UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
BIANCA GARAY MONTEIRO
DESCRIÇÃO CLÍNICO-CIRÚRGICA DE 8 CASOS DE
CORREÇÃO DE MUCOCELE CERVICAL EM CÃES
UTILIZANDO O ACESSO CIRÚRGICO LATERAL
CUIABÁ-MT
2017
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BIANCA GARAY MONTEIRO
DESCRIÇÃO CLÍNICO-CIRÚRGICA DE 8 CASOS DE
CORREÇÃO DE MUCOCELE CERVICAL EM CÃES
UTILIZANDO O ACESSO CIRÚRGICO LATERAL
CUIABÁ-MT
2017
Trabalho de conclusão de curso apresentado
ao Programa de Pós-Graduação em
Residência Uniprofissional em Medicina
Veterinária da Universidade Federal de Mato
Grosso, como requisito parcial para obtenção
do título de Especialista em Clínica Cirúrgica
em Animais de Companhia.
Orientador: Prof.º Alexandre Pinto Ribeiro
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AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar minha Mãe, Lourdes Aparecida Monteiro, quem me
concedeu força, apoio, esperança e amor incondicional para que eu pudesse estar aqui.
Agradeço minha família que sempre se fez presente e me desejou toda perseverança e
alegria para continuar em frente.
Agradeço também as amigas e companheiras de residência, Luana, Gabriela, Deise,
Fabiana, Helena, Angela, Déborah, Lívia, Dábila, Johanna, e Tais pelos momentos de
alegria, tristeza, companheirismo, correria, pressão e principalmente pela força nos
momentos difíceis, pois sem elas os dias não seriam os mesmos.
Ao Professor Alexandre, por toda paciência e dedicação, ensinamentos, cobranças,
broncas e excelente orientação, agradeço profundamente.
À toda equipe do hospital veterinário, que se esforça e se dedica buscando sempre o
melhor, desejo felicidades e deixo meu obrigada.
Não poderia deixar de mencionar e agradecer minha pequena Maia, gatinha essa que
se fez presente nos dias difíceis, me consolou e comemorou junto comigo, me deu forças
e garra para continuar meu caminho, quem amo de todo meu coração.
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RELATO DE CASO 1 CLÍNICA CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS 2
DESCRIÇÃO CLÍNICO-CIRÚRGICA DE 7 CASOS DE CORREÇÃO DE MUCOCELE 3 CERVICAL EM CÃES UTILIZANDO O ACESSO CIRÚRGICO LATERAL 4
DESCRIPTION OF CLINICAL AND SURGICAL ASPECTOS OF SEVEN CASES OF 5 CERVICAL MUCOCELE REPAIR IN DOGS USING THE LATERAL SURGICAL APPROACH 6
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Residente Bianca G. Monteiro¹, Professor Doutor Alexandre P. Ribeiro²* 8 ¹Universidade Federal de Mato Grosso, Hospital Veterinário, Faculdade de Medicina Veterinária, Mato 9 Grosso, Brasil. ²Universidade Federal de Mato Grosso, Departamento de Clínica Médica Veterinária, 10 Faculdade de Medicina Veterinária, Mato Grosso, Brasil. 11 12
RESUMO 13 O presente trabalho visa relatar oito casos de sialoadenectomia mandibular e sublingual pelo 14
acesso cirúrgico lateral avaliando as complicações trans e pós-operatórias, bem como seu prognóstico. 15
Quatro dos oito cães eram do sexo masculino e quatro do sexo feminino, com idade variando entre um e 16 doze anos. Todos os cães foram atendidos pela mesma instituição. Dos oito pacientes, em dois observou-17 se a ocorrência de rânula de forma concomitante à mucocele cervical. A aspiração da região acometida 18 revelou a presença de fluido viscoso, de coloração amarelo-avermelhado e inodoro. Pela ultrassonografia 19
cervical, notou-se área cística, com paredes hiperecóicas e conteúdo hipoecogênico. Em todos os casos, 20 realizou-se sialoadenectomia das glândulas mandibular e sublingual via acesso lateral. Decorridos sete dias 21
de pós-operatório três animais apresentaram seroma. Em um desses casos, foi necessário a recolocação do 22 dreno e em outro foi realizado o desbridamento e nova aposição tecidual. Em outro caso, o aumento de 23 volume correspondeu a conteúdo salivar revelando a recidiva do quadro. Esse paciente foi submetido a 24
novo procedimento cirúrgico. Cerca de sete meses de pós-operatório um dos pacientes apresentou mucocele 25 cervical contralateral e foi submetido ao mesmo procedimento. As complicações encontradas são similares 26
ao descrito previamente na literatura, dessa forma, conclui-se que o acesso lateral para a sialoadenectomia 27
de mucocele cervical apresenta bom prognóstico e baixa taxa de complicação. 28
PALAVRAS-CHAVE: sialoadenectomia, sialocele, glândula salivar. 29 30
ABSTRACT 31 The present study aims to report eight cases of mandibular and sublingual sialoadenectomy by 32
surgical lateral approach, evaluating trans and post-operative complications, as well as the prognosis. Four 33 of the eight dogs were male and four females, age ranging from one to 12 years. All the dogs were attended 34 in the same institution. Of the eight patients, two showed the occurrence of ranula concomitant to cervical 35
mucocele. The aspiration of the affected region revealed the presence of viscous fluid, yellow-reddish and 36 odorless. Cervical cystic area was noted in ultrasound, with hyperechoic walls and hypoechogenic content. 37
In all cases, performed mandibular and sublingual glands sialoadenectomy by lateral approach. After seven 38 days postoperatively, three animals showed seroma. In one of those cases, it was necessary a drain and in 39 another debridement was performed and new tissue apposition was done. In one case, a patient had relapse 40
with a salivary volume. This patient underwent a new surgery. About seven months after surgery one of the 41 patients presented contralateral cervical mucocele and was needed new surgery procedure. The 42 complications found in this study are like previously described in the literature, therefore, it is concluded 43 that the lateral access to the sialoadenectomy of cervical mucocele presents good prognosis and low 44
complication rate. 45 KEY-WORDS: sialoadenectomy, sialocele, salivary gland. 46 47 INTRODUÇÃO 48
A sialocele ou mucocele salivar é o acúmulo de saliva no tecido subcutâneo que promove reação 49 tecidual inflamatória (RITTER e STANLEY, 2012). Como causas, trauma abrupto, corpo estranho, sialólito 50 e neoplasias têm sido sugeridas (HAN et al. 2016). A afecção pode se manifestar em qualquer glândula 51 salivar, mas a mucocele cervical é a mais comum; ela se manifesta de forma aguda, o aumento de volume 52
7
tende a ser flutuante, indolor e a mudar de lado quando manipulado, mas pode ser firme e doloroso 53
(KAISER et al. 2016). Os poodles, pastores alemães, dachshunds e silky terrier australianos são mais 54
afetados. (HAN et al. 2016). 55 O diagnóstico é baseado na aspiração, que revela fluido viscoso e de coloração clara que 56
pode conter material amorfo, basofílico, pálido e disperso (TORAD e HASSAN, 2013). A ultrassonografia 57 mostra uma área cística, com paredes hiperecóicas e uma estrutura redonda ecogênica rodeada por um 58 conteúdo anecóico, podendo variar de acordo com o estágio cronológico (TORAD e HASSAN, 2013). O 59
tratamento de eleição é a excisão cirúrgica das glândulas mandibular, sublingual, juntamente com o seu 60 ducto, via acesso lateral cervical ou ventral (KAISER et al. 2016). A recidiva da sialocele através do acesso 61 lateral pode ser resultante de diagnóstico falho, procedimento cirúrgico inapropriado ou a remoção 62 incompleta das glândulas acometidas (RITTER e STANLEY, 2012). 63
Frente ao exposto, o presente trabalho visa relatar oito casos de sialoadenectomia mandibular e 64
sublingual pelo acesso cirúrgico lateral avaliando as complicações trans e pós-operatórias, bem como seu 65 prognóstico. 66
67
RELATO DE CASOS 68 Todos os casos foram atendidos no Hospital Veterinário Escola da Universidade Federal de Mato 69
Grosso, campus de Cuiabá. A resenha da população atendida entre janeiro de 2013 e fevereiro de 2017 70 encontra-se listada na tabela 1. 71
72
RAÇA SEXO IDADE DURAÇÃO DOS SINAIS
CLÍNICOS¹ COMPLICAÇÃO
SRD² Macho 4 anos 9 meses 6 dias Seroma
SRD Fêmea 6 anos 20 dias Nenhuma
Lhasa Apso Fêmea 1 ano 6 meses 31 dias Recidiva contralateral
Poodle Macho 12 anos 12 meses Recidiva local
Shih Tzu Macho 7 anos 11 dias Seroma
Pinscher Macho 9 anos 3 meses e 12 dias Seroma
Pinscher Fêmea 3 anos 7 meses 36 dias Nenhuma
Pinscher Fêmea 6 anos 39 dias Nenhuma
Tabela 1. População de animais atendida com mucocele cervical. ¹Tempo de duração do início dos sinais 73 até a realização da cirurgia. ²Sem raça definida. 74
75 A aspiração da região acometida revelou a presença de fluido viscoso, de coloração amarelo-76
avermelhado e inodoro. Pela ultrassonografia cervical, notou-se área cavitária, com paredes hiperecóicas e 77
conteúdo hipoecogênico, ao centro o ducto da glândula salivar sublingual, por vezes discretamente dilatado, 78 e a glândula salivar mandibular hiperecóica e com bordos irregulares (Figura 1). Dois pacientes 79
apresentaram anemia discreta ao hemograma e foram submetidos a terapia com complexo vitamínico, sendo 80 administrado uma vez ao dia, por uma semana, até o procedimento cirúrgico. 81
8
82 Figura 1. A – Ducto da glândula salivar sublingual discretamente dilatado (seta preta). B – Glândula salivar 83 mandibular (seta preta) rodeada por conteúdo hipoecogênico. C e D – Ducto da glândula salivar sublingual 84
(seta preta) desembocando na glândula salivar mandibular (seta branca). 85 86
Em todos os casos, realizou-se sialoadenectomia das glândulas mandibular e sublingual via acesso 87
lateral como descrito na literatura veterinária (RITTER e STANLEY, 2012) (Figura 2). Os que 88 apresentavam rânula foram submetidos à marsupialização, de forma concomitante. No pós-operatório, 89
todos os pacientes mantiveram dreno passivo rígido fenestrado por três dias (Figura 3-B); anti-inflamatório 90 não esteroidal oral a base de meloxicam na dose de 0,1 mg/kg, a cada 24 h, durante três dias consecutivos; 91
antibiótico oral em comprimido a base de cefalexina na dose de 25 mg/kg, a cada 12 h, durante sete dias 92 consecutivos. Ademais, instituiu-se limpeza da ferida cirúrgica com solução fisiológica e iodo povidine 93
0,02% tópico, associado a curativo confeccionado com atadura compressiva. 94 95
96 Figura 2. A – Mucocele salivar cervical. Observe o aumento de volume na região submandibular esquerda. 97 B – Exposição da glândula salivar mandibular (seta branca). C – Exposição do ducto da glândula salivar 98 sublingual (seta branca). D – Ligadura no ducto da glândula salivar sublingual (seta branca). E – Pós-99 operatório imediato, sendo possível observar a presença do dreno (seta branca) e a dermorrafia em padrão 100 simples separado. F – Glândula salivar mandibular (seta branca) e glândula salivar sublingual (seta preta), 101 evidenciando a remoção completa das glândulas. 102
9
103
104 Figura 3. A - Observa-se mucocele cervical direita em cão sem raça (seta). B – Momento da remoção do 105 dreno (seta), decorridos 3 dias de pós-operatório. 106
107 Decorridos sete dias de pós-operatório, quatro pacientes apresentaram aumento de volume 108
submandibular, três dos quais foi constatada a presença de seroma. Em outro, o aumento de volume 109
correspondeu a conteúdo salivar. 110 Mesmo utilizando dreno em todos os nossos casos, um dos pacientes que desenvolveu seroma 111
recebeu tratamento conservador, com escina local, associada a compressa quente, a cada 12 horas, por sete 112
dias. No segundo caso, o quadro se desenvolveu logo após a remoção do dreno, sendo esse recolocado por 113 mais três dias e no terceiro caso foi realizado desbridamento local e aposição tecidual. Em todos os 114 pacientes houve a resolução do quadro após os tratamentos instituídos. Em um estudo que avaliou 41 casos 115
de mucoceles mandibulares e sublinguais, reportou-se que a taxa de formação de seroma após o acesso 116 ventral foi de 17% (RITTER et al. 2006). Em outra pesquisa onde 16 cães apresentaram a mesma doença, 117
observou-se que a formação de seroma ocorreu em 12,5% dos pacientes operados via acesso lateral 118 (KAISER et al. 2016). 119
Apesar do correto emprego da técnica descrita na literatura, observou-se recorrência do quadro em 120
um paciente. Nesse paciente, se realizou desbridamento e curetagem na região acometida, com aposição de 121
todas as camadas teciduais e sem uso de dreno. A recorrência da sialocele ocorre possivelmente pela 122 ressecção incompleta das glândulas (RITTER e STANLEY, 2012). Tsioli et al. (2013), descreveram uma 123 série de 4 casos de mucoceles recidivantes devido a resquícios de glândula/ducto sublingual. Nessa série 124
de casos, os cães apresentaram recorrência que variou de 7 a 30 dias após a primeira cirurgia pelo acesso 125 lateral; e em 3/4 pacientes submetidos à sialoadenectomia pelo acesso oral foi possível corrigir o problema 126 (TSIOLI et al. 2013). 127
Na série de casos apresentada, dois pacientes tiveram o quadro de mucocele cervical e rânula 128 concomitantemente; isso se deve ao fato de que as rânulas podem formar-se a partir de um vazamento de 129 saliva decorrente de um defeito no ducto ou glândula sublingual (RITTER et al. 2006). Dessa forma, 130
salienta-se a necessidade de remoção completa tanto das glândulas quanto do ducto sublingual para 131 correção da mucocele. Em tais casos, optou-se pela técnica cirúrgica via acesso lateral (RADLINSKY, 132 2012). 133
Em nosso estudo, um paciente desenvolveu nova mucocele na glândula contralateral cerca de sete 134
meses de pós-operatório e foi submetido ao mesmo procedimento descrito previamente. Kaiser et al. (2016), 135 relataram que em uma série de 16 casos, 3 desenvolveram a doença no lado oposto posteriormente a 136 primeira cirurgia, sendo que um outro uma rânula se desenvolveu 14 dias do início da cirurgia para remoção 137
da mucocele cervical. Na série de casos estudada não foi observado novo quadro de rânula. 138 Na nossa casuística, constatou-se em um dos pacientes a presença de inúmeros sialólitos durante 139
o transoperatório. Ressalva-se que essa condição é considerada rara em cães (HAN et al. 2016). Em um 140 estudo retrospectivo compreendendo um período de 47 anos, apenas 29 casos foram observados (HAN et 141 al. 2016). Admite-se que a constatação de sialólitos possa passar desapercebida durante a sialoadenectomia 142 ou drenagem do conteúdo salivar devido ao pequeno tamanho dos sialólitos e o seu obscurecimento devido 143 a hemorragia (HAN et al. 2016). No paciente do presente relato, não se considerou avaliar a composição 144 do material, mas oxalato de cálcio é o mineral mais comumente isolado em cães (HAN et al. 2016). 145
10
Tratamentos conservadores alternativos à cirurgia, como a aspiração, colocação de dreno sem 146
remoção da glândula e uso de agentes esclerosantes podem ser utilizados, contudo o procedimento cirúrgico 147
ainda é o mais recomendado, visto que somente a aspiração ou drenagem resultam em alta proporção de 148 recorrência do quadro (BELLENGER e SIMPSON, 1992; KAISER et al. 2016). 149
Os resultados e as complicações observadas nos 5 dos 8 casos aqui relatados são similares aos 150 descritos previamente na literatura veterinária (RITTER et al. 2006; TSIOLI et al. 2013; HAN et al. 2016; 151 KAISER et al., 2016). Dessa forma, conclui-se que o acesso lateral para a sialoadenectomia de mucocele 152
cervical apresenta bom prognóstico e baixa taxa de complicação. 153 154
REFERÊNCIAS 155 156
Bellenger CR, Simpson DJ. 1992. Canine Sialocoeles – 60 clinical cases. Journal of Small Animal Practice. 157
33:376-380. 158 Han H; Mann FA, Park JY. 2016. Canine Sialolithiasis: Two Case Reports with Breed, Gender, and Age 159 Distribution of 29 Cases (1964–2010). Journal of the American Animal Hospital Association. 52(1):22-26. 160
Kaiser S, Thiel C, Kramer M, et al. 2016. Complications and prognosis of cervical sialoceles in the dog 161 using the lateral surgical approach. Tierärztliche Praxis Kleintiere. 5:323-331. 162 Radlinsky MG. 2013. Surgery of the Digestive System. In: Fossum TW. Small Animal Surgery, 4 ed. 163 Elsevier Mosby. pp. 417-421. 164
Ritter MJ, von Pfeil DJF, Stanley BJ, et al. 2006. Mandibular and sublingual sialoceles in the dog: A 165 retrospective evaluation of 41 cases, use the ventral approach for treatment. New Zealand Veterinary 166
Journal. 54(6):333-337. 167 Ritter MJ, Stanley BJ. 2012. Salivary glands. In: Tobias KM, Johnston SA. Veterinary Surgery: Small 168 Animal. Canada: Elsevier Saunders. pp. 1439-1447. 169
Tsioli V, Papazoglou LG, Basdani E, et al. 2013. Surgical management of recurrent cervical sialoceles in 170 four dogs. Journal of Small Animal Practice. 54(6):331-333. 171
Torad FA, Hassan EA. 2013. Clinical and ultrasonographic characteristics of salivary mucoceles in 13 dogs. 172
Veterinary Radiology and Ultrasound. 54(3):293-298. 173
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REQUISITOS TÉCNICOS O documento deve ser apresentado no editor de texto Word em formato “.docx”,
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RELATO DE CASO Apresentação concisa de caso(s) clínico(s) e/ou patológico(s), resultados inéditos ou
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e em caso de mais de um autor, separar por vírgula. A titulação dos respectivos devem
ser adicionadas antes dos nomes. Ao final de cada nome devem ser inseridos números
sobrescritos correspondentes aos dados da instituição de origem, departamento, estado e
país. O autor correspondente deve ser identificado com “*”.
RESUMO/ABSTRACT (preferencialmente iniciando com os objetivos, com no máximo
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PALAVRAS-CHAVE/KEY-WORDS (mínimo de 3 e máximo de 6),
INTRODUÇÃO (até 1.500 caracteres sem espaço)
RELATO DO CASO (iniciando com a apresentação do número de protocolo do
CEUA/CEPE (quando cabível), devendo estar incluídos neste tópico resultados,
discussão e conclusões contendo 1.000 a 5.000 caracteres sem espaço).
AGRADECIMENTOS (quando pertinentes)
REFERÊNCIAS (limite máximo de 15 referências).
CITAÇÕES E REFERÊNCIAS Referente às citações ao longo do texto. Devem ser apresentadas em ordem cronológica
e as mesmas deverão seguir o exemplo:
Com 1 autor: - No inicio da frase:
“Segundo Freire (2009) as variações sobre a pressão intra-abdominal não promovem...”
ou “As variações sobre a pressão intra-abdominal não promovem alterações
hemodinâmicas, conforme a descrição de Freire (2009)...”
- No final da frase:
“As variações sobre a pressão intra-abdominal não promovem alterações hemodinâmicas
(FREIRE, 2012).”
Com 2 autores:
12
- No início da frase:
“Baseado nas observações de Mangusto e Silva (1999), não há alterações glomerulares
após a aplicação...” ou “Não são observados alterações glomerulares após aplicação de
enrofloxacina, fato também verificado por Mangusto e Silva (1999).”
- No final da frase:
“Após a aplicação da enrofloxacina não são observadas alterações glomerulares
(MANGUSTO e SILVA, 1999).”
Com mais de 2 autores: - No início ou meio da frase:
“Almeida et al. (2012) relataram que os efeitos sobre os parâmetros ventilatórios...” ou
ainda “Os efeitos sobre os parâmetros ventilatórios já foram descritos por Almeida et al.
(2012) verificando...”
- No final da frase:
“...não foram verificadas alterações sobre os parâmetros ventilatórios ( SANTOS et al.
2011; ALMEIDA et al. 2012)
REFERÊNCIAS: Devem ser apresentadas no final do trabalho (exceto na modalidade "Qual é o seu
diagnóstico?") em ordem alfabética seguindo a formatação abaixo.
Artigos científicos completos publicados em periódicos:
Exemplos
- Com 1 autor:
Kästner SB. 2006. A2-agonists in sheep. Veterinary Anaesthesia and Analgesia.
32(2):79-96.
- Com 2 autores:
Bouchenafa O, Livingston A. 1987. Autoradiographic localisation of alpha 2
adrenoceptor binding sites in the spinal cord of the sheep. Research Veterinary Science.
42(3):382-386.
- Com mais de 3 autores:
Crivellenti LZ, Silveira MP, Silva AN. et al. 2014. Transrectal bladder prolapse
secondary to pelvic fracture in two dogs. Journal of Small Animal Practice. 55(8):424-
426.
Resumos publicados em anais Os critérios para a inserção dos autores seguem o mesmo padrão para artigos científicos,
sendo primeiramente o nome(s) do(s) autor(es), ano da publicação, título do trabalho,
nome do evento, volume (quando houver mais de um), cidade, país e página.
Exemplos:
Crivellenti LZ, Silva GEB, Borin-Crivellenti S. et al. 2015. Glomerulopathies in dogs
with erlichiosis - preliminary results. In. 40th World Small Animal Veterinary Association
– WSAVA. Bangkok, Tailândia, p. 76.
Honsho CS. 2013. Ocular effects of the retrobulbar block with different local anesthetics
in healthy dogs. In 44th Annual Meeting of the American College of Veterinary
Ophthaomologists. Rio Grande, Puerto Rico. 16(6), p. 83.
Livros:
13
Os critérios para a inserção das referências de livros, seguem o mesmo padrão para artigos
científicos, sendo primeiramente o nome(s) do(s) autor(es) do capítulo, ano da
publicação, título do capítulo, autor(es) do livro, nome do livro, edição, cidade da editora,
editora e páginas.
Exemplos:
Crivellenti LZ, Borin-Crivellenti S. 2015. Casos de Rotina em Medicina Veterinária de
Pequenos Animais. MedVet Ltda, São Paulo, p. 840.
Capítulo de livro:
Exemplo:
Cortopassi SRG, Mattos Junior E. 2014. Técnicas anestésicas utilizadas no exame
ultrassonográgico. In: Carvalho CF. Ultrassonografia em pequenos animais. 2. ed. São
Paulo: Roca. pp. 41-60.
Documentos eletrônicos: Deve-se informar a origem do documento (internet ou CD), com nome dos autores
(quando houver, seguindo os mesmo critérios para artigos científicos) ou o nome da
instituição responsável, ano, título da publicação, endereço eletrônico (internet) ou títulos
dos anais com nome do evento, cidade e país da realiação (CD) e data de acesso (internet).
Exemplos:
Doc. eletrônico (internet): Veterinary Anesthesia & Analgesia Support Group. 2003.
Newer options for chronic pain management. 1 p. Disponível em: http://www.vasg.org
[Acessado em 03/2015].
Doc. eletrônico (CD): Borges L.P. et al. 2014. Analgésicos opioides não potencializam
os efeitos sedativos da dexmedetomidina em ovinos. In: Anais do XI Congresso
Brasileiro de Anestesiologia Veterinária. (Águas de Lindóia, Brasil). 1 CD-ROM.
Teses/Dissertações Mattos Junior E. 2008. Avaliação biespectral, cardiorrespiratória e hemogasométrica em
cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina associada
ou não a meperidina e anestesiadas com halotano, isofluorano ou sevofluorano. 175f. São
Paulo, SP. Dissertação (Mestrado em Clínica Cirúrgica Veterinária) - Programa de Pós-
graduação em Clínica Cirúrgica Veterinária, Universidade de São Paulo.