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DUNAI DONATO R. BRITO
O FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTO FINANCEIRA NA
TERRAO MATERIAIS PARA CONSTRUO
Trabalho de Concluso (TCC) de Curso
apresentado a Faculdade UNIRG como requisitopara obteno do ttulo de Bacharel emAdministrao.
Orientador: FBIO PEGORARO, Esp
Gurupi, Maio de 2008.
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O FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTO FINANCEIRA NA
TERRAO MATERIAIS PARA CONSTRUO
DUNAI DONATO R. BRITO
Este Trabalho de Concluso de Curso (TCC) foi julgado adequado para obteno do ttulo de
Bacharel em Administrao e aprovado em sua forma final junto faculdade UNIRG.
Prof. Alexandre Ribeiro Dias, MsCCoordenador do Curso de Administrao
Donria Coelho Duarte, Dra.Coordenadora de estgio do Curso de Administrao
Apresentada a Banca Examinadora, integrada pelos Professores:
.................................................................................
Fbio Pegoraro, Esp.Prof. Orientador
.................................................................................Maria das Graas Bastos de Sousa, Esp.
Banca Examinadora
.................................................................................Joo Henrique Amaral, Esp.
Banca Examinadora
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A minha famlia pelo apoio e incentivo que mederam e a todos os amigos que meacompanharam e me ajudaram no decorrer detodos esses anos de estudos.
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AGRADECIMENTOS
A Deus por tudo que me tem proporcionado.
Aos meus familiares que estiveram sempre presentes.
A minha esposa e filhos pelo amor, carinho e compreenso em todos os momentos.
Ao meu orientador Fbio Pergoraroque tanto me ajudou.
A todos aqueles que estiveram sempre presentes em todos os momentos no decorrer
desses anos.
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RESUMO
O presente estudo trata-se de uma anlise do fluxo de caixa como ferramenta de gesto
financeira na Terrao Materiais para Construo, realizado no departamento financeiro daempresa em estudo, onde se tem como objetivo apresentar os instrumentos de controlesfinanceiros utilizados na empresa e ento apresentar sugestes ao final do estudo paraimplementao de melhorias necessrias para a empresa. As informaes necessrias para arealizao desse estudo foram adquiridas atravs da coleta de dados por meio de documentos,observao e entrevistas, onde se buscou anlise dos instrumentos utilizados na empresacomo: movimento de caixa, movimento bancrio, contas a pagar e contas a receber. Destaca-se que de fundamental importncia a consolidao e o cuidado com rea financeira naempresa Terrao Materiais de Construo, uma vez que a mesma importante para o sucessoe desenvolvimento da empresa.
Palavras-chaves: Administrao financeira. Controles financeiros. Fluxo de caixa.
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Cronograma rea de Cobrana de Clientes......................................................35
Tabela 2 Cronograma rea de Pagamento de Fornecedores..........................................35
Tabela 3 Planilha de Clientes..............................................................................................36
Tabela 4 Planilha de Fornecedor........................................................................................36
Tabela 5 Planilha rea de Estoque....................................................................................36
Tabela 6 Fluxo de Caixa......................................................................................................37
Tabela 7 - Demonstrao do Resultado do Exerccio..........................................................37
Tabela 8 - Balano patrimonial..............................................................................................38
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SUMRIO
1 INTRODUO..................................................................................................................... 8
1.1 CONSIDERAES GERAIS..............................................................................................8
1.2 SITUAO PROBLEMTICA .........................................................................................8
1.3 OBJETIVOS.........................................................................................................................9
1.3.1 Objetivo geral...................................................................................................................9
1.3.2 Objetivos especficos .......................................................................................................9
1.4 JUSTIFICATIVA .................................................................................................................9
2 REVISO DE LITERATURA...........................................................................................11
2.1 ADMINISTRAE FINANCEIRA..................................................................................11
2.2 DIFERENAS ENTRE LUCRO E CAIXA......................................................................13
2.3 FLUXO DE CAIXA COMO INSTRUMENTO TTICO E ESTRATGICO NA
GESTO.................................................................................... ..............................................14
2.4 ESTRUTURA DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)............................................................15
2.5 FORMATO DO FLUXO DE CAIXA................................................................................16
2.6 VISO INTEGRADA DO FLUXO DE CAIXA..............................................................17
2.7 MANUTENO DO SALDO DE CAIXA.......................................................................19
2.8 A IMPORTNCIA DO SISTEMA DE CAPITAL DE GIRO ..........................................202.9 FONTES DE CAPITAL DE GIRO....................................................................................21
2.10 O FLUXO DE CAIXA COMO IMPORTANTE INSTRUMENTO GERENCIAL DA
EMPRESA................................................................................................................................22
3 CARACTERIZAO DA EMPRESA..............................................................................24
4 PROCEDIMENTOS METODOLGICOS......................................................................26
4.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA..................................................................................26
4.2 TCNICAS DE PESQUISA...............................................................................................26
4.3 ANLISE DOS DADOS....................................................................................................27
5. ANALSE E INTERPRETAO DOS RESULTADOS................................................28
5.1 DADOS COLETADOS .....................................................................................................28
5.1.1 Instrumentos utilizados pela empresa .........................................................................28
6 CONSIDERAES FINAIS .............................................................................................30
6.1 CONCLUSO ...................................................................................................................30
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6.2 RECOMENDAES.........................................................................................................31
6.3 LIMITAES ...................................................................................................................31
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS..................................................................................42
APNDICE A QUESTIONRIO DESTINADO AO EMPRESRIO .........................43
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1 INTRODUO
O fluxo de caixa o instrumento que permite ao administrador financeiro planejar,
organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa paradeterminado perodo.
Assim, alto giro de valores a receber e de estoques resulta na melhor liquidez da
empresa que poder, atravs das vendas, projetar um maior lucro e adequadas aplicaes em
itens do ativo.
Com isto, este estudo apresenta-se em captulos, sendo que o captulo 1 apresenta a
introduo, consideraes gerais, situao problemtica, objetivo geral e especficos e a
justificativa que levou a elaborar este TCC.
O captulo 2 demonstra a reviso bibliogrfica, enfocando a temtica do fluxo de caixa
e seu contexto.
O captulo 3 enfoca a caracterizao da empresa em estudo, sendo apresentada a sua
estrutura financeira e organizacional.
O captulo 4 descreve a metodologia utilizada no desenvolvimento deste trabalho de
concluso de curso.
O captulo 5 apresenta a anlise dos dados obtidos com a pesquisa de campo, assim
como os resultados analisados e interpretados.
Ao final apresenta-se a concluso, recomendaes e limitaes pertinentes a realizao
deste trabalho.
1.1CONSIDERAES GERAIS
A administrao do fluxo de caixa encontra-se inserida no contexto decisorial das
finanas das empresas, permitindo melhor entendimento de como as organizaes geram,
aplicam e gerenciam seus recursos financeiros. Constitui-se, em outras palavras, num
conjunto de regras que tem por objetivo a preservao da sade financeira da empresa.
A rea financeira promoveu nas ltimas dcadas notvel evoluo terica em seus
conceitos, absorvendo o processo decisrio das empresas significativa melhoria de qualidade
tcnica. Ao abranger as decises financeiras de curto prazo das empresas, a administrao do
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fluxo de caixa tambm incorpora este desenvolvimento tcnico, assumindo importncia
relevante na gesto das organizaes.
importante destacar neste contexto, que na empresa Terrao Materiais para
Construo o administrador financeiro se faz importante, onde este deve, periodicamente,
conferir e avaliar os resultados de suas polticas, para que possa efetuar as correes que se
faam necessrias, bem como empregar medidas saneadoras e corretivas sobre os pontos de
estrangulamento detectados na empresa.
Com isso o responsvel pelo financeiro enfatiza os fluxos de caixa, a entrada e sada
de dinheiro. Ele mantm, a solvncia da empresa atravs do planejamento do fluxo de caixa
necessrios para satisfazer suas obrigaes e adquirir os ativos necessrios para alcanar as
metas da empresa.
O gerente financeiro usa o regime de caixa para reconhecer as receitas e gastossomente com relao aos fluxos de entrada e sada reais de caixa. Sem levar em considerao
seu lucro ou perda, a empresa deve ter um fluxo de caixa suficiente para atender suas
obrigaes no momento de seu vencimento.
1.2SITUAO PROBLEMTICA
A gesto do fluxo de caixa no se constitui em preocupao exclusiva das grandes
empresas, ou mesmo daquelas voltadas para a obteno do lucro, mas das organizaes em
geral. Uma instituio religiosa, uma empresa estatal ou mesmo uma organizao prestadora
de servios tm seu fluxo de caixa a ser gerenciado a fim de que seus objetivos possam ser
atingidos de maneira adequada.
No que se refere ao instrumento fluxo de caixa, importante entender que dispor de
recursos tcnicos que permitam tornar o nvel de acerto do fluxo algo importante e que traz
benefcios a toda a organizao; contudo, o sucesso na gesto s ser atingido se o fluxo decaixa for considerado um instrumento gerencial da empresa e no apenas do tesoureiro.
Significa dizer que no s a rea financeira dever saber a leitura do fluxo de caixa, mas
tambm a das demais reas operacionais.
Alm das questes mais tcnicas no sentido de como projetar o fluxo de caixa,
importante tratar a gesto no sentido comportamental. Caso o fluxo de caixa no seja uma
prioridade para a organizao, como instrumento de gesto, no ser jamais um elemento de
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preocupao da gerncia da organizao. As formas de faz-los so as mais diversas, sendo
que, aparentemente, aquelas que afetam o bolso dos executivos so as mais eficientes em
termos de atingir seus resultados. Desta forma surge a questo que norteia o trabalho: qual o
modelo mais adequado de fluxo de caixa para a empresa Terrao Materiais para Construo
Ltda?
1.3OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
Propor a implantao de um modelo de fluxo de caixa para a Empresa Terrao
Materiais para Construo em Gurupi - TO.
1.3.2 Objetivos Especficos
Identificar os fatores que envolvem o fluxo de caixa;
Descrever os processos ou modelos de fluxo de caixa que so utilizados na empresa;
Realizar pesquisa com os proprietrios da empresa sobre as demonstraes de fluxo de
caixa;
Identificar o modelo mais adequado para a empresa.
1.4JUSTIFICATIVA
Definir caixa algo que pode parecer to simples que se torna difcil e complicado, no
sentido clssico, o caixa representa o objetivo final dos investimentos ao optarem por uma
alternativa de alocao de recursos. No meio empresarial, caixa o ativo mais lquido
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disponvel na empresa, encontrado em espcie nas empresas, nos bancos como tambm
mercado financeiro de curtssimo prazo.
O tesoureiro, ao gerenciar seu dia-a-dia, depara com a necessidade de ter um
instrumento de planejamento e controle de sua liquidez, que se constitui no fluxo de caixa
projetado. Esse instrumento, normalmente, elaborado e utilizado com base na experincia do
gestor e de sua equipe.
Nesse caso, muitas vezes, a preocupao com a melhoria do desempenho no tratada
de maneira sistemtica, enfocando a gerao de caixa na empresa, mas apenas restrita ao
floating bancrio ou a questes relativas a tarifas.
Dessa maneira, o alvo deste trabalho ressaltar que modelo de fluxo de caixa melhor
se adapta a empresa Terrao Materiais para Construo.
Para o acadmico, a escolha deste tema se deve ao fato que esta uma maneira domesmo envolver-se com a realidade financeira de uma empresa, tendo assim uma viso como
futuroadministrador.
Para a sociedade, justifica-se pelo fato deste servir como um documento importanteno
que se refere questo da importncia e viabilidade do fluxo de caixa.
Portanto, este trabalho justifica-se devido a sua importncia por apresentar de maneira
clara e objetiva o fluxo de caixa como uma ferramenta de gesto financeira, assim por se
tratar de um tema atual, pode ser dado continuidade por outros pesquisadores que busquem
enfocar esta rea de concentrao em seus estudos.
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2 REVISO CONCEITUAL
Destaca-se que esta reviso tem por objetivo apresentar um estudo bibliogrfico
enfocando a importncia da administrao financeira dentro da empresa dando nfase no
fluxo de caixa, que representa a rea de desenvolvimento e sustentao da mesma.
2.1 ADMINISTRAO FINANCEIRA
importante demonstrar que a econom1a brasileira est em fase de consolidao
soberana. Experimenta baixas taxas de inflao. A sobrevivncia da empresa depende do grau
de acerto da gesto financeira. imperioso que todo numerrio disponvel ou a receber seja
bem empregado. Se os fluxos de caixa so otimizados, dimensiona-se com segurana o capital
de giro. Essa a constante preocupao das empresas brasileiras, pois os custos financeiros
podem absorver valores significativos da receita operacional.
Planejamento financeiro, sinteticamente definido, consiste em definir a polticafinanceira da empresa. que a administrao planeja para a empresa deve serespelhado em projees de fluxo de caixa, de balanos e de lucros e perdas, e isto
tambm parte do planejamento financeiro da empresa. Como todo planejamento, eledeve ser dinmico, sofrendo atualizaes constante sem o que deixaria de ser uminstrumento til para a administrao financeira. (LIMA NETO, 1976, p. 170).
Com isso, tem-se que uma vez programadas as necessidades financeiras e
determinadas as fontes de recursos que sero captados, resta ao administrador financeiro
tarefa de distribu-los, de forma inteligente e segura, em diversos itens do ativo da empresa.
Gitman (200 I) aponta que a administrao financeira lida com as obrigaes do
administrador financeiro na empresa. Com isso, os administradores financeiros gerenciam
ativamente as questes financeiras de muitos tipos de negcios financeiros e no-financeiros,privados e pblicos, grandes e pequenos, com ou sem fim lucrativo. Ressalta-se que eles
trabalham em tarefas financeiras to variadas como planejamento, concesso de crdito para
clientes, entre outros meios pretendendo assim obter recursos para financiar as operaes da
empresa. Em anos recentes, as mudanas nos ambientes econmicos e de regulamentao,
aumentaram a importncia e a complexidade das tarefas do administrador financeiro. Como
resultado, altos executivos do setor privado e do governo so provenientes da rea financeira.
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Zdanowicz (2004. p. 20) afirma que "toda a administrao do ativo importante, pois
se deve ter em mente os objetivos simultneos da administrao financeira: liquidez e
rentabilidade". Com isso, toma-se possvel um pronto pagamento das obrigaes de curto
prazo, mantendo um saldo adequado de caixa.
Silva (2006) diz tambm que o objetivo da administrao financeira a maximizao
da riqueza dos acionistas. Por isso papel da administrao financeira, ter controle de todas as
entradas e sadas da empresa para que assim possa vir a fazer com que os lucros da empresa
aumentem, para assim maximizar o lucro dos acionistas.
Zdanowicz (2004) tambm diz que papel da administrao financeira desempenhar as
seguintes funes:
a) manter a empresa em permanente situao de liquidez; b) maximizar o retornosobre o investimento realizado;c) administrar o capital de giro da empresa;d) avaliar os investimentos realizados de itens do ativo permanente;e) estimar o provvel custo dos recursos de terceiros a serem captados;f) analisar as aplicaes financeiras mais interessantes para a empresa;g) informar sobre as condies econmico-financeiras atuais e futuras da empresa;h) interpretar as demonstraes financeiras da empresai) manter atualizado em relao ao mercado e as linhas de credito oferecidas pelasinstituies financeiras.
Contudo, urna reserva excessiva de Caixa um desperdcio, pois estes recursos
poderiam estar aplicados, com maior proveito em outros itens do ativo. Igualmente, s se
poder obter um elevado giro de valores a receber e estoques, mediante polticas adequadas
concesso de crdito, tticas prticas e funcionrios na cobrana de duplicatas e racional
dimensionamento dos estoques da empresa (ZDANOWICZ, 2004).
Gitman (2001, p. 40) "outra importante tendncia recente tem sido a globalizao das
atividades de negcios. Sociedades annimas norte-americanas aumentaram dramaticamente
as vendas, as compras, os investimentos, assim como a busca de recursos em outros pases".
Apesar de a funo de administrador financeiro ter-se tomado mais complexa, ela
permanece como carreira recompensadora e que traz realizao profissional Visando definir a
anlise e planejamento financeiro, Gitman (2001), destaca que esta diz respeito
transformao dos dados financeiros, de forma que possam ser utilizados para monitorar a
situao financeira da empresa e tambm a avaliao da necessidade de se aumentar (ou
redues) dos financiamentos requeridos.
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Com isso, essas funes englobam todo o balano patrimonial, assim como
demonstrao do resultado do exerccio e outros demonstrativos contbeis. Mesmo que essas
atividades estejam enfocadas em demonstrativos financeiros elaborados com base no regime
de competncia, seu objetivo o de avaliar o fluxo de caixa da empresa e desenvolver planos
que assegurem que os resultados adequados estaro disponveis para o alcance dos objetivos.
A funo financeira compreende um conjunto de atividades relacionadas com agesto dos fundos financeiros movimentados por todas as reas da empresa. Essafuno responsvel pela obteno dos recursos necessrios e pela formulao deuma estratgia voltada para a otimizao do uso desses fundos. Encontrada emqualquer tipo de empresa, a funo financeira tem um papel muito importante nodesenvolvimento de todas as atividades operacionais, contribuindosignificativamente para o sucesso do empreendimento. (BRAGA, 1989, p.23).
Nesta viso, destaca-se que certas polticas gerais, que so adotadas por algumas
empresas, podem afetar o nvel desejado de caixa, de valores a receber e de estoques. Alm
disso, o administrador financeiro responsvel pelo estabelecimento de polticas que
influenciam o volume de ingressos no caixa e na acumulao de valores a receber, da mesma
forma, os desembolsos de numerrio, de resgates dos valores a pagar e da reposio de
estoques em nveis compatveis com a atividade operacional da empresa.
Quanto ao planejamento, Hoji (2003) comenta que o planejamento consiste emcoordenar, monitorar e avaliar todas as atividades da empresa, por meio de dados financeiros,
bem como determinar o volume de capital necessrio para executar o plano traado.
O planejamento financeiro ajuda na tomada de decises, pois atravs dele possvel
analisar e controlar as alternativas existentes, o que facilita para o administrador financeiro na
escolha de melhores alternativas para a execuo das etapas dos planos traados, ajudando
dessa forma na eficcia dos objetivos.
Segundo Silva (2006, p. 24) "planejamento o mesmo processo administrativo que
determina antecipadamente o que um grupo de pessoas deve fazer e quais as metas que devemser atingidas".
Gitman (2001), coloca que no que se refere a tomada de decises a diferena entre
finanas e contabilidade diz respeito tomada de decises. Contadores dedicam maior parte
de sua ateno coleta e apresentao de dados financeiros.
Para tanto, administradores financeiros avaliam as demonstraes contbeis,
desenvolvem dados adicionais e tomam decises baseados na sua avaliao dos resultados e
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riscos associados. J os contadores fornecem dados desenvolvidos de forma consistente sobre
as operaes passadas, presentes e futuras da empresa.
Administradores financeiros usam esses dados na forma bruta, ou aps certos ajustes e
anlises, como um importante insumo para o processo de tomada de decises (GITMAN,
2001). claro que isso no significa que os contadores nunca tomam decises, ou que
administradores financeiros nunca colhem dados; mais precisamente, o enfoque principal da
contabilidade e das finanas diferente.
Portanto, o gerente financeiro deve olhar alm das demonstraes financeiras para
refletir sobre os problemas atuais ou potenciais. claro, os contadores esto bem conscientes
da importncia de fluxos de caixa, assim como os administradores financeiros usam e
entendem demonstraes financeiras baseadas no regime de competncia.
"Os erros e os problemas decorrentes da no utilizao do planejamento so,provavelmente, maiores do que os resultados das estimativas realizadas previamente pela
empresa em seu plano geral de operaes" (ZDANOWICZ, 2004, p.28). Pois sem a utilizao
de um planejamento adequado, o administrador financeiro no saber definir quais os pontos
fracos e fortes, ficando difcil de se fazer uma anlise mais concreta e definir quais os passos
que deve ser traado para que se alcance as metas e objetivos.
O prximo item a ser enfocado ser as diferenas entre o lucro e caixa.
2.2 DIFERENAS ENTRE LUCRO E CAIXA
O caixa de uma empresa gera lucro medida que sua disponibilidade para aplicao
permite o recebimento de juros.
De acordo com Frezatti (2006) da mesma forma, a ausncia de caixa impacta o
resultado medida que se pagam os encargos cobrados pelos recursos de terceiros, tomando o
resultado menor. Isto parece claro para qualquer executivo e mesmo pesquisador.
Entretanto, a grande questo no gerenciamento dos negcios no esta, mas: "Agerao de caixa e a de lucro, a longo prazo, sero iguais." O nico problema desta afirmao
que nem sempre o sero. Para ser mais exato, quase sempre no o sero.
Frezatti (2006, p 71), define os sistemas de fluxo de caixa, e se preocupa em buscar as
vantagens e desvantagens que o sistema de fluxo de caixa pode trazer para a empresa que
necessitam implantar o fluxo visando s viabilidades as informaes atualizadas da projeo
realizadas durante o perodo.
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Para Silva (1995, p.163) a conta caixa tem a seguinte finalidade:
Centralizar os recebimentos e pagamentos em dinheiro ou cheque. Alm do caixa
geral podem existir caixas auxiliares, dependendo das necessidades da empresa. Nofim do expediente o encarregado deve preparar um boletim de caixa onde constetodo o movimento do dia.
Assim, o tesoureiro o responsvel pela administrao do caixa, devendo ele ter uma
viso integrada do fluxo de caixa de sua empresa para assim poder ajudar no controle dos
recebimentos e pagamentos gerados pela empresa. Por isso h necessidades de um livro caixa
para ajudar nos controles de entradas e sadas (SILVA, 1995).
Zdanowicz, (2004, p. 148). Define: "O oramento de caixa um instrumento quepossibilita a administrao financeira planejar ao invs de meramente reagir a situaes
emergentes, sendo, portanto, um instrumento chave da administrao".
Assim, tem-se que a administrao financeira, por sua vez, centraliza-se na captao,
na aplicao dos recursos necessrios e na distribuio eficiente dos mesmos, para que a
empresa possa operar segundo objetivos e metas propostos por seus gestores. Tem como
princpio bsico cuidar para saldar em tempo hbil os compromissos assumidos com terceiros
e implementar os lucros.
2.3 FLUXO DE CAIXA COMO IMPORTANTE INSTRUMENTO TTICO E
ESTRATGICO NA GESTO
muito comum em uma situao crtica de falta de liquidez de uma empresa a
priorizao do caixa. Empresas em dificuldades de negcios, concordatrias e/ou que estejam
tentando evitar a falncia colocam-se desesperadamente nas mos do fluxo de caixa para
perseguir a sada de sua dificuldade.
Hoji (2003, p.79) descreve fluxo de caixa como: "O fluxo de caixa um esquema que
representa as entradas e sadas de caixa ao longo do tempo. Em um fluxo de caixa, deve
existir pelo menos uma sada e pelo menos uma entrada (ou vice-versa)".
Frezatti (2006) diz que o fluxo de caixa de uma organizao deve conter
detalhamentos que permitam a adequada anlise das informaes contidas. Um fluxo de caixa
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no adequadamente estruturado leva a empresa no entender, no analisar e no decidir
adequadamente sobre sua liquidez.
Para Ross; Westerfield; Jordan (2002) fluxo de caixa simplesmente a diferena entre
a quantidade de dinheiro que entrou no caixa e a quantidade de dinheiro que saiu. Devido a
esses tipos de transaes o fluxo de caixa serve para analisar cuidadosamente o fluxo de
entradas e sadas que ocorrem diariamente na empresa, possibilitando analisar de forma real
qual a situao da empresa.
Segundo Matarazzo (1998, p.369) o fluxo de caixa "pea imprescindvel na mais
elementar atividade empresarial e mesmo para pessoas fsicas que se dedicam a algum
negcio". O fluxo de caixa pode e deve ser usado em toda empresa no importando o seu
tamanho e tambm por pessoas fsicas, principalmente se esses tm uma movimentao de
dinheiro muito grande, pois facilita no controle das entradas e sadas.Frezatti (2006) destaca que isso vlido, mas parece a estratgia do doente que
evitava hbitos saudveis at ser realmente confrontado com a perspectiva de morte. A, pode
ser tarde demais. Pensar no fluxo de caixa da empresa sempre muito saudvel, quer a
empresa esteja atravessando bons ou maus momentos. Na verdade, pensar pouco, pois o
correto seria utilizar gerencialmente o instrumento.
Em outras palavras, parece que a empresa em situaes de normalidade e grande
perspectiva de viver o princpio contbil da continuidade se preocupa fundamentalmente com
o enfoque econmico dos resultados.
Resultado nesse caso significa gerar lucro, dentro dos melhores e mais adequadosconceitos que a contabilidade possa e pode dispor. Entretanto, nos casos limites, nascrises, na fase terminal, o resultado importante o financeiro, o caixa disponvel oua ser disponvel em dado horizonte de tempo. No deveria ser assim, mesmo porqueos dois resultados, como j mencionamos, interagem fortemente (FREZATTI, 2006p.24).
Assim, significa dizer que uma organizao, dentro de sua viso estratgica de
negcios, se define como perseguidora de resultados positivos que permitam retribuir ao
acionista seu investimento.
impossvel que uma empresa apresente liquido e um bom retorno sobre
investimentos e ainda assim v falncia. O pssimo fluxo de caixa o que acaba com a
maioria das empresas que fracassam (GOLDRATT e COX, 1990 apud SANTIN-FILHO,
1993 p. 17).
Frezatti (2006, p. 28) diz que:
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Considerar o fluxo de caixa de uma organizao um instrumento gerencial nosignifica que ela vai prescindir da contabilidade e dos relatrios gerenciais por elagerados. Ao contrrio, com o fortalecimento dos relatrios gerenciais gerados pelacontabilidade se pretende aliar a potencialidade do fluxo de caixa para melhor
gerenciar suas decises. Trata-se de considerar que o fluxo de caixa tambm devaser arrolado como instrumento que traga subsdios para o processo de tomada dedecises. Na verdade, o simples reconhecimento disso j um grande passo paraque os gestores do negcio possam dispor de infonl1aes adequadas.
Numa viso mais ttica, os gestores traduzem para os horizontes mais delimitados o
que isto significa relativamente a metas especificas em termos de receitas, custos, despesas,
lucro e indicadores de eficincia. Entre esses ltimos, a gerao e saldos de caixa constituem-
se em grandes e importantes elementos.
Planejamento financeiro o processo de estimar a quantia necessria definanciamento para continuar as operaes de uma empresa e de decidir quando ecomo a necessidade de fundos seria financiada. Sem um procedimento confivelpara estimar as necessidades de financiamento, uma empresa pode acabar no tendofundos suficientes para pagar seus compromissos, tais como juros sobreemprstimos, duplicatas a pagar, despesas de aluguel e as despesas de luz e telefone.Uma companhia est inadimplente se ela no capaz de saldar suas obrigaescontratuais, como despesas de juros sobre emprstimos. Portanto, a falta de umplanejamento financeiro slido pode causar falta de liquidez e ento a falncia,mesmo quando os ativos totais, incluindo ativos no circulantes, como estoques,instalaes e equipamentos, ento excedendo os passivos. (SILVA, 1995, p. 245).
De acordo com Zdanowicz (2004) o fluxo de caixa o instrumento mais importante
para o administrador financeiro, pois atravs dele, pode-se planejar todas as necessidades ou
no de recursos financeiros a serem captados pela empresa.
Toda empresa deve ter um controle de fluxo de caixa, sendo ela de grande porte ou
no, pois atravs dele o administrador pode fazer todo o planejamento necessrio para o bom
andamento da empresa.
Silva (1995) diz que o fluxo de caixa de fundamental importncia para a empresa,
pois um instrumento que serve de sinalizao aos meios financeiros dos negcios,
mostrando que para manterem os negcios em operao, as empresas devem liquidar suas
dvidas corretamente nos prazos estabelecidos, devendo apresentar o respectivo saldo em
caixa no momento dos vencimentos.
Frezatti (2006) aponta que o interesse em termos do que se pode esperar do
instrumento est ligado a seu alcance. Em algumas organizaes, o fluxo de caixa visto
como um instrumento ttico, a ser utilizado no dia-a-dia apenas. Em outras, ele na verdade
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tem alcance maior, que poderamos chamar de utilizao estratgica do fluxo de caixa nos
negcios da empresa.
2.4 ESTRUTURA DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)
A estrutura da demonstrao dos Fluxos de caixa (DFC) compe-se de quatro grandes
grupos, que so (SANTIN-FILHO, 1993):
Disponibilidades
Atividades Operacionais
Atividades de Financiamento
De acordo com Santin-Filho (1993), essa estrutura, alm de ser de fcil entendimento,
serve para qualquer tipo de empresa: pequena, mdia ou grande; indstria, comrcio,
prestao de servios e at instituies financeiras. Passaremos a analisar o contedo de cada
um desses grupos.
No que se refere ao conceito de disponibilidade o mesmo que a maioria das pessoas
geralmente tem. "Abrange o dinheiro em Caixa, o saldo das contas correntes nos bancos e as
aplicaes financeiras em CDBs, fundos de investimentos, cadernetas de poupana e outrasaplicaes financeiras assemelhadas, com prazo de vencimento em at trs meses da data da
aplicao" (SANTIN-FILHO, 1999 p. 26). Desta forma, estas so aplicaes financeiras com
prazo de vencimento maior sero classificadas no grupo Investimentos.
Quanto ao conceito de operacional, Santin-Filho (1993), enfoca que basicamente o
mesmo que a maioria dos profissionais tem. Em linhas gerais, correspondem as contas da
demonstrao de resultados. O detalhamento desse grupo precisa ser adaptado a cada tipo de
empresa, para a correta demonstrao dos principais pagamentos e recebimentos operacionais.
O detalhamento pode ainda ser feito com o que se costuma chamar de Centros de
Custos, de Resultados, ou ainda de Atividades.
Sobre o conceito de Financiamento utilizado aqui diferente do conceito
predominante no mercado. Quando se fala de financiamento, no contexto de empresa,
geralmente envolve a aquisio de um bem financiado com recursos de terceiros. Aqui,
Financiamentos um conceito mais abrangente. Inclui os recursos de terceiros e os recursos
prprios recebidos (SANTIN FILHO, 1993 p. 27). Nesse conceito, quando os scios
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colocam dinheiro na empresa, a esto financiando, refere-se tambm ao posicionamento dos
dividendos pagos do grupo Financiamentos, como uma contra retificadora dos Recursos
prprios.
2.5 FORMATO DO FLUXO DE CAIXA
No que se refere ao formato do fluxo de caixa, Frezatti (2006) diz que se trata de um
tema considerado de terceiro nvel nas empresas quando o fluxo de caixa dirio no visto
como um instrumento gerencial da organizao, pois quem o faz a mesma pessoa que o
analisa, controla e se auto-avalia, no expondo o instrumento para instrumento gerencial da
empresa, o formato passa a ter maior importncia em funo de se ampliar o leque de usuriosdo sistema.
Desta maneira a questo do formato do fluxo de caixa sofre alguns tipos de presses,
que so as seguintes (FREZATTI, 2006):
Horizonte - Quanto mais se amplia o horizonte de projeo do fluxo de caixa, menos
detalhadas devem ser as informaes. O inverso tambm verdadeiro.
Tipo de necessidade a atender - Dependendo de que tipos de respostas o fluxo de caixa
deve permitir, sua formatao se toma diferente.
Critrio da matriz - Algumas empresas multinacionais definem formatos de controlepara o fluxo de caixa. Em alguns casos, a afiliada acaba usando mesmo formato para
projeo interna. Percebem-se alguns tipos de distores ocasionadas por tal tipo de
procedimento.
Complexidade e estrutura - Quanto maior for complexidade do negocio em si, mais
complexo fica demonstrar o fluxo de caixa dessa instituio.
Preferncia - Algum define que quer certo formato e no se da ao trabalho de explicar
o porqu. Ainda existem empresas com executivos assim.
Desta maneira, em termos de formato, uma questo que facilita o entendimento do
fluxo de caixa da organizao o fato de se separar o fluxo de caixa dos quadros auxiliares
que o compem e detalham as informaes.
2.6 VISO INTEGRADA DO FLUXO DE CAIXA
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A administrao eficiente do caixa contribui de maneira significativa para o aumento
dos lucros da empresa.
De acordo com Hoji (2003) quando a rea de Tesouraria recebe ou paga, geralmente,
as decises que geram os fluxos financeiros j foram tomadas anteriormente por
administradores de outras reas, restando pouca coisa que o tesoureiro possa fazer para influir
sobre esses fluxos financeiros.
O tesoureiro, que o executivo responsvel pela administrao do caixa, deve ter
uma viso integrada do fluxo de caixa de sua empresa e interagir preventivamente junto a
reas geradoras de recebimentos e de pagamentos (HOTI, 2003 p. 113).
A demonstrao de fluxos de caixa para um perodo desenvolvida usando ademonstrao de resultados do exerccio juntamente com os balanos patrimoniaisde inicio e fim de perodo. O procedimento envolve classificar mudanas embalanos como origem ou aplicao de caixa, obter dados de demonstrao deresultados, classificar os valores relevantes em fluxos de caixa operacionais, deinvestimento e de financiamento, assim como apresenta-Ios no formato apropriado.(GITMAN, 200 I, p.116).
Destaca-se que as principais contas patrimoniais operacionais que exercem forte
impacto no caixa so: Contas a receber;
Estoques;
Contas a pagar (HOTI, 2003).
Desta forma destaca-se que se for comprado a vista, o impacto imediato; se for
comprado a prazo, o impacto ocorre na data de pagamento da duplicata, alguns dias depois da
compra; se for financiado, o impacto no caixa poder ocorrer num prazo mais longo.
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Quadro 1: Fluxo de caixa Empresa Exemplo Simples Mtodo DiretoFonte: Silva (2001, p.440)
Fortuna (1998 apud HOJI, 2003) apresenta que pelo regime de competncia, as
compras e vendas so registradas nas datas de sua realizao. As contas a receber e estoques,
enquanto estiverem registrados como tais esto consumindo recursos financeiros, o que
significa que esto gerando custos financeiros. As contas a pagar fornecem recursos para
financiar os ativos operacionais.
Para tanto uma das mais importantes funes do tesoureiro assegurar o equilbrio
financeiro da empresa, coordenando eficazmente as atividades de compras, estocagem e
vendas.
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2.7 MANUTENO DO SALDO DE CAIXA
Apresenta-se uma das finalidades da gesto do caixa manter um saldo de caixa
adequado as suas atividades, em funo da incerteza associada aos fluxos de recebimentos e
pagamentos.
Podem ser considerados como elementos de caixa, alm dos recursos monetrios(numerrios e depsitos bancrios a vista, as aplicaes financeiras de liquidezimediata). Os recursos monetrios no produzem nenhum rendimento direto (noBrasil) e, geralmente, as aplicaes de liquidez imediata produzem rendimentosmenores do que aplicaes de prazos mais longos. por essas razes, o saldo de caixadeve ser mantido o mais baixo possvel (HOJI,2003 p.114).
Tem-seque at meados da dcada de 90, com altas taxas de inflao, a sobrevivncia
das empresas dependia fortemente da eficincia da administrao do caixa, pois qualquer
recurso no remunerado era depreciado significativamente de um dia para outro.
Hoji (2003) ainda coloca que esses fatores fizeram com que o mercado financeiro
criasse instrumentos financeiros que minimizavam as perdas por depreciao da moeda, tais
como contas remuneradas e aplicaes remuneradas de curtssimo prazo. Com isso, alguns
desses instrumentos financeiros continuam existindo, mesmo com a estabilizao da taxa de
inflao em nveis internacionais.
As empresas precisam manter o saldo de caixa, basicamente, para atender as seguintes
necessidades:
Pagamentos de transaes geradas pelas atividades operacionais como matrias
primas, servios profissionais e salrios;
Amortizao de emprstimos e financiamentos;
Desembolsos para investimentos permanentes;
Pagamentos de eventos no previstos; e
Reciprocidades em saldo mdio exigidas pelos brancos (HOJI,2003).
2.8 A IMPORTNCIA DO SISTEMA DE CAPITAL DE GIRO
O tamanho e a importncia da funo da administrao financeira depende do tamanho
da empresa. Em empresas pequenas, o funcionamento das finanas geralmente cumprido
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pelo departamento de contabilidade. medida que a empresa cresce, o funcionamento das
finanas evolui para um departamento em separado, conectado diretamente com o diretor-
presidente da companhia ou atravs do vice-presidente de finanas.
Hoji (2003, p. 110) destaca que o capital de giro conhecido tambm como capital
circulante e corresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes, que transformam-se
constantemente dentro do ciclo operacional. Desta forma como o prprio nome significa, o
capital de giro gira dentro da empresa e, a cada vez que sofre transformao quanto ao estado
de patrimnio, produzindo reflexo dentro da contabilidade. E finalmente transforma-se em
dinheiro, o valor inicial do capital de giro vai passando por acrscimo a cada transformao,
de modo que, quando o capital retomar ao estado de dinheiro, ao completar o ciclo
operacional, dever estar maior do que o valor inicial.
Gitman (2001, p. 41), aponta que "o diretor tesoureiro comumente responsvel porlidar com as atividades financeiras, tais como planejamento financeiro e captao de recursos,
tomar decises de desembolso de capital, assim como gerenciamento de caixa, crdito e fundo
de penso". Com isso, o controlador responsvel pelas atividades de contabilidade da
sociedade annima, o gerenciamento de impostos, assim como a contabilidade financeira e de
custos.
MeIo (1999), afirma que o capital de giro tem participao importante no desempenho
operacional das empresas, cobrindo geralmente mais da metade de seus ativos totais
investidos. Tem-se ento que uma administrao inadequada do capital de giro resultanormalmente em srios problemas financeiros, contribuindo efetivamente para a formao de
uma situao de insolvncia.
importante ter em conta que a administrao do capital de giro trata dos ativos e
passivos correntes como decises interdependentes. Por exemplo, a perda da liquidez pela
maior participao de estoques no ativo circulante deve ser compensada por um maior volume
de caixa; a presena de passivos de prazos mais curtos exige, por seu lado, ativos correntes
mais lquidos, e assim por diante (MELO, 1999).
Diante de seu contexto de mercado, as empresas formalizam estratgias operacionaisde atuao, principalmente em relao administrao do capital de giro, avaliando seus
investimentos correntes e selecionando os passivos mais adequados. Metha (1974 MELO,
1999), do como exemplo, uma possvel alternativa de retomada das vendas pode processar-
se pelo incentivo das vendas a prazo, exigindo-se, neste caso, maior volume de investimento
em circulante.
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Assim, a definio de todo o montante obtido de capital de giro uma tarefa com
sensveis repercusses sobre o sucesso dos negcios, exercendo evidentes influncias sobre a
liquidez e rentabilidade das empresas.
Sob determinado enfoque, uma empresa deve investir em capital de giro enquanto o
retomo marginal dos ativos correntes se mantiver acima do custo dos recursos alocados para
seu financiamento (SANVICENTE e SANTOS, 1987). Apesar de a quantificao destas
medidas de custo e do retomo sem sempre ser operacionalmente simples na prtica, a
proposio relevante principalmente como uma orientao terica para as decises que
envolvem investimentos em capital de giro.
Sanvicente; Santos (1987), ainda destaca que este ainda associado a sazonal idades
dos negcios, que determina variaes nas necessidades de recursos ao longo do tempo;
fatores cclicos da economia, como recesso, comportamento do mercado etc.; tecnologia,principalmente aplicada aos custos e tempo de produo; e polticas de negcios, centradas
em alteraes nas condies de venda, de crdito, produo etc.
2.9 FONTES DE CAPITAL DE GIRO
Os passivos circulantes representam as fontes de financiamento a curto prazo da
empresa.Segundo Hoji (2003) algumas fontes so geradas pelas prprias operaes, tais como
duplicatas a pagar aos fornecedores, impostos a recolher, salrios e encargos sociais a pagar.
Outras so provenientes de atividades financeiras, como os financiamentos e
emprstimos bancrios.
A utilizao de uma fonte de recursos de longo prazo para financiar investimentosde curto prazo no recomendada pelo risco do empreendimento. Porm, investirem itens do ativo circulante, aceitvel quando o potencial de lucros geradossuperar os custos do financiamento em questo. Se este potencial no for gerado,haver uma m aplicao de recursos. o caso do aporte de recursos para sanartemporariamente insuficincias de caixa. Caso no houver o crescimento dosnegcios em termos reais, a empresa certamente enfrentar problemas de liquidez,quando tiver que pagar os recursos captados em fontes de longo prazo(ZDANOWICZ, 2004, p.95).
Assim, a principais fontes de financiamento so onerosas, pois geram encargos
financeiros, tais como emprstimos e financiamentos bancrios e parcelamentos de impostos
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vencidos. As duplicatas a pagar aos fornecedores de materiais e servios, se forem
financiadas, embutem encargos financeiros, de uma forma ou de outra.
Muitas vezes, ocorre o seguinte: existe o preo normal de tabela, com prazo de
pagamento de 30 dias, mas obtm-se um desconto se for pago a vista. Nesse caso,deve ser considerado como "preo normal" aquele de pagamento a vista, e "preonormal de tabela" o preo com encargos financeiros includos (HOJI, 2003 p. 110).
Com isso, existem fontes de financiamento no onerosas geradas naturalmente pelas
operaes normais da empresa. As principais so: os salrios pagos, encargos sociais a
recolher, impostos a recolher e provises para frias de 13 salrio.
Hoji (2003) ainda destaca que existe grande variedade de operaes financeiras no
mercado financeiro que atende s necessidades de financiamento de curto prazo das empresas.
Porm, um pas que depende substancialmente de capital estrangeiro para impulsionarseu crescimento econmico (por insuficincia de poupana interna) tem, de modo, os custos
de emprstimos em moeda local mais altos do que os custos de emprstimos em moeda
estrangeira.
2.10 FLUXO DE CAIXA COMO INSTRUMENTO GERENCIAL DA EMPRESA
Gerao de caixa algo fundamental na organizao, em seus estgio inicial, em seu
desenvolvimento e mesmo no momento de sua extino.
Frezatti (2006) coloca que de alguma forma, demonstrar a gerao de Caixa que
possam trazer, seja um projeto de investimento isolado, tendo seu mrito avaliado, ou um
caso de fuses e aquisies em que o EV A (Economic Vale Added) seja identificado.
Um instrumento gerencial aquele que permite apoiar o processo decisrio da organizao,
de maneira que ela esteja orientada para os resultados pretendidos.
Considerar o fluxo de caixa de uma organizao um instrumento gerencial nosignifica que ela vai prescindir da contabilidade e dos relatrios gerenciais por elagerados. Apo contrrio, com o fortalecimento dos relatrios gerenciais gerados pelacontabilidade se pretende aliar a potencial idade do fluxo de caixa para melhorgerenciar suas decises (FREZATTI, 2006 p. 28).
Desta forma trata-se de considerar que o fluxo de caixa tambm deve ser
compreendido como instrumento que traga subsdios para o processo de tomada de decises.
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Assim, o simples reconhecimento disso j um grande passo para que os gestores do
negcio possam dispor de informaes adequadas (FREZATTI, 2006).
O fluxo de caixa de uma organizao deve conter detalhamentos que permitam a
adequada anlise das informaes contidas. Um fluxo de caixa no adequadamenteestruturado leva a empresa a no entender, no analisar e no decidir adequadamentesobre sua liquidez (FORTUNA, 1994 apud FREZATTI, 2006 p. 35)
A gesto do fluxo de caixa de uma empresa passa pela estruturao conceitual de
elementos que iro afetar a liquidez e mesmo viabilizar seu adequado gerenciamento. Dessa
maneira, os princpios iniciam tal elenco, tendo enorme importncia em termos de postura da
empresa frente gesto da liquidez.
Hoji (2003, p.143) ainda destaca que "a apurao correta do fluxo de caixa por
unidade de negcios traz vantagens significativas na avaliao do desempenho empresarial,pois possvel avaliar o retorno sobre o investimento de forma adequada".
O fluxo de informaes para a gesto de caixa algo que de v ser planejado pela
empresa.Afinal, trata-se de elemento de grande importncia qualitativa e de otimizao de
resultados com diminuio dos riscos (FREZATTI, 2006, p.56).
Quanto montagem do fluxo projetado implica em que, antes de iniciada, o gestor
tenha uma viso geral do que a espera. Frezatti (2006) afirma que importante que perceba os
passos requeridos. Significa dizer que a primeira coisa a ser definida o enfoque do fluxo de
caixa nessa organizao. Uma vez definido, pode-se discutir o horizonte, o plano de contas e
elaborar a arquitetura do sistema. A partir de ento, a metodologia pode ser especificada, as
fontes de informaes e o formato definidos.
Aps a projeo, a anlise deve ser desenvolvida. Uma vez satisfeitas s
necessidades, a aprovao deve ser obtida, para, posteriormente, o acompanhamento ser
processado (FREZATTI, 2006 p. 65).
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3 CARACTERIZAO DA EMPRESA
Razo Social: Magalhes & Rodrigues Ltda.
Nome Fantasia: Terrao Materiais para Construo
CNPJ: 007.306.070.0001-11
Endereo: Avenida Guapor, n. 1290
Cidade: Gurupi - Estado do Tocantins.
Ramo: Materiais de construo
A Terrao Materiais para Construo, est situada na Avenida Guapor, n. 1290,
centro, na cidade de Gurupi-TO, h aproximadamente dois anos. A Razo Social destaempresa Magalhes & Rodrigues Ltda.
A empresa possui dois scios proprietrios, o Sr. Adilson R Alves e o Sr. Charles M.
Alencar, que trabalham juntos h quase 17 anos em uma loja de materiais para construo em
Gurupi, cultivavam por alguns anos a idia de montar sua prpria loja no mesmo seguimento.
Ressalta-se que ambos nunca tinham falado na possibilidade de uma sociedade, quando quase
que por acaso em uma conversa informal entre amigos, resolveram juntar foras e ai sim
concretizar esse sonho. Os scios dividem as funes um com a parte administrativa e outro
com a financeira. Destaca-se que sua viso empreendedora, o scio-proprietrio planejou oempreendimento com base nos recursos financeiros prprios, resultado de vrios anos de
trabalho, no tendo uma programao especfica para obter o retorno do investimento.
Assim, com bastante experincia no ramo em 01 de maio de 2005, abriram as portas
de sua loja, com o nome de TERRAO MATERIAIS PARA CONSTRUO.
Hoje com 02 anos a loja j tem nome reconhecido entre os construtores da cidade,
possibilitando a seus proprietrios sonhos cada vez maiores e hoje com a possibilidade de
abertura de uma 2 loja.
A empresa possui as seguintes funes na loja: 02 vendedores, 01 motoristaentregador, 01 caixa, 01 auxiliar administrativo e 01 cobrador.
A empresa tem como pblico-alvo a cidade de Gurupi, alm de municpios vizinhos.
Com foco centrado nas pessoas de classe mdia e as empresas em geral, a empresa tambm
atende as classes sociais menos abastadas.
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Destaca-se que aempresa no possui prdio prprio, mas os proprietrios afirmam que
j esto fazendo investimentos e planos para que futuramente tenham instalaes prprias.
Esta uma empresa basicamente familiar que est em amplo crescimento,
A empresa conta com uma grande quantidade de clientes e isso se deve ao
conhecimento dos scios por j atuarem no ramo h 17 anos. Esta trabalha com vrias
financeiras : Banco do Brasil, Caixa econmica Federal, Banco da Amaznia. E j se cogita a
possibilidade de trabalhar com a Losango. Tambm trabalha com financiamento prprio pela
loja.
importante destacar que a empresa tem em sua misso valorizar os clientes,
oferecendo aos mesmos qualidade em seus produtos, pois acredita que para manter uma
clientela fidelizada importante oferecer sempre o melhor e principalmente oferecer boas
condies de pagamento e credirio.Para Oliveira (2002) ter a empresa uma viso permite que haja um alicerce, uma
base, na tomada de decises. De forma que a viso da empresa til, pois se sabe que uma
organizao comercial constantemente precisa decidir sobre os mais variados assuntos.
Ento fica claro que a viso extremamente importante para que a empresa tenha um
posicionamento, um padro de atitude. No se pode deixar de mencionar que os valores de
uma empresa esto intimamente relacionados viso que ser adotada.
Destaca-se que existem possibilidades da empresa crescer, uma vez que os
proprietrios pretendem aumentar as instalaes fsicas da mesma, visando assim aumentartambm a quantidade e tipos de materiais, almejando assim ampliar tambm seus domnios.
Por fim, tem-se que conseqentemente a maior ameaa vem da concorrncia que por
sua vez coloca produtos mais acessveis ao consumidor. A oportunidade que se ver a
respeito da qualidade inconfundvel que o produto oferece levando o consumidor a se fidelizar
no por questes como preo e sim pela apreciao e valorizao do produto.
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4 PROCEDIMENTOS METODOLGICOS
Destaca-se que a metodologia visa analisar as caractersticas das tcnicas utilizadas no
projeto. Para este foram formados por pelos seguintes itens: o delineamento da pesquisa, a
tcnicas de pesquisa e anlise de dados.
4.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA
Teve-se como mtodo a pesquisa indutiva, descritiva e exploratria, com o propsito
de ampliar os conhecimentos, analisando o enfoque alicerado nas idias dos autores,
correto ou no. Segundo Gil (1996) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a
descrio das caractersticas de determinadas populaes ou fenmenos.
Cervo (2004) enfoca que para a pesquisa indutiva, preciso entender o ciclo do
pensamento que se alimenta de realidade externa e produto direto da experincia. O ato de
pensar caracteriza-se por ser dispersivo, natural e espontneo.
Para Lakatos (2005, p. 178),
O mtodo exploratrio so investigaes de pesquisa emprica cujo objetivo a
formulao de questes ou de um problema, com tripla finalidade: desenvolverhipteses, aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato oufenmeno, para a realizao de uma pesquisa futura mais precisa ou modificar eclarificar conceitos.
Assim, as tcnicas so os diversos passos que devem ser dados para realizao da
pesquisa e devem ser adaptadas aos objetivos de investigao (CERVO, 2004, p.26)
4.2 TCNICAS DE PESQUISA
Teve-se como elaborao deste TCC a pesquisa bibliogrfica, sendo utilizadas as
informaes encontradas via internet, livros, revistas, peridicos. Onde de acordo com Cervo
(2004), esta pode ser realizada independentemente ou como parte da pesquisa descritiva ou
experimental. Em ambos os casos, buscam conhecer e analisar as contribuies culturais ou
cientficas do passado existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema. Tambm
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houve uma pesquisa documental a ser realizada em documentos aos quais o empres rio
disponibilizou para auxiliar na obteno dos dados. Lakatos e Marconi (2005, p. 176)
afirmam que a caracterstica da pesquisa documental que a fonte de coleta de dados esta
restrita a documentos, escritos ou no, constituindo o que se denomina de fontes primrias.
Para Lakatos e Marconi (2005, p.41), o universo ou populao: o conjunto de
seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma caracterstica em comum.
Assim, a populao dessa pesquisa compreendeu os gerentes-proprietrios da empresa que
forneceu as respostas necessrias a compreenso e elucidao do proposto por este trabalho,
que enfocar o fluxo de caixa como ferramenta na gesto financeira.
Destaca-se tambm que foi aplicado um questionrio sistemtico com perguntas
padronizadas, sendo esta no-participativa. O mesmo constar de perguntas direcionadas ao
responsvel direto pela rea financeira da empresa.
Tambm foi empregada a pesquisa qualitativa, tendo uma entrevista semi-estruturada.
Para Cervo (2004) a pesquisa uma tcnica de pesquisa, que no se trata somente de uma
simples conversa, uma conversa orientada para um objetivo definido.
4.3ANLISE DOS DADOS
Para a anlise de dados deste presente trabalho, destaca-se que estes vm de encontro
com a idia de Cervo (2004) que coloca que a pesquisa serve como forma de mostrar
resultados, independente de qual seja o estilo da pesquisa, especialmente pesquisa relacionada
a esta rea, especificamente a pesquisa qualitativa por ser uma pesquisa aberta e de ordem
exploratria.
5. ANALSE E INTERPRETAO DOS RESULTADOS
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A anlise e interpretao dos resultados obtidos baseia-se na coleta dos dados
levantados sobre a pesquisa em questo, com base em estudos prticos e tericos da rea
especifica. Assim, os dados adquiridos do estrutura e valor a este trabalho, o que possibilita a
anlise e interpretao dos mesmos.
5.1 DADOS COLETADOS
Destaca-se que os dados coletados serviram como base para a estruturao e
desenvolvimento deste trabalho, onde destaca-se que atravs da coleta foi possvel fazer uma
melhor anlise e interpretao dos resultadosobtidos.A coleta dos dados foi feita especificamente na aera financeira da Empresa Terrao
Materiais de Construo.
5.1.1 Instrumentos utilizados pela empresa
Atravs da realizao de estudos, observaes, entrevista com o responsvel pela rea
financeira da empresa e coleta de documentos foi realizada uma anlise dos controlesfinanceiros utilizados na Empresa Terrao Materiais de Construo.
Quanto formao escolar dos responsveis pela gesto da empresa, este possui nvel
superior incompleto.
Sobre a quantidade de funcionrios que a empresa possui e a funo de cada um tem-
se que ao todo um total de 06, sendo os mesmos divididos da seguinte maneira: 01 caixa, 01
que atua no setor de cobrana, 01 cobrador, 01 motorista entregador e 02 vendedores.
De acordo com a questo 3, que questiona se o empresrio est preparado para as
falhas das previses do fluxo de caixa se caso essas ocorram erros, o entrevistado enfocou quesim, pois segundo ele por se tratar de uma micro-empresa, tem-se uma maior facilidade no
controle financeiro.
A questo 4 refere-se existncia ou no na empresa de algum sistema de gesto
empresarial, foi respondido que sim, onde o sistema de gesto baseado no conhecimento que
j utiliza no seguimento de mercado que duram 15 anos.
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No que se refere questo 5, tem-se o questionamento sobre a opinio do empresrio
sobre qual o objetivo real da anlise de consistncia do fluxo de caixa, obteve-se do mesmo
que este muito importante, pois favorece muito na tomada de decises, o que vem ainda a
permitir a este um planejamento futuro onde possvel minimizar os problemas que podem
ocorrer na empresa na rea financeira.
A questo 6 o empresrio apontou que os modelos utilizados so simples de fluxo de
caixa que so realizados de maneira manual.
Na questo 7, foi questionado ao empresrio o que o mesmo acha do sistema de fluxo
de caixa, obteve-se como resposta que este de grande importncia, pois representa uma
ferramenta de necessidade na gesto de qualquer empresa. Assim, o entrevistado enfoca que o
administrador deve estar sempre atento s necessidades financeiras da empresa, sendo que
estas que podero surgir a qualquer momento. Portanto este deve estar sempre interagindocom os demais departamentos da empresa, para que ento ocorra o suprimento das
necessidades de cada um.
Para a questo 8, foi indagado ao empresrio quais seriam os objetivos ao planejar e
controlar mensalmente o fluxo de caixa, segundo o entrevistado, este seria importante pois iria
evitar percas e danos financeiros e ainda haveria a possibilidade da anlise dos resultados,
possibilitando ainda a correo de erros e falhas que poderiam ocorrer.
A questo 9 pretendeu obter qual seria segundo o empresrio o objetivo da informao
do fluxo de caixa, desta maneira este respondeu que este sistema teria como objetivo analisare controlar melhor as informaes no que se refere a tomadas de decises e o controle
econmico-financeiro da empresa em determinados perodos. Desta maneira, o empresrio
enfocou que atravs destas informaes que ele ir dispor de tcnicas eficientes para a
resoluo dos problemas do dia-a-dia, servindo ento para a melhor compreenso do fluxo de
caixa e para a sua elaborao, o que vir a manter uma maior flexibilidade para o
desenvolvimento econmico-financeiro da empresa.
Quanto questo 10, foi questionado ao empresrio o que ele acha da utilizao de
relatrios do fluxo de caixa, a opo escolhida foi timo, pois segundo o mesmo este um
instrumento de avaliao dos resultados financeiros da empresa. Para tanto, as utilizaes
desses relatrios so utilizadas de maneira eficiente pela empresa na anlise de tomadas de
decises para o planejamento, controle, projetos e prestao de contas que deve ser feito de
maneira transparente.
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5.1.2 Simulao de fluxo de caixa com planilhas, elaboradas para a Empresa Terrao
Materiais para Construo Ltda.
Integralizao de Capital $ 500,00
Despesas Administrativas $ 20,00
Despesas Comerciais $ 10,00
Despesas com pessoal e encargos R$ 20,00
Compras Mensais de Junho a Dezembro: R$ 80,00; R$ 90,00; R$ 100,00; R$ 90,00;
R$ 70,00; R$ 90,00; respectivamente
Pagamentos Compras: Entrada, 30 dias, 60 dias e 90 dias
Vendas; junho $ 200,00, agosto $ 190,00, setembro $ 180,00, outubro $ 210,00,
novembro $ 180,00, janeiro $ 220,00.
Forma de Recebimento de Vendas: Entrada, 30 dias, 60 dias e 90 dias.
Custo das mercadorias vendidas: Janeiro $ 50,00; fevereiro $ 80,00; maro $ 70,00;
abril $ 120,00; maio $ 100,00; junho $ 80,00
Compra de mveis e utenslios $ 300 pago em 3 vezes entrada 30 e 60 dias
Tabela 1 Cronograma rea de Cobrana de ClientesCRONOGRAMA REA DE COBRANA
MESES JAN FEV MAR ABR MAI JUNJAN 50 50 50FEV 47,5 47,5 47,5MAR 45 45 45ABR 52,5 52,5MAI 45JUNTOTAL 0 50 97,5 142,5 145 142,5
FONTE: PRIMRIA (2008)
Atravs desta planilha, observa-se quais as entradas que vo ocorrer na empresa nos
meses planejados, facilitando o planejamento de entradas e nas sadas de recursos financeiros.
Tabela 2 Cronograma rea de Pagamento de FornecedoresCRONOGRAMA REA DE PAGAMENTO
MESES JAN FEV MAR ABR MAI JUNJAN 20 20 20FEV 22,5 22,5 22,5MAR 25 25 25ABR 22,5 22,5MAI 17,5JUNTOTAL 0 20 42,5 67,5 70 65
FONTE: PRIMRIA (2008)
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A Planilha de cronograma de pagamentos de fornecedores relata informaes de
pagamentos realizados aos fornecedores a cada ms que foi orado, com isso a empresa
possui um controle sobre os pagamentos.
Tabela 3 Planilha de ClientesPlanilha de Clientes
VENDAS 200,00 190,00 180,00 210,00 180,00 220,00MESES JAN FEV MAR ABR MAI JUNSaldo Inicial 0 150 242,5 280 295 285Faturamento 150 142,5 135 157,5 135 165Cobrana 0 50 97,5 142,5 145 142,5Saldo Final 150 242,5 280 295 285 307,5
FONTE: PRIMRIA (2008)
Nesta tabela so registrados as compras e os pagamentos realizados pelos clientes
durante o ms. tambm realizados o cadastro dos clientes e seus dados so registrados no
sistema financeiro da empresa, isso permite a empresa disponibilizar crdito ou no para os
clientes.
Tabela 4 Planilha de FornecedorPlanilha de Fornecedor
COMPRAS 80,00 90,00 100,00 90,00 70,00 100,00MESES JAN FEV MAR ABR MAI JUNSaldo Inicial 0 60 107,5 140 140 122,5Faturamento 60 67,5 75 67,5 52,5 67,5Pagamento 0 20 42,5 67,5 70 65
Saldo Final 60 107,5 140 140 122,5 125FONTE: PRIMRIA (2008)
A Planilha da rea de fornecedores visualizam as compras mensais realizadas durante
cada ms. Ela apresenta o quanto a empresa adquire de mercadorias, os pagamentos
realizados e o quanto a empresa tem a pagar aos seus fornecedores. Essas informaes so de
extrema importncia, pois permite o gestor visualizar quais so as dvidas com seus
fornecedores no decorrer do semestre.
Tabela 5 Planilha rea de EstoquePlanilha Area de Estque
MESES JAN FEV MAR ABR MAI JUN TOTALSaldo Inicial 0 30 40 70 40 10Compras 80 90 100 90 70 90CMV 50 80 70 120 100 80 500Saldo Final 30 40 70 40 10 20
FONTE: PRIMRIA (2008)
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Essa planilha permite o gestor verificar e analisar os estoques da empresa,
contribuindo para a tomada de deciso de adquirir mais ou menos mercadoria.
Tabela 6 Fluxo de CaixaControle de contas JAN FEV MAR ABR MAI JUN TOTALENTRADASIntegralizao 500Vendas a Vista 50,0 47,50 45,00 52,5 45,0 55,0Vendas a Prazo 0,0 50,0 97,5 142,5 145,0 142,5Total Entradas 550,0 97,5 142,5 195,0 190,0 197,5
SAIDASCompras a Vista 20 22,5 25 22,5 17,5 22,5Compras a prazo 0 20 42,5 67,5 70 65Pessoal eEncargos
20 20 20 20 20 20 120Des. Adm. 20 20 20 20 20 20 120Desp. Comerciais 10 10 10 10 10 10 60Mveis eUtenslios 100 100 100TOTAL SAIDAS 170 192,5 217,5 140 137,5 137,5
acrscimo/decres. 380,0 -95 -75 55 53 60saldo inicial 0 380 285 210 265 318saldo final 380,0 285 210 265 318 378
FONTE: PRIMRIA (2008)
Essa tabela de fluxo de caixa foi desenvolvida para permitir a visualizao dos dadoslanados no relatrio. O volume de transaes registrado e analisado, e com as informaes
facilita os gestores a tomarem as decises.
Tabela 7 Demonstrao do Resultado do ExerccioDRE
VENDAS 1180CMV 500Lucro Bruto 680
Gastos Operacionais 300Pessoal e Encargos 120Desp. Adm 120Desp. Comerciais 60Lair 380IRLucro Liquido 380FONTE: PRIMRIA (2008)
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Essa tabela permite a empresa verificar o lucro auferido nos seis meses de operao daempresa.
Tabela 8 Balano patrimonialBalano Patrimonial
ATIVO N. SEM.1 Ativo Circulante 705
Caixa 378Clientes 307,5
Estoques 202 ARLP 03. Permanente 300
3.1Imobilizado 3003.1.1 Mveis e Utenslios 300
TOTAL DO ATIVO 1005
PASSIVO1. Passivo Circulante 125Fornecedores 125Contas a pagarImposto de renda a PG 02. PELP 03. PATRIMONIO LIQUIDO 880Capital Social 500Lucros 380TOTAL DO PASSIVO 1005
FONTE: PRIMRIA (2008)
Nesta planilha a empresa pode observar quais so os seus ativos (bens e direitos) bem
como seus passivos (obrigaes de curto e longo prazo) e O patrimnio Lquido (Capital
Prprio da Empresa).
No exerccio de simulao, observa-se que no ms de janeiro a empresa obteve apenas
as entradas da integralizao do capital e a venda avista desse mesmo ms. O saldo se
manteve positivo devido o fato de que ouve a integralizao do capital, pois sem a
integralizao, a empresa operaria em negativo, pois obteve despesas maiores que as receitas
financeiras.
J no ms de fevereiro a empresa continua tendo uma diminuio no seu saldo positivode caixa, isso porque a empresa continua tendo mais despesas do que receitas financeiras,
podemos observar que a empresa obteve apenas entradas da venda a vista do ms de fevereiro
e os trinta dias da venda do ms de janeiro.
No ms de maro a empresa continua tendo diminuio no seu saldo positivo de caixa,
pois as despesas ainda continuam sendo maiores que as receitas devido o fato de que a
empresa ainda est pagando pelo ativo adquirido, e as receitas financeiras so apenas a venda
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a vista do ms de maro, os trinta dias do ms de fevereiro e os sessenta dias do ms de
janeiro.
Neste sentido, no ms de abril a empresa comea a obter uma reao no seu saldo de
caixa, pois as parcelas de cem reais da aquisio dos mveis e utenslios terminaram o que faz
a empresa comear a ter mais receitas financeiras do que despesas, isso tambm se deve o fato
de que a empresa recebe todas as parcelas pela venda do ms de janeiro, bem como as duas
parcelas da venda do ms de fevereiro, a primeira parcela da venda do ms de maro e a
venda avista de abril.
No ms de maio a empresa continua a ter um crescimento no seu saldo positivo devido
o fato de possuir mais entradas financeiras do que sadas, isso se da pelo fato de que a
empresa recebe as trs parcelas da venda de fevereiro, as duas parcelas da venda de maro a
parcela da venda de abril e a venda a vista. Sendo assim, no ms de junho a empresa conti nuatendo aumento no seu saldo positivo de caixa, pois suas entradas financeiras ainda continuam
ser maiores que as sadas.
O fluxo de caixa leva ao gestor um panorama financeiro da sua empresa, o que facilita
na hora da tomada de deciso, pois ele encontrar varias informaes que facilitaram a sua
gesto.
Como podemos observar, a empresa necessita de um controle financeiro, pois ele
permitir o gestor tomar a deciso certa na hora de comprar, e vender. Permite ter uma viso
ampla do negcio, e fazer previses de caixa. Por tanto a proposta de implantao do fluxo decaixa para o gestor dispor de uma nova ferramenta para tomar melhores decises
financeiras, o que crucial no mundo dos negcios.
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6 CONSIDERAES FINAIS
Mediante a realizao do estudo realizado foram desenvolvidas as anlises
comparativas dos controles financeiros utilizados na Empresa Terrao Materiais de
Construo, com os instrumentos segundo os autores da rea, e com isso chegando-se
concluso deste trabalho.
6.1 CONCLUSO
importante ressaltar que a funo financeira dentro de uma empresa uma
importante rea da empresa, sendo esta a responsvel pelo bom funcionamento da empresa,destaca-se que no departamento financeiro que surgem os primeiros sinais de como anda a
situao financeira da mesma.
Assim, apresenta-se como fundamental o papel do administrador financeiro, pois ele
quem vai controlar os instrumentos de controles financeiros de forma eficaz, podendo ento
controlar a empresa.
Tem-se, portanto que mediante a presente entrevista realizada pode-se identificar, que
a empresa possui apenas uma forma bem simples e quase que superficial de controle
financeiro, e isso pode vir a gerar problemas nesta rea, e problemas srios que podem levar oempresrio a ter conseqncias irreversveis, como endividamento.
A partir disto destaca-se que o fluxo de caixa representa uma ferramenta vivel e
necessria para a empresa, e esta deve ser implantado, pois atravs a empresa poder ter um
maior controle das despesas e receitas da empresa, refora-se mais uma vez que esta uma
importante ferramenta que auxilia no planejamento das necessidades da mesma, destacando
que tambm possvel se organizar para saber que recursos devem ser captados pelo
empresrio para a melhoria da instituio.
Assim, destaca-se que a empresa em estudo possui um bom gerenciamento de suasfunes financeiras, mas se faz necessrio o controle de suas atividades dirias e um desses
controles seria a implantao de um fluxo de caixa, onde atravs dele pode-se fazer um
controle maior de todas as despesas e receitas existentes na empresa e ainda ajudar na
tomada de decises mais eficazes.
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6.2 RECOMENDAES
A Empresa Terrao Materiais de Construo precisa organizar melhor o seu fluxo de
caixa, pois como foi enfatizado pelo administrador, esta representa uma ferramenta necessria
para a empresa, sendo que possvel obter por meio da mesma condies ter um maior
controle de todas as despesas e receitas, assim com o uso dessa ferramenta possvel planejar
asnecessidades da empresa e captar os recursos necessrios para sua aquisio.
Fica como sugesto a empresa que haja tambm a implantao de um programa para
controle financeiro de fluxo de caixa, onde este auxiliar na tomada de decises, permitindo
que o administrador tenha em mos todos os recursos necessrios e uma visualizao real da
situao da empresa.
6.3 LIMITAES
As limitaes referentes realizao deste trabalho foi o tempo de disponibilidade por
parte do empresrio, pois este tinha muitas ocupaes dirias, o que atrapalhou muito a
entrevista, pois esta era sempre interrompida.
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REFERNCIAS
BRAGA, Roberto. Fundamentos e tcnicas de administrao financeira. So Paulo: Atlas,
1989.
CERVO, Amado Luiz. Metodologia cientfica. 5. ed. So Paulo: Prentice Hall, 2004.
FREZATTI, Fbio. Gesto do Fluxo de Caixa Dirio: como dispor de um instrumentofundamental para o gerenciamento do negcio. So Paulo: Atlas, 2006.
GIL, Antonio Carlos. Gesto de Pessoas: enfoque nos papis profissionais. So Paulo: Atlas,1996.
GITMAN, Laurence J. Princpios de administrao financeira: essencial. 2. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2001.
HOJI, Masakazu. Administrao financeira: uma abordagem prtica. 4. ed. So Paulo:Atlas, 2003.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologiacientfica. 9 ed. So Paulo: Atlas, 2005.
MELO, Ivo Soares. Administrao de sistemas de informaes. So Paulo: PioneiraThomson, 1999.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouas. Planejamento estratgico: conceitos, metodologiae prticas. So Paulo: Atlas, 2002.
MATARAZZO, Dante Carmine. Anlise financeira de balanos: abordagem bsica egerencial. 3. ed. So Paulo: Atlas, 1998.
SANTI FILHO, Armando de; OLINQUEVITCH, Jos Lenidas. Anlise de balanos paracontrole gerencial: enfoque sobre o fluxo de caixa e previso de rentabilidade. 3. ed. SoPaulo: Atlas, 1993.
ROSS, Stephen A; WESRTIELD, Randolph W; JORDAN, Bradfoprd D. Princpios deadministrao financeira. 2. ed. So Paulo: Atlas, 2002.
SANVICENTE, A. Z; SANTOS, C. C. Oramento na administrao de empresas. 2. ed.So Paulo: Atlas, 1987.
SILVA, Jos Pereira da. Anlise Financeira das empresas. So Paulo: Atlas, 2006.
ZDANOWICZ, Jos Eduardo. Fluxo de caixa: uma deciso de planejamento e controlefinanceiro. 8. ed. Porto Alegre: Sagra Lazzatto, 2004.
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APNDICE A QUESTIONRIO DESTINADO AO EMPRESRIO
1) Qual a formao escolar dos responsveis pela gesto da empresa?
( ) Ensino Mdio completo ( ) Ensino Mdio incompleto( ) Ensino Superior completo. Qual? __________________________________( ) Ensino Superior incompleto
( ) Especializao. Qual? ___________________________________________
2) Quantos funcionrios a empresa possui? Descreva as funes de cada um._________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4) Existe na empresa algum sistema de gesto empresarial?
( ) sim __________________________________________________________________________________________________________________________________________( ) no
4) Voc est preparado para as falhas das previses do fluxo de caixa, caso ocorra erro deinformaes?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5)Em sua opinio qual o objetivo da anlise de consistncia do fluxo de caixa?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6) Qual o processo ou modelo que a empresa utiliza para o fluxo de caixa?_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7) O que voc acha do sistema de fluxo de caixa?
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_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
8) Quais os objetivos do empresrio ao planejar e controlar mensalmente o fluxo de caixa?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
9) Qual o objetivo da avaliao da informao do fluxo de caixa?_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
10) O que voc acha da utilizao de relatrios do fluxo de caixa?
( ) ruim ( ) bom ( ) timo
Explique:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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