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ÍNDICE DE BASILÉIA DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO: REGIME PRUDENCIAL COMPLETO E REGIME PRUDENCIAL SIMPLES Jean Barbosa Trabalho de Conclusão de Curso Ciências Econômicas – PUCRS 2011/2

Índice de Basileia das Cooperativas de Crédito: Regime Prudencial Completo e Regime Prudencial Simples

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Índice de Basileia das Cooperativas de Crédito: Regime Prudencial Completo e Regime Prudencial Simples

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ÍNDICE DE BASILÉIA DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO: REGIME PRUDENCIAL COMPLETO E REGIME PRUDENCIAL SIMPLES

Jean Barbosa

Trabalho de Conclusão de CursoCiências Econômicas – PUCRS2011/2

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Introdução

• Apresentação

• Estrutura do trabalho

• Problema

• Motivação

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Cooperativas de Crédito

Confederação (3º grau)

Central (2º grau)

Singular (1º grau)

• Mínimo de 3 Centrais• têm por objetivo orientar/coordenar

as centrais e/ou singulares

• Mínimo de 20 pessoas físicas• Prestação de serviços aos

cooperados

• Mínimo de 3 Singulares• Organizar em comum e maior escala

os serviços p/ singulares

• Instituição financeira não-bancária

• Todos são sócios (sobras, voto)

• Foco em taxas e produtos diferenciados

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Dados - Cooperativas

Quantidade de cooperados nas Cooperativas de Crédito no Brasil – 2001-2007

Fonte: Adaptado de Soares e Melo Sobrinho (2008, p. 114).

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Dados - Cooperativas

Instituição 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Bancos com controle estrangeiro......... 31,51 29,94 23,82 25,12 26,37 25,68Bancos Privados................................... 42,13 39,73 41,31 41,33 40,84 40,18Bancos Públicos................................... 3,09 4,78 4,51 4,41 4,05 3,72CEF....................................................... 7,13 7,61 7,86 7,48 8,01 8,11Banco do Brasil.................................... 14,53 16,17 20,36 19,36 18,46 20,05Cooperativas de Crédito..................... 1,61 1,77 2,14 2,30 2,27 2,26Área Bancária...................................... 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Distribuição do total de operações de crédito na área bancária do Sistema FinanceiroNacional brasileiro – 2001-2006

(%)

Fonte: Pinheiro (2008, p.14).

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Riscos Financeiros

• Risco de Mercado- Variações devido ao efeito de mudança de preços dos ativos

financeiros em carteira. (Jorion, 2003).

• Risco de Crédito- Surge quando as contrapartes não desejam ou não são capazes

de cumprir suas obrigações contratuais. (Jorion, 2003).

• Risco Operacional- possibilidade de perdas resultantes de falha, deficiência ou

inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. (CMN, 2006).

• Risco de Liquidez- ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos

exigíveis que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, considerando as diferentes moedas e prazos. (CMN, 2000).

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BCBS Basel Committee on Banking Supervision

• Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia - BCBS- Criado em 1974;

- Objetiva discutir e buscar as melhores práticas para o mercado financeiro em escala global;

- Composto pelos países: Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Hong Kong, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Coréia, Luxemburgo, México, Holanda, Rússia, Arábia Saudita, Singapura, África do Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido e os Estados Unidos.

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Acordo de Basiléia I

• Publicado em 1988;

• Objetivou dar estabilidade e solidez ao sistema bancário internacional;

• Estabeleceu a relação entre capital e riscos da instituição;

• Comprometimento com base somente no risco de crédito;

• Instruções sobre PLD;

• Aprimoramento: risco de mercado.

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Acordo de Basiléia II

• Publicado em 2004;

• Buscou aprimorar o primeiro acordo;

• Mais flexível e com ampliação da supervisão;

• Aprimora a abordagem do risco de crédito, mantém o risco de mercado e incorpora o risco operacional;

• Abalizado em 3 pilares.

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Acordo de Basiléia IIPrincipais aspectos do Acordo de Basiléia II

Fonte: Peppe (2006, p. 12)

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Índice de Basiléia

• Índice da relação entre o patrimônio e o patrimônio ponderado pelos riscos da instituição;

• No Acordo de Basiléia mínimo de 8%, no Brasil mínimo de 11%.

- PR = Patrimônio de Referência;

- PRE = Patrimônio de Referência Exigido;

- Fator F = fator definido pelo órgão regulador.

Í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝐵𝑎𝑠𝑖𝑙é𝑖𝑎 =PR × 100

PRE ÷ Fator F

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Índice de BasiléiaEvolução do Índice de Basiléia de bancos no Brasil – 2008-2010

Fonte: Adaptado de Bacen (2011b)

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Índice de Basiléia - Coop.

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Percepção dos órgãos reguladores

Único modelo

de cálculo do PRE

Regime Prudencial Completo – RPC(até então utilizado)

Somente para COOPERATIVAS DE CRÉDITO(a partir de janeiro de 2011)

Regime Prudencial Simples – RPS

(novo)

Divisão em dois regimes

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Regime Prudencial Completo

• Regime para Cooperativas de Crédito optantes ou que não se enquadrem no RPS e demais instituições que calculam PRE;

• Cálculos complexos;

• Demanda muita informação;

• Possibilita criar modelos internos ;

• Permite utilização de mitigadores de risco;

• Fatores de ponderação diferenciados;

• Alocação menor de capital.

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Regime Prudencial Completo

Í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝐵𝑎𝑠𝑖𝑙é𝑖𝑎 =PR × 100

PRE ÷ Fator F

Risco de crédito

Risco de mercado

Risco operacional

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Regime Prudencial Simples

• Cálculo muito simples;

• Utilização somente de dados contábeis;

• Não permite criação de modelos internos;

• Não possibilita a utilização de mitigadores de risco;

• Fatores de ponderação diferenciados;

• Alocação maior de capital.

Í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝐵𝑎𝑠𝑖𝑙é𝑖𝑎 =PR × 100

PRE ÷ Fator F

PSPR Única parcela de risco

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Diferenciais decisórios

• (já abordados)

• Acordo de Basiléia III;

• Fator F:

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Conclusão

O estudo objetivou a análise do Regime Prudencial Completo e do Regime Prudencial Simples, buscando

verificar qual dos regimes é melhor aplicado para cada Cooperativa de Crédito.

Verificou-se a definição e a situação das Cooperativas de Crédito no SFN.

Analisou-se desde a criação do Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia até a criação dos regimes.

Foi demonstrado as principais diferenças entre os dois regimes, buscando definir vantagens e desvantagens.

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Conclusão

A partir do estudo conclui-se que o Regime Prudencial Simples é melhor aplicado em Cooperativas de Crédito de menor porte, e o Regime Prudencial Completo em

Cooperativas de Crédito de maior porte.

Porém, deve-se considerar as estratégias da cooperativa no momento da escolha do regime.

Evitando que a opção prejudique as operações da cooperativa.

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