11
História da Cultura e das Artes 12.º ano Prof. Carlos Pinheiro

A escultura no final do século XIX - Rodin

Embed Size (px)

DESCRIPTION

A escultura no final do século XIX - Rodin

Citation preview

Page 1: A escultura no final do século XIX - Rodin

História da Cultura

e das Artes

12.º ano

Prof. Carlos Pinheiro

Page 2: A escultura no final do século XIX - Rodin

Grande renovador da escultura europeia, aproximando-

a dos objetivos e da estética da pintura do seu tempo.

Admirava Miguel Ângelo e foi dele que tirou a forma

inacabada que caracteriza as suas esculturas.

Foi considerado realista, impressionista, simbolista e

expressionista, tal é a mistura de formas que

desenvolve nos seus trabalhos.

Page 3: A escultura no final do século XIX - Rodin

A sua primeira obra “O Homem de nariz quebrado” – 1864,

não foi aceite no Salão de Paris e, a justificação que o júri

deu foi, que a obra era apenas um esboço, encontrando-se

inacabada.

Page 4: A escultura no final do século XIX - Rodin

Como escultor contrapôs as formas lisas, polidas e

aveludadas dos corpos, de delicadas superfícies e

doces contornos, com o bloco de pedra rugoso,

inacabado e em bruto de onde saíram.

Rodin - Aurora, 1895-1897

Page 5: A escultura no final do século XIX - Rodin

Os fragmentos de obras não eram um capricho

artístico, mas sim o que ele pretendia mostrar: o

momento da criação. Talvez por isto tenha sido

considerado impressionista.

Muitas vezes deixou mesmo a marca dos seus

dedos em algumas das obras, captando assim os

aspetos emocionais registados no momento que

precedeu a ação.

Rodin - Catedral, 1908, pedra, 60 x 34 cm

Page 6: A escultura no final do século XIX - Rodin

Rodin – “Danaide” – 1885. Mármore, 35 x 72 x 77 cm

As delicadas curvas

do corpo feminino

continuam-se

elegantemente

pelas ondas fluidas

da cabeleira,

lembrando a

estética Arte Nova,

em voga na época e

à qual sem dúvida

Rodin não foi alheio.

O mármore branco

contribui, com a sua

pureza, para o

encanto que se

desprende da peça.

Page 7: A escultura no final do século XIX - Rodin

Rodin – “Os Burgueses de Calais” – 1884/89

Esta obra possui

figuras de tamanho

real, simbólico-

impressionistas que

têm uma atitude

individualizada e

personalizada e

expressam os

sentimentos de cada

uma delas.

Nela o autor evocou

a história dos seis

notáveis de Calais

que se entregaram

ao inimigo para

salvar a cidade,

quando esta estava

cercada pelos

ingleses.

Page 8: A escultura no final do século XIX - Rodin

Rodin – “A Porta do Inferno” – 1880-1917.

Bronze, 6,35 x 4 x 0,85 m

Encomendada para o Museu de Artes Decorativas de

Paris, foi fundida mas nunca chegou a ser aplicada

no local. Baseou-se, provavelmente, nas portas

renascentistas do Batistério de Florença, da autoria

de Ghiberti. As figuras e cenas que a decoram

inspiram-se nas personagens da Divina Comédia, de

Dante.

Page 9: A escultura no final do século XIX - Rodin

Rodin – “O Beijo” – 1892/98. Mármore, 1,84 x 1,11 x 1,19 m

As figuras entrelaçadas parecem presas à

matéria que simboliza a paixão. As suas peças

modeladas não são lisas nem polidas, estão

cheias de superfícies reentrantes e salientes,

côncavas e convexas que absorvem e refletem

a luminosidade, criando uma ilusão de força,

dinamismo e vitalidade.

O casal entrelaçado é Paolo e Francesca,

heróis de Dante.

Foi concebida originalmente para a “Porta do

Inferno”

Page 10: A escultura no final do século XIX - Rodin

Rodin – “A mão de Deus”, 1918

Esta obra tem uma ambivalência de

significados: a mão divina é na

realidade a de um escultor em plena

atividade.

Page 11: A escultura no final do século XIX - Rodin

Esta obra foi concebida para o

centro do tímpano de A

Porta do inferno.

O Pensador representa

Dante, refletindo sobre a sua

criação poética e simboliza o

homem criador, em geral.

Rodin – O Pensador , 1880/1904

Mármore, 71,9 x 45,1 x 56,2 cm