T.120
Liane Tarouco
T.120
A recomendação T.120 especifica serviços de compartilhamento de dados, usualmente disponíveis de forma complementar em alguns sistemas de videoconferência
Tais serviços podem constituir uma base para a construção de serviços avançados em rede voltados a apoiar o trabalho cooperativo
Conferência
Uma conferência se refere ao um grupo de nós geograficamente separados que desejam estar juntos e que são capazes de trocar informação audiográfica e audiovisual através de várias redes de comunicação.
Colaboração visual
VideoconferênciaVideoconferência
Streaming VideoStreaming Video Colaboração visual
Colaboração visual
Dados
Visual
Unidirecional Interativo
Data conferencingData conferencingEmailEmail
Meta
Ferramentas para Colaboração
Quadro branco Compartilhamento de
aplicações Controle remoto Chat Transferência de arquivos Compartilhamento de
documentos impressos via câmera de documentos
A videoconferência precisa ser complementada com outros serviços para apoiar a colaboração:
H.323 e T.120
T.120
A Recomendação T.120, que faz parte da Série T (Terminal Equipments and Protocols for Telematic Services) de Recomendações da ITU-T (Telecommunication Standardization Sector of International Telecommunication Union), define um serviço de comunicação de dados multiponto, habilitando participantes a compartilharem dados em conferências multimídias.
A finalidade dessa Recomendação é a de prover uma introdução e servir como guia para a Série T.120.
A recomendação T.120 define seu modelo de arquitetura e mostra os interrelacionamentos entre as Recomendações constituintes, que proporcionam funcionalidades padronizadas de protocolos de aplicação
Serviços
O padrão T.120 cobre: – compartilhamento de documento – compartilhamento de aplicações (muitas
vezes chamadas de conferência de dados), partes de uma teleconferência multimídia.
Protocolos
Especificam como distribuir arquivos e informações gráficas em tempo-real, de maneira eficiente e confiável, durante uma reunião multimídia multiponto
Objetivos do padrão T.120
assegurar interoperabilidade entre terminais sem que um ou outro participante tenha prioridade sobre o outro sistema, com independência de rede e plataformas;
permitir compartilhamento de dados entre participantes em uma teleconferência multimídia, incluindo – compartilhamento de imagens no quadro branco, – informação em apresentação gráfica, e – troca de imagens, – compartilhamento de aplicações
especificar protocolos de infraestrutura para aplicações audiográficas ou audiovisuais
Tipo de de comunicação
Conexão ponto-a-ponto
Conexão multiponto
Conexão multiponto
Aplicações
São geralmente ditas multiponto e designadas para o uso dos serviços T.120 oferecidos pelo Controle de Conferência Genérico (GCC) e pelo Serviço de Comunicação Multiponto (MCS).
Aplicações Usuárias, podem usar qualquer combinação de protocolos padronizados ou não-padronizados para se comunicarem com aplicações usuárias pares
T0826370-96
Generic ApplicationTemplate
User Application
GenericApplication
Resource Manager(Generic ARM)
NodeController
Generic Conference Control (GCC)Rec. T.124
Multipoint Communication Service (MCS)Rec. T.122/T.125
Application ServiceElement(s)
(ASE)
Provides application specificfunctionality
Controlador de nós
O Controlador de Nós gerencia Pontos de Acesso a Serviços (SAPs) do Controle de Conferência Genérico, permitindo que o nó tenha flexibilidade na resposta a eventos GCC.
Muitos desses eventos se referem ao estabelecimento de conferências, à adição ou remoção de nós de uma conferência e à parada e distribuição da informação.
A responsabilidade primária do Controlador de Nós é transladar esses eventos e responder apropriadamente
Pilha T.120
Infraestrutura de comunicação
A infraestrutura de comunicação inclui as camadas inferiores (T.122, T.123, T.124 e T.125) que especificam um mecanismo independente da aplicação para o provimento de serviços de comunicação de dados multiponto destinados a qualquer aplicação que possa usar essas facilidades
Camadas superiores As camadas superiores (T.126 e T.127)
definem protocolos para aplicações de conferência específicas, como por exemplo, quadro branco compartilhado e transferência de arquivo multiponto.
T.126 - Protocolo para tratamento e anotação de imagem não animada
Define compartilhamento de dados colaborativamente, incluíndo– quadro branco, – compartilhamento de imagem, – apresentação de imagem gráfica e – intercâmbio de imagem em conferência multiponto
Define apresentação e anotação de imagem não animada, transmitida entre duas ou mais aplicações.
T.127
Protocolo de transferência de arquivo binário multiponto
Define um método de troca de arquivos em uma conferência multiponto.
T.128
Protocolo de compartilhamento de aplicações multiponto: define como participantes, em uma conferência T.120 podem compartilhar aplicações locais, de forma que participantes de outra conferência possam ver a imagem da aplicação compartilhada, e usar o mouse e o teclado para controlar essa aplicação como se ela estivesse rodando localmente.
T.125
Recomendações T.122, T.125 - Serviço de Comunicação Multiponto (MCS):
Protocolos T.120 de infra-estrutura Recomendação T.123 - Pilhas de protocolos para
aplicações de teleconferências audiográficas e audiovisuais: especifica protocolos de transporte básico para o provimento de entrega confiável de PDUs (Protocol Data Units) bem como a segmentação e ordenação desses dados, para os diversos tipos de redes
Recomendações T.122, T.125 - Serviço de Comunicação Multiponto (MCS):
Recomendação T.124 -Controle de Conferência Genérico (GCC)
T.122, T.125 - Serviço de Comunicação Multiponto (MCS):
T.122, T.125 - Serviço de Comunicação Multiponto (MCS)– T.122 define os serviços multiponto disponíveis
para os fabricantes– T.125 especifica o protocolo de transmissão de
dados para serviços multiponto. Juntos, formam o MCS, a "máquina" multiponto da
conferência T.120.
O MCS é baseado na T.123 para a entrega de dados
T.124 - Controle de Conferência Genérico (GCC): T.124 - Controle de Conferência Genérico (GCC)
– Provê um conjunto de facilidades para o estabelecimento e grenciamento de conferência multiponto.
– Centraliza uma base de informação importante sobre o estado das várias conferências as quais está servindo.
GCC - Controle de Conferência Genérico
Um nó, o qual pode ser a própria Unidade de Controle Multiponto (MCU), serve como Provedor de Topo para a informação de GCC.
Quaisquer ações ou requisições dos nós de GCC mais baixos são filtradas e sobem até esse Provedor de Topo.
À medida que uma ponta se junta ou deixa uma conferência, a base de informação no GCC é atualizada e pode ser usada para notificar automaticamente todas as outras pontas quando essas ações ocorrem
GCC GCC também provê segurança em conferências.
– Isto permite que aplicações incorporem senhas de proteção ou facilidades para prevenir usuários indesejáveis de participarem da conferência.
Outra função do GCC é sua capacidade de rastrear dinamicamente os recursos MCS. – Desde que múltiplas aplicações podem usar MCS ao
mesmo tempo, aplicações confiam no GCC para prevenir conflitos para os recursos, como canais e tokens.
– Isso garante que aplicações não solicitem o mesmo canal ou requisitem o mesmo token que esteja sendo usado por outra aplicação.
GCC
Cada nodo participante de uma conferência GCC consiste de– uma camada MCS, – uma camada GCC, – um nodo controlador e– pode incluir uma ou mais entidades de
Protocolo de Aplicação
Criação de uma videoconferência
Uma conferência pode ser vista como uma sala de reuniões na qual um número de participantes pode se encontrar para trocar informações audiovisuais e audiográficas.
Como numa sala de reuniões real, os serviços significativos tanto em conferências audiográficas como em audiovisuais são: – detectar quais conferências estão em andamento, – associar uma conferência, – liberar uma conferência, – restringir o acesso a uma conferência– etc
GCC e a criação de conferências Antes de associar uma conferência, os participantes em um
nodo podem não ter conhecimento sobre todas as informações necessárias para a associação.
O GCC fornece um meio para os participantes visualizarem uma lista de Nomes de Conferências e selecionar uma para associar.
Este serviço é análogo a lista de conferências tipicamente colocada em um hall, permitindo alguém encontrar a sala de reuniões na qual uma reunião particular está sendo realizada.
Sequência de primitivas para criar conferência
GCC e a criação de conferências
O GCC fornece um meio para criar novas conferências. – Isto pode ser feito por uma conferência participante, ou por
um administrador de conferências. – Quando uma nova conferência é criada, suas
características, são especificadas pelo seu criador. – O Perfil de Conferência inclui alguns itens como o nome da
Conferência, se o acesso for restrito por uma senha, se for aberto a associações livres ou restritas para associações apenas por convite.
Requisitos para um serviço T.120 A Recomendação T.120 requer, para o uso em ambiente de
conferência multimídia, aplicações que estejam de acordo com:– o perfil de pilha de Protocolo de Transporte para as redes
selecionadas (T.123);– o protocolo de Serviço de Comunicação Multiponto (T.125);– as partes obrigatórias do Controle de Conferência
Genérico (T.124);– as partes obrigatórias de quaisquer protocolos de
aplicação que tenham em seu escopo cobrir funcionalidades suportadas pelas aplicações usuárias.
Novas expectativas de desenvolvimento O primeiro segmento do mercado a adotar o padrão
T.120 foi a comunidade de teleconferências O paradigma da computação está se extendendo
rapidamente do passado para os modelos de produtividade atuais.
Ddesenvolvimento de uma nova geração de softwares aplicativos que irão incorporar colaborações multi-partes.
Produtos T.120
Vendedores de Software Independentes (ISVs) já adotaram o T.120 como um meio de incorporar capacidades de colaboração em tempo-real em aplicativos comuns, como por exemplo, em processadores de texto e apresentações gráficas.
Produtos de Engenharia, tais como aplicativos de Computer Aided Design (CAD), também estão migrando para a tecnologia T.120.
Outros ISVs incluem produtos de colaboração para aplicações de fax, controle remoto, imagens de documentos, etc, como por exemplo o Lotus Note
T.120: Current Implementations
Microsoft NetMeetingSGI SGIMeeting
VCON MeetingPointLotus SameTimeSun SunForum
HP Visual ConferencePictureTel LiveShare Plus
CUseeMe
Aplicações avançadas em rede
É possível visualizar uma grande extensão das aplicações do padrão T.120 em áreas de vídeo interativo, jogos através de redes, e simulações.
A capacidade de uso de um conjunto comum de APIs e protocolos amplamente suportados do computador pessoal à rede, irá direcionar a adoção desse padrão em mercados emergentes importantes
Referências[1] Videoconferência. Documento disponível na WWW em
http://www.h8.ita.cta.br/helio/trabalho.htm.
[2] A Primer on the T.120 Series Standard. Documento disponível na WWW em http://www.lotus.com/products/learnspace.nsf/95febc158ad081518525674c0065aa5f/cb3a67f9f86a93898525679900531dc7?OpenDocument.
[3] International Telecommunication Union. ITU-T Recommendation T.120: Data protocols for multimedia conferencing. Documento disponível na WWW em http://penta2.ufrgs.br/gere97/upload/files/gere97/normas/t120e.zip.
[4] T.120 Overview. Documento disponível na WWW em http://penta.ufrgs.br/redes2000/t120body.htm.