escolar, e do dia em que
a educação em seu município
será valorizada.
Há municípios onde os ad-ministradores não respeitaram o princípio da negociação e im-puseram perdas de direitos aos professores, é o exemplo do prefeito Ivan Leite de Estância.
Apenas 12 dos 75 municípios sergipanos cumprem a lei e paga-mo valor atualizado do piso
AQUI NÃO SE PAGA O PISO DE R$ 1.024 DOS PROFESSORES
• AMPARO DO SÃO FRANCISCO• AQUIDABÕ ARAUÁ• AREIA BRANCA• BARRA DOS COQUEIROS• BOQUIM• BREJO GRANDE• CAMPO DO BRITO• CANINDÉ DO S. FRANCISCO• CAPELA• CARIRA• CEDRO DE SÃO JOÃO• CRISTINÁPOLIS• CUMBE• DIVINA PASTORA• FEIRA NOVA• FREI PAULO• GARARU• GRACCHO CARDOSO• ILHA DAS FLORES• INDIAROBA• ITABAIANA• ITABI• JAPOATÕ LARANJEIRAS• MACAMBIRA• MALHADA DOS BOIS• MALHADOR
RETRATO DA DESVALORIZAÇÃO
• MARUIM• MOITA BONITA• MONTE ALEGRE• MURIBECA• NEÓPOLIS• NOSSA SENHORA APARECIDA• NOSSA SENHORA DA GLÓRIA• NOSSA SENHORA DAS DORES• NOSSA SENHORA DE LOURDES• PEDRA MOLE• PEDRINHAS• PINHÃO• PIRAMBU• PROPRIÁ• RIACHÃO DO DANTAS• RIACHUELO• RIBEIRÓPOLIS• SALGADO• SANTA LUZIA DO ITANHY• SANTA ROSA DE LIMA• SANTANA DO SÃO FRANCISCO• SÃO DOMINGOS• SÃO FRANCISCO• SÃO MIGUEL DO ALEIXO• SIMÃO DIAS• SIRIRI• TELHA• TOBIAS BARRETO• TOMAR DO GERU
5ABRIL, 2010
SINTESE INFORMA
CONFIRA AS PRÓXIMAS DATAS DE EXIBIÇÃO DO FILME
EM CARTAZ
MOMENTOS Jornalistas e professores de renome nacional se juntaram a quase 2 mil pessoas para prestigiar a estréia.
• BRASÍLIA - 24 DE ABRIL• FRANÇA (CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO ) - JUNHO• SALVADOR - 20 DE JULHO• RIO GRANDE DO SUL - ( CONGRESSO DO CPERS - SIND. DOS PROFESSORES ) - JULHO• SÃO PAULO ( UNICAMP ) - 20 DE OUTUBRO• SÃO PAULO - USP - ( a confirmar data )• RIO DE JANEIRO - UFRJ - ( a confirmar data )• RIO DE JANEIRO - UFF - ( a confirmar data )• MINAS GERAIS - UFJF - ( a confirmar data )
SINTESE lança o filme “Carregadoras de Sonhos”
SINTESE CULTURAL
A noite do dia 08 de mar-ço marcou professo-res e convidados que
foram ao Teatro Tobias Barreto, não só por ser o Dia Internacio-nal da Mulher, mas por também ser o dia escolhido pelo SINTE-SE para fazer o lançamento do filme “Carregadoras de Sonhos”.
A escolha do dia não foi à toa, hoje mais de 90% dos filia-dos do sindicato é do sexo fe-minino. Então porque não lan-çar neste dia um filme que trata da vida de quatro mulheres que são trabalhadoras da Educação.
O filme Carregadoras de So-nhos é um projeto que coloca o SINTESE na vanguarda do mo-vimento sindical. “Nenhum sin-dicato no país trabalhou o cinema como o SINTESE se propôs a tra-balhar neste filme”, disse o presi-dente do sindicato, Joel Almeida.
Convidados - Seguindo a sua tradição de ampliar o debate da Educação Pública brasileira o SINTESE também convidou para lançamento do filme pro-fessores e jornalistas de renome nacional. Os professores An-dré Martins, da Universidade Federal de Juiz de Fora, as pro-fessoras da Universidade Fede-ral Fluminense, Virgínia Fon-tes e Regina Leite Garcia, além de Ana Aragão da Unicamp.
Os jornalistas Alípio Freire, do jornal Brasil de Fato, José Ar-bex Jr, que também é professor da UPS e Gabriela Moncau, da revista Caros Amigos, Renato Rovai, da Revista Fórum. Vito Gianotti e Sheila Jacob do Nú-cleo Piratininga de Comunicação.
“A minha docência não será mais a mesma após ter visto este filme”, disse Ana Aragão. Para Alípio Freire o filme le-vanta várias discussões, pois em um país tão rico ainda temos escolas onde o mimeógrafo a álcool, o giz e o quadro negro são os únicos instrumentos de trabalho para os professores.
A professora Regina Lei-te Garcia, deu um depoimento emocionado logo após a proje-ção. Para ela a estória das pro-fessoras Marta, Edielma, Maraí-sa e Rose a fez voltar no tempo e se ver quando ainda era uma professora primária. Para An-dré Martins ao realizar este fil-me o SINTESE entra na van-guarda do movimento sindical.
Não foi só o filme - Quem esperava que o filme fosse a única atração da noite teve uma surpresa agradável. Os convida-dos fora recebidos pelo Reisa-do do SINTESE, formado por professores que participam das oficinas de Dança Folcló-rica oferecida pelo sindicato.
No palco do Tobias Barre-to, antes da projeção do filme, os convidados puderam se de-leitar com as apresentações do Coral dos Aposentados e com um número de Dança de Sa-lão, que também é oferecido como oficina para os filiados. “Com essas atividades o SIN-TESE mostra que o profes-sor é muito mais que a sala de aula, que ele também precisa trabalhar o seu lado cultural, pois é com esse trabalho que a sociedade é contaminada cul-turalmente”, avaliou Alípio.
6ABRIL, 2010
SINTESE INFORMA
A HORA DA VERDADE
Para participar dos programasINTERAÇÃO
Os trabalhadores sergipanos tem voz no rádio
O SINTESE estreou aos sábados na rádio Ata-laia AM 770 das 7h às
9h o programa “A hora da verdade”, um programa que tem como objetivo dar voz e vez ao povo sergipano. A proposta do programa é fazer o deba-te sobre saúde, educação, relações de trabalho, meio ambiente, saneamen-to básico e todos aqueles assuntos que interessam ao povo de Sergipe.
“O SINTESE mais uma vez foi protagonista de um marco na história dos trabalhadores de Sergipe”, disse o presidente do sindicato, Joel Almeida.
Mas o programa “A hora da ver-dade” não se restringe somente a Aracaju. Os municípios de Aquidabã,
Simão Dias e Canindé do São Fran-cisco já contam com edições locais do programa, que como o de Aracaju, ini-ciam às 7h e terminam às 9h. A con-dução do programa e a as matérias são feitas por professores, transforman-do o “A hora da verdade” num pro-duto dos comunicadores populares.
“Queremos que os trabalha-dores de todo o Estado tenham a oportunidade de ouvirem e serem ouvidos”, disse o diretor de Co-municação. Roberto Silva Santos.
A pretensão do SINTESE é levar o programa para todo o estado de Sergipe. “Os trabalhadores precisam ter vez e voz e o ‘A hora da verdade’ vai cumpri este papel”, finalizou Joel.
Além dos telefones a participação em to-dos os programas pode ser feita através do [email protected] e do www.twitter.com/horaverdade
Aracaju Atalaia AM 770Apresentação: Paulo SousaTelefone: 3226-2620
Aquidabã Aquidabã FM 104,9Apresentação: Prof. José WanderleyTelefone: 3341-1842
Canindé do São Francisco Amanhecer FM 104,9Apresentação: Profa. Celeste GomesTelefone: 3346-1123
Simão Dias Rádio Cidade AM 1480Apresentação: Prof. Paulo CadudaTelefone: - 3611-1488
Itabaiana - Princesa da Serra FM 99,3 - Tel: 3431.4267
Japoatã Japoatã FM – 104,9
Nossa Senhora da GlóriaBoca da Mata FM – 104,9Apresentação: Prof. Valmir de SousaTelefone: - 3411-7008
www.sintese-se.com.br
7ABRIL, 2010
SINTESE INFORMA
CULTURA E AÇÕES
Sintese Cultural: luta e arte
Programação das OficinasINTERAÇÃO
Antes da consolidação da proposta algumas ati-vidades já desenhavam
a importância da cultura para a in-tegração e fortalecimento das lutas.
O pontapé foi dado com o coral em 1995, durante a gestão Resistên-cia, presidida pela professora Ana Lucia. Mas, a inovação somente viria a ter sucesso com o surgimento do Departamento dos Aposentados. Assim, o coral passa a ser compos-to pelas professoras e professo-res que obtiveram aposentadoria.
O Canto Coral é a voz daqueles que contribuíram e tem muito a con-tribuir na luta pela melhoria da edu-cação. Além de ser também espaço de interação entre os aposentados. “Muitos depois da aposentadoria acabam cuidando de atividades do-mésticas (continuam a trabalhar), e é preciso inseri-los na luta”, comen-ta a professora Ângela Melo, direto-ra do departamento de Formação e uma das idealizadoras do projeto.
O Forró do Sintesão (contem-porâneo do coral e realizado anual-mente) ganha uma nova conotação, principalmente com as contribuições da professora Bernadete Pinhei-ro. “A festa não se resume à músi-ca – procuramos colocar no local o evento painéis que sempre são relacionados à luta da categoria.
Visando uma melhoria no de-senvolvimento das atividades pedagógicas dos educadores, o Sintese Cultural criou oficinas per-manentes de Teatro do Oprimido, dança de salão e dança folclórica.
O grupo de teatro “Palco na Luta” aplica o que aprende na oficina ministrada por Aldo Rezende e He-len Melo nas salas de aula. As peças abordam temas como gestão demo-crática e transporte escolar, contri-
buindo para o conhecimento e o de-bate com a comunidade que compõe a escola. “A primeira turma do T.O. hoje é multiplicadora e ajudará as tur-mas novas turmas” enfatiza Ângela.
O recém-lançado “Carregadoras de Sonhos” também é parte do pro-jeto cultural. O filme (primeiro a ser produzido por uma organização sin-dical) tem proporcionado discussões acerca da apropriação da cultura por entidades de luta e motivado traba-lhadoras e trabalhadores, que viram suas histórias contadas através do cotidiano das quatro professoras que protagonizaram o longa-metragem.
A perspectiva do Sindicato é de ex-pansão dessas atividades de acordo com a solicitação dos professores. À medida que surgirem novas necessidades, serão discutidas formas de conduzi-las. Toda ação cultural do Sintese está ligada a um processo contínuo de formação política dos sindicalizados, afinal, a cultura é necessária para o acúmulo de forças e o despertar das consciências na luta pela transformação da sociedade.
OFICINA PALCO NA LUTASábado | 09h-16hProfessor: Aldo Rezende e Helen Melo
CANTO CORALQuarta-feira | 15h-17h Professor: Maestro Zeq´Oliver
DANÇA FOLCLÓRICATerça-feira | 14h-17hProfessor: Milton Leite
DANÇADE SALÃOQuinta-feira | 14-17hProfessor: Milton Leite
O QUÊ É - Em dezembro de 2005, com o ob-jetivo de trazer à luta e tirar do isolamento os professores aposentados, o Coral do SINTESE se tornou realidade. Hoje, com uma progra-mação de várias apresentações pelo estado, o Coral é um espaço de libertação dos trabalha-dores através da música e da interação social.
O QUÊ É - O curso tem o objetivo de promover, discutir e praticar as danças mais impor-tantes do folclore sergipano.
O QUÊ É - O grupo foi formado a partir da oficina e já realizou diversas apresentações em eventos culturais de todo o estado.
A ideia de trazer a cultura para o SINTESE motivou a criação do Projeto Sintese Cultural.
Ângela Melo: “A primeira turma
do T.O. hoje é multiplicadora e
ajudará os novos grupos”.
O QUÊ É - O Projeto “Palco na Luta”, realiza oficinas continuadas de Teatro do Oprimido com professores da Rede Pública interessa-dos em aproximar a comunidade da escola através do teatro.
8ABRIL, 2010
SINTESE INFORMA
ELEIÇÕES 2010
SINTESE realiza eleições para diretoria executiva, coordenação das sub-sedes e conselho fiscalOs professores filiados
terão a oportunida-de de participar das
Eleições do SINTESE que acon-tecem de 24 a 28 de maio.
O processo de inscrição de chapas foi aberto dia 10 de mar-ço, mas até o último dia de ins-crição, 26 de março, somente um chapa de inscreveu, a “Resistên-ciae Luta, Sempre”. Encabeçan-do a chapa temos as professoras Ângela Melo e Lúcia Barroso, grandes lutadoras da Educação.
“A chapa é a combinação en-tre membros da atual direção e novas lideranças que surgiram tanto na capital quanto no an-terior. Nosso objetivo é intensi-ficar a luta pela valorização do professor e por uma educação pública gratuita e de qualidade social”, disse Ângela.
Nas eleições de 2007 aproxi-madamente 17 mil filiados vota-ram, mostrando a força e a união deste sindicato. Este ano a pers-pectiva é que o número de vo-tantes seja maior.
A eleição para direção execu-tiva, conselho fiscal e coordena-ção de sub-sedes mobiliza um exército de professores, tornado o processo eleitoral realizado pelo sindicato maior do que os executados em milhares de cida-des do país. As urnas vão percor-rer as escolas e estão em pontos fixos em todos os 75 municípios sergipanos.
BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO BÁSICA DA REDE OFICIAL DO ESTADO DE SERGIPE.
SEDE: Rua Silvio Teófilo Guimarães, 70, Cj. Paulo Barreto - Pereira Lobo Aracaju-SE | CEP. 49052-410 | 079)2104-9800 | [email protected] | www.sintese-se.com.br
Presidente: Joel de Almeida Santos. Vice-Presidente:Carlos Sérgio Lobão Araújo. Conselho Editorial: Joel de Almeida Santos, Roberto S. dos Santos, Hildebrando Maia, Elda Góis. Jornalista responsável: Caroline Santos DRT/SE 898. Estagiária: Bárbara Nascimento. Projeto Visual: Diego Oliveira DRT/SE 1094. Fotos: ASCOM/SINTESE, Edinah Mary, Max . Tiragem: 26.000 exemplares
SUB-SEDES: SUL: Rua Dom Quirino, 116 - Estância-SE - CEP 49200-000 - Tel: (0xx79) 3522-4996. BAIXO SÃO FRANCISCO II: Rua Santa Cruz, 222 - Neópolis | CEP 49980-000 - Tel: (0xx79) 3344-1913. AGRESTE: Praça General João Pereira, nº 666 - centro - Itabaiana-SE.| CEP 49500-000 - Tel: (0xx79) 3431-5666. CENTRO-SUL: R.Major Misael Mendonça, 132, Lagarto-SE | CEP 49400-000 - Tel: (0xx79) 3631-3647. SUB-SEDE REGIONAL ALTO SERTÃO: R. Senador Leite Neto, 305, Bairro Brasília - Nossa Senhora da Glória-SE | CEP 49680-000 Tel: (0xx79) 3411-2737
Conheça a chapa “Resistência e luta, Sempre”
Presidente:Ângela Maria de Melo;
Vice Presidente:Lúcia Barroso;
Secretária Geral:Carlos Sérgio Lobão Araújo
Edileide Maria Barrozo dos Santos;
Departamento Financeiro:Ana Luzia Costa Santos
Ederaldo José de Arruda;
Departamento de Formação Sindical:Ivonete Alves da Cruz
Izabel Cristina Santana do Nascimento
Departamento de Relações Intersindicais: Mara Margareth Gama Bispo
Ana Geni de Andrade;
Departamento de Aposentados:Sônia Maria Santos
Maria Luci Santos Leite;
Departamento de Comunicação Sindical:Joel de Almeida Santos;
Sandra de Moraes Santos Bonfim;
Departamento para Assuntos Educacionais:Janieire Tavares Miranda; Edinalva da Silva Mendes;
Departamento de Filiação e Patrimônio:Ana Cristina Oliveira Lima;Francisco José dos Santos;
Departamento para Assuntos da Base Estadual:
Ubaldina Fonseca Santana Moreira;Jucineide Correia Maia;
Roberto Silva dos Santos;Sildinês Muniz Cariri;
Departamento para Assuntos das Bases Municipais:
Erineto Vieira dos Santo;Neilton Diniz Silva;
José Francisco Andrade dos Santos;Ellen Leslie Santos;
Departamento Desportivo Sócio-Cultural:Maria Bernadete Rodrigues PinheiroTânia Ivone Lima Moura dos Santos;
Departamento para Assuntos Jurídicos:Valdira Vieira da Rocha;
Solange Maria Alves Rocha;
Departamento de Organização e Mobilização:Cristiano Batista Santos;Uilson de Meneses Hora;
Departamento de Políticas Sociais:Cláudia Oliveira Santos Barreto;
Simone de Freitas Gama;
SUPLENTESMaria José Nascimento Filha
Noélia Alves de AlmeidaFábio Luis Santos NunesEdna Moraes de Souza
Maria Francineide Rosendo Guima-rães
João Manoel Almeida d’ÁvilaMarcelo Silva Santos
CONSELHO FISCAL
Titulares:Edemio Rocha BatistaAna Lúcia dos Santos
José dos Santos
Suplentes:Matildes dos SantosMaria de Barros Lima
Custódia Maria Nascimento Matos
24.800 - Filiados
2.017 - número de es-colas que possuem filiados
167 - Órgãos públicos que possuem filiados
49 - Juízes eleitorais participam da organização das eleições
Ângela Melo e Lúcia Barroso:
Mulheres à frente do desejo de
construção de uma escola públi-
ca de qualidade social, e de um
SINTESE cada vez mais forte.
Uma Eleição em números
Objetivo da Chapa:
DIRETORIA EXECUTIVA
250 - Representantes eleitorais estarão atuando nos municípios
519 - Mesários
175 – Urnas
75 – Municípios envolvidos
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