XVII Congresso de Presidentes, Diretores e
Administradores de Santas Casas e Hospitais
Beneficentes do Estado de São Paulo
Campinas, maio de 2008
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Constituição Federal - 1988
Art. 196 - A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 197 - São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
Art. 199 – Assistência à saúde é livre à Iniciativa Privada - Participar de forma complementar do SUS - Contrato de Direito Público ou Convênio - Preferências: entidades filantrópicas e sem fins lucrativos. a) Vedação: destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos; participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na Assistência á Saúde no país.b) Vedação: comercialização de órgãos, tecidos ou substâncias humanas.
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Composição do financiamento do Sistema de SaúdeBRASIL – 2004
Notas: (1) os Medicamentos são responsáveis por R$ 22,48 bilhões(2) Na receita das operadoras não está contabilizada a das Autogestões Patrocinadas (4,5 milhões de beneficiários).
Fontes:Gasto Público: IDB 2006: http://www.datasus.gov.br/cgi/idb2006/matriz.htm. Dados referentes à 2004Planos privados: ANS/MS (Diops/Fip - 02/03/2007). Dados referentes à 2004Privado direto: POF/IBGE 2003. Dados referentes à 2003
Federal 32,70 23,9%Estadual 16,03 11,7%Municipal 16,37 12,0%TOTAL Público 65,11 47,6%Planos Privados 31,88 23,3%Privado direto 39,78 29,1%TOTAL Privado 71,66 52,4%
136,77 100,0%
PÚBLICO
PRIVADO
ESTIMATIVA DE GASTOS COM SAÚDE BRASIL – 2003/4 (R$ bi)
TOTAL Brasil
ESTIMATIVA DE GASTOS COM SAÚDE – BRASIL – 2003/4 (R$ bi)
Planos Privados
23%
Privado direto29%
Federal24%
Estadual12%
Municipal12%
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Gasto per capita com SaúdeBrasil e países - 2008
População Gasto (R$ Bi) Gasto p/c
Brasil (2004) 181.200.803 65,11 359,30
Beneficiários com plano de assistência Médica (2004)
34.378.895 31,38 927,31
importância da Regulamentação da
EC-29
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Importância dos Hospitais Filantrópicos:estratégicos para o acesso a serviços de saúde no país
Algumas características dos Hospitais Filantrópicos (HF): são 1/3 do parque hospitalar do país (quase 2 mil estabelecimentos) quase todos prestadores ao SUS 70% dos HF com Dupla Porta de entrada mais de 1/3 dos HF estão em Municípios de pequeno porte muitas vezes o HF é o único estabelecimento de saúde no município Capilaridade Geográfica: presentes nos municípios de pequeno porte e no interior Heterogeneidade Gerencial, Tecnológica e Assistencial: desde baixa complexidade no interior até alta complexidade nos centros urbanos, algumas unidades são de referência)
Características dos planos próprios de hospitais filantrópicos:
os HF que também são operadoras possuem pequena parte dos beneficiários do país (3%), mas são rede credenciada a muitas operadoras e prestam serviços ao SUS mais baratos (e destinados a população de mais baixa renda) abrangência local (cobertura municipal) municípios de pequeno porte interior são concorrência para outras operadoras locais não são concorrência para as grandes operadoras (p. ex. seguradoras)
Fonte: Barbosa et al. Hospitais Filantrópicos no Brasil. BNDES, 2002
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Beneficiários de planos de saúde, por cobertura assistencial Brasil - Dezembro/2000 – Dezembro/2007
30,7 31,2 31,1 31,7 33,335,1
37,239,1
2,8 3,2 3,8 4,5 5,4 6,3 7,6 9,1
33,5 34,4 35,0 36,238,8
41,544,7 48,2
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07
Assistência médica com ou sem odontologiaExclusivamente odontológico
Total
Fonte: Sistema de Informações de Beneficiários - ANS/MS - 12/2007
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Beneficiários em planos assistência médica por tipo de contratação do plano. Brasil - 2007
Fonte: Sistema de Informações de Beneficiários - ANS/MS - 12/2007
Coletivos72%
Individuais ou familiares
22%
Não identificados6%
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Taxa de Cobertura de Beneficiários com planos de assistência médica por UF. Brasil - Dezembro/2007
Fontes: Sistema de Informações de Beneficiários - SIB/ANS/MS - 12/2007 e População IBGE/Datasus/2006
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Distribuição etária do total dos Beneficiários em planos de assistência médica. Brasil - 2007
12,% 10,% 8,% 6,% 4,% 2,% 0,% 2,% 4,% 6,% 8,% 10,% 12,%
0 a 9 anos
10 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 a 69 anos
70 a 79 anos
80 ou mais anos
População Masculina População FemininaBeneficiários Masculino Beneficiários Feminino
Fontes: Sistema de Informações de Beneficiários - SIB/ANS/MS - 12/2007 e População IBGE/Datasus/2006
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Beneficiários de planos de assistência médica, por modalidade da operadora. Brasil - 2000-2007
Notas: 1. O termo "beneficiário" refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.2. O total de beneficiários inclui os beneficiários das administradoras.
Fontes: Sistema de Informações de Beneficiários - ANS/MS - 12/2007 e Cadastro de Operadoras/ANS/MS - 12/2007.
Período de Competência
Total AutogestãoCooperativa
MédicaFILANTRÓPICAS
Medicina de grupo
Seguradora especializada
em saúde
dez/00 30.692.434 5.256.051 7.804.737 1.107.768 11.919.732 4.603.257
dez/01 31.153.545 5.199.533 8.178.619 1.101.008 12.081.539 4.586.932
dez/02 31.129.527 5.211.274 8.262.735 1.070.784 12.238.334 4.340.602
dez/03 31.668.033 5.234.921 8.929.767 1.015.181 12.083.233 4.399.937
dez/04 33.343.295 5.393.779 9.729.330 1.082.050 12.884.491 4.248.694
dez/05 35.139.017 5.359.985 10.822.683 1.137.836 13.730.912 4.087.601
dez/06 37.167.560 5.468.784 11.957.127 1.216.478 14.468.483 4.056.688
dez/07 39.093.313 5.485.074 13.045.457 1.330.893 14.892.833 4.339.056
Variação (%) 27% 4% 67% 20% 25% -6%
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Operadoras em atividade, por modalidade e grandes regiões. Brasil - Dezembro/2007
Fonte: Cadastro de Operadoras/ANS/MS - 12/2007.
Modalidade da operadora Brasil N NE SE S CO
Total 1.933 55 277 1.160 315 126
Administradora 20 - 1 13 5 1
Autogestão 279 9 34 142 54 40
Cooperativa médica 349 18 59 176 65 31
Cooperativa odontológica 153 6 24 86 25 12
FILANTRÓPICAS 103 2 5 81 13 2
Medicina de grupo 613 13 76 402 97 25
Odontologia de grupo 402 7 78 246 56 15
Seguradora especializada em saúde 14 - - 14 - -
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Operadoras em atividade, por modalidade e porte de beneficiários. Brasil - Dezembro/2007
Fontes: Sistema de Informações de Beneficiários - ANS/MS - 12/2007 e Cadastro de Operadoras/ANS/MS - 12/2007
Número de beneficiários
Total AutogestãoCooperativa
médicaFILANTRÓPICAS
Medicina de grupo
Seguradora especializada
em saúde
Total 1.358 279 349 103 613 14Sem beneficiários 169 31 10 6 120 21 a 1.000 165 39 15 14 97 -1.001 a 20.000 693 164 195 63 269 220.001 a 50.000 176 25 66 17 68 -50.001 a 100.000 81 9 35 1 35 1100.001 a 500.000 61 9 24 2 19 7Acima de 500.000 13 2 4 - 5 2
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Curva ABC da distribuição dos beneficiários de planos de assistência médica entre as operadoras. Brasil - Dezembro/2007
Fontes: Sistema de Informações de Beneficiários - SIB/ANS/MS - 12/2007 e Cadastro de Operadoras - CADOP/ANS/MS – 12/2007
2
7
13
24
43
77
129
217
384
1.188
0 200 400 600 800 1.000 1.200
9,5%
21,1%
30,2%
40,4%
50,1%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
3.696.994
8.264.169
11.818.954
15.794.750
23.470.497
27.381.668
31.266.323
39.093.313
19.595.252
Número de operadoras
35.168.280
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Receita de contraprestações das operadoras de planos de saúde, segundo a modalidade da operadora. Brasil - 2006
Nota:(*) Não são incluídas as Autogestões patrocinadas.
Fonte: Diops/FIP - 25/03/2008
TOTAL (*) 41.858.461.766 44.739.792 935,60
Operadoras médico-hospitalares (*) 40.985.127.022 38.456.733 1.065,75
Autogestão (*) 900.925.622 5.523.624 163,10
Cooperativa médica 16.355.790.296 12.006.782 1.362,21
FILANTRÓPICAS 1.174.150.588 1.227.293 956,70
Medicina de grupo 13.804.320.952 15.036.649 918,05
Seguradora especializada em saúde 8.749.939.565 4.662.385 1.876,71
Operadoras exclusivamente odontológicas 873.334.744 6.283.059 139,00
Cooperativa odontológica 248.983.389 1.634.955 152,29
Odontologia de grupo 624.351.355 4.648.104 134,32
Qtde Beneficiários
Receita p/c (R$)
2006
Modalidade da operadoraReceita (R$)
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Prestadores: atuação recente da ANS
RN contratualização
criada a Gerência de Relações com Prestadores – GERPS/DIDES
previsão de criação de Câmara Técnica para discutir as questões da relação entre PRESTADORES e OPERADORAS (junho de 2008)
Diretrizes Clínicas (junto com MS, CFM e AMB)
Função da ANS não é intervir na prestação precificando o serviço
TISS - Principais aproximações:
criação do COPISS (Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar)
Comitê Técnico do CFM
AMB – estudo para a adoção da CBHPM
reuniões com os demais Conselhos profissionais: levantamento de tabelas
aproximação com ANVISA: estudos sobre registros de OPM
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Implantação do TISS
Providências:
Radar TISS
ofícios para operadoras
discussão no COPISS
aperfeiçoamento do hot-site do TISS
criação de fórum para discussão: relatos e dificuldades (http://forum.datasus.gov.br)
Principais dificuldades:
fornecimento de guias, impressão de guias
exigência de CID para consulta e exames
empresas de conectividade
campos obrigatórios e opcionais
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COOPERAÇÃO TÉCNICA ANS E SES/SP:Programa de Avaliação da Qualidade dos Hospitais de Ensino
40 hospitais de ensino + outros (estado de SP) 29 com Dupla Porta de entrada (SUS e setor privado)
31 indicadores de qualidade assistencial (da AHRQ) a ANS vai usar os resultados da pesquisa para:
identificar disparidade na qualidade da assistência entre os prestadores subsídio para proposta de melhoria da qualidade
os Hospitais vão usar os resultados para:
validar os dados que estão usando para a Contratualização por Desempenho
melhorar a qualidade
RESULTADOS: dados SIH e CIH consolidados Previsão de apresentação em julho/2008
Agency for Healthcare Research and Quality
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COOPERAÇÃO TÉCNICA ANS E SES/SP:Programa de Avaliação da Qualidade dos Hospitais de Ensino
Alguns indicadores:
Volume de Cirurgias
(de ressecção esofagiana, de ressecção pancreática, de reparo de aneurisma de aorta abdominal, de revascularização miocárdica, de endarterectomia de carótida, de angioplastias coronarianas transluminais percutâneas)
Taxa de Mortalidade
(por infarto agudo do miocárdio, por insuficiência cardíaca congestiva, por acidente vascular
encefálico, por hemorragia digestiva, por fratura de quadril, por pneumonia, de ressecção esofágica,
de ressecção pancreática, por reparação de aneurisma de aorta abdominal, por revascularização
miocárdica, por angioplastia coronariana transluminal percutânea, por endarterectomia de carótida,
por craniotomia, em cirurgia de prótese de quadril)
Taxa de Parto Cesáreo
Taxa de Colecistectomia Laparoscópica
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DESAFIOS NA REGULAÇÃO DO SETOR SUPLEMENTARSUS e ANS
Reforçar os 3 pilares(Equidade, Integralidade e Universalidade)
Controle Social Políticas Públicas - relação Mercosul - Complexo Produtivo da Saúde - Intersetorialidade
(Promoção à saúde e Programas governamentais)
EC 29
Fontes de Financiamento ANVISA FUNASA FIOCRUZ ANS
Tamanho do Mercado - Competitividade
Incorporação de Tecnologias Promoção à Saúde e Prevenção de Doenças Gerenciamento de Doenças Crônicas Acreditação de Prestadores Qualidade da assistência prestada aos Beneficiários Judicialização da Saúde Reajuste Estabilidade da Regulação: - Portabilidade - Ressarcimento ao SUS - TISS
SUS ANS
http://www.ans.gov.br/