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G O L P E D E 1 9 3 0
A REVOLUÇÃO DE 30
Salvador
2014
APRESENTAÇÃO
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
Departamento Acadêmico de Automação e Sistemas
Coordenação de Automação Industrial
Discentes:
o Jason Levy Reis;
o Mateus Barbosa;
o Perácio Contreiras
o Victor Said;
o Victória Cabral.
Docente: Ana Paula;
Disciplina: História III;
Tema: A Revolução de 30;
Turma: 5832 – Unidade II;
Curso: Automação Industrial.
Salvador
2014
A revolução de 30 ocorre em consequência de diversos
fatores enfrentados pela Antiga República, dentre eles
encontra-se o descontentamento dos militares e a politica
do Café-com-Leite.
OBJETIVOS E METODOLOGIA
Este trabalho tem por objetivo realizar uma análise crítica
e descritiva a respeito da influência e contexto histórico da
“revolução de 30”. A metodologia empregada foi a revisão
bibliográfica, que fundamentou-se por meio da utilização
de artigos, livros e websites.
INTRODUÇÃO
CONTEXTO HISTÓRICO
• Semana de Arte Moderna;
• Partido Comunista Brasileiro;
• Crise de 1929;
• Insatisfação da Classe
Operária;
• Reação à República;
• Revolta Tenentista;
O GOLPE DE 1930
• A política de valorização
do café estava deixando
insatisfeitas as oligarquias
que produziam outros
gêneros.
• O fato de o café ter uma
atenção muito grande
passou a ser questionado.
• O surgimento de rivalidades
entre as oligarquias
contribuiu para a formação
do Partido Democrático de
São Paulo.
O GOLPE DE 1930
• A eleição de 1930 é
marcada pelo rompimento
da política do Café-com-
Leite por parte de São
Paulo.
• Diante disso, os mineiros
montam a Aliança
Liberal e criam outra
chapa.
1926 – 1930 – 1934
Washington Luiz
Paulista
Júlio Prestes
Paulista
O GOLPE DE 1930
• A chapa de Júlio Prestesvence as eleições.
• Oposição fica inconformada e prepara levante militar.
• Morte de João Pessoa.
• Golpe de 1930.
REESTRUTURAÇÃO DO ESTADO
“Assim como não veio substituir homens a revolução não
veio também substituir partidos. O seu programa é substituir
princípios e normas para evitar o regresso à política dos
antigos donos da República dos senhores absolutos do
regime.” (ARANHA, 1931 apud FERREIRA, 2006)
REESTRUTURAÇÃO DO ESTADO
• 1 de novembro de 1930;
• Ocupação da presidência por
Getúlio Vargas, como chefe
provisório;
• Rompimento definitivo da política
“café-com-leite”;
• Reorganização do Estado:
• Fortalecimento do poder central;
• Fim das oligarquias estaduais, com a
exceção do Rio Grande do Sul e Rio
de Janeiro;
• Mudança na forma de atuação das elites regionais.
REESTRUTURAÇÃO DO ESTADO
Mudanças econômicas
Consolidação do modelo
industrial-urbano;
Deterioração do modelo
agrário-exportador
Mudanças políticas
Novo papel para a
classe média e burguesia
Adaptação à nova dependência
ao poder central
Reestruturação do Estado Nacional Brasileiro
Projetos políticosInfluência das elites
Atuação nacional
Organização política
Nas esferas federativas,
estaduais e municipais
Estado e Sociedade
REESTRUTURAÇÃO DO ESTADO
Fundamentos do Estado Nacional Brasileiro
“o nacionalismo devia ser buscado
baseado nas tradições, no seu
componente básico e em boas
qualidades, ou seja, no catolicismo”
Intelectuais Católicos
Intelectuais Integralistas
Fonte dos dados: AGUIAR, p. 68.
“movimento integralista, o único
realmente revolucionário, reorganizar a
sociedade brasileira, integrando-os num
único Brasil solidário e cristão”
Intelectuais Integralistas
“um país só possui integridade e união
quando cobre a sua terra, e envolve os
seus habitantes, um forte tecido de
relações”
Intelectuais Nacionalistas
GOVERNO PROVISÓRIO
Durante o Governo Provisório (GP)
ocorreram diversas discrepâncias
entre os estados da União, como a
duração do GP, e a linha de ação
adotada por esse.
Getúlio Vargas e seus ministros
GOVERNO PROVISÓRIO
• Centralização do poder nas mãos do estado;
• Criação do Ministério da Educação e Saúde;
• Criação do Ministério do Trabalho Indústria e Comércio;
• Destituição dos Presidentes de Estado;
• Estímulo à Industria.
GOVERNO PROVISÓRIO
Apesar de estar promovendo mudanças positivas ao
crescimento do Brasil, nem todos aprovavam o governo
de Vargas.
Em 1932 explode a Revolta Constitucionalista, movimento que três meses
depois havia sido derrotado pelas tropas federais
CONSEQUÊNCIAS
Após a revolução os resultados não
foram alcançados de forma
imediata.
Esses resultados só entraram em
vigor com a aprovação da
Constituição de 1934, que também
sofreu influência da forte pressão
social provocada pela Revolução
Constitucionalista de 1932.
Contudo, já em 1930 a estrutura do
Estado brasileiro ajustava-se às
necessidades econômicas e sociais
do país.
CONSEQUÊNCIAS
A constituição de 1934 não agradou Getúlio Vargas. Devido à
isso, três anos e meio depois, foi decretada uma nova
constituição: a constituição de 1937. Em um discurso realizado
em 11 de novembro de 1940, Getúlio explicou sua posição em
relação à Constituição de 1934:
“Uma constitucionalização apressada, fora de tempo, apresentada como panaceia
de todos os males, traduziu-se numa organização política feita ao sabor de
influências pessoais e partidarismo faccioso, divorciada das realidades existentes.
Repetia os erros da Constituição de 1891 e agravava-os com dispositivos de pura
invenção jurídica, alguns retrógrados e outros acenando a ideologias exóticas. Os
acontecimentos incumbiram-se de atestar-lhe a precoce inadaptação!”
Getúlio Vargas
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Devido à Revolução de 30, foipossível à Vargas assumir ogoverno provisório do país.Durante esse período, efetivoudiversas mudanças no país, comuma ampla reestruturação doEstado.
O pensamento conservador deGetúlio Vargas, e de seusseguidores, foi consolidado naconstituição de 1937, tambémchamada de constituição Polaca.Que é o marco do nascimento doEstado Novo
REFERÊNCIAS
• AGUIAR, Kátia Maria. A posição política de Getúlio
Vargas frente às classes produtoras e trabalhadoras
mineiras na década de 1930. Revista História em Curso,
Belo Horizonte, v.2, n. 2, 1º sem. 2012.
• FAUSTO, Boris. A História do Brasil. Universidade de São
Paulo. São Paulo: EDUSP, 1995. 2ª ed.
• FERREIRA, Marieta de Moraes; PINTO, Surama Conde Sá.
A Crise dos anos 20 e a Revolução de Trinta. Rio de
Janeiro: CPDOC, 2006. 26f.