Ano XI | Nº 63 | Mar/Abr 2018
Investimento em fontes renováveis oferece benefíciospara os negócios e para o meio ambiente
SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICAInvestimento em fontes renováveis oferece benefícios
para os negócios e para o meio ambiente
SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA
Sindiavipar
06 Observatório
07 Agenda
08 Sindiavipar
10 Radar
12 Na mídia
14 Entrevista
16 Mercado
18 InPAR
20 Sanidade
22 Insumos
24 Capa
30 Mercado de ovos
32 Saúde
34 Avicultor
36 Eventos
36 Show Rural
37 Feira de Atlanta
38 Associados
40 Artigo
42 Logística
44 100% Seguro
46 Notas e Registros
48 Estatísticas
Sumário
Uso e geração de energias renováveis crescemno país e mostram resultados positivos
24
Agropecuária se destaca entre os setoresque mais criaram vagas de emprego
16 Bonsíndices
Alternativas sutentáveis
Sindiavipar e Cobb desenvolvem ações no estado para incentivar o consumo de carne de frango
32 Nova campanha
Fot
o: D
ivul
gaçã
o S
indi
avip
ar
Diretoria
Presidente:Domingos MartinsVice-presidente:Claudio de OliveiraSecretário: Olavio Lepper Tesoureiro:Roberto Pelle Suplentes:Paulo Cesar da Silva, Renato Braga Fortes, Valter Pitol, e Roberto KaeferConselheiros fiscais efetivos:Paulo Cesar Massaro Thibes Cordeiro, Dilvo Grolli e Ciliomar Tortola Suplentes:Rogerio Wagner Martini Gonçalves, Sérgio Rodrigo Ruiz Guimarães e Marcos Aparecido BatistaDelegados representantes efetivos:Domingos Martins e Claudio de OliveiraSuplentes:Ciliomar Tortola e Paulo Cesar Massaro Thibes Cordeiro
Sindicato das Indústrias de ProdutosAvícolas do Estado do ParanáAv. Cândido de Abreu, 140 - Salas 303/304 - Curitiba/PR - CEP: 80.530-901Tel.: 41 3224-8737 | sindiavipar.com.br | [email protected]
As matérias desta publicação podem ser reproduzidas, desde que citadas as fontes.
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Expediente
ProduçãoCentro de Comunicaçãocentrodecomunicacao.com.br
Jornalista responsávelGuilherme Vieira (MTB-PR: 1794)
ColaboraçãoBrenda Iung, Bruna Robassa, Camila Castro, Jonas Filho, Jorge de Sousa,
Maria Stefani, Karina Becker, Laura Espadae Paulinne GiffhornDesign e diagramaçãoCleber Brito
Comunicação e MarketingMônica Fukuoka
ImpressãoOptagraf
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Comunicação e [email protected]
(41) 3224-8737
Domingos MartinsPresidente do Sindiavipar
EditorialA energia é um dos principais insumos da in-
dústria avícola. Dependemos dela para manter as ati-vidades nos aviários, como os sistemas de ambiência, por exemplo, e também as funções nos frigoríficos, com os maquinários em funcionamento durante todos os turnos. Por isso, pensar em alternativas para a sua geração é importantíssimo para a sustentabilidade dos processos.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), o Paraná está entre os cinco estados que mais realizaram instalações de sistemas fotovoltaicos no país. Informações sobre os benefícios do investimento em energias renováveis e a sua expansão no estado e no Brasil estão contempladas em nossa matéria de capa desta edição.
Ainda nas próximas páginas, você vai conhecer um pouco mais sobre a campanha de incentivo ao con-sumo de carne de frango, realizada pelo Sindiavipar e pela Cobb-Vantress. Para isso, diversas ações serão promovidas no estado com o objetivo de difundir os principais benefícios desta proteína.
Conteúdos sobre os eventos do setor que mar-caram o bimestre, como o Show Rural Coopavel e a Feira de Atlanta, mercado, meio ambiente e sanidade também ganham espaço.
Um abraço e boa leitura!F
oto:
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selo SFC
Sindiavipar
ObservatórioObservatório
Bem-estar O gerente de Laboratório e Qualidade da
Cobb-Vantress, Márcio Gereti, tornou-se, em fevereiro,
o primeiro auditor de bem-estar animal do setor priva-
do avícola no Brasil. A empresa, líder mundial no for-
necimento de aves de produção para frangos de corte e
em especialização técnica no setor avícola, conta agora
com o único profissional brasileiro da empresa certifi-
cado pelo órgão oficial americano Professional Animal
Auditor Certification Organization (PAACO).
O Brasil poderá exportar material genético e
pintinhos de um dia provenientes das casas genéticas
instaladas no país para o Zimbábue, de acordo com
informações divulgadas pela Associação Brasileira
de Proteína Animal (ABPA). O primeiro embarque
foi realizado no dia 20 de fevereiro, pela empresa
Granja Real, associada ao Sindiavipar. Atual destino
da carne de frango brasileira, o Zimbábue aceitou a
proposta de Certificado Sanitário Internacional pro-
posto pelo Brasil e se tornou o mais novo mercado
aberto para o setor de genética nacional.
Genética avícola
Gastronomia
SojaO Brasil poderá ultrapassar os Estados Unidos na pro-
dução de soja já em 2019 e se tornar o líder mundial na oferta
da oleaginosa. Os dados iniciais referentes aos dois países apon-
tam para esse novo cenário. No dia 17 de fevereiro, o Depar-
tamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou
os primeiros números para a próxima safra de soja do país. A
área de plantio não apresenta grandes mudanças, e a produção
deve alcançar 116,7 milhões de toneladas. Enquanto no Brasil,
a área pode subir em até 1 milhão de hectares, chegando a 36
milhões em 2018/19. Mantida a produtividade média do país, a
safra pode chegar a 120 milhões de toneladas.
GastronomiaO livro “Galinha Caipira – Gastronomia de raiz”
(2017), escrito por Geraldo Mario Rohde, Marlisa Marlene
Strenzel e Helena Lüdtke Kellermann, traz várias opções
de deliciosos pratos típicos feitos à partir do mesmo in-
grediente: o frango caipira. A edição contém um carpápio
diversificado, que varia desde “Galinhada rústica” a “Torta
salgada de frango”, explicando os ingredientes e o modo
de preparo para não ter erro.
6 sindiavipar.com.br Sindiavipar
31 %é a participação das mulheres no
agronegócio
Sindiavipar
Data24 a 26 de Julho de 2018
LocalMaringá (PR)
RealizaçãoIntegra/Sindiavipar
Telefone(44) 3031-2057
Sitewww.integra.agr.br/encontrotecnico/
IX Encontro Técnico Avícola
Data10 a 12 de abril de 2018
LocalChapecó (SC)
RealizaçãoNucleovet
Telefone(49) 3329-1640
Sitewww.nucleovet.com.br/simposio-avicultura/
Simpósio Brasil Sul de Avicultura
Data16 a 17 de maio de 2018
LocalCampinas (SP)
RealizaçãoFACTA
Telefone(19) 3243-6555
Sitewww.facta.org.br
35ª Conferência FACTA
Presença femininaA participação das mulheres no agronegócio
vem crescendo a cada ano, tanto no manejo de ati-
vidades do campo, em profissões como veterinária e
zootecnista, como na gestão das propriedades. Pes-
quisa feita pela Associação Brasileira de Marketing
Rural e Agronegócio (ABMRA) revelou que, nos úl-
timos quatro anos, a presença feminina no segmento
saltou de 10% para 31%.
Dia da mulher
O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) parabeniza todas as mulheres, em especial aquelas que se dedicam e colaboram com o agronegócio. É um orgulho para o setor ter a participação feminina, que contribui expressivamente para o aperfeiçoamento e crescimento da avicultura, e saber que essa representatividade só cresce.
7sindiavipar.com.brSindiavipar
Mais informações: sindiavipar.com.br | (41) 3224-8737
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No dia 20 de fevereiro, foi realizada uma reunião na sede do Sindiavipar, com a presença do Icaro Fiechter,
da Mônica Fukuoka e de representantes da empresa Centro de Comunicação, para traçar as estratégias para Cam-
panha de Incentivo ao Consumo de Carne de Frango no Paraná. A campanha será realizada pelo Sindiavipar e pela
Cobb-Vantress no estado.
Campanha
Aconteceu no dia 22 de Fevereiro, na sede da Fiep em Curitiba, uma reunião do Conselho Temático de
Relações do Trabalho, para discutir temas pertinentes a área e de interesse das indústrias paranaenses. O Sindiavipar
esteve presente com o eleito representante para assuntos trabalhista, Valdecir Bertoncello. Os principais assuntos
tratados foram: Reforma Trabalhista, Negociações Sindicais e obrigatoriedade do eSocial.
Conselho temático
A sede da Fiep recebeu, no dia 21 de fevereiro, o 1º Encontro do Conselho Setorial de Alimentos. O Sindiavipar
foi representado por Valdecir Bertoncello e Mônica Fukuoka. Na ocasião, foram tratados assuntos como sobreposição de
fiscalização de órgãos públicos nas unidades frigoríficas e problemas com o credenciamento de laboratórios perante os
órgãos oficiais.
Encontro setorial
8 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Radar
A safra paranaense de grãos será menor, por questões climáticas, como a La Niña, mas dentro dos patamares históricos. Vamos continuar a crescer
na produção de frango, suínos e peixes, e devemos manter a posição
de maior produtor de proteínaanimal do País
Norberto Ortigara, secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná
Beto Richa, Governador do Paraná
Se você quer aumentar a produtividade dos alimentos no Brasil sem derrubar florestas, que é o desejo de todos, você
tem que focar na inovação
Elisangela Pereira Lopes,assessora técnica da CNA
O custo de produção tem aumentado nos últimos anos em função da distância da
propriedade rural até os portos. No Brasil, os produtos percorrem
até 2.000 km, mas existem alternativas para reduzir esse custo em pelo menos 30%
Foto
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diav
ipar
10 sindiavipar.com.br Sindiavipar
A nossa ideia é continuar no processo de conscientização, de harmonização de procedimentos. Queremos conversar, entender
quais as dificuldades dos criadores, resolver os problemas e completar o processoBruno Pessamilio, chefe da Divisão de Sanidade
de Aves do Mapa
O México renovou recentemente sua cota de importação de produtos avícolas brasileiros, assegurando a
continuidade dos negóciospara o setor
Francisco Turra, presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal
Os produtores rurais, as cooperativas e as indústrias não
só do Paraná, mas do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, reconheceramas melhorias operacionais do
Porto de Paranaguá nosúltimos anos
José Richa Filho, secretário estadual de Infraestrutura e Logística
11sindiavipar.com.brSindiavipar
BonsÍndices
Na mídia
O primeiro bimest re
do ano e o ba lanço
de 2017 foram posi-
t ivos. Com o fechamento do
ano passado most rando cres-
cimento em todos os índices,
1,8% a mais em abate, segun-
do dados do Sindiav ipar, 1,6%
no volume de embarques e 8%
em receita s com exportações,
de acordo com levantamento
da Secretaria de Comércio Ex-
terior (Secex), os números ga-
nharam espaço na imprensa.
Este contexto foi reper-
cutido na mídia local e nacio-
nal durante os meses de janeiro
e fevereiro reforçando a posi-
ção de destaque da avicultu-
ra do estado na economia do
país. Ao todo, mais de 100 no-
tícias relacionadas a avicultura
paranaense foram divulgadas,
somando um retorno em mí-
dia espontânea de aproximada-
mente 600 mil reais.
Incluindo inserções
em jornais, revis-
tas, rádios e onli-
nes.
Janeiro No primei-
ro mês do ano, o
balanço de 2017 foi
assunto em portais im-
portantes para o setor
como Estadão Conteúdo,
Dinheiro Rural, Globo Rural,
Valor Econômico e IstoÉ. Para
o presidente do Sindiavipar,
Domingos Martins, os resulta-
dos do ano passado reforçam
a importância do estado, e do
país, na garantia da segurança
alimentar ao redor do mundo.
"O mercado global reconhece a
qualidade do que é produzido
por nós e confia em nossa ca-
deia produtiva, que nos permi-
Crescimento de 8% em receitas em 2017 e início produtivo na avicultura paranaense ganham espaço no noticiário
57%
3%
Online
40%Jornal
Revista
Retorno de mídia - Janeiro
12 sindiavipar.com.br Sindiavipar
te atender aos mais altos níveis
de exigência", destaca.
Em janeiro, o Sindiavipar
também contribuiu com ma-
téria da Agência Estadual de
Notícias do Paraná (AEN), do
Governo do Estado, que apre-
sentou as expectativas do agro-
negócio paranaense em 2018.
O material ganhou as páginas
de jornais como Diário do Su-
doeste, Correio do Cidadão,
Diário do Noroeste, Tribuna de
Cianorte, entre outros.
Fevereiro
Os números do início
do ano também repercutiram
na imprensa nacional, ganhan-
do espaço em veículos onli-
ne como Globo Rural e IstoÉ,
Notícias Agrícolas, Portal do
Agronegócio e no Jornal Folha
de Londrina. Além disso, o Sin-
dicato foi fonte para matéria da
Revista Faep, da Federação da
Agricultura do Estado do Pa-
raná, sobre biosseguridade nas
granjas.
65%TV
Retorno de mídia - Fevereiro
22%Online
13%Jornal
13sindiavipar.com.brSindiavipar
EntrevistaEntrevista
MercadoHalalCarne de frango é um dos principais produtos embarcados para países mulçumanos
A avicultura Halal está
ganhando cada vez
mais atenção dos pro-
dutores brasileiros. Segundo
dados da Agência Brasileira
de Promoção de Exportações
e Investimentos (Apex-Brasil),
o Brasil teve saldo posit ivo de
US$ 2,88 bilhões na balança co-
mercial com os países do Con-
selho de Cooperação do Golfo
(CCG) (Arábia Saudita, Emira-
dos Árabes Unidos, Kuwait,
Catar, Bahrein e Omã), sendo
que a carne de frango é um dos
principais produtos embarca-
dos para essas nações. Sobre
o tema, o diretor-presidente da
Siil Halal (empresa cert if ica-
dora halal), Chaiboun Darwi-
che, conversou com a Revista
Sindiavipar.
Quais os diferenciais do Brasil para exportação halal?
O Brasil tem um extenso
potencial de crescimento. Acre-
dito que, os índices satisfatórios
alcançados são frutos da união
de tecnologia, sanidade, mane-
jo e, sobretudo, da mudança de
cultura das empresas em relação
ao mercado Halal. O consumidor
muçulmano preza por produ-
tos Halal em qualquer lugar do
mundo e o selo que certifica a
qualidade ganha cada vez mais
destaque na hora da compra. Por
isso, empresas que estão atentas
a esse mercado além do cresci-
mento significativo, estão ofere-
cendo produtos de qualidade e
com segurança alimentar.
Em 2018, o Brasil deve ini-ciar a exportação de fran-go Halal para a Indonésia. Há novos mercados no radar?
Considerado o celeiro do
mundo, o Brasil atingiu pata-
mares imensuráveis tornando-se
referência mundial também na
avicultura. Diante deste cená-
rio, acredito que até 2020 o país
irá aumentar significativamen-
te a exportação de carne para
o mundo islâmico. Conforme o
instituto norte-americano Pew
Forum on Religion & Public Life,
em estudo Mapping the Global
Muslim Population, dois em cada
três muçulmanos vivem na Ásia,
em países como Paquistão, Afe-
ganistão, Índia, e demais países
da Ásia onde há um grande mer-
cado a ser explorado.
Como avalia a participa-ção da avicultura parana-ense no setor?
O Ministério da Agricul-
tura Pecuária e Abastecimento
(Mapa) aplicou no Brasil um sis-
tema de qualidade considerado o
melhor do mundo pelas exigên-
cias sanitárias, que vão desde a
criação, produção de alimentos
para as aves, a estrutura do aviá-
rio, até o abate, ou seja, uma so-
lução de primeiro mundo. Obser-
vo que o Paraná segue a mesma
plataforma nacional, respeitando
as normas internacionais de qua-
lidade e segurança. Por manter e
seguir todos os padrões, o estado
paranaense é o que mais expor-
ta frango para países do Oriente
Médio.
14 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Chaiboun Darwiche Vai e voltaConsultor e diretor executivo da SiiL HaLaL – Islamic Inpection Service desde 2009
Executivo Halal da Chapecó Alimentos por 12 anos
Trabalha no segmento há 25 anos
MercadoUma palavra que, em nosso caso - o mercado Halal - está em franca e constante expansão, abrindo a possibilidade de crescimento para muitas empresas brasileiras.
Sanidade O Brasil tem excelentes padrões de sanidade, conduzindo ao bem--estar, saúde e segurança, tanto sa-nitárias como alimentares.
AviculturaImportante setor para a economia e a ser mais explorado por empre-sas brasileiras para a abertura de novos mercados.
InsumosEstá atrelado a toda cadeia pro-dutiva. O Brasil conta com o mais moderno sistema e cumpre exi-gências internacionais, respeitando sobretudo, a produção ao mercado Halal.
Por manter e seguir todos os padrões, o
estado paranaense é o que mais exporta
frango para países do Oriente Médio
15sindiavipar.com.brSindiavipar
D esemprego em 2017?
Não no agronegócio.
Carrochefe da econo-
mia nacional, o setor abriu 37
mil postos de trabalho, represen-
tando uma recuperação de 51,2
mil vagas em comparação ao ano
anterior, segundo dados do Ca-
dastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), divulga-
dos pelo Ministério do Trabalho
(MTE). Avicultura, em especial,
teve uma posição de destaque
dentre os setores que mais em-
pregaram no Brasil, ocupando o
terceiro lugar (3.420 vagas aber-
tas), atrás apenas do cultivo de la-
ranja (10.046) e soja (5.189). Para
o Caged os bons resultados estão
ligados à safra recorde do país e
as boas exportações do agrone-
gócio.
Entre os estados, o Paraná
mostrou relevância. No agrega-
do, o setor de agropecuária, em
2017, gerou 917 postos de traba-
lho, sendo que somente na avicul-
tura foram abertas 638 vagas de
emprego. “Cerca de 35% do PIB
estadual é composto por produ-
tos do agro. Esse fator por si só
já mostra a importância do setor
na geração de empregos diretos
e indiretos. Estimamos que só o
setor de aves, por exemplo, gera
ao redor de 60 mil empregos di-
retos e aproximadamente 600 mil
indiretos, considerando toda a ca-
deia produtiva”, explica Francisco
Carlos Simioni, Chefe do Deptº
de Economia Rural da Secretaria
de Agricultura e Abastecimento
do Estado do Paraná (Seab).
EmpresasDentro da avicultura para-
naense, um dos destaques na ge-
ração de empregos foi a Copacol.
A empresa com sede em Cafe-
lândia, oeste do estado, contra-
tou 594 novos colaboradores em
2017, sendo que apresentou um
crescimento de 6,31% em seu
faturamento (em um total de R$
3,458 bilhões). A empresa reali-
zou diversos investimentos nos
últimos anos, tendo inaugurado
o Laboratório Industrial, a Fá-
brica de Premix e a nova Fábrica
de Rações para Matrizes no ano
passado, além de reestruturar as
fábricas de rações em Cafelândia
e iniciar as obras de ampliação do
Mercado
Base sólidaAvicultura representou a terceira maior geração de postos de empregos no Brasil em 2017, com 3420 vagas criadas
Cerca de 35% do PIB estadual é composto por produtos do agro, destaca a Seab-PR
16 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Abatedouro de Aves da Unitá em
Ubiratã. Com isso, a expectativa
é de gerar 300 novos empregos
em 2018.
Esses investimentos em
infraestrutura potencializam a
produção avícola do estado, ga-
rantindo a comercialização no
mercado doméstico e externo.
“A integração produção x indús-
tria viabiliza a manutenção das
pequenas e médias propriedades
dentro do sistema de diversifica-
ção, mantendo o jovem no cam-
po. Isso somado ao processo de
inovação e modernização cons-
tante do sistema, são fatores de-
cisivos para a manutenção dos
níveis de emprego no estado”,
afirma Simioni.
2018Para 2018 a expectativa do
Caged é positiva, o que deve no-
vamente impactar no crescimento
econômico e impulsionar a deman-
da de produtos no mercado inter-
no. Outro fator que deve auxiliar na
geração de empregos é a Reforma
Trabalhista, que facilitou o proces-
so de contratação de funcionários
pelas empresas. Para o Paraná, a
projeção também é otimista, prin-
cipalmente pela boa relação entre
o agronegócio e o poder público
estadual. “O associativismo e o co-
operativismo paranaense são uma
marca registrada no âmbito estadu-
al, nacional e internacional. Essa é
uma condição que traz benefícios
nas relações comerciais internas e
externas e credibilidade, além dis-
so impulsiona o setor, mantendo
o processo produtivo ativo e for-
te possibilitando a manutenção e
a geração de empregos”, destaca
Simioni.
Fotos: César Machado
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15
3.420postos de trabalho
foram criados pela avicultura no Brasil em 2017
Parceria internacional
InPAR
OInstituto Paranaense de Reci-
clagem (InPAR) recebeu no
dia 1º de fevereiro a comiti-
va da Missão Internacional Portugal-
Brasil Águas & Resíduos. O encontro
ocorreu no Campus da Indústria da
Federação das Indústrias do Estado do
Paraná (Fiep) e reuniu representantes
do governo português para dar conti-
nuidade às articulações institucionais
e de cooperação técnica nas áreas de
meio ambiente, saneamento e gestão
de resíduos sólidos já iniciadas entre
os países.
“Eles são uma referência para
o Brasil na gestão de resíduos, embora
as realidades portuguesa e europeia se-
jam diferentes da nossa. Em dezembro,
estivemos em uma missão em Portugal
e agora daremos continuidade, quere-
mos desenvolver projetos tendo uma
visão sistêmica da logística reversa no
contexto brasileiro”, afirma o presidente
do InPAR, Rommel Barion.
Entre os participantes da co-
mitiva oficial portuguesa estavam o
secretário de Estado do Ambiente de
Portugal (Seamb), Carlos Martins, o
chefe de gabinete da (Seamb), Artur
Cabeças, o presidente da Entidade Re-
guladora de Águas e Resíduos (Ersar),
Orlando Borges e a diretora da Agên-
cia Portuguesa do Ambiente (APA),
Inês Diogo. O grupo chegou ao Brasil
no dia 27 de janeiro, passou pelas ci-
dades de Niterói (RJ), Rio de Janeiro
(RJ), São Paulo (SP) e Curitiba (PR),
onde permaneceu até 3 de fevereiro.
Em cinco anos, Portugal eli-
minou todos os lixões do país e é con-
siderado um caso de sucesso mundial.
Durante o evento, Martins explicou
como esses índices foram alcançados.
“Essa política foi concretizada com as
mais modernas tecnologias, com vistas
a transformar resíduos em recursos, e
tem sido muito procurada por países
de todo o mundo”.
InPAR recebe representantes portugueses para dar continuidade a ações no setor de meio ambiente
Essa política foi concretizada com as mais
modernas tecnologias, com vistas a transformar
resíduos em recursosCarlos Martins, secretário de Estado do Ambiente de Portugal
Encontro reuniu representantes do governo português e membros do InPar e da Fiep-PR
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18 sindiavipar.com.br Sindiavipar
S onolência, perda de ape-
tite, fraqueza, amontoa-
mento, diarreia esbranqui-
çada, asas caídas e até morte
súbita. Em aves adultas, os sinais
clínicos podem não ser tão cla-
ros, mas podem ser manifestados
por meio de queda na produção
de ovos, redução da fertilidade,
depressão, perda de apetite e de-
sidratação. Tais sintomas fazem
parte dos sinais clínicos clássicos
da Salmonella pullorum, uma
das mais de 2 mil variações das
infecções causadas por bactérias
do gênero.
De acordo com o gerente
de Serviços Técnicos da Zoetis,
Eduardo Muniz, para identi-
ficar a variedade de bactéria
presente nas aves, é necessário
um profissional veterinário para
realizar análises laboratoriais
específicas, em laboratórios es-
pecializados em metodologias
tradicionais (bacteriologia) ou
por meio da biologia molecular.
“Embora a doença seja nociva
às aves, é importante salientar
que a Salmonella pullorum não
representa risco algum aos se-
res humanos. Este sorovar está
dentro do grupo que somente
causa doença para as aves”,
afirma.
CombateO melhor caminho para
ajudar as granjas a se prote-
gerem da Salmonella é adotar
medidas preventivas. “É preci-
so cuidar de toda a questão da
biossegurança de forma sistê-
mica, o cuidado com as aves e
o aviário em geral, prevenções
via vacina e análises para saber
se as aves estão ou não infecta-
das”, conta a diretora da Agro-
qualitá, Dione Carina Francisco.
De acordo com Muniz,
para auxiliar no programa de
controle a Zoetis desenvolveu
uma vacina viva que, conforme
demonstrado por estudos cien-
tíficos, atua de maneira decisi-
va na imunidade frente às sal-
moneloses. Além da vacinação,
ferramentas como a limpeza e
desinfestação das instalações,
controle de pragas como mos-
cas e roedores, isolamento de
outros animais e espécies hos-
pedeiras, boas práticas sani-
tárias e uso de vacinas, entre
CombatendodesafiosMedidas preventivas auxiliam produtores a se protegerem de salmoneloses. Assunto será debatido em seminário online
No curso vamos abordar todas as ferramentas de prevenção na produção,
mostrando que épossível combateresses problemas
Dione Carina Francisco,diretora da Agroqualitá
Sanidade
20 sindiavipar.com.br Sindiavipar
O melhor caminho para ajudar as granjas a se protegerem
da Salmonella é adotar medidas preventivas
outros, são essenciais para um
controle efetivo.
Na práticaPara trazer ainda mais
capacitação para o setor avíco-
la, a AgroQualitá, em parceria
com a Zoetis, promove o semi-
nário “Atualização em Micror-
ganismos Emergentes em Avi-
cultura”. “Por meio de palestras
onlines serão expostos conheci-
mentos técnicos e visões estra-
tégicas para tornar a atividade
de avicultura a mais rentável
possível”, explica Muniz. “No
curso nós vamos abordar as
salmoneloses e outras doenças,
além de todas as ferramentas
de prevenção na produção, as-
sim mostrando para quem tra-
balha na avicultura que é possí-
vel combater esses problemas”,
complementa Dione.
O curso ficará disponí-
vel de março a maio de 2018,
período no qual cada partici-
pante terá 15 dias de acesso
após sua inscrição. Durante o
curso, serão tratados pontos
relacionados aos maiores pro-
blemas enfrentados pela cadeia
avícola no tocante aos micror-
ganismos de interesse à saúde
pública, como Campylobacter
jejuni, E.coli O157 H7 e tam-
bém a Salmonella sp. Os temas
serão distribuídos por módulos
com palestras de especialistas
nos respectivos assuntos.
Curso Atualização em Microrganismos Emergentes em AviculturaData:março a maio 2018Período:15 dias após inscriçãoAcesso e inscrições:htt p s://agro qua l i t a.ead-box.com/register
21sindiavipar.com.brSindiavipar
Risco baixoRedução na safra de milho 2017/2018 não impactará nas exportações e no mercado interno do insumo
A alimentação é uma das
etapas mais importan-
tes da avicultura. Por
isso a presença dos insumos é
de suma relevância para a boa
rentabilidade do setor. Assim,
a preocupação com a disponi-
bilidade de milho no mercado
é sempre notada. Mas a menos
em caso de uma grande perda
na safrinha (como popularmen-
te é chamada a segunda safra
do insumo), provavelmente não
haverá problemas de abasteci-
mento do grão no Brasil, que
inclusive, não deve sofrer gran-
des alterações em seu preço no
mercado.
Segundo números da
Companhia Nacional de Abas-
tecimento (Conab) a área plan-
tada da primeira safra de milho
deve cair 8,9% em comparação
a 2016/2017 (de 5,4 milhões de
hectares para 4,9 milhões), re-
sultando em um decréscimo de
18,8% no volume produzido (de
30,4 milhões de toneladas para
24,7 milhões). Já a safrinha terá
uma redução menor em área
(5,6%) e volume (6,1%), geran-
do uma estimativa de produção
de 63,2 milhões de toneladas.
Alguns fatores deter-
minaram essa redução na área
plantada e, consequentemente,
no volume da safra de milho.
Segundo o gerente de Produ-
tos Agropecuários da Conab,
Thomé Guth, as questões finan-
ceiras pesaram nesses índices.
“A forte redução de área na 1ª
safra ocorreu em virtude dos
Com essas projeções não teremos tantos impactos no custo de produção para a
aviculturaGiovani Ferreira, gerente do Núcleo de Agronegócio Gazeta do Povo
22 sindiavipar.com.br Sindiavipar
preços menos atrativos do milho
quando comparados ao mesmo
período do ano anterior, bem
como a melhor liquidez da soja,
direcionando o planejamento da
safra do produtor para o plan-
tio da oleaginosa. Já a redução
de área da 2ª safra, deve-se não
só pela questão de preços, mas
pelo atraso no plantio da soja,
que influencia na época de se-
meadura do milho, podendo
“empurrar” parte significativa
do plantio para fora da janela
ideal”, explicou Guth.
Essa produção somada
aos 18 milhões de toneladas
dos estoques nacionais do grão
devem suprir a necessidade do
setor de proteína animal, se-
gundo o gerente do Núcleo
de Agronegócio da Gazeta do
Povo e coordenador da Expe-
dição Safra, Giovani Ferreira.
“Com essas projeções não te-
remos tantos impactos no custo
de produção para a avicultura,
assim como a necessidade de
importação de milho também
está descartada. Embora essas
projeções dependam do bom
desempenho da safrinha”, sa-
lientou Ferreira.
Essa projeção também
é compartilhada por Guth, que
afirma que a exportação e o
abastecimento interno de milho
não será prejudicado. “A maior
parte da demanda interna pode
ser atendida com o estoque re-
manescente da safra 2016/17 e o
volume de milho (24,7 milhões
de toneladas) da 1ª safra. Ainda
restará um volume estimado de
63,3 milhões de toneladas para
atendimento das exportações e
o restante da demanda interna”.
No entanto, é interes-
sante notar que com os preços
do milho em baixa, os produto-
res estão cada vez menos pro-
pensos a escolher essa cultura.
“Atualmente o preço das com-
modities também é outro fator,
pois desestimula os produtores
de soja e milho, que acabam
por ter de escolher entre um ou
outro, com a maioria apostando
na soja”, diz Ferreira, que ainda
aponta as safras cheias nos Es-
tados Unidos (2017) e no Brasil
(2016/2017) como fator prepon-
derante na queda do valor do
insumo.
Essa tendência pode ge-
rar impactos na escolha dos pro-
dutores para a safra 2018/2019,
necessitando atenção ao avi-
cultor. “Em 2017, o mercado
de proteína animal preferiu se
antecipar e entrar no mercado
pagando um pouco mais do que
estava sendo ofertado pelas tra-
dings, no intuito de fazer esto-
ques e garantir o abastecimento
do cereal com um valor que não
impactasse nos custos de pro-
dução”, relembrou Guth.
18,8 %
63,2 mi
foi a queda do volume produzido na primeira safra
de milho emtodo Brasil
milhões de toneladas é a
produção esperada para a safrinha
no país*Fonte Conab
23sindiavipar.com.brSindiavipar
Alternativa certaEnergias renováveis se apresentam como opções importantes para a sustentabilidade do setor
CapaCapa
24 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Pense em um galpão de aves
ou em um frigorífico que,
na falta de energia elétrica,
mesmo que por horas, se mante-
nham plenamente em funciona-
mento e ainda apresentem redução
nos impactos dos custos de pro-
dução e ambientais. Sem energia
elétrica não se faz avicultura, mas
com alternativas renováveis é pos-
sível alcançar esse cenário e fazê-la
de uma maneira ainda mais sus-
tentável. A variedade de fontes é
grande. Solar, eólica, biogás, bio-
metano e biomassa estão entre as
que têm se popularizado.
De acordo com a conselhei-
ra da Associação Brasileira de Gera-
ção Distribuída (ABGD) no estado
do Paraná, Liciany Ribeiro, o mer-
cado de energia renovável está cres-
cendo substancialmente no Brasil.
“Ainda não chegamos a 1% do que
será este mercado nos próximos 20
anos, baseado no desenvolvimento
que ocorreu em outros países. A
produção de energia solar tem, no
Brasil, um dos melhores níveis de
irradiação do mundo”, explica.
Regionalmente, o poten-
cial também é bastante alto. Ali-
nhado com a política energética na-
cional, o Paraná prevê redução da
participação da hidroeletricidade
de 81% para 73% até 2020 e a am-
pliação da geração de energia pro-
veniente de biomassa de 5% para
10% e da energia eólica de 0,4%
para 4%, informou o Governo do
Estado em seu portal.
Aproveitar essa capacidade
traz benefícios para diversas partes.
Segundo o Mapeamento e Análise
das Energias Renováveis do Oeste
do Paraná, a Região Sudoeste regis-
trou, em 2012, o abate de 200 mil
unidades/dia. Considerando-se, de
acordo com o documento, o valor
aproximado do kWh de R$ 0,38, a
produção estimada de 817.320 kWh
produzida pelos frigoríficos de aves
mapeados equivale a uma redução
de custo com energia elétrica de R$
9.317.448,00/mês.
“A adoção de fontes alter-
nativas de energia, mesmo que com-
plementares às convencionais não
renováveis, reduz a dependência das
mesmas e os impactos ambientais,
além de contribuir para a diminuição
de possíveis crises energéticas. O
uso da biomassa de cama de aviá-
rio, por exemplo, é uma alternativa
viável na produção de biogás, capaz
de substituir os combustíveis tradi-
cionais e a energia elétrica consu-
mida nas propriedades avícolas da
região Sudoeste do Paraná”, conta
o assessor técnico da Secretaria do
Planejamento e Coordenação Geral
do Estado do Paraná (SEPL), Mario
João Figueiredo.
Ciente desses benefícios,
o Grupo Pluma está implemen-
tando, inicialmente, um sistema
25sindiavipar.com.br
A produção de energia solar tem, no Brasil,
um dos melhores níveis de irradiação
do mundoLiciany Ribeiro, conselheira ABGD no Paraná
25sindiavipar.com.brSindiavipar
de energia fotovoltaica em núcleos
(aviários) de criação de frango de
corte no Mato Grosso do Sul, com
previsão de conclusão para maio
de 2018. “A empresa tem intenção
em investir mais nas energias reno-
váveis e alternativas. Temos proje-
tos e estudos para analisar a futu-
ra implantação dos sistemas com
turbinas a vapor e biodigestores”,
conta o diretor administrativo do
grupo, Adroaldo Paludo.
Projetos e ações
Para alavancar o crescimen-
to da geração e do uso de energias
renováveis, diversos projetos e ações
foram criados, tanto em âmbito na-
cional como local. A ABGD pro-
move, frequentemente, congressos
como o Fórum CBGD Porto Alegre,
em maio, e o Congresso CBGD For-
taleza, em outubro, para debater o
tema, além de participar ativamente
em eventos do setor e representar
os seus mais de 400 associados em
ações para incentivo e regulamenta-
ção da energia fotovoltaica junto ao
governo, explica Liciany.
Ainda nacionalmente, o
Banco Nacional do Desenvolvimen-
to Econômico e Social ( BNDES)
oferece linhas de crédito de até
80% para energia fotovoltaica (so-
lar), por exemplo. E, para o pro-
dutor rural, existem outras linhas
de financiamento como PRONAF,
INOVAGRO e INVEST AGRO, dos
bancos públicos. “Hoje as coopera-
tivas de crédito também trabalham
com linhas específicas para pro-
dutores rurais com juros competi-
tivos”, complementa a conselheira
da ABGD.
No Paraná, o “Programa
Paranaense de Energias Renová-
veis”, sob a coordenação da SEPL,
tem como objetivo promover e
incentivar o consumo de energia
oriunda de fontes renováveis, em
especial a biomassa, eólica e a so-
lar, contribuindo para o desenvol-
vimento sustentável da região. “Ele
envolve todos os setores produti-
vos do estado que possuam inter-
face com as energias renováveis”,
conta Figueiredo.
Entre as ações previstas no
programa estão: contribuir com a
ampliação da diversificação da ma-
triz energética do estado, incentivar
a utilização de energias renováveis
como fonte energética; contribuir
com a sustentabilidade ambiental e
redução do efeito estufa; definir o
Marco Regulatório de Energias Re-
nováveis para o Estado do Paraná
e atrair investimentos nacionais e
internacionais no setor.
Figueiredo ainda ressal-
ta que o Paraná oferece uma série
de vantagens aos empreendedores
interessados em investir no esta-
do. “O carro chefe é o Programa
Paraná Competitivo que, desde
CapaCapa
Brasil possui grande potencial para produção de energias renováveis
43 biem investimentos
já foram atraídos pelo
Programa Paraná Competitivo
R$
26 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Capa
2011, já atraiu investimentos supe-
riores a R$ 43 bilhões. A Fomento
Paraná e o BRDE já ofertam linhas
de financiamento voltadas às ener-
gias renováveis”, reforça o asses-
sor técnico da SEPL.
Voltado para o debate e
divulgação de informações sobre
energias renováveis, foi criado em
2013, por um decreto do governa-
dor Beto Richa, o Smart Energy. O
Tecpar promove a secretaria exe-
cutiva do programa Smart Energy
Paraná, que mobiliza as compe-
tências que o Estado e a sociedade
já têm e busca por novas soluções
para desenvolver o setor energético
do ponto de vista econômico, am-
biental e social no Paraná.
No Smart Energy Paraná, o
Tecpar homologa as diferentes tec-
nologias disponíveis no mercado
para apresentar à sociedade as tec-
nologias já testadas pelo instituto,
com geração de dados e capacita-
ção de mão de obra local para atrair
investimentos nesta área para o Pa-
raná. “Entre as ações estão realiza-
ção de evento, a atualização de um
portal com conteúdo sobre ener-
gias renováveis e uma revista que
mostra os caminhos que o Paraná
tem seguido para o uso das fontes
alternativas”, relata o analista de
desenvolvimento tecnológico do
Instituto de Tecnologia do Paraná
(Tecpar), Wellington Wagner Dias
Vechiatto.
Além dos projetos voltados
ao segmento, existem empresas de
consultoria, que auxiliam os inte-
ressados em adotar sistemas alter-
nativos de geração de energia, como
é o caso da Ludfor, do Rio Grande
do Sul. “Atuamos no assessora-
mento direto de empresas em todo
o Brasil, com foco específico na re-
dução dos custos com energia, dan-
do assim, todo o suporte necessário
no processo de tomada de decisão
para migração para o mercado livre
de energia”, afirma o consultor de
estratégia da Ludfor, o engenheiro
Diego Gradaschi.
Com clientes no setor aví-
cola, Gradaschi destaca que os refle-
xos são satisfatórios. “Coordenamos
a migração de diversas empresas
do segmento para o Mercado Livre,
tendo nesse período apresentado
bons resultados na redução dos
custos com energia”, relata.
Vantagens das energias renováveis:
Fonte: ABGD
Sustentabilidadeproduzir energia de fonte
limpa e renovável;
Longevidadegarantia de geração de
energia por mais de 25 anos;
RentabilidadeValorização do imóvel;
EconomiaDiminuição da fatura de
energia de forma imediata e baixa manutenção;
Paraná prevê redução da participação da hidroeletricidade de 81% para 73% até 2020
28 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Impulsionada pelas boas perspec-
tivas do mercado e consequente
capitalização do avicultor, a au-
tomatização nas granjas se tornou
um tema incorporado ao dia a dia da
avicultura brasileira. O setor de ovos
não pode mais dispensar essa tecno-
logia para atender ao crescente mer-
cado interno desde que a avicultura
ganhou o selo de “industrial”.
“O mercado do ovo acena
para um panorama de crescimento no
consumo interno - e tem tudo a con-
quistar no mercado externo. E quem
ambiciona atender a essa demanda
precisa crescer e crescer com qua-
lidade”, analisa o diretor-presidente
da Yamasa, Nelson Yamasaki. De
acordo com o diretor, no Brasil não é
só o grande produtor que investe em
automatização. “É cada vez mais fre-
quente vermos granjas de pequeno
e médio porte automatizarem suas
salas de ovos aos poucos, conforme
investem em ampliação de seus lotes
de poedeiras”, pontua.
Atualmente, no parque fabril
da empresa, localizado na cidade de
Rinópolis (SP), as linhas de monta-
gem produzem desde máquinas para
classificar 5.400 ovos por hora – ide-
al para granjas pequenas -, passando
por equipamentos que classificam
30.600 ovos/hora – perfeitos para
granjas médias que tendem a cres-
cer – e, finalmente, trabalham na
Mercado de ovos
Granjas automatizadasUso de máquinas cresce nas granjas brasileiras demonstrando a evolução do setor
Fábrica em Rinópolis (SP): estrutura segue em crescimento para atender ao setor avícola
30 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Máquinas da Yamasa atendem o Brasil e mais
25 países
fabricação de grandes equipamentos
que têm capacidade para classificar
de 108 mil a 180 mil ovos/hora, ad-
quiridos por granjas de grande porte,
que se destacam por uma produção
em alta escala.
TecnologiaEmbora ainda haja muitas
granjas que seguem com processos
artesanais de produção, é cada vez
maior a procura por agilidade na
classificação. Nesse sentido, segun-
do Yamasaki, a escolha adequada
dos equipamentos para a sala de
ovos permite ao avicultor a redução
expressiva de custos e a ampliação
da capacidade para atender seus
clientes.
As dificuldades com a mão
de obra falam muito alto no setor e
as máquinas classificadoras e emban-
dejadoras minimizam esse problema
oferecendo tecnologia que garante
maior qualidade na classificação dos
ovos e menores custos para o produ-
tor. “Os produtores buscam constan-
temente baixar custos, reduzir mão
de obra – que está a cada dia mais
escassa –, diminuir desperdícios e
evitar ovos sujos e trincados”, conta.
MercadoNos últimos 10 anos, a avi-
cultura de postura vive uma mudança
significativa nos conceitos e sistemas
de produção. A melhora na produ-
tividade está ligada diretamente à
tecnologia, seja ela nos processos de
genética, nutrição, manejo, sanidade
ou qualidade de processamento do
ovo. “Esse conjunto de tecnologias
tem ajudado a indústria a evoluir no
mercado interno, com aumento de
consumo e melhor imagem junto ao
consumidor. Certamente, será tam-
bém o investimento em tecnologia o
responsável por permitir a conquista
do mercado mundial com ovos de
qualidade e preços competitivos”,
afirma Yamasaki.
Ovos férteisHá alguns anos a Yamasa
vem investindo no aprimoramento
de suas máquinas de embandeja-
mento de ovos férteis, especialmente
para os matrizeiros e incubatórios
para frangos de corte. O setor cres-
ce dentro da empresa, que investe
no desenvolvimento de acessórios
importantes para a maior qualidade
dos ovos, como o detector de fissu-
ras, por exemplo, tecnologia que de-
tecta ovos trincados ou fora do pa-
drão, e, portanto, inadequados para
a incubação.
Para Yamasaki, a automação
é um processo irreversível. “Além
de oferecer um produto com melhor
qualidade ao mercado, a automação
confere agilidade e um nível de pro-
dutividade digno de um consumo
que só tende a crescer no Brasil”. E
nesse setor cada vez mais competiti-
vo - seja do ovo comercial ou fértil
- a seleção do mercado não perdoa:
é preciso estar bem posicionado para
se manter à frente.
180 mil
Os equipamentos têm capacidade
para classificar até
ovos por hora
31sindiavipar.com.brSindiavipar
Saúde
Com o objetivo de aumentar,
incentivar e desmistificar o
consumo de carne de frango
no Paraná, o Sindiavipar lançou, em
março, a Campanha de Incentivo ao
Consumo de Carne de Frango. O pro-
jeto foi desenvolvido em parceria com
a Cobb, uma das principais empresas
de pesquisa e desenvolvimento na
área genética de frangos de corte do
mundo. Segundo o gerente de Mar-
keting da Cobb, Cassiano Bevilaqua,
o projeto “une a qualidade e conceito
Cobb com o interesse do Sindiavipar
em sempre promover ações de me-
lhoria para o setor”.
A campanha visa mostrar os
benefícios da carne de frango para a
saúde, comunicando-se com públicos
de idades e perfis diferentes. Para
isso, entre março e maio, serão desen-
volvidas diversas ações informativas e
de relacionamento com o consumidor
em Curitiba e outras cidades do es-
tado.
Para marcar o início da cam-
panha foi realizado, no dia 28 de
março, um almoço no Restaurante
Madalosso, em Curitiba, reunindo
jornalistas e autoridades. Segundo a
gerente de marketing do Sindiavipar,
Mônica Fukuoka, outro objetivo da
campanha é mostrar a versatilidade
da carne de frango, “uma proteína
sem restrição religiosa, acessível a to-
das as classes da população, e com
muita tecnologia envolvida na sua
produção”, afirma.
Além disso, a proteína de
frango é uma das opções mais saudá-
veis disponíveis, resultado das várias
técnicas de melhoramento genético
desenvolvidas atualmente. “Dentro
desse processo uma grande vanta-
gem para o consumidor é a redução
de gordura, por isso, esta é uma carne
cada vez mais saudável para o consu-
mo. Ao produzirmos um frango mais
eficiente, também estamos oferecen-
do um frango mais sustentável”, de
acordo com Cassiano.
Incentivo e informaçãoCampanha do Sindiavipar e da Cobb propõe diversas ações para incentivar o consumo de carne de frango no Paraná
Carne de frango é uma das opções de proteína mais saudáveis e acessíveis
Mais informações sobre
a campanha podem ser encon-
tradas no site e Facebook do
Sindiavipar, e na próxima edição
da revista.
32 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Para obter bons resultados
na produção de frango, é
preciso estar atento a inú-
meros detalhes. A preparação para
receber um novo lote começa an-
tes mesmo de os pintainhos che-
garem ao galpão de criação. Foi
com esses cuidados que o avicultor
Anderson Rodrigo Alves, de Cas-
cavel (PR), alcançou 390,13 pontos
no Índice de Eficiência Produtiva
(IEP) no ano de 2017.
Desde 2005, ele trabalha
com a criação de frangos em lote
misto, junto com seu pai e irmão,
e busca garantir a melhor qualida-
de possível em cada recolhimento
feito pela Copagril. Para atingir
bons resultados, eles estiveram
atentos com quesitos como ambi-
ência, cloração e temperatura da
água, alimentação, investimento
em tecnologias e acompanhamento
do desenvolvimento dos animais.
“Tudo precisa ser muito bem con-
trolado no lote inteiro. Para isso é
preciso ter o equipamento adequa-
do que faça essa leitura e informe
exatamente o que está acontecendo
dentro do aviário”, comenta Alves.
O IEP é uma fórmula in-
ternacional utilizada para calcular
o desempenho zootécnico de um
lote de frango de corte, que leva
em consideração índices de conver-
são alimentar, mortalidade e ganho
de peso. “O índice é gerado num
É uma satisfação saber que temos o melhor resultado, porque é
um trabalho familiar. É importante ver que estamos evoluindo
Anderson Rodrigo Alves, avicultor
Avicultura familiarAvicultor integrado da Copagril se destaca commelhores índices zootécnicos
Avicultor
34 sindiavipar.com.br Sindiavipar
período de 45 dias, ou seja, a cada
fechamento de lote. Quanto mais
alto for esse índice melhores serão
os resultados alcançados pelo pro-
dutor, e consequentemente seu ga-
nho financeiro é maior”, completa
o encarregado de Fomentos Aves
da Copagril, Fábio Jungues.
Para o avicultor garantir
maior eficiência na sua criação,
não se pode esquecer dos cuida-
dos no início do lote, período ex-
tremamente sensível, no qual a ave
começa a desenvolver sua imuni-
dade, a parte intestinal e a respira-
tória. Caso haja alguma falha nes-
se processo, as próximas fases da
produção podem ficar comprome-
tidas. O IEP também ajuda nesse
sentido, já que com base nos resul-
tados obtidos, a equipe de técni-
cos da Copagril faz uma análise e
procura identificar o que deve ser
feito em determinada propriedade
para ajudar o avicultor a corrigir
falhas e obter melhores resultados.
Alves destaca que a coo-
perativa tem uma participação im-
portante na aplicação e manuten-
ção das tecnologias utilizadas nos
aviários, pois são eles os respon-
sáveis por passar as orientações e
instruções de aperfeiçoamento que
devem ser trabalhadas para ame-
nizar os erros dentro do galpão
de criação. Ele ainda participa de
palestras e procura estar sempre
atento não só a novas tecnologias,
mas também às necessidades do
dia a dia.
O aprendizado adquirido
ao longo de 12 anos também aju-
dou Alves a se destacar na produ-
ção. “É uma satisfação grande sa-
ber que temos o melhor resultado,
porque é um trabalho familiar. É
importante ver que estamos evo-
luindo. Não acertamos desde o
início, mas continuamos insistindo,
se você for perseverante, ter for-
ça de vontade, sempre vai conse-
guir obter um bom resultado. Nem
sempre foi fácil, nem sempre as
coisas deram certo, mas nunca de-
sistimos”, comenta.
Outra questão importante
levada em consideração é a rela-
ção entre cooperativa e cooperado.
O avicultor ressalta que o diálogo
é sempre facilitado, garantindo o
acesso às informações, “A equipe
técnica está sempre à disposição
para tirar nossas dúvidas e nos aju-
dar. O sistema cooperativo como
um todo funciona muito bem”.
Jungues também fala sobre o vín-
culo entre a empresa e o integrado.
“O sistema de integração tem suas
vantagens, e os dois têm a ganhar.
É preciso trabalhar juntos para ob-
ter um bom resultado garantindo a
qualidade”, completa.
390,13pontos foram alcançados
por Anderson no Índice de Eficiência
Produtiva (IEP)
As visitas periódicas da Copagril ajudam a garantir a qualidade na criação dos frangos
35sindiavipar.com.brSindiavipar
Aedição de 2018 do Show
Rural Coopavel, realiza-
da na cidade de Cascavel
(PR) entre os dias 5 e 9 de fevereiro
foi histórica, em diversos aspectos.
A terceira maior feira de dissemina-
ção de tecnologias, conhecimentos
e inovações para o agronegócio do
mundo, reuniu mais de 265 mil pes-
soas em cinco dias e movimentou
R$ 1,8 bilhão em negócios. O pú-
blico é o novo recorde do evento,
que chegou à 30ª edição neste ano.
A expectativa de negociações tam-
bém foi superada: R$ 300 milhões
a mais que o previsto, reforçando
a força do segmento agropecuário
no país, responsável por contribuir
com o PIB, a geração de empregos
e a distribuição de renda, como afir-
ma o presidente da Coopavel, Dilvo
Grolli.
O desenvolvimento tecnoló-
gico, o bem-estar animal e a preocu-
pação com a sustentabilidade foram
destaque. Durante os cinco dias, 1,5
mil palestras técnicas foram pro-
movidas pela Coopavel e pelos 530
expositores, que trouxeram infor-
mações e novos conhecimentos aos
agricultores e pecuaristas.
Na Vitrine Tecnológica de
Agroecologia, por exemplo, os pro-
dutores puderam conhecer técnicas
de cultivo sem a utilização de de-
fensivos e adubos químicos. Além
disso, todos os resíduos produzidos
durante a feira passaram por pro-
cessos de separação e reciclagem a
partir do Projeto Reciclo, iniciativa
em vigor desde 2013.
Na área destinada à criação
animal, destaque para inovações na
área genética, que resultam em me-
lhor qualidade e produtividade. Téc-
nicas de suplementação alimentar
em períodos de seca ou frio, come-
douros mecanizados e aquecimento
nas granjas de criação de aves e su-
ínos também chamaram a atenção
dos visitantes.
A próxima edição do Show
Rural Coopavel acontece de 4 a 8
de fevereiro de 2019.
Inovações e recordes30ª edição do Show Rural Coopavel chega a marcas históricas e destaca sustentabilidade e tecnologia no campo
Eventos
36 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Mais de 31 mil pessoas
estiveram presentes na
maior feira anual de nu-
trição, carnes e avicultura do mundo,
a International Production & Pro-
cessing Expo (IPPE), em Atlanta,
Geórgia, nos Estados Unidos. Entre
os dias 30 de janeiro e 1ª de fevereiro
os participantes tiveram contato com
novas tecnologias, equipamentos e
serviços inovadores, suprimentos e
serviços utilizados pelas indústrias da
produção e processamento de carne,
frango, ovos e produtos alimentícios.
Além de ser uma oportuni-
dade para ter contato com os prin-
cipais produtores mundiais de aves
e suínos, também é um momento
para conhecer as novidades a res-
peito do setor. A programação não
contou apenas com exposições, mas
também com vários programas edu-
cacionais abordando tendências e
tecnologias de embalagens, doenças
avícolas, qualidade e comportamen-
to, totalizando 140 horas aulas nos
três dias de evento.
Frequentadores assíduos da
IPPE, a Associação Brasileira de Pro-
teína Animal (ABPA), marcou pre-
sença em mais uma edição da feira.
Para o diretor administrativo e finan-
ceiro da ABPA, José Perboyre, estar
presente no principal evento de avi-
cultura do mundo é imprescindível.
“É uma feira bastante importante, e
seguramente as novidades se encon-
tram lá. Mesmo sendo anual, sem-
pre está lotada, com um movimento
grande, o que demonstra a sua im-
portância. Além disso, é uma opor-
tunidade para a tomada de decisões
já que pessoas-chave da avicultura
estão lá”, acrescenta.
Empresas brasileiras como
ICC Brasil e Fluxo Eletrônica Indus-
trial também estiveram presentes.
Outros temas também foram explo-
rados, como a produção de proteí-
nas de forma sustentável, a estrutura
de tendências de sustentabilidade e
urgência de problemas e a biosse-
gurança das granjas. A IPPE 2019
será realizada entre os dias 12 e 14
de fevereiro com o objetivo de reu-
nir 30 mil participantes e trazer mais
novidades.
Debate globalMais de mil expositores marcaram presença na edição de 2018 da International Production & Processing Expo
A programação contoucom debates educacionais abordando tendências e tecnologiasde embalagens
31milparticipantes
do setor avícola estiveram
presentes na IPPE 2018
37sindiavipar.com.brSindiavipar
Esporte noagronegócio
ACopacol, uma das indús-
trias de produção de ali-
mentos mais tradicionais
do Brasil, vem se destacando por
atitudes inovadoras de incentivo ao
esporte. São diversos projetos em
desenvolvimento, através de ativi-
dades para o estímulo de práticas
culturais, esportivas, educação e la-
zer, como o programa de Apoio Cul-
tural, amparado pelas prefeituras da
região, onde mais de 20 mil crianças
e adolescentes são beneficiados.
A mais recente parceria foi
firmada no início de 2018, na qual
a Cooperativa e o Clube Atlético
Paranaense selaram um patrocínio
inédito. O acordo tem validade por
toda a temporada; ao clube rubro-
-negro coube estampar o logotipo
da Copacol nos dois lados das cami-
sas oficiais, de treino e de viagem,
visando a exposição nacional da
marca e conquista de novos merca-
dos. Segundo o diretor presidente
da empresa, Valter Pitol, vários ti-
mes brasileiros foram sondados,
mas optaram por um clube do es-
tado. “Avaliamos outros critérios,
entre eles aquele clube que tivesse
uma estrutura (estádio) que pos-
sibilitasse ações de ativação com
clientes e consumidores, bem como
gerar a experimentação das nossas
mercadorias”, explica Pitol.
Firmada como uma das es-
tratégias do plano de Marketing da
Copacol para este ano, esta ação
não se restringe apenas ao unifor-
me do clube paranaense. Durante
os jogos do clube nas dependências
do estádio atleticano, estão sendo
vendidos produtos relacionados
à marca, como a salsicha “vina”
que está nos hot dogs, assim como
tornou-se a fornecedora oficial de
alimentos no cardápio dos jogado-
res e colaboradores do clube. Além
disso, a ideia da união entre duas
Iniciativa pioneira traz a união entre uma das paixões nacionais e uma cooperativa agroindustrial
Associados
A Copacol foi fundada no dia 23 de
Outubro de 1963
38 sindiavipar.com.br Sindiavipar
entidades paranaenses fortalece o
crescimento do estado.
Para a Cooperativa, o incen-
tivo ao esporte é muito importante,
pois estimula o desenvolvimento
e permite que as pessoas tenham
mais autoconfiança. “Também faz
com que crianças, jovens e adul-
tos possam ocupar seu tempo livre
com práticas saudáveis, encorajan-
do-os a serem mais responsáveis”,
conta Pitol.
Além de promover essas
ações externamente, isso também
é feito dentro da própria empresa,
onde são realizadas campanhas
para benefícios dos colaborado-
res, como a realização de diversos
campeonatos internos, incentivan-
do ainda mais a prática de esportes
para todos os colaboradores, de-
pendentes e associados. A estrutura
conta com cinco campos de futebol,
duas quadras de tênis, uma quadra
de vôlei de areia, uma academia,
além de um espaço para aulas de
karatê e aeróbica.
Sobre a CopacolA Copacol foi fundada no
dia 23 de Outubro de 1963, pelo Pa-
dre Luís Luise e com a colaboração
de 32 agricultores dos estados de
Santa Catarina e Rio Grande do Sul,
com o objetivo inicial de realizar a
distribuição de energia elétrica para
os seus associados. Anos depois,
começaram a atender especifica-
mente a agricultura.
Com 55 anos de história,
hoje a cooperativa abate 520 mil
aves por dia. Também é a pioneira
em investir no sistema integrado de
Peixes e hoje abate 140 mil tilápias
por dia; sendo o maior em volume
de abate de tilápias da América do
Sul, além de produzir suínos e lei-
te para serem industrializados na
Cooperativa Central Frimesa. Há 36
anos comercializam seus produtos
no mercado interno e externo, atu-
ando em cinco continentes.
A empresa conta com uma
área de 170 mil hectares, locali-
zados na região Oeste e Noroes-
te do estado do Paraná, onde os
associados da Copacol cultivam
soja, milho e trigo. Para atender os
cooperados, a Cooperativa conta
com 12 unidades de recebimento e
armazenagem de grãos.
Avaliamos outros critérios, entre eles
aquele clube que tivesse uma estrutura que possibilitasse ações
de ativação comclientes
Alessandro Guerra, gerentede Marketing da Copacol
DesempenhoCopacol
Colaboradores9.427
Associados5.737
Faturamento (ano)R$ 3,458 bilhões
Fundação1963
Para a Cooperativa, o incentivo ao esporte é muito importante
39sindiavipar.com.brSindiavipar
Artigo
I magine um time de futebol
no qual os 11 jogadores, em-
bora com a mesma camisa,
joguem dispersos. Dessa forma,
a vitória torna-se praticamen-
te impossível. Se todos esses
atletas jogarem voltados para a
vitória, ela é perfeitamente al-
cançável. Partindo dessa analo-
gia, posso dizer que é assim que
temos feito na avicultura para-
naense, todos unidos para nos
tornarmos mais fortes.
O associativismo é a es-
trutura básica de uma socieda-
de organizada, sendo que, todo
segmento que possui uma asso-
ciação bem organizada torna-se
mais eficaz. Isso acontece pois
trata-se de um grupo de pes-
soas que carregam os mesmos
interesses buscando por mais
conhecimento – automatica-
mente possibilitando atingir um
resultado melhor. Assim, todas
as obrigações são partilhadas,
mas, consequentemente, o su-
cesso alcançado também é de
todos.
Nos mais de 25 anos de
atividade do Sindicato das In-
dústrias de Produtos Avícolas do
Estado do Paraná (Sindiavipar),
buscamos um interesse em co-
mum: a melhor produtividade e
qualidade do que colocamos no
mercado. Acompanhando nossos
indicadores, os abates paranaen-
ses em 2017, somaram 1,79 bi-
lhão de aves – um volume apro-
ximadamente 1,8% superior a
2016, quando a produção foi de
1,75 bilhão de cabeças de frango.
Como foi possível alcançar esses
números? Além de trabalharmos
com uma indústria planejada e
versátil, com força para superar
adversidades, não criamos com-
petitividade interna. Não adian-
ta competir dentro de um grupo
que tem o mesmo interesse, é
preciso torná-lo forte.
Atualmente, a avicultura
paranaense representa um terço
de toda a atividade brasileira no
setor e muito disso se deve à atu-
ação das cooperativas. Unidas,
elas traduziram o significado de
querer avançar e, de fato, con-
seguir. Associações, produtores,
todos trabalharam em conjunto
para alcançar um produto com
valor agregado maior, fazendo
com que não só a avicultura pu-
desse crescer, mas também fi-
zeram o sentido cooperativo de
cada organização se intensificar.
Juntos somosmais fortes
A avicultura paranaense representa
um terço de toda a atividade brasileira
no setor
Domingos MartinsPresidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar)
40 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Outra palavra que auxilia
o setor a se manter competitivo
no mercado é a gestão. O as-
sociativismo aparece como fer-
ramenta para fazer com que o
grupo trabalhe em prol do cres-
cimento e da sustentabilidade da
avicultura. É preciso retirar das
pessoas a ideia de que “sozinho
eu também posso”. Sem dúvi-
das, sozinho é possível chegar
a algum lugar, mas, trabalhan-
do com um grupo coeso é mui-
to mais fácil de chegar ao lugar
desejado.
Para manter a qualidade
do serviço prestado por uma as-
sociação, é essencial destacar a
necessidade de participação de
seus associados. Essa participa-
ção pode ser realizada pela con-
tribuição sindical, a principal
fonte de renda dos sindicatos.
Além disso, a agregação e a tro-
ca de informações e ideias em
comum por parte das empresas
é fundamental para construir a
estrutura de um sindicato.
Os eventos realizados
pelo setor também são de suma
importância para o crescimen-
to da avicultura nacional. Hoje
são realizadas inúmeras feiras
técnicas e eventos no Brasil. En-
tre os principais, estão o Salão
Internacional de Avicultura e
Suinocultura (SIAVS), realizado
bienalmente em São Paulo pela
Associação Brasileira de Proteí-
na Animal (ABPA), o Simpósio
Brasil Sul de Avicultura, realiza-
do anualmente pela Nucleovet,
em Chapecó (SC), e o nosso
Workshop Sindiavipar. Por meio
deles, o setor não só se fortale-
ce, como se destaca para o país
e para o mundo.
Para realizar eventos de
tanta magnitude, é necessário,
novamente, pensar no interes-
se comum entre o grupo. Com
os palestrantes certos, no local
certo, e até mesmo com atra-
ções voltadas especialmente ao
público participante, o caminho
para o êxito já está traçado. Para
tanto, é preciso dar ao público
a oportunidade de compartilhar
as escolhas - assim todos se sen-
tem parte do movimento e aptos
a se tornar novos defensores da
atividade.
Com visitantes prove-
nientes de 51 países, a edição
de 2017 do SIAVS abordou te-
mas atuais da avicultura, desde
as novas demandas do consumi-
dor à segurança do trabalho. O
Sindiavipar esteve presente no
evento, para entrar em conta-
to com as tendências mundiais,
prestigiar os colegas e também
expor os resultados conquista-
dos pelo trabalho do setor aví-
cola no Paraná, que até agosto,
data do evento, havia obtido
um aumento de 7% nas receitas
com exportações comparadas às
registradas em 2016.
Já na edição deste ano
do Workshop Sindiavipar, reu-
nimos mais de 400 profissio-
nais da área para avaliar o de-
sempenho da atividade avícola
e os desafios que teremos que
enfrentar no Paraná e no Brasil
para seguir crescendo. Assuntos
como o mercado nacional e in-
ternacional, bem-estar, nutrição
e saúde animal, gestão de pes-
soas e custos de produção esti-
veram em voga, mais uma vez
auxiliando a clarificar para o
nosso setor quais os caminhos
que podem ser seguidos para
alcançarmos uma avicultura de
excelência.
Por fim, nós trabalhamos
com essa meta: a de pensar sem-
pre no que será benéfico para
todo o setor avícola. Queremos
fazer parte do mercado interno
e externo, investir em tecnolo-
gia e eficiência, tudo em busca
do maior rendimento da avicul-
tura. Dessa forma, os envolvidos
conhecerão novos horizontes e
buscarão chegar mais longe.
Cada vez mais, as pessoas vão
olhar para dentro da avicultura e
enxergar todas as oportunidades
– e, ao trabalhar pensando no
sucesso de forma coletiva, não
tem jeito, ele virá mesmo, por-
que juntos somos mais fortes.
O associativismo aparece como
ferramenta para fazer com que o grupo
trabalhe em prol do crescimento e da sustentabilidade
da avicultura
41sindiavipar.com.brSindiavipar
Asegurança das cargas
durante o transporte
vem se tornando um
problema recorrente às empre-
sas nacionais. Segundo dados da
Confederação Nacional da Indús-
tria (CNI) em 2017, cerca de 30 bi-
lhões de reais foram gastos pelo
setor devido a roubo de mercado-
rias nas estradas nacionais. Esses
custos variam de investimentos
em seguros, segurança privadas
e no valor dos objetos intercep-
tados.
Uma estimativa da Joint
Cargo Committee é ainda mais
alarmante. Entre 57 países do
mundo, o Brasil tem o segundo
pior ranking entre nações que não
estão em guerra, atrás apenas do
México. “Tem que ter efetivo nas
ruas, fazendo fiscalização, bar-
reiras, verificando com mais in-
tensidade, o que restringe mais o
‘trabalho’ do bandidos”, afirma o
presidente do Sindicato das Em-
presas de Transporte de Cargas
no Estado do Paraná (Setcepar),
Marcos Egídio Battistella.
Diversas empresas estão
apostando em atendimento das
operações por cargas fraciona-
das, em coletas e entregas de vo-
lumes menores, além de utilizar
a estrutura de carros-fortes que
são ideais para cargas de peque-
no porte. Outra opção é investir
em uma frota própria de veículos
blindados, além de aparatos de
segurança como rastreamento
por GPS e via satélite, sistema de
monitoramento em vídeo, botão
do pânico para motorista, além de
sensores de portas e fechaduras
eletrônicas, embora em diversos
casos essas proteções se mos-
tram ineficientes. “Infelizmente
muitas vezes os bandidos conse-
guem desativá-los (sistemas de
rastreamento), gerando um custo
ineficiente para as empresas”, ex-
plica Battistela.
Na tentativa de aumentar
a prevenção contra crimes desse
tipo, a Polícia Civil do Paraná criou
em 2016 a Delegacia de Furtos e
Roubos de Cargas, cuja sede é em
Curitiba. Mesmo com essa ini-
ciativa, o presidente da Setcepar
defende a necessidade de mais
Logística
Atenção no trajetoRoubo de cargas aumenta no país e causa prejuízo bilionário às empresas nacionais nos últimos anos
Mesmo com a criação da Delegacia de Furtos
e Roubos de Cargas o problema ainda é
recorrente no Paraná
30 bide reais gastos pela indústria nacional devido aos roubos
de carga
42 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Dados do setor entre 2011 e 2016• Prejuízo de R$ 6,1 bilhões para a indústria nacional;
• 97.786 roubos em todo território nacional durante o período;
• Um roubo de carga leva em média 23 minutos para ocorrer nas estradas nacionais;
• O Brasil leva 44 dias para ter o mesmo número de roubos de carga do que os EUA e Europa juntos em um ano;
• Oitavo colocado em uma lista de 57 países em número de roubos de carga;
• Rio de Janeiro e São Paulo são os estados brasileiros com maior número de ocorrências;
• Produtos alimentícios, cigarros, confecções e eletrodomésticos são as cargas mais visadas;
• Rodovias do Sudeste lideram o ranking de ocorrências (Anhanguera, Via Dutra e Presidente Castelo Branco).
Fonte: Sistema da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
ações. “A delegacia de roubo de
cargas tem desvendado diversos
crimes de roubo, receptação, ela
tem ajudado bastante. Mas ain-
da pela pouca estrutura que tem,
não consegue agir na prevenção, e
sim na reação ao crime, por falta
de funcionários e equipamentos”,
discorre Battistela.
Proteína animalPreocupada com a seguran-
ça no transporte de produtos avíco-
las e suínos, a Associação Brasileira
de Proteína Animal (ABPA) vem rea-
lizando, desde 2017, diversas ações
com o objetivo de intensificar a fis-
calização contra o roubo de cargas,
inclusive buscando junto do Minis-
tério da Justiça e Segurança Pública
levar as demandas do setor.
Com foco na qualidade de vida
dos profissionais que integram
os frigoríficos brasileiros, o
segundo episódio da série "100% Se-
guro", desenvolvida pelo Sesi, traz in-
formações e dicas sobre alimentação
balanceada. Uma refeição saudável
também pode ser saborosa e os gru-
pos alimentares comprovam isso. Estar
atento aos elementos que integram o
prato equilibram a vida alimentar, de
forma que seja produtiva e benéfica
para a saúde, mostra o projeto.
A reeducação alimentar, en-
tretanto, exige disciplina e mudança
de hábitos. Giordano Becheleni, apre-
sentador da série, conta que os alimen-
tos coloridos e diversificados são ricos
em vitaminas, nutrientes, fibras e sais
minerais. Sobre os grupos alimenta-
res, destaca que doces e gorduras, é
preciso comer moderadamente. Além
disso, outra dica é ter sempre seis re-
feições ao dia - Café da manhã, almo-
ço, jantar e mais três lanches durante
o dia.
Sobre o projeto O programa desenvolvido
pelo Sesi, com apoio da Associação
Brasileira de Proteína Animal (ABPA)
e da Associação Brasileira das Indús-
trias Exportadoras de Carne (Abiec),
tem o objetivo de apresentar os pro-
cedimentos de trabalho do segmento
com total segurança, contribuindo
para a saúde e qualidade de vida do
profissional da área.
A gerente executiva de Se-
gurança e Saúde para a Indústria do
Sesi no Paraná, Rosângela Fricke,
conta que o projeto de vídeos para os
frigoríficos traz resultados positivos,
pois as empresas conseguem desfru-
tar gratuitamente do conteúdo dispo-
nibilizado no YouTube, ajudando no
relacionamento com os funcionários.
“As unidades de cada estado conse-
guem orientar melhor cada empresa
em relação a esse material”, afirma.
Comer bem, para viver bemO 2º capitulo da série "100% Seguro" chama-se Promoção da Saúde. Ele esclarece sobre alimentação adequada e equilibrada
Estar atento aos elementos que integram o prato equilibram a vida alimentar
50capítulos compõem
o projeto"100% Seguro"
100% Seguro
44 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Notas e registros
Entre os dias 7 e 9 de
agosto de 2018, a cidade de Curi-
tiba (PR) recebe a Anutec Brazil,
terceira edição de um dos maiores
eventos do setor de carne e pro-
teína animal e que será marcada
por apresentar inovadoras soluções
em tecnologias para frigoríficos e
indústrias desse segmento, e tam-
bém por atrações e palestras com
diferentes profissionais. O even-
to promete ainda atrair um público
altamente qualificado, formado por
decisores de compras e diretores
de frigoríficos, o que aumentará,
e muito, as chances das empresas
em concretizar negócios e reali-
zar um networking de qualidade.
A escolha de Curitiba como a sede
da feira é estratégica, pois está lo-
calizada em um polo de produção
de carne importante para o país. Já
a importância da realização de uma
feira com foco no setor de proteí-
na animal é explicada pela própria
produção brasileira, que coloca o
país como um dos principais atores
internacionais na área. Dados da or-
ganização da feira revelam que hou-
ve aumento de 40% no número de
expositores e 16% na quantidade de
visitantes de 2014 para 2016. Aces-
se: anutecbrazil.com.br
Conheça motivos paraparticipar da ANUTEC BRAZIL
Evonik lança nova campanhade marketing global
Por meio de uma série de anúncios e com um site dedica-
do: www.metamino.com, a Evonik busca um contato maior com
os tomadores de decisão das áreas de ração e produção animal
para demonstrar como o MetAMINO® permite aos clientes otimi-
zar sua produtividade e diminuir os custos operacionais devido ao
seu valor intrínseco como fonte pura e eficaz de metionina.
A Evonik irá abordar diversas funções na indústria de
produção animal e ração por meio da campanha Best results (Me-
lhores resultados). Com o foco em diversos grupos-alvo, desde os
compradores até nutricionistas e gerentes de produção de ração, a
nova plataforma online www.metamino.com é o centro da cam-
panha e contém informações importantes e de fácil compreensão
sobre o porquê do MetAMINO® ser a fonte mais eficiente de me-
tionina disponível no mercado.
No novo site: www.metamino.com, os visitantes que qui-
serem saber mais informações sobre os benefícios do MetAMINO®
irão encontrar uma ampla variedade de infográficos, vídeos e pe-
quenos clips, com diversos níveis de informações que podem ser
exploradas. Além disso, a nova plataforma online é otimizada para
uso em dispositivos móveis.
46 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Ter uma equipe de quali-
dade na linha de produção de uma
indústria pode ser um fator decisi-
vo para o sucesso de uma marca.
Profissionais especializados e de-
dicados em suas atividades e no
atendimento legal das legislações
existentes vêm sendo considerado
um dos motivos do crescimento das
empresas atualmente. E isso não é
diferente no setor do agronegócio.
De acordo com o coor-
denador de garantia de qualidade
da Quimtia Brasil, Alesandro José
Pereira, indústria especializada na
produção de insumos para ração
animal, os benefícios de se ter
uma equipe bem treinada são mui-
tos, a começar pela possibilidade
de crescimento no faturamento da
empresa.
“Cada um dos profissionais
deve trabalhar em sintonia com o
outro, para que cada uma das boas
práticas que são essenciais dentro
de uma fábrica sejam cumpridas.
Só assim a empresa terá maior lu-
cro, visto que haverá menos retra-
balhos e ganho de produtividade da
equipe, tornando a empresa mais
competitiva no mercado e reconhe-
cida por sua qualidade”, comenta.
Acesse: quimtia.com
Treinamentos de equipes geramlucro para empresas
Programação científica doXIX SBSA surpreende
O XIX Simpósio Brasil Sul de
Avicultura & X Brasil Sul Poultry Fair
que serão realizados nos dias 10, 11
e 12 de abril de 2018, no Centro de
Cultura e Eventos Plínio Arlindo De
Nês, em Chapecó/SC, chega a décima
nona edição com debates que reuni-
rão especialistas brasileiros e interna-
cionais discutindo tendências e garga-
los da produção mundial. Indicadores
alertam para a necessidade de promo-
ver análises e atualizar conhecimento,
missão dos eventos promovidos pelo
Nucleovet há quase duas décadas,
apresentando tendências e novidades
em sanidade, nutrição, manejo e am-
biência na avicultura.
O médico veterinário
Ro dri go Santana Toledo, presidente
do Nucleovet destaca: “O Simpósio
Brasil Sul de Avicultura é organiza-
do por profissionais que atuam di-
retamente na atividade e com isso
conseguimos trazer para os eventos
os temas que a agroindústria, o se-
tor produtivo e o mercado como um
todo têm interesse. Outro ponto de
extrema importância é ouvir com
muita atenção as demandas de todos
os profissionais do setor tanto na par-
te técnica como na organização geral
dos eventos”, complementa. Acesse:
www.nucleovet.com.br/simposio-
avicultura/
47sindiavipar.com.brSindiavipar
Estatísticas
Para mais informações, acesse: sindiavipar.com.br
PARANÁFRANGOEXPORTAÇÃOABATE (cabeças)
PARANÁPERUABATE (cabeças) EXPORTAÇÃO
Fonte das tabelas: Sindiavipar / Secex
Participação do Paraná nas exportações do Brasil - Acumulado / kg
Principais destinos da carnede frango do Paraná - Acumulado / Ton
Paraná 236.822.689
36,79%
Brasil 643.756.366
Mês 2017 2018
Janeiro 152.505.187 157.367.787
Fevereiro 138.767.271 140.417.858
Acumulado 291.272.458 297.785.645
Mês 2017 2018
Janeiro 672.640 532.277
Fevereiro 588.474 526.989
Acumulado 1.261.114 1.059.266
2018 kg US$
Janeiro 123.040.466 187.752.003
Fevereiro 113.782.223 172.842.608
Acumulado 236.822.689 360.594.611
2018 kg US$
Janeiro 2.187.700 4.135.215
Fevereiro 1.993.705 4.405.202
Acumulado 4.181.405 8.540.417
China 27,3 miÁfricado Sul
35,6 mi
Emirados Árabes 22,5 mi
41,7 miArábiaSaudita
Japão 15,6 mi
48 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Frango Sabor Caipira
SIP 0003-A | SISBIIvaiporã - frangocaipiraivaipora.com.br
PARANÁReferência em produção, exportação e sanidade avícola
Abatedouro CoroavesMaringá - coroaves.com.brSIF 2137
Avenorte Avícola Cianorte
SIF 4232Cianorte - guibon.com.br
JBS Foods
SIF 2677Jaguapitã - jbs.com.br
Frango DM
SIF 270Arapongas - frangoagosto.com.br
Frangos Pioneiro
SIF 1372Joaquim Távora - frangospioneiro.com.br
Jaguafrangos
SIF 2913Jaguapitã - jaguafrangos.com.br
Granjeiro Alimentos
SIF 4087Rolândia - frangogranjeiro.com.br
SIF 603
Unitá - Cooperativa CentralUbiratã - unitacentral.com.br
SIF 1876
Agroindustrial São JoséSanta Fé
JBS Foods
SIF 2227Jacarezinho - jbs.com.br
JBS FoodsRolândia - jbs.com.brSIF 1215
BRF
SIF 424Carambeí - brf-br.com
Noroeste
Centro Ocidental
Centro Oriental
SudoesteNorte Central
Norte Pioneiro
exportaçãogeral
exportaçãopara UE
Fábricade ração
Abatedouros Incubatóriosexportação para ChinaAbate Halal
SIF 664
Aurora AlimentosMandaguari - auroraalimentos.com.br
GTFoods
SIF 1860Paraíso do Norte - gtfoods.com.br
GTFoods
GTFoods
SIF 1880
SIF 3773
Paranavaí - gtfoods.com.br
Terra Boa - gtfoods.com.br
GTFoods
SIF 4166Maringá - gtfoods.com.br
Marco AviculturaTamarana
IntegraMaringá - integra.agr.br
SIF 7777Santo Inácio – jbs.com.brJBS Foods
Granja Econômica AvícolaCarambeí - granjaeconomica.com.br
JBS Foods
SIF 530Lapa – jbs.com.br
Metropolitana de Curitiba
Coopavel Coop. Agroind.
SIF 3887Cascavel - coopavel.com.br
BRF
SIF 716Toledo - brf-br.com
Globoaves
SIF 1672Cascavel - globoaves.com.br
Oeste
C. Vale Coop. Agroindustrial
SIF 3300Palotina - cvale.com.br
Coop. Agroindustrial Lar
SIF 4444Medianeira - lar.ind.br
Copacol Coop. Agroind. Consolata
SIF 516Cafelândia - copacol.com.br
Coop. Agroindustrial Copagril
SIF 797Mal. Cândido Rondon - copagril.com.br
Globoaves AgroavícolaCascavel - globoaves.com.br
Avícola CarminattiSanto Antônio do Sudoeste avicolacarminatti.com.br
BRF
SIF 1985Dois Vizinhos - brf-br.com
BRF
SIF 2518Francisco Beltrão - brf-br.com
Vibra Agroindustrial
SIF 3170Itapejara do Oeste - vibra.com.br
Vibra Agroindustrial
SIF 2212Pato Branco - vibra.com.br
DIP Frangos
SIF 2539Capanema - dipfrangos.com
Avícola Pato Branco Pato Branco - avicolapb.com.br
Granja RealPato Branco - granjareal.com.br
Gralha Azul AvícolaFrancisco Beltrão - gaa.com.br
Pluma AgroavícolaDois Vizinhos - plumaagroavicola.com.br
JBS Foods
SIF 2694C. Mourão - jbs.com.br
sindiavipar.com.br facebook.com/sindiavipar
Capanema - dipfrangos.com