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AULA DE HISTÓRIA. Introdução á Historia. PROFESSOR Seu Riba. O homem não vive somente de pão; a História não tinha mesmo pão; ela não se alimentava se não de esqueletos agitados, por uma dança macabra de autômatos. Era necessário descobrir na História uma outra parte. Essa outra coisa, essa outra parte, eram as mentalidadesJacques Le Goff

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1. AULA DE HISTRIA. Introduo Historia. PROFESSOR Seu Riba. O homem no vive somente de po; a Histria no tinha mesmo po; ela no se alimentava se no de esqueletos agitados, por uma dana macabra de autmatos. Era necessrio descobrir na Histria uma outra parte. Essa outra coisa, essa outra parte, eram as mentalidades Jacques Le Goff 2. O QUE HISTRIA ? - o estudo do ser humano e de suas aes no tempo. Marc Bloch. 3. Mahatma Gandhi - 1940 Operrios de Tarsila do Amaral - 1933 Rua Grande. So Lus MA . 2012. Que pessoas so mostradas nas imagens acima? Como elas participam da Histria e ajudam a construi-la? E voc qual a sua participao? 4. - Sculo XIX , a histria passa a ser considerada uma Cincia. - Quando se diz que "a Histria o estudo do homem no tempo", rompesse com a ideia de que a Histria deve examinar apenas e necessariamente o Passado. O que ela estuda na verdade so as aes e transformaes humanas (ou permanncias) que se desenvolvem ou se estabelecem em um determinado perodo de tempo, mais longo ou mais curto. - o principal objeto de estudo da Histria so os atos do homem no decorrer do tempo. A Histria no tempo: 5. Quem construiu a Tebas das sete portas? Nos livros constam os nomes dos reis. Os reis arrastaram os blocos de pedra? E a Babilnia tantas vezes destruda Quem ergueu outras tantas? Em que casas da Lima radiante de ouro Moravam os construtores? Para onde foram os pedreiros Na noite em que ficou pronta a Muralha da China? A grande Roma est cheia de arcos do triunfo. Quem os levantou? Bertolt Brecht (1898-1956), grande poeta e pensador alemo 6. A HISTRIA NO TEMPO. A diviso peridica da histria uma viso eurocntrica. Estes recordes esto relacionados a uma diviso da histria tradicional que estabelecia uma viso eurocntrica do mundo, ou seja, todo o conhecimento e formao da sociedade esto relacionados com as mudanas ocorridas a partir da Europa (ocidente). Obs. Estudaremos a Histria da frica e os primeiros anos da Histria do Brasil. 7. TRAJETORIA. GRCIA ANTIGA Inicio dos estudos vinculados mitologia. A narrativa tinha o objetivo de enaltecer os feitos heroicos do povo grego diferenciando-os dos demais. - HERDOTO PAI DA HISTRIA sobre as Guerras Mdicas. CHINESA preocupao ritualista. IDADE MDIA (sc. V XV) submetida Igreja. Sc. XI os Nobres e Burgueses encomendavam as rvores genealgicas, buscavam enaltecer o seu passado. Renascimento carter mais racional procurando garantir a fidedignidade dos documentos. Privilegiava os feitos e heris ate o sculo XIX. A historia s poderia ser conhecida atravs dos seus registros histricos. No sculo XX nova concepo passou a valorizar a CULTURA MATERIAL (objetos que podem recriar o ambiente social). Obs. Atualmente acrescenta-se a valorizao da CULTURA IMATERIAL, como o bumba-boi do Maranho. 8. Atualmente acrescenta-se a valorizao da CULTURA IMATERIAL, como o bumba-boi do Maranho. 9. CULTURA IMATERIAL, como o bumba-boi do Maranho. Humberto de Maracan e Alcione Nazar. Boi da Maioba 10. O OFCIO DO HISTORIADOR Historiador o profissional que estuda/pesquisa o passado humano em seus vrios aspectos: economia, sociedade, cultura, ideias e cotidiano. O historiador investiga e interpreta criticamente os acontecimentos, buscando resgatar a memria da humanidade e ampliar a compreenso da condio humana. Seu trabalho se baseia, principalmente, na pesquisa de documentos, como manuscritos, impressos, gravaes, filmes, objetos e fotos. Depois de selecionar, classificar e relacionar os dados levantados em bibliotecas, arquivos, entrevistas ou estudos arqueolgicos, ele data o fato ou o objeto, confere autenticidade e analisa sua importncia e seu significado para a compreenso do encadeamento dos acontecimentos. (http://www.sohistoria.com.br/ef2/profissao/). O Historiador e influenciado pelo seu tempo e outros aspectos como a sua cultura. 11. CORRENTES DE ANLISE HISTRICA. ESCOLA DOS ANNALES 12. . POSITIVISMO AUGUSTO COMTE- filosofo francs. Proposta reproduo fiel dos acontecimentos, priorizando os grandes eventos e heris. - a servio da criao de uma identidade nacional. - - criao de mitos como Tiradentes heri nacional. 13. MATERIALISMO HISTRICO. KARK MARX pensador alemo Analise a partir da luta de classes sociais. Ricos X Pobres, Burgueses X Operrios... nfase na questo econmica. Categorias: Modo de produo e Mais-Valia. 14. ESCOLA DOS ANNALES Marc Bloch e Lucien Febvre. Historiadores franceses Novas abordagens e metodologias o uso de novas fontes e o entrosamento com outras cincias. Preocupao tambm com a trajetria das pessoas comuns. Valorizao das mais diversas contribuies 15. EXERCICOS. (UNB)O que distingue o historiador dos outros cientistas sociais sua preocupao primordial com o tempo, com a durao, com a mudana e com as resistncias mudana, com as transformaes e as permanncias ou sobrevivncias . Se a documentao adequada existir e estiver disponvel, no h aspecto algum do presente que esteja fechado pesquisa cientfica do tipo histrico. Ciro Flamarion S. Cardoso. Uma introduo Histria. 2. a ed. S. Paulo: Brasiliense, 1982, p. 107 (com adaptaes). A partir do texto acima, julgue os itens seguintes, referentes ao estudo da Histria. (1) Se, como afirma o autor, o tempo a categoria que singulariza o campo de trabalho do historiador, no h como pretender a interdisciplinaridade entre Histria e as demais cincias sociais, j que so rgidas as fronteiras que as separam. (2) Infere-se do texto que seu autor elimina a possibilidade de haver uma Histria do tempo presente, quer pela indisponibilidade de fontes para a pesquisa, quer pela elevada subjetividade de que estaria impregnado o trabalho do historiador. (3) Do ponto de vista do autor a Histria o conjunto de fatos significativos do passado, sustentadores da marcha linear de progresso que caracteriza a trajetria das sociedades ao longo dos sculos. (4) Ao falar em mudana e em transformaes na Histria, o autor poderia apoiar-se, por exemplo, em significativos momentos da evoluo do Ocidente: da mesma forma que, na Antiguidade, Roma foi uma ruptura em relao Grcia, a Idade Mdia europia correspondeu ao rompimento definitivo com o passado clssico 16. . (UFPE) Histria a cincia que: a) estuda os acidentes histricos e geogrficos do planeta Terra; b) se fundamenta unicamente em documentos escritos; c) estuda os acontecimentos do passado dos homens, utilizando-se dos vestgios que a humanidade deixou; d) estuda os acontecimentos presentes para prever o futuro da humanidade; e) estuda a causalidade dos fenmenos fsicos e sociais com base no empirismo. 17. (UFPE) A Histria uma das reas do conhecimento mais polmicas. Pode-se atribuir este carter Histria, porque, em sentido genrico, todos somos historiadores e, por outro lado, porque o acontecimento histrico passvel das mais diferentes interpretaes. ( ) No perodo de crescimento, a criana e o adolescente, atravs da convivncia social, da escola e da cultura, formam de maneira quase natural uma viso do passado, do presente e do futuro. Constroem assim uma viso histrica, em ressonncia com o que seu grupo social ensinou-lhe. ( ) A Histria, apesar de ser alvo de muitas polmicas, estabelece verdades comprovadas, que tm como base os documentos. Por essa razo, correto admitir, como fazem todos os autores, que a histria da humanidade s se inicia com o uso da escrita. ( ) A Histria um saber cientfico e, portanto, no muda. Podemos comprovar que aquilo que aprendemos, muitas vezes, so verdades inquestionveis atravs dos sculos. Essa caracterstica da Histria garante-lhe um lugar entre as demais cincias. ( ) Todos aqueles que defendem a Histria como um conhecimento passvel de muitas interpretaes, contribuem para fortalecer a idia de que a Histria um conhecimento certo e verdadeiro, construdo a partir de documentos que no deixam margem a dvidas. ( ) O bombardeio atmico sobre as cidades japonesas em 1945, embora seja um fato inegvel para alguns historiadores, significou um genocdio injustificvel; para outros, foi um ato necessrio para evitar o prolongamento da II Guerra, o que revela o carter interpretativo da Histria. 18. Fontes consultadas GOOGLE IMAGENS. http://www.luso-poemas.net http://pt.wikipedia.org/wiki/Microhist%C3%B3ria http://www.suapesquisa.com/o_que_e/positivismo. http://educacao.uol.com.br http://www.klickeducacao.com.br http://www.scielo.br/scielo.php http://www.gifs-animados.net/ APOLOGIA DA HISITRIA http://mestresdahistoria.blogspot.com.br Vdeo : http://www.youtube.com/watch?v=xp1zSvVJXWA APOSTILA MATERIAL FTD. 19. FIQUEM EM PAZ. FELIZ 2015. FIQUEM EM PAZ.